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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O abate dos Mangais e o seu impacto na Zona Costeira da Cidade de

Quelimane, caso do Bairro Morropué (2019-2021)

Sara Sebastião José M. Mucussiba – 708203799

Nome do docente: dr Adelino G. Limpo

Curso: L. em Ensino de Biologia

Disciplina: Ecologia
Ano de Frequência: 3o Ano
Turma: B

Gurué, Julho, 2022

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objectivos
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académico
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Análise e
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discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
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Conclusão 2.0
práticos
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gerais
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Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice
1. Introdução.................................................................................................................................4

2. Objectivos.................................................................................................................................4

2.1. Geral:.....................................................................................................................................4

2.2. Específicos:............................................................................................................................4

3. Metodologia..............................................................................................................................4

4. Bactérias...................................................................................................................................5

4. a) Morfologia das Bactérias......................................................................................................5

4.1. Formas e arranjos bacterianos...............................................................................................5

4.2. Os cocos.................................................................................................................................5

4.3. Os bacilos..............................................................................................................................6

4.3. Bactérias espiraladas ou helicoidais......................................................................................6

b)As bactérias podem ser divulgadas em 2 grandes grupos, com básica na capacidade das suas
paredes celulares fixarem o corante.............................................................................................7

3. Processo de coloração de bactérias e sua importância na classificação...................................7

6. Conclusão.................................................................................................................................9

7. Bibliografia.............................................................................................................................10

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Capitulo - I

1. Introdução

O presente projecto tem como tema: O abate dos Mangais e o seu impacto na Zona Costeira da
Cidade de Quelimane, caso do Bairro Morropué (2019-2021). A erosão costeira é o processo
natural que provoca  a redução das praias e o recuo das dunas e das falésias. Ela  molda a costa
pela acção das ondas, das correntes e do vento. Causada por factores naturais como a dinâmica
costeira, balanço de sedimento, variações do nível do mar, dispersão de sedimentos e outras
causas relacionadas com as intervenções humanas, nas zonas costeiras e/ou áreas próximas.
(Oliveira; Santos e Araújo, 2018).

A erosão costeira se manifesta principalmente em decorrência de ventos violentos, ondas grandes


e marés cheias de grandes coeficientes, especialmente quando a energia das tempestades se
direcciona para a costa sob a forma de ondas de tempestade (erosão aguda). Ao longo do tempo, a
sucessão de episódios tempestuosos pode causar um recuo acentuado da costa (erosão estrutural).

As ameaças à conservação das florestas de mangal incluem potencialmente a demanda por


madeira e combustível lenhoso, desmatamento para a construção de infra-estruturas para
habitação e indústria, agricultura, extracção de sal e várias actividades ligadas ao
desenvolvimento costeiro (exploração de areias pesadas e hidrocarbonetos como o gás e o
petróleo). Existem também questões de gestão ligadas ao quadro legal-institucional que requerem
atenção.

Para a realização do presente trabalho, foi graças a alguns artigos, teses e como de algumas fontes
bibliográficas, que consistiu na análise e a retirada dos pressupostos básicos que fazem menção
ao trabalho em destaque.

Quanto a estrutura importa referir que o trabalho encontra-se organizado em: introdução,
problema de investigação, objectivos, Marco teórico e Conclusão.

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1.2. Justificativa

Silveira e Gerhardt (2009) defendem que a justificativa constitui o motivo que leva o
pesquisador a escolher e estudar o tema. A justificativa aborda a razão pela qual se escolheu o
tema e a sua importância para o desenvolvimento da área pesquisada.

Assim, a escolha do tema surgiu no âmbito da cadeira de Ecologia Geral em que fomos
incumbidos a tarefa de realizar um trabalho com o Tema: Problemas Ambientais da Zona
Costeira decorrentes da acção humana; nos familiarizamos com gestão dos recursos naturais.
Tornando-se importante perceber estratégias devem ser implementadas para mitigar os problemas
ambientais decorrentes do Abate do Mangal na zona Costeira da Cidade de Quelimane: Caso
Bairro Morropué (2020-2021).

