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● Etica

● O quê é (conceito)
● Diferença entre ética e moral
● Etica profissional
● Exemplos
● Contextualizar com o profissional
● Massoterapia ( Lei Federal Nº. 3968 de 05/10/61,)

Como o estabelecimento de normas é absolutamente necessário para o convívio humano,


ao fazer uma reflexão crítica sobre as normas socialmente estabelecidas, a ética, ou
filosofia moral, procurará definir os critérios e valores necessários ao convívio humano, a
partir dos quais serão estabelecidas normas de convivência social. Em outras palavras,
procurará estabelecer as razões – os fundamentos – que justificam determinadas normas e
que fazem com que elas sejam aceitas num determinado meio social.
Em outras palavras, para existir ética ou filosofia moral é necessário que exista espaço
social para a crítica e o questionamento dos valores e das regras de convivência da
sociedade. Tal crítica poderá manter ou modificar os valores e as normas estabelecidas.
A ética, hoje, é compreendida como parte da Filosofia, cuja teoria estuda o comportamento
moral e relaciona a moral como uma prática, entendida por Cortella (2007, p. 103) como o
exercício das condutas”. Além disso, é entendida como um tipo ou qualidade de conduta
que é esperada das pessoas como resultado do uso de regras morais no comportamento
social.
Conceitua-se ética como “ciência do comportamento moral dos homens, em sociedade”,
sendo que, a perda dos valores da moral afeta de forma direta a dignidade humana, que
tem sua integridade abalada. (NALINI, 2014, p.30). .

Os valores éticos não nascem com a gente, não pertencem ao que se possa chamar de
“natureza humana”. O ser humano, segundo Saviani (2003), não nasce humano, mas se
torna ao ser acolhido no meio social, no convívio afetivo com outras pessoas. Ele precisa de
cuidados constantes para sobreviver e para adquirir a linguagem (pensamento,
simbolização, imaginação, comunicação verbal ou qualquer outra forma de comunicação),
condição essencial para que construa sua identidade.

A apreensão e a aprendizagem formal dos valores éticos só pode se dar por meio das
relações humanas que o homem precisa estabelecer desde cedo. Muitos dos valores que
pos-suímos são apreendidos (subjetivamente) na família e na comunidade, principalmente
pela observação das atitudes e comportamentos dos adultos e de outras crianças.
A ética, desde o mundo grego, diz respeito à reflexão sobre a vida prática, ou seja, sobre a
ação. A ação ética é fruto de uma escolha refletida, pensada, deliberada, que pressupõe
uma justificativa. Isso nos impõe exigências legítimas e, não raras vezes, complexas, até
mesmo incompatíveis com a vida pública.
Como não nascemos sabendo o que quer que seja, como afirma Locke, a ética precisa ser
ensinada, transmitida e forjada porque a sociedade humana só se constitui a partir da
cultura que ela engendra. É nisso que constitui a principal razão de existência da ética: ela
nos torna humanos. Nascidos na condição de animais, a ética nos humaniza por meio da
educação que recebemos, do caráter que formamos, dos costumes que herdamos,
expelindo nossa animalidade e abraçando a humanidade. Nesta perspectiva, a educação
fornece a cada um os meios necessários para que possamos habitar a cultura com
tranquilidade, e a ética passa a ser um ideal de proteção contra toda a forma de agressão
em relação ao outro. Em última instância, a ética visa a promover as condições necessárias
para favorecer a autonomia do sujeito num espaço potencialmente adverso. Sua tarefa é
grandiosa: gerir as relações humanas com base no respeito à própria humanidade que cada
um carrega.

A ética, então, é o esforço que cada um faz para conduzir a sua vida, por um lado, e
compartilhar seus valores com os outros que pensam semelhante ou que, pensando
diferente, não ameaçam a sua integridade física e moral, por outro. Ela está fundada na
razão, tendo como fundamentação a ideia segundo a qual somos seres perfectíveis e que,
pelo exercício da razão e do entendimento, vamos melhorando nossa conduta pessoal e
pública, tornando-nos éticos pela força do hábito. Nestes termos, a ética é uma reflexão
argumentada e fundamentada com vistas ao bem agir, como já foi registrado. Ela está
voltada para a interrogação dos valores que devem orientar nossa ação visando o bem, que
é nosso fim último.
Importância:
A ética, procura responder às seguintes questões: por que devemos agir deste ou daquele
modo? O que determina que eu deva seguir certos preceitos morais? Que valores estão por
detrás das normas socialmente instituídas? Que critérios podem ser estabelecidos para
definir normas de comportamento social?

A ética, sendo uma reflexão sobre a ação, conforme já descrito acima, busca a responder
questões vinculadas à ação: “o que devo fazer?”, “Não seria melhor fazer diferentemente?”,
“Quais os limites de minha ação?”, “Até onde eu posso ir?”. Agir é começar; é praticar, após
avaliar diante de fins esperados. Em outras palavras, como registra Platão em Górgias, 492
d: “como viver?” Saber conduzir a vida é uma das tarefas das mais difíceis que a própria
vida nos impõe. É neste sentido que a ética se constitui numa autorreflexão porque o
homem busca uma justificativa para agir, numa relação entre meios e fins. Não há ação
ética sem considerar os meios apropriados para se atingir os fins esperados. Isto significa
dizer que a ética lida com o valor e, enquanto tal, está vinculada ao bem. Se há valor,
necessariamente é algo desejável e preferível e, por conseguinte, trata-se de um bem.
A exigência ética faz com que cada um aja em busca do melhor, da excelência, como afirma
Aristóteles
Mas, o fato é que a ética é da ordem do pensamento e da reflexão, enquanto a moral é da
regra, do legal, do normativo. Enquanto a primeira reflete, a segunda descreve como agir
em forma de regras.

