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BIOÉTICA

UNIDADE I
FILOSOFIA MORAL
Elaboração
Milton Luiz Nascimento

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE I
FILOSOFIA MORAL................................................................................................................................................................................ 5

CAPÍTULO 1
MORAL............................................................................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO 2
ÉTICA.................................................................................................................................................................................................. 9

CAPÍTULO 3
DEONTOLOGIA PROFISSIONAL............................................................................................................................................ 11

REFERÊNCIAS................................................................................................................................................14
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FILOSOFIA MORAL UNIDADE I

Nesta unidade, serão abordados os princípios gerais para o entendimento do


contexto ético-filosófico que a bioética necessita para o seu desenvolvimento. É
importante saber diferenciar os conceitos abordados na unidade para compreender
a pluralidade moral e os dilemas éticos que se apresentam no cotidiano. A unidade
é composta por três capítulos, que definem e diferenciam moral, ética e deontologia
profissional. Além disso, caracteriza o pluralismo moral e a ética aplicada.

Para iniciar: você saberia identificar as diferenças conceituais de moral, ética e


deontologia? E em que ponto elas dialogam entre si?

A seguir definiremos esses conceitos.

CAPÍTULO 1
MORAL

Definição
A moral está relacionada a questões de costumes, hábitos, tradições, crenças
religiosas, entre outras interações que são compartilhadas por um grupo social,
uma sociedade, a qual determina o modo de convivência entre as pessoas inseridas
naquele contexto (LOURENÇO, 2020). Dessa forma, a moral é determinada
pela cultura, por princípios e valores, presentes em determinado período do
tempo, a qual vigora – o indivíduo se reconhece em um grupo e participa sem
ter pensamento crítico; há um envolvimento de valores que o indivíduo acredita
serem corretos.

A moral assume caráter normativo com princípios e valores, o ato moral. É a


moralidade, a vivência concreta das normas vigentes da época, da cultura, da
sociedade.

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Diante disso, temos uma variedade de moralidades que não se aplicam universalmente
em localidades diferentes. Cada uma com as próprias peculiaridades. Para aplicar
o termo “moralidade”, é necessário identificar a qual sociedade, grupo ou época
pertence aquele costume, aqueles valores, aquela moral. A moral assume caráter
normativo com princípios e valores; o ato moral é a moralidade, a vivência concreta
das normas vigentes da época, da cultura, da sociedade (LOURENÇO, 2020).

Seja ela inserida em uma comunidade pequena, seja em uma sociedade maior,
a moralidade será aceita pelos indivíduos que a compõem. Por exemplo, temos
moralidades distintas em cada continente; não é possível aplicar uma moralidade
universal, ao mesmo tempo, na Suécia, com sociedade heterogênea, e nas aldeias
indígenas no Brasil, onde há homogeneidade na comunidade. Cada um considera e
aceita seus costumes e tradições que definem seus comportamentos morais.

Nesse exemplo podemos notar que as experiências morais de ambos são únicas,
pois, nas duas sociedades, existem valores e deveres. Apesar de a moral ser uma
vivência universal, as percepções e os julgamentos são completamente diferentes
ao serem aplicados aos contextos de cada sociedade em separado. Desse modo,
seus indivíduos seguem irredutíveis os mesmos valores caracterizados pelo tempo,
pelo grupo ou pela sociedade a que pertencem.

Dessa forma, não haverá universalização da moralidade, e, sim, um reconhecimento


da diversidade moral, por não poder padronizar julgamentos em sociedades tão
distintas. A bioética defende o diálogo constante entre essas diferenças morais na
busca da compreensão de universos tão diversos. Mantém-se a não interferência,
mas, sim, a tolerância.

Pluralismo moral
O pluralismo moral contraria a tendência de universalizar a moralidade. A
padronização da moral não cabe diante das diversidades. As diferenças acontecem
tanto na abordagem macro como micro da sociedade. Por isso, uma concepção
pluralista pode ser aplicada diante de situações diversas de conflitos sem que haja
interferência orientada para o silenciamento, voltando-se para o diálogo contínuo.
A universalização da moral, ao ser aplicada, aumentará as desigualdades que já
existem entre nações, sociedades e grupos inseridos nos contextos sociais; com a
universalização, serão silenciados em detrimento de uma padronização.

