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FACULDADE INTEGRADA DE PERNAMBUCO - FACIPE


BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO GERAL

Paulo de Andrade Dalsocchio

SORVETE: Projeto experimental (fictício) de viabilidade técnica, econômico-


financeira de implantação de Indústria Brasileira de Sorvete.
SORVETES DELÌCIA CREMOSA S/A.

RECIFE
2012.1
2

Paulo de Andrade Dalsocchio

SORVETE: Projeto experimental (fictício) de viabilidade técnica, econômico-


financeira de implantação de Indústria Brasileira de Sorvete.
SORVETES DELÌCIA CREMOSA S/A.

Projeto experimental de conclusão de curso,


apresentado à Faculdade Integrada de
Pernambuco, para obtenção do grau de
Bacharel em Administração.

Orientador: Profº Dr. Maxwell Spina

RECIFE
2012.1
3

Paulo de Andrade Dalsocchio

PROJETO EXPERIMENTAL (FICTÍCIO) DE VIABILIDADE TÉCNICA,


ECONÔMICO-FINANCEIRA DE IMPLANTAÇÃO DA INDÚSTRIA BRASILEIRA DE
SORVETE – SORVETES KIFRUT’S S/A.

Projeto experimental (fictício) de conclusão de curso submetido ao corpo docente do


Curso de Administração da Faculdade Integrada de Pernambuco – FACIPE.

Aprovado em:

Recife, ___ de ____________ de 2012.

Banca Examinadora:

________________________________________________
Orientador
Profº Dr. Maxwell Spina
Faculdade Integrada de Pernambuco - FACIPE

_________________________________________________
1º Examinador
Profº Ms. Josilei de Barros
Faculdade Integrada de Pernambuco - FACIPE
4

Dedicamos esse projeto a todas as pessoas


envolvidas e que colaboraram de forma
direta e indireta para a conclusão do mesmo,
e principalmente a Deus por nos dar força,
coragem e sabedoria para chegarmos até
aqui, aos nossos pais, pelo seu apoio
incondicional e ao Prof. Dr. Maxwell Spina
pelo conhecimento transmitido e dedicação.
5

Em todos os momentos da nossa vida


devemos agradecer os obstáculos
ultrapassados, as vitórias alcançadas e a
vida que DEUS nos concedeu... Registramos
aqui nossa gratidão por todos aqueles que
ajudaram este Projeto chegar até aqui...
Agradecemos a nossa família, que nos
incentivou, apoiou e não nos permitiu
desistir. À todo o corpo docente desta
instituição de ensino, em especial ao nosso
Professor e Orientador, Profº Maxwell que
sempre esteve presente nos apoiando no
que se fez necessário, para agregar
conhecimento que vamos levar por toda
nossa vida.
6

“Basta ser sincero e desejar profundo, você


será capaz de sacudir o mundo”...

Raul Seixas
7

RESUMO

Este trabalho refere-se à implantação da Indústria Brasileira de sorvetes Delicia


Cremosa S/A e ao estudo de sua viabilidade técnica e econômico-financeira. O
produto fabricado será o sorvete, que por se tratar de uma fonte de vitaminas, cálcio
e proteínas traz diversos benefícios a saúde, tornando-se importante o seu
consumo.

Como já é um produto existente no mercado, sabemos há demanda para o mesmo,


tendo em vista a crescente aceitação da população independente da faixa etária,
além de ser saudável e saboroso, ainda será disponibilizado por um valor acessível.

A metodologia aplicada baseou-se nas análises contábil, financeira, de localização,


entre outras, pertinentes à elaboração do presente projeto, as quais apontaram
índices positivos, demonstrando benefícios para a população local e retorno para os
sócios e investidores em geral.

Palavras-Chave: Sorvetes. Vitaminas. Saúde. Viabilidade técnica e econômico-


financeira.
8

ABSTRACT

This work refers to the deployment of Brazilian Industry's ice cream Kifrut S / A and
to study its technical feasibility and economic-financial. The manufactured product is
ice cream, which in the case of a source of vitamins, proteins and calcium leads to
benefits to health, making it important to its use.
As is already a product on the market, we know there is demand for it, with a view to
increasing acceptance of people regardless of age, and be healthy and tasty, will still
be available for a reasonable price.
The methodology was based on analyzes accounting, financial, location, among
others, relevant to the preparation of this project, which showed positive results,
showing benefits for local people and returns to shareholders and investors in
general.

Keywords: ice cream. Vitamins. Health Technical feasibility and economic-financial.


9

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Organograma da Indústria 23

Figura 2 Localização da Indústria 46

Figura 3 Mapa Indústria Produtora de Sorvetes Kifrut’s 47

Figura 4 Fluxograma 73

Figura 5 Sistema de Pasteurização e Resfriamento 74

Figura 6 Fases do Sorvete 76

Figura 7 Acondicionamento nas Embalagens 77

Figura 8 Congelador Espiral para Endurecimento 78

Figura 9 Layout do Processo Industrial 82


10

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Balanço dos três últimos exercícios da Pessoa Jurídica 42

Tabela 2 Demonstrações de Resultados (3 últimos exercícios) 43

Tabela 3 Evolução do Consumo de Aparente Per Capita no Brasil 57

Tabela 4 População Brasileira 58

Tabela 5 Evolução da Renda Per Capita no Brasil 58

Tabela 6 Projeção da Renda Per Capita Brasileira 63

Tabela 7 População Brasileira Projetada 64

Tabela 8 Demanda Brasileira Projetada de Sorvete 65

Tabela 9 Oferta Brasileira de Sorvete 66

Tabela 10 Oferta Nacional Projetada de Sorvete 67

Tabela 11 Projeção do Potencial de Demanda Nacional Insatisfeita 68

Tabela 12 Programa de Produção 69

Tabela 13 Objetivos de Produção 69

Tabela 14 Descrição do Terreno 84

Tabela 15 Descrição das Obras Preliminares e Complementares 84

Tabela 16 Descrição das Obras Civis 85

Tabela 17 Descrição das Instalações 85

Tabela 18 Descrição das Máquinas, Aparelhos e Equipamentos 86

Tabela 19 Descrição de Veículos 86

Tabela 20 Descrição dos Móveis e Utensílios 87

Tabela 21 Demonstrativos de Salários e Encargos Sociais na Implantação 88

Tabela 22 Estudos, Projetos e Detalhamento 89


11

Tabela 23 Gastos de Implantação Projetados 90

Tabela 24 Descrição das Necessidades de Capital de Giro 93

Tabela 25 Descrição dos Investimentos Totais 93

Tabela 26 Salário e Encargos Sociais da Mão-de-Obra Fixa 95

Tabela 27 Honorários e Encargos Sociais da Diretoria 96

Tabela 28 Custo Anual com Seguros 96

Tabela 29 Custo Anual com Manutenção e Conservação 97

Tabela 30 Fundo de Depreciação 97

Tabela 31 Resumo do Custo Fixo Anual 99

Tabela 32 Demonstrativo de Salários e Encargos da Mão-de-Obra Variável 100

Tabela 33 Matérias Primas, Materiais Secundários e outros insumos 100

Tabela 34 ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 101

Tabela 35 Resumo do Custo Variável Anual 104

Tabela 36 Resumo do Custo Total Anual 104

Tabela 37 Faturamento Mercado Interno e Externo 108

Tabela 38 Projeção de Faturamento ano a ano 108

Tabela 39 Usos e Fontes do Projeto 108

Tabela 40 Resultados Esperados 109

Tabela 41 Outros Índices 110

Tabela 42 Fluxo de Caixa e Taxa Interna de Retorno 113


12

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 Regressão Linear 61

Gráfico 2 Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 1 110

Gráfico 4 Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 2 111

Gráfico 5 Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 3 e seguintes 111


13

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CELPE Companhia Elétrica de Pernambuco

CIM Cadastro de Inscrição Municipal

COFINS Contribuição para Financiamento da Seguridade Social

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços

IPEADATA Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas

IPI Imposto sobre Produtos Industrializados

IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano

IR Imposto de Renda

ISS Imposto sobre Serviços

PIS Programa de Integração Social

PRODEPE Programa de Desenvolvimento de Pernambuco

SENAC Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SENAI Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial

SUDENE Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste


14

Conteúdo
Deisyele Basilio......................................................................................................................1
Josilene Elias da Silva.............................................................................................................1
Deisyele Basilio......................................................................................................................2
Josilene Elias da Silva.............................................................................................................2
Deisyele Basilio......................................................................................................................3
Josilene Elias da Silva.............................................................................................................3
Conteúdo...................................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................19
2. IDENTIFICAÇÃO DO RELATÓRIO.................................................................................20
2.1. Instituição.......................................................................................................................20
2.2. Responsáveis pelo relatório...........................................................................................20
2.3. Área de atuação profissional..........................................................................................21
2.4. Período de realização.....................................................................................................21
3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO.........................................................................21
3.1. Histórico.........................................................................................................................21
3.2. Organograma..................................................................................................................22
3.3. Missão............................................................................................................................23
3.4. Visão..............................................................................................................................23
3.5. Valores...........................................................................................................................23
3.6. Objetivos Gerais.............................................................................................................23
3.7. Objetivos Específicos.....................................................................................................24
3.8. Segmento........................................................................................................................24
3.9. Número de Funcionários................................................................................................24
3.10. Local de Atuação.........................................................................................................24
4. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................25
5. MÉTODOS E TÉCNICAS...................................................................................................25
SEÇÃO I – DADOS GERAIS ACERCA DA EMPRESA.......................................................27
1. PESSOA JURÍDICA.............................................................................................................27
1.1. RAZÃO SOCIAL..........................................................................................................27
1.2. CNPJ..............................................................................................................................27
1.3. LOCALIZAÇÃO...........................................................................................................28
1.3.1. ENDEREÇO...........................................................................................................28
1.3.2. NÚMERO...............................................................................................................28
1.3.3. COMPL...................................................................................................................28
1.3.4. CIDADE..................................................................................................................28
1.3.5. BAIRRO..................................................................................................................28
1.3.6. UF............................................................................................................................28
1.3.7. CEP.........................................................................................................................28
1.3.8. TELEFONES..........................................................................................................28
1.3.9. SITE........................................................................................................................28
1.3.10. E-MAIL.................................................................................................................28
1.4. OBJETIVOS SOCIAIS / ATIVIDADES......................................................................28
15

1.5. ESTRUTURA DO CAPITAL SOCIAL........................................................................28


1.5.1. Nominativas............................................................................................................28
1.5.2. Ao Portador.............................................................................................................28
1.5.3. Com Direito a voto..................................................................................................29
1.5.3.1. Nominativas.........................................................................................................29
1.5.3.2. Ao Portador..........................................................................................................29
1.5.4. Sem Direito a voto..................................................................................................29
1.5.4.1. Nominativas.........................................................................................................29
1.5.4.2. Ao Portador..........................................................................................................29
1.6. IDENTIFICAÇÃO DOS ACIONISTAS.......................................................................29
1.6.1. ACIONISTAS (PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA)...............................................29
1.6.2. UF/NAC..................................................................................................................29
1.6.3. CNPJ/CPF...............................................................................................................29
1.6.4. ORDINÁRIAS........................................................................................................29
1.6.5. PREFERENCIAIS..................................................................................................29
1.6.6. TOTAL....................................................................................................................29
1.7. IDONEIDADE E CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS ACIONISTAS
MAJORITÁRIOS.................................................................................................................30
1.8. INFORMAÇÕES FINANCEIRO-PATRIMONIAIS....................................................31
1.9. DIRETORIA..................................................................................................................31
1.10. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.......................................................................31
2. PESSOA FÍSICA..............................................................................................................32
2.1. NOME:.......................................................................................................................32
2.1.1. CPF..........................................................................................................................32
2.1.2. ENDEREÇO...........................................................................................................32
2.1.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO...................................................................32
2.1.2.2. NÚMERO............................................................................................................32
2.1.3.3. COMPL................................................................................................................32
2.1.2.4. CIDADE...............................................................................................................32
2.1.2.5. BAIRRO...............................................................................................................32
2.1.2.6. UF.........................................................................................................................32
2.1.2.7. CEP......................................................................................................................32
2.1.2.8. TELEFONES.......................................................................................................32
2.1.2.9. SITE.....................................................................................................................32
2.1.2.10. E-MAIL..............................................................................................................32
2.1.2.11. PROFISSÃO......................................................................................................32
2.1.2.12. CARTEIRA DE IDENTIDADE........................................................................32
2.1.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL..............................................................................32
2.1.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS...........................................32
2.2. NOME:.......................................................................................................................32
2.2.1. CPF..........................................................................................................................32
2.2.2. ENDEREÇO...........................................................................................................32
2.2.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO...................................................................32
2.2.2.2. NÚMERO............................................................................................................32
2.2.3.3. COMPL................................................................................................................32
2.2.2.4. CIDADE...............................................................................................................32
2.2.2.5. BAIRRO...............................................................................................................32
2.2.2.6. UF.........................................................................................................................32
2.2.2.7. CEP......................................................................................................................32
2.2.2.8. TELEFONES.......................................................................................................33
16

2.2.2.9. SITE.....................................................................................................................33
2.2.2.10. E-MAIL..............................................................................................................33
2.2.2.11. PROFISSÃO......................................................................................................33
2.2.2.12. CARTEIRA DE IDENTIDADE........................................................................33
2.2.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL..............................................................................33
2.2.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS...........................................33
2.3. NOME:.......................................................................................................................33
2.3.1. CPF..........................................................................................................................33
2.3.2. ENDEREÇO...........................................................................................................33
2.3.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO...................................................................33
2.3.2.2. NÚMERO............................................................................................................33
2.3.3.3. COMPL................................................................................................................33
2.3.2.4. CIDADE...............................................................................................................33
2.3.2.5. BAIRRO...............................................................................................................33
2.3.2.6. UF.........................................................................................................................33
2.3.2.7. CEP......................................................................................................................33
2.3.2.8. TELEFONES.......................................................................................................33
2.3.2.9. SITE.....................................................................................................................33
2.3.2.10. E-MAIL..............................................................................................................33
2.3.2.11. PROFISSÃO......................................................................................................33
2.3.2.12 CARTEIRA DE IDENTIDADE.........................................................................33
2.3.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL..............................................................................34
2.3.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS...........................................34
2.4. NOME:.......................................................................................................................34
2.4.1. CPF..........................................................................................................................34
2.4.2. ENDEREÇO...........................................................................................................34
2.4.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO...................................................................34
2.4.2.2. NÚMERO............................................................................................................34
2.4.3.3. COMPL................................................................................................................34
2.4.2.4. CIDADE...............................................................................................................34
2.4.2.5. BAIRRO...............................................................................................................34
2.4.2.6. UF.........................................................................................................................34
2.4.2.7. CEP......................................................................................................................34
2.4.2.8. TELEFONES.......................................................................................................34
2.4.2.9. SITE.....................................................................................................................34
2.4.2.10. E-MAIL..............................................................................................................34
2.4.2.11. PROFISSÃO......................................................................................................34
2.4.2.12 CARTEIRA DE IDENTIDADE.........................................................................34
2.4.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL..............................................................................34
2.4.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS...........................................34
2.5. NOME/RAZÃO SOCIAL:............................................................................................35
2.5.1. CNPJ.......................................................................................................................35
2.5.2. ENDEREÇO...........................................................................................................35
2.5.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO...................................................................35
2.5.2.2. NÚMERO............................................................................................................35
2.5.3.3. COMPL................................................................................................................35
2.5.2.4. CIDADE...............................................................................................................35
2.5.2.5. BAIRRO...............................................................................................................35
2.5.2.6. UF.........................................................................................................................35
2.5.2.7. CEP......................................................................................................................35
17

2.5.2.8.TELEFONES........................................................................................................35
2.5.2.9. SITE.....................................................................................................................35
2.5.2.10. E-MAIL..............................................................................................................35
2.5.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL..............................................................................35
2.5.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS...........................................35
3. ANTECEDENTES JUNTO AOS FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO E DE
INVESTIMENTOS REGIONAIS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS FEDERAIS.............35
4. ESPECIFICAÇÃO DAS GARANTIAS OFERECIDAS:....................................................37
5.DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA:............................................................................38
6. BALANÇO PATRIMONIAL – PESSOA JURÍDICA.........................................................40
SEÇÃO II – LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO.....................................................42
8. LOCALIZAÇÃO..................................................................................................................43
8.1. DESCRIÇÃO DA LOCALIZAÇÃO.............................................................................44
8.2. FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO.........................................45
8.2.1. Proximidade das matérias-primas...........................................................................45
8.2.2. Proximidade dos centros de consumo.....................................................................46
8.2.3. Proximidade de economias de aglomeração...........................................................46
8.2.4. Disponibilidade de água..........................................................................................46
8.2.5. Disponibilidade de energia elétrica.........................................................................47
8.2.6. Disponibilidade de mão-de-obra.............................................................................47
8.2.7. Malha viária............................................................................................................48
8.2.8 Disponibilidade de infra-estrutura e equipamentos sociais:.....................................48
8.2.9 Disponibilidade de Linhas e Programas Especiais de Crédito:................................48
8.2.10 Disponibilidade de Políticas Fiscais em âmbito....................................................49
8.2.11. Disponibilidade de Incentivos Fiscais...................................................................49
8.2.12. Disponibilidade de Financiamentos......................................................................50
SEÇÃO III – ESTUDO DE MERCADO, PROGRAMA DE PRODUÇÃO E OBJETIVOS
DE PRODUÇÃO......................................................................................................................53
9.O MERCADO PARA A EMPRESA.....................................................................................53
9.1. - A DEMANDA PELO PRODUTO..............................................................................53
9.1.1. Breve histórico acerca do sorvete...........................................................................53
9.1.2.2. Análise das variáveis que influenciam a demanda...............................................55
9.1.2.3. - O método de projeção da demanda....................................................................57
A PROJEÇAO DA DEMANDA GLOBAL DE SORVETES NO BRASIL............................58
9.1.3. A demanda projetada de Sorvetes no Brasil...........................................................63
9.2. A OFERTA DO PRODUTO..........................................................................................64
9.2.1. A produção histórica do produto.............................................................................64
9.2.2. A Oferta Nacional de Sorvete.................................................................................65
9.2.3. A oferta nacional projetada de Sorvetes no Brasil .................................................65
9.3. COTEJO: OFERTA x DEMANDA...............................................................................66
9.4. CONCLUSÃO ACERCA DO MERCADO..................................................................67
10. O PROGRAMA DE PRODUÇÃO DA EMPRESA...........................................................67
11. OBJETIVOS DE PRODUÇÃO..........................................................................................68
SEÇÃO IV – O PROCESSO DE PRODUÇÃO.......................................................................69
13. ORIGEM DO SORVETE...................................................................................................69
13.1. Sorvete - Conceitos Iniciais de Produção....................................................................70
14. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO.............................................................71
14.1 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO..........................................................................71
14.2 PASTEURIZAÇÃO.....................................................................................................72
14.5 HOMOGENEIZAÇÃO................................................................................................73
18

