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Projecto de pesquisa
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Universidade católica de Moçambique
Projecto de pesquisa
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Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
2
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
1.Tema ................................................................................................................................................... 6
1.1.Problema .......................................................................................................................................... 6
3. Metodologia..................................................................................................................................... 18
4.1.Referencias Bibliográficas............................................................................................................ 22
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Introdução
O presente projecto tem como tema de pesquisa o êxodo rural e a sustentabilidade sócioambienal
na ocupação e uso de terras no meio urbano, caso do bairro de Muhala. O êxodo rural é a
deslocação da população do campo para cidade. Este fenómeno na maioria das vezes acontece
por vários motivos como a procura de emprego, procura de melhores condições de vida entre
ouros.
Existem relações profundas de causa e efeito entre o processo de urbanização reflectida nas
formas de uso e ocupação do espaço e a exposição das populações urbanas aos riscos naturais,
uma vez que em Moçambique, como no resto dos países da África subsaariana, o processo de
urbanização ocorreu tardiamente, por causa do processo histórico da colonização, mas Processou-
se a ritmos acelerados.
O êxodo rural quanto a sustentabilidade sócio ambiental gera certas consequências no campo
quanto a diminuição da camada jovem na fase activa para a produção agrícola. E também pode
gerar um atraso no desenvolvimento socioeconómico no campo.
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1.Tema
Lakatos & Marconi (2002:102), definem tema como sendo, ‗‘assunto que se deseja provar ou
desenvolver. Pode surgir a partir de uma inquietação vivida pelo coordenador da sua curiosidade
científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou então da própria teoria‘‘
(p.102).
Desta forma, para o presente trabalho tem como tema: Êxodo Rural e a Sustentabilidade
Socioambiental na Ocupação e Uso de Terras no Meio Urbano Caso do Bairro de Muhala.
1.1.Problema
Para Rudio (apud Lakatos & Marconi.1991:126), ‗‘formular o problema consiste em dizer de
maneira explicita, clara, compreensível e operacional qual a dificuldade com a qual nos defronta
e que pretendemos resolver, limitando o seu campo e apresentando suas características‘‘.
Êxodo rural relacionasse ao movimento migratório das populações que vivem no campo em
direcção aos grandes centros urbanos, este movimento é responsável pelo aumento de muitos
problemas sócio ambientais, o desemprego, desigualdade social, marginalização, problemas de
saneamento. Tanto estes problemas atingem não somente os que praticam o tal movimento, mas
também aqueles que já vivem nestes centros urbanos de uma forma particular, assim sendo,
merece a uma análise e estudo profundo, daí que se levanta a seguinte questão:
Será que o êxodo rural pode influenciar na ocupação desordenada e uso de terras no meio urbano
da cidade de Nampula no bairro de Muhala?
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1.2. Objectivos da pesquisa
Segundo Piletti (1991), objectivo é uma ―descrição clara dos resultados que desejamos alcançar
com a nossa actividade‖ podendo ser classificados em objectivos gerais e específicos. Assim para
a presente pesquisa foram traçados os seguintes objectivos (p.80).
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2.Referencial teórico
Segundo Matias7 (S/D), o êxodo rural pode ser definido como a migração de pessoas da zona
rural (campo) para a zona urbana (cidade), o que pode acontecer por diferentes razõ es: climáticas,
económicas, ambientais, sociais, políticas, entre outras.
Para Portela & Vesentini8 (2021), êxodo rural é o deslocamento de pessoas da zona rural
(campo) para a zona urbana (cidades). Ele ocorre quando os habitantes do campo visam obter
condições de vida melhor.
E para Caomba (2018, p. 27), refere que ―êxodo rural resulta, em grande medida, do fraco
desenvolvimento do sector agro-industrial no campo, da concentração de serviços sociais e
económicos básicos nos grandes centros urbanos e do conflito armado que marcou o país após a
independência nacional (1976-1992) ‖.
Os conflitos recentes na África e noutras regiões do mundo são outra causa do êxodo rural,
fazendo com que milhões de pessoas engrossem o exército de desempregados e marginais nas
grandes cidades. Ainda outra causa são os desastres naturais, como ciclones e secas, que deixam
as populações rurais sem meios de subsistência e as empurram, muitas vezes de forma
permanente para as cidades. Estes fenómenos estão ligados à falta de políticas de
desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção de infra-estruturas básicas (estradas,
escolas e hospitais).
Esse movimento ocorre em todas as partes do mundo, seja em países desenvolvidos, seja em
países subdesenvolvidos, e está associado directamente à urbanização das cidades, aumento
populacional nas áreas urbanas e problemas no campo (que variam de acordo com o motivo da
migração). (https://pt.wikipedia.org, S/d).