O simples fato de respeitar o pluralismo moral não quer dizer que ele será aceito,
mas que pode gerar consideração às opiniões que têm como base escolhas que

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podem causar discordância. Mais que isso, vai além do mero aceitar esses diferenças,
pois o pluralismo moral, como falado anteriormente, está presente nas macros e
microconcepções de moralidade – em um grupo homogênio, podem existir indivíduos
com suas próprias moralidades, as quais, mesmo alinhadas ao grupo, podem ser
conflitantes em algum momento. Dessa forma, vai além de respeitar e aceitar; deve
haver empatia e alteridade, colocando-se no lugar individual em que cada um se
encontra.

O respeito vem de reflexão moral, ética e de prática consciente que se aplica na


interação social. Deixa aflorar a tolerância, a equidade e a dignidade de cada
indivíduo ou grupo inserido no contexto social. Dessa forma, podemos expor
que existe uma sociedade múltipla e diversificada coexistindo com a oposição
universalizadora, imposta pela justiça, pela política e pelo próprio existir biológico
que nos torna semelhantes. Contudo, em termos éticos, a universalização não tem
alcance de coletividade, mas unifica sem levar em consideração as particularidades.

Admitir a existência do pluralismo moral, diante de uma diversidade, favorece


o diálogo. A bioética defende o diálogo como prática contínua entre as diferenças
morais na busca da compreensão desses universos tão distintos. A bioética não
interfere, não impõe valores ou códigos de condutas, e, sim, busca o consenso dos
envolvidos, o qual é intermediado pelo diálogo progressivo.

É importante destacar que o respeito pelo pluralismo moral deve levar em


consideração tanto a coletividade como a pessoa, como um ser único e individual,
para o alcance da dignidade humana. Para isso, é necessário levar em consideração
o respeito às características que cada pessoa carrega em sua história, mediante
um conjunto de características, o que garante o respeito à pessoa e ao pluralismo
moral no qual ela se insere.

É preciso evidenciar a pessoa como um todo, levando em consideração suas


características sociais, políticas, biológicas, espirituais e emocionais, para respeitar
a totalidade e complexidade do ser humano. Diante de dilemas éticos, é necessário
contemplar a pessoa como um todo, biopsicossocial e espiritualmente; não deve
considerar somente as pessoas em situação aguda – muitas vezes, podem ser
observadas suas queixas biológicas.

O reconhecimento da pessoa como um ser único, com diversas características, é


fundamental para mediar dilemas éticos do cotidiano. Não adianta resolver uma
demanda de restauração de um dente se a dignidade humana não for reconhecida

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como um todo. Ao serem deixadas de lado questões econômicas, emocionais e


sociais, ocorrerá persistência na não adesão ao tratamento ou na reincidência do
problema.

Para agir de forma ética, tratando-se do atendimento ao paciente, por exemplo,


não podemos pensar somente em resolver a dor aguda, centrada no modelo
queixa-conduta, a qual é restrita a procedimentos e medicação. Devemos buscar
todos os elementos para a formação de um conjunto que envolva a pessoa, de
modo que haja um bom atendimento prestado.

A pessoa será, em muitos casos, o centro das discussões éticas. Por isso, é importante
reconhecer a pluralidade moral e as características que cada pessoa carrega
consigo. Isso ajuda na melhor tomada de decisão. O reconhecimento da pessoa
está presente em vários princípios, em documentos nacionais e internacionais,
diretrizes, resoluções e leis.

Valorizar a pessoa e sua vida é compreender que atos desumanos cometidos durante
a Segunda Guerra Mundial, contra os prisioneiros em campos de concentração,
por exemplo, são atitudes nas quais não houve o reconhecimento da dignidade
humana e o respeito pela pessoa. Estes não deveriam ser desconsiderados mesmo
em situação de guerra.

Apesar de a pessoa ser um tema frequente dos dilemas éticos, o meio ambiente,
toda a sua biodiversidade e os animais não humanos, quando envolvidos em tais
dilemas, também causam inquietações e despertam a busca por soluções éticas.
Essa visão global busca a sobrevivência planetária e a preservação das gerações
futuras.

Moralidade comum ou pluralismo? Para compreender a diferença e a melhor


aplicação, sugerimos a leitura do artigo “A teoria da moralidade comum na
obra de Beauchamp e Childress”, de Letícia Erig Osório de Azambuja e Volnei
Garrafa. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/bioet/v23n3/1983-8034-
bioet-23-3-0634.pdf. Acesso em: 14 out. 2021.

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CAPÍTULO 2
ÉTICA

Definição
A definição de ética muitas vezes é associada à de moral, mas essas palavras
não são sinônimas. Como vimos, a moral variará conforme a contextualização,
a época, o grupo e a sociedade. Está relacionado a valores de uma coletividade.
Já a ética se utiliza da reflexão para compreender as condutas morais adotadas
pelo indivíduo em uma realidade concreta (LOURENÇO, 2020). Ao contrário
da moral, a ética precisa de reflexão e justificativa, partindo do indivíduo, e se
exterioriza para a sociedade após ser assimilada.

