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Osasco – SP
2024
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Osasco - SP
2024
DIAS, Diane Rocha; SILVA, Eric Douglas; FERREIRA, Gislei Alves; SOUZA, João Victor
Monge Rodrigues de; NETO, José Renato; OLIVEIRA, Kleiton Silva de; ZACANTI, Patrícia
Oliveira; BONGIOVANI, Tayna Monteiro. Análise da Eficiência e Eficácia de uma linha de
produção de Panetones em uma fábrica de chocolate. Relatório Técnico-Científico.
Administração e Engenharia da Produção – Universidade Virtual do Estado de São Paulo.
Tutor: Prof. Me. Max Luiz Gimenes. Polo Osasco, 2024.
RESUMO
Até 250 palavras incluindo: breve introdução, objetivos, metodologia adotada, resultados
obtidos e considerações finais. Formatação: Espaçamento simples, parágrafo único.
Daiane Dias
Eric Silva
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 5
2. DESENVOLVIMENTO................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 19
ANEXO .................................................................................................................................... 22
APÊNDICE ............................................................................................................................. 23
5
1. INTRODUÇÃO
Daiane Dias
Eric Silva
Patrícia Zacanti
6
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. OBJETIVOS
O objetivo desse projeto é analisar o desempenho da linha de produção de Panetones
utilizando-se de indicadores da área de produção, visando desenvolver uma proposta de
melhoria ao problema apresentado, no caso, a baixa produtividade da linha de produção gerado
pela falta de manutenção e pelo uso extensivo dos fatores de produção
(COMPLEMENTAR - DAINE)
Desta forma, “[...] após a análise desses fatores, é escolhida a melhor estratégia de
manutenção industrial: corretiva, preventiva ou preditiva” (GREGÓRIO e SILVEIRA, 2018,
p. 18).
Em seu estudo realizado para o Departamento de Energia dos Estados Unidos, Sullivan
et al. (2002) conclui que a realização de manutenção preventiva:
• Reduz os custos de manutenção entre 25% e 30%;
• Elimina a possibilidade de falhas totais entre 70% e 75%;
• Reduz o tempo de inatividade entre 35% e 45%
• Aumenta a produção entre 20% e 25%.
A eficácia da MCC está baseada em alguns pilares próprios desse programa. Entre
esses pilares, podem ser destacados: (i) amplo envolvimento de engenheiros,
operadores e técnicos de manutenção, caracterizando um ambiente de engenharia
simultânea; (ii) ênfase no estudo das consequências das falhas, que direcionam todas
as tarefas de manutenção; (iii) abrangência das análises, que consideram questões
associadas à segurança, meio ambiente, operação e custos; (iv) ênfase nas atividades
pró-ativas, envolvendo tarefas preditivas e preventivas; (v) combate às falhas
escondidas, que reduzem a confiabilidade do sistema.
Em seu estudo, Sullivan et al. (2002) aponta que a MCC consiste na utilização das três
estratégias de manutenção já mencionadas (Corretiva, Preventiva e Preditiva), afirmando que,
embora a MCC seja majoritariamente composta por manutenção preditiva, ela reconhece que
certos processos e equipamentos não demandem tanta atenção, deixando-lhes sob a estratégia
corretiva. Isso posto, o autor demonstra ainda a porcentagem de participação de cada estratégia
num plano de MCC:
• <10% Corretiva;
• De 25% a 35% Preventiva;
• De 45% a 55% Preditiva.
Slack, Brandon-Jones e Johnston (2018) indicam ainda que o desempenho dos fatores
produtivos pode ser dividido em cinco objetivos:
• Qualidade: O atendimento consistente as expectativas do cliente, diminui o custo de
fabricação e aumenta a confiabilidade do produto;
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A aplicabilidade desse ID se dá pelo fato de que com ele podemos calcular o índice de
produtividade utilizando o custo de apenas um dos fatores de produção ou de todos eles, e com
essa distinção pode se identificar eventuais gargalos na administração da produção (Slack,
Brandon-Jones e Johnston, 2018).
Já a performance, “[...] leva em conta as perdas de ritmo causadas por problemas nos
recursos” (Gregório e Silveira, 2018, p. 67). Utiliza-se para a medição desse índice a fórmula
(5):
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑧𝑖𝑑𝑎
𝑃𝑒𝑟𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒 (%) = (5)
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎
Enquanto a qualidade “[...] leva em conta produtos fora de especificação que tiveram
origem em falhas nos ativos” (Gregório e Silveira, 2018, p. 67). A qualidade pode ser medida
através da fórmula (6):
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Por fim, como pode ser visto na fórmula (7), o OEE é o produto da multiplicação dos
três índices expostos anteriormente:
𝑂𝐸𝐸 = 𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × 𝑃𝑒𝑟𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑐𝑒 × 𝑄𝑢𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (7)
Nakajima (1989, apud Lopes, 2021) define que o OEE pode ser classificado e quatro
faixas, de acordo com o seu resultado:
• Menor que 65%: índice inaceitável, é recomendável que medidas sejam tomadas;
• Entre 65% e 75%: classificado como bom;
• Entre 75% e 85%: classificado como muito bom;
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• Acima de 85%: classificado como mundial, ou seja, é uma referência em eficiência dentre
as empresas.
