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Assane Inácio Tuaha

A Agricultura na Civilização Maia Clássica

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Assane Inácio Tuaha

A Agricultura na Civilização Maya Clássica

(Licenciatura em Ensino de História com Habilitações em Documentação)

Trabalho de Civilizações Ameríndias,


apresentado à faculdade de Letras e
Ciências Sociais para fins avaliativos
ou como requisito para obtenção do
grau de licenciatura, sob orientação de:
Msc. Geraldo Cebola João Lucas

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
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Índice

Resumo .................................................................................................................................IV
Summary ................................................................................................................................ V
CAPITULO I. INTRODUÇÃO .............................................................................................. 6
1.1. Introdução ................................................................................................................ 6
1.1.1. Objectivos ................................................................................................. 6
1.1.2. Objectivo Geral ......................................................................................... 6
1.1.3. Objectivos específicos .............................................................................. 6
1.4. Pergunta de partida .................................................................................................. 6
CAPITULO II. REVISÃO LITERÁRIA ................................................................................ 7
2.1. Revisão literária ....................................................................................................... 7
2.2. A Agricultura na Civilização Maia Clássica ........................................................... 7
2.2.1. Contextualização ....................................................................................... 7
2.3. Agricultura na Civilização Maya Clássica .............................................................. 8
2.3.1. Técnicas agrícolas ..................................................................................... 9
2.3.2. Principais características da agricultura maia ........................................... 9
2.3.3. A importância predominante da agricultura maia ................................... 10
2.4. Delimitação de conceitos ....................................................................................... 10
CAPITULO III. METODOLOGIA ...................................................................................... 11
3.1. Metodologia ........................................................................................................... 11
3.1.1. Método de abordagem............................................................................. 11
3.1.2. Métodos de procedimentos ..................................................................... 11
3.2. Ideias centrais ........................................................................................................ 11
4. Conclusão.......................................................................................................................... 13
5. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 14
6. Anexos .............................................................................................................................. 15
7. Apêndice ........................................................................................................................... 16
IV

Resumo

Os maias formavam uma civilização que foi desenvolvida na região conhecida


como Mesoamérica e que ficava localizada na América Central, em sua maior parte, e América
do Norte, apenas em parte do território em que hoje está localizado o México. A civilização
maia teve seus principais centros localizados na Guatemala e no México, mas vestígios dessa
civilização também foram encontrados em El Salvador, Belize, Honduras etc. São conhecidos
por serem uma civilização pré-colombiana e também uma civilização mesoamericana.
Possuíam uma sociedade hierarquizada, isto é, dividida em grupos sociais muito bem definidos,
cada qual com funções distintas. O grupo mais numeroso da sociedade era dos camponeses, os
responsáveis pela agricultura e pelo abastecimento de sua cidade. A elite era a responsável pela
administração das cidades-estado e pelas funções religiosas. A autoridade máxima e topo da
pirâmide social maia era o rei de cada cidade, chamado de ajaw. A base da economia dos maias
era a agricultura, mas também havia grande movimentação com o comércio que era realizado
entre as cidades-estado. O comércio entre os maias não utilizava moeda, mas a troca de
mercadorias, e os valores de cada produto variavam em cada cidade.

Palavras-chave: Maia, Agricultura, Civilização


V

Summary

The Mayans formed a civilization that was developed in the region known as Mesoamerica and
that was located in Central America, for the most part, and North America, only in part of the
territory in which Mexico is now located. The Mayan civilization had its main centers located
in Guatemala and Mexico, but traces of this civilization have also been found in El Salvador,
Belize, Honduras, etc. They are known to be a pre-Columbian civilization and also a
Mesoamerican civilization. They had a hierarchical society that is, divided into very well
defined social groups, each with different functions. The most numerous group in society were
the peasants, those responsible for agriculture and supplying their city. The elite were
responsible for the administration of the city-states and for religious functions. The highest
authority and top of the Mayan social pyramid was the king of each city, called the ajaw. The
basis of the economy of the Maya was agriculture, but there was also great movement with the
trade that was carried out between the city-states. Trade among the Mayans did not use
currency, but the exchange of goods, and the values of each product varied in each city.

Keywords: Maya, Agriculture, Civilization


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CAPITULO I. INTRODUÇÃO

Este trabalho trata do desenvolvimento, análise e compreensão da Agricultura na


Civilização Maia Clássica. Neste capítulo, o enfoque do trabalho será posicionado dentro do
contexto científico em que se insere, serão apresentadas as motivações que levaram ao seu
desenvolvimento, descritos os principais objetivos e, por último, apresentada a organização do
texto.

