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IDENTIFICAÇÃO PELOS

ARCOS DENTÁRIOS; PERÍCIAS


ODONTOLÓGICAS DAS LESÕES DO
APARELHO ESTOMATOGNÁTICO
UNIDADE III
ODONTOLEGISTA E A IDENTIFICAÇÃO
Alteração
Talita Zanin Damas

Elaboração
Karina de Lima

Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO

UNIDADE III
ODONTOLEGISTA E A IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................... 5

CAPÍTULO 1
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO POR ODONTOLEGISTAS............................................................................................... 5

CAPÍTULO 2
A IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA........................................................................................ 10

REFERÊNCIAS................................................................................................................................................18
ODONTOLEGISTA
E A IDENTIFICAÇÃO
UNIDADE III

CAPÍTULO 1
MÉTODOS DE IDENTIFICAÇÃO POR ODONTOLEGISTAS

A Odontologia Legal tem importância relevante diante da necessidade de técnicas de


identificação como em casos de vítimas de acidentes que, pela violência presente nas lesões
encontradas, não podem ser reconhecidas e identificadas por papiloscopia. No vivo, é
importante em casos de identificação humana, nas agressões por mordidas, como também
marcas de mordidas nos alimentos encontrados no local de uma infração penal.

A importância desse processo de identificação reside também nos casos de adolescentes


suspeitos de atividades criminais, com suas idades não comprovadas fielmente. No cadáver em
estágio adiantado de putrefação ou com lesões nas polpas digitais; nos corpos carbonizados, e
mesmo nos acidentes em massa, e nas dilacerações do corpo, com grande impossibilidade da
coleta de digitais; também nas perícias antropológicas em crânio esqueletizado – estimando
a espécie animal, gênero, idade, estatura e biotipo.

A identificação pelo arco dentário apresenta características ímpares, fornecendo


informações algumas vezes essenciais em razão das peculiaridades dos elementos dentários
presentes, como também as ausências encontradas, dada a verdadeira impossibilidade
de coexistirem dois indivíduos com a totalidade de características dentárias idênticas.

Na odontologia legal, podemos citar algumas divisões de métodos para identificação


humana.

Identificação pela arcada dentária


Não houve, não há e nunca haverá duas pessoas com as arcadas dentárias iguais, pois
suas características são absolutamente singulares (RODRIGUES; MALFATE apud
NEGREIROS, 2010). A identificação pelos dentes exige duas ocasiões especiais: a ante-
mortem, que diz respeito às informações antes da morte; quanto mais precisas, melhores
serão. A segunda ocasião é a post-mortem, que coletará dados do cadáver, e por meio dela

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se fará a comparação com as informações ante-mortem (COIRADAS, 2008). Informações


como posição e características dos dentes, ausência de um ou vários dentes, cáries e
muito mais contribuirão para a identificação. Após a comparação dos dois registros,
afirmar-se-á ou negar-se-á que o material estudado é da pessoa procurada (COIRADAS,
2008). A comparação é feita com os raios-X feitos pelo dentista do suposto falecido e
raios-X do cadáver, tiradas exatamente do mesmo ângulo. As imagens são sobrepostas
no computador para aferir semelhanças (FOGAÇA apud NEGREIROS, 2009).

Identificação pela anatomia do crânio

O trabalho não começa pelo dente individualizado, mas sim por todo o crânio, deste para
a mandíbula e maxila, daí para os segmentos e finalmente cada dente individualmente.
Os pontos craniométricos servem como referências básicas no processo de mensuração
do crânio. A maioria desses planos estão localizados no plano sagital mediano e são
ímpares. Os outros, que são pares, estão localizados em planos laterais. Os principais
pontos craniométricos são: alveolon, asterion, basion, bregma, dacrion ou lacrimal,
esfenion, estafilion, estafanion, eurion e gizion.

Identificação pelo DNA

Segundo Negreiros (2010), o DNA é classificado como um recurso confiável que,


dependendo do grau de degradação do corpo, ainda pode ser recolhido e comparado.
Quando as impressões digitais, exames de arcos dentários e exames antropométricos são
inviáveis, utiliza-se a tipagem de DNA. A análise de DNA apresenta bons resultados, pois
um fragmento de tecido pode ser potencialmente identificado (WEEDEN; SWARNER
apud REMUALDO apud NEGREIROS, 2010). A polpa dental é um dos poucos materiais
orgânicos disponíveis para análise do DNA, pelo fato de o esmalte dentário ser a
substância mais dura do corpo humano. Não é surpresa que os dentes e estruturas
dentais frequentemente resistem a eventos post-mortem que provocam a destruição
de outros tecidos (WILLEMS apud NEGREIROS, 2010).