Por outro lado, a motivação surge pela pressão populacional sobre os recursos, cultivo
excessivo em certas áreas, sobre pastoreio, exploração excessiva de pesca, conflito entre pastores
e agricultores, erosão, seca devido à massiva degradação do solo, desmatamento, baixa qualidade
de água, poluição transfronteiriça nas zonas costeiras. É também olhando para estes aspectos, que
se faz a necessidade de perceber Problemas Ambientais da Zona Costeira decorrentes da acção
humana e as suas estratégias de mitigação.

1.3. Problematização

Para Santos (2008),Na costa Moçambicana no geral, Os mangais, para além da função que
desempenham na prevenção da erosão da costa e das margens dos rios, na atenuação das cheias e
na reprodução das espécies marinhas, como é o caso do camarão, constituem fontes para
fornecimento de medicamentos tradicionais, material de construção e combustível lenhoso. A
participação popular na gestão dos recursos naturais tornou-se não apenas um princípio norteador
da política de criação, implantação, administração e desafetação, como também instituiu direito
subjectivo público em favor do cidadão.

De acordo com Moyo et al. (1993) e Cumbane (2003), os problemas ambientais em


Moçambique, embora localmente relevantes em sítios específicos, não são significativos a nível
nacional e incluem a pressão populacional sobre os recursos, cultivo excessivo em certas áreas,
sobre pastoreio, exploração excessiva de pesca, conflito entre pastores e agricultores, erosão, seca
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devido à massiva degradação do solo, desmatamento, baixa qualidade de água, poluição
transfronteiriça poluição industrial

Neste contexto, o abate do Mangal no Bairro Morropué na Cidade de Quelimane, ocorre em


decurso da necessidade do combustível lenhoso, a demanda por madeira e, desmatamento para a
construção de infra-estruturas para habitação, agricultura, extracção de sal e várias actividades
ligadas ao desenvolvimento costeiro. Diante as constatações feitas, levantamos o seguinte
problema:

 Que estratégias devem ser implementadas para mitigar os problemas ambientais


decorrentes do Abate dos Mangais: Caso Bairro Morropué na Cidade de Quelimane
(2020-2021)?

1.4. Objectivos

14.1. Geral:

 Compreender o abate dos Mangais e o seu impacto na Zona Costeira da Cidade de


Quelimane, caso do Bairro Morropué (2019-2021).

1.4.2. Específicos:

 Descrever a Problemas Ambientais da Zona Costeira;


 Identificar o impacto dos problemas Ambientais da Zona Costeira na Zona Costeira da
Cidade de Quelimane, caso do Bairro Morropué;
 Propor estratégias de modo a mitigar os Problemas Ambientais da Zona Costeira
decorrentes da acção humana.

1.5. Hipótese

Tendo em conta o ploblema levantado, tem-se as seguintes Hipoteses

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1.5.1. Hipótese Básica

O abate do Mangal no Bairro Morropué na Cidade de Quelimane, ocorre em decurso da


necessidade do combustível lenhoso, a demanda por madeira e, desmatamento para a construção
de infra-estruturas para habitação, agricultura, para mitigar o problema propor-se a a gestão
participativa, para que a população seja parte integrante e decisória nas situações que afectem
essas áreas e suas vidas.

1.5.2. Hipótese Especifica:

O mangal, para além da função que desempenham na prevenção da erosão da costa e das margens
dos rios, na atenuação das cheias e na reprodução das espécies marinhas, para mitigação sugere-
se a criação de instrumentos legais que promovessem a maior conservação do ambiente costeiro.

1.6. Delimitação

Este estudo pretende envolver uma parte da população do bairro Morropué na cidade de
Quelimane, no período entre 2019 – 2022, a temática enquadra-se na cadeira de Ecologia e gestão
ambiental.