14.6 REFRIGERAÇÃO........................................................................................................73
14.7 MATURAÇÃO............................................................................................................74
14.8 CONGELAMENTO....................................................................................................74
14.9 EMBALAGEM............................................................................................................75
14.1 0 ENDURECIMENTO DO SORVETE.......................................................................76
14.11 ENDURECIMENTO - COMPORTAMENTO NO DERRETIMENTO....................77
14.12 PROCESSO DE COBERTURA DE SORVETE......................................................79
14.13 CHOCOLATE PARA COBERTURA......................................................................79
14.14 USO DE EMULSIFICANTES.................................................................................80
14.15 LAYOUT DO PROCESSO INDUSTRIAL..............................................................81
SEÇÃO V – INVESTIMENTOS EXISTENTES E PROJETADOS NECESSÁRIOS AO
EMPREENDIMENTO..............................................................................................................82
15. INVESTIMENTOS TOTAIS ............................................................................................82
15.1. INVESTIMENTOS FIXOS PROJETADOS...............................................................82
15.1.1. Terrenos ...............................................................................................................82
15.1.2. Obras Preliminares e Complementares.................................................................83
15.1.3. Obras Civis............................................................................................................83
15.1.4. Instalações.............................................................................................................84
15.1.5. Máquinas, Aparelhos e Equipamentos .................................................................84
15.1.6. Veículos................................................................................................................85
15.1.7. Móveis e Utensílios...............................................................................................85
15.1.8. Gastos de Implantação..........................................................................................86
15.2. INVESTIMENTOS CIRCULANTES PROJETADOS ..............................................89
15.2.1. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA DO CAPITAL DE GIRO...................................89
15.2.2. QUADRO RESUMO DAS NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO...........91
15.3. QUADRO RESUMO DOS INVESTIMENTOS TOTAIS..........................................92
SEÇÃO VI – CUSTO ANUAL DE PRODUÇÃO E VENDAS..............................................93
16 - CUSTO ANUAL DE PRODUÇÃO E VENDAS (ao nível de 100%)..............................93
16.1 - CUSTO FIXO ANUAL .............................................................................................94
16.1.1 - Salários e Encargos Sociais da Mão-de-obra Fixa..............................................94
16.1.2 - Honorários e Encargos Sociais da Diretoria........................................................94
16.1.3 - Seguros................................................................................................................95
16.1.4 - Manutenção e Conservação.................................................................................95
16.1.5 - Fundo de Depreciação.........................................................................................96
16.1.6 – Amortização........................................................................................................97
16.1.7 - Telefone e Energia Elétrica.................................................................................97
16.1.8 - Impostos Fixos ....................................................................................................97
16.1.9 - Material de Expediente........................................................................................98
6.1.11 - Eventuais .............................................................................................................98
16.1.12 – RESUMO DO CUSTO FIXO ANUAL............................................................98
16.2 - CUSTO VARIÁVEL ANUAL...................................................................................99
16.2.1 - Salários e Encargos da Mão-de-Obra Variável.......................................................99
16.2.2 - Matérias-Primas, Materiais Secundários e Outros Insumos....................................99
16.2.5- Fretes e Seguros..................................................................................................101
16.2.6 - Tributos Federais...............................................................................................101
16.2.7- Juros Bancários de Curto Prazo..........................................................................102
16.2.8- Comissões sobre vendas.....................................................................................102
16.2.9- Marketing............................................................................................................102
16.2.10 - Eventuais..........................................................................................................102
16.2.10 – RESUMO DO CUSTO VARIÁVEL ANUAL (ao nível de 100 %)..............103
19

16.3 – RESUMO DO CUSTO TOTAL ANUAL...............................................................103


SEÇÃO VII – FATURAMENTO ANUAL, FONTES, USOS E AVALIAÇÃO
ECONÔMICO FINANCEIRA DO EMPREENDIMENTO..................................................105
17 - FATURAMENTO, RESULTADOS, USOS, FONTES E AVALIAÇÃO ECONÔMICO-
FINANCEIRA DO PROJETO. ..............................................................................................106
17.1 – FATURAMENTO PREVISTO PARA O EMPREENDIMENTO .........................106
17.1.1 – Faturamento no Mercado Interno e Externo (R$ 1.000,00)..............................106
17.1.2 – Faturamento ano a ano até Atingir a estabilidade (R$ 1.000)...........................107
17.2 – USOS E FONTES DO PROJETO...........................................................................107
17.3 – RESULTADOS ESPERADOS ATÉ O PROJETO ALCANÇAR A
ESTABILIDADE................................................................................................................108
17.4 – OUTROS ÍNDICES.................................................................................................109
17.5. PONTO DE NIVELAMENTO..................................................................................109
SEÇÃO VIII – ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS...............114
18 – ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS................................115
18.1 – ANÁLISE DOS RESULTADOS.............................................................................115
18.2 – CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................117
REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................................118
20

1. INTRODUÇÃO

1. INTRODUÇÃO

Em cumprimento a grade curricular do curso de Bacharelado em Administração


Geral, e conforme orientação da faculdade, elaboramos um projeto experimental de
viabilidade técnica, econômico-financeira, utilizando como produto sorvetes
industrializado, oferecendo qualidade em forma de sorvetes e preços justos para
nossos Consumidores, assim como atendendo margem de lucro para nossos
Clientes, respeito e incentivos para nossos Colaboradores, transparência, lealdade e
oportunidades de benefícios mútuos para nossos Fornecedores. 

A escolha pelo produto se deu por que o sorvete pode ser parte de uma dieta
balanceada e saudável, por ser um alimento nutritivo rico em vitaminas cálcio e
proteínas que pode ser consumido em qualquer época do ano e em qualquer clima.

Apesar deste produto já estar disponível no mercado, existe uma grande


demanda onde a Indústria de Sorvetes Delícia Cremosa S/A pretende ganhar o
mercado e comercializar em todo o território nacional.

A empresa tem como objetivo principal a industrialização e comercialização de


sorvetes, como também fomentar projetos na área de responsabilidade social e
ambiental com o intuito de prover o bem-estar da sociedade.
21

2. IDENTIFICAÇÃO DO RELATÓRIO

2.1. Instituição

Nome: SORVETES DELÍCIA CREMOSA S/A

Razão Social: INDÚSTRIA BRASILEIRA DE SORVETES DELÍCIA CREMOSA S/A

Endereço: Rod. PE 80, S/N°, km 235,2, LT. 07 – Distrito Industrial – Ipojuca – PE

CEP: 50630-300

CNPJ: 51.254.367/0001-16

Fone PABX: (81) 3321-0022

E-mail:SORVDC @SORVDC.com

Home - page: www.sorvetesdc.com.br

2.2. Responsáveis pelo relatório

Nome da consultoria: Beta Consultoria

Endereço: Av. Marquês do Pombal, 500, Sl 1002 - Recife/PE

Tel.: (81) 3084-0000

E-mail: betaconsultoria@beta.com.br

Integrantes: Carla Dantas (carla@beta.com), Georgea Arruda (georgea@beta.com),


Paulo Fonseca (paulo@beta.com), Thalita Rocha (thalita@beta.com) e Ferdinandes
Aragão (ferdinandes@beta.com).
22

2.3. Área de atuação profissional


Atua no seguimento de alimentos, garantindo a qualidade para nossos
clientes desde a compra da matéria-prima, da produção, e logística da entrega e
circulação do produto no mercado.

2.4. Período de realização

O projeto de implantação tem extensão por um período de dois anos para o


efetivo início, incluindo há esse tempo toda a fase pré-operacional.

3. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

3.1. Histórico

A oportunidade surgiu quando verificamos a necessidade de investir na nossa


saúde e bem estar, começando por mudanças na nossa alimentação quando
estamos saturados de produtos apenas calóricos e açucarados. Através de estudos
realizados analisamos as freqüentes pesquisas realizadas, e pensamos num produto
que além de ser saboroso traria benefícios a saúde da população, como por
exemplo retardar o envelhecimento. Diante disso, iniciamos as análises no mercado
nacional, e mesmo com a existência deste produto no mercado, existe demanda
para implantarmos nossa empresa, como veremos nos estudos a seguir.
23

3.2. Organograma

FIGURA 1 – Organograma da Indústria

3.3. Missão

Produzir produtos de alta qualidade, atuando no mercado de maneira a


difundir a marca, focando na satisfação dos seus clientes, bem como ser referência
por seu respeito à saúde do consumidor e meio-ambiente, visando também lucros
satisfatórios que possam promover a satisfação da empresa e do cliente.
24

3.4. Visão

Ser referência no mercado nacional como produtos de qualidade, preferida


pelos consumidores, fácil de encontrar e com preço acessível, atingindo todas as
classes sociais.

3.5. Valores

Qualidade: Dar suporte para a obtenção da melhoria de vida dos


colaboradores da empresa e clientes, através de programas sociais.

Motivação: Motivar nossos colaboradores, através de programas


educacionais e de promoção salarial, incentivando-os ao crescimento profissional,
na busca de realização pessoal e financeira.

Ética: Respeito aos nossos fornecedores, colaboradores e clientes.

Inovação: Inovar em tecnologia que permita sempre o aperfeiçoamento da


qualidade dos nossos produtos.

3.6. Objetivos Gerais

O objetivo deste trabalho refere-se à viabilização técnica econômico-


financeira de implantação de uma Indústria S/A, tendo em vista o mercado nacional
de sorvetes.

3.7. Objetivos Específicos


25

 Analisar o valor nutricional do produto sorvete na região norte-nordeste.

 Pesquisar o mercado de atuação da empresa;

 Avaliar a possibilidade de crescimento da empresa e da região onde será


implantada;

3.8. Segmento

Atua no segmento alimentício, fabricando e comercializando sorvetes de


frutas tropicais.

3.9. Número de Funcionários

Conta-se com o total de 220 funcionários.

3.10. Local de Atuação

Indústria Brasileira de Sorvetes – SORVETES DELÍCIA CREMOSA S/A, atua


em todo território nacional.

4. JUSTIFICATIVA

O estudo de viabilidade para a implementação de uma sorveteria na Cidade de


Ipojuca, estado de Pernambuco, é importante, pois fornecerá resposta à
implementação, ou não, desse empreendimento.
A viabilidade de um projeto esta ligada a diversos fatores, entre eles: prazo,
recursos financeiros, competência do futuro autor, disponibilidade potencial de
informações e estado de teorização a esse respeito.
26

Esse estudo é viável, pois conta com inúmeras bibliografias de apoio e o


público pesquisado é de fácil acesso. O projeto contou ainda com o prazo suficiente
para sua realização e os recursos financeiros não se caracterizaram como
empecilho para a sua efetivação.
Torna-se imprescindível considerar a oportunidade, ou seja, o motivo da
realização do projeto.
Dessa forma, esse estudo se torna oportuno por fornecer uma maior
segurança para a abertura do negócio, já que apresenta aspectos mercadológicos,
jurídico-legais, administrativos, econômicos e financeiros necessários para a sua
concretização.

5. MÉTODOS E TÉCNICAS

A realização deste projeto foi por meio de pesquisas bibliográficas e


eletrônicas, como por exemplo, coleta de informações de livros, revistas, jornais,
resumos e sites referentes ao tema.

Com base nessas pesquisas, coletamos dados para caracterizar a nossa


instituição e usamos como base o IBGE, IPEADATA e ABICAB.

No referido projeto estão descritos as etapas que se deve considerar e


planejar para abertura da empresa, como: caracterização dos investidores, estudo
sobre a localização do empreendimento, estudo de mercado, processo de produção,
investimentos existentes e projetados necessários ao empreendimento e uma
análise geral dos resultados.
27

SEÇÃO I – DADOS GERAIS ACERCA DA EMPRESA


28

PROJETO DE INVESTIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DOS INVESTIDORES
  PESSOA JURÍDICA E/OU FÍSICA  

1. PESSOA JURÍDICA

1.1. RAZÃO SOCIAL 1.2. CNPJ


Indústria Brasileira de Sorvetes DELÍCIA CREMOSA S/A 51.254.367/0001-16

1.3. LOCALIZAÇÃO

1.3.1. 1.3.3.
ENDERE COM
ÇO   1.3.2. NÚMERO PL.
Rod. PE 30, km 235,2, LT. 02 S/N -

1.3.4. CIDADE 1.3.5. BAIRRO 1.3.6. UF 1.3.7. CEP


Ipojuca Distrito Industrial Pernambuco 50630-300

1.3.8.
TELEFON
ES 1.3.9. SITE 1.3.10. E-MAIL
81 - 3321-3301 www.sorvetesDC.com.br DCsorv@DCsorv.com
29

1.4. OBJETIVOS SOCIAIS / ATIVIDADES


A Indústria Brasileira de Sorvetes DELÍCIA CREMOSA SORVETES S/A possui como base
para o alcance de seus objetivos, o cumprimento de seu Estatuto Social e de seu Código de
Ética. De acordo com o Art. 5° de seu estatuto, esta produzirá Sorvetes de excelente
qualidade a um preço acessível para todas as classes sociais, ajudando a desenvolver as
atividades alimentícias em Pernambuco, beneficiando a população local e nacional.

1.5. ESTRUTURA DO CAPITAL SOCIAL


RECURSOS
RECURSOS
OUTRAS GERAL
TIPO DE AÇÕES PRÓPRIOS
FONTES (1)
VALOR % VALOR % VALOR %
AÇÕES ORDINÁRIAS 80.000.000,00 80.000.000,00
48.000.000,0
1.5.1. Nominativas 48.000.000,00 60 0 60

1.5.2. Ao Portador
AÇÕES
PREFERENCIAIS 32.000.000,00 40 32.000.000,00 40

1.5.3. Com Direito a voto

1.5.3.1. Nominativas

1.5.3.2. Ao Portador

1.5.4. Sem Direito a voto 32.000.000,00 40 32.000.000,00 40

1.5.4.1. Nominativas 32.000.000,00 40 32.000.000,00 40

1.5.4.2. Ao Portador
80.000.000,0
TOTAL 80.000.000,00 100   - 0 100
Indicar as diversas fontes de recursos se for o caso. (art. 29, § 1º, inciso V do
Regulamento do FDNE).

PROJETO DE INVESTIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DOS INVESTIDORES
  PESSOA JURÍDICA E/OU FÍSICA  
30

1.6. IDENTIFICAÇÃO DOS ACIONISTAS

1.6.1. 1.6.4. 1.6.5.


ACION ORDINÁ PREFEREN 1.6.6. TOTAL
ISTAS RIAS CIAIS
(PESS 1.6.3.
1.6.2.
OA CNPJ/
FÍSIC CPF
A OU
JURÍD
ICA) QUANT. % QUANT. % QUANT. %
JOAO
FERNANDO PE/ 789.442.955- R$ 20 R$ 20% 16.000.000 20
DA COSTA BR 90 9.600.000 % 6.400.000 %
JULIANA
CARVALHO PE 009.768.879- R$ 20 R$ 20% 16.000.000 20
DE FARIAS S /BR 34 9.600.000 % 6.400.000 %

MARIA LUIZA PE/ 334.432.052- R$ 20 R$ 20 16.000.000 20


BRANNER BR 70 9.600.000 % 6.400.000 % %

FABIANO ]
PEDRO DOS PE/ 491.089.944- R$ 20 R$ 20% 16.000.000 20
SANTOS BR 89 9.600.000 % 6.400.000 %

SORVETES BA/ 44.990.901/00 R$ 20 R$ 20% 16.000.000 20


ZECAS S/A BR 01-48 9.600.000 % 6.400.000 %

TOTAL   R$ 100 R$ 100 R$ 10


  48.000.000 32.000.000 80.000.000 0
Indicar as pessoas físicas e/ou jurídicas detentoras de ações ordinárias e
preferenciais (com ou sem direito a voto), quantificando o montante de cada
espécie (art. 29, § 1º, inciso V, alínea “a” do Regulamento do FDNE).

1.7. IDONEIDADE E CAPACIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DOS ACIONISTAS


MAJORITÁRIOS
As declarações de rendimentos do último exercício estão em anexo, é uma prova
da capacidade financeira dos acionistas majoritários da empresa, os quais, além da
participação no capital da empresa são detentores de patrimônios, como a seguir se
demonstra, todos eles integrando as respectivas declarações de rendimentos.
   
1) JOÃO FERNANDO DA COSTA  
  Aplicações Financeiras R$ 3.600.000,00
31

  Automóveis R$ 5.000.000,00
  Imóveis R$ 4.000.000,00
  SUBTOTAL R$ 12.600.000,00
   
2) JULIANA CARVALHO DE FARIAS
  Aplicações Financeiras R$ 3.600.000,00
  Automóveis R$ 5.000.000,00
  Imóveis R$ 7.000.000,00
  SUBTOTAL R$ 15.600.000,00
   
3) MARIA LUIZA BRANNER  
  Aplicações Financeiras R$ 3.600.000,00
  Automóveis R$ 4.000.000,00
  Imóveis R$ 9.000.000,00
  SUBTOTAL R$ 16.600.000,00
   
4) FABIANO PEDRO DOS SANTOS  
  Automóveis R$ 6.600.000,00
  Imóveis R$ 9.000.000,00
  SUBTOTAL R$ 15.600.000,00
   
5) SORVETES ZECAS S/A  
  Aplicações Financeiras R$ 5.600.000,00
  Automóveis R$ 5.000.000,00
  Imóveis R$ 9.000.000,00
  SUBTOTAL R$ 19.600.000,00
TOTAL   R$ 80.000.000,00
Apresentar e descrever analiticamente a documentação comprobatória (art. 29,
§ 1º, inciso V, alínea b do Regulamento do FDNE).

1.8. INFORMAÇÕES FINANCEIRO-PATRIMONIAIS


1.8.2. Capital 1.8.3. Reservas 1.8.4. Lucros Acumulados
1.8.1. Patrimônio LíquidoR$ Realizado R$ R$ R$
80.000.000,00 80.000.000,00 -
Em, 01/03/2011      

1.9. DIRETORIA
TÍTULAR (Nome) CARGO CPF ELEIÇÃO MANDATO
JOÃO FERNANDO DA Diretor 01/04/2011 à
789.442.955-90 01/03/2011
COSTA Presidente 01/04/2014

JULIANA CARVALHO DE 01/04/2011 à


Diretor de TI 009.768.879-34 01/03/2011
FARIAS 01/04/2014
Diretor
01/04/2011 à
Administrativo 334.432.052-70 01/03/2011
01/04/2014
MARIA LUIZA BRANNER e Financeiro
32

FABIANO PEDRO DOS Diretor 01/04/2011 à


491.089.944-89 01/03/2011
SANTOS Comercial 01/04/2014
Diretor 01/04/2011 à
WÊNIA CRISTINA FALCÃO* 857.455.360-82 01/03/2011
Industrial 01/04/2014
Inciso art. 29, inciso XVII do Regulamento do FDNE
*Representante da Pessoa Jurídica

1.10. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO


TÍTULAR (Nome) SUPLENTE CPF ELEIÇÃO MANDATO
01/04/2011 à
Paulo
JOÃO FERNANDO DA COSTA 197.555.126-22 01/03/2011
Nascimento 01/04/2014
01/04/2011 à
Vital de
JULIANA CARVALHO DE FARIAS 345.413.466-93 01/03/2011
Lima 01/04/2014
01/04/2011 à
Flávio
MARIA LUIZA BRANNER 198.899.025-81 01/03/2011
Cabral 01/04/2014
01/04/2011 à
Regina
FABIANO PEDRO DOS SANTOS 336.993.090-90 01/03/2011
Sampaio 01/04/2014
01/04/2011 à
Maria
WÊNIA CRISTINA FALCÃO* 037.835.444-84 01/03/2011
Arruda 01/04/2014
Inciso art. 29, inciso XVII do Regulamento do FDNE
*Representante da Pessoa Jurídica

PROJETO DE INVESTIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DOS INVESTIDORES
  PESSOA JURÍDICA E/OU FÍSICA  

2. PESSOA FÍSICA
2.1. NOME: 2.1.1. CPF
JOÃO FERNANDO DA COSTA 789.442.955-90
2.1.2. ENDEREÇO
2.1.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO 2.1.2.2. NÚMERO 2.1.3.3.
COM
PL.
Rua João Coelho Gusmão 20 -
2.1.2.4. CIDADE 2.1.2.5. BAIRRO 2.1.2.6. UF 2.1.2.7. CEP
Recife Graças Pernambuco 20 654 15
2.1.2.8. 2.1.2.9. SITE 2.1.2.10. E-MAIL
TELEFONE
S
81- 3227-8767 www.sorvetesdeliciacre.com.b joaodeliciasorv@.com
r
33

2.1.2.11. PROFISSÃO 2.1.2.12. CARTEIRA DE


IDENTIDADE
Engenheiro 5.510.360 SDS/PE
2.1.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL
Respeitado no mercado pelo desempenho obtido nas diversas empresas por onde passou.
No decorrer de sua trajetória empresarial foi gerente comercial da Sabor Que Refresca S/A,
no período de 1978 a 1998, seguindo para empresa Sorvane S/A onde foi diretor comercial
no período de 2000 a 2005. Passou a integrar a Sorvetes Delícia Cremosa S/A, como um de
seus acionistas em 01/04/2011.