Identificação pela rugoscopia palatina

Segundo Silveira apud Negreiros (2009), a identificação rugopalatinoscópica consiste


na observação da abóbada palatina, em que, atrás dos incisivos centrais, na linha
mediana, localiza-se uma região saliente cuja forma e dimensões variam de pessoa
para pessoa, sendo chamada de papila incisiva ou papila palatina. No terço anterior da
rafe palatina, há uma série de cristas, cuja forma e tamanho são variáveis, recebendo o
nome de placas ou rugas palatinas. Essas rugas são devido às rugosidades ósseas que
aparecem durante a vida intrauterina (NEGREIROS, 2010). As rugosidades palatinas são

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formadas no 3º mês de vida intrauterina, possuindo resistência à ação destrutiva, e são


imutáveis, permanecendo na mesma posição durante toda a vida. Ainda é comprovado
que a rugosidade tem a capacidade de resistir às mudanças decorrentes da composição
até sete dias após a morte (TORNAVOI, 2010).

Determinação do sexo pelas características cranianas

Por vezes, em alguns desastres, é encontrada apenas a cabeça da vítima. Por isso, é
necessário saber a anatomia craniana para poder distinguir o crânio de um indivíduo do
sexo masculino ou feminino. O esqueleto exibe diferenças que começam a ser perceptíveis
na puberdade, permitindo a identificação do sexo. Os ossos da mulher, em geral, são
mais leves e menores. As rugosidades que marcam as inserções musculares no sexo
masculino são mais pronunciadas, e as extremidades articulares no sexo feminino têm
dimensões menores, porém os segmentos que maiores subsídios fornecem são o crânio,
o tórax e a bacia (SILVEIRA apud NEGREIROS, 2009).

Estimativa da idade pelos dentes

Silva (1997) destaca que, para se chegar à idade aproximada, deve-se avaliar vários
aspectos, como: estatura, peso, presença de rugas etc. Há dois métodos para realizar
o exame: o método direto, que é realizado por meio do exame clínico, analisando o
número de dentes irrompidos, a sequência eruptiva, a cronologia de erupção e o estado
geral dos elementos dentários; e o indireto, por meio de análise de radiografia intra e
extraoral, observando, principalmente, a mineralização dentária. Se ambas as técnicas
forem associadas, obtêm-se um melhor resultado. Os dentes não são muitos afetados
pelas deficiências nutritivas, o que não acontece com os ossos, pois a idade cronológica
é compatível com a idade dentária mesmo em crianças subnutridas (COSTA apud
NEGREIROS, 2001). Para a idade de 18 anos, torna-se bastante pobre a análise, uma
vez que somente os terceiros molares permitem a obtenção das informações no que se
refere à evolução de mineralização, bem como da erupção (SILVA, 1997).

A angulação da mandíbula também pode ser utilizada a fim de determinação da idade


(VANRELL apud NEGREIROS, 2002).

Estimativa da altura usando os dentes


A carbonização tem como efeito geral a condensação dos tecidos, reduzindo o seu volume
de tal maneira que cada membro, cada órgão, tomado isoladamente, apresenta-se
diminuído. A cabeça e o corpo de um adulto de estatura normal parecem de uma criança.
Os dentes e os ossos resistem muito à ação do calor, porém podem ser parcialmente
destruídos ou apresentarem-se quebradiços (SILVEIRA apud NEGREIROS, 2009). Foi

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por meio desse problema que Carrea desenvolveu uma fórmula que pudesse ser aplicada
usando os incisivos centrais, os laterais e os caninos inferiores, atestando que, por meio
de um simples cálculo, daria para determinar a altura mínima e a altura máxima do
indivíduo (VANRELL apud NEGREIROS, 2002).