1.1. Introdução

Os maias foram um povo pré-colombiano que habitou a região da Mesoamérica (atual


México, Guatemala, Belize, etc.). Tiveram seu auge durante o período de 250 d.C. a 900 d.C,
conhecido como Período Clássico. Os maias são conhecidos por terem tido uma das mais
sofisticadas civilizações pré-colombianas. Além disso, desenvolveram grandes cidades e
tiveram conhecimentos avançados em áreas como a Matemática. Após 900 d.C., os maias
entraram em decadência, e suas cidades esvaziaram-se.

1.1.1. Objectivos

1.1.2. Objectivo Geral

 Compreender a agricultura na civilização maia clássica

1.1.3. Objectivos específicos

 Contextualizar civilização maia clássica;


 Debruçar sobre a agricultura na civilização maia clássica e as suas técnicas agrícolas;
 Descrever as características e importância da agricultura maia.

1.4. Pergunta de partida

Sendo a agricultura como a base econômica dos maias, principalmente do milho,


praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas rudimentares e itinerantes, o que
contribuiu para a destruição de florestas tropicas nas regiões onde habitavam.

Até quais circunstancias a agricultura influenciou no modo de vida inerente a


alimentação e no processo económico?
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CAPITULO II. REVISÃO LITERÁRIA

2.1. Revisão literária

Neste capítulo consta informação resultante de pesquisa bibliográfica em manuais,


revistas científicas, artigos científicos, relatórios de instituições e organizações, disponíveis na
internet. Aqui são discutidas diversas teorias e conceitos sobre o Agricultura na Civilização
Maia Clássica e seus determinantes na perspectiva de outros autores em estudos similares.
2.2. A Agricultura na Civilização Maia Clássica

2.2.1. Contextualização

A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala,
Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os
séculos IV a.C. e IX a.C. Entre os séculos IX e X, os toltecas invadiram essas regiões e
dominaram a civilização maia. É a civilização mais antiga entre todas as pré-colombianas.

Os maias se estabeleceram onde atualmente é o sul do México, Guatemala, Belize e


Honduras. Cultivavam algodão, milho, tabaco e desenvolveram um sofisticado sistema
numérico.

No entanto, o que mais nos chama atenção nos maias é sua impressionante arquitetura.
Até hoje sobrevivem pirâmides onde se ofereciam sacrifícios humanos e de animais. Estas
construções eram ricamente decoradas com estátuas de animais e símbolos diversos.

Como eram excelentes astrônomos, criaram calendários onde podiam conhecer as datas
dos eclipses e estações do ano. Tudo isso era fundamental para a realização das atividades
agrícolas e dos rituais aos seus deuses.

De acordo com Annequim, (1977).

Os maias nunca chegaram a formar um império unificado, fato que


favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades-Estado
(independentes) formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas
da civilização e eram governadas por um estado teocrático. O império maia era
considerado um representante dos deuses no Planeta Terra.
A sociedade maia era hierarquizada. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres
(família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e
administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base
da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e
tinham que pagar altos impostos.
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2.3. Agricultura na Civilização Maya Clássica

Agricultura maia refere-se ao tipo de agricultura que foi praticada durante a fase
histórica que lhe dá o nome. Assim, nisto foi baseado o modelo econômico proeminente desta
civilização por séculos. Foi também a principal atividade para a maioria dos seus cidadãos.

Como afirma Annequim, (1977), dentro de sua cultura, a agricultura maia constituía um
pilar fundamental em sua economia. Nesse sentido, estabeleceu-se como a principal atividade
desta civilização antes do descobrimento da América no século XV.

Ou seja, a agricultura primitiva era a base económica dos Maias, praticada nas Milpas,
unidades de produção agrária. O trato da terra era comunal (uso coletivo), em sistema rotativo
de culturas, sem adubação ou técnica elaborada. As áreas de florestas eram desmatadas para o
plantio. Utilizavam o fogo (queimadas) para limpar as áreas de cultivo. As cinzas serviam como
o único adubo. Com um bastão faziam buracos no solo para colocar as sementes. Desconheciam
ferramentas metálicas. Da forma como se dava os cultivos, a produção se mantinha por dois ou
três anos consecutivos.

Quando esgotavam os recursos agrícolas de uma área, os maias escolhiam outro local
para retomar o cultivo; pois não sabiam como reaproveitar o terreno cultivado. Pouco apouco,
os campos se tornavam cada vez mais distantes das habitações. Então, se estabeleciam em novas
terras e construíam nova cidade. Cultivavam milho, feijão, abóbora, cacau, batata, algodão,
tomate, pimenta e frutas. Domesticaram o peru e a abelha. Também viviam da caça e pesca.

