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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A.

Versão : 19

Índice

1. Responsáveis Pelo Formulário


1.0 - Identificação dos responsáveis 1

1.1 – Declaração do Diretor Presidente 2

1.2 - Declaração do Diretor de Relações Com Investidores 3

2. Auditores Independentes
2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores 4

2.3 - Outras Informações Relevantes 6

3. Informações Financ. Selecionadas


3.1 - Informações Financeiras 7

3.2 - Medições Não Contábeis 8

3.3 - Eventos Subsequentes às Últimas Demonstrações Financeiras 13

3.4 - Política de Destinação Dos Resultados 14

3.5 - Distribuição de Dividendos E Retenção de Lucro Líquido 16

3.6 - Declaração de Dividendos À Conta de Lucros Retidos ou Reservas 17

3.7 - Nível de Endividamento 18

3.8 - Obrigações 19

3.9 - Outras Informações Relevantes 20

4. Fatores de Risco
4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco 25

4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado 61

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes 64

4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam 126
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores

4.5 - Processos Sigilosos Relevantes 129

4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não Sigilosos E Relevantes em 130
Conjunto

4.7 - Outras Contingências Relevantes 134

4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão Custodiados 137
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5. Gerenciamento de Riscos E Controles Internos


5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos 138

5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado 147

5.3 - Descrição Dos Controles Internos 152

5.4 - Programa de Integridade 156

5.5 - Alterações significativas 160

5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos 161

6. Histórico do Emissor
6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm 162

6.3 - Breve Histórico 163

6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação Judicial ou 170
Extrajudicial

6.6 - Outras Informações Relevantes 171

7. Atividades do Emissor
7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas 172

7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista 199

7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais 200

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais 201

7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total 247

7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades 248

7.6 - Receitas Relevantes Provenientes do Exterior 268

7.7 - Efeitos da Regulação Estrangeira Nas Atividades 269

7.8 - Políticas Socioambientais 270

7.9 - Outras Informações Relevantes 271

8. Negócios Extraordinários
8.1 - Negócios Extraordinários 285

8.2 - Alterações Significativas na Forma de Condução Dos Negócios do Emissor 286

8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente Relacionados Com 287
Suas Atividades Operacionais
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8.4 - Outras Inf. Relev. - Negócios Extraord. 288

9. Ativos Relevantes
9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros 289

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados 291

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis 298

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades 299

9.2 - Outras Informações Relevantes 310

10. Comentários Dos Diretores


10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais 361

10.2 - Resultado Operacional E Financeiro 432

10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações Financeiras 441

10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer do Auditor 443

10.5 - Políticas Contábeis Críticas 452

10.6 - Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 454

10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras 456

10.8 - Plano de Negócios 457

10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante 484

11. Projeções
11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas 487

11.2 - Acompanhamento E Alterações Das Projeções Divulgadas 488

12. Assembléia E Administração


12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa 489

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais 500

12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração 505

12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de Arbitragem 508

12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal 509

12.7/8 - Composição Dos Comitês 545


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12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas A 552
Administradores do Emissor, Controladas E Controladores

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, 553
Controladores E Outros

12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de Despesas Suportadas Pelos 579
Administradores

12.12 - Outras informações relevantes 581

13. Remuneração Dos Administradores


13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não Estatutária 587

13.2 - Remuneração Total do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 594

13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal 598

13.4 - Plano de Remuneração Baseado em Ações do Conselho de Administração E Diretoria Estatutária 600

13.5 - Remuneração Baseada em Ações 601

13.6 - Opções em Aberto 602

13.7 - Opções Exercidas E Ações Entregues 603

13.8 - Precificação Das Ações/opções 604

13.9 - Participações Detidas Por Órgão 605

13.10 - Informações Sobre Planos de Previdência Conferidos Aos Membros do Conselho de Administração E Aos 606
Diretores Estatutários

13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária 607
E do Conselho Fiscal

13.12 - Mecanismos de Remuneração ou Indenização Para os Administradores em Caso de Destituição do Cargo 609
ou de Aposentadoria

13.13 - Percentual na Remuneração Total Detido Por Administradores E Membros do Conselho Fiscal Que Sejam 610
Partes Relacionadas Aos Controladores

13.14 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal, Agrupados Por Órgão, Recebida Por 611
Qualquer Razão Que Não A Função Que Ocupam

13.15 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal Reconhecida no Resultado de 612


Controladores, Diretos ou Indiretos, de Sociedades Sob Controle Comum E de Controladas do Emissor

13.16 - Outras Informações Relevantes 614

14. Recursos Humanos


14.1 - Descrição Dos Recursos Humanos 615

14.2 - Alterações Relevantes - Recursos Humanos 618

14.3 - Descrição da Política de Remuneração Dos Empregados 619


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14.4 - Descrição Das Relações Entre O Emissor E Sindicatos 622

14.5 - Outras Informações Relevantes - Recursos Humanos 623

15. Controle E Grupo Econômico


15.1 / 15.2 - Posição Acionária 624

15.3 - Distribuição de Capital 627

15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico 628

15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja Parte 632

15.6 - Alterações Relevantes Nas Participações Dos Membros do Grupo de Controle E Administradores do 638
Emissor

15.7 - Principais Operações Societárias 639

15.8 - Outras Informações Relevantes - Controle E Grupo Econômico 648

16. Transações Partes Relacionadas


16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de Transações Com Partes 649
Relacionadas

16.2 - Informações Sobre as Transações Com Partes Relacionadas 654

16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter 655
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado

16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas 660

17. Capital Social


17.1 - Informações Sobre O Capital Social 687

17.2 - Aumentos do Capital Social 688

17.3 - Informações Sobre Desdobramentos, Grupamentos E Bonificações de Ações 689

17.4 - Informações Sobre Reduções do Capital Social 690

17.5 - Outras Informações Relevantes 691

18. Valores Mobiliários


18.1 - Direitos Das Ações 692

18.2 - Descrição de Eventuais Regras Estatutárias Que Limitem O Direito de Voto de Acionistas Significativos ou 693
Que os Obriguem A Realizar Oferta Pública

18.3 - Descrição de Exceções E Cláusulas Suspensivas Relativas A Direitos Patrimoniais ou Políticos Previstos 694
no Estatuto
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18.4 - Volume de Negociações E Maiores E Menores Cotações Dos Valores Mobiliários Negociados 695

18.5 - Outros Valores Mobiliários Emitidos no Brasil 696

18.5.a - Número de Titulares de Valores Mobiliários 697

18.6 - Mercados Brasileiros em Que Valores Mobiliários São Admitidos À Negociação 698

18.7 - Informação Sobre Classe E Espécie de Valor Mobiliário Admitida À Negociação em Mercados Estrangeiros 699

18.8 - Títulos Emitidos no Exterior 700

18.9 - Ofertas Públicas de Distribuição 701

18.10 - Destinação de Recursos de Ofertas Públicas 702

18.11 - Ofertas Públicas de Aquisição 703

18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários 704

19. Planos de Recompra/tesouraria


19.1 - Informações Sobre Planos de Recompra de Ações do Emissor 719

19.2 - Movimentação Dos Valores Mobiliários Mantidos em Tesouraria 720

19.3 - Outras Inf. Relev. - Recompra/tesouraria 721

20. Política de Negociação


20.1 - Informações Sobre A Política de Negociação de Valores Mobiliários 722

20.2 - Outras Informações Relevantes 723

21. Política de Divulgação


21.1 - Descrição Das Normas, Regimentos ou Procedimentos Internos Relativos À Divulgação de Informações 724

21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos relativos à manutenção 726
de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

21.3 - Administradores Responsáveis Pela Implementação, Manutenção, Avaliação E Fiscalização da Política de 727
Divulgação de Informações

21.4 - Outras Informações Relevantes 728


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1.0 - Identificação dos responsáveis

Nome do responsável pelo conteúdo do Mario José Ruiz-Tagle Larrain


formulário
Cargo do responsável Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do Leonardo Pimenta Gadelha


formulário
Cargo do responsável Diretor de Relações com Investidores

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1.1 – Declaração do Diretor Presidente

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1.2 - Declaração do Diretor de Relações Com Investidores

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2.1/2.2 - Identificação E Remuneração Dos Auditores

Possui auditor? SIM

Código CVM 471-5

Tipo auditor Nacional


Nome/Razão social Ernst & Young Auditores Independentes S/S ("EY")
CPF/CNPJ 61.366.936/0004-78
Data Início 30/06/2015
Descrição do serviço contratado - Auditoria das demonstrações financeiras societárias da Companhia, com emissão de relatório de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro - International Financial Reporting Standards (IFRS) emitidas pelo International
Accounting Standards Board (IASB) e de acordo com as práticas adotadas no Brasil, para os períodos findos em 31/12/2015 e
31/12/2016;
- Revisões dos relatórios trimestrais (ITR) com emissão de relatório de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
revisão de informações intermediárias da Companhia para os períodos findos em 30/06/2015, 30/09/2015, 31/03/2016,
30/06/2016, 30/09/2016 e 31/03/2017;
- Revisão do cálculo de covenants e emissão de relatórios.

Em 10/04/2019, a EY foi contratada para realizar (i) procedimentos pré-acordados no âmbito da oferta secundária de ações e
emissão de Debêntures pela Companhia; e (ii) auditoria dos ajustes e reclassificações relativos ao exercício findo em
31/12/2016.
Montante total da remuneração dos auditores Não foram pagos quaisquer valores à EY no exercício social findo em 31 de dezembro de 2018.
independentes segregado por serviço
Justificativa da substituição Término do contrato de prestação de serviços celebrado em 30/06/2015 com EY com prazo de duração de 2 anos. A
substituição da EY para a KPMG também se deu considerando a sinergia e a coerência de ter a mesma firma de auditoria
prestando serviços de auditoria para as empresas do Grupo sob o mesmo controle acionário, bem como pelo fato de que a
maioria dos nossos acionistas à época (BB-BI e Iberdrola) são também auditados pela KPMG.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não aplicável.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico DATA_INICIO_ATUACAO CPF Endereço
Shirley Nara Silva 01/07/2015 506.844.345-04 Av. Tancredro Neves, 1189, 17º Andar, Pituba, Brumado, BA, Brasil, CEP 41820-021, Telefone (71)
35019010, Fax (71) 35019019, e-mail: shirley.n.silva@br.ey.com

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Possui auditor? SIM

Código CVM 418-9

Tipo auditor Nacional


Nome/Razão social KPMG Auditores Independentes
CPF/CNPJ 57.755.217/0003-90
Data Início 29/06/2017
Descrição do serviço contratado 01/07/2017 à 30/06/2020

Serviços profissionais, incluindo: Auditoria das demonstrações financeiras, para os exercícios findos em 31/12/2017,
31/12/2018 e 31/12/2019 (incluindo revisões trimestrais, para os períodos findos em 30/06/2017, 30/09/2017, 31/03/2018,
30/06/2018, 30/09/2018, 31/03/2019, 30/06/2019, 30/09/2019 e 31/03/2020) e outros serviços relacionados à auditoria, tais
como tradução dos demonstrativos para inglês, relatório de covenants, fluxo de caixa de dividendos, auditoria de
demonstrações regulatórias e controle patrimonial. Auditoria dos ajustes e reclassificações relativos aos exercícios findos em
31/12/2017 e 31/12/2018, bem como reemitir os relatórios de auditoria.
Montante total da remuneração dos auditores 2018:
independentes segregado por serviço - Auditoria das demonstrações financeiras (incluindo revisões trimestrais) - R$ 4.746.271,85.
- Outros serviços relacionados à auditoria, tais como tradução dos demonstrativos para inglês, relatório de covenants, fluxo de
caixa de dividendos, auditoria de demonstrações regulatórias e controle patrimonial – R$ 707.281,89.
- Total de R$ 5.453.553,74.
Justificativa da substituição Não aplicável.
Razão apresentada pelo auditor em caso da discordância Não aplicável.
da justificativa do emissor
Nome responsável técnico DATA_INICIO_ATUACAO CPF Endereço
José Luiz de Souza Gurgel 01/07/2017 918.587.207-53 Rua do Passeio, 38, setor 2, 17º andar, Edifício Passeio Cor, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil,
CEP 20021-290, Telefone (21) 22079272, Fax (21) 22079000, e-mail: jgurgel@kpmg.com.br

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2.3 - Outras Informações Relevantes

As políticas da Companhia na contratação de serviços de auditores independentes buscam certificar


que não haja conflito de interesses, perda de independência e de objetividade dos referidos prestadores
de serviços. Toda e qualquer contratação desses serviços é de competência do Conselho de
Administração para deliberar sobre a seleção ou destituição dos auditores externos da Companhia, com
prévia recomendação do Comitê de Auditoria.

Adicionalmente, em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, informamos que no exercício social


encerrado em 31 de dezembro de 2018, a Companhia declara que mantém contrato com a KPMG
Auditores Independentes (“KPMG”), firmado em 30/06/2017, com vigência de 36 (trinta e seis) meses.

Em 2018, a KPMG Auditores Independentes prestou serviços de auditoria pelo montante de


R$ 5.453.553,74, dos quais R$ 4.746.271,85 referem-se a auditoria das demonstrações financeiras
(incluindo revisões trimestrais) e R$ 707.281,89 referem-se a outros serviços relacionados à auditoria,
emissão de relatório sobre demonstrativos em inglês, relatório de Covenants, fluxo de caixa de
dividendos, auditoria de demonstrações regulatórias e controle patrimonial.

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3.1 - Informações Financeiras - Consolidado

(Reais) Últ. Inf. Contábil (31/03/2019) Exercício social (31/12/2018) Exercício social (31/12/2017) Exercício social (31/12/2016)
Patrimônio Líquido 18.102.630.000,00 17.576.795.000,00 15.608.354.000,00 9.219.765.000,00
Ativo Total 47.352.578.000,00 46.564.478.000,00 42.145.769.000,00 27.967.404.000,00
Rec. Liq./Rec. Intermed. 7.103.883.000,00 25.953.659.000,00 20.508.070.000,00 14.834.231.000,00
Fin./Prem. Seg. Ganhos
Resultado Bruto 1.457.379.000,00 5.075.873.000,00 3.618.388.000,00 3.288.991.000,00
Resultado Líquido 509.722.000,00 1.593.951.000,00 451.529.000,00 354.303.000,00
Número de Ações, Ex-Tesouraria 1.213.797.248 1.213.797.248 1.154.167.000 779.590.000
(Unidades)
Valor Patrimonial da Ação (Reais 14,914051 14,480836 13,523480 11,826428
Unidade)
Resultado Básico por Ação 0,419940 1,280370 0,478754 0,388498
Resultado Diluído por Ação 0,42 1,28 0,48 0,39

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3.2 - Medições Não Contábeis

a. Valor das medições não contábeis

O valor do EBITDA da Companhia para os trimestres findos em 31 de março de 2019 e 2018 foram de
R$ 1.336.628 mil e R$ 1.044.080 mil, para o exercício social de 31 de dezembro de 2018 foi de R$
4.552.133 mil, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 3.094.673 mil e
para o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi de R$ 2.686.412 mil.

A Companhia também se utiliza do EBITDA AJUSTADO, que refere-se ao EBITDA deduzido do valor de
reposição estimado da concessão, sendo que o EBITDA AJUSTADO para os trimestres findos em 31 de
março de 2019 e 2018 foi de R$ 1.209.966 mil e R$ 985.502 mil, respectivamente, para o exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2018 foi de R$ 4.123.513 mil, no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017 foi de R$ 2.796.968 mil e para o exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016 foi de R$ 2.473.513 mil.

O valor do endividamento líquido da Companhia no trimestre encerrado em 31 de março de 2019 foi


de R$ 16.616.405 mil, em 31 de dezembro de 2018 era de R$ 15.865.138 mil, em 31 de dezembro de
2017 era de R$ 13.509.613 mil, em 31 de dezembro de 2016 era de R$ 9.884.883 mil.

b. Conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras

EBITDA, EBITDA por segmento e EBITDA AJUSTADO

O EBITDA (sigla em inglês para LAJIDA - Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização) é uma medição não contábil
elaborada pela Companhia, em consonância com a Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012,
conforme alterada (“Instrução CVM 527”), conciliada com suas demonstrações financeiras e/ou
Informações Trimestrais - ITR. O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido do
resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos custos e despesas com
depreciação e amortização.

O EBITDA AJUSTADO consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido do resultado financeiro


líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos custos e despesas com depreciação e
amortização ajustado pela exclusão dos efeitos do valor de reposição estimado da concessão, que
tecnicamente chamamos de VNR – Valor Novo de Reposição, consiste na diferença entre o ativo
financeiro registrado até a data da revisão tarifária e o novo valor do ativo financeiro após a revisão,
com base no laudo de avaliação homologado pela Aneel.

O EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não são medidas reconhecidas pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil nem pelas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRS”). O
EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não representam o fluxo de caixa para os
períodos apresentados, não devem ser considerados como um lucro líquido alternativo, bem como não
são substitutos do fluxo de caixa como indicador de liquidez. Não poderão também ser considerados
para o cálculo de distribuição de dividendos. O EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO
não possuem um significado padrão e podem não serem comparáveis a medidas com títulos
semelhantes divulgadas por outras companhias.

A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR da Companhia:

Últ. Inf. ContábilÚlt. Inf. Exercício social encerrado em


(em R$ milhares) Contábil
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 509.722 300.701 1.593.951 451.529 354.303
(+) Imposto de Renda e CSLL – 190.330 130.919
corrente e diferido 506.969 277.992 206.508
(+) Depreciação e amortização 302.108 269.731 1.105.186 858.503 719.127
(+) Amortização de mais valia¹ 42.599 45.720 177.061 112.385 109.860

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3.2 - Medições Não Contábeis

(+) Resultado Financeiro (Líquido) 291.869 297.009 1.168.966 1.394.264 1.296.614


(=) EBITDA 1.336.628 1.044.080 4.552.133 3.094.673 2.686.412
(-) Valor de reposição estimado da
(126.662) (58.578) (428.620) (297.705) (212.899)
concessão 2

(=) EBITDA AJUSTADO 1.209.966 985.502 4.123.513 2.796.968 2.473.513


¹ Refere-se a amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição dos investimentos das controladas:
Coelba, Celpe, Cosern, Itapebi, Termopernambuco, Geração CIII Cia Hidrelétrica Teles Pires, Elektro Comercializadora, Força
Eólica do Brasil, Força Eólica do Brasil II, Elektro Renováveis, Enerbrasil e Elektro Redes, o qual está sendo amortizado no prazo
das respectivas concessões.
2
Para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016 os saldos, apresentados nesta linha, referiam-se à
rubrica “valor justo ativo indenizável da concessão”.

Em seguida apresentamos o EBITDA por segmento operacional para o período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e para os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e
2016:

Últ. Inf. Últ. Inf. Exercício social encerrado em


REDES
Contábil Contábil
(em R$ milhares)
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 478.590 215.141 1.483.038 637.531 461.459
(+) Imposto de Renda e CSLL –
168.398 88.411 418.234 129.385 56.996
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 255.461 223.576 924.760 729.235 586.663
(+) Amortização de mais valia¹ (1.123) - 174 - -
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 247.100 207.133 805.618 884.801 765.916
(=) EBITDA 1.148.426 734.261 3.631.824 2.380.952 1.871.034
¹ Refere-se à amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição dos investimentos da Elektro
Redes, o qual está sendo amortizado no prazo das respectivas concessões.

Últ. Inf. Últ. Inf. Exercício social encerrado em


LIBERALIZADO
Contábil Contábil
(em R$ milhares)
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 12.356 77.825 146.959 143.567 7.918
(+) Imposto de Renda e CSLL –
(5.610) 18.338 55.588 65.268 11.200
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 12.447 11.478 45.859 45.729 45.767
(+) Amortização de mais valia¹ 42 - 165 - -
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 13.168 42.387 127.816 150.155 242.047
(=) EBITDA 32.403 150.028 376.387 404.719 306.932
¹ Refere-se à amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição do investimento da Elektro
Comercializadora, que está sendo amortizada no prazo das respectivas concessões.

Últ. Inf. Últ. Inf. Exercício social encerrado em


RENOVÁVEIS
Contábil Contábil
(em R$ milhares)
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 62.938 84.064 316.651 193.469 353.521
(+) Imposto de Renda e CSLL –
22.090 24.436 55.731 67.521 120.205
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 33.414 33.889 131.416 80.389 83.401
(+) Amortização de mais valia¹ 869 75 3.337 300 130
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 27.433 30.432 135.335 81.576 68.268
(=) EBITDA 146.744 172.896 642.470 423.255 625.525
¹Refere-se à amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição do investimento da Geração CIII,
Força Eólica do Brasil II, Enerbrasil e Elektro Renováveis, que está sendo amortizada no prazo das respectivas concessões.

Últ. Inf. Últ. Inf. Exercício social encerrado em


OUTROS
Contábil Contábil
(em R$ milhares)
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Prejuízo Líquido (44.162) (75.813) (352.181) (510.414) (481.735)
(+) Imposto de Renda e CSLL –
5.452 - (22.318) 22.321 11.338
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 786 788 3.151 3.150 3.296
(+) Amortização de mais valia¹ 42.811 45.645 173.385 112.085 109.730
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 4.168 16.275 99.415 258.605 240.061
(=) EBITDA 9.055 (13.105) (98.548) (114.253) (117.310)

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3.2 - Medições Não Contábeis

¹Refere-se à amortização da mais valia do valor justo do direito de uso apurado na aquisição dos investimentos nas controladas
Coelba, Celpe, Cosern, Itapebi, Termopernambuco, Companhia Hidrelétrica Teles Pires e Elektro Redes, que está sendo
amortizado no prazo das respectivas concessões.

AJUSTES DE CONSOLIDAÇÃO Últ. Inf. Contábil Exercício social encerrado em


(em R$ milhares) 31/03/2019 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro (Prejuízo) Líquido - (516) (12.624) 13.140
(+) Imposto de Renda e CSLL – corrente e -
diferido (266) (6.503) 6.769
(+) Resultado Financeiro (Líquido) - 782 19.127 (19.678)
(=) EBITDA por Segmento - - - -

RECONCILIAÇÃO EBITDA Últ. Inf. Últ. Inf. Exercício social encerrado em


CONSOLIDADO Contábil Contábil
(em R$ milhares) 31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(A) EBITDA do Segmento de Redes 1.148.426 734.261 3.631.824 2.380.952 1.871.034
(B) EBITDA do Segmento de
32.403 150.028 376.387 404.719 306.932
Liberalizado
(C) EBITDA do Segmento de
146.744 172.896 642.470 423.255 625.525
Renováveis
(D) EBITDA do Segmento de Outros 9.055 (13.105) (98.548) (114.253) (117.310)
(=) EBITDA Consolidado
(A+B+C+D) 1.336.628 1.044.080 4.552.133 3.094.673 2.686.412

A tabela a seguir apresenta a conciliação do EBITDA de algumas de nossas subsidiárias relevantes, com
os valores das demonstrações financeiras auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR das respectivas
companhias. As informações financeiras destas subsidiárias foram extraídas de nossos registros
contábeis consolidados, foram preparados e são apresentados na mesma base de nossas Informações
Trimestrais - ITR e nossas demonstrações financeiras consolidadas auditadas.

Coelba:

Últ. Inf. Contábil Últ. Inf. Exercício social encerrado em


(em R$ milhares) Contábil
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 230.547 49.636 638.557 177.044 259.677
(+) Imposto de Renda e CSLL –
65.356 17.014 121.514 35.054 12.806
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 114.808 102.688 420.957 388.055 342.558
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 116.188 98.100 387.036 476.692 466.727
(=) EBITDA 526.899 267.438 1.568.064 1.076.845 1.081.768

Cosern:

Últ. Inf. Contábil Últ. Inf. Exercício social encerrado em


(em R$ milhares) Contábil
31/03/2019 31/03/2018 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
(=) Lucro Líquido 55.531 53.277 241.682 188.278 171.260
(+) Imposto de Renda e CSLL –
14.335 12.568 48.993 41.857 20.331
corrente e diferido
(+) Depreciação e amortização 22.206 19.640 81.937 74.227 63.486
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 23.337 19.431 89.198 63.041 62.848
(=) EBITDA 115.409 104.916 461.810 367.403 317.925

Endividamento Líquido

O Endividamento Líquido é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas
demonstrações financeiras e/ou Informações Trimestrais - ITR que corresponde ao somatório dos
saldos de empréstimos e financiamentos, debêntures e instrumentos financeiros derivativos ativos e
passivos (circulante e não circulante), deduzidos do saldo de caixa e equivalentes de caixa e títulos e
valores mobiliários (circulante e não circulante). O Endividamento Líquido não é uma medida de
desempenho financeiro, liquidez ou endividamento reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no
Brasil, nem pelas Normas Internacionais de Relatório Financeiro - International Financial Reporting
Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard Board (IASB), não possui um

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3.2 - Medições Não Contábeis

significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras
companhias.

A tabela abaixo apresenta a conciliação do Endividamento Líquido com os valores das demonstrações
financeiras auditadas e/ou Informações Trimestrais – ITR da Companhia:

Últ. Inf. Contábil Em 31 de dezembro de


(em R$ milhares)
31/03/2019 2018 2017 2016
(+) Empréstimos e Financiamentos
(Circulante e Não circulante) 12.368.306 12.305.718 13.239.162 9.573.795
(+) Debêntures (Circulante e não circulante) 8.646.535 8.750.374 5.075.076 2.387.126
(+) Instrumentos financeiros derivativos
passivo (Circulante e não circulante) 37.269 28.183 48.177 224.812
(-) Instrumentos financeiros derivativos ativo
(Circulante e não circulante) (1.245.230) (1.154.141) (976.670) (838.726)
Endividamento bruto 19.806.880 19.930.134 17.385.745 11.347.007
(-) Caixa e equivalentes de caixa (3.024.909) (3.933.675) (3.856.434) (380.935)
(-) Títulos e valores mobiliários (Circulante e
não circulante) (165.566) (131.321) (19.698) (1.081.189)
Endividamento líquido 16.616.405 15.865.138 13.509.613 9.884.883

Últ. Inf. Contábil Exercício social encerrado em


(em R$ milhares)
31/03/2019 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
Resultado Financeiro3 1.163.826 1.168.966 1.394.264 1.296.614
EBITDA (12 meses) 2 4.844.681 4.552.133 3.094.673 2.686.412
EBITDA/Resultado Financeiro 2 4,16 3,89 2,22 2,07
1
Endividamento Líquido /EBITDA 3,43 3,49 4,37 3,68

1
O endividamento líquido de 2017 já inclui os montantes referentes à incorporação da Elektro Holding em 24 de agosto de 2017.
Entretanto, o EBITDA informado contempla a contribuição das empresas que compunham a Elektro Holding somente a partir
dessa data. Os contratos que preveem apuração de índices financeiros com base nas demonstrações financeiras consolidadas da
controladora Neoenergia S.A. foram aditados para prever no cálculo a inclusão do resultado dos últimos 12 meses das companhias
que passaram a ser controladas em virtude do processo de incorporação ou obtiveram waivers (autorizações).
2
Segue abaixo conciliação do EBITDA anualizado para o período findo em 31 de março de 2019:

EBITDA de 3 meses em 31/03/2019 1.336.628


EBITDA de 12 meses em 31/12/2018 4.552.133
EBITDA de 3 meses em 31/03/2018 (1.044.080)
EBITDA de 12 meses em 31/03/2019 4.844.681

3
Segue abaixo conciliação do Resultado Financeiro anualizado para o período findo em 31 de março de 2019:

Resultado Financeiro de 3 meses em 31/03/2019 291.869


Resultado Financeiro de 12 meses em 31/12/2018 1.168.966
Resultado Financeiro de 3 meses em 31/03/2018 (297.009)
Resultado Financeiro de 12 meses em 31/03/2019 1.163.826

Últ. Inf. Contábil Em 31 de dezembro de


(em R$ milhares, exceto os índices)
31/03/2019 2018 2017 2016
Patrimônio líquido 18.102.630 17.576.795 15.608.354 9.219.765
EBITDA (12 meses) 4.844.681 4.552.133 3.094.673 2.686.412
Índice endividamento líquido (endividamento
líquido dividido pelo endividamento líquido + 0,48 0,47 0,46 0,52
Patrimônio líquido)

c. Motivo pelo qual entendemos que tal medição é mais apropriada para a correta
compreensão da condição financeira e do resultado das operações da Companhia

EBITDA, EBITDA por segmento e EBITDA AJUSTADO

O EBITDA e o EBITDA por segmento são apresentados como informações adicionais porque a
Companhia acredita se tratar de indicadores importantes de seu desempenho operacional para os
investidores. No entanto, nenhuma informação deverá ser considerada isoladamente, como um
substituto para o lucro líquido apurado de acordo com as IFRS ou as práticas contábeis adotadas no
Brasil, ou, ainda, como medida da lucratividade da Companhia.

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3.2 - Medições Não Contábeis

O EBITDA Ajustado é calculado por meio do EBITDA deduzido dos efeitos do Valor de reposição
estimado da concessão nas distribuidoras. Sendo assim é uma métrica mais adequada para o serviço
de energia elétrica do país.

Uma vez que o EBITDA, EBITDA por segmento e o EBITDA AJUSTADO não consideram determinados
custos e despesas intrínsecos aos negócios da Companhia, que poderiam, por sua vez, afetar
significativamente os resultados da Companhia, tais como despesas financeiras, impostos, depreciações
e amortizações, o uso do EBITDA, EBITDA por segmento e EBITDA AJUSTADO apresentam limitações
que afetam seu uso como indicador da rentabilidade da Companhia.

Endividamento Líquido

A divulgação de informações sobre o endividamento líquido visa apresentar uma visão geral do
endividamento e da posição financeira da Companhia. O endividamento líquido é igual ao somatório do
passivo circulante e não circulante de empréstimos e financiamentos (incluindo encargos), debêntures
e instrumentos financeiros derivativos, deduzido dos saldos de instrumentos financeiros derivativos
contabilizados no ativo circulante e não circulante, diminuído dos saldos de caixa e equivalentes de
caixa e de títulos e valores mobiliários contabilizados no ativo circulante e não circulante. O
endividamento líquido não é uma medida de desempenho financeiro ou de liquidez segundo as práticas
contábeis adotadas no Brasil ou IFRS. Outras empresas podem calcular o endividamento líquido de
maneira diferente da Companhia. Na gestão de nossos negócios, utilizamos o endividamento líquido
como forma de avaliar nossa posição financeira. A Companhia entende que essa medida funciona como
uma ferramenta importante para comparar, periodicamente, a posição financeira da Companhia,
analisar o grau de alavancagem financeira, bem como para embasar determinadas decisões gerenciais,
como decisões de investimento e de gestão do fluxo de caixa.

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3.3 - Eventos Subsequentes às Últimas Demonstrações Financeiras

a) Emissão de debêntures pelas controladas

Seguem detalhes das debêntures que as controladas pretendem emitir em 2019:

(Em milhares de R$) Emissões de Debêntures em 2019 (Atualmente previstas)


Empresa Vencimento Encargos Financeiros Anuais - % Valor Captado
TERMOPE abr/24 Série única - 111,50% CDI 500.000
1ª Série - abr/24 1ª Série - 108,75% CDI
COELBA 700.000
2ª Séria - abr/26 2ª Séria - 110,50% CDI
1ª Série - abr/24 1ª Série - 110,50% CDI
CELPE 500.000
2ª Séria - abr/26 2ª Séria - 112,75% CDI
1ª Série - abr/26 1ª Série - NTNB + 0,10%
COSERN (Infra) 218.000
2ª Séria - abr/29 2ª Séria - NTNB + 0,20%
3ª Série - abr/24 3ª Série - 107,25% CDI
COSERN (Institucional) 282.000
4ª Séria - abr/26 4ª Séria - 108,50% CDI
Total 2.200.000

b) Reajuste Tarifário Anual – IRT 2019

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.532, 2.533 e 2.535 de 16 de abril de 2019 e 23
de abril de 2019, na 12ª e 13ª reunião pública ordinária de 2019, homologou o resultado do Reajuste
Tarifário Anual da Coelba, Cosern e Celpe, respectivamente, com vigência a partir de 22 de abril de
2019 e 29 de abril de 2019. O reajuste tarifário vai trazer um efeito médio para os consumidores de
6,22% para Coelba, 4,73% para Cosern e 5,04% para Celpe, sendo que para os consumidores da alta
tensão, o reajuste vai ficar em 5,09% para Coelba, 2,81% para Cosern e 3,76% para Celpe, enquanto
para os da baixa tensão, ficará 6,67% para Coelba, 5,48% para Cosern e 5,56% para Celpe.

c) Oferta Pública Inicial de Ações

A Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da Companhia realizada no dia 29 de abril de 2019


aprovou (i) o pedido de adesão pela Companhia ao segmento especial de listagem do Novo Mercado
da B3, (ii) o pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações ordinárias de
emissão da Companhia (“Oferta de Ações”); e (iii) a alteração e consolidação do Estatuto Social da
Companhia para adaptá-lo às exigências do Regulamento do Novo Mercado.

d) Oferta Pública de Distribuição da 6ª Emissão de Debêntures

A Companhia irá submeter à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
(“ANBIMA”) o pedido de análise prévia para registro de oferta pública de distribuição da 6ª emissão de
debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, da
Companhia (“Emissão”), a ser realizada em conformidade com os procedimentos da Instrução CVM
400, da Instrução CVM 471, e da Lei nº 12.431, de 24 de junho de 2011, conforme alterada (“Lei
12.431/11” e “Debêntures Incentivadas”), sob o regime de garantia firme de colocação para o valor
inicial da Emissão de R$1.250.000 mil e de melhores esforços no montante de até R$ 250.000 mil para
as debêntures adicionais eventualmente emitidas nos termos do parágrafo 2º do artigo 14 da
Instrução CVM 400.

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3.4 - Política de Destinação Dos Resultados

2018 2017 2016


a. Regras sobre retenção De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas reunidos em Assembleia Geral
de lucros para os três Ordinária (“AGO”) poderão deliberar e reter parcela do lucro líquido do exercício, alocada para
últimos exercícios sociais o pagamento de despesas previstas em orçamento de capital que tenha sido previamente
aprovado.
Ademais, o Estatuto Social da Companhia (“Estatuto Social”) estabelece que (i) 5% do lucro
líquido da Companhia será destinado para a constituição de reserva legal, desde que não
exceda 20% do capital social; e (ii) importância destinada à formação de reservas para
contingências, e reversão das formadas em exercícios anteriores.
A Companhia não possui previsão estatutária de retenção de lucro, com exceção da
constituição de reserva legal e reservas previstas em lei

a.i. Valores das Reserva legal: R$ 81.968 mil Reserva legal: R$ 20.936 mil Reserva legal: R$ 17.605 mil
retenções
Reserva de lucros a realizar: Reserva de retenção de Reserva de lucros a realizar:
R$ 160.789 mil lucros: R$ 97.776 mil R$ 13.140 mil
Reserva de retenção de
lucros: R$ 807.741 mil

a.ii Percentuais em
relação aos lucros totais
66% 26% 9%
declarados

b. Regras sobre O Estatuto Social da Companhia prevê que (i) o pagamento de 25% do lucro líquido ajustado
distribuição de à título de dividendo mínimo obrigatório após as deduções previstas nas regras sobre retenção
dividendos para os três de lucros descritos no item 3.4.a, e caso ultrapasse esse montante propor à Assembleia Geral
últimos exercícios aprovar a destinação do excesso a constituição de reserva de lucro a realizar; e (ii) o valor
dos juros, pago ou creditado, a título de remuneração sobre o capital próprio, nos termos do
artigo 9º, parágrafo 7º da Lei nº 9.429, de 26/12/95 e legislação e regulamentação
pertinentes, poderá ser imputado aos dividendos mínimos obrigatórios, integrando tal valor o
montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais; (ii) que a
Companhia poderá levantar balanços semestrais, e o Conselho de Administração poderá
declarar dividendos intermediários a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros
existentes no último balanço anual ou semestral.

Ademais, de acordo com a Política de Dividendos aprovada pela Companhia em 27 de


novembro de 2014, as regras de distribuição de dividendos estão também descritas a seguir:

Nota¹: Dívida Líquida Proporcional / EBITDA Ajustado CVAs Proporcional (excetuando Belo Monte). O consolidado
proporcional considera as empresas cujo controle é conjunto multiplicado pela participação da Neoenergia nestas empresas
(excluindo Belo Monte) + ajuste das participações nas eólicas para considerar 50% do total.
Nota²: 100% do Lucro líquido com canal para distribuir dentro do ano, sem considerar reservas.
Nota³: Payout: calculado como a relação entre o valor de Dividendos + JSCP pagos pela Neoenergia no ano, e o Lucro
Líquido contábil da Neoenergia do mesmo ano. Para qualquer das métricas de payout, deverá ser considerado o valor bruto,
ou seja, caso haja deliberação de JSCP, os sócios receberão o valor deliberado menos o imposto de renda aplicável.

Interpretação da regra acima:

• Se indicador (Dívida Líquida Proporcional / EBITDA Ajustado CVAs Proporcional) for


maior ou igual a 3,5 no ano corrente: pagar no ano o máximo entre (1) 35% do lucro líquido
do ano e (2) o menor valor entre R$ 300 milhões e o 100% do lucro líquido do ano.

• Se indicador (Dívida Líquida Proporcional / EBITDA Ajustado CVAs Proporcional)


estiver entre 3,5 e 2,5 no ano corrente: pagar no ano o máximo entre (1) 50% do lucro líquido
do ano e (2) R$ 300 milhões.

• Se indicador (Dívida Líquida Proporcional / EBITDA Ajustado CVAs Proporcional) for


menor ou igual a 2,5 no ano corrente: pagar no ano o máximo entre (1) 75% do lucro líquido
do ano e (2) R$ 300 milhões.

A distribuição adicional está condicionada à situação macroeconômica, regulatória e de


mercado que possa interferir (i) a Política de Endividamento da Companhia; (ii) as

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3.4 - Política de Destinação Dos Resultados

oportunidades de investimento em novos negócios; (iii) resultados não recorrentes e/ou que
não serão convertidos em caixa no momento.
c. Periodicidade das Em regra, a distribuição de dividendos será anual, podendo a Companhia levantar balanços
distribuições de semestrais, e o Conselho de Administração poderá declarar dividendos intermediários a conta
dividendos de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou
semestral. Caso os dividendos não sejam reclamados dentro de três anos, a contar do início
do pagamento, reverterão a favor da Companhia.

No entanto, o fluxo de datas relativo à Política de Dividendos da Companhia está descrito a


seguir:

Resumo do Fluxo de Deliberação e Pagamento da Política de


Dividendos
Dividendos Dividendos
JSCP
complementares Intermediários
A deliberação de A deliberação de
A Data da Deliberação
Dividendos Dividendos
de JCSP ocorre no
Deliberação Complementares Intermediários ocorre
último dia útil de cada
ocorre normalmente normalmente no mês
trimestre
no mês de abril de agosto
Evento Limite para
Assembleia Geral Reunião do Conselho
o Início do Processo Publicação do ITR/DFP
Ordinária de Administração
de Pagamento
3ª quarta-feira 3ª quarta-feira
subsequente à subsequente à 2ª quarta-feira
Data de Pagamento deliberação na deliberação no subsequente à
Assembleia Geral Conselho de publicação do ITR/DFP
Ordinária Administração

d. Restrições à Financiamento: A Companhia é parte em Contratos de Financiamento que a proíbem de


distribuição de declarar ou pagar qualquer dividendo caso ocorra inadimplemento das obrigações previstas
dividendos imposta por nos referidos contratos de financiamento.
lei, contratos ou decisões
Salvo pelo disposto na Lei das Sociedades por Ações, a Companhia não possui restrições à
distribuição de dividendos, assim como não existem restrições impostas por contratos,
decisões judiciais, administrativas ou arbitrais.

e. Se o emissor possui A Política de Dividendos vigente foi aprovada pelo Conselho de Administração da Neoenergia
uma política de em reunião realizada no dia 27 de novembro de 2014, conforme detalhado na tabela acima.
destinação de resultados
formalmente aprovada, Adicionalmente, a partir da realização da oferta pública inicial de ações da Companhia, nova
informando órgão política de dividendos passará a viger e surtir efeito, conforme descrito no item 3.9 deste
responsável pela Formulário de Referência.
aprovação, data da
aprovação e, caso o
emissor divulgue a
política, locais na rede
mundial de
computadores onde o
documento pode ser
consultado

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3.5 - Distribuição de Dividendos E Retenção de Lucro Líquido


(Reais) Últ. Inf. Contábil Exercício social 31/12/2018 Exercício social 31/12/2017 Exercício social 31/12/2016
Lucro líquido ajustado 0,00 1.557.407.897,00 397.776.000,00 334.495.000,00
Dividendo distribuído em relação ao lucro líquido ajustado 0,000000 37,778285 75,419279 89,687439
(%)
Taxa de retorno em relação ao patrimônio líquido do emissor 0,000000 8,907302 2,722612 3,327994
(%)
Dividendo distribuído total 0,00 588.362.000,00 300.000.000,00 300.000.000,00
Lucro líquido retido 0,00 1.051.014.734,00 118.711.868,00 30.745.000,00
Data da aprovação da retenção 17/04/2019 22/03/2018 13/04/2017

Lucro líquido retido Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo Montante Pagamento dividendo

Outros
Ordinária 0,00 66.000.000,00 14/11/2018 200.555.931,39 18/12/2018 216.376.206,30 27/12/2017
Juros Sobre Capital Próprio
Ordinária 363.146.000,00 27/02/2019
Ordinária 159.216.000,00 01/08/2018
Dividendo Obrigatório
Ordinária 99.444.068,61 18/12/2018

Ordinária 83.623.793,70 27/12/2017

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3.6 - Declaração de Dividendos À Conta de Lucros Retidos ou Reservas

Não foram declarados dividendos a partir da reserva de lucros para os exercícios sociais encerrados em
31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 e para o período findo em 31 de março de 2019.

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3.7 - Nível de Endividamento

Exercício Social Soma do Passivo Tipo de índice Índice de Descrição e motivo da utilização de outro índice
Circulante e Não endividamento
Circulante
31/03/2019 29.249.948.000,00 Índice de Endividamento 1,61578445
31/12/2018 28.987.683.000,00 Índice de Endividamento 1,64920186

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3.8 - Obrigações
Últ. Inf. Contábil (31/03/2019)
Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
privilégios
Financiamento Garantia Real 703.321.218,34 1.487.427.960,98 985.773.495,97 1.243.317.813,41 4.419.840.488,70
Financiamento Quirografárias 98.615.633,19 265.095.897,74 269.766.513,06 640.128.761,42 1.273.606.805,41
Empréstimo Quirografárias 924.156.587,93 3.122.317.023,33 1.162.294.915,62 23.051.714,54 5.231.820.241,42
Títulos de dívida Quirografárias 1.584.201.775,54 2.270.867.639,71 3.838.395.336,10 1.188.148.015,12 8.881.612.766,47
Total 3.310.295.215,00 7.145.708.521,76 6.256.230.260,75 3.094.646.304,49 19.806.880.302,00
Observação
Observação
Observação: Nota 1: as dívidas com garantia de aval, sem garantia real, foram classificadas como dívidas quirografárias. As garantias reais constituem direito sobre ativos da emissora/devedora da dívida e estão
inseridas em contratos com entidades privadas, emissões de títulos de dívida e financiamentos, estes principalmente com órgãos de fomento. Nota 2: total de obrigações de dívida considera empréstimos e
financiamentos, incluindo encargos (R$ 1.870.068 mil no passivo circulante e R$ 10.498,238 mil no passivo não circulante), debêntures (R$ 1.564.646 mil no passivo circulante e R$ 7.081.889 mil no passivo não
circulante), instrumentos financeiros derivativos, líquido atrelados à dívida (“swaps”) (R$ 29.282 mil no passivo circulante e R$ 7.987 mil no passivo não circulante deduzidos de R$ 153.701 mil no ativo circulante e R$
1.091.529 mil no ativo não circulante).

Exercício social (31/12/2018)


Tipo de Obrigação Tipo de Garantia Outras garantias ou Inferior a um ano Um a três anos Três a cinco anos Superior a cinco anos Total
privilégios
Financiamento Garantia Real 639.709.756,00 1.367.219.506,00 916.552.982,00 1.112.199.784,00 4.035.682.028,00
Financiamento Quirografárias 82.023.971,00 265.218.775,00 268.202.715,00 665.609.069,00 1.281.054.530,00
Empréstimo Quirografárias 929.534.349,51 3.359.503.935,00 1.176.386.693,00 25.622.417,00 5.491.047.394,51
Títulos de dívida Quirografárias 1.089.137.171,00 2.823.511.328,00 4.007.789.681,00 1.201.913.473,00 9.122.351.653,00
Total 2.740.405.247,51 7.815.453.544,00 6.368.932.071,00 3.005.344.743,00 19.930.135.605,51
Observação
Observação
Observação: Nota 1: as dívidas com garantia de aval, sem garantia real, foram classificadas como dívidas quirografárias. As garantias reais constituem direito sobre ativos da emissora/devedora da dívida e estão
inseridas em contratos com entidades privadas, emissões de títulos de dívida e financiamentos, estes principalmente com órgãos de fomento. Nota 2: total de obrigações de dívida considera empréstimos e
financiamentos, incluindo encargos (R$ 1.933.847 mil no passivo circulante e R$ 10.371.871 mil no passivo não circulante), debêntures (R$ 892.201 mil no passivo circulante e R$ 7.858.173 mil no passivo não
circulante), instrumentos financeiros derivativos, líquido atrelados à dívida (“swaps”) (R$ 23.277 mil no passivo circulante e R$ 4.906 mil no passivo não circulante deduzidos de R$ 108.921 mil no ativo circulante e R$
1.045.220 mil no ativo não circulante).

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3.9 - Outras Informações Relevantes

i. Esclarecimentos adicionais sobre o item 3.5:

Para o número de ações, o valor patrimonial de ações, o cálculo do resultado líquido básico e diluído
por ação de todos os períodos apresentados foi considerado o grupamento de ações, realizado em 26
de outubro de 2017, na proporção de 7,504760443 ações ordinárias para 1 ação ordinária e o aumento
de capital realizado em 27 de dezembro de 2017 mediante emissão de 154.166.958 novas ações
ordinárias.

Em 24 de agosto de 2017, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da Elektro


Holding S.A. (“Elektro Holding”) pela Neoenergia S.A. (“Companhia”).

Em 04 de julho de 2017, a transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Pública -
CADE, tendo sido certificada a ausência de oposição no dia 20 de julho de 2017; em 03 de agosto de
2017 foi obtida a autorização da ANEEL e em 17 de agosto de 2017, foi obtida a anuência do BNDES.
Esta incorporação foi efetivada via emissão de novas ações da Companhia aos acionistas da Elektro,
combinando os respectivos ativos líquidos. Como consequência, a Companhia passou a controlar todas
as subsidiárias da Elektro Holding.

Foi aprovada também a relação de substituição das ações de emissão da Elektro Holding por ações de
emissão da Companhia (“Relação de Substituição”) fixada em 1:0,4385271074, ou seja, para cada 1
(uma) ação de emissão da Elektro Holding foi atribuída fração de ação de emissão da Companhia
correspondente a 0,4385271074, conforme previsto no Protocolo de Incorporação da Elektro Holding
(“Protocolo de Incorporação”), celebrado em 07 de junho de 2017. Tendo em vista a Relação de
Substituição, a incorporação resultou na emissão de 1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta
e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas e quarenta e nove) novas ações ordinárias,
nominativas, escriturais, e sem valor nominal da Companhia em substituição às 3.772.000.000 (três
bilhões, setecentos e setenta e dois milhões) de ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal de
emissão da Elektro Holding. Dessa forma, não ocorreu desembolso de caixa para esta incorporação.

Como consequência desta operação


(i) o capital da Companhia foi aumentado em R$ 4.595.577 mil e as reservas de capital aumentadas
em R$ 98.423 mil;
(ii) do capital social da Companhia, a Iberdrola Energia é titular de 52,45%, PREVI de 38,21% e o BB-
BI 9,34%, com isso a Iberdrola passou a ser o acionista controlador da Companhia.

A Neoenergia S.A. realizou, em 27 de dezembro de 2017, aumento de seu capital social no valor de
R$ 2.585.380 mil, com a subscrição particular de até 154.166.958 novas ações ordinárias, nominativas,
escriturais e sem valor nominal, a serem integralizadas da seguinte forma:

(i) R$ 1.100.000 mil em moeda corrente nacional;

(ii) R$ 885.380 mil mediante a capitalização pela acionista Iberdrola Energia S.A.U. de créditos
decorrentes de contratos de compra e venda de participação societária celebrados com a Companhia,
e;

(iii) R$ 600.000 mil mediante a capitalização pelos acionistas de créditos de dividendos referentes
aos exercícios de 2015 e 2016, declarados e não pagos.

A Neoenergia S.A. realizou, em 26 de março de 2018, aumento de seu capital social no valor de
R$ 1.000.000 mil, com a subscrição particular de até 59.630.290 novas ações ordinárias, nominativas,
escriturais e sem valor nominal a serem integralizadas em moeda corrente nacional.

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3.9 - Outras Informações Relevantes

Para reconciliar o lucro líquido do exercício com o montante de dividendos declarados, é necessário
observar os seguintes ajustes, no exercício social findo em 31 de dezembro de 2016:

(Em milhares de R$) 2016


Lucro líquido do exercício da Controladora – originalmente apresentado 370.400
Ajustes (1) (80.671)
Lucro líquido do exercício da Controladora – reapresentado 289.729
Reversão prejuízo acumulado reapresentação Norte Energia (18.300)
Lucro líquido originalmente apresentado 352.100
Constituição da reserva legal (5%) (17.605)
Base de cálculo do dividendo (2) 334.495
Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 83.624
Dividendos adicionais propostos 216.376
Dividendo distribuído total 300.000
1
Absorção de prejuízo acumulado resultante da realização dos ajustes de reabertura que impactaram o resultado do exercício
findo em 31 de dezembro de 2016 em R$ (80.671) mil.
2
O Lucro Líquido Ajustado foi calculado com base no Lucro Líquido expurgado da Reserva Legal.

No exercício de 2017, não houve ajustes ou absorções que impactassem o lucro líquido ajustado e o
lucro líquido retido.

Para reconciliar o lucro líquido do exercício com o montante de dividendos declarados, é necessário
observar as seguintes reclassificações, no exercício social findo em 31 de dezembro de 2018:

(Em milhares de R$) 2018


Lucro Líquido do exercício da Controladora 1.536.846
Aplicação inicial CPC 48 (60.497)
Aplicação Inicial CPC 47 161.305
Reclassificação plano de pensão 1.722
Reserva legal (81.968)
Base de Cálculo do Dividendo 1.557.408
Dividendos Mínimos Obrigatórios (25%) 389.352

A Companhia deliberou juros sobre capital próprio e dividendos intermediários no montante de


R$ 522.362 mil e R$ 66.000 mil respectivamente no exercício de 2018, superando os 25% de mínimos
obrigatórios.

iii. Esclarecimentos sobre o item 3.2.b

O Grupo possui atualmente quatro divisões estratégicas, que são seus segmentos reportáveis baseados
na estrutura interna de gestão operacional e pela Administração. Esta gestão é efetuada por meio da
segmentação pelos tipos de negócio: atividades de Redes, Liberalizado, Renováveis e Outros.
Entretanto, essa estrutura apresentou mudanças ao longo dos três últimos exercícios sociais.

Em 2016, a Companhia efetuava a gestão de suas atividades considerando 5 segmentos: Distribuição,


Transmissão, Geração, Comercialização e Outros. Após a incorporação da Elektro Holding em agosto
de 2017, e consequente tomada de controle da Neoenergia pela Iberdrola, o Grupo alterou sua
estrutura de organização interna de maneira a alterar a composição de seus segmentos de negócio,
passando a apresentar os segmentos de Redes (compreendendo distribuidoras e transmissoras),
Liberalizado (geradoras hidrelétricas, térmicas e comercialização), Renováveis (eólicas) e Outros. Por
fim, em 2018, seguindo novo direcionamento do acionista controlador, as geradoras hidrelétricas
passaram a compor o segmento Renováveis.

A Iberdrola, acionista controlador do Grupo Neoenergia, utiliza esse mesmo agrupamento na gestão
diária de seus negócios, em suas apresentações internas e externas de resultados financeiros, na
análise do desempenho operacional, tendo uma estrutura diretiva corporativa responsável por cada
uma dessas linhas de negócio em cada país que opera, reportando matricialmente à sede, na Espanha.
Há, entretanto, uma gama de atividades de suporte, como por exemplo, financiamento, gerenciamento
de caixa, gestão tributária, que não são atribuíveis a cada linha de negócio, e que, portanto, não são
alocados.

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3.9 - Outras Informações Relevantes

Os resultados, ativos e passivos por segmento incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento e
aqueles que possam ser alocados razoavelmente, quando aplicável. Os preços praticados entre os
segmentos são determinados com base em transações similares de mercado.

Seguindo as orientações do CPC 22, item 29, as informações correspondentes de exercícios anteriores
foram reapresentadas para melhor comparabilidade, seguindo a informação por segmento mais
recente, ou seja, equivalente ao exercício de 2018.

A seguir apresentaremos a estrutura originalmente utilizada em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016


detalhados por Companhia:

31 de dezembro de 2018 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2016


Coelba Coelba Coelba
Celpe Celpe Distribuição Celpe
Cosern Cosern Cosern
Elektro Elektro Afluente T
Afluente T Afluente T Transmissão Narandiba
Narandiba Narandiba Potiguar Sul
Redes
Potiguar Sul Potiguar Sul Itapebi
Redes
EKTT 1 EKTT 12 Termopernambuco
EKTT 2 EKTT 13 Baguari I
EKTT 12 EKTT 14 Geração CIII
EKTT 13 EKTT 15 Geração Céu Azul
EKTT 14 Neoserv Goiás Sul (a)
EKTT 15 Itapebi Rio PCH I (a)
Neoserv Termopernambuco Bahia PCH I (a)
Termopernambuco Baguari Geração Bahia PCH II
NC Energia Geração CIII Afluente G (a)
Liberalizado EKCE Geração Céu Azul Energyworks (a)
Neoinvest Bahia PCH II Capuava (a)
Liberalizado
Elektro O&M NC Energia Calango 1
Itapebi EKCE Calango 4
Baguari Neoinvest Calango 5
Geração CIII Belo Monte Caetité 1
Geração Céu Azul Neoenergia O&M Caetité 2
Bahia PCH II Elektro O&M Comercialização NC Energia
Belo Monte Calango 1 Neoinvest
Neoenergia O&M Calango 2 Neoenergia O&M
Calango 1 Calango 3 Belo Monte
Calango 2 Calango 4 Outros Força Eólica do Brasil 1
Calango 3 Calango 5 Neoserv
Calango 4 Calango 6 Garter
Calango 5 Mel 2 Neoenergia
Calango 6 Arizona 1
Mel 2 Caetité 1
Arizona 1 Caetité 2
Caetité 1 Caetité 3
Renováveis
Caetité 2 Força Eólica do Brasil
Caetité 3 Força Eólica Participações
Força Eólica do Brasil Força Eólica do Brasil 1
Renováveis
Força Eólica Participações Força Eólica do Brasil 2
Força Eólica do Brasil 1 Elektro Renováveis do Brasil
Força Eólica do Brasil 2 Lagoa 1
Elektro Renováveis do Brasil Lagoa 2
Lagoa 1 Canoas 1
Lagoa 2 Santana 1
Canoas 1 Santana 2
Santana 1 Enerbrasil
Santana 2 Neoenergia
Outros
Enerbrasil Garter
Chafariz 1
Chafariz 2
Chafariz 3
Chafariz 6
Chafariz 7
Lagoa 3
Lagoa 4
Canoas 2
Canoas 4
Outros Neoenergia

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3.9 - Outras Informações Relevantes

Abaixo quadros de como a informação foi reclassificada em cada um dos exercícios reapresentados,
em 31 de dezembro de 2017 e 2016:

Informações por segmento de 31 de dezembro de 2017 e


2016
Coelba
Celpe
Cosern
Elektro
Afluente T
Narandiba
Redes
Potiguar Sul
EKTT 12
EKTT 13
EKTT 14
EKTT 15
Neoserv
Termopernambuco
NC Energia
Liberalizado EKCE
Neoinvest
Elektro O&M
Calango 1
Calango 2
Calango 3
Calango 4
Calango 5
Calango 6
Mel 2
Arizona 1
Caetité 1
Caetité 2
Itapebi
Baguari
Geração CIII
Geração Céu Azul
Renováveis Bahia PCH II
Belo Monte
Neoenergia O&M
Caetité 3
Força Eólica do Brasil
Força Eólica Participações
Força Eólica do Brasil 1
Força Eólica do Brasil 2
Elektro Renováveis do Brasil
Lagoa 1
Lagoa 2
Canoas 1
Santana 1
Santana 2
Enerbrasil
Neoenergia
Outros
Garter

iv. Dívidas Cross-Default

O Grupo Neoenergia possui em seus contratos financeiros previsão de cross default caso ocorra
(i) inadimplemento em contratos da mesma instituição financeira com a Companhia ou empresas do
Grupo Econômico e/ou (ii) inadimplemento superior a determinados limites contratuais, que em geral
são de R$ 100 milhões para a holding Neoenergia e de R$ 30 a R$ 50 milhões para as subsidiárias, a
depender do contrato.

v. Política de Dividendos

O Conselho de Administração da Companhia aprovou, em 26 de outubro de 2017, nova política de


dividendos que passará a viger e surtir efeitos perante a Companhia, as empresas a ela coligadas e
controladas, a partir da liquidação da Oferta Pública Inicial, observando seus respectivos estatutos

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3.9 - Outras Informações Relevantes

sociais e legislação aplicável (“Grupo Neoenergia” e “Política de Dividendos”, respectivamente). Os


membros da Diretoria Executiva e os Conselheiros das empresas do Grupo Neoenergia são responsáveis
pelo cumprimento da Política de Dividendos, devendo levar em consideração, em seu planejamento
estratégico, objetivos específicos e mensuráveis que buscam otimizar a rentabilidade e criação de valor
para o acionista de forma sustentável, considerando a legislação aplicável e princípios de governança
corporativa reconhecidos. A Política de Dividendos determina que a declaração de proventos: (i) pela
Companhia deverá respeitar o limite de 25% do Lucro Líquido passível de distribuição; (ii) pelas demais
empresas do Grupo Neoenergia, observadas restrições financeiras, regulatórias, legais, estatutárias e
estabelecidas por credores diversos, deverão ser maximizadas, inclusive a partir de reservas de lucros
constituídas em exercícios sociais anteriores.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

O investimento nos valores mobiliários de emissão da Companhia envolve a exposição a determinados


riscos. Antes de tomar qualquer decisão de investimento em qualquer valor mobiliário de emissão da
Companhia, os potenciais investidores devem analisar cuidadosamente todas as informações contidas
neste Formulário de Referência, os riscos mencionados abaixo, as demonstrações financeiras da
Companhia e respectivas notas explicativas. Os negócios da Companhia, situação financeira, resultados
operacionais, fluxo de caixa, liquidez e/ou negócios futuros poderão ser afetados de maneira adversa
por qualquer dos fatores de risco descritos a seguir. O preço de mercado dos valores mobiliários de
emissão da Companhia poderá diminuir em razão de qualquer desses e/ou de outros fatores de risco,
hipóteses em que os potenciais investidores poderão perder parte substancial, ou até mesmo a
totalidade de seu investimento nos valores mobiliários de emissão da Companhia. Os riscos descritos
abaixo são aqueles que a Companhia conhece e que acredita que, na data deste Formulário de
Referência, podem lhe afetar adversamente. Além disso, riscos adicionais não conhecidos pela
Companhia atualmente ou que a Companhia considere irrelevantes também poderão lhe afetar
adversamente.

Para os fins desta seção "4. Fatores de Risco", exceto se expressamente indicado de maneira diversa
ou se o contexto assim o exigir, a menção ao fato de que um risco, incerteza ou problema poderá
causar ou ter ou causará ou terá "efeito adverso" ou "efeito negativo" para a Companhia, ou expressões
similares, significa que tal risco, incerteza ou problema poderá ou poderia causar efeito adverso
relevante nos negócios, situação financeira, resultados operacionais, fluxo de caixa, liquidez e/ou
negócios futuros da Companhia, bem como no preço dos valores mobiliários de emissão da Companhia.
Expressões similares incluídas nesta seção "4. Fatores de Risco" devem ser compreendidas nesse
contexto.

Ademais, não obstante a subdivisão desta seção "4. Fatores de Risco", determinados fatores de risco
que estejam em um subitem podem também se aplicar a outros subitens da mesma seção.

a. relacionados à Companhia

Os negócios da Companhia requerem elevados níveis de investimento, que podem ser


afetados por restrições na disponibilidade de crédito e frustação da geração de caixa
operacional

Os negócios da Companhia requerem um grande volume de investimentos. Para obter recursos para
suas atividades, a Companhia procura obter financiamento junto a instituições financeiras e de fomento,
nacionais e estrangeiras. A sua capacidade de continuar obtendo tais financiamentos ou obtê-los em
condições favoráveis depende de diversos fatores, entre eles o nível de endividamento da Companhia
e as condições de mercado.

Desta forma, não há como garantir que a Companhia irá dispor de recursos financeiros para concluir
seu programa de investimento, o que pode afetar de maneira adversa e relevante a operação e o
desenvolvimento dos negócios.

Qualquer queda adicional no rating de crédito da Companhia ou do Brasil pode afetar


adversamente o acesso e/ou o limite das linhas de financiamento para os investimentos
das controladas e coligadas da Companhia

As agências de rating avaliam regularmente o Brasil e seus ratings soberanos, que se baseiam em uma
série de fatores, incluindo tendências macroeconômicas, condições fiscais e orçamentárias, métricas de
endividamento e a perspectiva de alterações em qualquer um desses fatores. Da mesma forma, os
ratings de crédito corporativo atribuídos à Companhia e ao seu acionista controlador são avaliados
regularmente.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Os ratings de crédito afetam a percepção de risco dos investidores e, em consequência, o preço de


negociação de valores mobiliários e rendimentos necessários na emissão futura de dívidas nos
mercados de capitais.

Considerando que a Companhia atua em negócios regulados e seu rating corporativo é atrelado ao
rating soberano do Brasil, qualquer queda no rating soberano do Brasil e/ou qualquer queda no rating
da Companhia poderá aumentar a percepção de risco dos investidores e, consequentemente, aumentar
o custo futuro de emissão de dívidas e afetar adversamente o preço de negociação dos nossos valores
mobiliários.

As geradoras hidráulicas controladas da Companhia poderão ser responsabilizadas por


perdas e danos causados a terceiros em decorrência de falhas na barragem

Conforme determinado pela Lei 12.334/2010 e regulamentado pela Agência Nacional de Energia Elétrica
- ANEEL, a Resolução Normativa ANEEL nº 696/2015 estabelece os critérios da matriz de classificação
da categoria de risco e dano potencial associado e categoria de risco das barragens, a formulação do
plano de segurança (PSB), Plano de Ação de Emergência (PAE) e a revisão periódica de segurança. A
classificação quanto ao dano potencial associado (DPA) leva em consideração o volume total do
reservatório, potencial de perdas de vidas humanas, impacto ambiental e impacto socioeconômico. O
critério para determinar a classificação da categoria de risco: alto, médio e baixo, é a pontuação total
obtida por meio da avaliação da característica técnica (CT), do estado de conservação (EC) e do plano
de segurança da barragem (PS).

Nossas atividades podem ser impactadas adversamente e podemos incorrer em custos adicionais em
razão de leis e regulamentos mais restritivos com relação à operação de barragens, haja vista o
contexto regulatório após 2015 e o enrijecimento da fiscalização de barragens por autoridades
ambientais e regulatórias.

Adicionalmente, os Planos de Ação de Emergência (PAE) desenvolvidos para os empreendimentos da


Companhia apresentam mapas de inundação com a identificação de todas as edificações
potencialmente atingidas e com estimativa de pessoas afetadas. Não obstante, a Companhia pode
ainda, além de ter a obrigação de reparar os danos causados as pessoas jurídicas ou físicas envolvidas
estar sujeita às sanções penais e administrativas aplicáveis.

As atividades das controladas da Companhia estão expostas a riscos trabalhistas, incluindo


riscos de acidentes com a força de trabalho e com a comunidade

A operação e os processos de manutenção das redes de distribuição e transmissão de energia e das


unidades de geração envolvem riscos de acidentes, com potenciais elevados de gravidade e fatalidade,
tais como acidentes relacionados à operação da empresa, envolvendo a força de trabalho - empregados
e terceirizados - e/ou as comunidades das áreas de concessão. Tais riscos, caso concretizados, poderão
afetar adversamente os resultados operacionais da Companhia bem como impactar negativamente sua
imagem, uma vez que podem resultar em indenizações e multas aplicadas pelo Ministério do
Trabalho/Secretaria do Trabalho e pelos demais órgãos do governo.

A Companhia pode ainda ser solidária ou subsidiariamente responsabilizada por qualquer obrigação
trabalhista ou previdenciária requerida judicialmente por empregados dos seus prestadores de serviços
terceirizados, inclusive com o reconhecimento de vínculo empregatício com a Companhia, o que pode
resultar em contingências e pagamentos de indenizações, afetando a Companhia negativamente de
forma relevante. Para mais informações sobre os passivos judiciais da Companhia, vide item 4.3 deste
Formulário de Referência.

O não atendimento pela Companhia ou por suas afiliadas de obrigações assumidas em


contratos financeiros pode acarretar o vencimento antecipado de suas dívidas

Os contratos financeiros da Companhia e de suas controladas e coligadas estabelecem diversas


obrigações de manutenção de índices de endividamento, capitalização, cobertura da dívida, cláusulas

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

anticorrupção e manutenção de composição acionária. O descumprimento de tais obrigações pela


Companhia ou por suas controladas poderá gerar o vencimento antecipado de suas dívidas e/ou a
aceleração de outras dívidas da Companhia e/ou de suas controladas, inclusive em razão do exercício
de eventuais cláusulas de vencimento cruzado (cross default ou cross acceleration), podendo impactar
negativamente os resultados da Companhia.

Devido à incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro Holding”) pela Companhia em 24 de agosto de
2017, após a consolidação contábil do ativo incorporado, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC
36 - Demonstrações Consolidadas, a Companhia reconheceu, no momento da incorporação, o saldo de
todas as linhas de balanço da Elektro Holding, incluindo, mas não se limitando, à dívida total.

Entretanto, o resultado da Companhia considerando o da Elektro Holding passou a ser consolidado


somente a partir da data da incorporação, qual seja 24 de agosto de 2017. Em decorrência desse
critério contábil, há o descasamento entre as linhas de balanço e resultado, o que afeta a apuração do
EBITDA e do Resultado Financeiro da Companhia.

Ademais, as restrições previstas em contratos financeiros da Companhia e de suas controladas podem


limitar sua capacidade geral de obter financiamentos para capital de giro, investimentos e outras
atividades corporativas, bem como podem limitar a flexibilidade da Companhia de planejar ou reagir a
alterações em seus negócios e nos setores em que opera. Tal fato pode ter um efeito adverso relevante
na situação financeira e operacional da Companhia. Adicionalmente, existem restrições de distribuição
de dividendos, impostas por meio de atingimento dos covenants financeiros, estabelecidos nos
contratos financeiros. Para mais informações sobre o endividamento da Companhia, vide itens 3.8 e
10.f deste Formulário de Referência.

A Companhia e suas controladas são partes em diversos processos administrativos,


judiciais e arbitrais que, caso decididos contrariamente à Companhia e suas controladas,
podem ter um impacto negativo em seus resultados e condição financeira

A Companhia e suas controladas são parte em diversos processos administrativos, judiciais e arbitrais,
de natureza trabalhista, cível, fiscal e ambiental decorrentes do exercício de suas atividades. A
Companhia não pode garantir que esses processos administrativos, judiciais e arbitrais serão decididos
em seu favor. A Companhia constitui provisões em relação aos processos em que a probabilidade de
perda foi classificada pelos seus advogados externos e departamento jurídico interno como “provável”
(em 31 de março de 2019, R$ 937.148 mil foram provisionados em relação a processos trabalhistas,
cíveis, fiscais e regulatórios). Caso ações que envolvam um valor substancial, e que possuem provisão
ou cuja provisão seja significativamente inferior ao montante da perda em questão, sejam decididas,
em definitivo, de forma desfavorável à Companhia, poderá ter um efeito adverso relevante sobre seus
negócios.

Além das provisões contábeis relacionadas a esses processos judiciais, que impactam o resultado, a
Companhia pode ser compelida a realizar depósitos judiciais ou prestar outros tipos de garantia em tais
processos judiciais, o que poderá afetar adversa e simultaneamente a liquidez e condição financeira da
Companhia.

A Companhia pode ser afetada substancialmente por violações ao seu Código de Ética, à
Lei Anticorrupção Brasileira e leis anticorrupção semelhantes

O não cumprimento por diretores, administradores, funcionários e colaboradores da Companhia, bem


como por controladas, controladoras ou coligadas solidariamente, de dispositivos do Código de Ética
da Companhia pode expor a Companhia, seus colaboradores e demais controladas, controladoras ou
coligadas a sanções previstas em legislação aplicável. Dessa forma, não é possível garantir que a
Companhia conseguirá prevenir ou detectar práticas inapropriadas, fraudes ou violações à lei por
qualquer colaborador controlada, controladora ou coligada por qualquer terceiro que atue em nome de
tais partes, interesse ou benefício. Ainda, não é possível garantir que seus processos de governança
corporativa e gerenciamento de riscos não sofrerão falhas e a Companhia poderá, no futuro, descobrir
algum caso no qual tenha ocorrido falha no cumprimento às leis, regulações ou controles internos

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

aplicáveis, o que poderá resultar em multas e/ou outras sanções e afetar negativamente a reputação,
as condições financeiras e os negócios da Companhia.

A Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013 ("Lei Anticorrupção") introduziu o conceito de


responsabilidade objetiva para pessoas jurídicas envolvidas em atos lesivos praticados contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não,
sujeitando-as a penalidades cíveis e administrativas. Institui, ainda, a responsabilidade solidária de
empresas controladoras ou coligadas pela prática dos referidos atos por empresas controladas.
Semelhante ao Foreign Corrupt Practice Act (FCPA) dos Estados Unidos da América, a Lei Anticorrupção
considera sanções administrativas a serem aplicadas em consequência de um ato lesivo à administração
pública, incluindo multas e proibição de receber benefícios fiscais, subsídios ou crédito de bancos
públicos. É importante ressaltar que a Lei Anticorrupção entrou em vigor somente em 29 de janeiro de
2014. Antes dessa data, porém, o Brasil já possuía outras leis que permitiam a imposição de sanções a
empresas por práticas relacionadas à corrupção, lavagem de dinheiro ou a irregularidades em licitações
e contratos administrativos.

Dentre tais leis, destacamos a Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992 (“Lei de Improbidade
Administrativa”), a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1992 (“Lei de Licitações”) e a Lei nº 9.613, de 3 de
março de 1998 (“Lei da Lavagem de Dinheiro”).

A Lei de Improbidade Administrativa trata da responsabilização de agentes públicos pela prática de atos
que gerem enriquecimento ilícito de agentes públicos, danos ao erário ou violação de princípios
aplicáveis à Administração Pública, e pode alcançar particulares que induzam ou concorram para a
prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem sob qualquer forma, direta ou indiretamente. As
sanções aplicáveis em juízo incluem a perda de bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,
bem como multa civil e a proibição de contratar com o poder público, receber benefícios ou incentivos
fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente.

A Lei de Licitações, por sua vez, dispõe sobre o regime de licitações e contratos administrativos, e prevê
como crimes e infrações administrativas as condutas ilícitas ou fraudulentas praticadas no âmbito de
licitações e contratos administrativos. Para tais condutas ilícitas, a Lei de Licitações também estabelece
sanções a pessoas jurídicas e pessoas físicas infratoras, tais como declaração de inidoneidade da pessoa
jurídica infratora, suspensão temporária de participar de licitações, impedimento de contratar com a
administração pública, multa, entre outras.

A Lei da Lavagem de Dinheiro dispõe sobre a caracterização de condutas que caracterizam lavagem de
dinheiro ou ocultação de bens, direitos e valores, bem como trata da prevenção da utilização do sistema
financeiro para a prática de ilícitos previstos na Lei. Além disso, estabelece as penas aplicáveis para
cada conduta ilícita bem como as disposições processuais especiais a serem adotadas.

Por fim, destacamos também outra lei atinente ao tema, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016 (“Lei
das Empresas Públicas”), que contém disposições aplicáveis às empresas públicas e às sociedades de
economia mista, também prevê a possibilidade de aplicação de sanções administrativas aos que com
elas celebrem contratos (nos termos da lei). Tais sanções incluem a suspensão temporária do
contratado de participar em licitação e impedimento de contratar com a entidade sancionadora por até
dois anos.

Alguns Estados da Federação onde a Companhia desenvolve atividades aprovaram leis anticorrupção
específicas, em complementação à legislação federal, que também dispõem da aplicação de sanções
administrativas ou restrições de contratação e pagamento em caso de descumprimento destas
legislações.

Desta forma, o não cumprimento de leis de combate à corrupção ou quaisquer investigações de má


conduta ou execução de ações contra a Companhia, seus colaboradores, controladas, controladoras e
coligadas com relação à legislação descrita acima pode levar a Companhia a sofrer multas, perda de
direitos (como, por exemplo, alvarás de funcionamento obtidos com violação à lei), prisão de executivos

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

e colaboradores, danos à reputação e outras penalidades graves (conforme apontado acima), que
podem resultar em impacto adverso relevante na imagem, operações e resultados da Companhia.

A perda de membros da administração da Companhia ou a incapacidade de atrair e reter


pessoal qualificado pode ter efeito adverso sobre a Companhia

A estratégia de negócio da Companhia depende, em grande parte, do desempenho de sua


administração, bem como dos serviços do corpo técnico, para a execução de suas atividades e
implantação e desenvolvimento de novos projetos. Dessa forma, o sucesso e o crescimento futuros
estão diretamente associados à capacidade da Companhia de manter os atuais membros de sua
administração, assim como atrair e reter novos profissionais qualificados. A perda de qualquer membro
da sua administração ou sua incapacidade de atrair e reter outros profissionais qualificados para a
execução e expansão de suas operações pode ter efeitos adversos sobre a Companhia. Para mais
informações sobre a composição da administração da Companhia, vide item 12 deste Formulário de
Referência.

Uma paralisação ou greve de parte significativa da força de trabalho da Companhia pode


afetar suas operações

Os empregados da Companhia são representados por sindicatos trabalhistas e estão protegidos por
convenções coletivas, acordos coletivos ou contratos de trabalho semelhantes, que estão sujeitos à
renegociação periódica dentro dos prazos estabelecidos nas respectivas convenções coletivas e nos
respectivos acordos coletivos de trabalho. Greves e outras paralisações ou interrupções de trabalho em
qualquer uma das instalações das controladas da Companhia, ou movimentos trabalhistas que
perturbem qualquer um dos clientes da Companhia, podem ter efeito adverso relevante sobre suas
operações e resultados.

A construção, expansão e operação de instalações de energia elétrica envolvem riscos


significativos que podem levar à perda de receita ou aumento das despesas da Companhia

A construção, manutenção, expansão e operação de instalações e equipamentos para as empresas que


atuam no setor de energia elétrica envolvem vários riscos, incluindo:

• Incapacidade de obter permissões e aprovações governamentais;

• Indisponibilidade, quebra e perda de equipamentos;

• Indisponibilidade dos sistemas de distribuição e/ou transmissão;

• Indisponibilidade de mão-de-obra ou de empreiteiras;

• Insolvências de empreiteiras ou de prestadores de serviço;

• Atraso ou indisponibilidade de materiais e equipamentos;

• Níveis de geração;

• Interrupção do fornecimento;

• Interrupções no trabalho;

• Greves, paralisações e outras disputas trabalhistas;

• Agitações sociais;

• Interferências hidrológicas e meteorológicas;

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

• Problemas inesperados de engenharia e de natureza ambiental;

• Segurança das barragens;

• Acidentes ambientais;

• Atrasos na construção e na operação, ou custos excedentes não previstos;

• Custos com compra de energia elétrica;

• Restrição no repasse do custo de compra de energia elétrica;

• Mudanças nos subsídios atualmente existentes;

• Acessos indevidos aos sistemas operacionais;

• Aumento nas perdas de energia elétrica, incluindo perdas técnicas e comerciais;

• Ações judiciais que impeçam ou prejudiquem as operações;

• Necessidade de altos investimentos e capital;

• Mudanças regulatórias com impacto na operação;

• Retirada de operação comercial pelo órgão regulador;

• Eventual não reconhecimento de investimentos feitos e/ou exigência de renúncia à indenização para
renovação das concessões;

• Elevados custos de operação e manutenção;

• Indisponibilidade de financiamentos adequados;

• Atrasos provocados por entraves arqueológicos, ambientais e fundiários; e

• Possibilidade de acidentes com funcionários, terceiros e comunidade.

A ocorrência destes ou outros problemas, poderá colocar em risco a construção, manutenção, expansão
e operação das suas instalações e, dessa forma, afetar adversamente a capacidade das controladas da
Companhia de gerar e entregar energia em quantidade compatível com suas projeções ou com suas
obrigações perante seus clientes ou o poder concedente, o que pode ter um efeito relevante adverso
em sua capacidade de implementar o seu plano de negócios, em sua situação financeira e no seu
resultado operacional.

O atraso das obras dos empreendimentos pode causar custos adicionais para a Companhia e perda de
receita de venda. Para as geradoras comprometidas com contratos de comercialização de energia no
Ambiente Regulado, o não atendimento ao início da operação comercial do empreendimento gerador
de energia elétrica pode acarretar penalidades constantes dos respectivos contratos, atos de outorga,
bem como das penalidades dispostas nas Resoluções ANEEL nº 63/2004 e 595/2013, incluindo, mas
não se limitando, a revogação do ato de outorga e/ou resolução do contrato de comercialização de
energia. No caso das transmissoras em construção, qualquer atraso na entrada em operação pode
postergar a Receita Anual Permitida (“RAP”) prejudicando o fluxo financeiro previsto no projeto inicial,
além de implicar penalizações previstas pela ANEEL conforme contrato de concessão. Além disso, o
atraso na operação comercial de empreendimentos de transmissão ou de geração podem ensejar a
execução parcial ou total da garantia de fiel cumprimento oferecida à ANEEL ou a CCEE, conforme o
caso, normalmente aportada no valor de 5% (cinco por cento) do investimento, conforme previsto nos
respectivos editais.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

As instalações de energia elétrica envolvem diversos riscos, tais como dificuldades operacionais e
interrupções não previstas ocasionadas por eventos que não estão sob controle das controladas da
Companhia, como aqueles causados por fenômenos naturais ou intempéries. As receitas que as
controladas da Companhia auferem em decorrência da implementação, operação e manutenção das
suas instalações estão relacionadas à disponibilidade dos serviços prestados e qualquer dificuldade
operacional ou interrupção não prevista poderá impactar negativamente a receita das controladas da
Companhia.

Adicionalmente, os participantes do setor podem enfrentar o risco de indenizações não previstas e/ou
outras perdas relacionadas à questão fundiária, visto que a regularização das terras é um processo
moroso, especialmente em regiões onde há forte atuação de movimentos sociais.

Parte dos imóveis que a Companhia ocupa está em processo de obtenção ou de renovação
de licenças municipais e do corpo de bombeiros

A Companhia e suas controladas dependem de diversos cadastros perante órgãos da Administração


Pública federal, estadual e municipal e de licenças e alvarás para funcionamento. Parte de nossas
unidades está em processo de obtenção ou de renovação e poucas unidades ainda não deram início ao
processo para obtenção de tais licenças. Os alvarás de funcionamento e os alvarás do Corpo de
Bombeiros em diversas localidades possuem prazo de validade e devem ser renovados de tempos em
tempos, com ou sem o pagamento de taxas de renovação. Em razão das dificuldades e lentidão de
alguns órgãos administrativos, a Companhia e suas controladas podem não conseguir obter todas as
licenças, alvarás e autorizações necessárias ou, ainda, não obter as suas renovações de forma
tempestiva. A não obtenção ou a não renovação de tais exigências pode resultar na impossibilidade de
operação de suas unidades e até, conforme o caso, na interdição e fechamento temporário dessas
unidades até que a pendência seja superada, bem como na aplicação de multas. A estratégia da
Companhia pode ser afetada negativamente caso ocorra a impossibilidade de operação dessas unidades
e/ou sua interdição ou fechamento em decorrência da não obtenção ou não renovação de cadastros,
alvarás e licenças exigidos, o que poderá impactar negativamente os resultados operacionais da
Companhia e suas controladas.

As controladas da Companhia podem incorrer em perdas ou custos adicionais em função


de não regularização fundiária

As controladas da Companhia detêm o direto de exploração, no caso de concessionárias de distribuição,


transmissão e geração, atrelado à respectiva declaração de utilidade pública para desapropriação dos
terrenos necessários às suas atividades e instituição de faixa de servidão administrativa e, no caso das
autorizadas de geração, a regularização fundiária fica a cargo do empreendedor, mas muitas vezes
consta como obrigação para a comprovação da conclusão físico-financeira nos processos de
financiamento dos projetos.

Em função das dificuldades enfrentadas no Brasil para a regularização fundiária da propriedade e cessão
de uso dos terrenos, as controladas da Companhia podem incorrer em perdas ou custos adicionais aos
originalmente previstos, que dizem respeito a atrasos no reflorestamento de áreas de preservação
permanente e ocupações irregulares, não cumprimento dos compromissos com órgãos ambientais e
Ministério Público e não cumprimento da legislação relacionada ao registro ambiental rural.

As controladas da Companhia são responsáveis por perdas e danos causados a terceiros


em decorrência de falhas na geração de suas usinas, interrupções ou distúrbios. Os seguros
contratados pelas controladas da Companhia podem ser insuficientes para cobrir estas
perdas e danos

As controladas da Companhia poderão ser responsabilizadas por (i) perdas e danos causados a terceiros
em decorrência de falhas na operação de suas usinas, que acarretem interrupções ou distúrbios aos
sistemas de distribuição e/ou transmissão; ou (ii) interrupções ou distúrbios que não possam ser
atribuídas a nenhum agente identificado do setor elétrico. O valor das indenizações, neste último caso,
deverá ser rateado pelos agentes associados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e tal fato

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

poderá acarretar efeito substancial e adverso na condução dos negócios, caso configurem eventos
excluídos de cobertura nas apólices, afetando os resultados operacionais e a condição financeira da
Companhia.

A ocorrência de perdas ou demais responsabilidades que não estejam cobertas por seguro ou que
estejam abaixo da franquia ou ainda que excedam os limites máximos de indenização de seguro das
empresas poderão acarretar significativos custos adicionais não previstos, impactando negativamente
seus resultados.

Os negócios da Companhia podem ser adversamente afetados por catástrofes naturais e


acidentes de grandes proporções. Adicionalmente, os seguros de danos materiais e
responsabilidade civil podem não prover a cobertura completa dos riscos a que as
controladas da Companhia estão sujeitas

Os negócios da Companhia podem ser severamente afetados por catástrofes naturais, tais como
enchentes, inundações, vendavais e outros acidentes de grandes proporções, como o rompimento de
barragens.

De forma geral, os seguros das controladas da Companhia de geração, transmissão e distribuição de


energia elétrica são contratados de acordo com as políticas adotadas pela Companhia e coberturas
obrigatórias previstas na legislação, e para as modalidades de riscos operacionais e responsabilidade
civil, há um limite máximo de indenização e cláusulas de exclusão para riscos não cobertos, de forma
que não é possível garantir que custos e despesas serão integralmente cobertos pelas apólices
contratadas.

As distribuidoras e as transmissoras, na qualidade de prestadoras de serviços públicos de energia


elétrica, têm responsabilidade objetiva por danos diretos e indiretos decorrentes da prestação de
serviços de energia elétrica, tais como interrupções abruptas no fornecimento, variações da tensão de
distribuição que venham a provocar danos elétricos, acidentes na rede elétrica entre outros.

Em linhas gerais, isso significa que basta a demonstração do nexo entre o dano causado e a conduta
da concessionária para que estas sejam responsabilizadas, independentemente da comprovação de
culpa ou dolo dos agentes.

A ocorrência de perdas ou demais responsabilidades por danos materiais e responsabilidade civil, que
não estejam cobertas por seguro ou que excedam os limites de seguro das empresas, poderá acarretar
significativos custos adicionais não previstos, impactando negativamente os resultados das controladas
da Companhia.

De forma complementar, a Companhia não pode garantir que os seguros contratados para os próximos
anos manterão o nível de cobertura atual ou que as franquias e prêmios das apólices se manterão em
linha com o que foi contratado anteriormente. Assim, as controladas da Companhia podem ter seus
resultados e fluxo de caixa adversamente impactados.

Conforme legislação aplicável, as geradoras hidráulicas e eólicas das controladas da


Companhia podem ter sua garantia física revisada

Conforme estabelecido no Decreto 2.655/1998, a cada 5 anos (ou na ocorrência de fatos relevantes) o
MME poderá rever a garantia física das usinas hidráulicas, limitado a uma redução de 5% a cada revisão
e um total máximo de 10% de redução em relação a garantia física original. A garantia física diz respeito
à quantidade máxima de energia que se pode comercializar por meio de contratos de compra e venda
de energia e, no caso das hidrelétricas, define sua cota de participação no Mecanismo de Realocação
de Energia.

Em 2017 as usinas hidrelétricas passaram por revisão de garantia física, publicada na Portaria MME nº
178/2017, e algumas usinas da Companhia tiveram sua garantia revisada: Itapebi (de 214,3 MWmed
para 209,1 MWmed), Corumbá III (de 50,9 MWmed para 49,3 MWmed) e Baguari (de 80,2 MWmed

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

para 84,7 MWmed). Baixo Iguaçu teve sua garantia física retificada na Portaria SPE/MME nº 11, de 18
de janeiro de 2017 (de 172,8 MWmed para 172,4 MWmed), publicada no Diário Oficial nº 250, de 31
de dezembro de 2018.

Em relação às usinas eólicas, as mesmas também poderão ter sua garantia física revisada conforme
Portaria 416/2015, em função da geração de energia elétrica verificada. Em 2018, foi publicada por
meio da Portaria 216/2018 a revisão da garantia física dos parques eólicos Caetité 2 (de 11,20 MWmed
para 13,80 MWmed) e Mel 2 (de 9,80 MWmed para 8,80 MWmed).

Não podemos estimar o impacto no resultado das futuras revisões de garantia física das usinas da
Companhia, que poderão acarretar a necessidade de compra de energia adicional para honrar suas
obrigações contratuais e afetar adversamente os resultados da Companhia.

As geradoras controladas da Companhia poderão não ser capazes de gerar toda a energia
que se obrigaram contratualmente a entregar, o que pode ter um efeito adverso sobre a
Companhia

Por meio dos contratos de compra e venda de energia elétrica, as geradoras controladas da Companhia
se obrigam a gerar e entregar montantes determinados de energia elétrica.

Caso as geradoras controladas da Companhia sejam incapazes ou impedidas, por qualquer razão (no
caso dos parques eólicos e das hidrelétricas, por restrições de capacidade de escoamento do sistema
de transmissão, restrições no uso de recursos hídricos ou inclusive por fatores naturais, como a
possibilidade de falta de vento ou chuva, por exemplo), de gerar energia elétrica em montante
suficiente para cumprir as obrigações assumidas, poderá haver uma redução de sua receita, o que
poderá afetar adversamente o fluxo de caixa e resultados operacionais da Companhia. Adicionalmente,
a Companhia pode ser obrigada a adquirir energia por meio da celebração de contratos de energia de
curto prazo para suprir suas obrigações, o que poderá comprometer sua rentabilidade financeira, uma
vez que esse valor não poderá ser repassado aos seus consumidores.

Condições hidrológicas desfavoráveis poderão afetar substancialmente os resultados


operacionais das controladas da Companhia

A geração de cada central hidrelétrica é sazonal, bem como dependente do nível de armazenamento
dos demais reservatórios, das condições hidrológicas nas diversas bacias do sistema e dos níveis de
chuva.

A energia hidrelétrica é a maior fonte de eletricidade no Brasil, representando aproximadamente


60,17% da capacidade instalada dos empreendimentos em operação comercial, conforme dados de
abril de 2019 constantes do Banco de Informações de Geração da ANEEL.

O Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) tem como objetivo fazer com que todos os geradores
participantes comercializem o montante de sua Garantia Física, independentemente de sua produção
real. Desta forma, o MRE realoca energia, transferindo o excedente daqueles que geraram mais para
aqueles que geraram menos.

Para verificar a quantidade de energia produzida em relação à Garantia Física das usinas pertencentes
ao MRE, foi criado o Fator de Ajuste da Garantia Física, ou Generation Scaling Factor - GSF. Tal fator
mede a geração hidráulica em relação à garantia física, cujo cálculo é feito mensalmente pela Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”).

Quando o conjunto de usinas participantes do MRE não produz energia suficiente para atender ao
somatório de suas respectivas garantias físicas, verifica-se uma situação de déficit - medido pelo GSF -
que resulta em exposições financeiras negativas para esses geradores, independentemente do nível de
geração individual de cada usina.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Desta forma, a ocorrência de condições hidrológicas desfavoráveis nas bacias hidrográficas, em


conjunto com a obrigação dos geradores de entrega da energia, pode resultar na exposição dos
geradores da Companhia ao mercado de energia de curto prazo, cujos preços, nos períodos de
condições hidrológicas desfavoráveis, tendem a ser elevados, podendo afetar substancial e
materialmente seus negócios, condição financeira e resultados operacionais. Adicionalmente, a
contratação de usinas hidrelétricas no regime de cotas aloca o risco hidrológico dessa geração às
distribuidoras, que, por sua vez, é repassa aos consumidores finais.

Em 2018, observou-se a manutenção do cenário hidrológico desfavorável em grande parte do ano no


Sistema Interligado Nacional - SIN, com chuvas abaixo da média histórica. A energia natural afluente
– ENA no ano de 2018 ficou em 87% da Média Histórica de Longo Termo - MLT no Sul, 50% no
Nordeste, 95% no Norte e 90% no Sudeste conforme base de dados de histórico de operação do ONS.
Consequentemente, a hidrologia desfavorável leva ao aumento da exposição ao GSF quando da
alocação de energia para as usinas hidrelétricas na contabilização da CCEE. Em março de 2019a ENA
no Sul ficou em 132% da MLT, enquanto no Nordeste 44%, 84% no Norte e 96% no Sudeste. Em abril
de 2019, o ENA no Sul ficou em 79%, no Nordeste 55%, 73% no Norte e 88% no Sudeste.

Criado em janeiro de 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada
pelo despacho termelétrico. Ao longo do ano de 2018, a bandeira verde foi acionada cinco meses (de
janeiro a abril e em dezembro), a bandeira amarela em dois meses (maio e novembro) e a bandeira
vermelha patamar 2 em cinco meses (de junho a outubro). A bandeira vermelha patamar 1 não foi
acionada durante o ano de 2018. No primeiro trimestre de 2019, a bandeira verde foi acionada de
janeiro a março devido a valores de GSF superiores a 100% no período.

Cabe destacar que o art. 22 da Lei nº 10.848/2004 estabelece que, ocorrendo a decretação de
racionamento de energia elétrica pelo Poder Concedente, todos os contratos por quantidade de energia
do ambiente de contratação regulada deverão ter seus volumes ajustados na mesma proporção da
redução de consumo verificado.

A escassez de oferta de energia também pode ocasionar a exposição involuntária das distribuidoras da
Companhia ao mercado à vista de energia, a preços substancialmente mais elevados que aqueles
previstos na tarifa praticada aos consumidores. O resultado da diferença entre o preço de compra de
energia no mercado à vista e aquele previsto em tarifa causa descasamento no fluxo de caixa, o que
poderá gerar um efeito adverso para as distribuidoras.

No futuro, o Governo Federal poderá adotar novas medidas para reduzir o consumo de energia se a
capacidade de geração no Brasil não aumentar para suprir o crescimento da demanda. Tais medidas,
se adotadas no futuro, incluindo redução do consumo de energia elétrica dos clientes das controladas
da Companhia, poderão ter efeito adverso relevante sobre as condições financeiras e os resultados de
operações da Companhia.

A atuação no setor de comercialização de energia elétrica passa pelo risco de market share
e concorrência

Segundo a CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o mercado de comercialização de


energia no Brasil possui atuação de 284 comercializadoras, e, portanto, em função da concorrência a
Companhia não pode garantir que no futuro a entidade comercializadora de energia, controlada pelo
grupo econômico da qual a Companhia é parte integrante, consiga manter sua participação desejada
no mercado e não seja afetada com a redução de sua margem e da sua lucratividade. Para mais
informações sobre as condições de competição no mercado das comercializadoras de energia, vide item
7.3 deste Formulário de Referência.

Exposição financeira no mercado de curto prazo das geradoras e comercializadora


controladas da Companhia

A energia transacionada no mercado de curto prazo, administrado pela CCEE, é apurada a partir da
diferença entre o que foi produzido pela Companhia, por meio da geração de cada usina, e o que foi

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

fornecido por meio de contratos de venda de energia elétrica, valorado ao Preço de Liquidação de
Diferenças (“PLD”).

Por se tratar de contratos de venda de energia na modalidade de quantidade, o risco de geração está
alocado ao vendedor, assim as diferenças positivas ou negativas apuradas no mercado de curto prazo
são valoradas ao PLD e liquidadas mensalmente no âmbito da CCEE. O risco de exposição financeira
no mercado de curto prazo é inerente à Companhia e depende do seu nível de produção de energia
mensal, acarretando possíveis perdas financeiras mensais.

Adicionalmente, a comercializadora controlada pela Companhia poderá ficar exposta financeiramente


no mercado de curto prazo caso haja desequilíbrio no volume das necessidades das contratações
realizadas, podendo sua margem de comercialização ser impactada pela volatilidade dos preços.

A atuação no setor de geração de energia elétrica passa pelo risco de comercialização de


energia e nível de concorrência

Com relação às atividades de comercialização atreladas ao segmento de geração de energia, as


controladas da Companhia possuem contratos regulados com prazo de vigência de 20 ou 30 anos. Na
impossibilidade de prorrogação desses contratos, restará a possibilidade de vender energia no mercado
livre.

Também podemos ser afetados pela ação de outros fornecedores de energia elétrica que competem
na oferta de energia elétrica tanto nos leilões de contratação regulada, quanto a certos consumidores
qualificados como agentes do mercado livre ou consumidores "livres" ou potencialmente "livres".

As condições de renovação dos contratos de comercialização e atuação de concorrentes pode afetar


negativamente os negócios da Companhia, impactando o fluxo de caixa e os resultados operacionais.
Para mais informações sobre os contratos de concessão, vide itens 7 e 9 deste Formulário de
Referência.

Risco de Perda de Concessões - As controladas da Companhia são, em alguns casos,


concessionária de prestação de serviços públicos, quais sejam, de distribuição e
transmissão de energia elétrica e concessionárias de uso de bem público para fins de
geração de energia elétrica, e (i) a incerteza sobre a renovação da concessão após o
advento do termo do contrato, suas condições e indenização correspondente; (ii) a
eventual extinção antecipada da concessão em decorrência de uma das hipóteses previstas
na legislação ou contrato; e/ou (iii) a imposição de penalidades à Companhia associadas a
tal extinção poderão gerar significativos impactos nas atividades da Companhia e afetar
seus resultados

As controladas da Companhia são, em alguns casos, concessionária de prestação de serviços públicos,


quais sejam, de distribuição e transmissão de energia elétrica e concessionárias de uso de bem público
para fins de geração de energia elétrica. De acordo com a Lei nº 8.987, de 13.02.1995, que dispõe
sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos (“Lei das Concessões”), o
poder concedente pode intervir na concessão, com a finalidade de garantir a adequação na prestação
do serviço e o cumprimento da legislação.

Encerrada a intervenção, poderá ocorrer a extinção da concessão.

Extinta a concessão, os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário são


revertidos ao Poder Concedente e ocorre a assunção do serviço pelo poder concedente, bem como a
ocupação das instalações e a utilização de todos os bens reversíveis.

Assim, (i) a incerteza sobre a renovação da concessão após o advento do termo do contrato, suas
condições e indenização correspondente; (ii) a eventual extinção antecipada da concessão em
decorrência de uma das hipóteses previstas na legislação ou contrato; e/ou (iii) a imposição de
penalidades à Companhia associadas a tal extinção poderão gerar significativos impactos nas atividades

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

da Companhia e afetar seus resultados. Para mais informações sobre os contratos de concessão, vide
itens 7 e 9 deste Formulário de Referência.

As distribuidoras podem enfrentar crescente concorrência, afetando adversamente suas


participações de mercado, em virtude da perda de Consumidores Cativos e,
consequentemente, suas receitas

Outros fornecedores podem oferecer energia elétrica aos consumidores de grande porte que atendam
às exigências legais para se qualificar como Consumidores Livres ou Consumidores Livres Especiais.

Consumidores Livres são aqueles cuja demanda é igual ou superior a 3.000 KW em níveis de tensão
iguais ou superiores a 69 kV ou, no caso de novos consumidores que entraram no mercado a partir de
julho de 1995, aqueles cuja demanda é igual ou superior a 3.000 KW em qualquer nível de tensão. Os
eventuais concorrentes podem vir a oferecer a esses consumidores de energia elétrica preços menores
do que os cobrados atualmente pela Companhia. Segundo a Portaria Nº 514, de 27 de dezembro de
2018, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga igual ou superior a 2.500 kW,
atendidos em qualquer tensão, poderão optar por se tornar Clientes Livres. Ainda, a partir de 1º de
janeiro de 2020, os consumidores com carga igual ou superior a 2.000 kW, atendidos em qualquer
tensão poderão optar por se tornar Clientes Livres.

Além disso, a Companhia pode perder consumidores na faixa de demanda entre 500 kW e 3.000 kW,
os Consumidores Livres Especiais. Esses consumidores podem optar por obter suprimento de fontes
alternativas tais como energia eólica, Pequenas Centrais Hidrelétricas (“PCHs”) e biomassa, com direito
a descontos nas tarifas de transmissão e distribuição.

Adicionalmente, o risco de perda dos Consumidores Potencialmente Livres pode ser agravado caso
esses consumidores tornem-se produtores de energia elétrica, com a instalação da fonte de geração
dentro de sua área privada. Neste caso, a Companhia perderia a receita decorrente do fornecimento
de energia elétrica a esses consumidores e ainda a receita decorrente da tarifa do uso do sistema de
distribuição, caso tais consumidores sejam capazes de gerar 100% da sua necessidade de energia e
optem por não se conectar ao sistema elétrico da concessionária que os atende.

A perda de consumidores pelas distribuidoras também pode gerar eventualmente a situação de


sobrecontratação, e uma composição de mercado desfavorável, na qual as distribuidoras possuem
energia excedente em comparação com a demanda de seu mercado ou estrutura de mercado, o que
poderá impactar adversamente os negócios das controladas da Companhia.

Se as distribuidoras controladas pela Companhia não conseguirem combater as perdas de


energia, seus resultados operacionais e sua situação financeira poderão ser prejudicados

As distribuidoras apresentam dois tipos de perda de energia: perdas técnicas e perdas não técnicas. As
perdas técnicas acontecem no curso normal da distribuição de eletricidade, já que parte da eletricidade
se dissipa no curso da distribuição. As perdas não técnicas são o resultado de conexões ilegais, fraudes,
erro na medição de consumo e de faturamento.

O total das perdas (técnicas e não técnicas) como porcentagem da energia total distribuída nos doze
meses findos em 31 de março de 2019 por Coelba, Elektro, Celpe e Cosern representou 14,77%, 7,99%,
17,38% e 9,88%, respectivamente. Esses percentuais equivalem, em valores absolutos, a 3.554 GWh,
1.510 GWh, 2.928 GWh e 628 GWh, respectivamente.

A Companhia não pode assegurar que as estratégias a serem implementadas por suas controladas para
combater as perdas de energia elétrica serão eficazes. Aumentos significativos nas perdas podem afetar
negativamente a situação financeira da Companhia e seus resultados operacionais.

Além disso, futuras medidas governamentais, em resposta a eventual escassez de energia, podem
resultar em aumentos nas perdas, uma vez que alguns consumidores tentam burlar limites impostos
pelas entidades competentes por meio de conexões ilegais, furto e fraude. Do mesmo modo, a

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

deterioração do cenário econômico do país pode também levar a um aumento de perdas não técnicas
dessa natureza.