Identificação por fotografias do sorriso

Uma técnica que tem encontrado grande aceitação em todo o mundo é a aplicação de
fotografias do sorriso para a identificação humana de desconhecidos que apresentem
imagens que mostram características dentais específicas, por meio da análise comparativa
(TERADA et al., 2011).

A identificação utilizando essa técnica não deve ser encarada como modo simplista; a
técnica, assim como outras, apresenta suas limitações, pois as fotografias apresentam
diferenças de posicionamento. Vale ainda ressaltar que a fotografia utilizada deve ser
recente.

Autópsia virtual

Na década de noventa, o Instituto de Medicina Legal da Universidade de Berna, na Suíça,


começou a documentar as características do corpo humano. Isso resultou na criação de
uma nova disciplina, um projeto virtual da autópsia. Nesse contexto, o conceito consiste
na observação das estruturas anatômicas por meio de tomografia computadorizada,
ressonância magnética e dispositivos de microrradiologia.

Importância do prontuário odontológico nas perícias

Um aspecto importante no processo de identificação é o fácil acesso à documentação


odontológica pertencente ao prontuário do paciente. O cirurgião-dentista tem o dever de
preencher e atualizá-lo, conservando-o em arquivo próprio, segundo o Código de Ética
Odontológica (PARANHOS et al., 2009). Torna-se um documento importante para os
profissionais, pois é capaz de prestar esclarecimentos fora do consultório odontológico,
relatando as condições pregressas e atuais da cavidade bucal do paciente, podendo ser
requisitado em auditorias odontológicas, processos civis, criminais e na identificação de
indivíduos carbonizados, putrefeitos, esqueletizados ou saponificados (BENEDICTO et
al., 2010). A documentação é composta por anamnese, contrato de prestação de serviços
odontológicos, evolução clínica do tratamento, radiografias e fotografias do paciente,
bem como cópias de receitas, atestados e encaminhamentos.

Assim, o prontuário possui valor de um elemento de prova, protegendo o cirurgião-


dentista de processos tanto na área civil quanto na criminal.

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O cirurgião-dentista tem, em cada atendimento, além do aspecto clínico, o aspecto


administrativo e legal, trazendo validade à documentação formada naquele momento,
o prontuário do paciente. A Lei n. 5.081/1966, que regula o exercício da Odontologia,
estabelece a competência do cirurgião-dentista para proceder à perícia nos campos civil,
penal, trabalhista e administrativa. Além da arcada dentária, o exame da rugoscopia
palatina também apresenta importância devido às particularidades da área. Também se
encontra a identificação por DNA, obtida da coleta de material oriundo da saliva, trazendo
mais especificidade às perícias, tornando-se, por conseguinte, mais um campo de ação do
profissional perito, que pode demonstrar à justiça resultados com mais confiabilidade.

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CAPÍTULO 2
A IMPORTÂNCIA DA DOCUMENTAÇÃO ODONTOLÓGICA

A qualidade de um prontuário odontológico tem relação direta com sua capacidade em


suprir determinadas necessidades na prática profissional. Além das funções clínica e
administrativa, o prontuário apresenta também uma importante função legal, servindo
como fonte de provas tanto no âmbito civil como no penal. Essa documentação deve
apresentar o registro de anamnese, ficha clínica, plano de tratamento, receituários,
atestados odontológicos, modelos e radiografias.

Entre os exames complementares, as radiografias odontológicas se destacam pela enorme


quantidade de informações que podem auxiliar nas questões jurídico-legais, tanto em
caso de alegação do “erro odontológico” quanto nos casos de identificação odontolegal.
A radiografia em dentições de pessoas falecidas, cujos tecidos moles perderam a elasticidade
ou se tornaram rígidos, e devido à natureza extremamente frágil dos restos dentais,
oferecem algumas dificuldades. As radiografias utilizadas para auxílio na identificação
de corpos são as radiografias comuns, panorâmica e a digitalizada.

Para tal, verifica-se a importância de o cirurgião-dentista guardar e arquivar documentos


registrados em clínica, servindo desde verificação de progressos no tratamento até para
ordem judicial e pericial.

O prontuário odontológico é considerado documento essencial para o exercício regular do


cirurgião-dentista, devendo este estar presente e ser utilizado em todos os atendimentos,
havendo a coleta das informações básicas do paciente, como seus dados particulares de
identificação, dados do caso em si e a conduta efetuada, assim como a situação esperada
no período pós-intervenção.