2.4. METODOLOGIA
A metodologia deste projeto consistirá em uma pesquisa qualiquantitativa, que, de
acordo com a Academia Brasileira de Letras (2023) “[...] une a descrição, classificação e
interpretação de informações de caráter empírico (baseadas em entrevistas, grupos focais,
fenômenos, etc.) à análise de estatísticas e dados numéricos”. Nesse sentido, embora ambos os
métodos de pesquisas sejam utilizados nesse projeto, é importante que os mesmos sejam
conceituados e diferenciados.
A pesquisa qualitativa é aquela onde
O pesquisador mantém contato direto com o ambiente e o objeto de estudo em
questão, necessitando de um trabalho mais intensivo de campo. Nesse caso, as
questões são estudadas no ambiente em que elas se apresentam sem qualquer
manipulação intencional do pesquisador (Prodanov e Freitas, 2013, p. 70).
Já a pesquisa quantitativa
[...] tem por objetivo explicar e prever fenômenos. Para isso, procuram identificar
relações de causa e efeito, medir, relacionar e comparar variáveis. Além disso, boa
parte das pesquisas quantitativas formula hipóteses, privilegia amostras aleatórias e
amplas e utiliza questionários e testes para a coleta de dados (Mattar e Ramos, 2021)
Com esses conceitos definidos, o procedimento a ser adotado nessa pesquisa será o de
Estudo de campo, que, segundo Gil (2021, p. 18),
“[...] consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos casos, de maneira
a permitir um amplo e detalhado conhecimento do fenômeno que se pretende
pesquisar. Sua efetivação também demanda prolongada permanência do pesquisador
no ambiente que está sendo estudado e a utilização de múltiplos procedimentos de
coleta de dados, tais como: entrevistas, observação simples ou participante e análise
de documentos.”
Gil (2021) Acrescenta ainda que, embora o procedimento de estudo de caso apresente
um nível maior de flexibilidade se Registros de arquivo aos outros métodos de pesquisa, esse
método possui algumas etapas essenciais:
• Reconhecimento da adequação do estudo de caso
• Seleção do caso ou dos casos;
• Coleta de dados;
• Análise de dados.
2.4.1. Coleta de dados e Análise de dados
Sendo um passo fundamental no estudo de campo, a fase de coleta de dados tem por
objetivo reunir informações acerca do objeto de estudo para análise posterior. Para isso, são
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definidos nesta etapa o local e o método da pesquisa, assim como o tipo de pesquisa, a
população alvo, a amostragem, os instrumentos de coleta de dados e a estratégia de análise.
(PRODANOV e FREITAS, 2013).
Yin (2016) afirma ainda que embora não exista um passo-a-passo de como a análise de
dados deve ser realizada, o processo segue um ciclo em comum, demostrado na figura abaixo.
Yin (2014, apud Gil, 2020) evidencia que existem seis tipos de fontes de dados:
• Documentos;
• Registros de arquivo;
• Entrevistas;
• Observação direta;
• Observação participante;
• Artefatos.
Isso posto, vale destacar que o local de estudo dessa pesquisa é uma fábrica de chocolate
que atende a todo o mercado brasileiro através do franqueamento de sua marca. No entanto, o
objeto de estudo será a linha de produção de panetones em sua fábrica localizada em Itapevi.
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Isto posto, ressalta-se que o design thinking foi aplicado no desenvolvimento deste
projeto, conforme pode ser visto no quadro 2:
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REFERÊNCIAS
ABREU, Edeli Simioni de et al. Alimentação Mundial: uma Reflexão sobre a História.
Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 10, n. 2, 2001. Disponível em: https://www.scielo.br/j/
sausoc/a/LbJtCSFxbyfqtrsDV9dcJcP/?format=html&lang=pt#. Acesso em 04. abr. 2024.
GIL, Antônio C. Como Fazer Pesquisa Qualitativa. São Paulo: Editora Atlas, 2021. E-book.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786559770496. Acesso
em: 29 mar. 2024.
MOOTEE, Idris. Design Thinking for Strategic Innovation: What They can´t Teach You at
Business or Design School. Hoboken: John Wiley & Sons, 2013.
YIN, Robert K. Pesquisa Qualitativa do Início ao Fim. Porto Alegre: Penso Editora, 2016.
E-book. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788584290833/.
Acesso em: 01 abr. 2024.
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ANEXO
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APÊNDICE
(INSERIR O QUESTIONÁRIO)