A ANEEL define os valores de perdas técnicas e não técnicas que serão repassados à tarifa. Esta
definição se dá a partir de metodologias regulatórias que buscam estabelecer parâmetros de eficiência
para o limite de repasse às tarifas. As perdas não técnicas são definidas com base em um modelo que
compara a complexidade de cada concessão para o combate ao furto/fraude de energia. Para as perdas
técnicas, a ANEEL utiliza método de cálculo que simula as condições de operação a partir de dados
reais da rede de distribuição da Companhia.

Caso a Companhia verifique que os valores das perdas totais sejam superiores aos limites estabelecidos
pelo regulador para repasse à tarifa, as despesas com compra de energia elétrica correspondente à
energia acima do limite regulatório não serão repassadas aos consumidores por meio da tarifa, gerando
efeito adverso nas margens operacionais, nos resultados e negócios da Companhia e de suas
controladas.

Variações nas estimativas da demanda de energia para a área de concessão da Companhia


poderão afetar adversamente seus resultados operacionais. A Companhia pode não
conseguir repassar integralmente, por intermédio de suas tarifas, os custos de compras de
energia, além de estar sujeita a penalidades no âmbito da ANEEL

De acordo com o Novo Modelo do Setor Elétrico, as distribuidoras de eletricidade devem contratar com
antecedência, principalmente por meio de licitações públicas conduzidas pela ANEEL, a totalidade de
sua necessidade de energia elétrica projetada para as respectivas áreas de concessão. Essas licitações
ocorrem com antecedência de até sete anos, no caso de novos empreendimentos de geração de
energia, ou de até cinco anos, no caso de empreendimentos de geração de energia existentes, de
acordo com a Lei 13.360, de 2016. Há, ainda, os acordos bilaterais em contratos de compra e venda
de energia no ambiente regulado e o Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD, que
determina a cessão de montantes contratuais de energia entre distribuidoras sobre contratadas e
subcontratadas ou entre distribuidoras e geradores. Existe também o Mecanismo de Venda de
Excedentes, que foi criado em 2018, regulamentado na Resolução Normativa ANEEL 824/2018, por
meio do qual ficou estabelecida a possibilidade de as distribuidoras venderem de forma voluntária e
centralizada, os excedentes de energia em relação ao mercado de fornecimento.

As distribuidoras controladas não podem assegurar que suas projeções iniciais de crescimento de
energia em suas áreas de concessão serão precisas e exatas. Nesta hipótese, poderão ficar expostas a
preços no mercado de curto prazo para atender suas obrigações de distribuição de energia elétrica e
sofrer certas penalidades impostas pela ANEEL.

Conforme Decreto 5.163/2004, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos
consumidores finais, a ANEEL considera até 105% do montante total de energia elétrica contratada em
relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Sempre que as projeções iniciais
ficarem aquém da demanda efetiva de eletricidade, a distribuidora será obrigada a cobrir a diferença
por meio de aquisição de energia elétrica no mercado de curto prazo (“MCP”), além de arcar com
penalidades caso o déficit seja verificado no período anual. Adicionalmente, a participação voluntária
no Mecanismo de Venda de Excedentes para os montantes de vendas que excedam o limite regulatório
ou de sobrecontratação involuntária, a diferença entre o preço médio de compra e o preço de equilíbrio
do mecanismo é alocada à distribuidora. Já no caso de vendas relacionadas a montantes que não
excedam o limite regulatório ou sobrecontratação involuntária, 50% do benefício auferido são
revertidos em favor do consumidor ou, no caso do preço de equilíbrio se verificar inferior ao PLD (Preço
de Liquidação das Diferenças), o consumidor deverá ser ressarcido em 100% desta diferença, nos
processos de reajuste tarifário.

Por outro lado, caso as distribuidoras contratem quantidade de energia acima do limite de repasse às
tarifas dos consumidores finais, ou seja, 105% da carga, e o preço de energia no mercado de curto
prazo (“PLD”) seja inferior ao preço médio de compra da concessionária, as distribuidoras arcarão com

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

os custos desta diferença. Tal fato poderá impactar negativamente a situação econômico-financeira da
Companhia e de suas controladas.

As distribuidoras controladas da Companhia podem ter seus resultados afetados pelo


crescimento da geração distribuída

No caso de vários consumidores tornarem-se produtores de energia elétrica, com a instalação da fonte
de geração dentro de sua área privada, as distribuidoras poderão perder a receita decorrente do
fornecimento de energia elétrica a esses consumidores e, ainda, a receita decorrente da tarifa do uso
do sistema de distribuição, caso tais consumidores sejam capazes de gerar 100% da sua necessidade
de energia e optem por deixar de se conectar ao sistema elétrico da concessionária que os atende. A
perda de receita poderá impactar adversamente o resultado da Companhia.

Atrasos operacionais em plantas de geração de energia podem afetar negativamente o


caixa das distribuidoras, tendo efeito adverso sobre a Companhia

Atrasos operacionais nas entregas de algumas plantas de geração de energia podem afetar
adversamente o fluxo de caixa das distribuidoras controladas pela Companhia, que poderão ficar
sujeitas à compra, no mercado à vista, da energia não entregue, incorrendo em risco de preços mais
elevados, o que poderá gerar impactos temporários sobre a liquidez das controladas.

O Ministério Público do Trabalho questiona a possibilidade de terceirização das atividades-


fim das distribuidoras de energia. Em eventual caso de procedência dos questionamentos
apresentados, a Companhia poderá incorrer no pagamento de indenizações e/ou na
obrigação de contratação dos trabalhadores terceirizados. Este fato poderá afetar
substancialmente as operações da Companhia e consequentemente seu resultado

O Ministério Público do Trabalho questiona a possibilidade de terceirização das atividades-fim e existem


reclamações trabalhistas propostas por ex-empregados de empresas prestadoras de serviços (EPS)
envolvendo pedidos de condenação subsidiária das distribuidoras, e, em alguns casos, pedidos de
condenação solidária e vínculo direto com a tomadora. Durante a execução de manutenções da rede
de transmissão, as empresas contratadas utilizam recursos externos, tais como subcontratações. Para
mais informações sobre os passivos trabalhistas da Companhia, vide itens 4.3 e 4.6 deste Formulário
de Referência.

Até 2017 havia decisões no sentido da possibilidade de terceirização da atividade-fim pelas empresas
concessionárias de serviços públicos, sem qualquer tipo de restrição, por força do art. 25, § 1º, da Lei
8.987/95, mas também decisões no sentido de que prevaleceriam os termos da Súmula 331, do Tribunal
Superior do Trabalho (TST), que autoriza apenas a terceirização da atividade-meio.

Em março de 2017, o Presidente da República sancionou o Projeto de Lei 4.302/98 (“Lei 13. 429/2017”)
que versa sobre a terceirização, estabelecendo novas diretrizes.

Em agosto de 2018, o Supremo Tribunal Federal (“STF”) declarou válida a terceirização em qualquer
atividade das empresas, precedente que agora está sendo adotado e discutido em processos judiciais
das distribuidoras que são questionadas sobre a legalidade da terceirização de algumas atividades
operacionais. Ainda assim, mesmo após a promulgação da Lei 13.429/2017, a análise da possibilidade
de terceirização da atividade-fim para casos pretéritos já em tramitação no judiciário é incerta por não
haver o STF se manifestado sobre a aplicação retroativa da lei, vez que não havia lei que proibisse a
terceirização, mas apenas a Súmula 331, do TST.

Devido a eventuais alterações das condições previstas, as subcontratadas podem não suportar
alterações de cenários econômicos e podem pleitear compensações financeiras diretamente da
Companhia, impactando adversamente seus resultados. As subcontratadas são geralmente empresas
de pequeno porte que podem, devido a possíveis alterações no cenário econômico, não conseguir
cumprir o estabelecido no contrato, trazendo implicações no desempenho das instalações da

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

transmissora e/ou na sua parte econômico-financeira, por força de uma nova contratação para
realização dos serviços.

Em eventual caso de procedência dos questionamentos apresentados, a Companhia poderá incorrer no


pagamento de indenizações e/ou na obrigação de contratação dos trabalhadores terceirizados. Este
fato poderá afetar substancialmente as operações da Companhia e consequentemente seu resultado.

Decisões adversas à Companhia ou suas controladas acerca do processo de amortização


do ágio na privatização de subsidiárias da Companhia poderão impactar a capacidade da
Companhia de honrar com suas obrigações financeiras e comprometer a implantação do
seu plano de negócios

Visando atrair investidores para participar dos leilões de privatização das distribuidoras, na década de
90, o Governo concedeu a possibilidade de amortização do ágio sobre o preço mínimo de venda das
estatais, para abatimento do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social
sobre o Lucro líquido (CSLL) durante o prazo de concessão.

Não obstante a expressa autorização legal e a determinação da ANEEL, a Secretaria da Receita Federal
do Brasil vem lavrando autos de infração para cobrança de IRPJ e CSLL com base no fundamento de
que as despesas de amortização de ágio não seriam dedutíveis, tendo em vista que as operações
societárias praticadas teriam sido realizadas com excesso de forma jurídica e abuso de direito.

Desta forma, decisões adversas à Companhia ou suas controladas sobre o tema poderão impactar a
capacidade de honrar com as suas obrigações financeiras e comprometer a implantação do plano de
negócios.

Parte dos recebíveis de titularidade das controladas da Companhia foi dada em garantia
em favor de terceiros. No caso de inadimplemento das subsidiárias da Companhia em seus
contratos de financiamento, as ações empenhadas poderão ser excutidas, resultando na
perda de participação acionária da Companhia em suas subsidiárias e, consequentemente,
no comprometimento do fluxo de dividendos recebido pela Companhia

Parte dos recebíveis das controladas da Companhia está onerada em favor de terceiros, os quais têm
prioridade no recebimento dos montantes oriundos de eventual excussão de garantias, até o limite das
respectivas dívidas garantidas. Caso os respectivos credores decidam executar seus direitos em relação
a qualquer uma dessas garantias, a receita ou os recebíveis objetos da garantia se tornarão
indisponíveis para o pagamento de outras obrigações comerciais e financeiras pela Companhia, o que
poderá causar um impacto adverso relevante. Para mais informações sobre tais operações financeiras
e suas garantias, vide item 10.1 deste Formulário de Referência.

A Companhia é interveniente garantidora em diversos Contratos de Financiamento de Projetos de


Geração e Transmissão com recursos do BNDES. Em tais operações, as ações de titularidade da
Companhia, representativas do capital social da respectiva subsidiária tomadora ou de outras
sociedades operacionais, são dadas em penhor em favor do BNDES ou Banco Repassador.

No caso de inadimplemento das subsidiárias da Companhia em seus contratos de financiamento, as


ações empenhadas podem ser excutidas, resultando na perda de participação acionária da Companhia
em suas subsidiárias e, consequentemente, no comprometimento do fluxo de dividendos recebido pela
Companhia.

A Companhia pode ser afetada de maneira adversa no caso de deterioração na qualidade


de crédito das instituições financeiras com as quais possui aplicações de caixa,
equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, derivativos, bem como outros
instrumentos financeiros

A Companhia e suas controladas aplicam seus recursos e operam instrumentos financeiros - caixa,
equivalentes de caixa, títulos e valores mobiliários, dentre outros - junto a diversas instituições

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

financeiras. Caso alguma destas instituições financeiras tenha sua capacidade de crédito deteriorada,
seja parte de algum evento de default ou ainda de outro fator que impacte severamente sua liquidez,
a Companhia poderá incorrer em perdas financeiras referentes aos recursos aplicados e valores a
receber da instituição financeira, o que pode impactar negativamente o resultado da Companhia.

A Companhia pode não conseguir cumprir seus objetivos estratégicos e financeiros


relativos a qualquer possível aquisição ou participação societária já adquirida

O principal objeto social da Companhia, previsto em Estatuto Social, é a participação em outras


sociedades. Como parte da execução de sua estratégia operacional e financeira, a Companhia pode
realizar avaliações de negócios para aquisições integrais ou parciais, inclusive avaliações relativas a
aquisições que possam ser significativas em tamanho e/ou relevância estratégica.

Dentro deste contexto estratégico, a Companhia pode não ser capaz de identificar negócios que
ofereçam oportunidades adequadas de aquisição ou de adquirir tais instituições, entidades ou
participações societárias em termos favoráveis.

Caso existam oportunidades adequadas de aquisição ou manutenção de participação societária, a


Companhia poderá incorrer em riscos adicionais que incluem, mas não se limitam a:

• a participação societária ou contratual via joint venture, por exemplo, dentre outras, pode não
contribuir com a estratégia comercial da Companhia ou com sua imagem;

• eventual incapacidade de obter as sinergias esperadas e/ou economias de escala;

• dificuldade ou incapacidade de integrar, de forma eficiente em sua organização, novas construções


ou instalações ou determinado negócio adquirido e de gerir satisfatoriamente tal negócio ou a sociedade
que resultar dessas aquisições;

• o processo de aquisição pode ser demorado e a atenção da administração da Companhia pode ser
desviada de operações do dia-a-dia;

• a demanda de capital e investimento para tais operações pode gerar eventuais prejuízos ou um fluxo
de caixa negativo e os investimentos em aquisições podem não gerar os retornos esperados;

• a estrutura de custos das participações societárias poderá ser diferente da estrutura da Companhia,
que pode não ser capaz de adequar tais estruturas à sua;

• as aquisições podem gerar ágio, cuja amortização resultará na redução do lucro líquido do exercício
e dividendos da Companhia;

• a Companhia pode perder membros da administração dos negócios em que tem participação
acionária, causando efeitos adversos à estratégia da participação-alvo e/ou da Companhia;

• as aquisições de participações societárias podem ser sujeitas à notificação e aprovação do Conselho


Administrativo de Defesa Econômica (CADE), da ANEEL e de terceiros, como agentes financiadores,
credores e sócios da Companhia ou das sociedades adquiridas;

• e a Companhia pode não ter sucesso na viabilização de recursos adicionais para dar continuidade a
uma possível estratégia de aquisição de participação acionária.

Não é possível assegurar que a Companhia será bem-sucedida ao lidar com esses ou outros riscos ou
problemas relacionados às operações mais recentes ou a qualquer outra operação futura. A inabilidade
da Companhia em integrar suas operações com sucesso, ou qualquer atraso significativo em alcançar
esta integração, poderá causar efeitos adversos relevantes nos resultados operacionais e na capacidade
financeira da Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Além disso, a aquisição de outras sociedades poderá expor a Companhia à responsabilidade por
sucessão relativa aos processos existentes envolvendo as entidades adquiridas, suas administrações ou
passivos contingentes incorridos anteriormente às respectivas aquisições. Passivos não revelados
decorrentes das aquisições já realizadas da Companhia podem prejudicar sua situação financeira e
resultados operacionais. Se a Companhia vier a realizar aquisições no futuro, essas operações poderão
ser estruturadas de modo a resultar na assunção de passivos ocultos ou não identificados durante a
auditoria para aquisição. Uma responsabilidade relevante associada a essas aquisições pode impactar
sua reputação e lhe gerar um efeito adverso relevante.

Ainda, o processo de integração dos negócios pode ocasionar interrupção ou perda nas atividades
existentes. O desvio de atenção da administração da Companhia e/ou quaisquer atrasos ou dificuldades
encontradas em relação à integração desses negócios poderá afetar adversamente seus resultados
operacionais e situação financeira.

A Companhia é uma holding e parte significativa do seu caixa provém da distribuição de


resultados das controladas. Alguns contratos financeiros celebrados por suas controladas
impõem restrições à distribuição de dividendos

A Companhia é uma sociedade por ações de capital aberto, constituída com o objetivo principal de
atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de
distribuição, transmissão, geração, comercialização e prestação de serviços no segmento de energia.

Parte significativa do caixa da Companhia provém do recebimento de dividendos e juros sobre o capital
próprio pagos por suas controladas. Desta forma, eventos que provoquem reduções nos lucros de
referidas sociedades ou suspensões no pagamento de dividendos poderão afetar a condição financeira
da Companhia e sua capacidade de honrar o pagamento de obrigações.

As subsidiárias da Companhia possuem contratos de financiamento que impedem a distribuição de


dividendos acima do mínimo legal e estatutariamente estabelecido e mediante a ocorrência de eventos
de inadimplemento, o pagamento de quaisquer dividendos e/ou juros sobre capital próprio.

A decisão da Companhia de distribuir os dividendos dependerá, entre outros fatores, de sua capacidade
de gerar lucros, rentabilidade, situação financeira, planos de investimento, limitações contratuais e
restrições impostas pela legislação e regulamentação aplicável.

Dessa forma, a Companhia não pode garantir que pagará dividendos aos seus acionistas no futuro, o
que pode ter um efeito adverso relevante sobre a liquidez e o valor das ações de sua emissão.

Os sistemas, políticas e procedimentos de controles internos da Companhia podem não ser


suficientes e/ou totalmente eficazes para detectar práticas inapropriadas ou erros na
emissão das demonstrações financeiras

Os sistemas, políticas e procedimentos de controles internos da Companhia podem não ser suficientes
e/ou totalmente eficazes para detectar práticas inapropriadas ou erros na emissão das demonstrações
financeiras. Durante o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, os auditores
independentes da Companhia comunicaram ao Conselho de Administração certas falhas relacionadas
ao processo de encerramento contábil que representam, individualmente ou no agregado, a existência
de deficiência significativa nos controles internos, conforme definidos nas normas brasileiras e
internacionais de auditoria. As deficiências classificadas como significativas foram relacionadas a: (i)
Monitoramento das atividades de usuários privilegiados nos ambientes SAP, GRC, sistema operacional
e respectivos bancos de dados; (ii) Abertura de Mandante (SAP); (iii) Ausência de conciliação entre o
Contas a Pagar e a Receber referentes a CCEE; (iv) Processo inapropriado de aprovação dos
lançamentos manuais - controle antifraude. As questões envolvendo controles e procedimentos internos
que representaram deficiências foram descritos no item 5.3 deste Formulário de Referência.

Os titulares das nossas ações ordinárias poderão não receber dividendos ou juros sobre o
capital próprio

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

O lucro líquido do exercício social corrente poderá ser capitalizado, utilizado para absorver prejuízos
ou, de outra forma, retido, conforme disposto na Lei de Sociedades por Ações, e poderá não ser
disponibilizado para o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio.

Além disso, a Lei de Sociedades por Ações faculta às companhias a possibilidade de suspender a
distribuição dos dividendos obrigatórios em qualquer exercício social específico, se o Conselho de
Administração informar aos acionistas que tal distribuição seria desaconselhável, tendo em vista as
condições econômico-financeiras. Caso isto ocorra, os titulares das nossas ações ordinárias poderão
não receber dividendos ou juros sobre o capital próprio, impactando negativamente o valor e a liquidez
de nossas ações.

Adicionalmente, os dividendos podem, ainda, ser significativamente reduzidos a depender do


comportamento de variáveis de mercado, como por exemplo, preço de energia e taxas de juros no
mercado doméstico. Adicionalmente, existem restrições de distribuição de dividendos, impostas por
meio de atingimento dos covenants financeiros, estabelecidos nos contratos financeiros. Para mais
informações sobre o endividamento da Companhia, vide item 10.1.f deste Formulário de Referência.

Atrasos ou a não conclusão pela Companhia dos novos projetos de transmissão, bem como
os gastos efetivamente realizado serem acima do previsto, podem impactar negativamente
as operações e resultados da Companhia

Com os projetos de transmissão da Companhia, incluindo, por exemplo, as aquisições de lotes nos
leilões de transmissão de 2016 e 2018, com operação comercial prevista para 2023 e 2024, podem
sofrer atrasos de construção e operação comercial das linhas e subestações ou ainda sofrer aumento
nos custos originalmente previstos.

Em caso de atraso de operação comercial que não seja caracterizada como excludente de
responsabilidade, a Companhia poderá sofrer penalidades ou outras consequências desfavoráveis, tais
como multas, execução de garantias de fiel cumprimento e atrasos ou descontos no recebimento da
RAP – Receita Anual Permitida, o que pode acarretar prejuízos ou redução da remuneração
originalmente prevista. Além disso, a Companhia pode ser obrigada a suportar custos adicionais
decorrentes do atraso, o que poderá resultar em um impacto adverso material em seus resultados e
operações.

As distribuidoras e transmissoras controladas da Companhia são objetivamente


responsáveis por danos resultantes de falhas relacionadas aos respectivos serviços, e suas
apólices de seguro podem não cobrir estes e outros danos integralmente

Nos termos da Constituição Federal, concessionárias de serviço público, tais como transmissoras e
distribuidoras de energia, são objetivamente responsáveis por danos decorrentes de falhas relacionadas
à prestação de seus serviços, como interrupções abruptas ou oscilações no nível de tensão energética.
Isso significa que as controladas da Companhia, na qualidade de prestadoras de serviço público,
possuem responsabilidade objetiva independentemente de dolo ou culpa, desde que configurado o
nexo de causalidade, podendo ser responsabilizadas pelo dano, inclusive em âmbito administrativo,
este restrito a danos exclusivamente elétricos para determinadas classes de clientes, conforme
regulamentação aplicável.

As apólices de seguro da Companhia e de suas controladas podem não ser suficientes para cobrir
totalmente as responsabilidades incorridas no curso habitual dos negócios. Além disso, a Companhia e
suas controladas podem não ser capazes de obter, no futuro, apólices de seguro nos mesmos termos
que os atuais. Os resultados das operações, receitas operacionais e negócios das controladas da
Companhia e, consequentemente, da Companhia podem ser prejudicados pela ocorrência de acidentes
que resultem em danos que não sejam totalmente cobertos nos termos das apólices de seguro em
vigor, incluindo as interrupções ou oscilações de energia que não são cobertas por apólices de seguro
ou que excedam os limites de cobertura.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Eventuais débitos oriundos de planos de benefícios patrocinados pelas controladas da


Companhia poderão ser arcados por ela

As controladas Celpe, Cosern e Coelba, patrocinam planos de previdência complementar fechada em


benefício de seus funcionários. Desse modo, a Companhia pode ser impactada pelo aumento de
provisões para benefícios de previdência, já que, havendo necessidade de aportes para
equacionamento, isso poderá afetar negativamente o seu resultado operacional. Cabe ressaltar que
eventuais déficits podem ser equacionados e amortizados pelas patrocinadoras, participantes ativos e
assistidos na proporção contributiva referente ao período de apuração do déficit, conforme legislação
vigente aplicável (Lei Complementar nº 109/2001).

Parte das atividades que a Companhia exerce está em processo de obtenção ou de


renovação de licenças e autorizações ambientais

A Companhia e suas controladas dependem de diversos cadastros perante órgãos da Administração


Pública federal, estadual e municipal, bem como de licenças e autorizações ambientais. Parte de nossas
unidades está em processo de obtenção ou de renovação dessas licenças e autorizações e algumas
unidades ainda não deram início ao processo para obtenção de tais licenças e autorizações ou deixaram
de observar o termo legal para apresentação dos pedidos de renovação. O ocasional exercício de
atividades sem as respectivas licenças ou autorizações, o que inclui o exercício de atividades com base
em protocolos de renovação intempestivos, pode resultar na aplicação de multas, outras sanções
administrativas e sanções criminais. Afora isso, a Companhia e suas controladas podem não conseguir
obter todas as licenças e autorizações necessárias. A estratégia da Companhia pode ser afetada caso
ocorra a impossibilidade de operação de atividades, o que poderá impactar negativamente os resultados
operacionais da Companhia e suas controladas.

A captação de recursos adicionais por meio de uma oferta pública de ações ou de títulos
conversíveis em ações pode diluir a participação acionária dos acionistas da Companhia

A Companhia pode vir a captar recursos adicionais por meio da emissão pública ou privada de títulos
de dívida, conversíveis ou não em ações, ou de ações. A captação de recursos adicionais por meio de
oferta pública de ações poderá, nos termos da Lei das Sociedades por Ações, ser realizada com a
exclusão do direito de preferência dos acionistas da Companhia, o que poderá resultar na diluição da
participação acionária de tais acionistas.

b. a seu controlador, direto ou indireto, ou grupo de controle

Os interesses do acionista controlador da Companhia, que manterá o controle da


Companhia após a realização da oferta pública inicial de nossas ações ordinárias, podem
ser conflitantes com os interesses dos demais acionistas que ingressarem na Companhia

Após a conclusão da oferta pública inicial de nossas ações ordinárias, continuaremos sendo controlados
pelo nosso acionista controlador (para mais informações vide item "15. - Controle e Grupo Econômico"
deste Formulário de Referência). O nosso acionista controlador e os futuros acionistas minoritários
podem ter interesses conflitantes. Tais conflitos podem ser de ordem econômica, financeira ou
operacional, podendo, inclusive, resultar em litígios. Os acionistas controladores podem, entre outros
atos, eleger a maioria dos membros do Conselho de Administração e decidir sobre qualquer questão
que requeira aprovação dos acionistas, incluindo reorganização societária, operações com partes
relacionadas, aquisições, venda de ativos e a quantidade e momento de pagamento de quaisquer
dividendos. Os interesses do acionista controlador da Companhia podem diferir e conflitar com os
interesses dos futuros acionistas minoritários da Companhia. Além disso, o nosso acionista controlador
poderá conseguir evitar ou retardar determinadas transações ou estratégias de negócio que os demais
acionistas podem, de outra forma, considerar favoráveis. A Companhia pode não ser capaz de resolver
um potencial conflito nesse sentido e, mesmo que o faça, a solução pode ser menos favorável à
Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

c. a seus acionistas

Acreditamos que não estamos expostos, atualmente, a quaisquer riscos cuja fonte primária sejam
nossos acionistas.

d. a suas controladas e coligadas

Tendo em vista que a Companhia é uma sociedade holding, os fatores de risco de suas controladas e
coligadas são descritos nas demais seções deste item.

e. a seus fornecedores

Custos de contratação das controladas da Companhia podem variar de acordo com a


demanda de mercado devido à limitação do número de fornecedores

Os custos de contratação de fornecedores podem variar de acordo com o grau de risco imputado às
controladas da Companhia, por meio do seu histórico de pagamentos.

As necessidades de manutenção e as demandas de construção de novas obras das controladas da


Companhia são atendidas por poucos fornecedores, em virtude da alta concentração no mercado de
serviços técnicos relacionados à atividade-fim da organização. Assim, as controladas da Companhia
estão sujeitas à oferta e demanda desse mercado, principalmente em circunstâncias em que são
realizados grandes investimentos no setor elétrico, que podem gerar distorção nos preços dos serviços
previamente considerados no Plano de Orçamento e Investimento da Companhia.

Adicionalmente, os preços de alguns materiais e equipamentos utilizados na construção e manutenção


dos ativos são influenciados pela cotação de moedas estrangeiras para certos grupos de mercadorias,
podendo variar significativamente, o que poderá gerar um efeito adverso relevante na condição
financeira da Companhia.

Incapacidade e/ou indisponibilidade dos fornecedores das controladas da Companhia


poderá(ão) impactar negativamente a Companhia

A incapacidade e/ou indisponibilidade dos fornecedores em prestar os serviços contratados pelas


controladas da Companhia com a qualidade prevista em contrato poderá(ão): (i) ocasionar o
inadimplemento das obrigações regulatórias das controladas da Companhia; (ii) colocar em risco a
preservação de suas obras e equipamentos; e (iii) reduzir temporariamente a
disponibilidade/capacidade de distribuição, transmissão ou geração de energia elétrica.

Ainda, as controladas da Companhia poderão estar sujeitas ao pagamento de multas e penalidades em


decorrência do descumprimento, por seus fornecedores, de suas obrigações, falência ou dificuldades
financeiras, o que poderá causar um efeito adverso sobre os resultados da Companhia.

Adicionalmente, o fornecimento e a prestação de serviços com qualidade abaixo daquela prevista


poderão gerar o não cumprimento de condições impostas à Companhia e suas subsidiárias pela
autoridade responsável e provocar, por exemplo, desgaste acelerado de ativos de geração elétrica,
acarretando custos adicionais e interferindo no fluxo de caixa dos projetos e da Companhia, podendo
causar um impacto adverso em sua situação financeira e seus resultados operacionais. O mesmo poderá
acontecer no caso de suspensão ou ruptura imprevista dos contratos de fornecimento de equipamentos
ou de prestação de serviços.

A Companhia e suas controladas podem vir a ser responsabilizadas por atos de


descumprimento da legislação anticorrupção por parte de seus fornecedores

Não há como garantir que a integralidade dos fornecedores da Companhia e/ou de suas controladas
cumprirá a legislação anticorrupção brasileira e estrangeira. A Companhia e suas controladas poderão
ser responsabilizadas por atos praticados por seus fornecedores ou representantes atuando em seu

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

nome, interesse ou benefício, por força da responsabilidade objetiva estabelecida pela Lei nº
12.846/2013 (Lei Anticorrupção), o que poderá gerar um efeito adverso na condição financeira da
Companhia, conforme detalhado no item 4.1(a). Ademais, condutas em desconformidade com a
legislação anticorrupção brasileira e estrangeira dos fornecedores que eventualmente resultem em
responsabilização da Companhia, uma vez veiculadas na imprensa, poderão prejudicar a imagem e
reputação da Companhia no mercado, o que pode afetar adversamente os negócios da Companhia e
sua condição financeira.

Alguns problemas com as empresas terceirizadas podem afetar a Companhia, no caso de


compromissos assumidos de forma solidária

Durante a execução de manutenções da rede de transmissão, as empresas contratadas utilizam


recursos externos, tais como subcontratações. Devido a eventuais alterações das condições previstas,
as subcontratadas podem não suportar alterações de cenários e podem pleitear compensações
financeiras diretamente da Companhia, impactando adversamente seus resultados.

Eventuais atrasos ou falhas na prestação de serviços pelas construtoras contratadas pelas


controladas da Companhia e no fornecimento de máquinas e equipamentos podem ter um
efeito adverso em sua imagem e em seus negócios

As controladas da Companhia terceirizam alguns serviços de construção de que necessitam para


desenvolver seus empreendimentos e adquirem de terceiros as máquinas e equipamentos necessários.
Deste modo, o prazo e a qualidade dos empreendimentos dos quais a Companhia e suas controladas
participam dependem de fatores externos que estão fora do seu controle.

Eventuais falhas, atrasos ou defeitos na prestação dos serviços pelas construtoras contratadas pela
Companhia, bem como no fornecimento das máquinas ou equipamentos adquiridos poderão gerar o
não cumprimento de condições declaradas ao Poder Concedente e reduzir temporariamente a
capacidade de fornecimento de energia, afetando as receitas e a imagem das controladas e,
consequentemente, da Companhia, além de provocar desgaste acelerado de ativos de distribuição de
energia elétrica das controladas, acarretando custos adicionais e a diminuição da receita projetada,
podendo causar um impacto adverso na situação financeira, nos resultados operacionais e na imagem
das controladas e, consequentemente, da Companhia. O mesmo poderá acontecer no caso de
suspensão ou ruptura imprevista dos contratos de fornecimento de equipamentos ou de prestação de
serviços, podendo causar os impactos acima descritos às controladas e, por consequência, à
Companhia.

A operação da usina termelétrica Termopernambuco, controlada da Companhia, depende


do fornecimento de água e gás

A Termopernambuco possui contrato com a COMPESA para fornecimento, até outubro de 2021, de um
volume mensal de 60.000 m3 de água bruta, volume correspondente ao consumo diário máximo de
2.000 m³. Assim, caso, por qualquer motivo, a COMPESA não forneça à Termopernambuco o volume
de água contratado ou não cumpra o prazo acordado de fornecimento, suas atividades poderão ser
afetadas negativamente.

A Contratação de energia e gás natural após 2024 da usina termelétrica


Termopernambuco, controlada da Companhia, pode ser interrompida

A Termopernambuco, subsidiária da Companhia, apresenta contrato de venda de energia até maio de


2024 com a Celpe e Coelba. Após maio de 2024, com o fim das contratações bilaterais e a proibição na
legislação para prorrogação desses contratos, a Companhia tem a opção de vender a energia no
mercado livre.

Em relação ao fornecimento de gás natural, por meio de Decreto Presidencial é garantido o


fornecimento de combustível firmado em contrato com a Petrobras, por 20 anos, se encerrando
igualmente em maio de 2024. A revogação do direito outorgado ao fornecimento firme de gás pela

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Petrobras pode afetar negativamente a Termopernambuco, uma vez que ela teria que negociar novas
condições de fornecimento de combustível.

Após maio de 2024, com o fim das contratações bilaterais e a proibição na legislação para prorrogação
destes contratos, não há como garantir que se conseguirá condições de compra de gás e venda de
energia em condições iguais ou melhores que as vigentes atualmente.

f. a seus clientes

As distribuidoras controladas da Companhia atuam num setor sujeito à redução de


resultado em decorrência do aumento nos atrasos e inadimplência de seus clientes

O índice de inadimplência no período de doze meses findo em 31 de dezembro de 2018 para Coelba,
Celpe, Cosern e Elektro Redes era de 0,90%, 1,75%, 0,47% e 0,80%, respectivamente, o que equivale
a um total de R$ 287 milhões. O índice de inadimplência do setor e mencionado acima é mensurado
por meio da relação entre a Provisão para Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa
(PECLD) e a Receita Operacional Bruta dos últimos 12 meses.

O índice de inadimplência no trimestre findo em 31 de março de 2019 para COELBA, CELPE, COSERN
e Elektro Redes era de 0,79%, 1,36%, 0,34% e 0,72%, respectivamente, o que equivale a um total de
R$ 65 milhões. O índice de inadimplência do setor e mencionado acima é mensurado por meio da
relação entre a Provisão para Perda Estimada para Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) e a Receita
Operacional Bruta do primeiro trimestre.

As tarifas cobradas pelas distribuidoras reembolsam as empresas até determinado nível de


inadimplência, definido pela ANEEL em cada revisão tarifária. Caso o nível de inadimplência supere esse
patamar, as empresas não poderão repassar a seus clientes a totalidade dos custos com inadimplência
por meio de aumentos de tarifa.

A Companhia não pode assegurar que suas controladas conseguirão implementar todas as medidas
necessárias ao controle do inadimplemento, nem tampouco que tais medidas garantiriam a redução da
inadimplência ou seu enquadramento aos limites regulatórios. Aumentos significativos dos índices de
inadimplência podem afetar o fluxo de caixa e o resultado operacional das controladas e,
consequentemente, da Companhia.

Em um cenário de piora de um ponto percentual no índice de Inadimplência das Distribuidoras com


base na receita operacional bruta ajustada dos últimos 12 meses, o impacto estimado para a Companhia
seria de R$ 289 milhões.

Inadimplência de clientes no segmento de geração pode impactar negativamente a


Companhia

As controladas geradoras de energia da Companhia possuem contratos de venda de energia elétrica


firmados, em sua maioria, com distribuidoras de energia. Caso ocorra qualquer situação que afete
adversamente a capacidade dos compradores de honrarem suas respectivas obrigações em tais
contratos, as geradoras da Companhia poderão ser afetadas de forma negativa na condução dos seus
negócios, em seus resultados operacionais e condição financeira, e poderão ter que renegociar a
energia contratada nos Ambientes de Contratação Regulada (ACR) e de Contratação Livre (ACL). Nesta
hipótese, a Companhia não pode garantir que suas controladas de geração de energia conseguirão as
mesmas condições de contratação já firmadas, o que poderá resultar em aumentos de custos pela
Companhia, gerando impactos relevantes negativos nas suas atividades e resultados.

Inadimplência de clientes no segmento de transmissão pode impactar negativamente a


Companhia

No setor de transmissão, o ONS concentra o papel de contratante e administrador do serviço para os


usuários e geradores. No entanto, as transmissoras ficam expostas a risco no caso de não execução

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

imediata das cláusulas de garantias dos Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) quando
há inadimplência dos usuários e geradores. Nos casos de inadimplência, as transmissoras devem
informar ao ONS quem são os agentes e qual o montante inadimplido para que as garantias sejam
executadas e os agentes, penalizados. Caso isso não ocorra, ou no caso de atrasos na execução das
garantias, as transmissoras podem sofrer impacto negativo em seu caixa e, consequentemente, da
Companhia.

Inadimplência de clientes no segmento de comercialização pode impactar negativamente


a Companhia

A comercializadora de energia da Companhia possui contratos de compra e venda de energia elétrica


firmados no Ambiente de Contratação Livre. Caso ocorra qualquer situação que afete adversamente a
capacidade dos compradores e vendedores de honrarem suas respectivas obrigações em tais contratos,
a comercializadora da Companhia poderá ser afetada de forma negativa na condução dos seus
negócios, em seus resultados operacionais e condição financeira.

As geradoras e a comercializadora da Companhia, na liquidação financeira no mercado de


curto prazo, podem estar sujeitas ao não recebimento integral de seus créditos em função
de inadimplência dos agentes e/ou ações judiciais que suspendam as obrigações de
pagamento por parte de certos agentes

As operações realizadas no âmbito da CCEE são contabilizadas e liquidadas de forma multilateral, não
havendo indicação de parte e contraparte. Um agente em posição credora recebe seu crédito de todos
os devedores do mercado e não de um agente devedor específico. Em contrapartida, um agente
devedor efetua o pagamento a todos os credores e não especificamente a um ou outro agente credor.

Tendo em vista que eventuais inadimplências podem comprometer a segurança das operações no
Mercado de Curto Prazo - MCPs, os agentes ocasionalmente aportam garantias cujos montantes são
mensalmente informados pela CCEE.

No entanto, existe hoje uma grande discussão por parte de alguns agentes, os quais questionam sua
responsabilidade sobre determinados débitos que lhes são atribuídos nas liquidações da CCEE. Estes
agentes ingressaram na justiça e obtiveram liminares que suspendem a obrigação do pagamento desses
débitos. Com isso, está suspensa também a obrigação desses agentes aportarem garantias no
montante correspondente a tais débitos e, assim, não há recurso suficiente para a liquidação da
totalidade das operações. Enquanto perdure essa discussão, a liquidez do mercado fica comprometida
e os agentes credores estão sujeitos ao não recebimento de seus créditos.

As geradoras e a comercializadora controladas da Companhia possuem créditos a receber dos valores


que se encontram suspensos decorrentes das liminares judiciais. A Companhia não pode assegurar que
suas controladas receberão os créditos do inadimplemento da liquidação financeira do mercado de
curto prazo, nem tampouco garantir a redução da inadimplência até que as medidas no âmbito
governamental e regulamentar sejam aprovadas. Aumentos significativos dos créditos retidos em
função da inadimplência podem afetar o fluxo de caixa da Companhia.

g. aos setores da economia nos quais o emissor atue

A Companhia pode ser afetada de maneira adversa em caso de revogação dos incentivos
fiscais do setor de atuação de suas controladas atualmente concedidos pelas autoridades
públicas competentes, bem como em caso de alterações na legislação fiscal que impactem
a carga tributária atual

As controladas da Companhia são beneficiárias de diversos incentivos fiscais, sendo o mais relevante
relativo à redução do imposto de renda de 75%, calculado sobre o imposto de renda apurado na base
do lucro da exploração. Para garantir a continuidade desses incentivos durante o seu prazo de vigência,
devemos cumprir com uma série de exigências fiscais, trabalhistas, sociais e de proteção e controle do
meio ambiente, as quais podem vir a ser questionadas, inclusive judicialmente. Caso as autoridades

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

fiscais entendam que não foram observados todos os procedimentos e condições necessários à fruição
dos benefícios em questão ou, ainda, caso deixemos de cumprir parte ou a totalidade dessas
obrigações, nossos incentivos fiscais poderiam ser suspensos, revistos ou cancelados (com potenciais
efeitos retroativos).

Ademais, alguns incentivos têm prazos determinados e não podemos garantir que sejam renovados
quando do seu vencimento, tampouco garantir que obteremos benefícios na criação de novos.

Caso os incentivos fiscais sejam alterados ou expirem e não sejamos capazes de renová-los ou, ainda,
que novos incentivos não sejam criados após a expiração daqueles em vigor, consequentemente, a
Companhia poderá sofrer efeitos adversos.

A intervenção do governo brasileiro na economia nacional por meio de modificações


significativas em suas políticas e normas monetárias, fiscais, creditícias e tarifárias podem
afetar os negócios da Companhia

O passado recente da economia brasileira permite verificar inúmeros exemplos de medidas adotadas
pelo governo brasileiro que alteraram significativamente a condução de suas políticas, com intuito de
fazer frente às situações econômicas e políticas da época. Citam-se como exemplos os aumentos ou
reduções das taxas de juros, mudança das políticas fiscais, controle de salários e preços, bloqueio ao
acesso a contas bancárias, desvalorização cambial, controle de capital, limitação às importações,
intervenções às concessões no setor elétrico, dentre outras medidas.

Nesse sentido, a Companhia não tem controle sobre quais medidas ou políticas o governo brasileiro
poderá adotar no futuro. Os negócios da Companhia, sua situação financeira, o resultado das operações
e suas perspectivas futuras poderão ser afetados de maneira significativa por modificações relevantes
nas políticas ou normas que envolvam ou influam em fatores, tais como:

• política monetária;

• política fiscal;

• política cambial;

• estabilidade social e política;

• expansão ou contração da economia global ou brasileira;

• controles cambiais e restrições a remessas para o exterior;

• flutuações cambiais relevantes;

• alterações no regime fiscal e tributário;

• liquidez dos mercados financeiros e de capitais domésticos;

• taxas de juros;

• inflação;

• modificação nos critérios de definição de preços e tarifas praticados;

• racionamento de energia; e

• outros acontecimentos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que venham a ocorrer no Brasil
ou que o afetem.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

A adoção, por parte do Governo, de políticas ou normas que venham a afetar esses ou outros fatores
no futuro poderá contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade do
mercado de valores mobiliários brasileiro. A ocorrência de qualquer desses eventos poderá ter um efeito
adverso para a Companhia.

A instabilidade política pode afetar adversamente os negócios e resultados da Companhia,


além do preço de suas ações e sua reputação

O ambiente político do Brasil historicamente influenciou, e continua a influenciar, o desempenho da


economia do país. Crises políticas afetaram, e continuam a afetar, a confiança dos investidores e do
público em geral, o que resultou na desaceleração da economia e no aumento da volatilidade dos
valores mobiliários emitidos por companhias brasileiras.

Atualmente, os mercados brasileiros seguem enfrentando um aumento da volatilidade devido às


incertezas relacionadas a diversas investigações de corrupção em curso. Tais investigações têm tido
impactos negativos sobre a economia e o ambiente político brasileiros. Membros do Governo Federal e
do Poder Legislativo, bem como altos funcionários de grandes empresas, estão sendo processados pelo
crime de corrupção, dentre outros crimes. A Companhia não pode prever se desdobramentos de
investigações em andamento ou futuras investigações poderão causar à Companhia danos ou prejuízos
à sua imagem e reputação, atingindo, inclusive, seu patrimônio e/ou suas atividades, direta ou
indiretamente, o que poderá impactar negativamente o preço de suas ações.

Ressalta-se que o potencial resultado das investigações sobre os esquemas de corrupção é incerto,
mas as investigações já tiveram um impacto negativo sobre a imagem e a reputação das empresas
implicadas e sobre a percepção geral do mercado brasileiro. A Companhia não pode prever se tais
alegações levarão a uma maior instabilidade política e econômica ou se novas alegações poderão
envolver a Companhia, suas subsidiárias, subcontratados ou parceiros comerciais, impactando
negativamente sua imagem e sua reputação.

A inflação e as medidas do Governo Federal para combatê-la podem influenciar


significativamente a incerteza econômica no Brasil, e podem afetar adversamente os
resultados operacionais da Companhia

A inflação e algumas das medidas do Governo Federal tomadas na tentativa de combatê-la, combinadas
com a especulação sobre eventuais medidas governamentais a serem adotadas, afetaram de forma
negativa e significativa a economia brasileira, contribuindo para a incerteza econômica existente no
Brasil e para o aumento da volatilidade do mercado de valores mobiliários brasileiro. De acordo com o
Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (“IPCA”), divulgado pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (“IBGE”), as taxas de inflação anuais brasileiras em 2013, 2014, 2015, 2016,2017
e 2018 foram de 5,91%, 6,41%, 10,67%, 6,29%, 2,95% e 3,75%, respectivamente. Não se pode
garantir que a inflação será inferior à taxa de inflação verificada em 2018 ou que permanecerá estável.
Para o ano de 2019 a meta de inflação foi fixada no patamar de 4,25% (considerando um intervalo de
tolerância de 1,5 ponto percentual), sendo que no mês de março o IPCA acumulado no ano foi de
1,51%, enquanto para o acumulado 12 meses o índice foi de 4,58%.

As medidas do Governo Federal para controle da inflação frequentemente têm incluído a manutenção
de política monetária restritiva com altas taxas de juros, limitando assim a disponibilidade de crédito e
reduzindo o crescimento econômico. Medidas futuras a serem tomadas pelo Governo Federal, incluindo
aumentos ou reduções da taxa de juros, intervenção no mercado de câmbio e ações visando a ajustar
ou fixar o valor do real, poderão acarretar aumentos da inflação. Ademais, as pressões inflacionárias e
a eventual política adotada pelo Governo Federal para combatê-la poderão impactar o custo dos
endividamentos da Companhia e os custos de captação de novos empréstimos, bem como restringir a
capacidade de acesso da Companhia a mercados financeiros estrangeiros, afetando adversamente os
negócios, as condições financeiras e os resultados da Companhia.

Ainda, eventual política anti-inflacionária adotada pelo Governo Federal poderá resultar em
desaceleração no nível de atividade econômica e queda do poder aquisitivo da população, o que

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

também poderá gerar consequências negativas para os negócios, condição financeira e o resultado das
operações da Companhia.

Restrições sobre a movimentação de capitais para fora do Brasil poderão prejudicar a


capacidade da Companhia de cumprir determinadas obrigações de pagamentos em moedas
estrangeiras

A lei brasileira permite que o Governo Federal imponha restrições temporárias à conversão da moeda
brasileira em moedas estrangeiras e à remessa para investidores estrangeiros dos recursos de seus
investimentos no Brasil sempre que houver um desequilíbrio grave na balança de pagamentos brasileira
ou motivos para que se preveja a ocorrência de um sério desequilíbrio. O Governo Federal poderá
tomar medidas do gênero, no futuro, caso julgue necessário. A imposição de restrições à conversão e
à remessa de divisas ao exterior pode prejudicar o acesso da Companhia ao mercado de capitais
internacional, além de impedi-la de efetuar o pagamento de eventuais obrigações de dívida
denominadas em moeda estrangeira. Como resultado, essas restrições poderão afetar adversamente a
capacidade da Companhia de cumprir quaisquer obrigações de pagamentos em moedas estrangeiras.

A deterioração das condições econômicas e de mercado financeiro, em geral, ou a


percepção de risco em outros países, especialmente nos Estados Unidos e países de
mercados emergentes, pode afetar negativamente a economia brasileira

As reações dos investidores às condições econômicas e dos mercados financeiros em geral, a percepção
de risco em outros países, especialmente nos Estados Unidos e países de mercados emergentes, bem
como as crises em outros países de mercados emergentes, poderá restringir nosso acesso aos mercados
de capitais e comprometer nossa capacidade de financiar nossas operações no futuro com termos
favoráveis.

Na medida em que problemas econômicos em países de mercados emergentes ou em outros lugares


afetem o Brasil negativamente, nosso negócio também poderá ser afetado negativamente. Além disso,
não podemos garantir que, em caso de ocorrências adversas em economias de mercados emergentes,
os mercados de capitais internacionais manterão suas portas abertas para empresas com operações
significativas no Brasil ou que as taxas de juros praticadas nesses mercados serão competitivas para a
Companhia. A diminuição do investimento estrangeiro no Brasil pode afetar negativamente o
crescimento e a liquidez na economia brasileira, que, por sua vez, pode ter um impacto negativo sobre
nossos negócios.

A interrupção ou volatilidade nos mercados financeiros globais pode aumentar ainda mais os efeitos
negativos sobre o cenário econômico e financeiro no Brasil, o que pode ter um efeito adverso relevante
sobre a Companhia, o que inclui ainda a dificuldade de refinanciamento dos empréstimos e dívidas da
Companhia.

Alterações nas leis tributárias brasileiras e sobre encargos setoriais podem ter impacto
adverso nos resultados operacionais da Companhia

A administração pública federal, estadual e municipal implementa regularmente mudanças nas leis
tributárias e de encargos setoriais, as quais afetam os participantes do mercado brasileiro de energia,
a Companhia, suas controladas e os consumidores. Essas mudanças incluem ajustes na alíquota e/ou
na base de cálculo aplicável e, ocasionalmente, a imposição de novos tributos com o objetivo de
aumentar a arrecadação tributária.

Tais medidas podem aumentar as obrigações financeiras da Companhia e/ou de suas controladas, o
que poderá, por sua vez, influenciar sua lucratividade, e afetar adversamente seus resultados
operacionais.

Caso as empresas não consigam repassar aos seus consumidores ou adquirentes de energia ou serviços
o custo com esses tributos e encargos adicionais, os resultados operacionais e a condição financeira da
Companhia e suas controladas podem ser adversamente afetados.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

h. à regulação dos setores em que o emissor atue

As controladas da Companhia podem ser penalizadas pela ANEEL e outros agentes


fiscalizadores estaduais pelo não atendimento das obrigações contidas no contrato de
concessão e/ou autorização, especialmente em relação a indicadores de qualidade das
distribuidoras, o que pode acarretar multas e outras penalidades e, dependendo da
gravidade do inadimplemento, a caducidade da concessão

As controladas da Companhia desenvolvem suas atividades de geração, transmissão e distribuição de


energia elétrica de acordo com o contrato de concessão celebrado com a União, por intermédio da
ANEEL, ou autorizações expedidas, de modo que a ANEEL, por sua vez, possui competência para
fiscalizar a prestação desses serviços, e consequentemente, impor penalidades caso descumpram
qualquer disposição dos respectivos atos de outorga, da legislação vigente e das normas setoriais,
incluindo os padrões mínimos de qualidade determinados pela ANEEL para a geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, assim como para o aperfeiçoamento dos serviços e obrigações de
investimento em Pesquisa & Desenvolvimento.

O descumprimento de obrigações previstas na legislação, regulamentação e outorgas poderá ensejar


penalidades aplicadas de acordo com a gravidade da infração, variando desde a aplicação de
advertência, multas, chegando à revogação ou caducidade (retomada pelo Poder Concedente) da
outorga.

Nesse caso, os ativos vinculados à concessão serão revertidos ao Poder Concedente, sendo devida à
concessionária a indenização dos ativos reversíveis ainda não depreciados ou amortizados, que poderá
não ser compatível com o valor residual desses ativos.

Isso porque, no tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço público, com o
advento da Medida Provisória nº 579/2012 (convertida posteriormente na Lei nº 12.783/2013), a
metodologia de valor novo de reposição (“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a
metodologia do custo histórico dos bens. Nesse sentido, não é possível afirmar qual será a metodologia
aplicada pela ANEEL para a indenização quando da extinção da concessão da Companhia e se o valor
da indenização será suficiente para ressarcir todos os investimentos realizados pela Companhia na
concessão até o seu término.

A imposição de multas ou penalidades pela ANEEL, a extinção antecipada, a não renovação de nossos
contratos de concessão ou sua renovação em condições menos favoráveis do que aquelas atualmente
em vigor poderão afetar negativamente nossos projetos de investimento e nossos resultados
operacionais e financeiros.

Além disso, de acordo com a Lei nº 12.767/2012, a Companhia poderá sofrer a intervenção do Poder
Concedente, por intermédio da ANEEL, caso verifique a prestação inadequada do fornecimento do
serviço público de energia elétrica e descumprimento de normas contratuais, regulamentares e legais.

Especificamente em relação às obrigações referentes à qualidade na prestação do serviço de


distribuição de energia elétrica, a Coelba deve reportar à ANEEL periodicamente sobre a evolução do
Plano de Resultado ANEEL, elaborado em 2015 e renovado em 2018, com compromisso de até 2019,
adequar o desempenho da distribuidora às metas regulatórias de qualidade, de forma que o não
cumprimento deste Plano pode implicar penalidades pelo agente regulador.

Além disso, a ANEEL, diretamente ou por meio de delegação a agências de regulação estaduais, poderá
aplicar multas de até 2% (dois por cento) do faturamento bruto verificado nos doze meses anteriores
ao auto de infração, por diversos motivos, tais como descumprimentos relacionados a:

• indicadores de continuidade individuais e coletivos;

• qualidade técnica no fornecimento de energia elétrica;

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

• descontos tarifários especiais previstos na lei e na regulação;

• segurança das instalações e das pessoas;

• desempenho da área comercial da distribuidora;

• erros de contabilização;

• investimento obrigatório em pesquisa e desenvolvimento;

• faturamento de consumo de energia elétrica;

• ressarcimentos devidos aos consumidores;

• informações disponibilizadas nas faturas;

• teleatendimento e tratamento de reclamações;

• atendimento de determinações do órgão regulador; ou

• outros previstos na legislação, regulação e procedimentos aplicáveis.

A Companhia não pode assegurar que não será penalizada pela ANEEL ou outras autoridades com
poder de supervisão estadual. Caso o contrato de concessão seja rescindido por culpa de uma das
controladas da Companhia, o valor efetivo do ressarcimento pelo Poder Concedente poderá ser
substancialmente reduzido por meio da imposição de multas ou penalidades. Da mesma forma, a
imposição de multas ou penalidades para as controladas da Companhia ou a revogação de concessões
ou autorizações poderá afetar substancial e materialmente seus negócios, condição financeira e
resultados operacionais.

Não há como garantir se, e em que condições, as concessões atuais das empresas
controladas pela Companhia serão renovadas

As empresas controladas, na condição de concessionárias ou autorizadas do setor elétrico, conduzem


suas atividades de acordo com os contratos de concessão celebrados ou autorizações recebidas do
Governo Federal.

Em regra, as possíveis prorrogações dos contratos de concessão das controladas distribuidoras de


energia e das demais outorgas em geral são feitas, a critério do Poder Concedente (por intermédio da
ANEEL), mediante requerimento, desde que a prestação do serviço ou exploração do empreendimento
esteja ocorrendo nas condições estabelecidas nas outorgas e na legislação do setor. Porém uma série
de leis sobrevieram nos últimos anos alterando os critérios e as condições para essas prorrogações, em
alguns casos com imposição de novos regimes de preço ou de imposição de outros ônus.

Nesse contexto, não há como garantir que as concessões e autorizações serão renovadas ou, ao serem
renovadas, manterão as condições vigentes. Caso não sejam renovadas ou, se renovem em condições
menos favoráveis que as atuais, a condição econômico-financeira da Companhia será negativamente
impactada.

A Companhia atua no setor elétrico brasileiro, que foi reestruturado pelo Governo Federal

Por ocasião da extinção dos contratos de concessão e/ou autorizações celebrados com as controladas
da Companhia, o Poder Concedente poderá impedir a realização do valor integral de determinados
ativos e/ou causar a perda de lucros futuros sem uma indenização suficiente para fazer frente aos seus
compromissos.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Nos termos da Lei das Concessões, as concessões são extintas no advento do termo contratual e as
autorizações ao final do prazo nelas previstos ou antecipadamente em determinadas circunstâncias,
quais sejam: encampação, caducidade, rescisão, anulação do contrato de concessão, falência ou
extinção da concessionária ou autorizada. As autorizações emitidas por autoridades do setor elétrico se
extinguem ao final do prazo nelas previsto ou de forma antecipada, em decorrência de previsões
específicas na regulamentação e autorizações como, por exemplo, descumprimento de obrigações
previstas no próprio instrumento ou então na hipótese de transferência de controle sem autorização
prévia da ANEEL.

Ocorrendo a extinção da concessão ou autorização, o então concessionário ou autorizado não terá


direito a qualquer parcela do serviço ou dos poderes que se encontravam sob sua gestão no curso da
outorga. Os bens e instalações vinculados às concessões serão revertidos ao Poder Concedente por
ocasião da extinção da outorga. Nos termos dos contratos de concessão, consideram-se bens e
instalações vinculados aqueles realizados pela concessionária e efetivamente utilizados na prestação
de serviços. No caso de centrais hidrelétricas, pode ainda ser solicitado o restabelecimento do livre
escoamento das águas e, no caso de usinas termelétricas em regime de autorização, o produtor tem o
direito assegurado de remover suas instalações.

Não há como assegurar que, ao aplicar o método de valor novo de reposição tal como previsto na Lei
nº 12.783/2013 ou outro método expressamente previsto nos contratos de concessão, como o valor
histórico, o Poder Concedente irá reconhecer e pagar pelos bens revertidos o valor da justa indenização
devida à concessionária.

Ainda, em caso de extinção antecipada, não se pode assegurar que esse valor será suficiente para
compensar a perda de lucro futuro. No caso de o Poder Concedente extinguir qualquer dos contratos
de concessão ou autorização com base no inadimplemento por parte das controladas da Companhia, o
valor da indenização poderá ser reduzido pela imposição de multas e exigência de reparação de dano.

O não reconhecimento de uma justa indenização em casos de reversão ou a extinção antecipada de


qualquer dos contratos de concessão, assim como a imposição de penalidades às controladas da
Companhia associadas a tal extinção, poderá gerar significativos impactos nos seus resultados e afetar
sua capacidade de pagamento, comprometendo o cumprimento de suas obrigações financeiras, bem
como a continuidade de suas atividades.

Eventuais alterações na regulamentação do setor elétrico poderão afetar de maneira


adversa as empresas sujeitas às suas regras, como a Companhia

As principais atividades das controladas da Companhia que atuam no setor elétrico são reguladas e
supervisionadas pelo Governo Federal, por intermédio do Ministério de Minas e Energia - MME, da
ANEEL e do ONS. O MME, a ANEEL e o ONS têm poderes discricionários para implementar e alterar
políticas, interpretações e normas aplicáveis a diversos aspectos das atividades das controladas da
Companhia, especialmente aspectos operacionais, de manutenção, de segurança, bem como aspectos
relacionados à remuneração e fiscalização das atividades das controladas da Companhia, sendo que
qualquer modificação poderá vir a ter impacto no resultado da Companhia e suas controladas.

As principais atividades comerciais, a implementação da estratégia de crescimento, a condução das


atividades das controladas da Companhia e o resultado ao final de suas concessões ou autorizações
podem ser afetados de forma adversa por ações governamentais, dentre as quais:

• alteração na legislação aplicável aos negócios das Controladas da Companhia;

• descontinuidade e/ou mudanças nos programas de concessão federal e estaduais; e

• imposição de critérios mais rigorosos para a qualificação em licitações futuras.

O Governo Federal implementou mudanças significativas na legislação do setor elétrico brasileiro


durante os últimos anos, especialmente por meio da Lei de Concessões, da Lei do Setor Elétrico, da Lei

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

de Reestruturação do Setor Elétrico e da Lei nº 12.783, de 11.01.2013, além da regulamentação


administrativa. Essas medidas tiveram por objetivo desvincular a autoridade regulatória do Governo
Federal, aumentar o investimento privado na geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil,
incentivar a competição no setor e contribuir para a modicidade tarifária. No âmbito dessa
reestruturação, a competência regulatória foi atribuída à ANEEL.

A Companhia está sujeita à Resolução Normativa Nº 787/2017 da ANEEL que regula a avaliação de
qualidade dos sistemas de governança a ser aplicada às distribuidoras de energia elétrica. Segundo
essa resolução, distribuidoras com governança em nível insuficiente serão incluídas em um programa
de fiscalização e de monitoramento com a finalidade de promover melhorias contínuas alcançando, no
mínimo, as metas regulatórias na prestação do serviço, sustentabilidade econômica e financeira e
qualidade do sistema de governança. A Companhia não pode garantir que atenderá aos critérios
mínimos de governança do regulador e poderá estar sujeita a parâmetros mínimos de saúde financeira.

Não há como prever futuras reformas e alterações da regulamentação no setor elétrico e seus efeitos
sobre a Companhia e suas controladas, as quais podem não ser capazes de repassar aos clientes os
eventuais custos de leis e regulamentos que venham a ser sancionados, de forma que seus resultados
operacionais podem ser adversamente afetados.

Eventual avaliação insatisfatória a respeito da governança corporativa das distribuidoras


de energia elétrica, conforme regras previstas na Resolução Normativa nº 787/17 da
ANEEL, a partir de 2021, poderá impactar negativamente os resultados da Companhia

As distribuidoras de energia elétrica controladas pela Companhia estão sujeitas à Resolução Normativa
nº 787 da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, responsável por estabelecer os critérios para
avaliação de qualidade dos sistemas de governança corporativa a ser aplicada às concessionárias de
distribuição (“REN 787”).

Segundo a REN 787, a partir de 2020, os sistemas de governança corporativa das distribuidoras de
energia elétrica serão avaliados pela ANEEL. Tendo em vista que a primeira avaliação ordinária será
realizada pela ANEEL em 2020, as distribuidoras de energia elétrica, tais como as controladas da
Companhia, estão avaliando a norma e as eventuais alterações necessárias em sua governança
corporativa para o cumprimento dos critérios estabelecidos pela agência reguladora.

Caso as distribuidoras de energia elétrica controladas pela Companhia venham a ser classificadas no
nível insuficiente de governança corporativa, referidas empresas poderão sofrer restrições regulatórias,
que englobam a inclusão em um programa de fiscalização e de monitoramento, com a finalidade de
promover melhorias contínuas alcançando, no mínimo, as metas regulatórias na prestação do serviço,
sustentabilidade econômica e financeira e qualidade do sistema de governança.

A princípio, a resolução não disciplina a aplicação de uma penalidade administrativa específica no caso
de enquadramento da concessionária de distribuição de energia no nível de governança corporativa
insuficiente. De todo modo, tendo em vista as restrições regulatórias às quais as controladas da
Companhia poderão estar sujeitas, conforme apontado acima, eventual classificação do sistema de
governança corporativa das controladas da Companhia como insuficiente poderá eventualmente afetar
de forma negativa a reputação da Companhia perante o mercado e, consequentemente, impactar
negativamente seus resultados.

Projetos de lei poderão impactar o setor elétrico e, consequentemente, o resultado da


Companhia

Estão em andamento no Congresso vários projetos de lei que podem impactar o setor elétrico. Podem
ser citados, como exemplo, os projetos de lei que proíbem a suspensão do serviço de energia elétrica
por inadimplência ou atraso no pagamento (PL 1058/2007), que obrigam as distribuidoras a
substituírem redes aéreas por redes subterrâneas (PL 6743/2013), que impedem a cobrança de valores
na fatura não relacionados ao serviço de distribuição de energia elétrica (PL 5457/16), entre outros que
poderiam afetar os resultados da Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Condições e resultados desfavoráveis em processos licitatórios, aquisições de


empreendimentos e na renovação de contratos de venda de energia podem ter impacto
relevante na estratégia da Companhia

A estratégia de negócios da Companhia está atrelada à existência e sucesso de novos negócios


atrelados principalmente à aquisição de empreendimentos e participação em processos licitatórios
referentes a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Se o Governo Federal não iniciar
novos processos licitatórios ou se nossa proposta não prevalecer às demais, ou se ainda o preço previsto
nos termos da nossa proposta se mostrar superior aos preços ofertados pelos demais competidores,
ou ainda se por qualquer outro motivo, não formos vencedores em processos de licitação e aquisição,
poderá haver prejuízo à nossa capacidade de executar nossa estratégia de negócios.

Por outro lado, a maioria das nossas geradoras de energia tem venda de energia no mercado regulado,
com prazo de vigência de 35, 30 ou 20 anos definido na outorga. As condições de renovação destas
outorgas, ao final da vigência, podem ser menos favoráveis tanto em relação a prazo quanto a preço.
A renovação em condições menos favoráveis poderá ter impactos financeiros para as controladas da
Companhia.

A não consecução de qualquer dessas estratégias pode causar um efeito adverso nos negócios e
resultados da Companhia e suas controladas.

As tarifas que as empresas controladas cobram pela venda de energia a consumidores


cativos são determinadas pela ANEEL. A receita operacional da Companhia e de suas
controladas poderá ser afetada adversamente se a ANEEL tomar decisões desfavoráveis
quanto às tarifas praticadas

As empresas controladas que são concessionárias de serviço público de energia elétrica estão sujeitas
a um ambiente altamente regulado. Além disso, a ANEEL é autorizada a regular e fiscalizar diversos
aspectos dos negócios dessas empresas, inclusive determinar que as tarifas cobradas por elas sejam
reduzidas, os investimentos incrementados e que sejam implementados programas para a melhoria do
serviço, dentre outros.

O contrato de concessão e a legislação brasileira estabelecem um mecanismo de preço máximo, que


permite três tipos de ajuste tarifário: (i) o reajuste anual, com base em fórmula paramétrica definida
no contrato de concessão, (ii) a revisão periódica (a cada cinco ou quatro anos) e (iii) a revisão
extraordinária. A Companhia tem direito a um reajuste anual, que é concedido para compensar certos
efeitos da inflação sobre as tarifas e para repassar aos consumidores certos encargos de sua estrutura
de custos não gerenciáveis pelas controladas, como o custo de aquisição de energia e encargos
setoriais, incluindo encargos pelo uso de instalações de transmissão e distribuição.

Além disso, a ANEEL conduz uma revisão periódica a cada cinco ou a cada quatro anos para identificar
variações nos custos da emissora e definir um índice baseado na sua eficiência operacional que será
aplicado sobre o índice dos reajustes anuais das controladas, e cujo efeito é premiar a boa
administração dos seus custos e compartilhar quaisquer ganhos com os consumidores das controladas.
As distribuidoras também têm o direito de requerer uma revisão extraordinária das suas tarifas se
custos imprevisíveis vierem a alterar significativamente sua estrutura de custos.

A política tarifária é estabelecida na Lei das Concessões, que prevê que:

i. a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação
e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato de concessão;

ii. os contratos poderão prever mecanismos de revisão das tarifas, a fim de manter-se o equilíbrio
econômico-financeiro;

iii. havendo alteração unilateral do contrato que afete o seu inicial equilíbrio econômico financeiro,
o poder concedente deverá restabelecê-lo, concomitantemente à alteração; e

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

iv. sempre que forem atendidas as condições do contrato, considera-se mantido seu equilíbrio
econômico e financeiro.

Não há como garantir que os ciclos de revisão tarifária refletirão integralmente a necessidade das
controladas da Companhia para manter sua eficiência operacional, de forma que os resultados
operacionais da Companhia e de suas controladas podem ser afetados adversamente.

Alterações na metodologia de revisão e reajuste tarifário poderão afetar as receitas


originalmente previstas

A ANEEL, no exercício de suas funções, possui poder discricionário na aferição dos parâmetros que são
utilizados para a definição das tarifas, tais como: níveis regulatórios dos custos operacionais, custo
médio ponderado de capital (WACC), Fator X, Base de Remuneração, Índice de Perdas, Indicadores de
Qualidade e Eficiência do fornecimento, Inadimplência, dentre outros. Esses parâmetros podem (i) ter
suas metodologias revistas; ou (ii) ser definidos em patamares desfavoráveis para as controladas da
Companhia, afetando negativamente as receitas originalmente previstas. Além disso, podemos ser
obrigados a realizar obras de Reforços e Melhorias nas instalações existentes cuja remuneração seja
calculada pela ANEEL com base no WACC regulatório, que pode ser maior ou menor que o WACC dos
leilões em que participamos, e no investimento reconhecido pela ANEEL conforme o seu Banco de
Preços, que pode ser distinto dos custos efetivamente incorridos por nós.

Os processos de reajuste e revisão tarifária de todas as concessionárias de distribuição de energia


elétrica são efetuados segundo metodologia elaborada e publicada pela ANEEL, e submetidos à
avaliação pública. Alterações de metodologia nos reajustes ou revisões tarifárias propostas pelo
Regulador podem impactar de forma significativa a condição financeira e os resultados operacionais da
Companhia e de suas controladas.

Os contratos de concessão do segmento de transmissão definem os reajustes e revisões da Receita


Anual Permitida (“RAP”), cabendo à ANEEL, conforme legislação vigente, regulamentar o processo de
revisão tarifária periódica.

Não há como garantir que as alterações a serem aprovadas pela ANEEL nas metodologias de revisão e
reajuste não afetarão negativamente as controladas da Companhia, nem mensurar seus efeitos.

As tarifas de distribuição praticadas pelas distribuidoras Controladas, ainda que


determinadas pela ANEEL, podem ser questionadas judicialmente, o que pode afetar
adversamente a receita da Companhia

As revisões e reajustes tarifários das concessionárias de distribuição estão sujeitos à aprovação da


ANEEL, bem como aos limites estabelecidos no contrato de concessão e na legislação brasileira.
Contudo, as decisões da ANEEL acerca das tarifas das distribuidoras Controladas podem ser objeto de
contestação judicial, inclusive pelo Ministério Público, na defesa dos interesses difusos dos
consumidores da área de concessão das distribuidoras Controladas, dada a natureza de serviço público
da atividade de distribuição de energia elétrica. Neste sentido, eventuais questionamentos de aumentos
tarifários concedidos pela ANEEL e decisões judiciais desfavoráveis às controladas da Companhia podem
afetar a capacidade financeira da Companhia e de suas controladas.

O governo criou um programa de "universalização" que requer que as distribuidoras de


energia forneçam serviços de eletricidade a determinados consumidores e incorram em
despesas operacionais e de capital que podem não ser favoráveis para a Companhia

Em 2002, o Governo Federal deu início à implementação de um programa de "universalização" com o


objetivo de estender a rede de distribuição de energia para toda a população da área de concessão.

Além disso, em 2003, foi criado o Programa Luz para Todos, alocando recursos dos fundos setoriais
(CDE e RGR) e dos Estados com o objetivo de acelerar o processo de universalização à parcela da
população do meio rural.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

A Coelba ainda não completou seu programa de Universalização. Nesse sentido, em novembro de 2016,
a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 746, que aprimora a metodologia de verificação do
cumprimento das metas dos planos de universalização, e a Resolução Homologatória nº 2.285, de 8 de
agosto de 2017, que homologa o resultado da Revisão do Plano de Universalização Rural da Coelba,
estabelecendo o ano de 2021 como limite para o alcance da universalização. Caso essa concessionária
não cumpra as metas de universalização, ao ser fiscalizada por meio da ANEEL, poderão ocorrer ônus
regulatórios adicionais, no âmbito do programa de universalização, com aplicação de ressarcimentos
aos consumidores, aumentando os custos operacionais da Coelba, e redução tarifária proporcional à
quantidade de ligações não executadas, impactando seu resultado.

Além disso, uma vez que a parcela dos recursos necessários para execução dos investimentos ficará a
cargo das controladas da Companhia, o investimento pode não trazer o retorno esperado pelos
acionistas.

No âmbito da contratação dos Montantes de Uso do Sistema de Transmissão, as


distribuidoras controladas podem apresentar desvios entre demanda contratada e medida
acima de um determinado patamar, o que pode afetar adversamente a Companhia

Conforme Resolução nº 666/2015, as distribuidoras, nos pontos de fronteira com a rede básica de
transmissão, possuem a obrigação de contratar MUST (Montante de Uso do Sistema de Transmissão)
junto às transmissoras e sob gestão do ONS, em função dos máximos montantes anuais de demanda
de potência, ponto de conexão e horário de contratação, segregado por horários de ponta (três horas
diárias e consecutivas definidas pelas distribuidoras considerando a curva de carga do sistema elétrico
aprovado pela ANEEL para toda área de concessão, com exceção de sábado, domingo e feriado) e fora
ponta (conjunto de horas diárias complementares ao horário de ponta).

As penalidades impostas pela ANEEL por ultrapassagem dos montantes contratados podem afetar
adversamente os resultados da Companhia e de suas controladas.

Atendimento de Padrões de Qualidade e Disponibilidade das Instalações e exposição a


Riscos Operacionais no segmento de Transmissão

As receitas que as transmissoras de energia elétrica controladas da Companhia auferem em decorrência


da implementação, operação e manutenção das suas instalações estão relacionadas à disponibilidade
dos serviços prestados. As atividades de transmissão de energia elétrica estão sujeitas à fixação da
RAP aplicável às transmissoras pela prestação de seus serviços e decorrente do Contrato de Concessão,
englobando reajustes e revisões na forma prevista naquele contrato e na Lei das Concessões. A ANEEL
tem competência para regular a forma de cálculo e a fixação das tarifas, editando regulamentos
próprios de aplicação geral a todas as transmissoras.

Conforme Resolução Normativa nº 729, de 28 de junho de 2016, aprimorada pela Resolução Normativa
nº 782, de 25 de setembro de 2017, foram estabelecidas disposições relativas à qualidade do serviço
público de transmissão de energia elétrica, associada à disponibilidade e à capacidade operativa das
instalações integrantes da Rede Básica.

A qualidade do serviço público de transmissão de energia elétrica será medida com base na
disponibilidade e na capacidade operativa das Funções de Transmissão, sendo estas consideradas
indisponíveis quando ocorrer a interrupção da operação, que pode ser por meio do Desligamento
Programado, Atraso na Entrada em Operação ou Outros Desligamentos.

O não cumprimento dos padrões de qualidade do serviço público de transmissão tem impacto na Receita
das Transmissoras Controladas da Companhia, sendo observado um desconto da Parcela Variável Por
Indisponibilidade (PVI) e da Parcela Variável Por Restrição Operativa Temporária (PVO) na RAP,
conforme critérios definidos na Resolução Normativa nº 729/2016, o que poderá impactar
adversamente os negócios das controladas da Companhia.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

Além dos descontos na RAP em virtude da indisponibilidade ou restrição operativa das instalações de
transmissão, as controladas da Companhia podem responder perante usuários por danos resultantes
diretamente da indisponibilidade ou irregularidades em níveis de tensão com relação ao serviço
prestado.

Não há como garantir que eventual nova regulamentação da ANEEL sobre a matéria, especialmente
sobre a metodologia de revisão tarifária a ser aplicada, não seja editada em termos menos favoráveis
do que os atualmente em vigor, o que também poderá afetar adversamente a situação financeira e o
resultado operacional da Companhia e de suas controladas.

Uma vez que parte significativa dos bens da Companhia está vinculada à prestação de
serviços públicos, esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência
nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais

Os ativos principais da Companhia são as participações acionárias que detém em distribuidoras,


geradoras, transmissoras e comercializadora de energia elétrica. A transferência de controle societário
de sociedade que detém concessão ou autorização para prestação de serviços públicos, como é o caso
das controladas da Companhia, depende, conforme aplicável, de prévia anuência do Poder Concedente
e está sujeita à demonstração de cumprimento com requisitos legais, técnicos e financeiros. Portanto,
a venda desses ativos em processo de execução iniciado, inclusive, por debenturistas, poderá enfrentar
uma série de entraves, afetando negativamente a satisfação do interesse desses credores e a situação
da Companhia.

Considerando que parte substancial dos ativos da Companhia está vinculada à prestação de serviços
públicos, ressalta-se que esses bens não estarão disponíveis para liquidação em caso de falência da
Companhia nem poderão ser objeto de penhora para garantir a execução de decisões judiciais. De
acordo com a legislação em vigor e com contratos de concessão detidos pela Companhia, ao final do
prazo dos respectivos contratos, os bens da Companhia vinculados à prestação dos serviços públicos
de transmissão e distribuição de energia elétrica devem ser revertidos para o poder concedente, livres
e desembaraçados de quaisquer ônus e gravames, sendo impenhoráveis e indisponíveis para liquidação.

No tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço, com o advento da Medida
Provisória nº 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783/2013), a metodologia do valor novo de reposição
(“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a metodologia do custo histórico dos bens. Nesse
sentido, não é possível afirmar qual será a metodologia aplicada pela ANEEL para a indenização quando
da extinção das concessões da Companhia e se o valor da indenização será suficiente para ressarcir
todos os investimentos realizados pela Companhia na concessão.

Desse modo, caso eventuais indenizações a serem pagas pelo Poder Concedente à Companhia por
essas reversões sejam menores do que o valor de mercado dos ativos revertidos, tais restrições poderão
diminuir significativamente os valores a que os credores e acionistas da Companhia receberiam em
caso de liquidação.

i. aos países estrangeiros onde o emissor atue

Não aplicável, pois a Companhia não atua de forma significativa em países estrangeiros.

j. a questões socioambientais

A ocorrência de danos ou infrações ambientais envolvendo as atividades das controladas


da Companhia pode sujeitá-la ao pagamento de custos de recuperação ambiental e
indenizações, bem como a sanções administrativas e criminais, que podem afetar
negativamente seus negócios

As atividades do setor de energia podem causar impactos negativos e danos ao meio ambiente. A
legislação federal impõe àquele que direta ou indiretamente causar degradação ambiental, o dever de
reparar ou indenizar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados, independentemente

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

da existência de culpa. A legislação federal também prevê, em casos específicos, a desconsideração da


personalidade jurídica da empresa poluidora para viabilizar o ressarcimento de prejuízos causados à
qualidade do meio ambiente. Como consequência, os sócios e administradores da empresa poderão,
em alguma medida, ser obrigados a arcar com o custo da reparação ambiental. O pagamento de custos
de recuperação do meio ambiente e indenizações ambientais podem obrigar as controladas da
Companhia a retardarem ou redirecionarem investimentos em outras áreas e ter um efeito adverso
para a Companhia.

A geração de energia está sujeita à extensa legislação federal, assim como estadual e municipal, e ao
controle pelos órgãos e agências governamentais responsáveis pela implementação de leis e políticas
ambientais e de saúde. Esses órgãos e agências podem tomar medidas coercitivas contra as controladas
da Companhia por inobservância da legislação e/ou ocorrência de danos. Tais medidas podem incluir,
entre outras, a imposição de multas e obrigações, bem como a interrupção de atividades e até mesmo
o cancelamento de licenças. As licenças ambientais também podem ser canceladas caso as controladas
da Companhia não cumpram as condicionantes gerais e específicas que foram estabelecidas nas
licenças obtidas. Tais alterações poderão causar efeito adverso relevante sobre a condição financeira e
sobre os resultados da operação da Companhia.

A inobservância, pelas controladas da Companhia, de leis, regulamentos e/ou termos de ajustamento


de conduta ambientais pode acarretar, além da obrigação de reparação de danos que eventualmente
sejam causados, a aplicação de sanções de natureza penal e administrativa, como multas e
determinação de suspensão de atividades, também sendo possível incorrer na perda ou restrição de
incentivos fiscais e no cancelamento e suspensão de linhas de financiamento de estabelecimentos
oficiais de crédito, bem como na proibição de contratar com o poder público, podendo ter impacto
negativo nas receitas da Companhia ou, ainda, inviabilizar a captação de recursos no mercado
financeiro.

Portanto, a inobservância pelas controladas da Companhia das leis, regulamentos, termos de


ajustamento de conduta ou acordos judiciais poderá causar impacto adverso relevante na imagem, na
receita e no resultado da Companhia.

Imposições e restrições dos órgãos ambientais poderão implicar custos adicionais para a
Companhia

As atividades e instalações relacionadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica das


controladas da Companhia estão sujeitas à abrangente legislação federal, estadual e municipal relativas
à proteção da saúde e do meio ambiente. O cumprimento desta legislação é fiscalizado por órgãos e
agências governamentais, que podem impor sanções administrativas por eventual inobservância da
legislação e/ou ocorrência de danos. Tais sanções podem incluir, entre outras, a imposição de multas,
a revogação de licenças e até mesmo a suspensão temporária ou definitiva de atividades desenvolvidas
pela Companhia. A aprovação de novas leis e regulamentos mais rigorosos aplicáveis a aspectos
ambientais e, em especial, ao processo de licenciamento ambiental pode forçar a Companhia a destinar
maiores investimentos de capital neste campo e, em consequência, alterar a destinação de recursos de
investimentos já planejados. Tais alterações podem ter efeito adverso relevante sobre a condição
financeira e sobre os resultados da Companhia.

As práticas adotadas pelas controladas da Companhia podem não ser suficientes para impedir danos
ambientais negativos que causem dano econômico à empresa, tais potenciais danos estão relacionados
às atividades de: geração, coleta, armazenamento, transporte e disposição final de resíduos sólidos;
consumo de recursos naturais tais como água, gás, energia, papel; interferências da rede elétrica em
áreas legalmente protegidas; poda ou supressão vegetal; risco de incêndio; vazamento de óleo mineral
isolante; risco de contaminação de solo e águas subterrâneas; risco de poluição hídrica, sonora e
paisagística; alteração da flora e perturbação da fauna, intervenção no patrimônio histórico, artístico e
cultural; conflito com o uso do solo; erosões; incomodo a população, incidentes e acidentes com danos
à saúde e riscos fatais.

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4.1 - Descrição Dos Fatores de Risco

A emissão de licenças ambientais para determinadas atividades das subsidiárias da Companhia


dependem de Estudo de Impacto Ambiental (“EIA”) e Relatório de Impacto Ambiental (“RIMA”). Para
a preparação do EIA, é necessário o levantamento da literatura científica e legal pertinentes, trabalhos
de campo e análises de laboratório, isto é, trata-se de avaliação de elevada complexidade, realizada
por equipe multidisciplinar. O RIMA, por sua vez, descreve as atividades desenvolvidas e conclusões
obtidas no EIA. As controladas da Companhia poderão despender tempo excessivo e incorrer em custos
significativos na produção de EIAs e RIMAs. Eventual atraso ou dificuldade em produzir o EIA e o RIMA,
quando exigíveis, pode impedir a emissão de determinadas licenças ambientais para suas atividades, o
que pode causar um impacto adverso relevante nas controladas e, consequentemente, na Companhia.

As agências governamentais ou outras autoridades podem, ainda, atrasar de maneira significativa a


emissão das licenças e autorizações necessárias para o desenvolvimento dos negócios da Companhia,
causando atrasos em cronogramas de implantação de projetos e gerando, consequentemente, efeitos
adversos nos negócios e resultados da Companhia. Qualquer ação neste sentido por parte das agências
governamentais poderá afetar de maneira negativa os negócios do setor de energia elétrica e ter um
efeito adverso para os negócios e resultados da Companhia. A demora ou indeferimento, por parte dos
órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou na renovação de licenças, assim como eventual
impossibilidade da Companhia em atender às exigências estabelecidas por tais órgãos ambientais no
curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo impedir, conforme o
caso, a instalação e a operação dos empreendimentos, bem como o desenvolvimento das atividades
da Companhia, podendo afetar adversamente os seus resultados operacionais. A inobservância da
legislação ambiental ou das obrigações assumidas pela Companhia por meio da celebração de termos
de ajustamento de conduta ou acordos judiciais poderá causar impacto adverso relevante na imagem,
receitas e resultados operacionais da Companhia.

Em caso de inadimplemento das leis e regulamentos relativos à proteção ambiental, a Companhia


poderá estar sujeita, cumulativamente, a sanções penais e administrativas, além da obrigação de
reparar ou indenizar pelos danos causados ao meio ambiente - obrigação esta sem limitação legal ou
jurisprudencial acerca de valores máximos a serem exigidos, podendo implicar maior exposição de
danos à imagem e à reputação de nossa empresa, em caso de geração de danos ao meio ambiente.
Admite-se a desconsideração da personalidade jurídica, se o patrimônio da empresa poluidora não for
suficiente à reparação ou indenização de danos ambientais causados. As sanções penais podem incluir,
entre outras, a prisão das pessoas responsáveis, bem como, para pessoa jurídica, a aplicação de multas,
a perda ou limitação de incentivos fiscais, o cancelamento e/ ou suspensão das facilidades de
financiamento das instituições de crédito governamentais e a proibição de celebrar contratos com o
governo. A responsabilização das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras
ou partícipes do mesmo fato. Adicionalmente, sanções administrativas, incluem desde multas, limitadas
ao valor de R$ 50 milhões, segundo legislação federal, até embargo (total ou parcial) da atividade,
além de demais sanções.

Qualquer uma dessas implicações poderá ter um efeito material adverso sobre nossos resultados
operacionais e nossa capacidade de obter financiamento. Além disso, o não cumprimento de leis ou
regulamentos ambientais ou de obrigações assumidas por nós em conexão com Termos de
Compromisso ou de Ajustamento de Conduta ou de outra forma pode ter um impacto adverso em nossa
reputação, bem como em nossos negócios, situação financeira e resultados das operações.

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

a. Risco de variação cambial

Em decorrência de diversas pressões, historicamente a moeda brasileira sofreu desvalorizações em relação


ao Dólar e a outras moedas, de forma que o Governo Federal implementou diversos planos econômicos e
utilizou diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, minidesvalorizações periódicas,
sistemas de mercado de câmbio flutuante, controles cambiais e mercado de câmbio duplo. Houve
flutuações significativas da taxa de câmbio entre o Real, o Dólar e outras moedas nos últimos anos.

Não se pode garantir que o Real não sofrerá desvalorização em relação ao Dólar. As depreciações do Real
em relação ao Dólar podem criar pressões inflacionárias adicionais no Brasil e acarretar aumentos das taxas
de juros, podendo afetar de modo negativo a economia brasileira como um todo e os resultados
operacionais da Companhia, por conta da retração no consumo e aumento de custos. Desta forma, o
negócio, a situação financeira, os resultados operacionais e as perspectivas da Companhia poderão ser
afetados negativamente por mudanças em tais políticas cambiais.

Desta forma, no caso de alta nas taxas de câmbio que possa gerar restrições de liquidez para a Companhia
ou que afete a sua situação financeira, os resultados consolidados da Companhia, bem como a capacidade
de pagamento de suas obrigações, poderão ser afetados negativamente.

Considerando a exposição consolidada da Companhia nas dívidas indexadas em moeda estrangeira, no


caso de desvalorização do Real, o fluxo de principal e juros desses contratos será impactado, gerando um
desembolso maior para quitação das dívidas.

Em 31 de março de 2019, do total bruto de R$ 21.014.841 mil em empréstimos, financiamentos e


debêntures (sem considerar exposição em derivativos) conforme demonstração consolidada da Companhia,
29,8% era indexado ao dólar americano e 1,7% indexado ao Euro.

A análise de sensibilidade a seguir apresenta o impacto estimado no caso de variações de 25% (cenário
II) e 50% (cenário III) nas taxas de câmbio observadas em 31 de março de 2019:

Exposição
Operação Cotaçã Cenário Impacto Impacto
Moeda Risco (Saldo /
o Provável Cenário (II) Cenário (III)
Nocional)
Dívida em Dólar Dólar($) Alta do Dólar 3,897 (6.254.151) - (1.562.887) (3.127.150)
Swap Ponta Ativa em Dólar Queda do Dólar 6.306.207 - 1.300.537 2.601.074
Exposição Líquida 52.056 - (262.350) (526.076)
Dívida em Euro Euro(€) Alta do Euro 4,376 (349.036) - (87.006) (174.265)
Swap Ponta Ativa em Euro Queda do Euro 369.229 - - -
Exposição Líquida 20.193 - (87.006) (174.265)
Collar Dólar($) Queda do Dólar 3,974 2.254 - (1.552) (4.276)
Item protegido: parte de desembolsos em USD - - - -
Exposição Líquida 2.254 - (1.552) (4.276)
NDF Dólar($) 3,897 33.657 - - -
Item protegido: parte de desembolsos em USD Queda do Dólar - - (168.741) (337.484)
Exposição Líquida 33.657 - (168.741) (337.484)
NDF Euro(€) 4,376 (9.053) - (25) (50)
Item protegido: parte de desembolsos em USD Queda do Euro - - (51.242) (102.482)
Exposição Líquida (9.053) - (51.267) (102.532)
Queda da Coroa
NDF SEK 0,420 (2.598) - - -
Sueca
Item protegido: parte de desembolsos em USD - - (13.436) (26.871)
Exposição Líquida (2.598) - (13.436) (26.871)

b. Risco de taxas de juros e índice de preços

Em 31 de março de 2019, do total bruto de R$ 21.014.841 mil em empréstimos, financiamentos e


debêntures (sem considerar saldo de derivativos) da demonstração financeira consolidada da Companhia,

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

30,4% eram indexados ao CDI; 12,5% à LIBOR; 21,7% a taxas pré-fixadas; 14,4% à TJLP; 18,1% ao
IPCA; e 2,9% à Selic.

Em 31 de março de 2019, a Companhia mantinha um total de aplicações no curto prazo de R$ 3.024.909


mil, sendo R$ 2.330.657 mil em fundos exclusivos e R$ 694.252 mil em outros ativos, com rendimentos
atrelados basicamente ao CDI.

A análise de sensibilidade a seguir apresenta o impacto adicional estimado em um trimestre no caso de


variações de 25% (cenário II) e 50% (cenário III) nas taxas de juros observadas em 31 de março de 2019:

Exposição
Taxa no Cenário Impacto Impacto
Operação Indexador Risco (Saldo/
período Provável Cenário (II) Cenário (III)
Nocional)

ATIVOS FINANCEIROS
Aplicações financeiras em CDI CDI Queda do CDI 6,4% 2.459.123 38.435 (9.444) (18.994)

PASSIVOS FINANCEIROS
Empréstimos, Financiamentos e
Debêntures
Dívidas em CDI CDI Alta do CDI 6,4% (8.236.761) (150.272) (70.677) (106.544)
Swaps Dólar x CDI (Ponta Passiva) CDI Alta do CDI 6,4% (6.705.803) (121.453) (29.412) (58.469)
Dívida em IPCA IPCA Alta do IPCA 5,3% (4.507.744) (123.991) (14.504) (28.892)
Swaps IPCA x CDI (Ponta Ativa) IPCA Alta do IPCA 5,3% 1.088.690 30.703 3.534 7.050
Dívida em LIBOR 3M LIBOR Alta da LIBOR 2,6% (1.896.734) (18.360) (3.243) (6.481)
3M
Swaps Libor 3M x CDI (Ponta Ativa) LIBOR Alta da LIBOR 2,6% 1.896.980 20.899 3.586 7.166
3M
Dívida em LIBOR 6M LIBOR Alta da LIBOR 2,7% (1.094.023) (7.322) (1.696) (3.387)
6M
Swaps Libor 6M x CDI (Ponta Ativa) LIBOR Alta da LIBOR 2,7% 1.091.532 7.646 1.756 3.508
6M
Dívida em SELIC SELIC Alta da SELIC 6,4% (854.264) (18.209) (3.262) (6.488)
Dívida em TJLP TJLP Alta da TJLP 6,3% (3.605.605) (73.522) (14.107) (28.213)
Dívida em IGP-M IGP-M Alta do IGP-M 0,0% - - - -

Desta forma, caso ocorram altas nas taxas de juros e índices de preços que, porventura, possam originar
restrições de liquidez para a Companhia, ou, ainda, que afetem negativamente a sua situação financeira
e/ou a sua capacidade de pagamento, os resultados da Companhia, bem como a capacidade de pagamento
de suas obrigações poderão ser afetados negativamente.

c. Risco de preços de energia

Os negócios de geração e comercialização de energia no ambiente livre estão sujeitos ao risco de mercado
associado à variação dos preços de energia, o que pode impactar de forma negativa seus resultados
operacionais e condição financeira.

Para as geradoras hidrelétricas pertencentes ao Mecanismo de Realocação de Energia (“MRE”), a exposição


ao PLD ocorre nos casos de indisponibilidade das usinas acima do nível de referência e quando a geração
total do MRE se apresenta menor que a garantia física desse mecanismo (GSF).

Para o negócio de comercialização, como os contratos de compra e venda de energia elétrica são firmados
com diversas contrapartes para o curto e longo prazo, a comercializadora fica exposta tanto a variações do
PLD quanto aos preços de longo prazo (curva forward) para atender a esses compromissos.

Parte dos contratos de compra de energia presente na carteira da comercializadora se destina à proteção
do resultado das geradoras do Grupo, contra oscilações no GSF. Em razão das mudanças implementadas

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4.2 - Descrição Dos Principais Riscos de Mercado

com a adoção das instruções IFRS9 e CPC48, a marcação a mercado destes contratos é reconhecida
trimestralmente no resultado da Comercializadora e no resultado consolidado da Companhia.

Em se tratando do resultado consolidado, considerando um cenário hipotético de variação no PLD de R$


100/MWh e variação do GSF em 1 ponto percentual, o impacto negativo anual no resultado do balanço
energético da Companhia seria de R$ 10,4 milhões.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

A Companhia e suas controladas são partes em processos judiciais e administrativos de natureza


tributária, cível, regulatória, ambiental e trabalhista, bem como arbitragens, envolvendo chance de
perda provável, possível e remota. As provisões da Companhia são registradas conforme os
regramentos contábeis, com base na análise individual de cada processo por seus advogados internos
e externos, sendo constituídas provisões para processos avaliados por seus consultores jurídicos como
processos com chance de perda provável.

Em 31 de março de 2019, os valores agregados dos processos de natureza cível, tributária e trabalhista,
envolvendo chance de perda possível em que a Companhia e suas subsidiárias eram parte equivaliam
a R$ 1.617.045 mil, R$ 5.130.372 mil, R$ 875.308 mil, respectivamente. Na mesma data, os valores
agregados dos processos de natureza, cível, tributária e trabalhista, envolvendo chance de perda
provável em que a Companhia e suas subsidiárias eram partes equivaliam a R$ 434.679 mil, R$ 132.193
mil, e R$ 359.188 mil, respectivamente, estando integralmente provisionados.

Para os fins deste item 4.3, foram considerados como individualmente relevantes processos em que a
Companhia e suas controladas figuram como parte e que (i) possam vir a impactar de forma significativa
o patrimônio ou os negócios da Companhia, ou (ii) individualmente possam vir a impactar
negativamente a imagem da Companhia.

PROCESSOS CÍVEIS

CELPE

Processo nº 0138543-20.2009.8.17.0001

Juízo 4ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco

Instância 2ª instância

Data de instauração 09.11.2009

Partes Autor: Ministério Público de Pernambuco


Réu: CELPE – Companhia Energética de Pernambuco, João Batista Meira Braga, Aníbal Alves de
Moura Filho, Paulo Tadeu Clemente Vasconcellos, Cláudio José da Silva, Maria Aureci Moura dos
Santos, João Gustavo Godoy Ferraz e Cláudia Luiz de Freitas

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública na qual o parquet alega que o Convênio de Cooperação Técnica, Administrativa
e Financeira firmado entre CELPE e a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco - SDS atenta
contra o princípio da legalidade, por não ter sido submetido ao crivo da Procuradoria Estadual,
conforme preceitua o art. 3, XV da Lei Complementar Estadual nº 2/90, além de contrariar
dispositivos da Legislação financeira estadual, bem como viola os princípios da impessoalidade e
moralidade, visto que na execução do convênio deu-se primazia às ações que tinham como
objetivo a repressão aos crimes que comprometiam os interesses da CELPE, em detrimentos dos
demais crimes contra a administração pública e serviços públicos. E, por fim, indicou o
enriquecimento ilícito por parte dos envolvidos, já que o valor do convênio era emitido pela CELPE
por meio de cheques nominais a ela própria e não em nome do Estado de Pernambuco. Por essa
razão, requer a anulação do Convênio de Cooperação Técnica, Administrativa e Financeira, além
da cominação de multa civil à CELPE e ressarcimento dos danos morais sofridos pelos Estado de
Pernambuco.
Valor do pedido inicial: R$ 5.000.000,00 a título de danos morais.

Principais fatos Em 18/10/13, a ação foi julgada improcedente.


Contra a sentença, o Ministério Público interpôs recurso de apelação e a CELPE apresentou
contrarrazões.
Em 13/07/2018, a Procuradoria de Justiça apresentou parecer no sentido de ser provido o recurso
interposto pelo Ministério Público.
Em 12/11/2018 os autos foram remetidos ao gabinete do Relator e, desde então, aguarda-se a
inclusão do recurso de apelação do Ministério Público na pauta para julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda A contingência é de R$ 16.626.450,57, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista classificação do risco como “remoto”.

Processo nº 0004979-76.2008.8.17.0001

Juízo 12ª Vara Cível do Recife/PE

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância 2ª instância

Data de instauração 20.03.2008

Partes Autor: Ministério Público do Estado de Pernambuco


Réu: CELPE – Companhia Energética de Pernambuco

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública na qual o MPE questiona a ilegalidade de laudos de aferição técnica com
cabeçalho do IPEM/INMETRO, produzidos pela CELPE, no período de 1999 a 2005. Aduz o MPE
que a CELPE, na qualidade de concessionária de serviço público, ao elaborar os laudos de aferição
técnica de medidores de energia de usuários, utiliza ilicitamente e com a intenção de induzi-los
em erros, os nomes do IPEM/PE e do INMETRO fazendo parecer que os laudos foram elaborados
pelos órgãos oficiais de metrologia, quando, na verdade, foram produzidos por funcionários da
CELPE.
Valor da contingência atualizado: R$ 206.563,86, em 31/03/2019.

Principais fatos 29.01.2014: prolatada sentença que julgou procedente a ação, para declarar nulos os laudos de
vistoria técnica realizados exclusivamente pela CELPE, com timbre das siglas do IPEM/INMETRO,
durante o período de vigência dos contratos firmados entre o ano de 1999 o ano de 2005;
condenar a Celpe a indenizar a parte autora pelos danos imateriais que impingiu à coletividade
em razão dos atos que praticou; condenação, ainda, em obrigação para reparar os danos
materiais individualmente apurados, em todos os casos em que a mediação fraudulenta não
refletiu a realidade de consumo da unidade consumidora, condenando, ainda, no pagamento de
custas processuais e taxa judiciária.
19.02.2014: opostos embargos de declaração.
07.03.2014: embargos de declaração não acolhidos.
25.04.2014: apelação interposta.
11.04.2016: proferido acórdão negando provimento à Apelação da CELPE e, portanto, mantendo
a condenação de pagamento de danos morais coletivos.
09.06.2016: interposição de Recurso Especial pela CELPE, que foi inadmitido.
11/05/2018: Agravo em Recurso de Especial que se encontra pendente de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Inestimável.

Valor provisionado, se houver R$ 206.563,86

Processo nº 0026725-92.2009.4.01.3800

Juízo 3ª Vara da Seção Judiciária de Minas Gerais

Instância 1ª instância

Data de instauração 19.04.2010

Partes Autor: Associação de Defesa de Interesses Coletivos (“ADIC”)


Réu: Agência Nacional de Energia Elétrica, CELPE – Companhia Energética de Pernambuco,
COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, COSERN – Companhia Energética do
Rio Grande do Norte e Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Coletiva ajuizada pela ADIC contra a ANEEL e distribuidoras de energia elétrica, entre elas
a CELPE, COELBA, COSERN e Elektro Redes na qual se discute a legalidade do reajuste anual
tarifário praticado por todas as concessionárias de distribuição de energia elétrica no Brasil tendo
em vista inconsistências no processo de reajuste tarifário, dentre elas, absorção de ganhos de
escala pela Parcela “B” de forma indevida e desconsideração das variações futuras de demanda
de energia. No âmbito da ação coletiva, requer-se o recálculo das tarifas de energia a serem
aplicadas pelas concessionárias de distribuição de energia, revisão da fórmula de ajuste das
tarifas pela ANEEL e que as empresas de distribuição sejam condenadas a indenizar todos os
consumidores em razão do reajuste indevido.

Valor da causa: R$ 6.000.000.000,00 (seis bilhões de reais).

Principais fatos 01.09.2010: Protocolada Contestação apresentada pela CELPE, COELBA, COSERN, Elektro Redes
e outras distribuidoras.
09.09.2010 – COSERN recebeu a citação. Requerida produção de prova pericial e documental
pela DPU, sendo essa última deferida parcialmente, e a primeira, indeferida.18.10.2010: Juntada
da Carta Precatória de citação da COELBA devidamente cumprida.
20.10.2010: Juntada da Carta Precatória de citação da CELPE devidamente cumprida.

Processo suspenso em razão do Conflito de Competência nº 126.601. Retomado o trâmite regular


após a decisão do STJ pela competência da 3ª VF/MG.
05.04.2017: proferida sentença que determinou a extinção do processo, sem resolução do mérito,
com relação às distribuidoras por entender que no curso do processo implementou-se não apenas
a revisão das tarifas, mas a alteração da própria metodologia de cálculo, operando-se a perda do
interesse de agir do MPE. Determinou-se, ainda, a retificação do polo passivo para que figure
apenas a ANEEL.