O processo de identificação torna-se mais difícil quando inexistem documentações


produzidas em vida, destacando-se os prontuários odontológicos. O cirurgião-dentista
deve utilizar esse recurso no intuito de registrar suas atividades diárias, apresentar
informações relativas aos pacientes tratados com conteúdo e coesão, além de redigir
todo e qualquer documento de forma legível e sem rasuras, registrando e arquivando
adequadamente no prontuário odontológico. Desse modo, o profissional que está atento ao
registro adequado de dados obtidos em decorrência dos tratamentos odontológicos ainda
contribui ou mesmo possibilita que determinadas questões legais sejam solucionadas,
como nos casos de identificação humana.

Além da questão legal, a elaboração e a manutenção atualizada dos prontuários


odontológicos em arquivo próprio são deveres éticos previstos da profissão, visto que
as peças ali constantes podem ser solicitadas com finalidade de identificação humana.

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Devem estar presentes no prontuário odontológico:

1. identificação do paciente: nome completo, naturalidade, estado civil, sexo,


data e local de nascimento, profissão, endereço residencial e profissional completo;

2. ficha de anamnese: contendo histórico médico passado e atual, estado de saúde,


complicações, alergias etc.;

3. odontograma: o ideal é que sejam feitos dois, um no início do tratamento e um


no estado final, contendo estado dos elementos dentários, se estão hígidos, com
lesões cariosas e quais as faces, com alguma má-formação ou se estão ausentes.
Também deverão ser examinados língua, lábios, mucosas e articulações.

A documentação odontológica, como o odontograma, pode ser utilizada em casos


que necessitem da identificação por arcada dentária, pois possui informações sobre
dentes perdidos, restaurações realizadas pelo cirurgião-dentista, particularidades
e características anatômicas (CEVALLOS et al., 2009).

Briño (1982), ao tratar do odontograma como recurso utilizado para a identificação


de pessoas, afirmou que a ficha dentária é a representação gráfica e detalhada das
características anatômicas normais, de particularidades patológicas, protéticas,
anomalias profissionais, bem como hábitos e trabalhos realizados pelo profissional
para restaurar as perdas dentárias, o que, em última análise, facilita a identificação
de um indivíduo em relação a outro.

Segundo Rubira e Rodrigues (1988), o odontograma é um diagrama gráfico em


que estão representados os dentes permanentes e decíduos, possuindo um código
de preenchimento preestabelecido, seguindo um tipo de notação dental.

Para esses autores, o odontograma foi idealizado para atender às necessidades


dos profissionais da Odontologia, tanto no sentido de facilitar a anotação, como
também para melhor visualização do plano de tratamento e sua evolução.

Notação Dentária ou Notação Dentária Internacional, desenvolvida pela FDI


(Federação Dentária Internacional) e aprovada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) em 1970, também é conhecida por Notação ISO 3950 e é utilizada pela
maioria dos países, inclusive o Brasil. É representada por dois dígitos, a dezena
indicando o quadrante; e a unidade, o dente. Na dentição permanente, a dezena,
que indica a hemiarcada, é designada pelos números de “1” a “4”, nos decíduos,
pelos números de “5” a “8”, no sentido horário, a partir do quadrante superior
direito. A unidade, em ambas as dentições, é identificada pelos números “1” a “8”,
iniciando-se pela linha média.

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Figura 20. Odontograma em FDI.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nota%C3%A7%C3%A3o_dent%C3%A1ria_FDI.

4. Cópias de receitas, atestados e encaminhamentos.

5. Exames complementares: Como radiografias intra e extrabucais, com bom


processamento e qualidade no armazenamento, modelos de gesso, fotografias,
isso quando forem necessários para fechamento de diagnóstico.

