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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Problemas Ambientais nas zonas urbanas causados pela falta de


Educação Ambiental

Nome: Benquisto António Basílio

Código:708222451

Curso: Gestão Ambiental


Disciplina: Educação Ambiental
Ano de Frequência: 2° Ano

Turma: G
Cuamba, Junho de 2023

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organizacionais  Discussão 0.5
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(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
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Conclusão 2.0
práticos
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gerais
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Referências edição em
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Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

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Índice
Introdução.........................................................................................................................................4

Objectivo geral.................................................................................................................................4

Objectivos específicos......................................................................................................................4

Metodologia......................................................................................................................................4

Meio Ambiente.................................................................................................................................5

Definição..........................................................................................................................................5

Definição de Educação Ambiental...................................................................................................6

Problemas Ambientais Arbanos.......................................................................................................7

Conceito............................................................................................................................................7

Problemas Urbanos Por falta de Educação Ambiental.....................................................................7

Deposito inadequado de lixo............................................................................................................7

Ocupação irregular das áreas urbanas..............................................................................................8

Conclusão.........................................................................................................................................9

Referencias.....................................................................................................................................10

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Introdução

O presente vai se abordar sobre Problemas Ambientais nas zonas urbanas causados pela falta de
Educação Ambiental. Todavia, convém reter que a educação ambiental., independentemente do
grupo a que se dirige, tem como objectivo fundamental envolver o cidadão na problemática da
sua Qualidade de Vida actual e futura (e mesmo da sua sobrevivência); sua e dos seus
descendentes. A sua principal característica consiste no facto de ser orientada para a solução de
problemas concretos do ambiente em que o Homem vive.

Segundo Fernandes (1983) a Educação Ambiental, no seu sentido mais lato, diz respeito a todos
nós. Mas, em termos de funcionalidade, pode ser dirigida a grupos específicos, como os
caçadores; poderá ter um nível de comunicação mais simples se dirigida a agricultores, ou mais
elaborado se dirigida a estudantes universitários.

Neste contexto, o presente trabalho tem como objectivos os seguintes:

Objectivo geral:

 Conhecer os problemas Ambientais nas zonas urbanas causados pela falta de educação
ambiental

Objectivos específicos:

 Conceituar os problemas ambientais


 Identificar os problemas ambientais nas zonas urbanas;
 Reconhecer a importância da educação ambiental.

Metodologia

A Metodologia usada para a realização deste trabalho foi da consulta bibliográfica, que consistiu
na leitura atenciosa e análise das informações contidas nas obras, que foram citadas na respectiva
página de referências bibliográficas.

No que diz respeito a estrutura do trabalho compreende: A introdução; O desenvolvimento


Conclusão e Bibliografia.

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Meio Ambiente

Definição

Meio ambiente é um daqueles termos que apesar de bastante explorados não são definidos com
tanta facilidade e clareza. Não por uma busca de um perfeccionismo excessivo do conceito, mas
sim, pela complexidade, importância, amplitude e grandeza que permeiam as questões
ambientais. É comum a percepção equivocada de que o meio ambiente é algo que nos cerca e está
externo ao homem, quando na verdade é tudo o que nos inclui. Bursztyn e Bursztyn (2012, p. 42)
definem assim meio ambiente:

Em termos amplos, o meio ambiente inclui e transcende os elementos do mundo natural,


como a fauna, a flora, a atmosfera, o solo e os recursos hídricos. Engloba, também, as
relações entre as pessoas e o meio onde vivem. Portanto, tratar a questão ambiental
demanda conhecimentos sobre os meios físicos e biótico e a dimensão socioeconómica e
cultural, tudo isso circunscrito a um dado contexto político-institucional, onde aqueles
aspectos interagem.

Portanto, compreender adequadamente o conceito de meio ambiente passa pelo entendimento de


que existe uma interacção complexa e ampla de factores físicos, químicos, biológicos, sociais,
económicos e até mesmo políticos em uma rede abrangente de atores, cenários e interesses. Esse
entendimento passa pelo pressuposto teórico da indivisibilidade entre natureza e sociedade
defendido por Marx.

O homem vive da natureza significa: a natureza é o seu corpo, com o qual ele tem que
ficar num processo contínuo para não morrer. Que a vida física e mental do homem está
interconectada com a natureza não tem outro sentido senão que a natureza está
interconectada consigo mesma, pois o homem é uma parte da natureza. (MARX, 2004, p.
84).