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2.2.1.Causas do êxodo rural
Caomba (2018, p.137), refere que o êxodo rural, é motivado por quatro grupos de factores
principais:
1. Baixa produção e produtividade agrícola das áreas rurais, baseada essencialmente numa
agricultura familiar de subsistência, praticada em pequenas extensões e dependente fortemente de
factores naturais, leva ao abandono dos campos, já que o sector agro-industrial que devia oferecer
emprego aos jovens nas zonas rurais é quase inexistente;
3. As catástrofes naturais, uma vez que as guerras civis e as catástrofes naturais (as secas e as
inundações que assolam o pais), são responsáveis pela movimentação massiva e forçada das
populações (refugiados ambientais) do campo para as grandes cidades, onde procuram protecção
e melhores condições de vida;
4. E por ultimo, a distribuição irregular e desequilibrada dos serviços sociais básicos, que se
concentram nas grandes cidades.
Para o autor deste projecto, verifica que no local de estudo (Muhala), encontrasse muita gente
vinda do campo, a procura de melhores condições de vida e um ambiente são, e a maioria deles
fixam-se nas casa dos familiares, e nessas casas tem uma dimensão muito reduzida e acabam
construindo casas de qualquer forma sem observar as regras de ordenamento territorial.
São então vários os aspectos ou elementos que se apresentam como comuns na urbanização,
nomeadamente o crescimento das cidades por expansão da área ocupada, a carência de infra-
estruturas, a desconexão dos agrupamentos populacionais/bairros das cidades e a lenta transição
demográfica. (Caomba, 2018)
Numerosos emigrantes optam por deixar as zonas rurais pelo desejo de buscar melhores
oportunidades económicas nas áreas urbanas. Melhores oportunidades económicas podem ser
reais ou percebidas. (https://pt.wikipedia.org, S/d)
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Min-Harris (S/d), entende que, os jovens de zonas rurais podem escolher deixar suas
comunidades rurais como um meio de transição para a vida adulta, buscando caminhos para uma
maior prosperidade. Com a estagnação da economia rural e o incentivo de seus pais, os jovens
rurais optam por migrar para as cidades.
Desastres naturais podem frequentemente configurar acontecimentos pontuais que levam a fluxos
de migração rural urbana temporariamente massivos.
Quanto ao crescimento da cidade, Lall et al. (2017) apresentam três modelos justificativos de
urbanização,
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a desconexão dos bairros ou agrupamentos populacionais é um problema acentuado e também
comum nas cidades da região subsaariana. Devido à deficiente rede rodoviária e ao padrão de
crescimento informal das cidades, a ligação rodoviária entre os distintos pontos residenciais e
entre estes e os locais de trabalho é deficiente e, em alguns casos, inexistente.
Por essa razão e acrescido ao facto da localização e da concentração de grande parte dos postos
de emprego formal e da actividade comercial na zona de cimento (cidade colonial), as populações
urbanas dos países da região subsaariana de África enfrentam grandes dificuldades em fazer
deslocamentos diários para o trabalho, ou para os locais onde desenvolvem actividades
económicas de sobrevivência.
Sem uma casa ao nível das suas capacidades económicas, perto do local de trabalho e com um
sistema de transporte que permita ligar as pessoas que vivem em áreas mais periféricas, a solução
encontrada pelos habitantes para minimizar os custos, tanto do aluguer da casa, como do
transporte, com de tempo despendido nas deslocações, as populações abdicam geralmente destes
serviços e de instalações condignas. Optam, então, por viver em alojamentos superlotados de
bairros localizados próximos de seus locais de trabalho, muitas vezes, informais e carenciados de
infra-estruturas adequadas e ao acesso a serviços básicos.
Com efeito, as populações procuram localizar-se em locais onde avaliam que as oportunidades de
trabalho, tanto formal, como informal, são maiores e, por conseguinte, conseguem maximizar o
tempo e evitar grandes despesas de transporte para a deslocação entre a residência e o local onde
desenvolvem as suas actividades económicas (Araújo, 2003, citado por Caomba, 2018).
Como referem também Wisner et al. (2003), grande parte das populações carenciadas ou pobres
dos centros urbanos africanos tomam, na maioria dos casos, a localização da sua residência como
o elemento base para organizar as actividades de subsistência, ou seja, a localização de uma
residência constitui um recurso de subsistência.
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Gaspar (2014) refere que urbanizar um território implica o acesso a um mínimo de infra
estruturas (vias, abastecimento de águas, esgotos, energia) e serviços, deste modo, a urbanização
não está a contribuir para a melhoria do bem-estar básico das populações e muito menos se apoia
mutuamente na transformação estrutural, em especial na transição demográfica.
Devido ao fraco desempenho do sector da indústria transformadora e dos serviços que caracteriza
as cidades africanas, o sector informal e ambulante de rua tem sido a única ou a exclusiva fonte
de emprego e de sobrevivência da maior percentagem da população, principalmente dos jovens.
