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Universidade Licungo – Delegação De Quelimane

Licenciatura em Ensino de Psicologia Educacional


1oAno
Cátia Francisco
Dário Cipriano Silvério
Joaquina Cascola
Fisiologia dos Sistemas motores somáticos

Quelimane
2021

Dário Cipriano Silvério

Cátia Francisco
Dário Cipriano Silvério
Joaquina Cascola
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Fisiologia dos Sistemas motores somáticos

Trabalho de carácter avaliativo, a


ser entregue na cadeira de Filosofia
de Educação, leccionada pelo
docente: Lino Vahire

Quelimane
2021

1. Introdução

O presente trabalho com o tema: Fisiologia dos Sistemas motores somáticos É parte
do sistema nervoso que controla a acção dos movimentos no organismo.Sistema
nervoso somático é composto por neurónios sensoriais e motores que estão subdividido
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ao controle consciente para gerar acções motoras voluntárias, resultantes da contracção


de um músculo-esquelético.

2. Objectivos

2.1. Geral:
 Compreender a Fisiologia dos Sistemas motores somáticos

2.2. Específicos:

 Descrever Sistema Motor;


 Identificar os Desenvolvimento motor ;
 Analisar o Sistemas motores somáticos.

Metodologia

Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de
algumas fontes bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos
básicos que fazem menção ao trabalho em destaque.

Fisiologia dos Sistemas motores somáticos

É parte do sistema nervoso que controla a acção dos movimentos no organismo.


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Sistema nervoso somático é composto por neurónios sensoriais e motores que estão
subdividido ao controle consciente para gerar acções motoras voluntárias, resultantes da
contracção de um músculo-esquelético.

Sua principal função é inervar a musculatura esquelética, responsável pelas acções


voluntárias, como a movimentação de um braço ou perna.

Sistema Motor

Inversamente à função sensorial, que transforma sinais físicos e químicos captados


interna e externamente ao organismo em sinais neurais.

O sistema motor é o destino final desses sinais, na forma de comandos neurais


destinados a determinar a força contráctil dos músculos na realização dos movimentos.

Dessa forma, o sistema sensorial proporciona uma representação neural do mundo


exterior e do estado interno do organismo e o sistema motor processa um intuito na
forma de movimento, um comportamento que resulta nas várias posturas e combinações
de movimentos corporais.

Enquanto a capacidade perceptual, que é a combinação das informações sensoriais com


as habilidades neurais, reside em detectar, analisar e estimar o significado dos estímulos
ambientais, o desempenho motor reflecte a capacidade que o sistema motor tem de
planejar, coordenar e executar os movimentos.

Todos os sistemas (sensorial, neural e motor) podem ser aperfeiçoados pela


aprendizagem, ou seja, a partir do reconhecimento dos estímulos sensoriais. Através de
experiências incorporam-se novas tarefas motoras ou aprimoram-se actividades motoras
já existentes.

Controle Motor

Segundo Smith (1997), controle motor designa a regulação da postura e do movimento,


e todo movimento, voluntário ou reflexo, é produzido pela contracção dos músculos
esqueléticos. O comportamento motor é a interacção de muitas partes corporais, o que
envolve o processamento da informação sensorial, integração e tomada de decisões
pelos centros de controlo neural, e a execução das respostas motoras apropriadas.

 Efetores -executam o trabalho (músculos);


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 Ordenadores-transmitem aos efetores o comando para a acção (ME, TE e CC);


 Controladores-garantem a execução adequada dos movimentos (Cerebelo e NB);
 Planejadores-idealizam uma sequência ordenada e detalhada de instruções para o

Desenvolvimento motor

De acordo com (LOPES, 2001). É definido como a progressão das mudanças, tanto
quantitativas como qualitativas, que vão desde a não diferenciação ou o estado imaturo
até um esta- do altamente organizado, especializado ou maturo.