Moral
Dentro da definição de ética, encontra-se uma das características mais importantes do ser
humano, a moral. Não existe a possibilidade de excluir a moral do nosso cotidiano, já que é
um dos aspectos comportamentais que faz parte do ser humano, que tem a opção de
adotar esta ou aquela moral, mas jamais viver sem ela
Conforme já foi destacado na introdução, o termo moral vem de mores, ou morales, que
significa costumes. Estes, por sua vez, são provenientes de hábitos comuns adquiridos pela
educação que recebemos - inicialmente dos pais e, depois, da escola - da vida profissional,
da situação política na qual estamos inseridos e que nos impõe um comportamento social.
Isto significa que o termo tem um forte vínculo com o social, que vem do latim societas,
donde société ou socialis, sociável, ou socius, que denota a associação pelos membros de
um mesmo grupo. Nestes termos, a moral se funda na relação humana, tendo como base o
diálogo entre os próprios homens com vista à sua convivência comum. Isto significa dizer
que se trata de uma partilha, de uma forma de vida comum que segue orientação baseada
em normas identitárias. Elas caracterizam esse mesmo grupo e se identifica justamente
porque tem traços próprios e que se reconhecem enquanto tal. A vinculação do indivíduo
com a sociedade se faz por meio de um elo, o “eu-social”, cujas traços se dão pela
conservação de comportamentos individuais, mas em comum acordo com as leis, as
normas, os costumes e valores, tornando-se coletivos. Quando isso acontece, a vida social
se torna em vida moral porque são regidas segundo os ordenamentos instituídos pelos
próprios homens. A moral, nesses termos, está vinculada ao normativo cuja violação dá
lugar à sanção, à penalidade, à exclusão do meio social. Ela exige, então, um sistema de
julgamentos hierarquizados e codificados.

A ideia de moral implica normas ideais segundo as quais os homens devem seguir e se
orientar na vida em comum. É neste sentido que em toda a cultura há uma norma que se
tornou uma lei universal: ninguém deve tirar a vida do outro. A lei moral se impõe a todos.
Diante dela devemos ceder nossos apetites e preferências em função de um ideal maior,
um bem maior a fim de que possamos viver com tranquilidade e num espaço de paz pública
(Baechler, 2013).

Na linguagem moral, jamais se diz o que é, mas sim, o que deve ser. Ela se constitui como
princípios e normas do bem e do permitido, mas também do mal e do proibido, que visam a
qualificar e julgar as ações humanas do ponto de vista social. Essas normas podem ser
universais, como os direitos humanos, já aludido como exemplo, ou regras jurídicas, que
são válidas apenas para certas culturas - como o uso da burca para mulheres muçulmanas.
Isto implica em entender a moral como relativa à coletividade, ao arbítrio da vida comum e
às culturas particulares. Ou seja, a moral depende da forma pela qual avaliamos nossas
ações do ponto de vista dos outros, levando em consideração a cultura do lugar. Mais uma
vez, ela está ligada à tradição dos valores, à conservação da vida social porque ela se
confunde com a conformidade dos costumes e à sua preservação. Esse lastro das normas,
que se constitui como cultura, por oposição à natureza, é o tecido fundamental das regras e
da vida dos homens vivendo em comunidade
Diferença
Portanto, se a ética é a categoria vinculada ao existir, a moral é a do dever; no primeiro
caso, temos uma reflexão que implica uma ação, que é individual; no segundo, uma norma,
que é universal e por isso uma preocupação coletiva; a ética lida com o indivíduo e a moral
com as instituições (como o Estado, a religião, a sociedade organizada). Se a ética provoca
nossas certezas imediatas, ela exige também uma discussão mais ampla, ancorada nos
valores mais universais plasmados na moral. A ética é uma interrogação e julgamento sobre
a qualidade de nossas ações e por isso há nela o espaço para a dúvida, a hesitação, a
incerteza, a interpelação. A moral impõe modelos de ação segundo a lei, e a ética propõe
formas de ação segundo nossos valores. Sob o manto delas, cada um decide a melhor
forma de agir. Fora delas, só há espaço para a barbárie.

ETICA PROFISSIONAL
Não obstante, a ética profissional pode ser definida como um conjunto de atitudes positivas
e valores, sendo de extrema importância para manter a transparência profissional. Agir de
forma ética, com atitudes corretas, acendem outros benefícios, como o bom funcionamento
das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários. A ética é
indispensável para a conduta humana, uma vez que seus princípios evoluíram conforme o
processo evolutivo do ser humano, passando a orientar a conduta produzida por este,
analisando o que é bom e correto, visando o bem comum social.

Um bom exercício profissional significa não apenas uma boa formação e competência
teórico-técnica, mas também uma boa formação pessoal que promova o desenvolvimento
da capacidade de respeitar e ajudar a construir o Homem, a dignidade humana, a cidadania
e o bem-estar daqueles com os quais nos relacionamos profissionalmente e que dependem
de nossa ação, ou seja, significa compromisso ético (CONTRERAS, 2002).
A ética profissional implica em assumir responsabilidades sociais perante aqueles com
quem trabalhamos e que dependem de nosso conhecimento e prática profissional. Começa
com a reflexão e deve ser iniciada antes da prática profissional. O professor é
elemento-chave para que os princípios de igualdade de oportunidades, tolerância, justiça,
liberdade e confiança na comunidade escolar inclusiva passem da ref l exão à ação
(CONTRERAS, 2002).

A ética profissional está ligada à postura que se espera de um profissional, no exercício de


uma determinada tarefa ou profissão. Ou seja, é a conduta que o indivíduo deve observar
em sua atividade, no sentido de valorizar a profissão ou atividade laboral e bem servir aos
que dela dependem.
Esse aspecto da vida profissional é tão importante que as profissões regulamentadas criam
um código de ética profissional, ou seja, um conjunto de normas que deverá ser observado
pelas pessoas que exercerem a profissão. O código prevê, inclusive, penalidades para a
não observância das normas, que podem culminar com a cassação do direito de exercer a
profissão. Os códigos de ética profissional também são chamados de códigos
deontológicos, palavra que deriva do grego deon, que significa o que deve ser feito. O
código deontológico é o conjunto dos deveres exigidos no exercício de uma determinada
profissão, que se expressará em obrigações profissionais, ou seja, o que um profissional
deve fazer e o que ele não pode fazer no exercício da profissão.
7.2.2 Formação do perfil profissional ético Em geral, durante o processo de formação
profissional, principalmente quando o estudante tem contato com o mundo do trabalho, ele
toma conhecimento de que o perfil ético é um dos grandes critérios das empresas para a
seleção de profissionais.
Por isso, é de fundamental importância que a escola ou o curso de formação profissional
propicie ao candidato a uma nova vaga no mundo do trabalho uma formação sólida na área
de ética.
Tal formação, no entanto, não pode se dar somente no nível teórico, mas, sobretudo no
nível prático. É na condescendência ou não em relação aos comportamentos antiéticos do
estudante, principalmente em relação às pequenas normas que fazem o dia a dia da escola
e, por conseguinte, o dia a dia da formação, como por exemplo, a pontualidade, a
assiduidade, a responsabilidade em relação aos prazos estabelecidos, o empenho nas
tarefas empreendidas, a solidariedade com os colegas, que poderá se estruturar ou não
uma base mais sólida de formação moral prof i ssional.
O processo de formação é o momento de o aluno ref l etir e dialogar com colegas sobre as
necessidades do mundo do trabalho.