A obtenção de radiografias intraorais de boa qualidade em pacientes vivos, em geral,


não apresenta grandes dificuldades. Entretanto, quando esse tipo de radiografia
deve ser feito em dentições de pessoas falecidas, cujos tecidos moles perderam a
elasticidade ou se tornaram rígidos (rigor mortis), a inserção do filme, bem como
sua retenção na posição correta entre a língua e a superfície lingual dos dentes,
oferece, frequentemente, algumas dificuldades. Particularmente complicada torna-
se essa operação em corpos parcial ou totalmente carbonizados, devido à natureza
extremamente frágil dos restos dentais. O uso de força para a introdução do filme pode
acarretar a destruição da dentição, com perda subsequente de informações cruciais

As radiografias intraorais comuns podem fornecer evidências importantes quando


empregadas em Odontologia Forense devido à grande quantidade de informações
registradas no filme. Características anatômicas como tamanho e forma das coroas,
anatomia pulpar e posição e forma da crista do osso alveolar podem ser muito úteis.
Mais importantes ainda são as mudanças causadas por cáries e as restaurações feitas
por cirurgiões-dentistas. O tratamento dentário resulta em características únicas
e individuais que, na maioria das vezes, são bem visíveis nas radiografias comuns.
Assim, a técnica de identificação consiste essencialmente numa comparação entre
radiografias tiradas em vida (ante-mortem), arquivadas nos consultórios dentários,
com as obtidas após a morte (post-mortem).

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Odontolegista E A Identificação | UNIDADE III

A disseminação do tratamento odontológico profilático, que tem levado a uma redução


significativa na incidência de cáries, especialmente em países desenvolvidos, tornou
mais difícil o processo de identificação baseado na técnica radiográfica comum.

Figura 21. Levamento periapical.

Fonte: http://clinicadbi.com.br/dbi10/wp-content/uploads/2014/09/01-1-pagina.jpg.

Figura 22. Radiografia panorâmica.

Fonte: https://www.clinicanacarato.com.br/a-importancia-da-radiografia-panoramica-na-odontologia/.

Figura 23. Modelo em gesso de arcada dentária.

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Fonte: http://cirdigital.com.br/exames_procedimentos.

6. Plano de tratamento: o profissional deverá, a partir dos dados obtidos, do exame


clínico e de exames complementares, elaborar um plano de tratamento, explicar
etapas ao paciente, bem como oferecer mais de uma opção de tratamento.

7. Termo de consentimento livre e esclarecido: documento de obrigação


ética em que se explica ao paciente ou responsável sobre intervenções a serem
realizadas, indicações, potenciais, riscos e benefícios de cada procedimento que
será realizado.

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) tem por objetivo minimizar


surpresas em momentos posteriores em termos de reclamatórias judiciais.

Modelo de Termo de Consentimento Livre Esclarecido

1. Autorizo o cirurgião-dentista ____________________________ a realizar


o tratamento odontológico envolvendo clareamento dental e restaurações diretas.

2. Li e compreendi o conteúdo do plano de tratamento apresentado pelo cirurgião-


dentista __________________.

3. Estou ciente de que é de minha responsabilidade a higienização correta das


restaurações e manutenção periódica anual. Compreendi a técnica utilizada para
realizar a limpeza dos trabalhos restauradores, dentes e gengivas.

4. Estou de acordo que as consultas de revisão semestral ou anual não estejam


incluídas no valor do trabalho.

5. Fui esclarecido que ligeira sensibilidade pode ocorrer durante o tratamento, a


qual deve desaparecer com o passar do tempo. Nesse caso, entendi que devo
tomar a medicação prescrita e, caso não diminua, contatar o cirurgião-dentista
_________________________.

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6. Compreendi que devo utilizar as placas clareadoras por ___________ dias (no
mínimo _______ horas diárias), aplicando a substância clareadora fornecida.
Foi demostrado como devo inserir o clareador nas placas.

7. Foram explicados, de forma compreensível, os procedimentos a realizar, os


procedimentos alternativos e os riscos mínimos do procedimento proposto.

Dou meu consentimento para a realização do tratamento. Foi-me perguntado se


desejo informações mais detalhadas, mas estou satisfeito com as explicações e,
portanto, não necessito de mais informações.

Local, ________de _________________ de 20___.


Fonte: Fernandes, 2015.

Contrato de prestações de serviços odontológicos

MODELO DE CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS

Pelo presente instrumento particular de Contrato de Prestação de Serviços, os signatários


deste, de um lado, ______________, Cirurgiã-Dentista, CPF _________
e CRO-PR ________, com consultório na Rua ______, doravante denominada
simplesmente Cirurgiã-Dentista, e, de outro lado, _________________________,
RG______________, CPF _______________, residente à ______________
______________________, doravante denominado simplesmente paciente, têm
entre si justo e acordado:

1. O OBJETO deste contrato é a execução, pela cirurgiã-dentista e seus assistentes,


de tratamento odontológico no paciente, de acordo com o que discriminam os
itens aprovados pelo paciente no Plano de Tratamento que passa a integrar este
contrato como anexo.

