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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Introdução a Genética II

Sara Sebastião José M. Mucussiba – 708203799

Nome da docente: dr a Melba da Barca

Curso: L. em Ensino de Biologia

Disciplina: Microbiologia
Ano de Frequência: 3o Ano
Turma: B

Gurué, Julho, 2022

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académico
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nacional e
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relevantes na área de
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gerais
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Bibliográficas citações e
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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4

2. Objectivos.................................................................................................................................4

2.1. Geral:.....................................................................................................................................4

2.2. Específicos:............................................................................................................................4

3. Metodologia..............................................................................................................................4

4. Bactérias...................................................................................................................................5

4. a) Morfologia das Bactérias......................................................................................................5

4.1. Formas e arranjos bacterianos...............................................................................................5

4.2. Os cocos.................................................................................................................................5

4.3. Os bacilos..............................................................................................................................6

4.3. Bactérias espiraladas ou helicoidais......................................................................................6

b)As bactérias podem ser divulgadas em 2 grandes grupos, com básica na capacidade das suas
paredes celulares fixarem o corante.............................................................................................7

3. Processo de coloração de bactérias e sua importância na classificação...................................7

6. Conclusão.................................................................................................................................9

7. Bibliografia.............................................................................................................................10

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1. Introdução

O Presente trabalho, tem como tema: Bactérias. As bactérias são extremamente variáveis quanto
ao tamanho e formas que apresentam. Em tamanho as bactérias variam desde de 0,2 a 5 μm, as
menores bactérias (Mycoplasma) exibem tamanho aproximadamente equivalente aos maiores
vírus (poxvírus) e correspondem aos menores organismos capazes de existir fora de um
hospedeiro. As bactérias bacilares mais longas exibem tamanho similar ao de algumas leveduras
e hemácias humanas (7 μm).

As bactérias espiraladas ou helicoidais assemelham-se a saca de rolhas e são chamadas espirilos.


Geralmente os espirilados são microorganismos bastante afiados, de difícil observação por
microscopia de campo claro, sendo muitas vezes analisados por meio da microscopia de campo
escuro, ou de técnicas de coloração empregando a impregnação por sais de prata. Assim sendo,
tem como:

2. Objectivos

2.1. Geral:

 Compreender as Bactérias.

2.2. Específicos:

 Diferenciar a Morfologia das Bactérias;


 Descrever os grupos bacterianos;
 Explicar o Processo de coloração de bactérias e sua importância na classificação.

3. Metodologia

Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas fontes
bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem menção
ao trabalho em destaque.

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4. Bactérias

4. a) Morfologia das Bactérias

4.1. Formas e arranjos bacterianos

Para Tortora (2005), as bactérias são extremamente variáveis quanto ao tamanho e formas que
apresentam. Em tamanho as bactérias variam desde de 0,2 a 5 μm, as menores bactérias
(Mycoplasma) exibem tamanho aproximadamente equivalente aos maiores vírus (poxvírus) e
correspondem aos menores organismos capazes de existir fora de um hospedeiro. As bactérias
bacilares mais longas exibem tamanho similar ao de algumas leveduras e hemácias humanas (7
μm).

Em relação às formas, a maioria das bactérias seguem um padrão menos variável, embora
existam vários tipos morfológicos distintos. De maneira geral, as bactérias são classificadas em
três grupos básicos, de acordo com a forma: cocos, bacilos e espiroquetas (Levinson, 2010).

4.2. Os cocos

Os cocos correspondem a células esféricas, podem se dividir sem um plano de orientação


definido, o que leva a um grande número de arranjos diferentes. Assim temos os cocos isolados,
cocos organizados em pares (diplococos, ex.:Neisseria e pneumococos), grupo de quatro em
forma de quadrado (tetracocos, ex: Pediococcus), cubos contendo 8 células (sarcina), cocos em
cadeia (estreptococos, ex.: Streptococus) e em agrupamentos semelhantes a um cacho de uvas
(estafilococos, ex.: Staphylococcus) (Levinson, 2010).

Figu
ra 1: Arranjos de cocos: (a) Coco: Methanococcus sp; (b) Diplococo: Neisseria sp

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(gonococo); (c) Tétrade: Deinococcus sp; (d) Sarcina: Methanosarcina sp; (e) Estreptococo:
Streptococcus sp e (f) Estáfilococo: Staphylococcus sp.

4.3. Os bacilos

Os bacilos têm forma de bastonetes, podendo apresentar extremidades rectas (Bacillus anthracis),
arredondadas (Salmonella, E. coli), ou ainda afiadas (Fusobacterium). Como seu plano de divisão
é fixo, ocorrendo sempre no menor eixo, os bacilos exibem uma menor variedade de arranjos,
sendo via de regra encontrados isolados, como diplobacilos ou ainda estreptobacilos. Há ainda
um arranjo, denominado “em paliçada”, também denominado letras chinesas, que é típico do
género Corynebacterium. Os bacilos podem ainda apresentar-se como pequenas vírgulas (Vibrio
cholerae) ou em forma de meia-lua (Selenomonas).