2.1.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS  

Ações da Industria de Sorvetes Delícia Cremosa S/A.  R$ 9.600.000,00


TOTAL     R$ 9.600.000,00
(1) Anexar cópias das declarações de rendimentos anuais, de bens e direitos
e de dívidas e ônus reais, referentes aos últimos 5 (cinco) anos (art. 29, §
1º, inciso V, alínea “a”)

2.2. NOME: 2.2.1. CPF


JULIANA CARVALHO DE FARIAS 009.768.879-34

2.2.2. ENDEREÇO
2.2.3.3.
2.2.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO 2.2.2.2. NÚMERO COMPL.
Rua Vale do Rio Doce 421 -
2.2.2.4. CIDADE 2.2.2.5. BAIRRO 2.2.2.6. UF 2.2.2.7. CEP
Recife Engenho do Meio Pernambuco 61923-570
2.2.2.8.
TELEFONES 2.2.2.9. SITE 2.2.2.10. E-MAIL
www.sorvetesdeliciacre.com.b
81- 3225 - 6293 r julianadeliciasorv@.com
2.2.2.12. CARTEIRA DE
2.2.2.11. PROFISSÃO IDENTIDADE
Administradora de Empresas 90421-100 SDS/PE

2.2.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL

Reconhecida pelo seu empreendedorismo e pelo seu caráter irrepreensível. Atuou em várias
empresas de prestígio no mercado nacional e internacional sendo supervisora da área de
produção da empresa Sabor e Frescor LTDA, no ano de 1999 até 2004. Em 2005 assumiu a
gerência de logística da Sabor Divino LTDA, Logística onde permaneceu até ser nossa
acionista em 01/04/2011.
34

2.2.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS  

Ações da Industria Sorvetes Delícia Cremosa S/A.  R$ 9.600.000,00


 TOTAL     R$ 9.600.000,00
(2)Anexar cópias das declarações de rendimentos anuais, de bens e direitos
e de dívidas e ônus reais, referentes aos últimos 5 (cinco) anos (art. 29, § 1º,
inciso V, alínea “a”)

2.3. NOME: 2.3.1. CPF


MARIA LUIZA BRANNER 345.765.456-56

2.3.2. ENDEREÇO
2.3.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO 2.3.2.2. NÚMERO 2.3.3.3. COMPL.
Avenida Caxangá 1245 -
2.3.2.4. CIDADE 2.3.2.5. BAIRRO 2.3.2.6. UF 2.3.2.7. CEP
Recife Iputinga Pernambuco 962561-866
2.3.2.8.
TELEFONE
S 2.3.2.9. SITE 2.3.2.10. E-MAIL
www.sorvetesdeliciacre.com.b
81 3530-2722 r marialudeliciasorv@.com
2.3.2.11. PROFISSÃO 2.3.2.12 CARTEIRA DE IDENTIDADE
Contadora 6577887 SDS/PE

2.3.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL

Pessoa de competência atestada na área de finanças e contabilidade, tendo capitaneado a


área de contabilidade da Rodotum entre 1998 e 2003. Assim esteve à frente de desafios de
grande envergadura e em 01/04/2011 tornou-se acionista da Sorvetes Delícia Cremosa S/A.

2.3.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS  

Ações da Industria de Sorvetes Delícia Cremosa.  R$ 9.600.000,00


 TOTAL     R$ 9.600.000,00
(3) Anexar cópias das declarações de rendimentos anuais, de bens e direitos
e de dívidas e ônus reais, referentes aos últimos 5 (cinco) anos (art. 29, §
1º, inciso V, alínea “a”)
35

2.4. NOME: 2.4.1. CPF


FABIANO PEDRO DOS SANTOS 491.089.944-89

2.4.2. ENDEREÇO
2.4.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO 2.4.2.2. NÚMERO 2.4.3.3. COMPL.
Rua Maria Auxiliadora 80 -
2.4.2.4. CIDADE 2.4.2.5. BAIRRO 2.4.2.6. UF 2.4.2.7. CEP
Recife Aflitos Pernambuco 465738-120
2.4.2.8.
TELEFONE
S 2.4.2.9. SITE 2.4.2.10. E-MAIL
www.sorvetesdeliciacre.com.b
081 – 3224-4655 r fabianopdeliciasorv@.com
2.4.2.12 CARTEIRA DE
2.4.2.11. PROFISSÃO IDENTIDADE
Administrador de Empresas e Marketing 3447871 SDS/PE

2.4.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL

Administrador com vasta experiência no mercado, tendo trabalhado na Antarctica gerenciando


a área de vendas e marketing nos anos entre 1985 a 1990. A partir de 1991 foi diretor de
projetos da Chesf até se tornar acionista da Sorvetes Delícia Cremosa S/A. Em 01/04/2011
vindo posteriormente a conseguir um assento no conselho de administração.

2.4.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E EMPRESARIAIS  

Ações da Industria de Sorvetes Delícia Cremosa S/A.  R$ 9.600.000,00


 TOTAL     R$ 9.600,000,00
(4) Anexar cópias das declarações de rendimentos a nuais, de bens e direitos e de
dívidas e ônus reais, referentes aos últimos 5 (cinco) anos (art. 29, § 1º, inciso V, alínea “a”)
2.5. NOME/RAZÃO SOCIAL: 2.5.1. CNPJ
Sorvetes Zecas S/A. 44.990.901/0001-48

2.5.2. ENDEREÇO
2.5.2.1. RUA/ AVENIDA/ LOGRADOURO 2.5.2.2. NÚMERO 2.5.3.3. COMPL.
Rua Vidigal Canudos 1005 -
2.5.2.4. CIDADE 2.5.2.5. BAIRRO 2.5.2.6. UF 2.5.2.7. CEP
Paulista Janga Pernambuco 53500-000
2.5.2.8.TELEFONES 2.5.2.9. SITE 2.5.2.10. E-MAIL
8 3543-1010 www.zecassorv.com.br
36

2.5.3. EXPERIÊNCIA EMPRESARIAL

Empresa conceituada no ramo alimentício de sorvetes há mais de 05 anos, já com sua


marca em evidência no ramo, haja vista a qualidade e preço acessível aos seus
consumidores. Transmite desta forma grande contribuição na implantação da Industria
Sorvetes Delícia Cremosa S/A, colaborando em experiência industrial, financeira, logística e
de marketing. Tornou-se acionista da Sorvetes Delícia Cremosa S/A, em 01/04/2011.

2.5.4. INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E


EMPRESARIAIS  

Ações da Industria de Sorvetes Delícia Cremosa.  R$ 9.600.000,00


 TOTAL     R$ 9.600.000,00
(5)Anexar cópias das declarações de rendimentos anuais, de bens e direitos
e de dívidas e ônus reais, referentes aos últimos 5 (cinco) anos (art. 29, § 1º,
inciso V, alínea “a”)

3. ANTECEDENTES JUNTO AOS FUNDOS DE DESENVOLVIMENTO E


DE INVESTIMENTOS REGIONAIS E INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
FEDERAIS
3.1. OCORRÊNCIAS SIM NÃO
1. A empresa, o grupo econômico ou seus controladores
detém ou detiveram o controle acionário de empresa titular
de projetos para implantação, modernização, ampliação ou
diversificação, beneficiados com recursos do Fundo de X
Investimentos do Nordeste - FINOR, do Fundo de
Investimentos da Amazônia - FINAM e/ou do Fundo de
Recuperação Econômica do Espírito Santo - FUNRES?

2. Em caso positivo, a empresa, o grupo econômico ou seus


controladores:
2.1. realizaram transferências do controle acionário de
mencionados projetos, sem a devida anuência dos administradores X
dos respectivos fundos, portanto ao arrepio das normas vigentes?
2.2. vêm cumprindo o disposto no art. 4º do Decreto nº X
93.607, de 21/11/86?

3. A empresa, o grupo econômico ou seus controladores têm


ou tiveram projetos considerados caducos, cancelados ou
37

paralisados, apoiados com recursos do Fundo de


Desenvolvimento do Nordeste - FDNE, Fundo de X
Desenvolvimento da Amazônia – FDA, Fundo de
Investimentos do Nordeste - FINOR, do Fundo de
Investimentos da Amazônia - FINAM e/ou do Fundo de
Recuperação Econômica do Espírito Santo - FUNRES?

4. A empresa, o grupo econômico ou seus controladores têm


algum tipo de inadimplência ou irregularidade, ainda que em
caráter não financeiro perante o Fundo de Investimentos do
Nordeste - FINOR, o Fundo de Investimentos da Amazônia
– FINAM, o Fundo de Recuperação Econômica do Espírito X
Santo – FUNRES, a Superintendência do Desenvolvimento
do Nordeste – SUDENE, a Agência de Desenvolvimento da
Amazônia – ADA, o Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social – BNDES, o Banco do Brasil S.A. – BB,
o Banco do Nordeste do Brasil S.A. – BNB, e/ou a Caixa
Econômica Federal – CEF?

5. A empresa, o grupo econômico ou seus controladores foram ou


ainda são detentores de operações contraídas ao amparo do X
Fundo de Desenvolvimento do Nordeste - FDNE, Fundo de
Desenvolvimento da Amazônia – FDA, Fundo de Investimento do
Nordeste - FINOR, do Fundo de Investimento da Amazônia -
FINAM e/ou do Fundo de Recuperação Econômica do Espírito
Santo – FUNRES.

Art. 13, § 5º, inciso II, alíneas “b”, “c”, “h” e “i”

4. ESPECIFICAÇÃO DAS GARANTIAS OFERECIDAS:


EXISTÊNCIA DE
DISCRIMINAÇÃO VALOR R$ ÔNUS
SIM NÃO
38

JOÃO FERNANDO DA COSTA – Aplicações R$ 12.600.000,00 X


Financeiras, Automóveis e Imóveis

JULIANA CARVALHO DE FARIAS – Aplicações


Financeiras, Automóveis e Imóveis R$ 15.600.000,00 X

MARIA LUIZA BRANNER – Aplicações


Financeiras, Automóveis e Imóveis R$ 16.600.000,00 X

FABIANO PEDRO DOS SANTOS – Automóveis e R$ 15.600.000,00 X


Imóveis

SORVETES ZECAS S/A – Aplicações R$ 19.600.000,00 X


Financeiras, Automóveis e Imóveis.

TOTAL R$ 80.000.000,00

Nota: Informar e comprovar a existência das garantias a serem oferecidas ao


Fundo (art.29, § 1º inciso VI)

PROJETO DE INVESTIMENTO
CARACTERIZAÇÃO DOS INVESTIDORES
  PESSOA JURÍDICA E/OU FÍSICA  
39

5. DOCUMENTAÇÃO A SER ANEXADA:

Além das informações acima solicitadas, e sem prejuízos de outras que


possam ser requeridas pela SUDENE, o Banco Operador ou o Agente responsável
pela análise do projeto, são igualmente imprescindíveis e obrigatórias a
apresentação dos elementos abaixo indicados e que devem acompanhar o projeto
(alíneas “f” e “g”, do § 5º, do art. 13, § 4º, do art. 28 e art. 29, do Regulamento do
FDNE, aprovado pelo Decreto 4.253, de 31.05.02):

1. Cópia autenticada dos estatutos sociais, devidamente registrados e


arquivados na Junta Comercial do Estado;

2. Cópia da Ata da eleição dos representantes da proponente que assinam o


projeto, autenticada;

3. Identificação dos profissionais e, se for o caso, do escritório que elaborou o


projeto, indicando os nomes e qualificação dos técnicos que tiveram
participação na sua elaboração, além do número de registro e comprovante
de regularidade no respectivo conselho regional;

4. Declaração dos responsáveis pela elaboração do projeto assumindo inteira


responsabilidade pelos dados e informações nele contidos;

5. Declaração dos responsáveis pela elaboração do projeto assegurando a não


participação de agentes enquadrados nos incisos II e IV do § 5º do art. 13, do
Decreto 4.253/02;

6. Apresentação de demonstrações financeiras, limitadas a até os cinco últimos


exercícios, com análise comparativa do período, para todas as pessoas
jurídicas ou grupo de empresas coligadas que, isolada ou conjuntamente,
detenham, pelo menos cinqüenta e um por cento do capital votante da
empresa titular do projeto;

7. Demonstração financeira ou balancete que fundamentou o projeto, assinado


pelo contador e diretor ou gerente, conforme o caso, quando o projeto
40

apresentar investimentos em capital fixo, identificando, com precisão os


registros contábeis desses investimentos;

8. Projeto básico e executivo contendo plantas de todas as obras com


especificações e orçamentos detalhados, bem como as relativas às
instalações, obras, preliminares e complementares, assinados por
profissionais habilitados;

9. Catálogos de especificações técnicas, contratos e propostas relativos a


máquinas, equipamentos, aparelhos, implementos, veículos, móveis,
utensílios, embarcações e a outros investimentos em capital fixo tangíveis a
serem realizados;

10. Propostas ou contratos em que se especifiquem claramente as condições da


elaboração de estudos e projetos, bem como aquisição de tecnologia, quando
for o caso, observada a legislação vigente;

11. No caso de o projeto prever outras fontes de recursos, além dos próprios do
titular e do Fundo, especificar os dados essenciais pertinentes, tais como: a)
moeda em que serão obtidos; b) juros; c) prazo de carência; d) prazo de
amortização; e) garantias; e f) cartas, contratos e outros documentos
relacionados com o assunto.

12. Imagens atualizadas de satélite cobrindo a área total do projeto, quando for o
caso de exploração de recursos naturais;

13. Boletim de análise de solos e mapa de planejamento físico do


empreendimento, a partir do mapa de aptidão agrícola, quando for o caso;

14. Estudos técnicos específicos, sem prejuízo dos demais aspectos do projeto,
referentes:

a. ao balanço tributário decorrente das renúncias fiscais e das


arrecadações adicionais esperadas, a serem geradas pelo projeto,
numa projeção para cinco anos;

b. à inserção do projeto no micro e macro cenário ambiental, destacando


os seus possíveis efeitos impactantes na cadeia produtiva, com
relação ao ambiente natural e ao antrópico;
41

c. à questão social quanto ao mercado de trabalho e à geração de


empregos, direto e indireto, considerando a posição do projeto na
cadeia produtiva;

d. às principais tecnologias para a viabilização do projeto e à justificativa


detalhada da alternativa adotada;

15. Certidão do registro de imóveis comprovando a incorporação do direito de


propriedade da área, onde se localizará o projeto, ao patrimônio da
interessada; ou documento de compromisso de reserva da área devidamente
averbado no registro de imóveis competente, quando da lavratura dos atos de
transferência de propriedade estiver condicionada à execução do projeto;

16. Documentos autenticados e atualizados dos atos que comprovem a


constituição da sociedade, seu capital social e a composição e membros da
diretoria, e ainda, se exigido, a composição e membros do conselho de
administração, quando o projeto for apresentado por pessoa jurídica ou não
seja sociedade anônima;

17. Certidões de regularidade fiscal e de regularidade com a Seguridade Social;

18. Certidões negativas de tributos federais e do FGTS; e

19. Certidão negativa de inscrição na Dívida Ativa da União.

6. BALANÇO PATRIMONIAL – PESSOA JURÍDICA

TABELA 1 – Balanços dos três últimos exercícios da Pessoa Jurídica em milhões de Reais

ATIVO CONSUMO PER


CAPITA (litros)
ATIVO CIRCULANTE
CAIXA / BANCOS
42

APLICAÇÕES FINANCEIRAS
DUPLICATAS A RECEBER
ESTOQUE
IMPOSTOS A RECUPERAR
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
EMPRESTIMOS E FINANCIAMENTOS
ATIVO PERMANENTE
OUTROS INVESTIMENTOS
IMOBILIZADO
INSTALAÇÕES
MÁQUINAS
MÓVEIS E UTENSÍLIOS
IMOVEL / EXTRUTURA EXISTENTE
VEÍCULOS
DEPRECIAÇÃO
DIFERIDO
GASTOS COM IMPLATAÇÕES
TOTAL ATIVO
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
FORNECEDORES
SALÁRIOS A PAGAR
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER
GASTOS COM MANUTENÇÃO
ENCARGOS
SEGUROS
DIVIDENDOS A PAGAR
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS
JUROS DO FINANCIAMENTO (4%)
PASSIVO REALIZADO A LONGO PRAZO
FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS
PATRIMONIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVAS DE LUCROS
LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS
TOTAL

TABELA 2 –
Demonstraç
ões de
Resultados
(3 últimos
exercícios)
43

em milhões
de reais

DEMONSTRATIVO DO RESULTADO 2008 2009 2010


       
REC. BRUTA VENDAS E SERVIÇOS 1702,3 1987,0 2087,6
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES -178,3 -200,4 -215,9
REC. LÍQ. DE VENDAS E SERVIÇOS 1524,0 1786,6 1871,7
CUSTO DOS PRODUTOS E SERV. VENDIDOS -1215,1 -1491,0 -1516,2
LUCRO BRUTO 308,9 295,6 355,6
DESPESAS COM VENDAS -102,7 -129,8 -141,1
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS -55,5 -61,6 -74,1
DESPESAS COM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO -53,2 -54,6 -54,6
OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS 37,6 17,0 -20,0
LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RES. FINANC. 135,1 66,1 65,7
RECEITAS FINANCEIRAS 9,9 30,4 8,1
DESPESAS FINANCEIRAS -8,9 -42,3 -7,9
CPMF/IOF/PIS CONFINS S/ REC. FINANCEIRA -6,8 -- --
RESULTADO OPERACIONAL 129,3 54,6 65,9
RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS -- -- --
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA 129,3 54,6 65,9
I. RENDA E CONTRIB. SOCIAL -21,2 -5,2 -0,9
PARTICIPAÇÕES -7,5 -8,8 -11,5
PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA -- 0,0 --
LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 100,6 40,5 53,6
44

SEÇÃO II

LOCAL
IZAÇÃ
O DO
EMPRE
ENDIM
ENTO
45

8.
LOCAL
IZAÇÃ
O

A
Indústria de
Sorvetes
Delícia
Cremosa
S/A, localiza-
se na
Rodovia PE-
80 Km 288,2
-S/N lote 7,
na cidade de
Ipojuca,
distrito
industrial.
Tem seu
maior
mercado
localizado na
região
nordeste,
onde os
Estados da
46

Paraíba,
Alagoas e
Pernambuco
detém a
liderança de
grande parte
de seus
consumidore
s. Está
posicionada
de forma
estratégica
no entorno
do complexo
portuário de
Suape, o que
facilita
bastante a
distribuição
de sua
produção.
Os
sorvetes
Delícia
Cremosa são
produzidos
com
matérias-
primas
rigorosament
e
selecionadas
e
equipamento
47

s com a mais
moderna
tecnologia
mundial para
a fabricação
do sorvete. O
processo
produtivo do
sorvete
compreende:
a escolha
das matérias-
primas –
mistura,
pasteurizaçã
o e
homogeneiza
ção -
maturação –
congelament
o – envase –
e
endureciment
o e
conservação
do processo
acabado.
48

8.1.
DESC
RIÇÃ
O DA
LOCA
LIZAÇ
ÃO

A
Indústria de
Sorvetes
Delícia S/A,
localiza-se
na Rodovia
PE-80 Km
288,2 -S/N
lote 7, na
cidade de
Ipojuca,
distrito
49

industrial -
PE – Brasil,
CEP 50630-
300.

