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THATIANE ROCHA
ÈTICA E MORAL
RANCHO ALEGRE, PR
2017
MORAL E ÉTICA
Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e
Moral tem sua origem no latim,que vem de “mores”,
significando costumes. Moral é um conjunto de normas que
regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas
normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo
cotidiano. Já a palavra Ética, Motta (1984) define como :“um
conjunto de valores que orientam o comportamento do
homem em relação aos outros homens na sociedade em que
vive, garantindo, assim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é
a forma como o homem deve se comportar no seu meio
social . A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui
a consciência moral que o leva a distinguir o bem do mal no
contexto em que vive. A ética investiga e explica as normas
morais, pois leva o homem a agir não só por tradição,
educação ou hábito, mas principalmente por convicção e
inteligência. Vásquez (1998) diz que a Ética é teórica e
reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma
completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre
ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são
indissociáveis. Durkheim explicava Moral como a "ciência dos
costumes", sendo algo anterior à própria sociedade. A Moral
tem caráter obrigatório.
FUNDAMENTOS DA MORAL
Antes de compreendermos os fundamentos da moral, é
.Iremos citar Kant muitas vezes neste texto sobre fundamentos da moral e
sobre ação moral, pois ele tem pensamentos interessantes nesta área da
filosofia.
Virtude x Vicio
Virtude e vício são coisas distintas em essência. A virtude é
habituar-se à prática do saudável, daquilo que proporciona
prazer e faz bem. Enquanto o vício é danoso e só causa
malefícios. Na obra de Aristóteles ,Ética a Nicomaco, o filosofo
distingue a virtude e o vicio, onde afirma existirem três espécies
de disposições, sendo duas delas vícios, que tratam de
excesso e carência e uma terceira, virtude.A distinção é feita a
partir da comparação entre cada uma delas e as outras duas,
uma vez que ele afirma: "E cada uma delas, de certo modo,
opõe-se às outras duas, pois as disposições extremas são
contrárias tanto ao meio-termo quanto entre si, e o meio-termo
é contrário às disposições extremas; do mesmo modo que o
médio é maior em relação ao menor e menor em relação ao
maior, também os estados medianos são excessivos em
relação às deficiências e deficientes quando comparados com
os excessos, seja nas paixões, seja nas ações".com os
excessos, seja nas paixões, seja nas ações".
Entretanto, ao ler tudo que foi escrito até aqui, ficamos com a
duvida de que apesar de depender de nossas ações moral e
ética, com todas essas normas e pensamentos, somos livres
para escolher uma opção? Existe mesmo o livre-arbitrio?
Muito se discute a respeito dessas questões, e em vários
debates filosóficos alguém sempre pergunta uma delas. O que
todos sabem é que sim, as escolhas que fazemos dependem
exclusivamente do ser único, no entanto, qual a porcentagem
das opções que escolhemos serem tomadas, pensadas e
refletidas somente por nos? O quanto somos influenciados
por outras pessoas?
O que acontece quando nossas escolhas entram em conflito
umas com as outras?
Se não temos um padrão absoluto de verdade, o caos e o
conflito serão o resultado de quando somos abandonados aos
nossos próprios recursos e desejos. Ela influencia as nossas
decisões diárias, e essas escolhas são direcionadas pela
nossa consciência. Novamente, devemos decidir por nós
mesmos onde a consciência se origina. Muitas pessoas
sustentam a ideia de que a consciência é uma questão de
nossos corações, que o conceito de certo, errado e justiça
estão “programados” em cada um de nós. A liberdade de
escolha nos leva a outro questionamento: o fato desta escolha
ser realmente livre ou não. A cada segundo estamos fadados à
necessidade de um posicionamento acerca de uma situação ou
sugestão; dessa forma, a todo o momento somos “obrigados” a
escolher algo ou tomar uma atitude para a resolução de
alguma coisa; até mesmo quando não fazemos nada esta ação
partiu da necessidade de escolhê-la; assim, foi-nos imposta por
uma argumentação interna ou fatores externos. A maioria das
nossas escolhas conscientes são baseadas em nossa escala
de valores, ou seja, aquilo que realmente é importante para
nós. Antecipando-se cada escolha, levamos em consideração
nossos conceitos mentais, emocionais, conveniência, estado
de espírito, nível de consciência e conhecimento de causa,
além dos ideais impostos pela sociedade, mídia, nossos pais,
amigos, etc. Até quando escolhemos as atitudes altruístas em
nossas vidas, as realizamos porque inconscientemente nos
sentimos bem com esta escolha, pois todos nós nos sentimos
o que existe, Deus não criou o mal porque o mal não é algo,
bons, de bem. Eles têm um filho duns dez anos, chamado Valtei – nome moderno, é
o que o povo daqui agora apreceia, o senhor sabe. Pois essezinho, essezim, desde
que algum entendimento alumiou nele, feito mostrou o que é: pedido madrasto,
que pega; uma vez, encontrou uma crioula benta-bêbada dormindo, arranjou um
caco de garrafa, lanhou em três pontos a polpa da perna dela. O que esse menino
uma ocasião ele pequenino me disse. Abriu em mim um susto; porque: passarinho
que se debruça – o voo já está pronto! Pois, o senhor vigie: o pai, Pedro Pindó,
modo de corrigir isso, e a mãe, dão nele, de miséria e mastro – botam o menino sem
comer, amarram em árvores no terreiro, ele nu nuelo, mcesmo em junho frio, lavram
o orpinho dele na peia e na taca, depois limpam a pele do sangue com cuia de
tempo todo tosse, tossura da que puxa secos peitos. Arre, que agora,
exemplo bom. Acho que esse menino não dura, já está no blimbilim, não
ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum.
Reflita
temos, sem ela não temos armas para batalhar pelos demais
elementos.
Amor e amizade:
Fatores importantes, mas nos tempos de consumismo elevado,