O profissional ético é uma pessoa com uma formação técnica consolida-da, mas, sobretudo,
com uma formação moral adequada para exercer uma atividade laboral numa empresa,
seja ela grande ou pequena, ou de forma autônoma. A formação técnica também é um dos
elementos da formação ética, porque um prof i ssional que se diz preparado, mas que não
possui as habilidades necessárias para realizar uma tarefa, na realidade prejudica a si
próprio, aos colegas e à empresa que o contratou.
A conduta ética dos prof i ssionais de uma empresa poderá levá-los, por exemplo, a dizer
não para um cliente, sempre que for necessário dizer não, mesmo que isso venha a
desagradá-lo. Embora uma postura como essa possa fazer parecer que a empresa vai
perder clientes ou fornecedores, isso se dará no curto prazo, porque no médio e longo
prazo, se as decisões foram acertadas e tomadas a partir de critérios éticos, esses ou
outros clientes ou fornecedores tenderão a ver na empresa uma coerência que possibilitará
mais segurança e fi delização.
A conduta ética também não inibe a iniciativa e a criatividade dos funcionários.
Ao contrário, um prof i ssional ético tem condições de deliberar o que é bom para a
organização em que trabalha e propor as inovações que considera importantes.
Em algumas situações, é óbvio que a cultura institucional pode não aceitar a postura do
funcionário. Nesse caso, cabe uma avaliação criteriosa, por parte da pessoa que tem
critérios éticos no seu agir, se realmente vale a pena trabalhar numa empresa na qual a
cultura institucional não prima pela coerência ética.
7.2.3 A ética prof i ssional Os códigos de ética prof i ssional, já mencionados anteriormente,
são nor-mas criteriosamente estabelecidas pelos conselhos prof i ssionais que regulam
cada prof i ssão, para que o exercício prof i ssional em uma determinada área se paute por
razões bem def i nidas. Em outras palavras, a ética prof i ssional se constitui em princípios
básicos que orientam o prof i ssional para o exercício de uma prof i ssão. Def i ne o que ele
pode fazer e o que ele não deve fazer.
Alguns desses princípios são comuns à maior parte dos Códigos de Ética Prof i ssional. A
seguir, destacamos alguns princípios af i rmativos e outros res-tritivos, relacionados ao que
o prof i ssional deve fazer e o que o prof i ssional não pode fazer no exercício da prof i ssão.
A maioria dos códigos de ética determina que um prof i ssional, ao exercer uma prof i ssão,
deve:
– primar pela honestidade, entendida como uma conduta exemplar, no sentido de respeitar
as normas de trabalho e os valores def i nidos como positivos em nossa sociedade;
– executar seu trabalho procurando maximizar suas realizações, no sen-tido da busca
constante da excelência. Ou seja, para ser ético, um prof i ssional não pode nunca se
acomodar e acreditar que já sabe tudo; ao contrário, deve buscar constantemente
aperfeiçoamento de si próprio e da prof i ssão que exerce;
– formar uma consciência prof i ssional, isto é, agir em conformidade com os princípios que
a prof i ssão def i ne como os corretos para a atividade que exerce;
– respeitar a dignidade da pessoa humana em si e nas relações que estabelece com
colegas, com pessoas que recebem o serviço de sua prof i ssão etc. Neste princípio está
implícita a ideia de que o prof i ssio-nal deve manter um tratamento respeitoso e educado
com as pessoas com as quais se relaciona, com colegas de trabalho, com subordina-dos e
superiores hierárquicos;
– ter lealdade prof i ssional, ou seja, honrar a própria prof i ssão ou a ins-tituição na qual
exerce a atividade laboral;
– manter sempre segredo prof i ssional em relação a situações, informações e
acontecimentos para os quais a atividade prof i ssional exigir sigilo;
– ser discreto no exercício prof i ssional. Por exemplo, a prof i ssão ou situ-ações prof i
ssionais não podem ser utilizadas para buscar fama instan-tânea através de
sensacionalismo midiático;
– prestar contas aos superiores. É um dos pilares da ética prof i ssional o dever da pessoa
que exerce uma prof i ssão de manter as situações de hierarquia imediata no ambiente de
trabalho;
– seguir as normas administrativas da empresa na qual trabalha e prin-cipalmente as
normas definidas para o exercício profissional.

Por outro lado alguns comportamentos são considerados antiéticos, de tal forma que os
códigos proíbem algumas condutas, entre elas:
– negar-se a colaborar com os colegas nas dependências da empresa para a qual trabalha;
– mentir e semear a discórdia entre os colegas de trabalho;
– utilizar informações privilegiadas conseguidas na atividade laboral para obter vantagens
pessoais;
– fazer concorrência desleal, oferecendo seus serviços a preço abaixo do def i nido na prof
i ssão para prejudicar colegas;
– não realizar adequadamente seus serviços prof i ssionais;
– ter conduta egoísta não transmitindo conhecimentos e experiências necessárias para o
bom funcionamento do ambiente prof i ssional;
– fazer publicações ou declarações indecorosas e inexatas.