Para além da pobreza que se reflecte no acesso das famílias urbanas aos serviços e infra-
estruturas básicas, assim como outros problemas sociais como a criminalidade, as áreas urbanas
de países da África subsaariana também se encontram mais expostas à poluição devido à
concentração de pessoas em pequenas áreas de deficiente ou inexistente sistema de saneamento
básico.
As populações urbanas vivem também expostas à ocorrência de processos naturais perigosos,
como as inundações, devido à localização de grandes assentamentos humanos da região junto à
costa de baixa altitude, como as cidades de Maputo, Beira e Nacala, em Moçambique, Luanda,
em Angola, ou Dar-es-Salam, na República da Tanzânia e as margens dos grandes rios.
O fenómeno do êxodo rural traz consequências significativas para o espaço geográfico e a relação
dos seres que nele vivem. Grande parte do crescimento populacional nas cidades ocorre graças à
migração campo-cidade, pois o foco dos migrantes era as zonas urbanas, em busca de emprego e
melhores oportunidades.
Todo esse crescimento que aconteceu de forma acelerada traz sérios problemas urbanos, como:
Poluição;
Põem em risco o futuro da economia rural
Pobreza;
Doenças;
Baixas condições de higiene (falta de saneamento básico do meio ambiente, por exemplo).
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Esses problemas podem ser sanados, de forma gradativa, com a implantação de sistemas de
tratamento de esgoto, colecta de lixo e pavimentação asfáltica. Contudo, cidades que têm esse
pico de crescimento populacional sofrem com os problemas citados anteriormente.
Segundo EDR (2007), o êxodo rural põe em risco Futuro da Economia Rural,
EDR (2007), confirmou que a crescente concentração da população no espaço urbano. Significa
que a urbanização seja um fenómeno predominantemente negativo. A urbanização deriva e
origina efeitos principalmente positivos, porque é determinada pelo progresso de diversificação
de infra-estruturas, melhoria das condições de vida e das oportunidades de trabalho, bem como da
recreação e bem-estar social.
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Como ponto de exemplo, os recursos financeiros familiares podem ser orientados para
investimento nas zonas rurais, permitindo gerar e expandir oportunidades que evitem ou
minimizem o despovoamento rural.
O Governo de Moçambique acredita ser possível refrear o afluxo migratório das zonas rurais,
tanto para países vizinhos como para os centros urbanos, criando alternativas compensadoras e
competitivas nas próprias zonas rurais. Neste sentido, uma das finalidades cruciais da EDR é o
fomento e expansão de oportunidades de emprego e actividades económicas por contas próprias
nas áreas rurais.
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O desenvolvimento sustentável é conhecido na interacção entre três pilares: o pilar social, o pilar
económico e o pilar ambiental. A economia verde deve ser uma ferramenta para o
desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. O desafio apresentado diante de nós é
o de pensar um novo modelo de desenvolvimento que seja ambientalmente responsável,
socialmente justo e economicamente viável.
Plano Geral de Urbanização (PGU) é o Instrumento que estabelece a estrutura e qualifica o solo
urbano na sua totalidade, tendo em consideração o equilíbrio entre os diversos usos e funções
urbanas com especial atenção as zonas de ocupação espontânea como base para a elaboração do
plano.
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Plano de Pormenor (PP) define com pormenor a tipologia de ocupação de quaisquer áreas
específica do centro urbano, estabelecendo concepção do espaço urbano dispondo sobre uso do
solo e condições das edificações, vias de circulação, características das redes, das infra-estruturas
e serviços, tanto para novas áreas assim como para áreas existentes caracterizando as fachadas
dos edifícios e arranjos dos espaços livres.
o PEU corresponde a uma visão do desenvolvimento da cidade, válida por 10 anos a partir da sua
aprovação. O seu objectivo é arrumar a cidade para que a vida dos seus habitantes possa
melhorar, ou seja, é um instrumento de gestão territorial, de nível municipal, que estabelece a
organização espacial e ao mesmo tempo, regulador do desenvolvimento do município, tendo em
conta a ocupação actual e as infra-estruturas sociais existentes.
Estes instrumentos de ordenamento territorial a nível autárquico são elaborados por iniciativa do
Presidente da Autarquia e aprovados pela respectiva Assembleia Autárquica (Art.38 n°.1 do
Regulamento da Lei do Ordenamento do Território).
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Segundo Forjaz, (2009), o Regulamento define também que não dar início à elaboração dos
instrumentos de ordenamento territorial dentro dos prazos definidos por lei, é uma infracção ao
Regulamento que será punida com multa.