O desenvolvimento motor geralmente avança nas direcções encéfalo-caudal e próximo-


distal. O controle da cabeça é conseguido antes do controle do tronco e dos membros
inferiores. O controle dos ombros e do quadril emerge com o do tronco, antes do
controle distal dos membros. As respostas simpáticas predominam no início do
desenvolvimento, enquanto que a homeostasia e as respostas parassimpáticas
controladas emergem mais tarde. Os padrões motores de dominância reflexa e em massa
precedem a integração dos reflexos e o controle voluntário selectivo do movimento. O
controle motor geral precede o desenvolvimento do controle motor fino. Sequências
adicionais envolvem:

 Movimentos de flexão e extensão antes da rotação;


 Movimentos isométricos (sustentar-se numa postura) antes do controle estónico
(movimentar-se numa postura);
 Controle excêntrico (movimentar-se deixando uma postura) antes do controle
concêntrico (movimentar-se para assumir uma postura);
 Padrões de movimentos simétricos antes dos padrões de movimentos
assimétricos;
 Movimentos discretos antes de sequências de movimentos contínuos;
 controle estático antes do controle dinâmico da postura. Movimento (CC)

Função motora

Esta função pode ser avaliada com base em vários parâmetros, entre eles, o tónus, os
reflexos, as reacções e os estágios do controle motor. A avaliação do tónus muscular
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busca identificar a tensão de repouso e a reactividade dos músculos ao alongamento


passivo. O tónus é categorizado como hipertônico, aumentado e acima dos níveis
normais em repouso, e hipotônico, reduzido e abaixo dos níveis normais em repouso.

Segundo O’Sullivan (1993), o tónus pode ser influenciado por diversos factores, tais
como: posição e interacção dos reflexos tónicos; estrese e ansiedade; esforço ou
movimento voluntário; medicamentos; estado do SNC. O terapeuta deve considerar o
impacto de cada um desses factores ao chegar à determinação do tónus. A avaliação do
tónus exige repetidos exames porque são comuns flutuações em decorrência do estado
constantemente mutuante da excitabilidade do SNC. A avaliação quantitativa pode ser
considerada em três fases: observação inicial; avaliação do movimento passivo e dos
reflexos miotáticos (de estiramento); controle motor voluntário.

Organização da função motora pela Medula Espinhal

Medula significa miolo e indica o que esta dentro. Assim temos a medula espinhal
dentro dos ossos, mais precisamente dentro do canal vertebral.

Substância branca: É formada por fibras maioritariamente mielínicas, que sobem e


descem na medula e que podem ser agrupadas de cada lado em três funículos ou
cordões: funículo anterior, funículo lateral e funículo posterior.

Substância cinzenta: Localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma


borboleta, ou de um “H.” A substância cinzenta da medula espinhal é a área integrativa
para os reflexos espinhais. Os sinais sensoriais entram na medula, quase
exclusivamente, pelas raízes sensoriais (posteriores).

Movimentos Reflexos:

•Reflexos-movimentos simples, estereotipados e que em geral ocorrem


automaticamente em resposta a um estímulo sensorial.
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•Reacção- sequência coordenada de reflexo.

Classificações dos Principais Reflexos


Quanto ao Quanto ao Quanto a Quanto ao
estímulo de principal tipo de natureza da Circuito neural
origem músculo estimulação
envolvido
Reflexos De origem Extensores Profundos Manossinápticos
Miotaticos, Muscular
Mandibular,
Patelar,
Bicipital,
Aquileu,
Outros
Reflexos De origem Flexores Profundos Dissinápticos
Miotaticos tendinosa
Inversos
Reflexos de De origem Flexores Superficiais Multissinápticos
retirada cotânea
Do membro
superior e do
Membro inferior

Acto reflexo

É uma acção que resulta do ato reflexo e consiste em uma resposta a um estímulo que se
caracteriza por sua involuntariedade, ou seja, não se encontram motivados pela vontade
de quem os emite. Sempre que um receptor sensorial é estimulado por algo ocorre o
chamado ato reflexo. Quando colocamos a mão sobre um objecto que está muito quente
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sem perceber, a resposta do corpo é imediatamente retira-la do mesmo assim que sentir
a intensidade do calor.

Conclusão

Conclui-se que a reabilitação efectiva deve levar em consideração o conhecimento actual


sobre como o sistema nervoso participa do comportamento normal e também do
anormal. O controle motor é um processo multifacetado que integra várias estruturas do
sistema nervoso assim como outros componentes do organismo humano. Isso exige do
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estudante ou profissional profundo conhecimento e capacidade de integração das


partes que lidam directa ou indirectamente na produção de um movi- mento. Outro
factor importante é a capacidade de aplicação prática desses conhecimentos no dia-dia,
no trabalho com os pacientes.

Bibliografia

Böhme (1998), Maria T. Silveira. Desenvolvimento motor.

Lopes V. P .(2001) Desenvolvimento Motor.


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Suulivan, Susan B. & Schimitz, Thomas J. (1993) Fisioterapia: avaliação e tratamento.


2. ed. São Paulo.

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