Foram opostos embargos de declaração pela ADIC, não conhecidos por serem intempestivos. A
DPU interpôs o AI nº 0060141-34.2011.4.01.0000, e o MPF interpôs recurso de apelação, não
recebido por ser incabível. A ANEEL interpôs embargos de declaração, que foram rejeitados, e
agravo retido, respondido pelo MPF e pela DPU. Outras distribuidoras manifestaram-se sobre o
agravo retido da ANEEL. Foi requerida produção de prova pericial e documental pela DPU, sendo

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

essa última deferida parcialmente, e a primeira, indeferida. Aguarda-se julgamento do AI


interposto pela DPU contra a decisão que excluiu as concessionárias e a ABRADEE do polo passivo
da ação.
12/09/2017 – Proferida decisão nos autos do Agravo de instrumento nº 0060141-
34.2011.4.01.0000/MG julgando prejudicado o recurso.
17/10/2017 - A ADIC interpôs agravo regimental e a DPU, embargos de declaração decisão contra
a decisão que julgou prejudicado o Agravo de instrumento. Em primeira instância, após aberta
vista para manifestação de todos os réus, os embargos de declaração opostos pela ADIC, DPU e
pelo MPF restaram rejeitados em decisão publicada em setembro de 2018. Ato contínuo, foi
interposto o competente recurso de apelação, mas o Juiz determinou a suspensão do processo
em 31.10.2018. Em 02.04.2019, os autos foram retirados em carga pelo MPF para manifestar-se
sobre os Embargos de Declaração da ADIC.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados.

Processo nº 0008345-32.2005.4.05.8300

Juízo Supremo Tribunal Federal

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 12/05/2005

Partes Autor: Ministério Público Federal e Ministério Público de Pernambuco


Réus: Agência Nacional de Energia (“ANEEL”), Companhia Energética de Pernambuco (“CELPE”)
e Termopernambuco S.A. (“Termopernambuco”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo MPF e pelo MP contra a Celpe, Termopernambuco e
ANEEL, com o objetivo de suspender os efeitos da Resolução Homologatória nº 112/2005 e
Despacho 892/2004 da ANEEL, pleiteando a anulação da revisão tarifária de 2005 no percentual
médio de 32,54%, bem como do Despacho ANEEL nº 892/2004 que autorizou essa revisão
tarifária extraordinária. Na referida ação, os autores visam impedir a utilização, no índice de
atualização tributária, de qualquer dado relacionado à compra de energia termelétrica, impedindo
a aplicação do percentual definido pela ANEEL, com ressarcimento dos valores faturados sob a
nova tarifa até o momento. Ainda de acordo com o MPF e MP, a compra de energia da
Termopernambuco efetivada pela Celpe teria o intuito de obter lucro para o grupo controlador
de ambas empresas.

Valor da contingência atualizado: R$ 649.806,68 (seiscentos e quarenta e nove mil, oitocentos e


seis reais e seis centavos).

Principais fatos Em 05/04/2006 a ação foi julgada parcialmente procedente para declarar a nulidade da Resolução
Homologatória nº 112/2005 e do Despacho 892, de 08/11/2004, ambos da ANEEL, que
autorizaram a Revisão Tarifária Extraordinária para a fixação de novos índices de revisão da tarifa
de energia elétrica fornecida pela CELPE aos consumidores pernambucanos. Foi determinado que
a ANEEL proceda à revisão do índice questionado e estabeleça o novo índice de revisão tarifária
com a subtração, no seu cálculo, do custo decorrente da aquisição da energia da
Termopernambuco.
Apelações interpostas por todos as partes rés. Em 02/12/2018 foi proferido acórdão que deu
provimento às apelações, julgando a ação improcedente.
Os autores interpuseram REsp e RExt. Em 11.12.2017 foi proferida decisão não conhecendo os
Recursos Especiais do MPF e do MP do Estado de Pernambuco.
O MPF interpôs Agravo Interno contra a decisão que não conheceu do Recurso Especial
interposto, cujo provimento foi negado.
Os autos foram encaminhados para o STF para julgamento dos RExts.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000657-12.2017.8.17.2001

Juízo 29ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Pernambuco

Instância 1ª Instância

Data de instauração 06/12/2017

Partes Autor: Ministério Público de Pernambuco


Réus: Companhia Energética de Pernambuco (“CELPE”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública questionando o atraso ou não inclusão dos consumidores no
programa da tarifa social de energia elétrica, com redução de 40% do número de beneficiários,
impactando de modo significativo no orçamento das famílias de baixa renda. Requer-se (i) o
ressarcimento, a título de danos morais coletivos, decorrente do descadastramento indevido
dessas famílias, bem como (ii) a devolução em dobro dos valores pagos a mais nas contas de
energia elétrica em razão do atraso ou não inclusão no programa.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valor histórico da causa: R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).

Principais fatos Em 31/01/2017 foi deferida liminar para compelir a ré a inscrever, no prazo de 3 dias úteis, os
consumidores no Programa de Tarifa Social sob pena de multa de R$ 10.000,00, bem como
designada audiência de conciliação. Em 06/02/2017 foi juntado aos autos mandado de citação
positivo da CELPE. Em 24/02/2017, distribuído o Agravo de Instrumento interposto pela CELPE
contra a liminar concedida pelo juiz de 1ª instância, ao qual foi concedido efeito suspensivo. Em
27/03/2017 foi realizada a audiência de conciliação que restou infrutífera. Em 20/04/2017, a
CELPE apresentou Contestação. Intimadas a especificar provas, o MP-PE disse não ter outras
provas a produzir, ao passo que a CELPE indicou provas. Em 05/04/2019 foi proferida sentença
que julgou improcedente a ação.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável.

Valor provisionado, se houver Não aplicável, considerando a chance de perda ser classificada como possível.

Processo nº 0005771-26.2011.4.05.8300 (Proc. nº 0044538-64.2011.4.01.3800)

Juízo 3ª Vara Federal de Minas Gerais

Instância 1ª Instância

Data de instauração 18/05/2011

Partes Autor: Diretório Estadual de Pernambuco do Partido Progressista


Réus: Companhia Energética de Pernambuco (“CELPE”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido liminar, ajuizada pelo Diretório Estadual de
Pernambuco do Partido Progressista com o objetivo de anular a decisão da ANEEL,
consubstanciada no Despacho nº 3872 de 2010 que, resumidamente, reconheceu a legalidade
da aplicação da fórmula de reajuste anual das tarifas de energia elétrica e negou o direito dos
consumidores de serem ressarcidos. Como consequência da anulação, requer que a CELPE seja
condenada a informar a cada um dos consumidores os valores supostamente cobrados a mais,
bem como a providenciar a restituição do indébito, por valor igual ao dobro do que foi pago em
excesso.

Valor histórico da causa: R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais).

Principais fatos Em 25/04/2011, os autos foram distribuídos. Em 28/04/2011, foi proferida decisão de
ilegitimidade ativa para propositura de ação civil pública e pedidos formulados contra a ANEEL,
bem como para declarar a incompetência para apreciar os pedidos contra a CELPE, sendo
determinada a remessa dos autos à Justiça Estadual. Em 13/05/2011, a CELPE opôs embargos
de declaração contra essa decisão para o reconhecimento do litisconsórcio passivo necessários
entre a CELPE e ANEEL. Contra a decisão dos embargos declaração, foram interpostos agravos
de instrumento, sendo concedido efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento nº 0008923-
53.2011.4.01.0000 interposto pela CELPE. O TRF da 5ª Região deu provimento ao Agravo de
Instrumento interposto pela CELPE e determinou a extinção do processo sem resolução do
mérito, ante a ilegitimidade ativa do Diretório Estadual de Pernambuco do Partido Progressista
para propor ação civil pública. Contra essa decisão, o Diretório Estadual de Pernambuco do
Partido Progressista apresentou Recurso Especial que ainda aguarda julgamento do STJ. Em que
pese essa discussão, o processo principal seguiu seu curso e os autos foram remetidos à
conclusão em 21/06/2018. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável.

Valor provisionado, se houver Não aplicável, considerando a chance de perda ser classificada como possível.

COELBA

Processo nº: 001800-30.2007.4.01.3306

Juízo 1ª Vara Federal – Paulo Afonso – BA

Instância 2ª instância

Data de instauração 22/09/2008

Partes Autor: Ministério Público Federal


Ré: COELBA - Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal para pleitear o pagamento de
indenização à Comunidade Kiriri pelo uso de servidão de passagem por haver uma rede de
transmissão em terras indígenas, além de compensação financeira sobre o lucro líquido mensal
auferido com a Linha 69KV Ribeira do Pombal/ Euclides da Cunha e danos morais coletivos. No
mais, o MPF pleiteia que a COELBA se abstenha de ingressar nas terras indígenas para
manutenção da linha de transmissão sem autorização formal e prévia da Funai, sob pena de
multa diária.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valor da contingência atualizada: R$ 23.760.706,91, em 31/03/2019.

Principais fatos Após a citação, foi protocolada tempestivamente a defesa da COELBA. Em fase de instrução, a
Companhia requereu a produção de prova pericial, que foi indeferido pelo Juízo. A Coelba
recorreu dessa decisão, mas o seu julgamento foi prejudicado com a prolação da sentença, que
julgou procedente em parte o processo. A Coelba recorreu da sentença e o TJ/BA acatou o
recurso à unanimidade, determinando a anulação da sentença e retorno dos autos à Vara de
origem para realização de perícia técnico contábil e extensão da perícia antropológica.
Último andamento: Processo está aguardando conclusão da perícia.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Pagamento de indenização estabelecida pelo Juízo.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados.

Processo nº 0000053-04.2014.4.01.3305

Juízo 1ª Vara Federal – Paulo Afonso-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 24/01/2014

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, contra a Coelba e FUNAI em razão da
ausência de fornecimento adequado de energia elétrica à comunidade indígena Atikum. Em sede
de tutela antecipada o MPF requer (i) a instalação de projeto de eletrificação adequado à
realidade da comunidade Atikum; (ii) a instalação em cada unidade consumidora de medidores
individuais de consumo de energia; e (iii) se abstenha de cobrar qualquer valor sobre o
fornecimento de energia; sob pena de multa de R$ 10.000,00 por dia de atraso no cumprimento
da determinação judicial. No mérito, requer a confirmação da liminar.

Valor da contingência atualizada: R$ 10.564,48, em 31/03/2019.

Principais fatos Foi proferida decisão indeferindo o pedido liminar. O MPF interpôs agravo de instrumento,
entretanto foi indeferido o pedido de antecipação da tutela recursal. No processo originário a
COELBA apresentou contestação.
Apresentado laudo técnico elaborado pela COELBA em 11/05/2018. Apresentada em 14/02/2019
petição requerendo audiência de conciliação para tentativa de acordo pelo MPF.
31/03/2019 – Os autos encontram-se pendentes de decisão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Caso a liminar seja deferida, terá que ser realizada a instalação de projeto de eletrificação
adequado à realidade da Aldeia Atikum, seja por meio do programa Luz para Todos, seja por
meio de qualquer outro programa que torne possível a implantação de rede elétrica capaz de
assegurar aos indígenas acesso ao sistema de energia elétrica, além de promover a instalação
em cada unidade consumidora/residência de medidores individuais de consumo de energia. Além
disso, como é pleiteada a abstenção de cobrança de qualquer valor referente ao fornecimento de
energia antes da implementação das medidas, poderá ocorrer perda de receita em favor da
Companhia. Há, ainda, multa por descumprimento do prazo da determinação judicial de
cumprimento da liminar.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados.

Processo nº 0001799-98.2014.4.01.3306

Juízo Vara Única da Subseção Judiciária de Paulo Afonso - Bahia

Instância 1ª Instância

Data de instauração 09/05/2014

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (”COELBA”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido liminar, questionando alegados prejuízos decorrentes
da passagem de rede elétrica da Companhia (rede de distribuição) pelas comunidades indígenas
(Tuxá de Banzaê) com pedido de pagamento de indenização. São formulados, também, pedido
para que (i) os funcionários e/ou prepostos da COELBA não ingressem na reserva indígena sem
autorização prévia da FUNAI; (ii) a COELBA não suspenda o fornecimento de energia elétrica na
comunidade indígena; (iii) não sejam realizadas cobranças pelo uso de energia elétrica pela
comunidade indígena; e, por fim, (iv) índios sejam treinados para realizar as manutenções
básicas, de caráter preventivo, da rede elétrica.

Valor da contingência atualizada: R$ 601,38, em 31/03/2019.

Principais fatos A COELBA foi citada em 18/07/2014. A liminar foi indeferida em 07/04/2015, ressalvando,
apenas, que o ingresso de prepostos da COELBA na comunidade Tuxá de Banzaê, para
manutenção da linha de transmissão elétrica localizada na reserva indígena deverá ser precedida

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

de aviso à FUNAI, sob pena de multa. Em 13/04/2015 foram opostos embargos de declaração,
os quais foram acolhidos para sanar omissão, ressalvando as situações de calamidade pública,
incêndio, risco de vida, caso fortuito ou força maior, entre outras situações de urgência, quando
a comunicação à FUNAI será dispensada. Em 19/12/2016, foi proferido despacho determinando
a realização de exame técnico, por perito especialista na área de antropologia, restando deferido
o pleito de produção de prova pericial. As partes foram intimadas para indicar assistente técnico,
bem como formular quesitos em 16/06/2017. A COELBA apresentou em 04/07/2017 petição com
quesitos e indicação de assistente técnico. Em 08/06/2018 foi proferido despacho determinando
a intimação do perito judicial nomeado para iniciar a perícia e fixou os honorários periciais, a
cargo da COELBA. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Além do pagamento de indenização à comunidade, a ação pretender proibir a Coelba de:
ingressar na reserva indígena por intermédio de prepostos e/ou funcionários, sem prévia
autorização da Funai; suspender o fornecimento de energia elétrica na comunidade indígena e
de encaminhar para o cadastro de inadimplentes o nome de integrantes da referida comunidade;
cobrar valores devidos por integrantes da comunidade indígena a título de pagamento de faturas
de energia elétrica, além de ter que contratar às suas expensas dois índios da comunidade, para
serem orientados e treinados para que efetuem as manutenções básicas, de caráter preventivo
da rede elétrica.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0017966-51.2006.8.05.0001

Juízo 18ª Vara dos Feitos de Relações de Consumo Cíveis e Comerciais

Instância 1ª Instância

Data de instauração 06/03/2006

Partes Autor: ASSOBRAEE – Associação Brasileira de Consumidores de Água e Energia


Réu: Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (”COELBA”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública cujo objeto é a declaração de nulidade das Portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (“DNAEE”), uma vez que a
COELBA teria se beneficiado do aumento ilegal (em período de congelamento de preços do Plano
Cruzado) de 20% na cobrança de suas tarifas de energia elétrica dos consumidores do Estado
da Bahia. Em sede de tutela de urgência, a ASSOBRAE requereu o fornecimento de planilha
contendo todos os consumidores lesados com a cobrança do suposto aumento indevido, no
período de março a novembro de 1986. No mérito, requer a nulidade das Portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo DNAEE, e, consequentemente, que a COELBA seja condenada a restituir os valores
recebidos indevidamente em virtude do reajuste no período de março a novembro de 1986.

Valor da contingência atualizado: R$ 222.683,42, em 31/03/2019.

Principais fatos Em 04/06/2009, apresentada contestação pela COELBA, em 30/04/2010, foi realizada audiência
de tentativa de conciliação que restou infrutífera. No dia 30/09/2010, a COELBA apresentou
petição para que seja reconhecida a ilegitimidade ativa da ASSOBRAEE, pedido que foi reiterado
em petições posteriores. Em 05/02/2018, o Ministério Público foi intimado para, no prazo de 30
dias, manifestar-se nos autos, sendo que em 21/02/2019, apresentou parecer favorável à
procedência da ação. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Caso a ação seja julgada procedente, haverá a restituição do indébito em favor de todos os
consumidores do Estado, relativo ao aumento das tarifas de energia elétrica no início do plano
Cruzado, ou seja, a restituição dos 20% de todos os valores recebidos durante março/86 até
novembro/86.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 1004378-78.2018.4.01.3300

Juízo 6ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Instância 2ª Instância

Data de instauração 01/05/2018

Partes Autor: Diretório Municipal do Partido Social da Democracia Brasileira


Réus: Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (”COELBA”) e Agência Nacional
de Energia Elétrica - ANEEL

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Diretório Municipal do Partido Social da Democracia
Brasileira, com pedido liminar, para discutir a Revisão Tarifária Periódica (RTP) homologada pela
ANEEL por meio da Resolução Homologatória nº 2.382, de 17 de abril de 2018 (REH 2.382/2018),
resultado do Processo Administrativo nº 48500.005352/2017. Requer-se, assim, a confirmação
da tutela de urgência para anular o ajuste tarifário da energia elétrica do ano de 2018,
desobrigando todos os consumidores do Estado da Bahia do pagamento do reajuste tarifário
anunciado pela COELBA e pela ANEEL, sob pena de multa diária no valor de R$ 60.000,00, bem

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

como a limitação do reajuste anual da tarifa de energia elétrica ao índice de ajuste do salário
mínimo, a saber 1,81%.

Valor de contingência R$ 69.030,84, em 31/03/2019.

Principais fatos A ação civil pública foi distribuída em 01/05/2018. Em 16/05/2018, o Juiz da 1ª Vara Federal da
Bahia indeferiu liminarmente a petição inicial, pois partidos políticos não têm legitimidade ativa
para a propositura de ação civil pública e, consequentemente, extinguiu o processo sem resolução
do mérito. Em 28/05/2018, o Diretório Municipal do Partido Social da Democracia Brasileira
apresentou recurso de apelação, o qual foi recebido, sendo os réus intimados para apresentar
contrarrazões. Em 19/09 e 21/09/2018, COELBA e ANEEL apresentaram contrarrazões,
respectivamente. Em 15/01/2019, os autos foram remetidos ao TRF da 1ª Região. Em
12/03/2019, o Ministério Público Federal apresentou parecer opinando pelo desprovimento do
recurso de apelação, sendo os autos na sequência remetidos à conclusão do relator Des. João
Batista Moreira. Em 31/03/2019, sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Anulação do ajuste tarifário da energia elétrica do ano de 2018, desobrigando todos os
consumidores do Estado da Bahia ao pagamento do reajuste tarifário anunciado pela COELBA e
pela ANEEL bem como a limitação do reajuste anual da tarifa de energia elétrica ao índice de
ajuste do salário mínimo, a saber 1,81%.

Valor provisionado, se houver Não há.

COSERN
Processo nº 0044941-69.2011.4.01.3400

Juízo 20ª Vara Federal – Brasília

Instância 1ª Instância

Data de instauração 02/05/2012

Partes Autor: Federação das Cooperativas de Energia e Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Norte
(“FECORN”)
Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte e ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 862.536.973,58 (oitocentos e sessenta e dois milhões, quinhentos e trinta e seis mil,
novecentos e setenta e três reais e cinquenta e oito centavos), em 31/03/2019.
Ação ajuizada pela FECOERN contra a ANEEL e COSERN visando o cumprimento de obrigação
decorrente de acordo firmado entre a COSERN, FECOERN e Cooperativas, com interveniência da
ANEEL, que disciplinou a transferência de ativos elétricos da FECOERN e suas filiadas para a
COSERN. As causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela CERVAL e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) liberação liminar da garantia de R$ 20.000.000,00 (pedido já indeferido);
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de alta tensão: R$ 323.407.049,57
(31/12/2010);
c) condenação ao pagamento de indenização, ressarcimento de perdas e danos e lucros
cessantes, a contar de 13/11/2009;
d) condenação ao pagamento de multa contratual penal de R$ 10.000,00 por dia, a contar de
08/12/2009;
e) condenação ao pagamento da correção monetária dos valores apurados, acrescidos dos juros
legais;
f) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
g) condenação solidária da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos
honorários advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação.

Principais fatos O pedido de antecipação dos efeitos da tutela pela FECORN foi indeferido, sem recurso.
07.05.2012 – COSERN recebeu a citação. Contestação protocolada, bem como impugnação ao
valor da causa. Réplica apresentada. Processo na fase instrutória, aguardando a realização das
perícias de engenharia e contábil, sendo que os autos estão na conclusão para que o Juiz decida
a nomeação dos experts.
31.03.2019 – Sem novos andamentos.

Chance de perda Remota

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de
R$ 862.536.973,58 (data-base: 31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá
que realizar o pagamento decorrente do suposto descumprimento do termo de acordo, com
rescisão do pacto celebrado; e pagamento de indenização por perdas e danos pelos acervos,
inclusive lucros cessantes; além de multa contratual penal diária pelo descumprimento do acordo.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0092642-21.2014.4.01.3400

Juízo 13ª Vara Federal – Brasília

Instância 1ª Instância

Data de instauração 16/03/2015

Partes Autor: Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural do Vale do Açu (“CERVAL”)


Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte e ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 382.946.500,91 (trezentos e oitenta e dois milhões, novecentos e quarenta e seis mil,
quinhentos reais e noventa e um centavos), em 31/03/2019.
Ação de cumprimento de obrigação decorrente de transferência de ativos elétricos da Cerval para
a COSERN, tendo em vista o acordo celebrado entre FECOERN, Cooperativas, ANEEL e COSERN.
As causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela CERVAL e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de baixa tensão: R$ 8.565.764,77
(31/10/2014);
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de média tensão: R$ 163.779.077,81
(31/12/2014), ou valor apurado em nova avaliação, descontado o adiantamento pela COSERN de
R$ 4.000.000,00;
c) condenação ao pagamento de valor mensal pelo aluguel dos bens;
d) condenação ao pagamento de indenização e ressarcimento de perdas e danos;
e) condenação ao pagamento da correção monetária dos valores apurados, acrescidos dos juros
legais;
f) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
g) condenação da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação;
h) a COSERN apresentou reconvenção no valor histórico de R$ 16.203.652,80.

Principais fatos 16.03.2015 – COSERN recebeu a citação. Contestação, reconvenção e impugnação ao valor da
causa apresentadas pela COSERN. As partes manifestaram-se sobre a produção de provas, sendo
que a ANEEL e a COSERN pediram o julgamento antecipado da lide e a CERVAL a produção de
prova pericial. Proferida decisão que indeferiu a produção de provas, a CERVAL interpôs Agravo
de Instrumento no qual foi concedida a antecipação da tutela recursal. Processo na fase
instrutória, aguardando perícia.
31.03.2019 - Sem novos andamentos.

Chance de perda Remoto

Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de R$
R$ 382.946.500,91 (data-base:31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá que
realizar o pagamento de indenização pelos acervos.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0009331-06.2012.4.01.3400

Juízo 3ª Vara Federal – Brasília

Instância 1ª Instância

Data de instauração 13/06/2012

Partes Autor: Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Sustentável do Agreste Potiguar –(“CERPAL”


Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte e ANEEL – Agência Nacional de
Energia Elétrica

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 135.026.848,68(cento e trinta e cinco milhões, vinte e seis mil, oitocentos e quarenta e oito
reais e sessenta e oito centavos), em 31/03/2019.
Ação de cumprimento de obrigação de compra de todos os ativos elétricos da CERPAL para a
COSERN, tendo em vista o acordo celebrado entre FECOERN, Cooperativas, ANEEL e Cosern. As
causas de pedir apresentadas residem, em síntese, nas alegações de que:
(i) o Acordo que disciplina Transferência de Ativos Elétricos das Cooperativas à COSERN
supostamente não haveria sido cumprido, pois haveria ativos supostamente não avaliados –
quando, em verdade, não somente a avaliação foi realizada e concluída, como também se
verificou que inúmeros dos supostos ativos indicados pela FECOERN e pelas Cooperativas
simplesmente não existiam;
(ii) a metodologia de avaliação deveria ser alterada para afastar a incidência da depreciação
sobre ativos supostamente transferidos novos à COSERN décadas atrás (o que é absolutamente
contrário à letra expressa do referido Termo de Acordo, que não somente determina
expressamente a aplicação da depreciação, como também estabelece que será a depreciação
média aplicada à revisão tarifária da COSERN);
(iii) supostamente não deveria haveria verificação da efetiva existência e do estado dos bens a
serem avaliados – o que é também manifestamente contrário ao que consta expressamente do
referido Termo de Acordo e às decisões judiciais sobre a matéria;
(iv) seriam supostamente devidos perdas e danos pelo suposto atraso no pagamento dos valores
devidos bem como rendas de aluguel pela suposta indisponibilidade dos bens, acrescidos de
multa contratual.
Os pedidos são:
a) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de baixa tensão: R$ 6.662.979,54;
b) condenação ao pagamento de valor relativo aos ativos de média tensão: R$ 35.560.609,32
(31/12/2010), ou valor apurado em nova avaliação, descontado o adiantamento pela COSERN de
R$ 4.000.000,00;
c) condenação ao pagamento de valor mensal pelo usufruto dos bens;
d) condenação ao pagamento de indenização e ressarcimento de perdas e danos;
e) condenação da ANEEL ao pagamento de perdas e danos pela omissão na resolução do acordo;
f) declaração de inexistência de dívida em desfavor da CERPAL: reconvenção no valor de R$
17.270.321,08;
g) alternativamente, declaração de nulidade do termo de acordo, com o retorno do status quo
ante;
h) condenação da COSERN e ANEEL ao pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios, em 20% sobre o valor total da condenação.

Principais fatos 13.06.2012 – Distribuída a ação, a COSERN recebeu a citação e apresentou, Contestação,
Reconvenção e impugnação ao valor da causa, ao passo que a ANEEL apresentou apenas
Contestação. Deferida a prova pericial (contábil e de engenharia) com base nos laudos da Levin
e da PRICE, contra essa decisão a CERPAL e a ANEEL interpuseram Agravo de Instrumento.
Processo na fase instrutória, aguardando conclusão da perícia.
31.03.2019 - Sem novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda De acordo com advogados externos, o valor envolvido nessa ação totaliza o montante de
R$ 135.026.848,68 (data-base: 31/03/2019). Dessa forma, em caso de perda, a COSERN terá
que realizar o pagamento de indenização pelos acervos. Pagamento de indenização pelos
acervos.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0810390-06.2017.8.20.5001

Juízo 18ª Vara Cível de Natal/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 10/05/2017

Partes Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte


Réu: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 642.956,29 (seiscentos e quarenta e dois mil, novecentos e cinquenta e seis mil e vinte e
nove centavos), em 31/03/2019.
Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte contra a
COSERN para que esta se abstenha de interromper o fornecimento de energia elétrica dos
consumidores visando, inclusive liminarmente, (i) a abstenção da interrupção no fornecimento
de energia em razão da cobrança retroativa de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
diretamente na fatura de consumo mensal de energia elétrica; (ii) a determinação de que a
cobrança de tais valores - resultantes da diferença de alíquotas aplicadas e também
retroativamente pagas pela COSERN ao Estado - sejam repassadas aos consumidores em fatura
separada; e (iii) o consequente pagamento de indenização por danos morais consistente em R$
500.000,00 a ser revestido ao Fundo Estadual de Defesa do Consumidor.

Principais fatos O pedido liminar foi deferido em 11.04.2017. Contra a decisão, a COSERN interpôs Agravo de
instrumento com efeito suspensivo concedido e, ao final, provido para determinar a revogação
da liminar por incompetência absoluta da 3ª Vara Cível da Comarca de Natal, essa decisão foi
noticiada nos autos da ação principal, após realizada audiência de conciliação que restou
infrutífera e apresentada contestação pela COSERN. O MP-RN apresentou réplica e, em
22.05.2018, o Juiz da 3ª Vara Cível reconheceu sua incompetência absoluta e encaminhou o
processo à 18ª Vara Cível. Processo na fase instrutória.
31. 03.2019 - Sem novos andamentos.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda O pedido do Ministério Público envolve a cobrança de R$ 500.000,00 a título de supostos danos
morais coletivos. Além disso, outros impactos obrigacionais seriam no sentido da impossibilidade
de a COSERN realizar corte em decorrência do não pagamento pelos consumidores do ICMS TIF,
bem como obrigação de realizar cobrança em fatura em apartado do ICMS TIF.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0027562-76.2005.8.20.0001

Juízo 15ª Vara Cível de Natal/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 31/01/2006

Partes Autor: Associação Brasileira de Consumidores de Água e Energia Elétrica (“ASSOBRAE”)


Réu: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 143.094,04 (cento e quarenta e três mil, noventa e quatro reais e quatro centavos), em
31/03/2019.
A presente Ação Civil Pública tem por escopo declarar a nulidade das portarias 38/86 e 45/86
editadas pelo Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (“DNAEE”), uma vez que a
COSERN teria se beneficiado do aumento ilegal (em período de congelamento de preços do Plano
Cruzado) de 20% na cobrança de suas tarifas de energia elétrica dos consumidores do Estado
do Rio Grande do Norte Em sede de tutela de urgência, a ASSOBRAE requereu o fornecimento
de planilha contendo todos os consumidores lesados com a cobrança do suposto aumento
indevido, no período de março a novembro de 1986. No mérito, requer-se a nulidade das Portarias
38/86 e 45/86 editadas pelo DNAEE, e, consequentemente, que a COSERN seja condenada a
restituir os valores recebidos indevidamente em virtude do reajuste no período de março a
novembro de 1986.

Principais fatos
16.09.2009 – Sentença procedente, para DECLARAR nulas as portarias nº 38/86 e 45/86 do
DNAEE e, em consequência, CONDENAR a demandada CIA. Energética do Rio Grande do Norte-
COSERN ao pagamento de quantia a ser apurada em liquidação de sentença, referente à
majoração do percentual de 20% (vinte por cento) sobre as faturas de energia elétrica dos
consumidores substituídos pela parte autora, durante o período compreendido entre 27/02/1986
a 25/11/1986, período em que teve vigência o congelamento dos preços estabelecidos pelo DL
2.283/86, a título de restituição de valores pagos a maior, acrescidos de juros de 0,5% até janeiro
de 2003, e de 1% a partir dessa data, bem como correção monetária com base na tabela 1 da
Justiça Federal, a contar da ocorrência do fato.
02/02/2012 - o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, por votação unânime, deu parcial
provimento ao recurso de apelação interposto pela COSERN para determinar a repetição do
indébito apenas para os consumidores industriais, comerciais e rurais, excetuando-se os
consumidores residenciais, mantendo a sentença recorrida nos demais termos.
Interposto recurso especial contra o acórdão do TJRN, o mesmo foi admitido e remetido ao STJ:
RECURSO ESPECIAL nº 1362740 – RN, distribuído ao Min. Ari Pargedler.
04/04/2017 – O Recurso Especial foi conhecido e parcialmente provido para excluir do direito
pretendido na ação os consumidores comerciais e rurais. Contra essa decisão, a ABRADEE e a
COSERN interpuseram Agravo Interno.
13/06/2017 - A Turma, por unanimidade, não conheceu dos agravos internos, nos termos do
voto do Sr. Ministro Relator.
03/08/2017 - No caso, a decisão ora impugnada rejeitou as alegações aqui novamente deduzidas
(ilegitimidade ativa da agravada; ocorrência da prescrição quinquenal e inaplicabilidade o CDC)
fundada na Incidência da Súmula 284 do STF, porquanto não apontado o dispositivo de lei federal
supostamente violado em razão do dissídio jurisprudencial aventado no recurso. Da leitura das
razões dos recursos, observa-se que as agravantes não impugnaram especificamente a aplicação
daquele verbete, preferindo a COSERN renovar as razões dantes lançadas no especial e a
ABRADEE na peça de e-STJ fls. 823/837, circunstância que enseja a aplicação da Súmula 182 do
Superior Tribunal de Justiça. Ante o exposto, não conheço do agravo interno.
08/08/2017 – Protocolados Embargos de declaração pela COSERN e ABRADEE.
12/09/2017 – Proferido Acórdão, rejeitando ambos os embargos de declaração, com imposição
de multa, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
30/11/2017 – Proferido acórdão, acolhendo os embargos de declaração para, sem efeitos
infringentes, corrigir o erro material e fazer constar na ementa do aresto embargado o valor de
R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para a multa aplicada, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator.
13/03/2018 – ABRADEE opôs Embargos de Divergência requerendo o retorno dos autos à Turma
responsável pelo julgamento do Recurso Especial para que se processasse a análise do recurso
quanto à divergência jurisprudencial.
19/03/2018 – O STJ não conheceu dos Embargos de Divergência opostos pela ABRADEE.
17/04/2018 – Certificado o trânsito em julgado.
Arquivado provisoriamente, aguardando início da liquidação de sentença.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido - Devolução do aumento no percentual de 20% à classe industrial, oriunda das portarias
DNAE 038 e 045/86, no período de março a novembro de 1986.

Valor provisionado, se houver Não há.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Processo nº 0000058-78.2009.8.20.0123

Juízo Vara Cível de Parelhas/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 17/03/2009

Partes Autor: Ministério Público Estadual


Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte, Estado do Rio Grande do Norte
e Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do Estado do Rio Grande do Norte - DER/RN

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta em decorrência do alto índice de acidentes ocorridos nas
rodovias estaduais 085 e 086, que cruzam os municípios de Parelhas/RN, Santana do Seridó/RN
e Equador/RN no período de 2000 a 2005, após instaurado Procedimento Administrativo nº
003/2004, no qual constatou-se como uma das causas a existência de diversas espécies de
obstáculos nas áreas não-edificáveis como postes de transmissão de energia elétrica. Isto posto,
com relação à COSERN, o MPE requer a remoção dos postes de energia elétrica existentes na
área não-edificável para pontos fora desta área, sem comprometimento do fornecimento de
energia, sob pena de imposição de multa no valor de R$ 10.000,00 por dia de atraso.

Principais fatos 17.03.2009 – Cosern recebeu citação. Liminar indeferida em 16/12/2009.


09/04/2010 - A Cosern apresentou contestação.
30/10/2014 - Audiência realizada. Presente as partes. Ausência de acordo. Despacho do juiz
deferindo o pedido de tutela antecipada para determinar ao Estado do Rio Grande do Norte e ao
Departamento Estadual de Estradas de Rodagem do RN - DER/RN que, no prazo de 20 (vinte)
dias, realizem os atos necessários para a construção de uma nova ponte na localidade indicada,
em um ponto médio da rodovia RN 086, que liga Parelhas/RN a Equador/RN, a qual se encontra
comprometida, de forma intransitável. Sem prejuízo das determinações anteriores, intimem-se
as partes para, no prazo comum de 05 (cinco) dias, informarem quanto ao seu interesse na
produção de outras provas. Em caso de resposta negativa ou decorrido o prazo sem
manifestação, apresentem as partes suas alegações finais, no prazo comum de 10 (dez) dias
Processo está na fase de instrução e julgamento.
18/01/2019 – Proferida sentença julgando procedente em parte a presente ação civil pública,
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, I, do Código de Processo Civil, para, CONDENAR
o Estado do RN e o DER/RN a executar as seguintes obras nas Rodovias RN 085 e 086: a)
Recuperação do pavimento de acordo com as normas técnicas determinadas, notadamente, pela
contagem de tráfego e pelas peculiaridades locais; b) Construção de acostamento nos trechos
das rodovias estaduais que cortam os municípios de Parelhas/RN, Equador/RN e Santana do
Seridó/RN; c) Recuperação das pontes existentes nos referidos trechos, devendo todas terem,
no mínimo, seis metros de largura, além de acostamento de dois metros em cada lado; d)
implementação das sinalizações horizontal e vertical catadióptricas (com reflexão e refração da
luz) em todo o trecho compreendido no território da Comarca de Parelhas/RN, de acordo com as
normas técnicas e adequadas às peculiaridades locais. Considerando que a medida necessária
para o cumprimento da obrigação de fazer em tela pressupõe a inclusão na lei orçamentária,
elaboração de projetos, licitação, contratação de empresas, dentre outros, entendo como
razoável e adequado o estabelecimento do prazo de 12 (doze) meses para o início das obras. Ato
contínuo, condeno a COSERN a proceder, no prazo de 06(seis) meses, com a remoção dos postes
de energia elétrica existentes nas margens da rodovia para uma distância considerada segura,
que não ofereça risco para motoristas, passageiros e pedestres, a ser comprovada por meio de
laudo técnico, ou, alternativamente, para pontos fora da área não-edificável (quinze metros),
sem comprometimento do fornecimento de energia. Como medida executiva, fixo multa
cominatória no importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por mês de descumprimento,
limitada a 06(seis) meses, findo os quais deve o autor peticionar, informando a ineficácia da
medida para que outra mais adequada seja adotada Custas pela COSERN. Sem honorários.
Sentença sujeita a remessa necessária. Não interposto recurso voluntário, remetam-se os autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. A COSERN opôs embargos de declaração,
cujo provimento foi negado
31/03/2019 – Aguardando julgamento da apelação.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há valor provisionado, pois trata-se de obrigação de fazer. Até o momento, não é possível
estimar os custos envolvidos no cumprimento da obrigação.

Processo nº 0211698-43.2007.8.20.0001

Juízo 2ª Vara de Fazenda Pública de Natal/RN

Instância 2ª Instância

Data de instauração 13/06/2007

Partes Autor: Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte


Réus: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 913.495,63 (novecentos e treze mil, quatrocentos e noventa e cinco reais e sessenta e três
centavos), em 31 de março de 2019.
Trata-se de ação civil pública de responsabilidade por ato de improbidade administrativa proposta
pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte contra Cosern e outros, em 13.6.2007, resultante

PÁGINA: 74 de 728
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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

de inquérito civil que investigou eventual ato ímprobo por parte da Cosern, uma vez que, segundo
o MPRN, a Ré (i) absteve-se de recolher o ICMS decorrente das operações de fornecimento de
energia elétrica às cooperativas de eletrificação rural no período de janeiro de 1997 a março de
2002; e, ainda, (ii) deixou de pagar a última parcela do REFIS (programa de recuperação de
créditos estabelecido pelo Estado do Rio Grande do Norte ao qual tinha aderido), provocando
grave dano ao erário.

Principais fatos 01.08.2007 – Cosern recebeu a citação. Contestação apresentada. Julgada improcedente a ação
civil pública, sem condenação em custas e honorários advocatícios.
Ministério Público interpôs o recurso Apelação Cível, o qual foi acolhido para anular a sentença
por cerceamento do contraditório. Em novo julgamento, a ação foi julgada improcedente por não
estar comprovada a ocorrência do ato improbo, sendo ônus do Ministério Público comprovar as
suas alegações. Diante da nova sentença, o Ministério Público apresentou novo recurso de
apelação e, em 28.07.2017, o processo foi concluso ao relator.31.03.2019 - Sem novos
andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há.

ELEKTRO

Processo nº 0000059-83.2017.403.6100

Juízo 1ª Vara Federal de São Paulo

Instância 1ª Instância

Data de instauração 27/01/2017

Partes Autor: Ministério Público Federal (“MPF”)


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos O valor envolvido é R$ 146.858.881,30 (data-base: 31/03/2019).


Trata-se de ação civil pública proposta pelo MPF contra a ELEKTRO alegando irregularidades na
contratação do “Seguro Residencial Elektro”, uma vez que a ELEKTRO não teria como comprovar
a regularidade das contratações supostamente realizadas. Além disso, a fatura emitida pela
ELEKTRO não apresentaria informações detalhadas sobre o serviço oferecido e seria muito
parecida com a fatura de energia elétrica, o que poderia induzir o consumidor a erro.

Principais fatos O MPF requer, a título de antecipação de tutela, que a ELEKTRO informe todos os consumidores
sobre a cobrança do "Seguro Residencial Elektro", dentro do prazo de 60 dias. Essa informação
deveria ser encaminhada, inicialmente, por correspondência apartada, para que a cobrança do
seguro não se confunda com a fatura de energia elétrica e, pelos três meses imediatamente
subsequentes, também de forma apartada ou destacada, na própria fatura de energia elétrica,
contendo as seguintes informações: (i) que os consumidores são contratantes desse seguro; (ii)
a data e a forma em que ocorreu a contratação; –(iii) qual o valor do prêmio por eles pago; –(iv)
que podem, a qualquer momento, e sem qualquer cobrança adicional, cancelar essa contratação;
–(v) os canais de atendimento pelos quais o cancelamento pode ser realizado; –(vi) o endereço
eletrônico em que o contrato pode ser acessado na íntegra; e –(vii) que tal comunicação se dá
por força de decisão judicial proferida nos autos da ACP. No mérito, pleiteia (i)a restituição em
dobro dos prêmios pagos por cada consumidor do "Seguro Residencial Elektro", em valores
atualizados pela taxa Selic até a data do efetivo pagamento, com exceção dos consumidores que,
notificados na forma do pedido liminar, não cancelem o serviço no prazo de 90 dias, contados da
última comunicação, e daqueles que tiverem recebido indenizações ou gratificações pecuniárias
referentes ao seguro; (ii) a restituição a todos os consumidores que ainda sejam clientes da ré,
por meio de descontos nas respectivas tarifas de energia elétrica, (iii) a restituição a todos os
consumidores que não sejam mais clientes da ré, no prazo de 90 dias, contados da solicitação
do consumidor; (iv) decorrido 1 ano do trânsito em julgado da decisão, que a ELEKTRO deposite
no Fundo de Direitos Difusos, em até 90 dias, o valor correspondente ao dobro do valor total dos
prêmios pagos para cada consumidor do "Seguro Residencial Elektro", em valores atualizados
pela taxa SELIC até a data do efetivo pagamento, com exceção dos consumidores que já tenham
recebido as indenizações; (v) apresentação de relatórios trimestrais, pelo prazo de 1 ano contado
do trânsito em julgado da decisão, contendo todas as informações sobre a execução das
obrigações, notadamente eventos de restituições de valores, identificados os consumidores e
especificados os montantes restituídos; (vi) apresentação de relatório final pormenorizado, a ser
entregue no prazo de até 1 ano e 4 meses do trânsito em julgado da decisão, contendo toda a
metodologia utilizada, além de estar instruído com todos os documentos pertinentes,
contabilizando, em relação aos consumidores contratantes do seguro e abrangidos pela ação,
todas as restituições de valores realizadas e todas as restituições destinadas ao Fundo de Direitos
Difusos. A ELEKTRO interpôs agravo de instrumento, cujo provimento foi negado, desta forma,
a ELEKTRO iniciou o cumprimento da ordem liminar, enviando os comunicados aos clientes
contratantes do seguro residencial, nos termos da decisão. O processo está em fase de
instrução.31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável. A Elektro terá de devolver valores aos consumidores.

Valor provisionado, se houver Não há.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Processo nº 0416634-18.1998.8.26.0053 (1062/1998 e 1069/1998)

Juízo 8ª Vara Fazenda Pública de São Paulo

Instância 1ª Instância

Data de instauração 14/07/1998

Partes Autores: José Fedeli, José Jurandir Alves Lopes e Amarildo Bolito
Réus: Elektro Redes S.A., Fazenda Pública do Estado de São Paulo, CESP e CPA – Companhia
Paulista de Administração de Ativos.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação popular em face da Elektro e outros, visando à anulação de todos os atos e
procedimentos relativos à privatização da Elektro sob a alegação, dentre outras, que a
metodologia de avaliação e estabelecimento de preço mínimo da sociedade denominada “fluxo
de caixa descontado” não representa o real valor de mercado da companhia, de modo que o
preço pago pela Elektro teria sido inaceitavelmente baixo.
O valor da contingência não pode ser estimado atualmente pela Elektro Redes.

Principais fatos A ação está em trâmite na 1ª. Instância, tendo sido realizada perícia contábil e perícia de
engenharia. A perícia contábil teve resultado favorável, mas o resultado da perícia de engenharia
era desfavorável. A Elektro alegou que os peritos desta última eram dirigentes do Sindicato dos
Engenheiros do Estado de São Paulo, contrário à privatização, e por isso havia conflito de
interesses. Com isso, a alegação da Elektro foi acolhida e cancelada a perícia realizada, sendo
determinada nova perícia de engenharia, ainda pendente de realização. Em 16/03/2018 os novos
peritos foram intimados para se manifestarem e, desde então, aguarda-se a realização da nova
perícia. Em 10/09/2018, intimação ao MP para manifestação. Os autos estão na conclusão, após
manifestação do Ministério Público.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Anulação da privatização ou a complementação no preço pago pela Elektro.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0159304-84.2013.8.26.0000

Juízo Superior Tribunal de Justiça

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 09/08/2013

Partes Autor: Elektro Redes S.A.


Réus: DER - Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo, DERSA,
CENTROVIAS - Sistemas Rodoviários S.A., SPVIAS - Rodovias Integradas do Oeste S.A., Rodovia
das COLINAS S.A., RENOVIAS Concessionária S.A., INTERVIAS - Concessionária de Rodovias do
Interior Paulista S.A., Concessionária ECOVIAS dos Imigrantes S.A., Concessionária do Sistema
Anhanguera – Bandeirantes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação rescisória ajuizada no Tribunal de Justiça de São Paulo contra o acórdão
proferido pela 7ª Câmara de Direito Público na ação declaratória ajuizada pela Elektro contra DER
- Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de São Paulo, DERSA, CENTROVIAS - Sistemas
Rodoviários S.A., SPVIAS - Rodovias Integradas do Oeste S.A., Rodovia das COLINAS S.A.,
RENOVIAS Concessionária S.A., INTERVIAS - Concessionária de Rodovias do Interior Paulista
S.A., Concessionária ECOVIAS dos Imigrantes S.A., Concessionária do Sistema Anhanguera –
Bandeirantes S.A. para afastar a cobrança pelo uso da faixa de domínio das rodovias. Na ação
ordinária, a Elektro Redes solicitou: (i) que fosse declarada a inexigibilidade de qualquer cobrança
de taxa ou preço público pela utilização das faixas de domínio; (ii) a condenação do DER em
aceitar o credenciamento da autora; e (iii) que fossem autorizadas as obras a serem realizadas
por ela, bem como sejam os réus impedidos de promover quaisquer atos atentatórios ao
prosseguimento das obras da autora cujos projetos já tenham sido autorizados. A ação foi julgada
improcedente em primeira instância. O Tribunal de Justiça de São Paulo confirmou a sentença
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053).
O valor desta ação está relacionado ao montante previsto na ação declaratória de obrigação de
fazer, qual seja, R$ 123.156.823,00, em 31/03/2019.

Principais fatos Em 16/06/2014, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo julgou improcedente a ação, razão
pela qual a Elektro apresentou Recursos Especial e Extraordinário, os quais foram inadmitidos
pelo TJSP com a consequente apresentação de Agravo em Recurso Especial e Agravo em Recurso
Extraordinário. Em 08/11/2017 foi proferido despacho determinado a conversão do AREsp em
REsp e os autos remetidos à conclusão no Gabinete da Min. Regina Helena Costa, assim, os
recursos aos tribunais superiores encontram-se pendentes de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá do resultado das cobranças, administrativas ou
judiciais, que a Elektro vir a sofrer por conta da ocupação do solo, eis que a Elektro será obrigada
a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio das concessionárias de rodovias
quando houver rede instalada.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0008600-13.2011.8.26. 0038 (038.01.2011.008600)

Juízo Superior Tribunal de Justiça

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 16/07/2011

Partes Autor: Concessionária de Rodovias do Interior Paulista S.A. - INTERVIAS (“INTERVIAS”)


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela INTERVIAS, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação declaratória em face do DER e
demais concessionárias de rodovias, dentre elas a INTERVIAS, para afastar a cobrança pelo uso
da faixa de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente
ação (Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela
Elektro Redes mediante perícia.

O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença.

Principais fatos Em 24/04/2014, foi proferida sentença de procedência da ação. Elektro interpôs recurso de
apelação, o qual foi julgado confirmando a sentença de 1º grau em 31/04/2015. A Elektro
interpôs recurso de apelação, que foi negado em 30.4.2015. Diante disso, a Elektro interpôs
recursos especial e extraordinário, que se encontram pendentes de julgamento.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0042249-95.2012.8.26.0114 (114.01.2012.042249-6)

Juízo Superior Tribunal de Justiça

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 28/06/2012

Partes Autor: CENTROVIAS Sistemas Rodoviários S.A.


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela CENTROVIAS, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a CENTROVIAS, para afastar a cobrança pelo uso da
faixa de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente
ação (Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela
Elektro Redes mediante perícia.

O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença, caso
revertida a improcedência nos Tribunais Superiores.

Principais fatos Em 28/05/2014, foi proferida sentença que julgou parcialmente procedente o pedido da Autora,
reconhecendo, no entanto, a prescrição quinquenal da pretensão. Referida decisão foi objeto de
recursos da Elektro Redes e da CENTROVIAS. Em 12 de dezembro de 2016 foi realizado
julgamento pelo Tribunal de Justiça de SP dos recursos de apelação interpostos pela Elektro
Redes e CENTROVIAS. O recurso da Elektro Redes foi provido para reformar a sentença de
primeira instância, julgando improcedente o pedido da CENTROVIAS. Por conta desta decisão, a
apelação da CENTROVIAS foi integralmente improvida no mesmo ato. Interpostos recursos aos
Tribunais Superiores, os quais foram inadmitidos. A CENTROVIAS interpôs AREsp e ARExt. Em
14/09/2018, proferida decisão monocromática, não conhecendo o AREsp. Interposto Agravo
interno. Em 27/11/2018, negado provimento ao recurso, por votação unânime. Opostos
embargos de declaração pela CENTROVIAS em 12/12/2018, o qual foi objeto de impugnação
apresentada pela ELEKTRO. Os autos estão na conclusão aguardando julgamento.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença, caso
revertida a improcedência nos Tribunais Superiores.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000938-90.2013.8.26.0114

Juízo 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Instância 2ª Instância

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Data de instauração 28/02/2013

Partes Autor: Rodovia das Colinas S.A. (“COLINAS”)


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela COLINAS, a qual exige o pagamento pelo uso da faixa
de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada pela
Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a COLINAS, para afastar a cobrança pelo uso da faixa
de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente ação
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela Elektro
Redes mediante perícia.

O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença.

Principais fatos A ação foi julgada improcedente em primeira instância em 31/07/2013 e submetida a recurso da
parte contrária. Proferido acórdão, não conhecendo do recurso, com declinação da competência
e determinação de remessa dos autos à 7ª Câmara de Direito Público. A ELEKTRO apresentou
Recurso Especial o qual, diante da decisão de inadmissão, foi objeto de Agravo em Recurso
Especial. Em 03/07/2018 os Autos foram redistribuídos ao Des. Luiz Sérgio Fernandes de Souza
e estão na conclusão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 4028228-12.2013.8.26.0114

Juízo Superior Tribunal de Justiça

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 11/12/2013

Partes Autor: AUTOBAN Concessionária do Sistema Anhanguera-Bandeirantes S.A.


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação de cobrança movida pela AUTOBAN, a qual exige o pagamento pelo uso da
faixa de domínio desde o ano de 2002 (data que entrou em vigor a Portaria 037/2002, revogada
pela Portaria 050/2009). Alega que a Elektro Redes propôs ação em face do DER e demais
concessionárias de rodovias, dentre elas a AUTOBAN, para afastar a cobrança pelo uso da faixa
de domínio das rodovias e há decisão favorável às concessionárias a justificar a presente ação
(Proc. nº 0019036-35.2001.8.26.0053). Requer, ainda, a apuração do quanto devido pela Elektro
Redes mediante perícia.
O valor desta ação é inestimável, pois dependerá da apuração em liquidação de sentença.

Principais fatos Em 11/03/2014, a ação foi julgada improcedente em primeira instância e submetida a recurso da
parte contrária. Negado provimento ao recurso. Interposto recurso especial. Negado provimento
do recurso especial. Interposto agravo interno. Autos conclusos desde 09/04/2018.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Inestimável. O valor envolvido dependerá da liquidação de sentença e especificação da ocupação,
eis que a Elektro Redes será obrigada a efetuar o pagamento pela utilização das faixas de domínio
da concessionária de rodovia quando houver rede instalada.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 2015.01.1.102962-9 e 2016.01.1.006170-8 (0001803-87.2016.8.07.0001)

Juízo 8ª Vara Cível de Brasília

Instância 1ª Instância

Data de instauração 03/09/2015 e 02/2016

Partes Autor: Associação Nacional de Consumidores (“ANDECO”)


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos O valor de contingência é inestimável. Trata-se de ação declaratória e indenizatória que foram
apensadas por determinação do Juízo em razão da conexão da matéria, pois ambas as ações
apresentam discussões acerca da legalidade da cobrança, na tarifa dos consumidores, das perdas
de energia experimentadas pela Elektro por erros de faturamento, medição, furtos e fraude. Por
meio das ações, a ANDECO procura compelir a Elektro a: (i) comunicar às autoridades policiais
competentes, todas as ocorrências de crimes de furto e fraudes de que for vítima; (ii) tomar as
providências para fazer cessar a prática; (iii) discriminar nas faturas todos os elementos que
compõem os custos repassados aos consumidores; (iv) devolver a quantia de R$ 173,5 MM aos
consumidores referentes às perdas experimentadas pela Elektro Redes por erros de faturamento,
medição, furtos e fraude (perdas não técnicas).

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Principais fatos Em 28/01/2016 foi determinado o apensamento do processo 2016.01.1.006170-8 aos autos do
processo 2015.01.1.102962-9. Em 09.09.2016 a ANEEL peticionou manifestando interesse no
processo. Em dezembro de 2018, autos encontram-se pendentes de julgamento em primeira
instância.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro Redes for condenada, será obrigada a comunicar todos os furtos e fraudes às
autoridades policiais; fazer cessar essa prática; discriminar nas faturas de energia todos os custos
repassados aos consumidores e proceder à devolução de valores aos consumidores, estimados,
pela ANDECO, em R$ 173.500.000,00.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0004277-19.2004.4.03.6105

Juízo 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região

Instância 2ª Instância

Data de instauração 01/04/2004

Partes Autor: ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E PROTEÇÃO DOS DIREITOS DO CIDADÃO (“DEFENDE”)


Réus: Elektro Redes S.A.; ANEEL– Agência Nacional de Energia Elétrica e União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pela DEFENDE - Associação de Defesa e Proteção dos
Direitos do Cidadão, com pedido de liminar, com o fito de se estabelecer um critério para fruição
do benefício da tarifa social superior ao quantum estipulado no Decreto nº 4336/02 e pelas
Resoluções ANEEL nº 485/02 e 694/03, e não inferior ao salário mínimo de âmbito nacional, sem
prejuízo das conquistas sociais adquiridas pela classe social que utiliza a energia elétrica na faixa
de 80 a 220 KWH há mais de 30 anos, ou, caso assim não seja entendido, excedendo o limite de
R$100,00 (cem reais) per capita estabelecido pelo Decreto e Resoluções ANEEL supracitados,
mantendo como critério único de enquadramento na "Subclasse de Baixa Renda" a inclusão da
unidade residencial na faixa de consumo de energia entre 80 e 220 KWH para ligações
monofásicas; ou, ainda, que voltem ao patamar anterior de cobrança para que enquadrem
novamente toda a classe que possui circuito monofásico e tenha consumo entre 80 e 220 KWH
na classe social baixa renda, para equilibrar novamente o contrato de concessão.
O valor por enquanto é inestimável pois envolve concessão de tarifa de baixa-renda a diversos
consumidores que se enquadrarem nos requisitos da petição inicial e devolução de valores
cobrados “a mais” desses mesmos consumidores. Dependeria de liquidação.

Principais fatos A liminar foi deferida para suspender os efeitos do art. 1º da Resolução ANEEL nº 649/2003. A
ELEKTRO interpôs agravo de instrumento, sendo deferido o efeito ativo para conceder a medida
liminar pleiteada e restringir a eficácia da decisão apenas para o Tribunal Regional Federal da 3ª
Região. Em 12.06.2006 foi proferida sentença para: (i) reconhecer como nulas as Resoluções
ANEEL nº 485/2002 e 694/2003, e 44/2004, ficando afastado o art. 1º da Resolução ANEEL
nº 694/2003, que modificou a redação da Resolução nº 485/2002, quanto às exigências de
comprovação de ter o beneficiário consumidor e sua família renda "per capita” mínima menor do
que R$100,00, ou de ser beneficiário dos demais programas de assistência previstos, para fins
da configuração da Subclasse Residencial Baixa Renda, nos termos da Lei nº 10.438/2002; (ii)
condenar a ANEEL a comunicar em até 180 dias após o término do processo todas as
concessionárias do país do teor da sentença; (iii) condenar a Elektro a, em até 90 dias, conceder
o benefício do Baixa Renda a todos que se enquadrem, apenas e tão somente, nos requisitos da
Lei nº 10.438/02; (iv) condenar a Elektro a restitui aos consumidores o valor cobrado a maior. A
ELEKTRO interpôs recurso de apelação, recebido no efeito suspensivo, e a DEFENDE apresentou
Recurso Adesivo. A apelação da ELEKTRO foi julgada parcialmente procedente e, na parte
conhecida, dando-lhe parcial provimento. Foram opostos embargos de declaração que se
encontram pendentes de julgamento. 31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Se Elektro perder a ação, terá de conceder tarifa de baixa renda para consumidores e devolver
valores “cobrados a mais”. Valor ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0120967-61.2006.8.26.0100

Juízo Superior Tribunal de Justiça

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 23/02/2006

Partes Autor: Associação Brasileira de Consumidores de Água e Energia (“ASSOBRAE”)


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pela ASSOBRAE contra Elektro com o objetivo de declarar
a nulidade das Portarias 38/86 e 45/86 editadas pelo DNAEE e, consequentemente, requerer a
condenação da Elektro na restituição do indébito em favor de todos os consumidores do Estado
de São Paulo.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valor da contingência é inestimável pois dependerá da liquidação de clientes que pagaram as


tarifas majoradas em 1986.

Principais fatos A ação foi proposta com pedido de antecipação de tutela para restituição dos valores pagos a
maior, o qual foi indeferido.
Em 03.12.2007 a ação foi julgada improcedente na 1ª Instância, entendendo pela legalidade da
majoração da tarifa de energia elétrica. Em 15.04.2014, o E. Tribunal de Justiça proveu
parcialmente o recurso interposto pela ASSOBRAEE, entendendo pela ilegalidade das Portarias
nº 38/86 e 45/86; assim, condenou a Elektro a repetir o indébito apenas aos consumidores
industriais.
Elektro interpôs Recurso Especial, ao qual foi negado provimento. Em 01.02.2018, após decisão
monocrática que conheceu o agravo e negou provimento ao recurso especial, a Elektro protocolou
Agravo Interno referente ao AREsp nº 1.127.690/SP, requerendo o reconhecimento da
ilegitimidade ativa da Agravada, a inadequação de propositura de Ação Civil Pública, bem como
a prescrição (cf. art. 21 da Lei 4.717/65). Em 21.05.2018, determinou-se a suspensão do
julgamento do agravo interno no recurso especial interposto pela Elektro até julgamento da
EREsp 1.321.501, que discute o prazo prescricional da ação civil pública em que se requer a
repetição de indébito. A SSOBRAEE manifestou-se contrária ao sobrestamento do feito, enquanto
a ELEKTRO apresentou petição concordando com a decisão que suspendeu o presente processo
até o julgamento do repetitivo. 31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Elektro terá de devolver valores majorados em 1986 (“tarifaço”) aos clientes industriais que
comprovarem que pagaram faturas abusivas entre março e novembro de 1986. O aumento da
tarifa foi no percentual de 21% aproximadamente. A devolução deverá depender de liquidação
individual e comprovação do pagamento das faturas em referido ano de 1986 por parte dos
clientes industriais.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 022.04.550021-7 (0550021-08.2004.8.12.0022)

Juízo Vara Única da Comarca de Anaurilândia (MS)

Instância 1ª Instância

Data de instauração 12/03/2004

Partes Autor: Defensoria Pública do Estado do Mato Grosso do Sul


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública, com pedido de tutela antecipada, ajuizada pela Defensoria Pública
do Estado do Mato Grosso do Sul, na qual esta narra que "no mês de dezembro do ano de 2003
compareceu à Defensoria Pública pessoa residente em Anaurilândia cuja narrativa afirmava que
esta cidade está diante de questão problemática voltada ao fornecimento de energia elétrica pela
concessionária ora requerida". Requer a condenação da Elektro a garantir o fornecimento
ininterrupto de energia em Anaurilândia-MS, sob pena de multa por cada queda no fornecimento.
Autos em fase de instrução (perícia).

Investimento na rede de distribuição de energia elétrica.

Principais fatos Após a distribuição da ação, houve importante discussão com relação à inversão do ônus da
prova, mas paralelamente, no processo principal, iniciou-se a fase de instrução. Em 18.08.2017,
o Perito manifestou-se reiterando a petição para que fosse autorizado a dar início aos trabalhos
periciais. Em 14.09.2017, foi proferido despacho determinando a intimação da Elektro para
providenciar os equipamentos e exigências pontuais indicadas, no prazo de 15 dias. Em
18.09.2017, a Defensoria Pública apresentou petição informando a lista com os 10
estabelecimentos públicos e privados para realização da perícia. Em 04.10.2017, foi realizada
reunião técnica entre a Elektro e o Sr. Perito para definição dos locais para instalação dos
equipamentos de qualidade de energia. Em 16.10.2017, o Sr. Perito apresentou petição
informando o cronograma da perícia. Em 27.12.2017, o Sr. Perito apresentou o Laudo Pericial.
Aguarda-se intimação para as partes se manifestarem acerca do Laudo Pericial. Em 20.07.2018,
foi homologado o laudo pericial. Em 11.09.2018, autos conclusos para sentença.
Em 19.03.2019, foi proferida sentença procedente, para condenar a Elektro “na obrigação de
fazer consistente na implementação e comprovação das providências técnicas e investimentos
para melhoria da qualidade dos serviços fornecidos (...) especialmente para evitar as constantes
interrupções e oscilações de tensão da rede elétrica (...).”
31/03/2019 – Pendente de apresentação de recursos de apelação.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Na hipótese de procedência da ação, a ELEKTRO poderá ser obrigada a realizar mais
investimentos na rede no Município de Anaurilândia de forma a não permitir interrupções de
energia de forma constante (Companhia já realizou significativos investimentos para a melhoria
da rede após o ajuizamento da ação porque esta tramita desde 2004), sendo o valor de tais
investimento inestimável nesse momento.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 1006328-29.2015.8.26.0510

Juízo Supremo Tribunal Federal

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 10.09.2005

Partes Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réu: Município de Rio Claro – SP; Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos O valor envolvido é R$ 16.775.868,22 (data-base: 31/03/2019)


Trata-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em face
do Município de Rio Claro e Elektro, com pedido de tutela antecipada, objetivando que os Réus
sejam condenados a obrigação de fazer, consistente em emitir novas faturas mensais de energia
elétrica com dois códigos de leitura ótica, informando os valores referentes à conta de energia e
à contribuição de iluminação pública, e não interromper o fornecimento de energia elétrica se o
consumidor optar pelo pagamento apenas da quantia referente ao consumo de energia.

Principais fatos Em 07.12.2017, foi proferida sentença julgando procedente a ação, determinando a emissão de
faturas mensais de energia elétrica com dois códigos de barras, informando os valores referentes
à conta de energia elétrica e à Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública CIP,
e fixando multa diária de R$ 10.000,00, até o montante de R$ 500.000,00, em caso de
descumprimento. Em 03.2018, o Município de Rio Claro e a Elektro apresentaram Recurso de
Apelação. Em 12.07.2018, foi proferido julgamento que rejeitou as preliminares e negou
provimento aos recursos. Em 13.09.2018, o Município de Rio Claro apresentou Recurso
Extraordinário. Em 25.09.2018, a Elektro apresentou Recurso Especial e Recurso Extraordinário.
Em 02.10.2018, o Município de Rio Claro apresentou, perante o STF, Pedido de Tutela Provisória
visando a suspensão do acórdão até o julgamento do recurso extraordinário, o qual foi rejeitado
pelo STF e, portanto, objeto de agravo regimental. Em 13.11.2018 o Supremo Tribunal Federal
concedeu liminar, a qual determinou a suspensão dos efeitos da sentença, até julgamento final
e trânsito em julgado do Recurso Extraordinário interposto pelo Município de Rio Claro.
Paralelamente, aguarda-se andamento dos recursos aos tribunais superiores, após admitidos os
recursos extraordinários interpostos pelo Município e pela Elektro, estando pendente o exame de
admissibilidade do recurso especial apresentado pela ELEKTRO. 31.03.2019 – Aguardam-se
novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro for condenada definitivamente, passará a segregar a cobrança da CIP das faturas
de energia elétrica.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 2003.60.03.000677-6 (0000677-39.2003.4.03.6003)

Juízo 1ª Vara Federal da Seção Judiciária de Três Lagoas

Instância Tribunais Superiores

Data de instauração 30.10.2003

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Elektro Redes S.A.; Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL; União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o Ministério Público Federal insurge-se contra a "revisão
tarifária periódica autorizada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) em favor da
ELEKTRO S.A. e em desfavor de todos usuários de energia elétrica de parte do Estado,
consubstanciada na Resolução ANEEL nº 429/2003, publicada no DO da União aos 27.08.03, que
fixou em 27,93% o reposicionamento a ser aplicado sobre as tarifas de fornecimento de energia
elétrica vigentes, a partir de agosto de 2003". Valor de contingência é inestimável, não refletindo
o valor atribuído à causa (R$ 1.000,00).

Principais fatos Em 14.05.2004, a Elektro apresentou contestação. Em 13.09.2004, a Elektro apresentou petição
informando a edição da Resolução ANEEL nº 216, que fixou o valor do definitivo do
reposicionamento tarifário. Em 09.02.2010, foi proferida sentença julgando a ação improcedente.
O Ministério Público Federal interpôs Recurso de Apelação, que foi recebido em ambos os efeitos.
Em 03.05.2010, a Elektro apresentou contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 26.07.2010, os
autos foram remetidos ao Tribunal Regional Federal. Em 19.04.2017, foi proferido acórdão que
negou provimento ao Recurso de Apelação do Ministério Público Federal, mantendo-se
integralmente a sentença que julgou a ação improcedente. Em 15.09.2017, o Ministério Público
Federal interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário. Em 30.11.2017, foram juntadas
contrarrazões ao Recurso Especial e ao Recurso Extraordinário apresentadas pela Elektro. Em
05.09.2018 a Elektro apresentou Contrarrazões ao Agravo de Recurso Especial e Extraordinário
interpostos pelo MPF contra a decisão que inadmitiu os recursos. O Ministério Público Federal
interpôs agravos. Em 4.2.2019 foi proferida decisão monocrática não conhecendo do agravo em
recurso especial interposto pelo MPF. Em 19.2.2019 o MPF interpôs agravo interno. Em 18.3.2019
a Elektro apresentou contrarrazões ao agravo. Em 23.3.2019 a ANEEL apresentou contrarrazões
ao agravo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Se a Elektro for condenada na ação, deverá devolver valores relativos a tal reajuste tarifário aos
consumidores, ainda em valor inestimável.

Valor provisionado, se houver Não há.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

COMPANHIA HIDRELÉTRICA TELES PIRES

Processo nº 0031208-94.2015.4.01.3400

Juízo 5ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região

Instância 2ª Instância

Data de instauração 01/06/2015

Partes Autor: Companhia Hidrelétrica Teles Pires


Ré: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Ordinária para determinar à ANEEL a emissão de Despacho Apto a Operar das unidades
geradoras 1, 2 e 3 da UHE Teles Pires com efeitos retroativos à data de efetiva disponibilidade
dessas unidades geradoras ao sistema para funcionamento da Usina Hidrelétrica Teles Pires e
comercialização de energia elétrica, eis que essa omissão compromete o faturamento da CHTP e
a expõe ao Mercado de Curto Prazo.
Valor da contingência atualizado: R$ 288.738.470,79 em 31/03/2019.

Principais fatos 08/06/2015 – Proferida decisão indeferindo o pleito de antecipação de tutela por não vislumbrar
verossimilhança nas alegações da CHTP.
10/06/2015 – Interposto Agravo de Instrumento pela CHTP.
12/06/2015 – Publicada decisão no agravo concedendo a liminar vindicada pela Autora para
determinar à ANEEL que proceda ao envio imediato de comando específico à CCEE, para que a
autora seja isenta da insuficiência de lastro no montante da Garantia Física agregada pelas
Unidades Geradoras 2 e 3 da UHE Teles Pires.
05/07/2016 – Decisão intimando as partes para apresentarem as provas que pretendem produzir.
24/07/2017 – Sentença julgando a demanda improcedente.
09/05/2017 – Interposta apelação pela CHTP.
21/07/2017 – Apresentada Contrarrazões de Apelação da ANEEL.
29/09/2017 – A Quinta Turma do TRF- 1ª Região, por unanimidade, afastou a questão de ordem
suscitada pela ANEEL e deu provimento ao recurso de apelação da CHTP para reformar a
sentença e imporá à ANEEL a obrigação de emitir novos despachos de “aptos a Operar” para as
unidades geradoras 2 e 3 da UHE Teles Pires.
01/12/2017 – Opostos embargos de declaração pela ANEEL.
14/03/2018 – Acórdão negando provimento ao ED da ANEEL.
30/04/2018 – Interposto Recurso Especial pela ANEEL.
01/06/2018 – Apresentadas as contrarrazões pela CHTP.
19/12/2018 – Proferida decisão que inadmitiu o Recurso Especial interposto pela ANEEL. A ANEEL
interpôs agravo em recurso especial, que se encontra pendente de julgamento.
21/02/2019 – Apresentada Contrarrazões ao Agravo em Recurso Especial interposto pela ANEEL.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda R$ 288.738.470,79, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.

Processo nº 0069702-28.2015.4.01.3400

Juízo 22ª Vara Federal do DF

Instância 1ª Instância

Data de instauração 30/11/2015

Partes Autora: Companhia Hidrelétrica Teles Pires (“CHTP”)


Réus: Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) e Câmara de Comercialização de Energia
Elétrica (“CCEE”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação proposta pela CHTP requerendo a declaração de nulidade das multas aplicadas
pela CCEE na vigência de decisão judicial que autorizava a não apresentação de lastro. Ação
distribuída por dependência à Ação Ordinária nº 0031208-94.2015.4.01.3400.

Principais fatos 13/01/2016 – Publicada decisão concedendo a liminar vindicada pela Companhia Hidrelétrica
Teles Pires para determinar às Rés que, enquanto tiver vigência a medida liminarmente concedida
no Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF, abstenham-se de lavrar os
Termos de Notificação para aplicação de penalidade pecuniária que tenha por suporte fático a
insuficiência de lastro da UHE Teles Pires para os Contratos de Compra e Venda de Energia
Elétrica.
22/02/2016 - Apresentada contestação pela ANEEL.
02/06/2016 – Opostos Embargos de Declaração pela CCEE contra a decisão que deferiu a liminar
para que as Rés se abstenham de lavrar novos Termos de Notificação.
01/07/2016 – Apresentada contestação pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica –
CCEE.
10/04/2017 – Publicada decisão que determinou a suspensão do processo até o julgamento final
do Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF, posto tratar-se a presente ação
de modulação dos efeitos da decisão liminar deferida naqueles autos.
03/05/2017 – Opostos Embargos de Declaração pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires contra
a decisão de suspensão do feito, o qual foi acolhido para determinar o regular andamento do
processo.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

27/10/2017 – Apresentada petição pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires para noticiar o
julgamento pelo TRF-1ª Região do Agravo de Instrumento nº 0031203-87.2015.4.01.0000/DF.
18/09/2018 – Apresentada petição pela Companhia Hidrelétrica Teles Pires para ratificar o valor
da causa para R$ 223.933.757,45, por ser esse o valor total das penalidades apuradas em
desfavor da autora por suposta insuficiência de lastro.
25/02/2019 – Proferida decisão determinando a intimação das Rés para manifestarem-se sobre
o pedido de majoração do valor da causa.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda R$ 317.706.636,13 (trezentos e dezessete milhões, setecentos e seis mil, seiscentos e trinta e
seis reais e treze centavos), em 31 de março de 2019.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.

Processo nº 0042115-94.2016.4.01.3400

Juízo 22ª Vara Federal do DF

Instância 1ª Instância

Data de instauração 15/07/2016

Partes Autor: Companhia Hidrelétrica Teles Pires (“CHTP”)


Réus: Matrinchã Transmissora de Energia TP Norte S.A., Agência Nacional de Energia Elétrica –
ANEEL e União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos Indenização pelo atraso da Transmissão. Ação distribuída por dependência à Ação Ordinária nº
0031208-94.2015.4.01.3400.

Principais fatos No dia 16/08/2016 foi publicada decisão indeferindo o pedido de tutela de urgência apresentado.
Após a apresentação de contestações, os autos foram encaminhados para manifestação da
Procuradoria Geral Federal.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente caso, não há impactos, em caso de perda.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

TERMOPERNAMBUCO

Processo nº 0051048-90.2015.4.01.3400 (Agravo 0065158-12-2015.4.01.0000; Mandado de Segurança 1000661-35-


2016.4.01.0000)

Juízo 1ª Vara Federal do DF


Tribunal Regional Federal da Primeira Região (Agravo e Mandado de Segurança)

Instância 1ª Instância

Data de instauração 27/08/2015

Partes Autor: Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas - ABRAGET


Réus: Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL e União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação com pedido de antecipação de tutela para que as Rés sejam compelidas a não transferir
para as associadas da ABRAGET o ônus financeiro de quaisquer decisões judiciais, das quais não
foram partes, relativas aos efeitos dos atuais valores de GSF sobre geradores hidrelétricos, em
todas as liquidações realizadas pela CCEE no curso da ação, bem como se abstenham de lhes
aplicar qualquer sanção daí decorrente.

Principais fatos Em 09/09/2015 o juiz deferiu a antecipação de tutela pretendida pela ABRAGET. Em 21/09/2015
a CCEE foi oficiada. Em 19/07/2017 o juízo da ação deferiu o ingresso da CCEE na condição de
assistente litisconsorcial. O pedido de reexame do agravo de instrumento da ANEEL (nº 0053747-
69.2015.4.01.0000) foram incluídos em pauta para julgamento em 08/08/2018. Em 30/07/2018
foi determinada manifestação do MPF sobre o agravo de instrumento e considerado prejudicado
o julgamento designado para 08/08/2018. Em 17/12/2018 e 28/01/2019 a União e ANEEL,
respectivamente, apresentaram petições informando não possuírem mais provas a produzir.

Chance de perda Não aplicável.

Análise do impacto em caso de perda A Termopernambuco PE não é parte do processo, mas é associada à ABRAGET. Em caso de
suspensão ou revogação da liminar favorável concedida à ABRAGET, ou mesmo em caso de
perda, haveria a transferência do ônus financeiro das decisões judiciais relativas aos efeitos do
GSF para as geradoras termelétricas, inclusive a TERMOPE.

Valor provisionado, se houver Não aplicável.

PROCESSOS AMBIENTAIS

COELBA

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Processo nº 0409030-59.2012.8.05.0001

Juízo 1ª Vara Cível e Comercial – Salvador-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 18/12/2012

Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia


Réu: Coelba e Embasa

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na acusação de que a Embasa e a
Coelba procederam com instalações e ligações de redes de fornecimento de energia e
abastecimento de água clandestinas no Parque Metropolitano de Pituaçu. O MP-BA requereu
liminarmente a não instalação de novas redes de infraestrutura de energia elétrica e água, bem
como o histórico do atendimento dos consumidores que estão dentro do PMP.
Valor da contingência atualizada: R$ 1.333.995,60, em 31 de março de 2019.

Principais fatos O pedido de liminar foi deferido. Entretanto, até o presente momento não houve a citação da
Coelba, uma vez que, em meados de 2017, o processo foi redistribuído devido à incompetência
do juízo originário.
Último andamento: 29/01/2019 – determinada a citação da Coelba e Embasa, bem como sua
intimação acerca da decisão liminar.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de reparação e/ou indenização dos danos ambientais suscetíveis de restauração
ecológica e a compensação ambiental dos danos não susceptíveis de reparação, bem como a
indenização por danos morais coletivos.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0003699-05.2012.4.01.3301

Juízo Vara Única da Comarca de Ilhéus/BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 30/11/2012

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Município de Ilhéus, Coelba e Embasa

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPF que identificou por meio de inquérito civil que o
Município de Ilhéus permitiu edificação irregular em área de manguezal, área de preservação
permanente ao acervo imobiliário da União, onde se encontra empreendimentos de energia
elétrica da Coelba. Dentre os pedidos da ação, está imposição de obrigação à COELBA de se
abster de prestar serviços públicos para usuários que estejam ou pretendam se instalar nas áreas
de preservação permanente.
Valor da contingência atualizada: R$ 11.366,79, em 31 de março de 2019.

Principais fatos 10/04/2013 – Juntada de Contestação pela Coelba; 14/07/2014 – Proferia decisão que exclui da
lide a Coelba e a Embasa; 18/07/2015 – Embargos de declaração requerendo a reconsideração
da decisão que excluiu a Coelba e a Embasa da lide. 10/07/2017 – Proferida decisão que reverteu
a decisão que excluiu a Coelba a Embasa da lide. 08/09/2017 – Protocolo de Agravo de
Instrumento pela Coelba. 30/01/2018 – Realização de audiência.
04/10/2018 – Autos conclusos.
31/03/2019 – Sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de não fazer no sentindo de não prestar os serviços públicos aos usuários da área
objeto de discussão, além de eventual reparação ambiental.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0005346-16.2011.805.0103

Juízo 1ª Vara da Fazenda Pública de Ilhéus/BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 04/08/2011

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Coelba, Município de Ilhéus e outros

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com pedido de liminar em face de diversos
réus, incluindo a Coelba, visando à demolição de construções irregulares em área de preservação
permanente. Segundo o MPF a Coelba participou de forma ativa na degradação ambiental.
Valor da contingência atualizada: R$ 62.226,78, em 31 de março de 2019.

Principais fatos 08/11/2011 - Audiência realizada, porém sem acordo. 22/09/2018 – Petição da Coelba
comunicando a existência de outras ações requerendo a religação de energia elétrica. 01/02/2017

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

– Despacho intimando o MPF a manifestar-se sobre a petição da Coelba. 11/01/2019 – decorrido


prazo do MPF para manifestação. Em conformidade com o quanto solicitado pelo MPF, a Coelba
realizou o desligamento da energia do local. Contudo, informou na última petição juntada aos
autos que há diversas ligações clandestinas no local, que fogem do seu controle. 31/03/2019 –
Sem novos andamentos, autos conclusos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Caso a ação seja julgada procedente, a Coelba deverá desligar todas as ligações de energia
existentes no local, além do pagamento de eventuais indenizações.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000548-07.2007.4.01.3301

Juízo 2ª Vara Cível da Fazenda Pública da Comarca de Ilhéus

Instância 1ª instância

Data de instauração 10/05/2007

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Município de Ilhéus, Coelba e outros

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPF para responsabilização da Coelba e outros réus
por dano ambiental causado em área de mangue, decorrente de edificações irregulares,
localizadas às margens da BA-001.
Valor da contingência atualizada: R$ 3.652,71, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Após a distribuição do feito foi deferida liminar, na qual decidiu que as rés deveriam se abster de
imediato quanto à formalização de contratos e/ou prestações de serviços públicos inerentes aos
usuários localizados na área objeto da ação. Foi apresentada contestação e a Coelba requereu
elaboração de provas de perícia técnica e testemunhal, que foi indeferida. Posteriormente, a
Coelba recorreu dessa decisão, mas foi negado provimento ao recurso. Em 14/11/2016, foi
designado audiência de conciliação, que não logrou êxito em acordos, portanto, foi realizada
outra audiência em 08/06/2017, a qual também restou infrutífera. Foram realizadas diversas
outras audiências, mas todas restauram infrutíferas. Atualmente os autos estão conclusos para
decisão. 31/03/2019 – Sem novos andamentos, autos conclusos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Caso os pedidos da inicial sejam julgados procedentes, a empresa deve ser condenada a reparar
e/ou indenizar os danos causados à área atingida.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0356035-35.2013.8.05.0001

Juízo 7ª Vara Cível – Salvador-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 04/07/2013

Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia e Grupo Ambientalista da Bahia - GAMBA
Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na acusação de supostos danos
ambientais provocados pela construção da Subestação Patamares implementadas pela Coelba. O
MP-BA requereu liminarmente a abstenção de distribuição de energia e a adoção de medidas
emergenciais para contenção de processos erosivos na área. Ademais, o MP-BA requereu a
condenação da Coelba para reformular toda a Subestação Patamares e promover a restruturação
ecológica da área
Valor da causa: R$ 4.000.000,00

Principais fatos O pedido de liminar foi indeferido e a Coelba apresentou contestação informando que o
empreendimento opera regulamente desde 2012, tendo sido cumprida todas as determinações
feitas pelo órgão ambiental licenciador. Depois disso, a Coelba juntou documentos requisitados
pelo MP-BA.
Último andamento: 05/11/2018 – pedido de prosseguimento do feito pelo MP-BA.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de realocar toda a Subestação Patamares para retirá-la da área alegada como Área de
Preservação Permanente, além de eventual reparação/indenização ambiental.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0301964-15.2014.8.05.0271

Juízo 1ª Vara Cível – Valença-BA

Instância 1ª instância

PÁGINA: 85 de 728
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Data de instauração 14/08/2014

Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MP-BA com base na denúncia de um civil que relatou
a ocorrência de dano ambiental decorrente de linha de transmissão de energia elétrica. O MP-BA
requereu o cumprimento das condicionantes da licença ambiental, supostamente descumpridas
e a condenação da Coelba a reparar os danos causados ao meio ambiente.
Valor da contingência atualizada: R$ 144.862,21, em 31 de março de 2019.

Principais fatos A Coelba apresentou contestação informando que o empreendimento foi devidamente licenciado
em todas as suas fases e que houve o cumprimento das condicionantes de efetiva proteção
ambiental. Depois disso, foi realizada audiência, na qual o MP-BA requereu que o INEMA fosse
oficiado para informar se as condicionantes foram inobservadas e, em caso positivo, que fosse
realizado uma perícia para valorar os danos ambientais. O quanto requerido pelo MP-BA na
audiência foi deferido pelo Juiz.
17/12/2018 – realização de audiência.
31/03/2019 – Autos conclusos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de indenizar/reparar a supressão de vegetação in natura.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0006084-84.2016.4.01.3300

Juízo 3ª Vara Federal – Salvador-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 07/03/2016

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação ajuizada pelo MPF com base em um Inquérito Civil que questiona a modificação
de um acervo arquitetônico tombado na Cidade de Cachoeira/BA, por indevida colocação de
medidores à Coelba. O MP-BA requereu liminarmente a retirada e realocação dos medidores de
energia elétrica da fachada dos imóveis. Ademais, o MPF requereu a condenação em indenização
pelo suposto dano causado ao patrimônio cultural.
Valor da contingência atualizada: R$ 39.037,00, em 31 de março de 2019.

Principais fatos A liminar foi deferida e, portanto, foi determinado que a Coelba não instalasse novos medidores
na cidade de Cachoeira/BA, sem a devida autorização do IPHAN; apresentasse cronograma para
remoção dos medidores das fachadas dos imóveis tombados; e promovesse as adequações
necessárias em relação a esses medidores instalados irregularmente. A Coelba interpôs agravo,
ao qual foi negado provimento e atualmente ela está cumprindo o quanto determinado na liminar.
Último andamento: 11/02/2019 – despacho deferindo o prazo de 90 dias para Coelba adotar as
providências delineadas pelo MPF.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de remover e adequar os medidores, bem como de pagar indenização por danos
causados ao patrimônio cultural.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000964-43.2012.8.05.0103

Juízo 1ª Vara da fazenda Pública– Ilhéus-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 07/03/2016

Partes Autor: Ministério Público Estadual da Bahia


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação ajuizada pelo Ministério Público do Estado que visa obrigar o município de Ilhéus
a demolir construções em APP localizada no bairro de São Miguel, bem como a Coelba a custear
a recuperação das áreas afetadas.

Principais fatos Após a juntada de contestação pela Coelba, os autos seguem conclusos para julgamento. Último
andamento: 26/06/2018 – Processo concluso para despacho.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de custear a recuperação da área degradada.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0543117-78.2014.8.05.0001

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Juízo 06 - Vara da Fazenda Pública – Salvador-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 18/08/2014

Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia


Réu: Estado da Bahia, assistido pela Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública proposta pelo Ministério Público Estadual contra o Estado da Bahia
requerendo a declaração de ilegalidade da Resolução 4119/2010 do CEPRAM, que versa sobre
licenciamento ambiental de linhas de transmissão ou de distribuição de energia elétrica em razão
de o seu conteúdo ter supostamente extrapolado os limites da atuação do Conselho, bem como
requereu a declaração de nulidade de todas as licenças concedidas sob sua égide.

Principais fatos O agravo e a suspensão da liminar foram conclusos para sentença em 12/12/2018 e,
posteriormente, foi emitido julgado favorável à Coelba, mantendo-se a aplicação da Resolução
4.119/2010 do CEPRAM.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Não se aplica

Análise do impacto em caso de perda Embora a Coelba figure como assistente do Estado da Bahia, réu no processo, em caso de
declaração da ilegalidade da Resolução 4119/2010 do CEPRAM, será necessário proceder com o
licenciamento ambiental de todas a linhas de distribuição de energia elétrica da Coelba. Risco de
paralisação das atividades do empreendimento até recondução e conclusão dos novos
licenciamentos.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000032-78.2004.805.0186

Juízo 01 - Vara Cível – Palmeiras-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 31/07/2006

Partes Autor: Ministério Público Estadual


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos ACP proposta em razão de inquérito instaurado pelo MP-BA com o objetivo de coletar dados para
verificar a existência de danos ambientais provocados pela Coelba, em face da ocorrência de
incêndio no povoado de campos de São João, comarca de Palmeiras – BA, em 17 de setembro
de 2004. Segundo testemunhas, tudo teria decorrido do rompimento de um cabo de energia de
propriedade da COELBA. O incêndio só foi controlado após muito tempo depois dos prepostos da
ré chegarem ao local. Requer a recuperação da área de vegetação destruída e ainda que a Coelba
disponha semanalmente de um caminhão pipa para a população do povoado e por fim, a
restauração integral dos locais afetados.
Valor da contingência atualizada: R$ 549,35, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Pedido Liminar indeferido. Apresentada defesa pela Coelba. Autos remetidos ao MP-BA para
formulação de eventual termo de ajuste de conduta (processo suspenso em razão disso).
Autos conclusos desde 07/03/2018.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de recuperação da área de vegetação destruída por incêndio ocorrido no povoado de
campos de São João, comarca de Palmeiras – BA, além da obrigação de dispor semanalmente de
um caminhão pipa para a população do povoado.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0002490-94.2014.4.01.3312

Juízo 01 - Vara Única – Irecê-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 17/11/2014

Partes Autor: Ministério Público Federal


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos A ação civil pública se propõe a reparar e compensar os danos ambientais decorrentes da
instalação de linhas de transmissão de energia elétrica no interior e na zona de amortecimento
do Parque Nacional da Chapada Diamantina sem a anuência do seu órgão gestor. No mérito
requereu-se: a reparação in natura, dos danos materiais/ambientais possíveis e decorrentes da
instalação das linhas de transmissão; em relação aos danos ambientais irreparáveis, requereu-se
a compensação ambiental e/ou o pagamento de indenização equivalente; pagamento da
indenização por danos morais coletivos em valor a ser definido pelo juízo.
Valor da contingência atualizada: R$ 9.979.390,37, em 31 de março de 2019.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Principais fatos Apresentada Contestação. Foi proferido despacho intimando o MPF e o ICMBio a se manifestarem
acerca da contestação, bem como, especificarem provas. Após a apresentação de réplica pelo
MPF, os autos seguem concluso para decisão.
11/11/2018 - Autos conclusos para sentença.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Reparação dos danos materiais/ambientais possíveis e decorrentes da instalação das linhas de
transmissão; Compensação ambiental e/ou o pagamento de indenização equivalente; Pagamento
de indenização por danos morais coletivos em valor a ser definido pelo juízo.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000814-05.2014.805.0164

Juízo 01 - Vara Cível – Mata de São João-BA

Instância 1ª instância

Data de instauração 14/07/2014

Partes Autor: Ministério Público do Estado da Bahia


Réu: Coelba e INEMA

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ACP na qual, o Ministério Público Estadual, alega que o INEMA concedeu à COELBA
uma Autorização para Supressão de Vegetação do Bioma Mata Atlântica em áreas limítrofes do
município de Mata de São João e Camaçari para a implantação de uma Linha de Transmissão em
desacordo com as normas ambientais. Requereu a imediata determinação aos acionados
(COELBA e INEMA) para que não realizem dentro do Município de Mata de São João/BA, qualquer
atividade para implantação de linhas de distribuição de energia elétrica alusivas à Portaria INEMA
7.202/2014 até o julgamento final do processo. Por fim, requereu a condenação ao pagamento
de indenização por danos ambientais no importe não inferior a R$ 500.000,00.
Valor da contingência atualizada: R$ 253.783,58, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Medida liminar concedida, determinando que não realizem, dentro do Município de Mata de São
João/BA, especificamente na área correspondente à Reserva Sapiranga, qualquer atividade para
implantação de linhas de distribuição de energia elétrica alusivas à Portaria INEMA 7202/2014,
até o julgamento final do processo. Liminar suspensa por força do agravo de instrumento
interposto pela COELBA.
25/11/2018 - Processo concluso para despacho.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Nulidade da Portaria INEMA 7202/2014 com efeitos retroativos; Condenação solidária para
compensar e/ou restaurar a Área Degradada. Condenação ao pagamento de indenização por
danos ambientais. Reinício do processo de licenciamento e paralisação de atividades até sua
conclusão.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 8004475-82.2018.8.05.0108

Juízo Vara dos Feitos de Relação de Consumo, Cível e Comerciais de Iraquara

Instância 1ª Instância

Data de instauração 14/12/2018

Partes Autor: Associação Beneficente Cultural e Esportiva de Palmeiras


Réus: Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (“COELBA”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública que visa obrigar a COELBA a promover os reparos e restauração
do calçamento e imóveis que fazem parte do centro histórico de Palmeiras, bem como
responsabilizá-la por supostos danos ambientais decorrentes da construção de linha de alta
tensão em área tombada. A associação alega que a COELBA teria se comprometido a apoiar
financeiramente a associação por meio de um acordo, que não chegou a ser assinado, e que
consistiria na reparação das fachadas de imóveis na região. Afirma ainda que esse patrocínio
seria uma forma de compensação pelos supostos danos causados com a implantação dos postes.

Principais fatos A Ação Civil Pública foi distribuída em 14/12/2018, com a expedição de mandado de citação. Em
09/04/2019 foi designada audiência de conciliação para 14/05/2019.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de realizar reparos nas calçadas e imóveis na área de implantação da linha; Patrocínio
da Associação no valor de R$ 1.100.000,00 (Um milhão e cem mil reais).

Valor provisionado, se houver Não há.

COSERN

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Processo nº 0500003-21.2007.8.20.0162

Juízo Comarca de Extremoz/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 07/08/2007

Partes Autor: Ministério Público Estadual de Extremoz


Réus: Cosern, Município de Extremoz, SAAE de Extremoz, Estado do Rio Grande do Norte e Idema

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 27.252,29 (vinte e sete mil, duzentos e cinquenta e dois reais e vinte e nove centavos), em
31/03/2019.
Trata-se de Ação Civil Pública com pedido de liminar proposta pelo MP de Extremoz. Pretende o
MP a concessão de medida liminar, para que seja emitida ordem à Cosern para: a) abster-se
expandir a rede de eletrificação na APA de Genipabu, salvo se obtiver licença ambiental, junto ao
Idema, ou ao Ibama para tanto; b) retirar a parte de rede de eletrificação que esteja no interior
da área não passível de edificação na APA de Genipabu; c) fiscalizar furtos de energia elétrica na
área da APA e, em identificando os infratores, registrar o fato na delegacia correspondente,
encaminhando cópia do boletim de ocorrência ao Ministério Público, para adoção das medidas
pertinentes. No mérito, requer a condenação do estado do Rio Grande do Norte, Idema e
prefeitura de Extremoz, em obrigação de fazer, para que restabeleça o meio ambiente ao status
que ante, de acordo com o resultado do PRAD (plano para recuperação da área degradada).

Principais fatos Em 07.08.2007 – Cosern foi citada. Em 08.08.2007 – Proferida decisão liminar. Em 27.08.2007 –
Cosern apresentou contestação. Em 08.11.2007 - Cosern protocolou petição dia 08.11.2007,
informando que não possui condições de cumprir a liminar sem que o Idema delimite qual a área
de proteção. Requer, por isso, a intimação do citado órgão. Em 11.12.2007 - Decisão acerca de
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO protocolado pela Cosern. "Pelo exposto, DEFIRO PARCIALMENTE
o pedido e altero a decisão de fls. 93/104 apenas para determinar à Cosern que retire a rede
elétrica e ao SAAE que se abstenha de ofertar o serviço de água e esgoto das unidades
consumidoras localizadas na área da APA de Genipabu, no prazo de 60 dias, contudo, somente
a contar da confirmação pelo IDEMA da área exata abrangida pelo Decreto Estadual nº
12.620/95, tudo sob pena de aplicação de multa diária de R$ 500,00 (quinhentos reais) já fixada
anteriormente." Em 13.12.2011 - Audiência realizada. Presente as partes. A Cosern postulou que
sejam retificadas as suas obrigações nos termos da decisão já proferida às fls. 1125/1126 o que
também fora deferido pelo MM. juiz. As partes formularam acordo nos seguintes termos: o
presente feito ficará suspenso até o mês de junho de 2013 findo o qual será concluído um estudo
de capacidade de suporte do campo dunar da área da APA de Genipabu. 31.06.2017 -
Aguardando a realização da audiência de instrução e julgamento a ser designada pelo juízo.
30.03.2019 - Sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000363-30.2008.8.20.0145

Juízo Vara Cível de Nísia Floresta/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 20/02/2008

Partes Autor: Ministério Público Estadual


Réus: Cosern, Estado do Rio Grande do Norte, IDEMA, Município de Nísia Floresta

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 25.689,81 (vinte e cinco mil, seiscentos e oitenta e nove reais e oitenta e um centavos), em
31/03/2019.
Trata-se de Ação Civil Pública intentada pelo Ministério Público de Nísia Floresta, em relação ao
cordão Dunar de Nísia Floresta. Alega o MP que por decreto estadual de 1999 foi criada a APA
Bonfim/Guaraíras naquela municipalidade, e em 2000 editada lei sobre o zoneamento ecológico
econômico do RN, mas que até hoje não foi feita uma delimitação objetiva daquela área pelo
órgão ambiental competente e nem existe plano de manejo da APA o que gerou ocupações
irregulares e risco ambiental.

Principais fatos 20.02.2008 – Cosern recebeu a citação. 17/03/2008: Liminar Deferida apenas para determinar
ao (i) IDEMA que realize estudo sobre a área de APA, bem como se abstenha de conceder novas
licenças; ii) ao município para que não conceda alvarás de construção sem licenciamento.
27.03.2008 – Contestação apresentada. 07/03/2016 - Despacho do juiz determinando: "Em ato
contínuo, por outro turno, DEFIRO o pedido formulado, para conceder dilação no prazo posto no
item.06 da decisão em apreço, fixando o prazo de 18 (dezoito) meses, para que o IDEMA promova
o estudo sobre as áreas invadidas, no corpo dunar de Nísia Floresta." IDEMA interpôs embargos
de declaração. 18/04/2017: DECISÃO Vistos. Trata-se de Embargos de Declaração (fls. 329-333)
interpostos pela parte demandada, IDEMA, em que se insurge contra supostas omissões e
contradições relacionadas à decisão proferida anteriormente às (fls. 221/226). Decido. De início,
os Embargos Declaratórios comportam conhecimento, porque presentes seus pressupostos
processuais de admissibilidade. Passemos então à análise da matéria suscitada pela demandada
em sede de embargos. No concernente ao exposto quanto ao item.01 da decisão em destaque,
há que se dizer que ficou evidente que o estudo que fora determinado, deverá ser realizado nos
moldes do postulado no item "A" das fls. 32 dos presentes autos, de modo que o referido ponto,
deixa claro que o estudo é referente ao corpo de dunas de Nísia Floresta, e não sobre toda a

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

área abrangida pela APÁ Bonfim Guaraíras, de sorte que não há contradição neste ponto,
devendo o IDEMA, proceder com a delimitação do corpo de dunas de Nísia Floresta. No que diz
respeito ao item.05 da decisão em espeque, há que se destacar que cabe ao órgão fiscalizador
ora requerido, com base em seus estudos técnicos, definir quais áreas são os principais pontos
do campo de dunas de Nísia Floresta, de modo que identifique-os, sinalizando, conforme fora
requerido pelo Ministério Público, e determinado por este juízo, entretanto, como bem ressaltou
o Órgão Ministerial, não há qualquer óbice que exista intercâmbio de informações entre o IDEMA
o Ministério Público, para fins de se viabilizar as indicações de tais áreas, não havendo também
neste ponto qualquer obscuridade ou omissão, que possa interferir na realização do comando
judicial. Por fim, quanto ao pedido de extensão do prazo concedido para o levantamento das
áreas invadidas, em face de todos os fundamentos esboçados pela IDEMA, e ainda levando em
consideração que o Ministério Público não se opôs ao referido pedido, ei por bem que seja
concedido tal dilação no prazo determinado na decisão atacada. Por todo o exposto, nego
provimento aos embargos, por entender que a decisão atacada fora bastante clara, tendo
inclusive sido reiterado por este juízo o entendimento acerca dos pontos elencados. Em ato
contínuo, por outro turno, DEFIRO o pedido formulado, para conceder dilação no prazo posto no
item.06 da decisão em apreço, fixando o prazo de 18 (dezoito) meses, para que o IDEMA promova
o estudo sobre as áreas invadidas, no corpo dunar de Nísia Floresta. Mantenho a sentença nos
demais termos e fundamentos nela esposados, bem assim pelos esclarecimentos trazidos na
presente decisão. 31/06/2017: Processo pende de instrução, além de providências por parte do
órgão ambiental para fazer a delimitação da APA.
30.03.2019 - Sem novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0018264-84.2010.8.20.0001

Juízo 3ª Vara de Fazenda Pública de Natal/RN

Instância 1ª Instância

Data de instauração 01/07/2010

Partes Autor: Ministério Público Estadual


Réus: Cosern

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública em que o MP alega ter recebido representação formulada por Sônia Maria Silva
a respeito da degradação ambiental provocada pelo acúmulo de lixo disposto indevidamente no
terreno em frente à subestação da Chesf. Alega ainda que foi instaurado o procedimento
preparatório nº 03/03, no qual constatou a existência de ato lesivo ao meio ambiente. Requer
liminarmente que interditem imediatamente o terreno ocupado; promovam a imediata limpeza
do local; impeçam a entrada de qualquer pessoa ou veículo sem autorização, evitando o despejo
de lixo; murem ou cerquem o terreno e providencie uma fiscalização permanente. No mérito, a
procedência da ação, condenando solidariamente a recuperar a área degradada.

Principais fatos 01.07.2010 – Cosern recebeu a citação. 27/08/2014 - Liminar determinou que a Cosern e a CHESF
isolassem a área de servidão "através de muro de alvenaria ou cerca de segurança" 09/09/2014
- Agravo de instrumento apresentado pela Cosern. 15/09/2014 – Deferido efeito suspensivo ao
agravo 23/09/2014 – Contestação apresentada. 25/10/2016 - Decisão revogou os efeitos da
liminar que deferiu o pedido para que a Cosern e Chesf providenciasse, no prazo de 30 dias, o
completo isolamento da área em que tenham a servidão para uso de subestação elétrica, seja
através de muro de alvenaria ou cerca de segurança, que impeça o acesso de pessoas que a
utiliza para despejo de lixo. Ministério público apresentou Resp. Decisão mantida no STJ.
31/06/2017 - Processo em fase de instrução e julgamento. Aguardando designação de audiência.
20/03/2018 – Realizada audiência de conciliação. O Município de Natal se comprometeu a
apresentar proposta com o custo de edificação de um ECOPONTO para fins de recepção dos
resíduos que ainda são depositados na área. 25/07/2018 - A COSERN peticionou requerendo que
seja o Município intimado para trazer aos autos informações e documentos relacionados ao
ECOPONTO que se pretende edificar para o desfecho da lide.
22/03/2019 - O município de Natal peticionou requerendo a juntada da planilha orçamentária e
caracterização da área para instalação do ECOPONTO.
29/03/2019 – Proferida decisão: Em face dos novos documentos apresentados pelo Município do
Natal, às fls. 352/355, em cumprimento ao despacho de fls. 349, com permissão do artigo 203,
§ 4º, do CPC, INTIMO a Companhia Energética do Rio Grande do Norte - COSERN e a Companhia
Hidro Elétrica do São Francisco - CHESF para, no prazo sucessivo de 15(quinze) dias,
apresentarem manifestação acerca dos documentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Ilíquido.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0818436-52.2015.8.20.5001

Juízo 6ª Vara da Fazenda Pública - Natal/RN

Instância 2ª instância

PÁGINA: 90 de 728
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Data de instauração 11/05/2015

Partes Autor: Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte


Réu: Cosern

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo MPRN em face da Cosern visando à anulação de
licenças de instalações expedidas pelo município de Natal, que tem por objeto a edificação de
Subestação de Rebaixamento de Energia Elétrica.