FIGURA 2 –
LOCALIZAÇ
ÃO DA
INDÚSTRIA

8.2.
FATO
RES
QUE
INFLU
ENCIA
RAM
A
LOCA
LIZAÇ
ÃO

8.2.1.
Proxi
50

mida
de
das
matér
ias-
prima
s

Con
dição vital
para a
garantia da
qualidade
da
produção
de uma
sorveteria
é sem
dúvida
relacionad
a com a
variedade
e
qualidade
das
matérias-
primas
utilizadas.
Existem
dezenas
de tipos
diferentes
de frutas,
mas nem
51

todas são
apropriada
s para o
processo
de
elaboração
de
sorvetes,
em função
de
problemas
de
oxidação e
vida útil.

Salient
a-se que
todos os
cuidados
acima
apresentados
, além das
corretas
práticas de
embalagem,
armazenage
m e
transporte é
que vão
conferir
maior vida
útil aos
produtos
processados.
52

É vital para a
empresa
estabelecer
relações
confiáveis
com os
principais
fornecedores
de produtos,
matérias-
primas e
insumos,
pois se deve
tomar muito
cuidado para
que a
produção
não pare em
função de
falta de
insumos, fato
que gera
muito
descontenta
mento dos
clientes e
abre espaço
para a
concorrência.
Um rígido
controle do
volume de
estoques de
matéria-
53

prima e
insumos,
associado a
um programa
confiável de
entregas por
parte dos
fornecedores
permite ao
empresário
funcionar sua
sorveteria
com maior
segurança.
Devem ser
usados frutos
“in natura” e
polpas de
frutas na
produção, as
quais devem
ser
adquiridas
em locais
apropriados,
ou mesmo
negociadas
com
fornecedores
locais,
acondicionad
as em local
limpo, claro e
arejado, e
54

somente
podem ser
usadas
quando
maduras e
em perfeitas
condições.

FIGURA 3 –
Indústria
Produtora
de Sorvetes
em Ipojuca

8.2.2.
Proxi
mida
de
dos
centr
55

os de
cons
umo

Estand
o a empresa
localizada na
região
metropolitana
do Recife, a
empresa tem
um
diferencial
competitivo
de
envergadura
na área de
logística, pois
desta forma
encontra-se
bem
posicionada
tanto do
ponto de
vista da
comercializaç
ão no
mercado
regional,
como
nacional,
podendo
atingir seus
56

clientes mais
próximos.

8.2.3.
Proxi
mida
de de
econ
omia
s de
aglo
mera
ção

Por
ser uma área
de grande
expansão
industrial,
possui um
aglomerado
industrial dos
mais
diversos
ramos de
atuação. Em
1997 a
contagem
populacional
do IBGE
registrou
48.479
habitantes
em Ipojuca.
A contagem
57

populacional
realizada em
2007 com a
mesma
metodologia
obteve
66.384
habitantes, o
que resulta
na
aceleração
da taxa de
crescimento
da população
que atingiu
2,9% a/a,
perceptível
no gráfico de
evolução da
população de
Ipojuca.

8.2.4.
Dispo
nibili
dade
de
água

Sendo
a água um
insumo
importante, a
empresa tem
58

fornecimento
deste
componente
feito através
de poços
artesianos, o
que lhe
garante um
controle
efetivo do
seu
fornecimento,
embora
tenha
tubulação
para
utilização da
água
fornecida
pela
COMPESA,
em casos
emergenciais
ou se
posteriormen
te os custos
e a
credibilidade
da empresa
fornecedora
se
adequarem
ao padrão
exigido pela
59

indústria.

8.2.5.
Dispo
nibili
dade
de
energ
ia
elétri
ca

A
energia
utilizada pela
indústria é
disponibilizad
a pela
CELPE,
tendo uma
disponibilidad
e
considerada
satisfatória,
além de sua
eficiência no
suporte ao
cliente em
relação a
interrupções
no
fornecimento
de energia,
garantindo
assim
60

tranqüilidade
no que diz
respeito ao
abasteciment
o elétrico.
Ainda assim
contamos
com um
gerador com
capacidade
de abastecer
toda linha de
produção em
caso de pane
elétrica.

8.2.6.
Dispo
nibili
dade
de
mão-
de-
obra

Especializad
a
A mão
de obra
especializada
61

será utilizada
nos cargos
onde é
exigida uma
maior
qualificação
dos
funcionários,
cargos como
os de
gerentes e
supervisores
que exigem
uma
formação
acadêmica e
até mesmo
pós-
graduação.
Esta
mão-de-obra
será
praticamente
toda vinda de
outras
cidades,
tendo em
vista que a
cidade de
Ipojuca não
tem
mostrado
estrutura
para tal
62

demanda,
assim,
algumas
cidades da
região
metropolitana
recifense que
já contam
com uma
grande gama
de
faculdades
voltadas para
o mercado,
poderão
suprir a
demanda por
estes
profissionais.

Semi-
especializad
a
Hoje a
empresa
dispõe de um
total de 60%
dos
funcionários
de mão-de-
obra semi-
especializada
na fábrica
operando
63

máquinas, já
que para o
manuseio
destas
máquinas se
faz
necessário
ter no
mínimo uma
especializaçã
o de nível
técnico. A
mão de obra
será vinda
em sua
grande
maioria da
região
metropolitana
do Recife.

Não
especializad
a
A
empresa tem
em seu
aparato
produtivo
funções que
podem ser
preenchidas
por mão-de-
obra não
64

especializada
, sendo estas
atividades
encontradas
nos mais
diversos
setores como
ajudante de
produção.

8.2.7. Malha
viária

A
região onde
está
localizado o
empreendim
ento tem boa
malha
rodoviária e
boa
abrangência
de transporte
coletivo e
ferroviário,
além de
facilidade
para
transporte de
cabotagem
devido a
proximidade
65

do porto.

8.2.8
Dispo
nibili
dade
de
infra-
estrut
ura e
equip
amen
tos
sociai
s:

Água
tratada: A
disponibilidad
e de água é
muito boa já
que
contamos
com uma
rede de
poços para
abasteciment
o da
indústria.

Sanea
mento
66

Básico: Todo
saneamento
básico é
ligado à rede
de esgoto
estadual.
Também
contamos
com uma
unidade de
tratamento
de água que
é utilizada
para retirada
das
impurezas
advindas dos
materiais
poluentes.

Assist
ência
Médico-
Hospitalar: A
proximidade
com
hospitais nos
garante
grande
tranqüilidade,
já que
ficamos
localizados a
poucos km
67

do hospital
de Ipojuca e
Cabo de
santo
Agostinho,
do pólo
médico
recifense
para casos
de maior
complexidad
e e do mais
novo hospital
metropolitano
sul governo
estadual.

8.2.9
Dispo
nibili
dade
de
Linha
se
Progr
amas
Espe
ciais
de
Crédi
to:

No
âmbito da
região
nordeste a
empresa
68

dispõe de
linhas de
financiament
o produtivo
via Finor do
Banco do
Nordeste e
no âmbito
nacional via
Banco
Nacional de
Desenvolvim
ento
Econômico e
Social
(BNDES).
Estas linhas
de
financiament
o são
importantes
para manter
o fôlego
financeiro da
empresa,
tendo em
vista o
projeto de
expansão da
linha de
produção e
compra de
maquinário e
outros
69

arranjos.

8.2.10
Dispo
nibili
dade
de
Políti
cas
Fiscai
s em
âmbit
o

Municipal:
No âmbito
municipal
seria em
relação à
redução do
IPTU.

Estadual: A
política de
incentivo
fiscal
preponderan
te para o
projeto é o
PRODEPE
em âmbito
estadual, já
que é
relativa ao
produto
produzido na
70

planta local.

Federal: No
âmbito
federal seria
a
desoneração
tributária
para compra
de máquinas
e
equipamento
s para serem
usados na
produção e
geração de
empregos.

8.2.11.
Dispo
nibili
dade
de
Incen
tivos
Fiscai
s

O
Programa de
Desenvolvim
ento de
Pernambuco
– PRODEPE
- política de
71

incentivos
que, entre
outras
atuações,
garante a
redução de
até 80% no
Imposto
Sobre
Circulação
de
Mercadorias
e Serviços –
ICMS por um
período de
12 anos,
podendo ser
renovável por
mais três às
empresas
que se
instalarem no
Estado. Os
benefícios do
programa
incluem,
ainda,
incentivos
financeiros,
cessão de
terrenos e
execução de
obras infra
estruturais e
72

de
instalação.

PRO
JETO
PORTO
DIGITAL - A
estruturação
e gestão
sustentável
de um
ambiente de
negócios
capaz de
criar e
consolidar
empreendim
entos de
classe
mundial em
tecnologia da
informação e
comunicação
através da
interação e
cooperação
entre
universidade
s, empresas,
organizações
não
governament
ais e
governament
73

ais no Estado
de
Pernambuco.

Redu
ção de
Imposto
sobre
Circulação
de Bens e
Mercadorias
(ICMS).

O
Governo de
Pernambuco
elaborou um
projeto de lei
para redução
do ICMS
para o setor
de software
pernambuca
no. Em
alguns
casos, a
alíquota
poderá cair
de 17% para
1%.

A Lei
Estadual nº
11.672 (e
alterações),
de 08
74

novembro de
2000,
permite ao
Governo de
Pernambuco
investir em
fundos de
capital de
risco que
estejam
baseados no
Estado,
regulamenta
dos pela
instrução
CVM 209.
Esses fundos
têm por
objetivo
investir
através de
participação
societária
minoritária
em empresas
emergentes
de base
tecnológica
com alto
potencial de
crescimento.

8.2.12.
75

Dispo
nibili
dade
de
Finan
ciame
ntos

Bancos
Oficiais

No
Banco do
Brasil, há
diversas
linhas de
financiament
o para
atender às
necessidade
s de cada
atividade. Em
todas as
fases, o
empreendim
ento conta
com o apoio
financeiro do
BB, que
oferece as
melhores
condições
para o
sucesso dos
seus
76

negócios.

O
Banco do
Nordeste
dispõe hoje
de uma
variedade de
linhas de
crédito
distribuídas
nos
principais
setores do
mercado.
Cada um
desses
setores conta
com
programas
de
financiament
o específicos
para a sua
atividade.
Tem por
objetivo
fomentar o
desenvolvim
ento do setor
industrial,
promovendo
a
modernizaçã
77

o, o aumento
da
competitivida
de,
ampliação da
capacidade
produtiva e
inserção
internacional.

O
compromisso
fundamental
do BNDES,
desde a sua
fundação, é
com o
desenvolvim
ento
econômico
do Brasil.
Para
executar sua
missão, o
Banco oferec
e as mais
diversas
modalidades
de apoio
financeiro às
grandes
empresas
brasileiras,
parceiras
78

fundamentais
na
implantação
de projetos
que contribua
m para o
crescimento
do país, de
forma
conjugada à
geração de
emprego e
renda e em
harmonia
com as
melhores
práticas da
sustentabilid
ade.

O
BNDES
oferece
linhas de
crédito
permanentes
, programas
com
finalidades
mais
específicas,
operações
em fundos de
investimento
79

s e outros
mecanismos
de
apoio. São
enfim, muitas
as opções
para que a
sua empresa
tenha plenas
condições de
realizar
grandes proj
etos em prol
do
desenvolvim
ento.

Bancos
Privados

Alguns
bancos
privados
oferecem
facilidade de
crédito para
pequenas e
médias
empresas
que
pretendem
ampliar sua
estrutura ou
diversificar
80

os produtos
e/ou serviços
oferecidos.

O
Grupo
Santander
Brasil lançou
a linha de
financiament
o: Reforma
para
Acessibilidad
e. Trata-se
da primeira
linha de
crédito do
mercado
destinada
exclusivamen
te à reforma
de imóveis
comerciais
urbanos, que
envolva
obras civis,
para que
estes
estabelecime
ntos possam
atender às
normas de
acessibilidad
e para
81

pessoas com
necessidade
s especiais.

O
produto é
voltado, por
exemplo,
para
adequação
de
ambientes,
instalação de
rampas e
elevadores
em
escritórios,
hospitais,
instituições
de ensino,
hotéis, lojas
e centro
comerciais,
entre outros
imóveis. A
Reforma
para
acessibilidad
e contribui
para
promover a
inclusão
social de
pessoas com
82

necessidade
s especiais

Além
deste tipo de
financiament
o, o
Santander
oferece uma
linha de
crédito com
taxas e
condições
especiais
para
aquisição de
veículos e
maquinários.

O
Bradesco
lançou duas
linhas
especiais
com foco em
empresas
que faturam
até R$ 2,4
milhões por
ano: Giro
Simples
Bradesco
(indicado
para
83

"equilibrar” o
fluxo de
caixa das
empresas) e
CDC Flex
Bradesco
(pode ser
utilizado para
reposição de
estoques e
aquisição de
equipamento
s novos ou
usados).
Segundo o
Bradesco, o
principal
diferencial
das novas
modalidades
é a taxa de
2,70% ao
mês, entre as
menores do
mercado, e a
ampliação do
público-alvo,
que engloba
todas as
micro e
pequenas
empresas e o
Empreended
84

or Individual.
85

SEÇÃO III

ESTUD
O DE
MERCA
DO,
PROGR
AMA
DE
PRODU
ÇÃO E
OBJETI
VOS
DE
PRODU
ÇÃO.
86

9.O
MERCA
DO
PARA
A
EMPRE
SA

9.1. - A
DEMA
NDA
PELO
PROD
UTO

9.1.1. Breve
histór
ico
acerc
a do
sorve
te
As
mais antigas
referências
sobre as
origens do
sorvete
incluem uma
história sobre
o imperador
romano Nero
(37-68), que
87

teria
mandado
trazer neve e
gelo das
montanhas e
misturá-lo
com frutas, e
outra do
imperador
chinês King
Tang (618-
697), que
teria um
método de
combinar
leite com
água do rio.

També
m existem
outros dados
que relatam
que essa
sobremesa
tão apreciada
em todo o
mundo surgiu
na China,
cerca de 4
000 anos
atrás, a partir
de uma
sobremesa à
base de leite
88

e arroz que
foi congelada
na neve.

Em
sua viagem à
China, em
1271, o
explorador
Marco Polo
teria
encontrado,
além do
macarrão
(outra
invenção
chinesa) uma
grande
variedade de
cremes
congelados
de frutas. As
receitas
vieram em
sua
bagagem,
mas não
saíram da
Itália até
meados do
século XVI,
quando o
cozinheiro de
Catarina de
89

Médici,
introduziu a
requintada
sobremesa
na corte
francesa.

Em
1670, o
siciliano
Francisco
Procópio
abriu em
Paris um
café que
vendia
sorvetes- a
primeira
sorveteria da
história. O
sucesso foi
tão grande
que, seis
anos depois,
havia mais
de 250
fabricantes
de sorvete na
capital
francesa.

Em
1851 os
Estados
Unidos
90

viveram um
dos
momentos
mais
importantes
da história do
sorvete: o
leiteiro Jacob
Fussel abriu
em Baltimore
a primeira
fábrica de
sorvetes,
produzindo
em grande
escala e
sendo
copiado por
outros em
Washington,
Boston e
Nova York.

Const
atamos,
portanto, que
a origem do
sorvete é
polêmica
quanto a sua
verdadeira
origem, mas,
o que é
inegável, é
91

que trata-se
de um
refrescante
alimento
saboroso.

Sorvet
e ou gelado é
um tipo de
guloseima
gelada.
Tecnicament
e, é
denominado
gelado
comestível e
definido
como um
produto
alimentício
que é obtido
ou a partir de
uma emulsão
de gorduras
e proteínas,
com ou sem
adição de
outros
ingredientes
e
substâncias,
ou a partir de
uma mistura
de água,
92

açúcares e
outros
ingredientes
e
substâncias
que tenham
sido
submetidas
ao
congelament
o. Em ambos
os casos, a
produção
deve ocorrer
sob
condições
tais que
garantam a
conservação
do produto
no estado
congelado ou
parcialmente
congelado,
durante a
armazenage
m, o
transporte e
a entrega
para
consumo.

Em
Portugal,
93

embora
também se
use a palavra
"gelado", a
palavra
"sorvete" é
usada para
gelados à
base de água
e fruta. Os
gelados
comestíveis
possuem
uma
composição
típica,
normalmente
regulamenta
da para fins
industriais e
comerciais.

Durant
e a fase final
de produção,
a mistura de
ingredientes
é mantida
arrefecida,
para evitar a
formação de
cristais de
gelo. Além
disto, a
94

mistura é
agitada e ar
é injetado
nela, o que
confere
maior volume
final e
aspecto
cremoso à
mistura. Este
processo é
conhecido
como
aeração e é
por isto que o
gelado
comestível é
também um
colóide.

Algum
as
curiosidades
sobre o
Sorvete
precisam ser
lembradas
como abaixo,
para
compreender
mos a
dinâmica que
levou o
sorvete a ser
95

um produto
tão apreciado
atualmente;
A taça de
sorvete
"sundae"
surgiu no
início do
século 20,
nos Estados
Unidos, e era
servida aos
domingos. O
invento
recebeu uma
grafia
diferente
porque este
era
considerado
um dia
sagrado.

Em
1846, a
norte-
americana
Nancy
Johnson
inventou um
congelador
que
funcionava
com uma
96

manivela
que, quando
girada
manualmente
, agitava uma
mistura de
vários
ingredientes.
Na parte de
baixo, havia
uma camada
de sal e gelo,
que a
congelava.
Era a
precursora
das primeiras
máquinas
industriais de
sorvete.

Nos
EUA, foi
instituído o
Dia Nacional
do Sorvete. É
o dia 14 de
julho, mês
que também
é
considerado
o Mês
Nacional do
Sorvete.
97

9.1.2.2.
Análi
se
das
variá
veis
que
influe
ncia
ma
dema
nda

Confor
me dados da
IPEDATA –
Instituto de
Pesquisa
Econômica
Aplicada, o
consumo per
capita de
sorvete no
Brasil vem
crescendo de
maneira
satisfatória. A
tabela 3 em
seqüência
demonstra a
evolução do
citado
consumo de
98

2003 à 2010.

TABE
LA 3–
Evolução do
Consumo de
Suco de Uva
no Brasil

ANO
2003 3,83
2004 3,89
2005 3,95
2006 4,09
2007 4,78
2008 5,03
2009 5,2
2010 5,77

Fonte: IPEADATA

Mesmo sendo um país tropical, o Brasil ainda tem números modestos se


comparado com outros países, em torno de 4,7 litros por pessoa a cada ano, menos
de um quarto do consumo de alguns países nórdicos, por exemplo, de clima frio, que
consomem o produto o ano inteiro.

