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Índice
1. Introdução............................................................................................................................5
1.1. Objectivos.........................................................................................................................5
1.2. Metodologia.....................................................................................................................5
2.1. Contextualização..............................................................................................................6
3. Conclusão..........................................................................................................................14
4. Referências Bibliográficas................................................................................................15
1. Introdução
O presente trabalho tem como tema Importância da ética para a sociedade. Porém, a
ética permite-nos viver como seres humanos, detentores da capacidade de pensar, protegendo-
os, por isso, do caos e do desmoronamento da sociedade em que vivemos.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.
2. A Importância da Ética para a Sociedade Humana
2.1. Contextualização
A princípio a ética deve sempre ser abundante na vida das pessoas menosprezando as
classes sociais ou tipos de ambientes, principalmente nas áreas de interesse profissional, onde
prevalece a verdade e o sigilo das informações. Para agir com ética é necessário eleger uma
consciência ética para si, ou seja, através do estado de espírito, criar uma junção da
personalidade, praticidade, vontade e veracidade dos fatos e actos, a fim de contribuir para o
consenso da sociedade.
Conforme Cenci (2001, p.9): “A ética, desde as suas origens, busca estudar e fornecer
princípios orientadores para o agir humano. Ela nasce amparada no ideal grego de justa
medida, do equilíbrio nas acções [...]”.
A ética no seu sentido etimológico é uma palavra que vem do grego ethos e define-se
por duas formas (Trigo (1999, p.225; Dias, 2004, p.85). a primeira, êthos”, refere-se ao modo
de ser, ao carácter, à realidade interior donde provêm os actos humanos. a segunda éthos,
indica os costumes, os hábitos ou o agir habitual; actos concretos que indicam e realizam o
modo de ser da pessoa.
Arménio Rego, com uma vasta literatura sobre esta temática ligada à
ética dos comportamentos nas organizações, encontrou em estudos empíricos
realizados em Portugal uma dimensão designada por “harmonia interpessoal”
que não se encontra na grande maioria de estudos efectuados a nível
internacional (2002, p.16). Para o autor esta dimensão compreende-se pela
lenta mudança da cultura nacional. De facto, a elevada propensão para as
relações sociais harmoniosas, a valorização da cooperação, a sensibilidade
para comunicar de modo indirecto e pouco claro, embora social é
característico da cultura nas nossas organizações.
Um elemento chave é aquele que se prende com a dimensão ética nas suas implicações
práticas. Para Guillén, citado por Reinaldo Dias (2008, p.179) as relações de confiança estão
na capacidade dos líderes estabelecerem fortes ligações com os colaboradores, onde impere o
respeito, a honestidade e a valorização como pessoa e como profissional.
Numa palavra que sejam competentes no exercício das suas funções (Varela, 1995).
Esta dimensão gera nos comportamentos: adesão, vontade, acção, ideias e intenções. A
capacidade do líder em influenciar as relações leva os seus seguidores a aderir livremente à
sua vontade, apoiados na confiança que poderá satisfazer as suas necessidades de bens úteis e
agradáveis. Quando se age de modo parcial, não de modo claro e justo, pomos em cheque a
ética e as relações pessoais nas organizações.
Entender algo acerca de nossa natureza não faz diferença quanto ao fato de já
existirmos, porque mesmo inconscientemente agimos em prol desse existir. Porém, a partir do
momento em que a consciência é desperta em nós, não podemos mais permanecer vivendo
como chimpanzés.
A sociedade em si não existe, a não ser por meio das acções dos
indivíduos. É uma ilusão imaginá-la fora do âmbito das acções individuais.
Falar de uma existência autónoma e independente da sociedade, de sua vida,
sua alma e suas acções, é uma metáfora que pode facilmente conduzir a erros
grosseiros. (Ferreira & Dias, 2005).
É inútil perguntar se é a sociedade ou o indivíduo o que deve ser considerado como fim
supremo, e se os interesses da sociedade devem ser subordinados aos do indivíduo ou vice-
versa. Acção é sempre acção de indivíduos. O elemento social ou relativo à sociedade é a
orientação específica das acções individuais. A categoria fim só tem sentido quando referida à
acção.
Ética é uma das questões mais importantes no contexto de nossa sociedade, tanto da
esfera pública, quanto de nossas vidas privadas. Somos éticos quando reflectimos sobre o que
fazemos, quando medimos e qualificamos nossas acções levando em conta o que somos e
podemos ser, com base no reconhecimento do outro, seja ele nosso próximo, a sociedade ou
até mesmo o planeta. Sem a ética não sabemos nos situar em nenhuma esfera de nossas vidas.
Sem a ética nos tornamos alienados, ou seja, figuras desconectadas de uma reflexão sobre o
sentido da vida em sociedade.