Os problemas ambientais urbanos ficam explícitos principalmente pelas transformações que


ocorrem no espaço social ocupado. As relações entre os estabelecimentos humanos nas cidades,
suas relações sociais e a natureza são compreendidas por Souza como espaço social:

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O espaço social é, primeiramente, ou em sua dimensão material e objectiva, um produto
da transformação da natureza (do espaço natural: solo, rios etc.) pelo trabalho social.
Palco das relações sociais, o espaço é, portanto, um palco verdadeiramente construído,
modelado, embora em graus muito variados de intervenção e alteração pelo homem, das
mínimas modificações introduzidas por uma sociedade de caçadores e colectores
(impactos ambientais fracos) até um "ambiente construído" e altamente artificial como
uma grande metrópole contemporânea (fortíssimo impacto sobre o ambiente natural),
passando pelas pastagens e pelos campos de cultivo, pelos pequenos assentamentos etc.
Não é um espaço abstrato ou puramente metafórico (acepção usual no domínio do senso
comum e em certos discursos sociológicos, a começar por Durkheim), mas um espaço
concreto, um espaço geográfico criado nos marcos de uma determinada sociedade.
(SOUZA, 1997, p. 22).

Definição de Educação Ambiental

Segundo Fernandes (1983) a Educação Ambiental, no seu sentido mais lato, diz respeito a todos
nós. Mas, em termos de funcionalidade, pode ser dirigida a grupos específicos, como os
caçadores; poderá ter um nível de comunicação mais simples se dirigida a agricultores, ou mais
elaborado se dirigida a estudantes universitários.

Todavia, convém reter que a E.A., independentemente do grupo a que se dirige, tem como
objectivo fundamental envolver o cidadão na problemática da sua Qualidade de Vida actual e
futura (e mesmo da sua sobrevivência); sua e dos seus descendentes. A sua principal
característica consiste no facto de ser orientada para a solução de problemas concretos do
ambiente em que o Homem vive.

Na actualidade a temática educação ambiental está a ser muito abordada devido aos problemas
ambientais existentes no planeta. Para minimizar estes problemas ambientais temos de trabalhar
na escola, a Educação Ambiental, pois em termos gerais estamos a retroceder na nossa qualidade
de vida. (GUEDES, 2006).

Actualmente, esta vertente da E.A. pode desempenhar um papel importante, dada a inexistência
de elementos deste tipo e nível de conhecimentos, quer nas escolas, quer nas associações de
carácter cultural e cívico. Por outro lado, a EA pode ser definida como um processo permanente
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no qual os indivíduos e as comunidades adquirem consciência do seu meio e aprendem os
conhecimentos, os valores, as competências, a experiência e também a determinação que os
capacitará para actuar, individual ou colectivamente, na resolução dos problemas ambientais
presentes e futuros (NOVA,1994).

Da definição de educação ambiental ressaltam o seu carácter holístico e a importância do


desenvolvimento cumulativo e simultâneo de capacidades cognitivas e sócio afectivas no
estabelecimento de uma nova relação com o ambiente.

Segundo o Instituto Nacional do Ambiente citado por Filho (1989) “educar” é um processo
permanente e não um produto, pois, mais do que ensinar, a alguém, o que pensar ou o que fazer, é
despertar neste, o como pensar e agir. Neste contexto, é preciso delinear a visão de Ambiente.

Segundo Alves (1998, p.17) o Ambiente esta relacionado com o Homem, podendo definir-se
como “o conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, económicos e sócio – culturais com efeito
directo ou indirecto sobre os organismos e a qualidade de vida do Homem”.

Problemas Ambientais Arbanos

Conceito

Os problemas ambientais urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao
crescimento desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à
qualidade de vida no ambiente urbano.Com isso, os problemas urbanos são, também, ambientais,
pois eles afectam o meio ambiente em torno das cidades.

Problemas Urbanos Por falta de Educação Ambiental

Deposito inadequado de lixo

No dicionário, a palavra lixo é definida como sujeira, imundice, coisas inúteis, velhas, sem valor.
Na linguagem técnica, lixo é sinónimo de resíduos sólidos, representado por materiais
descartados pelas actividades humanas (RODRIGUES e CAVINATTO, 2003).

Conforme Yoshitake (2010) lixo é todo e qualquer material descartado pela actividade humana,
doméstica, social e industrial, que é jogado fora, pois para o seu proprietário não tem mais valor.

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Já para Amorim (2010) lixo é tudo o que é descartado e que não é percebido e que não possui
utilidade imediata.