O consumo de sorvetes no Brasil é influenciado também pela cultura, pois


acredita-se que tomar sorvete no inverno faz mal, provocando gripes e resfriados. Já
no verão, onde o clima tropical do país favorece o consumo, esses números vem
aumentando a cada ano conforme mostra a tabela acima.
99

TABELA 4– População Brasileira

ANO POPULAÇÃO
2003 176731844
2004 178550319
2005 180296251
2006 182073842
2007 183987291
2008 186110095
2009 188392937
2010 190755799

Fonte: IPEADATA

TABELA 5 - Evolução da Renda Per Capita no Brasil

Renda Per
Anos Capita
9510,7
2003
10720,3
2004
11709
2005
12769,1
2006
14183,1
2007
15989,8
2008
16634,2
2009
19265,3
2010
100

Fonte: IPEADATA

Analisando as três variáveis demonstradas nos quadros antecedentes, nós


podemos concluir que houve um aumento em todas elas, o crescimento do consumo
per capita de sorvete se mostra de forma constante a uma taxa superior a 3% ao
ano, entre 2003 e 2010, a exemplo da renda per capita onde o brasileiro aumenta
seu poder de consumo anualmente a uma taxa superior também de 3% ao ano do
mesmo período, e a 1,35% ao ano para a população brasileira.

9.1.2.3. - O método de projeção da demanda

O crescimento da renda da população brasileira tem contribuído para a


mudança na cultura quanto ao consumo de produtos supérfluos, como era visto o
sorvete. Atualmente se tem mais acesso ao produto, devido crescimento da renda
per capita. O aumento da renda, principalmente da classe C, deu novo impulso ao
setor, as classes C e D estão comprando produtos que antes não consumiam e o
sorvete é um deles. O consumo de sorvetes per capita vem aumentando a cada ano.
Conforme dados do IPEADATA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a
população brasileira apresentou uma evolução como a apresentada no quadro IV
acima.
101

A PROJEÇAO DA DEMANDA GLOBAL DE SORVETES NO BRASIL


Aspectos Metodológicos

Com base nos resultados demonstrados nos quadros antecedentes, adotou-se


um modelo de projeção da demanda, estruturado na análise de regressão linear
simples (a duas variáveis), tomando-se o consumo per capita de sorvete como
variável dependente e a renda per capita como variável independente, tal como
demonstradas nos Quadros II e III, chegando-se ao Quadro V, em seqüência, que
constituiu o ponto de partida para a projeção:

Quadro V – Consumo Per Capita e Renda Per Capita


Como Instrumentos de Projeção
2003 – 2010

CONS. PER
RENDA PER
ANO CAPITA
CAPITA
LITRO
2003 3,83 9510,7
2004 3,89 10720,3
2005 3,95 11709
2006 4,09 12769,1
2007 4,78 14183,1
2008 5,03 15989,8
102

Da regressão linear dos dados demonstrados no Quadro V, resultou na


seguinte equação de reta:

Cpc = 1,5682 + 0,0002.Rpc onde:


Cpc. = consumo per capita;
1,5682 = coeficiente linear (consumo per capita autônomo);
0,0002 = coeficiente angular (coeficiente de elasticidade-renda); e,
Rpc= renda per capita.

O Gráfico I a seguir demonstra o ajuste de regressão encontrado, bem como


demonstra a reta de regressão explicitada acima.
103

No gráfico exposto a variável Y representa os consumos per capita do Quadro


II e a variável X1 representa as rendas per capita do Quadro III. O gráfico também
mostra a reta de regressão obtida, bem como os coeficientes de determinação (R 2) e
de correlação (R), respectivamente de 0,9609 (aproximadamente = 1) e de 0,9802.
O primeiro mostra o quanto variações na variável independente (Rpc)
explicam variações na variável dependente (Cp c), para efeito de previsões. O
segundo mostra o grau de associação entre as referidas variáveis, na medida em
que 0,9802 é uma medida aproximada de +1, evidenciando que ambas as variáveis
mantêm uma associação direta em termos de comportamento histórico. Ou seja, a
correlação é direta entre as variáveis, quanto mais R se aproxima de +1. R = +1
implica numa correlação perfeita. Quanto mais R se aproxima de -1, a correlação é
inversa (as variáveis seguem direções opostas). Um R = -1 implica numa
associação de natureza inversa.

A etapa que se seguiu à determinação da reta de regressão consistiu de


utilizá-la como elemento de projeção do consumo per capita de sorvete para o
período de 2014 a 2018. Para tanto, projetou-se a renda per capita do ano de 2010
(ver Quadro III), multiplicando-se o seu valor pelo fator de crescimento da referida
renda per capita, que foi de 1,1061% ao ano (taxa geométrica de 10,61% a.a),
conforme já informado no item anterior. Os dados são apresentados no Quadro VI, a
seguir.
104

RENDA TAXA DE
RENDA PER
ANO PER CRESCIMENTO
CAPITA
CAPITA ANUAL
2011 19265,28 1,1061 21309,34
2012 21309,34 1,1061 23570,28
2013 23570,28 1,1061 26071,11
TABELA 6
– Projeção 2014 26071,11 1,1061 28837,27
da Renda 2015 28837,27 1,1061 31896,93
Per Capita
2016 31896,93 1,1061 35281,22
Brasileira

Conforme mencionado anteriormente, o uso das rendas per capita projetadas


para os anos de 2011 a 2018, aplicado na equação de regressão encontrada
produziu os seguintes consumos per capita projetados:
Cpc2011 = 1,5682+ 0,0002. Rpc2011 = 1,5682 + (0,0002 x 23.570,28) = 6,28 Litros
Cpc2012 = 1,5682 + 0,0002. Rpc2012 =1,5682 + (0,0002 x 26.071,11)= 6,78 Litros
Cpc2013 = 1,5682 + 0,0002. Rpc2013 =1,5682 + (0,0002 x 28.837,27) = 7,83 Litros
Cpc2014 =1,5682 + 0,0002. Rpc2014 =1,5682 + (0,0002 x 31.896,93) = 7,94 Litros
Cpc2015 =1,5682 + 0,0002. Rpc2015 =1,5682 + (0,0002 x 35.281,22) = 8,61 Litros
Cpc2016 =1,5682 + 0,0002. Rpc2016 =1,5682 + (0,0002 x 39.024,58) = 9,36 Litros
Cpc2017 =1,5682 + 0,0002. Rpc2017 =1,5682 + (0,0002 x 43.165,12) = 10,19 Litros

A partir destas informações a última etapa na determinação da Demanda


Prevista de sorvete no Brasil, foi a de projetar a população brasileira para os anos de
igual período de projeção. Conforme mencionado no início deste estudo, a taxa de
crescimento vegetativo da população brasileira cresceu a uma taxa de 1,35% ao ano
entre 2007 a 2010. Deste modo, aplicando-se a referida taxa sobre a população de
2010 (Quadro IV), Podemos obter a população de 2011. Sucessivamente a cada
ano projetado, aplicou-se a citada taxa para projetar os anos seguintes, até o ano de
2017, obtendo-se a seguinte série de população projetada:

TABELA 7– População Brasileira Projetada 2011 a 2017


105

POPULAÇÃO
ANO
PROJETADA
2011 192848076,9
2012 194963303,6
2013 197101730,9
2014 199263613,3
2015 201449207,9

Fonte: IPEADATA

9.1.3. A demanda projetada de Sorvetes no Brasil

Após as projeções apresentadas na seção anterior, chegamos à seguinte


conclusão da demanda brasileira de sorvetes, no período de 2011 a 2018, que é
resultado do produto do consumo per capita de sorvete projetados pela população
brasileira do respectivo ano.

TABELA 8– Demanda Brasileira Projetada de Sorvete 2011 a 2017


106

CONSUMO PER
DEMANDA INCREMENTO
POPULAÇÃO CAPITA
ANOS GLOBAL ANUAL DE
PROJETADA PROJETADO
(litros) DEMANDA
(litros)
2011 192848076,9 6,28 1.211.085.923  
2012 194963303,6 6,78 1.321.851.198 110.765.275
2013 197101730,9 7,83 1.543.306.553 221.455.355
2014 199263613,3 7,94 1.582.153.090 38.846.537
2015 201449207,9 8,61 1.734.477.680 152.324.590
2016 203658775 9,36 1.906.246.134 171.768.454
2017 205892577,3 10,19 2.098.045.363 191.799.229

A primeira sorveteria brasileira nasceu em 1835, quando um navio americano


aportou no Rio de Janeiro com 270 toneladas de gelo. Dois comerciantes
compraram o carregamento e passaram a vender sorvetes de frutas. Na época, não
havia como conservar o sorvete gelado, por isso ele tinha que ser consumido logo
após o preparo. As sorveterias anunciavam a hora certa de tomá-lo.

No início, no Rio de Janeiro, o gelo era envolto em serragem e enterrado em


grandes covas para que não derretesse. Ele chegava a durar cinco meses, tempo
suficiente para que os sorveteiros mantivessem na população carioca o gosto pelo
sorvete.

No Brasil, o sorvete chegou a ser considerado o precursor do movimento de


liberação feminina. Para saboreá-lo, a mulher praticou um de seus primeiros atos de
rebeldia contra a estrutura social vigente, invadindo bares e confeitarias, lugares
ocupados até então quase que exclusivamente pelos homens.

Evoluindo a passos curtos, esta guloseima só teve distribuição no país em


escala industrial em 1941, quando foi fundada na cidade do Rio de Janeiro a U.S.
Harkson do Brasil, nos galpões alugados da falida fábrica de sorvetes Gato Preto.

Seu primeiro lançamento, já com o selo Kibon, foi o Eski-bon. Desde então, a
população foi se tornando cada vez mais adepta: dados recentes apontam que o
país consome cerca de 200 mil toneladas de sorvete por ano.
107

9.2.2. A Oferta Nacional de Sorvete

O Quadro IX em seqüência mostra a composição da oferta brasileira de


sorvetes no período de 1997 a 2000, decomposta a partir dos dados coletados sobre
a produção, as exportações e as importações do produto.

TABELA 09– Oferta Brasileira de Sorvete

OFERTA
PRODUÇÃO EXPORTAÇÕ NACIONAL DE
IMPORTAÇÕES
ANO NACIONAL ES SORVETES
(LITROS) [C]
(LITROS) [A] (LITROS) [B] (LITROS)
[D = A - B + C]

2002 525.525.874,13 1.100.000 2.600.000 527.025.874,13


2003 500.538.573,51 900.000 700.000 500.338.573,51
2004 513.543.140,03 900.000 1.300.000 513.943.140,03
2005 528.539.944,90 600.000 2.600.000 530.539.944,90
2006 550.551.181,10 800.000 3.300.000 553.051.181,10
2007 645.840.000,00 800.000 4.000.000 649.040.000,00
2008 688.833.855,80 900.000 4.200.000 692.133.855,80
2009 715.841.683,37 900.000 4.400.000 719.341.683,37
Fonte: ABIS

Desse modo, pode-se concluir que o expressivo crescimento da oferta nacional


de sorvetes demonstrado no quadro antecedente é atribuível ao aumento da renda e
do consumo per capita da população, alem do crescimento do mercado interno de
sorvetes. A tabela a seguir demonstra a projeção da taxa de crescimento
encontrada, onde tem a seguinte projeção para o período 2010 a 2017.

9.2.3. A oferta nacional projetada de Sorvetes no Brasil

A tabela 10 em seqüência mostra a composição da oferta nacional de suco de


uva no Brasil para o período 2010 a 2017.

TABELA 10- Oferta Nacional Projetada de Sorvete


108

OFERTA NACIONAL
ANO DE SORVETES
PROJETADA (LITROS)
2010 752.030.919,52
2011 786.205.661,37
2012 821.933.415,13
2013 859.284.754,74
2014 898.333.461,25
2015 939.156.668,55
2016 981.835.015,76
2017 1.026.452.806,50

9.3. COTEJO: OFERTA x DEMANDA

O quadro a seguir demonstra o potencial do mercado consumidor de sorvete, a


partir da projeção de demanda global versus oferta projetada de sorvetes.

TABELA 11 – Projeção do Potencial de Demanda Nacional Insatisfeita


109

DEMANDA
DEMANDA OFERTA INSATISFEITA
ANO (em litros) (em litros) (em litros)
2011 1.211.085.923 786.205.661,37 424.880.262
2012 1.321.851.198 821.933.415,13 499.917.783
2013 1.543.306.553 859.284.754,74 684.021.799
2014 1.582.153.090 898.333.461,25 683.819.629
2015 1.734.477.680 939.156.668,55 795.321.012
2016 1.906.246.134 981.835.015,76 924.411.119
2017 2.098.045.363 1.026.452.806,50 1.071.592.557

9.4. CONCLUSÃO ACERCA DO MERCADO

Pelo que ficou demonstrado, a demanda nacional por sorvetes mostra que o
produto tem um mercado em expansão crescente. Parece ser bastante claro que
apesar desta constatação, a capacidade de produção nacional apresenta grande
flexibilidade para se ajustar às futuras tendências do mercado para o produto.

Conforme constatação do início deste estudo, o desenvolvimento de


pesquisas de mercado é importante para disseminar o conhecimento para
alavancagem de projetos voltados para ampliação de, onde a competição se dá pelo
fator preço e velocidade de resposta às necessidades dos clientes. E serão esses
parâmetros de competitividade que irão conferir viabilidade mercadológica ao projeto
em questão. Em virtude disto, a empresa deverá produzir 70 milhões de litros de
sorvete, volume este que representa pouco mais de 10% da demanda insatisfeita,
prevista para 2014.

10. O PROGRAMA DE PRODUÇÃO DA EMPRESA

TABELA 12 – Programa de Produção


110

QUANT. PREÇO RECEITA ANUAL


DISCRIMINAÇÃO UNID.
PRODUZIDA/ANO UNITÁRIO
1-Mercado Interno Sorvete Lt 70.000.000 7,00 490.000.000,00

11. OBJETIVOS DE PRODUÇÃO

TABELA 13 - Objetivos de Produção

VENDAS A PRAZO 50%


DISCRIMINAÇÃO VENDAS À VISTA VENDAS P/ 30 VENDAS P/ 60 VENDAS P/ 90
DIAS DIAS DIAS

50% 40% 40% 20%


Sorvete
R$ 245.000.000,00 R$ 98.000.000,00 R$ 98.000.000,00 R$ 49.000.000,00

A tabela 13 descreve os objetivos de produção anual. A Indústria Brasileira de


Sorvetes Delícia Cremosa S/A produz 70.000.000 litros de Sorvetes por ano e tem
cerca de 50% de suas vendas à vista e 50% de vendas a prazo.
111

SEÇÃO IV – O PROCESSO DE PRODUÇÃO

13. ORIGEM DO SORVETE

As mais antigas referências sobre as origens do sorvete incluem uma história


sobre o imperador romano Nero (37-68), que teria mandado trazer neve e gelo das
montanhas e misturá-lo com frutas, e outra do imperador chinês King Tang (618-
112

697), que teria um método de combinar leite com água do rio.

13.1. Sorvete - Conceitos Iniciais de Produção

Os sorvetes ou gelados comestíveis são alimentos obtidos por congelamento


sob contínua agitação, de uma mistura básica pasteurizada, composta de
ingredientes lácteos ou não, açúcares, corantes, aromatizantes, estabilizantes,
emulsificantes, visando atender aos padrões definidos para sólidos totais e
incorporação de ar (overrun) e assegurar a conservação do mesmo. O sorvete de
creme pode ser considerado como uma espuma congelada (40% a 50% de ar no
volume total), contendo, em sua fase contínua, diversas substâncias dissolvidas e
em suspensão. Quanto à composição, o sorvete de creme deve conter no mínimo
10% de gordura e 20% de sólidos totais, Assim, o extrato seco desengordurado
nunca deve ser inferior a 6%. Os sorvetes podem ser classificados de acordo com
sua composição que é a seguinte

-Ice cream: Sorvete à base de creme,


-Ice Milk: Sorvete à base de leite,
-Sherbets: Sorvete à base de frutas,
-Water Ice: Gelados à base de água.

Os sorvetes também podem ser classificados de acordo com o seu processo


de fabricação ou apresentação. Durante o congelamento a calda sofre agitação
provocando incorporação de ar. A aeração também é conhecida como overun, e
através dela sabemos o rendimento da produção. Quanto maior o overun, mais leve
e suave o sorvete se torna. É o exemplo do sorvete de massa industrial, cujo
processo de fabricação consiste em agitação vigorosa da massa, incorporando
desta maneira, mais ar, proporcionando um sorvete mais leve. Quando a calda é
passada pelo homogeneizador, durante a pasteurização, seus glóbulos de gordura
se rompem, deixando a calda mais homogênea acarretando num sorvete de textura
mais macia e melhor rendimento (overrun-incorporação de ar, mínimo de 80%). A
agitação da calda durante o processo de fabricação do sorvete de massa da linha
artesanal não é tão vigorosa, proporcionado um sorvete com mais corpo, mais
113

denso. O seu overrun (incorporação de ar) varia de em torno de 40 a 80%.

14. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO

14.1 TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO

Embora a análise centesimal do creme de gelo poderia indicar que o seu


processo de fabricação é uma operação simples de mistura de gordura, açúcar e
leite, o procedimento de fabricação comercial é muito mais complicado. É usado na
forma de creme, geralmente com cerca de 40% com teor de gordura, e leite integral.
O açúcar é facilmente pesado diretamente, mas se o leite condensado é usado,
deve ser calcular o total de açúcar nele contido para balancear o açúcar adicionado.
Uma das propriedades desejáveis de sorvete é uma textura fina, lisa. Este resultado
é obtido em parte pelo uso de ingredientes que mantêm a água em uma forma
hidratada, facilitando a formação de pequenos cristais de gelo. Colóides de proteção
são adicionados a mistura para se obter bom resultados nesta operação. Estes são
de alto grau de gelatina, gomas vegetais, frutas pectina, alginato de algas, e vários
produtos de caseína de leite. Às vezes, uma pequena quantidade de ovos é
adicionada para melhorar as propriedades espumantes da mistura.

Um fluxograma do processo de fabricação é mostrado na figura-4.


114

Figura-4: Fluxograma genérico do processo de sorvete

14.2 PASTEURIZAÇÃO

Após os ingredientes líquidos foram bem misturados e aquecidos, os


ingredientes secos são adicionados. Estes podem ser o açúcar, o estabilizador,
ovos, aromatizantes, cor e outros materiais. Enquanto eles estão sendo agitados, o
aquecimento é continuo até que a temperatura de pasteurização é alcançado até
pasteurizar toda a mistura. Normalmente a pasteurização pode ser lenta (68°C por
30 minutos, rápida (80°C por 25 segundos), vacreação (90°C por 1 a 3 segundos ou
ultra-rápida (138°C por 4 segundos). Isso ajuda a dissolver os ingredientes, bem
como para matar todos os organismos patogênicos. O tratamento térmico mais
elevado é eficaz na destruição de microorganismos, além de melhorar o corpo, a
textura e o sabor do produto.
115

Figura-5: Sistema de Pasteurização e Resfriamento

14.5 HOMOGENEIZAÇÃO

Um dos fatores que contribui largamente para a textura do sorvete é a finura


da compartimentação e do grau de dispersão dos glóbulos de gordura. Se esses
glóbulos são grandes, o sorvete pode ser grosseiro. A fim de quebrar a aglutinação
dos glóbulos de gordura, a mistura é passada por um homogeneizador. A
temperatura de homogeneização varia entre 68-77°C e a pressão de
homogeneização pode variar entre 140 a 210 kg/ cm2, conforme o teor de gordura, a
viscosidade desejada. A variação do tamanho dos glóbulos de gordura obtido pela
homogeneização se deve a velocidade desenvolvida durante a passagem pelo
homogeneizador.

14.6 REFRIGERAÇÃO

Após a mistura foi homogeneizada, é resfriado a cerca de +4°C por


equipamentos similares aos refrigeradores de leite, para evitarem o crescimento de
microorganismos e uma viscosidade excessiva. Após o resfriamento é provável que
116

o emulsificante forme uma estrutura lamelar na superfície do glóbulo de gordura,


incorporando, eventualmente, grande quantidade de água, que ao se converter em
gel impede uma posterior perda ou a desincorporação dessa água. É então
bombeada para os tanques de armazenamento para aguardar congelamento.