.
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O Código de Ética Profissional tem como finalidade desenvolver, formalizar e implantar os
valores dos profissionais da administração, servindo de guia para a orientação da conduta
profissional de todos os colaboradores que fazem parte de uma organização empresarial.
(NASH, 1993, p.06) A razão de ser da discussão dessas questões, se deve ao fato de que
as pessoas demonstram níveis mais elevados de comprometimento ao sentir que suas
empresas trabalham com lisura e integridade. É o chamado exemplo, o qual contribui para a
disseminação destes valores dentro das organizações.
PROJETO DE LEI Nº 4088 - Regulamenta a profissão de MASSOTERAPEUTA e dá outras
providências.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PROJETO DE LEI Nº 4088, de 16 /12/ 2015
(Do Sr. Marcelo Álvaro Antônio) Marcelo Álvaro Antônio - PMB/MG
Regulamenta a profissão de Massoterapeuta e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Esta Lei regulamenta a profissão de massoterapeuta, estabelece os requisitos para o
exercício profissional, e determina o registro em órgão competente.
Art. 2º É livre o exercício da atividade profissional de massoterapeuta, desde que atendidas
as qualificações e exigências estabelecidas nesta lei.
Art. 3º O exercício da profissão de massoterapeuta, no território nacional é assegurado aos
portadores de:
I – Diploma de curso técnico em massoterapia, expedido por instituição regular de ensino;
II – Diploma de curso superior em graduação e ou pós-graduação, expedido por instituição
regular de ensino;
III – Aos profissionais e práticos que tenham exercido, comprovadamente, há mais de
5(cinco) anos, a profissão de massoterapeuta, a contar da data de vigência dessa lei.
Art. 4º São atribuições dos massoterapeutas:
I - Aplicar procedimentos terapêuticos manipulativos, energéticos e vibracionais para
tratamentos de moléstias psico-neuro-funcionais, musculoesqueléticas e energéticas;
II - Tratar patologias e deformidades podais através ou não do uso de instrumental
pérfuro-cortante, medicamentos de uso tópico e órteses;
III - Avaliar disfunções fisiológicas, sistêmicas, energéticas e vibracionais através de
métodos das medicinas oriental e convencional;
IV – Indicar a seus pacientes/clientes a prática de exercícios, o uso de essências florais e
fitoterápicos com o objetivo de reconduzir ao equilíbrio energético, fisiológico e
psico-orgânico.
Art. 5º Para provimento e exercício de cargos, funções ou empregos de massoterapeuta é
obrigatória a apresentação da comprovação de escolaridade exigida no art. 3º.
Art. 6º O exercício da profissão de massoterapeuta requer o registro prévio junto a
Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, e junto ao Ente Sindical atuante na
base territorial.
Art. 7º As competências, bem como o código de ética da profissão de massoterapeuta serão
definidas por meio de atos da entidade do Ente Sindical Nacional da categoria.
Art. 8º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

CÂMARA DOS DEPUTADOS


Sala das Comissões, em de 2015.
Deputado Marcelo Álvaro Antônio (PMB/MG)



PROJETO DE LEI N° 1262 de 21 03 de 2023 - Dispõe sobre a regulamentação do exercício
da profissão de Massoterapeuta e dá outras providências.
O CONGRESSO NACIONAL decreta:
Art. 1° O exercício da profissão de Massoterapeuta, também denominada terapeuta
massagista, é regulado pelas disposições da presente Lei.
Art. 2° Massoterapeuta é o profissional que exerce a massoterapia, que é o conjunto de
toques e manobras exercidas com as mãos e outras partes do corpo ou com aparelhos
específicos, sobre uma ou mais parte do corpo do paciente, com fundamentos na antiga
arte
médica denominada Massagem, com conceitos e campo propedêutico próprio.
Art. 3° São atividades inerentes à profissão de Massoterapeuta as técnicas, métodos,
procedimentos, práticas e sistemas terapêuticos manipulativos, com gestos mecânicos e
recursos naturais, assim como científicos, propedêuticos e integrativos, que utilizam
conhecimentos naturais em saúde, com consistência epistemológica, objetivando a
orientação, promoção, manutenção, reeducação e recuperação da saúde.
Art. 4° O Massoterapeuta atua na orientação, na promoção, na prevenção e no
tratamento assistido da saúde, bem como no tratamento das disfunções miofasciais e
osteoarticulares que interferem no sistema neurológico miofascial, esquelético e
bioenergético, visando a correção do corpo e sua integridade, evitando e retirando o
complexo de disfunção.
Art. 5° Entende-se por massoterapia ou terapia por massagem todas as práticas oriundas
da massagem, aplicáveis na área de saúde, que apresentam as seguintes subáreas:
I – Massoprevencionista (que trabalha com socorro de urgência);
II – Terapeuta corporal (terapeuta massagista que trabalha com relaxamento e técnicas
corporais e técnicas integrativas).
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se conceitos das atividades de massoterapia:
I – Manipulação de tecidos moles é o procedimento terapêutico específico da massoterapia,
que se utiliza de princípios, métodos e procedimentos para influenciar nas funções
miofasciais articulares, bioenergéticas e neurofisiológicas, com ênfase na prática de
prevenir, intervir e manter a saúde, através da orientação, atenção e conhecimento
científico;
II – Complexo de disfunção é o estado que afeta todo o organismo, cuja superação serve
de objetivo ao trabalho do massoterapeuta, com modelo teórico para efetivar os
procedimentos de investigação e intervenção na prevenção, promoção, atendimento
primário e manutenção da saúde, o qual apresenta a interação de alterações
semipatológicas e semi-saudáveis em tecidos moles do corpo, incluindo musculares, faciais,
ligamentos, tendões e demais tecidos.
Art. 7º O exercício da profissão de Massoterapeuta é assegurado:
I – Ao portador de diploma de nível técnico em massoterapia conferido por instituição
de ensino, reconhecida oficialmente;
II – Ao portador de diploma de massoterapia, conferido por instituição de ensino
estrangeira, devidamente reconhecido e revalidado no Brasil, como diploma de licenciatura,
bacharelado ou nível tecnológico, na forma da legislação em vigor;
III – Ao profissional que possui formação básica, mas que esteja contemplado pelas
disposições da Lei nº 3.968, de 05 de outubro de 1961.
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, são livres as mudanças de nível de formação
dentro da profissão, para tecnólogo ou licenciatura.
Art. 8º O exercício da profissão de Massoterapeuta, enquanto não houver regulamentação
do órgão ou conselho competente para o registro profissional, requer registro
prévio na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o qual terá validade em todo
o território nacional.
Art. 9º Até a regulamentação do órgão ou conselho específico para a fiscalização do
exercício da profissão de Massoterapeuta será considerada a fiscalização realizada pelo
Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Art. 10. Compete ao Massoterapeuta:
I – Avaliar, planejar, orientar e executar o tratamento da terapia por massagem;
II – Aplicar procedimentos específicos da terapia por massagem, promovendo a saúde e
o resgate do equilíbrio geral, dentro dos limites músculo-esqueléticos;
III – Realizar a avaliação, procedimentos e protocolos de massoterapia próprios de seu
escopo de prática;
IV – Coordenar as atividades de massoterapia desempenhadas nas instituições, empresas
e organizações afins;
V – Realizar consultoria, auditoria e emitir parecer técnico sobre a área de massoterapia;
VI – Participar do planejamento, da execução e da avaliação dos programas de saúde
pública;
VII – compor equipes multi e interdisciplinares de saúde, atuando em associação ou
colaboração com os mesmos;
VIII – encaminhar o paciente para os demais profissionais da saúde, atuando em
associação ou colaboração com os mesmos;
IX – Planejar, dirigir e efetuar pesquisas científicas promovidas por entidades públicas ou
privadas;
X – Coordenar e dirigir cursos técnicos, tecnológicos e de graduação em massoterapia e
demais cursos de educação em saúde, em instituições públicas e privadas;
XI – exercer a docência nas disciplinas de formação específica da área de massoterapia e
outras disciplinas com interface.
Art. 11. Aplicam-se aos Massoterapeutas as normas da legislação do trabalho vigentes,
exceto naquilo que for regulado de forma diferente nesta Lei.
Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicaç

Sala das Sessões - Senado Federal

Senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP)

Senador
senado@senado.gov.br - http://www.senado.gov.br

O que é a ética profissional?


