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Faculdade de Saúde
Departamento de Saúde
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................4
2. Objectivos...........................................................................................................................4
2.1. Geral:................................................................................................................................4
2.2. Específicos:......................................................................................................................4
3. Metodologia........................................................................................................................4
4.1. Desnutrição......................................................................................................................5
6. Classificação da desnutrição...............................................................................................5
8. Esquema do Estudo.............................................................................................................6
9. Conclusão..........................................................................................................................11
10. Bibliografia.....................................................................................................................12
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1. Introdução
O presente trabalho tem como tema: Caso de estudo de bebe de 12 meses atendida no
Hospital Central da Beira. A desnutrição pode ser definida como uma deficiência nutricional
decorrente da carência de nutrientes fundamentais para o funcionamento adequado do
organismo. Sua origem é complexa e pode ser desencadeada por diferentes factores. De
maneira geral, podemos dizer que a desnutrição ocorre devido a uma alimentação inadequada
ou a uma incapacidade de absorção dos nutrientes ingeridos.
A desnutrição pode afectar pessoas de qualquer idade, porém alguns grupos são considerados
mais vulneráveis a desenvolvê-la. No grupo de risco estão crianças com idade inferior a cinco
anos, mulheres grávidas ou amamentando, idosos, e pacientes com doenças crónicas. Assim
sendo, tem como:
2. Objectivos
2.1. Geral:
Descrever a desnutrição;
3. Metodologia
Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas
fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem
menção ao trabalho em destaque.
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4.1. Desnutrição
Para OMS, (2018), a desnutrição pode ser definida como uma deficiência nutricional
decorrente da carência de nutrientes fundamentais para o funcionamento adequado do
organismo. Sua origem é complexa e pode ser desencadeada por diferentes factores. De
maneira geral, podemos dizer que a desnutrição ocorre devido a uma alimentação inadequada
ou a uma incapacidade de absorção dos nutrientes ingeridos.
Segundo John E. Morley, (2021), A desnutrição pode afectar pessoas de qualquer idade,
porém alguns grupos são considerados mais vulneráveis a desenvolvê-la. No grupo de risco
estão crianças com idade inferior a cinco anos, mulheres grávidas ou amamentando, idosos, e
pacientes com doenças crónicas.
5. Desnutrição proteico-energética
6. Classificação da desnutrição
Desnutrição aguda: manifesta-se através de baixo peso para altura e/ou edema
bilateral;
Desnutrição crónica: manifesta-se através de baixa altura para idade;
Desnutrição de micronutrientes: as formas mais comuns de desnutrição de
micronutrientes estão relacionadas com as deficiências de ferro, vitamina A, iodo e
das vitaminas do complexo B.
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O crescimento insuficiente (CI) é diagnosticado numa criança, quando esta não apresenta
ganho de peso entre duas pesagens consecutivas, num intervalo não inferior a 1 mês e não
superior a 3 meses, o que significa curva de crescimento horizontal ou em declínio no Cartão
de Saúde da Criança.
A desnutrição aguda é causada pelo deficiente consumo alimentar e/ou aparecimento de uma
enfermidade, num passado recente, resultando na perda de peso num período recente e/ou
aparecimento de edema bilateral.
Uma bebe chamada Maria, (nome fictício), de 3,kg que apareceu com desnutrição nesse caso
na unidade sanitária a qual eu trabalho. Eu tendo conhecimento por capacitações que passei
que as Crianças com desnutrição aguda grave devem receber a ingestão diária recomendada
de vitamina A ao longo do período de tratamento. Na composição dos produtos terapêuticos
que cumprem com especificações da OMS existe uma quantidade adequada de vitamina A
para cobrir a ingestão diária recomendada e para resolver uma deficiência leve de vitamina A
e compensar as reservas no fígado durante o tratamento.
8. Esquema do Estudo
• Em casos extremos de magreza, a pele das nádegas apresenta uma aparência de “calças
largas”.
