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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

LUANA BRAZ DOS SANTOS SILVA


OTÁVIO MORAES VIEIRA

MORAL

JACAREZINHO
2024
LUANA BRAZ DOS SANTOS SILVA
OTÁVIO MORAES VIEIRA

MORAL

JACAREZINHO
2024

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO.......................................................................................................................05
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................07
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................08

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1. INTRODUÇÃO

A questão ética sempre foi um tema central para a humanidade, que busca entender o que é
certo e errado, e como agir de acordo com o bem. A moral iluminista surge como uma tentativa de
compreender o agir humano, buscando a realização do homem concreto. No entanto, a questão
moral ainda se faz presente nos dias atuais, diante de novos desafios e dilemas éticos.
A reflexão sobre o mundo dos valores permeia diversas áreas do conhecimento humano,
desde a filosofia até a sociologia. Os valores podem ser entendidos como princípios ou ideais que
uma sociedade ou indivíduo considera importantes e pelos quais orientam suas ações e decisões.
Esses valores podem ser tanto sociais, refletindo as normas e crenças de uma cultura específica,
quanto pessoais, relacionados às convicções e preferências individuais. O sujeito moral é aquele
capaz de refletir sobre seus próprios valores e agir de acordo com princípios éticos e morais. Ele
busca orientar suas ações não apenas pelo que é socialmente aceito, mas pelo que considera
correto e justo.
O homem virtuoso é aquele que não apenas segue regras morais, mas também incorpora
virtudes como coragem, temperança, justiça e sabedoria em seu caráter. Ele busca não apenas
evitar o mal, mas também promover o bem. A relação entre obrigação e liberdade é central na
discussão dos valores. Enquanto a obrigação muitas vezes está ligada a deveres e
responsabilidades impostos pela sociedade ou pela moralidade, a liberdade refere-se à capacidade
de escolha e autodeterminação. O desafio ético reside em conciliar esses dois aspectos,
reconhecendo a importância de agir de acordo com princípios morais, ao mesmo tempo em que se
respeita a autonomia e a liberdade individual.
O progresso moral refere-se à ideia de que a humanidade pode evoluir em sua compreensão
e prática dos valores éticos, avançando em direção a uma sociedade mais justa, solidária e
moralmente consciente. Esse progresso envolve não apenas mudanças nas normas e leis, mas
também uma transformação profunda nas atitudes e mentalidades das pessoas.

2. DESENVOLVIMENTO

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As concepções éticas sobre o agir de acordo com o bem se baseiam em princípios morais
que guiam as ações humanas. A moral iluminista, influenciada pelo pensamento de filósofos
como Kant e Rousseau, valoriza a razão, a liberdade e a igualdade, buscando a emancipação do
homem e sua realização plena. Nesse sentido, a moral iluminista enfatiza a importância de agir
de acordo com a consciência, respeitando o próximo e promovendo o bem comum.
No entanto, a questão moral hoje enfrenta novos desafios, diante das transformações
sociais, culturais e tecnológicas. A globalização e a diversidade de valores e culturas tornam
mais complexa a definição do que é certo e errado. Além disso, questões como o avanço da
tecnologia, o uso de inteligência artificial, as mudanças climáticas e a desigualdade social
levantam novos dilemas éticos que exigem reflexão e ação.
No desenvolvimento sobre a liberdade, é importante abordar diferentes aspectos,
começando pela noção de que o homem é um ser determinado. Isso significa que suas ações são
influenciadas por uma variedade de fatores, como seu ambiente, educação, cultura, valores
pessoais e até mesmo características biológicas. Entanto, mesmo diante dessas influências, o
homem possui uma capacidade de escolha e autodeterminação, que é essencial para a concepção
de liberdade. As condições de liberdade referem-se ao contexto em que as pessoas podem
exercer sua liberdade de maneira significativa.
Isso inclui tanto aspectos externos, como a presença de leis que garantam direitos
individuais e liberdades civis, quanto aspectos internos, como a educação e o desenvolvimento
moral que capacitam as pessoas a fazer escolhas informadas e éticas. As liberdades podem ser
compreendidas em diferentes dimensões. A liberdade política, por exemplo, diz respeito à
capacidade dos cidadãos de participar do processo democrático, expressar suas opiniões e
influenciar as decisões governamentais. A liberdade de expressão e de imprensa são
componentes importantes dessa dimensão.
Além disso, há a liberdade individual, que se refere à autonomia do indivíduo para tomar
decisões sobre sua vida, sua carreira, suas relações pessoais e seu desenvolvimento pessoal. Isso
inclui a liberdade de escolha religiosa, a liberdade de orientação sexual e a liberdade de buscar a
felicidade de acordo com suas próprias concepções. Por fim, a liberdade também pode ser
entendida como responsabilidade.
Isso significa que, ao exercer sua liberdade, o indivíduo deve estar ciente das

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consequências de suas ações e assumir a responsabilidade por elas. A liberdade não é um direito
absoluto, mas sim uma condição que implica o respeito pelos direitos e liberdades dos outros e o
cumprimento das obrigações morais e legais. Em suma, a liberdade é um conceito complexo e
multifacetado, que envolve tanto aspectos externos quanto internos, e que requer não apenas a
ausência de coerção, mas também a capacidade de fazer escolhas informadas e éticas em um
contexto de responsabilidade e respeito mútuo.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da complexidade da questão ética, é importante buscar uma moral que considere as
necessidades e desafios do homem concreto. A moral iluminista, com suas ênfases na razão,
liberdade e igualdade, pode inspirar a busca por um agir ético que promova a realização plena do
indivíduo e o bem comum. No entanto, é necessário também considerar os novos dilemas éticos e
buscar soluções que respeitem a diversidade e promovam a justiça e a solidariedade. O debate ético
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e a reflexão sobre as concepções morais presentes na sociedade são fundamentais para orientar as
ações humanas em busca de um mundo mais justo e ético.
Essa afirmação destaca a importância da paixão e da afetividade em nossas ações e
comportamentos. A paixão pode ser um impulso motivador poderoso que nos impulsiona a
perseguir nossos objetivos e desejos com determinação e entusiasmo. Na verdade, a conexão
emocional com o que fazemos muitas vezes alimenta nossa dedicação e comprometimento,
levando-nos a um desempenho mais significativo e gratificante em nossas atividades.
No entanto, é importante considerar que a paixão e a afetividade devem ser equilibradas
com a razão e a ponderação, especialmente em questões éticas e morais. Às vezes, a paixão
desmedida pode nos levar a agir de forma impulsiva, sem considerar as consequências ou os efeitos
sobre os outros. Portanto, é essencial encontrar um equilíbrio entre a paixão e a razão, de modo que
nossas ações sejam motivadas por emoções genuínas, mas também fundamentadas em princípios
éticos e morais sólidos.
Em resumo, a afetividade e a paixão desempenham um papel significativo em nossa
conduta, fornecendo energia e motivação para nossas ações. No entanto, é fundamental combinar
essas emoções com a racionalidade e a consideração ética, a fim de agir de maneira responsável e
consciente.

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REFERÊNCIAS

ROBBINS, Joel. On Becoming Ethical Subjects: Freedom, Constraint, and the


Anthropology of Morality. Anthropology of This Century, 2012a.

BOBBIO, Norberto. Igualdade e liberdade. 1996.

KEMPFER BASSOLI, Marlene. A tributação e direitos fundamentais que realizam os


valores da liberdade, igualdade e solidariedade. Scientia Iuris, v. 9, p. 51-74, 2005.

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