Principais fatos Foi proferida decisão, revogando a decisão interlocutória proferida na Ação Cautelar relacionada
a essa ACP, uma vez que o juízo entendeu como legitimas as licenças expedidas em favor das
COSERN. Em seguida, o MP-RN agravou da referida decisão e ao recurso foi negado provimento.
Posteriormente, foi apresentada contestação pela ré que foi acolhida na sentença (julgamento
de procedência dos pedidos formulados). Em 23/01/2019, os autos foram remetidos ao Tribunal
de Justiça para reexame necessário.

Chance de perda Remoto

Análise do impacto em caso de perda Caso reformada a sentença, há o risco de reinício do licenciamento ambiental da Subestação de
Rebaixamento de Energia Elétrica, paralisação de suas operações e eventual exposição da Cosern
a medidas compensatórias adicionais.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0808713-67.2019.8.20.5001

Juízo 6ª Vara de Fazenda Pública de Natal/RN

Instância 1ª. Instância

Data de Instauração 15/05/2018

Partes do processo Autor: Ministério Público Estadual


Réu: Cosern
Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública objetivando impedir que a Companhia continue fornecendo energia
e/ou realizando ligações não licenciadas/ não autorizadas pelo Município de Natal, na área não
edificável de Ponta Negra. Valor: R$ 11.348,82 em 31 de março de 2019.
Principais fatos 15.05.2018 – Cosern recebeu a citação. Contestação apresentada.
26.09.2018 – Formalizado acordo em audiência entre o Município de Natal e o Ministério Público.
O Município do Natal/RN fornecerá à COSERN a relação dos ocupantes da área non aedificandi
de Ponta Negra, até 11 de fevereiro de 2019.
A COSERN providenciará o corte do fornecimento de energia elétrica dos estabelecimentos a
partir do dia 11 de março de 2019, que ainda permaneçam na área non aedificandi de Ponta
Negra, desde que não estejam licenciados pelo órgão respectivo.
20.03.2019 – Audiência de Conciliação marcada para o dia 23 de abril de 2019, às 9h15min.
Chance de Perda (provável, possível
Possível
ou remota)

Análise do impacto em caso de perda


Inestimável.
do processo

Valor provisionado (se houver


Não há
provisão)

ELEKTRO

Processo nº 0000470-91.2008.8.26.0441

Juízo 2ª Vara Cível do Foro da Comarca de Peruíbe - SP

Instância 1ª Instância (judicial)

Data de instauração 26/02/2008

Partes Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réu: Elektro Eletricidade e Serviços S.A., SABESP – Companhia de Saneamento Básico do Estado
de São Paulo e Município de Peruíbe

Valores, bens ou direitos envolvidos Inestimável, no momento. Aguarda-se a realização da perícia. Atenção ao risco envolvendo a
obrigação de fazer (extinguir o núcleo habitacional que se formou na área e apresentar aos
órgãos ambientais projetos de recuperação ambiental) em caso de julgamento de procedência
do pedido inicial correspondente.

Principais fatos A Elektro foi intimada a se abster, imediatamente, de proceder a novas instalações de postes de
iluminação pública ou de quaisquer outros equipamentos de abastecimento de energia elétrica
na favela Santa Izabel. No momento, aguardando realização de perícia.
31/03/2019 – Aguardando realização da perícia.

Chance de perda Remoto

PÁGINA: 91 de 728
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Análise do impacto em caso de perda O impacto financeiro, no momento, é inestimável. Há pedido de indenização pelos danos que
vierem a ser demonstrados no decorrer de perícia. Poderá haver impacto financeiro
(indiretamente ligado ao objeto da ação) pelo eventual acolhimento dos pedidos de obrigação de
não fazer (não autorizar ou permitir atividade que importe na ampliação da degradação
ambiental, sob pena de multa) e de obrigação de fazer (extinguir o núcleo habitacional que se
formou na área e apresentar aos órgãos ambientais projetos de recuperação ambiental). De
acordo com a inicial, “a instalação dos equipamentos necessários e o fornecimento dos serviços
pelas requeridas ELEKTRO e SABESP fomentaram a ocupação clandestina devido aos atrativos
existentes, ampliando significativamente o dano ambiental constatado e garantindo a
manutenção dos ocupantes". Aguardando perícia.
Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000147-73.2015.8.26.0172

Juízo Vara Única do Foro da Comarca de Eldorado - SP

Instância 2ª Instância (judicial)

Data de instauração 24/02/2015

Partes Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réu: Elektro Eletricidade e Serviços S. A. e Prefeitura de Eldorado/SP

Valores, bens ou direitos envolvidos Inestimável, no momento, uma vez que, em fevereiro de 2019 os autos foram remetidos para
conclusão para julgamento do agravo interno no STJ. Não há perícia designada. Caso a Elektro
seja condenada, o processo precisará ser liquidado.

Principais fatos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público de Estado de São Paulo em face
de Elektro Eletricidade e Serviços e Prefeitura Municipal de Estância Turística do Eldorado, na
qual o Ministério Público requereu, em liminar, a interrupção das obras referentes à instalação
da subestação de energia elétrica da Elektro no Município de Eldorado/SP, até que fosse realizado
um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que medisse os impactos ambientais e a possibilidade
de instalação de tal equipamento no local.
Em 1ª e 2ª Instâncias, a Ação Civil Pública foi julgada improcedente.
O Ministério Público interpôs Recurso Especial e Extraordinário, que não foram admitidos.
Prazo para o Ministério Público interpor Agravo para que os Recursos à Superior Instância sejam
admitidos. Autos recebidos no STJ. Em 11/2018, decisão não conhecendo agravo nos autos do
recurso especial interposto pelo MP. Por fim, em 09/11/2018, o MPF juntou petição de ciência da
decisão. Em 19/12/2018 foi protocolado Agravo Interno pelo MP. Em 14/1/2019 foi expedido ato
ordinatório intimando o agravado para apresentar contrarrazões ao agravo interno. Em
27/2/2019 os autos foram remetidos à conclusão para julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Paralisação das atividades da subestação de energia elétrica da Elektro no Município de
Eldorado/SP, até que realizado Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que meça os impactos
ambientais e a possibilidade de instalação de tal equipamento no local.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0001088-61.2012.8.26.0355

Juízo 1ª Vara Cível da Comarca de Miracatu/SP

Instância 1ª Instância (judicial)

Data de instauração 12/06/2012

Partes Autor: Ministério Público do Estado de São Paulo


Réu: Elektro Eletricidade e Serviços S. A. e Prefeitura de Miracatu/SP e outros

Valores, bens ou direitos envolvidos Inestimável.

Principais fatos Trata-se de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo em desfavor
da Elektro, do município de Miracatu, e de outras 3 empresas de empreendimentos imobiliários,
alegando que em 20/12/1982 foi autorizada pela Prefeitura Municipal de Miracatu, a implantação
de loteamento denominado Chácara do Vale dos Lagos I, pelas referidas empresas. O Ministério
Público entende que a Elektro destruiu 360m² de Área de Preservação Permanente da Área de
Proteção Ambiental Serra do Mar, e 2.304m² de Floresta Ombrófila Densa em estágio avançado
de regeneração, mediante a abertura de um trecho de 192 metros lineares e faixa de manutenção
de em média 12 metros de largura, além de ter instalado 3 postes em área ocupada por
vegetação com influência fluvial de pequeno porte.
Em sentença de Primeira Instância, o Magistrado entendeu não ficou comprovado que a Elektro
tenha danificado o Meio Ambiente, de forma que julgou improcedente, em relação à Elektro o
pedido formulado pelo MP, mas manteve a liminar para a empresa que não realizar novas ligações
no local.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Análise do impacto em caso de perda Reparação integral dos danos supostamente causados, ou caso pretenda regularizar suas
intervenções, providenciar o licenciamento ambiental e obtenção das licenças e autorizações
exigíveis e não mais efetuar ligações para ocupações ilegais ou irregulares no local.

Valor provisionado, se houver Não há.

COMPANHIA HIDRELÉTRICA TELES PIRES

Processo nº 559-29.2013.8.11.0095

Juízo Vara Cível de Paranaíta - MT

Instância 1ª Instância

Data de instauração 17/07/2013

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso, Município de Alta Floresta e Município de Paranaíta
x Companhia Hidrelétrica Teles Pires

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública por meio da qual os Autores alegam que a CHTP teria descumprido
os Termos de Compromisso firmados com os Municípios de Alta Floresta e Paranaíta. Assim, os
Autores visam liminarmente (i) a imediata contratação da consultoria indicada pelos "Grupos de
Trabalho" pela CHTP; (ii) o bloqueio online das contas bancárias da CHTP, no montante de R$
41.695.748,81, valor necessário à execução das proposições aprovadas pelos "Grupos de
Trabalho"; (iii) a regularização da situação das obras entregues com defeitos e vícios para o
Município de Paranaíta, no prazo de 90 dias. No mérito, requerem o cumprimento dos Termos de
Compromisso firmados com os Municípios, bem como seja a CHTP condenada ao pagamento de
indenização.

Principais fatos 17/07/2013 – Ação distribuída 14/08/2013 - Realizada audiência de conciliação prévia 08/10/2013
- Decisão liminar, determinando: (i) o depósito em juízo pela CHTP no valor de R$ 1.100.000,00
(um milhão e cem mil reais), no prazo de 15 (quinze dias), visando a contratação de nova
consultoria; (ii) o bloqueio do valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), junto às contas
bancárias e aplicações financeiras da CHTP, visando a execução das proposições prioritárias nas
áreas de saúde e educação nos municípios; (iii) a indicação de e-mail de um responsável legal
da CHTP, para o recebimento das convocações das reuniões dos Grupos de Trabalho, no prazo
de 15 dias, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais); (iv) a regularização das
obras entregues com defeitos aos municípios, com a entrega do relatório pertinente, no prazo de
90 (noventa) dias, sob pena de multa diária de R$ 100.000,00. Em 21/10/2013, a decisão liminar
foi publicada. Em 31/10/2013, a CHTP interpôs Agravo de Instrumento contra a decisão que
deferiu o pedido liminar. 01/11/2013 – Agravo de Instrumento por CHTP. 08/11/2013 –
Concedido efeito suspensivo. 28/07/2015 – Acórdão do Agravo de Instrumento. 03/11/2015 -
CHTP interpôs Recurso Especial e Extraordinário contra o acórdão do Agravo de Instrumento.
15/03/2017 – Decisão que negou seguimento aos recursos. 18/04/2017 – CHTP interpôs Agravo
em Recurso Especial. 23/04/2017 - Proferida decisão concedendo o levantamento do valor
bloqueado das contas da CHTP por ocasião da decisão liminar e depositado em conta judicial.
31/08/2017 - O valor anteriormente bloqueado foi transferido para a conta da CHTP. 31/12/2017
– Aguardam-se novos andamentos. 07/02/2018 – Realizada Audiência de Conciliação.
19/07/2018 – Manifestação da Prefeitura de Alta Floresta requerendo a produção de prova
testemunhal.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda R$ 96.064.457,48 (noventa e seis milhões, sessenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e
sete reais e quarenta e oito centavos), em 31 de março de 2019.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0005891-81.2012.4.01.3600

Juízo 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Cuiabá - MT

Instância 3ª instância

Data de instauração 18/04/2012

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP), IBAMA e EPE (Empresa de Pesquisa Energética)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública por meio da qual o MP visa (i) liminarmente a suspensão do
licenciamento e das obras da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires até a prolação da sentença,
por alegar não ter sido realizado a contento o Estudo do Componente Indígena (ECI) atinente ao
empreendimento; (ii) a condenação dos Réus à obrigação de fazer consistente na renovação das
fases do licenciamento a partir de novo aceite do EIA/RIMA.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 27.04.2012 - Mesmo sem ter sido intimada para tanto, a CHTP apresentou manifestação
(Esclarecimentos Prévios) demonstrando que a liminar não pode ser concedida. 18.05.2012 - Foi
prolatada sentença extinguindo o processo por litispendência de ação. 28.06.2012 - O MP interpôs
Recurso de Apelação. 24.10.2012 - O Ibama apresentou contrarrazões ao Recurso de Apelação
interposto pelo MP. 13.09.2013 - Foi proferida decisão monocrática deferindo, liminarmente, o

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

pedido de antecipação de tutela recursal formulado pelo MPF, determinando a suspensão do


licenciamento ambiental e a execução das obras do empreendimento UHE Teles Pires. 17.09.2013
– A CHTP apresentou petição, nos autos da Suspensão de Liminar do Ibama, requerendo sejam
estendidos os efeitos da suspensão de liminar à apelação nº 0005891-81.2012.4.01.3600.
20.09.2013 – A CHTP interpôs Agravo Regimental contra a decisão liminar. 26.09.2013 – Foi
proferida decisão pelo STF suspendendo a decisão liminar concedida nos autos do recurso de
apelação. 03.10.2013 – O MPF interpôs Agravo Regimental contra a decisão que suspendeu a
liminar. 09.10.2013 – Foi proferido acórdão, nos autos da apelação, (i) negando provimento ao
Agravo Regimental da CHTP e (ii) dando provimento ao recurso de apelação, para manter a
decisão que concedeu a tutela recursal. 04.11.2013 – A CHTP interpôs Recurso Especial e
Extraordinário. 05/12/2013 – A CHTP apresentou impugnação ao pedido de reconsideração
apresentado pelo MPF, nos autos da SL 722/MT. 20.02.2014 – Foi proferida decisão não
conhecendo do Agravo Regimental interposto pelo MPF, nos autos da Medida Cautelar do IBAMA.
25/08/2015 - A Procuradoria Geral da República apresentou petição requerendo (i) o
reconhecimento da perda do objeto do pedido de suspensão e, consequentemente, do Agravo
Regimental interposto pelo Ministério Público Federal contra a decisão que concedeu a suspensão
dos efeitos da antecipação de tutela; ou (ii) subsidiariamente, a procedência do Agravo
Regimental interposto, para que sejam cassados os efeitos da referida decisão. 01/12/2015 - Foi
proferido despacho determinando a expedição de ofício à FUNAI, para prestar informações sobre
a regularidade do empreendimento hidrelétrico UHE Teles de Pires no que se refere ao Estudo
do Componente Indígena ECI e eventuais danos às comunidades indígenas que habitam o
empreendimento e seus arredores. Em 22/12/2015 - a FUNAI apresentou resposta ao ofício
prestando informações sobrea regularidade do empreendimento no que se refere ao Estudo do
Componente Indígena ECI e eventuais danos às comunidades indígenas que habitam o
empreendimento e seus arredores. Em 11/02/2015 - a CHTP apresentou manifestação ao ofício
apresentado pela FUNAI em 22/12/2015.
31/03/2019 – Aguardando: (i) a apreciação das manifestações da FUNAI e da CHTP e (ii) o juízo
de admissibilidade dos Recursos Especial e Extraordinário interpostos pela CHTP.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão do licenciamento ambiental e a execução das obras do empreendimento UHE
Teles Pires.
Valor da causa: R$3.600.000.000,00, em 31 de março de 2019.

Valor provisionado, se houver R$ 2.723,72 (dois mil, setecentos e vinte e três reais e setenta e dois centavos).

Processo nº 0008006-03.2011.4.01.3603

Juízo Vara Federal da Subseção Judiciária de Sinop - MT

Instância 1ª Instância

Data de instauração 09/12/2011

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 2.842,91, em março de 2019.


Trata-se de ação civil pública na qual o MP alega, em síntese, que o Empreendimento UHE Teles
Pires, muito embora regularmente licenciado pelo IBAMA, estaria em situação irregular em
relação aos compromissos assumidos pela CHTP por meio do termo de pactuação firmado com
os Municípios envolvidos, notadamente no que tange às obras e medidas relativas ao diagnóstico
e atendimento de casos de malária na região. Assim, requer a concessão de liminar para (i)
determinar que a CHTP adote as medidas pactuadas e (ii) embargar a instalação do
empreendimento até que as referidas obrigações sejam devidamente cumpridas. No mérito,
requer a confirmação das liminares.

Principais fatos Em 15/12/2011, foram despachadas pessoalmente manifestação da CHTP acerca do pedido
liminar formulado, bem como a defesa preliminar. Em 16/12/2011, foi apresentada emenda à
inicial pelo MPF, na qual aumenta os pedidos liminares formulados. Em 11/01/2012, a CHTP
apresentou contestação. Em 12/01/2012, foi realizada a audiência de conciliação, na qual foi
acordada reunião com as partes e as Prefeituras de Alta Floresta e Paranaíta, para o dia
07/02/2012. Em 31/01/2012, foi proferida decisão indeferindo o pedido de antecipação de tutela
pleiteado pelo MP. Em 09/09/2013, foi proferido despacho determinando a suspensão do
processo pelo prazo de 60 dias. Em 13/09/2013, foi proferido despacho determinando a
suspensão do processo pelo prazo de 60 dias. Em 02/12/2014, foi proferido despacho deferindo
o pedido do Ministério Público para suspender o processo por 60 dias, até que seja esclarecida a
questão da vistoria realizada na UHE Colíder, ao invés da UHE Teles Pires. Em 01/12/2015 o MPF
apresentou petição requerendo a suspensão do processo pelo prazo de seis meses, tendo em
vista que a Secretaria de Saúde do Estado do Mato Grosso teria identificado "irregularidades" no
PACM por meio do Parecer Técnico 04/2013/SVS/SES/MT. 31/12/2015 - No momento, aguarda-
se a manifestação da CHTP em relação à petição do MPF. 15/01/2016 - O MPF apresentou petição
requerendo a suspensão do processo pelo prazo de seis meses, tendo em vista que a Secretaria
de Saúde do Estado do Mato Grosso teria identificado "irregularidades" no PACM por meio do
Parecer Técnico 04/2013/SVS/SES/MT. 17/02/2016 - Foi proferida decisão deferindo o pedido
formulado pelo Ministério Público, suspendendo a Ação Civil Pública pelo prazo de 6 (seis) meses
ou até a apresentação do resultado da vistoria a ser realizada pelo Ministério da Saúde.
31/03/2019 - Aguarda-se o fim do período de suspensão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão das licenças ambientais e pagamento de eventuais indenizações.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0005536-57.2015.4.01.3603

Juízo 2ª Vara Federal de Sinop – MT

Instância 1ª Instância

Data de instauração 24/11/2015

Partes MPF x Companhia Hidrelétrica Teles Pires (CHTP)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 810.786,69, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública proposta pelo MPF objetivando a adoção de medidas para mitigar
o risco de impacto à ictiofauna local em razão dos testes de comissionamento e futura operação
da UHE Teles Pires (grades anticardumes). Assim, requer a concessão da liminar para (i)
determinar a suspensão da licença de operação até que seja implantado o sistema anticardume
definitivo; (ii) determinar que o Ibama acompanhe, junto com os peritos indicados pelo MPF, o
teste de comissionamento das UGs, após a instalação da grade. No mérito, requer (i) a
condenação de CHTP à obrigação de implantar sistema anticardume definitivo; (ii) a condenação
de CHTP à obrigação de construir escadas ou elevadores de peixes na barragem, ou apresentar
estudos que comprovem que sua implementação é desnecessária e indiquem as providências a
serem tomadas para adoção de um sistema de transposição temporário; (iii) a condenação do
Ibama à obrigação de retificar a Licença de Operação 1272/2014 para inclusão de programa
relativo à transposição de ictiofauna; (iv) a condenação de CHTP ao pagamento de indenização
ao meio ambiente, no valor de R$ 500.000,00, pelo evento de morte de peixes ocorrido entre
setembro e outubro/2015, e pelo pagamento de indenização em dobro se verificadas novas
ocorrências no decorrer da ação; (v) a condenação da CHTP à obrigação proceder ao
repovoamento de espécies nativas de peixes à jusante da barragem; e (vi) a anulação da Licença
de Operação, caso as medidas não sejam adotadas no prazo determinado pela sentença.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 27.11.2015 - Deferido pedido liminar para determinar que CHTP se abstenha de levar adiante
teste de comissionamento das unidades geradoras da UHE Teles Pires ou dar início à operação
definitiva das referidas unidades sem antes implantar sistema (provisório ou definitivo)
anticardume, capaz de impedir a morte ou mutilação de peixes. 10.12.2015 - Protocolamos
petição, apresentando pedido de reconsideração da decisão liminar proferida nestes autos.
15.12.2015 - Impetrado pela CHTP, Agravo de Instrumento contra decisão que deferiu
parcialmente o pedido liminar requerido pelo Ministério Público Federal. 07.01.2016 - Foi
apresentada contestação pela CHTP. 04.02.2016 - Foi apresentada contestação do IBAMA com
argumentos favoráveis a CHTP. Nos dias 24 e 25 de fevereiro foi realizada a vistoria agendada
pelo MPF para acompanhar os testes do sistema de grade anticardumes. 26.08.2016 - Foi
protocolada petição do MPF juntando a Comunicação de lavratura de auto de infração emitido
em desfavor da CHTP, pela a morte de peixes após a instalação do sistema de grades
anticardumes. 22.09.2016 - Foi proferida decisão favorável no Agravo de Instrumento interposto
pela CHTP, impedindo a paralisação da Usina e confirmando os efeitos anteriormente alcançados
pelo deferimento da suspensão de liminar. O MPF interpôs Agravo Regimental em face de tal
decisão. 20.10.2016 - Acórdão negando provimento ao Agravo Regimental interposto pelo MPF
contra decisão proferida no SLAT. O Juiz Federal da 2ª Vara designou audiência de tentativa de
conciliação para 06.02.18. Em 06.02.2018 – realizada audiência de conciliação. O juiz concedeu
prazo de 60 dias para viabilizar a proposta de composição amigável. Em 11.06.2018 - Diante da
possível solução amistosa, a CHTP, nos autos do agravo de instrumento, apresentou petição
requerendo a extinção do agravo por perda do seu objeto ante o inequívoco cumprimento da
decisão agravada.
Em 08.04.2019, foi proferido despacho intimando a Companhia para que se manifeste sobre a
possibilidade de conciliação.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações
no valor histórico de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0017726-61.2015.4.01.3600

Juízo 8ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Cuiabá - MT

Instância 1ª Instância

Data de instauração 11/12/2015

Partes Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. (CHTP); Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 1.592,32, em 31/03/2019.


Trata-se de Ação Civil Pública decorrente do Procedimento Preparatório do MPF (Autos nº
1.20.000.000190/2015-10). O MPF alega que em razão do suposto descumprimento de
condicionante da LO no que se refere ao Programa de Monitoramento Limnológico e da Qualidade
da Água o OD (oxigênio dissolvido) na água estaria insatisfatório (decorrente, entre outros
motivos, da equivocada e extemporânea supressão vegetal da área do reservatório e da limpeza
dos resíduos dela oriundos).
Valor envolvido: Inestimável.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Principais fatos 11/12/2015 – Petição Inicial 07/01/2016 - CHTP apresentou esclarecimentos prévios. 20/01/2016
- CHTP apresentou contestação. 16/04/2016 – Decisão de declínio de competência ao juízo de
Sinop para julgamento do feito ante a conexão em relação às ações nº 0005536-
57.2015.4.01.3603, nº 07742-83.2011.4.01.3603 e nº 08006- 03.2011.4.01.3603. 20/05/2016 -
Decisão não acolhendo a declinação de competência à subseção judiciária de Sinop por não
reconhecer a conexão em relação às ações nº 0005536-57.2015.4.01.3603, nº 07742-
83.2011.4.01.3603 e nº 08006-03.2011.4.01.3603, bem como determinando a devolução dos
autos à origem. 06/07/2016 - Os autos foram recebidos pelo juízo de Cuiabá/MT. 02/09/2016 –
Decisão de indeferimento da liminar. 14/12/2016 - Interposto Agravo de Instrumento pela CHTP
em face da decisão que inverteu o ônus da prova 27/04/2017 - Decisão saneadora rejeitando as
preliminares suscitadas pelos réus, bem como deferindo a realização da prova pericial requerida
pelo MPF. 24/07/2017 - Decisão nos autos da Ação Civil Pública deferindo as provas periciais de
engenharia e biologia, bem como intimando as partes a apresentarem seus quesitos e indicarem
assistentes técnicos. Em 23/04/2018 - Apresentada proposta de honorários pela perita Keila
Sandra de Oliveira. Em 07/05/2018 - Apresentada impugnação aos honorários periciais pela
CHTP. Em 11/06/2018 - Apresentada proposta de honorários pelo perito Evangelista Borges
Ferreira. Em 03/08/2018 - Apresentada petição pelo MPF que impugnou as propostas dos peritos
e requereu esclarecimentos e detalhamento acerca dos valores propostos. Em 26/11/2018 - Foi
juntada manifestação pela perita Keila em resposta às impugnações, na qual manteve sua
proposta de honorários. Em 05/02/2019, foi proferida decisão intimando a perita Keila a
esclarecer sobre a possibilidade de aproveitamento da prova pericial empresada da ACP nº
17060‐31.2013.4.01.3600. Em 08/02/2019, foi apresentada Exceção de Suspeição pela CHTP,
requerendo a nomeação de outro perito para os trabalhos periciais, em decorrência da
parcialidade apresentada pela perita Keila nos trabalhos realizados na ACP nº 17060‐
31.2013.4.01.3600. Em 15/02/2019, foi proferida decisão que reconheceu a viabilidade da
Exceção de Suspeição arguida pela CHTP sem o efeito suspensivo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 17060-31.2013.4.01.3600

Juízo 3ª Vara da Justiça Federal de Cuiabá

Instância 1ª Instância

Data de instauração 26/11/2013

Partes Ministério Público Federal (MPF) x Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. (CHTP); IBAMA e EPE

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o MP alega que a CHTP descumpriu o Termo de Referência
que previa a necessidade de realização de estudos dos impactos sobre as áreas protegidas e os
respectivos entornos existentes na bacia do Rio Teles Pires. Assim, o MP requer a concessão de
liminar para suspender imediatamente o licenciamento da UHE Teles Pires até que sejam
realizados estudos que (i) apresentem todas as áreas e espaços territorialmente protegidos, suas
áreas de entorno e zonas de amortecimento existentes na bacia do Rio Teles Pires; (ii) indiquem
todas as áreas que são passíveis de serem impactadas pelo Empreendimento; e (iii) apontem os
graus de impacto sobre tais áreas.
Valor envolvido: Inestimável.
Valor dado à causa: R$3.600.000.000,00.
Valor da contingência: R$ 2.228,76, em 31/03/2019

Principais fatos 04/12/2013 – Ação distribuída 21/02/2014 – CHTP apresentou esclarecimentos prévios
17/03/2014 - CHTP apresentou contestação. 29/06/2016 - Foi proferida decisão saneadora.
20/10/2016 - Foi interposto Agravo de Instrumento pela CHTP, bem como pela Empresa de
Pesquisa Energética - EPE em face da decisão saneadora. 12/05/2017 – A perita nomeada
apresentou proposta de honorários. 22/05/2017 - Proferida decisão monocrática deferindo efeito
suspensivo ao Agravo de Instrumento interposto pela CHTP contra a decisão que inverteu o ônus
da prova. 19/01/2018 - Proferida decisão que acolheu a impugnação da CHTP (e demais rés) à
proposta de honorários, fixando os honorários periciais em R$ 150.000,00. 12/11/2018 – Em
reunião realizada com a Perita, foi instalada oficialmente a Perícia. 21/11/2018 - Foi apresentada
comunicado no qual a Perita adiou o início da perícia para o dia 08/01/2019.
Em 08/02/2019, foi apresentada exceção de Suspeição pela CHTP, requerendo a nomeação de
outro perito para os trabalhos periciais, em decorrência da parcialidade apresentada pela perita
Keila e sua equipe técnica nos trabalhos realizados. Em 15/02/2019, foi proferida decisão que
reconheceu a viabilidade da Exceção de Suspeição arguida pela CHTP sem o efeito suspensivo.
28/03/2019 - proferida decisão indeferindo a tutela recursal que requereu pela exceção de
suspeição de auxiliar da justiça – perita designada pelo juízo.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0003947-44.2012.4.01.3600

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Juízo 2ª Vara Federal da Seção Judiciária de Cuiabá - MT

Instância 3ª Instância

Data de instauração 16/03/2012

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso e Ministério Público Federal x Companhia Hidrelétrica
Teles Pires S.A. (CHTP), IBAMA e EPE (Empresa de Pesquisa Energética)

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública na qual o MP visa (i) liminarmente a suspensão do licenciamento
da Usina Hidrelétrica (UHE) Teles Pires até que seja realizada consulta livre, prévia e informada
dos povos indígenas supostamente afetados pelo Empreendimento; (ii) a condenação dos Réus
(IBAMA e EPE) à obrigação de não fazer consistente no impedimento de prosseguir no
licenciamento e nas obras da UHE Teles Pires até a realização, pelo Congresso Nacional, de
consulta aos povos indígenas KAYABÍ, MUNDURUKU E APIAKÁ. O MP alega, em síntese, que o
IBAMA teria emitido Licença Prévia e Licença de Instalação sem a consulta livre, prévia e
informada dos povos indígenas supostamente afetados: KAYABÍ, MUNDURUKU E APIAKÁ, bem
como que teria havido falta de sincronia entre os estudos da questão indígena com as demais
variáveis analisadas pelo EIA‐ RIMA, motivo pelo qual entende que as licenças do
Empreendimento deveriam ser cassadas.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 26/03/2012 – Ação distribuída. 22/03/2012 – Esclarecimentos prévios por CHTP. 26/03/2012 –
Decisão Liminar que declarou inválida a Licença de Instalação da UHE Teles Pires. 30/03/2012 -
CHTP interpôs Agravo de Instrumento enquanto o IBAMA apresentou pedido de suspensão de
liminar 10/04/2012 – Decisão, nos autos da suspensão, que suspendeu a eficácia da decisão
liminar de primeira instância. 27/08/2012 – Contestação apresentada por CHTP 12/11/2014 –
Sentença que julgou procedente o pedido do MPF. 24/09/2015 - CHTP interpôs Recurso de
Apelação. 17/12/2016 – Decisão que negou seguimento à apelação. 01/02/2017 – Agravo Interno
CHTP. 14/03/2017 - Publicado o acórdão que negou provimento 03/10/2017 - Nos autos da
Suspensão de Liminar do IBAMA, foi proferido o acórdão pela Segunda Turma do STJ que não
conheceu o Agravo Interno da CHTP. 07/03/2018 - Publicado o acórdão que negou provimento
ao Recurso Especial do MPF nos autos da suspensão de liminar. 18/07/2018 - Proferido acórdão
rejeitando todos os embargos declaratórios opostos contra o acórdão do recurso de Apelação.
27/08/2018 – A CHTP interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face ao acórdão.
3/08/2018 – A EPE também interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face ao
acórdão. 31/10/2018 - Foram apresentadas contrarrazões aos Recursos Especial e Extraordinário
pelo MPF. Em 26/02/2019, o IBAMA interpôs Recurso Especial e Recurso Extraordinário em face
do acórdão.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das licenças Ambientais e pagamento de eventuais indenizações.
Valor dado à causa: R$3.600.000.000,00.

Valor provisionado, se houver R$ 2.743,56 (dois mil, setecentos e quarenta e três reais e cinquenta e seis centavos), em 31 de
março de 2019.

Processo nº 0009024-63.2014.4.01.3600

Juízo 1ª Vara Federal da Comarca de Cuiabá - MT

Instância 1ª instância

Data de instauração 02/06/2014

Partes Ministério Público Federal x União e Companhia Hidrelétrica Teles Pires

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública na qual o MP alega, em síntese, que as obras do Empreendimento
UHE Teles Pires estão causando danos ambientais ao rio Teles Pires, impactando o fornecimento
de água para as comunidades indígenas. Pedidos: (a) liminar: (i) determinar que as Rés forneçam
água potável aos índios que vivem nas aldeias que margeiam o rio Teles Pires; (ii) a apresentação
de cronograma de realização de obras definitivas, no prazo de 15 (quinze) dias; (b) Mérito:
Confirmação dos pedidos liminares, para determinar que as Rés implementem sistema de
fornecimento de água potável aos índios que vivem nas aldeias impactadas pelas obras da UHE
Teles Pires.
Valor envolvido: R$ 2.048,36, em 31 de março de 2019.

Principais fatos 04/06/2014 – Ação distribuída. 10/07/2014 – Contestação apresentada por CHTP. 26/08/2014 –
Contestação apresentada pela União. 15/07/2015 - Decisão saneadora, pela qual o magistrado
(i) rejeitou as preliminares da CHTP; (ii) determinou a realização de prova pericial sanitária e de
prova testemunhal; e (iii) intimou as partes a apresentarem quesitos e indicarem assistente
técnico. 01/07/2016 - Foi proferida decisão, pelo juízo da origem, mantendo, por seus próprios
fundamentos, o despacho saneador objeto de Agravo de Instrumento interposto pelo MPF e
Agravo Retido interposto pela CHTP. 06/09/2016 - O acórdão que negou provimento ao Agravo
de Instrumento interposto pelo MPF contra despacho saneador transitou em julgado. 01/06/2017
- Apresentada proposta de honorários pelo perito. Em 07/12/2018, foi apresentado nos autos o
laudo pericial produzido.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Análise do impacto em caso de perda Obrigação de fazer (implantação de sistema de fornecimento de água potável) e pagamento de
eventuais indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

CONSÓRCIO UHE BAGUARI

Processo nº 0219514-69.2015.8.13.0105

Juízo 3ª Vara Cível de Governador Valadares - MG

Instância 1ª Instância

Data de instauração 16/06/2015

Partes Ministério Público do Estado de Minas Gerais X Consórcio UHE Baguari

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 10.370.402,61, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública ambiental com pedido de antecipação de tutela proposta pelo
Ministério Público em face do Consórcio UHE Baguari sob a alegação de que a empresa, desde
meados de 2009, opera e faz funcionar a Usina Hidrelétrica Baguari sem Licença de Operação –
LO regular emitida pelo órgão ambiental competente.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 16.06.2015 – Recebida a petição inicial. 18.08.2015 - Publicado despacho não concedendo a
liminar requerida pelo MP. 09.09.2015 - Interposição de Agravo de Instrumento pelo Ministério
Público em face da decisão que indeferiu a liminar. 25.09.2015 – Em decisão monocrática, o
agravo de instrumento foi convertido em agravo retido. 31.12.2015 – Aguarda-se o regular
andamento do processo. 20.06.2016- Expedição de mandado. 26.08.2016- Juntada de mandado
expedido. Na mesma data, expedição de carta precatória citação. 15.07.2016 - Protocolada
contestação pelo Consórcio Baguari. 08.09.2017 - Juntada de petição de impugnação à
contestação pelo Ministério Público, reiterando a regularidade da peça inicial e requerendo a total
procedência dos pedidos iniciais. 23/03/2018 - Protocolada petição por meio da qual a empresa
informou que não deseja produzir outras provas além das que já foram carreadas aos autos.
14.03.2019, protocolada as alegações finais pelo Consórcio.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível revogação da licença concedida pelo órgão ambiental, suspensão da operação e
funcionamento da Usina Baguari, custos com a recuperação/indenização do meio ambiente na
área, custos de indenização ao dano ambiental não passível de restauração e danos morais
coletivos no valor histórico de R$ 6.000.000,00.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0256350-17.2010.8.13.0105

Juízo Vara Cível de Governador Valadares – MG

Instância 1ª Instância

Data de instauração 19/07/2010

Partes MP Minas Gerais x Consórcio UHE Baguari e Estado de Minas Gerais

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor de contingência: R$ 3.352.824,46, em 31 de março de 2019. Trata-se de Ação Civil Pública
ajuizada pelo argumento de que os réus não estariam cumprindo a legislação ambiental no que
concernem as áreas de preservação permanente, localizadas no entorno dos reservatórios
artificiais. Risco atinente à desapropriação de áreas e eventual reflorestamento.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 17.12.2010 - Protocolada contestação pela empresa. 23.05.2011 - Protocolizada petição pela
empresa informando não ter mais provas a produzir além das já carreadas aos autos, reservando-
se no direito de participar na produção de provas eventualmente requeridas pelo autor.
25.07.2012 – Os autos foram entregues em carga ao Ministério Público e devolvidos em
15.08.2012,com manifestação requerendo o julgamento da lide declarando-se a largura mínima
de APP do reservatório artificial da Usina de 100 metros; que seja declarado nulo o processo de
licenciamento do empreendimento e que o consórcio seja condenado a apresentar no prazo de
90 dias, novo PACUERA, com a observância da APP de 100 metros, bem como a desapropriação
ou aquisição da área de APP no entorno do reservatório no prazo de 6 meses. 31/10/2012 -
Proferido despacho convertendo o julgamento em diligência para determinar a realização de
Perícia, requisitando que a mesma seja realizada pela SUPRAM. 30/09/2013 - O Consórcio
interpôs Agravo de Instrumento contra a decisão que determinou a realização de perícia.
10/06/2014 - Negado provimento ao nosso recurso. 13/10/2014 - Expedido ofício para a SUPRAM
requisitando a realização de perícia ambiental. 30/06/2016 - Reiterado ofício para a SUPRAM/LM
requisitando a realização de perícia. 13/08/2018, - Juntada de petição de alegações finais pela
empresa.
06/02/2019 – autos conclusos para julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Análise do impacto em caso de perda Possível nulidade do processo de licenciamento ambiental da Usina de Baguari.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA S.A.

Processo nº 0005202-42.2009.4.01.3600

Juízo 3ª Vara Federal de Cuiabá da Seção Judiciária de Mato Grosso

Instância 1ª Instância

Data de instauração 13/09/2005

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso (autor) x Fundação Estadual do Meio Ambiente -
Fema/MT, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Nat. Renováveis - IBAMA, Centrais
Elétricas do Norte do Brasil S.A., Construtora Norberto Odebrecht S.A. - CNO e Energética Águas
da Pedra S.A. (réus)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 5.425,42, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública na qual se pretende: (i) anulação do processo de licenciamento
ambiental que autorizou a implantação da UHE Dardanelos, em decorrência da suposta existência
de irregularidades no Estudo de Impacto Ambiental - EIA/Relatório de Impacto Ambiental - RIMA;
(ii) decretação da nulidade da audiência pública realizada em 27/08/2005; (iii) realização de novo
Estudo de Impacto Ambiental -EIA/Relatório de Impacto Ambiental - RIMA; e (iv) condenação do
Estado do Mato Grosso e da FEMA a se absterem de realizar nova audiência pública antes da
conclusão de novo Estudo de Impacto Ambiental - EIA/Relatório de Impacto Ambiental - RIMA.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 19.09.2005 - Foi deferida decisão liminar para reconhecer a existência de irregularidades no
EIA/RIMA, bem como para suspender seus efeitos até a realização de novo Estudo de Impacto
Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental; 01.11.2005 - Foi proferida decisão que cassou a
liminar concedida pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso; 01.12.2005 foi interposto Recurso
Especial no STJ (REsp. nº 855.239-MT) contra a decisão que cassou a liminar, 05.09.2008 –
Ingresso da União como parte no processo e, consequentemente, condução do processo para
uma das varas federais da Seção Judiciária de Mato Grosso; 05.11.2010 – A Energética Águas da
Pedra (“EAPSA”) requereu seu ingresso no polo passivo da demanda, bem como apresentou
defesa. 08.05.2012: Prolatada decisão (i) deferindo a produção de prova pericial; (ii)
determinando a apresentação de quesitos pelas partes, e (iii) admitindo o ingresso da EAPSA
como assistente simples dos Réus na demanda. 01.10.2012: Proferido despacho deferindo a
nomeação de perito em arqueologia e indeferindo o pedido do MPF no tocante ao pagamento
dos honorários periciais. 16.10.2013: Foi proferida decisão declinando a competência do juízo de
Cuiabá, em favor da recém-criada Subseção Judiciária de Juína/MT. 22.07.2014 - Proferido
despacho consignando que será realizada perícia ambiental e arqueológica conjunta,
condensadas nos autos da ACP 2009.36.00.005202-7; confirmando a apresentação de quesitos
e indicação de Assistente Técnico pelo Estado do Mato Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme
Engenharia e determinando: a) a pesquisa por perito arqueológico disponível para a realização
dos trabalhos; b) a intimação do perito nomeado para que informe se aceita o encargo.
22/10/2015 - O perito engenheiro ambiental aceitou a nomeação e requereu vista dos autos. Na
mesma data, foi proferido despacho determinando a nomeação de novo perito arqueológico.
22.04.2016 - Proferida decisão homologando o pedido de desistência da perícia arqueológica,
bem como determinando a inversão do ônus da prova. 19.05.2016 - A EAPSA interpôs Agravo de
Instrumento contra a decisão que inverteu o ônus da prova. 25.01.2017 – O perito apresentou
manifestação, ante as impugnações à proposta de honorários periciais, informando que não vai
alterar sua proposta e, portanto, requerendo dispensa da perícia para a designação de um novo
perito. 07.02.2017 – O MPF apresentou petição concordando com a dispensa do perito. Nos autos
do Agravo de Instrumento interposto pela EAPSA contra decisão que inverteu o ônus da prova,
foi expedido ofício para a origem para que esclarecesse a informação de que a decisão
monocrática que atribuiu efeito suspensivo ao Agravo de Instrumento estaria sendo descumprida.
Em 24.02.2017, o Juízo de origem ofereceu resposta ao ofício encaminhado pelo Tribunal. Em
14.03.2017, a EAPSA apresentou manifestação à resposta do Juízo de origem, nos autos do
Agravo de Instrumento que interpôs contra decisão que inverteu o ônus da prova. Em
07.12.2018, em virtude da ausência de novas movimentações no AI, foi determinada nova
suspensão dos autos pelo prazo de 60 dias.
31.03.2019 – Aguardam-se (i) eventuais decisões nos autos dos Agravos de Instrumento
interpostos pela EAPSA e pela Odebrecht em face da decisão que inverteu o ônus da prova; e,
em 1ª instância, (ii) a análise da manifestação do Perito.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA para implantação da UHE Dardanelos e possíveis
impactos no licenciamento ambiental, inclusive, na operação do empreendimento.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0008492-07.2005.4.01.3600

Juízo 3ª Vara Federal de Cuiabá da Seção Judiciária de Mato Grosso

Instância 1ª Instância

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Data de instauração 17/06/2005

Partes Ministério Público Federal (autor) x Fundação Estadual do Meio Ambiente - Fema/MT, Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Rec. Nat. Renováveis – IBAMA, Centrais Elétricas do Norte do
Brasil S.A. (“Eletronorte”), Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”); e, como assistente,
Energética Águas da Pedra S.A. (“EAPSA”)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 5.483,15, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública que visa (i) a impedir o início das obras de instalação da UHE
Dardanelos; (ii) à invalidação das licenças ambientais emitidas pela Secretaria de Estado do Meio
Ambiente - SEMA/MT; (iii) ao reconhecimento da incompetência da Secretaria de Estado de Meio
Ambiente - SEMA/MT para emissão de licença ambiental para implantação de usinas elétricas ou
quaisquer empreendimentos que causem impacto em bens afetos à União; (iv) ao
reconhecimento da competência do IBAMA para outorgar licenças ambientais nos casos citados;
(v) à condenação da Eletronorte e da CNO a se absterem de implantar a UHE Dardanelos até a
outorga de nova licença ambiental pelo IBAMA; e (vi) à condenação dos Réus à reparação dos
danos causados em decorrências de obras já realizadas para instalação da AHE Dardanelos.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 29.01.2009 - A EAPSA requereu ingresso na ação; 11.11.2009 - Foi apresentada a defesa pela
EAPSA; 09.12.2009 - Foi apresentada manifestação pelo Ministério Público Federal requerendo
fosse desconsiderada a defesa da EAPSA, alegando que teria sido feita em momento inoportuno;
15.12.2009 – Foi determinada a desconsideração apenas dos documentos apresentados na
defesa da EAPSA, permanecendo a defesa apresentada; 18/12/2009- A EAPSA recorreu da
decisão. 18/02/2010- Não foi aceito o recurso apresentado pela EAPSA. 08/05/2012: Decisão
determinando a realização da prova pericial conjunta com o processo nº 2009.36.00.005202-7.
16/10/2013: Foi proferida decisão declinando a competência do juízo de Cuiabá, em favor da
recém-criada Subseção Judiciária de Juína/MT. 22/07/2014 - Foi proferido despacho (i)
consignando que será realizada perícia ambiental e arqueológica conjunta, condensadas nos
autos da ACP 2009.36.00.005202-7; (ii) confirmando a apresentação de quesitos e indicação de
Assistente Técnico pelo Estado do Mato Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme Engenharia; (iii)
determinando: a) a pesquisa por perito arqueológico disponível para a realização dos trabalhos;
e b) a remessa dos autos da ACP 2008.36.00.000022-0 à subseção de Juína, para realização de
perícia conjunta.
31/03/2019 - No momento, aguarda-se a realização de perícia conjunta nos autos do processo
nº 2009.36.00.005202-7.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA para implantação da UHE Dardanelos, possível
impacto no licenciamento ambiental com impactos à operação do empreendimento, e obrigação
de reparar eventuais danos ambientais causados, que, no momento, não podem ser
quantificados.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 1948-66.2006.4.01.3600

Juízo 2ª Vara Federal de Cuiabá da Seção Judiciária de Mato Grosso

Instância 2ª Instância

Data de instauração 03/02/2006

Partes Ministério Público do Estado do Mato Grosso (autor) x Energética Águas da Pedra S.A., (“EAPSA”),
Agencia Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”), Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.
(“Eletronorte”), Construtora Norberto Odebrecht S.A. (“CNO”), Empresa de Pesquisa Energética
(“EPE”), Leme Engenharia Ltda., PCE Projetos e Consultorias de Engenharia Ltda. e União Federal
(réus)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 5.234,43, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública que questiona a legalidade da inclusão da UHE Dardanelos, em
leilão a ser realizado pela ANEEL. Em suma, alega-se que: (i) o EIA/RIMA realizado não teria
contemplado a linha de transmissão de uso exclusivo da UHE Dardanelos, (ii) a ilegalidade do
cadastramento dos empreendedores para o empreendimento e (iii) a desconsideração da reserva
hídrica estabelecida pela Agência Nacional de Águas ("ANA").
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 18.08.2006 - Foi deferida a liminar para impedir que o empreendimento UHE Dardanelos fosse a
leilão em qualquer procedimento licitatório; 11.10.2006 - Foi cassada a liminar que impedia que
a UHE Dardanelos integrasse qualquer procedimento licitatório; 08.08.2008 - Foi apresentada
defesa pela EAPSA; 22.10.2009 - Foi proferida sentença, julgando parcialmente procedente o
pedido inicial, confirmando a liminar que excluiu do leilão nº 002/2005 o empreendimento de
geração de energia UHE – Dardanelos; 01.12.2009 - Foi apresentado recurso de apelação pela
EPE; 04.12.2009 - Foi apresentado recurso de apelação pela CNO; 11.01.2010 - Foi apresentado
recurso de apelação pela EAPSA; 25.08.2010 – Os autos foram remetidos ao Tribunal Regional
Federal 22/02/2010 - Interposto Agravo de Instrumento pela EAPSA em face do despacho que
recebeu a sua apelação apenas no efeito devolutivo. 31.12.2015 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso da controlada da Companhia. 31.12.2016 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso da controlada da Companhia. 31.12.2017 - No momento, aguarda-se o
julgamento do recurso de apelação, bem como do Agravo de Instrumento interposto pela EAPSA.
26.06.2018 - foi proferida decisão que indeferiu o pedido de efeito suspensivo do Agravo de
instrumento da EAPSA.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

31.03.2019 - No momento, aguarda-se o julgamento do recurso de apelação, bem como do


Agravo de Instrumento interposto pela EAPSA.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível impacto na licença ambiental, reinício do processo de licenciamento e paralisação
temporária das atividades.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0006248-66.2009.4.01.3600

Juízo 3ª Vara Federal de Cuiabá da Seção Judiciária de Mato Grosso

Instância 1ª Instância e 2ª para julgamento do AI

Data de instauração 08/05/2009

Partes Ministério Público Federal (“MPF”) (autor) x Estado do Mato Grosso e Energética Águas da Pedra
S.A. (“EAPSA”) (Réus)

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 761,82, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública na qual o MPF requer a suspensão das obras de instalação da UHE
Dardanelos, uma vez que o EIA-RIMA não teria contemplado o aspecto do componente indígena.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 22.06.2009 - A EAPSA requereu o indeferimento dos pedidos liminares formulados pelo MPF;
05.08.2009 - Foi apresentada defesa pela EAPSA; 16.12.2009- Foi proferido decisão indeferindo
a liminar pleiteada pelo MPF. 25.03.2010- O MPF recorreu da decisão que indeferiu a liminar
pleiteada. 29.04.2010- A EAPSA apresentou a sua defesa quanto ao recurso interposto pelo MPF.
02.12.2011 - Aguarda-se o julgamento do recurso interposto pelo MPF. 28.03.2012: A FUNAI se
manifestou informando que, no momento, não tem interesse em ingressar na ação. 08.08.2012:
Foi determinado que o MPF apresente a sua resposta às defesas apresentadas. 03.06.2013 - Foi
proferido despacho saneador que: i) declarou as partes legitimas e o juízo competente; ii)
determinou a produção de prova pericial conjunta ao processo nº 2009.36.00.005202-7; e iii)
indeferiu a produção de prova testemunhal. 02.08.2013 - Interposto agravo de instrumento pelo
MPF visando a realização de perícia antropológica. A CHTP interpôs Agravo Retido contra a
decisão que indeferiu a produção de prova testemunhal. 16.10.2013 - Foi proferida decisão
declinando a competência do juízo de Cuiabá, em favor da recém-criada Subseção Judiciária de
Juína/MT. 22.07.2014 - Foi proferido despacho (i) consignando que será realizada perícia
ambiental e arqueológica conjunta, condensadas nos autos da ACP 2009.36.00.005202-7; (ii)
confirmando a apresentação de quesitos e indicação de Assistente Técnico pelo Estado do Mato
Grosso, EAPSA, CNO, MPF e Leme Engenharia; (iii) determinando: a) a pesquisa por perito
arqueológico disponível para a realização dos trabalhos; b)a remessa dos autos da ACP
2008.36.00.000022-0 à subseção de Juína, para realização de perícia conjunta. 31.12.2017 - No
momento, aguarda-se (i) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto pelo MPF contra a
decisão que indeferiu o pedido liminar; (ii) a realização de perícia conjunta nos autos do processo
nº 2009.36.00.005202-7; e (iii) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto contra a
decisão que indeferiu o pedido de produção de prova pericial antropológica.
31.03.2019 - No momento, aguarda-se (i) o julgamento do Agravo de Instrumento interposto
pelo MPF contra a decisão que indeferiu o pedido liminar; (ii) a realização de perícia conjunta nos
autos do processo nº 2009.36.00.005202-7; e (iii) o julgamento do Agravo de Instrumento
interposto contra a decisão que indeferiu o pedido de produção de prova pericial antropológica.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível declaração de invalidade do EIA-RIMA, especificamente, no tocante aos estudos sobre o
componente indígena para a implantação da UHE Dardanelos. Possíveis impactos no
licenciamento, paralisação de atividades do empreendimento e até reinício do licenciamento.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 2008.36.00.000022-0 (novo número 2279.20.08.401360-0)

Juízo Subseção Judiciária de Juína

Instância 1ª Instância

Data de instauração 01/01/2008

Partes Ministério Público Federal x Energética Águas da Pedra

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 4.426,72, em 31/03/2019.


Trata-se de Ação Civil Pública, na qual o MPF requer seja impedido o início das obras do AHE
Dardanelos, por conta de supostas irregularidades no EIA/RIMA, além da reparação pelos danos
ambientais que teriam sido causados pelas obras de instalação do empreendimento.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 12.01.2008 – A liminar requerida pelo MPF foi indeferida. 27.04.2009 - Proferido despacho
intimando as partes a especificarem as provas que pretendem produzir. 09.09.2009 - Proferida
decisão indeferindo o pedido reiterado de liminar e determinando a citação da União como
litisconsorte passivo necessário. 29.03.2011 - Foi proferida decisão determinando a suspensão
do processo, com o intuito de aguardar a fase postulatória do processo nº 2009.36.00.005202-

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

7. 08.05.2012 - Foi prolatada decisão determinando a realização da prova pericial conjunta com
o processo nº 2009.36.00.005202-7.
31.03.2019 - No momento, aguarda-se a fase instrutória do processo nº 2009.36.00.005202-7
para o prosseguimento do feito.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0003157-69.2016.811.0088

Juízo Tribunal de Justiça de Aripuanã

Instância 1ª Instância

Data de instauração 02/12/2016

Partes Município de Aripuanã x Energética Águas da Pedra

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 27.400.825,72, 31/03/2019.


Trata-se de Ação Civil Pública em que o Município alega que a UHE Dardanelos deixou de realizar
todas as medidas mitigatórias e compensatórias de controle e monitoramento ambiental, relativas
às interferências sobre o meio ambiente e a população, afetados direta e indiretamente pelo
empreendimento, previstas no PBA.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 02.12.2016 - Concedida a tutela de urgência, determinando que a EAPSA cumpra todos os
requerimentos solicitados na inicial, determinando ainda o bloqueio de R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais) e a quebra do sigilo fiscal da Empresa. 16.12.2016 - Em sede de recurso (Agravo
de Instrumento), obtivemos o efeito suspensivo, ficando, portanto, sobrestados os seguintes
itens da liminar: (i) a ordem de bloqueio; (ii) a quebra de sigilo fiscal; (iii) a inclusão de restrição
no sistema RENAJUD e (iv) o encaminhamento de ofício aos cartórios de imóveis e à SEMA,
mantendo, no entanto, os demais termos da decisão recorrida”. 19.12.2016 – Apresentamos
pedido de reconsideração e despachamos, em Aripuanã, com a Juíza de 1ª instância buscando a
cassação integral das medidas liminares deferidas. 07.02.2017 – Contestação apresentada nessa
data. 22.04.2017 – O MP requereu o ingresso no polo ativo da ação. 29.05.2017 - Petição da
EAPSA requerendo a suspensão da realização das medidas impostas na decisão liminar.
02.06.2017 - Proferida decisão indeferindo o pedido do MP para que figure no polo ativo da
demanda. 2408.2017 - Protocolado pedido do MP para que a UHE-Dardanelos paralisasse todas
as suas atividades. 02.10.2017 - Juntado aos autos petição pela EAPSA informando o depósito
do valor referente à restituição do valor utilizado pela Prefeitura para construção de guias e
sarjetas na Avenida Papa João Paulo II e Rua Aparecido da Silva Amoré. 24.10.2017- Juntado
aos autos pelo município petição requerendo a produção de prova pericial para seja apurada r
eventual má prestação de serviço na construção do Centro de Educação Continuada Dardanelos,
Programa Saúde da Família (PSF) do Bairro Jardim Planalto e Hospital Municipal Santo Antônio.
24/10/2017 - Proferido acórdão, à unanimidade, deferindo em parte o agravo de instrumento da
CHTP para revogar a indisponibilidade dos bens da empresa, bem como a quebra do sigilo fiscal
e restrição no Renajud. 22/05/2018 - Proferido acórdão acolhendo os embargos de declaração
opostos por CHTP, para esclarecer que a EAPSA só deve cumprir obrigações previstas no PBA;
10/09/2018 - Proferida decisão invertendo o ônus da prova e determinando a intimação da EAPSA
para que comprove o cumprimento da decisão liminar no tocante ao que foi mantido em grau
recursal; 20/09/2018 – A EAPSA opôs embargos de declaração contra a decisão proferida em
10/09/2018; 05/10/2018 - Juntada petição da EAPSA comprovando o cumprimento da decisão
liminar; 26/10/2018 - Juntada petição do Município de Aripuanã alegando descumprimento de
medidas deferidas liminarmente e pugnando pela produção de prova pericial, testemunhal e
documental; Em 12/12/2018, proferido despacho determinando a intimação dos autores para se
manifestarem sobre os embargos de declaração opostos pela EAPSA; Em 12/12/2018, processo
remetido para o Ministério Público. Em 24/01/2019, o Ministério Público apresentou contrarrazões
aos embargos de declaração.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível condenação da EAPSA em preceitos cominatórios que assegurem a
compensação/mitigação integral dos impactos ambientais, bem como condenação do dano moral
ambiental.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

GERAÇÃO CÉU AZUL (CONSÓRCIO EMPREENDEDOR BAIXO IGUAÇU)

Processo nº 5005203-77.2013.404.7007

Juízo Tribunal Regional Federal da 4ª Região

Instância 2ª Instância

Data de instauração 29/10/2013

Partes Liga Ambiental x Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu

PÁGINA: 102 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 2.256,03, 31/03/2019.


Trata-se de Ação Civil Pública visando a condenação da Geração Céu Azul à obrigação de não dar
continuidade à obra da usina Baixo Iguaçu enquanto não houver anuência do ICMBIO à LI nº
17033, entre outras condições.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 22.01.2014 - A Geração Céu Azul se manifestou no sentido de (i) informar acerca do trânsito em
julgado do acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, no âmbito dos
Embargos Infringentes nº 5000970-08.2011.404.7007; (ii) requerer a juntada da Instrução
Normativa ICMBio 5/2009, que trata da anuência a ser dada por esse órgão aos empreendimentos
que afetem unidades de conservação ou sua zona de amortecimento; (iii) requerer a juntada do
acórdão do recurso de Apelação nº 5000970-08.2011.404.7007; e (iv) reiterar todos os pedidos
pugnados em sua Manifestação Prévia, especialmente a não concessão dos pedidos liminares.
11.02.2014 - Foi exarada decisão, indeferindo os pedidos liminares. 27.03.2014 – Protocolada
Contestação pela Geração Céu Azul. 14.07.2014 - A Geração Céu Azul protocolizou a Suspensão
de Liminar com caráter de urgência. 01.08.2014 - Foram indeferidos os pedidos de Suspensão
de Liminar da GERACAO CEU AZUL S.A. 15.12.2014 - Foi designada audiência para o dia
23.03.2015 às 16h 26.03.2015 - Em 25.03.2015 foi proferida decisão postergando o exame do
pedido de antecipação dos efeitos da tutela para após a vinda das contestações, ou quando
expirado o prazo para resposta. Todas as partes apresentaram alegações finais. 31.12.2015 - Os
autos permanecem inalterados. Aguarda-se prolação de sentença. 28.03.2016 - Sentença que
julgou improcedente os pedidos formulados pela Liga Ambiental face o Consórcio Baixo Iguaçu.
05.04.2016 – Recurso de apelação interposto pela Liga Ambiental. 16.06.2016 - Os autos foram
remetidos para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região. 14.12.2017 - Os autos encontram-se
conclusos ao Desembargador Relator Cândido Alfredo, da 4ª Turma, para julgamento do Recurso
de Apelação. 31.12.2017 – Aguarda-se julgamento. 31.03.2019 – Aguarda-se julgamento.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.

Processo nº 5000817-33.2015.4.04.7007

Juízo Vara Federal de Francisco Beltrão - Paraná

Instância 2ª Instância

Data de instauração 12/03/2015

Partes MPF x Geração Céu Azul, ICMBio e Instituto Ambiental do Paraná

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de ação civil pública que visa à declaração de nulidade da Autorização nº 001/2015,
concedida pelo ICMBio à UHE Baixo Iguaçu, por suposta falta de cumprimento de condicionantes
da Nota Técnica nº 108/2013, que traz um rol de medidas a serem adotadas para mitigação dos
impactos negativos do empreendimento ao Parque Nacional do Iguaçu.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos Em 12.03.2015, houve a distribuição eletrônica da inicial. Em 22.05.2015, a Geração Céu Azul
apresentou sua Contestação à ação. Em 19.06.2015, o IAP e o ICMBio apresentaram suas
Contestações. Em 17.09.2015, foi exarada decisão por meio da qual (i) indeferiu a preliminar do
IAP de ilegitimidade passiva; (ii) indeferiu o pedido liminar formulado pelo Ministério Público
Federal; e (iii) determinou a especificação de provas pelas partes. Em 08.10.2015, o Ministério
Público Federal manifestou-se, requerendo a reconsideração da decisão que indeferiu os seus
pleitos de antecipação da tutela. Em 16.11.2015, foi proferida decisão, mantendo a decisão que
indeferiu a liminar, deferindo o aproveitamento da prova produzida na Ação Civil Pública nº
5005203-77.2013.4.04.7007 e concedendo, ainda, o prazo de 15 (quinze) dias para a produção
de prova documental requerida pela Geração Céu Azul e pelo ICMBio. Em 20.06.2016, foi
proferida sentença, julgando improcedentes os pedidos formulados na petição inicial,
reconhecendo a legalidade da Autorização nº 01/2015, concedida pelo ICMBio à UHE Baixo
Iguaçu, resolvendo assim o mérito do processo. Em 04.07.2016, o Ministério Público Federal
interpôs Recurso de Apelação contra a sentença. Em 29.08.2016, a Geração Céu Azul apresentou
suas Contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 30.08.2016, o IAP e o ICMBio apresentaram
suas Contrarrazões ao Recurso de Apelação. Em 30.08.2016, os autos foram remetidos para o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sendo distribuídos ao Desembargador Cândido Alfredo
Silva Leal Junior, da 4ª Turma. Em 09.11.2016, o Ministério Público Federal apresentou seu
Parecer pugnando pelo provimento do Recurso. Em 31.03.2019, os autos permanecem
inalterados.
24.04.2019 – Aguarda-se o julgamento.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Possível suspensão/revogação das Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como remota.

ITAPEBI

Processo nº 2007.38.13.005635-5

Juízo Segunda Vara Federal da Subseção Judiciária de Governador Valadares.

PÁGINA: 103 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância 1ª Instância

Data de instauração 12/04/2007

Partes Associação dos Pedreiros de Salto da Divisa e Associação Comunitária das Lavadeiras de Salto da
Divisa X UHE Itapebi Geração de Energia S.A. e IBAMA

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 476.855,96, em 31/03/2019.


Ação Civil Pública objetivando revogação das licenças ambientais, além de indenizações diversas
pelos supostos descumprimentos dos compromissos assumidos no TAC firmado com o Ministério
Público Estadual. As autoras pedem o cumprimento de obrigações que teriam sido contraídas
pela ré por ocasião do processo de licenciamento ambiental referente à construção de uma
barragem no Rio Jequitinhonha, na altura do Município de Salto da Divisa, e indenização e
reparação dos supostos danos materiais e ambientais ocorridos.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 11.11.2010 – Apresentado o acordo celebrado entre Itapebi e Associação dos Pescadores de
Salto da Divisa. 29.11.2010 – Ministério Público Federal (“MPF”) manifesta-se pela não
homologação do acordo. 09.12.2010 – IBAMA manifesta-se no sentido de não haver óbice à
homologação do acordo. 10.12.2010 – Acordo não homologado em juízo e transferido para o
Juízo Federal da Subseção de Teófilo Otoni. 27/01/2011 – Recurso interposto pela Itapebi quanto
a referida decisão. 10/02/2011 - A Associação dos Pescadores de Salto da Divisa apresentou
manifestação, esclarecendo a sua falta de interesse em firmar o acordo anteriormente celebrado
com a Itapebi. 11/07/2011 - Decisão que rejeita o recurso interposto pela Itapebi, mantendo a
não homologação do acordo anteriormente firmado com a Associação dos Pescadores de Salto
da Divisa. 13/05/2014 – Juntado aos autos o laudo pericial elaborado pelo perito. 18/09/2014 -
Itapebi apresentou manifestação sobre o laudo pericial, e juntou laudo do assistente técnico
Eduardo Vaz de Mello. 21/11/2014 – Ibama apresentou manifestação sobre o Laudo Pericial.
10/11/2015 – O MPF apresentou manifestação sobre o Laudo Pericial. 02/12/2015 – O Perito foi
intimado a prestar esclarecimentos formulados pela parte autor e pelo MPF, no prazo de 30 dias.
26/01/2016 - Autores peticionaram pedindo tutela de urgência, para determinar que a primeira
ré pague às lavadeiras associadas à Associação Comunitária das Lavadeiras de Salto da Divisa
em Minas Gerais, mediante depósito judicial, o valor mensal de um salário mínimo, até o 5º dia
útil de cada mês, enquanto não proferida decisão resolutiva de mérito. 03/12/2016 - Apresentado
laudo pericial complementar com os esclarecimentos prestados pelo perito - resposta aos quesitos
da parte autora. 04/07/2016 - Proferido despacho deixando de apreciar o pedido de tutela de
urgência para após a audiência de conciliação. 31/12/2017 – Aguarda-se a realização de
audiência de conciliação. 11/07/2018 – Foi realizada audiência de conciliação nesta data, no
entanto, as partes não chegaram a um acordo. 20/08/2018 - A parte Autora manifestou-se,
informando ao juízo que opôs exceção de suspeição por parcialidade do juiz em um dos processos
das casas rachadas de salto da divisa, requerendo que os efeitos da exceção se estendam a todos
os processos de responsabilidade do juiz que atua nos processos, inclusive nesta ACP. No final,
requereu a suspensão até o julgamento da exceção. 05/11/2019 - A Itapebi foi intimada para
manifestar sobre a petição da parte Autora. 31/11/2018 - A parte Autora manifestou-se sobre a
petição da Ré contra o seu pedido de tutela de urgência, e no final, pediu a suspensão do
processo por conta da Exceção de Suspeição. 14/01/2019 - Abriu vista para o Ministério Público
Federal. 28/01/2019 - O MPF pediu a abertura de vista da Exceção de Suspeição oposta pela
parte Autora, para que possa analisar e se manifestar sobre as questões arguidas. 30/01/2019 -
Os autos foram conclusos. 12/02/2019 - foi proferida decisão indeferindo o pedido de efeito
suspensivo da parte Autora e abrindo vista para o MPF manifestar.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível revogação de Licenças Ambientais e pagamento de eventuais Indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

Processo nº 0000211-44.2014.4.01.3310

Juízo Vara Única de Eunápolis - Bahia

Instância 1ª Instância

Data de instauração 30/01/2014

Partes Associação dos Micros, Pequenos, Médios Produtores Rurais e Moradores do Rio UBU - APROBU
X Itapebi Geração de Energia S.A. e IBAMA.

Valores, bens ou direitos envolvidos Valor da contingência: R$ 2.174,11, em 31/03/2019.


Trata-se de ação civil pública na qual a Autora visa obter a reparação por danos ambientais
morais e patrimoniais em razão de suposta irregularidade no âmbito do processo de licenciamento
ambiental da UHE. Segundo a Associação, a Ré teria apresentado um EIA/RIMA sendo omisso
quanto à análise de impactos na região de Belmonte/BA, na bacia hidrográfica à jusante da
barragem Itapebi, área que teria sido supostamente afetada pelo empreendimento.
Valor envolvido: Inestimável.

Principais fatos 26.08.2014 – Protocolada Contestação pela Itapebi. 09.01.2015 - Parecer do MPF juntado,
manifestando-se contrariamente ao pleito autoral de requerer a anulação da Licença de
Operação, e favoravelmente pela concessão do pedido de inversão do ônus da prova. 09.06.2015
– Manifestação da Itapebi informando que não possuía mais provas a produzir. Manifestação da
parte autora informando sobre o interesse na produção de prova documental. 24.11.2015 –
Despacho do Juiz que designou a realização de inspeção técnica judicial para o dia 23.02.2016.
23/02/2016 - Realizada uma inspeção técnica na região. 06/04/2016 – O Juízo nomeou e intimou

PÁGINA: 104 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

o Perito Judicial. 13/05/2016 - Apresentamos assistente técnico, bem como os quesitos a serem
considerados na perícia. 24/10/2016 - O MPF protocolou uma petição apresentando os quesitos
a serem considerados na perícia. 24/01/2017 - Publicado despacho intimando o perito para
agendamento da data da perícia. 23/08/2017 – Publicada decisão dando prazo às partes acerca
da limitação do objeto da perícia, bem como da proposta de honorários periciais. 31/12/2017 –
Aguarda-se realização de prova pericial. 26/06/2018 – Interposição de Agravo de Instrumento
contra decisão que atribuiu a Itapebi o encargo probatório para demonstrar que o
empreendimento não causa os danos ambientais apontados na ação. 19/09/2018 – Agravo de
Instrumento indeferido. 03/10/2018 – Interposição de Agravo Interno contra decisão do relator
que indeferiu pedido de antecipação de tutela proferida pelo juízo de 1º grau, pedindo a
reconsideração do referido decisum ou, caso contrário, a submissão deste agravo a julgamento
pelo órgão colegiado. 22/11/2018 – Proferido despacho mantendo a decisão do juízo de 1º grau.
12/12/2018 – realizado o protocolo de juntada de comprovante de pagamento de honorários
periciais pela Itapebi. Aguarda-se decisão sobre agravo interno interposto pela Itapebi.
31/03;2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Possível revogação de Licenças Ambientais e Pagamento de eventuais Indenizações.

Valor provisionado, se houver Não aplicável tendo em vista a sua classificação de risco como possível.

CAETITÉ 3 ENERGIA RENOVÁVEL S.A.

Processo nº 8001924-88.2017.8.05.0036

Juízo Vara Cível de Caetité - BA

Instância 1ª Instância

Data de instauração 19/12/2017

Partes MPF x Caetité 3 e Estado da Bahia

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público da Bahia em face de Caetité 3 e do
Estado da Bahia, decorrente do IC nº 003.0.120169/2015, onde o MPE requer, preliminarmente,
(1) que os réus promovam in natura a reparação dos danos causados à nascente do rio Palmito,
apresentando ao INEMA/BA o correspondente Plano de Recuperação de Áreas Degradadas –
PRAD, no prazo de 90 dias, que contemple a limpeza da nascente e demais áreas do rio e
adjacências que estejam assoreadas; (2) que a Caetité 3 adote imediatamente medidas de
contenção dos sedimentos da terraplenagem, além de limpeza dos detritos na área externa à da
instalação da torre eólica, de modo a impedir o carreamento destes materiais, bem como os
processos erosivos na região do aerogerador CAE 3.13; (3) que o Estado da Bahia refaça, no
prazo de 120 dias, o sistema de drenagem da BA 611, sentido Caetité – Brejinho das Ametistas,
na região próxima ao CAE 3.13, corrigindo as falhas estruturais que estão causando o
carreamento de detritos à área da nascente, conforme indicado no Relatório de fls. 04/09; e que
sejam apresentadas fotografias da atual situação descrita para comparação com as ações
efetivadas a posteriori, devendo ser registrada cada etapa dos projetos; e no mérito, requer a
(1) confirmação das liminares, convertendo-as em medidas definitivas; (2) condenação dos réus
para que paguem indenização a título de dano moral sofrido pela população em valor não inferior
a R$150.000,00; e (3) condenação dos réus aos ônus de sucumbência.
Valor envolvido: R$ 240.667,91, 31 de em março de 2019.

Principais fatos 10/10/2017 – Ajuizamento da ação. 29/05/2018 – Deferido o pedido liminar, determinando, em
síntese, que os danos sejam reparados no prazo de 90 dias. 17/09/2018 – Apresentação de
contestação pelo Estado da Bahia. 05/10/2018 – Apresentação de contestação pela Caetité.
08/11/2018 – Conclusos para despacho a respeito do pedido do Ministério Público sobre a
comprovação do cumprimento da liminar pela Caetité 3.
27/03/2019 - Protocolo de petição da Caetité 3 Energia Renovável S/A, apresentando
informações sobre o atendimento das determinações constantes da decisão liminar e sobre o
atual estado da área objeto da ação, deixando claro o cumprimento das medidas estipuladas
pelo MP antes mesmo do ajuizamento da ACP em questão, reiterando o pedido de extinção do
processo pela ausência de interesse processual. Alternativamente, requerido o prosseguimento
do processo com início da instrução probatória.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Pagamento de eventuais Indenizações e obrigações de fazer.

Valor provisionado, se houver Não há.

PROCESSOS TRIBUTÁRIOS

CELPE

Processo nº 10480.723383/2010-76

Juízo Receita Federal do Brasil

PÁGINA: 105 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância 3ª Instância Administrativa

Data de instauração 17/11/2010

Partes Autuante: União Federal


Autuado: CELPE

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 125.759.064,36, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio (privatização), que resultou na
redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2007 e 2008 e, consequentemente,
na glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa
de períodos anteriores (anos-calendário de 2005 e 2008), bem como na falta de pagamento do
IRPJ e da CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2007 e 2008.
Em 15/12/2010, foi apresentada Impugnação, julgada improcedente pela Delegacia da Receita
Federal de Julgamento.
Em 8/7/2011, foi interposto Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 7.8.2012,
foi dado provimento ao Recurso Voluntário.
Em 26/11/2012, a Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial, o qual não foi admitido. Contra
essa decisão, foi apresentado recurso de Agravo.
Em 20/01/2016, a CSRF deu provimento ao Recurso Especial da PGFN quanto ao mérito do tema
ágio. Aguarda-se julgamento dos Embargos de Declaração opostos em face da decisão que deu
provimento ao Recurso Especial interposto pela PGFN.
Em paralelo, foi determinado o retorno dos autos ao CARF apenas para julgamento do tema
relativo à aplicação de multa por não recolhimento das estimativas. A decisão foi favorável à
CELPE e, posteriormente, foi interposto novo Recurso Especial pela PGFN.
Em 06/02/2019 a CELPE foi intimada acerca do acórdão que deu provimento ao Recurso Especial
da Fazenda Nacional no que se refere à cobrança de multa isolada pelo não recolhimento das
estimativas. Em 11/02/2019 a CELPE apresentou embargos de declaração. 31/03/2019: No
momento aguardamos julgamento de embargos de declaração opostos pela CELPE.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 125.759.064,36, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 0815771-42.2017.4.05.8300

Juízo 21ª Vara Federal Recife

Instância 1ª Instância Judicial

Data de instauração 25/08/2007

Partes Autor: CELPE


Réu: União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 285.616.181,98, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação anulatória com pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que
o débito objeto do processo administrativo nº 10480.727200/2017-68 (decorrente do
desmembramento do processo administrativo nº 19647.010151/2007-83), não consubstancie
óbice à renovação da regularidade fiscal da CELPE , bem como para que a ação seja julgada
procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo que visa
cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da dedução supostamente indevida de despesas de
amortização de ágio (privatização), que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-
calendário de 2001 a 2006, os quais já haviam transitado em julgado na esfera administrativa.
Isto posto, a CELPE ajuizou a presente Ação Anulatória, em 18/10/2017, objetivando a
desconstituição da autuação, com a apresentação de seguro garantia no valor de R$
285.616.181,98 (adicional de 20%) de modo a permitir a expedição de Certidão Negativa de
Débitos.
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 285.616.181,98 em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 10480-730.316/2016-01

Juízo Receita Federal do Brasil

PÁGINA: 106 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 14/12/2016

Partes Autuante: União Federal


Autuado: CELPE

Valores, bens ou direitos envolvidos R$190.297.996,13, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de auto de infração, decorrente do Mandado de Procedimento Fiscal nº 04.0.01.00-
2016-00006-0, que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrente:
(i) da dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na
redução dos resultados tributáveis nos anos calendário de 2011 a 2013 e, consequentemente, na
glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa
no ano-calendário de 2013, bem como na falta de pagamento do IRPJ e da CSLL mensal por
estimativa nos anos calendário 2011 a 2013; e
(ii) da dedução supostamente indevida das despesas de ressarcimento incorridas pela Empresa
com o pagamento de compensações aos Clientes em virtude do descumprimento das metas de
qualidade de fornecimento de energia elétrica impostas pela ANEEL, nos anos de 2011 a 2013
Em 12/04/2017 a CELPE foi intimada acerca do acórdão da DRJ que negou provimento à
impugnação apresentada.
Em 11/05/2017 foi interposto Recurso Voluntário.
Em 15/05/2018 foi realizada sessão de julgamento em que foi negado provimento ao Recurso
Voluntário da CELPE.
Em, 02/08/2018 foi apresentado Recurso Especial em nome da CELPE. O Recurso foi distribuído
à 4ªCâmara da 1ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais-MF-DF. Aguardamos a
admissibilidade do recurso.
31/03/2019: Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$190.297.996,13, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 0804759-94.2018.4.05.8300

Juízo 3ª Vara Federal Recife

Instância 1ª Instância Judicial

Data de instauração 17/04/2018

Partes Autor: CELPE


Réu: União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 346.606.842,84, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito objeto do processo administrativo nº 10480.722660/2018-81, decorrente do processo
administrativo nº 10480.723383/2010-76, não consubstanciem óbice à renovação da certidão de
regularidade fiscal da CELPE, bem como para que a ação seja julgada procedente para anular a
cobrança consubstanciada no processo administrativo nº 10480.722660/2018-81, de valores
supostamente devidos pelo não recolhimento de IRPJ e CSLL do período de 2007 a 2008
acrescidos da multa de oficio de 75% (exclusão de recomposição tarifária e dedução da despesa
com ágio – privatização).
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença.
Ao ajuizar a anulatória para discussão da matéria referente ao ágio, houve o desmembramento
da contingência, na medida em que permaneceu em discussão na seara administrativa a cobrança
relativa à aplicação de multa por não recolhimento das estimativas de IRPJ e CSLL nos autos do
processo nº 10480.723383/2010-76.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 346.606.842,84, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 2015.000002194146-77

Juízo Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco

Instância 1ª Instância Administrativa

Data de instauração 15/04/2015

PÁGINA: 107 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Partes Autuante: Secretaria da Fazenda de Pernambuco


Autuado: CELPE

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 75.605.909,56, em 31/03/2019

Principais fatos Trata-se de Auto de infração relativo ao não recolhimento de ICMS dos períodos de abril a
dezembro de 2010 sobre Megawatt-hora (MWh) correspondente à entrada de energia elétrica
por meio de compras realizadas dentro do Estado.
A Celpe apresentou impugnação no processo administrativo na data de 15/05/2015.
O processo ainda se encontra pendente de julgamento em primeira instância

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado de R$ 75.605.909,56, em 31/03/2019, a qual ainda aguarda julgamento.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 2016.000006590259-31

Juízo Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco

Instância 1ª Instância Administrativa

Data de instauração 19/08/2016 – 03/09/2018

Partes Autuante: Secretaria da Fazenda de Pernambuco


Autuado: CELPE

.Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 53.222.628,13, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de Auto de infração relativo ao não recolhimento de ICMS dos períodos de agosto de
2011 a dezembro de 2015, como consequência do aproveitamento de créditos suspostamente
indevidos, do imposto, relativo às aquisições de bens alheios à atividade do estabelecimento. De
acordo com o Fisco a Celpe lançava à título de crédito do ICMS o imposto relativo às aquisições
de bens de construção civil, e que não estão intimamente ligados à sua atividade-fim,
fornecimento de energia elétrica.
Foi apresentada impugnação em 19/09/2016. Em 08/10/2018 foi proferido acordão dando parcial
provimento à impugnação excluindo o agravamento da penalidade, mas mantendo-se a autuação
no valor original. A Celpe interpôs recurso ordinário em 30/10/2018 e apresentou seguro garantia.
O Tribunal Administrativo (TATE) julgou o auto parcialmente procedente, mantendo o débito
principal e reduzindo a multa para 90%. Com o fim da esfera administrativa, a CELPE apresentou
junto à Procuradoria do Estado, garantia antecipada do débito para evitar descredenciamento e
emitir a certidão de regularidade. Atualmente o processo encontra-se na iminência de propositura
de Execução Fiscal pelo Estado.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista o encerramento da esfera administrativa, caberá a análise de eventual
propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a CELPE não obtenha êxito,
estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração, devidamente atualizado (R$
53.222.628,13, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 10480.727.593/2018-91

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 03/09/2018

Partes Autuante: União Federal


Autuado: CELPE

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 169.223.180,25, em 31/03/2019

Principais fatos Trata-se de auto de infração que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrente: (i) da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na redução dos
resultados tributáveis nos anos-calendário de 2014 a 2016 e, consequentemente, na glosa de
compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa, bem como
na falta de pagamento do IRPJ e da CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2014 a
2016;e (ii) da dedução supostamente indevida das despesas de ressarcimento incorridas pela
Empresa com o pagamento de compensações aos Clientes em virtude do descumprimento das
metas de qualidade de fornecimento de energia elétrica impostas pela ANEEL, nos anos de 2014
a 2016.

PÁGINA: 108 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Em 22/01/2019, a CELPE foi intimada do acórdão da DRJ que negou provimento à impugnação
apresentada pela CELPE. Em 21/02/2019, foi interposto recurso voluntário pela CELPE.
31/03/2019: No momento, aguardamos o julgamento do Recurso.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 169.223.180,25, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

COELBA

Processo nº 10580-728.178/2016-64

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 12/12/2016

Partes Autuante: Receita Federal


Autuado: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos R$131.194.325,06, em 31/03/2019.

Principais fatos Auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrente da dedução supostamente
indevida de despesas de amortização de ágio nos anos-calendário de 2011 e 2012, com aplicação
de multa agravada.

Em 13/01/2017, foi apresentada Impugnação. Em 12/07/2017, a COELBA foi intimada do Acórdão


que negou provimento à Impugnação apresentada. Em 10/08/2017, foi interposto Recurso
voluntário em nome da COELBA, bem como em nome dos ex-diretores e ex-conselheiros. Em 19
de outubro de 2018 foi publicado Acórdão que (i) afastou a qualificação da multa de ofício; (ii)
negou provimento à cobrança de juros sobre multa de ofício; (iii) deu provimento ao Recurso
apresentado pelos ex-diretores e ex-conselheiros e (iv) negou provimento ao recurso no que
tange à glosa de despesas de amortização de ágio para gins de IRPJ e de CSLL. Em 11/12/2018,
foi interposto Recurso Especial pela Fazenda. 31/03/2019 - No momento, aguarda-se julgamento
do Recurso Especial interposto pela COELBA e pela Fazenda Nacional. O Recurso Especial da
Fazenda Nacional foi inadmitido quanto à responsabilização dos Diretores, tendo essa discussão
restada definitivamente encerrada.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$131.194.325,06, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 10580.729192/2011-71

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 29/09/2011

Partes Autuante: Receita Federal


Autuado: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 227.771.184,35, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de auto de infração lavrado com exigência de multa isolada que visa a cobrança de IRPJ
e CSLL decorrentes da dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que
resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2006 a 2010 e
consequentemente na glosa de compensação supostamente indevida do prejuízo fiscal e da base
de cálculo negativa de períodos anteriores, bem como na falta de pagamento de IRPJ e CSLL
mensal por estimativa nos anos-calendário 2006 a 2010.

Em 27/10/2011, foi apresentada Impugnação. Em 26/03/2013, a DRJ julgou improcedente a


Impugnação apresentada. Em 06/05/2013, foi interposto Recurso Voluntário. Em 14/03/2017, foi
publicado Acórdão que deu parcial provimento ao Recurso Voluntário interposto para reconhecer
a dedutibilidade do ágio nos períodos autuados e para manter parte da autuação n. 0002 dos
Autos de Infração, relativa a saldo insuficiente na compensação de prejuízo fiscal e base negativa
e eventual reflexo, caso apurado, no que tange à multa isolada de 2007. Em 19/04/2017, a
Fazenda Nacional interpôs Recurso Especial. Em 09/05/2017, a Coelba foi intimada da decisão
que admitiu o Recurso Especial fazendário, bem como do acórdão que deu parcial provimento ao
Recurso Voluntário. Em 24/05/2017, foi interposto Recurso Especial e Contrarrazões ao Recurso

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Especial fazendário. Em 27/03/2018, foi publicado Acórdão que (i) deu provimento ao Recurso
Especial da Fazenda Nacional; (ii) julgou prejudicada a análise da qualificação da multa, por
preclusão e determinou a remessa dos autos ao colegiado para que aprecie a questão; e (iii)
negou provimento ao Recurso Especial da Coelba. Em 11/05/2018, foram opostos Embargos de
Declaração. Em 17/07/2018, foi proferida decisão que inadmitiu os Embargos de Declaração. Em
16/07/2018, os autos foram remetidos novamente ao CARF para julgamento do Recurso
Voluntário, em relação à qualificação da multa.
31/03/2019 - Aguardando o julgamento do recurso interposto pela COELBA que ocorrerá em
16/04/2019

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 227.771.184,35, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 1000169-32.2019.4.01.3300

Juízo 14ª Vara Federal da Bahia

Instância 1ª Instância Administrativa

Data de instauração 08/01/2019

Partes Autor: Coelba


Réu: União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 334.540.141,67, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito decorrente do processo administrativo nº 10580.729192/2011-71, não consubstancie em
óbice à renovação da certidão de regularidade fiscal da Coelba, bem como para que a ação seja
julgada procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo nº
10580.729192/2011-71, de valores supostamente devidos pelo não recolhimento de IRPJ e CSLL,
em razão da glosa das despesas de amortização do ágio do período de 2006 e 2010.
Em 20/01/2019, foi proferida decisão que indeferiu o pedido de tutela provisória.
Foi deferido o pedido de tutela antecipada para receber a garantia oferecida e determinar que o
débito não impeça a renovação da CND.
31/03/2019: Após realização de perícia contábil, aguardamos a prolação de sentença. Diante
dessa decisão, a Coelba apresentou Seguro Garantia, que não foi aceito pela Fazenda Nacional,
por não estar de acordo com os parâmetros da Portaria PGFN 164/14. Em resposta, a Coelba
apresentou petição esclarecendo que a garantia apresentada cumpre todos os requisitos exigidos,
de modo que em 08/03/2019, foi proferida nova decisão concedendo a antecipação de tutela,
para que o débito não consubstancie óbice à renovação da CND da Coelba. A Fazenda Nacional
apresentou contestação e, no momento, aguarda-se intimação para apresentação de Réplica em
face da Contestação da Fazenda Nacional para que, posteriormente, seja dado início à fase
pericial.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 334.540.141,67, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 1000100-34.2018.4.01.3300

Juízo 3ª Vara Federal da Bahia

Instância 1ª Instância Judicial

Data de instauração 17/10/2018 – 09/01/2018

Partes Autor: Coelba


Réu: União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 95.620.515,52, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação anulatória pedido de tutela de urgência em caráter antecedente para que o
débito objeto do processo administrativo nº 10580.729581/2011-04 não consubstancie em óbice
à renovação da certidão de regularidade fiscal, bem como para que a ação seja julgada
procedente para anular a cobrança consubstanciada no processo administrativo, em razão de
valores supostamente devidos pela não retenção do imposto de renda quando da distribuição de
juros sobre capital próprio, nos anos-calendário de 2006 a 2010.
Em 15/01/2017, foi deferida a tutela provisória, determinando a suspensão da exigibilidade do
crédito tributário, bem como que não consista em óbice à emissão de certidão de regularidade
fiscal. Em 6/03/2018, a Fazenda Nacional apresentou contestação, bem como apresentou petição
informando da apresentação de Agravo de Instrumento contra a decisão que deferiu a tutela
provisória. Em 20/08/2018, a Coelba apresentou réplica. Em 23/08/2018, as partes foram

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

intimadas a especificar as provas que pretendem produzir. Após manifestação das partes, os
autos foram remetidos para a conclusão.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 95.620.515,52, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 1006434-84.2018.4.01.3300

Juízo 14ª Vara Federal da Bahia

Instância 1ª Instância

Data de instauração 16/07/2018

Partes Autor: Coelba


Réu: União Federal

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 36.765.340,87, em 31/03/2019

Principais fatos Trata-se de ação anulatória de débito fiscal com pedido de tutela provisória de urgência em face
da União Federal, visando o cancelamento integral do processo administrativo n°
18050.720.202/2018-89, desmembrado do processo nº 10580.729192/2011-71, especificamente
para cobrança da multa isolada aplicada sobre os créditos de IRPJ e CSLL (pagamento de
estimativa mensal nos anos-calendário 2006 a 2010), supostamente devidos em virtude da glosa
da dedução de despesas de amortização de ágio.
Em 27/07/2018 foi proferida decisão que concedeu a tutela antecipada a fim de suspender a
exigibilidade do crédito tributário objeto do processo administrativo 18050.720.202/2018-89, bem
como determinar que a União se abstenha de praticar quaisquer atos de constrição em face da
demandante tendente a exigir os valores objeto da referida autuação, inclusive a inscrição do
nome da impetrante no CADIN, o ajuizamento de execução fiscal e a negativa de renovação da
certidão de regularidade fiscal.
Em 26/09/2018 foi proferida nova decisão deferindo parcialmente a tutela provisória de urgência
suspendendo a exigibilidade do crédito tributário objeto do processo administrativo
18050.720.202/2018-89 e determinando que a União se abstenha de praticar quaisquer atos de
constrição em face da demandante tendente a exigir os valores objeto da referida autuação,
inclusive a inscrição do nome da impetrante no CADIN, o ajuizamento de execução fiscal e a
negativa de renovação da certidão de regularidade fiscal, tão somente no que se refere ao valor
da multa isolada aplicada.
Em 26/10/2018 os autos foram remetidos à conclusão para julgamento antecipado, por se tratar
de matéria exclusivamente de direito. Atualmente, aguarda-se prolação de sentença.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 36.765.340,87, em 31/03/2019)

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

COSERN

Processo nº 10469.721.944/2010-51

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 3ª Instância Administrativa

Data de instauração 02/12/2010

Partes Autuante: Receita Federal do Brasil


Autuado: COSERN

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 128.466.706,30, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de auto de infração, decorrente do Mandado de Procedimento Fiscal nº 0420100-2010-
01303-9, que visa a cobrança de IRPJ decorrente da dedução supostamente indevida de despesas
de amortização de ágio, que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário
de 2005 e 2008 e consequentemente na glosa de compensação supostamente indevida do
prejuízo fiscal e da base de cálculo negativa de períodos anteriores (anos-calendário de 2005 e
2008), bem como na falta de pagamento do IRPJ mensal por estimativa nos anos-calendário
2005 a 2008.
Em 02.12.2010, Cosern recebeu o Auto de Infração e apresentou a impugnação. Em 20.5.2011,
foi proferida decisão pela DRJ, que julgou improcedente a Impugnação apresentada. Em
16.6.2011, foi apresentado Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em
11.4.2012, por unanimidade, foi dado provimento ao Recurso Voluntário. Contra esse acórdão, a
Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial. Em sessão realizada em 6.4.2016, a CSRF deu
provimento ao Recurso Especial, reestabelecendo a cobrança contra a Cosern. Em 24.2.2017,

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

foram opostos aguardam julgamento dos Embargos de Declaração. 31.03.2019 - Sem novos
andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 128.466.706,30, em 31 de março de 2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 10469.721371/2017-31

Juízo Secretaria da Receita Federal

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 30/03/2017

Partes Autuante: União Federal


Autuado: Cosern

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 54.423.348,76, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Trata-se de auto de infração que visa a cobrança de IRPJ e CSL decorrente da dedução
supostamente indevida de despesas de amortização de ágio e decorrentes de multas regulatórias,
a que resultou na redução dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2012 e 2013.
Em 29.8.2017, a DRJ julgou improcedente a Impugnação apresentada pela Cosern. Contra essa
decisão, foi interposto Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 18.10.2018,
foi determinada a conversão do julgamento em diligência. Aguarda-se o retorno dos autos para
julgamento pelo CARF.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 54.423.348,76, em 31 de março de 2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 001.2010.060.514-4

Juízo 03ª Vara de Execução Fiscal Estadual da Comarca de Natal


Instância 1ª Instância Judicial

Data de instauração 17/12/2010


Partes Autor: Cosern
Réu: Estado do Rio Grande do Norte

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 56.850.600,64, 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação anulatória de débito fiscal relativo a ICMS devido nas operações com energia
elétrica no exercício de 1996, com pedido de antecipação de tutela, em face do estado do Rio
Grande do Norte, ante a instauração do PAT nº 422/07 e consequente autuação da demanda. A
COSERN requereu a antecipação liminar dos efeitos da tutela para o fim de suspender a
exigibilidade do crédito tributário, impedir a sua inscrição em dívida ativa, inibir o ajuizamento da
ação executiva fiscal e possibilitar a obtenção de certidões negativas de débito fiscal.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Em caso de perda, a Companhia terá que efetuar o pagamento do valor do lançamento em
discussão, devidamente atualizado. Além das consequências financeiras, não foram vislumbradas
outras consequências em caso de perda na demanda (R$ 56.850.600,64, em 31/02/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

ELEKTRO

Processo nº 4.084.068-2

Juízo Posto Fiscal em Campinas – SP

Instância 1ª Instância Administrativa

Data de instauração 26/12/2016

Partes Autuante: Secretaria da Fazenda de São Paulo


Autuado: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 263.882.388,26 em 31/03/2019.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Principais fatos Trata-se de Auto de Infração e Imposição de Multa, decorrente de creditamento de ICMS sobre
bens do ativo permanente, bem como em decorrência de obrigações acessórias: CIAP do período
de janeiro de 2011 a novembro de 2015. Em 26/12/2016, foi lavrado o AIIM. Em 02/02/2017 foi
protocolada a impugnação, a qual foi julgada improcedente em 21/03/2017. Interposto Recurso
ordinário pela Elektro. Em 28/05/2018, foi publicada decisão anulando a decisão proferida em 1ª
instância e determinando que seja realizado um novo julgamento. Aguarda-se novo julgamento
em 1ª instância.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 35.957.780-6

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância Administrativa

Data de instauração 27/11/2007 – 18/12/2006

Partes Autuante: INSS - INSTITUTO NACIONAL DE SEGURO SOCIAL


Autuado: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 81.901.454,50 em abril de 2019.

Principais fatos Trata-se de Notificação de lançamento de Débito em que se exige contribuições sociais (INSS)
da empresa sobre a folha de salários, contribuições que visam o financiamento dos benefícios
concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa e dos riscos ambientais
do trabalho (SAT), bem como contribuições a terceiros (INCRA e sistema “S”). Estas contribuições
previdenciárias incidiriam, segundo a Agente Fiscal, sob parcelas pagas devidas ou creditadas a
título de Participações nos Lucros e Resultados, Previdência Complementar, Assistência Médico-
Hospitalar e Seguro de Vida, eis que estariam em desconformidade com a legislação específica.
Em 16/04/2007, foi apresentada Impugnação, em razão da reabertura do prazo para
apresentação de defesa. A Impugnação foi julgada improcedente e, em 29/10/2008, foi
apresentado Recurso Voluntário. Em sessão de julgamento realizada em 18/03/2014, foi dado
parcialmente provimento ao Recurso da Elektro para reconhecer a decadência parcial e, em
relação à questão principal, foi determinada a conversão do julgamento em diligência. Os autos
retornaram ao CARF e, em 27/01/2016, foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário. A
Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial e a Elektro opôs Embargos de Declaração. Os
Embargos de Declaração não foram admitidos e a Elektro apresentou Recurso Especial, o qual
foi parcialmente admitido. Contra essa decisão, a Elektro apresentou recurso de Agravo.

Chance de perda Possível em relação à parte não abrangida pela decadência; e Remota com relação aos valores
decaídos.

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”/
“remota”.

Processo nº 3.125.616-8

Juízo Posto Fiscal em Campinas – SP

Instância 3ª Instância Administrativa

Data de instauração 08/07/2010

Partes Autuante: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo


Autuado: Elektro Redes S.A.

.Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 162.586.781,05, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de Auto de infração subdividido em três itens:


(i) Exigência de ICMS, no valor de R$ 8.778.069,86, nos períodos de janeiro/2005 a
novembro /2008, por suposto creditamento indevido de ICMS, relativos a bens
adquiridos no ano de 2004, decorrente de:
a. Erro na determinação das parcelas mensais tomadas a título de crédito do ativo
imobilizado;
b. Aquisição de bens alheios à atividade do estabelecimento (bens empregados na
atividade do estabelecimento (bens empregados na atividade de iluminação pública);
c. Aquisição de bens alheios à atividade do estabelecimento (aquisição de veículos e
acessórios utilizados em serviços de manutenção da rede de distribuição de energia
elétrica):

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

d. Aquisição de bens alheios à atividade do estabelecimento (aquisição de componentes


novos empregados na reforma de transformadores da rede de distribuição de energia
elétrica);
(ii) Aplicação de multa, no valor de R$ 1.582.946,82, por suposto descumprimento de
obrigação acessória consistente na ausência de exibição do CIAP relativo ao período
de janeiro a dezembro de 2004;
(iii) Aplicação de multa, no valor de R$ 31.480.492,95, por suposto descumprimento de
obrigação acessória consistente no fornecimento de arquivos digitais relativos às
operações e prestações de entradas efetuadas no período autuado, os quais teriam
sido rejeitados, ou considerados inválidos, pelo programa validador por apresentarem
irregularidades e inconsistências, com relação ao período de janeiro a dezembro de
2004.
Em 04/08/2010, foi protocolada a Impugnação. Em 11/03/2011, foi proferida decisão que julgou
a Impugnação improcedente. Em 12/04/2011, foi interposto Recurso Ordinário pela Elektro. Em
sessão de julgamento realizada em 21/12/2011, foi dado parcial provimento do Recurso
Ordinário. As partes apresentaram Recurso Especial ao TIT-SP. Em 11/09/2014, foi publicado
acórdão que anulou a decisão de primeira instância e determinou o retorno dos autos. Em
25/06/2015, foi proferida nova decisão de primeira instância que manteve parcialmente o AIIM.
Contra essa decisão, foram apresentados Recurso Ordinário e Retificação de Julgado, os quais
não foram admitidos. Em 19/01/2016, foram apresentados Recurso Especial e Retificação de
Julgado. Em 08/03/2016, o Pedido de Retificação foi admitido e o Recurso Especial sobrestado
até o julgamento do Pedido. Em 10/05/2017, o Pedido de Retificação foi conhecido em parte e o
Recurso Especial encaminhados para o exame de admissibilidade. O Recurso Especial foi admitido
em 31/02/2017 e atualmente aguarda julgamento.

Chance de perda Contingência atribuída de acordo com cada item do auto:


Com relação ao item (i), perda possível, com exceção dos valores objeto de pagamento pela
Elektro. Com relação aos itens (ii) e (iii) perda possível.

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 16561-720169/2017-11

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância Administrativa

Data de instauração 29/12/2017

Partes Autor: Receita Federal do Brasil


Ré: Elektro Redes S.A.

.Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 55.130.794,24, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de Auto de Infração lavrado para a cobrança de IRPJ e CSLL, referente aos anos-
calendários de 2012 e 2013 em razão da glosa de despesas com amortização de ágio gerado na
aquisição direta e indireta da Elektro pela Iberdrola Energia do Brasil Ltda., em 2011.

Em 17/01/2018 a Elektro apresentou impugnação sendo seu pedido julgado improcedente. Em


06/12/2018 a Elektro interpôs recurso voluntário em face da decisão DRJ, perante o Conselho
Administrativo de Recursos Fiscais (CARF).

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 16561.720.239/2016-50

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 26/12/2016

Partes Autuante: União Federal


Autuada: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos R$1.421.083.128,60, em 31/03/2019

Principais fatos Trata-se de Auto de Infração para cobrança de IRPJ e CSL com base na alegação de suposta
falta de contabilização de ganhos de capital, decorrentes de vendas de ações da Elektro, que
teriam supostamente sido auferidos pelas empresas AEI, ETB e EPC. Em 19.12.2016, foi
lavrado o AIIM. Em 17.1.2017 foi protocolada a impugnação, a qual foi julgada procedente pela

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

DRJ. Contra essa decisão, a Fazenda Nacional apresentou Recurso de Ofício. Em sessão de
julgamento realizada no dia 12.6.2018, o Recurso de Ofício de ofício foi desprovido pelo CARF.
A Fazenda Nacional opôs Embargos de Declaração. Em 9.10.2018, a Fazenda Nacional
protocolou Recurso Especial. Após o exame de admissibilidade do Recurso Especial, em
23.11.2018, o processo foi remetido à Fazenda e retornou em 27.11.2018, ocasião na qual a
Fazenda Nacional apresentou Agravo.

Em 28/12/2019, foi proferido despacho denegatório do Agravo interposto pela União. Em


23/01/2019, a União foi intimada do despacho Denegatório, sendo informada sobre o
esgotamento de todas as possibilidades de recurso no caso concreto. Em 23.03.2019, a Elektro
acessou os autos do processo para ter ciência do despacho denegatório do Agravo interposto
pela PGFN.