A ética profissional está fundamentada na ideia de que os profissionais devem agir de
acordo com um conjunto de valores e princípios estabelecidos pela sociedade e pela
organização em que estão inseridos. Esses valores incluem honestidade, integridade,
respeito, responsabilidade e justiça.

A ética profissional vai além do cumprimento das leis e regulamentos. Ela envolve tomar
decisões com base em critérios éticos, mesmo quando não há uma regra específica para
orientar o comportamento. Isso requer a capacidade de refletir sobre as consequências de
suas ações e considerar os impactos em todas as partes envolvidas.

Uma pessoa ética no ambiente de trabalho é aquela que busca agir de forma íntegra,
honesta e transparente em todas as situações. Ela respeita os direitos e a dignidade de
seus colegas, clientes e demais stakeholders da empresa. Além disso, a pessoa ética
mantém a confidencialidade das informações sensíveis, evita conflitos de interesse e toma
decisões justas e imparciais.

Por meio de uma conduta ética, os profissionais constroem relações de confiança e


respeito, fortalecendo a reputação da empresa no mercado. Ao compreender o conceito de
ética e aplicá-lo em sua prática profissional, os indivíduos contribuem para um ambiente de
trabalho saudável, promovendo relações interpessoais positivas, uma cultura organizacional
sólida e resultados sustentáveis.

Como ser um profissional ético?


Desenvolver a ética profissional é um processo contínuo de aprimoramento pessoal. Para
se tornar um profissional ético, algumas atitudes podem ser adotadas:

Autoconhecimento: Conhecer seus próprios valores e princípios é essencial para tomar


decisões éticas. Reflita sobre suas crenças e como elas se relacionam com seu trabalho.
Respeito: Trate todos os indivíduos com respeito e dignidade, independentemente de sua
posição hierárquica ou origem. Valorize a diversidade e promova um ambiente inclusivo.
Integridade: Aja com honestidade e integridade em todas as situações. Cumpra seus
compromissos, mantenha a confidencialidade das informações e evite conflitos de
interesse.
Transparência: Seja transparente em suas ações e comunique-se de forma clara e honesta.
Evite ocultar informações relevantes e seja aberto ao feedback construtivo.
Responsabilidade: Assuma a responsabilidade por suas ações e resultados. Esteja disposto
a reconhecer e corrigir erros, aprendendo com as experiências.
Qual a diferença entre moral e ética?
Embora os termos "moral" e "ética" sejam frequentemente usados como sinônimos, eles
possuem significados distintos. A moral se refere a um conjunto de princípios, valores e
normas que são internalizados pelos indivíduos ao longo de sua vida, influenciados pela
cultura, religião, educação e outros aspectos. A moral é, em grande parte, subjetiva e varia
de pessoa para pessoa e de sociedade para sociedade.

Já a ética é o estudo filosófico dos valores morais e busca compreender e fundamentar os


princípios que regem as ações humanas. Ela se baseia em princípios universais de conduta
que podem ser aplicados de forma consistente em diferentes contextos e situações. A ética
busca estabelecer critérios objetivos para avaliar a moralidade das ações,
independentemente das crenças individuais.

Enquanto a moral é mais individual e influenciada por fatores subjetivos, a ética é mais
abrangente e busca estabelecer princípios e valores comuns que possam ser aplicados de
forma universal. A ética se preocupa em analisar as bases racionais e justificáveis para as
ações humanas, levando em consideração as consequências dessas ações e os valores
que estão em jogo.

No contexto profissional, a ética se torna especialmente relevante, pois busca estabelecer


padrões de conduta que transcendam as diferenças individuais e culturais. Ela busca
promover a justiça, a transparência, a responsabilidade e o respeito nas relações de
trabalho, criando um ambiente mais saudável e ético.

Ambos os conceitos são importantes para orientar a conduta humana, mas a ética
proporciona uma base mais sólida e objetiva para a tomada de decisões e ações no
ambiente profissional e além dele.

O que é e para que serve o código de ética?


O código de ética é um documento que estabelece diretrizes e normas de conduta a serem
seguidas pelos profissionais de determinada empresa ou profissão. Ele tem como objetivo
orientar e uniformizar a conduta ética dos colaboradores, promovendo a integridade, o
respeito e a responsabilidade.
O código de ética serve como uma referência para tomar decisões éticas e resolver dilemas
morais no ambiente de trabalho.
Quais são as atitudes que compõem a ética no ambiente de trabalho?
No ambiente de trabalho, algumas atitudes são fundamentais para promover a ética
profissional. São elas:

Honestidade: Agir de maneira honesta e transparente em todas as interações e transações.


Confidencialidade: Respeitar a privacidade e a confidencialidade das informações sensíveis
da empresa e de seus colegas.
Respeito: Tratar todos com respeito, consideração e cortesia, promovendo um ambiente de
trabalho saudável.
Equidade: Tomar decisões de forma imparcial, baseada em critérios justos e objetivos.
Cumprimento de prazos: Entregar trabalhos e projetos dentro dos prazos estabelecidos,
demonstrando comprometimento e organização.
Colaboração: Trabalhar em equipe, valorizando as contribuições individuais e promovendo a
cooperação e o compartilhamento de conhecimentos.

O que acontece quando existe falta de ética profissional?