As famílias urbanas, por não ter uma educação ambiental, têm diversas práticas sociais de
produção e descarte inadequado lixo. Porém, a prática de “jogar fora” é comum, o que contribui
para o acúmulo de resíduos domésticos nos rios, ruas e espaços entre as casas, sendo utilizado
muitas vezes para evitar a erosão, criando problemas sócio ambientais ainda maiores nas cidades.

Silva et al. (2014) destaca que o resíduo sólido a céu aberto acarreta diversos tipos de poluição e
um dos mais poluentes e agressivos é o chorume, produzido pela matéria orgânica em
decomposição. Quando se produz maior quantidade de chorume aumenta os riscos de
contaminação da água, rios, ar, solo e lençol freático.

Por um lado, Namagalima e Fortes (2020), identificaram que a incineração do lixo é uma prática
comum nas áreas urbanas, produzindo, deste modo, riscos ao ambiente e a saúde pública, visto
que, durante esta prática, há emissão de vapores e gases tóxicos, que alteram os padrões
ambientais, descritos no artigo 10 da lei de ambiente nº 20/1997, de 1 de Outubro
(MOÇAMBIQUE, 1997c), para além de ocasionar problemas respiratórios.

Ocupação irregular das áreas urbanas

A ocupação irregular das áreas urbanas trouxe consequências graves ao ambiente urbano em
Moçambique, não apenas as áreas dos assentamentos informais, assim como das ocupações
irregulares estão sob a égide do Regulamento do Uso do Solo Urbano, considerado, portanto,
como áreas não urbanizáveis de protecção ambiental ou reserva do Estado de acordo com o
Decreto lei no 60/2006 de 26 de Dezembro.

Entretanto, toda a protecção jurídica dispensada pelo Decreto 60/2006, pela Lei Ambiental (Lei
n.º 20/97) e pelo Código de Postura Municipal não se tem mostrado suficiente para evitar a
ocupação clandestina e irregular do espaço urbano.

E essa é a realidade que se verifica não só na cidade de Nampula, mas, em outras cidades
moçambicanas, e como afirma Villaça (2000) citado por Muacuveia & Ferreira (2017), o
planeamento urbano tem sido usado mais para esconder do que para resolver nossos chamados
“problemas ambientais urbanos.
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Conclusão

Os problemas ambientais urbanos são aqueles que ocorrem nas zonas urbanas devido ao
crescimento desordenado das cidades e má administração pública, gerando graves desconfortos à
qualidade de vida no ambiente urbano.Com isso, os problemas urbanos são, também, ambientais,
pois eles afectam o meio ambiente em torno das cidades.

As famílias urbanas, por não ter uma educação ambiental, têm diversas práticas sociais de
produção e descarte inadequado lixo. Porém, a prática de “jogar fora” é comum, o que contribui
para o acúmulo de resíduos domésticos nos rios, ruas e espaços entre as casas, sendo utilizado
muitas vezes para evitar a erosão, criando problemas sócio ambientais ainda maiores nas cidades.

Silva et al. (2014) destaca que o resíduo sólido a céu aberto acarreta diversos tipos de poluição e
um dos mais poluentes e agressivos é o chorume, produzido pela matéria orgânica em
decomposição. Quando se produz maior quantidade de chorume aumenta os riscos de
contaminação da água, rios, ar, solo e lençol freático.

Por um lado, Namagalima e Fortes (2020), identificaram que a incineração do lixo é uma prática
comum nas áreas urbanas, produzindo, deste modo, riscos ao ambiente e a saúde pública, visto
que, durante esta prática, há emissão de vapores e gases tóxicos, que alteram os padrões
ambientais, descritos no artigo 10 da lei de ambiente nº 20/1997, de 1 de Outubro
(MOÇAMBIQUE, 1997c), para além de ocasionar problemas respiratórios.

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Referencias

Diaz, A. P (2002). Educação Ambiental: como projecto. Porto Alegre RS: Artmed;

MITADER (S/D) Guião de Educação Ambiental: Na comunidades e escolas nas áreas de

Anuário Estatístico Statistical Yearbook Moçambique (2012). http://www.ine.gov.mz

PARTIDÁRIO, M.; JESUS, J. (1999) – avaliação do impacto ambiental. Caparica: Centro de


Estudos de Planeamento e Gestão do Ambiente. 589 pp.

• Resolução do CONAMA No 275 de 25 de abril 2001 • UIMBLAND, M. MUCAVEL, J _


Pequeno Manual para técnicos de educação ambiental nos trabalhos com os mercados _ MICOA.
2000.

• UNESCO _Education Module on Environment Problems in cities – UNESCO, 1989. •


WHITESIDE.M_ Diagnostico (participativo) rápido rural. Comissão nacional do ambiente. 1994.

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