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Nome do Aluno: Emyle Crystine Maia de Mesquita

Turma: 2 b
Curso: Edificações
1) Conforme estudamos, defina a ética.
Uma das possíveis definições de ética seria a de que é uma parte da filosofia que lida com a
compreensão das noções e dos princípios que sustentam as bases da moralidade social e da vida
individual. Em si, trata-se de uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no
âmbito coletivo como no âmbito individual. Ética é dedicada a todos os assuntos morais. A palavra
ética é derivada do grego, e significa aquilo que pertence ao caráter. A ética busca fundamentar as
ações morais exclusivamente pela razão, ela não deve ser confundida com a lei, embora com certa
frequência a lei tenha como base princípios éticos, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado
ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer punição de desobediência
a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas na mira da ética.
A ética é o “estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação
do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo
absoluto”. Para alguns autores, a Ética é o conjunto de valores na concepção de um indivíduo, ou seja,
é como os seres humanos vivem e se relacionam, e dessa forma buscam justificar seus costumes e
preceitos perante uma determinada sociedade. Seguindo o pensamento desses autores, teremos a
definição de moral como sendo o conjunto de regras que fixam condições equitativas de convivência
com respeito e liberdade, onde indivíduos se relacionam, e se respeitam, de forma que os valores
morais norteiam o comportamento humano diante da sociedade em que vivemos.
A ética em quando o ramo do conhecimento, tem por objeto o comportamento humano do interior de
cada sociedade. A questão em si, é estabelecer os níveis aceitáveis que vão garantir (ou tentar) a
convivência pacífica dentro das sociedades, Claro que ela ne sempre consegui fazer essa garantia o
ser humano é muito complexo, ele diz que quer a paz, mas na primeira oportunidade está em uma
briga, discussão ou até mesmo está fazendo o que o ditado diz “plantando a discórdia”. Isso é tão
comum essa “plantação de discórdia” que se tornou um âmbito as pessoas estão fazendo isso, e não
percebem. Isso faz termos questionamentos sobre a ética e a moral.
2) O que é cultura?
Trata-se do conjunto de conhecimentos, valores, símbolos, tradições, ideias, costumes e práticas que
se tornam características de um grupo, seja ele familiar, social, étnico, religioso e assim por diante.
Esse conhecimento nem sempre é formal — ninguém precisou fazer um curso para aprender a cultura
de seu próprio povo. Ela foi transmitida para as gerações seguintes no cotidiano: na conversa, nas
atividades diárias, nas festas e comemorações, no exemplo das outras pessoas. De uma forma
completamente diferente do que muitos pensam, não existem pessoas com mais ou menos cultura, ou
mesmo culturas inferiores ou superiores.
Toda sociedade possui um conjunto único de valores, que foi construído através de sua história e deve
ser compreendido e respeitado. Mecanismo adaptativo: significa que os indivíduos são capazes de
mudar seus hábitos para se adaptarem ao meio onde vivem, o que produz manifestações e mudanças
culturais; Mecanismo cumulativo: as gerações mais antigas transmitem esse conjunto de
conhecimentos às gerações seguintes, criando uma continuidade dos costumes naquele grupo. Nessa
transmissão, a cultura perde alguns elementos, mas incorpora outros aspectos, sendo transformada;
Transformação permanente: a cultura não é estática, pois é influenciada por novos hábitos e maneiras
de pensar que surgem com o desenvolvimento do ser humano e da própria sociedade.
A cultura é o conjunto de manifestações humanas moldadas a partir de uma combinação entre a
interpretação pessoal da realidade e exigências globais. Elas diferem do comportamento natural do