A falta de ética profissional pode ter consequências prejudiciais tanto para os indivíduos
quanto para as organizações. Quando os princípios éticos não são seguidos no ambiente
de trabalho, isso pode gerar uma série de problemas e impactos negativos. Vejamos
algumas das principais consequências da falta de ética profissional:

Perda de confiança: A ética profissional é fundamental para construir e manter a confiança


entre os colegas de trabalho, líderes e colaboradores. Quando a falta de ética prevalece, a
confiança é abalada, afetando o relacionamento entre as pessoas e comprometendo a
colaboração e o trabalho em equipe.
Ambiente tóxico: A falta de ética pode criar um ambiente de trabalho tóxico e desmotivador.
A ausência de respeito, transparência e integridade pode levar a conflitos, fofocas,
competição desleal e injustiças, prejudicando o clima organizacional e a qualidade de vida
no trabalho.
Queda na produtividade: Quando a ética é deixada de lado, as pessoas tendem a se
concentrar mais em interesses individuais e em obter vantagens pessoais do que em
alcançar os objetivos coletivos da organização. Isso resulta em uma queda na
produtividade, pois as energias são desperdiçadas em jogos políticos, disputas internas e
falta de comprometimento com os resultados.
Danos à reputação: Ações antiéticas, como fraudes, corrupção, discriminação ou violações
de direitos, podem ser divulgadas publicamente e manchar a imagem da organização
perante seus clientes, fornecedores e parceiros de negócios. Isso pode levar a perdas
financeiras, perda de clientes e até mesmo ações legais.
Consequências legais: Determinadas ações antiéticas podem ser consideradas ilegais,
sujeitas a processos judiciais e penalidades legais. Além disso, as empresas estão cada vez
mais sujeitas a leis e regulamentos relacionados à ética nos negócios, como a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), que impõe sanções para o uso inadequado de informações
pessoais.
Portanto, é fundamental que as organizações promovam e valorizem a ética em todas as
suas práticas e que os profissionais assumam a responsabilidade de agir de forma ética em
seu ambiente de trabalho.
Ética profissional: o que é, importância e como desenvolver
Saiba como questões que envolvem o respeito e a integridade influenciam a
competitividade da empresa, independentemente do mercado

ATUALIZADO EM 02 DE AGO 2023


Conteúdos que você vai encontrar:
Ética: conceito
O que é a ética profissional?
Como ser um profissional ético?
Qual a diferença entre moral e ética?
O que é e para que serve o código de ética?
Quais são as atitudes que compõem a ética no ambiente de trabalho?
Qual é a importância da ética profissional?
O que acontece quando existe falta de ética profissional?
Como as empresas devem contribuir com a ética profissional no trabalho?
Dicas para desenvolver a ética profissional
Conclusão
Ilustração de dois bonecos se cumprimentando.
No mercado de trabalho atual, a ética profissional é uma qualidade altamente valorizada.
Ela engloba normas, valores e comportamentos pessoais que regem a forma como os
colaboradores e lideranças de uma empresa se relacionam entre si. Trata-se de ações
praticadas no ambiente de trabalho com foco no bem-estar e desenvolvimento coletivo.

A ética profissional desempenha um papel fundamental ao frear impulsos prejudiciais em


situações conflitantes, promovendo harmonia, engajamento, produtividade e um ambiente
organizacional saudável.

Neste artigo, desenvolvido pela Metadados - empresa especializada em sistemas de RH


completo - exploramos como a conduta ética dos profissionais impulsiona o crescimento
competitivo das empresas.

Ética: conceito
A ética, em seu sentido mais amplo, refere-se a um conjunto de princípios e valores morais
que orientam o comportamento humano. Ela busca estabelecer padrões de conduta e julgar
o que é moralmente certo ou errado em diversas situações. No contexto profissional, a ética
se aplica às relações e atividades desenvolvidas dentro do ambiente de trabalho.

O que é a ética profissional?


A ética profissional está fundamentada na ideia de que os profissionais devem agir de
acordo com um conjunto de valores e princípios estabelecidos pela sociedade e pela
organização em que estão inseridos. Esses valores incluem honestidade, integridade,
respeito, responsabilidade e justiça.

A ética profissional vai além do cumprimento das leis e regulamentos. Ela envolve tomar
decisões com base em critérios éticos, mesmo quando não há uma regra específica para
orientar o comportamento. Isso requer a capacidade de refletir sobre as consequências de
suas ações e considerar os impactos em todas as partes envolvidas.
Uma pessoa ética no ambiente de trabalho é aquela que busca agir de forma íntegra,
honesta e transparente em todas as situações. Ela respeita os direitos e a dignidade de
seus colegas, clientes e demais stakeholders da empresa. Além disso, a pessoa ética
mantém a confidencialidade das informações sensíveis, evita conflitos de interesse e toma
decisões justas e imparciais.

Por meio de uma conduta ética, os profissionais constroem relações de confiança e


respeito, fortalecendo a reputação da empresa no mercado. Ao compreender o conceito de
ética e aplicá-lo em sua prática profissional, os indivíduos contribuem para um ambiente de
trabalho saudável, promovendo relações interpessoais positivas, uma cultura organizacional
sólida e resultados sustentáveis.

Veja como fortalecer a identidade da sua empresa no vídeo:

Como ser um profissional ético?


Desenvolver a ética profissional é um processo contínuo de aprimoramento pessoal. Para
se tornar um profissional ético, algumas atitudes podem ser adotadas:

Autoconhecimento: Conhecer seus próprios valores e princípios é essencial para tomar


decisões éticas. Reflita sobre suas crenças e como elas se relacionam com seu trabalho.
Respeito: Trate todos os indivíduos com respeito e dignidade, independentemente de sua
posição hierárquica ou origem. Valorize a diversidade e promova um ambiente inclusivo.
Integridade: Aja com honestidade e integridade em todas as situações. Cumpra seus
compromissos, mantenha a confidencialidade das informações e evite conflitos de
interesse.
Transparência: Seja transparente em suas ações e comunique-se de forma clara e honesta.
Evite ocultar informações relevantes e seja aberto ao feedback construtivo.
Responsabilidade: Assuma a responsabilidade por suas ações e resultados. Esteja disposto
a reconhecer e corrigir erros, aprendendo com as experiências.
Qual a diferença entre moral e ética?
Embora os termos "moral" e "ética" sejam frequentemente usados como sinônimos, eles
possuem significados distintos. A moral se refere a um conjunto de princípios, valores e
normas que são internalizados pelos indivíduos ao longo de sua vida, influenciados pela
cultura, religião, educação e outros aspectos. A moral é, em grande parte, subjetiva e varia
de pessoa para pessoa e de sociedade para sociedade.

Já a ética é o estudo filosófico dos valores morais e busca compreender e fundamentar os


princípios que regem as ações humanas. Ela se baseia em princípios universais de conduta
que podem ser aplicados de forma consistente em diferentes contextos e situações. A ética
busca estabelecer critérios objetivos para avaliar a moralidade das ações,
independentemente das crenças individuais.