Não tinham animais de tração; construções e agricultura se desenvolveram à base da


força humana mais especificamente escrava.

Os Maias comercializavam com outros povos produtos como jade,


peles, baunilha, tecidos, sal, etc. Como os recursos naturais eram escassos não
havia excedente de produção o que demandava maior desenvolvimento das
técnicas agrícolas, como terraços para superar os problemas com a erosão do
solo. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. As
observações astronômicas davam aos Maias o domínio sobre o fenômeno da
mudança das estações, o que permitia melhores colheitas. (Annequim, 1977).
Dada a forma com que era realizado o cultivo a produção se mantinha por apenas dois
ou três anos consecutivos. Com o desgaste certo do solo, o agricultor era obrigado a procurar
novas terras. Ainda hoje a técnica da queimada, apesar de prejudicar o solo, é utilizada em
diversas regiões do continente americano.

As Terras Baixas concentraram uma população densa em áreas pouco férteis. Com
produção pequena para as necessidades da população, foi necessário não apenas inovar em
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termos de técnicas agrícolas, como também importar de outras regiões produtos como o milho,
por exemplo.

2.3.1. Técnicas agrícolas

De acordo com Daniken, (1986).

Para melhorar as condições de cultivo e favorecer a produção do


excedente o povo maia Usava técnicas de irrigação e mudavam constantemente
seus locais de plantio. A técnica agrícola dos terraços era muito usada como
forma de evitar a erosão do solo. As queimadas também eram usadas para abrir
espaços na floresta para a prática da agricultura.
2.3.2. Principais características da agricultura maia

A produção agrícola da civilização maia teve uma série de características a destacar:

 Apesar da predominância significativa do milho, a produção agrícola também incluiu


outros recursos como o cacau, feijão e outros tipos de feijão, tabaco ou algodão.
 Ao longo dos séculos eles conseguiram atingir um alto nível de sofisticação tecnológica
e em termos de infraestrutura. Um exemplo disso são os depósitos de água em áreas
elevadas ou no subsolo.
 Avanços nos instrumentos de tratamento de tecidos, ou no tratamento de metais
preciosos, facilitaram esse desenvolvimento técnico.
 No entanto, o uso, em bases técnicas, de ferro ou cobre não era comum. As ferramentas
de trabalho feitas de madeira ou pedra tiveram um papel mais importante.
 A metodologia de produção mais difundida entre os maias baseava-se no corte e na
queima dos campos de milho. Dessa forma, descobriram que as lavouras cresciam em
melhores condições e possibilitaram o estabelecimento de plantios em diferentes locais.
 O sistema milpas exigia movimento entre diferentes zonas. Sempre atento aos ciclos de
cultivo da terra, por isso o deslocamento das aldeias de vez em quando era comum.

A chegada dos colonizadores europeus trouxe consigo uma nova forma de cultivo, bem
como de repovoamento, com novas espécies animais e vegetais.

Da mesma forma, supôs a adoção de novas modalidades de cultivo que,


progressivamente, foram substituindo o tradicional modelo maia. Um exemplo disso seria o uso
extensivo de maquinários compostos de ferro e cobre, ou o uso de animais para o trabalho de
cultivo.
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2.3.3. A importância predominante da agricultura maia

A cultura predominante durante a maior parte de seu período histórico pré-colombiano


foi o milho. Junto com outras atividades como a caça e a coleta de frutas, era o modo de vida
mais comum para o cidadão maia.

O domínio agrícola respondeu à gestão infraestrutural que este município possuía.


Desde então desenvolveram modelos de engenharia capazes de armazenar e distribuir
quantidades significativas de água. Este foi especialmente o caso em grandes altitudes e em
grandes fazendas.

Ao mesmo tempo, um tipo incipiente de comércio, com mercadorias derivadas da


produção agrícola, tornou-se um modelo de inter-relação entre diferentes cidades.

Significou também a possibilidade de acesso a outros tipos de cultivo.

Hoje, a hipótese mais provável para o declínio desta civilização foi uma
explosão demográfica, aliada à erosão do solo, tornando-o incapaz de atender
ao crescimento vertiginoso de uma civilização tão próspera. “A agricultura se
tornou predatória e foi destruindo as bases que permitiam a
própria sobrevivência”. (Daniken, 1986).
2.4. Delimitação de conceitos

Maias: foram um povo pré-colombiano que habitou a região da Mesoamérica (atual


México, Guatemala, Belize, etc.). Tiveram seu auge durante o período de 250 d.C. a 900 d.C,
conhecido como Período Clássico.