14.7 MATURAÇÃO

A maturação da mistura, por, no máximo 2 a 3 horas, quando se trata de


espessantes vegetais, é necessária para que ocorra a solidificação da gordura,
hidratação dos espessantes e estruturação da gelatina. A textura e corpo do produto
tornam-se mais suaves, a resistência à fusão é aumentada e o batimento torna-se
mais fácil. O tempo máximo recomendado para o período de maturação é de 24
horas com a temperatura de +4°C.

14.8 CONGELAMENTO

A mistura de sorvete é congelada em congeladores de um único lote ou em


congeladores contínuos. Esta fase é uma das operações mais importante do
processamento. Ao se incorporar o ar, o produto é convertido em uma espuma. A
espuma é formada pela dispersão de bolhas de ar em uma fase líquida. As bolhas
são separadas por uma parede líquida ou semi-sólida conhecida como película ou
lamela que, na espuma estável, é elástica. O congelamento se realiza em duas
fases: a primeira consiste em congelar rapidamente a mistura de sorvete sob
contínua agitação. Na segunda, tem seqüência o endurecimento do sorvete para
facilitar o seu armazenamento. O congelamento rápido é necessário à formação de
pequenos cristais de gelo. Quanto menor o cristal, mais suave se torna o sorvete
final. O ponto de congelamento da mistura situa-se entre -2 a -3°C devido,
principalmente, à presença de lactose e de outros açúcares. Durante o
congelamento da mistura de sorvete, a agitação rápida acelera a incorporação de ar
e a há uma redução da viscosidade devido à destruição parcial dos aglutinados dos
glóbulos de gordura e do "gel", que é parcialmente refeito novamente durante o
endurecimento do sorvete. No quadro-1, é mostrado o tempo e temperatura de
congelamento para cada tipo de congelador.

Quadro-6: Tempo de Congelamento (90% overrun)


TIPO DE CONGELADOR TEMPO DE CONGELAMENTO TEMPERATURA
117

(oC Negativos)
Descontínuo 7 minutos 3a4
Contínuo 24 segundos 5a6
Contínuo de baixa Temperatura 26-36 segundos 7a9
De Balcão 10 minutos 3
Softserv 3 minutos 3a5

Figura-6: Várias fases do sorvete vista ao microscópio

14.9 EMBALAGEM

Embora a maioria dos sorvetes sejam vendidos à granel no comércio, há


embalagens práticas para o consumo doméstico. Máquinas foram desenvolvidas de
modo que os produtos gelados possam serem embalados e empacotados
automaticamente, em variados tamanhos.
118

Figura-7: Acondicionamento do Sorvete nas embalagens automaticamente

14.1 0 ENDURECIMENTO DO SORVETE

O sorvete no momento de seu acondicionamento nas embalagens, deve estar


parcialmente fluído, para adquirir o formato da embalagem, antes de ser
completamente congelado a uma temperatura de -25°C, evitando-se, assim, a
formação de grandes cristais de gelo. O tempo de endurecimento vai depender do
tamanho e formato da embalagem da composição da mistura e do overrun
(quantidade de ar incorporado), este tempo normalmente varia entre 24 a 30 horas
e, aproximadamente 80% de água do produto é congelada. A câmara de
endurecimento deve operar em torno de -30°C, temperatura que deve ser mantida
em todos os pontos através de circulação forçada de ar.

Figura-8: Congelador Espiral para endurecimento do Sorvete


119

As grandes indústrias empregam túneis de congelamento onde o ar é forçado


a maiores velocidades, a temperatura gira em torno de -35° a -40°C. O ar frio
recircula sobre as embalagens do produto, distribuídas sobre esteira de velocidade
variável para o seu congelamento que, em média dura alguns minutos.

14.11 ENDURECIMENTO - COMPORTAMENTO NO DERRETIMENTO

A aparência do sorvete à medida que ele derrete é extremamente importante


na percepção global do consumidor quanto a qualidade do produto. Além disso, a
observação do processo de derretimento pode trazer informações quanto a outros
fatores de variação da qualidade, tais como estabilidade da proteína, aglomeração
de gordura etc., que afetam a cremosidade, suavidade e riqueza do sorvete. Por
isto, a devida observação do comportamento do sorvete no processo de
derretimento merece grande atenção em um programa de garantia de qualidade.
Fala-se freqüentemente que o comportamento de derretimento ideal para o sorvete
apresenta a forma de um fluido liso, homogêneo, com uma aparência geral que se
assemelha ao mix do qual ele foi feito. O processo de derretimento envolve a
seguinte seqüência de eventos. A estrutura construída pela água congelada
desaparece à medida que a água derrete e a massa de sorvete passa do estado
firme decorrente do congelamento para o estado fluido. Quando a viscosidade do
fluido estiver suficientemente baixa, as células de ar se movem para a superfície,
dissipando-se na atmosfera e deixando a mistura em uma condição mais ou menos
semelhante aquela que tinha antes do congelamento. O resultado é que, na hora do
derretimento, o sorvete apresentará um comportamento bastante diferente daquele
considerado como sendo ideal. À medida que o gelo derrete, a volta à fluidez original
pode ser impedida por características estruturais resultantes da agitação aplicada
durante o processo ou pela influência da concentração de congelamento.

-Espumoso: descreve a presença de uma quantidade significativa de bolhas de a


no produto derretido. Em determinadas condições, as bolhas que alcançam a
superfície não quebram, permanecendo na superfície, onde ficam visíveis e formam
uma espuma com bolhas de grossura variável. As condições que favorecem a
retenção de bolhas de ar na superfície estão, principalmente, relacionadas a
condições de engrossamento ou gelificação no produto derretido, as quais podem
ser causadas pela desestabilização do sistema protéico, ou por alta viscosidade ou
120

gelificação, derivados de certas misturas de estabilizantes. Em alguns casos, o uso


de ingredientes derivados de ovo pode também produzir o fenômeno de gelificação,
que irá reter espuma.

-Escamoso, com Flocos: essa condição, às vezes, se assemelha a um filme de


espuma, que vai se desenvolvendo à medida que o produto derrete e permanece
visível quando o derretimento estiver completo. Normalmente, essa espuma não se
mantém de forma contínua; ao contrário, quebra-se em pequenas partículas
semelhantes aos coalhos tradicionais, associadas a uma desestabilização de
proteína. Esse aspecto é decorrente da aglomeração ou coalescência parcial do
sistema de gordura, e ocorre como resultado da agitação a qual o sorvete está
exposto durante o congelamento.

-Coalhado: é o termo que deve ser usado para descrever a presença de proteínas
desestabilizadas, coaguladas no material derretido. Pode ser distinguido do caráter
escamoso, flocoso, pelo fato de que o coalhamento da proteína é distribuído na
massa inteira do material derretido, ao invés de se restringir a sua superfície. Os
fatores que contribuem para o coalhamento são iguais aos que contribuem para a
instabilidade da proteína. A desestabilização da proteína que leva à coagulação
pode ser relacionada a uma ampla gama de fatores relativos à natureza do leite, do
qual os ingredientes lácteos são oriundos, e as condições as quais o sistema de
proteína do leite esteve exposto durante o processamento e manutenção, tanto na
produção do ingrediente lácteo quanto no próprio mix do sorvete. Estas condições
incluem:

(1)-Desequilíbrio do sistema dos sais do leite, essencial para manter a estabilidade


da proteína; (2)-Atividade microbiana nos ingredientes lácteos; (3)-Exposição a altas
temperaturas; (4)-Exposição a alta agitação.

-Soro/Separação do Soro: (às vezes chamado sinerese): é freqüentemente


associado com o desenvolvimento do caráter do coalho na porção derretida. O
processo se refere à liberação do soro, que aparece como um fluido translúcido,
separado do resto do produto derretido. Essa característica é causada pelos
mesmos fatores envolvidos no coalhamento. A separação, às vezes, pode até ser
observada nos potes de sorvete e apresenta-se como um líquido translúcido,
121

pegajoso, que aparece no fundo do pote. Isso aparece mais freqüentemente em


produtos que foram submetidos a condições de endurecimento lento, seja porque as
condições de endurecimento são ineficientes, ou em embalagens a granel, onde a
massa do produto envolvido é tão alta, que responde lentamente ao processo de
endurecimento. Em qualquer situação, a separação dentro da embalagem quase
sempre envolve um longo tempo de permanência em temperaturas intermediárias de
endurecimento. Nessa faixa de temperaturas, a viscosidade da porção não
congelada é suficientemente baixa para permitir que o soro que se forma migre para
a parte mais baixa do recipiente, trazendo com ele, os açúcares concentrados e
outros materiais dissolvidos. À medida que o processo de endurecimento continua, a
viscosidade da parte ainda não congelada vai aumentando, até um ponto onde a
separação do soro não pode ocorrer.

14.12 PROCESSO DE COBERTURA DE SORVETE

A indústria do sorvete usa amplamente o chocolate e as coberturas para


agregar valor adicional ao produto final. A combinação entre a doçura da base do
sorvete e o sabor peculiar do cacau, cria um conjunto de sabor bem equilibrado. De
muitas formas, o chocolate é, por natureza, incompatível com o sorvete, e isto pode
criar problemas na fase de produção. No processo de fabricação, é regra geral evitar
a umidade durante todo o processamento, se faz um esforço enorme para reduzir o
teor total de umidade abaixo de 1%. Por outro lado, o sorvete é um sistema que
contém comumente 65% de água, a qual se congela na fase final, porém, durante o
processo industrial uma grande quantidade dela encontra-se na fase líquida.
Enquanto se mantém a temperatura tão baixa quanto possível durante a fabricação
do sorvete, o chocolate tem que ser aquecido de 30°C a 40°C, para permanecer
líquido. O contato entre as superfícies congeladas do sorvete e o chocolate quente,
derrete um pouco de água, a qual migra no chocolate, causando um aumento na
viscosidade e no valor de rendimento, o que resulta em um aumento da espessura
da cobertura e do tempo de cristalização.

14.13 CHOCOLATE PARA COBERTURA

Em termos de gordura, a manteiga de cacau é o componente principal do


chocolate. O chocolate branco também contém gordura láctea, o que torna o
122

chocolate mais macio, de consistência mais plástica e mostra menos contração


durante a cristalização. No chocolate escuro, para aplicações em sorvetes,
recomenda-se a adição de 4 a 5% de gordura butírica para torná-la mais plástica.
Isto reduz o problema de quebra, especialmente nos sorvetes do tipo extrudados,
onde o centro é duro e não há nenhum espaço para contração, o que
consequentemente, leva a quebra do chocolate. Hoje, muitos países também
permitem a adição de até 5% de gordura vegetal, que não seja de cacau, no
chocolate sem seja alterado o seu estado de puro chocolate. Tipicamente, o
conteúdo total de gordura no chocolate para cobertura de sorvete alcança
aproximadamente 40% a 45%. Muitas coberturas de sorvete são fabricadas
tipicamente usando-se gordura de baixo custo, como as gorduras de coco ou
gordura de palmiste hidrogenada. O conteúdo de gordura esta, frequentemente
acima de 60% para se conseguir uma camada suficientemente fina e um tempo
curto de cristalização. Tanto o óleo de coco quanto a gordura de palmiste
hidrogenada formam coberturas bastante duras e quebradiças ao esfriar, sendo
assim recomendável, para as coberturas de sorvetes, suavizar a fase gordurosa pela
adição de aproximadamente 8% de óleo líquido, por exemplo, milho, amendoim,
girassol; esta adição serve para propiciar a plasticidade necessária à cobertura.
A adição em média de 4 a 5% de leite em pó desnatado em uma cobertura de
chocolate escuro melhora o sabor, balanceando a amargura do pó de cacau.

14.14 USO DE EMULSIFICANTES

Os emulsificantes são adicionados ao chocolate para melhorar as


propriedades de fluxo da massa de chocolate líquido. Alguns emulsificantes abaixam
a viscosidade plástica enquanto que outros influenciam o valor de rendimento. O
valor de rendimento pode ser definido como a energia necessária para iniciar o fluxo
do chocolate. A lecitina de soja é o emulsificante mais usado em chocolate. Este
emulsificante tem a capacidade de diminuir a viscosidade plástica no chocolate,
mas, quando se adicionam dosagem acima de 0,5%, o valor de rendimento do
chocolate aumenta, tornando o fluxo mais difícil. Trata-se de uma desvantagem,
especialmente em chocolate para cobertura de sorvetes, já que uma dosagem alta
deste emulsificante aumentará a capacidade de retenção de água do chocolate.
Uma sugestão de receita de cobertura de chocolate para sorvete ao leite, pode ser a
seguinte:
123

12,0% - Cacau em pó 5,0% - Leite em pó desnatado

51,9% - Óleo de coco ou gordura de palmiste hidrogenada

8,0% - Óleo líquido (milho ou amendoim)

22,55% - Açúcar 0,5% - Lecitina de soja

14.15 LAYOUT DO PROCESSO INDUSTRIAL


124

SEÇÃO V – INVESTIMENTOS EXISTENTES E PROJETADOS


NECESSÁRIOS AO EMPREENDIMENTO

15. INVESTIMENTOS TOTAIS

15.1. INVESTIMENTOS FIXOS PROJETADOS

15.1.1. Terrenos

TABELA 14 – Descrição dos Terrenos

Valor Valor
Nº de
DESCRIÇÃO do m² Total
Ordem ÁREA (m2)
R$/m² R$
125

Terreno localizado na Rod. PE


80, Km 288,2 LT. 07. Distrito
1 22.000 800 17.600.000
Industrial Ipojuca-PE CEP:
50630-300
TOTAL 22.000 800,00 17.600.000

15.1.2. Obras Preliminares e Complementares

TABELA 15 – Descrição das Obras Preliminares e Complementares

Valor do
Nº Descrição Unidade Quant. m2 Valor total
Ordem m2 R$ / m2 R$
Obras Preliminares
1 Limpeza do terreno m² 22.000 13,00 286.000,00
2 Terraplanagem m³ 22.000 15,00 330.000,00
3 Cercas e muros m² 1920 96,00 184.320,00
4 Barracão de Obras m² 110 200,00 22.000,00
Obras Complementares
PT
5 Iluminação 45 1.200,00 54.000,00
=ponto
6 Pátios e arruamentos m² 200 328,00 65.600,00
7 Calçadas m² 190 350,00 66.500,00
Ajardinamento e
8 m² 200 42,00 8.400,00
paisagismo
Total 1.016.820,00

15.1.3. Obras Civis

TABELA 16 – Descrição das Obras Civis

Valor
Nº Descrição Unidade Quantidade Valor total
Unitário
Ordem m2 R$ / m2 R$
1 Edifício dos escritórios m² 530 1500,00 795.000,00
Refeitório
2 m² 30 1200,00 36.000,00

3 Galpão industrial m² 6400 1.100,00 7.040.000,00


126

4 Almoxarifado m² 450 800,00 360.000,00


5 Deposito de produtos m² 150 900,00 135.000,00
6 Oficinas m² 300 800,00 240.000,00
7 Portaria e Vigilância m² 40 600,00 240.000,00
8 Sanitários m² 250 1.000,00 250.000,00
Total 8150 9.096.000,00

15.1.4. Instalações

TABELA 17 – Descrição das Instalações

Valor
Nº Descrição Unidade Quantidade Valor total
Unitário
Ordem R$ pt R$
1 Instalações hidráulicas pt 230 200,00 46.000,00
2 Instalações sanitárias pt 120 147,00 17.640,00
3 Instalações elétricas pt 320 285,00 91.200,00
Instalações de ar
4 pt 40 320,00 12.800,00
condicionado
Instalações contra
5 pt 400 380,00 152.000,00
incêndio
Total 319.640,00

15.1.5. Máquinas, Aparelhos e Equipamentos

TABELA 18 – Descrição das Máquinas, Aparelhos e Equipamentos

Quant Valor
Nº Ordem Descrição Unid. Valor Total
. Unitário
no layout
01 Sistema de Pasteurização Und. 177 20.000,00 3.540.000,00
02 Homogeneização Und. 13 3.500,00 45.500,00
Trocador de Calor a
03 Und. 150 45.000,00 6.750.000,00
Placas
127

Produtora de Água
04 Und. 1 20.000,00 20.000,00
Gelada
05 Tinas de Maturação Und. 13 7.800,00 1.014.000,00
06 Produtoras Contínuas Und. 66 33.000,00 2.178.000,00
Envasadora de Potes,
07 Und. 53 8.000,00 424.000,00
Cones e Fracionados
Envasamento com Polpas
08 Und. 53 8.000,00 424.000,00
sólidas e Liquidas
Mixtron:
09 Dosador/Incorporador de Und. 53 6.000,00 318.000,00
Calda
10 Produtoras de Picolés Und. 13 4.800,00 62.400,00
Embaladora Automática
11 Und. 8 20.000,00 160.000,00
Tipo FLOW-PACK
12 Mesas de Trabalho Und. 10 1.800,00 18.000,00
Total 15.363.400,00

15.1.6. Veículos

TABELA 19 – Descrição de Veículos

N° de Descrição Unidade Quantidade Valor Valor Total


Ordem Unitário
1 Carro Gol 2012 Und. 7 28.000,00 196.000,00
2 Carro Uno Mille 2012 Und. 3 24.000,00 72.000,00
  Total   268.000,00
 

15.1.7. Móveis e Utensílios


TABELA 20 – Descrição dos Móveis e Utensílios

Valor
Nº Ordem Descrição Unidade Quantidade Valor Total
Unit.
1 Balcão de recepção und 1 1.700,00 1.700,00
2 Mesa para reunião und 5 900,00 4.500,00
3 Mesa para escritório und 40 460,00 18.400,20
4 Arquivos und 8 430,00 3.440,00
5 Armário de aço und 24 900,00 21.600,00
6 Cadeira fixa und 16 250,00 4.000,00
128

7 Cadeira giratória und 40 398,00 15.920,00


8 Poltrona giratória und 8 750,00 6.000,00
9 Quadro de chaves und 1 800,00 800,00
10 Estante de aço und 12 349,00 4.188,00
11 Ar-condicionado und 35 1.590,00 55.650,00
12 Gaveteiro volantes und 10 455,00 4.550,00
13 Bebedouro und 8 900,00 7.200,00
14 Telefone com fio und 30 35,00 1.050,00
Computador /
15 und 45 3.000,00 135.000,00
notebook
Imp.multifuncional
16 und 6 780,00 4.680,00
Lase
17 Central Telefonica und 1 1.300,00 1.300,00
18 Fogão Industrial und 1 1.800,00 1.800,00
Utensílios (copos,
19 cx 2 3.900,00 7.800,00
pratos, entre outros).
Total 299.578,20

15.1.8. Gastos de Implantação

a) Memória Justificativa dos valores calculados:

a.1) Salários e encargos sociais na implantação

TABELA 21 – Demonstrativos de Salários e Encargos Sociais na Implantação

N° Duração
Descrição Salário/mês Total
empregados / mês
Gerente de fase de
01 R$ 15.000,00 24 R$ 360.000,00
implantação
Secretária da Gerência 01 R$ 3.000,00 24 R$ 72.000,00
Assistente Administrativo 04 R$ 2.300,00 24 R$ 220.800,00
Aux. Serviços Gerais 06 R$ 900,00 24 R$ 129.600,00
Contador 01 R$ 6.000,00 24 R$ 144.000,00
Sub-Total 1 13 R$ 926.400,00
129

Encargos
R$ 463.200,00
Sociais(0,50x926.400,00)
R$ 1.389.600,00

a.2) Despesas Pré-operacionais

Taxas, Emolumentos e Licenças

Estimada uma verba de R$ 180.000,00 para a cobertura de licenças de


implantação, alvarás e licenças ambientais

Juros e Encargos sobre financiamentos na implantação da ampliação

Durante a implantação está prevista uma despesa de financiamento


contratado para complementar os recursos necessários à realização dos
investimentos previstos, cujo valor financiado totalizou R$ 490.000.000 com 10 anos
de amortização , com 02 anos de carência para amortização do principal, inclusive
juros de 3.5% ao ano, os quais passaram a ser exigíveis 30 dias após a contratação
e quitados semestralmente, resultando no seguinte gasto:

R$ 38.128.615,24 x [(1+0,035)² -1] = R$ 2.715.710,62

Total de a.2 = R$ 2.895.710,62

a.3) Estudo, Projetos e Detalhamento

Foram despendidos para este item os custos de cada projeto ,desde o estudo ao
detalhamento.