Enquanto a moral é mais individual e influenciada por fatores subjetivos, a ética é mais
abrangente e busca estabelecer princípios e valores comuns que possam ser aplicados de
forma universal. A ética se preocupa em analisar as bases racionais e justificáveis para as
ações humanas, levando em consideração as consequências dessas ações e os valores
que estão em jogo.

No contexto profissional, a ética se torna especialmente relevante, pois busca estabelecer


padrões de conduta que transcendam as diferenças individuais e culturais. Ela busca
promover a justiça, a transparência, a responsabilidade e o respeito nas relações de
trabalho, criando um ambiente mais saudável e ético.

Ambos os conceitos são importantes para orientar a conduta humana, mas a ética
proporciona uma base mais sólida e objetiva para a tomada de decisões e ações no
ambiente profissional e além dele.

O que é e para que serve o código de ética?


O código de ética é um documento que estabelece diretrizes e normas de conduta a serem
seguidas pelos profissionais de determinada empresa ou profissão. Ele tem como objetivo
orientar e uniformizar a conduta ética dos colaboradores, promovendo a integridade, o
respeito e a responsabilidade.

O código de ética serve como uma referência para tomar decisões éticas e resolver dilemas
morais no ambiente de trabalho.

Quais são as atitudes que compõem a ética no ambiente de trabalho?


No ambiente de trabalho, algumas atitudes são fundamentais para promover a ética
profissional. São elas:

Honestidade: Agir de maneira honesta e transparente em todas as interações e transações.


Confidencialidade: Respeitar a privacidade e a confidencialidade das informações sensíveis
da empresa e de seus colegas.
Respeito: Tratar todos com respeito, consideração e cortesia, promovendo um ambiente de
trabalho saudável.
Equidade: Tomar decisões de forma imparcial, baseada em critérios justos e objetivos.
Cumprimento de prazos: Entregar trabalhos e projetos dentro dos prazos estabelecidos,
demonstrando comprometimento e organização.
Colaboração: Trabalhar em equipe, valorizando as contribuições individuais e promovendo a
cooperação e o compartilhamento de conhecimentos.
Qual é a importância da ética profissional?
A ética profissional contribui para o desenvolvimento de um ambiente de trabalho saudável,
no qual a confiança, o respeito e a integridade prevalecem. Além disso, a ética promove a
reputação positiva da empresa, o engajamento dos colaboradores, a retenção de talentos e
o fortalecimento das relações com clientes e parceiros de negócios.

Uma empresa que valoriza e pratica a ética profissional se destaca pela sua conduta íntegra
e pelos resultados alcançados de forma sustentável.
Um reconhecimento justo é a chave para o desenvolvimento e retenção dos talentos na sua
empresa! Descubra como ir além da avaliação tradicional e construir uma gestão baseada
em dados e prioridades:

O que acontece quando existe falta de ética profissional?


A falta de ética profissional pode ter consequências prejudiciais tanto para os indivíduos
quanto para as organizações. Quando os princípios éticos não são seguidos no ambiente
de trabalho, isso pode gerar uma série de problemas e impactos negativos. Vejamos
algumas das principais consequências da falta de ética profissional:

Perda de confiança: A ética profissional é fundamental para construir e manter a confiança


entre os colegas de trabalho, líderes e colaboradores. Quando a falta de ética prevalece, a
confiança é abalada, afetando o relacionamento entre as pessoas e comprometendo a
colaboração e o trabalho em equipe.
Ambiente tóxico: A falta de ética pode criar um ambiente de trabalho tóxico e desmotivador.
A ausência de respeito, transparência e integridade pode levar a conflitos, fofocas,
competição desleal e injustiças, prejudicando o clima organizacional e a qualidade de vida
no trabalho.
Queda na produtividade: Quando a ética é deixada de lado, as pessoas tendem a se
concentrar mais em interesses individuais e em obter vantagens pessoais do que em
alcançar os objetivos coletivos da organização. Isso resulta em uma queda na
produtividade, pois as energias são desperdiçadas em jogos políticos, disputas internas e
falta de comprometimento com os resultados.
Danos à reputação: Ações antiéticas, como fraudes, corrupção, discriminação ou violações
de direitos, podem ser divulgadas publicamente e manchar a imagem da organização
perante seus clientes, fornecedores e parceiros de negócios. Isso pode levar a perdas
financeiras, perda de clientes e até mesmo ações legais.
Consequências legais: Determinadas ações antiéticas podem ser consideradas ilegais,
sujeitas a processos judiciais e penalidades legais. Além disso, as empresas estão cada vez
mais sujeitas a leis e regulamentos relacionados à ética nos negócios, como a Lei Geral de
Proteção de Dados (LGPD), que impõe sanções para o uso inadequado de informações
pessoais.
Portanto, é fundamental que as organizações promovam e valorizem a ética em todas as
suas práticas e que os profissionais assumam a responsabilidade de agir de forma ética em
seu ambiente de trabalho.

Como as empresas devem contribuir com a ética profissional no trabalho?


As empresas desempenham um papel fundamental na promoção da ética profissional no
ambiente de trabalho. Elas têm a responsabilidade de estabelecer um ambiente que
valorize a integridade, a transparência e o respeito mútuo. Vejamos algumas maneiras pelas
quais as empresas podem contribuir para a promoção da ética profissional:

Definição de valores e princípios éticos: As empresas devem estabelecer e comunicar


claramente os seus valores e princípios éticos. Essa definição serve como uma referência
para os colaboradores, orientando o seu comportamento e suas decisões no dia a dia.
Criação de um código de conduta: Um código de conduta é um documento que descreve as
regras e expectativas de comportamento ético na empresa. Esse código deve abordar
questões como respeito aos direitos humanos, combate à corrupção, tratamento igualitário,
uso adequado de recursos da empresa, entre outros. É importante que o código de conduta
seja amplamente divulgado e que todos os colaboradores estejam cientes dele.

Promoção de treinamentos e capacitações: As empresas devem oferecer treinamentos e


capacitações regulares sobre ética profissional. Esses programas podem abordar temas
como dilemas éticos, tomada de decisão ética, conflitos de interesse, diversidade e
inclusão, entre outros. Essas iniciativas ajudam os colaboradores a compreenderem melhor
as questões éticas e a desenvolverem habilidades para lidar com situações complexas.