Essa exteriorização vai de encontro ao que é considerado uma conduta correta e


aplicada na sociedade. A ética é a ação que o indivíduo exerce em seu meio social.
Ao contrário da moral, é possível uma aplicação universal, porque reflete sobre
valores e princípios que não se alteram com o passar do tempo. A ética tem a função
de prescrever recomendações de deveres, obrigações, proibições e penalidades,
assim como consta nos códigos profissionais de conduta.

Dessa maneira, a ética se relaciona com a moral de forma que a ética é a razão, a
reflexão a qual fundamenta e analisa racionalmente a moral em sua diversidade.
Parte de ações individuais e reflete no meio social permeado de moralidades, as
quais necessitam de justificativas para serem compreendidas, na relação bem e
mal, correto e errado, justo e injusto (LOURENÇO, 2020). Dessa forma, a ética
busca a compreensão dos valores morais e seus conflitos gerados em sociedades
distintas.

Ética aplicada
Com o avançar da civilização, da globalização e do capitalismo, o mundo moderno
se viu em um dilema entre a racionalidade e os valores; um mundo em busca de
conhecimento e sedento por avanços nas ciências. Diante desse cenário, a reflexão
ética vai se afastando com o acelerado surgimento de conhecimento. Os valores
antes presentes acabam ficando distantes do desenvolvimento das ciências.
Com isso, as decisões deixam de ser refletidas no campo coletivo e se tornam
individualistas, de modo que surgem problemas.

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O avanço do conhecimento gera a fragmentação e especializações que a ética não


consegue acompanhar em seu pleno desenvolvimento. Então, surge a ética aplicada
como um ramo da ética. Busca não só a reflexão, mas também ações e respostas
aos conflitos concretos do cotidiano que nos cerca. Com isso, a ética consegue ser
inserida de forma prática na discussão com os avanços do conhecimento humano.

A ética aplicada analisa os fatos que geraram os conflitos morais, de forma


criteriosa, porque são problemas complexos e concretos. Logo, os conflitos morais
estão inseridos em diversidades de valores, que podem ser confundidos com os
próprios valores de quem os avalia. Os valores são a fonte que produz conflitos
morais quando valores se chocam, gerando problemas morais. Confrontar valores
distintos é um desafio ético a ser enfrentado, que leva a dilemas e a análises de
valores, o que envolve escolhas extremas que podem estar relacionadas somente a
um indivíduo.

Mesmo que um indivíduo busque o melhor para si, acarretará prejuízo ao valor do
outro envolvido. Isso ocorre porque são valores que se encontram em extremos
diferentes, mas que são significativos. Desse modo, as reflexões morais e éticas
provocam tomadas de decisões práticas, que não necessariamente serão aceita por
todos. Por isso, exige reflexão contínua, mesmo que se relacionem aos mesmos
problemas morais.

Como vimos, os termos “ética” e “moral” não são sinônimos; são de origens
distintas. A ética vem de ethos (modo de ser), e moral, de morales (costumes).
Mesmo que sejam diferentes seus significados, os dois termos guardam
íntima relação com a filosofia, ética e moral.

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CAPÍTULO 3
DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Definição
A deontologia (teoria ética do dever) surge de uma necessidade específica de
categorias profissionais, visando à apadronização de condutas voltadas para seus
membros, com a prescrição de deveres, responsabilidades, obrigações, proibições
e penalidades. Deve ser observada por todos os pertencentes da categoria, os quais
devem seguir o código de conduta profissional estabelecido. Os profissionais,
diante de seu conselho, assumem o compromisso social de exercer a profissão
com respeito, assegurando que o comportamento de seus associados seja do mais
alto padrão ético.

Os códigos deontológicos são normas a serem seguidas por profissões específicas.


Esses códigos têm como fundamentação os documentos nacionais e internacionais
que versam sobre direitos humanos, bem como as resoluções que tratam de
pesquisas com seres humanos. Cada profissão, com sua peculiaridade, incorpora
esses documentos importantes para a prática profissional.

Além do código que conduz as boas práticas, os profissionais devem contextualizar


suas ações com a realidade social que os cerca. Os ditames profissionais têm
caráter bem rígido quanto à conduta do profissional. A ação do profissional é
norteada e estabelecida de forma que contemple o que é determinado. Desse
modo, o profissional reconhece seus deveres, seus direitos e suas proibições,
e aplica-os em condições que direcionam as boas práticas, seguindo, assim, as
normas estabelecidas para o seu exercício profissional.