TABELA 22 – Estudos, Projetos e Detalhamento

Projeto de arquitetura R$ 500.000,00


Projeto de Obras civis R$ 1.200.000,00
Projeto Hidráulico R$ 800.000,00
Projeto de Instalações Mecânicas R$ 1.500.000,00
130

Projeto Elétrico R$ 800.000,00


Total de a.3 R$ 4.800.000,00

a.4) Preparação do posta-em-marcha (demarragem)

Gastos com matérias-primas, materiais secundários e outros insumos

Com preparação dos posta-em-marcha da implantação, serão consumidos


cerca de R$ 73.907.633,78 referente ao equivalente a 330 dias do custo anualmente
destes materiais com vista no treinamento do pessoal contratado para operar os
equipamentos e no ajuste integrado das maquinas, aparelhos e equipamentos.
Deste modo tem-se o seguinte gasto:

R$174.114.529, 51 x 30 dias de produção=R$ 14.509.544,12

360 dias de produção

Gastos com salários e encargos no posta-em-marcha

Antes do inicio das operações (posta-em-marcha) a empresa incorrera em gastos


com o treinamento da mão-de-obra encarregada da produção ( mão-de-obra variavel
= M.O.V), os quais representam gastos correspondentes a 330 dias da folha de
salários e encargos anuais projetados. Deste modo.Ter-se-á o seguinte dispêndio de
ordem financeira

R$ 27.006.000,00 x30 dias de produção=R$ 2.250.500,00

360 dias de produção

Total de a.4 = R$ 7.776.519,48

b) QUADRO RESUMO DOS GASTOS DE IMPLANTAÇÃO PROJETADOS

TABELA 23 – Gastos de Implantação Projetados

N° de Item de
Descrição Valor Projetado
Ordem Memória
Salários e encargos sociais na
1 a.1 R$1.389.600,00
implantação
131

R$ 2.895.710,62
2 Despesas pré-operacionais a.2
3 Estudos, Projetos e Detalhamentos a.3 R$ 4.800.000,00
4 Preparação do posta-em-marcha a.4 R$ 16.760.044,12
R$ 25.845.354,74
Total

15.2. INVESTIMENTOS CIRCULANTES PROJETADOS

15.2.1. MEMÓRIA JUSTIFICATIVA DO CAPITAL DE GIRO

a) Disponibilidades mínimas em caixa e bancos

A empresa deverá manter em caixa e bancos um volume de recursos


financeiros mais que suficiente para saldar seus compromissos mensais, tais como:
folha de salários e encargos mensais de mão de obra fixa e da Mao de obra
variável, impostos mensais a recolher, fornecedores, fatura mensal de energia
elétrica, e de água, duplicatas e títulos a pagar, alugueis e materiais de expediente ,
etc. Referidas contas estão vinculadas a uma necessidade de manter um índice de
liquidez seco, ajustado ao seu porte no mercado. Deste modo, valor abaixo exprime
o total mensal a ser despedido com as referidas rubricas, ao longo de um ano.

268.005.865,97 x 1 / 12 meses = R$ 22.333.822,17

b) Estoques de peças e materiais de reposição

Estima-se que a empresa devera manter em seu capital de giro um verba


correspondente a cerca de 5% do total de maquinas , aparelhos e equipamentos
projetados julgada necessária a para a reposição de peças e componentes
desgastadas pelo tempo de uso, bem como para manutenção de natureza
preventiva e corretiva, assim tem-se:
132

0,05x R$ 15.951.040,00 = R$ 797.552,00

Seja letra d c) Estoques de Produtos em Elaboração

Estimar um estoque mínimo de produtos na fase de processamento,


correspondente a 15 dias de produção a custo unitário correspondente a 50% do
preço de venda do mesmo. Assim tem-se:

R$ 490.000.000,00 x 15 dias (estoque) x 0,50 / 360 dias = R$ 10.208.333,34

Seja letra c-d) Estoques de matérias-primas, materiais secundários e outros


insumos.

São Calculados em função da menor ou maior disponibilidade do produto ,


decorrente ou do fator ou distancia, ou do fator cotas, ou de exigências do
fornecedor, vide tabela a seguir

R$ 861.218,18

e) Estoques de Produtos Acabados

Estimar um estoque mínimo de produtos na fase de processamento,


correspondente a 15 dias de produção a custo unitário correspondente a 75% do
preço de venda do mesmo assim tem-se:

R$ 490.000.000,00 x 15 dias (estoque) x 0,75% / 360 dias = R$


15.312.500,00
133

f) Financiamento a Clientes

Estima-se este item como base em concessão de prazos para pagamentos de


compras realizadas por clientes. Em geral, os prazos vão de 30 a 90 dias, a
depender do volume de compras e credibilidade do cliente. Como exemplo de
calculo para este item tem-se

I – 50% das vendas da empresa são realizadas à vista

II – 50% do restante do faturamento é distribuído em vendas a prazo como os


seguintes percentuais de faturamento

40% para 30 dias

40% para 60 dias

20% para 90 dias. Assim tem-se

0,50 xR$ 490.000.000,00 x [(0,40 x 30 dias) + ( 0,40 x 60 dias) + (0,20 x 90 dias)] /


360 = 13.230.000.000,00 / 360 dias = R$ 36.750.000,00

g) Reserva de Caixa

Estima-se uma necessidade de caixa para pequenas eventualidades,


correspondentes a 5% do faturamento mensal. Assim , tem-se

0,05 x R$ 490.000.000,00 = R$ 24.500.000,00

15.2.2. QUADRO RESUMO DAS NECESSIDADES DE CAPITAL DE GIRO

TABELA 24 – Descrição das Necessidades de Capital de Giro

Estoque
Discriminação Und. min. Total em R$ 1,00
(dias)
1. Disponibilidades Mínimas Mensais - 30 22.333.822,17
797.552,00
2. Estoque de Peças de Reposição - 30
134

10.208.333,34
3. Estoque de Produtos em Elaboração - 18

4. Estoque de Matéria Prima Kg 8 2.424.216,09

5. Estoque de Material Secundário Kg 8 9.502.500,00


6. Estoque de Outros Insumos Kg 18 73.661,36

7. Estoque de Produtos Acabados - 18


15.312.500,00

36.750.000,00
8. Financiamento de Clientes - 60
9. Reserva de Caixa 24.500.000,00
- 30
121.902.584,96
Total

15.3. QUADRO RESUMO DOS INVESTIMENTOS TOTAIS


TABELA 25 – Descrição dos Investimentos Totais

Discriminação Valores em R$1,00


I - INVESTIMENTOS FIXOS 69.808.793
1. Terrenos 17.600.000
2. Obras Prel e Comp 1.016.820,00
2. Obras civis 9.096.000,00
3. Instalações Industriais 319.640,00
4. Veículos 268.000,00
5. Móveis e Utensílios 299.578,20
6. Máquinas e Equipamentos 15.363.400,00
7. Gastos de Implantação R$ 25.845.354,74

II - INVESTIMENTO CIRCULANTE 121.902.584,96


9. Capital de Giro 121.902.584,96

Total 191.711.378,00
135

SEÇÃO VI – CUSTO ANUAL DE PRODUÇÃO E VENDAS

16 - CUSTO ANUAL DE PRODUÇÃO E VENDAS (ao nível de 100%)

16.1 - CUSTO FIXO ANUAL

16.1.1 - Salários e Encargos Sociais da Mão-de-obra Fixa

TABELA 26
136

Discriminação Qtd. Salário Total Encargos Custo


    Mensal Anual Sociais Anual
50%
Gerente Comercial 1 9.000,00 108.000,00 54.000,00 162.000,00
Vendedores externos 12 1500 216.000,00 108.000,00 324.000,00
Vendedores Internos 3 1500 54.000,00 27.000,00 81.000,00
Secretária Executiva 1 2.600,00 31.200,00 15.600,00 46.800,00
Auxiliar de 2 1500 36.000,00 18.000,00 54.000,00
Secretária
Recepcionista 3 1200 43.200,00 21.600,00 64.800,00
Gerente Financeiro 1 9.000,00 108.000,00 54.000,00 162.000,00
Financeiro 3 1500 54.000,00 27.000,00 81.000,00
Gerente RH 1 9.000,00 108.000,00 54.000,00 162.000,00
Auxiliar de RH 3 1500 54.000,00 27.000,00 81.000,00
Gerente 1 9.000,00 108.000,00 54.000,00 162.000,00
Administrativo
Auxiliar Administrativo 3 1500 54.000,00 27.000,00 81.000,00
Aux. de Serviços 6 1000 72.000,00 36.000,00 108.000,00
Gerais
Almoxarife 2 2600 62.400,00 31.200,00 93.600,00
Mensageiro 1 1200 14.400,00 7.200,00 21.600,00
Motoqueiro 4 1200 57.600,00 28.800,00 86.400,00
Motoristas 4 2.200,00 105.600,00 52.800,00 158.400,00
Médico 2 2.500,00 60.000,00 30.000,00 90.000,00
Técnico de 1 2200 26.400,00 13.200,00 39.600,00
Enfermagem
Contador 1 7.000,00 84.000,00 42.000,00 126.000,00
Advogado 1 7.500,00 90.000,00 45.000,00 135.000,00
Vigilante 2 1200 28.800,00 14.400,00 43.200,00
Vigilante Noturno 2 1500 36.000,00 18.000,00 54.000,00
Analista de TI 2 3.500,00 84.000,00 42.000,00 126.000,00
TOTAL 75 --- 1.695.600,00 847.800,00 2.543.400,00

16.1.2 - Honorários e Encargos Sociais da Diretoria


TABELA 27

MEDIO TOTAL ENCARGOS CUSTO


Discriminação  QUANT MENSAL ANUAL SOCIAIS ANUAL
Diretores 5 30.000,00 1.800.000,00 198.000,00 1.998.000,00
Total 5 --- 1.800.000,00 198.000,00 1.998.000,00

A remuneração prevista para cada diretor implica em um dispêndio médio mensal de


R$ 30.000,00 sobre o qual incide encargos sociais de 11%. Assim ter-se-á a
137

seguinte despesa Anual:

(R$ 30.000,00 x 5 x 12)x 1,11 = 1998.000,00

16.1.3 - Seguros

A empresa deverá incorrer no seguinte custo anual (ver tabela a seguir ) a titulo de
pagamento de premio de seguros, como forma de se prevenir contra danos ao seu
patrimônio ( sinistros ou catástrofes)

TABELA 28

Discriminação Percentual Valor do Item Prêmio


  Anual (%) R$ Anual R$
Obras Preliminares e 0,5 1.016.820,00 5.084,10
complementares
Obras Civis 0,5 9.096.000,00 45.480,00
Instalações Industriais 1,0 319.640,00 3.196,40
Máquinas, Aparelhos e 1,0 15.363.400,00 153.634,00
Equipamentos
Móveis e Utensílios 0,2 299.578,20 599,15
Veículos 7,0 268.000,00 18.760,00
Custo Anual do Item -- --- 226.753,65

16.1.4 - Manutenção e Conservação

Com o intuito de manter as instalações da industria em conformidade com as


recomendações do fabricante de maquinas, equipamentos e instalações, a empresa
devera incorrer no seguinte dispêndio anual, conforme exposto na planilha a seguir:

TABELA 29

Discriminação Percentual Valor do Item Prêmio


138

  Anual (%) R$ Anual R$


Obras Preliminares e 0,2% 1.016.820,00 2.033,64
complementares
Obras Civis 0,2% 9.096.000,00 18.192,00
Instalações Industriais 1,0% 319.640,00 3.196,40
Máquinas, Aparelhos e 2,0% 15.363.400,00 307.268,00
Equipamentos
Móveis e Utensílios 0,1% 299.578,20 299,58
Veículos 2,0% 268.000,00 5.360,00
Custo Anual do Item 336.349,62

16.1.5 - Fundo de Depreciação

Com o objetivo de prevê reposições futuras dos diversos ítens do seus


investimentos, a empresa constituíra um provisão de fundos financeiros, tal com
exposto na planilha em sequencia e em conformidade com os critérios vigentes na
legislação que regula o assunto em questão.

TABELA 30

Discriminação Vida Útil Percentual Valor do Item Prêmio


  em Anos Anual (%) R$ 1,00 Anual R$1,00
Obras Prel. e comp. 25 4,0% 1.016.820,00 40.672,80
Obras civis 25 4,0% 9.096.000,00 363.840,00
Instalações Industriais 10 10,0% 319.640,00 31.964,00
Máquinas, Aparelhos e 10 10,0% 15.363.400,00 1.536,340,00
Equip.
Móveis e Utensílios 10 10,0% 299.578,20 29.957,82
Veículos 5 20,0% 268.000,00 53.600,00
Custo Anual do Item 2.056.374,60

16.1.6 – Amortização

Este item se refere a amortização de todas as despesas pré-operacionais


incorridas na fase de implantação do empreendimento, as quais podem ser
computadas como custo fixo pelo prazo de 5 (cinco) anos, ao serem amortizadas a
razão de 20% ao ano. Assim tem-se:
139

0,20 X R$ 25.845.354,74 = R$ 5.169.070,94

16.1.7 - Telefone e Energia Elétrica

A empresa contará com 5 (cinco) linhas telefônicas fixas, cada uma delas
gerando um custo médio mensal da ordem de R$ 450,00 além de 20 linhas
telefônicas móveis ao custo mensal de R$ 170,00 cada. A conta mensal de energia
da administração e escritório está estimada em R$ 21.650,38 assim, espera-se o
seguinte dispêndio anual com esses itens:

R$ 850,00(valor da conta mensal)x5 nº de telefones)x 12 meses / ano = R$

51.000,00

R$ 170,00 (valor da conta mensal) x 25(n° de telefones móveis) x 12 meses/ ano =


R$ 51.000,00

R$ 21.650,88 (conta de energia mensal) x12meses = R$ 259.810,56

Total do dispêndio: R$ 51.000,00 + R$ 51.000,00 + 259.810,56 = R$ 361.810,56 /


ano.

16.1.8 - Impostos Fixos


O conjunto de suas instalações implicará em compromisso tributário com o
município relativo ao IPTU – imposto predial e territorial urbano e ao CIM – Cadastro
de inscrição Municipal, Tal com exposto a seguir

- IPTU ........................................... R$ 25.000,00 / ano

-CIM............................................... R$ 15.000,00 / ano

_______________________________________________
Total do item................................... R$ 40.000,00 / ano

16.1.9 - Material de Expediente

Estima-se que a empresa venha a incorrer com despesas mensais com


materiais de escritório, de limpeza e de consumo geral de R$ 15.000,00 Assim, o
dispêndio anual com este item será da seguinte ordem:
140

R$ 50.000,00 / mês x 12 meses/ano = R$ 600.000,00

6.1.11 - Eventuais
Com uma base de previsão para eventualidades, estimou-se uma verba
correspondente a 5% do somatório de todas as despesas anteriores ( do 16.1.1 ao
16.1.9) Assim ter-se-á que;

0,05x R$ 13.331.759,37 = R$ 666.587,97

16.1.12 – RESUMO DO CUSTO FIXO ANUAL


TABELA 31

Discriminação Gasto Anual


1 - Salário e encargos da Mão de Obra Fixa 2.543.400,00
2 - Honorários e Encargos da Diretoria 1.998.000,00
3 – Seguros 226.753,65
4 - Manutenção e Conservação 336.349,62
5 – Depreciação 2.056.374,60
5.169.070,94
6 – Amortização

7 - Telefone e Energia Elétrica 361.810,56


8 - Impostos Fixos 40.000,00
9 - Materiais de Expediente desp. Geral e Adm. 600.000,00
10 – Eventuais 666.587,97
13.998.347,34
Total

16.2 - CUSTO VARIÁVEL ANUAL

16.2.1 - Salários e Encargos da Mão-de-Obra Variável


141

TABELA 32
DISCRIMINAÇÃO QTD SALÁRIO TOTAL ENCARGOS CUSTO
MÉDIO
    ANUAL ANUAL SOCIAIS ANUAL
Gerentes 1 12.000,00 144.000,00 108.000,00 252.000,00
Supervisores 20 2.800,00 672.000,00 504.000,00 1.176.000,00
Especializados 630 1.800,00 13.608.000,00 10.206.000,00 23.814.000,00
Semi-Especializados 70 1.200,00 1.008.000,00 756.000,00 1.764.000,00
TOTAL 732 --- 15.432.000,00 11.574.000,00 27.006.000,00

16.2.2 - Matérias-Primas, Materiais Secundários e Outros Insumos

TABELA 33

DISCRIMINAÇÃO ORIGEM UND QTD. CUSTO CUSTO ANUAL


UNITÁRIO
        R$  
1 – Matérias Primas   29.090.593,17
Água PE L 4.817.611 0,35 1.686.163,71
Açúcar PE Kg 934.980 1,65 1.552.716,32
Aromatizante PE Kg 158.442 4,5 712.990,64
Glicose PE Kg 588.593 3,5 2.060.076,01
Gordura Vegetal Hidrogenada PE Kg 158.442 8 1.267.538,92
Leite em Pó Desnatado PE Kg 3.636.851 6 21.821.107,58
2 – Material Secundário   114.030.000,00
Polpas de fruta PE Kg 73.500.000 1,2 110.250.000,00
Cobertura PE Kg 126.000 30 3.780.000,00
3 - Outros Insumos   883.936,34
Energia Elétrica PE Kwh 1.039.222 0,57 592.356,34
Água PE m³ 30.800 0,4 12.320,00
Gasolina PE L 48.760 2,65 129.214,00
Óleo Diesel PE L 75.400 1,99 150.046,00
4 – Material de Embalagem   30.110.000,00
Pote Plástico PE milheiro 70.000 300 21.000.000,00
Adesivos PE Unid. 4.500.000 2 9.000,000,00
Caixas de Papelão PE Unid. 1.100.000 0,1 110.000,00
Total         174.114.529, 51
16.2.3 - ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços

A planilha em seqüência demonstra a consolidação do crédito anual do


referido imposto realizado pela empresa com a aquisição de matérias-primas e
142

insumos utilizados na produção, bem como do débito por ela incorrido com a
realização de sua receita anual (ao nível de 100%).