Estímulo à comunicação aberta e transparente: As empresas devem incentivar uma cultura


de comunicação aberta e transparente. Isso significa criar espaços e canais de
comunicação nos quais os colaboradores possam expressar suas opiniões, fazer denúncias
e relatar situações antiéticas sem medo de represálias. A empresa deve garantir que as
informações sejam tratadas com confidencialidade e que sejam tomadas medidas
adequadas para lidar com as questões relatadas.

Exemplo da liderança: A liderança desempenha um papel fundamental na promoção da


ética profissional. Os líderes devem ser exemplos de conduta ética, agindo de acordo com
os valores da empresa e tomando decisões baseadas em princípios éticos. Eles devem ser
transparentes, justos e responsáveis por suas ações, inspirando os colaboradores a agirem
da mesma forma.

Recompensa e reconhecimento: As empresas devem recompensar e reconhecer os


colaboradores que demonstram comportamento ético. Isso pode ser feito por meio de
programas de reconhecimento, bonificações ou promoções. Ao valorizar a ética profissional,
a empresa cria um ambiente no qual os colaboradores se sintam motivados a agir de forma
ética e a contribuir para o sucesso da organização.

Dicas para desenvolver a ética profissional


Para desenvolver a ética profissional, considere as seguintes dicas:

Educação contínua: Mantenha-se atualizado sobre os princípios éticos e a legislação


relacionada à sua área de atuação.

Aprenda com os erros: Reconheça e aprenda com os erros cometidos, buscando melhorar
constantemente.

Busque mentores: Procure profissionais experientes que possam orientar você em questões
éticas e profissionais.

Seja um exemplo: Inspire outros colaboradores com sua conduta ética, servindo como
referência positiva.

Participe de discussões: Engaje-se em discussões sobre ética profissional, compartilhando


conhecimentos e experiências.
Conclusão
A ética profissional é um pilar essencial para o crescimento e sucesso das empresas. Ela
orienta as ações dos colaboradores, promove um ambiente de trabalho saudável e fortalece
a reputação da organização. Ser um profissional ético envolve a adoção de
comportamentos responsáveis, respeitosos e íntegros, contribuindo para a construção de
relações de confiança e resultados sustentáveis.

Desenvolver a ética profissional é um processo contínuo de aprimoramento pessoal, que


requer autoconhecimento, respeito, integridade, transparência e responsabilidade. Ao
colocar em prática esses princípios, você se torna um agente de transformação e contribui
para um ambiente de trabalho mais ético e promissor.
(https://www.metadados.com.br/blog/etica-profissional)

.
Como construir um comportamento ético?
Além de participar de debates e realizar leituras sobre o código de ética profissional, alguns
cuidados fazem toda a diferença na construção de um comportamento profissional ético.
Falamos deles na sequência!

Aja com respeito


Sabe a máxima de não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você? Pois é…
Coloque isso em prática na sua profissão, desde o estágio, nunca puxando o tapete de
colegas, sempre buscando a compreensão etc.

As palavras e as atitudes têm um peso enorme na vida de muitas pessoas, ou seja, um


termo mal interpretado pode acabar com a vida de um colaborador. Então, é importante ser
sempre gentil e educado com as pessoas que estão ao seu redor. Quando for fazer algum
tipo de crítica, seja cauteloso e paciente.

Respeite a hierarquia da empresa


Independentemente de ter ou não amizade com os donos da empresa em que trabalha, é
preciso saber diferenciar as relações e ter seriedade no ambiente profissional. Como?
Respeitando as pessoas que estão em cargos menores ou maiores que o seu. Somado a
isso, é preciso valorizar o trabalho de todos os membros da equipe, e não só daqueles que
você tem uma maior proximidade.

Nunca tome para si os méritos do outro


Um dos pilares para ser um profissional ético e que preze pela moral e boa convivência é
saber reconhecer e enaltecer o trabalho do colega. Afinal, em uma empresa, cada
colaborador tem os pontos fortes e suas habilidades.

Então, é importante que, no momento de finalização de um determinado processo, cada


integrante seja recompensado pela sua tarefa. Um trabalho bem-feito é aquele no qual
todas as partes são valorizadas e recebem o crédito merecido.

Seja confiável
A confiança é estabelecida em atitudes simples, como ao cumprir horários e prazos e agir
proativamente. Atuar com transparência também ajuda bastante.

Tenha honestidade
A honestidade é uma das principais qualidades de um profissional, independentemente de
qual for o seu cargo, seja dentro ou fora do ambiente de trabalho. Portanto, seja sincero
com os colegas e não tente se beneficiar em todas as situações e menosprezar o trabalho
do colega visando ter mais visibilidade frente aos patrões ou pessoas com cargos mais
elevados.

Faça autocríticas
A gente sempre pode evoluir em nossos relacionamentos. Porém, um dos melhores
caminhos para isso são as autocríticas, entendendo como você pode melhorar e aperfeiçoar
suas atitudes.

Ofereça e aceite feedforwards


Seu colega de trabalho fez algo que não foi muito cordial? O melhor é oferecer um
feedforward a ele, ou seja, falar sobre o que incomodou e como ele pode agir da melhor
maneira em momentos futuros. Também esteja aberto aos feedbacks gerais e use-os em
sua autocrítica.

Reconheça o bom trabalho de terceiros


Reconhecer as qualidades do outro não é se diminuir, sabia? Elogie e deixe de encarar
todos como competidores. Afinal, se você faz o seu melhor, você fica em paz.

Conheça o código de conduta da empresa


Isso é básico e deve ser feito nos primeiros dias de firma. Assim, você pode agir de acordo
com o que esperam de você naquele ambiente.

Desenvolva soft skills


Ter empatia, saber ouvir e contar com inteligência emocional são habilidades bem-vistas no
mercado. Corra atrás de aperfeiçoá-las por meio de cursos e palestras e também no dia a
dia, ao enfrentar os pequenos percalços.

E qual é a real importância de tudo isso?


Em uma sociedade marcada pela corrupção e desonestidade, os profissionais que zelam
pela ética e moral precisam ser valorizados e usados como referências para muitos jovens
que estão tentando entrar no mercado de trabalho. Logo, em termos de carreira, um
profissional ético, além de ter o respeito dos colegas e do líder, sem dúvida conseguirá se
destacar na função que desempenha.

Somado a isso, falando agora da realidade empresarial, a atuação ética e justa dos
colaboradores cria um ambiente mais harmonioso e tranquilo, sem contar que o rendimento
e a qualidade do trabalho também é notável. Atitudes responsáveis ajudam tanto na
formação do caráter do colaborador quanto no aumento do índice de satisfação dos
clientes.

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