Atualmente, a Elektro aguarda intimação formal a ser enviada a sua caixa postal eletrônica quanto
à admissibilidade do Agravo interposto pela PGFN. Destaca-se que a decisão favorável proferida
pelo CARF se tornou definitiva, ocorrendo o cancelamento integral do auto de infração lavrado
pela RFB e o respectivo encerramento do caso em definitivo.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 1.421.083.128,60, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

NC ENERGIA

Processo nº 4072470-0

Juízo Secretaria da Fazenda de São Paulo

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 29/12/2016

Partes Autuante: Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo


Autuado: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 180.377.072,71, em 31/03/2019

Principais fatos Auto de infração para o recolhimento do ICMS devido no período em que esteve vigente a liminar
da NC Energia, com relação à questão da substituição tributária pelo recolhimento do ICMS.
Em 28/01/2016, foi apresentada defesa administrativa. A defesa foi julgada improcedente e o
Auto de Infração mantido. Em 17/05/2016, foi interposto Recurso Ordinário. Em sessão de
julgamento realizada em 15/02/2017, o julgamento foi convertido em diligência. Em 27/11/2017,
foi proferida decisão informando do retorno da diligência e concedendo o prazo de 30 dias para
apresentação de documentos. Os autos foram remetidos ao TIT-SP para julgamento.
31/03/2019 – Sem novos andamentos relevantes.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 180.377.072,71, em 31 de março de 2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

TERMOPERNAMBUCO

Processo nº 16682.720233/2010-11

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 2ª Instância Administrativa

Data de instauração 29/12/2016

Partes Autuante: União Federal


Autuada: Termopernambuco S.A

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 65.017.390,75, em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de Auto de Infração, decorrente dos Mandados de Procedimento Fiscal n.º 04.1.01.00-
2010-00794-7 07.1.85.00-201-00325-2, que visa a cobrança de IRPJ e CSLL decorrentes da
dedução supostamente indevida de despesas de amortização de ágio, que resultou na redução
dos resultados tributáveis nos anos-calendário de 2005 a 2008 e consequentemente na suposta
falta de pagamento do IRPJ e CSLL mensal por estimativa nos anos-calendário 2005 a 2008,
razão pela qual foi aplicada a multa de 50% sobre os valores supostamente devidos.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

A Impugnação apresentada pela Termopernambuco foi julgada improcedente. Contra essa


decisão, foi interposto Recurso Voluntário.
Em sessão de julgamento realizada em 12/10/2013, por maioria de votos, foi dado provimento
ao Recurso Voluntário.
A Fazenda Nacional apresentou Recurso Especial à CSRF. Em sessão de julgamento realizada em
03/05/2016, por voto de qualidade, foi dado provimento ao recurso fazendário, determinando o
retorno dos autos ao CARF para apreciação das matérias de multa, juros sobre multa e SELIC
para juros de mora.
Os Autos do processo administrativo foram distribuídos em 23/10/2018 para a 1ª Turma Ordinária
da 1ª Seção do Conselho administrativo de Recursos Fiscais MF-DF, distribuídos para relato de
Recurso Voluntário a Conselheiro.
Os Autos forma colocados em pauta para julgamento da sessão em 18/04/2019 para a 1ª Turma
Ordinária da 4ª Câmara da 1ª Seção do Conselho Administrativos Fiscais.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Tendo em vista que a discussão ainda está na esfera administrativa, em caso de perda caberá a
análise de eventual propositura de ação judicial para afastar a cobrança. Por fim, caso a
Companhia não obtenha êxito, estará sujeita ao pagamento do valor do auto de infração,
devidamente atualizado (R$ 65.017.390,75, em 31/03/2019).

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

PROCESSOS TRABALHISTAS

CELPE

Processo nº 0001554-25.2011.5.06.0023

Juízo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região

Instância 2ª Instância

Data de instauração 21/11/2011

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho da 6ª Região


Réu: Celpe

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública (“ACP”), com pedido liminar, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho da
6ª Região (“MPT”), visando o fim da terceirização.

Principais fatos Foi deferida a liminar constante da ACP para determinar que a Celpe se abstenha, no prazo de
180 dias, de terceirizar serviços inerentes aos eletricistas (ampliação e manutenção da rede de
distribuição de energia elétrica) e rescinda, no mesmo prazo, os contratos vigentes com as
empresas terceirizadas.
A Celpe apresentou pedido de suspensão dos efeitos da liminar perante o Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho de Pernambuco (“TRT”). Em 10/01/2012, o Presidente do TRT da 6ª.
Região suspendeu os efeitos da decisão de primeiro grau.
A Celpe e o MPT interpuseram Recursos Ordinários contra a sentença de primeiro grau. O TRT
deu parcial provimento ao recurso da CELPE, para determinar que a decisão seja cumprida no
prazo de 180 dias a partir do trânsito em julgado, bem como estipulou indenização por dano
moral coletivo, em R$ 2.000.000,00, relacionados à terceirização ilícita e condições de saúde e
segurança do trabalho. O recurso do MPT foi provido para determinar que a CELPE seja obrigada
a deixar de terceirizar por meio de empresa interposta. A Celpe opôs Embargos de Declaração
visando sanar omissões do acórdão e requerendo efeito modificativo.
A CELPE interpôs recurso de revista, o qual foi recebido (decisão de admissibilidade do vice-
presidente do TRT-6) que está pendente de julgamento.
Em paralelo, a CELPE ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF. Foi deferida liminar para
suspender o processo até julgamento do mérito da Reclamação.
Em 03/02/2018, houve o trânsito em julgado da Rcl 16903 que suspendeu o trâmite da ACP. A
Reclamação foi julgada procedente, para cassar a decisão proferida pela 2ª Turma do TRT6, na
parte que afastou a aplicação do art. 25, § 1º, da lei nº 8.987/1995, e determinou que outra
fosse proferida.
A ACP teve julgamento favorável à Companhia. A Segunda Turma do TRT6 reconheceu lícita a
terceirização para considerar válidos todos os contratos de trabalho firmados entre os
trabalhadores e as respectivas empresas prestadoras de serviços, não dispondo acerca dos danos
morais coletivos.
Foram opostos Embargos de Declaração pela Celpe em 18/12/2018, cuja decisão esclareceu a
manutenção do dever de pagamento de danos morais coletivos e condenou a CELPE ao
pagamento de multa de R$ 100.000,00 por terem os embargos sido considerados protelatórios.
Embargos rejeitados em 20/03/2019. O MPT da 6ª Região interpôs Recurso de Revista em
14/02/2019. A Celpe interpôs novo Recurso de Revista em 01/04/2019 (ambos os recursos estão
pendentes de julgamento).

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda R$ 3.430.858,13, atualizado em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

COELBA

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Processo nº 0001111-25.2011.5.05.0016

Juízo 16ª Vara do Trabalho de Salvador – BA

Instância Superior

Data de instauração 29/09/2011

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a prática Ilícita de
terceirizar serviços em atividades-fim da empresa.
Valor inicial dos pedidos: R$ 50.000.000,00.
Valor da contingência – R$ 10.159.445,03, em 31 de março de 2019.

Principais fatos A sentença de primeiro grau determinou que a Coelba se abstivesse de terceirizar serviços
essenciais às suas atividades e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 5.000.000,00.
O acórdão proferido em 24/07/2013, não alterou os tópicos pertinentes à terceirização e dano
moral coletivo. Foi interposto Recurso de Revista em 10/03/2015, cujo seguimento foi negado
em 25/05/2015. A Coelba ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF, resultando no
sobrestamento do processo. Ante a procedência da Reclamação 17.397, o acórdão proferido pelo
TRT foi cassado e as partes foram intimadas a se manifestar tendo em vista as alterações ao
ordenamento jurídico provocados pela reforma trabalhista e recentes julgados do Supremo
Tribunal Federal sobre a terceirização.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Declaração de ilicitude das terceirizações operadas e pagamento do dano moral coletivo. R$
10.159.445,03, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000329-89.2011.5.05.0251

Juízo 1ª Vara do Trabalho de Conceição do Coité – BA

Instância Superior

Data de instauração 02/03/2011

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réu: Coelba e MM Telecom

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a MM Telecom e a Coelba, alegando a ocorrência de acidente
de trabalho fatal ocorrido em 08.07.2009, vitimando o Sr. Fábio Santana de Oliveira Santos
(trabalhador terceirizado), bem como a existência de irregularidades no meio ambiente do
trabalho.
Valor inicial dos pedidos: R$ 400.000,00.
Valor da contingência – R$ 722.050,08, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Sentença julgada procedente, reconhecendo a responsabilidade solidária da Coelba em


obrigações de fazer e não-fazer relacionadas a saúde e segurança do trabalho e determinando o
pagamento de indenização por danos morais coletivos no valor de R$ 400.000,00. Coelba interpôs
Recurso Ordinário, o qual foi negado provimento. Interposto Recurso de Revista, não admitido,
seguido pela interposição de Agravo de Instrumento, o qual está pendente de julgamento.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações relacionadas a medidas preventivas e corretivas na ocorrência de
trabalho envolvendo instalações e serviços em eletricidade e pagamento de indenização por
danos morais.
Valor envolvido: R$ 722.050,08, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000950-63.2016.5.05.0008

Juízo 8ª Vara do Trabalho de Salvador – BA

Instância 1ª Instância

Data de instauração 09/08/2016

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba, alegando a ocorrência de acidente na subestação de
energia elétrica localizada no Ed. Bradesco, vitimando um empregado do Bradesco que faleceu,
bem como dois outros trabalhadores da Coelba.
Valor inicial dos pedidos: R$ 1.000.000,00.
Valor da contingência - R$ 1.336.466,37, em 31 de março de 2019.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Principais fatos Realizada audiência de conciliação em 26/09/2017. Perícia realizada em 07/08/2018. A Coelba
impugnou o requerimento do perito e demais itens de sua manifestação.
Em 29.03.2019 foi declarada a suspeição do perito e determinada a realização de nova perícia.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer (manutenção das máquinas, equipamentos,
instalações elétricas) e pagamento de indenização por danos morais, sociais e materiais. $
1.336.466,37, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0000850-79.2015.5.05.0029

Juízo 29ª Vara do Trabalho de Salvador – BA

Instância Superior

Data de instauração 07/08/2015

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação civil pública ajuizada contra a Coelba, em razão de suposta publicação de dados da
reclamação trabalhista proposta por Gilmar Conceição da Silva no site www.econoinfo.com.br.
Valor inicial dos pedidos: R$ 5.000.000,00.

Principais fatos Sentença julgada improcedente. O Ministério Público do Trabalho interpôs Recurso Ordinário, ao
qual foi dado provimento parcial para condenar a Coelba ao pagamento de R$100.000,00 a título
de indenização por danos morais coletivos, bem como ao cumprimento de obrigações de não-
fazer. Coelba apresentou Embargos de Declaração, aos quais foi negado provimento. Interpostos
Recurso de Revista e posterior Agravo de Instrumento, aos quais foram negados provimento.
Em 15/02/2019, o MPT apresentou resposta à notificação que o intimava para indicar os meios
para deflagração da execução em desfavor da empresa demandada. Em referida manifestação,
o MPT requereu a notificação do Sindicato para apresentar projeto voltado ao monitoramento,
prevenção e combate de práticas de discriminação e/ou assédio moral no ambiente de trabalho
e que comunicasse se tivesse ciência de eventual descumprimento de obrigação à qual a COELBA
foi condenada judicialmente.
31/03/2019 - Processo aguarda início da execução.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer e pagamento de indenização por danos morais
coletivos.

Valor provisionado, se houver R$148.850,06 (cento e quarenta e oito mil, oitocentos e cinquenta reais e seis centavos), em 31
de março de 2019.

Processo nº 00371.2009.661.05.00.0 AC (0037100-68.2009.5.05.0661)

Juízo 1ª Vara do Trabalho de Barreiras – BA

Instância Superior

Data de instauração 16/02/2009

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réu: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a existência de relatório
de fiscalização realizada pela Gerência Regional do Trabalho de Barreiras, decorrente de inúmeras
atuações consectárias ao processo de investigação do acidente fatal ocorrido em 11/11/2006,
que vitimou o empregado Nilton Gonçalves dos Santos.
Valor inicial dos pedidos: R$ 10.000.000,00.
Valor da contingência - R$ 2.397.423,31, em 31 de março de 2019.

Principais fatos Em 23/10/2008, foi disponibilizada sentença que condenou a Coelba ao pagamento de
indenização de R$ 500.000,00 a título de danos morais coletivos. Em 04/06/2009, a Coelba firmou
acordo com o MPT se comprometendo a cumprir as reivindicações, estabelecendo um
cronograma para tanto, bem como realizando o pagamento de R$ 750.000,00 a título de danos
morais coletivos. Em 05/02/2010, após homologação do acordo, o MPT peticionou requerendo a
execução das multas contidas no termo de conciliação, sustentando que a Coelba não cumpriu
as obrigações firmadas. Recebido mandado de avaliação, penhora e avaliação no valor de
R$3.741.371,15. A Coelba opôs Embargos à Execução, os quais foram julgados parcialmente
procedentes, para afastar a penalidade advinda da contratação de empresas inidôneas para
prestação de serviços e manter as multas oriundas do descumprimento do TAC. A Coelba opôs
Embargos de Declaração, os quais foram procedentes para determinar a quantificação da decisão
no valor R$1.816.794,30. Interposto Agravo de Petição, ao qual foi negado provimento. O MPT
peticionou requerendo o prosseguimento da execução e pleiteando o pagamento de R$
350.000,00 em razão de descumprimento de uma das cláusulas do TAC. O MPT informou também
sobre um acidente ocorrido em 07/05/2013, que vitimou o empregado da Morel, Rodrigo dos
Santos Bailhão. A Coelba opôs Embargos de Declaração, os quais se encontram pendentes de
julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Cumprimento de obrigações de fazer e não-fazer e pagamento de indenização por danos morais
coletivos.
R$ 2.397.423,31, em 31 de março de 2019.

Valor provisionado, se houver Não há.

COSERN

Processo nº 47700-54.2003.5.21.0002

Juízo 2ª Vara do trabalho de Natal

Instância 1ª Instância

Data de instauração 04/04/2003

Partes Autor: SINTERN


Réu: COSERN

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 71.266.091,20 (setenta e um milhões, duzentos e sessenta e seis mil, noventa e um reais e
vinte centavos), em 31 de março de 2019.
Requerimento de promoções por merecimento e antiguidade com todas as consequências legais.
Cálculos da perita: R$ 281.796.099,75.

Principais fatos Em 2003, o SINTERN ajuizou uma reclamação trabalhista exigindo o cumprimento da Tabela de
Taxas, Carreira e Salários adotada em 1991 (PCCS / 91), que oferece aos funcionários da Cosern
promoção por merecimento e antiguidade, bem como vários outros pedidos de natureza salarial
e indenizatória. Foi proferida sentença parcialmente procedente, em relação a qual ambas as
partes recorreram. Proferido o acórdão, as partes apresentaram embargos de declaração e,
posteriormente, recursos de revista. Transitado em julgado, o processo está na fase de liquidação
de sentença. Foi nomeada perita para elaboração dos cálculos de liquidação. Em 30/09/2018, a
perita apresentou os cálculos de liquidação da sentença. Aguarda-se a apresentação de
impugnação pela Ré.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Pagamento do PCCS.

Valor provisionado, se houver R$ 71.266.091,20 (setenta e um milhões, duzentos e sessenta e seis mil, noventa e um reais e
vinte centavos), em 31 de março de 2019.

ELEKTRO

Processo nº 0029700-33.2007.5.15.0131

Juízo 12ª VT/Campinas

Instância 2ª Instância

Data de instauração 22/03/2007

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho da 15ª Região


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos O valor da contingência não pode ser estimado atualmente pela Elektro Redes.

Principais fatos Trata-se de ação civil pública na qual o Ministério Público do Trabalho visa proibir a companhia
de terceirizar suas atividades-fim. O Procurador alegou que trabalhadores que prestam serviços
em tais atividades devem ser contratados diretamente pela Elektro Redes e não por empresas
contratadas, segundo seu entendimento da Súmula nº 331 do Superior Tribunal do Trabalho
(“TST”).
Em junho de 2009, a decisão de primeira instância foi proferida desfavoravelmente a Elektro
Redes, a qual apelou ao Tribunal Regional do Trabalho (“TRT”). Em outubro de 2010, o Tribunal
Regional do Trabalho negou provimento do Recurso Ordinário da Elektro Redes, mantendo a
decisão parcialmente desfavorável de primeira instância. A Elektro Redes apresentou recurso ao
TST, todavia foi mantida a decisão das instâncias anteriores. A Elektro Redes então apresentou
recurso ao Supremo Tribunal Federal, sobrestado pelo Ministro Vice-Presidente.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes estará proibida de contratar empresas terceirizadas para atuar em áreas tidas
como atividades-fim no teor da decisão.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 002157-85.2012.5.15.0032

Juízo 2ª VT/Campinas

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Instância 2ª Instância

Data de instauração 21/01/2013

Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica de Campinas - STIEEC
Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Processo em esta fase de execução, sendo que a Elektro está elaborando os cálculos para
apresentação em juízo.

Principais fatos A exemplo do que já haviam feito o STIEESP e a Federaluz, o STIEEC ajuizou ação alegando que
os empregados da Elektro Redes trabalham regularmente cumprindo carga de 8 horas/dia e 40
horas/semana, apesar da utilização do divisor 220 para cálculo de horas extras. Requereu a
apresentação de toda a folha de pagamento da Elektro Redes, bem como tutela antecipada para
que esta passe a utilizar o divisor 200 para o referido cálculo, e consequentemente pague todas
as diferenças apuradas. A tutela antecipada foi indeferida.
Em 29/01/2013 ocorreu a Audiência Inicial e Instrução, com abertura do prazo para réplica.
Sentença prolatada em 28/06/2013. Em suma, o juiz entendeu que não há qualquer imposição
legal nem mesmo convencional para que Elektro Redes estabeleça o divisor de 200 para o cálculo
de horas extras para os empregados contratados para laborarem 44 horas semanais.
Entendeu ainda que a Companhia apenas deixou de exigir o trabalho ou a compensação dos
sábados que passou presumidamente a ser considerado dia útil não trabalhado, não se tratando
de hipótese de redução da carga horária.
Por fim, diz que alterar o divisor para 200 no caso sub judice seria desestimular o empregador
que adotou condição de trabalho mais benéfica aos seus empregados, possibilitando-lhes, por
exemplo, maior tempo de convívio com a família.
Diante desta decisão, o Sindicato apresentou recurso ao TRT 15ª Região.
Em outubro de 2014, foi proferido acórdão do TRT 15ª revertendo a sentença de 1ª instância
para reconhecer a aplicação do divisor 200 e condenar a Elektro Redes ao pagamento de
diferenças de horas extras, em parcelas vencidas e vincendas até o cumprimento da obrigação
de fazer, com reflexos, além de honorários advocatícios. A Elektro Redes apresentou recurso de
revista, ao qual foi denegado seguimento e interposto Agravo de Instrumento, em relação ao
qual também foi denegado seguimento. A Elektro Redes então apresentou recurso extraordinário
ao Supremo Tribunal Federal, seguido de Agravo Interno, também denegado. Foram interpostos
Embargos de Declaração que foram rejeitados. Iniciou-se a fase de execução para apuração dos
valores envolvidos na ação. Em 21/03/2019, foi distribuída reclamatória perante o STF,
requerendo a extinção da execução, considerando o precedente da Suprema Corte. Em
março/2019, o juiz indicou um perito judicial para dar início às elaborações dos cálculos em fase
de execução. Aguardando apresentação de cálculos pelo Perito.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a utilizar o divisor 200 para o cálculo de horas extras, e
consequentemente terá de pagar todas as diferenças apuradas nos pagamentos já realizados
com a utilização do divisor 220.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 002149-88.2012.5.15.0071

Juízo Vara do Trabalho de Mogi Guaçu

Instância 2ª Instância

Data de instauração 30/01/2013

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho da 15ª Região


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 2.461.525,03 em 31/03/2019.

Principais fatos Trata-se de ação resultante das Fiscalizações praticadas pelas GRTEs de Campinas, Piracicaba e
São Carlos, durante as quais ocorreram visitas in loco a postos de trabalho da Elektro Redes
localizados nas cidades de São João da Boa Vista, Mogi Guaçu, Limeira e Rio Claro. A conclusão
geral das fiscalizações, embasadoras inclusive dos Autos de Infração lavrados ao final do
processo, foi a de que os funcionários da Elektro Redes espalhados pelo interior paulista são
submetidos a jornadas de trabalho em desconformidade com a lei. Na ACP, houve pedido de
liminar indeferido pela Juíza do Trabalho de Mogi Guaçu. Os pedidos da ação são: (i) abster-se
de exigir dos empregados a prorrogação de jornada além do limite de 2 horas; (ii) conceder
período mínimo de 11 horas de descanso interjornada; (iii) conceder intervalo para repouso ou
alimentação de no mínimo 1 hora e no máximo 2; (iv) conceder aos empregados descanso
semanal de 24 horas; (v) registrar horários de saída, entrada e descanso; e (vi) pagamento de
indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões). Em 06.09.2013,
o Ministério Público do Trabalho da 15ª Região (“MPT”) propôs ação civil pública na cidade de
Itapeva basicamente sobre o mesmo tema da ação movida pelo MPT, destacada acima (horas
extras, intervalo de almoço e intervalo inter e intrajornada). Nesta segunda ação, o MPT fez os
seguintes pedidos: (i) que a Elektro Redes conceda o intervalo de almoço integralmente, sob
pena de multa no valor de R$ 20.000,00(vinte mil) por trabalhador afetado;(ii) a condenação da
Elektro Redes ao pagamento de multa a título de indenização por danos morais coletivos no valor
de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões). No dia 07.01.2014 foi proferida decisão pelo Juízo de
Itapeva, determinando a remessa dos autos a Mogi Guaçu. O Juiz, de ofício, reconheceu a
continência das duas ações e determinou a reunião destas. Em 25/08/2015 a ação foi julgada
totalmente improcedente em 1ª instância, MPT, ingressou com recurso ordinário para o TRT da

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

15º Região o qual não foi provido. Em razão do não provimento, foi interposto Recurso de Revista
ao TST pela Procuradoria Regional do Trabalho Em 13/03/2019, foi negado provimento ao agravo
de instrumento interposto pelo MPT.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a (i) abster-se de exigir de seus empregados a prorrogação da
jornada de trabalho além de 2 horas diárias sem justificativa legal; (ii) conceder período mínimo
de 11 horas consecutivas de intervalo interjornada; (iii) conceder intervalo para repouso ou
alimentação de no mínimo 1 hora e no máximo 2; (iv) conceder aos empregados descanso
semanal de 24 horas; (v) registrar horários de saída, entrada e descanso; e (vi) pagar a
indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 2.000.000,00 (dois milhões).

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0011052-48.2015.5.15.0026

Juízo Vara do Trabalho de Presidente Prudente

Instância 1ª Instância

Data de instauração 23/09/2015

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho de P. Prudente da 15ª Região


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos N/A – Obrigação de Fazer.

Principais fatos Trata-se de ação resultante das fiscalizações do Ministério Público do Trabalho de Presidente
Prudente nas cidades de Pirapozinho e Teodoro Sampaio. A fiscalização concluiu que os
empregados da Elektro Redes são submetidos a jornadas de trabalho em desconformidade com
a lei. O Ministério Público do Trabalho (“MPT’) ingressou com ação civil pública, com o pedido de
antecipação de tutela para que a Elektro Redes (a) não permita que seus empregados realizem
horas extraordinárias superiores a duas por dia, sem motivação legal; e b) conceda período
mínimo de onze horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho (interjornada)
O descumprimento das obrigações sujeitará à multa de R$ 10.000,00 por cada item descumprido,
acrescido da multa de R$ 300,00 (trezentos reais) por trabalhador prejudicado e por dia em que
constatada a ocorrência. Em 30/01/2019, foi proferida sentença em primeira instância decretando
total improcedência da ação, sendo que também a tutela anteriormente concedida foi revogada.
Foram interpostos Embargos de Declaração por ambas as partes.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda A Elektro Redes será obrigada a) não permita que seus empregados realizem horas
extraordinárias superiores a duas por dia, sem motivação legal; e b) conceda período mínimo de
onze horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho (interjornada).

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0012516-55.2017.5.15.0053/0011039-40.2018.5.15.0092

Juízo 4ª Vara do Trabalho de Campinas

Instância 1ª Instância

Data de instauração 09/11/2017 e 25/09/2018

Partes Autor: Sindicatos dos Trabalhadores na Industria de Energia Elétrica de Campinas e Ministério
Público do Trabalho da 15ª Região
Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Obrigação de Fazer e valor de dano moral de R$ 11.082.515,37, em 31/03/2019

Principais fatos Trata-se de Ação Civil Coletiva ajuizada em face da Elektro pelo Sindicatos dos Trabalhadores na
Industria de Energia Elétrica de Campinas requerendo: (i) a limpeza e conservação dos uniformes
antichamas utilizados pelos eletricistas e demais colaboradores, (ii) pagamento no importe de
R$500,00 por trabalhador em razão das despesas com a limpeza e conservação, (iii) dano moral
coletivo no importe de 20 pisos salariais para cada trabalhador atingido pela alteração contratual,
(iv) honorários advocatícios assistenciais. Na inicial foi requerida a tutela de urgência requerendo
que a Elektro fosse a responsável pela limpeza e conservação dos uniformes antichamas (EPIS),
pedido o qual foi acolhido pelo magistrado, bem como determinado a aplicação de astreintes em
razão do não cumprimento da obrigação. Desta feita, foi protocolado o pedido de suspensão do
processo em conjunto com o Sindicato para que as partes possam abrir negociações sobre o
objeto da ação. Audiência de instrução agendada para o dia 06/04/2019.
Em 25/09/2018 a Elektro foi citada acerca de ação civil pública movida pelo Ministério Público do
Trabalho, registrada sob o número 0011039- 40.2018.5.15.0092 em tramite perante a 5ª vara
do Trabalho de Campinas, cujo objeto se refere a higienização de EPI, instalações sanitárias e
condições de conforto e higiene por ocasião das refeições. Foi deferida tutela para determinar
que a Elektro disponibilize a todos os seus empregados que realizem trabalhos externos: (i)
condições de conforto e higiene por ocasião das refeições, (ii) instalações sanitárias e (iii)
responsabilizar-se diretamente pela manutenção periódica e higienização de todos os
equipamentos de proteção individual disponibilizados a seus empregados, tudo sob pena de multa
de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por trabalhador prejudicado ou encontrado em situação

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

irregular. Considerando que as duas ações tratam do mesmo tema, a Elektro apresentou
manifestação perante o juízo da 5ª vara, pleiteando a conexão das duas ações. Em 26/11/2018,
foi proferido despacho pelo juiz da 5ª Vara acolhendo o pleito de conexão e determinando a
remessa dos autos da ACP à 4ª Vara de Campinas, a qual está suspensa por conta da negociação
com o Sindicato.
Em 11/02/2019, a 4ª Vara do Trabalho de Campinas deferiu a reunião dos processos e designou
audiência para 08/04/2019. Nesta audiência, designou-se audiência de instrução em 27/11/2019.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Caso o pedido seja julgado procedente, a Elektro será obrigada a arcar com os custos das
lavagens dos uniformes utilizados por seus colaboradores que desempenham a função de
eletricistas e dos demais que utilizam a vestimenta antichamas, pagamento de danos morais
coletivos.

Valor provisionado, se houver Não há valor provisionado, pois, até o momento, não é possível estimar o valor envolvido na
ação, que dependerá de liquidação.

Processo nº 0012219-15.2016.5.15.0043

Juízo 3ª Vara do Trabalho de Campinas

Instância 1ª Instância

Data de instauração 23/11/2016

Partes Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO


Réu: Elektro Redes S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Obrigação de Fazer e Pedido de Dano Moral Coletivo no valor de R$ 700.987,93, em 31/3/2019.

Principais fatos Trata-se de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho de Campinas (“MPT”) no qual pleiteia
que o (i) Cumprimento da cota/percentual legal mínimo de contratação de pessoas com
deficiência previsto no artigo 93, III da Lei 8.213/1991;(ii) Tutela de urgência para o fim de
imediata contratação de PCD sob pena de multa diária; (iii) Indenização moral coletiva no importe
de R$ 500.000,00.
Realizada audiência de instrução em 30/08/2017.
Proferida sentença em 1ª instância julgando a ação improcedente em 01/11/2018.O MPT
apresentou Recurso Ordinário, pendente de julgamento.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Caso o pedido seja julgado procedente, a Elektro será obrigada a contratar empregados
portadores de deficiência até atingir a cota/percentual legal mínimo previsto no artigo 93, III da
Lei 8.213/1991, além do pagamento de danos morais coletivos no importe de R$ 700.987,93
(mar/2019).

Valor provisionado, se houver Não há.

COMPANHIA HIDRELÉTRICA TELES PIRES

Processo nº 0000594-21.2014.5.23.0046

Juízo Vara do Trabalho de Alta Floresta - MT

Instância 3ª Instância

Data de instauração 17/12/2014

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho


Réus: Vitisa Construtora e Incorporadora Ltda. e Companhia Hidrelétrica Teles Pires

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho em face da Companhia
Hidrelétrica Teles Pires e Vitisa Construtora e Incorporadora Ltda., com pedido de tutela
antecipada, na qual se pleiteia o quanto segue, fixando-se astreintes no valor diário de R$
30.000,00 (trinta mil reais) por cada obrigação descumprida pelas rés, a ser revertida para a
reconstituição dos bens lesados na sociedade mato-grossense, a critério do Ministério Público do
Trabalho:
(i) considerar, no planejamento e implantação do Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional, os riscos inerentes à saúde do trabalhador, abstendo-se de estabelecer ações
genéricas, que não levem e consideração os riscos a que estão submetidos os trabalhadores no
local de trabalho específico em que desenvolvem suas atividades, nos termos do art. 157, I, da
CLT c/c item 7.2.4 da NR 07 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(ii) Realizar exames médicos nos trabalhadores somente por meio do médico coordenador do
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional ou por outro médico pelo coordenador
indicado e que esteja familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas,
bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que estão ou serão expostos
os trabalhadores, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 7.3.2, alínea ‘a’, da NR 07 da Portaria
nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(iii) realizar os exames de saúde ocupacional complementares indicados no Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional para avaliação do funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos
por ocasião da admissão, troca de função e extinção do contrato de trabalho, bem como na

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

periodicidade indicada no programa, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c com o item 7.4.2.3,
da NR 07, da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(iv) Realizar, na elaboração do Programa de Prevenção de Riscos de Acidentes, a avaliação da
eficiência e eficácia dos equipamentos de proteção individual fornecidos aos trabalhados, nos
termos do art. 157, I, da CLT c/c item 9.3.5.5, alínea ‘a’, da NR 09 da Portaria nº 3.214/78 e
posteriores alterações.
(v) Realizar o treinamento dos trabalhadores quanto ao uso corrente dos equipamentos de
proteção individual e suas limitações, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 9.3.5.5, alínea
‘b’, da NR 09 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(vi) realizar o treinamento dos trabalhadores que operam motosserras e equipamentos similares,
com carga horária mínima de oito horas e conforme conteúdo programático relativa à utilização
constante do manual de instruções, nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 4.1 do Anexo V
da NR 12 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações.
(vii) Disponibilizar instalações sanitárias em locais de fácil e seguro acesso que não se localizem
a distâncias superiores a 150 metros do local em que é prestado o trabalho, nos termos do art.
157, I, da CLT c/c item 18.4.2.3, alínea ‘j’, da NR 18 da Portaria nº 3.214/78 e posteriores
alterações.
(viii) Abster-se de realizar o registro do controle de horário dos empregados por meio de
“apontador” e de forma “britânica”, permitindo que a anotação seja feita pelo próprio trabalhador,
no horário em que a jornada e o intervalo intrajornada efetivamente iniciam e se encerram, nos
termos do art. 74, § 2º, da CLT.
(ix) Pagar, de forma solidária, a título de dano moral coletivo, montante não inferior a R$
1.547.511,28 (um milhão, quinhentos e quarenta e sete mil, quinhentos e onze reais e vinte e
oito centavos), a ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ou a projetos que
permitam beneficiar a população da região afetada pelo dano.
Valor da contingência: R$ 1.288.973,16, atualizado até 31/03/2019.

Principais fatos Em 25/09/2014, foi proferida liminar que determinou o cumprimento das obrigações apontadas
pelo MPT. Em 06/04/2015, foi proferida sentença que julgou improcedente a demanda. Dessa
decisão o MPT interpôs recurso ordinário, ao qual foi dado provimento para: a) determinar que
Vitisa se abstenha de realizar o registro do controle de horário de forma britânica e passe a anotar
os horários reais de início e término da jornada e do intervalo intrajornada; b) determinar, sob
pena de imposição de multa diária, que a Vitisa disponibilize instalações sanitárias em local de
fácil e seguro acesso que não se localizem a distâncias superiores a 150 metros do local em que
é prestado o trabalho nos termos do art. 157, I, da CLT c/c item 18.4.2.3, alínea 'j', da NR 18 da
Portaria nº 3.214/78 e posteriores alterações; c) reconhecer a responsabilidade solidária das Rés
neste caso, com base na OJ n. 191 da SDI-1 do TST, sendo ambas obrigadas ao pagamento de
multa diária em caso de descumprimento da presente decisão; d) conceder a antecipação de
tutela requerida pelo Parquet na forma do art. 273, I, do CPC, em relação às tutelas inibitórias;
e) definir que a presente decisão deverá ser cumprida na íntegra no prazo de quinze dias, a
contar da data da publicação do presente acórdão, sob pena de incidência de multa diária no
importe de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por obrigação descumprida, competindo ao MPT ou
aos órgãos da inspeção do trabalho fiscalizar e denunciar o eventual inadimplemento; e f)
condenar as Reclamadas, solidariamente, ao pagamento de indenização por dano moral coletivo,
no importe de R$ 800.000,00. Dessa decisão, a Companhia Hidrelétrica Pires e a Vitisa
interpuseram Recursos de Revista, aos quais foram denegados o seguimento. Ato contínuo,
houve a interposição de Agravos de Instrumento, os quais se encontram pendentes de
julgamento.
31/12/2017 – Aguardam-se novos andamentos.
31/03/2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Pagamento de eventuais indenizações.

Valor provisionado, se houver R$ 1.288.973,16 (um milhão, duzentos e oitenta e oito mil, novecentos e setenta e três reais e
dezesseis centavos), em 31 de março de 2019.

NEOENERGIA S.A.

Processo nº 0100056-88.2018.5.01.0056

Juízo 56ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro

Instância 2ª Instância

Data de instauração 04/02/2018

Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Energia do Rio de Janeiro e Região –
Sintergia/RJ
Réus: Neoenergia S.A.

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Pública movida pelo SINTERGIA em face da Neoenergia, em que o sindicato
requer a declaração de inconstitucionalidade dos artigos 545, 578, 579, 582, 583, 587 e 602 da
CLT, bem como que a Neoenergia seja condenada à: (i) realizar o desconto, na folha de
pagamento de seus funcionários, dos valores devidos de contribuição sindical; (ii) emitir as guias
e contribuição sindical, e ainda; (iii) recolher os valores devidos a título de contribuição sindical
em favor do sindicato.

Principais fatos 25.07.2018 – Proferida sentença que julgou a ACP improcedente.


Apresentado Recurso Ordinário pelo autor.

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

10.12.2018 - Acórdão que negou provimento ao Recurso Ordinário interposto pelo Sindicato e ao
Recurso Adesivo interposto pela Neoenergia, em relação aos honorários de sucumbência
deferidos.
Em 12/02/2019, foi proferido despacho para dar ciência às partes sobre o valor devido pelo
Sindicato, a título de honorários advocatícios de sucumbência.
Em 03/04/2019, foi publicado despacho determinando que o Sindicato comprove o pagamento
do valor devido.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda R$ 1.140,00 (um mil cento e quarenta reais), em 31.03.2019.

Valor provisionado, se houver Não aplicável.

ELEKTRO COMERCIALIZADORA DE ENERGIA LTDA.

Processo nº 0010735-41.2018.5.15.0092

Juízo 5ª Vara do Trabalho de Campinas - SP

Instância 1ª Instância

Data de instauração 10.07.2018

Partes Autor: Sindicato dos trabalhadores da Indústria de Energia Elétrica de Campinas


Réus: EKCE e Elektro Redes

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Coletiva com pedido de tutela de urgência, movida em face de Elektro
Redes e Elektro Comercializadora. O requerente alega direito ao pagamento do valor proporcional
da PLR especial, relativo a suposta venda da Elektro Redes.

Principais fatos 30.07.2018 – Apresentada Contestação pelas empresas rés.


21.02.2019 – Sentença improcedente.
05.03.2019 – Recurso Ordinário do Sindicato.
20.03.2019 – Contrarrazões da Elektro Comercializadora.
31.03.2019 - Aguardando julgamento do Recurso Ordinário do Sindicato.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda R$ 109.000,00 (cento e nove mil reais) em 31.03.2019.

Valor provisionado, se houver Não aplicável.

Processo nº 1000362-41.2018.5.02.0044

Juízo 44ª Vara do Trabalho de São Paulo - SP

Instância 1ª Instância

Data de instauração 05/04/2018

Partes Autor: Sindicato dos Trabalhadores nas Indústria de Energia Elétrica de São Paulo
Réus: Elektro Redes SA

Valores, bens ou direitos envolvidos Trata-se de Ação Civil Coletiva relacionada a contribuição sindical, com pedido de declaração da
inconstitucionalidade da Reforma Trabalhista.

Principais fatos 29.09.2018 – Publicada a sentença que extinguiu a ação sem resolução do mérito.
14.07.2018 – Decorrido prazo para interposição do recurso. Aguardando arquivamento.

Chance de perda Remota

Análise do impacto em caso de perda Não aplicável.

Valor provisionado, se houver Não aplicável.

Processo Criminal

CELPE

Procedimento investigatório criminal nº 10/2018

Juízo 27ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital/PE

Instância N/A

Data de instauração 29.12.2010

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4.3 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos E Relevantes

Partes Autor: Ministério Público de Pernambuco


Réu: CELPE

Valores, bens ou direitos envolvidos Procedimento investigatório criminal instaurado para apuração da prática de crime tributário
previsto no artigo 1º, II da Lei 8.137/90 (“Art. 1º - Constitui crime contra a ordem tributária
suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes
condutas: II - fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo
operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal. Pena - reclusão de
2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa), com base em Comunicação Fiscal ao Ministério
Público (COFIMP), noticiando que os representantes legais da Companhia Energética de
Pernambuco (CELPE) teriam deixado de recolher indevidamente o tributo ICMS num valor total
de R$ 8.663.535,09, mediante a utilização continuada de créditos fiscais de ICMS inexistentes.
Valor atualizado da dívida tributária: R$ 23.841.564,29 (apurado pela Secretaria de Fazenda de
Pernambuco em 14.03.2018)

Principais fatos A dívida tributária é objeto da Ação de Execução Fiscal nº 0085602-20.2014.8.17.0001, a qual
se encontra suspensa diante da oposição dos Embargos à Execução Fiscal nº 0035138-
55.2015.8.17.0001 e da apresentação de seguro garantia pela CELPE, homologado perante a 1ª
Vara de Execução Fiscal do Estado de Pernambuco. Em vista disto, o procedimento em trâmite
perante a 27ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital/PE também se encontrava suspenso,
aguardando o julgamento dos Embargos opostos pela CELPE. Contudo, no dia 22.05.2018,
expirado o prazo de sobrestamento do feito, e com base em entendimento jurisprudencial que
sustenta a independência das esferas cível e criminal, foi determinada a conversão da COFIMP
em procedimento investigatório criminal, instaurado em face de Erik da Costa Breyer, José
Humberto Castro, José Roberto Guedes Alcoforado, Lady Batista de Morais, Luiz Antônio Ciarlini
de Souza, Paulo Roberto Dutra, Roseli Schilagi e Solange Maria Pinto Ribeiro. Em 29.10.2018, a
Promotoria de Justiça expediu ofício à CELPE solicitando a cópia do seguro garantia bancária,
referente ao auto de infração nº 2010.000004523992-10. No dia 16/11/2018, o referido
documento foi apresentado. Desde então, os autos permanecem conclusos/suspensos.

Chance de perda Possível, caso o débito tributário não seja integralmente quitado, o que extingue a punibilidade.
O débito tributário está garantido por meio de seguro-garantia.

Análise do impacto em caso de perda Possível condenação à pena de reclusão de 2 a 5 anos e multa.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados.

4.3.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.3

Na seção 4.3 acima, foram descritos os principais processos judiciais e administrativos individualmente
relevantes a que a Companhia e suas controladas estavam sujeitas em 31 de março de 2019,
segregados conforme natureza, cujo valor provisionado total somava R$ 72.915.945,56 naquela data,
dos quais R$ 206.563,86 se referiam a processos cíveis, R$ 72.703.914,42 a processos trabalhistas, e
R$ 5.467,28 a processos de outra natureza (ambiental).

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4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores

Processo nº 002759-62.1995.8.17.0001

Juízo 2ª Vara da Fazenda Pública

Instância Execução (Cumprimento de Sentença)

Data de instauração 30/12/1994

Partes Autor: Jaildo Azevedo Dantas


Ré: CELPE - Companhia Energética de Pernambuco

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação anulatória de emissão de ações visando a anulação de 726.46.108 ações, bem como as
respectivas bonificações concedidas por meio das 28ª e 29ª AGOs da CELPE realizadas em
19/04/93 e 29/03/94, respectivamente, e dividendos pagos nos exercícios de 1993 e 1994,
referentes às ações indevidamente subscritas.
Valor: R$ 1.568.761,76

Principais fatos A ação julgada procedente, acolhendo integralmente os pedidos formulados pelo autor, com
fundamento no artigo 170 da Lei da S.A., eis que as emissões das ações deveriam ter adotado o
valor patrimonial. Após o trânsito em julgado, iniciado o cumprimento de sentença, as partes
divergiram sobre os documentos necessários à elaboração dos cálculos. O autor solicitou a
conversão em perdas e danos, dada a impossibilidade de anular as assembleias e a CELPE
reiterou a necessidade de liquidação dos prejuízos sofridos pelo autor. Realizada audiência de
conciliação, em 18.09.2018, foi lavrada certidão informando que a tentativa de conciliação foi
infrutífera. Aguarda-se o cumprimento de sentença.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Processo em cumprimento de sentença, sendo o impacto o pagamento da condenação.

Valor provisionado, se houver Valor: R$ 1.568.761,76 (um milhão, quinhentos e sessenta e oito mil, setecentos e sessenta e
um reais e setenta e seis centavos), em março de 2019.

Processo nº 0001111-25.2011.5.05.0016

Juízo 16ª Vara do Trabalho de Salvador – BA

Instância Superior

Data de instauração 29/09/2011

Partes Reclamante: Ministério Público do Trabalho


Reclamado: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública ajuizada contra a Coelba e seus diretores, alegando a prática Ilícita de
terceirizar serviços em atividades-fim da empresa.
Valor inicial dos pedidos: R$ 50.000.000,00
Valor da contingência – R$ 10.159.445,03, em 31 de março de 2019.

Principais fatos A sentença de primeiro grau determinou que a Coelba se abstivesse de terceirizar serviços
essenciais às suas atividades e o pagamento de dano moral coletivo no valor de R$ 5.000.000,00.
O acórdão proferido em 24/07/2013, não alterou os tópicos pertinentes à terceirização e dano
moral coletivo. Foi interposto Recurso de Revista em 10/03/2015, cujo seguimento foi negado
em 25/05/2015.
A Coelba ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF, resultando no sobrestamento do
processo. Ante a procedência da Reclamação 17.397, o acórdão proferido pelo Tribunal Regional
do Trabalho foi cassado e as partes foram intimadas a se manifestar tendo em vista as alterações
ao ordenamento jurídico provocados pela reforma trabalhista e recentes julgados do Supremo
Tribunal Federal sobre a terceirização.
31.03.2019 – Aguardam-se novos andamentos.

Diretores envolvidos:
a) G.G.A
b) E.C.B
c) P.R.D
d) L.B.M
e) S.M.P.R
f) M.A.S.F

Chance de perda Remoto

Análise do impacto em caso de perda Declaração de ilicitude das terceirizações operadas e pagamento do dano moral coletivo.
R$ 10.159.445,03, em 31/03/2019.

Valor provisionado, se houver Não há.

Processo nº 0001554-25.2011.5.06.0023

Juízo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região

Instância 2ª Instância

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
Data de instauração 21/11/2011

Partes Autor: Ministério Público do Trabalho da 6ª Região


Réu: Celpe

Valores, bens ou direitos envolvidos Ação Civil Pública (“ACP”), com pedido liminar, ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho da
6ª Região (“MPT”), visando o fim da terceirização.

Principais fatos Foi deferida a liminar constante da ACP para determinar que a Celpe se abstenha, no prazo de
180 dias, de terceirizar serviços inerentes aos eletricistas (ampliação e manutenção da rede de
distribuição de energia elétrica) e rescinda, no mesmo prazo, os contratos vigentes com as
empresas terceirizadas.
A Celpe apresentou pedido de suspensão dos efeitos da liminar perante o Presidente do Tribunal
Regional do Trabalho de Pernambuco (“TRT”). Em 10/01/2012, o Presidente do TRT da 6ª.
Região suspendeu os efeitos da decisão de primeiro grau.
A Celpe e o MPT interpuseram Recursos Ordinários contra a sentença de primeiro grau. O TRT
deu parcial provimento ao recurso da CELPE, para determinar que a decisão seja cumprida no
prazo de 180 dias a partir do trânsito em julgado, bem como estipulou indenização por dano
moral coletivo, em R$ 2.000.000,00, relacionados à terceirização ilícita e condições de saúde e
segurança do trabalho. O recurso do MPT foi provido para determinar que a Celpe seja obrigada
a deixar de terceirizar por meio de empresa interposta.
A Celpe interpôs recurso de revista, que está pendente de julgamento.
Em paralelo, a Celpe ajuizou Reclamação Constitucional junto ao STF. Foi deferida liminar para
suspender o processo até julgamento do mérito da Reclamação.
Em 03/02/2018, houve o trânsito em julgado da Rcl 16903 que suspendeu o trâmite da ACP. A
Reclamação foi julgada procedente, para cassar a decisão proferida pela 2ª Turma do TRT6, na
parte que afastou a aplicação do art. 25, § 1º, da lei nº 8.987/1995, e determinou que outra
fosse proferida.
A ACP teve julgamento favorável à Companhia. A Segunda Turma do TRT6 reconheceu lícita a
terceirização para considerar válidos todos os contratos de trabalho firmados entre os
trabalhadores e as respectivas empresas prestadoras de serviços, não dispondo acerca dos danos
morais coletivos.
Foram opostos Embargos de Declaração pela Celpe em 18/12/2018, cuja decisão esclareceu a
manutenção do dever de pagamento de danos morais coletivos e condenou a CELPE ao
pagamento de multa de R$ 100.000,00 por terem os embargos sido considerados protelatórios.
A CELPE interpôs recurso de revista contra a multa de embargos declaratórios.
Diretores envolvidos:
a) L. A. C. de S.
b) E. C.B.
c) P.R.D
e) S.M.P.R

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda R$ 3.430.858,13, em 31 de março de 2019.

Valor provisionado, se houver Não existem valores provisionados, tendo em vista a classificação do risco como “possível”.

Processo nº 10580-728.178/2016-64

Juízo Receita Federal do Brasil

Instância 1ª Instância Administrativa

Data de instauração 12/12/2016

Partes Reclamante: RFBl


Reclamados: Coelba

Valores, bens ou direitos envolvidos R$ 131.194.325,06, em 31/03/2019.

Principais fatos Auto de infração lavrado para cobrança de IRPJ e CSLL decorrente da dedução supostamente
indevida de despesas de amortização de ágio nos anos-calendário de 2011e 2012, com aplicação
de multa agravada.
Apresentada impugnação. Impugnação desprovida integralmente. Interposto Recurso Voluntário
em nome da Coelba e dos Diretores. Em 19 de outubro de 2018 foi publicado Acórdão que (i)
afastou a qualificação da multa de ofício; (ii) negou provimento à cobrança de juros sobre multa
de ofício; (iii) deu provimento ao Recurso apresentado pelos ex-diretores e ex-conselheiros e (iv)
negou provimento ao recurso no que tange à glosa de despesas de amortização de ágio para fins
de IRPJ e de CSLL. Em 11 de dezembro de 2018, foi interposto Recurso Especial pela Fazenda.
Diretores envolvidos:
Marco Geovanne Tobias da Silva
Gonzalo Pérez Fernandez
José Maurício Pereira Coelho
Marcelo Maia de Azevedo Corrêa
Solange Maria Pinto Ribeiro
Gonzalo Gómez Alcántara
Marcelo Souza Marinho
Moisés Afonso Sales Filho
Paulo Roberto Dutra
Em 13 de janeiro de 2017, foi apresentada Impugnação. Em 12 de julho de 2017, a empresa foi
intimada do Acórdão que negou provimento à Impugnação apresentada. Em 10 de agosto de
2017, foi interposto Recurso voluntário em nome da empresa, bem como em nome dos ex-

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.4 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Não Sigilosos Cujas Partes Contrárias Sejam
Administradores, Ex-administradores, Controladores, Ex-controladores ou Investidores
diretores e ex-conselheiros. Em 19 de outubro de 2018 foi publicado Acórdão que (i) afastou a
qualificação da multa de ofício; (ii) negou provimento à cobrança de juros sobre multa de ofício;
(iii) deu provimento ao Recurso apresentado pelos ex-diretores e ex-conselheiros e (iv) negou
provimento ao recurso no que tange à glosa de despesas de amortização de ágio para gins de
IRPJ e de CSLL. Em 11 de dezembro de 2018, foi interposto Recurso Especial pela Fazenda.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Pagamento do tributo pela Coelba.

Valor provisionado, se houver Não há.

4.4.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.4.

Conforme informado acima, o valor provisionado pela Companhia em 31 de março de 2019 é de


R$ 1.568.761,76.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.5 - Processos Sigilosos Relevantes

Na data deste Formulário de Referência, a Companhia e suas subsidiárias são parte nos seguintes
processos sigilosos relevantes.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se de procedimento arbitral requerido pela contrária à subsidiária da Companhia, que tem
como objeto o contrato de empreitada integral turn key, para fornecimento de materiais,
equipamentos e sistemas, entre outros serviços para implantação de usina, em razão de (i) atraso
no cronograma da obra; (ii) verificação de condições geológicas adversas; (iii) implantação do
Vertedouro em local distinto do definido originalmente; (iv) celebração de instrumentos coletivos;
e (v) mão pagamento de parcela de valor acordado.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda R$ 179.837.128,29, em março de 2019, os quais estão totalmente provisionados.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se, na origem, de arbitragem proposta em 2013, que discute questões relacionadas ao
contrato de compra e venda de gás natural upstream (reequilíbrio econômico dos contratos). A
referida arbitragem ficou suspensa durante dois anos aguardando os desdobramentos da ação
anulatória, visando desconstituir a decisão arbitral favorável à subsidiária da Companhia, em
outra arbitragem.

Chance de perda Remoto

Análise do impacto em caso de perda Não há valores provisionados para essa arbitragem.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se de controvérsia envolvendo o preço praticado em Contrato de Compra e Venda de


Energia Elétrica, que supostamente teria sido praticado em desconformidade com o que havia
sido acordado. Os autos encontram-se em fase de cumprimento de sentença.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda R$ 9.195.244,39, em março de 2019, os quais estão totalmente provisionados.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se de procedimento arbitral em que a requerente busca o ressarcimento com relação aos
danos e custos do reparo feito na Usina, após a ocorrência de um sinistro decorrente de força
natural.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda R$ 32.294.557,62, em março de 2019.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se de Procedimento Arbitral instaurado após a rescisão antecipada e imotivada do Contrato
de Compra e Venda de Energia, com o objetivo de condenar a requerida ao pagamento da multa
contratual e indenização por perdas e danos.

Chance de perda Provável

Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente procedimento arbitral, não há impactos,
em caso de perda.

Procedimento arbitral

Objeto Trata-se de Procedimento Arbitral instaurado em decorrência da rescisão de Investment


Agreement celebrado entre as partes.

Chance de perda Possível

Análise do impacto em caso de perda Considerando que a Companhia é autora do presente procedimento arbitral, não há impactos,
em caso de perda.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não


Sigilosos E Relevantes em Conjunto
COELBA

Processos Cíveis

Valores envolvidos R$ 256.163.959,13

Quantidade de Ações 438

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
COELBA que decorrem não da observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas.

Valores envolvidos R$ 13.461.392,95

Quantidade de Ações 26

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela COELBA com fundamento nessas Portarias.

Processos Trabalhistas

Valores envolvidos R$ 405.720.204,26

Quantidade de Ações 2.204

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.

Valores envolvidos R$ 455.562.539,12

Quantidade de Ações 987

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.

Ações Civis Públicas

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 3

Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas ajuizadas em razão da suposta cobrança indevida de valores superiores ao
efetivamente consumidos e que destoam da média de consumo apresentada nos últimos meses
nas faturas no período de abril de maio de 2010. Os pedidos são para que (i) sejam declaradas
nulas as cobranças imputadas aos consumidores quando apresentem valores superiores à média
aritmética dos três últimos faturamentos, bem como (ii) a restituição em dobro dos valores pagos
e (iii) a indenização dos consumidores pela cobrança a maior (dano moral coletivo).

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 36

Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas que analisam supostas ilegalidades na prestação de serviço pela COELBA
como: (i) a qualidade do fornecimento de energia a determinado Município ou região de um
Município, comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros
(oscilação ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas
de manutenção adotadas pela companhia; (iii) implantação do sistema de energia elétrica em
regiões não urbanizadas; (iv) inconsistências nas faturas decorrentes da cobrança de valores
superiores à média de consumo verificada; (v) a cobrança de seguros na conta; (vi) a cobrança
da tarifa rural, (vii) cobrança de taxa de iluminação pública, ICMS e COSIP, (viii) a suspensão do
fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores e o cadastro no
registro negativo; ou, ainda (ix) o prazo de ligação e religação de energia a consumidores, bem
como as exigências para o restabelecimento da energia elétrica.

Processos Administrativos de natureza ambiental

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 313

Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) poda de árvores sem autorização; (ii)
danos à vegetação; (iii) irregularidades na instalação de linhas de alta tensão; (iv) supostas
intervenções em áreas de preservação permanente; (v) ações contrárias a Termos de
Ajustamento de Condutas (“TAC”) firmados; entre outros.

CELPE

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4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não


Sigilosos E Relevantes em Conjunto

Processos Cíveis

Valores envolvidos R$ 94.067.648,24

Quantidade de Ações 172

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
CELPE que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas.

Valores envolvidos R$ 19.646.421,47

Quantidade de Ações 33

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela CELPE com fundamento nessas portarias

Processos Trabalhistas

Valores envolvidos R$ 412.495.008,01

Quantidade de Ações 2.642

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.

Valores envolvidos R$ 112.682.925

Quantidade de Ações 346

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.

Ações Civis Públicas

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 3

Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas cujo objeto é a declaração de nulidade das Portarias nº 038/86 e 045/86
editadas pelo DNAEE e, com isso, o reconhecimento da ilegalidade da majoração do percentual
de 20% (vinte por cento) na tarifa de energia elétrica que teria beneficiado a CELPE no período
de congelamento de preços do Plano Cruzado (março a novembro de 1986). Além da declaração
de nulidade das portarias do DNAEE, há pedido de condenação da companhia para restituir os
valores recebidos indevidamente e cobrados de todos consumidores vinculados à Associação
Brasileira de Consumidores de Água e Energia Elétrica.

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 10

Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas que analisam supostas ilegalidades na prestação de serviço da CELPE, como:
(i) a qualidade do fornecimento de energia à determinado Município ou região de um Município,
comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros (oscilação
ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas de
manutenção da rede adotadas pela companhia; (iii) inconsistências nas faturas (data de
vencimento); (iv) cobrança de taxa de iluminação pública, (v) a suspensão do fornecimento de
energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores como estratégia para a cobrança
da dívida; (vi) transferência de titularidade da conta ou, ainda (ix) o prazo de ligação e religação
de energia a consumidores.

Processos Administrativos de natureza ambiental

Valores envolvidos R$ 3.284.612,79

Quantidade de Ações 8

Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) invasões de unidades de conservação;
(ii) supressão de árvores e poda drástica em área de proteção ambiental; e (iii) ampliação do
serviço de distribuição de energia elétrica em desacordo com as licenças obtidas, entre outros

COSERN

Processos Cíveis

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4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não


Sigilosos E Relevantes em Conjunto
Valores envolvidos R$ 32.715.869,69

Quantidade de Ações 35

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
COSERN que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e distâncias
de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas técnicas

Valores envolvidos R$ 272.455,69

Quantidade de Ações 2

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão da publicação das Portarias nº 038/86 e 045/86 editadas
pelo DNAEE e posterior reconhecimento da ilegalidade do aumento na tarifa de energia elétrica,
durante o período de congelamento de preços (fevereiro a novembro de 1986), para serem
ressarcidos dos valores cobrados pela COSERN com fundamento nessas portarias.

Processos Trabalhistas

Valores envolvidos R$ 9.491.991,60

Quantidade de Ações 114

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas às empresas terceirizadas - Contratação com terceiros
para o desenvolvimento de atividades inerentes, acessórias ou complementares ao serviço
concedido, bem como a implementação de projetos associados – art. 25 da Lei 8.987/95 e na
nova Lei da Terceirização – 13.429/17.

Valores envolvidos R$ 18.784.014,68

Quantidade de Ações 163

Prática que causou tal contingência Reclamações trabalhistas relacionadas a empregados e ex-empregados - Reclamações
trabalhistas relacionadas à pleitos de horas extra, diferença salarial, adicional de periculosidade,
discussão de cláusulas de Acordos Coletivos.

Ações Civis Públicas

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 9

Prática que causou tal contingência Ações Civis Públicas relacionadas a supostas ilegalidades na prestação de serviço da COSERN
como: (i) a qualidade do fornecimento de energia à determinado Município ou região de um
Município, comunidade, bem como às unidade que prestam serviços à saúde pública, entre outros
(oscilação ou interrupção do fornecimento); (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas
de manutenção adotadas pela companhia; (iii) inconsistências nas faturas decorrentes da
cobrança de valores superiores à média de consumo verificada; (iv) a cobrança de seguros na
conta; (v) cobrança de taxa de iluminação pública, ICMS e COSIP, (vi) a suspensão do
fornecimento de energia elétrica em razão da inadimplência dos consumidores; ou, ainda (ix) a
acessibilidade do prédio principal da COSERN.

ELEKTRO

Processos Cíveis

Valores envolvidos R$ 66.541.414,23

Quantidade de Ações 90

Prática que causou tal contingência Ações indenizatórias propostas em razão de acidentes (Eletroplessão) com a rede elétrica da
ELEKTRO que decorrem da não observância pela população/consumidores das normas e
distâncias de segurança, bem como do rompimento de fios, por fenômenos naturais ou falhas
técnicas.

Processos Trabalhistas

Valores envolvidos R$ 640.098.234,08

Quantidade de Ações 825

Prática que causou tal contingência Ações movidas por ex-empregados que pleiteiam em sua maioria, diferenças de horas extras,
intervalo para descanso, sobreaviso e indenizações do acordo coletivo.

Valores envolvidos R$ 323.942.539,25

Quantidade de Ações 987

Prática que causou tal contingência Ações movidas por empregados de empresas terceirizadas em que, no limite, pode ser atribuída
a responsabilidade da Elektro por passivos deixados por essas empresas.

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4.6 - Processos Judiciais, Administrativos ou Arbitrais Repetitivos ou Conexos, Não


Sigilosos E Relevantes em Conjunto

Ações Civis Públicas

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 19

Prática que causou tal Ações Civis Públicas relacionadas a supostas ilegalidades na prestação de serviço da
contingência ELEKTRO e que, portanto, podem questionar: (i) a qualidade do fornecimento de
energia em geral; (ii) a qualidade da rede de distribuição e as medidas de
manutenção adotadas pela Companhia, incluindo poda de vegetação; (iii)
implantação do sistema de energia elétrica em regiões não urbanizadas ou não
regularizadas pela Municipalidade; (iv) cobrança de valores que compõem parte da
tarifa de energia elétrica fornecida aos consumidores; (v) cobrança de taxa de
iluminação pública, ICMS e COSIP; (vi) a suspensão do fornecimento de energia
elétrica e respectiva cobrança de valores devidos em razão da inadimplência dos
consumidores ou constatação de irregularidade (TOI); e (vii) qualidade da prestação
de serviços de iluminação pública e respectiva obrigação de transferência dos ativos
aos Municípios, por força da REN 414/2010.

Processos Administrativos de natureza ambiental

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 34

Prática que causou tal contingência Procedimentos administrativos originados em razão de: (i) vazamento de óleo; (ii) intervenção
em APP; (iii) corte de árvore; (iv) emissão de fumaça preta; (v) resíduo de poda; (vi) incêndios,
entre outros.

Inquéritos Policiais, Boletins de Ocorrência e Ações Penais envolvendo questões ambientais

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 14

Prática que causou tal contingência Crimes contra o meio ambiente e ao patrimônio genético (risco de responsabilização criminal da
pessoa jurídica, risco de responsabilização criminal dos representantes legais da empresa à época
dos fatos, responsabilização criminal dos colaboradores diretamente envolvidos na prática
delitiva).

ITAPEBI

Processos Cíveis

Valores envolvidos R$ 402.216.369,24

Quantidade de Ações 631

Prática que causou tal contingência Ações individuais indenizatórias (caso “casas rachadas”) questionando danos a imóveis
localizados no entorno do reservatório, supostamente ocorridos após a implantação do
empreendimento da UHE Itapebi.

Inquéritos Civis ambientais

Valores envolvidos Ilíquido

Quantidade de Ações 3

Prática que causou tal contingência Inquéritos Civis instaurados para verificar o cumprimento de condicionantes de licenças
ambientais expedidas em favor da UHE Itapebi e para apurar eventuais danos ao meio ambiente
decorrentes do empreendimento.

4.6.1. Indicar o valor total provisionado, se houver, dos processos descritos no item 4.6.

Em 31 de março de 2019, o valor total provisionado dos processos descritos no item 4.6 é de
R$ 351.577.014,48, sendo R$ 277.084.174,12 referentes a processos de natureza trabalhista e
R$ 74.492.840,36 referentes a processos de natureza cível.

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4.7 - Outras Contingências Relevantes

4.7 - Outras contingências relevantes

As controladas da Companhia firmaram Termo de Ajuste de Conduta (“TAC”) com o Ministério


Público do Trabalho e com outras autoridades, por meio dos quais se comprometeram ao
cumprimento de obrigações relacionadas aos seguintes objetos:

COELBA: (i) firmado em 20/10/2003 por prazo indeterminado, visando o não beneficiamento pela
COELBA de mão-de-obra da COOPSEM, bem como a observação de regras para firmar contrato
com empresas terceirizadas para prestação de serviços relacionados à atividade-fim e atividade-
meio, sob pena de multa; (ii) firmado em 04/06/2009 por prazo indeterminado, nos autos da
ação civil pública nº 00371-2009-661.05-00-0, contendo obrigações relacionadas à jornada de
trabalho, dentre outras obrigações relacionadas à saúde e segurança do trabalho; (iii) firmado
em 23/04/2009 por prazo indeterminado, nos autos da ação civil pública nº 01320- 2008-561-
05-00-6, contendo obrigações relacionadas à fixação de obrigações de fazer e não fazer aplicáveis
à relações de trabalho; fiscalização das empresas de obras prestadoras de serviços e
cumprimento NR-18, sob pena de multas; (iv) firmado em 22/07/2011 por prazo indeterminado,
para exigir, fiscalizar e fazer cumprir todas as obrigações legais e todas as obrigações assumidas
no TAC pela empresa META no presente acordo judicial; por sua vez, a empresa terceirizada
META assumiu obrigações relacionadas à controle de jornada de trabalho, bem como questões
relacionadas à segurança do trabalho, sob pena de pagamento de multas com responsabilidade
solidária; (v) firmado em 30/07/2011 por prazo indeterminado, nos autos da ação civil pública nº
00618-80.2010.5.05.0631, contendo obrigações de fiscalizar e exigir a melhoria das condições de
segurança do meio ambiente de trabalho na empresas terceirizada ELETEC, que por sua vez
assumiu obrigações relacionadas à jornada de trabalho e saúde se segurança do trabalho, sob
pena de multa; e (vi) firmado em 04/03/2005 por prazo indeterminado, no qual se comprometeu
ao cumprimento das cotas previstas no artigo 93, da Lei 8.213/91 (portadores de deficiência),
dentre outras obrigações relacionadas aos portadores de deficiência, sob pena de multa; (vii)
firmado entre INEMA e COELBA em 12.6.2017 para alterar condicionantes das portarias de
Autorização de Supressão de Vegetação Nativa; (vii) firmado em 8.11.2018 entre a COELBA e o
MPT, a COELBA assume obrigações referentes ao cumprimento da cota mínima legal de
aprendizagem, com validade até 13/09/2019.

COSERN: (i) firmado em 11/02/1999 por prazo indeterminado, em virtude do procedimento


investigatório 109/98, no qual se comprometeu a abster-se de condutas destinadas aos
trabalhadores, com o intuito de desistência ou renúncia a ação trabalhistas, bem como atos de
discriminação a empregados em razão de estar demandando contra a empresa na Justiça do
Trabalho, sob pena de multa; (ii) firmado em 07/06/1999 por prazo indeterminado, em função
do procedimento investigatório 012/99, comprometendo-se a contratar portadores de deficiência
previstas no artigo 93, da Lei 8.213/91, bem como exigir o cumprimento de quanto às empresas
que prestem serviços a COSERN, sob pena de multas; (iii) firmado em 16/04/1998 por prazo
indeterminado, por não praticar qualquer ato atentatório a liberdade de seus empregados, de
reivindicarem seus direitos perante a Justiça do Trabalho, a fornecer carta de apresentação, sem
qualquer restrição às condutas, aos seus empregados que tenham sido dispensados, ou que
vierem a ser, desde que a dispensa tenha ocorrido sem justa causa, sob pena de multa; (iv)
firmado em 28/08/2009 por prazo indeterminado, nos autos da ação civil pública nº 00799-2009-
005-21-00-8, para abster-se de utilizar estagiários em atividades incompatíveis com seus
respectivos cursos universitários, reconhecer o vínculo empregatício dos estagiários que vierem
a desempenhar funções incompatíveis com sua formação universitária, custeio de medidas de
conscientização de estudantes, sob pena de multa; (v) firmado em 19/06/2000 por prazo
indeterminado, em função do IC 0009/1999, comprometendo-se a não terceirizar atividades-fim,
abster-se de pactuar com sociedades cooperativas que se limitem ou tenham como precípua o
fornecimento de mão-de-obra para a prestação de serviços; efetuar rígido controle do
cumprimento das obrigações trabalhistas pelas empresas contratadas, bem como fiscalização do
cumprimento das normas de segurança e higiene do trabalho, sob pena de multa; (vi) firmado
em 12/12/2010, por prazo indeterminado, trata-se de termo de compromisso de cooperação
entre a Cosern e o Ministério Público do Trabalho oriundo do Processo Administrativo
000421.2010.21.000/3, em que se compromete a promover o atendimento dos pedidos de
ligação de energia elétrica solicitado por construtoras e condomínios residenciais e empresariais,

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4.7 - Outras Contingências Relevantes

em canteiros de obras, mediante apresentação de anotação de responsabilidade técnica - ART,


bem como, encaminhar a relação das solicitações atendidas de forma bimestral; (vii) firmado em
2.10.2012 por meio de decisão judicial no âmbito do Processo nº 111200-32.2010.5.21.0008,
ficando a COSERN condenada em obrigações de fazer relacionadas ao controle de jornada e
intervalos.

CELPE: (i) firmado em 18/02/2013, nos autos da ação civil pública nº 0001619-
32.2011.5.06.0019, no qual se comprometeu a contratar empregados em número suficiente a
fazer atendida a cota de trabalhadores com deficiência ou beneficiários reabilitados estabelecida
no artigo 93, da Lei 8.213/91, sendo até 31/12/2013, aumento de 20 trabalhadores com
deficiência reabilitados e até 31/07/2014, atendimento integral da cota, sob pena de multa. A
Companhia informa que foi cumprindo o TAC assinado junto ao Ministério Público do Trabalho; e
(ii) Termos de Compromisso firmados com a Agência Estadual de Meio Ambiente de
Pernambuco”) para (a) execução de medidas compensatórias; (b) execução da compensação
ambiental prevista na Lei Federal n° 9.985/2000; (c) reposição florestal de vegetação nativa de
Mata Atlântica.

ELEKTRO: Termos de Ajustamento de Conduta e de Termos de Compromisso para recuperação


de danos ambientais vinculados às atividades da Companhia.

TERMOPE: Termo de Compromisso para definir o montante da compensação ambiental a ser


desembolsada nos termos da Lei Federal n° 9.985/2000.

ITAPEBI: Termos de Ajustamento de Conduta e Termos de Compromisso firmados para impor a


execução de medidas compensatórias em benefício da comunidade de Salto da Divisa/MG
atingida pelo AHE ITAPEBI e para definir o montante da compensação ambiental a ser
desembolsada nos termos da Lei Federal n° 9.985/2000. Estes envolvem montante de R$
6.972.564,83 e mais desembolso de R$ 2.000.000,00 no curso de dez anos.

Além dos TACs mencionados acima, a Companhia também está envolvida em inquéritos civis
promovidos pelo Ministério Público do Trabalho que envolvem as seguintes matérias: (i) assédio
moral; (ii) acidentes do trabalho; e (iii) terceirização, além de cerca de 25 inquéritos civis de
cunho ambiental, que versam, em geral, sobre supressão de vegetação/poda drástica,
intervenção em Espaços Territoriais Especialmente Protegidos (Área de Preservação Permanente
– APP / Unidades de Conservação, como Áreas de Proteção Ambiental - APA) e poluição ambiental
(hídrica, atmosférica e do solo). Estes procedimentos administrativos estão em fase de instrução
e podem ser arquivados ou gerarem novos TACs ou Ações Civis Públicas.

Ação Criminal nº 0100168-63.2015.8.20.0127

Em outubro e novembro de 2013, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente


do Rio Grande do Norte (IDEMA) lavrou quatro autos de infração em desfavor de nossas
controladas Calango I Energia Renovável S.A., Calango II Energia Renovável S.A., Calango IV
Energia Renovável S.A. e Calango V Energia Renovável S.A., em razão de alegado
descumprimento de condicionantes impostas nas licenças de instalação de parques eólicos na
zona rural do município de Bodó, Estado do Rio Grande do Norte, mais especificamente por
suposta intervenção na fauna, operando máquinas, sem autorização, e por ausência de
apresentação de monitoramento da avifauna prévio à implantação dos parques eólicos. Os autos
de infração têm multas fixadas em sede administrativa no valor agregado de R$65 mil (uma no
valor de R$ 5 mil e três no valor de R$ 20 mil).

Em maio de 2015, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte propôs quatro ações
criminais, posteriormente reunidas em um único processo, de nº 0100168-63.2015.8.20.0127 e
que tramita na Vara Única de Santana do Matos (RN), em desfavor das nossas controladas acima
mencionadas e de certas pessoas físicas, dentre as quais nosso Diretor Executivo de Controle
Patrimonial e Planejamento, Sr. Eduardo Capelastegui Saiz, e nossa Diretora Executiva de
Renováveis, Sra. Laura Cristina da Fonseca Porto, em razão da suposta prática de conduta
delitiva, consistente no descumprimento de condicionantes impostas nas licenças de instalação

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4.7 - Outras Contingências Relevantes

conforme os autos de infração ambiental mencionados acima. Esta conduta supostamente se


enquadraria no artigo 68 da Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), que prevê como
pena abstratamente cominada ao delito, detenção de três meses a um ano, sem prejuízo de
multa, na hipótese de conduta culposa, conforme preliminarmente reconhecida pelo juízo
competente.

Uma vez que a pena mínima abstratamente atribuída ao delito não é superior a um ano de
detenção, o Ministério Público ofereceu proposta de suspensão condicional do processo em
relação a todos os réus, mediante o pagamento de prestação pecuniária no valor de R$50 mil
para cada réu. Os advogados responsáveis pela defesa entendem como remota a possibilidade
de condenação dos réus.

No dia 26/10/2017 foi declarada a extinção de pretensão punitiva e consequente arquivamento


dos autos, tanto com relação às empresas quanto em relação aos diretores. O Ministério Público
apresentou recurso que está pendente de julgamento.

Em 31/12/2018, aguardando o julgamento do recurso apresentado pelo MPF.

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4.8 - Regras do País de Origem e do País em Que os Valores Mobiliários Estão


Custodiados
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia é emissora nacional, com sede no Brasil e ações
custodiadas neste país.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

a. Política Formalizada de Gerenciamento de Riscos

A Companhia conta com uma Política Geral de Gestão de Risco Corporativo aprovada pelo Conselho de
Administração em 23 de abril de 2019 que define os princípios, diretrizes e estrutura para gestão de
riscos da Companhia e suas controladas.

A Política Geral de Gestão de Risco Corporativo é o marco de gestão de risco corporativo da Companhia,
complementada pelas políticas de risco corporativas e políticas de risco para os negócios, também
aprovadas pelo Conselho de Administração: Política de Risco de Mercado de Energia, Política de Risco
de Crédito, Política de Riscos Financeiros, Política de Seguros, Política de Risco de Compras, Política de
Riscos Operacionais de Transações de Mercado, Política de Investimentos, Política de Risco do Negócio
Liberalizado, Política de Risco do Negócio de Renováveis, Política de Risco do Negócio de Redes, Política
de TI, Política de Cibersegurança e Política de Risco Reputacional.

Em 2018, assim como todos os anos, as políticas foram revisadas, tendo seus limites e referências
atualizadas e posteriormente aprovadas pelo Conselho de Administração. Em 2019, as políticas de
riscos foram revisadas para fins de atualização e, conforme o caso, adequação às exigências do
Regulamento do Novo Mercado. Além disso, para a publicação deste Formulário de Referência já foram
aprovados os limites e indicadores para o ano de 2019 relativos às Políticas de Risco.

b. Objetivos e Estratégias da Política de Gerenciamento de Riscos

O objetivo da Política Geral de Gestão de Risco Corporativo é estabelecer as diretrizes, princípios e


responsabilidades para a gestão de fatores de riscos inerentes aos negócios da Companhia e suas
controladas, de maneira a monitorar e mitigar tais riscos de forma eficaz.

De forma complementar, as políticas de risco para os negócios e as políticas corporativas de risco


definem regras, procedimentos, níveis de exposição, indicadores e limites de risco específicos, conforme
descrito a seguir.

• Política de Risco de Mercado de Energia: estabelece os princípios e diretrizes para controle e


gestão dos riscos de mercado de energia nas atividades de Geração, Distribuição e Comercialização de
energia, tanto no mercado regulado quanto no mercado livre, sobre atualização periódica das variáveis
para determinação da demanda de energia, ao cumprimento dos limites regulatórios do nível de
contratação de energia, ao controle da exposição a preço das geradoras no caso de indisponibilidade,
falta de lastro e risco hidrológico.

• Política de Risco de Crédito: estabelece os princípios, diretrizes e limites para controle e gestão
de risco de crédito de todas as transações sujeitas a exposição junto a contrapartes que possa gerar
perdas no caso de descumprimento de obrigações contratuais, com destaque para contrapartes em
operações financeiras e contrapartes comerciais, em especial nos negócios de comercialização e
geração, bem como junto a seguradoras, prestadores de serviço e fornecedores. Estabelece, ainda,
regras sobre limites para cada contraparte de acordo com a sua capacidade de crédito, garantias,
recuperação de valores vencidos, diversificação de contrapartes.

• Política de Riscos Financeiros: estabelece os princípios, diretrizes e limites para controle e


gestão financeira e de riscos de financeiros, com destaque para regras e limites sobre mitigação de
risco cambial e de taxas de juros, instrumentos para gestão de liquidez e solvência, avaliação de hedges
naturais, diversificação de instrumentos de dívida, volume de caixa mínimo e utilização de instrumentos
derivativos.

• Política de Seguros: estabelece os princípios e diretrizes para controle e gestão de seguros com
o objetivo de mitigar a exposição do Grupo Neoenergia contra os seus riscos operacionais, de
construção, cibernéticos e de responsabilidade civil.

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

• Política de Risco Operacional em Transações de Mercado: estabelece os princípios, diretrizes e


limites para controle e gestão dos riscos operacionais de todas as transações de mercado de curto e
longo prazo de gestão de energia e de tesouraria do Grupo Neoenergia, que possam gerar prejuízos
econômicos diretos ou indiretos resultantes de procedimentos internos inadequados, falhas
tecnológicas, eventos externos ou internos, erro humano ou fraude em operações de mercado.

• Política de Investimentos: estabelece os princípios, análise, acompanhamento, controle da


gestão dos riscos associados dos novos projetos de investimento e desinvestimento do Grupo
Neoenergia.

• Política de TI: define a gestão integrada que permite um enfoque tecnológico global e procura
assegurar uma adequada gestão das tecnologias de informação e os riscos associados, impulsionando
a criação de valor por meio de um uso efetivo e inovador das tecnologias de informação e a satisfação
dos usuários internos e externos com o nível de compromisso e os serviços proporcionados, mantendo
um equilíbrio entre a geração de benefícios, a otimização dos níveis de risco e o uso suficiente dos
recursos.

• Política de Cibersegurança: estabelece os princípios, diretrizes e limites para controle e gestão


dos riscos derivados de ameaças e vulnerabilidades dos sistemas de controle ou sistemas de informação
e comunicações do Grupo Neoenergia ou de qualquer outro ativo que faça parte da Ciberinfraestrutura
do grupo, incluindo os ativos de informação.

• Política de Risco Reputacional: estabelece os princípios e o marco para gestão das


oportunidades para comportamentos favoráveis e gestão do risco de reputação, que faz parte do ciclo
de criação de valor do Grupo Neoenergia.

• Política de Risco de Compras: estabelece o controle e gestão dos riscos de mercado, crédito,
negócio, regulatório, operacional, reputacional, penal e cibersegurança das atividades de compra de
materiais, equipamentos e contratação de obras e serviços em todo o Grupo Neoenergia, com especial
ênfase no cumprimento dos compromissos éticos do Grupo Neoenergia e seus fornecedores. Além
disso, estabelece a coordenação das compras das companhias que integram o Grupo Neoenergia de
forma global, respeitando os padrões utilizados, com o objetivo de obter melhores condições de compra
por meio da utilização de ferramentas, dos recursos necessários e de estrutura. Adicionalmente, atribui
claramente às responsabilidades e a delegação de autoridade em cada etapa do processo de compras,
de acordo com a quantidade, valor e natureza das compras, garantindo uma segregação adequada de
funções e o pleno respeito da organização corporativa.

• Política de Riscos do Negócio Liberalizado: estabelece os princípios, diretrizes e limites para


controle e gestão dos riscos associados ao negócio de geração térmica e comercialização de energia,
com destaque para diretrizes específicas de risco em gestão de energia nos ambientes de contratação
livre e regulado, em Operação e Manutenção e em novos investimentos. Estabelece ainda limites e
regras para mitigação do risco hidrológico, risco financeiro e de volume para as posições em aberto da
carteira da comercializadora e do portfólio global, para cada período de 12 meses.

• Política de Risco para o negócio de Redes: estabelece os princípios, diretrizes e limites para
controle e gestão dos riscos associados ao negócio de distribuição e transmissão de energia, com
destaque para diretrizes específicas e limites de risco relacionadas ao nível de contratação de energia,
aos índices dos processos de unitização, investimentos e gastos para eficiência na revisão e reajuste
tarifário, ao índice de inadimplência e perdas, ao volume de investimentos, à qualidade do serviço,
operação e manutenção da rede e à gestão de empresas prestadoras de serviços, dentre outros.

• Política de Risco do Negócio de Renováveis: estabelece os princípios, diretrizes e limites para


controle e gestão dos riscos associados ao negócio de geração renovável de energia, com destaque
para diretrizes específicas de risco em gestão de energia nos ambientes de contratação livre e regulado,
em Operação e Manutenção e em novos investimentos, índices de disponibilidade, ressarcimento,
variabilidade do recurso eólico, revisão de garantia física e taxa de retorno dos projetos, dentre outros.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

(i) Riscos para os quais se busca proteção

Os principais riscos aos quais a Companhia e suas controladas podem estar expostas e que buscam
gerir, mitigar e proteger envolvem:

• Negócio: Possibilidade de perdas econômicas ou financeiras devido à incerteza das variáveis


intrínsecas aos negócios, como por exemplo, o balanço de oferta/demanda de energia elétrica, a
hidrologia e a estratégia dos demais agentes;

• Mercado: Possibilidade de perdas econômicas ou financeiras devido à exposição a variáveis de


mercado, como por exemplo, taxas de câmbio, taxas de juros, preços de commodities, preços e taxas
de ativos financeiros, dentre outros;

• Crédito: Possibilidade de perdas econômicas ou financeiras devido ao não cumprimento de


obrigações financeiras e contratuais de contrapartes, como inadimplência ou ‘não performance’;

• Liquidez: Possibilidade de a Companhia ser incapaz de honrar seus compromissos e obrigações


financeiras nos respectivos vencimentos, ou ainda de haver restrições no mercado para obtenção de
recursos e financiamento para suas atividades.

• Governança: Perseguir o atingimento dos objetivos corporativos e a maximização, de forma


sustentável, de seu valor econômico no longo prazo, em conformidade com seu interesse corporativo,
sua cultura e visão corporativa, levando em conta o interesse legítimo, público ou privado, que permeia
todas as atividades de negócio, particularmente entre os diferentes grupos de interesse como as
comunidades e territórios onde atua a Companhia, suas controladas e sua força de trabalho. Para tanto,
é imprescindível o cumprimento de um sistema de governança corporativa, integrando os Estatutos
Sociais, propósito e valores do Grupo Neoenergia, o Código de Ética, Políticas Corporativas e as normas
de governança corporativa, aprovados pelos órgãos competentes da Companhia e suas controladas, e
alinhado às melhores práticas de mercado para governança.

• Regulatórios e políticos: Possibilidade de perdas econômicas ou financeiras devido à criação ou


alteração nas normas estabelecidas pelos órgãos reguladores sobre as quais o setor elétrico ampara
suas operações, tais como mudança no grau de controle das atividades reguladas e condições de
fornecimento, ou ainda, sobre a regulamentação ambiental ou fiscal, incluindo os riscos de mudança
política que possam afetar a segurança jurídica e o marco legal aplicável aos negócios em cada
jurisdição, a nacionalização ou expropriação de ativos, cancelamento de licenças, descumprimento
parcial ou total dos contratos e risco legal de fraude;

• Operacionais, tecnológicos, ambientais, sociais e legais: Possibilidade de ocorrência de perdas


econômicas ou financeiras resultantes de processos internos inadequados, falhas tecnológicas, erros
humanos, de sistemas ou ainda de certos eventos externos, incluindo o impacto econômico, social,
ambiental e reputacional, bem como o risco legal e de fraude. Esses riscos incluem ainda aqueles
associados à tecnologia da informação e à segurança cibernética, bem como risco de obsolescência
tecnológica, dentre outros.

• Reputacionais: Potencial impacto negativo devido à conduta, comportamento e posicionamento


em desacordo com as expectativas criadas pelos diversos grupos de interesse, incluindo riscos de
condutas contrárias à legislação anticorrupção. Em concreto, condutas de fornecedores ou
subcontratadas que possam impactar a reputação do Grupo Neoenergia, tais como descumprimento da
legislação fiscal e trabalhista, do Pacto Mundial das Nações Unidas ou comportamentos em desacordo
com o compromisso do Grupo Neoenergia ao combate das mudanças climáticas, respeito ao meio
ambiente e aos direitos humanos.

A Companhia, na gestão do negócio, analisa estes riscos e define estratégias para gerenciar o impacto
sobre seu desempenho, em consonância com sua Política Geral de Gestão de Risco Corporativo e
demais políticas aplicáveis.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

Além disso, também se considera como mecanismos de proteção aos riscos descritos no item 4.1 o
monitoramento periódico dos limites de risco aprovados pelo Conselho de Administração, a execução e
acompanhamento das ações contínuas e dos planos de mitigação dos riscos a avaliação de risco de
fornecedores e, ainda o reporte periódico de tais informações aos fóruns competentes, com destaque
para o Conselho de Administração, o Conselho Fiscal, a Diretoria e os demais comitês ou comissões
relacionadas à atividade de gestão de riscos.

(ii) Instrumentos utilizados para proteção

A gestão e mitigação dos riscos é resultado do processo de identificação dos riscos que é realizado
junto às áreas responsáveis, Planos de Longo Prazo e Objetivos Corporativos.

Após sua identificação, os riscos são classificados de forma padronizada de acordo com as seguintes
características: categoria; relevância; evolução em relação ao período anterior; descrição dos fatores
de risco; horizonte de tempo; impacto; probabilidade de ocorrência; e gestor do risco.

Com a identificação e classificação dos riscos, são discutidos e propostos indicadores, ações de
mitigação, planos de ação e os respectivos gestores. A consolidação dessas informações compõe os
mapas de riscos, encaminhados pela Superintendência de Gestão de Risco para aprovação pela
Diretoria.

A Superintendência de Gestão de Riscos tem a função de monitorar a evolução, os impactos e a


probabilidade de ocorrência dos riscos, o que inclui o acompanhamento das ações de mitigação e planos
de ação.

O Conselho de Administração aprova anualmente os limites de riscos que são parte integrante das
políticas de risco aprovadas para a Companhia e suas controladas ou negócios específicos.

Especificamente em relação à eventual exposição a situações que infrinjam a legislação anticorrupção


ou de combate à lavagem de dinheiro, em virtude das relações da Companhia e suas controladas com
autoridades, órgãos reguladores e a administração pública em geral, a Companhia dispõe de uma
Superintendência de Compliance, subordinada hierarquicamente ao Conselho de Administração, a ele
vinculando-se por meio do Comitê de Auditoria, com independência de atuação, responsável pela
gestão de um programa de integridade e estabelecimento de medidas, políticas e normas de prevenção
a riscos de corrupção e prática de atos ilícitos, bem como ações de reação a situações de não
conformidade porventura identificadas. Dentre essas medidas e ações destacam-se:

• Código de Ética: O Código de Ética é um guia de atuação e padrão de conduta aplicável a todos
os profissionais da Companhia e suas controladas. O documento é baseado em valores e princípios que
devem estar presentes nas relações com os diferentes públicos, e o cumprimento de suas diretrizes
tem por objetivo preservar a integridade e a reputação dos profissionais e das empresas do grupo
Neoenergia. O Código de Ética aborda riscos gerais e específicos, na medida em que traz regras
relativas à oferta e ao recebimento de favores e presentes, relacionamento com entes públicos,
relacionamento com fornecedores, repúdio à corrupção, situações de conflito de interesses, assédio,
confidencialidade das informações, proteção de recursos, segurança e saúde do trabalho, entre outros.
O documento está disponível no website e na intranet da Companhia;

• Política Anticorrupção: A Política Anticorrupção aplica-se a todos os profissionais da Companhia


e suas controladas, e tem como objetivo estabelecer padrões mínimos de comportamento frente a
situações que possam envolver ou caracterizar corrupção, suborno ou lavagem de dinheiro, de maneira
a demonstrar o compromisso da Companhia e de sua administração no combate à corrupção e a outros
atos ilícitos;

• Política de Prevenção de Delitos: Esta política tem por objetivo afirmar o compromisso do Grupo
com o monitoramento e sanção permanente de atos e comportamentos fraudulentos e ilícitos,
manutenção de mecanismos de comunicação efetivos e conscientização de todos os funcionários para
o desenvolvimento de uma cultura empresarial ética e honesta;

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

• Procedimento para Conflitos de Interesses e Operações Vinculadas: este Procedimento,


aprovado pelo Conselho de Administração, tem por objetivo detalhar as regras para situações nas quais
entrem em conflito, de forma direta ou indireta, o interesse da Companhia ou de qualquer empresa de
seu Grupo e o interesse dos Diretores da Companhia ou de outras pessoas que a Superintendência de
Compliance da Companhia decida submeter às regras de conflitos de interesse, ou o de suas pessoas
vinculadas assim como nas transações que tais pessoas realizem com as empresas da Companhia
(“Operações Vinculadas”)

• Política de Recebimento e Entrega de Brindes, Presentes, Hospitalidades e Vantagens: Esta


política tem por objetivo orientar a conduta dos profissionais do grupo Neoenergia com relação ao
recebimento e oferecimento de brindes, presentes, vantagens e cortesias, tendo em vista a necessidade
de evitar conflitos de interesses reais, potenciais ou percebidos e situações que possam caracterizar
suborno ou corrupção pública ou privada;

• Política de Doações e Patrocínios: Esta política objetiva orientar e auxiliar a conduta de


profissionais da Companhia, suas controladas, subsidiárias e coligadas quanto aos patrocínios e doações
a serem concedidos em relações comerciais;

• Norma da Utilização de Ciberinfraestrutura: Esta norma tem por objetivo identificar os princípios
e os requisitos que todos os usuários com acesso à Ciberinfraestrutura da Neoenergia devem cumprir
para proteger os ativos da ciberinfraestrutura da Companhia, promovendo o uso responsável e eficiente
dos dispositivos eletrônicos da Companhia, a fim de garantir o cumprimento de todas as leis e
regulamentações vigentes.

• Norma de Tratamento de Dados Pessoais: Esta norma tem por objetivo definir o ciclo de vida
dos ativos de informação da Neoenergia para reduzir o risco de acesso não autorizado, vazamento,
alteração ou destruição de ativos de informaçã; minimizar o risco de violação legal; otimizar o custo do
seu armazenamento e facilitar a localização de informações relevantes.

• Norma de Relacionamento com o Poder Público: Esta norma tem como objetivo orientar e
disciplinar as atividades da Companhia e suas controladas, bem como seus respectivos colaboradores
e representantes, no relacionamento com entes ou agentes públicos;

• Norma de Gestão de Risco de Compliance: Esta norma tem por objetivo disciplinar o processo
de gestão de riscos de compliance no Grupo Neoenergia, envolvendo a identificação, qualificação,
mitigação e monitoramento dos riscos de compliance a que a empresa e suas controladas estão
expostas.

• Canal de Denúncia anônimo e independente: A Companhia possui um canal de denúncias gerido


externamente por empresa especializada, que pode ser utilizado por todos os profissionais do grupo
Neoenergia e pelo público externo, e se destina ao recebimento de relatos de condutas contrárias ao
Código de Ética, às políticas de integridade e à lei;

• Procedimentos de investigação: A Companhia possui uma estrutura para identificar condutas


irregulares e proceder com as investigações para apurar os fatos, bem como para aplicar eventuais
medidas disciplinares cabíveis, além de recomendar aprimoramentos nos processos para a eliminação
de não conformidades;

• Canal de consultas éticas para colaboradores: Ferramenta desenvolvida para esclarecer


rapidamente as dúvidas de todos os profissionais da Companhia relacionadas à aplicação do Código de
Ética e demais documentos de integridade;

• Avaliação periódica de riscos de corrupção: A partir de 2016, a Companhia conduziu uma série
de atividades com o objetivo de realizar um levantamento de riscos de corrupção e, assim, atuar na
prevenção e melhoria de seu programa de integridade, garantindo sua efetividade. Em 2017, o
mapeamento de risco foi conduzido com o objetivo de construir os mapas de riscos e adotar ações
complementares de mitigação ou eliminação dos riscos considerados relevantes. O levantamento de

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

riscos de compliance é de responsabilidade da Superintendência de Compliance e, até o momento, não


foram identificadas quaisquer não conformidades. Para 2019 está prevista nova revisão do
mapeamento de riscos;

• Treinamento para liderança e colaboradores: A Companhia oferece treinamentos periódicos e


de comunicação contínua relacionados à ética, integridade e prática anticorrupção para sua liderança
e seus colaboradores. Os treinamentos são oferecidos na forma presencial ou à distância (online),
sendo alguns deles obrigatórios (e.g. treinamento de compliance e treinamento de integridade no
programa de integração de novos colaboradores). Vide mais informações sobre o treinamento para
liderança de colaboradores no item 5.6 deste Formulário de Referência; e

• Cláusula anticorrupção e procedimentos de due diligence de fornecedores: Além do Código de


Ética, a Companhia também adota um modelo de cláusula anticorrupção para seus contratos e
procedimentos de due diligence de integridade para relacionamento com fornecedores, por meio do
preenchimento de Questionário de Integridade, pesquisas e reputacionais e classificação de risco,
conforme estabelecido na Política de Compras e no Procedimento de Due Diligence de Fornecedores.

Em março de 2017, foi lançada uma ferramenta online, disponível na intranet, para conhecimento e
registro dos aceites por meio virtual do Código de Ética e políticas de integridade. Em 2018, em virtude
das revisões no Código de Ética e políticas de integridade, houve necessidade de novos aceites por
parte dos colaboradores. Até março de 2019 foram registrados 9.780 aceites, em sua maioria virtuais,
o que equivale a 86% dos colaboradores ativos. Os aceites continuam a ser exigidos ao longo de 2019.
A Superintendência de Compliance da Companhia controla tal sistema de aceite virtual do Código de
Ética, sendo obrigatório a todo profissional da Companhia dar seu aceite ao Código de Ética, seja em
meio físico ou virtual.

Vale destacar que em 2018, o Canal de Denúncias da Companhia e suas controladas, recebeu 741
relatos, enquanto no 1º trimestre de 2019 foram 127 relatos. Nenhum dos relatos recebidos, contudo,
apontou condutas que, ainda que potencialmente, violassem: i) a Lei nº 12.846/2013 - Lei
Anticorrupção; ii) Lei nº 9.613/1998 - Lei de Lavagem de Dinheiro; iii) Lei nº 8.429/1992 - Lei de
Improbidade Administrativa; ou iv) Lei nº 13.260/2016 - Lei de Combate ao Terrorismo ou o Foreign
Corrupt Practices Act (FCPA). O tratamento dos relatos considerados como procedentes contemplou
mudanças nos processos internos para mitigação de riscos e aplicação de medidas disciplinares,
conforme cada caso.

A Auditoria Interna realiza uma supervisão independente e objetiva de avaliação, destinada a agregar
valor e melhorar as operações da organização, por meio do aprimoramento dos instrumentos
destinados à gestão de riscos, controles internos, compliance e processos de governança.

(iii) Estrutura organizacional de gerenciamento de riscos

A estrutura organizacional de gerenciamento de risco da Companhia conta com estrutura corporativa:

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

• Conselho de Administração: responsável pela aprovação da Política Geral de Gestão de Risco


Corporativo e suas atualizações, das Políticas Específicas de Gestão de Riscos e seus respectivos limites
de risco; e pelo acompanhamento periódico da evolução dos indicadores de risco.

• Comitê de Auditoria: responsável por análises, recomendações e acompanhamento da evolução


dos indicadores de risco a fim de suportar as decisões do Conselho de Administração;

• Reunião de Diretoria: responsável pela aprovação dos mapas de riscos estratégicos; pela gestão
e acompanhamento da evolução dos indicadores de risco; por garantir o alinhamento entre a estratégia
organizacional e a gestão de riscos; pela integração da gestão de riscos aos objetivos estratégicos da
Companhia e dos negócios do Grupo Neoenergia.

• Reunião Corporativa de Risco: fórum responsável pelo acompanhamento da evolução dos


riscos, avaliação dos mapas de riscos estratégicos, acompanhamento dos limites, indicadores e plano
de ação.

• Superintendência de Gestão de Risco Corporativo: reporta-se ao Diretor de Finanças e é


responsável por: elaborar, coordenar e implantar as políticas de gestão de riscos; elaborar os mapas
de riscos estratégicos; definir, acompanhar e controlar os indicadores, limites e planos de ação em
conjunto com as áreas de negócio e corporativas; definir e avaliar o risco de crédito das contrapartes
do Grupo Neoenergia; elaborar os relatórios de acompanhamento para a Diretoria e para o Conselho
de Administração; buscar melhorias contínuas do processo de gestão de riscos e pela disseminação da
cultura de gestão de riscos na Companhia e suas controladas.

• Áreas de negócios e corporativas: responsável por auxiliar na elaboração dos mapas de riscos
estratégicos; pela proposta, acompanhamento e cumprimento dos indicadores e limites estabelecidos;
pela proposta, execução e controle dos planos de ação e estratégias de mitigação de risco aprovados;
por agir proativamente na gestão e mitigação dos riscos, assegurando o papel da área de negócio como
a primeira linha de defesa na gestão e controle dos riscos; pelo acompanhamento constante das
condições externas de forma a antecipar e mitigar riscos que possam gerar impactos negativos para a
Companhia e Grupo Neoenergia.

Adicionalmente, a gestão de risco corporativo é complementada pela estrutura organizacional de


Governança, Riscos, Compliance e Controles da Companhia, que inclui:

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5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

• as superintendências de Auditoria Interna, de Compliance e de Controles Internos da


Companhia e de suas controladas garantem o monitoramento sistemático do cumprimento das políticas
e estratégias estabelecidas.

Estas áreas, em conjunto com a Gestão de Risco Corporativo e as áreas de negócios e corporativas,
complementam e fortalecem a estrutura de gerenciamento de riscos criando três linhas de defesa:

Neste modelo, as áreas de Negócio responsáveis pelas atividades de geração, distribuição, transmissão
e comercialização de energia, bem como algumas áreas ou funções corporativas, constituem a primeira
linha de defesa no gerenciamento de riscos; as diversas funções de controle de riscos e supervisão de
conformidade estabelecidas pelo Conselho de Administração da Companhia (Risco Corporativo,
Controles Internos e Compliance) são a segunda linha de defesa; e a avaliação independente feita pela
Auditoria Interna a terceira linha de defesa.

c. Adequação da estrutura operacional e de controles internos para verificação da


efetividade da política de gerenciamento de riscos

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

5.1 - Política de Gerenciamento de Riscos

A Administração da Companhia entende que sua estrutura operacional está adequada para garantir o
cumprimento das diretrizes da política Geral de Gestão de Risco Corporativo, além de considerá-la
alinhada às melhores práticas de mercado.

A gestão dos riscos permeia todos os níveis hierárquicos do grupo do Grupo Neoenergia e envolve,
também as superintendências de Auditoria Interna, Controles Internos e Compliance, todas as áreas
de negócios ou corporativas definidas como responsáveis por cada risco mapeado.

Cabe destacar ainda que Auditoria Interna é responsável por verificar o cumprimento das políticas e
demais normativos da Companhia associados ao plano anual de trabalhos, que se baseia em riscos. O
plano anual de trabalhos da Auditoria Interna é referendado pelo Comitê de Auditoria visando apoiar a
realização dos objetivos estratégicos da Companhia e é posteriormente aprovado pelo Conselho de
Administração, incluindo tópicos e normativos relacionados à gestão de riscos, tais como:

• Auditoria sobre os controles de monitoramento dos limites e indicadores das políticas de Riscos;

• Auditorias anuais relativas ao cumprimento do Código de Ética; e

• Revisão semestral do funcionamento dos controles mais críticos do Sistema de Controle Interno
sobre a Informação Financeira.

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

a. Se o emissor possui uma política formalizada de gerenciamento de riscos,


destacando, em caso afirmativo, o órgão que a aprovou e a data de sua aprovação, e, em
caso negativo, as razões pelas quais o emissor não adotou uma política

A atual versão da Política de Gestão de Risco Corporativo da Companhia foi aprovada pelo Conselho de
Administração em 23 de abril de 2019 e define os princípios, diretrizes e estrutura para gestão de riscos
nas empresas do grupo Neoenergia.

A atual versão da Política de Riscos Financeiros, aprovada pelo Conselho de Administração em 23 de


abril de 2019, define os princípios, diretrizes e limites para gestão de risco de mercado, com destaque
para os riscos de taxa de câmbio, taxas de juros, liquidez e solvência, além de diretrizes sobre a
utilização de derivativos, cuja utilização para fins especulativos é expressamente proibida.

A Política de Riscos Financeiros é complementada ainda pela atual versão da Política de Risco de
Crédito, aprovada em 23 de abril de 2019, que estabelece a identificação e segmentação em grupos
homogêneos por tipo de exposição creditícia dentro do Grupo, a aplicação de critérios corporativos de
admissão de contrapartes e a atribuição de limites de riscos de acordo com critérios de qualidade
creditícia.

Em relação a risco de mercado de energia, há ainda a atual versão da Política de Risco de Mercado de
Energia, aprovada pelo Conselho de Administração em 23 de abril de 2019, que define diretrizes para
gestão de preços de energia (PLD).

Até a publicação deste Formulário de Referência todas as Políticas citadas tiveram suas revisões
aprovadas pelo Conselho de Administração para 2019.