TABELA 34

DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA VALOR IMPOSTO


  (%) R$ PAGO R$
1 - Venda de Produtos      
Dentro do Estado 17% 210.000.000,00 35.700.000,00
Fora do Estado 11% 280.000.000,00 30.800.000,00
DÉBITO DE ICMS     66.500.000,00
DISCRIMINAÇÃO ALÍQUOTA VALOR IMPOSTO
RECOLHIDO
  (%) R$ 1,00 R$
2 – Compras      
Dentro do Estado 17% 174.114.529,51 29.599.470,01
Matérias-Primas   29.090.593,17 4.945.400,83
Material Secundários   114.030.000,00 19.385.100,00
Outros Insumos   883.936,34 150.269,18
Material de Embalagem   30.110.000,00 5.118.700,00
Total   174.114.529,51 29.599.470,01
Fora do Estado 11% 0 0
Matérias-Primas   - -
Material Secundários   - -
Outros Insumos   - -
CRÉDITO DE ICMS     29.599.470,01
       
DÉBITO LÍQUIDO DO
ICMS     36.900.529,99

A empresa, consciente de suas responsabilidades sociais, contempla os seus


funcionários com benefícios, tais como: alimentação, auxílio creche, transporte e
plano de saúde computando-se os seguintes dispêndios anuais:

a) Alimentação – R$ 8,50 (custo médio / refeição) x 330 dias/ano x 220 (nº de


funcionários) = R$ 617.100,00

b) Auxilio creche - R$ 75,00 (custo médio / mensal ) x 12 meses x 60 dependentes=


R$ 54.000,00
143

c) Transporte – R$ 6,20 (passagem ida / volta ) x 220 empregados x 330 dias/ano =


R$ 450.120,00

d) Saúde R$ 85,00 (custo médio plano / mês) x 220 beneficiários x 12 meses = R$


224.400,00

Total do item (a+b+c+d)................................. R$ 1.345.620,00

16.2.5- Fretes e Seguros

Tendo em vista, tanto a logística da recepção de materiais utilizados no processo


produtivo, quanto a logística de distribuição de produtos acabados, a empresa
deverá comprometer cerca de 5% de seu faturamento anual com o pagamento
contratual de fretes e de seguros das mercadorias e materiais-primas. Assim tem-se:

5% x R$ 490.000.000,00 = R$ 24.500.000,00

16.2.6 - Tributos Federais

Alem do custo do ICMS, a empresa deverá incorrer da obrigação de recolher tributos


federais diretamente relacionados a produção e venda, tais como COFINS –
Contribuição para o fins social e o PIS – Programa de integração Social. Assim tem-
se:

a) PIS – 0,65% x R$ 490.000.000,00= R$ 3.185.000,00

b) COFINS – 3% x R$ 490.000.000,00 = R$ 14.700.000,00

Total do item ( a+b ) ........................... R$ 17.885.000,00

16.2.7- Juros Bancários de Curto Prazo


144

Estima-se que a Empresa venha a destinar cerca de 10% de seu faturamento


anual ao desconto de duplicatas na rede bancária, incorrendo em taxa média de
juros mensal de 3,5% ao mês, num prazo médio de 30 dias. Assim, tem-se:

(10% x R$ 490.000.000,00 x 3,5%) x 1 mês/12 meses = R$ 142.916,67


145

16.2.8- Comissões sobre vendas

A empresa deverá desembolsar o equivalente a 1,5% do seu faturamento anual a


titulo de comissões ao seu departamento de vendas. Assim tem-se:

5% x 490.000.000,00 = R$ 24.500.000,00

16.2.9- Marketing

A indústria deverá destinar cerca de 2% do seu faturamento para ações de


propaganda do seu produto. Assim, tem-se;

10% x 490.000.000,00 = R$ 49.000.000,00

16.2.10 - Eventuais

Para fazer em face de custos operacionais imprevisto e/ou perda comerciais a


empresa estima uma verba correspondente a 5% sobre o somatório dos custos de
produção antecedentes ( do 16.2.1 ao 16.2.9) assim , tem-se :

5% x R$ 321.714.325,98 (somatório dos itens anteriores) = 15.319.729,81

16.2.10 – RESUMO DO CUSTO VARIÁVEL ANUAL (ao nível de 100 %)

TABELA 35

DISCRIMINAÇÃO GASTO ANUAL R$


1 - Salários e Encargos da Mão de Obra Variável 27.006.000,00
146

2 - Matérias-Primas, Materiais secundários e


Insumos 174.114.529,51
3 – ICMS 36.900.529,99
4 - Benefícios Sociais 1.345.620,00
5 - Fretes e Seguros 14.700.000,00
6 - Tributos Federais 17.885.000,00
7 - Juros Bancários de Curto Prazo 142.916,67
8 - Comissões sobre Vendas 9.800.000,00
9 – Marketing 24.500.000,00
10 – Eventuais 15.319.729,81
Total 321.714.325,98

16.3 – RESUMO DO CUSTO TOTAL ANUAL


TABELA 36

DISCRIMINAÇÃO GASTO ANUAL R$


11.998.934,37
I - CUSTO FIXO
1 - Salário e encargos da Mão de Obra Fixa 1.654.575,00
2 - Honorários e Encargos da Diretoria 1.998.000,00
3 – Seguros 226.753,65
4 - Manutenção e Conservação 336.349,62
5 – Depreciação 2.056.374,60
6 – Amortização 5.169.070,94
8 - Telefone e Energia Elétrica 337.810,56
9 - Impostos Fixos 40.000,00
10 - Materiais de Expediente desp. Geral e Adm. 180.000,00
11 – Eventuais
II - CUSTO VARIÁVEL 261.176.002,54
1 - Salários e Encargos da Mão de Obra Variável 19.410.600,00
2 - Matérias-Primas, Materiais secundários e
73.907.633,78
Insumos
3 – ICMS 47.414.502,28
4 - Benefícios Sociais 1.345.620,00
5 - Fretes e Seguros 24.500.000,00
6 - Tributos Federais 17.885.000,00
7 - Juros Bancários de Curto Prazo 142.916,67
8 - Comissões sobre Vendas 9.800.000,00
9 – Marketing 49.000.000,00
10 – Eventuais 17.769.729,81
Total Anual dos Custos 273.174.936,91
147
148

SEÇÃO VII – FATURAMENTO ANUAL, FONTES, USOS E


AVALIAÇÃO ECONÔMICO FINANCEIRA DO EMPREENDIMENTO

17 - FATURAMENTO, RESULTADOS, USOS, FONTES E AVALIAÇÃO


ECONÔMICO-FINANCEIRA DO PROJETO.

Analisar a viabilidade econômica – financeira de um projeto significa estimar e


analisar as perspectivas de desempenho financeiro do produto resultante do projeto.
Essa analise é de certa forma iniciada na própria definição do portfólio, na fase de
planejamento estratégico do produto (PEP), pois, ao escolher um dos produtos para
ser desenvolvidos, acredita-se que com os dados disponíveis até então, na
viabilidade econômica – financeira de seu projeto. A estimativa de orçamentos para
o projeto , resultante da atividade anterior, serve para trazer uma estimativa dos
níveis de preço final do produto, que o tornaria viável e cobriria os custos envolvidos.
149

17.1 – FATURAMENTO PREVISTO PARA O EMPREENDIMENTO

Os quadros em seqüência objetivam demonstrar, respectivamente:

a) o faturamento a ser alcançado pelo empreendimento quando alcançar a


plenitude da receita prevista (estabilidade a 100%);

b) o faturamento ano a ano até que a empresa alcance a estabilidade da


receita.

17.1.1 – Faturamento no Mercado Interno e Externo (R$ 1.000,00)

A planilha em seqüência demonstra o faturamento projetado da Empresa a


partir do programa de produção apresentado na Seção III.

TABELA 37

DISCRIMINAÇÃO QUANTIDADE RECEITA


UNIDADE PREÇO RECEITA
MERCADO INTERNA
INTERNO UNITÁRIO TOTAL
Sorvetes Delícia 490.000.000, 490.000.000,
L 70.000.000 7,00
Cremosa 00 00
490.000.000, 490.000.000,
TOTAIS 70.000.000 7,00
00 00

17.1.2 – Faturamento ano a ano até Atingir a estabilidade (R$ 1.000)

TABELA 38

Discriminação Ano I Ano II Ano III e Seguintes


Quant Receita Quant. Receita Quant. Receita
150

Sorvetes
28.000 196.000.00 49.000.0 343.000.00 70.000.0 490.000.00
Delícia
.000 0,00 00 0,00 00 0,00
Cremosa
196.000.00 343.000.00 490.000.00
Total
0,00 0,00 0,00
OBS: ANO I = 50.% do volume produzido; ANO II = 75.% do volume produzido;
ANO III = 100.% do volume produzido.

17.2 – USOS E FONTES DO PROJETO

TABELA 39

Valores Valor
Uso Fontes
em R$ em R$

I - INVESTIMENTOS FIXOS I - RECURSOS PRÓPRIOS


69.808.793,94
1. Terrenos 17.600.000 1 - Em Bens -
2. Obras Civis 9.096.000,00 2 - Em Dinheiro 153.582.763,66
3. Instalações Industriais 319.640,00 3 - Incentivos Fiscais -
4. Móveis e Utensílios 268.000,00
5. Veículos 299.578,20
6. Máquinas e Equipamentos 15.363.400,00
25.845.354,74
7. Gastos de Implantação
8. Obras Prel. e Complem. 1.016.820,00

II - INVERSÕES CIRCULANTES RECURSOS DE TERCEIROS


121.902.584,96 4 - Financiamento
9. Capital de Giro 38.128.615,24
Industrial
5 - Debêntures
Total 191.711.378,90 Total 191.711.378,90

17.3 – RESULTADOS ESPERADOS ATÉ O PROJETO ALCANÇAR A


ESTABILIDADE.

TABELA 40

Discriminação Ano I   Ano II   Ano III  


  R$ 50% R$ 75% R$ 100%
1 - Faturamento Bruto Anual 196.000.000,00 343.000.000,00 490.000.000,00 115,00
151

115,00 115,00
2 - IPI 29.400.000,00 -15,00 51.450.000,00 -15,00 73.500.000,00 -15,00
100,00
3 - Faturamento Líq. Anual 166.600.000,00 100,00 291.550.000,00 100,00 416.500.000,00
104.470.401,0 182.823.201,7 -62,71
4 - Custo Variável Anual 2 -53,30 8 -62,71 261.176.002,54
62.129.598,9 46,70 108.726.798,2 37,29 155.323.997,4 37,29
5 - Margem de Contrib. Total 8 2 6
6 - Custo Fixo Anual 11.998.934,37 -7,20 11.998.934,37 -4,12 11.998.934,37 -2,88
7 - Lucro Operacional 42.340.802,03 39,50 74.096.403,56 33,17 105.852.005,08 34,41
8 - Provisão para o I.R 12.702.240,61 -7,62 22.228.921,07 -9,03 31.755.601,52 -7,62
9- Lucro Líquido operacional 29.638.561,42 31,88 51.867.482,49 24,14 74.096.403,56 26,79
10 -Depreciação+Amortização 7.225.445,54 4,34 7.225.445,54 2,48 7.225.445,54 1,73
11 -Capacidade de
Pagamento 36.864.006,96 36,22 59.092.928,03 26,62 81.321.849,10 28,52
             
Outras Informações:          
             
19,31 11,04
12 - Ponto de Nivelamento   %   %   7,73%
13 - Preço Unitário R$ 7,00 - R$ 7,00 - R$ 7,00 -
14 - Custo Variável Unitário R$ 3,73 - R$ 3,73 - R$ 3,73 -
15 - Quantidade de Equilíbrio 3.670.618 - 3.670.618 - 3.670.618 -
16 - Investimento Total 191.711.378,00 - 191.711.378,00 - 191.711.378,00 -
17 - Rentabilidade - 15,46 - 27,05 - 38,65
18 - Lucratividade   15,12   15,12   15,12

17.4 – OUTROS ÍNDICES

TABELA 41

Discriminação Valor (R$) (%)


1 - Benefícios Sociais Médios 6.116,45 -
2 - Valor Agregado Bruto 416.092.366,20 -
3 - Carga Tributária Bruta - 34,81
4 - Produtividade da Mão de Obra 1.891.328,94 -
5- Índice de Responsabilidade Social - -
6 - Receita Média Gerada Pelo
2.227.272,73 -
Empregado
7 - Investimento Médio por Emprego
871.415,35 -
Criado
152

17.5. PONTO DE NIVELAMENTO

GRÁFICO 2 – Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 1

GRÁFICO 3 – Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 2


153

GRÁFICO 4 – Demonstração do Ponto de Nivelamento do Ano 3 e Seguintes

O Ponto de Nivelamento ou Ponto de Equilíbrio surge da junção dos custos


totais com as receitas totais. Neste contexto, os custos e despesas fixas seriam
totalmente inseridos para que, a indústria possa iniciar seu retorno do investimento
com a obtenção de lucro.

Para Martins (2003, p. 257-262), o Ponto de Nivelamento indica a


capacidade mínima que a empresa deve operar para não ter prejuízo. É, portanto, a
relação entre o volume de vendas e a lucratividade, determinando o nível de vendas
necessário para cobrir os custos operacionais. Ou ainda, é o ponto em que a
empresa se equilibra, servindo também para mostrar a magnitude dos lucros ou
perdas da empresa se as vendas ultrapassarem ou caírem para um nível abaixo
desse ponto
154

17.6 – FLUXO DE CAIXA E TAXA INTERNA DE RETORNO TABELA 42

ENTRADAS SAÍDAS    
Ano Lucro Dep. + Rec. De Cap. de Rec. Amort. do Juros do Res. Leg. e Dist. de Rep. Do Total das Saldo Anual de
s Operac. Amort. Terceiro pagamento Próprios Finan. Finan. Est. Dividendos Lucros Imobilizado Saídas Caixa
  (a) (b) (c) (d) = a+b+c (e) (f) (g) (h) (i)   (j) (k) (l) = d - k
38.128.615,2 153.582.76 153.582.763,
1  - - 4 - 3,66 - - - -  -  - 66 -153.582.763,66
2  - - -  38.128.615,24 - - - - -  -  - 0,00 38.128.615,24
42.340.802,0 7.225.445, 2.715.71 10.585.200, 5.080.89 14.819.280 37.013.949,6
3 3 54 - 49.566.247,57 - 3.812.861,52 0,62 51 6,24 ,71  - 1 12.552.297,96
74.096.403,5 7.225.445, 1.201.05 18.524.100, 8.891.56 25.933.741 58.363.323,4
4 6 54 - 81.321.849,10 - 3.812.861,52 1,38 89 8,43 ,25  - 7 22.958.525,63
105.852.005, 7.225.445, 1.067.60 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 81.093.906,4
5 08 54   113.077.450,62 - 3.812.861,52 1,23 27 0,61 ,78  - 1 31.983.544,21
105.852.005, 7.225.445, 934.15 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.960.456,2
6 08 54 - 113.077.450,62 - 3.812.861,52 1,07 27 0,61 ,78 -  5 32.116.994,37
105.852.005, 7.225.445, 800.70 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.827.006,1
7 08 54 - 113.077.450,62 - 3.812.861,52 0,92 27 0,61 ,78 -  0 32.250.444,52
105.852.005, 5.169.070, 667.25 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.693.555,9
8 08 94 - 111.021.076,02 - 3.812.861,52 0,77 27 0,61 ,78  - 5 30.327.520,07
105.852.005, 5.169.070, 533.80 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.560.105,7
9 08 94 - 111.021.076,02 - 3.812.861,52 0,61 27 0,61 ,78  - 9 30.460.970,23
105.852.005, 5.169.070, 400.35 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.426.655,6
10 08 94 - 111.021.076,02 - 3.812.861,52 0,46 27 0,61 ,78  - 4 30.594.420,38
105.852.005, 5.169.070, 266.90 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.293.205,4
11 08 94 - 111.021.076,02 - 3.812.861,52 0,31 27 0,61 ,78  - 9 30.727.870,53
105.852.005, 5.169.070, 133.45 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 80.159.755,3
12 08 94 - 111.021.076,02 - 3.812.861,52 0,15 27 0,61 ,78  - 3 30.861.320,69
105.852.005, 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 127.904.153,
13 08 - - 105.852.005,08 - - -  27 0,61 ,78 51.690.709,40 06 -22.052.147,98
105.852.005, 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 76.213.443,6
14 08 - - 105.852.005,08 - - - 27 0,61 ,78  - 6 29.638.561,42
105.852.005, 26.463.001, 12.702.24 37.048.201 76.213.443,6
15 08 - - 105.852.005,08 - - - 27 0,61 ,78  - 6 29.638.561,42
1.280.809.26 61.972.582 38.128.615,2 1.380.910.459,1 153.582.76 38.128.615,2 320.202.315 153.697.11 448.283.241 1.174.305.72
  1,47 ,40 4 1 3,66 4 8.720.967,52 ,37 1,38 ,51 51.690.709,40 4,08 206.604.735,03
   
    TIR 15%
155
156

SEÇÃO VIII – ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES


FINAIS
157

18 – ANÁLISE DOS RESULTADOS E CONSIDERAÇÕES FINAIS

18.1 – ANÁLISE DOS RESULTADOS

O projeto experimental é voltado com o intuito de fabricar e comercializar


sorvetes produzidos na Região Nordeste. No âmbito Nacional, vem crescendo
economicamente, contribuindo para o aquecimento e expansão do mercado na
produção de frutas e, contudo na produção de sorvetes.

De acordo com o levantamento dos dados e pesquisa, sua viabilidade no


mercado, econômico e financeiro para que o projeto seja implantado.

Essa análise mostra que a fabricação de sorvete, pode se prover de recursos


tais como, disponibilidade de água, energia elétrica, mão- de –obra, além de infra-
estrutura portuária e aeroportuária. O projeto constitui de informações estatísticas e
índices financeiros, onde observa – se então que Indústria Brasileira de Sorvetes
Delícia Cremosa S/A. Detém de recursos próprios para sua implantação no valor de
R$ 52.885.592,02 para todo o processo de criação.

Quanto à estrutura urbana, a cidade onde será implantada, conta com


escolas, Hospitais, Bancos e incentivos fiscais para que possa oferecer empréstimos
e a qualificar os profissionais. Diante dos resultados demonstrados a demanda
nacional por sorvetes, mostra que o produto tem um mercado em expansão.

A Receita Total é de R$ 87.600.000,00, tendo um lucro operacional em seu


primeiro ano de R$ 43.800.000,00, somando então um montante aos cofres
públicos, e assim expandindo para o crescimento econômico financeiro do Estado.

Ainda em decorrência a qualidade do nosso produto, a Indústria de sorvete


Delícia Cremosa S/A, possui políticas interessantes e inclusão do quadro total de
funcionários no programa anual de participação dos lucros e resultados (PLR),
treinamentos constantes com o objetivo de padronizar nossa produção, programa de
reciclagem dos dejetos de produção aproveitando as cascas das frutas utilizadas,
para adubo em seu plantio, projeto de irrigação por gotejamento com o intuito e
evitar o desperdício de água sendo economicamente viável, projeto de ação social
na construção de uma escola padrão, para atender crianças e jovens da região. No
158

total são 4.570 m² de área, sendo 926 m² de construção 495 m² destinados ao lazer.
Para sua instalação, a Indústria doou equipamento de informática, móveis novos e
uma biblioteca. Além disso, destina uma verba mensal para sua manutenção, a
escola oferece aulas de ensino fundamental a 680 crianças e adultos, nos períodos
diurno e noturno.
159

18.2 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das informações expostas no projeto, a INDÚSTRIA BRASILEIRA DE


SORVETES DELÍCIA CREMOSA S/A, decorre da produção de sorvetes para
comercialização interna, assim como para a exportação, viabilizando o aumento no
consumo do próprio a cada ano.

Agregado a esse crescimento, a implantação da indústria visa atender a uma


parcela do mercado, com a fabricação de sorvete saudável e de alta qualidade,
promovendo a satisfação dos consumidores.

Concluímos que desta forma a empresa pode se manter no mercado devido


custo apresentado, implantação, qualidade e tecnologia bem como geração de
empregos para os demais Municípios, bem como, se preparar para as mudanças e
inovação do mercado.
160

REFERENCIAL TEÓRICO

Sites:

http://www.ibge.gov.br/home/

http://www.ipeadata.gov.br/

http://www.cremagelati.com.br/

http://www.sudene.gov.br/

http://www.abis.com.br/

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