homem e podem ser transformadas a partir de percepções de valor íntimo, argumentação e
aperfeiçoamento. O indivíduo busca informação para aprofundar a posição adotada e justificá-la para
si mesmo e para a sociedade. Para essa área de conhecimento, essa transformação baseada na reflexão
e na síntese interior é indispensável.
3)Por que é importante conceituar a ética? A ética é um conjunto de regras de relação social, ela é
importante porque permite expor regras para um bom convívio social, a ética é fundamental para que
se mantenha a ordem dentro de uma comunidade, principalmente por conta da grande divergência de
opiniões, oriunda de diferentes visões e interpretações de mundo. A ética se faz necessária para
equilibrar todas estas diferenças, embora não se apresente em formato de lei, mas é capaz de regular
o comportamento moral dos indivíduos dentro de uma comunidade. um ramo da filosofia que lida
com o que é moralmente bom ou mau, certo ou errado. As palavras ética e moral têm a mesma base
etimológica, ambas significam hábitos e costumes.
Como já foi falado na questão 01, a ética vai tratar de uma reflexão sobre o valor das ações sociais
consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual. Ética é dedicada a todos os assuntos
morais. Nisso podemos dizer que é de suma importância de conceituar e saber o que é a ética, coisa
podemos informar que tem em cada momento um significado diferente. Com isso posso falar que no
nosso dia a dia, conseguimos conceituar muitas vezes não vendo que estamos utilizando o conceito
de ética, muitos de nós confundimos ética com moral, por terem uma “certa semelhança”, mas são
coisas distintas.
Como já informei no primeiro parágrafo a ética vai nos dá uma forma o método de se comportar em
meio de um situação, nos permitindo expor as regras pra ter um convívio saudável com os outros;
Acho que podemos ver se uma pessoa tem ou não pelo comportamento de seu corpo, podemos
identificar se os nossos amigos, colegas e familiares, vão ser uma espécie de ameaça ao nosso ser,
bom isso pode gerar um bom debate, se soubermos escultar o argumento de nossos colegas... isso
pode se considerar como um exemplo de ética.
4) Faça uma análise ética do mundo contemporâneo?
Quando há íntima relação entre ser inspirado pela moral e a identidade da pessoa, a motivação para
agir moralmente é grande. Nas palavras dos autores: “Quando há uma unidade entre Eu e moralidade,
juízo e conduta são diretamente e previsivelmente relacionados, e as ações são realizadas com
segurança [...] Aqueles para quem a moralidade é central nas suas identidades pessoais devem ser
mais fortemente motivados por suas convicções e objetivos”. Prefiro falar em “personalidade ética”
pela simples razão de que conceitos como “eu”, “personalidade” e “identidade” têm evidentemente
um campo de aplicação que vai além da moral: abarcam a própria vida, “que vida eu quero viver?”,
que implica também se perguntar “quem eu quero ser?”.
Lembremos também que um indivíduo somente agirá conforme princípios e regras. Penso que agora
essa afirmação faz sentido. As pessoas moralmente admiráveis entrevistadas por Colby e Damon
mostraram como respondiam à pergunta identitária: “O que eu quero ser não pode de forma alguma
ignorar o agir moral”. Não somente não pode ignorar tal ação, como ela é altamente valorizada como
característica central da identidade. Certamente concordariam com Ricoeur quando ele define ética
como “vida boa, com e para outrem, em instituições justas”.
Dessas pessoas que agem moralmente, mesmo em situações problemáticas e conflituosas, podemos
dizer que são inspiradas pelo respeito de si: ao respeitar outrem respeitam a si mesmas, e se faltassem
com esse respeito, sentiriam vergonha, ou seja, sentir-se-iam pessoas desprezíveis e, logo, não
usufruiriam uma “vida boa”. Isto posto, cabe agora nos perguntarmos se os valores identitários da
contemporaneidade são favoráveis à construção de personalidades éticas.