Civilização: Civilização é o conjunto de caracteres próprios da vida social, política,


econômica e cultural de um país ou região. É o ato ou efeito de civilizar (se), ou seja, de tornar
(se) civil, cortês, civilizado. Civilização é o estado de cultura social, caracterizado por um
relativo progresso no domínio das ciências, da religião, da política, das artes, dos meios de
expressão, das técnicas econômicas e científicas, e de um grau de refinamento dos costumes.

Clássica: Clássica é o feminino de clássico. O mesmo que: costumeira, acostumada,


antiga, inveterada.

Agricultura: A agricultura é uma prática econômica que consiste no uso dos solos para
cultivo de vegetais a fim de garantir a subsistência alimentar do ser humano, bem como produzir
matérias-primas que são transformadas em produtos secundários em outros campos da atividade
econômica. Trata-se de uma das formas principais de transformação do espaço geográfico,
sendo uma das mais antigas práticas realizadas na história.
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CAPITULO III. METODOLOGIA

Metodologia o conjunto de normas e ações destinadas a descrever um problema. Em


geral, a metodologia é uma parte de pesquisa científica.

3.1. Metodologia

Para a elaboração do presente estudo, recorreu-se ao método qualitativo, segundo


Richardson (1985), os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a
complexidade de determinado problema, analisar a interacção de certas variáveis, compreender
e classificar processos dinâmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudança
de determinado grupo e possibilitar, em maior nível de profundidade o entendimento das
particularidades do comportamento dos indivíduos.

3.1.1. Método de abordagem

Quanto a abordagem aplicou-se o método fenomenologia.

De acordo com Husserl

Método este empregado em pesquisa qualitativa, não é dedutivo nem


indutivo, preocupa‐se com a descrição direta da experiência como ela é; a
realidade é construída socialmente e entendida da forma que é interpretada; a
realidade não é única, existem tantas quantas forem suas interpretações.
3.1.2. Métodos de procedimentos

Quando aos métodos de procedimentos aplicou-se o método histórico.


O método histórico é um método de procedimento, logo, ele possui uma função
instrumental que auxilia a análise de dados e fatos para conseguir alcançar os resultados
pretendidos na pesquisa acadêmica.

Diante do exposto, pelo método histórico, é possível investigar sobre as raízes de


determinado fenômeno e compreender melhor os seus desdobramentos.

3.2. Ideias centrais

A ideia central do estudo eminente é a agricultura da civilização maia, num contexto


superficial, no âmbito contextualizivo da época, a agricultura para os mais era vista como a
base primordial da economia, não só, como também fonte do sustento das famílias. Como fonte
de renda e economia, ela intensificou a prática do comércio, actividade esta que origina ou
melhor intensificou essa prática pelo facto de, os maias possuírem um vasto conhecimento das
técnicas de produção, isto lhes proporcionava um grande excedente que fazia com que
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comunidades circunvizinhas assim como as de mais longe pretendessem estabelecer um comer


e troca de produtos.
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4. Conclusão

Findado o presente trabalho, pude compreender de eu a base econômica dos maias era
a agricultura, principalmente do milho, praticada com a ajuda da irrigação, utilizando técnicas
rudimentares e itinerantes, o que contribuiu para a destruição de florestas tropicas nas regiões
onde habitavam, desenvolveram também atividades comerciais cuja classe dos comerciantes
gozavam de grandes privilégios.
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5. Referências Bibliográficas

Annequim, G. (1977). Religião e Ciência entre os Maias. In: A Civilização dos Maias. Rio de Janeiro:
Otto Pierre Editores.

Daniken, E, V. (1986). O que teria acontecido em 11 de Agosto de 3114 a.C.?. In: O dia em
que os deuses chegaram. São Paulo: Círculo do Livro.

GIL, A.C. (1994). Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed. São Paulo: Atlas. 207 p.

Marconi, M. de A. & Lakatos, E. M. (2009). Fundamentos de Metodologia Científica, 6ª edição.


São Paulo, Editora Atlas S.A
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6. Anexos
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7. Apêndice

250 d.C. e 900 d.C - auge da civilização maia.

2 000 a.C. O período arcaico, primeiros desenvolvimentos na agricultura e nas aldeias mais
antigas.

2000 a.C.–250 d.C. O período pré-clássico. Estabelecimento das primeiras sociedades


complexas na região maia e o cultivo das culturas básicas da dieta maia,
como milho, feijão, abóboras e pimenta chili.

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