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Capitulo – II

2. Revisão de Literatura

2.1. Problemas Ambientais

Os problemas ambientais são contrariedades ou perturbações que se produzem no entorno


natural. Pode-se tratar do efeito de uma contaminação, como um derrame de petróleo no oceano
ou a emanação de gases tóxicos na atmosfera.

Os problemas ambientais chave incluem a migração de populações observada durante a guerra


para zonas onde o principal recurso, isto é, terra segura fosse escassa, e também durante o
período da guerra o abate indiscriminado da fauna, tráfico de marfim e exploração de outros bens
de alto valor comercial (MOYO et al., 1993).

O ser humano é o responsável dos problemas ambientais. Quando o transtorno ocorre por ação da
natureza, fala-se de desastre natural (como a erupção de um vulcão).

2.2. Impactos dos problemas ambientais da Zona Costeira

Para Langa (2003), as consequências são percebidas como problema quando as mesmas ameaçam
actividades humanas de forma que chegam a causar prejuízos económicos. Todavia, mesmo
quando a erosão ocorre em locais não habitados pelo homem, deve ser motivo de preocupação,
pois terrenos estão sendo perdidos, podendo causar o colapso de ecossistemas costeiros de
extrema importância, tais como: dunas, manguezais e vegetação de restinga.

A erosão costeira ou praial pode trazer várias consequências não somente à praia, mas também a
vários ambientes naturais e aos usos e actividades antrópicas na zona costeira, destacando-se:

a) Desaparecimento da zona de pós-praia e, com o passar do tempo, da própria praia;

b) Perda e desequilíbrio de habitats naturais pela destruição de praias ou de alguma de suas


zonas, dunas, manguezais, florestas de “restinga” que bordejam as praias e costões
rochosos.

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c) Aumento na frequência e magnitude de inundações costeiras, que são inundações na
planície costeira causadas por ressacas (marés meteorológicas) ou eventos de marés de
sizígia muito elevados;

d) Aumento da erosão na porção a jusante dos sistemas fluviais estuarinos e,


consequentemente, erosão em planícies de maré e manguezais, com possível alteração da
circulação estuarina

2.3. Medidas para Mitigar os problemas ambientais decorrentes na zona Costeira

Para Souza (2007, p. 84) É muito fácil Mitigar os problemas ambientais decorrentes na zona
Costeira, visto que o cenário que se vislumbra é no mínimo preocupante. Soluções para a
mitigação dos problemas erosivos, recuperação de praias, adaptação à situação e planeamento são
recomendadas.

Ainda Souza (2007, p. 85) defende que uma medida importante, para todas as situações descritas,
seria a criação de instrumentos legais que promovessem a maior conservação do ambiente praial,
principalmente no que se refere a certos tipos de usos e actividades antrópicas nas praias, entre
elas: construção de obras de engenharia costeira, retirada de areia de praias e dunas,
desassoreamento de desembocaduras fluviais e lagunares, instalação de quiosques e outras
estruturas urbanas públicas ou obras particulares sobre as praias, e indicação de áreas para
actividades náuticas.

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Capitulo-III

3. Metodologia

3.1. Método de pesquisa

No que se refere ao método de pesquisa, é estudo de caso porque é um método que envolve
uma parte da população bem delimitada que permitirá na visão do autor o conhecimento amplo e
detalhado do fenómeno que a se estudar que é portanto o Bairro Morropué na Cidade de
Quelimane.

Segundo Gil (2008) este tipo de método é empírico porque investiga um fenómeno actual
dentro do seu contexto de realidade, quando as fronteiras entre o fenómeno e o contexto não são
claramente definidas e no qual são utilizadas várias fontes de evidências. Neste caso, as
entrevistas semi-estruturadas servirá como um meio de explicar o abate dos Mangais e o seu
impacto na Zona Costeira da Cidade de Quelimane.