Figura 2: Exemplos de bastonetes: (a) Halobacterium e (b) Salmonella, causadora de aguda


infecção intestinal em humanos

4.3. Bactérias espiraladas ou helicoidais

As bactérias espiraladas ou helicoidais assemelham-se a saca de rolhas e são chamadas espirilos.


Geralmente os espirilados são microorganismos bastante afiados, de difícil observação por
microscopia de campo claro, sendo muitas vezes analisados por meio da microscopia de campo
escuro, ou de técnicas de coloração empregando a impregnação por sais de prata (Black, 2002).

a) Espirilos – possuem corpo rígido e movem-se à custa de flagelos externos. Ex.: Gênero
Aquaspirillium (Figura 3).
b) Espiroquetas – são flexíveis e locomovem-se geralmente por contracções do citoplasma,
podendo dar várias voltas completas em torno do próprio eixo. Ex.: Gênero Treponema
(Figura 3).

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Figura 3: Exemplos de bactérias com formas espiraladas: (a) espirilo e (b) espiroqueta
Leptospira interrogans, causadora da leptospirose

b)As bactérias podem ser divulgadas em 2 grandes grupos, com básica na capacidade das
suas paredes celulares fixarem o corante.

-Mencione os 2 grupos e caracterize-os.

As Bacterias organizan-se em 2 grandes grupos que são: as Gram-positivas (que coram em roxo)
e as Gram-negativas (que coram em vermelho).

Gram-positivas: As eubactérias Gram-positivas (Firmicutes) possuem uma parede celular mais


espessa que aquelas apresentadas pelas Gramnegativas e, além disso, não possuem membrana
externa. Boa parte da parede da bactéria Gram-positiva peptideoglicano possui uma divisão em
grupos, segundo as suas características bioquímicas e morfológicas.

As eubactérias Gram-negativas apresentam uma parede celular complexa, que é composta por
uma membrana externa que recobre uma camada fina de peptideoglicano. Os géneros de
bactérias mais familiares e mais estudados pertencem a esse grupo. De acordo com as
características fisiológicas e morfológicas (mobilidade e exigência de oxigénio), as bactérias
Gram-negativas podem ser divididas em subgrupos.

3. Processo de coloração de bactérias e sua importância na classificação

O processo de coloração de bactérias é usado para classificar as bactérias em Gram-positivas ou


Gram-negativas, conforme fixam ou não o corante. Essa classificação é importante, pois as
bactérias Gram-positivas são mais sensíveis à penicilina e à sulfa. Este processo de coloração é
um dos mais importante métodos realizados em laboratório de microbiologia.

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A coloração de Gram é o procedimento de coloração mais importante na microbiologia médica.
Os microorganismos Gram-positivos retêm a coloração púrpura do cristal violeta após fixação
com iodo e a lavagem com álcool, enquanto os microorganismos Gram-negativos perdem esta
coloração com o álcool e precisam ser contra corados com um corante róseo. Corantes especiais
são necessários para os microorganismos com paredes celulares incomuns, p. ex., coloração
álcool-acidorresistente para micobactérias (Spicer, 2002).

Embora a coloração e as características de crescimento tenham sido a base do diagnóstico


microbiológico, a disponibilidade de técnicas como a amplificação de DNA e as sondas de DNA
e anticorpos monoclonais e policlonais têm aumentadomuito a rapidez, a amplitude e a
sensibilidade dos exames diagnósticos (Spicer,2002).

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6. Conclusão

Após a realização do trabalho, conclui-se que Morfologia das bactérias, embora existam milhares
de espécies bacterianas, elas podem ser agrupadas em três tipos morfológicos gerais: cocos,
bacilos e espiralados.

O tamanho, a forma e o arranjo das bactérias constituem sua morfologia, sua aparência externa; a
observação interna das estruturas celulares permite conhecer um pouco o funcionamento da
bactéria no ambiente. As bactérias podem ser divididas em dois grandes grupos, com base na
capacidade de suas paredes celulares fixarem o corante violeta cristal: as Gram-positivas (que
coram em roxo) e as Gram-negativas (que coram em vermelho). A parede celular de bactérias
Gram-positivas é composta basicamente por peptideoglicano, que constitui uma espessa camada
ao redor da célula. Outros polímeros, tais como ácidos lipoteicóicos e polissacarídeos, também
podem estar presentes nessa camada (Figura 3.5).

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7. Bibliografia

Black, J. G. (2002). Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan.

Módulo de Microbiologia: Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia. Universidade Católica


de Moçambique- Centro de Ensino `a Distância. Beira.

Tortora, J. (2005). Microbiologia. 8. ed. Porto Alegre: Artmed,.

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