Este sistema de gerenciamento de riscos está aderente ao modelo do atual acionista controlador e sua
política global de riscos.

b. Os objetivos e estratégias da política de gerenciamento de riscos, quando houver,


incluindo:

i. Riscos de mercado para os quais se busca proteção

A Companhia está exposta ao comportamento de diversos fatores de risco de mercado que podem
impactar seu fluxo de caixa e o balanço patrimonial principalmente:

• Risco de instabilidade cambial: o grupo possui empréstimos e financiamentos em moeda


estrangeira e a exposição relativa à captação desses recursos é coberta pela utilização de instrumentos
derivativos de proteção econômica e financeira contra a variação cambial.

• Risco de inflação: Conforme mencionado no item 4.1, a elevação das taxas de inflação e
eventuais políticas anti-inflacionárias adotadas pelo Governo Federal podem acarretar, em última
instância, a elevação das tarifas de energia elétrica e o consequente aumento da inadimplência.

• Risco de variação nas taxas de juros: A Companhia busca manter o equilíbrio entre ativos e
passivos indexados a taxas de juros, mantendo uma proteção natural entre seus empréstimos e
financiamentos e suas aplicações financeiras.

ii. Estratégia de proteção patrimonial (hedge)

A Companhia possui política de gerenciamento de riscos, que tem o propósito único e específico
proteger a empresa de eventuais exposições a fatores que possam afetar suas operações e sua posição
financeira.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

As principais diretrizes em relação a estratégias de hedge são:

• Todo instrumento de dívida denominado ou indexado à moeda estrangeira deverá ser protegido
e convertido para Reais por meio de operações de hedge;

• Instrumentos não-dívida com desembolsos sujeitos a exposição cambial devem ser protegidos
por meio de operações de hedge;

• Avaliar o risco de toda dívida em moeda local emitida com taxas diferentes de CDI e TJLP e, se
considerado necessário, contratar operações de hedge para mitigar o risco de taxa de juros;

• Não é permitida a contratação de derivativos para fins especulativos. Sua utilização é dedicada
exclusivamente para fins de hedge; e

• Não é permitida a contratação de derivativos ‘alavancados’.

iii. Instrumentos utilizados para a proteção patrimonial (hedge)

A Companhia e suas controladas possuem instrumentos derivativos com objetivo de proteção


econômica e financeira contra risco cambial, de juros e de índices de preços. Os principais instrumentos
utilizados são swaps e Non-Deliverable Forwards (NDF).

Seguem os programas de proteção (hedge) da Companhia e suas controladas vigentes na data deste
Formulário de Referência:

Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em dólar: com o objetivo de proteção econômica
e financeira, a Companhia e suas controladas contratam operações de swap para converter para o Real
as dívidas e empréstimos denominados em Dólar. Nestes swaps, a Companhia assume posição passiva
em Real atrelado ao CDI e posição ativa em Dólar atrelado a taxas fixas ou flutuantes (Libor). Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas possuíam proteção por meio de swaps para
100% do seu endividamento denominado ou indexado ao dólar.

Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em Euro: com o objetivo de proteção econômica
e financeira, a Companhia e suas controladas contratam operações de swap para converter para o Real
as dívidas e empréstimos denominados em Euro. Nestes swaps, a Companhia e suas controladas
assumem posição passiva em Real atrelado ao CDI e posição ativa em Euro atrelado a taxas fixas ou
flutuantes (Euribor). Este programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge
accounting.

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam proteção por meio
de swaps para 100% do seu endividamento denominado ou indexado ao Euro.

Programa de hedge dos empréstimos e financiamentos em Reais indexados ao IPCA: com o objetivo
de proteção econômica e financeira, a Companhia e suas controladas podem contratar operações de
swap para converter para o CDI as dívidas e empréstimos em Real atrelados ao IPCA. Nestes swaps, a
Companhia e suas controladas assumem posição passiva em CDI e posição ativa em IPCA. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam proteção por meio
de swaps para 22% do seu endividamento atrelado ao IPCA.

Programa de hedge para desembolsos em Dólar: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de
caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF (Non-Deliverable Forwards)
para mitigar a exposição cambial originada por desembolsos denominados ou indexados ao Dólar. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam US$ 177.801 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados ao dólar, representando
70,3% do volume total protegido.

Programa de hedge para desembolsos em Euro: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do fluxo de
caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF para mitigar a exposição
cambial originada por desembolsos denominados ou indexados ao Euro. Este programa é classificado
de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam € 45.852 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados ao euro, representando
23,8% do volume total protegido.

Programa de hedge para desembolsos em Coroa Sueca: Com o objetivo de reduzir a volatilidade do
fluxo de caixa, a Companhia e suas controladas podem contratar operações via NDF para mitigar a
exposição cambial originada por desembolsos denominados ou indexados a Coroa Sueca. Este
programa é classificado de acordo com os critérios contábeis de hedge accounting.

Em 31 de março de 2019, a Companhia e suas controladas consolidadas possuíam € 127.388 mil por
meio de NDFs para proteção de desembolsos denominados ou indexados à coroa sueca, representando
5,9% do volume total protegido.

iv. Parâmetros utilizados para o gerenciamento desses riscos

As operações financeiras seguem periodicamente a governança da Companhia, sendo avaliadas e


reportadas ao Comitê Financeiro e aprovadas pelo Conselho de Administração, de acordo com a regra
de alçadas.

Com o objetivo de verificar o enquadramento ou desenquadramento do risco de variação cambial e


risco de taxas de juros e índices de preços, conforme mencionado no item 4.2 deste Formulário de
Referência, é realizado o monitoramento da razão entre o valor nominal da exposição pelo valor nominal
do hedge de forma a se obter o índice próximo de 100%.

Dentre os parâmetros utilizados para verificar o enquadramento das estratégias de mitigação adotadas,
destacam-se: i) a verificação da execução dos programas de hedge conforme aprovação; ii) a
verificação do alinhamento entre os fluxos de caixa do item protegido e do instrumento de hedge,
principalmente os montantes e respectivos vencimentos; iii) a atualização periódica das exposições
estimadas para evitar risco de overhedge.

Por fim, a Companhia gerencia o risco de liquidez mantendo adequadas reservas de recursos e linhas
de crédito aprovadas com algumas das principais instituições financeiras do país, por meio do
monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, e pela combinação dos perfis de
vencimento dos ativos e passivos financeiros.

Adicionalmente, a Companhia acompanha mensalmente, por meio de índices de liquidez, a capacidade


de geração de caixa da empresa para honrar com os compromissos assumidos dentro de um período
de 12 (doze) meses.

v. Se o emissor opera instrumentos financeiros com objetivos diversos de proteção


patrimonial (hedge) e quais são esses objetivos

O grupo Neoenergia não opera instrumentos financeiros derivativos para fins que não sejam de
proteção (hedge). A Política de Riscos Financeiros proíbe a utilização de derivativos para fins
especulativos, bem como a contratação de derivativos exóticos ou alavancados.

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

A utilização de derivativos tem como propósito único e específico proteger ativos e passivos relevantes
da empresa, em especial passivos contratados em moedas estrangeiras, a variações dessas moedas ou
taxas de juros estrangeiras.

vi. Estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado

A estrutura organizacional de controle de gerenciamento de riscos de mercado da Companhia é


composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva Colegiada, Diretoria Financeira,
Superintendência de Gestão de Risco, Comitê de Auditoria, além das estruturas de Auditoria Interna e
de Controles Internos.

O Comitê Financeiro, integrado por representantes dos acionistas, tem como principais competências
acompanhar a evolução dos indicadores e situação financeira da Companhia e suas controladas, avaliar
as premissas do Plano Financeiro Anual, acompanhar as premissas e resultados da carteira de aplicação
e de dívida, bem como avaliar e recomendar alternativas para otimização de gestão de recursos e todas
as operações financeiras de competência do Conselho de Administração.

A aprovação de operações envolvendo derivativos é realizada por alçada competente conforme Política
de Limites e Alçadas do Grupo Neoenergia e estatutos das controladas da Companhia, e normalmente
envolvem a Diretoria Executiva e/ou o Conselho de Administração, após apreciação do Comitê
Financeiro.

Riscos definir as estratégias de mitigação de riscos de mercado envolvendo outras exposições e


derivativos, enquanto a Superintendência Corporativa Financeira é responsável pela execução das
operações que envolvam derivativos. A independência entre as áreas garante um controle efetivo sobre
estas operações.

Além disso, a gestão de riscos de mercado faz parte de toda a estrutura de gestão de riscos e controles
descrita no item 5.1 deste Formulário de Referência, que inclui responsabilidades bem definidas para o
Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Superintendência Corporativa de Riscos, além da
estrutura de linhas de defesa que conta a participação das áreas de negócio e corporativas e das áreas
de Gestão de Risco, de Controles Internos, de Compliance e de Auditoria Interna.

c. Adequação da estrutura operacional e controles internos para verificação da


efetividade da política adotada

O acompanhamento das estratégias de mitigação de risco de mercado é realizado periodicamente nas


reuniões do Comitê Financeiro da Companhia, que avalia se as estratégias foram executadas conforme
aprovado e se a aprovação ocorreu conforme previsto nos normativos.

A Auditoria Interna está estruturada para testar o cumprimento das diretrizes e políticas, enquanto a
área de Controles Internos está estruturada para garantir o controle dos riscos relacionados à
elaboração e divulgação das demonstrações financeiras, onde ocorre a divulgação específica das
estratégias envolvendo derivativos. Além disso, auxilia as áreas de negócio na identificação da
necessidade de criação e melhoria de controles, bem como a eficiência e eficácia dos processos
administrativos e operacionais. Os resultados dessas auditorias são reportados diretamente ao Comitê
de Auditoria e ao Conselho de Administração da empresa.

O Comitê de Auditoria tem como objetivo assegurar que as atividades da auditoria interna estejam
alinhadas com os objetivos da Companhia, por meio da definição de diretrizes políticas de atuação e
aprovação do plano de auditoria. Também compete ao Comitê a revisão das deficiências de Controles
Internos apontadas nos relatórios de auditoria e a análise das medidas de correção adotadas, bem
como acompanhamento e atuação na regularização dos pontos de auditoria.

A Administração entende que está adequada e alinhada às melhores práticas de mercado a estrutura
operacional e de controle internos da Companhia para garantir o cumprimento das diretrizes da Política
de Riscos Financeiros e Política de Risco de Crédito.

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5.2 - Política de Gerenciamento de Riscos de Mercado

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

A Companhia possui uma Superintendência específica para os assuntos referentes a Controles Internos,
a qual reporta para a Diretoria de Controle Patrimonial e Planejamento. Juntamente com três outras
Superintendências: Riscos, Compliance e Auditoria Interna, atua nas tratativas dos temas correlatos.

A Companhia implementou e mantém um ambiente de controles internos de modo a fornecer aos seus
acionistas razoável segurança sobre a confiabilidade de suas demonstrações e demais informações
financeiras, adotando como principal referência o modelo do COSO 2013 - Committee of Sponsoring
Organization of the Treadeway Commission. Tal referência é utilizada no âmbito de todas as empresas
do grupo, considerando a análise de materialidade das demonstrações financeiras e os princípios
básicos de governança corporativa

Para a consecução desse objetivo, o auxílio e suporte aos gestores no grupo Neoenergia são realizados
pela Superintendência de Controles Internos.

O ambiente de controles internos é suportado por sistemas, os quais proporcionam maior segurança e
confiabilidade aos processos. Dentre os diversos sistemas periféricos que também possuem controles
automatizados implementados, destacamos o sistema de gestão SAP-R3 com seus módulos principais
e o SAP-BPC responsável pela consolidação das contas contábeis, que gerenciam um número elevado
dos controles automatizados. Para assegurar a adequada segregação de função e as premissas de
aprovação adotadas pela Administração, a Companhia possui a norma de limites e alçadas
documentada e implementada no sistema SAP R3.

Os perfis de acesso estão parametrizados no sistema SAP, e os conflitos mapeados e controlados por
meio de ferramenta específica SAP-GRC.

Para a criação, liberação e alteração de perfil, existe um fluxo de aprovação envolvendo os líderes de
área, proprietários das informações, usuários chave, Controles Internos e TI.

a. as principais práticas de controles internos e o grau de eficiência de tais controles,


indicando eventuais imperfeições e as providências adotadas para corrigi-las

A Superintendência de Controles Internos da Companhia tem a atribuição de auxiliar a Administração


no desenho e implantação dos controles sobre os relatórios financeiros, seguindo as melhores práticas
de mercado.

Para tanto, foi elaborada uma metodologia e regimento de trabalho visando envolvimento das áreas de
negócio, padronização e qualidade dos trabalhos desenvolvidos. Os controles internos da Companhia
sobre os relatórios financeiros destinam-se ao oferecimento de garantias razoáveis com relação à
preparação e à apresentação adequada das demonstrações financeiras publicadas. Assim como ocorre
em qualquer sistema de controles internos e devido às suas limitações inerentes, o controle interno
sobre os relatórios financeiros não poderá impedir ou detectar declarações inverídicas.

Com relação aos controles para assegurar a confiabilidade dos números financeiros, a Companhia adota
em seu modelo de controles internos as referências do COSO 2013, utilizando ferramenta de apoio
informatizada e online para sua documentação, monitoramento e certificação das informações
financeiras e controles, conferindo transparência e confiabilidade aos números da Companhia e suas
controladas. Além dos controles para confiabilidade dos números financeiros, são realizados diversos
trabalhos de mapeamento de processos e desenho de controles, visando à melhoria e a maior
confiabilidade dos processos.

O sistema de controles internos está em constante evolução, acompanhando e sendo atualizado de


acordo com as principais mudanças ocorridas na Companhia ou novas práticas apontadas pelo mercado.

A efetividade dos controles internos é testada pela área de Auditoria Interna da Companhia. Os testes
são realizados seguindo a metodologia estabelecida pela Auditoria Corporativa do Grupo Neoenergia.

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

Os resultados destes testes contribuem para o fortalecimento da eficiência dos controles, confiabilidade
e integridade da informação financeira, bem como para a disseminação da importância destas ações
dentro da organização.

b. as estruturas organizacionais envolvidas

Na Companhia, a avaliação dos controles internos é conduzida por meio de uma estrutura que envolve
o Conselho de Administração e Conselho Fiscal, Comitês de Assessoramento, Diretoria Executiva,
Superintendências de Controles Internos, Riscos e Compliance, além da Auditoria Interna e áreas de
negócio. Compete ao Conselho de Administração ter ciência das deficiências significativas e fraquezas
materiais encontradas no ambiente de controles internos da Companhia validando as ações cabíveis
para mitigação das deficiências encontradas. O Conselho Fiscal é um órgão ligado aos acionistas, cuja
competência é, dentre outros, fiscalizar as ações praticadas pelos administradores, opinar sobre as
contas da Companhia (incluindo, mas não se limitando, a demonstrações financeiras e modificações de
capital) e acompanhar a evolução dos tratamentos de GAPs levantados pelos Auditores Independentes
e Auditores Internos.

Cabe ao Conselho Fiscal e Comitês de Assessoramento do Conselho de Administração, em especial ao


Comitê de Auditoria, assessorar o Conselho de Administração, principalmente nos seguintes temas
referentes ao ambiente de controle: (i) acompanhamento da implantação e execução de controles para
mitigação dos riscos de negócio; (ii) acompanhamento da implementação de controles internos
decorrentes de deficiências identificadas pelos Auditores Independentes; (iii) ter conhecimento dos
trabalhos conduzidos pela área de Compliance; (iv) aprovação do plano de trabalho da Auditoria
Interna.

A Diretoria Executiva, em relação ao ambiente de controle, tem como principais atribuições: ter ciência,
propor e/ou autorizar e acompanhar a implantação e execução dos controles para mitigação dos riscos
de negócio, e acompanhar a implementação de controles internos decorrentes de deficiências
identificadas pelos Auditores Independentes.

A Companhia possui uma Superintendência específica para os assuntos referentes a Controles Internos,
a qual reporta para a Diretoria Executiva de Controle Patrimonial e Planejamento e comunica
mensalmente a alta administração uma síntese do ambiente de controle do Grupo. Existem ainda três
outras Superintendências, as quais sejam, (i) Riscos, que se reporta à Diretoria Executiva de Finanças
e Relações com Investidores, (ii) Compliance, que se reporta ao Conselho de Administração e (iii)
Auditoria Interna, que se reporta ao Comitê de Auditoria e ao Conselho de Administração, sendo que
tais Superintendências atuam em conjunto para as tratativas dos temas correlatos. Abaixo estão listadas
as principais atribuições de cada uma.

Superintendência de Controles Internos: (i) elaborar e executar o plano de trabalho de mapeamento


de processos, identificar riscos e desenhar controles para assegurar a confiabilidade das demonstrações
financeiras e processos operacionais; (ii) promover semestralmente por parte da alta administração,
certificação formal dos números contábeis divulgados ao mercado. (iii) acompanhar a evolução do
ambiente de controle da Companhia, monitorando a implantação e execução dos controles; (iv) reportar
trimestralmente o status de controle à Diretoria Executiva e aos órgãos de assessoramento do Conselho
de Administração por meio de relatórios e apresentações.

Superintendência de Riscos: (i) conduzir o processo de elaboração e atualização da matriz de riscos


estratégicos da Companhia, recomendando ações mitigatórias; e (ii) elaborar as políticas de riscos.

Superintendência de Compliance: (i) elaborar e manter o programa de integridade; (ii) avaliar as


violações; (iii) elaborar políticas e normas de compliance; (iv) identificar e conduzir ações de mitigação
para os riscos de corrupção e fraude na Companhia.

Área de Auditoria Interna: A área de Auditoria Interna da Companhia tem por atividade fundamental a
garantia, de forma independente e proativa, da eficácia dos processos de governança, da gestão de
riscos e dos controles internos do grupo Neoenergia.

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

Superintendência de Auditoria Interna: dentre outras atribuições, (i) planejar e executar o plano anual
de trabalho, recomendando controles para o tratamento dos gaps identificados; (ii) monitorar e reportar
para a Diretoria Executiva e comitês de assessoramento do Conselho de Administração sobre o
acompanhamento e a implementação de controles internos decorrentes de deficiências identificadas
pelos Auditores Independentes; (iii) elaborar o relatório anual de atividades de Auditoria Interna; (iv)
estabelecer diretrizes sobre requisitos de qualidade e promoção de certificações globais, promovendo
avaliações periódicas da área de Auditoria Interna; e (v) definir as linhas estratégicas e o
dimensionamento da função de Auditoria Interna no âmbito do grupo Neoenergia.

Cabe às áreas de negócio participarem do desenho dos controles, implementá-los e executá-los.

A figura abaixo ilustra a estrutura de reporte e atribuição dos órgãos envolvidos no modelo de controles
internos da Companhia.

c. se e como a eficiência dos controles internos é supervisionada pela administração


do emissor, indicando o cargo das pessoas responsáveis pelo referido acompanhamento

A Superintendência de Controles Internos reporta diretamente para o Diretor Executivo de Controle


Patrimonial e Planejamento e tem a função de monitorar a implementação de controles sobre as
informações financeiras, bem como a execução e qualidade das evidências dos mesmos na Companhia.
Os planos de ação para mitigação de riscos são propostos pelo Diretor de Controle Patrimonial e
Planejamento em conjunto com as áreas de negócio e aprovados pela Diretoria Executiva.

Além disso, a evolução da implementação dos planos de ação é acompanhada mensalmente pela
Diretoria Executiva e pelo Comitê de Auditoria por meio do reporte feito feita Superintendência de
Controles Internos.

As informações apresentadas à Administração sobre o ambiente de controle demonstram


principalmente: (i) percentual de controles implementados e não implementados durante as fases dos
projetos de expansão da metodologia aos demais negócios; (ii) percentual de controles executados
fora do prazo; e (iii) controles executados como não satisfatórios, (iv) controles com evidências
inadequadas

d. deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório


circunstanciado, preparado e encaminhado ao emissor pelo auditor independente, nos

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5.3 - Descrição Dos Controles Internos

termos da regulamentação emitida pela CVM que trata do registro e do exercício da


atividade de auditoria independente

De acordo com o relatório preparado e encaminhado por nossos auditores independentes, relativo às
Demonstrações Financeiras do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foram
identificadas melhorias e deficiências, sendo que apenas 4 foram classificadas como significativas.

As deficiências classificadas como significativas foram relacionadas a: (i) Monitoramento das atividades
de usuários privilegiados nos ambientes SAP, GRC, sistema operacional e respectivos bancos de dados;
(ii) Abertura de Mandante (SAP); (iii) Ausência de conciliação entre o Contas a Pagar e a Receber
referentes a CCEE; (iv) Processo inapropriado de aprovação dos lançamentos manuais - controle
antifraude.

Como forma de correção das deficiências, os Auditores Independentes recomendaram: (i)/(ii)


monitoramento e revisão das ações executadas pelos usuários; (iii) conciliação periódica nas contas a
pagar e a receber com a CCEE; (iv) Workflow para aprovação dos lançamentos manuais, e inclusão dos
lançamentos abaixo de R$ 1 Mil no escopo das revisões.

A Auditoria Interna realiza avaliações sobre a eficácia dos controles internos baseadas no maior nível
de independência e objetividade dentro da organização. Os resultados dessas avaliações são reportados
à alta administração e ao Comitê de Auditoria.

e. comentários dos diretores sobre as deficiências apontadas no relatório


circunstanciado preparado pelo auditor independente e sobre as medidas corretivas
adotadas

Todos os pontos de melhoria identificados nos trabalhos dos Auditores Independentes foram
direcionados pela Administração, e o tratamento está sendo realizado pelas áreas de negócio com o
acompanhamento das Superintendências de Controles Internos.

Em relação às deficiências classificadas como significativas, está em estudo a: (i)/(ii) implantação de


um monitoramento mais efetivo para as atividades executadas por usuários privilegiados nos sistemas
e bancos de dados; (iii) Manter as conciliações de forma tempestiva; (iv) Projetos de redução dos
lançamentos manuais, o qual contemplará a revisão do modelo de revisão dos lançamentos.

Apesar das deficiências apontadas a Companhia possui controle de revisão mensal dos lançamentos
manuais para determinados valores, realiza conciliação das contas e possui controles robustos de
liberação de acessos e revisão de perfis.

Vale destacar que as deficiências não geraram impactos nos números contábeis, bem como não
afetaram a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras.

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5.4 - Programa de Integridade

Em relação aos mecanismos e procedimentos internos de integridade adotados pelo emissor para
prevenir, detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a
administração pública, nacional ou estrangeira, informar:

a. se o emissor possui regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas para a


prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a administração
pública, identificando, em caso positivo:

A Companhia dispõe de um conjunto normativo que integra seu Programa de Integridade que lhe
permite prevenir, detectar e sanar condutas inadequadas por parte de seus colaboradores, bem como
educá-los e treiná-los para o fortalecimento de uma cultura de integridade.

Destaca-se nesse conjunto normativo os seguintes documentos:

• Código de Ética;

• Política Geral de Governança Corporativa;

• Política Anticorrupção;

• Política de Prevenção de Delitos;

• Política de Brindes, Presentes, Hospitalidades e Vantagens;

• Política de Doações e Patrocínios;

• Política de Compras;

• Política de Risco Reputacional;

• Norma de Limites e Alçadas;

• Norma de Relacionamento com o Poder Público;

• Norma de aplicação de medidas disciplinares;

• Procedimento para Conflito de Interesse e Operações Vinculadas;

• Procedimento de Due Diligence de Fornecedores;

• Procedimento de Due Diligence de Investimento/Desinvestimento;

• Procedimento de Investigação Interna de Relatos;

• Regimento Interno da Superintendência de Compliance; e

• Norma Básica de Auditoria Interna.

i. os principais mecanismos e procedimentos de integridade adotados e sua adequação ao perfil


e riscos identificados pelo emissor, informando com que frequência os riscos são reavaliados e as
políticas, procedimentos e as práticas são adaptadas

Além dos normativos listados acima, a Companhia dispõe de 1) sistema de reporte para denúncias
associado com equipes para investigação interna, 2) sistema para consultas, com o objetivo de permitir
aos colaboradores esclarecerem dúvidas sobre o Código de Ética e sua aplicação no dia a dia; 3)

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5.4 - Programa de Integridade

Questionários de compliance para fornecedores e proponentes de patrocínios; 4) processo de due


diligence para avaliação de fornecedores e de projetos de investimento; 5) avaliação anual de riscos
de compliance e de prática de delitos; 6) treinamentos periódicos gerais sobre Código de Ética e
prevenção da corrupção e treinamentos específicos de temas de integridade para equipes; 7) avaliação
de integridade e reputacional para colaboradores em cargo de liderança;

A avaliação de riscos de integridade é efetuada ou revisada anualmente pela Superintendência de


Compliance. A Companhia executa diversas atividades com o objetivo de realizar levantamento de
riscos de corrupção, dentre outros, e, assim, atuar na prevenção e melhoria de seu programa de
integridade, garantindo sua efetividade.

Ademais, o monitoramento constante das condutas de seus colaboradores, por meio de verificações
pontuais, bem como pelo tratamento das informações recebidas nos canais de consultas e denúncias,
proporciona uma análise das situações e permitem a propositura e implementação de melhorias de
processos e procedimentos.

Quanto às políticas de integridade, estas são revisadas com periodicidade anual, ou sempre que
necessário, considerando o processo de melhoria contínua do Programa de Integridade.

ii. as estruturas organizacionais envolvidas no monitoramento do funcionamento e da eficiência dos


mecanismos e procedimentos internos de integridade, indicando suas atribuições, se sua criação foi
formalmente aprovada, órgãos do emissor a que se reportam, e os mecanismos de garantia da
independência de seus dirigentes, se existentes

Para o funcionamento dos mecanismos e procedimentos internos de integridade a Companhia dispõe


de uma Superintendência de Compliance, que se reporta ao Conselho de Administração por intermédio
de seu Comitê de Auditoria, com independência de atuação e orçamentária, cuja criação foi aprovada
formalmente pelo Conselho de Administração, que tem como principais atribuições: Superintendência
de Compliance: (i) elaborar e manter o programa de integridade; (ii) Gerir o canal de denúncias;
(iii) investigar e avaliar as violações aos normativos de integridade; (iv) elaborar/revisar políticas e
normas de compliance; (v) identificar e conduzir ações de mitigação para os riscos de corrupção fraude
e condutas ilícitas na Companhia; vi) estruturar e executar treinamentos de integridade para os
colaboradores da Companhia; vii) efetuar due diligences para fornecedores e em projetos de
investimento.

A Companhia dispõe de outros órgãos que tem responsabilidades correlatas com o Programa de
Integridade, e que interagem com a Superintendência de Compliance, quais sejam:

Uma Superintendência de Controles Internos, ligada à Diretoria de Planejamento e Controle,


responsável por: (i) elaborar e executar o plano de trabalho de mapeamento de processos, identificar
riscos e desenhar de controles para assegurar a confiabilidade das demonstrações financeiras e
processos operacionais; (ii) desenhar os controles necessários identificados nos trabalhos de auditoria
interna / externa, riscos e compliance; (iii) acompanhar a evolução do ambiente de controle da
Companhia, monitorando a implantação e execução dos controles; (iv) reportar trimestralmente o
status de controle à Diretoria Executiva e aos órgãos de assessoramento do Conselho de Administração
por meio de relatórios e apresentações.

Uma Superintendência de Gestão de Riscos, ligada à Diretoria de Finanças e Relações com os


Investidores, responsável por: (i) conduzir o processo de elaboração e atualização da matriz de riscos
estratégicos da Companhia, recomendando ações mitigatórias; e (ii) elaborar as políticas de riscos.

Uma Superintendência de Auditoria Interna, com independência de atuação e orçamentária,


reportando-se ao Conselho de Administração por intermédio do Comitê de Auditoria, responsável por:
(i) planejar e executar o plano anual de trabalho, recomendando controles para o tratamento dos gaps
identificados; (ii) monitorar e reportar para a Diretoria Executiva e comitês de assessoramento do
Conselho de Administração sobre o acompanhamento e a implementação de controles internos

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5.4 - Programa de Integridade

decorrentes de deficiências identificadas pelos Auditores Independentes. Cabe às áreas de negócio


participarem do desenho dos controles, implementá-los e executá-los.

Também fazem parte da estrutura de monitoramento do funcionamento dos mecanismos e


procedimentos de integridade os Comitês de Assessoramento do Conselho de Administração, em
especial ao Comitê de Auditoria, cuja atribuição é assessorar o Conselho de Administração,
principalmente nos seguintes temas referentes ao ambiente de controle: (i) acompanhamento da
implantação e execução de controles para mitigação dos riscos de negócio; (ii) acompanhamento da
implementação de controles internos decorrentes de deficiências identificadas pelos Auditores
Independentes; (iii) ter conhecimento dos trabalhos conduzidos pela área de Compliance; (iv)
aprovação do plano de trabalho da Auditoria Interna.

Além disso, a Diretoria Executiva, em relação ao ambiente de controle, tem como principais atribuições:
ter ciência, propor e/ou autorizar e acompanhar a implantação e execução dos controles para mitigação
dos riscos de negócio, e acompanhar a implementação de controles internos decorrentes de deficiências
identificadas pela Superintendência de Compliance e os Auditores Independentes.

iii. se o emissor possui código de ética ou de conduta formalmente aprovado, indicando:

A Companhia possui Código de Ética formalmente aprovado pelo Conselho de Administração, cuja
última atualização ocorreu em 04 de junho de 2019.

Se ele se aplica a todos os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de administração e


empregados e se abrange também terceiros, tais como fornecedores, prestadores de
serviço, agentes intermediários e associados:

O Código de Ética se aplica indistintamente a todos os colaboradores do Grupo Neoenergia,


independentemente do cargo, posição hierárquica ou tipo vínculo.

Também deve ser observado por fornecedores e prestadores de serviços nas suas disposições que não
conflitarem com os seus respectivos códigos.

Se, e com que frequência, os diretores, conselheiros fiscais, conselheiros de administração


e empregados são treinados em relação ao código de ética ou de conduta e às demais
normas relacionadas ao tema:

A Companhia oferece treinamentos periódicos e realiza ações de comunicação contínuas relacionados


à ética, integridade e práticas anticorrupção para sua liderança e seus colaboradores, por meio dos
módulos presenciais e online, sendo alguns deles obrigatórios, tais como: Treinamento de Compliance
(Código de Ética e Política Anticorrupção) e Treinamento de integridade no programa de integração de
novos colaboradores.

As sanções aplicáveis na hipótese de violação ao código ou a outras normas relativas ao


assunto, identificando o documento onde essas sanções estão previstas:

A Companhia possui uma estrutura e previsão normativa para identificar desvios de conduta por meio
de investigações, bem como para aplicar eventuais medidas disciplinares cabíveis, além de recomendar
aprimoramentos nos processos e procedimentos, a fim de se mitigar o risco de novas ocorrências dos
fatos apurados. Na Norma de Medidas Disciplinares também está prevista sanção para não realização
dos aceites do Código de Ética e políticas de integridade, bem como, a não realização dos treinamentos
obrigatórios de compliance. As sanções previstas e que podem ser aplicadas estão definidas em
legislação específica (CLT), e vão desde advertência até demissão por justa causa, a depender da
gravidade da conduta, ou ainda rescisão do contrato do executivo ou fornecedor, conforme item 40.3
do Código de Ética.

Órgão que aprovou o código, data da aprovação e, caso o emissor divulgue o código de
conduta, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado:

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5.4 - Programa de Integridade

A atual versão do Código de Ética do grupo Neoenergia foi aprovada no Conselho de Administração em
04 de junho de 2019 e divulgada na rede interna da Companhia e no website da Companhia e das
respectivas empresas do Grupo, na página de Ética e Integridade.

http://intranetneoenergia/nosso-grupo/Pages/nossas-politicas.aspx

http://www.neoenergia.com/Pages/GOVERNAN%C3%87A%20CORPORATIVA/missao-visao-e-valores-
do-grupo-neoenergia.aspx

b. se o emissor possui canal de denúncia, indicando, em caso positivo:

Se o canal de denúncias é interno ou se está a cargo de terceiros:

A Companhia possui um canal de denúncias externo, de abrangência interna e externa, gerido por
empresa especializada contratada.

Se o canal está aberto para o recebimento de denúncias de terceiros ou se recebe


denúncias somente de empregados:

O Canal de Denúncias pode ser utilizado por todos os profissionais do Grupo Neoenergia e pelo público
externo, e se destina ao recebimento de relatos de condutas contrárias ao Código de Ética, às políticas
de integridade e à lei.

Se há mecanismos de anonimato e de proteção a denunciantes de boa-fé:

O Canal de Denúncias, uma vez gerido por empresa especializada seguindo as melhores práticas de
mercado, proporciona a preservação da confidencialidade e principalmente o anonimato do
denunciante. Adicionalmente, o Código de Ética prevê a política de não retaliação aos denunciantes de
boa-fé. A Superintendência de Compliance, que é dotada de autonomia, tem poder para investigar e
recomendar medidas disciplinares para eventuais casos de retaliações ou punições contra aqueles que
apresentem denúncias ou reclamações.

Órgão do emissor responsável pela apuração de denúncias:

A Superintendência de Compliance é responsável pela gestão de todo o processo de apuração das


denúncias, incluindo a realização de investigações, que podem ser realizadas internamente ou com o
apoio de empresas especializadas.

c. se o emissor adota procedimentos em processos de fusão, aquisição e


reestruturações societárias visando à identificação de vulnerabilidades e de risco de
práticas irregulares nas pessoas jurídicas envolvidas

A Companhia possui Procedimento de Due Diligence de Investimento/Desinvestimento, o qual foi


aprovado em dezembro de 2018 e Norma de Investimento e Desinvestimento, conforme publicada em
abril 2018 com o objetivo de identificar vulnerabilidades em termos reputacionais, de corrupção, fraude
e prática de delitos no âmbito de processos investimento e desinvestimento da Companhia, o que inclui
fusões, aquisições e reestruturações societárias.

d. caso o emissor não possua regras, políticas, procedimentos ou práticas voltadas


para a prevenção, detecção e remediação de fraudes e ilícitos praticados contra a
administração pública, identificar as razões pelas quais o emissor não adotou controles
nesse sentido

Não aplicável.

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5.5 - Alterações significativas

Todas as alterações sobre a gestão de risco da Companhia foram mencionadas nos itens anteriores.

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5.6 - Outras inf. relev. - Gerenciamento de riscos e controles internos

5.6

A Neoenergia obteve em 2016 e 2017 (com validade até 2018) o Selo Pró Ética, outorgado pelo
Ministério da Transparência e Controladoria Geral da União, e, em 2018, obteve nota máxima (10,0)
em transparência organizacional e programa anticorrupção entre as 100 maiores empresas e os 10
maiores bancos brasileiros, conforme documento “Transparência em relatórios corporativos”, editado
pela Transparência Internacional.

Treinamentos em ética e integridade para líderes e colaboradores: O Grupo Neoenergia realizou 18


turmas de treinamentos presenciais para os líderes, totalizando 542 participações. Por meio do canal
líder-equipe 5.302 colaboradores receberam o repasse do treinamento por meio de seus líderes.
Também em 2018 foi realizado treinamento específico para o a área técnica e operacional, totalizando
1.157 funcionários treinados. Além disso, mais de 3.424 colaboradores receberam treinamento sobre
ética e legislação anticorrupção no período de integração de novos colaboradores. No 1º trimestre de
2019 foram realizadas mais 8 turmas de integração para novos colaboradores, totalizando 189
participações. Houve ainda 5 turmas adicionais sobre o Código de Ética atingindo 127 colaboradores e
complementando o trabalho iniciado em 2018.

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6.1 / 6.2 / 6.4 - Constituição do Emissor, Prazo de Duração E Data de Registro na Cvm

Data de Constituição do Emissor 14/02/1996

Forma de Constituição do Emissor Constituição por subscrição particular

País de Constituição Brasil

Prazo de Duração Prazo de Duração Indeterminado

Data de Registro CVM 08/05/1996

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6.3 - Breve Histórico

A Neoenergia S.A. (“Companhia” ou “Neoenergia”) é uma sociedade por ações de capital aberto com o
objetivo de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades
de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

A Companhia iniciou seus investimentos em 1997 no segmento de distribuição de energia com a


aquisição, no leilão de privatização, da COELBA (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia), maior
empresa de distribuição do Nordeste, por meio do consórcio Guaraniana (hoje Neoenergia), composto
pela Iberdrola (39%), Previ (49%) e BB-Banco de Investimento S.A. (12%).

Ainda em 1997, adquiriu a COSERN (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), e em 2000 a
CELPE (Companhia Energética do Estado de Pernambuco), por meio dos leilões de privatização de
distribuidoras estaduais.

No segmento de geração, a Companhia iniciou a expansão do seu parque com a outorga de Itapebi
(462 MW), em 1999. Em 2000 iniciou a construção das UTEs Termopernambuco (533 MW), parte do
compromisso do leilão de privatização da CELPE, e Termoaçu1 (368 MW), esta última em parceria com
a Petrobras.

Considerando as perspectivas de liberalização do mercado de energia e o cronograma estabelecido pela


Lei nº 9.074/1995, a Companhia criou em 2000 sua comercializadora de energia, visando o atendimento
a indústrias, grandes e pequenas geradoras de energia e empresas de serviços interessadas na compra
e venda de energia no mercado atacadista de energia.

Em 2004, para aproveitar a sinergia dos negócios, o consórcio original se reestruturou com a
implantação de uma holding e de um novo modelo de governança corporativa. Com quadro diretivo
único, conselheiros da holding presentes nas principais controladas e criação de comitês de
assessoramento do Conselho de Administração, o modelo de gestão implementado foi pautado por
objetivos comuns e centralização das funções corporativas para toda a Companhia, mantendo estrutura
nas empresas, para atender as diretrizes regulamentares.

A partir desta reestruturação, a Companhia realizou um amplo programa de investimentos com foco na
universalização na distribuição e expansão do parque de geração.

A expansão da capacidade instalada foi promovida por meio da aquisição de concessões em diversos
leilões do ambiente regulado. Em 2005 a Neoenergia venceu o leilão de concessão para construção da
UHE Baguari2 (140 MW) e vendeu energia das PCHs Goiandira e Nova Aurora. Em 2006, adquiriu a
concessão da UHE Corumbá III3 (96 MW) e venceu o leilão da UHE Dardanelos (261 MW), e em 2007,
a Companhia adquiriu autorizações das PCHs Pirapetinga (20 MW) e Pedra do Garrafão (19 MW). Em
2008, venceu o leilão para construção da UHE Baixo Iguaçu4 (350 MW). Em 2010, adquiriu participação
de 10% na UHE Belo Monte (11.233 MW) e no final do mesmo ano, foi arrematado, em leilão, o direito
de construção e exploração da UHE Teles Pires5 (1.820 MW).

A Neoenergia também expandiu a geração para a comercialização no mercado livre, adquirindo a


autorização para construção da PCH Sítio Grande (25 MW), com a transferência autorizada pela ANEEL
em 2008. Em 2010 foi assinado o Instrumento de Compra e Venda com a Iberdrola para aquisição das
empresas de cogeração EnergyWorks e Capuava Energy.

Em agosto de 2010, a Neoenergia ingressou também na geração de fontes alternativas em parceria


com a Elektro Renováveis (antiga Iberdrola Renováveis do Brasil), por meio de uma joint venture, cada
uma com 50% de participação, denominada Força Eólica do Brasil (“FEB”). Por meio da FEB, a

1
Participação Neoenergia 23%
2
Participação Neoenergia 51%
3
Participação Neoenergia atual 70%
4
Participação Neoenergia 70%
5
Participação Neoenergia atual 51%

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6.3 - Breve Histórico

Neoenergia comercializou 258MW no Leilão de Fontes Alternativas de 2010 com 9 parques eólicos:
Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5 (30MW), Mel
2 (20MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 2 (30MW) e Caetité 3 (30MW).

No âmbito do mercado livre, em 2011, a FEB desenvolveu o projeto do Parque Eólico Caetité 1 (30
MW) que vendeu sua energia para a NC Energia, comercializadora desta Companhia.

Na área de transmissão, a Companhia também expandiu seus ativos, com a aquisição, em 2009, da
autorização para construção, operação e manutenção da Subestação Narandiba. Em 2011 arrematou a
concessão para construção, operação e a manutenção da Subestação Extremoz e em 2012 a expansão
da Subestação Brumado II, localizada no Estado da Bahia, por meio da subsidiária Narandiba. Em 2013
a Neoenergia adquiriu a primeira linha de 500 kV, com extensão de 196km no Rio Grande do Norte,
por meio de sua controlada Potiguar Sul.

Em junho de 2014, no Leilão A-3/14 para a venda de energia do Ambiente de Contratação Regulada
(ACR), a FEB comercializou a energia gerada dos parques, Calango 6 (30 MW), Santana 1 (30 MW) e
Santana 2 (24 MW), em um total de 84 MW de potência instalada. Em novembro do mesmo ano, a FEB
venceu mais um leilão de energia, dessa vez A-5, com os parques eólicos Canoas (31,5 MW), Lagoa 1
(31,5 MW) e Lagoa 2 (31,5 MW), que juntos totalizam 94,5 MW de potência instalada. Esses parques
assinaram Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR) com Distribuidoras
de Energia Elétrica para entrega de energia em janeiro de 2019. Entraram em operação comercial de
forma antecipada e a energia gerada no período de outubro de 2017 a dezembro de 2018 foi vendida,
por meio de um contrato bilateral, à NC Energia.

Em 2015 a Companhia passou por um processo reorganização operacional das atividades e revisão de
processos, garantindo, por meio da centralização das áreas corporativas, estratégias e decisões, a
padronização das melhores práticas e a captura das sinergias. No final do mesmo ano, a Neoenergia
reformulou sua estratégia de atuação, buscando a consolidação dos negócios com ênfase na
rentabilidade, foco na eficiência da operação e melhor alocação dos recursos. À luz de uma disciplina
financeira otimizada, a Companhia assegurou o direcionamento dos recursos para a conclusão de seus
projetos de geração e implementação do amplo programa de melhoria da qualidade do serviço da
distribuição.

No final de 2016, consistente com as novas diretrizes estratégicas, e para fazer em frente ao seu plano
de desenvolvimento, com expressivos investimentos em distribuição e em ativos de geração de grande
porte, a Neoenergia informou ao mercado que celebrou contrato de venda de suas PCHs e ativos de
cogeração. Desta forma, em 28 de novembro de 2016 foi publicado Fato Relevante informando a
assinatura do Contrato de Compra e Venda de Ações e Quotas e Outras Avenças (“Contrato de Compra
e Venda”), por meio do qual foi vendida à Contour Global do Brasil Participações Ltda. (“Contour”) a
totalidade da participação societária detida pela Neoenergia nas seguintes sociedades: (i) Afluente
Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio
PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda. (“Sociedades”). Em 17 de
março de 2017, foi concluído o processo de venda à Contour da totalidade da participação societária
detida pela Neoenergia nas Sociedades.

Em 30 de junho de 2017, a Assembleia Geral Extraordinária da Companhia aprovou a incorporação da


Elektro Holding S.A. (“Elektro”) pela Companhia, a qual, após a obtenção das aprovações regulatórias
necessárias e a satisfação das demais condições precedentes aplicáveis, foi consumada em 24 de
agosto de 2017 (“Incorporação”). Em decorrência da Incorporação a Elektro foi extinta e a Companhia
sucedeu todos os seus direitos e obrigações, nos termos dos artigos 227 e 232 da Lei das Sociedades
por Ações.

Com a consumação da Incorporação, a Iberdrola Energia, o Banco do Brasil e a Previ passaram a ser
proprietários de 52,45%, 9,34% e 38,21%, respectivamente, do capital social da Neoenergia, que
englobou os ativos atuais da Neoenergia e Elektro.

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6.3 - Breve Histórico

Após a incorporação da Elektro passaram ao controle da Companhia as seguintes empresas: i) Elektro


Redes S.A., concessionária de serviço público de distribuição de energia elétrica que atende a 228
cidades, sendo 223 em São Paulo e 5 no Mato Grosso do Sul, totalizando mais de 2,5 milhões de
clientes; ii) Elektro Comercializadora de Energia Ltda., que atua na comercialização, gestão de energia
elétrica e fornecimento de soluções de engenharia e eficiência energética; iii) Elektro Operação e
Manutenção Ltda., com serviços de assessoria e consultoria no âmbito energético em geral, iv) Elektro
Renováveis do Brasil S.A., detentora de 50% da participação na FEB e v) Enerbrasil - energias
Renováveis do Brasil S.A., responsável pela operação do parque eólico Rio do Fogo, com capacidade
de 49,3 MW e energia comercializada no âmbito do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
(PROINFA); além das 4 (quatro) sociedades de propósito de específico6 responsáveis pela construção
dos decorrente dos lotes adjudicados no Leilão de Transmissão Nº 05/2016-ANEEL, em um total de
583 km de linhas, com uma RAP de R$ 112 milhões7.

Em 15 de dezembro de 2017 a Companhia participou do Leilão para Concessão de Serviço Público de


Transmissão de Energia Elétrica nº 02/2017 e arrematou os lotes 4 e 6 que, juntos, compreendem 4
linhas de transmissão (1.074 km) e 1 subestação. Os empreendimentos terão Receita Anual Permitida
(RAP) total de R$ 193 milhões8.

Ainda em dezembro de 2017, a Companhia participou do Leilão de Geração de Energia “A-6”, no qual
a Neoenergia comercializou a energia de 9 parques eólicos na Paraíba - Canoas 2 (34,7MW), Canoas 4
(34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW),
Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW), total de 294,5 MW de potência instalada.
Esses empreendimentos estão em fase de implantação e os contratos de comercialização de energia
determinam a entrada em operação comercial em 01 de janeiro de 2023. Ainda, parte deste mesmo
complexo de parques na Paraíba, outros 6 empreendimentos eólicos também estão em implantação,
denominados Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de Arapuá 1
(24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), os quais serão
comercializados no ambiente livre, com operação comercial prevista também para janeiro de 2023.Em
sua totalidade, este complexo proporcionará 471,2MW adicionais aos 515,8MW já operativos.

Em dezembro de 2018, no Leilão de Transmissão n. 004/2018-ANEEL, em mais uma participação


exitosa, o grupo conquistou 4 novos lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a 3.001 km linhas de
transmissão, 5 novas subestações e 16 ampliações. Em 31 de dezembro de 2018, o Grupo detinha um
portfólio de 5.331 km de linhas de transmissão, 49 subestações e R$ 878 milhões9 de RAP, entre ativos
em operação e em implantação.

Cronologia:

1997:

• Aquisição da COELBA (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).

• Aquisição da COSERN (Companhia Energética do Rio Grande do Norte), ambas com concessão
federal de 30 anos.

1999:

6
Em 11 de maio de 2017, foram constituídas 4 (quatro) sociedades, denominadas EKTT 12-A Serviços de Transmissão de Energia
Elétrica SPE S.A., EKTT 13-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 14-A Serviços de Transmissão de
Energia Elétrica SPE S.A., e EKTT 15-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., sediadas na Cidade e Estado do
Rio de Janeiro, as quais assinaram em 31/07/2017 os contratos de concessão de transmissão de 4 (quatro) lotes que lhes foram
adjudicados no Leilão de Transmissão Nº 05/2016- ANEEL.
7
RAPs atualizadas a dezembro/2018.
8
RAP atualizadas até dezembro/2018.
9
RAPs atualizadas a dezembro/2018.

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6.3 - Breve Histórico

• Outorga da concessão de uso de bem público para exploração do aproveitamento hidrelétrico


denominado Itapebi no rio Jequitinhonha (capacidade instalada de 462 MW).

2000:

• Aquisição da CELPE (Companhia Energética do Estado de Pernambuco).

• O negócio incluía o compromisso de construção de uma usina termelétrica no Estado, dando


início a construção da UTE Termopernambuco (capacidade instalada de 532.726 MW).

• Início da construção da UTE Termoaçu, localizada no Estado do Rio Grande do Norte, em


parceria com a Petrobras (capacidade instalada de 368 MW).

• Criação da comercializadora NC Energia.

2003:

• Aquisição de 42% das ações da Itapebi que pertenciam à COELBA.

2004:

• Reestruturação e criação da holding com a adoção do nome Neoenergia.

• Entrada em operação comercial da UTE Termopernambuco.

2005:

• Leilão de concessão para construção da UHE Baguari (capacidade instalada de 140 MW, 51%
Neoenergia)

• Aquisição das autorizações das PCHs Goiandira (capacidade instalada - 27 MW) e Nova Aurora
(capacidade instalada - 21 MW).

• Constituição da Afluente Geração e Transmissão de Energia Elétrica S.A. (capacidade instalada


18 MW) para atender as diretrizes de desverticalização das atividades de distribuição, dadas pela Lei
nº 10.848/2004 e assumir os ativos de geração e transmissão da COELBA.

2006:

• Aquisição da autorização da UHE Corumbá III (capacidade instalada 96,4, 70% Neoenergia)

• Leilão da concessão da UHE Dardanelos (capacidade instalada 261 MW, 51% Neoenergia).

2007:

• Autorização para construção e exploração das PCHs Pirapetinga (capacidade instalada 20 MW),
Pedra do Garrafão (capacidade instalada 19 MW).

2008:

• Autorização para construção da PCH Sítio Grande (capacidade instalada 25 MW).

• Operação comercial da UTE Termoaçu.

• Leilão de concessão da UHE Baixo Iguaçu (capacidade instalada 350 MW, 70% Neoenergia).

2009:

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

6.3 - Breve Histórico

• Inauguração das PCHs Pirapetinga, Pedra do Garrafão, as UHEs Baguari e Corumbá.

• Aquisição da autorização para construção, operação e manutenção da Subestação Narandiba.

2010:

• Aquisição da participação de 10% na UHE Belo Monte (capacidade instalada 11.233 MW),
localizada no rio Xingu (PA).

• Leilão de concessão de construção e exploração da UHE Teles Pires (capacidade instalada 1.820
MW, 51% Neoenergia).

• 2º Leilão de fontes alternativas: aquisição de nove parques eólicos (capacidade instalada 258
MW, 50% Neoenergia).

• Início da construção de 10 parques eólicos, nove arrematados no leilão e Caetité 1 no ACL


(capacidade instalada total 30 MW, 50% Neoenergia).

• Assinatura do Contrato de Concessão da Afluente Transmissão de Energia Elétrica S.A. e das


usinas da Afluente Geração de Energia Elétrica S.A.

• Entrada em operação comercial das PCHs Sítio Grande, Goiandira e Nova Aurora.

• Assinatura do Instrumento de Compra e Venda com a Iberdrola para aquisição das empresas
de cogeração EnergyWorks e Capuava Energy.

2011:

• Início da operação da subestação Narandiba.

• Entrada em operação comercial da UHE Dardanelos.

• Aquisição da concessão para construção, operação e a manutenção da Subestação Extremoz.

2012:

• Concessão para construção, operação e a manutenção da expansão da Subestação Brumado


II.

• Assinatura do contrato de concessão de Baixo Iguaçu, por meio da SPE Geração Céu Azul S.A.
com prazo de 35 anos, após liberação da licença de instalação nº 17033, decorrente de longo processo
de licenciamento ambiental.

2013:

• Início das obras de Baixo Iguaçu.

• Entrada em operação comercial dos parques eólicos Mel e Arizona 1.

• Conclusão das obras dos parques Caetité 2 e 3, e Calango 1, 2, 3, 4 e 5 com o status de “Aptos
a Operação Comercial” reconhecido pela ANEEL.

• Leilão de transmissão da ANEEL 001/2013, com a aquisição do lote G, para a construção,


operação e a manutenção da Linha de Transmissão em 500kV com extensão aproximada de 196km e
seus respectivos bays de conexão nas subestações Campina Grande III, na Paraíba e Ceará-Mirim II,
no Rio Grande do Norte.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

6.3 - Breve Histórico

• Conclusão da venda da UTE Termoaçu para a Petrobras, com a transferência de 23% da


participação acionária da Neoenergia.

2014:

• Reformulação do acordo de acionistas que rege a parceria entre a Iberdrola e a Neoenergia na


FEB. A empresa de controle original, Força Eólica do Brasil, sofreu uma cisão parcial na qual resultaram
três companhias. Além da empresa original, que permaneceu sob o controle conjunto, foram criadas
duas outras cada uma de controle de um dos sócios, ficando a Neoenergia com o controle da FEB 1,
controladora dos parques Caetité 1 e 2 e Calangos 1, 4 e 5. Nesse contexto a FEB 1 tornou-se uma
companhia controlada pela Neoenergia que passou a consolidá-la pelo método global.

• Contratação de seis novos parques eólicos, sendo três no Rio Grande do Norte e três na Paraíba
(capacidade instalada 178,5 MW, 50% Neoenergia).

• Operação comercial a expansão da Subestação Brumado II.

• Operação comercial dos parques eólicos Caetité 1, Caetité 2 e Caetité.

2015:

• Concluída a operação de compra, pela Neoenergia, da participação que a Iberdrola detinha da


COELBA e COSERN de 8,5% e 7,0% respectivamente.

• Entrada em operação comercial da subestação Extremoz II.

• Conclusão da construção de 4 UGs de Teles Pires, tendo a condição de “apta” reconhecida pela
ANEEL, com a entrada em operação das duas primeiras mediante a disponibilização da linha de
transmissão provisória no final do ano.

2016:

• Entrada em operação comercial a Linha de Transmissão de Potiguar Sul.

• Entrada em operação comercial completa da UHE Teles Pires.

• Entrada em operação comercial 5 parques eólicos (Calango 1, 2, 3, 4 e 5).

• Entrada em operação comercial de Calango 6 e Santana 1 e 2.

• Compra pela Geração CIII S.A. das ações de emissão da Energética Corumbá III S.A.
pertencentes a Strata Construções e Concessionárias Integradas S.A. e Energ Power S.A.

• Entrada em operação das unidades geradoras 1,2,3 e 4 do sítio Pimental (Belo Monte).

• Entrada em operação das unidades geradoras 1,2 e 3 do sítio Belo Monte.

• Início do processo de venda à Contour da totalidade da participação societária detida pela


Neoenergia nas seguintes sociedades: (i) Afluente Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I
S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda.,
com Capuava Energy Ltda. (“Sociedades”).

2017:

• Conclusão da venda dos ativos de PCH e Cogeração para a Contour Global do Brasil
Participações Ltda. em 17 de março de 2017.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

6.3 - Breve Histórico

• Entrada em operação comercial de 3 parques eólicos (Canoas, Lagoa 1 e Lagoa 2).

• Entrada em operação das unidades geradoras 5 e 6 do sítio Pimental da UHE Belo Monte.

• Entrada em operação das unidades geradoras 4, 5, 6, 7 e 8 do sítio Belo Monte da UHE Belo
Monte.

• Incorporação da Elektro Holding.

• Participação no Leilão de Transmissão Nº 05/2016-ANEEL, no qual a Neoenergia arrematou 4


lotes.

• Participação no Leilão de Geração, nº 05/2017, denominado “A-6” de 2017.

• Participação no Leilão para Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia Elétrica


nº 02/2017, no qual a Neoenergia arrematou dois lotes.

2018:

• Entrada em operação das unidades geradoras 9, 10, 11 e 12 do sítio Belo Monte da UHE Belo
Monte.

• Em agosto de 2018 foi realizado o leilão para venda de energia referente ao Empreendimento
UHE Baixo Iguaçu na modalidade produto quantidade, pelo proprietário Geração Céu Azul, conforme
resumo abaixo:

• Lotes contratados: 234

• Total (MWh): 6.154.012,800

• Preço de Referência (R$/MWh): 151,68

• Preço de venda (R$/MWh): 151,68

• Montante (R$): 933.440.661,50

• Participação no Leilão de Transmissão n. 004/2018-ANEEL, no qual a Neoenergia arrematou 4


lotes.

2019

Entrada em operação da UHE Baixo Iguaçu.

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6.5 - Informações de Pedido de Falência Fundado em Valor Relevante ou de Recuperação


Judicial ou Extrajudicial
Até a data de publicação deste Formulário de Referência, não foi apresentado qualquer pedido de
falência ou de recuperação judicial ou extrajudicial da Companhia.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

6.6 - Outras Informações Relevantes

A Neoenergia vem sendo demandado pelo MME - Ministério de Minas e Energia para realizar diversos
estudos de empreendimentos de transmissão, linhas e subestações, que serão objetos de leilões
futuros. A execução dos estudos é um compromisso previsto nos Contratos de Concessão dos ativos
de distribuição e transmissão do Grupo com o Poder Concedente. Em função das características
específicas de cada um destes ativos, é requisitado pelo Poder Concedente a execução de estudos
específicos para expansão e/ou segurança do sistema elétrico. Em suma, a presunção é de que tais
estudos guardam tamanha relação à concessão que o concessionário seria o mais qualificado a prepará-
los. Estes estudos são compostos de relatórios técnicos de engenharia e de impactos socioambientais,
que subsidiam a preparação do edital e das condições da licitação para implantação.

Durante os anos de 2018 e 2019, a Neoenergia atendeu à solicitação dos ofícios do MME, que
consideraram o estudo de 3 novos empreendimentos de Transmissão, totalizando 10 relatórios de
viabilidade técnica e ambiental. Vale ressaltar que as despesas do desenvolvimento dos estudos são
ressarcidas ao agente desenvolvedor pelo vencedor da licitação, conforme publicação do próprio Edital
de leilão e de acordo com as regras de cálculo dos valores que constam na Resolução ANEEL 594/2013.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Visão Geral dos Negócios

Somos o segundo maior conglomerado em distribuição de energia no Brasil, em número de clientes, e


o segundo maior em número de consumidores no Brasil, de acordo com a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE). Atuando a partir de uma plataforma integrada, estamos presentes em todos os
segmentos do setor elétrico: distribuição, transmissão, geração (convencional e renovável) e
comercialização de energia, com atividades em 18 estados brasileiros.

Reconhecida como a empresa do setor elétrico mais transparente do Brasil de acordo com o ranking
2018 da ONG Transparência Internacional, a Neoenergia é o 24º maior grupo empresarial do Brasil,
segundo o anuário Melhores e Maiores 2018 da revista Exame.

Em 2018, distribuímos energia em um território de aproximadamente 835 mil km2 e atingimos uma
população de mais de 34 milhões de pessoas por meio de 607 mil km de redes de distribuição, que
aliados à nossa atividade de transmissão de energia, com 679 km de redes em operação e 4.653 km
de redes em construção, compõe nossos negócios regulados (segmento redes), respondendo por
93,04% de nosso lucro líquido e 79,78% de nosso resultado medido pelo EBITDA em 31 de dezembro
de 2018 e 93,89% e 85,92%, respectivamente, para o período de 3 meses findo em 31 de março de
2019.

Acreditamos que nosso negócio de distribuição se destaca pela eficiência e potencial de crescimento
orgânico, sendo que nossas subsidiárias no setor de distribuição são reconhecidas, pelos consumidores
de Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul, pela qualidade dos serviços prestados,
atestada pela posição de destaque que Cosern e Elektro sustentam no Índice ANEEL de Satisfação do
Consumidor (IASC), conforme publicado pela ANEEL em 2018, com referência àquele ano, tendo a
Cosern sido eleita a terceira melhor distribuidora do país dentre as que possuem mais de 400 mil
clientes, e a Elektro sido eleita a terceira melhor da região Sudeste.

Nossa plataforma de geração, na data de referência desse relatório, contempla 4,5 GW de capacidade
instalada entre os ativos em operação ou em construção, considerando centrais geradoras hidrelétricas,
parques eólicos e uma termelétrica. Baseada em matrizes de fontes limpas com significativa
participação de renováveis, possui concessões de longa duração, assim como contratos de
comercialização de longo prazo no mercado regulado (CCEARs).

Acreditamos que a diversidade de matriz, aliada à nossa presença nos segmentos tanto de distribuição
quanto de comercialização, permite-nos consistência na geração de resultados e mitigação de riscos.

A Neoenergia, fundada em 1996 e na época denominada de Grupo Guaraniana, com a privatização das
concessionárias de distribuição dos Estados da Bahia (COELBA) e do Rio Grande do Norte (COSERN),
e tendo adquirido a CELPE em 2000, investiu, entre 1997 e 2018, mais de R$ 42,6 bilhões10, sendo,
aproximadamente, R$ 27,8 bilhões no segmento Redes e R$ 14,8 bilhões no setor de geração,
tornando-se uma das maiores empresas integradas do setor de energia elétrica latino-americano (fonte:
https://economia.uol.com.br/noticias/efe/2017/06/08/neoenergia-e-elektro-anunciam-fuSao.htm).

Este crescimento se deu essencialmente de forma orgânica, impulsionado por investimentos relevantes
em melhoria de qualidade e universalização do acesso à energia em suas áreas de concessão, pelo
desenvolvimento de projetos greenfield de geração, principalmente a partir de fontes limpas, além de
linhas de transmissão.

Em 24 de agosto de 2017, a Neoenergia incorporou a Elektro. Essa incorporação surgiu como um marco
no setor elétrico e representava para Neoenergia um alto potencial de sinergias a serem absorvidas.

10
Valores apresentados a custos históricos, sem atualização de inflação.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

No âmbito desse processo e da integração do Grupo Neoenergia ao Grupo Iberdrola em finais de 2017,
o Conselho de Administração da Neoenergia, reunido em 22 de março de 2018, estipulou como objetivo
para o ano de 2018 a captura de eficiências a serem perseguidas por conta da integração das empresas.
Nesse sentido, o orçamento do Grupo Neoenergia para as rubricas de PMSO (Pessoal, Material, Serviços
de terceiros e Outros) e Outras Receitas e Despesas, que era de R$ 3.202 milhões, foi definido em
R$ 2.924 milhões, de modo a alcançar uma economia da monta de R$ 278 milhões.

Não obstante, a Companhia findou o ano de 2018 com uma realização na ordem de R$ 2.887 milhões,
apresentado assim uma eficiência na ordem de R$ 315 milhões.

A companhia resultante da incorporação apresentava seus ativos de distribuição dentro dos limites
regulatórios de DEC e FEC, replicando assim o modelo bem-sucedido da Elektro. Por fim, observou-se
na companhia consolidada um crescimento de Lucro Líquido de 253% e 47% de EBITDA em
comparação aos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017 e 2018.

Com a incorporação, a Neoenergia se consolidou como uma empresa de energia elétrica integrada de
referência na América Latina, resultado da combinação da ampla e diversificada plataforma de geração,
transmissão e distribuição, agora com presença em distribuição no Estado de São Paulo, o mais
desenvolvido do Brasil.

Atuando no setor elétrico brasileiro, acreditamos estarmos inseridos o maior mercado potencial de
crescimento da América Latina e uma das oportunidades de investimento mais atraentes entre os
mercados emergentes.

Distribuição e Transmissão

Nossas quatro subsidiárias de distribuição fornecem energia para um total de 13,9 milhões de clientes
nos Estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Norte, e em parte dos Estados da Paraíba (um
município), São Paulo (223 municípios) e Mato Grosso do Sul (cinco municípios), abrangendo uma
população de mais de 34 milhões de pessoas. No período de doze meses encerrado em 31 de dezembro
de 2018 realizamos a distribuição de 56,5 GWh de energia elétrica, em nossas empresas: Coelba, Celpe,
Cosern e Elektro (14,8 GWh no 1ºtri de 2019, um crescimento de 5,82% contra o mesmo período do
ano passado), por meio de mais de 600 mil km de redes de distribuição que totalizam uma base de
ativos líquida de R$ 17,6 bilhões, sendo a segunda maior entre os grupos econômicos que exercem a
atividade de distribuição de energia elétrica no país. Em 2017, a base de ativos líquida era de R$16,0
bilhões e, 2016, de R$13,9 bilhões, conforme demonstrado na tabela abaixo:

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Fonte: Abradee, demonstrações financeiras das companhias, ANEEL

A Neoenergia também atua no segmento de transmissão, que compreende a operação e manutenção


de linhas de transmissão e de subestações de tensão igual ou superior a 230 kV e que fazem parte do
SIN - Sistema Interligado Nacional. A remuneração destes ativos se dá por meio de Receitas Anuais
Permitidas - RAP resultante dos Leilões de Transmissão (projetos greenfield) e/ou de resoluções
autorizativas (reforços em instalações existentes) arrecadadas junto aos usuários do sistema, tanto
geração como carga.

Atualmente encontram-se em operação três concessionárias: Afluente T, Narandiba e Potiguar Sul. Elas
somam 679 km de linhas de transmissão e 11 subestações, localizadas nos estados da Bahia, Paraíba
e Rio Grande do Norte.

No Leilão de Transmissão 005/2016 realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro Holding
(posteriormente incorporada pela Neoenergia) arrematou 4 lotes, que somam 578 km de novas linhas
de transmissão e 10 subestações, sendo uma própria e nove compartilhadas, localizadas nos estados
de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Ceará. Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se
novamente vencedora no Leilão de dezembro (n. 002/2017 - ANEEL), adjudicando-se de duas novas
concessões - Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km de linhas e 6 subestações, sendo uma
própria e cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em
dezembro de 2018, no Leilão n. 004/2018 - ANEEL, em mais uma participação exitosa, o grupo
conquistou 4 novos lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a 3.000 km de futuros circuitos, 5 novas
subestações e 16 ampliações. Consolidando, portanto, os leilões ocorridos em 2017 e 2018, a
Neoenergia obteve uma adição de 4.653 km em linhas de transmissão, R$ 788 milhões de RAP e
R$ 8,8 bilhões de CAPEX (ANEEL), considerando os valores históricos envolvidos.

Em 31 de dezembro de 2018, o Grupo detinha um portfólio de 5.331 km de linhas de transmissão e 49


subestações (9 próprias e 40 acessadas), entre ativos em operação e em implantação.

O modelo de gestão regulatória da Companhia visa operações eficientes e a maximização do EBITDA


com o aumento da Base de Remuneração Regulatória e controle eficiente de OPEX e perdas. Níveis de
perdas e OPEX abaixo do regulatório permitem maiores margens e fluxo de caixa. A Neoenergia possui
um profundo conhecimento regulatório reforçando sua capacidade de execução, visando sempre

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

operações eficientes. De maneira simplificada, o EBITDA regulatório é o resultado da receita deduzida


pelos custos não controláveis (“parcela A”) e OPEX (que apresentam potencial de ganho / perda). A
gestão regulatória é balanceada com a aplicação eficiente de investimentos nas distribuidoras, com
minimização das perdas. A Companhia busca um patamar eficiente de qualidade de energia aliado a
um nível saudável de custos e despesas operacionais que não impliquem em aumento de perdas e
inadimplência.

Em termos dos limites regulatórios, os ativos de distribuição da Neoenergia surgem como referência no
setor devido ao seu enquadramento.

Indicadores 2018 Coelba Celpe Cosern Elektro

14,45 12,47 11,16 7,50


DEC (horas) (1)

(2) 6,43 5,97 5,27 4,38


FEC (quantidade)
(1)
Horas de interrupção por cliente no ano (média).
(2)
Quantidade de interrupções por cliente no ano (média).
Fonte: ANEEL

Limite Regulatório 2018 Coelba Celpe Cosern Elektro

14,54 13,82 12,92 8,38


DEC (horas) (1)

(2) 8,43 9,26 8,68 6,50


FEC (quantidade)
(1)
Horas de interrupção por cliente no ano (média).
(2)
Quantidade de interrupções por cliente no ano (média).
Fonte: ANEEL

Geração

Atuamos em geração de energia tanto na modalidade convencional, quanto na renovável. Nosso


negócio de geração renovável possui um total de aproximadamente 3,2 GW em operação comercial na
data desse Formulário de Referência, sendo 2,7 GW de energia hidrelétrica, 0,5 GW de energia eólica,
além de 532,8 MW em operação por meio de uma usina térmica a gás natural. Até o final de 2019, é
previsto que a Companhia terá aproximadamente 4,0 GW em operação, com entrada das últimas
unidades geradoras de Belo Monte, que correspondem a 367 MW, considerando a participação acionária
da Companhia no ativo.

Nosso portfólio de geração é majoritariamente composto por ativos que utilizam fontes limpas e
renováveis, com usinas eólicas e hidrelétricas, além de possuirmos uma usina térmica a gás de ciclo
combinado.

Na data deste Formulário de Referência, possuíamos uma capacidade instalada e em operação de 515,8
MW de energia eólica, operadas pelas empresas Arizona 1, Calango 1-6, Caetité 1-3 Mel 2, Santana 1-
2, Lagoa 1-2, Canoas e Rio do Fogo, que durante o ano de 2018, geraram cerca de 2 TWh11 de energia
em nossas 17 usinas eólicas em operação.

Ainda, a companhia possui em fase de implantação, uma potência instalada de 471,2 MW, distribuída
em 15 parques eólicos na Paraíba.

Na data deste Formulário de Referência, nossas hidrelétricas possuíam cerca de 2,7 GW de capacidade
instalada em operação, detida pelas usinas hidrelétricas Teles Pires, Itapebi, Dardanelos, Baguari,

11
Energia líquida entregue ao centro de gravidade do submercado, contempla geração entregue a contratos e eventual liquidação
no mercado de curto prazo

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Corumbá III, Baixo Iguaçu e Belo Monte (operando parcialmente). Juntamente com nossos
empreendimentos em construção, que compreendem nossa participação na usina hidrelétrica de Belo
Monte, pretendemos alcançar uma capacidade instalada total proveniente de usinas hidrelétricas de
3,03 GW até o final de 2019.

Possuímos uma planta convencional de geração de ciclo combinado de energia a gás, a usina
termelétrica de Termopernambuco (Termope), localizada no Estado de Pernambuco, com 532,8 MW
de capacidade instalada em operação, que possui contrato de fornecimento de energia (PPA - Purchase
Power Agreement) de 455 MW médios válido até dezembro/2023. No exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2018, a UTE Termopernambuco gerou 413,49 MW médios de energia elétrica bruta.

Abaixo listamos todos os nossos empreendimentos de geração:

Ativo B Iguaçu Baguari Itapebi CIII Termope Dardanelos B Monte T Pires


Tipo HidrelétricaHidrelétrica HidrelétricaHidrelétrica Termelétrica Hidrelétrica Hidrelétrica Hidrelétrica
Propriedade 70% 51% 100% 70% 100% 51% 10% 51%
Cap. Inst. (MW)1 245 71 462 68 533 133 1.123 928
Energia
Assegurada (MW 121 43 209 35 504 79 457 475
médio)1
Início da
2012 2006 1999 2001 2000 2007 2010 2011
Concessão
Fim da
2049 2041 2035 2037 2030 2043 2045 2046
Autorização
1
Nota : Capacidade Instalada proporcional à participação da Companhia na respectiva afiliada, conforme indicado na linha
Propriedade.

Ativo Arizona Caetité I Caetité II Caetité III Calango I Calango II Calango III Calango IV
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 28,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0
Garantia Física/
Energia de
12,9 13,0 13,8 11,2 13,9 11,9 13,9 12,8
Referência (MW
médio)
Início da
2011 2012 2011 2011 2011 2011 2011 2011
Autorização
Fim da
2046 2042 2046 2046 2046 2046 2046 2046
Autorização

Santana Calango Rio do


Ativo Santana I Canoas Lagoa I Lagoa II Calango V Mel 2
II VI Fogo
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 30,0 24,0 31,5 31,5 31,5 30,0 30,0 20,0 49,3
Garantia Física/
Energia de
17,3 13,1 17,7 18,7 17,5 13,7 18,5 8,8 17,9
Referência (MW
médio)
Início da
2014 2014 2015 2015 2015 2011 2014 2011 2001
Autorização
Fim da
2049 2049 2050 2050 2050 2046 2049 2046 2031
Autorização

Ativo Chafariz 1 Chafariz 2 Chafariz 3 Chafariz 6 Chafariz 7 Canoas 2 Canoas 4 Lagoa 3 Lagoa 4
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 34,7 34,7 34,7 31,2 34,7 34,7 34,7 34,7 20,8
Garantia Física/
Energia de
17,7 17,5 18,1 15,2 19 17,3 16,7 18,3 11,7
Referência (MW
médio)
Início da
2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018 2018
Autorização

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Fim da
2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053 2053
Autorização

Ventos de Ventos de Ventos de


Ativo Canoas 3 Chafariz 4 Chafariz 5
Arapua 1 Arapua 2 Arapua 3
Tipo Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica Eólica
Propriedade 100% 100% 100% 100% 100% 100%
Cap. Inst. (MW) 34,7 34,7 34,7 24,3 34,7 13,9
Garantia Física/ Energia
de Referência (MW 16,8 17,8 16,6 11,6 17,2 5,8
médio)
Início da Autorização 2019 2019 2019 2019 2019 2019
Fim da Autorização 2054 2054 2054 2054 2054 2054

Possuímos uma carteira de projetos a desenvolver que somam 1.927,26 MW de geração eólica e
fotovoltaica; dos quais (i) 471,25 MW estão em implantação (Complexo Chafariz – 15 parques eólicos);
(ii) 1.081,01 MW já cadastrados na EPE; e (iii) 375 MW em desenvolvimento.

Fonte: Companhia

É importante também ressaltar que a Neoenergia fecha contratos de longo prazo e com baixo risco
para o negócio, a fim de suportar fluxos de caixa futuros. Na média, os prazos dos PPAs vão até 2039
na fonte hidráulica e contratos de comercialização de energia até 2036 na fonte eólica.

Fonte: Companhia

Comercialização

No segmento de comercialização a totalidade da energia é transacionada no ACL - Ambiente de


Contratação Livre.

A NC Energia é a comercializadora do Grupo Neoenergia, com contratos de compra e venda de energia


firmados com produtores e consumidores empresariais de norte a sul do país, como participantes do
Mercado Livre de Energia. Além das atividades de comercialização propriamente ditas, nossa
comercializadora oferece ainda uma ampla gama de serviços tais como: gestão integrada de energia,
gerenciamento de riscos, representação de consumidores e geradores na CCEE e viabilização de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

projetos energéticos. Fornecemos, também, serviços relacionados à gestão de energia para nossas
afiliadas e partes não afiliadas.

A Elektro Comercializadora, incorporada pela Companhia 24 de agosto de 2017, com sede em


Campinas-SP, atua nas frentes de comercialização e gestão de energia elétrica no ambiente livre, em
administração e construção de obras de infraestrutura de energia elétrica, no fornecimento de soluções
de eficiência energética e na estruturação e desenvolvimento de novos negócios, incluindo a geração
distribuída fotovoltaica.

Em 2018 comercializamos aproximadamente 1.469 MW médios de energia no mercado livre.

A Elektro Comercializadora comercializa atualmente cerca de 17 MW médios mensais e agregou a


Neoenergia, em 2018, cerca de 119 MW médios.

Nossos Mercados de Atuação

Em 2018, a economia brasileira foi marcada pelo baixo crescimento e por grandes incertezas geradas
tanto por eventos internos quanto externos. Externamente, a guerra comercial entre EUA e China e o
aumento da taxa de juros americana pelo FED desaceleraram a economia mundial. Internamente, a
greve dos caminhoneiros e as incertezas sobre as eleições frustraram as expectativas de crescimento.

Conforme dados do boletim Focus, a previsão de aumento do PIB brasileiro no início de 2018 estava
na faixa de 2,7%. Em junho, após a greve, a expectativa de crescimento já havia sido reduzida para
1,5% e, sem mostrar sinais de recuperação, fechou o ano com uma expectativa de apenas 1,3% de
crescimento em relação ao ano anterior, encerrando o ano com PIB oficial de 1,1%.

O saldo da balança comercial foi positivo, apesar de um resultado agregado anual inferior ao de 2017.
Foi registrado um superávit de aproximadamente R$ 58 bilhões, condizente com as previsões do
Governo, que esperava, no início de 2018, um superávit em torno de R$ 50 bilhões. Esse saldo foi
resultado de um aumento de 10,2% no nível de exportações e de 20,2% nas importações, em
comparação a 2017.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA, um dos indicadores que medem o nível de
inflação no Brasil, iniciou o ano com previsão de 3,93% para 2018 e se manteve estável, terminando o
ano com uma expectativa de 3,69%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central do Brasil. No
entanto, o preço dos combustíveis, em particular do diesel, manteve a tendência crescente iniciada em
2017. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo - ANP, o preço do diesel para revenda subiu
7,5% entre os meses de janeiro e maio de 2018. Tal aumento de preços foi um dos principais
motivadores da greve dos caminhoneiros no final de maio, que impactou o desempenho econômico do
terceiro trimestre.

O IBOVESPA, principal índice que reflete o comportamento do mercado de ações brasileiro, acumulou
uma variação positiva de 15,03% em 2018. Apesar de apresentar oscilações, registrando um valor
mínimo de 69.068,77 pontos em junho, seguiu um ritmo de alta e alcançou a máxima do ano, 91.242,22
pontos, no pregão de 03 de dezembro. O índice fechou o ano em 87.887,26 pontos.

O Banco Central divulgou em boletim uma previsão de crescimento do PIB na faixa de 2,50%. O Comitê
de Política Monetária - COPOM publicou, em fevereiro deste ano, sua ata de reunião com as expectativas
para os indicadores macroeconômicos. A taxa de juros SELIC foi fixada em 6,5% para 2019 e a taxa
de câmbio deve se manter estável, na faixa dos R$3,70. Com este cenário, a projeção do COPOM é de
que o IPCA se situe em torno dos 3,9% em 2019.

No mercado de energia, dados da Empresa de Pesquisa Energética - EPE mostram aumento no consumo
nacional de energia. No comparativo de 12 meses, divulgado em dezembro de 2018, o consumo total
de energia cresceu 1,1%, com resultado positivo em todas as classes de consumo (residencial,
industrial, comercial e outros), puxado, principalmente, pelo setor industrial e pelo setor residencial,
com aumento no consumo de 1,3% e 1,2%, respectivamente.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

As metas de universalização e qualidade no serviço de distribuição de energia, definidas pelo governo


federal, desdobram-se em elevados níveis de investimento nos estados do Nordeste, com o objetivo de
atender a padrões de qualidade e à totalidade da demanda. Acreditamos que essa agenda
governamental relativa à expansão do acesso à energia elétrica para novos locais (universalização) em
conjunto com o maior crescimento observado na Região, demandarão crescimento da nossa base de
ativos regulados, reconhecida pelo órgão regulador para fins de definição de tarifas, e o aumento da
nossa base de clientes, com impacto positivo no longo prazo.

Nossos Pontos Fortes

Acreditamos que os seguintes pontos fortes nos diferenciam das demais empresas do setor e
contribuirão para o nosso sucesso contínuo:

Somos uma das maiores distribuidoras de energia na América Latina, possuindo ativos em mercados
atraentes, com perfil diversificado de clientes e serviços de reconhecida excelência.

Em 31 de março de 2019, nossa base de ativos regulatórios líquida (sobre a qual incide a taxa de
remuneração) era de, aproximadamente, R$ 17,6 bilhões. Atendemos mais de 13,9 milhões de clientes,
servindo em um território com uma população de mais de 33 milhões de habitantes, englobando as
regiões Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, que juntas são responsáveis por 77,6% do PIB brasileiro,
de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo IBGE para PIB regional, em 2016. Temos uma
base diversificada de clientes nas regiões em que atuamos, representada principalmente por clientes
residenciais e comerciais.

A revisão tarifária de nossas concessões de distribuição

A receita bruta consolidada e o volume de vendas de nossas subsidiárias de distribuição provêm


principalmente da venda de energia elétrica a consumidores cativos e prestação de serviços de
transporte de energia para clientes do mercado livre e usinas geradoras conectadas na rede de
distribuição, por meio de tarifas reguladas. A tabela a seguir mostra o Mercado Cativo das distribuidoras
da Companhia:

Mercado Cativo 2018 em GWh


Coelba 16.522
Elektro 10.865
Celpe 10.901
Cosern 4.651
Neoenergia 42.939

Os contratos de concessão definem os conceitos de reajuste e revisão tarifária. Procede-se a revisão


tarifária a cada 4 ou 5 anos e reajustes anuais entre as revisões. Para a Coelba e Cosern o ciclo tarifário
é de 5 anos, enquanto para a Elektro e a Celpe o ciclo tarifário é de 4 anos. O processo de revisão
estabelece tarifas para a cobertura dos custos de distribuição (Parcela B), tais como: custos
operacionais, amortização e remuneração do capital investido. Adicionalmente é estabelecido um Fator
X, componente de compartilhamento dos ganhos de produtividade com o consumidor durante o ciclo
tarifário, a ser utilizado na atualização das tarifas nos processos de reajuste.

Desde 2015, nossos investimentos em nossas quatro concessões estão sendo quase integralmente
convertidos em ativos regulatórios para efeitos dos novos ciclos de revisão tarifária periódica. Na revisão
tarifária da Elektro em 2015, 100% do investimento referente ao 4º ciclo tarifário foi convertido em
ativos regulatórios, enquanto no 3º ciclo em 2011 foi 83,3%. Na Celpe, na revisão homologada em 29
de abril de 2017, 99,3% do investimento foi convertido em ativos regulatórios referente ao 4º ciclo,
enquanto no 3º ciclo 76,4% dos investimentos realizados no período entre ciclos foram convertidos em
ativos regulatórios. Já a Coelba e a Cosern, que passaram pelo 4º ciclo em 2018, conseguiram converter
97,1% e 98,4% dos investimentos em ativos, respectivamente, enquanto no ciclo anterior estes
percentuais foram de 73% e 78%, respectivamente. Nossa concessão nos Estados de São Paulo e Mato
Grosso do Sul (operada pela Elektro) está atualmente no quarto ciclo e entrará no quinto ciclo de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

revisão em 2019, do qual também esperamos impactos positivos significativos. Dito isso, fizemos em
2018 um total de R$ 3,4 bilhões de investimentos em redes.

No contexto da revisão tarifária da COELBA em 2018, os aspectos regulatórios como a manutenção do


WACC em 8,09%, a remuneração das obrigações especiais, o volume de investimentos na base de
ativos regulatórios reconhecidos na tarifa, o aumento da cobertura de perdas elétricas para 14,23% e
da cobertura de inadimplência para 1,16% impactaram de forma positiva o EBITDA (crescimento de
69% em comparação a 2017) e a Parcela B (aumento de 27,7% em comparação a 2017).

Das nossas concessões nos Estados da Bahia e do Rio Grande do Norte entramos no 4º ciclo de revisão
em abril de 2018, com a homologação das novas tarifas, que passaram a vigorar a partir do dia 22 de
abril de 2018. O efeito médio percebido pelos consumidores cativos foi um aumento de 21,18% para
os clientes da COELBA e 14,94% para os clientes da Cosern.

Os contratos de concessão de distribuição de energia, pela natureza monopolista do negócio,


estabelecem que as tarifas de fornecimento reguladas sejam definidas e atualizadas por meio dos
seguintes mecanismos:

(i) Revisão tarifária periódica (RTP): tem o objetivo de analisar e estabelecer, periodicamente e
na data base definida no contrato de concessão, a receita e respectivas tarifas que assegurem o
equilíbrio econômico-financeiro da concessão. É realizada pelo repasse dos custos não gerenciáveis
pela distribuidora, como compra de energia, transmissão e encargos setoriais, e pela definição da
receita de equilíbrio necessária para a atividade propriamente de distribuição, considerando a
remuneração regulatória e a depreciação sobre os investimentos realizados, cobertura eficiente para
os custos de operação e inadimplência e definição do nível regulatório de perda de energia com base
em benchmarking;

(ii) Reajuste tarifário anual (Índice de Reajuste Tarifário, ou IRT): atualização na data base
contratual dos itens de custo não gerenciáveis e da receita do serviço propriamente de distribuição.
Esta última é corrigida pelo índice IGP-M observado nos últimos doze meses, ajustado por Fator X que
visa capturar os ganhos de produtividade e premiar ou penalizar pelo atingimento de determinados
parâmetros de qualidade, tudo conforme previsto no contrato de concessão; e

(iii) Revisão tarifária extraordinária (RTE): aplicável a qualquer momento em casos excepcionais de
variação relevante dos custos ou condições de prestação do serviço, visando reestabelecer o equilíbrio
econômico e financeiro do contrato de concessão.

Adicionalmente, a cada processo tarifário são calculadas as eventuais diferenças entre o custo real e o
previsto no processo anterior com relação aos itens de custo não gerenciáveis, sendo aplicado adicional
positivo ou negativo nas tarifas com vistas a compensar essas diferenças apuradas.

Atuamos no setor de distribuição de energia com alta qualidade e eficiência

Orgulhamo-nos da excelência em nossas operações, não só por termos em 31 de dezembro de 2017 a


maior rede de distribuição do Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia
Elétrica - ABRADEE, mas também por nossas subsidiárias Cosern e Elektro terem apresentados, nos
últimos anos, duas das operações de distribuição de energia mais eficientes e de alta qualidade no
Brasil, conforme divulgado pela ANEEL e por outras entidades do setor.

No índice de satisfação de clientes da pesquisa da ANEEL - IASC - de 2018, a Elektro conseguiu o


terceiro lugar do Prêmio IASC 2018 na categoria Sudeste acima de 400 mil unidades consumidoras,
repetindo o destaque também conseguido em 2016 quando foi consagrada vencedora, enquanto que
a Cosern ficou em terceiro lugar geral, primeira posição dentre as distribuidoras do Nordeste para o
grupo de mais de 400 mil consumidores. Por sua vez a Elektro foi vencedora Nacional do Prêmio
ABRADEE 2018, além de conquistar por dois anos consecutivos (2015 e 2016), como melhor
distribuidora do Sudeste dentre as que possuem mais de 500 mil clientes.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

A duração média e a frequência em que ocorrem interrupções no fornecimento apresentaram uma


redução significativa nos últimos 12 meses em nossas subsidiárias de distribuição de energia, tendência
que deve persistir no futuro, uma vez que sustentaremos nosso amplo programa de investimentos e
passaremos a nos valer das práticas hoje adotadas pela Iberdrola nas áreas de controle de interrupções.

Em relação aos indicadores de continuidade, vale destacar a redução do DEC (Duração Equivalente de
Interrupção por Consumidor) da Coelba no ano de 2018, que passou de 19,83 horas para 14,45 horas,
abaixo a meta regulatória global da Distribuidora estipulada pela ANEEL (14,54 horas), ou seja, uma
redução de 5,38 horas (27,13%) em relação ao DEC de 201712.

As metodologias utilizadas pela ANEEL para regulação econômica das empresas do setor utilizam
conceitos de benchmarking e visam otimizar o desempenho de tais empresas. Nossos indicadores de
qualidade superaram, em sua maioria os marcos regulatórios impostos em 31 de dezembro de 2018.
O DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Consumidor) de Elektro Celpe, Cosern e Coelba foram,
no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, 10,5%, 9,8%, 13,6% e 0,6% abaixo dos
limites considerados na tarifa, respectivamente. Para o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por
Consumidor) todas as nossas distribuidoras atenderam, no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2018, às metas do regulador, sendo que Elektro, Celpe, Cosern e Coelba estiveram 33%,
36%, 39% e 24% abaixo desse limite, respectivamente.

Acreditamos ter alcançado um padrão de excelência na gestão de ativos e controle de investimentos


referência no mercado, evidenciado pelos resultados da 4ª RTP da COELBA e da COSERN, homologada
em abril de 2018, que reconheceu a quase integralidade dos investimentos de capital na base
regulatória para fins da referida revisão tarifária de ambas as distribuidoras.

Possuímos uma das principais plataformas de energia integrada no Brasil, com alta
participação de negócios regulados (segmento Redes), concessões e PPAs de longo prazo
e ativos de geração com matrizes diversificadas

A integração e diversificação de nossos segmentos de atuação em geração, transmissão, distribuição e


comercialização de energia, nos permitem capturar sinergias operacionais, conferindo-nos ainda maior
resiliência por meio de diferentes ciclos econômicos, condições climáticas e mudanças regulatórias.

Nossos negócios regulados (segmento Redes) responderam, no exercício social encerrado em 31 de


dezembro de 2018, por 93,04% do nosso lucro líquido e 79,78% do nosso resultado medido pelo
EBITDA, conferindo-nos proteção natural para riscos de inflação e segurança na remuneração do capital
investido para expansão, melhoria de qualidade e manutenção dos nossos negócios.

Ao final de março de 2019, aproximadamente 80% da nossa base de ativos dedicada ao negócio de
distribuição estava localizada na região Nordeste, umas das regiões que mais crescem no país. De
acordo com o Plano Decenal de Expansão - PDE 2027, espera-se um CAGR de 3,90% no consumo de
energia no Nordeste entre 2017 e 2027 e 3,40% no Sudeste / Centro-Oeste.

O nosso negócio de geração é formado por ativos de alta qualidade, com matrizes e geografias
diversificadas, com uma capacidade instalada operante superior a 3,7 GW13 na data deste Formulário
de Referência. Também mantemos em nosso portfólio um equilíbrio entre contratos do ambiente livre
e regulado, abarcando os benefícios dos dois ambientes de contratação. O prazo médio restante de
nossas concessões de hidrelétrica e autorização da térmica é de 22 anos, o vencimento médio dos PPAs
das geradoras com fonte hidráulica é o ano de 2039. Para as geradoras com fonte eólica as autorizações
possuem um prazo final médio no ano de 2049, e PPAs com prazo de finalização média em 2036,
considerando os parques operacionais e em implantação. Nossas atividades de comercialização
permitem maximizar resultados e mitigar riscos mediante a utilização de instrumentos disponíveis no
mercado não regulado.

12
DEC 2018 das empresas do Nordeste consideram expurgo do efeito do apagão de 21 de março de 2018.
14
Considera a capacidade instalada proporcional à participação da Neoenergia nos ativos

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Nossa sólida experiência em desenvolvimento de projetos em todos os segmentos do setor


elétrico, aliada ao acesso a linhas de financiamento competitivas, representa diferencial
na captura e desenvolvimento de oportunidades de crescimento

Nos últimos 15 anos, construímos mais de 2.664 MW de geração hidrelétrica e uma térmica a gás com
ciclo fechado com 533 MW de geração. Nós já implantamos mais de 500 MW de geração eólica
(renovável), além de 679 km de linhas de transmissão.

Nosso negócio de geração e transmissão foi construído de forma orgânica, fazendo-nos adquirir
expertise operacional e regulatória significativa no desenvolvimento e na operação desses ativos.
Investimos mais de R$ 15 bilhões14 em nossos negócios de geração e transmissão desde a nossa
fundação em 1996 até o ano de 2018, considerando aquisições, aumentos de participação e
reinvestimento de lucros.

Nossas distribuidoras estão localizadas em áreas que contam com prioridade do governo federal para
desenvolvimento, contemplando programas como o Luz para Todos (LpT) e políticas de fomento que
qualificam nossas distribuidoras a incentivos fiscais como o da Superintendência de Desenvolvimento
do Nordeste. Ademais, temos acesso a diversas linhas de crédito a custos competitivos e de longo
prazo, incluindo organismos de fomento nacionais, regionais e internacionais, e ainda produtos como
debêntures de infraestrutura. Em 31 de dezembro de 2018 parte da nossa dívida bruta estava registrada
com bancos de fomento ou por meio de debêntures incentivadas.

Possuímos um portfólio de projetos a desenvolver que somam 1.927,26 MW de portfólio de projetos


de geração eólica e fotovoltaica; dos quais (i) 471,25 MW estão em implantação (Complexo Chafariz –
15 parques eólicos); (ii) 1.081,01 MW já cadastrados na EPE; e (iii) 375 MW em desenvolvimento.

Com a incorporação da Elektro, agregamos 578 Km de linhas de transmissão em desenvolvimento, que


foram posteriormente somados a outros 4.075 Km de linhas, adicionados a partir da participação exitosa
da empresa nos leilões 002/2017 e 004/2018.

A incorporação da Elektro consolidou-nos como o único veículo de investimento da Iberdrola S.A. para
o Brasil, eliminando o conflito de interesse e reforçando a presença local da Iberdrola e seu
comprometimento com o país.

Alto Padrão de Governança aliado a Diretoria com Sólida Experiência no Setor e Acionista
Controlador Referência no Setor em Melhores Práticas no Mundo

Nossa equipe de diretores executivos tem em média mais de quinze anos de experiência no setor de
energia elétrica no Brasil, com conhecimentos técnicos e do mercado local que nos levaram ao
crescimento percebido ao longo dos últimos anos. Desenvolvemos uma forte cultura empresarial e
profissional, com diálogo contínuo com os principais agentes regulatórios e uma equipe de executivos
altamente qualificados. Possuímos um conselho de administração renomado e experiente que inclui
líderes empresariais reconhecidos pelo mercado.

Nosso acionista controlador, a Iberdrola, empresa de energia com posição de liderança global e
reconhecida experiência, é referência no setor, com presença principalmente nos Estados Unidos, Reino
Unido, Brasil, México e Espanha, e líder europeu na geração de energia de fonte renovável, criando
oportunidades para captura de sinergias operacionais e administrativas. A Iberdrola é um grupo que
preza pela participação dos acionistas, sendo uma companhia de capital aberto desde sua fundação.

Acreditamos que a participação da Iberdrola em nosso capital social nos oferece uma vantagem
competitiva, devido ao compartilhamento de gestão e melhores práticas, qualificando-nos como gestor
de excelência operacional, com acesso à tecnologia de ponta, fornecedores de alta qualidade e padrões

14
Valor a custo histórico, sem correção da inflação do período.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

de responsabilidade social e governança corporativa alinhados às melhores práticas nacionais e


internacionais.

A Neoenergia e suas controladas de distribuição são empresas de capital aberto, portanto, com alto
grau de maturidade e transparência em sua administração, com estruturas de controles internos,
auditoria interna, compliance e gestão de riscos. Fomos reconhecidos, por duas vezes consecutivas,
em 2016 e 2017, pela Controladoria Geral da União (CGU), por meio do programa Pró-Ética, revelando
a maturidade de nossos procedimentos e órgãos da nossa administração. Em 2018, fomos líderes do
ranking “Empresa mais Transparente do Brasil”, pela Transparência Internacional, quando conseguimos
a pontuação máxima.

Em continuidade ao nosso programa de melhores práticas e intercâmbio de conhecimento, ampliaremos


nossa interface com a Iberdrola, líder em digitalização (smart grid e medidores) e uma das maiores
empresas de energia em termos de capitalização de mercado do mundo, reconhecida anualmente no
índice de sustentabilidade Dow Jones desde 2001.

Habilidade demonstrada de alcançar crescimento com disciplina financeira e rentabilidade

Observamos consistentemente o crescimento da nossa Receita, EBITDA e Lucro Líquido e esperamos


continuar a produzir crescimento e rentabilidade, com base em uma estratégia pautada na continuidade
de investimentos em negócios regulados e na produção de fluxo de caixa operacional previsível em
decorrência das revisões tarifárias programadas. Apresentamos uma sólida estrutura de capital com
endividamento bruto de R$ 19,9 bilhões e endividamento líquido de R$ 15,9 bilhões, o que representa
3,49x dívida líquida/ EBITDA para o período encerrado em 31 de dezembro de 2018 e, para o período
de três meses encerrado em 31 de março de 2019, endividamento bruto de R$ 19,8 bilhões e
endividamento líquido de R$ 16,6 bilhões, o qual representa 3,43x dívida líquida/EBITDA. Em 24 de
janeiro de 2019, a Standard & Poor’s - S&P reafirmou os ratings de crédito corporativo de Neoenergia
e suas subsidiárias, Coelba, Celpe, Cosern e Elektro Redes em ‘BB-‘ na Escala Global e ‘brAAA’ na Escala
Nacional Brasil, com perspectiva estável, refletindo o rating soberano do Brasil, que limitam os ratings
da Neoenergia. A percepção positiva de nosso risco de crédito nos permite implementar nossa
estratégia de crescimento com risco reduzido.

Nossa Estratégia

Nosso objetivo é capturar as oportunidades de crescimento no setor de energia brasileiro e nos


consolidarmos como a maior e mais rentável empresa de energia elétrica integrada no Brasil. Os
principais elementos da nossa estratégia para alcançar esse objetivo estão descritos abaixo:

Concentração em setores regulados

Pretendemos buscar a oportunidade de crescimento orgânico em nossas concessões de distribuição


com base em nosso posicionamento competitivo.

Nossas concessões ainda demandam grande volume de investimentos, o que implica a ampliação da
nossa base de ativos regulados e, consequentemente, em nossa base de remuneração das nossas
subsidiárias. Desta forma continuaremos a executar o nosso plano de investimento, ampliando o acesso
à energia elétrica (universalização) e aumentando a qualidade do serviço que prestamos, além da
automatização de redes e sistemas visando à evolução para redes inteligentes de energia.

Continuaremos buscando a excelência operacional, ficando na vanguarda da eficiência e qualidade da


indústria. Esperamos que a automatização generalizada, medição inteligente, gerenciamento de força
de trabalho móvel, conduza-nos ao melhor aproveitamento dos recursos e uso das redes, reduzindo
custos marginais.

Aproveitamento das oportunidades em segmentos competitivos

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

A ampla atuação no mercado, e o entendimento das perspectivas e estrutura tarifária nos permite
aproveitar as oportunidades de negócio e ampliar a gama de serviços oferecidos aos consumidores. A
integração da comercialização com a geração de energia nos permitirá ainda reforçar nosso portfólio
de energia, atendendo a clientes de diversos perfis.

Com relação à nossa atividade de geração, à medida que o consumo de energia elétrica no Brasil
crescer durante a próxima década, continuaremos a explorar oportunidades de investimento em novos
projetos de geração, incluindo geração de energia eólica e hidráulica, observadas regras estritas de
retorno sobre o investimento, a fim de garantir o atendimento da demanda por energia. Nossas
expertises em energias renováveis e projetos hidráulicos de grande porte estão em linha com as
perspectivas governamentais de expansão da matriz energética, o que nos qualifica entre os potenciais
participantes dos leilões regulados.

Nosso histórico de construção de empreendimentos de geração como, por exemplo, Dardanelos e Teles
Pires, nos destaca pela capacidade de gestão e entregas dentro do prazo e plano de negócios, o que
se traduz em competitividade na participação de leilões por menor preço e garantia de rentabilidade
dos projetos.

Aumentar nossa capacidade de transmissão por meio da participação em novos leilões de


transmissão de energia e da obtenção de novas concessões

A Companhia ganhou em abril de 2017, no Leilão de Transmissão nº 005/2016 promovido pela ANEEL,
quatro concessões de transmissão no Brasil, quais sejam: Lotes 4, 20, 22 e 27, que estão distribuídos
nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina, compreendendo
aproximadamente 600km de linhas de transmissão em 230kV e uma capacidade de transformação de
300MVA. Tais concessões renderam retornos atraentes para o segmento de transmissão. E em
dezembro de 2017, no Leilão de Transmissão nº 002/2017, arrematamos os lotes 4 e 6 que, juntos,
compreendendo 4 linhas de transmissão.

Em dezembro/2018, a Neoenergia foi a concorrente de maior destaque no Leilão de Transmissão


04/2018 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A empresa arrematou os lotes 1 (o maior
em disputa), 2, 3 e 14, que incluem linhas e subestações nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Os investimentos previstos pela ANEEL
nesses quatro lotes são da ordem de R$ 6 bilhões, porém a Neoenergia já possui significante parte dos
investimentos assegurado com fornecedores em valores inferiores ao indicado pela ANEEL. Com esse
resultado, pretendemos construir mais 3 mil quilômetros de linhas, o que representa um aumento de
129% nos negócios de transmissão do grupo. A Receita Anual Permitida (RAP) da Neoenergia (a receita
a que o empreendedor tem direito pela prestação do serviço de transmissão a partir da entrada em
operação comercial das instalações) relativa aos quatro lotes conquistados será de R$ 501 milhões
(valor atualizado a dez/18).

No Brasil há uma grande demanda por investimentos em expansão do segmento de transmissão.


Recentemente os retornos deste segmento foram reequilibrados, aumentando a atratividade dos
projetos.

Esperamos que novos leilões sejam realizados no futuro e continuaremos a avaliar as oportunidades
em projetos de transmissão, com foco em na rentabilidade de cada lote e nas sinergias operacionais
com nossos ativos existentes.

Principais atividades desenvolvidas

A Neoenergia tem por objeto social a participação em outras sociedades, na qualidade de sócia
minoritária ou controladora, qualquer que seja o respectivo objeto social; intermediação e assessoria
de negócios, no País ou no exterior; importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos
comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.

(i) Distribuição de Energia

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

As empresas de distribuição de energia elétrica são as responsáveis por receber a energia em alta
tensão, por meio do sistema interligado de transmissão ou diretamente de geradores embutidos em
suas redes, rebaixá-la a níveis comerciais e entregá-la ao consumidor final.

Segundo a ANEEL, o segmento de distribuição no Brasil é composto por 66 concessionárias, as quais


são responsáveis pela administração e operação de linhas de transmissão e distribuição de energia com
tensões inferiores a 230 mil Volts, incluindo os sistemas de baixa tensão, toda a infraestrutura de
transformação e os ativos de medição.

