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0. INTRODUÇÃO........................................................................................................................5
0.1 Objectivos..........................................................................................................................5
0.1.1 Objectivo geral:..........................................................................................................5
0.1.2 Objectivos específicos................................................................................................5
0.2 Metodologia.......................................................................................................................5
1 A HIERARQUIZAÇÃO DAS SOCIEDADES E A FORMAÇÃO DAS CLASSES
SOCIAIS NO NORDESTE DE ÁFRICA........................................................................................6
1.1 Egipto.................................................................................................................................6
1.1.1 Localização geográfica...............................................................................................6
1.1.2 Organização sociopolítica..........................................................................................6
1.2 Méroe.................................................................................................................................8
1.2.1 Localização geográfica e actividades económicas do reino Méroe............................8
1.2.2 Organização político-social........................................................................................8
1.3 Suméria..............................................................................................................................9
1.3.1 Modos de vida na Suméria.......................................................................................10
1.3.2 Estratificação da sociedade.......................................................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................................13
0. INTRODUÇÃO
0.1 Objectivos
0.2 Metodologia
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1 A HIERARQUIZAÇÃO DAS SOCIEDADES E A FORMAÇÃO DAS CLASSES
SOCIAIS NO NORDESTE DE ÁFRICA
1.1 Egipto
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dos homens comuns pela sua participação na divindade, com direito de vida e de morte (Música,
s/d, p. 61).
Entre os dois extremos existiam várias classes, como os numerosos artesãos (sapateiros,
ferreiros, ourives e joalheiros, padeiros, etc.) que se azafamavam em torno do povo; o Clero,
classe devotada unicamente ao serviço dos deuses, vigilantes e cioso dos ritos e crenças; o
Exercito, composto de unidades de piqueiros e arqueiros; os Escribas que eram cobradores de
impostos e os homens das contas. Assim, o Faraó e a sua família, os altos funcionários,
sacerdotes, escribas e guerreiros, eram o grupo privilegiado, beneficiando de riqueza e leis
especiais. Mas a grande maioria da população egípcia era constituída por artesãos, pastores e
agricultores, sem privilégios e responsáveis pela produção da riqueza. Os primeiros viviam,
sobretudo, nas cidades, onde exerciam os seus ofícios; de entre eles, os que trabalhavam no
Palácio e nos templos tinham uma posição social mais favorecida (Música, s/d, p. 61).
Por sua vez, a vida dos agricultores e dos pastores era muito dura. Uns e outros
trabalhavam nas terras dos poderosos e, anualmente, tinham de pagar pesados impostos. Durante
o período das cheias, trabalhavam para o Faraó, construindo grandes obras públicas, como as
pirâmides, os templos ou palácios (Música, s/d, p. 61).
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Fonte: Carvalho (2018).
1.2 Méroe
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embora tenha algo de original, como são os casos da criação do Deus local Leão Apedemak que,
juntamente com Amon, era o Deus principal em Méroe (p. 62).
1.3 Suméria
A mais antiga das primeiras civilizações surgiu na Suméria, na zona sul do vale da
Mesopotâmia (entre os rios), actual Iraque. Sumariamente, vejamos então as condições
geográficas desta região. A Mesopotâmia era uma extensa faixa de terra banhada por dois rios 1:
Eufrates (2850Km de extensão) e o Tigre (1050Km). Delimitando-os a oeste temos o deserto
arábico e a leste uma cordilheira montanhosa: ao montes Zagros (Música, s/d, p. 65), como
mostra o mapa abaixo:
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Os rios Eufrates (2850Km de extensão) e Tigre (1050Km) nascem nas montanhas do Taurus, atravessam o planalto
iraniano, percorrem as planícies mesopotânicas e desaguam no Golfo Pérsico.
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Da nascente das montanhas da Anatólia, o Eufrates vai descendo precipitadamente para o
vale, carregando na sua corrente neves derretidas e sedimentos orgânicos misturados com
calcário. Chegado à planície, as suas águas transbordam facilmente, inundando as margens onde
depositam os sedimentos (aluviões), irrigando e adubando as terras (Música, s/d, p. 66).
Segundo Música (s/d), “Grande parte da população Suméria vivia nos campos, dedicando-
se à agricultura e à pecuária. Na agricultura produziam, sobretudo cereais (trigo e cevada);
também cultivavam árvores de fruto e palmeirastamareira” (p. 66).
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à cerâmica, à tecelagem, à metalurgia do bronze e ao trabalho da pedra e da madeira; a maioria
deles trabalhava em oficinas pertencentes aos templos ou ao palácio. Na Suméria praticava-se o
comércio, tanto interno como externo. Como o país era pobre em recursos naturais, tais como a
pedra, a madeira e os metais (cobre, estanho, prata, ouro e lápis-lazuli), os Sumérios tinham de os
importar de regiões distantes. Em troca, ofereciam os seus excedentes agrícolas (trigo e cevada) e
produtos artesanais (Música, s/d, p. 66-67).
“Nos primeiros tempos da civilização Suméria, as cidades parecem ter sido governadas
por assembleias de anciãos; com o decorrer dos tempos, estes órgãos de poder perderam
influência e foram substituídos por chefes individuais (monarcas), com origem na
aristocracia guerreira. A estes monarcas os Sumérios chamavam En, Ensi ou Lugal. As
suas funções mais importantes eram: administrar e defender a cidade e aplicar a justiça.
Para os ajudar no cumprimento destas tarefas possuíam uma autêntica corte de
funcionários” (p.67).
Por outro lado, os monarcas das cidades Sumérias eram também encarados como
representantes terrenos das divindades – tinham um poder sacralizado. Daí que tivessem a seu
cargo a direcção dos sacerdotes. Assim, para além das suas funções administrativas, tinham
igualmente funções religiosas: orientavam os principais rituais religiosos e ordenavam a
construção de templos (Idem.).
Junto ao monarca, no palácio, viviam os mais poderosos aristocratas da cidade; estes, para
além de possuírem propriedades agrícolas, dirigiam o exército (Música, s/d, p. 67).
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As guerras constantes entre as cidades-estado Sumérias favoreceram o crescimento de
vastos exércitos, organizados e comandados por guerreiros profissionais. No interior de cada
templo vivia uma comunidade de sacerdotes, que se encarregava de executar rituais e sacrifícios à
divindade. Para além destas funções, os templos detinham e administravam propriedades e bens
tanto rurais como urbanos. Junto aos santuários e na sua dependência havia espaços reservados ao
artesanato e ao comércio; ai trabalhavam imensos artífices e comerciantes (ibid., p.68).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Música, Jacinto. (s/d). História das sociedades i: cultura, da origem das sociedades pré-clássicas
até ao século XV. In: Universidade Católica de Moçambique Centro de Ensino à Distância –
CED. Mocambique-Beira.
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