3.2. Tipos de pesquisa

3.2.1. Quanto a forma de abordagem

Quanto a forma de abordagem, esta pesquisa é qualitativa, pois de acordo com Silveira e
Gerhardt (2009:30), as pesquisas qualitativas não se preocupam com representatividade numérica
dos dados, mas sim, com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma
organização. A escolha desta abordagem ajudará na visão do autor desta pesquisa a se inteirar no
sentimento profundo dos entrevistados de modo a apurar as estratégias devem ser implementadas
para mitigar os problemas ambientais decorrentes do Abate dos Mangais: Caso Bairro Morropué
na Cidade de Quelimane (2020-2021).

3.2.2. Quanto ao objectivo

A pesquisa é descritiva, pois, esta pesquisa tenciona descrever as características de uma


população e estabelecer relações entre variáveis, ou seja, pretendemos com este método,
descrever problemas ambientais decorrentes do Abate dos Mangais: Caso Bairro Morropué na
Cidade de Quelimane. Justifica-se o uso desta pesquisa na medida que ela envolve o uso de

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técnicas padronizadas de colecta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em
geral, a forma de Levantamento.

Também a mesma pesquisa é explicativa porque a partir da descrição das características do


local de estudo assim como dos entrevistados, a autora irá explicar as estratégias devem ser
implementadas para mitigar os problemas ambientais decorrentes do Abate dos Mangais: Caso
Bairro Morropué na Cidade de Quelimane.

3.3. Instrumento

Para a presente pesquisa, a técnica de colecta de dados a ser adoptada será a entrevista,
definida como a técnica em que o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula
perguntas, com o objectivo de obtenção dos dados que interessam à investigação (Gil,2008).

Dentre vários tipos de entrevista existentes e pesquisa envolverá apenas a entrevista semi-
estruturada que para o nosso caso permitirá aos nossos entrevistados exprimirem seus
sentimentos em relação ao problema que se levanta mediante a um conjunto de questões que se
irão elaborar e fazer no campo no âmbito da colecta dos dados.

3.4. Universo/População

Segundo Lakatos e Marconi (2003), população “é o conjunto de seres animados ou


inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”. Para este estudo
pretende-se trabalhar com os moradores do bairro Morropué na cidade de Quelimane.

Deste universo, pretende-se extrair uma amostra de 10 elementos, sendo 7 idosos e 3


Responsáveis do bairro que constaram na apresentação e análise de dados. O critério de selecção
será por disponibilidade, isto é, os sujeitos farão parte em função da sua disponibilidade.

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4. Referencias Bibliográficas

Barbosa, J. (2003). Os Sistemas de Informação Geográfica na Zona Costeira. Dissertação de


Mestrado. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto.

Cumbane, J.J.; Feresu, S. (org.). (2003). Air Pollution Information Network-Africa (APINA).
Maputo.

Dias, J. (1993). Causas da Erosão Costeira. Estudo de Avaliação da Situação Ambiental e


Proposta de Medidas de Salvaguarda para a Faixa Costeira Portuguesa (Geologia Costeira).

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa em Ciências Sociais. 6ª ed. São Paulo: Atlas. 2008.

Lakatos, E. V. e Marconi, M. D. Fundamentos de Metodologia Científica. 5ª ed. São Paulo:


Atlas. 2003.

Langa, J. (2003). Erosão Costeira na Cidade de Maputo: Causas e Considerações sobre


Intervenções de Defesa. Dissertação de Mestrado, FEUP, MEA, Porto.

Moyo, S.; O’KEEFE, P.; SILL, M. (1993). The Southern African Environment. Profiles of the
SADC Countries. Earthscan Publications Ltd.: London, 364p.

Oliveia, F, SANTOS, R e ARAUJO, R. Erosive processes: dynamics, causing agents and


conditioning factors. Revista Brasileira de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 5, n.3, p.
60-83, abr./jun., 2018.

Silveira, D. T. e Gerhardt, T. E. Técnica de pesquisa. Porto Alegre: UFRGS. 2009.

Souza, C.R. de G. 2007. Actualização do Mapa de Risco à Erosão Costeira para o Estado de São
Paulo. In: XI Congresso da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário – ABEQUA,
Belém.

Triviños, A. N. S. (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa Qualitativa em


educação. São Paulo: Atlas.

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