Tendo em vista as suas características de infraestrutura de rede e na grande presença de economias


de escala, o segmento de distribuição é considerado um monopólio natural. Neste contexto, faz-se
necessária a regulação da atividade de forma a garantir a modicidade tarifária, a qualidade do serviço,
a universalização e o livre acesso às redes.

No Brasil as empresas distribuidoras prestam serviço, em sua área de concessão, por concessão da
União, por intermédio da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), sendo o estabelecimento das
tarifas cobradas ao consumidor e demais usuários da rede, a definição de metas e fiscalização da
qualidade do serviço e a determinação das condições gerais de prestação do serviço de distribuição
atribuições da ANEEL, o órgão regulador setorial.

Além da distribuição da energia ao consumidor final, as concessionárias são responsáveis pela compra
de energia para atendimento total ao mercado cativo, incluindo as perdas elétricas (técnicas e não
técnicas), a contratação da demanda de potência com a rede básica por ponto de fronteira, além do
pagamento de encargos setoriais. Estes custos, não gerenciáveis pela distribuidora, são repassados às
tarifas dentro dos processos anuais de movimentação tarifária, buscando sua neutralidade no resultado
das empresas.

Para efeito de aplicação das tarifas, os consumidores são identificados pelo nível de tensão em que
estão conectados, bem como por classes e subclasses de consumo. Os consumidores de alta tensão
(tensão igual ou superior a 69 kV e igual ou inferior a 138 kV) e média tensão (tensão superior a 1 kV
e inferior a 69 kV) apresentam uma estrutura tarifária diferenciada, de acordo com: (i) a modalidade
de fornecimento na qual estão enquadrados (estrutura tarifária convencional, horo-sazonal verde ou
horo-sazonal azul, (ii) custos horários específicos (ponta e fora ponta) e (iii) tarifa binômia (onde o
consumo de energia é dissociado do custo referente à demanda de potência contratada). Assim,
dependendo da estrutura tarifária e da modalidade de fornecimento na qual o consumidor está
enquadrado, além do consumo de energia (valor acumulado pelo uso da potência elétrica
disponibilizada ao consumidor ao longo de um período de consumo), há também o custo referente à
demanda de potência (média da potência elétrica solicitada à distribuidora durante um intervalo de
tempo).

A Companhia atua no segmento de distribuição por meio das concessionárias COELBA, CELPE e
COSERN, localizadas na região Nordeste do Brasil, além da Elektro Redes S.A. que atende parte do
Estado de São Paulo e 5 municípios no Mato Grosso do Sul. Encerramos o primeiro trimestre de 2019
atendendo cerca de 13,9 milhões de clientes.

Ambiente de Contratação Regulada - ACR

No ACR, as distribuidoras compram suas necessidades projetadas de energia elétrica para atender seus
consumidores cativos, por meio dos seguintes tipos de leilão regulado:

• Energia Existente: para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de geração


existentes, início de entrega no mesmo ano ou até no quinto ano subsequente ao da licitação e prazo
de suprimento de no mínimo 1 (um) e no máximo 15 (quinze) anos;

• Energia Nova: para a energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração,


início da entrega a partir do terceiro e até o sétimo ano subsequente ao da licitação, com prazo de
suprimento de no mínimo 15 (quinze) e no máximo 35 (trinta e cinco) anos;

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

• Leilões de Ajuste: a ANEEL pode organizar ainda licitações de compra de energia das
distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente, que não poderão
ser superiores a 5% de suas cargas, cujo prazo máximo de suprimento será de 2 (dois) anos.

• Os leilões de ajuste visam a adequar a contratação de energia pelas distribuidoras, tratando


eventuais desvios oriundos da diferença entre as previsões feitas distribuidoras em leilões anteriores e
o comportamento de seu mercado.

• Leilão de Energia Excedente: o mecanismo de venda de energia excedente permite que as


distribuidoras que tenham excesso de energia - inicialmente contratada para atendimento à totalidade
do seu mercado cativo, comercializem essa energia excedente no mercado livre, devendo ser observada
a regulamentação que apresenta os procedimentos dessa operação.

Além desses leilões, as distribuidoras podem obter energia elétrica sem a necessidade de processo
licitatório, proveniente de:

1. Geração distribuída: geradoras de menor porte conectadas diretamente a rede da distribuidora.


Essa contratação deve ser precedida de chamada pública e o montante de energia contratada não
poderá exceder 10% da carga do agente de distribuição;

2. Usinas que produzam energia elétrica a partir de fontes eólicas, pequenas centrais hidrelétricas
e biomassa, participantes da primeira etapa do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia
Elétrica – PROINFA, por determinação contida na Legislação;

3. Sistema de cotas definido pela legislação setorial: cotas da usina de Itaipu ou das
concessionárias de geração cujas concessões foram prorrogadas pelo Poder Concedente nos termos
previstos pela Lei 12.783/2013; ou ainda cotas de Angra I e II; e

4. Por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD, cujo objetivo é promover
ajustes entre distribuidoras (umas cedem energia e outras adquirem), podendo envolver também os
geradores no mecanismo.

A contratação de energia elétrica a partir de concessionárias cujas outorgas foram prorrogadas sob a
Lei 12.783/2013 ocorre por meio de Contrato de Cotas de Garantia Física de Energia e de Potência,
cujas minutas, remuneração dos geradores e cotas de energia alocadas para as distribuidoras deverão
ser definidas e revistas periodicamente pela ANEEL.

A contratação de energia no ACR é formalizada por meio de contratos bilaterais denominados Contrato
de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR, celebrados entre cada concessionária
ou autorizada de geração e todas as concessionárias, permissionárias e autorizadas do serviço público
de distribuição que participaram em um determinado leilão. Esses contratos podem ser de duas
modalidades: Contratos de Quantidade (em sua maioria contratos com empreendimentos hidráulicos)
e Contratos de Disponibilidade (normalmente para as demais fontes). Como garantia a cada CCEAR, as
partes devem celebrar também um Contrato de Constituição de Garantia de Pagamento, Via Vinculação
de Receitas – CCG com um banco gestor, pelos quais os pagamentos das distribuidoras aos geradores
ficam assegurados.

A Lei nº 13.203/2015 estabeleceu critérios para repactuação do risco hidrológico, por adesão, mediante
pagamento de prêmio pelo gerador. Com isso, para aqueles geradores hidráulicos, detentores de
CCEARs com as distribuidoras e que aderiram à repactuação, o risco hidrológico é transferido ao
consumidor até o limite pactuado.

Os CCEARs decorrentes dos leilões de energia elétrica proveniente de empreendimentos existentes


deverão prever a possibilidade de redução dos montantes contratados, a critério exclusivo do agente
de distribuição, em razão:

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

I. do exercício pelos consumidores potencialmente livres da opção de compra de energia elétrica


proveniente de outro fornecedor;

II. de outras variações de mercado, hipótese na qual poderá haver, em cada ano, redução de até
4% do montante inicial contratado, independentemente do prazo de vigência contratual, do início do
suprimento e dos montantes efetivamente reduzidos nos anos anteriores; e

III. de acréscimos na aquisição de energia elétrica decorrentes de contratos celebrados até 16 de


março de 2004.

As reduções anuais dos montantes contratados terão eficácia a partir do segundo ano subsequente ao
da declaração que deu origem à compra do agente de distribuição e obedecerão ao mesmo percentual
para todos os CCEAR aos quais sejam aplicáveis.

Em 15 de dezembro de 2015, foi publicada a Resolução Normativa nº 693 que estabeleceu critérios
para aplicação do mecanismo de sobras e déficits de energia elétrica e potência, por meio de contrato
de comercialização de energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de geração - MCSD
Energia Nova, na modalidade quantidade e disponibilidade.

Em 22 de abril de 2016, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 711, por meio da qual estabeleceu
critérios e condições para a celebração de acordos bilaterais entre agentes geradores e distribuidoras,
signatários de CCEARs de modo a possibilitar a redução temporária, parcial ou rescisão do instrumento
contratual, vinculados a empreendimentos de geração que não possuam unidades geradoras em
operação comercial. Considerando que se trata de um acordo bilateral, a redução contratual pode ser
solicitada por qualquer uma das partes, e aprovada pela sua contraparte, não havendo necessidade de
aprovação do Órgão Regulador. No entanto, de acordo com a redação original da Resolução, o acordo
bilateral será considerado para fins de cálculo de repasse tarifário da sub ou sobrecontratação. Após
as alterações implementadas pela Resolução Normativa nº 824, de 10 de julho de 2018, passou a ser
devida uma indenização a ser paga pelos geradores, cujos valores devem ser igualmente revertidos
para a modicidade tarifária.

Em 18 de novembro de 2016 o Governo publicou a Lei nº 13.360/2016, conversão da Medida Provisória


735/2016. Ao todo a Lei 13.360/2016 alterou 16 leis que estavam em vigor e promoveu mudanças
significativas no âmbito da distribuição de energia. Uma dessas mudanças implementadas foi a
autorização para as distribuidoras venderem seus excedentes contratuais aos consumidores livres, sem
restringir tal venda à respectiva área de concessão.

Em agosto de 2017 foi publicado o Decreto 9.143/2017 que regulamentou a venda de excedentes,
definindo que os agentes de distribuição poderão negociar, no Ambiente de Contratação Livre - ACL,
contratos de venda de energia elétrica lastreados no excesso de energia contratada para atendimento
à totalidade do mercado, podendo negociar a energia com os consumidores livres, geradores,
comercializadores e agentes de autoprodução. O decreto determinou ainda que a ANEEL edite as
normas necessárias para cumprimento do dispositivo. Em julho de 2018 foi publicada pela ANEEL a
Resolução Normativa nº 824, que regulamentou o art. 4º da Lei nº 9.074, de 07.07.1995, que dispõe
sobre a venda de excedentes, altera as Resoluções Normativas nº 693, de 15 de dezembro de 2015 e
nº 711, de 21 de dezembro de 2016.

Para atendimento à Resolução Normativa nº 824/2018, foi publicada a Resolução Normativa nº 833 de
04/12/2018, que aprovou as Regras de Comercialização de Energia Elétrica aplicáveis ao Sistema de
Contabilização e Liquidação - SCL e determinou à CCEE a revisão dos Procedimentos de Comercialização
de Energia Elétrica – PdC.

No dia 04 de dezembro de 2018, foi publicada a Resolução Normativa nº 833, que alterou os cadernos
das Regras de Comercialização que tratam de contratos, penalidades de energia, receita de venda de
contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR), reajuste dos parâmetros da
receita de CCEAR, Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits (MCSD) e inclui o caderno

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

específico sobre o Mecanismo de Venda de Excedentes, mecanismo este, que permite a venda de
energia excedente das distribuidoras para o mercado livre.

Em 26 de dezembro de 2018 ocorreu a primeira declaração de venda no Mecanismo de Venda de


Excedentes – MVE, referente ao produto trimestral (jan a mar/19). As distribuidoras do Grupo
Neoenergia não participaram, em função da estimativa de preço baixo, dos riscos tributários, até então
não mitigados e da não obrigatoriedade como caracterização do máximo esforço.

Ambiente de Contratação Livre - ACL

O ACL é o segmento do mercado no qual se realizam as operações de compra e venda de energia


elétrica. A contratação de energia elétrica no ACL será formalizada mediante Contratos Bilaterais
livremente negociados, que deverão prever, entre outras disposições, montantes de energia e de
potência, prazos, preços e garantias financeiras.

Os consumidores que optarem por se tornarem consumidores livres poderão retornar à condição de
consumidor atendido mediante tarifa regulada, garantida a continuidade da prestação dos serviços, nos
termos da lei e da regulamentação, desde que informem à concessionária, à permissionária ou à
autorizada de distribuição local, com antecedência mínima de 5 (cinco) anos.

Os consumidores potencialmente livres que tenham contratos com prazo indeterminado só poderão
adquirir energia elétrica de outro fornecedor com previsão de entrega a partir do ano subsequente ao
da declaração formal desta opção ao seu agente de distribuição. O prazo para a declaração formal será
de até quinze dias antes da data limite para a declaração feita pela distribuidora de suas necessidades
de energia para o leilão seguinte.

A opção do consumidor potencialmente livre poderá abranger a compra de toda a carga de sua unidade
consumidora, ou de parte dela, garantido seu pleno atendimento por meio de contratos, cabendo à
ANEEL acompanhar as práticas de mercado desses agentes.

Em 27/12/2018, a portaria MME nº 514, regulamentou o disposto no art. 15, § 3º, da Lei nº 9.074, de
7 de julho de 1995, com o objetivo de diminuir os limites de carga para contratação de energia elétrica
por parte dos consumidores. Em síntese, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga
igual ou superior a 2,5 MW, atendidos em qualquer tensão, passaram a poder optar pela compra de
energia elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema
Interligado Nacional. No início de 2020 esse limite cai para 2,0 MW.

Nível Contratual das Distribuidoras

De acordo com o Modelo Regulatório, as distribuidoras devem contratar antecipadamente no mínimo


100% da energia elétrica necessária para fornecimento aos seus clientes por meio de leilões regulados
pela ANEEL e demais mecanismos de compra de energia já descritos anteriormente. Tais leilões, com
apoio da CCEE, ocorrem com antecedência de até sete anos, em relação ao início da entrega da energia.
Conforme previsto na regulamentação do setor, em especial no Decreto nº 5.163/2004, se a energia
contratada estiver dentro do limite de até 5% acima da necessidade total da distribuidora, haverá
repasse integral às tarifas das variações de custo incorrido com a compra de energia excedente.
Contudo, quando a distribuidora ultrapassar o referido limite e, sendo este ocasionado de forma
voluntária, ficará exposta à variação entre o preço de compra e o de venda do montante excedente no
mercado de curto prazo.

Desde 2016 a situação de sobrecontratação das distribuidoras vem se agravando em função da crise
econômica. Foram promovidas várias reuniões com o Ministério de Minas e Energia - MME e Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, por meio da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia
Elétrica - ABRADEE, com o intuito de discutir propostas para mitigar os efeitos da sobrecontratação
generalizada das distribuidoras.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

De acordo com dados levantados pela ABRADEE, a sobrecontratação sistêmica expôs 80% das
distribuidoras ao risco de um nível de contratação acima de 105% da demanda real (limite de
contratação para o qual os custos da compra de energia são repassados às tarifas dos consumidores
cativos), o que representa chances de perda econômica ou ganho, em função do Preço da Liquidação
das Diferenças - PLD poder ser inferior ao preço da energia contratada, ou ganho se o PLD for maior.
A partir de tratativas junto ao MME e ANEEL, várias ações foram empreendidas com o intuito de mitigar
a sobrecontratação das distribuidoras:

• Resolução Normativa nº 706/2016 possibilitou que eventual saldo positivo decorrente da


alocação de cotas em volume superior ao Montante de Reposição em determinado ano poderá ser
abatido da demanda dos Leilões de Energia Existente de anos subsequentes, caso solicitado pelos
agentes de distribuição;

• Resolução Normativa nº 711/2016 estabeleceu critérios e condições para celebração de acordos


bilaterais entre partes signatárias de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado -
CCEAR, vinculados a empreendimentos de geração que não possuam unidades geradoras em operação
comercial, com objetivo de redução ou rescisão dos respectivos contratos. Com isso foram criados
mecanismos que garantem maior eficiência no processo de acordo bilateral entre as distribuidoras e os
geradores, além de proporcionar maior autonomia aos agentes envolvidos e, ao mesmo tempo
incentivam a eficiência na contratação de energia. Esta Resolução foi alterada pela Resolução Normativa
nº 824/2018, que impõe como critérios adicionais que os empreendimentos de geração não possuam
unidades geradoras em operação comercial, que a revogação da outorga ou postergação do início do
suprimento implique o encerramento do acordo bilateral, e que o gerador pague uma indenização de
um ano de receita, proporcional ao montante reduzido, que será revertido para a modicidade tarifária;

• Resolução Normativa nº 726/2016 permitiu que as distribuidoras pudessem reduzir os CCEARs


de Energia Existente em função da migração de cliente especial para o Ambiente de Contratação Livre
- ACL, da mesma forma como já é feito por meio do Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits
- MCSD quando ocorre migração de cliente livre para o ACL. No entanto a medida abarcou apenas os
contratos firmados nos próximos leilões, ou seja, os contratos até então vigentes de energia existente
não poderão ser reduzidos;

• Resolução Normativa nº 727/2016 alterou o MCSD de Energia Nova para permitir que depois
da primeira etapa rodada entre distribuidoras, havendo ainda sobras de energia, haverá uma segunda
rodada onde será permitida a participação de geradores que tenham interesse em reduzir ou rescindir
os contratos, com intuito de evitar os efeitos da sobrecontratação;

• Decreto nº 8.828/2016, publicado em agosto de 2016, desobrigou as distribuidoras, que estão


sobrecontratadas, a contratarem o limite mínimo de 96% do Montante de Reposição, medida que
oportunizou ajuste no lastro das distribuidoras a partir de 2017.

Em 10 de julho de 2018, a ANEEL aprovou os critérios para processamento do Mecanismo de Venda


de Excedente (MVE), assunto debatido por meio da Audiência Pública nº 70/2017 e regulamentado por
meio da Resolução Normativa 824/2018, da mesma data. Esta ação é fruto da Lei nº 13.360/2016
(alterou a Lei nº 9.074/1995), que permitiu distribuidoras venderem ao mercado livre energia lastreada
pelo excesso de contratação para atendimento à totalidade do mercado, por meio de procedimento
operacionalizado pela CCEE.

No dia 31 de outubro de 2018, foi publicado pela ANEEL o aviso de Audiência Pública nº 49/2018 que
trata das regras de comercialização de energia elétrica para atendimento à Resolução Normativa nº
824/2018, referente ao MVE, cujo resultado foi disponibilizado por meio da Nota Técnica nº 191/2018
- SEM/ANEEL de 23 de novembro de 2018. No dia 04 de dezembro de 2018 as regras foram
regulamentadas pela ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 833/2018, sendo alterados os
cadernos das Regras de Comercialização.

A primeira declaração no MVE, referente ao produto de três meses, ocorreu no dia 26 de dezembro de
2018, sem participação das distribuidoras do Grupo Neoenergia. Conforme calendário da CCEE, as

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

declarações ocorreram dia 14 de janeiro de 2019 e 21 de janeiro de 2019, respectivamente produto de


11 meses e 5 meses. Dentre as distribuidoras do Grupo Neoenergia apenas a Elektro participou
vendendo sobras de energia neste mecanismo, logrando 100% de êxito na venda.

Em 2018, as distribuidoras Coelba, Celpe, Cosern e Elektro fizeram uso dos mecanismos existentes pela
ANEEL e MME para gerir seu portfólio contratual, encerrando o ano de 2018 com uma posição contratual
dentro dos limites regulatórios. Esses excedentes são liquidados no âmbito da Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (“CCEE”), ao valor de PLD do respectivo período. Até uma
sobrecontratação de 5% os efeitos econômicos são repassados para a tarifa. O volume que exceder
poderá constituir ganho ou perda econômica para a Companhia em função da diferença entre o valor
do Preço de Liquidação das Diferenças (“PLD”) a cada período no respectivo submercado e o preço
médio da energia contratada. Como as posições de compra de energia ficaram dentro dos limites de
repasse regulatório, não há impacto no resultado da Companhia.

A Coelba encerrou 2018, com uma posição contratual de 3,16%, o que representa 73,69 MWmédios
de sobra contratual. A Elektro logrou êxito em manter o nível contratual dentro dos limites regulatórios,
no valor 3,04% que corresponde a 44,87 MWmédios. A sobra contratual da Celpe foi de 2,27% o que
representa 36,5 MWmédios. Por fim, a sobrecontratação da Cosern foi de 2,74%, o que representa
16,96 MWmédios de sobra contratual.

No 1º trimestre de 2019, as distribuidoras Coelba, Celpe, Cosern e Elektro fizeram uso dos mecanismos
existentes de gestão de seu portfólio de compra de energia, tais como MCSDs, para garantir repasse
integral dos custos de energia aos consumidores finais ao final do ano civil.

Ao longo do ano de 2019 existirão mecanismos para gestão do portfólio das distribuidoras, como MCSDs
(Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) e MVE (Mecanismo de Venda de Excedentes.) As
distribuidoras utilizarão esses mecanismos de gestão de portfólio para garantir o repasse total dos
custos às tarifas ao final do ano civil.

(ii) Geração de Energia

A geração é o segmento da indústria de eletricidade responsável por produzir energia elétrica e injetá-
la nos sistemas de transporte (transmissão e distribuição) para que seja entregue aos consumidores
finais. Em geral, a eletricidade é gerada por meio de unidades geradoras que transformam a energia
mecânica (movimento) em energia elétrica. Fontes renováveis, como a força das águas (hidráulica),
dos ventos (eólica) ou a energia do sol juntamente com fontes não renováveis como os combustíveis
fósseis ou nucleares, estão entre as fontes primárias de energia para a geração de eletricidade.

As atividades de geração consistem na construção de usinas, produção de energia elétrica e


comercialização dos montantes gerados de acordo com a regulamentação estabelecida pela ANEEL, as
regras e procedimentos de comercialização implantados na CCEE e com os procedimentos operacionais
definidos pelo ONS.

A outorga de exploração de potencial para geração de energia elétrica se faz por meio de:

• Leilões de Energia Nova, mediante a obtenção do direito de concessão em virtude do menor


preço ofertado;

• Pedido de outorga de autorização à ANEEL para exploração de empreendimentos hidráulicos e


usinas termelétricas, eólicas e solares com potência superior a 5MW e igual ou inferior a 50MW, todas
destinadas a uso exclusivo do autoprodutor e/ou produção independente;

• Registro na ANEEL, em se tratando de empreendimentos hidráulicos e usinas termelétricas,


eólicas e solares com potência igual ou inferior a 5MW;

• As usinas termelétricas destinadas à produção independente poderão ser objeto de concessão


mediante licitação ou autorização.

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

• Registro e aprovação de estudos de inventário, viabilidade, projeto básico de empreendimentos


de geração de energia e autorização para aproveitamento de potencial de geração devem ser
observados os procedimentos descritos nas Resoluções ANEEL nº 395/1998 (UHEs), nº 673/2015
(PCHs), nº 390/2009 (UTEs), nº 391/2009 (eólicas) e nº 676/2015 (solar).

Durante o período de construção das usinas, devem ser encaminhados à ANEEL, mensalmente,
relatórios de acompanhamento das obras, contendo informações sobre o processo de licenciamento
ambiental, avanço das obras e previsões de datas para início de operação comercial.

Após a entrada em operação comercial, qualquer tipo de ocorrência grave que tenha impacto para o
meio ambiente, cause óbitos, danos em equipamentos que levem à perda total ou parcial da
disponibilidade de geração da usina, deverá ser avisado à ANEEL, conforme regulamentação vigente.

Além do controle operacional das plantas, as geradoras são responsáveis pelo atendimento aos
contratos firmados e registrados na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. O lastro
dos contratos por quantidade deve ser garantido por garantia física, contrato com outros geradores ou
comercializadores, ou por meio da liquidação no mercado de curto prazo, observando os limites e as
penalidades estabelecidas na regulamentação vigente.

Especificamente no Brasil, o segmento de geração é bastante pulverizado, com 7.437 empreendimentos


geradores. A maioria desses empreendimentos (3.007) são usinas movidas a gás natural, biomassa,
óleo diesel, óleo combustível ou carvão mineral. Entretanto, é importante observar que cerca de 60%
da capacidade instalada no país provêm de fontes hidráulicas, contando com 217 empreendimentos de
grande porte, 424 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e 700 Centrais Geradoras Hidrelétricas
(CGHs).

Tendo em vista uma matriz hidrelétrica predominantemente hidráulica, com usinas em cascatas e bacias
interligadas, a operação do sistema elétrico brasileiro é dada sobre a ótica de otimização dos recursos
energéticos, com despacho centralizado coordenado por um operador independente, o Operador
Nacional do Sistema (ONS).

Para mitigar o risco hidrológico e viabilizar o despacho centralizado das usinas hidrelétricas, foi criado
o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE). O MRE consiste em uma ferramenta financeira que visa
o compartilhamento dos riscos hidrológicos mediante transferência contábil dos excedentes de agentes
que geraram acima de suas garantias físicas para os agentes que geraram abaixo de sua garantia física.

Na Neoenergia, na data deste relatório, o segmento operacional de geração é composto pelas seguintes
empresas hidrelétricas: Itapebi, Geração CIII (UHE Corumbá III), Baguari I (UHE Baguari), Energética
Águas da Pedra (UHE Dardanelos), Companhia Hidrelétrica Teles Pires, Geração Céu Azul (UHE Baixo
Iguaçu) e pela termelétrica Termopernambuco.

No segmento pré-operacional de geração hidrelétrica está a empresa: Belo Monte Participações,


detentora de 10% do capital social da usina de Belo Monte, no estado do Pará.

Risco hidrológico

O setor elétrico brasileiro tem enfrentado regimes hidrológicos desfavoráveis desde o ano de 2013,
acarretando a baixa acentuada do nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. Tal situação levou o
Operador Nacional do Sistema a priorizar o despacho das usinas térmicas, buscando com isso poupar
ao máximo a geração hidráulica e os níveis dos seus reservatórios.

Esse cenário acarretou exposições financeiras por conta da insuficiência de recursos energéticos
alocados pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), mecanismo que busca repartir a produção
de energia entre as usinas hidrelétricas proporcionalmente à garantia física de cada empreendimento,
independentemente do seu regime de produção individual. Quando o conjunto de usinas do MRE não
produz energia suficiente para atender às suas garantias físicas, verifica-se uma situação de déficit -

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

conhecida como Generation Scaling Factor (GSF) - que resulta em exposições financeiras negativas
para esses geradores.

Essa situação desfavorável motivou a busca de soluções que mitigassem o impacto financeiro negativo
observado pelos geradores hidrelétricos, sob risco de inviabilizar a continuidade dos negócios de
determinados agentes. Nesse sentido, foi publicada a Medida Provisória nº 688, em 18 de agosto de
2015, que em dezembro de 2015 foi convertida na Lei nº 13.203/2015, que dispõe sobre as condições
para a repactuação do risco hidrológico de geração de energia elétrica.

No entanto, quase a totalidade dos geradores que detinham contratos no ACL não assinaram o Acordo
GSF (muitos deles possuem liminar que os protege dos efeitos do GSF) e, a partir de 2015 os geradores
e as associações obtiveram no Judiciário liminares que para não arcar com os custos associados ao
risco hidrológico.

O ano de 2018 foi encerrado com essa questão ainda em discussão sem que houvesse uma decisão
uniforme por parte dos tribunais. A maior parte da inadimplência continua sendo atribuída aos credores
do Mercado de Curto Prazo (MCP). É importante destacar, por fim, que todo esse impasse relativo a
inadimplência verificada no MCP, provocado pelas diversas liminares ainda em vigor, afeta todos os
agentes do mercado. Embora a regra atual determine que o valor não pago por um determinado agente
seja suportado pelos credores da liquidação, quando se verifica uma elevada inadimplência que se
acumula ao longo de sucessivos meses, conforme observado atualmente, tem- se uma perturbação no
equilíbrio econômico do mercado uma vez que, por exemplo, um gerador pode ter sua operação afetada
em função de não estar recebendo a devida receita para manutenção do seu negócio, e caso isso ocorra
os agentes que possuem contrato com tal gerador também perceberão os efeitos do problema. Deste
modo, toda a cadeia acaba sendo afetada.

Em função disso, até data deste formulário, as sociedades controladas pela Companhia possuem
créditos retidos no Mercado de Curto Prazo no montante agregado de R$ 106.268.213,38, que
corresponde a um percentual de inadimplência para cada agente de aproximadamente 91%.

Em 2016 o fator de ajuste do MRE fechou em 86,7%; 2017 em 79,4% e 2018 em 81,6%.

De forma sintética, a natureza estocástica do recurso hidrológico e as diferenças entre regimes


hidrológicos das regiões de um país de dimensões continentais, associadas ao despacho centralizado
pelo ONS, traduz-se em risco de não cumprimento das Garantias Físicas (e, em geral, dos contratos)
por parte das usinas hidrelétricas despachadas centralizadamente. Esse risco é conhecido como risco
hidrológico.

Embora a hidrologia tenha apresentado pequena melhora em relação a 2017, com consequente leve
queda do PLD, o risco hidrológico continuou elevado em 2018, especialmente entre maio e dezembro.

A UHE Itapebi possui um contrato de venda de energia celebrado no ambiente de contratação livre,
com a comercializadora do Grupo. Até 2018, o risco hidrológico foi negociado nos termos do contrato,
sendo assumido pela comercializadora NC. Em 2019, foi assinado aditivo ao contrato e o risco
hidrológico passou a ser de responsabilidade da Geradora. Todas as outras geradoras da Companhia
contrataram a modalidade de seguro mais adequada, conforme apresentamos a seguir:

USINA PRODUTO ANEEL


CIII SP90 Despacho Nº
37/2016
EAPSA SP90 Despacho Nº
36/2016
BAGUARI SP91 Despacho Nº
228/2016
TELES PIRES SP92 Despacho Nº
456/2017
BELO MONTE SPR100 Despacho Nº
4095/2017

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

BAIXO IGUAÇU SP89 Despacho Nº


4099/2017
Despacho Nº
ITAPEBI SP100
35/2016

Renováveis

As fontes de energia renováveis são aquelas oriundas de recursos naturais que podem ser aproveitados
ao longo do tempo, sem possibilidade de esgotamento, tais como:

• Biomassa: utiliza matéria de origem vegetal para produzir energia (bagaço de cana-de- açúcar,
álcool, madeira, palha de arroz, óleos vegetais etc.).

• Energia solar: utiliza os raios solares para gerar energia oferece vantagens como: não polui, é
renovável e existe em abundância.

• Energia eólica: é a energia gerada pela força do vento captado por aerogeradores. Suas
vantagens são: é abundante na natureza, recurso intenso e regular e produz energia a preços
relativamente competitivos.

• Etanol: é produzido principalmente a partir da cana-de-açúcar, do eucalipto e da beterraba.

• Como energia pode ser utilizado para fazer funcionar motores de veículos ou para produzir
energia eléctrica. Suas vantagens são: é uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina.

• Biodiesel: o biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo
diesel. Vantagens: é renovável, não é poluente. Desvantagem: existe o esgotamento do solo.

• Hidráulica: Utiliza a força da água para produzir energia.

No Brasil, entre as fontes renováveis, destaca-se a evolução da energia eólica, que passou por um
recente processo de acelerado avanço, por meio de projetos de grande escala onshore. Em dezembro
de 2018, o país possuía 14,71 GW de capacidade instalada, representando mais de 9% da matriz
elétrica nacional. (Boletim Anual ABEEólica. Base: dezembro/2018).

A geração de energia eólica utiliza o vento como fonte de energia primária. O processo de geração
ocorre por meio de um aerogerador (turbina eólica), composto basicamente de uma torre, um conjunto
de pás acoplado a um rotor e uma nacele, que abriga diversos equipamentos. Na nacele, os principais
equipamentos são o gerador elétrico, a caixa multiplicadora (quando aplicável), os dispositivos de
medição da velocidade e direção dos ventos e os componentes responsáveis pela rotação da nacele,
para melhor aproveitamento do vento.

Este acelerado crescimento teve origem em 2004, quando foi instituído o Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), que definiu preços diferenciados e mais atrativos para
contratação de energia eólica, entre outras fontes renováveis alternativas.

Após o Proinfa, a partir de 2009 foram realizados leilões específicos de energia - Leilão de Fontes
Alternativas (LFA) e Leilão de Energia de Reserva (LER) -, que destinam parcela do mercado para
contratação da fonte eólica.

Posteriormente, nos anos de 2011 e 2012, os projetos de energia eólica passaram a competir com
outras fontes de energia (térmicas fósseis e hidrelétricas), nos Leilões de Energia Nova (LEN). A partir
desse momento, os preços da geração de energia eólica aproximaram-se da fonte mais competitiva no
país (a hidrelétrica).

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Na Neoenergia, a capacidade instalada de energia eólica é de 515,8 MW, distribuídos nos seguintes
parques eólicos em operação: Arizona 1 (28MW), Caetité 1 (30MW), Caetité 2 (30MW), Caetité 3
(30MW), Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5
(30MW), Lagoa 1 (31,5MW), Lagoa 2 (31,5MW), Canoas (31,5MW), Mel 2 (20MW), Calango 6 (30MW),
Santana 1 (30MW), Santana 2 (24MW) e Rio do Fogo (49,3MW).

O parque Caetité 1 comercializou sua energia no mercado livre (ACL) em contrato de 20 anos, enquanto
os demais parques comercializaram sua energia no ambiente de contratação regulado (ACR), fruto dos
leilões realizados pela CCEE.

Soma-se aos 466,5 MW operativos, os 49,3MW oriundos do parque Rio do Fogo, da Elektro Renováveis,
que comercializou a sua energia no ACR por meio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica - PROINFA, pelo prazo de 20 anos.

Ainda, a Companhia possui em fase de implantação, uma potência instalada de 471,2MW, distribuída
em 15 parques eólicos na Paraíba - Canoas 2 (34,7MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW),
Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3
(34,8MW), Lagoa 4 (20,8MW), Canoas 3 (34,7MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,8MW), Ventos
de Arapuá 1 (24,23MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), com operação
comercial prevista para 2023. Já a capacidade de energia hidráulica em operação na Companhia em
abril de 2019 é de 2.663,8 MW de potência instalada (já considerando a participação acionária do grupo
em cada empreendimento) nas seguintes usinas: Itapebi (462 MW); Corumbá III (96,4 MW – 70%);
Dardanelos (261 MW – 51%); Baixo Iguaçu (350 MW – 70%); Baguari (140 MW – 51%); Teles Pires
(1820 MW – 51%) e Belo Monte (11.233,10 MW – 10%) - parte em operação.

A Força Eólica do Brasil, na data deste formulário, possui um portfólio de projetos a desenvolver que
somam 1.927,26 MW de geração eólica e fotovoltaica; dos quais (i) 471,25 MW estão em implantação
(Complexo Chafariz – 15 parques eólicos); (ii) 1.081,01 MW já cadastrados na EPE, para participação
em leilões de energia nova no ambiente regulado, e, ou celebração de contratos bilaterais no ambiente
livre; e (iii) 375 MW em desenvolvimento.

Uma questão associada às fontes renováveis, especialmente eólica e solar, é a intermitência da geração,
que pode ser afetada por restrições momentâneas de capacidade operativa da rede de transmissão
determinadas pelo ONS (grid curtailment ou constrained-off). Nessas situações, as usinas podem não
ser capazes de entregar a totalidade da energia vendida nos seus contratos de compra e venda de
energia.

(iii) Transmissão de Energia

A atividade de transmissão caracteriza-se pelo transporte de energia desde a barra de geração das
usinas até as conexões de fronteira com as distribuidoras, por meio de um conjunto de instalações de
transporte com nível de tensão igual ou superior a 230 kV (Rede Básica) e unidades transformadoras
tensão superior igual ou maior de que 230 kV e tensão inferior menor de que 230 kV (Rede Básica de
Fronteira).

No Brasil, a outorga das linhas de transmissão e subestações é realizada pela ANEEL, por meio de
delegação do Poder Concedente, que realiza as licitações para concessão do serviço público, bem como
autoriza a realização de reforços e melhorias para as transmissoras em operação. Ademais, assim como
o segmento de distribuição, a transmissão caracteriza-se pela presença de monopólio natural, dada
seus atributos de rede. Desta forma a receita desse segmento e as condições e qualidade do serviço
são estabelecidos e fiscalizados pelo órgão regulador setorial.

Tendo em vista a extensão territorial e dadas as peculiaridades do Sistema Interligado Brasileiro (SIN),
torna-se necessária sua coordenação sistêmica. Com vistas a assegurar ganhos sinérgicos para o
conjunto da sociedade brasileira, a operação do sistema é realizada pelo ONS. Constitui ainda como
atribuição do operador a contratação e administração dos serviços de transmissão de energia elétrica

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

e as respectivas condições de acesso, bem como dos serviços ancilares (serviços complementares aos
serviços principais, conhecidos por geração, distribuição, transmissão e comercialização).

Neste contexto, a regulamentação vigente estabelece que a contratação dos serviços de transmissão
se dê por meio dos Contratos de Transmissão (Contratos de Prestação de Serviço de Transmissão -
CPST, Contratos de Uso do Sistema de Transmissão - CUST e Contratos de Conexão ao Sistema de
Transmissão - CCT) e dos Contratos de Serviços Ancilares.

• CPST: são celebrados entre o ONS e as empresas detentoras de concessões de prestação de


serviço público de transmissão de energia elétrica.

• CUST: são celebrados entre o ONS, as concessionárias de transmissão representadas pelo ONS,
e os usuários da Rede Básica, podendo ser estes usuários: agentes detentores de concessão ou
permissão para prestação de serviço público de distribuição de energia elétrica; agentes geradores
conectados diretamente à Rede Básica, ou então, apesar de não conectados à Rede Básica,
centralmente despachados, sejam eles concessionários ou autorizados; consumidores conectados à
Rede Básica; importadores e exportadores de energia elétrica conectados diretamente à Rede Básica.

• Contratos de Conexão: são celebrados entre as concessionárias de transmissão e os agentes


contratantes, tendo o ONS como interveniente. Podem ser de três tipos: Contratos de Conexão do
Sistema de Transmissão - CCT, Contratos de Compartilhamento de Instalações - CCI e Contrato de
Conexão ao Sistema de Transmissão - Termo de Ajuste - CCT-TA.

Segundo o Relatório da Síntese da Apuração Mensal de Serviços e Encargos da Transmissão, divulgado


em 05/01/2019 pelo ONS, em dezembro de 2018, o segmento de transmissão é composto por 129
concessionárias controlando 206 concessões. De acordo com dados divulgados pelo ONS, por meio do
Plano de Ampliações e Reforços (PAR) 2019-2023, as concessionárias são responsáveis pela
administração e operação de aproximadamente 132 mil km de linhas de transmissão e 330.770 MVA
de potência de transformação instalada.

Na Neoenergia as 3 empresas operacionais de transmissão controladas pelo Grupo são: A Afluente T,


SE Narandiba e Potiguar Sul. Esta última é responsável pela operação da primeira linha de transmissão
em 500 kV da Companhia. No total são 679 Km de linhas de transmissão e 11 subestações em operação
localizadas nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Paraíba.

No leilão de linhas de transmissão, realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro venceu quatro
lotes, que estão distribuídos nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina, e
os novos ativos serão construídos nos próximos anos, com contratos de concessão com 30 anos de
duração. No Mato Grosso do Sul, as instalações consistirão em aproximadamente 600km de linhas de
transmissão de 230kV com bays em 8 subestações existentes e uma nova subestação completa com
capacidade de transformação de 300MVA. Os demais lotes somam três ampliações em subestações
existentes, com instalação de um compensador estático de 500kV em cada uma delas.

Em dezembro de 2017, a Neoenergia, no Leilão para Concessão de Serviço Público de Transmissão de


Energia Elétrica nº 02/2017, arrematou os lotes 4 e 6 que, juntos, compreendem 4 linhas de
transmissão. O lote 4 é composto por duas linhas de transmissão nos estados do Tocantins e Bahia,
totalizando 729 Km: LT 500kV Miracema - Gilbués II C3, CS, de 418 Km e LT 500kV Gilbués II - Barreiras
II C2, CS, de 311 Km, e tem como objetivo promover a expansão das interligações Norte- Sudeste e
Norte-Nordeste, ser parte da solução de escoamento de energia da UHE Belo Monte para a região
Nordeste e escoamento do potencial eólico previsto na região Nordeste. O lote 6 é composto por duas
linhas de transmissão e uma subestação nos estados do Paraíba e Ceará, totalizando 345 Km: LT 500
kV Santa Luzia II - Campina Grande III, com 125 km; LT 500 kV Santa Luzia II - Milagres II, com 220
km; e SE 500 kV Santa Luzia II.

Em dezembro de 2018, a Neoenergia arrematou os lotes 1 (maior lote do certame), 2, 3 e 14, que
incluem linhas e subestações nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Minas Gerais e Espírito Santo, no Leilão para Concessão de Serviço Público de Transmissão de Energia

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Elétrica nº 04/2018. Os investimentos previstos pela ANEEL nesses quatro lotes são da ordem de R$ 6
bilhões. O lote 1 possui 1.097 km de linhas de transmissão e 6.504 megavolt-ampère (MVA) de potência
para atendimento elétrico às regiões Norte e do Vale do Itajaí, em Santa Catarina: LT 525 kV Areia -
Joinville Sul, C1, com 292 km; LT 525 kV Joinville Sul - Itajaí 2, C1, com 82 km; LT 525 kV Itajaí 2 -
Biguaçu, C1, com 63 km; LT 230 kV Rio do Sul - Indaial, CD, C1 e C2, com 2 x 51 km; LT 230 kV Indaial
- Gaspar 2, CD, C1 e C2, com 2 x 57 km; LT 230 kV Itajaí - Itajaí 2, CS, C1 e C2, com 2 x 10 km; SE
525/230/138 kV Joinville Sul - 525/230 kV; SE 230/138 KV Jaraguá do Sul; SE 525/230/138 kV Itajaí
2; SE 525/230/138 kV Gaspar 2; SE 230/138 kV Indaial; 11 Trechos de LT. O lote 2 é composto por
656 quilômetros de linhas de transmissão para escoamento do potencial termelétrico dos estados do
Rio de Janeiro e do Espírito Santo. LT 500 kV Terminal Rio - Lagos, CD, C1 e C2, com 2 x 227 km; LT
500 kV Lagos - Campos 2, CD, C1 e C2, com 2 x 101 km; SE 500 kV Campos 2; SE 500 kV Lagos - novo
pátio 500 kV. O lote 3 está localizado entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais e é formado
por uma linha de 478 quilômetros, que ligará a Subestação Mutum, em Minas Gerais, à Subestação
Campos 2, no Rio de Janeiro: LT 500 kV Campos 2 - Mutum, CD, C1 e C2, com 2 x 239 km. O lote 14
é composto por quatro linhas de transmissão totalizando 769,3 quilômetros e duas subestações e,
visando a integração do potencial eólico do estado do Rio Grande do Sul, e o atendimento elétrico das
regiões Sul e Extremo Sul de Santa Catarina: LT 525 kV Povo Novo - Guaíba 3, C3, com 245,7 km; LT
525 kV Capivari do Sul - Siderópolis 2, C1, com 251,5 km; LT 230 kV Siderópolis 2 - Forquilhinha, C2,
com 27,6 km; LT 230 kV Livramento 3 - Santa Maria 3, C2, com 244,5 km; SE 525 kV Marmeleiro -
Compensação Síncrona (-90/+150 Mvar); SE 230 kV Livramento 3 - Compensação Síncrona (- 90/+150)
Mvar.

As características financeiras dos empreendimentos conquistados nos três leilões de transmissão estão
dispostas na tabela abaixo:

RAP
CAPEX ANEEL RAP MÁXIMA
LEILÃO LOTE CONTRATADA DESÁGIO
(MMR$) (MMR$)
(MMR$)
005/2016 4 487,24 100,24 65,52 34,60%
005/2016 20 141,08 28,22 13,28 52,90%
005/2016 22 120,66 24,25 13,06 46,20%
005/2016 27 117,74 23,67 12,09 48,90%
002/2017 4 1.345,83 236,08 126,00 46,60%
002/2017 6 584,05 103,41 57,33 44,60%
004/2018 1 2.791,63 452,37 194,16 57,10%
004/2018 2 1.331,08 220,65 117,00 47,00%
004/2018 3 753,56 125,42 69,10 44,90%
004/2018 14 1.215,00 201,52 120,93 40,00%

(iv) Comercialização de Energia

O segmento de comercialização de energia é relativamente novo, tanto no Brasil quanto no mundo.


Seu surgimento está relacionado com a reestruturação do setor elétrico, ocorrida na década de 1990,
e seu papel muito mais relacionado ao contexto econômico e institucional do que propriamente ao
processo físico de produção e transporte da energia.

No Brasil, o primeiro contrato de comercialização de energia elétrica, nos moldes do novo modelo,
ocorreu em 1999, aproximadamente dois anos após a criação da ANEEL. Em 2017 cerca de 1.500
agentes comercializaram energia no mercado livre, muitos deles atuando como intermediários entre
usinas e consumidores livres.

O Ambiente de Contratação Livre (ACL) é o segmento do mercado no qual se realizam as operações de


compra e venda de energia elétrica. A contratação de energia elétrica no ACL é formalizada mediante
Contratos Bilaterais livremente negociados, que deverão prever, entre outras disposições, montantes
de energia e de potência, prazos, preços e garantias financeiras.

O funcionamento do mercado livre caracteriza-se por transações contratuais baseadas no centro de


gravidade e o sistema garante oferta e qualidade do produto, mesmo diante da sobra ou exposição
contratual. Desta forma, as diferenças entre o contratado e o produzido ou consumido são liquidadas

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), definido em 4 submercados e 3 patamares de carga,


estabelecidos por modelo computacional. Esta liquidação é feita pela CCEE.

Além das atividades de comercialização propriamente dita, as comercializadoras oferecem uma gama
de serviços tais como: gestão integrada de energia, gerenciamento de riscos, representação de
consumidores e geradores na CCEE e viabilização de projetos energéticos.

Em 2018, foram realizadas pela comercializadora do Grupo Neoenergia operações na ordem de 1.469
MWmed ligeiramente superior aos 1.380 MWmed negociados em 2017. Destacamos as principais ações
de comercialização:

i. Gestão da energia livre das usinas eólicas da FEB (Força Eólica Brasileira), pertencentes ao
grupo Neoenergia e recuperação parcial da inadimplência retida na CCEE;

ii. Gestão da Energia Livre de Itapebi, com assunção do risco hidrológico por parte da
comercializadora;

iii. Coordenação dos estudos e ações objetivando a definição de hedge para gestão do risco
hidrológico de CHTP (Companhia Hidrelétrica de Teles Pires) e EAPSA (Energética Águas da Pedra S.A.);

iv. Análise dos cenários de contratação da energia de Baixo Iguaçu;

v. Operação de compra de energia das eólicas da FEB por meio do MCSD-EN (Mecanismo de
Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado gerando resultado para
todo o Grupo;

vi. Estratégia de recomposição do balanço energético de Termopernambuco em função da parada


programada para manutenção;

vii. Engenharia, gestão e administração de 38 empreendimentos em infraestrutura de energia


elétrica para clientes do Grupo Neoenergia em 2018; e

viii. Ainda, a Companhia possui um plano comercial focado em entender o perfil do consumidor e
se tornar o “assessor de confiança” em energia elétrica do consumidor ao oferecer novos produtos e
serviços em parceria com outras companhias, o qual a Companhia entender ser uma experiência de
geração e distribuição completa. O plano que se inicia em 2019, compreende medidas como soluções
em energia solar em telhados, usina remota solar, comercialização e massificados, e em 2020, “Smart
Home & Appliances” e após 2021, soluções como recargas de veículos elétricos. Tais medidas serão
voltadas para os públicos de alta, média e baixa renda, além de clientes comerciais e industriais.

(v) Outras Atividades do Grupo

NEOINVEST

Empresa constituída 2007 com o objetivo de atuar na exploração de bens e serviços de energia elétrica,
elaborar projetos técnicos, organizar subsidiárias, incorporar ou participar de outras empresas.

NEOSERV

Neoenergia Serviços Ltda., cuja atividade operacional é a gestão de serviços comerciais, prestação de
serviços de arrecadação (recebimento de contas de concessionárias de serviços públicos como água,
energia elétrica, telefonia e outras) e atendimento comercial, tal como consulta de débitos, dívidas,
negativações e comunicação de choques, ligação e religação de pontos conexão residencial de energia
elétrica e seguros.

NOEM

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7.1 - Descrição Das Principais Atividades do Emissor E Suas Controladas

Neoenergia Operação e Manutenção S.A., prestadora de serviços de Operação e Manutenção para as


empresas com ativos de Geração e Transmissão do grupo Neoenergia.

Elektro Operação e Manutenção Ltda.

Empresa constituída em 1997, e até 20 de junho de 2016 denominada Iberdrola Operação e


Manutenção, tendo como objeto social a participação em outras sociedades, a realização e
apresentação de serviços de assessoria e consultoria, a prestação de serviços no âmbito energético em
geral, especialmente nas atividades de construção, montagem e operação de centrais para produção
de energia elétrica e serviços complementares.

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7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista

7.1.a - Informações específicas de sociedades de economia mista

Não aplicável.

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7.2 - Informações Sobre Segmentos Operacionais

a. Produtos e serviços comercializados

O Grupo possui quatro divisões estratégicas, que são seus segmentos reportáveis baseados na
estrutura interna de gestão operacional e pela Administração. Esta gestão é efetuada por meio da
segmentação pelos tipos de negócio: atividades de Redes, Liberalizado, Renováveis e Outros.

Os resultados, ativos e passivos por segmento incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento e
aqueles que possam ser alocados razoavelmente, quando aplicável. Os preços praticados entre os
segmentos são determinados com base em transações similares de mercado.

b. Receita proveniente do segmento e sua participação na receita líquida do emissor

Segmento Período de 3 meses encerrado em Exercício social encerrado em


%
(Valores em R$ 31/03/2019 % 31/03/2018 % 31/12/2018 % 31/12/2017 % 31/12/2016
mil)
Redes 6.680.478 94,0 5.075.278 91,5 23.683.342 91,3 18.241.500 88,9 13.690.171 92,3
Liberalizado 267.250 3,8 429.188 7,7 2.040.964 7,9 1.955.488 9,5 284.398 1,9
Renováveis 155.285 2,2 41.042 0,7 229.353 0,9 306.617 1,5 859.847 5,8
Outros 870 - 1.030 - - - 4.465 0,0 (185) (0,0)
Receita Líquida
7.103.883 100,0 5.546.538 100,0 25.953.659 100,0 20.508.070 100,0 14.834.231 100,0
Consolidada

c. Lucro ou prejuízo resultante do segmento e sua participação no lucro líquido do


emissor

Segmento Período de 3 meses encerrado em Exercício social encerrado em

(Valores em R$ 31/03/2019 % 31/03/2018 % 31/12/2018 % 31/12/2017 % 31/12/2016 %


mil)
Redes 478.590 93,9 215.141 71,5 1.483.038 93,0 637.531 141,0 461.459 130,2
Liberalizado 12.356 2,4 77.825 25,9 146.959 9,2 143.567 31,8 7.918 2,2
Renováveis 62.938 12,3 84.064 28,0 316.651 19,9 193.469 42,8 353.521 99,8
Outros (44.162) (8,7) (75.813) (25,2) (352.181) (22,1) (510.414) (113,0) (481.735) (136,0)
Ajustes de
- 0,0 (516) (0,2) (516) (0,0) (12.624) (2,8) 13.140 3,7
consolidação
Lucro Líquido
509.722 100,0 300.701 100,0 1.593.951 100,0 451.529 100,0 354.303 100,0
Consolidado

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

a. características do processo de produção:

Renováveis

A energia gerada pelas empresas do Grupo é produzida pelas usinas hidrelétricas UHE Itapebi (462,011
MW de capacidade instalada), UHE Teles Pires (1.819,8 MW de capacidade instalada) com 51% de
participação da Neoenergia, UHE Corumbá III (96,447 MW de capacidade instalada) com 70% de
participação da Neoenergia, UHE Baguari (140 MW de capacidade instalada) com 51% de participação
da Neoenergia, UHE Dardanelos (261 MW de capacidade instalada) com 51% de participação da
Neoenergia, UHE Baixo Iguaçu (350 MW de capacidade instalada) com 70% de participação da
Neoenergia, e pela termelétrica a gás natural Termopernambuco (532,76 MW de capacidade instalada).

O segmento de geração hidrelétrica também é integrado pela empresa Belo Monte Participações com
10% de participação na Norte Energia S.A., responsável pela implantação da UHE Belo Monte (11.233
MW de capacidade instalada). A usina está em fase final de construção e início da operação comercial.

Além disso, a partir de 24 de agosto de 2017, com a consumação da incorporação da Elektro Holding
S.A. pela Companhia (“Incorporação”), a Companhia passou a deter a integralidade das seguintes
Usinas Eólicas em operação comercial: Rio do Fogo (49,3 MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 1 (30MW),
Caetité 2 (30MW), Caetité 3(30MW), Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW),
Calango 4 (30MW), Canoas (31,5MW), calango 5 (30MW), Lagoa 2 (31,5MW), Mel 2 (20MW), Calango
6 (30MW), Lagoa 1 (31,5MW) Santana 1 (30MW), Santana 2 (24MW).

Em dezembro de 2017, a Neoenergia sagrou-se vencedora do Leilão A-6/2017 dos seguintes parques
eólicos: Canoas 2 (34,7 MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz
3 (34,7MW), Chafariz 6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW) total
de 294,5 MW de potência instalada.

Ainda, em fase de implementação o grupo possui outros 6 empreendimentos eólicos, parte do mesmo
complexo, denominados Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de
Arapuá 1 (24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), totalizando
176,7MW, a serem comercializados no ambiente livre. Este complexo de 471MW tem operação
comercial prevista para 2023.

Processo de produção da ITAPEBI

A concessão de uso de bem público para exploração da UHE Itapebi foi outorgada por meio de Decreto
do Senado Federal de 08 de abril de 1999 à Itapebi Geração de Energia S.A., tendo sido assinado o
contrato de concessão nº 37, em 28 de maio de 1999.

A Usina Hidrelétrica (UHE) instalada na bacia hidrográfica do rio Jequitinhonha, na divisa dos Estados
de Minas Gerais e Bahia, entrou em operação em 2003 com capacidade nominal de 462,011 MW,
distribuída em 03 (três) unidades geradoras de potências iguais. As turbinas hidráulicas são tipo Francis
Vertical e a barragem é do tipo enrocamento com face de concreto.

A partir de abril de 2017, após o término da vigência do contrato de venda de energia com a
distribuidora COELBA, a energia da usina foi comercializada com a comercializadora de energia do
Grupo Neoenergia.

De acordo com a Portaria nº 178/2017 do Ministério de Minas e Energia, a garantia física da usina foi
alterada de 214,3 MW médios para 209,1 MW médios a partir de janeiro de 2018. A alteração foi
determinada por metodologia, critérios, premissas e configurações que constam no Relatório "Revisão
Ordinária de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas - UHEs Despachadas Centralizadamente
no Sistema Interligado Nacional - SIN", de 25 abril de 2017, elaborado pelo Grupo de Trabalho instituído
pela Portaria MME nº 681, de 30 de dezembro de 2014, composto por representantes do Ministério de

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Minas e Energia, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e da Empresa de Pesquisa


Energética – EPE.

Processo de produção da BAGUARI I

A Baguari é uma Usina Hidrelétrica (UHE) instalada no rio Doce no estado de Minas Gerais cuja
concessão pertence ao Consórcio UHE Baguari formado pelas empresas Baguari I Geração de Energia
Elétrica S.A. (51%), subsidiária integral da Neoenergia, e Baguari Energia (49%), composta pelas
Empresas Cemig Geração e Transmissão S.A. e Furnas Centrais Elétricas S.A.

A usina entrou em operação em 2009, com 04 (quatro) unidades geradoras, turbinas tipo Bulbo, de
potência iguais, totalizando capacidade instalada de 140 MW barragem de enrocamento.

Conforme determinado pela Portaria nº 178/2017, a garantia física da usina foi alterada de 80,2 MW
médios para 84,7 MW médios a partir de janeiro de 2018.

A alteração foi determinada por metodologia, critérios, premissas e configurações que constam no
Relatório "Revisão Ordinária de Garantia Física de Energia das Usinas Hidrelétricas - UHEs Despachadas
Centralizadamente no Sistema Interligado Nacional - SIN", de 25 abril de 2017, elaborado pelo Grupo
de Trabalho instituído pela Portaria MME nº 681, de 30 de dezembro de 2014, composto por
representantes do Ministério de Minas e Energia, do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL e
da Empresa de Pesquisa Energética – EPE.

As atividades de operação local e manutenção da usina são realizadas pela empresa Neoenergia O&M,
de operação remota pela Cemig, por meio de contratos de prestação de serviço. A energia da usina foi
comercializada mediante contratos de comercialização de energia no ambiente regulado (CCEAR).

Processo de produção da GERAÇÃO CIII

A Corumbá III é uma Usina Hidrelétrica (UHE) instalada no rio Corumbá no estado de Goiás cuja
concessão pertence ao Consórcio Empreendedor Corumbá III formado pelas empresas Geração CIII
(60%), subsidiária integral da Neoenergia, e Energética Corumbá III (40%), composta pelas empresas
CELG Geração e Transmissão S.A. (37,5%), Companhia Energética de Brasília (37,5%) e Geração CIII
(25%). A energia da usina foi comercializada com a Companhia Energética de Brasília (CEB), por meio
de um contrato bilateral de venda de energia com vigência até 2036.

A usina entrou em operação em 2009 com 02 (duas) unidades geradoras, com turbinas tipo Francis
Vertical, de potências iguais, totalizando capacidade instalada de 96,447 MW e barragem de
enrocamento. Conforme determinado pela Portaria nº 178/2017, a garantia física da usina foi alterada
de 50,9 MW médios para 49,3 MW médios a partir de janeiro de 2018.

Todas as atividades de operação e manutenção da usina são realizadas pela empresa Neoenergia O&M,
por meio de um contrato de prestação de serviço.

A Corumbá III anuiu a repactuação do risco hidrológico, nos termos da Resolução Normativa nº 684,
de 11 de dezembro de 2015, conforme Termo de Repactuação Nº 36/2016, anuído pelo Despacho Nº
37, de 11 de janeiro de 2016 emitido pela ANEEL.

Processo de produção da ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA S.A.

A UHE DARDANELOS, cuja concessão pertence à empresa Energética Águas da Pedra S.A. (EAPSA),
formada pelas empresas Neoenergia (51%), CHESF (24,5%) e Eletronorte (24,5%), está localizada no
Rio Aripuanã, município de Aripuanã, estado do Mato Grosso.

A energia da usina foi comercializada mediante de contratos de comercialização de energia no ambiente


regulado (CCEAR).

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

A usina entrou em operação comercial em 2011 com 261 MW de potência instalada e uma garantia
física de 154,9 MW médios. A usina conta com 5 unidades geradoras, turbinas tipo Francis Vertical,
sendo 4 unidades de 58 MW e uma de 29 MW. A partir de 2016, todas as atividades de operação e
manutenção da usina passaram a ser realizadas pela empresa Neoenergia O&M, mediante de um
contrato de prestação de serviço.

Processo de produção da NORTE ENERGIA

Em 20 de abril de 2010, no leilão 006/2009 promovido pela ANEEL, a empresa Norte Energia S.A.
adquiriu autorização para a implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte localizada no Rio Xingu,
em Altamira no estado do Pará. A Neoenergia possui 10% de participação na Norte Energia, por meio
da SPE Belo Monte Participações S.A.

O empreendimento encontra-se em construção e terá capacidade instalada de 11.233 MW, energia


firme de 4.571 MW médios. Estão em operação comercial 12 unidades geradoras (de um total de 18,
com turbinas Francis Vertical) da Casa de Força Principal (UHE Belo Monte) perfazendo 7.333,33 MW
em operação comercial de um total de 11.000 MW previstos para esse sítio. Na Casa de Força
Complementar (UHE Pimental) estão em operação comercial todas as seis Unidades Geradoras, com
turbinas tipo Bulbo, perfazendo 233 MW em operação comercial. Considerando o percentual de
participação da Companhia no empreendimento, estão em construção um total de 367 MW de potência
instalada da usina.

A Companhia prevê que a usina terá capacidade instalada de 11.233 MW, energia firme de 4.571 MW
médios e previsão de entrada em operação de todas as unidades geradoras em 2019.

O montante referente a 70% da energia da usina foi comercializado no ambiente regulado, (CCEAR) e
30% no ambiente livre (ACL), dos quais 10% com autoprodutores.

Em 2018, no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras 9, 10, 11 e 12 cada uma
com potência de 611,11 MW. Em 31/12/2017 a UG 8 entrou em operação comercial adicionando mais
611,11 MW na potência instalada e alcançando 100% da garantia física do empreendimento que é de
4.571 MW médios. Dessa forma, o empreendimento alcançou 7.566,43MW de potência instalada de
um total de 11.233,1 MW com 18 unidades geradoras em operação comercial e 100% da sua garantia
física. Acessando, portanto, 100% da receita comercial do ACR e receita proporcional no ACL.

Processo de produção da COMPANHIA HIDRELÉTRICA TELES PIRES

No leilão de energia nº 004/10, realizado em dezembro de 2010, a Neoenergia, em consórcio com


Furnas, Eletrosul e Odebrecht, adquiriu a concessão para a construção e comercialização da energia da
UHE Teles Pires.

O contrato de concessão foi assinado em junho de 2011, com a SPE Companhia Hidrelétrica Teles Pires
(CHTP) com participação de 50,1% da Neoenergia, a UHE Teles Pires está localizada no Rio Teles Pires,
na fronteira dos estados do Mato Grosso e Pará, com potência instalada de 1.819,8 MW e garantia
física de 930,7 MW médios.

Conforme previsto no Acordo de Acionistas da CHTP, em 2016 a Neoenergia adquiriu a participação da


Odebrecht Participações e Investimentos SA (OPI) na Companhia após a entrada em operação
comercial da última unidade geradora do Empreendimento. Desta forma, a Usina, que pertence à
Companhia Hidrelétrica Teles Pires, passou a ter a seguinte composição societária: Neoenergia (51%),
Furnas (24,5%) e Eletrosul (24,5%).

As unidades geradoras 1 e 2 entraram em operação em 2015, nos meses de novembro e dezembro,


respectivamente. Em agosto de 2016, entraram em operação comercial as unidades geradoras 3, 4 e
5. A UHE Teles Pires possui 5 unidades geradoras de 364 MW, com turbinas tipo Francis de Eixo Vertical,
barragem tipo enrocamento.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Processo de Produção dos PARQUES EÓLICOS

Em parceria com a Elektro Renováveis, cada uma com 50% de participação, a Neoenergia, por meio
da joint venture Força Eólica do Brasil (“FEB”), comercializou a energia gerada pelos seguintes parques
eólicos: Calango 1 (30MW), Calango 2 (30MW), Calango 3 (30MW), Calango 4 (30MW), Calango 5
(30MW), Mel 2 (20MW), Arizona 1 (28MW), Caetité 2 (30MW), Caetité 3 (30MW), Calango 6 (30 MW),
Santana 1 (30 MW), Santana 2(24 MW), Canoas (31,5 MW), Lagoa 1 (31,5 MW) e Lagoa 2 (31,5 MW)
todos em operação comercial. O parque Caetité 1(30MW) comercializou sua energia no mercado livre,
enquanto os demais parques comercializaram sua energia no ambiente de contratação regulado com
distribuidoras de energia elétrica, fruto dos leilões realizados pela CCEE.

Juntos, tais empreendimentos somam um total de 466,5MW de capacidade instalada.

Observa-se que desde 2017, com a consumação da Incorporação, a Companhia passou a contar com
o parque eólico Rio do Fogo, que comercializou seus 49,30MW por meio do Programa de Incentivo às
Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA, pelo prazo de 20 anos. Este parque eólico provém
originalmente dos ativos da Elektro Renováveis.

O grupo Neoenergia, encerrou o ano de 2018, com 17 parques em operação de geração eólica no
Brasil, com potência total de 515,8 MW e geração de 2 TWh em 2018.

Em 2017, sagrou-se vencedora do Leilão A-6/2017 dos seguintes parques eólicos: Canoas 2 (34,65
MW), Canoas 4 (34,7MW), Chafariz 1 (34,7MW), Chafariz 2 (34,7MW), Chafariz 3 (34,7MW), Chafariz
6 (31,2MW), Chafariz 7 (34,7MW), Lagoa 3 (34,7MW), Lagoa 4 (20,8MW), total de 294,5 MW de
potência instalada em fase de implantação. Adicional a este complexo, outros 6 parques eólicos estão
em implantação: Canoas 3 (34,7 MW), Chafariz 4 (34,7MW), Chafariz 5 (34,7MW), Ventos de Arapuá
1 (24,3MW), Ventos de Arapuá 2 (34,7MW) e Ventos de Arapuá 3 (13,9MW), totalizando 176,7MW, a
serem comercializados no ambiente livre. Este complexo de 15 parques e 471,2 MW de potência
instalada possuem operação comercial prevista para 2023.

Desde outubro de 2014, a Força Eólica do Brasil passou a atuar no âmbito de geração de energia
renovável por fonte solar fotovoltaica, com o desenvolvimento e incorporação de projetos fotovoltaicos
em seu portfólio.

O CORE Brasil, Centro de Operação de Renováveis, foi construído no edifício sede da Neoenergia com
o objetivo de centralizar a operação dos ativos renováveis (eólica e solar) da Companhia. Serão dois
postos de trabalho, operando no modelo ‘24 x 7’ (24 horas, 7 dias na semana), todos os dias do ano e
que atenderão elevados requisitos de confiabilidade e qualidade para centros de controle no Brasil. O
centro de controle promoverá elevada eficiência a operação, padronizando processos, permitindo
agilidade no treinamento de equipes de operação, aperfeiçoando a gestão da informação, e a tomada
de decisão, pela proximidade com as áreas executivas da Companhia. A operação plena do centro, está
prevista para o segundo trimestre de 2019.

Liberalizado

Processo de produção da TERMOPERNAMBUCO

Em 2000, a Neoenergia venceu o leilão de privatização da Companhia Energética de Pernambuco


(CELPE), assumindo o compromisso de construir uma usina termelétrica no estado. Para iniciar a
construção do empreendimento, foi criada a empresa Termopernambuco (Termope).

As obras Usina Termelétrica (UTE) começaram em 2001, como parte do Programa Prioritário de
Termeletricidade do Governo Federal, localizada no município pernambucano de Ipojuca, no Complexo
Industrial e Portuário de Suape.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

A usina entrou em operação comercial em 15 de maio de 2004, quando passou a vigorar o contrato de
fornecimento de gás com a Copergás e a Petrobras e os contratos de venda energia com as
distribuidoras CELPE e COELBA (estes com término em 14 de maio de 2024).

A Usina possui 532,8 MW de potência instalada, com tecnologia de Ciclo Combinado que utiliza duas
turbinas a gás, duas caldeiras de recuperação (com queima suplementar) e uma turbina a vapor. Seus
principais insumos são o gás natural e água, sendo esta última obtida por meio de contrato com a
empresa estadual COMPESA para utilização no processo de produção de vapor.

Para resfriamento de seu condensador e de alguns equipamentos, a UTE utiliza um circuito aberto de
água do mar. Esta água é captada e dispersada no mesmo porto marinho, por meio de um emissário
submarino de 800 m de comprimento.

As demais empresas que compõem o segmento Liberalizado não produzem o insumo a ser entregue.

Redes

No segmento de Redes as empresas não produzem o insumo a ser entregue, não se aplicando esse
item a esses segmentos.

Como exceção temos a produção de energia da subsidiária da Companhia CELPE, via geração térmica
(diesel) e solar apenas para consumo e comercialização na Ilha de Fernando de Noronha.

b. características do processo de distribuição

A energia elétrica é distribuída de forma direta aos consumidores locais por meio das redes de
distribuição de energia. As redes de distribuição são compostas pelas redes primárias (redes de
distribuição de alta e média tensão), e redes secundárias (redes de distribuição de baixa tensão), cuja
construção, manutenção e operação são responsabilidade das companhias distribuidoras. Nas redes de
distribuição primárias, estão instalados os transformadores de distribuição, fixados em postes, cuja
função é rebaixar o nível de tensão primário para o nível de tensão secundário. As redes de distribuição
secundárias são circuitos elétricos trifásicos a quatro fios. Nestas redes estão ligados os consumidores
locais, que são residências, comércios etc. e as luminárias da iluminação pública. Estas redes atendem
os grandes centros de consumo localizados em sua área de concessão (população, grandes indústrias
etc.).

Todo o sistema de distribuição é protegido por um sistema composto por disjuntores automáticos nas
subestações onde estão ligadas as redes primárias, e com chave fusível nos transformadores de
distribuição, que em caso de curto-circuito desligam a rede elétrica. No grupo Neoenergia, o processo
de distribuição é representado pelas companhias distribuidoras COELBA, CELPE, COSERN e ELEKTRO,
do segmento Redes, que distribuem a energia nos estados da Bahia, Pernambuco e Rio Grande do
Norte, e parte do estado de São Paulo (em 223 municípios) mais 5 municípios no Mato Grosso do Sul.
O grupo encerrou o primeiro trimestre de 2019 atendendo, aproximadamente, 13,9 milhões de clientes.
As demais empresas do grupo, pertencentes aos segmentos Liberalizado, Renováveis e Outros, não
possuem um processo de distribuição específico.

Redes

Processo de distribuição da COELBA

A COELBA detém a concessão para distribuição de energia elétrica em 415 dos 417 municípios do
Estado da Bahia, e aos municípios de Delmiro Gouveia no Estado de Alagoas e Dianápolis no Estado de
Tocantins, abrangendo uma área de concessão de 563 mil km², outorgado pelo Decreto de 6 de agosto
de 1997 e regulado pelo Contrato de Concessão nº 010, firmado em 08 de agosto de 1997 e aditivos,
com vigência de 30 anos, até 7 de agosto de 2027. Adicionalmente, pela atual regulamentação do setor
elétrico, a Companhia vem atendendo consumidores livres no Estado da Bahia, desde 2002.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Conforme informação disponibilizada no site da ABRADEE (Associação Brasileira das Distribuidoras de


Energia Elétrica) em 2017, a COELBA é a terceira maior distribuidora de energia elétrica do Brasil em
número de clientes, a sexta em volume de energia fornecida e a maior entre as concessionárias do
Norte-Nordeste associadas à ABRADEE.

A área de concessão é coberta pelos seguintes ativos (posição em 31 de março de 2019):

• 294,6 mil km de rede distribuição;

• 9.9 mil km de linhas de distribuição de alta tensão;

• 344 Subestações;

• 2 Subestações Móveis (uma de 138 kV/26,6 MVA e uma de 69/12,55 MVA);

• 10 Transformadores Móveis;

• 3 Disjuntores Móveis;

• 7.939 MVA de Potência Instalada;

• 262,3 mil transformadores de distribuição;

• 3,871 milhões de postes; e

• 1.465 veículos operacionais.

A tabela abaixo apresenta quais são os principais ativos elétricos da COELBA:


Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão (km) 9.313 9.437 9.619 9.737 9.900 9.901
Subestações (un) 331 366 337 341 342 344
Transformadores de força (un) 482 495 503 516 521 521
Potência instalada (MVA) 5.640 5.850 6.059 6.396 7.803 7.939
Linhas de Distribuição (km) 258.850 264.298 272.003 283.295 290.832 294.686
Transformadores de Distribuição (un) 219.187 226.327 236.079 250.561 257.848 262.358

Para efetuar relacionamentos, em 31 de dezembro de 2018, a COELBA oferecia 34 lojas de atendimento


e 407 pontos de atendimento com a Rede Credenciada COELBA Serviços. Os locais de atendimento
ficam distribuídos ao longo do estado, conforme indicado no mapa a seguir.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

A COELBA também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 08000710800, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.coelba.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente foi lançado o Aplicativo para
Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a COELBA
oferece cinco serviços on-line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.

COELBA
1º Trimestre
2016 2017 2018
2019
Site 25.472.658 26.093.828 28.430.064 9.109.699
Aplicativo* 0 955.866 3.553.913 1.444.442
Totem 1.182.435 1.499.074 1.830.767 523.409
URA 1.560.477 1.953.881 1.980.451 697.592
SMS 99.921 214.428 291.365 87.739
Presencial + 948.143
3.583.830 6.140.444 5.060.797
Credenciado
Telefone 5.164.458 4.312.529 3.730.827 912.890
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias Sociais 0 0 11.447 4.008

Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da COELBA atingiu a marca de 20.122 GWh (mercado
cativo + mercado livre) representando um crescimento de 2,56% em relação a 2017.

Já no primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída pela COELBA atingiu o montante de 5.332 GWh,
representando um crescimento de 7,63% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O mercado livre demandou da COELBA a entrega de 3.600 GWh de energia durante o ano de 2018,
representando um crescimento de 7,3%. O mercado cativo da COELBA teve uma evolução 1,6% em
relação a 2017, encerrando o ano de 2018 com 16.522 GWh. No primeiro trimestre de 2019 o mercado
livre consumiu um montante de 970 GWh, representando um crescimento de 9,32% em relação ao
mesmo período do ano anterior. Já o mercado cativo, acumulou no mesmo período um volume de
energia de 4.362 GWh com um crescimento de 7,26%.

Processo de distribuição da CELPE

A Companhia Energética de Pernambuco (CELPE) possui uma área de concessão que engloba 98.547
Km², com uma população estimada de 8,9 milhões de habitantes em 184 municípios do estado, além
do Distrito de Fernando de Noronha e do município de Pedras de Fogo no Estado da Paraíba (PB). A

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

distribuidora atende a 100% dos domicílios do estado, incluindo todo perímetro urbano, e concluiu o
processo de universalização de energia na zona rural, assegurando aos clientes o direito à cidadania
por meio do acesso a melhores condições de saúde, segurança e trabalho, acesso à informação, cultura
e lazer e muitos outros benefícios.

A área de concessão é coberta pelos seguintes ativos (posição em 31 de março de 2019).

• 143,784 mil km de rede distribuição;

• 4,689 mil km de linhas de distribuição de alta tensão;

• 147 Subestações (144 com transformação e 3 de chaveamento);

• 4 Subestações Móveis (três de 138kV/25 MVA e uma de 69 kV/10 MVA);

• 4.164 MVA de Potência Instalada;

• 163,207 mil transformadores de distribuição;

• 2,162 milhões de postes; e

• 816 veículos operacionais.

A tabela abaixo apresenta os principais ativos operacionais da CELPE:

Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 1º


Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão (km) 4.278 4.419 4.585 4.631 4.689 4.689
Subestações (un) 136 139 146 147 148 147
Transformadores de Força (un) 234 234 237 244 254 254
Potência Instalada (MVA) 3.446 3.618 3.790 3.969 4.241 4.164
Linhas de Distribuição (km) 131.903 138.544 136.762 140.660 143.014 143.784
Transformadores de Distribuição (un) 137.820 147.443 151.566 158.448 162.150 163.207

Para efetuar relacionamentos, em 31 de dezembro de 2018, a CELPE oferecia 37 lojas de atendimento


- sendo que destas, 06 são lojas móveis-, e 160 pontos de atendimento com a Rede Credenciada CELPE
Serviços. Os locais de atendimento ficam distribuídos ao longo do estado, conforme indicado no mapa
a seguir.

A CELPE também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 116, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.celpe.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente foi lançado o Aplicativo para
Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a CELPE
oferece cinco serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

CELPE
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 15.306.504 14.868.044 16.301.787 5.203.166
Aplicativo* 0 713.441 2.715.850 1.052.494
Totem 1.675.553 1.384.930 1.836.884 542.530
URA 983.432 1.521.525 1.415.017 494.077
SMS 15.773 67.987 138.197 59.406
Presencial + 984.390
3.878.450 3.703.612 3.750.941
Credenciado
Telefone 2.877.744 2.920.862 2.553.557 620.693
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias 2.640
0 0 8.041
Sociais

Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da CELPE atingiu a marca de 13.612 GWh (mercado
cativo + mercado livre) representando um crescimento de 1,98% em relação a 2017.

Já no primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída pela CELPE atingiu o montante de 3.522 GWh,
representando um crescimento de 4,23% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O mercado livre demandou da CELPE a entrega de 2.771 GWh de energia durante o ano de 2018,
representando um acréscimo de 5,22% em relação ao ano anterior. O mercado cativo da CELPE foi de
10.901 GWh, 1,2% maior que o ocorrido em 2017. Esse resultado reflete leve melhora no cenário
econômico do estado, além de migração de clientes para o mercado livre. No primeiro trimestre de
2019 o mercado livre consumiu um montante de 701 GWh, representando um crescimento de 5,14%
em relação ao mesmo período do ano anterior. Já o mercado cativo acumulou no mesmo período um
volume de energia de 2.820 GWh com um crescimento de 4,00%.

Atualmente o sistema distribuição de Sertânia/PE, que em alguns momentos de alta demanda, pode
ter seus níveis de tensão comprometidos.

Um novo ponto de suprimento de Rede Básica foi estudado, licitado e encontra-se em implantação,
com conclusão prevista para 2021, resolvendo de forma permanente o problema.

A CELPE já reforçou provisoriamente o sistema com reguladores de tensão, além de solicitar acesso a
uma das instalações do Sistema de Transposição do Rio São Francisco (PISF), que visa aliviar o sistema
enquanto a solução definitiva não seja concluída.

Processo de distribuição da COSERN

Com concessão vigente até 31 de dezembro de 2027, a Companhia Energética do Rio Grande do Norte
(COSERN) é a única concessionária de energia elétrica do Estado do Rio Grande do Norte (RN), quinta
maior concessionária de energia elétrica dentre as onze do Nordeste em número de clientes e a quinta
em volume de energia fornecida. Presente nos 167 municípios potiguares, atende a uma população de
mais de 3,5 milhões de habitantes em uma área total de 52.811 km².

A área de concessão é coberta pelos seguintes ativos (posição em 31 de março de 2019):

• 54,252 mil km de rede distribuição;

• 2,610 mil km de linhas de distribuição de alta tensão;

• 67 Subestações;

• 3 Subestações Móveis (uma de 69 kV/10 MVA e duas de 69/25 MVA);

• 3 Disjuntores Móveis;

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

• 1.748 MVA de Potência Instalada;

• 55,1 mil transformadores de distribuição;

• 0,775 milhões de postes; e

• 202 veículos operacionais.


Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão (km) 2.317 2.320 2.450 2.606 2.610 2610
Subestações (un) 60 60 63 65 65 67
Transformadores de força (un) 79 78 80 82 88 89
Potência instalada (MVA) 1.407 1.495 1.581 1.664 1.728 1.748
Linhas de Distribuição (km) 49.036 50.404 51.824 52.946 56.214 56.862
Transformadores de Distribuição (un) 46.912 48.888 50.839 52.946 54.575 55.109

Para efetuar relacionamentos, em 31 de dezembro de 2018, a COSERN oferecia 13 lojas de atendimento


e 156 pontos de atendimento com a Rede Credenciada COSERN Serviços. Os locais de atendimento
ficam distribuídos ao longo do estado, conforme indicado no mapa a seguir.

A COSERN também dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias
na semana, pelo número 116, de uma Agência Virtual de Atendimento, disponível no site
www.cosern.com.br, do serviço de SMS (26560) para registro das reclamações de falta de energia e
perfil nas Redes Sociais (Facebook, Twitter e Instagram). Recentemente a COSERN lançou o Aplicativo
para Smartphone disponível nas principais lojas do segmento de tecnologia. Com este aplicativo, a
empresa oferece cinco serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.

COSERN
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 5.830.361 6.719.136 7.675.922 2.316.223
Aplicativo* 0 274.051 1.074.844 433.988
Totem 217.991 140.636 160.777 37.586
URA 555.894 848.567 846.252 283.348
SMS 6.468 20.019 32.365 21.967
Presencial + 307.549
957.734 1.034.872 1.122.325
Credenciado
Telefone 1.525.106 1.326.727 1.258.856 293.094
E-mail N/A N/A N/A N/A
Chat N/A N/A N/A N/A
Mídias Sociais 0 0 5.658 1739
* implementado em nov/16

Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da Companhia atingiu 5.697 GWh (mercado cativo
+ mercado livre) representando um acréscimo de 1,31% em relação ao ano anterior. Já no primeiro
trimestre de 2019 a energia distribuída pela COSERN atingiu o montante de 1.468 GWh, representando
um crescimento de 2,01% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

O mercado livre demandou da COSERN a entrega de 1.046 GWh de energia em 2018, representando
um aumento de 7,46% em relação ao ano anterior. O mercado cativo da COSERN no ano foi de 4.651
GWh, ficando em linha com o ano de 2017. No primeiro trimestre de 2019 o mercado livre consumiu
um montante de 268 GWh, representando um crescimento de 4,50% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Já o mercado cativo, acumulou no mesmo período um volume de energia de 1.201
GWh com um crescimento de 1,47%.

Processo de distribuição da Elektro

A partir de 24 de agosto de 2017, com a consumação da Incorporação, a Companhia passou a deter a


Elektro Redes S.A. (“Elektro Redes”), que é uma concessionária de serviço público de energia elétrica
destinada a projetar, construir e explorar os sistemas de distribuição de energia elétrica e demais
atividades correlatas. Todas as atividades desenvolvidas são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência
Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia - MME.

A Elektro Redes atende a 228 municípios, sendo 223 no Estado de São Paulo e cinco no estado do Mato
Grosso do Sul. A Elektro Redes ocupou, em 2018, a posição de 10ª maior distribuidora de energia
elétrica no Brasil em volume de energia fornecido, de acordo com a Aneel – Agência Reguladora de
Energia Elétrica, sendo que no Estado de São Paulo ela ocupou a 3ª posição. Para atendimento a este
mercado, a Elektro Redes recebe energia em seu sistema de distribuição por meio de pontos de medição
de fronteira, que são os limites entre as instalações de transmissão e o sistema de distribuição operado
pela Elektro Redes.

É de responsabilidade da Elektro Redes a expansão, manutenção e operação da rede de distribuição,


subestações (fixas e móveis), alimentadores e transformadores, para atendimento de sua área de
concessão.

Em 31 de março de 2019, os principais ativos que compunham este sistema eram:

• 114,7 mil km de rede distribuição;

• Aproximadamente 5,6 mil km de linhas de distribuição de alta tensão (>=30kV);

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• 147 Subestações;

• 5 Subestações Móveis (quatro de 138 kV/30 MVA e uma de 138/15 MVA);

• 3 Transformadores Móveis;

• 2 Disjuntores Móveis;

• 6.148 MVA de Potência Instalada;

• 184,8 mil transformadores de distribuição;

• 1,736 milhões de postes; e

• 1.163 veículos operacionais.

Principais Ativos Elétricos 2014 2015 2016 2017 2018 1º


Trimestre
de 2019
Linhas de Transmissão >=30kV(km) 4.764 4.808 4.830 4.871 4.933 4.933
Subestações (un) 135 138 138 144 147 147
Transformadores de força (un) 239 244 244 254 272 272
Potência instalada (MVA) 3.545 3.581 3.869 5.940 6.118 6.148
Linhas de Distribuição <30kV(km) 107.210 108.341 108.996 110.069 111.245 114.798
Transformadores de Distribuição (un) 172.414 177.058 179.177 181.666 184.416 184.840

A tecnologia dos equipamentos e sistemas adotada pela Elektro Redes é compatível com a utilizada
pelo setor elétrico nacional e internacional, e é referência em digitalização de subestações, utilização
de veículos especiais para serviços de manutenção e construção de redes e em Self Healing (auto
reconfiguração do sistema elétrico), utilizando equipamentos Religadores. Esta estrutura operacional é
constantemente modernizada de modo a garantir a eficiência e automação nas diversas atividades, o
que reflete na segurança dos processos e na qualidade do fornecimento.

A Elektro também possui escritórios localizados em duas Superintendências de Distribuição:


Superintendência de Distribuição Região Centro / Oeste e Superintendência de Distribuição Região
Leste / Sul. As Superintendências fazem a gestão do sistema elétrico e das equipes de campo, que
estão distribuídas em 12 Setores de Distribuição, responsáveis pela operação e gestão do sistema
elétrico para as quais respondem 4 Unidades Territoriais de Expansão e Preservação (UTEPs),
responsáveis pela viabilidade de projetos de expansão e preservação, da inspeção de qualidade de
processos e gestão de materiais e 41 Unidades Territoriais de Distribuição (UTDs), responsáveis pela
execução das obras de expansão e preservação de redes e pela operação do sistema elétrico,
estrategicamente localizadas para atuação ágil na rede de distribuição em toda área de concessão.

A Elektro possui estrutura de atendimento presencial constituída de 109 Agências de Atendimento


(entre próprias e compartilhadas) e 120 Pontos de Atendimento Credenciados.

A Elektro dispõe de um canal de Teleatendimento gratuito, disponível 24 horas por dia 7 dias na
semana, pelo número 08007010102, de uma Agência Web, disponível no site www.elektro.com.br, do
serviço de SMS (26530) para registro das reclamações de falta de energia e perfil nas Redes Sociais
(Facebook e Linkedin). Recentemente, a Elektro lançou o Aplicativo para Smartphone disponível na
Google Play Store e Apple Online Store (setembro/17). Com este aplicativo, a empresa oferece diversos
serviços on line proporcionando mais conforto e praticidade aos seus clientes.

ELEKTRO
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
Site 8.259.580 11.307.729 11.355.606 2.571.726
Aplicativo* N/A 882.801 6.139.884 2.514.372
Totem 1.754.302 2.285.852 2.278.790 1.126.331

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

ELEKTRO
1º Trimestre
2016 2017 2018
de 2019
URA 1.737.554 1.826.547 1.936.571 669.964
SMS 443.560 196.651 340.057 211.226
Presencial +
N/A N/A 3.391.142 804.489
Credenciado
Telefone 2.673.315 2.334.496 2.160.952 568.794
E-mail 177.624 174.706 203.908 76.778
Chat 58691 89857 163087 35.400
Mídias Sociais N/A N/A 5.101 3.710
* implementado em mai/17

Em 2018, a energia distribuída no sistema elétrico da Companhia atingiu a marca anual de 17.112 GWh
(mercado cativo + mercado livre) representando um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior.

Já no primeiro trimestre de 2019, a energia distribuída pela Companhia atingiu o montante de 4.503
GWh, representando um crescimento de 6,28% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O mercado livre demandou a entrega de 6.247 GWh de energia em 2017, representando um acréscimo
de 8,1% em relação ao ano anterior. O mercado cativo no ano foi de 10.865 GWh, 0,5% menor que o
ocorrido no ano de 2017. No primeiro trimestre de 2019 o mercado livre consumiu um montante de
1.561 GWh, representando um crescimento de 5,55% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o mercado cativo acumulou no mesmo período um volume de energia de 2.942 GWh com um
crescimento de 6,67%.

Informações sobre as distribuidoras da Companhia e o seu processo de distribuição

A seguir ilustramos os principais indicadores operacionais das distribuidoras da Companhia.

PERDAS (%)

As perdas de energia correspondem às perdas totais englobando as perdas técnicas, montante de


energia elétrica dissipada no processo de transporte de energia entre o suprimento e o ponto de
entrega, e as perdas não técnicas, decorrentes das irregularidades no cadastro de consumidores,
medição e instalações de consumo.

As perdas de energia são acompanhadas pelas distribuidoras por meio do índice percentual que
compara a diferença entre a energia requerida/comprada e a energia fornecida/faturada, acumuladas
no período de 12 meses. Com base nessa metodologia, a seguir estão disponibilizados os índices de
perdas do Grupo Neoenergia (dados de perdas totais de março/19 provisórios, números finais
dependem de informações da CCEE que são divulgadas posteriormente, assim como índice de perdas
técnicas de março/19 também são provisórios):

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Para as distribuidoras do Grupo Neoenergia, em relação a DEC, todas registraram em 2018 índices
menores que os limites regulatórios definidos pela ANEEL: a Coelba apresentou DEC de 14,45h com
limite regulatório de 14,54h; a Celpe apresentou DEC de 12,47h com limite regulatório de 13,82h; a
COSERN apresentou índice de 11,16h para um limite regulatório de 12,92h; e a Elektro apresentou um
DEC de 7,50h para um limite regulatório de 8,38h.

No primeiro trimestre de 2019, a Coelba apresentou DEC anualizado (12 meses) de 12,83h com limite
regulatório de 14,46h; a Celpe apresentou DEC anualizado de 11,63h com limite regulatório de 11,38h;
a COSERN apresentou índice anualizado de 11,38h para um limite regulatório de 12,50h; e a Elektro
apresentou um DEC anualizado de 7,97h para um limite regulatório de 8,31h (dados anualizados).

Também em termos dos indicadores de FEC, todas as distribuidoras do Grupo ficaram enquadradas em
2018 dentro dos limites regulatórios. Coelba apresentou um FEC de 6,43x contra um limite regulatório
de 8,43x; para Celpe, um FEC de 5,97x contra um limite de 9,26x; Cosern apresentou FEC de 5,27x,
contra 8,68x de limite regulatório e Elektro com 4,38x para um limite regulatório de 6,50x. Coelba,
Cosern e Celpe apresentaram significativa redução dos indicadores FEC comparativamente com 2017.

No primeiro trimestre de 2019, Coelba apresentou um FEC anualizado de 6,00x contra um limite
regulatório de 8,31x; para Celpe, um FEC anualizado de 5,90x contra um limite de 8,70x; Cosern
apresentou FEC anualizado de 5,35x, contra 8,43x de limite regulatório e Elektro com 4,52x para um
limite regulatório de 6,41x.

Visando manter a qualidade na prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, a ANEEL
exige que as concessionárias mantenham um padrão de continuidade e, para tal, edita limites para os
indicadores coletivos de continuidade, DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade
Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora), conforme
definido no Módulo 8 dos Procedimentos de Distribuição - PRODIST.

Os indicadores são apurados pelas distribuidoras e enviados periodicamente para a ANEEL para
verificação da continuidade do serviço prestado, representando, respectivamente, o tempo e o número
de vezes que uma unidade consumidora ficou sem energia elétrica para o período considerado (mês,
trimestre ou ano), o que permite que a Agência avalie a continuidade da energia oferecida à população.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

25,0 22,9 12,0


19,8 8,8
20,0 10,0 8,2
14,5 12,8 8,0 6,4 6,0
15,0
6,0
10,0 4,0
5,0 2,0
0,0 0,0
2016 2017 2018 1TRI 2019 2016 2017 2018 1TRI 2019
(12M) (12M)

COELBA DEC APURADO COELBA FEC APURADO


COELBA DEC LIMITE (ANO) COELBA FEC LIMITE (ANO)

20,0 17,0 12,0


15,8
10,0 7,6
15,0 12,5 11,6 7,1
8,0 6,0 5,87
10,0 6,0
4,0
5,0
2,0
0,0 0,0
2016 2017 2018 1TRI 2019 2016 2017 2018 1TRI 2019
(12M) (12M)

CELPE DEC APURADO CELPE FEC APURADO


CELPE DEC LIMITE (ANO) CELPE FEC LIMITE (ANO)

15,0 13,5 12,0


12,5 11,2 11,4
10,0 8,0
10,0 8,0 6,4
5,3 5,36
6,0
5,0 4,0
2,0
0,0 0,0
2016 2017 2018 1TRI 2019 2016 2017 2018 1TRI 2019
(12M) (12M)

COSERN DEC APURADO COSERN FEC APURADO


COSERN DEC LIMITE (ANO) COSERN FEC LIMITE (ANO)

10,0 8,2 8,0 8,0


7,4 7,5
8,0 6,0 4,6 4,5 4,4 4,50
6,0
4,0
4,0
2,0 2,0
0,0 0,0
2016 2017 2018 1TRI 2019 2016 2017 2018 1TRI 2019
(12M) (12M)

ELEKTRO DEC APURADO ELEKTRO FEC APURADO


ELEKTRO DEC LIMITE (ANO) ELEKTRO FEC LIMITE (ANO)

ARRECADAÇÃO (%)

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Processo de distribuição das Empresas de Transmissão da Companhia

As empresas de transmissão da Companhia prestam o serviço de transporte de energia elétrica por


longas distâncias, em alta tensão. No Brasil, o transporte é feito por meio de uma rede de linhas de
transmissão e subestações em tensão igual ou superior a 230 kV, é denominada Rede Básica do SIN.
No grupo Neoenergia, o processo de transmissão é representado pelas transmissoras em operação: SE
Narandiba S.A., Afluente Transmissão de Energia Elétrica S.A. (Afluente T) e Potiguar Sul Transmissão
de Energia S.A. (Potiguar Sul).

A Afluente T é composta por 3 subestações próprias denominadas Tomba, Brumado II e Itagibá, e por
ativos instalados nas Subestações de Funil, Ford, Pólo e Camaçari IV e das linhas de transmissão 230kV:
Itagibá-Brumado II -C1, Funil-Itagibá C1, Pólo-Ford C1/C2, Camaçari IV-Polo C1/C2, Camaçari IV -
Tomba C1, Governador Mangabeira-Tomba C1/C2 e 138 kV Funil/Poções C1 (operando em 138 kV). Os
ativos de transmissão da Afluente T que integram a Rede Básica se localizam no Estado da Bahia e
totalizam potência instalada de 600 MVA, sendo 400 MVA na SE Tomba, em Feira de Santana, e 200

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

MVA na SE Brumado II, município do mesmo nome. As linhas de transmissão têm uma extensão total
de 489,1 Km e estão localizadas no Estado da Bahia.

A SE Narandiba S.A., é composta por três subestações licitadas pelo Poder Concedente: a SE 230/69kV
Narandiba, situada na cidade de Salvador/BA, cuja capacidade instalada foi ampliada de 200 MVA para
300 MVA, por meio da implantação de mais um transformador trifásico 230/69kV, 100 MVA, e pelas
subestações, Brumado II 230/138kV, também no estado da Bahia com capacidade instalada de 100
MVA e Extremoz II 230/69kV no Rio Grande do Norte com capacidade de 300 MVA.

A Potiguar Sul foi criada após a Neoenergia lograr-se vencedora do Lote G do leilão de transmissão da
ANEEL 001/2013. O Projeto consiste na construção, operação e manutenção do circuito 2 da Linha de
Transmissão de 500kV com conexão nas subestações Campina Grande III, na Paraíba e Ceará-Mirim
II, no Rio Grande do Norte, totalizando 190,1 km de linha e passando por 25 municípios. Sua finalidade
é escoar a geração eólica proveniente do leilão de energia de reserva de fonte alternativa de 2011,
localizados no Rio Grande do Norte. Este empreendimento entrou em operação comercial em 07 de
novembro de 2016.

Em abril de 2017, ou seja, antes de sua Incorporação, a Elektro adquiriu quatro lotes do leilão de linhas
de transmissão 005/2016 realizado pela ANEEL, que totalizam 679 km de linhas de transmissão e 11
subestações de transmissão. Para os novos empreendimentos que estão em execução foram criadas
quatro empresas: EKTT 12-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 13-A Serviços
de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A., EKTT 14-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica
SPE S.A. e EKTT 15-A Serviços de Transmissão de Energia Elétrica SPE S.A. Os lotes adquiridos pela
Companhia localizam-se nos estados do Mato Grosso do Sul, Ceará, São Paulo e Santa Catarina. Já em
dezembro de 2017, pós-incorporação, a Neoenergia sagrou-se vencedora dos Lotes 4 e 6 no Leilão de
Transmissão 02/2017, composto por instalações de transmissão nos Estados de Tocantins, Bahia, Piauí,
Paraíba e Ceará.

Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se novamente vencedora no Leilão de Dezembro (n. 002/2017 -
ANEEL), adjudicando-se de duas novas concessões - Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km
de linhas e 6 subestações, sendo uma própria e cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do
Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em dezembro de 2018, no Leilão n. 004/2018-ANEEL, em
mais uma participação exitosa, o grupo conquistou 4 novos lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a
3.000 km de futuros circuitos, 5 novas subestações e 16 ampliações.

Entrada
Operação Final da
Transmissão - Em operação Local
(Prazo Concessão
ANEEL)
AFLUENTE T (Extensão Total 489,1 Km)
Linhas de Transmissão
LT 230 KV Itagibá - Funil C-1 13/09/2009
LT 230 KV Brumado ll - Itagibá C-1 13/09/2009
LT 230 KV Ford - Polo C-2 02/08/2009
LT 230 KV Polo - Camaçari lV C-2 19/01/2015
LT 230 KV Ford - Polo C-1 24/11/2009
LT 230 KV Polo - Camaçari IV C-1 Transmissão 87,80% BA 18/01/2015 08/08/2027
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira
31/01/2016
C-1
LT 230 KV Tomba - Governador Mangabeira
31/12/1990
C-2
LT 138 KV Funil - Poções C-1 01/05/1993
Subestações Rede Básica
Tomba 31/12/1990
Transmissão 87,80% BA 08/08/2027
Brumado II - 230/69kV 11/12/2002
Itagibá 13/09/2009
SE NARANDIBA
Subestação de Narandiba 06/06/2011 28/01/2039
BA
Subestação Brumado II - 230/138kV Transmissão 100% 21/09/2014 28/08/2042
Subestação Extremoz II - 230/69kV RN 04/07/2015 10/05/2042
POTIGUAR SUL (Extensão Total 196,1 Km)
LT 500 KV Campina Grande III - Ceará-Mirim Transmissão 100% RN/PB 07/11/2016 01/08/2043

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Entrada
Operação Final da
Transmissão - Em operação Local
(Prazo Concessão
ANEEL)
II-C2

Empreendimentos de transmissão em construção:

CAPEX ANEEL RAP MÁXIMA RAP CONTRATADA


LEILÃO LOTE CARACTERÍSTICA DO LOTE
(MMR$) (MMR$) (MMR$)
LT 230 kV Rio Brilhante - Dourados 2 C1, com 122 km; LT
230 kV Nova Porto Primavera - Rio Brilhante, C2, com 137
km; LT 230 kV Nova Porto Primavera, Ivinhema 2, C2, com
64 km; LT 230 kV Rio Brilhante - Campo Grande 2 C1, com
005/2016 4 487,24 100,24 65,52 149 km; LT 230 kV Imbirussu - Campo Grande 2 C2, com
57,3 km; LT 230 kV Dourados - Dourados II C2, com 48,2
km; SE 230/138 Dourados 2 - 2 x 150 MVA; Trecho LT da SE
Dourados 2 ao Sec da LT 2230 kV Dourados - Ivinhema 2, 2
x 15,6 km CS
SE 500 kV Fernão Dias - Compensador Estático 500 kV (-
005/2016 20 141,08 28,22 13,28
150/300) Mvar
005/2016 22 120,66 24,25 13,06 SE 525 kV Biguaçu - Comp. Estático - (-100/+300 Mvar)
SE 500/230 kV Sobral III - Comp. Estático 500 kV - 150/+250
005/2016 27 117,74 23,67 12,09
Mvar
O lote é composto por duas Linhas de Transmissão nos
estados do Tocantins e Bahia, totalizando 729 Km: LT 500kV
Miracema - Gilbués II C3, CS, de 418 Km e LT 500kV Gilbués
II - Barreiras II C2, CS, de 311 Km. O lote de
empreendimento tem como objetivo promover a expansão
002/2017 4 1.345,83 236,08 126,00 das interligações Norte-Sudeste e Norte-Nordeste, ser parte
da solução de escoamento de energia da UHE Belo Monte
para a região Nordeste e escoamento do potencial eólico
previsto na região Nordeste. O empreendimento terá uma
RAP de R$ 126,0 milhões. O prazo para conclusão da obra é
de 60 meses.
O lote é composto por duas Linhas de Transmissão e uma
Subestação nos estados do Paraíba e Ceará, totalizando 345
Km: LT 500 kV Santa Luzia II - Campina Grande III, com 125
km; LT 500 kV Santa Luzia II - Milagres II, com 220 km; e SE
500 kV Santa Luzia II. O lote de empreendimento tem como
002/2017 6 584,05 103,41 57,33
objetivo promover a expansão da Rede Básica da região do
Seridó, visando o adequado escoamento dos futuros
empreendimentos de geração eólica e fotovoltaica. O
empreendimento terá uma RAP de R$ 57,3 milhões. O prazo
para conclusão da obra é de 60 meses.
O lote está localizado nos estados do Paraná e Santa Catarina
e compreende os seguintes ativos: LT 525 kV Areia - Joinville
Sul, C1, 292 km; LT 525 kV Joinville Sul - Itajaí 2, C1, 82 km;
LT 525 kV Itajaí 2 – Biguaçu, C1, 63 km; LT 230 kV Rio do
Sul – Indaial, CD, C1, C2, 2 x 51 km; LT 230 kV Indaial -
Gaspar 2, CD, C1, C2, 2 x 57 km; LT 230 kV Itajaí - Itajai 2,
CS, C1, C2, 2 x 10 km; Trecho LT em 525 kV entre a SE
Joinville Sul e a LT Curitiba - Blumenau - C1, 2 x 39 km;
Trecho LT em 525 kV entre SE Joinville Sul e LT Curitiba Leste
- Blumenau C1, 2 x 43 km; Trechos de LT em 525 kV entre
SE Gaspar 2 e LT Curitiba - Blumenau C1, 2 x 23 km; Trecho
de LT em 525 kV entre a SE Gaspar 2 e a LT Blumenau -
Biguaçu C1, 2 x 7 km; Trechos de LT em 230 kV entre SE
Joinville Sul e LT Blumenau - Joinville C1, 2 x 5,5 km; Trechos
de LT em 230 kV entre SE Joinville Sul e LT Blumenau -
004/2018 1 2.791,63 452,37 194,16
Joinville Norte C1, 2 x 5,5 km; Trechos de LT em 230 kV entre
a SE Joinville Sul e LT Joinville - Joinville Norte C1, 2 x
13 km;Trechos de LT em 230 kV entre SE Jaraguá do Sul e a
LT Blumenau - Joinville Norte C1, 2 x 38km; Trechos de LT
em 230 kV entre a SE Jaraguá do Sul e LT Blumenau - Joinville
C1, 2 x 38 km; SE 525/230/138 kV Joinville Sul - 525/230 kV
- (9+1) x 224 MVA e 230/138 kV – 2 x 225 MVA; SE 230/138
KV Jaraguá do Sul – 2 x 225 MVA;SE 525/230/138 kV Itajaí 2
- 525/230 kV (6+1) x 224 MVA e 230/138 kV – 2 x 225
MVA;SE 525/230/138 kV Gaspar 2 - novo pátio 525 kV,
transformação 525/230 kV (6+1) x 224 MVA; SE 230/138 kV
Indaial – 2 x 225 MVA; Trecho de LT em 138 kV entre a SE
Itajaí 2 e a LT Camboriú Morro do Boi – Itajaí 2 x 2,4 km;
Trecho de LT em 138 kV entre SE Itajaí 2 e a LT Itajaí
Fazenda – Itajaí 2 x 2,4 km.
O lote está localizado no estado do Rio de Janeiro e
004/2018 2 1.331,08 220,65 117,00 compreende os seguintes ativos: LT 500 kV Terminal Rio –
Lagos, CD, C1 e C2, 2 x 227 km; LT 500 kV Lagos - Campos

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

CAPEX ANEEL RAP MÁXIMA RAP CONTRATADA


LEILÃO LOTE CARACTERÍSTICA DO LOTE
(MMR$) (MMR$) (MMR$)
2, CD, C1 e C2, 2 x 101 km; SE 500 kV Campos 2; SE 500 kV
Lagos – novo pátio 500 kV.
O lote está localizado nos estados do Rio de Janeiro e Minas
004/2018 3 753,56 125,42 69,10 Gerais e compreende os seguintes ativos: LT 500 kV Campos
2 – Mutum, CD, C1 e C2, 2 x 239 km.
O lote está localizado nos estados do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina e compreende os seguintes ativos: LT 525 kV
Povo Novo - Guaíba 3, C3, 245,7 km; LT 525 kV Capivari do
Sul - Siderópolis 2, C1, 251,5 km; LT 230 kV Siderópolis 2 –
004/2018 14 1.215,00 201,52 120,93
Forquilhinha, C2, 27,6 km; LT 230 kV Livramento 3 - Santa
Maria 3, C2, 244,5 km; SE 525 kV Marmeleiro – Compensação
Síncrona -90/+150 Mvar); SE 230 kV Livramento 3 –
Compensação Síncrona (-90/+150) Mvar.

c. Características dos mercados de atuação

i. Participação em cada um dos mercados

Redes

Na COELBA a energia distribuída em 2018 atingiu a marca de 20.122 GWh (mercado cativo + mercado
livre), o que representa um crescimento de 2,56% em relação ao ano de 2017. A energia distribuída
no mercado cativo pela COELBA nesse ano registrou crescimento de 1,58% na comparação com 2017.
Todas as classes de consumo apresentaram aumento, com exceção da rural e consumo próprio. Já no
Mercado Livre a energia distribuída pela COELBA teve uma elevação de 7,28%, resultado da migração
para esse mercado dos clientes industriais, comerciais e serviço público.