5) Sobre a dimensão cultural do homem, atente ao texto a seguir:


O homem, dizia Schelling, tem, profundamente escondida em si, uma ‘cumplicidade com a criação’,
pois que lhe assistiu as origens. Seja de onde for que tenhamos vindo, estamos aqui. Encontramo-nos
no mundo, em meio a outros homens. A natureza é muda. Embora pareça estar expressando algo
através de suas formas, suas paisagens, suas tempestades tumultuosas, suas erupções vulcânicas, sua
brisa ligeira e seu silêncio – a natureza não responde. Os animais reagem de maneira que tem sentido,
mas não falam. Só o homem fala. Só entre os homens, existe essa alternância de discurso e resposta
continuamente compreendida. Só o homem, pelo pensamento, tem consciência de si. (JASPERS, Karl.
Introdução ao pensamento filosófico, São Paulo: Cultrix, 1999, p. 46).

Com relação a esse contexto, analise os itens a seguir:


I O ser humano é um agente transformador e não se submete inteiramente às forças da natureza, mas
é capaz de ampliar os limites que ela lhe impõe.
II A pessoa desenvolve a consciência de si mesma com base na integração entre o plano individual e
o sociocultural, nas diferentes relações com a natureza, com os semelhantes, com o transcendente e
consigo mesma.
III A solidariedade do homem com o mundo não confunde o homem com o mundo. Graças à sua
racionalidade, o homem se conhece distinto do mundo e, numa situação de alteridade com relação ao
mundo, ele tem consciência de que é uma coisa e o mundo, que é sua casa, outra.
IV O processo de humanização, realizado com base no conhecimento, na linguagem e na ação, produz
um certo conhecimento que se situa nas condições materiais de produção da vida e dos valores como
também no sentido que se atribui à existência.
a) apenas II, III e IV.
b) apenas III e IV.
c) apenas I, II e III
x
d) I, II, III e IV.

6) Qual o objetivo da ética? O objetivo da ética é o comportamento humano do interior de cada


sociedade, com o fim de estabelecer os níveis aceitáveis que garantam a convivência pacífica dentro
das sociedades e entre elas. ética filosófica é um discurso racional e argumentativo cujo objetivo é
fundamentar critérios para avaliar as ações humanas, seja para louvá-las ou para censurá-las.
7) Abra a apostila e faça um resumo do tópico O MUNDO DOS VALORES.

Poder, não pode, mas sempre se dá um jeito... Muitos até chegam a achar que se trata de virtude a
complacência com a qual as pessoas "fecham os olhos" para certas irregularidades e ainda favorecem
outras tantas. Certos "jeitinhos" parecem inocentes ou engraçados, e às vezes até são vistos como sinal
de vivacidade e esperteza: por exemplo, quando se fura a fila do ônibus ou do cinema. Ou, então, para
pegar o filho na escola, que mal há em parar em fila dupla? Outros "jeitinhos" não aparecem tão às
claras, mas nem por isso são menos tolerados: notas fiscais com valor declarado acima do preço para
o comprador levar sua comissão, compras sem emissão de nota fiscal para sonegar impostos,
concorrências públicas com "cartas marcadas". O que intriga nessa história toda é que as pessoas que
estão sempre "dando um jeitinho" sabem, na maioria das vezes, que transgredem padrões de
comportamento. Mas raciocinam como se isso fosse absolutamente normal, visto que é comum: só
eu? e os outros? todo mundo age assim, quem não fizer ele é trouxa; quem não gosta de levar vantagem
em tudo? Os exemplos dados ora são transgressões medianamente graves (como interromper o trânsito
na rua), ora são ações claramente imorais (como o roubo do dinheiro público nas concorrências
fraudulentas). Em todos esses casos, o "jeitinho" surge como forma autoritária e individualista de
desconsiderar as normas da vivência em coletividade. Não mais considerando apenas o famigerado
"jeitinho", ações de outro tipo também podem ser consideradas reprováveis, como mentir, roubar,
matar, explorar o trabalho alheio e assim por diante. Estamos diante dos fatos que pretendemos
analisar. Certas ações são objeto de valoração: podemos considerá-las justas ou injustas, certas ou
erradas, boas ou más. E, em função de tais avaliações, são dignas de admiração ou desprezo.

8) Por que a ética voltou a ser um dos temas mais trabalhados do pensamento filosófico
contemporâneo? Nos anos 1960, a política ocupava esse lugar e muitos cometeram o exagero de
afirmar que tudo era político. (José Arthur Gianotti, “Moralidade Pública e Moralidade Privada”, em
Adauto Novaes, Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 239.)

A partir desse fragmento sobre a ética e o pensamento filosófico, é correto afirmar que:
a) o tema foi relevante na obra de Aristóteles e apenas recentemente voltou a ocupar um espaço central
na produção filosófica
b) os impasses morais e éticos das sociedades contemporâneas reposicionaram o tema da ética como
um dos campos mais relevantes para a filosofia
c) o pensamento filosófico abandonou sua postura política após o desencanto com os sistemas
ideológicos que eram vigentes nos anos 1960
d) na atualidade, a ética é uma pauta conservadora, pois nas sociedades atuais, não há demandas éticas
rígidas
9) Apresentados os enunciados abaixo, qual deles melhor caracteriza o tema da ética filosófica?
a) a ética filosófica estuda a maneira como as pessoas agem dentro de uma determinada sociedade
b) a ética filosófica consiste em um conjunto de normas relativas à vida sexual das pessoas
c) a ética filosófica é o estudo das normas que regem o exercício de uma determinada profissão
d) a ética filosófica consiste na explicação das normas de comportamento que se encontram na bíblia
e) a ética filosófica é um discurso racional e argumentativo cujo objetivo é fundamentar critérios para
avaliar as ações humanas, seja para louvá-las ou para censurá-las.

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