É neste sentido que muitos introjetam aquilo mesmo que lhes faz mal,
que édito contra eles mesmos. A heteronomia pode até ser moral, mas não é
ética, pois enquanto a moral é confirmação do hábito ou do previamente
estabelecido, a ética implica seu questionamento. No entanto, falamos de ética
como de uma palavra mágica que, pelo simples fato de ser pronunciada,
adquire validade concreta. Isso tem dois lados. De um, muitos acreditam que
basta. (Ferreira & Dias, 2005).
“falar” ética para ser ético. De outro, é verdade que a palavra ética tem um poder
performativo radical. Quando pronuncio ética, a palavra como que ricocheteia sobre mim
exigindo que eu a realize na prática. Isso quer dizer que se alguém fala em ética sem ser ético,
uma contradição se escancara.
A ética é uma característica inerente a toda acção humana e, por esta razão, é um
elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma
espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas acções
para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Esta deficiência de formação também ocorre nos meios académicos, onde é possível
verificar o profundo desconhecimento que os estudantes têm sobre o assunto. O currículo
adoptado em grande número de escolas e universidades, excepções à parte, parece não dar
muita ênfase ao estudo da ética.
Mero engano. O tema que a princípio parece ser recente e superficial em alguns
círculos é mais antigo e profundo do que se imagina. Se levarmos em consideração a origem
do termo, ética representa mais que a essência do como devemos agir para atingir um
objectivo ou meta, ou melhor, dentro de quais princípios devemos nortear nossas decisões.
Ao longo dos anos, a sociedade de um modo geral vem passando por transformações
comportamentais que consequentemente, influenciaram as empresas a passarem por processos
de mudanças em relação à sua actuação e os impactos gerados por elas. Tais mudanças são
fundamentais para que essas empresas sobrevivam em um mercado globalizado, como o
actual, isto é, se realmente estas empresas estiverem de fato dispostas a se tornarem
competitivas e sobreviverem.
3. Conclusão
Ao reflectir sobre esse tema percebi a importância dele em nosso dia a dia e que este
deveria estar presente em todos os segmentos da sociedade, seja na política, na família e nos
meios de comunicação, eles precisam continuar sendo os norteadores de todas as acções que
atinge as pessoas. Para ser ético precisamos tomar consciência de nossos actos, agir com
autocontrolo, ou seja, respeitando-se e respeitando as pessoas.
E preciso parar um pouco para reflectir, e assim nos tornamos pessoas sensíveis e mais
sensatas, porque ela nos aproxima da realidade e nos torna mais conscientes das acções que
praticamos em qualquer espaço da nossa vida. Actualmente a ética esta sendo relegada por
certas classes sociais e políticas, muitos valores estão sendo quebrados em prol do
individualismo, ou seja, “cada um por si” e com isso a ética vêm perdendo o sentido.
Segundo Aristóteles nas suas obras estabeleceu as bases da justiça para que a
sociedade possa desenvolver-se em paz e harmonia, nas quais a justiça é a virtude que visa ao
bem do outro. Ele aponta para bens que todo ser humano busca realizar, aperfeiçoar ou
preservar, sendo que, a maneira como vamos nos lançar para a realização desses bens tem
importância fundamental para a ética. Através da estratégia que escolhemos para a realização
dos bens, podemos vislumbrar sob que ética está fundada nossa vida. Mesmo o direito,
instituição a quem cumpre estabelecer princípios e regras pelos quais deve se pautar a
humanidade, é objecto de divergência quando tem diante de si várias possibilidades para
fundamentar sua actuação, portanto, da mesma maneira como nós, o direito aplicado também
pode ser inquirido a partir da ética em que se funda.
O bem comum vislumbrado por Aristóteles pressupõe, nos dias de hoje, a existência
de uma ética universal, haja vista a complexidade das relações e a interdependência de tudo
para com todos em nosso pequeno mundo. A razoabilidade prática surge para romper com
essa lógica a partir do momento em que nos leva a estabelecer um plano coerente de vida, no
qual meu próprio bem-estar inclui o bem-estar de outrem, e no qual é considerado
desarrazoado colocar bens secundários ou derivados (e.g., riqueza, reputação, prazer) à frente
de alguma das formas básicas de excelência humana; ela nos leva ainda a ter compromisso
com os objectivos estabelecidos no nosso plano de vida, a buscar eficiência, a seguir a própria
consciência e a promover o bem comum.
4. Referências Bibliográficas
Almeida, F. N. (1996). Sucesso pessoal a quanto obrigas? Separata da Revista Dirigir (45),
Lisboa: IEFP, 51-53.
Arruda, M. C. C. (2003). Fundamentos de ética empresarial e económica (2ª ed.), São Paulo:
Banks, S., Nohr, K. (coords) 2008). (Ética prática para as profissões do trabalho social,
Porto: Porto Editora Lda.
Blanchard, K. & Peace N. V. (1989). O poder da gestão ética. Lisboa: Difusão Cultural.