― [...] mais de metade da população urbana vive em bairros irregulares carecendo dos serviços
urbanos indispensáveis e ocupando de forma deficiente e inadequada o terreno urbano [...] Em
vários casos, maior parte da infra-estrutura viária, abastecimento de água, energia, de drenagem,
saneamento e os próprios edifícios públicos existentes, foram construídos na época colonial, para
populações muito menores‖ ( p.3).
Desse modo Grostein (2001), refere que a constante expansão urbana e a ocupação irregular do
solo urbano é motivo de preocupação para os célebres urbanistas e ambientalistas e outros
estudiosos em áreas afins, que procuram encontrar meios que possam assegurem e garantir a
preservação de um ambiente saudável para o presente e o futuro das cidades.
Por essa razão que Muacuveia & Ferreira (2017), entendem que
A ocupação irregular das áreas urbanas trouxe consequências graves ao ambiente urbano em
Moçambique, não apenas as áreas dos assentamentos informais, assim como das ocupações
irregulares estão sob a égide do Regulamento do Uso do Solo Urbano, considerado, portanto,
como áreas não urbanizáveis de protecção ambiental ou reserva do Estado de acordo com o
Decreto-lei no 60/2006 de 26 de Dezembro.
Entretanto, toda a protecção jurídica dispensada pelo Decreto 60/2006, pela Lei Ambiental (Lei
n.º 20/97) e pelo Código de Postura Municipal não se tem mostrado suficiente para evitar a
ocupação clandestina e irregular do espaço urbano.
E essa é a realidade que se verifica não só na cidade de Nampula, mas, em outras cidades
moçambicanas, e como afirma Villaça (2000) citado por Muacuveia & Ferreira (2017), o
planeamento urbano tem sido usado mais para esconder do que para resolver nossos chamados
―problemas ambientais urbanos.
O êxodo rural também pode trazer para o espaço urbano graves problemas ambientais, como a
ocupação de áreas irregulares, como encostas de morros e locais próximos a rios canalizados,
além de ocupações e bairros sem nenhum planeamento urbano.
3. Metodologia
Método é o caminho a seguir para atingir determinado objectivo. Por caminho, entenda-se uma
série de procedimentos intelectuais e técnicos, em que nas ciências sociais e são comummente
conhecidos por métodos científicos.
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acerca da qual se formulam hipóteses e, pelo processo de interferência dedutiva, testa a perdição
da ocorrência de fenómenos abrangidos pela hipótese‖.
3.1. Tipo de Pesquisa
Para este estudo, utilizou-se a pesquisa quantitativa, porque buscou-se a sensibilidade que os
intervenientes têm com relação àquilo que vivem no seu dia-a-dia laboral, sob ponto de vista da
Influencia na êxodo rural e a sustentabilidade sócio-ambienal na ocupação e uso de terras no
meio urbano.
Segundo Mahumane et al… (2017), consideram tudo que pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de
métodos e de técnicas estatísticas.
3.3.1. Universo
Segundo Anuário Estatístico Statistical Yearbook (2012), é o Conjunto dos elementos (pessoas,
entidades, objectos ou acontecimentos) com uma dada característica comum.
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Como modalidade de selecção de amostra, usar-se-á a de conveniência pois, segundo Gil (1994),
defende que este tipo de amostra consiste em ‗‘seleccionar elementos que satisfazem aquilo que é
as condições de estudo‘‘.
Actividades Período
Abril Maio Junho
Levantamento de literatura
Elaboração do projecto
Colecta de dados
Entrega do trabalho
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4.Considerações Finais
Existem relações profundas de causa e efeito entre o processo de urbanização reflectida nas
formas de uso e ocupação do espaço e a exposição das populações urbanas aos riscos naturais,
uma vez que em Moçambique, como no resto dos países da África subsaariana, o processo de
urbanização ocorreu tardiamente, por causa do processo histórico da colonização, mas Processou-
se a ritmos acelerados.
Ao contrário do que sucedeu na Europa e na América do Norte, onde a urbanização rápida das
cidades esteve associada ao crescimento económico, na África subsaariana o crescimento urbano
resultou quase exclusivamente do crescimento acelerado da sua população urbana devido as
elevadas taxas de crescimento natural e ao êxodo rural.
O êxodo rural quanto a sustentabilidade sócio ambiental gera certas consequências no campo
quanto a diminuição da camada jovem na fase activa para a produção agrícola. E também pode
gerar um atraso no desenvolvimento socioeconómico no campo.
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4.1.Referencias Bibliográficas
Gil, A. C. (2010).Como elaborar projectos de pesquisa .(5. ed.) São Paulo: Atlas. 184p.
Guba,E., Lincoln. Y. (1981) Criteria for assessing the trustworthiness of naturalistic I quiries .
Educational Communication and Technology Journal, 29:7592.
Harris, John. (2014) . Migration, Unemployment and Development: A TwoSector Analysis. Pdf.
American Economic Association.
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