2. O VALOR total deste contrato é de R$ _________ (__________________


________________________________).

3. Quanto às GARANTIAS, o paciente está ciente de que a prática da Odontologia não


é uma ciência exata e reconhece que o prognóstico apresentado não corresponde
necessariamente ao resultado.

4. Quanto ao PAGAMENTO, será realizado conforme acordado no plano de


tratamento, sendo que qualquer soma paga em atraso estará sujeita a juros de 1%
(um por cento) ao mês e multa de 2% (dois por cento).

5. Este contrato poderá sofrer RESCISÃO a qualquer tempo, por qualquer das partes.
Se ocorrer por iniciativa do paciente, os tratamentos iniciados serão cobrados como

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concluídos. Se ocorrer por iniciativa do Cirurgião-Dentista, somente os tratamentos


concluídos serão cobrados.

6. Entre as OBRIGAÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA, listam-se: utilizar


técnicas e materiais adequados aos procedimentos aprovados pelo paciente no plano
de tratamento; assumir a responsabilidade pelos serviços prestados; resguardar o
sigilo do paciente e de suas informações.

7. Entre as OBRIGAÇÕES DO PACIENTE, listam-se: seguir orientações recebidas;


comunicar imediatamente ao Cirurgião-Dentista qualquer fato relacionado ao
tratamento; comparecer pontualmente às consultas marcadas (faltas não justificadas
com 24 horas de antecedência serão cobradas no valor equivalente de uma consulta).

8. Qualificar-se-á ABANDONO DE TRATAMENTO quando o paciente faltar a três


consultas consecutivas ou ausentar-se do consultório por mais de 40 (quarenta)
dias, ou ainda atrasar pagamento por mais de 40 (quarenta) dias. O abandono de
tratamento equivale à rescisão do presente contrato por iniciativa do paciente.

9. No caso de o paciente ser menor impúbere, seu responsável legal, Sr.(a)


______________________________, RG ___________, CPF
_______________, residente à _______________________________
_____, assume, juntamente com o menor, todos os itens colocados neste contrato,
assinando abaixo como responsável.

10. O PRAZO deste contrato e pelo tempo que durar o plano de tratamento.

Para dirimir quaisquer dúvidas sobre o presente contrato, fica eleito o foro da comarca
de ______, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

E, por estarem de acordo com as condições acima descritas, assinam o presente contrato,
em duas vias de igual teor, para que produza todos os efeitos legais.

____, ______ de ________________ de ______.

_________________________ __________________________
Paciente ou Responsável Legal Cirurgiã-Dentista

Além disso, o cirurgião-dentista deve preencher informações após cada consulta,


constando: data, horário e duração da consulta, procedimento realizado, nome e número
do CRO do profissional e assinatura do profissional e do paciente.

Mesmo não atuando diretamente na identificação humana, por meio da correta elaboração
e armazenamento da documentação odontológica, existe, em muitos casos, a necessidade

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de o cirurgião-dentista atuar junto aos Institutos Médicos Legais com o intuito de


colaborar com os esclarecimentos à Justiça, quando necessário.

Do código de ética odontológico


CAPÍTULO VII

DOS DOCUMENTOS ODONTOLÓGICOS

Art. 17. É obrigatória a elaboração e a manutenção de forma legível e


atualizada de prontuário e a sua conservação em arquivo próprio seja de
forma física ou digital. Parágrafo Único. Os profissionais da Odontologia
deverão manter no prontuário os dados clínicos necessários para a boa
condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem
cronológica com data, hora, nome, assinatura e número de registro do
cirurgião-dentista no Conselho Regional de Odontologia.

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REFERÊNCIAS

AGUIAR FILHO, A. M. A eficiência da perícia necropapiloscópica na identificação de vítimas


em desastre de massa, em casos de repercussão e na identificação de cadáveres ignorados.
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BRASIL. Lei n. 12.030, de 17 de setembro de 2009. Dispõe sobre as perícias oficiais e dá outras
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