Apesar da rigidez das normas, o profissional não deve esquecer que sua profissão
é reconhecida pela sociedade por transmitir confiança e responsabilidade. Em
consequência, vimos que essa sociedade é composta por uma diversidade de valores
que devem ser considerados pelo profissional. O intuito é evitar o surgimento de
problemas morais relacionados a conflitos de ações preconizadas pelo código e às
realidades concretas trazidas à tona no dia a dia das profissões. Ao não considerar
esses valores, o profissional deixa de agir de forma responsável, visto que a sociedade
se encontra em situação de dependência desses profissionais.

Os códigos deontológicos têm como finalidade controlar o exercício profissional,


de modo a proteger a imagem dos seus associados perante a sociedade. Para
isso, propõem regulamentação interna que se exterioriza com as boas práticas

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profissionais. Com isso, o profissional deve manter sua postura tanto entre seus
pares como no seu compromisso com a sociedade. Os códigos regulam o exercício
profissional, apontando quem pode exercer a profissão, bem como regulamentam
as atividades profissionais e privativas de determinada categoria profissional.

Sendo assim, a deontologia profissional segue um contexto de ética muito


específica, com característica técnico-profissional e reflexões que buscam as
melhores condutas a serem seguidas pelos profissionais pertencentes à categoria.
Visa também à aceitação pela sociedade e proteção da classe, com base em suas
condutas preconizadas. É utilizado para diferenciar as condutas, definindo-as
como certas ou erradas, com decisões automáticas – tomada de decisão quase
imediata. Isso ocorre mediante o cumprimento dos princípios profissionais, de
forma a caracterizar uma boa prática profissional.

Mais que as diretrizes éticas específicas da profissão a serem seguidas, são


necessárias, na formação do profissional de saúde, demandas que gerem reflexões
de questões subjacentes à prática. O conhecimento técnico-científico e o saber
fazer são explorados de forma fragmentada até a exaustão. Por outro lado,
é preciso romper barreiras éticas e morais até o alcance das habilidades e dos
conhecimentos necessários.

Não se pode atravessar essas barreiras éticas sem ter formação ética e transversal
a todo conteúdo técnico. Só apresentar o código de ética da profissão não é o
suficiente; é preciso contextualizá-lo com a ética, a moral, a bioética e o cotidiano
de um profissional de saúde. A realidade se modifica constantemente, assim
como também as moralidades e o conhecimento científico e técnico, por isso o
profissional deve estar atento às contextualizações que são impostas, às regras
deontológicas de cada associação de profissionais, à ética e à moralidade que
permeia o cotidiano dos diversos atores. Desse modo, terá condições de ser um
profissional diante das modificações.

Portanto, precisamos desenvolver um pensamento diante dos dilemas éticos,


que surgem da assistência ou da pesquisa, de maneira a contemplar não
somente as legislações vigentes e as normas dos códigos de ética profissionais,
mas de modo a assumir uma postura que integre o respeito pela pessoa, por sua
integridade individual e seu histórico sociocultural. Desse modo, será possível o
desenvolvimento da prática profissional com os saberes técnico-científicos.

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Filosofia moral | UNIDADE i

Figura 1. Relação ética, moral e deontologia.

Deontologia
(aplicação
da ética e
moral à
profissão)

Moral
(valores e
regras)

Ética
(refelxão das
ações humanas)

Fonte: Nascimento, 2020.

Como vimos nesta Unidade, nós adotamos os termos “moral” e “ética” como
significados diferentes. A moral tem sua relação com crenças, tradições e costumes
que se modificam conforme assumem características específicas em determinada
época, grupo ou sociedade. Dessa forma, é considerada plural, diversificada –
não é universal. Já a ética analisa e estuda esses valores que se originaram das
relações entre as pessoas.

Compreender as definições e reconhecer as diferenças entre moral e ética ajudará


a entender o porquê a bioética assume característica multi, inter e transdisciplinar.
Sem reconhecer essas diferenças e diversidades, a bioética não seria uma ética
aplica; tão somente se manteria no campo da reflexão teórica, discutida no âmbito
acadêmico.

Como vimos, a deontologia está relacionada a normas e condutas que devem


ser seguidas por determinada profissão. Dessa forma, sugiro a leitura do “Código
de Ética da Odontologia”. Disponível em: http://website.cfo.org.br/wp-content/
uploads/2018/03/codigo_etica.pdf. Acesso em: 14 out. 2021.

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REFERÊNCIAS

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