Segundo OMS, (2018), crianças com desnutrição aguda grave devem receber a ingestão
diária recomendada de vitamina A ao longo do período de tratamento. Na composição dos
produtos terapêuticos que cumprem com especificações da OMS existe uma quantidade
adequada de vitamina A para cobrir a ingestão diária recomendada e para resolver uma
deficiência leve de vitamina A e compensar as reservas no fígado durante o tratamento.
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• Crianças com desnutrição aguda grave devem receber 5000 Unidades Internacionais (UI) de
vitamina A diariamente, seja como parte dos alimentos terapêuticos ou como parte de uma
formulação de multimicronutrientes.
• Crianças com desnutrição aguda grave, sem manifestações clínicas oculares, que não tem e
nem tiveram sarampo recente, e sem contacto com alguém que tem sarampo não requerem
uma dose elevada de vitamina A como suplemento se estiverem recebendo F75, F100, ou
ATPU, que cumpram com as especificações da OMS (portanto, já contém vitamina A
suficiente), ou a vitamina A faz parte de outros suplementos da sua ingestão diária.
• Crianças com desnutrição aguda grave devem receber uma dose elevada de vitamina A (50
000 UI, 100 000 UI ou 200 000 UI) na admissão, de acordo com a idade da criança, apenas se
no tratamento forem administrados alimentos terapêuticos que não foram fortificados com
vitamina A, conforme recomendado nas especificações da OMS e quando a vitamina A não
faz parte de outros suplementos diários.
Moçambique, é o “CSB Plus”, uma mistura de milho e soja enriquecida com vitaminas e
minerais. A MAE usada para o tratamento de DAM deve ter a composição nutricional
semelhante ao do CSB Plus.
De acordo com a condição clínica, a desnutrição aguda pode ser classificada em ligeira,
moderada ou grave. A desnutrição aguda grave manifesta-se através das seguintes condições
clínicas:
Dados do INE apontam que 38% das crianças moçambicanas com menos de cinco anos são
afetadas por desnutrição crónica. Problema resulta da falta de alimentos adequados, retarda
desenvolvimento e aumenta risco de morte.
A desnutrição crónica continua a afetar 38% das crianças menores de cinco anos em
Moçambique, de acordo com o mais recente inquérito do Instituto Nacional de Estatística
(INE), consultado hoje pela Lusa. No suplemento sobre nutrição do Inquérito sobre
Orçamento Familiar 2019/20 revela-se ainda que em 16,5% dos casos, a desnutrição é muito
grave.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a
Infância (UNICEF), citados no documento, os níveis observados sãoclassificados como
"muito altos". A desnutrição crónica resulta da falta de alimentos adequados, retarda o
crescimento e o desenvolvimento das crianças e aumento o risco de mortalidade infantil - em
termos gerais, é um marcador de desigualdades no desenvolvimento humano.
A situação era pior em 2011 e 2013, nota-se no documento. Houve sobretudo uma redução
para quase metade da prevalência em crianças menores de seis meses e houve também uma
queda da desnutrição crónica no sul do país. Ainda assim, o cenário motiva vários alertas. No
inquérito indica-se que adesnutrição crónica ocorre em níveis "muito altos" em crianças
maiores de 12 meses de idade e afeta mais "as crianças do sexo masculino".
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Segundo UNICEF, (2016), as crianças que vivem em áreas rurais sofrem mais de desnutrição
crónica, em níveis "muito altos" em relação àquelas que vivem em áreas urbanas, em níveis
classificados como "médios". Crianças que vivem em agregados familiares cujos líderes não
tem um nível de escolaridade completo ou têm apenas o nível primário, são mais afetadas pela
desnutrição crónica.
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9. Conclusão
10. Bibliografia
John E. Morley, (2021), Desnutrição, MB, BCh, Saint Louis University School of Medicine
Avaliação/revisão completa
Dados pessoais, (2023), estudo de caso de uma paciente com desnutrição no hospital de
Central da Beira, Moçambique