A classe residencial apresentou em 2018 um crescimento de 2,9%, comparado com 2017, em função
do incremento de novos clientes na base da empresa e das condições climáticas. O consumo da classe
comercial cativa registrou em 2018 um crescimento de 2,0% e a classe comercial total registrou um
desempenho 3,3% superior a 2017. Assim como a classe residencial, a comercial também foi
influenciada pelas condições climáticas. A classe industrial cativa, que tem sido impactada pela
migração de consumidores para o mercado livre, apresentou queda de 6,7%. Já a classe industrial total
(cativa + livre) cresceu 1,5% em 2018, frente a 2017.A classe rural, que apresenta seu comportamento
muito vinculado às condições pluviométricas das Regiões Norte e Oeste do estado, intensivas em
irrigação, decresceu 2,1% no ano de 2018, em comparação com 2017. O ano de 2018 foi caracterizado

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

por muita chuva em relação a 2017, nessas regiões. As classes Serviço Público, Poder Público,
Iluminação Pública e Uso Próprio, que representam 16,1% do mercado cativo, apresentaram um
crescimento de 5,9% em 2018 em relação a 2017. Este resultado foi influenciado principalmente pelos
segmentos Iluminação Pública (+7,2%) e Serviço Público (+5,5%).

No primeiro trimestre de 2019, a energia distribuída pela COELBA atingiu o montante de 5.332 GWh,
representando um crescimento de 7,63% em relação ao mesmo período do ano anterior. Todos os
segmentos de consumo registraram crescimento comparativamente com o mesmo período do ano
anterior. Nesse período o Mercado Livre da COELBA registrou um crescimento de 9,32%, reflexo da
migração de clientes para o Ambiente do Contratação Livre -– ACL.

Mercado Distribuído 1T19 - GWh


COELBA
755
714
502
389
1.110
1.077

978 1.043

1.795 1.922

1T18 1T19

Residencial Comercial Industrial Rural Outras Classes

A classe residencial apresentou no 1º trimestre 2019 um crescimento de 7,04%, comparado com o


1º trimestre 2018, em função do incremento de novos clientes na base da empresa e das condições
climáticas. Já a classe comercial cativa registrou no trimestre em análise um crescimento de 5,55% e
a classe comercial total registrou um desempenho 6,70% superior ao mesmo período do ano anterior.
Assim como a classe residencial, a comercial também foi influenciada pelas condições climáticas. A
classe industrial cativa, que tem sido impactada pela migração de consumidores para o mercado livre,
e apresentou queda de 8,09%. Já a classe industrial total (cativa + livre) cresceu 3,01% no 1º trimestre
de 2019, frente ao mesmo período de 2018. A classe rural, que apresenta seu comportamento muito
vinculado às condições pluviométricas das Regiões Norte e Oeste do estado, intensivas em irrigação,
cresceu 28,89% no 1º trimestre de 2019, em comparação com comparação com o mesmo período de
2018. O 1º trimestre de 2019 foi caracterizado por temperaturas elevadas em todo a área de concessão
da distribuidora. As classes Serviço Público, Poder Público, Iluminação Pública e Uso Próprio, que
representam 15,8% do mercado cativo, apresentaram um crescimento de 6,21% no 1º trimestre de
2019, frente ao mesmo período de 2018. Este resultado foi influenciado principalmente pelos
segmentos Serviço Público (+10,27%) e Poder Público (+8,76%).

Na CELPE, a energia distribuída em 2018 atingiu a marca de 13.612 GWh (mercado cativo + mercado
livre), o que representa um acréscimo de 1,98% em relação ao ano de 2017. O mercado cativo no ano
foi de 10.901 GWh, 1,20% maior do que o verificado no ano de 2017.

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Destacam-se alguns aspectos em relação ao comportamento do mercado no ano de 2018: A classe


Residencial, que representa 45,3% do mercado cativo total, registrou crescimento de 1,7% em 2018
quando comparada a 2017, em função do incremento de novos clientes na base da empresa, redução
do índice pluviométrico que aumenta a sensação térmica, além da intensificação da energia recuperada
que melhorou o desempenho da classe. O mercado cativo Industrial, que representa 9,9% do consumo
cativo total, apresentou uma redução de 0,8% em relação ao ano anterior, principalmente, pela
migração de clientes para o mercado livre. Ao analisarmos a energia distribuída industrial (cativos +
livres), verifica-se um acréscimo de 2,6% no ano de 2018, influenciado pela conjuntura econômica que
começa a mostrar melhora na recuperação, evidenciada pelo crescimento da carga de grandes clientes
industriais. A classe Comercial, que detém 22,6% de participação no mercado cativo, cresceu 0,5% em
relação a 2017. O mercado distribuído da classe (cativos + livres) apresentou crescimento de 1,9% em
relação ao ano anterior, reforçando o movimento de migração para o mercado livre. A classe Rural,
que representa 6,2% do consumo cativo total, apresentou um decrescimento de 0,8% ao longo do ano
de 2018 quando comparado ao ano anterior, refletindo a greve dos caminhoneiros que ocorreu em
maio de 2018.As outras classes apresentaram um crescimento de 2,9% em 2018 em relação a 2017,
o desempenho da Iluminação Pública com aumento de 4,4%, devido a uma melhor recuperação de
energia no ano, e do Serviço Público que incrementou 5,9%, em função de uma base reduzida,
impulsionaram o resultado.

A energia distribuída (cativo + livre) pela CELPE no primeiro trimestre de 2019 foi 3.522 GWh,
apresentando um acréscimo de 4,23% em relação ao mesmo período de 2018. No mercado cativo foi
registrado um crescimento de 4,00%, apresentando recuperação em relação a igual período de 2018.

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Mercado Distribuído 1T19 - GWh


CELPE

445
422
154 169

805 808

736 762

1.263 1.337

1T18 1T19

Residencial Comercial Industrial Rural Outras Classes

A classe residencial apresentou crescimento de 5,93%, atingindo um consumo de 1.337 GWh. Esta
classe detém a maior parcela do consumo total cativo da CELPE, com uma participação de 47,4%. A
intensificação da energia recuperada contribuiu para a recuperação do desempenho da classe,
acrescida do aumento da temperatura média em 0,2% no trimestre.

A classe industrial (mercado cativo) apresentou decréscimo de 10,09% quando comparada ao primeiro
trimestre de 2018, enquanto o mercado industrial totalizando cativo + livre cresceu 0,46% no mesmo
período. O resultado positivo reflete o incremento no consumo do mercado livre, que cresceu 5,45%
no trimestre quando comparado ao mesmo período em 2018.

O consumo de energia do mercado cativo da classe comercial cresceu 3,53% em relação ao mesmo
período do ano anterior, já a energia distribuída na classe comercial (mercado cativo + livre) apresentou
crescimento de 3,56% quando comparada ao primeiro trimestre de 2018. A classe foi influenciada pelo
aumento da temperatura média e pelo incremento na recuperação de energia.

A classe rural, que representa 6,0% do consumo cativo total, registrou crescimento de 9,63% no 1T19.
As outras classes representam 15,8% do mercado cativo no trimestre e apresentaram uma alta de
5,53% no 1º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018. Esse resultado foi impulsionado,
principalmente, pela classe Iluminação Pública, que obteve aumento de 7,40% devido a ações de
recuperação de energia, e a classe Serviço Público, que apresentou aumento de 5,07% em função do
retorno do consumo ao patamar histórico.

Na COSERN, a energia distribuída no ano de 2018 atingiu a marca de 5.697 GWh (mercado cativo +
mercado livre), o que representa um crescimento de 1,33% em relação ano de 2017

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Destacam-se alguns aspectos em relação ao comportamento do mercado no ano de 2018:

A classe Residencial registrou um crescimento de 1,96% em 2018, quando comparado ao ano anterior,
ficando em linha com a trajetória dos últimos anos, em função da lenta recuperação da crise econômica,
alto endividamento das famílias, além da elevação das tarifas de energia. O mercado cativo Industrial
apresentou uma redução de 15,98% em relação ao ano anterior, devido à migração de clientes para o
mercado livre e diminuição da produção em diversos segmentos industriais. No entanto, ao se analisar
a energia distribuída industrial (cativo + livres), verifica-se uma redução de apenas de 0,7% no ano de
2018 em relação a 2017. A queda mais acentuada se concentrou no setor de extração de petróleo e
gás natural. O mercado cativo Comercial obteve uma redução de 0,33% em relação a 2017, reflexo da
migração de clientes comerciais para o ambiente de contratação livre. O mercado distribuído da classe
(cativo + livres) apresentou um resultado melhor em relação ao ano anterior de 1,7%. A classe Rural,
cuja participação no mercado cativo é de 9,78%, apresentou uma alta de 1,61% ao longo do ano de
2018 quando comparado com o ano anterior. As outras classes, que representam 16,07% do mercado
cativo, apresentaram um crescimento de 2,21% em 2018 em relação ao mesmo período de 2017.

No 1º trimestre de 2019, o mercado de distribuição de energia da COSERN registrou o montante de


1.468 GWh, representando um crescimento de 2,01% em relação ao mesmo período do ano anterior
(aumento de 4,50% do mercado livre e 1,47% do mercado cativo).

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Mercado Distribuído 1T19 - GWh


COSERN

180 181
111 103

296 304

290 297

562 583

1T18 1T19

Residencial Comercial Industrial Rural Outras Classes

A classe Residencial registrou uma alta de 3,70% no 1º trimestre de 2019, quando comparada ao
mesmo período de 2018. O resultado reflete o aumento na base de clientes. O mercado cativo Industrial
apresentou uma redução de 0,57% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, devido à migração
de clientes para o mercado livre.

No 1º trimestre de 2019, o mercado cativo Comercial cresceu de forma tímida, 1,44% em relação ao
mesmo período de 2018. A classe Rural, cuja participação no mercado cativo foi de 8,6% no trimestre,
apresentou uma queda de 6,67% no período quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Essa classe foi afetada pela agropecuária na região, que decresceu 12,2% no trimestre. O índice
pluviométrico no mês de março de 2019 foi 53,5% superior a março de 2018, afetando
consideravelmente o consumo da classe no período.

As outras classes representam 15,1% do mercado cativo no trimestre e apresentaram uma alta de
0,47% no 1º trimestre de 2019 em relação ao mesmo período de 2018.

Na Elektro, a energia distribuída em 2018 registrou 17.112 GWh (mercado cativo + mercado livre), o
que representa um crescimento de 2,49% em relação ao ano de 2017.

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A classe residencial apresentou crescimento no consumo de 1,8% no ano de 2018 quando comparado
ao ano anterior, esta variação ocorreu devido às altas temperaturas registradas em alguns meses do
ano (principalmente nos meses de março, abril e dezembro),

Quando comparada ao ano anterior, a classe comercial cativa reduziu o consumo em 2,5%, e, o
consumo total (cativo + livre) em 0,6%. Esta queda em parte é explicada devido à alta base de
comparação. Ou seja, no ano de 2017 alguns geradores pararam a sua geração devido a manutenção
em seus equipamentos, desta forma, utilizaram a carga da Elektro, elevando o consumo em cerca de
25 GWh naquele período.

A classe industrial cativa registrou queda de 9,5% em consumo para o ano (explicada pela migração
de clientes para o mercado livre), mas o consumo industrial distribuído (cativo + livre) apresentou
crescimento de 3,7%. O crescimento da Produção Industrial Nacional no acumulado do ano até
novembro de 1,5% (segundo o IBGE) e o crescimento pontual de alguns grandes clientes
principalmente do setor da construção civil, são os principais fatores que explicam o desempenho desta
classe.

A classe rural cresceu 2,3% (consumo cativo), e 2,8% (consumo total). No ano de 2018, principalmente
no segundo trimestre, o baixo índice de precipitação levou os consumidores a intensificar a utilização
do sistema de irrigação, impactando positivamente no aumento do consumo.

A soma do consumo das classes Serviço Público, Poder Público, Iluminação Pública e Uso Próprio (1.4
GWh), apresentou crescimento de 5,3% (mercado cativo) e 4,0% (mercado total) no ano de 2018,
quando comparado a 2017. Dentre as classes apresentadas, destaca-se o crescimento de 17,9% da
classe Serviço Público, devido à entrada de um novo grande cliente em março de 2018.

No 1º trimestre de 2019 a ELEKTRO forneceu 4.503 GWh de energia na sua área de concessão, um
crescimento de 6,28% em relação ao mesmo período do ano anterior, sendo 65,3% referente ao
consumo do mercado cativo e 34,7% ao mercado livre.

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Mercado Distribuído 1T19 - GWh


ELEKTRO

452
407 272
242

1.706
1.673

708 761

1.207 1.313

1T18 1T19

Residencial Comercial Industrial Rural Outras Classes

Neste 1º trimestre de 2019 a classe residencial apresentou crescimento de 8,74% quando comparado
ao mesmo período de 2018, impulsionada principalmente pelos dois primeiros meses do ano, período
onde a temperatura registrada superou em 3,2°C o ano anterior. Outro fator que influenciou no
crescimento deste trimestre, foi o maior número de dias de faturamento.

O consumo da classe industrial cativa apresentou queda de 6,26% no 1º trimestre de 2019, resultado
da migração de clientes do mercado cativo para o livre, porém, quando analisamos o consumo industrial
distribuído (cativo + livre), a classe apresenta crescimento de 1,97%, o desempenho positivo da Elektro
ocorreu devido ao crescimento pontual de alguns clientes principalmente do setor da construção civil.

A classe comercial cativa cresceu 5,62% e o consumo total (cativo + livre) 7,49% no 1º trimestre de
2019. O aumento da temperatura nos dois primeiros meses do ano e o maior número de dias de
faturamento são os principais fatores que explicam este crescimento.

O crescimento de 10,15% da classe rural cativa e 12,29% do consumo total (cativo + livre) foi resultado
do aumento da utilização do sistema de irrigação, devido ao período mais seco registrado nos últimos
meses.

O consumo das classes Serviço Público, Poder Público, Iluminação Pública e Consumo Próprio, que
representam 12,4% do mercado cativo, apresentou crescimento de 14,17% (mercado cativo) e 10,96%
no mercado total (cativo + livre), no 1º trimestre de 2019. Este crescimento é em parte explicado pela
entrada de um grande cliente do Serviço Público em março de 2018.

No mercado de transmissão de energia, a Companhia tem expandido significativamente sua atuação.


Por meio das empresas Narandiba, Afluente T e Potiguar Sul detém 679,2 km de linhas de transmissão
em alta tensão e instalações em 12 subestações com 700 MVA de potência instalada. Projeta-se um
aumento expressivo do grupo neste segmento devido aos lotes adjudicados nos leilões de 2017 e 2018,
realizados pela ANEEL. São 10 novas concessões de transmissão em fase de implantação, que somarão
mais de 4.500 km de novas linhas de transmissão e diversas subestações próprias e compartilhadas
com outros agentes do setor. Uma vez concluídas, as novas instalações levarão o grupo a figurar entre
os maiores operadores do setor de transmissão, seja em receita ou extensão dos ativos.

A transmissão no Brasil tem sido foco para grandes investimentos das principais empresas do setor de
Energia, tendo nos últimos leilões oferecidos pela ANEEL a participação efetiva também de novos
investidores. Isso se deu, principalmente, pelo aprimoramento regulatório que levou a:

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

i) maior WACC (utilizado no cálculo da Receita Máxima de partida das disputas);

ii) a elevação dos prazos de construção dos projetos; e

iii) introdução de excludentes de responsabilidade no contrato de concessão, reduzindo


consideravelmente a exposição dos investidores ao risco.

O Plano Decenal de Expansão de Energia - PDE 2027 sinaliza o desafio de investimentos em transmissão
no Brasil em linhas de transmissão e subestações, da ordem de R$ 108 bilhões para fazer face à
expansão das fontes de geração e da interligação regional.

O Grupo Neoenergia está atento a este novo cenário visando possibilidades de maior participação e
aumento de sua atuação neste segmento de Transmissão.

Renováveis

A participação no mercado renováveis é determinada por leilões ou por autorização onde são definidos
os players que irão construir e explorar as Usinas Hidrelétricas, Pequenas Centrais Hidrelétricas, Usinas
Eólicas e Usinas Fotovoltaicas ao longo do seu período de concessão ou autorização.

A energia das usinas pode ser vendida em dois ambientes: Ambiente de Contratação Regulada - ACR
e no Ambiente de Contratação Livre - ACL. Além disso, no Mercado de Curto Prazo, são contabilizadas
e liquidadas as diferenças entre os montantes gerados, contratados e consumidos.

Os leilões de compra de energia elétrica ocorrem no Ambiente de Contratação Regulada - ACR e


possuem regulação específica para determinação de preço da energia, submercado de registro do
contrato e vigência de suprimento, e não podem ser alterados de maneira bilateral entre compradores
e vendedores.

No Ambiente de Contratação Livre - ACL, os geradores a título de serviço público, autoprodutores,


produtores independentes, comercializadores, importadores e exportadores de energia e os
consumidores livres e especiais têm liberdade para negociar a compra de energia, estabelecendo
volumes, preços e prazos de suprimento.

A UHE Itapebi tem sua energia vendida para a Comercializadora do Grupo Neoenergia e a UHE Corumbá
tem sua energia vendida para a Companhia Energética de Brasília.

As UHEs Dardanelos, Baguari, Teles Pires e Baixo Iguaçu possuem contratos de venda de energia com
um Pool distribuidoras definidas no leilão em que cada usina participou no Ambiente de Contratação
Regulada.

Com relação às UHEs Belo Monte e Sítio Pimental, a Norte Energia S.A. (NESA) possui contratos vigentes
de venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada com um Pool distribuidoras definidas no
leilão, equivalente a 70% da garantia física atual, bem como o equivalente a 10% da garantia física
com os autoprodutores Vale S.A. e Sinobras, e os 20% restante no ambiente de contratação livre.

As usinas eólicas do grupo têm contrato assinado no ambiente regulado com um pool de distribuidoras,
com exceções para Rio do Fogo, cujo único comprador é a Eletrobras, via PROINFA, e Caetité 1, que
comercializou energia no ambiente livre diretamente com a NC Energia. No entanto, em 2017 os
parques Calango 6, Santana 1 e 2, por meio do MCSD (Mecanismo de Contratação de Sobras e Déficits)
descontrataram o volume de 48,6 MWmed do ambiente regulado, entre os meses de junho a dezembro
de 2017, comercializando energia no ambiente livre. Esta operação foi repetida no ano de 2018, desta
vez para o período de janeiro a dezembro e expandida para 12 parques- Arizona 1, Mel 2, Caetité 2,
Caetité 3, Calango 1-6, Santana 1-2, cujo volume descontratado foi de 158,1 MWmed. Em 2019, esses
empreendimentos retornam ao ambiente regulado e aos seus CCEARs originais.

Liberalizado

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Com relação à geração termelétrica, a participação no mercado se dá de maneira semelhante à de


Renováveis, sendo determinada por leilões ou por autorização onde são definidos os players que irão
construir e explorar as usinas.

A energia das usinas pode ser vendida em dois ambientes: Ambiente de Contratação Regulada - ACR
e no Ambiente de Contratação Livre - ACL. Além disso, no Mercado de Curto Prazo, são contabilizadas
e liquidadas as diferenças entre os montantes gerados, contratados e consumidos.

Os leilões de compra de energia elétrica ocorrem no Ambiente de Contratação Regulada - ACR e


possuem regulação específica para determinação de preço da energia, submercado de registro do
contrato e vigência de suprimento, e não podem ser alterados de maneira bilateral entre compradores
e vendedores.

No Ambiente de Contratação Livre - ACL, os geradores a título de serviço público, autoprodutores,


produtores independentes, comercializadores, importadores e exportadores de energia e os
consumidores livres e especiais têm liberdade para negociar a compra de energia, estabelecendo
volumes, preços e prazos de suprimento.

A UTE Termopernambuco possui contratos de venda de energia com as distribuidoras COELBA e CELPE
no ambiente regulado.

As atividades relativas à comercialização realizada pela Companhia são totalmente transacionadas no


ACL - Ambiente de Contratação Livre. Em 2018, a NC Energia e a Elektro Comercializadora
comercializaram, em conjunto, aproximadamente 1.469 MW médios de energia no mercado livre.

ii. Condições de competição nos mercados

Redes

As distribuidoras da Companhia atuam em um mercado com características de monopólio natural, no


qual a prestação de serviços públicos depende de concessão. Por este motivo não sofrem concorrência
direta dentro de suas áreas de concessão, exceto para a parcela de consumidores considerados
potencialmente livres. Caso optem por adquirir energia no mercado livre, os consumidores
potencialmente livres ou consumidores especiais irão contratar bilateralmente a energia de um agente
comercializador ou gerador, mas permanecerão como clientes da distribuidora com relação ao serviço
de distribuição de energia elétrica, que também deverá ser contratado. Caso optem por permanecer
no mercado regulado, irão contratar tanto a concessão. Ressalta-se, no entanto, que as migrações de
clientes para o mercado livre não impactam os resultados financeiros das distribuidoras desde que
sejam cumpridos os limites de sobrecontratação definidos na legislação. A remuneração dos serviços
prestados pela distribuidora acontece por meio da potência contratada pelos clientes e este uso,
chamado de Uso dos Sistemas de Distribuição, acontece independentemente de o consumidor estar no
ambiente de contratação regulado (ACR) ou no ambiente de contratação livre (ACL).

O mercado de transmissão de energia elétrica é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica -
ANEEL e a operação do Sistema Interligado Nacional - SIN é coordenada pelo Operador Nacional do
Sistema Elétrico - ONS. Os agentes de mercado são empresas concessionárias licitadas que, mediante
leilão público, adquiriram o direito de construir, operar e manter linha de transmissão e subestações
durante um determinado período, numa área geográfica específica, na qual não existirá outra
concessionária. As concessionárias não concorrem entre si no desenvolvimento de atividades de
transmissão, pois cada concessão constitui um monopólio natural.

Renováveis e Liberalizado

Nos segmentos de Renováveis e Liberalizado, as condições de competição nos ambientes ACR e ACL
são estabelecidas e reguladas pela Agência nacional de Energia Elétrica - ANEEL, conforme descrito no
item 7.1 deste Formulário de Referência.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Atualmente a Termopernambuco possui contratos de compra e venda de energia bilaterais. Após o


vencimento destes contratos, a energia gerada por esta empresa poderá ser negociada por meio dos
leilões organizados pela ANEEL ou comercializada no ambiente livre, conforme descrito no item 7.1
acima.

A seguir, apresentamos alguns dos principais players que concorrem com a Companhia nos diversos
segmentos do mercado de energia elétrica no Brasil:

• Redes: (i) Distribuição: CPFL, Enel, Cemig, Copel e Energisa; e (ii) Transmissão: Grupo
Eletrobras, State Grid, Taesa, Cemig e CTEEP.

• Renováveis: Engie (Tractebel), Grupo Eletrobras, China Three Gorges, AES Tietê, Enel,
Brookfield e CPFL Renováveis.

• Liberalizado: CPFL, COMERC e BTG.

Incentivos Fiscais

Entre os anos de 2013 e 2018, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (“SUDENE”) e a


Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (“SUDAM”), que pertencem ao Ministério do
Desenvolvimento Nacional, emitiram os Laudos Constitutivos em nome de algumas das nossas
subsidiárias, outorgando a elas o benefício de redução do imposto de renda de 75%, calculado sobre
o imposto de renda apurado na base do lucro da exploração, sob a justificativa de diversificação de
empreendimento de infraestrutura, com prazos de vigência que variam de 2022 a 2027.

A CVM, por meio da Deliberação nº 555, emitida em 12 de novembro de 2008, aprovou o


pronunciamento técnico CPC 07 que trata de subvenções e assistências governamentais, determinando
o reconhecimento contábil das subvenções concedidas em forma de redução ou isenção tributária como
receita. A lei nº. 11.638/07 extinguiu as reservas de capital e Doações e Subvenção para Investimento
e criou a Reserva de Incentivos Fiscais, onde a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos da
Administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de
doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo
do dividendo obrigatório.

d. Sazonalidade

Redes

A sazonalidade nos mercados onde atuam as distribuidoras da Companhia é determinada


principalmente pelo comportamento das classes residencial e comercial, que representam uma parcela
significativa do mercado total. O consumo dessas classes é fortemente influenciado pelas variações de
temperatura, principalmente nos meses de verão devido ao aumento do consumo de energia elétrica
em virtude da maior utilização dos equipamentos de refrigeração e climatização de ambientes. Estes
fatores contribuem para que o pico de consumo de energia elétrica ocorra entre os meses de outubro
e fevereiro.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Já no período de maio a agosto observa-se uma redução no consumo devido ao aumento dos índices
pluviométricos e diminuição de temperatura, que afetam diretamente o consumo das classes
residencial, comercial, poder público e rural. Outros aspectos sazonais que impactam o consumo de
energia são as atividades turísticas e férias escolares.

Além desses fatores, o consumo também é influenciado pelo aumento da produção industrial e da
produção agrícola, relacionada ao início ou término de uma safra.

Não existem efeitos sazonais nas operações de transmissão.

Renováveis

Na geração de energia hidrelétrica existem dois tipos de sazonalidade: (i) contratual; e (ii) hidrológica.
Os contratos de compra e venda de energia, determinam que, independente da variação de demanda
mensal, a receita anual não se altera. Porém, a geração hidrelétrica possui uma sazonalidade natural
em função do regime hidrológico dos rios.

Este risco é mitigado pelo Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), que permite que geradoras que
produziram menos do que o necessário possam comprar a energia excedente de outras geradoras,
desde que o conjunto de geradores participantes do MRE tenham atendido à produção esperada. Além
disso, as geradoras possuem contratos de compra de energia com a comercializadora do Grupo
Neoenergia, visando reduzir os impactos da sazonalidade.

Liberalizado

A sazonalidade no segmento Liberalizado, está atrelada aos seguintes aspectos:

(i) comercializadora: o atendimento às necessidades de seus clientes, sujeitas a suas sazonalidades de


consumo e limitadas às flexibilidades contratadas; e

(ii) termelétrica: seu despacho é determinado pela complementariedade com a geração hidráulica do
sistema.

e. Principais insumos e matérias primas

i. Relações mantidas com fornecedores, inclusive se estão sujeitas a controle ou


regulamentação governamental, com indicação dos órgãos e da respectiva legislação
aplicável

Redes

Para as distribuidoras da Companhia, a relação com os fornecedores de energia se dá majoritariamente


mediante leilões de compra de energia, coordenados pelo Ministério de Minas e Energia - MME e
promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. Estes leilões são uma forma eficiente
de contratação, pois utilizam o critério de menor tarifa para determinar os vencedores do certame.
Neles todas as distribuidoras do país declaram sua necessidade de compra para o período e são
selecionados os geradores que ofertarem os menores preços para fornecimento de energia elétrica. Ao
final do leilão, todas as distribuidoras firmam contratos com todos os geradores vencedores, de forma
proporcional às suas declarações de necessidade. Estes contratos são denominados Contratos de
Compra de Energia no Ambiente Regulado - CCEARs e são elaborados pela ANEEL. Normalmente eles
têm duração de 30 anos para produtos por quantidade (hidrelétricas) e quinze a vinte anos para
produtos por disponibilidade (térmicas, eólicas etc.). O seu reajuste pode ser realizado pelo IPCA ou
pela variação do combustível a depender do tipo de fonte energética. Os leilões são divididos nas
seguintes tipologias:

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

• Leilão de Energia Existente: para a energia elétrica proveniente de empreendimentos de


geração existentes, início de entrega no mesmo ano ou até no quinto ano subsequente ao da licitação
e prazo de suprimento de no mínimo 1 (um) e no máximo 15 (quinze) anos;

• Leilão de Energia Nova: para a energia elétrica proveniente de novos empreendimentos de


geração, início de entrega a partir do 3º ano, podendo o início de entrega ir até o 7º ano após a licitação
e prazo de suprimento de no mínimo 15 (quinze) e no máximo 30 (trinta) anos;

• Leilão de Ajuste: A ANEEL pode organizar ainda licitações de compra de energia das
distribuidoras para ajustes, em percentuais a serem definidos pelo Poder Concedente, que não poderão
ser superiores a 5% de suas cargas, cujo prazo máximo de suprimento será de 2 (dois) anos.

Do ponto de vista da compra de energia, a distribuidora é obrigada a atender à totalidade de seu


mercado por meio de contratos regulados. Além dos CCEARs, a aquisição de energia pode se dar por
meio das seguintes fontes:

• Geração Distribuída: produtor de energia elétrica conectado diretamente no sistema elétrico da


distribuidora. A compra deve ser precedida de chamada pública e não pode exceder 10% da carga do
agente de distribuição.

• PROINFA (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica): contrato


compulsório das distribuidoras cujo volume de energia é determinado pela ANEEL por meio de cotas.
Este contrato, gerido pela Eletrobras, foi repartido entre todas as distribuidoras do país na forma de
cotas, de modo proporcional ao mercado verificado de cada uma delas no ano de 2004.

• ITAIPU: energia proveniente da usina binacional de Itaipu. A aquisição é compulsória e o


volume de energia é determinado pela ANEEL por meio de cotas. A tarifa é atrelada ao dólar, porém
seus custos são repassados anualmente às tarifas nos Reajustes e Revisões Tarifárias.

• Cotas de Garantia Física (CCGF): energia adquirida das usinas cujas concessões venciam entre
os anos de 2015 e 2017 e que aceitaram a renovação de suas concessões de acordo com as novas
regras do setor estabelecidas por meio da MP 579/12, convertida na Lei nº 12.783/13 e Decreto nº
7.805/12. O volume de energia é determinado pela ANEEL e sua distribuição entre as distribuidoras de
energia do país é feita por meio de cotas, conforme resolução homologatória nº1.410 de 2013 e
Resolução Normativa nº 631, de 2014.

• Angra: contratos firmados com a Eletronuclear decorrentes da geração da energia de Angra 1


e 2. Estes contratos são de aquisição compulsória com energia distribuída entre todas as distribuidoras
do país na forma de cotas, conforme resolução homologatória nº1.407, de 2012.

• Contratos Bilaterais: os contratos bilaterais firmados até a data de 16 de março de 2004, data
de promulgação da nova legislação do setor elétrico, permanecem válidos. Estes contratos devem se
extinguir ao final de sua vigência, não podendo ser renovados.

De acordo com a legislação, os custos de compra de energia são repassáveis às tarifas dos
consumidores finais por intermédio das revisões e reajustes tarifários, respeitando limites de
contratação estabelecidos em lei.

Desta forma, anualmente a ANEEL compara a carga da distribuidora com o volume contratado de
energia. Se o volume de compra de energia for inferior a 100% da carga cativa, a energia não
contratada será adquirida no mercado spot sendo seu custo repassado na tarifa limitado pelo VR (Valor
de Referência calculado e divulgado pela ANEEL baseado nos preços médios dos leilões de energia
nova) e há exposição da distribuidora à aplicação de penalidade pela ANEEL. Por outro lado, se o
volume de compra de energia for superior a 105% da carga cativa, o volume sobrecontratado não é
repassado às tarifas dos consumidores, e será liquidado no mercado de curto prazo na CCEE (Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica). Neste caso, se o preço de liquidação de diferenças (preço spot)

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

for menor que o custo de compra da distribuidora, realiza-se um prejuízo, caso contrário realiza-se
lucro.

Para possibilitar a distribuição de energia elétrica de forma regular e adequada aos usuários dos
serviços, a Concessionária celebra, além dos contratos de compra de energia, os contratos de uso do
sistema de transmissão (CUST), os de conexão ao sistema de transmissão (CCT) e os de uso do sistema
de distribuição de energia elétrica (CUSD), que são necessários.

Os Encargos referentes ao Uso do Sistema de Transmissão (CUST) são destinados à remuneração das
receitas permitidas pelas transmissoras e operação do Sistema Interligado Nacional.

Os Encargos de Conexão são pagos às transmissoras e destinados a cobrir os custos incorridos com os
equipamentos e manutenção das Subestações utilizadas pelas distribuidoras, de maneira exclusiva ou
compartilhada, para se conectar à Rede Básica.

Os Encargos referentes ao Uso do Sistema de Distribuição remuneram o uso da rede de outras


distribuidoras, muitas vezes necessário para atender clientes da área de concessão.

Em 31 de março de 2019, a carteira de contratos da COELBA, CELPE COSERN e Elektro,


respectivamente, fechou com a seguinte composição:

• COELBA

• CELPE

• COSERN

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

• ELEKTRO REDES

No tocante à prestação de serviços de transmissão de energia, a regulação dos sistemas é de


responsabilidade da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica.

Os serviços de Transmissão de energia elétrica são contratados e administrados pelo ONS. A


regulamentação vigente estabelece que a contratação dos serviços de Transmissão se dê por meio dos
Contratos de Transmissão - Contratos de Prestação de Serviço de Transmissão - CPST, Contratos de
Uso do Sistema de Transmissão - CUST e Contratos de Conexão - e dos Contratos de Serviços Ancilares.

Os CPST são celebrados entre o ONS e as empresas detentoras de concessões de prestação de serviço
público de Transmissão de energia elétrica. Os CUST são celebrados entre o ONS, as concessionárias
de Transmissão representadas pelo ONS, e os usuários da Rede Básica, podendo ser estes usuários
agentes detentores de concessão ou permissão para prestação de serviço público de distribuição de
energia elétrica, agentes geradores conectados diretamente à Rede Básica, ou então, apesar de não
conectados à Rede Básica, despachados centralizadamente, sejam eles concessionários ou autorizados;
consumidores conectados à Rede Básica; importadores e exportadores de energia elétrica conectados
diretamente à Rede Básica. Os Contratos de Conexão podem ser de três tipos: Contratos de Conexão
do Sistema de Transmissão - CCT, Contratos de Compartilhamento de Instalações - CCI e Contrato de
Conexão ao Sistema de Transmissão - Termo de Ajuste - CCT-TA. São celebrados entre as
concessionárias de Transmissão e os agentes contratantes, tendo o ONS como interveniente.

Os principais insumos utilizados nas atividades de transmissão são (i) os serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção da infraestrutura necessária para a instalação das linhas
de Transmissão e subestações; e (ii) materiais e equipamentos necessários para as implantações das
LTs e SEs.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Após a instalação das linhas de Transmissão e subestações, sua atividade operacional passa a ser de
operação e manutenção (O&M) destes ativos, especialmente com peças de reposição e consumíveis e
os serviços necessários.

A Companhia está constantemente buscando junto a seus fornecedores informações e atualizações a


respeito dos sistemas mais eficientes de operação e manutenção.

Renováveis

Nas atividades de geração renováveis, os principais insumos são os energéticos primários. Para a
geração hidrelétrica, o insumo é o fluxo da água, assim como para a geração eólica, o vento.

Além disso, existem insumos utilizados no processo produtivo tais como gases (hidrogênio e nitrogênio),
produtos químicos para tratamento de água e efluentes, bem como nos serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção do empreendimento e equipamentos para geração de
energia.

Após a construção, a atividade passa a ser de operação e manutenção, especialmente com peças de
reposição e consumíveis.

A Companhia está constantemente buscando junto a seus fornecedores informações e atualizações a


respeito dos sistemas mais eficientes de operação e manutenção.

Liberalizado

Nas atividades de comercialização, o único insumo é a própria energia elétrica, uma vez que nesse
segmento não há nenhuma transformação industrial. Os contratos se concentram na compra e venda
de energia, cuja regulação é exercida pela ANEEL.

Nas atividades de geração termelétrica, os principais insumos são os energéticos primários. Neste caso,
o combustível é o gás natural e a água utilizada na produção de vapor (Termopernambuco).

Para o fornecimento de combustíveis para a geração térmica, os contratos têm duração equivalente ao
prazo dos contratos de compra e venda de energia elétrica e são regulados pela Agência Nacional do
Petróleo - ANP.

Além disso, existem insumos utilizados no processo produtivo tais como gases (hidrogênio e nitrogênio),
produtos químicos para tratamento de água e efluentes, bem como nos serviços de engenharia e
montagem eletromecânica para a construção do empreendimento e equipamentos para geração de
energia.

Após a construção, a atividade passa a ser de operação e manutenção, especialmente com peças de
reposição e consumíveis.

A Companhia está constantemente buscando junto a seus fornecedores informações e atualizações a


respeito dos sistemas mais eficientes de operação e manutenção.

ii. Eventual dependência de poucos fornecedores

Conforme descrito no item i, o processo de compra de energia do segmento de distribuição proporciona


acesso a múltiplos fornecedores, localizados em todas as Regiões do País, sendo o
suprimento/transporte assegurado pelo Sistema Interligado Nacional - SIN. Portanto, não há
dependência de poucos fornecedores.

Nas atividades de geração térmica no segmento Liberalizado, há dependência de um único fornecedor


para os combustíveis fósseis, particularmente o gás natural e do Diesel utilizado como insumo na
geração termelétrica, conforme descrito no item 4.1.d deste formulário.

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Não há dependência de fornecedores nos segmentos de Redes, Renováveis e Liberalizado e Outros.

iii. Eventual volatilidade em seus preços

Redes

Nas atividades de distribuição, os preços da energia comprada e os encargos de uso e conexão ao


sistema de transmissão são regulados pela ANEEL, com reajustes anuais, conforme fórmula paramétrica
contratual. Por se tratar de valores totalmente regulados, todos os reajustes são considerados para
obtenção das tarifas de equilíbrio econômico-financeiro da compradora.

Assim, mesmo com as variações anuais de preço da energia comprada aos fornecedores, o custo com
a compra de energia tem garantia de repasse aos consumidores finais, até o montante equivalente a
105 % da carga de fornecimento de cada distribuidora.

Dessa forma, desde que respeitados os limites de contratação de energia permitidos pela legislação, a
volatilidade dos preços não gera risco de exposição à empresa, exceto por um possível descasamento
temporal de caixa entre o efetivo custo da energia e seu reconhecimento tarifário.

O preço da energia adquirida por meio de CCEARs é determinado em leilão e o método de reajuste
anual é baseado nas variações acumuladas do IPCA. A cota de Proinfa, Itaipu, CCGF, Angra e os custos
de transporte de energia são remunerados de acordo com valores divulgados em Resoluções da ANEEL.

Uma das principais volatilidades do preço na compra de energia é resultante da Contratação de Itaipu,
cuja tarifa divulgada pela ANEEL é cobrada em dólar e, portanto, está sujeita às variações do câmbio.

Outro aspecto de grande volatilidade está presente também nos contratos de energia por
disponibilidade, uma vez que o valor final pago pela energia depende do volume de geração de cada
usina e de seu custo operacional, influenciado pelo preço dos combustíveis, sendo que usinas
termelétricas possuem custos operacionais mais elevados, se comparados a usinas hidrelétricas.

Além disso, cita-se a volatilidade resultante da contabilização mensal promovida pela CCEE (Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica), no chamado mercado de curto prazo. Mensalmente, a CCEE apura
a carga da Distribuidora e a confronta com o montante de contratos. A diferença (compra ou venda de
energia) é liquidada pelo preço do mercado Spot (PLD15 - Preço de Liquidação das Diferenças), que é
impactado, entre outros fatores, pelas condições hidrológicas, a demanda de energia e disponibilidade
dos equipamentos de geração e transmissão.

Estrutura tarifária

É o conjunto de tarifas aplicáveis aos componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de
potência, de acordo com a modalidade de fornecimento. No Brasil, as tarifas são estruturadas em dois
grandes grupos de consumidores:

a) Tarifas do Grupo A

As tarifas do “grupo A” são para consumidores atendidos pela rede de alta tensão, de 2.3 a 230
quilovolts, e recebem denominações com letras e algarismos indicativos da tensão de fornecimento.

Estas tarifas são oferecidas em duas modalidades horárias:

15
PLD - A formação do preço da energia comercializada no mercado de curto prazo se faz por meio de um modelo matemático
que considera os dados utilizados pelo ONS para a otimização da operação do Sistema Interligado Nacional, as condições
hidrológicas, a demanda de energia, os preços de combustível, o custo de déficit e, a entrada de novos projetos e disponibilidade
de equipamentos de geração e transmissão. O PLD é calculado semanalmente e tem como base o Custo Marginal de Operação,
limitado por um preço máximo e mínimo vigentes para cada período de apuração e para cada sub-mercado.

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• Tarifas Horarias Azul - que considera para a demanda de potência (kW), uma tarifa para o
horário de ponta e outra para o período fora de ponta. Para o consumo de energia (MWh), também há
uma tarifa para o período de ponta e outra para o período fora de ponta.

• Tarifas Horarias Verde - que considera para a demanda de potência (kW) uma tarifa única e
para o consumo de energia (MWh) há uma tarifa para o período de ponta e outra para o período fora
de ponta.

b) Tarifas do Grupo B

As tarifas do “grupo B” se destinam às unidades consumidoras - UCs atendidas em tensão inferior a


2.3 kV, ou, por opção do consumidor, às seguintes UCs atendidas em tensão primária superior a 2,3kV:
com potência nominal total dos transformadores até 112,5 kVA; de cooperativas com potência nominal
total dos transformadores até 750 kVA; localizadas em área de veraneio ou turismo que desenvolva
atividade de hotelaria ou pousada, independente da potência nominal total dos transformadores; e que
se destinem de forma permanente para a prática de atividades esportivas ou parques de exposições
agropecuárias, cuja carga instalada dos refletores utilizados na iluminação dos locais seja igual ou
superior a 2/3 (dois terços) da carga instalada total. Essas são as tarifações estabelecidas para as
classes (e subclasses) de consumo:

• Classe Residencial e a Subclasse Baixa Renda (indígena, quilombola, benefício de prestação


continuada da assistência social - BPC e multifamiliar);

• o Subclasse Residencial Baixa Renda: baseado na legislação em vigor, os consumidores


residenciais que tem direito ao benefício da Tarifa Social são aqueles inscritos no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal e que tenham renda mensal de até meio
salário mínimo nacional por pessoa, ou que recebam o Benefício de Prestação Continuada da
Assistência Social (BPC) ou ainda, família inscrita no Cadastro Único com renda mensal de até
3 (três) salários mínimos, que tenha portador de doença ou deficiência cujo tratamento,
procedimento médico ou terapêutico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos
ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica. É
obrigatório que o beneficiário possua o Número de Inscrição Social (NIS), ou, no caso de
recebimento do Benefício de Prestação Continuada - BPC, o Número do Benefício - NB. Os
descontos da Tarifa Social variam de 10% a 65%, conforme a faixa de consumo da unidade
consumidora, nos termos do que estabelece a lei nº 12.212, de 20 de janeiro de 2010, e caso
a família seja indígena ou quilombola será concedido desconto de 100% até o limite de
consumo de 50 kWh por mês, caso a mesma possua NIS.

• Classe rural, abrangendo diversas subclasses;

• Outras classes: industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público
e consumo próprio; e

• Classe de iluminação pública.

Também com a publicação do Módulo 7 do PRORET, o consumidor do grupo B, além da tarifa


convencional, poderá optar pela Tarifa Branca, nova modalidade tarifária que prevê aplicação de tarifas
diferenciadas por horário de consumo, oferecendo três diferentes patamares para a tarifa de energia,
sendo eles: de segunda a sexta-feira (dias úteis) abrange tarifas diferenciadas no horário ponta,
intermediário e fora ponta. Nos finais de semana e feriados a tarifa fora ponta será empregada para
todas as horas do dia. A modalidade tarifária branca não valerá para a classe de iluminação pública e
residencial baixa renda. Essa modalidade entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018 conforme
foi regulamentado na Resolução Normativa nº 733/2016. Contudo, existe um cronograma de
preferência, de modo a priorizar as solicitações com as seguintes características:

• 1º de janeiro de 2018, para novas ligações e para unidades consumidoras com média anual de
consumo mensal superior a 500 kW/h;

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

• 1º de janeiro de 2019 para unidades consumidoras com média anual de consumo mensal
superior a 250 kW/h; e

• 1º de janeiro de 2020 para todas as unidades consumidoras.

Bandeira Tarifária

A partir de janeiro de 2015, conforme estabelecido na Resolução Normativa ANEEL nº 547/2013, as


contas de energia passaram a ser faturadas de acordo com o Sistema de Bandeiras Tarifárias.

Este sistema tem como finalidade indicar para os consumidores se a energia custará mais ou menos,
em função das condições de geração de energia elétrica, e visa cobrir os custos adicionais de geração
térmica, os custos com compra de energia no mercado de curto prazo, ESS e o risco hidrológico.

O sistema possui três classificações de bandeiras que indicam se a energia custará mais ou menos, em
função das condições de geração de eletricidade. Em 27 de fevereiro de 2015 os valores das Bandeiras
Tarifárias foram definidos conforme Resolução Homologatória ANEEL nº 1.859/2015.

No ano de 2016, tais valores e faixas foram ajustados por meio da Resolução Homologatória nº 2.016,
de 26 de janeiro de 2016, decorrente da Audiência Pública nº 081/2015: Em fevereiro de 2017, os
valores foram ajustados por meio da Resolução Homologatória nº 2.203, de 14 de fevereiro de 2017.
A partir de novembro de 2017 o valor de cada bandeira passou a ser definido conforme Decisão
proferida pela Diretoria Colegiada na instauração da Audiência Pública nº 61/2017, que aplicou, em
caráter extraordinário, as regras propostas na referida AP, conforme segue abaixo:

• Bandeira verde: A tarifa não sofre nenhum acréscimo.

• Bandeira amarela: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,010 para cada quilowatt-hora (kWh)
consumido. Ou seja, R$ 1,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.

• Bandeira vermelha patamar 1: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,030 para cada quilowatt - hora
(kWh) consumido. Ou seja, R$ 3,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.

• Bandeira vermelha patamar 2: A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,050 para cada quilowatt - hora
(kWh) consumido. Ou seja, R$ 5,00 para cada 100 KWh consumidos, sem contar com os impostos.

No decorrer do ano de 2018 a aplicação das bandeiras tarifárias se deu conforme tabela abaixo:

Mês Cor da Bandeira


2018 2017
Jan Verde Verde
Fev Verde Verde
Mar Verde Amarela
Abr Verde Vermelha
Mai Amarela Vermelha
Jun Vermelha 2 Verde
Jul Vermelha 2 Amarela
Ago Vermelha 2 Vermelha
Set Vermelha 2 Amarela
Out Vermelha 2 Vermelha 2
Nov Amarela Vermelha 2
Dez Verde Vermelha

A ANEEL sinaliza mensalmente o acionamento de cada bandeira tarifária e publica em seu site,
observando que a aplicação da bandeira tarifária será no mês subsequente à data de sua divulgação.

Composição da tarifa

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Conforme citado anteriormente, cabe à ANEEL, aplicando procedimentos específicos submetidos à


audiência pública, fixar uma tarifa justa ao consumidor e que estabeleça uma receita capaz de garantir
o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A receita da concessionária de distribuição é composta
por duas parcelas, conforme abaixo:

• Parcela A (custos não gerenciáveis): este conjunto da receita refere-se ao repasse dos custos
que independem do controle da empresa (compra e transporte de energia) ou porque se referem a
encargos e tributos legalmente fixados (exceto ICMS, PIS e COFINS);

• Parcela B (custos gerenciáveis): este conjunto refere-se à cobertura dos custos de pessoal, de
material e outras atividades vinculadas diretamente à operação e manutenção dos seus serviços de
distribuição, bem como dos custos de depreciação e remuneração dos investimentos realizados pela
empresa para o atendimento do serviço.

Mecanismos de Reajustes Tarifários

Quando da assinatura do contrato de concessão, a empresa distribuidora reconhece que o nível tarifário
vigente, em conjunto com os mecanismos de reajuste e revisão das tarifas estabelecidos nesse
contrato, é suficiente para a manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro. As regras de reajuste
visam preservar o equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.

Os contratos de concessão estabelecem que as tarifas de fornecimento podem ser atualizadas por meio
de três mecanismos:

• Reajuste tarifário anual (IRT): restabelece anualmente o poder de compra da receita obtida
pelo concessionário mediante de cálculo específico, onde, entre outras peculiaridades, a parcela B é
corrigida pelo índice IGP-M observada nos últimos doze meses, ajustado pelo Fator X, fator de
produtividade previsto no contrato de concessão. Adicionalmente, é revisada a composição de encargos
setoriais e a estrutura de custos não gerenciáveis, tais como o custo de energia elétrica e encargos
pelo uso de instalações de transmissão e distribuição.

• Revisão tarifária periódica: tem o objetivo de analisar, após período previamente definido no
contrato de concessão, o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. A mesma é realizada mediante
o cálculo do Reposicionamento Tarifário e do estabelecimento do Fator X.

• Reposicionamento tarifário: seu cálculo baseia-se na definição da parcela da receita necessária


para cobertura dos custos operacionais eficientes, depreciação e remuneração adequada sobre
investimentos prudentes. Devido ao grande desafio, por parte do órgão de regulação, na determinação
dos custos operacionais eficientes, a ANEEL, no 1º e 2º ciclo revisionais (2003 a 2010), adotou uma
abordagem de definição dos custos operacionais eficientes que devem ser pagos pelo consumidor, cujo
enfoque metodológico é denominado de Empresa de Referência. Para o 3CRTP a ANEEL publicou a
Resolução Normativa 457/2011, onde se destaca o seguinte:

• Para o estabelecimento dos níveis regulatórios de custos operacionais foi utilizada uma
nova metodologia, baseada em benchmarking e na análise da eficiência média setorial, sendo
reconhecida nas tarifas a eficiência média. Foi também definida uma trajetória de redução dos
custos operacionais a ser aplicada ao longo do ciclo tarifário.

• A Taxa de Remuneração de Capital (WACC), que no 2º ciclo de revisões foi de 9,95%


(após impostos), foi definida para o 3º ciclo de revisões como 7,50% (após impostos). Para as
empresas localizadas nas áreas de atuação da SUDENE e SUDAM, a ANEEL, fixou taxa
diferenciada, considerando a possibilidade de obtenção de benefício Fiscal, estabelecido em
Lei. Tendo em vista que a decisão administrativa desnatura benefício fixado em Lei e as
empresas ingressaram com ação judicial por meio da ABRADEE, associação Brasileira de
Distribuidoras de Energia Elétrica. Atualmente a possibilidade de obtenção de benefício Fiscal
se mantém.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

• O Fator X foi calculado considerando a produtividade; a qualidade e a trajetória de


custos operacionais. O Fator de produtividade foi estabelecido por benchmarking na qual
analisou-se a produtividade média setorial, considerando a evolução verificada do mercado,
custos, redes e investimentos. O componente e qualidade serão aplicados em função da
evolução dos indicadores e qualidade da empresa (DEC e FEC), apurados nos reajustes anuais
entre as revisões tarifárias.

• Para a Base de Remuneração foi mantida a metodologia utilizada, ou seja, foi feita a
avaliação dos investimentos incrementais, com a “blindagem” da base de remuneração avaliada
no 2º ciclo de revisão.

• Para outras receitas houve ampliação do conjunto de receitas capturadas para


modicidade tarifária. Especificamente para as receitas com ultrapassagem de demanda e
excedente reativos, a ANEEL determinou sua destinação para Obrigações Especiais a partir da
revisão tarifária do 3º ciclo, o que também é objeto de questionamento judicial pela ABRADEE.

• Para perdas de receitas irrecuperáveis foi mantida a metodologia utilizada no 2º ciclo


com poucas alterações. Os índices de inadimplência regulatória reconhecidos passaram a ser
estabelecidos por classe de consumo. Para a parcela dos encargos setoriais foram reconhecidas
as inadimplências reais de cada empresa.

• A metodologia utilizada para perdas de energia no 3º ciclo teve poucas alterações.


Sendo definidos limites máximos de trajetória de redução de perdas não técnicas considerando
agrupamentos de empresas por clusters e níveis de perdas.

• O 4º ciclo de revisões praticamente manteve a metodologia do 3º ciclo com pequenas


variações. Destaca-se o seguinte:

• Foi definida periodicidade para cada item com uma atualização das variáveis. Por
exemplo: o custo de capital teve sua metodologia aprovada para o período de 2015 a 2020, a
taxa de remuneração definida em 8,09% (após impostos) será aplicada entre março de 2015
e dezembro de 2019, e será reavaliada para o período seguinte.

• Foi mantida, pela ANEEL, a proposta de metodologia que prevê a redução do WACC de
acordo com as alíquotas de IR diferenciadas dos benefícios fiscais da SUDENE/SUDAM. No
entanto, conforme decisão liminar favorável às distribuidoras, a ANEEL decidiu que não aplicará
a captura do benefício fiscal até conclusão de processo judicial em andamento.

• A ANEEL reconheceu uma taxa de remuneração das Obrigações Especiais (OE) em


função do “risco operacional” dos investimentos realizados com recursos de obrigações
especiais - OE. Considerando o WACC do 4º ciclo, sendo definida uma taxa equivalente à 3,08%
a ser aplicada sobre as OEs bruta, na parcela proporcional à participação do PMSO na Parcela
B.

• O Fator X foi calculado considerando os mesmos itens do 3º ciclo: a produtividade, a


qualidade e a trajetória de custos operacionais. O componente “qualidade” além de considerar
a evolução dos indicadores de qualidade, da empresa (DEC e FEC), também levou em
consideração indicadores comerciais. Outra modificação é que, o mesmo também passou a ser
apurado no processo de revisão tarifária e a faixa foi ampliada para ±2% da Parcela B (antes
era ±1%).

• Para a definição das perdas técnicas foi utilizada a metodologia com base em fluxo de
potência, considerando dados georreferenciados das empresas conforme padrões pré-
definidos.

• O cálculo das receitas irrecuperáveis considerou um período ampliado na análise do


aging de contas a receber real. O 3º ciclo utilizou índices entre 18º e 24º mês do aging (2007

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

a 2009), enquanto o 4º ciclo utilizou índices 49º a 60º mês do aging. Também passou a se
utilizar de um cluster móvel com base no índice de complexidade social das áreas de concessão,
para definir referências regulatórias.

• A Base de Remuneração Regulatória passou a adotar o Banco de Preços Referenciais,


que define os valores regulatórios de forma modular definidos por Tipo de Unidade de Cadastro.
Essa regra foi aplicada aos investimentos realizados e unitizados contabilmente a partir do 1º
dia do mês subsequente ao prazo de 180 dias da aprovação do PRORET (jun/16 em diante).

• Houve a manutenção da metodologia de captura de outras receitas aplicada no 3º ciclo


com ajuste da receita de Ultrapassagem de Demanda e Excedente de Reativo. Para a 4ª
revisão, converteu os valores acumulados do 3º ciclo em Obrigações Especiais. Para as demais
Revisões tarifárias, a partir da 5ª, haverá reversão para a modicidade tarifária dos valores
acumulados do ciclo anterior, no decorrer do ciclo seguinte, por meio de ajuste da Parcela B
no cálculo da revisão.

Revisão tarifária extraordinária: além dos processos de reajuste mencionados anteriormente, o contrato
de concessão também estabelece este mecanismo, por meio do qual a ANEEL poderá, a qualquer
momento, por solicitação da empresa de distribuição e quando devidamente comprovada, proceder à
revisão de tarifas, visando manter o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, caso haja modificações
significativas nos custos das distribuidoras.

No ano de 2018, ocorreram as seguintes alterações tarifárias:

COELBA

Revisão Tarifária Periódica – 2018

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.382 de 17 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2018, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, em 21,18%, dos quais 18,45% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 2,73% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores que vinham sendo praticados, o efeito tarifário médio
percebido pelos consumidores da concessionária foi de 16,95%, conforme tabela a seguir. As novas
tarifas entraram em vigor a partir do dia 22 de abril de 2018 com vigência até 21 de abril de 2019.

Grupo de Consumo Variação Tarifária


AT - Alta Tensão (>2,3 kV) 16,17%
BT - Baixa Tensão (<2,3 kV) 17,27%
Efeito tarifário médio ao consumidor 16,95%

CELPE

Reajuste Tarifário Anual – IRT 2018

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.388 de 24 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 26 de abril de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário da Companhia,
de 10,58%, dos quais 5,22% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 5,36% aos componentes
financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 8,89%, conforme tabela abaixo. As novas tarifas entraram
em vigor a partir do dia 29 de abril de 2018 com vigência até 28 de abril de 2019.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Grupo de Consumo Variação Tarifária


AT - Alta Tensão (>2,3 kV) 9,90%
BT - Baixa Tensão (<2,3 kV) 8,47%
Efeito tarifário médio ao consumidor 8,89%

COSERN

Revisão Tarifária Periódica – IRT 2018

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.386, de 17 de abril de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2018, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, em 14,94%, dos quais 10,80% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 4,13% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 15,61%, conforme tabela a seguir. As novas tarifas
entraram em vigor a partir do dia 22 de abril de 2018 com vigência até 21 de abril de 2019.

Grupo de Consumo Variação Tarifária


AT - Alta Tensão (>2,3 kV) 17,47%
BT - Baixa Tensão (<2,3 kV) 14,88%
Efeito tarifário médio ao consumidor 15,61%

ELEKTRO

Reajuste Tarifário Anual – IRT 2018

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.437 de 21 de agosto de 2018, publicada no Diário
Oficial da União do dia 27 de agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Companhia, em 24,67%, dos quais 11,28% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 13,39%
aos componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 24,42%, conforme tabela a seguir. As novas tarifas
entraram em vigor a partir do dia 27 de agosto de 2018 com vigência até 26 de agosto de 2019.

Grupo de Consumo Variação Tarifária


AT - Alta Tensão (>2,3 kV) 26,75%
BT - Baixa Tensão (<2,3 kV) 23,20%
Efeito tarifário médio ao consumidor 24,42%

Reajustes e Revisões de 2017

COELBA

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2017

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.222 de 18 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da

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COELBA, em 6,59%, dos quais 2,47% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 4,12% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio a ser percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 3,00%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2017 com vigência até 21 de abril de 2018.

CELPE

Revisão Tarifária Periódica - RTP 2017

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.226 de 25 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 28 de abril de 2017, homologou o resultado da Revisão Tarifária Periódica da
Companhia, de 10.47%, dos quais 8,36% correspondem ao reposicionamento tarifário econômico e
2,11% aos componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio foi percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 7,62%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 29
de abril de 2017 com vigência até 28 de abril de 2018.

COSERN

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2017

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.221 de 18 de abril de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 20 de abril de 2017 e retificado no Diário Oficial da União publicado em 17 de
maio de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da COSERN, em 3,10%, dos quais
3,35% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -0,25% aos componentes financeiros
pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 3,38%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2017 com vigência até 21 de abril de 2018.

ELEKTRO

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2017

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.290 de 22 de agosto de 2017, publicada no Diário
Oficial da União do dia 25 de agosto de 2017, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Companhia, em 5,71%, dos quais 4,82%% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 0,89% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 10,40%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
27 de agosto de 2017 com vigência até 26 de agosto de 2018.

Reajustes e Revisões de 2016

COELBA

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2016

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.066 de 19 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 22 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
COELBA, em 16,07%, dos quais 12,18% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 3,89% aos
componentes financeiros pertinentes.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 10,72%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
22 de abril de 2016 com vigência até 21 de abril de 2017.

CELPE

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2016

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.067 de 26 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 28 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
CELPE, em 14,03%, dos quais 11,29% correspondem ao reajuste tarifário econômico e 2,74% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 9,99%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia
29 de abril de 2016 com vigência até 28 de abril de 2017.

COSERN

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2016

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.064 de 19 de abril de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 22 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
COSERN, em 11,51%, dos quais 11,80% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -0,29% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio percebido pelos
consumidores da concessionária foi de 7,73%. As novas tarifas entraram em vigor a partir do dia 22
de abril de 2016 com vigência até 21 de abril de 2017.

Em cumprimento ao disposto no §3º - G, art. 13, da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, para vigência
a partir de 1º de janeiro de 2017, foi republicada a Tarifa Social de Energia Elétrica aplicada à subclasse
residencial baixa renda por meio da Resolução Homologatória nº 2.189, de 13 de dezembro de 2016.
A republicação ocorreu para retirar de sua composição os componentes tarifários TUSD-CDE, referentes
à base econômica, financeira e CVA.

ELEKTRO

Reajuste Tarifário Anual - IRT 2016

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.125 de 23 de agosto de 2016, publicada no Diário
Oficial da União do dia 26 de abril de 2016, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da
Elektro, em -5,91%, dos quais -2,50% correspondem ao reajuste tarifário econômico e -3,41% aos
componentes financeiros pertinentes.

Considerando como referência os valores praticados, o efeito tarifário médio a ser percebido pelos
consumidores da concessionária foi de uma redução de 13,40%. As novas tarifas entraram em vigor a
partir do dia 27 de agosto de 2016 com vigência até 26 de agosto de 2017.

TRANSMISSORAS

Em relação à receita das atividades de transmissão, a ANEEL anualmente publica a RAP (Receita Anual
Permitida). Essa receita é atualizada monetariamente a cada período anual, pelo IGP-M ou IPCA, a
depender do índice estabelecido no contrato de concessão, independentemente do volume de energia
que transita pelas Linhas de Transmissão e Subestações. A receita estará sujeita a revisão tarifária a
cada 5 (cinco) anos.

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7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

Renováveis e Liberalizado

De acordo com os dados do ONS, a maior parte do suprimento de energia do SIN é gerado por usinas
hidrelétricas. Como o SIN opera de forma centralizada pelo ONS, cada usina hidrelétrica gera energia
a cada período de apuração, por determinação do Operador do Sistema. Uma vez que o sistema
brasileiro é predominantemente hidráulico, com centrais geradoras em cascata, o despacho
centralizado otimiza os ganhos sinérgicos da operação integrada.

Neste cenário, a geração de cada central hidrelétrica é sazonal, e dependente do nível de


armazenamento dos demais reservatórios e das condições hidrológicas nas diversas bacias do sistema.
Como consequência, a produção individual determinada pelo Operador é variável ao longo do ano,
mesmo para centrais com capacidade de regularização. Dessa forma, existe um mecanismo no mercado
que minimiza o risco hidrológico para as hidráulicas, chamado de Mecanismo de Realocação de Energia
- MRE.

O MRE é um instrumento financeiro de mitigação de risco de não atendimento à energia dos agentes
geradores, e utiliza a sazonalidade da hidrologia de centrais geradoras localizadas em diferentes bacias
hidrográficas. O objetivo do MRE é fazer com que todos os geradores participantes deste mecanismo
comercializem o montante assegurado de energia, independentemente de sua produção real. Em outras
palavras, o MRE realoca energia, transferindo o excedente daqueles que geraram mais para aqueles
que geraram menos por imposição do despacho ótimo do sistema realizado pelo ONS.

Porém, a ocorrência de condições hidrológicas desfavoráveis em todas as bacias hidrográficas, em


conjunto com a obrigação de entrega da energia, pode resultar na exposição das controladas geradoras
de energia elétrica ao mercado de energia de curto prazo, cujos preços (PLD - Preço de Liquidação das
Diferenças), nos períodos de condições hidrológicas desfavoráveis, tendem a ser elevados, podendo
afetar negativamente os resultados financeiros futuros do Emissor e suas controladas.

Para determinação do preço do PLD, é utilizado pelo ONS modelos matemáticos que têm por objetivo
encontrar a solução ótima de equilíbrio entre o benefício presente do uso da água e o benefício futuro
de seu armazenamento, medido em termos da economia esperada dos combustíveis das usinas
termelétricas.

Com base nas condições hidrológicas, na demanda de energia, nos preços de combustível, no custo de
déficit, na entrada de novos projetos e na disponibilidade de equipamentos de geração e transmissão,
o modelo de precificação obtém o despacho (geração) ótimo para o período em estudo, definindo a
geração hidráulica e a geração térmica para cada submercado. Como resultado desse processo são
obtidos os Custos Marginais de Operação (CMO) para o período estudado, para cada patamar de carga
e para cada submercado.

O PLD é um valor determinado semanalmente para cada patamar de carga com base no Custo Marginal
de Operação, limitado por um preço máximo e mínimo vigentes para cada período de apuração e para
cada submercado. Os intervalos de duração de cada patamar são determinados para cada mês de
apuração pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e informados à CCEE

Para mitigar ainda mais o risco hidrológico dos agentes de geração, em 2015, foi estabelecido pela
Resolução Normativa ANEEL nº 684/2015 os critérios para anuência e as demais condições para
repactuação do risco hidrológico de geração hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de
Realocação de Energia.

Com esta resolução, foi possível repactuar o risco hidrológico no ACR por meio da transferência do risco
hidrológico ao consumidor mediante pagamento de prêmio de risco pelo gerador.

O prêmio de risco será pago à Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias - CCRBT até
o primeiro dia útil do mês subsequente ao mês de competência, e é definido na REN 684/2015,
considerando a classe de produto e o fator escolhidos pelo gerador.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.3 - Informações Sobre Produtos E Serviços Relativos Aos Segmentos Operacionais

As geradoras hidrelétricas também poderão ficar expostas à volatilidade do Preço de Liquidação das
Diferenças (PLD), no caso de sofrer alguma indisponibilidade acima das de referência utilizadas no
cálculo de suas garantias físicas, reduzindo sua cota de participação no Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE).

Para usinas Termelétricas observam-se volatilidades nos preços dos combustíveis fósseis e da própria
energia elétrica no curto prazo.

A volatilidade, tanto do PLD como dos preços dos combustíveis, pode ser mitigada por meio de
contratos de longo prazo.

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7.4 - Clientes Responsáveis Por Mais de 10% da Receita Líquida Total

a. Montante total de receitas provenientes do cliente

Não aplicável. A Companhia não possui clientes responsáveis por mais de 10% de sua receita líquida
total.

b. Segmentos operacionais afetados pelas receitas provenientes do cliente

Não aplicável, visto que a Companhia não possui clientes responsáveis por mais de 10% de sua receita
líquida total.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Fundamentos Históricos do Setor Elétrico

A constituição brasileira determina que a exploração de instalações de energia elétrica pode ser
assumida diretamente pelo Governo Federal ou indiretamente por meio da outorga de concessões,
permissões ou autorizações. Até os anos 90, o setor de energia elétrica brasileiro havia sido, em sua
grande maioria, dominado por concessionárias de geração, transmissão e distribuição controladas pelo
Governo Federal e Estaduais. A partir de meados dos anos 90, o Governo Federal tomou diversas
medidas para remodelar o Setor de Energia Elétrica que, de maneira geral, tiveram como objetivo o
aumento do papel do investimento privado e a eliminação das restrições ao investimento estrangeiro,
aumentando, portanto, a concorrência no Setor de Energia Elétrica. Em particular, o Governo Federal
tomou as seguintes medidas:

(1) A Constituição Brasileira foi alterada em 1995, por meio da Emenda Constitucional nº 6, a fim
de autorizar o investimento estrangeiro para exploração dos potenciais de energia hidráulica.

(2) Edição da Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ou Lei de Concessões, e da Lei nº 9.074,
de 7 de julho de 1995, ou Lei de Concessões de Energia, que em conjunto disciplinavam a prestação
de serviços relacionados à energia, cujas concessões outorgadas por meio de processos licitatórios.

(3) Criação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, órgão regulador do setor, por meio
da Lei nº 9.427, de 26.12.1996, e do Conselho Nacional de Política de Energia - CNPE, por meio da Lei
nº 9.478, de 6.8.1997.

(4) Em 1998, foi promulgada a Lei nº 9.648, ou a Lei do Setor Energético, com vistas a revisar a
estrutura básica do setor elétrico. Incluía, entre outras, a criação do Mercado Atacadista de Energia
Elétrica - MAE (mais tarde substituído pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE),
órgão responsável pela operação do mercado de energia de curto prazo, e a criação do Operador
Nacional do Sistema Elétrico - ONS, entidade de direito privado sem fins lucrativos, responsável pela
administração operacional das atividades de geração e transmissão do Sistema Interligado Nacional.

Em 2002, novas mudanças foram introduzidas por meio da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002,
que (a) proibiu as concessionárias de oferecerem bens vinculados à concessão, os direitos dela
emergentes e qualquer outro ativo que possa comprometer suas respectivas concessões em garantia
de operação destinadas a atividade distinta de sua concessão; e (b) autorizou a criação de subvenção
econômica para outorga de benefícios tarifários aos consumidores integrantes da subclasse residencial
baixa renda, dentre outras providências.

O Governo Federal estabeleceu, ainda, regras para universalização do serviço público de distribuição
de energia elétrica, a qual consiste no atendimento a todos os pedidos de fornecimento, inclusive
aumento de carga, sem qualquer ônus para o consumidor solicitante, desde que atendidas às condições
regulamentares exigidas. A ANEEL estabeleceu as condições gerais para elaboração dos planos de
universalização de energia elétrica, prevendo as metas de universalização até 2014 e estipulando multas
no caso de descumprimento destas por parte da distribuidora.

Em 15.03.2004, o Governo Federal promulgou a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico, em um esforço
para reestruturar o Setor de Energia Elétrica a fim de fornecer incentivos aos agentes para construir e
manter capacidade de geração, garantir o fornecimento de energia no Brasil e estabelecer processos
competitivos de leilões públicos de energia. Essa lei foi regulamentada por inúmeros decretos a partir
de maio de 2004 e está sujeita à regulamentação posterior emitida pela ANEEL e pelo MME.

Em 30.08.2012, o Governo Federal publicou a Medida Provisória nº 577, posteriormente convertida na


Lei nº 12.767, de 27 de dezembro de 2012, por meio do qual definiu as condições para extinção e
intervenção em concessões de serviço público no setor elétrico, e dentre outras disposições, indicou
que concessionárias de serviço público não poderiam mais se submeter ao regime de recuperação
judicial ou extrajudicial.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Em 11.09.2012, o Governo Federal emitiu a Medida Provisória nº 579, (posteriormente convertida na


Lei nº 12.783, de 11 de janeiro de 2013), disciplinando condições para a renovação de concessões
alcançadas pelos artigos 17, § 5º, 19 e 22 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, as indenizações
correspondentes e redução de determinados encargos setoriais, buscando contribuir para a modicidade
tarifária.

As principais alterações que permitiram a redução da tarifa de distribuição foram:

• Alocação de cotas de energia, resultantes das geradoras com concessão renovadas, com
reduções de preço;

• Redução dos custos de transmissão;

• Redução dos encargos setoriais;

• Retirada de subsídios da estrutura da tarifa, com aporte direto do Tesouro Nacional por meio
da CDE.

A nova modalidade de contratação por meio de cotas das usinas hidrelétricas com concessões
renovadas alocou às distribuidoras os riscos hidrológicos associados ao montante contratado nessa
modalidade, considerando o mecanismo de realocação de energia - MRE, assim, apesar de ter direito
ao repasse às tarifas dos consumidores finais, esse mecanismo pode gerar efeitos financeiros
temporários na gestão do caixa. Tais efeitos podem ser negativos num cenário de baixa oferta de
energia de fonte hidrelétrica o que, em geral, implica elevação dos preços no mercado de curto prazo
(PLD). Tal efeito no caixa das distribuidoras tem sido parcialmente mitigado com o advento da Conta
das Bandeiras Tarifárias, estabelecida por meio da Resolução Normativa no 547/2013.

Em novembro de 2014 a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 631/2014 definindo a sistemática


adotada para distribuição das novas cotas e revisão dos montantes existentes o que implica a alteração
dos valores de cotas entre as distribuidoras de modo que teve início, a partir de 2016, uma
redistribuição anual de 25% das cotas que excedam o nível global de 32% da participação destas em
relação ao mercado da distribuidora, com o objetivo de atingir uma mesma proporção para cada
distribuidora. Os montantes de cotas recebidos/retirados são descontados/acrescidos ao Montante de
Reposição para os leilões de energia existente.

Outra mudança importante que também ocorreu em novembro de 2014 foi a publicação da Resolução
Homologatória nº 1.832/2014 que estabeleceu a redução do PLD Máximo. A redução do valor máximo
do PLD limita os custos que as distribuidoras porventura tenham que arcar em virtude da necessidade
de compra de energia no mercado de curto prazo. O PLD Mínimo também foi alterado por meio da
Resolução Homologatória supracitada. Já em dezembro de 2018, a Resolução Homologatória 2.498
reviu os novos limites mínimo e máximo do PLD, que passaram a ser entre 42,35 e 513,89 R$/MWh.

Em novembro de 2015 foram publicadas as Portarias MME nº 521 e 522 que aprovaram,
respectivamente, o Manual para Atendimento às Regiões Remotas dos Sistemas Isolados e o Manual
de Operacionalização. Os manuais estabelecem os critérios técnicos, financeiros, procedimentos,
prioridades e estrutura operacional, com respectivas atribuições, que serão aplicados no atendimento
das comunidades isoladas, no âmbito do Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da
Energia Elétrica - "LUZ PARA TODOS”, preferencialmente com o uso de fontes alternativas de energia,
para o período de 2015 a 2018.

Em função da última crise hídrica enfrentada pelo Brasil, em dezembro de 2015 foi publicada a Lei
13.203, seguida pela Resolução Normativa nº 684, de 11 de dezembro de 2015, que estabelece os
critérios para anuência e as demais condições para repactuação do risco hidrológico de geração
hidrelétrica por agentes participantes do Mecanismo de Realocação de Energia. Com isso, os efeitos do
risco hidrológico serão repassados para a Conta das Bandeiras Tarifárias, no caso dos geradores que
aceitaram a repactuação. Todas hidrelétricas do grupo possuem o contrato de repactuação do risco
hidrológico. No caso de Itapebi, os efeitos da repactuação cessaram em 2017, em função do término

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

dos contratos de venda de energia da usina com as distribuidoras. Entretanto, foi firmado contrato de
venda da energia da usina com a comercializadora do grupo, NC energia, por meio do qual o risco
hidrológico é transferido à compradora.

Em 22.06.2016, o Governo Federal emitiu a Medida Provisória nº 735, posteriormente convertida na


Lei nº 13.360, de 17 de novembro de 2016, que promoveu a alteração de diversas leis do setor elétrico,
inclusive no que diz respeito à majoração da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos
Hídricos (CFURH), à forma de prorrogação onerosa das concessões que especifica, mediante o
pagamento de Uso de Bem Público (UBP) e do CFURH, e ao aumento para 5MW da capacidade dos
empreendimentos hidrelétricos considerados de potencial reduzidos para fins de dispensa de
concessão, permissão e autorização.

Em 29 de janeiro de 2016 a ANEEL publicou a Resolução Normativa 699/2016, que regulamenta o


inciso XIII do art. 3º da Lei nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, que trata dos controles prévios e a
posteriori sobre atos e negócios jurídicos entre as concessionárias, permissionárias e autorizadas e suas
partes relacionadas. Nesse contexto, a Neoenergia vem trabalhando junto à ANEEL na aprovação de
compartilhamento de estrutura, de modo a refletir na gestão as melhores práticas, alinhadas à
eficientização dos recursos, com o objetivo de atingir o nível de excelência operacional, de forma
homogênea entre as empresas do Grupo, com acesso à tecnologia de ponta, fornecedores de alta
qualidade e padrões de responsabilidade social e governança corporativa alinhados às melhores práticas
nacionais e internacionais.

Em 2017 foram publicados atos que promoveram mudanças importantes:

• Em fevereiro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 758/2017 que estabelece as


condições gerais para a incorporação das Demais Instalações de Transmissão (DIT) no Ativo
Imobilizado das distribuidoras na sua primeira revisão tarifária ordinária subsequente a 1º de janeiro
de 2019;

• Em abril/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 766/2017, que disciplina o


estabelecimento de garantias por concessionárias, permissionárias e autorizadas de geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica. Essa Resolução substituiu a antiga Resolução Normativa
nº 532/2013 e, dentre outras alterações, apresentou uma mudança de paradigma para a concessão de
garantias, que deixaram de ser submetidas previamente à anuência da ANEEL e passaram a se sujeitar
à verificação de determinadas regras pela própria empresa, sujeitas à fiscalização posterior pela
Agência.

• Em maio/2017 foi publicada a Resolução Normativa Nº 767 que regulamenta a continuidade


do serviço prestado pelas distribuidoras às centrais geradoras acessantes do sistema de distribuição.
Basicamente foram estabelecidos limites iguais aos já empregados para unidades consumidoras.

• Em junho/ 2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 771/2017 para regulamentar o


faturamento das perdas técnicas no ramal de ligação de consumidores com medição externa, visto que
a REN nº 414/2010, define os critérios para a implantação de medição, sem dispor sobre as perdas
ocorridas nos ramais associados a essas medições. Foram propostas alterações no sentido de promover
o comando para que as perdas nos ramais de ligação sejam descontadas na fatura do consumidor e
para a definição da metodologia e o procedimento de cálculo dessas perdas.

• Em junho/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 768/2017, que altera a Resolução


Normativa nº 414/2010, para aprimorar os critérios de classificação das unidades consumidoras cujo
objetivo principal do aprimoramento foi sanar a ambiguidade existente na expressão “logradouros de
uso comum e livre acesso” da classe iluminação pública. A alteração da classificação entrará em vigor
em janeiro de 2018;

• Em novembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 787/2017 que regulamenta a


avaliação da qualidade dos sistemas de governança corporativa a ser aplicada às distribuidoras de
energia elétrica. A qualidade da governança será classificada nos níveis alto, médio, insuficiente e não

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

elegível e será composto por 5 dimensões relativos a qualidade dos sistemas de governança
(Transparência, Estrutura da Alta Administração, Relações de Propriedade e Controle, Controle Interno,
e Conformidade Regulatória).

• Em novembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 791/2017 que disciplina a


admissibilidade de pedidos de Revisão Tarifária Extraordinária - RTE das concessionárias de distribuição
de energia elétrica.

Em dezembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 796/2017 que promove ajustes nos
Procedimentos de Regulação Tarifária - PRORET com relação à previsão do risco hidrológico a ser
considerada nos processos tarifários das distribuidoras como componente financeiro. De acordo com o
procedimento estabelecido, o componente financeiro relativo à Previsão para Cobertura do Risco
Hidrológico possui natureza de Conta de Compensação de Variação de Valores de Itens da Parcela A -
CVA Compra de Energia. Dessa maneira, a reversão da previsão observará os parâmetros, definidos no
PRORET, para o Saldo a Compensar da CVA, mais especificamente, as variações do Saldo a Compensar
da CVA Compra de Energia. Em dezembro/2017 foi publicada a Resolução Normativa nº 797/2017, que
estabeleceu os procedimentos para o compartilhamento de infraestrutura de Concessionárias e
Permissionárias de Energia Elétrica com agentes do mesmo setor, bem como com agentes dos setores
de Telecomunicações, Petróleo, Gás, com a Administração Pública Direta ou Indireta e com demais
interessados. Esse foi um importante avanço já que a ocupação irregular dos postes de distribuição
pelas redes de telecomunicações era uma discussão antiga entre as distribuidoras e empresas de
telecomunicações, uma vez que os postes não foram projetados para receber as redes de telefonia e,
até então, a falta de regulamentação contribuía para uma ocupação desordenada dos postes de
distribuição.

Já no ano de 2018, os atos que promoveram mudanças importantes no setor foram:

• Em 5 de junho de 2018 foi publicada a Resolução Normativa nº 817, estabelecendo os critérios


para tratamento do Excedente Financeiro e das Exposições Financeiras na contabilização de energia
elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. Pela regra anterior,
quando da ocorrência de Excedente Financeiro o mesmo era utilizado para abatimento de (i) Exposições
Financeiras e (ii) Encargos, de forma intercalada, dos últimos 12 meses. Já na ocorrência de Exposições
Financeiras as mesmas eram rateadas pelas usinas participantes do MRE. Essa nova Resolução cria um
saldo com o montante utilizado para alívio dos Encargos nos últimos 12 meses. Esse saldo será utilizado
para alívio das Exposições Financeiras futuras. Na prática, é como se os consumidores que foram
beneficiados com o abatimento dos Encargos “devolvessem” o que foi recebido no caso de haver uma
insuficiência futura.

• Em 26 de junho, a ANEEL publicou a resolução nº 822, que altera a Resolução nº 697.

Essa Resolução estabelece um novo serviço auxiliar aos serviços de controle de frequência
complementar;

• Em 10 de julho foi publicada a Resolução ANEEL nº 824, regulamentando o mecanismo de


venda de excedentes pelas distribuidoras. Esta resolução também alterou algumas regras do
Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits - MCSD e dos Acordos Bilaterais. A principal alteração
é que geradores em operação comercial não podem mais participar desses mecanismos e que aqueles
que puderem participar deverão pagar uma indenização pela redução de montantes.

• Em 21 de agosto de 2018, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 827, que alterou a


Resolução Normativa nº 583/2013 especificamente no que se refere às multas aplicáveis às
termelétricas movidas a combustível fóssil e despachadas centralizadamente em razão de
indisponibilidade decorrente de falta de combustível. A multa do gerador, que antes tinha como
parâmetro o PLD, passou a ser referenciada no CVU da própria usina, e a multa prevista nos contratos
de combustível, que antes tinha a fórmula definida na regulação, passou a ser negociada livremente
com os fornecedores.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

• Em 24 de outubro de 2018, foi publicada a REN 829/2018 com aprovação das novas regras da
CONER, que basicamente extingue a retenção de receita na CONER (pagamento futuro apenas o
equivalente ao mês seguinte) e a constituição do fundo de garantia fica sob responsabilidade da CCEE.

• Em 13 de novembro de 2018, a ANEEL publicou a Resolução normativa 832/2018 onde aprova


as regras de comercialização de energia Elétrica aplicáveis ao Sistema de Contabilização e Liquidação -
SCL. O principal destaque com impacto nas distribuidoras é a implantação do preço horário já a partir
de 2020. Contudo, ficou definido que durante o ano de 2019 haverá uma contabilização sombra, como
forma de validação da contabilização pelos agentes.

• A Resolução Normativa nº 839, de 18 de dezembro de 2018, aprovou a revisão dos Submódulos


5.5 e 5.6 dos Procedimentos de Rede, sendo a modificação principal a atualização dos novos intervalos
horários dos patamares de carga.

A maior alteração refere-se à segmentação mensal dos patamares, onde antes eram diferenciados no
período de horário de verão, na tabela atual os novos patamares são segregados por meses, sendo os
valores diferenciados por período que compreende os meses de maio a agosto, outro para os meses
de abril, setembro e outubro e por fim para os meses de novembro a março. Outra diferença é que os
sábados eram tratados como os dias úteis, agora recebe o mesmo tratamento dos domingos e feriados.
Por fim, observa-se um aumento considerável do período de carga pesada, a depender dos meses,
pode chegar 11h ininterruptas, compreendendo o período de 11h às 22h.

• A Res. Homologatória 2.498 de 18 de dezembro de 2018 estabeleceu os novos limites mínimo


e máximo do PLD, que devem ficar entre 42,35 e 513,89 R$/MWh.

• Em 19 de dezembro de 2018, foram publicadas pela ANEEL duas resoluções, a REN 833/2018
que trata das regras de comercialização de energia elétrica aplicáveis ao Sistema de Contabilização e
Liquidação - SCL, com alteração na redação das resoluções normativas 693/2015 e 824/2018 e a REN
835/2018 que confere alterações na REN 716/2016, referente ao agrupamento de áreas de concessão
atendidas por concessionárias de distribuição de energia elétrica sujeitas a controle societário comum
e tratamento tarifário da nova área de concessão.

• Em 20 de março de 2019 foi publicado o Despacho ANEEL nº 871, que autorizou a CCEE a
concluir o acordo com os bancos credores, com o pagamento antecipado das operações da Conta-ACR.
A antecipação permitirá redução média nas tarifas de energia de 3,7% em 2019 e de 1,2% em 2020,
sendo os impactos diferenciados por concessionária. Os empréstimos da Conta ACR foram negociados
pela CCEE em 2014 com um grupo de 13 bancos públicos e privados. O valor das três operações
realizadas entre 2014 e 2015 totalizou R$ 21,2 bilhões em valores da época, a um custo médio de CDI
mais 2,74%. Os recursos foram usados na cobertura da exposição involuntária das distribuidoras no
mercado de curto prazo, provocada pelo agravamento do cenário hidrológico.

Outras mudanças regulatórias

Resolução Normativa nº 804/2018 - Cadastro Institucional da ANEEL

A Resolução Normativa nº 804/2018 instituiu o Cadastro Institucional da ANEEL - CDA manter uma
base de dados única que possibilitará a Notificação por meio Eletrônico (e-mail) e a possibilidade de se

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

protocolizar documentos na Agência por meio do Protocolo Digital sem a necessidade da assinatura
eletrônica.

As empresas do Grupo NEOENERGIA procederam com seus cadastros ou atualização dos mesmos
dentro do prazo regulatório estabelecido pela REN.

Em abril/2018, a ANEEL publicou a Resolução Normativa nº 810/2018 que alterou o Anexo I da


Resolução Normativa ANEEL 758, de 07.02.2017, que estabelece as condições gerais para a
incorporação das Demais Instalações de Transmissão - DIT ao Ativo Imobilizado pelas concessionárias
de distribuição de energia elétrica;

Resolução Normativa nº 819/2018 - Estações de Recarga de Veículos Elétrico

A Resolução Normativa nº 819/2018 definiu a regulamentação mínima da recarga de veículos elétricos


por interessados na prestação desse serviço (distribuidoras, postos de combustíveis, shopping centers,
empreendedores etc.).

O regulamento estabeleceu que qualquer interessado, poderá realizar a prestação de atividades de


recarga de veículos elétricos, inclusive para fins de exploração comercial a preços livremente
negociados, sendo esta chamada de “recarga pública”.

A citada REN também teve como objetivo evitar interferências dessas atividades na operação da rede
elétrica e garantir que as tarifas dos consumidores de energia elétrica das distribuidoras não sejam
impactadas pela prestação do referido serviço quando realizado pelas distribuidoras de energia elétrica,
tendo em vista que definiu que haverá a captura de parcela da receita das distribuidoras, na prestação
de tal serviço, para a modicidade tarifária.

Resolução Normativa nº 823/2018

Conforme Parecer nº 323/2017/PFANEEL/PGF/AGU, que avaliou a nova redação do art. 37 da Lei nº


13.465, de 2017, e ratificou que não existe mais nenhuma disposição que expressamente atribua às
concessionárias e permissionárias de serviço público a obrigação pela implantação da infraestrutura
básica relacionada às redes de distribuição de energia elétrica em empreendimentos habitacionais, a
ANEEL publicou a REN 823/2018 revogando o artigo 47 da REN nº 414/2010.

Em resumo há mais a obrigatoriedade por parte das distribuidoras de energia elétrica de


responsabilizar-se pela implantação da infraestrutura básica relacionada às redes de distribuição de
energia elétrica em empreendimentos habitacionais de múltiplas unidades consumidoras, nos termos
da Lei nº 13.465 de 2017.

Mudanças no marco regulatório

O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou a Consulta Pública nº 33, concluída em agosto de 2017,
para reunir as percepções dos agentes sobre a expansão do mercado livre, a privatização da Eletrobras
e as melhorias do setor atual modelo.

Em fevereiro de 2018 foi publicada Nota Técnica com a consolidação da CP nº 33, juntamente com a
proposta de Projeto de Modernização e Expansão do Mercado Livre de Energia Elétrica, enviado à
Presidência da República.

Nesse meio tempo, o Congresso Nacional também trabalhou em duas propostas de liberalização do
mercado: PL 1917/2015 (Câmara dos Deputados) e PL 232/2016 (Senado Federal). No PL 1917/2015,
foi criada uma Comissão Especial para tratar do tema, e foram realizadas audiências públicas com
entidades ligadas ao setor durante o mês de maio para discutir a proposta. Em 4 de julho de 2018 o
relator Fábio Garcia (DEM-MT), apresentou o parecer sobre o PL 1917/2015, abrangendo conceitos e
reflexões do CP 33, que recebeu cerca de 100 emendas em sua Comissão Especial.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Durante o ano de 2018 ocorreram várias tentativas de colocar o PL em votação, mas todas resultaram
infrutíferas, razão pela qual, ao final da legislatura, o PL foi arquivado. Contudo, no dia 27 de fevereiro
de 2019, por meio do requerimento nº 608/2019 de autoria do Deputado Rodrigo de Castro, o PL foi
desarquivado e volta a tramitar na Comissão Especial, onde aguarda a designação de um novo relator
que poderá aproveitar ou não o parecer pela aprovação, apresentado pelo então Deputado Fabio Garcia
(DEM-MT), que não foi reeleito no pleito de 2018.

Por outro lado, o PL 232/2016, pendente no Senado, obteve aprovação na Comissão de Assuntos
Econômicos e na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, faltando apenas a aprovação da
Comissão Comitê de Infraestrutura.

A portaria MME nº 514, de 27/12/2018 regulamentou o disposto no art. 15, § 3º, da Lei nº 9.074, de
7 de julho de 1995, com o objetivo de diminuir os limites de carga para contratação de energia elétrica
por parte dos consumidores. Em síntese, a partir de 1º de julho de 2019, os consumidores com carga
igual ou superior a 2,5 MW, atendidos em qualquer tensão, poderão optar pela compra de energia
elétrica a qualquer concessionário, permissionário ou autorizado de energia elétrica do Sistema
Interligado Nacional. No início de 2020 esse limite cai para 2,0 MW.

PL 10.985 / 2018 (emenda ao GSF)

Os líderes partidários do Senado chegaram a um acordo que permitiu a inclusão da solução para a
dívida das geradoras com o GSF em um Projeto de Lei, que originalmente estabelece o pagamento de
multa das distribuidoras aos seus consumidores em caso de interrupção no fornecimento de eletricidade
(PLS 209/2015). A emenda tem o mesmo conteúdo já discutido no PLC 77/2018, que foi rejeitado pelo
Senado em outubro.

O PLS 209 foi aprovado no Plenário do Senado em reunião realizada em 7 de novembro e foi
encaminhado à Câmara dos Deputados para deliberação, recebendo novo número: PL 10.985 / 2018.
Em 27 de novembro, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou a urgência do PL 10.985 / 2018.
Com isso, o projeto pode passar simultaneamente pelas comissões responsáveis pela sua análise:
Comissões de Defesa do Consumidor (CDC); Minas e Energia (CME); Finanças e Tributação (CFT) e
Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC).

Apesar disso, este PL poderia ter sido votado pelo Plenário do Senado, independentemente das opiniões
das comissões, até a sua última sessão. Entretanto, apesar de inúmeras tentativas, não foi possível
pautar o projeto para discussão no plenário em 2018. Ficou para ser discutido na próxima legislatura.

Preço-horário

No final de 2017, o Ministério de Minas e Energia abriu a Consulta Pública 42, sobre a adoção de preços
spot horários. O governo planejava implantar preços horários a partir de 2019. Nesta Consulta Pública,
sugerimos postergar a implantação para 2020, para avaliar todos os impactos no mercado. Nos meses
seguintes, a NEOENERGIA, outras empresas e associações perceberam que o processo não estava
sendo conduzido de forma a garantir uma transição segura. Desta forma, foi enviada uma carta às
autoridades relacionando nossas preocupações. Apesar disso, em abril de 2018 foi iniciada uma
operação sombra para cálculo do preço horário em paralelo ao processo oficial de cálculo do preço
semanal. Mas em junho de 2018, o Operador Nacional do Sistema (ONS) e a Câmara de Comercialização
de Energia (CCEE) perceberam que o modelo computacional DESSEM, usado para otimizar o despacho
e calcular os preços por hora, precisava de algumas melhorias. Então, eles decidiram adiar a
implantação para 2020, como sugerimos inicialmente. O modelo DESSEM continua a ser melhorado e,
em janeiro de 2019, iniciará uma nova fase da operação shadow. A decisão de utilização dos preços
horários a partir de 2020 deve ser tomada até 31 de julho de 2019.

Principais Autoridades do Setor

Ministério de Minas e Energia - MME

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

O Governo Federal, atuando basicamente por meio do MME, é responsável pela condução das políticas
energéticas do País. Suas principais obrigações incluem a formulação e implementação de políticas para
o setor energético, de acordo com as diretrizes definidas pelo CNPE. O MME é responsável por
estabelecer o planejamento do setor energético nacional, monitorar a segurança do suprimento e definir
ações preventivas para restauração da segurança de suprimento no caso de desequilíbrios conjunturais
entre oferta e demanda de energia.

Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL

A ANEEL foi instituída pela Lei nº 9.427/96 e constituída pelo Decreto nº 2.335/97, com as finalidades
básicas de regular e fiscalizar as atividades setoriais de energia elétrica, estando vinculada ao MME,
sucedendo o antigo Departamento Nacional de águas e Energia Elétrica (DNAEE). A ANEEL tem por
objetivo proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com
equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade.

As atuais responsabilidades da ANEEL incluem dentre outras: implementar as políticas e diretrizes do


governo federal para a exploração da energia elétrica e o aproveitamento dos potenciais hidráulicos,
expedindo os atos regulamentares; promover, mediante delegação, com base no plano de outorgas e
diretrizes aprovadas pelo Poder Concedente, os procedimentos licitatórios para a contratação de
concessionárias e permissionárias de serviço público para produção, transmissão e distribuição de
energia elétrica e para a outorga de concessão para aproveitamento de potenciais hidráulicos; gerir os
contratos de concessão ou de permissão de serviços públicos de energia elétrica, de concessão de uso
de bem público, bem como fiscalizar, diretamente ou mediante convênios com órgãos estaduais, as
concessões, as permissões e a prestação dos serviços de energia elétrica; fixar as multas
administrativas a serem impostas aos concessionários, permissionários e autorizados de instalações e
serviços de energia elétrica, observado o limite, por infração, de 2% (dois por cento) do faturamento,
ou do valor estimado da energia produzida nos casos de autoprodução e produção independente; e
definir as tarifas das concessionárias de geração hidrelétrica que comercializarem energia no regime de
cotas de que trata a Medida Provisória no 579, de 11 de setembro de 2012, convertida na Lei nº 12.783,
de 11 de janeiro de 2013.

Conselho Nacional de Política de Energia - CNPE

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado à Presidência da República e presidido


pelo Ministério de Minas e Energia, foi criado por meio da Lei nº 9.478/1997, que também definiu os
objetivos a serem perseguidos pela política energética nacional.

O CNPE é um órgão de assessoramento do Presidente da República, tendo como finalidade propor ao


Presidente da República, políticas nacionais e medidas específicas destinadas a:

a) promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos do país;

b) assegurar, em função das características regionais, o suprimento de insumos energéticos às


áreas mais remotas ou de difícil acesso do País;

c) rever periodicamente as matrizes energéticas aplicadas às diversas regiões do País;

d) estabelecer diretrizes para programas específicos, como os de uso do gás natural, álcool, carvão
e da energia termonuclear;

e) estabelecer diretrizes para a importação e exportação de petróleo e seus derivados, gás natural
e condensado;

f) propor critérios de garantia de suprimento de energia elétrica que assegurem o equilíbrio


adequado entre confiabilidade de fornecimento e modicidade de tarifas e preços; e

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

g) propor critérios gerais de garantias de suprimento, a serem considerados no cálculo das


energias asseguradas e em outros respaldos físicos para a contratação de energia elétrica, incluindo
importação.

Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - CMSE

A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (art. 14) autorizou a constituição do CMSE, com funções de
acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético
em todo o território nacional. O CMSE é presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia tendo em
sua composição quatro representantes do MME e os titulares da ANEEL, ANP, CCEE, EPE e ONS.

O principal objetivo do Comitê é o de evitar o desabastecimento do mercado de energia elétrica. Para


isto deverá acompanhar a evolução do mercado consumidor, o desenvolvimento dos programas de
obra, identificando, inclusive, as dificuldades e obstáculos de caráter técnico, ambiental, comercial,
institucional e outros que afetem, ou possam afetar, a regularidade e a segurança do abastecimento.

O CMSE tem poderes para definir diretrizes e programas de ação, podendo requisitar, dos agentes
setoriais, estudos e informações.

Operador Nacional do Sistema - ONS

Criado em decorrência da Lei nº 9.648/98, o ONS é uma entidade de direito privado sem fins lucrativos
que opera mediante autorização da ANEEL. É integrado por titulares de concessão, permissão ou
autorização e por consumidores livres cujo papel básico é coordenar e controlar as operações de
geração e transmissão do Sistema Elétrico Interligado Nacional.

Os objetivos e as principais responsabilidades do ONS incluem:

• planejamento operacional para o setor de geração e transmissão;

• organização do uso do Sistema Elétrico Interligado Nacional e interligações internacionais;

• garantir aos agentes do setor acesso à rede de transmissão de maneira não discriminatória;

• assistência na expansão do sistema energético;

• propor ao MME os planos e diretrizes para extensões da Rede Básica; e

• apresentação de regras para operação do sistema de transmissão para aprovação da ANEEL.

O ONS é responsável, também, pela garantia do livre acesso aos sistemas de transmissão e pela
administração dos respectivos contratos: 1) Contratos em que concessionárias de transmissão colocam
seus sistemas a disposição do Operador; e 2) Contratos em que os usuários da transmissão asseguram
o direito de uso da mesma.

O ONS deve desempenhar seu papel em nome de todos os interessados no setor e não poderá
desempenhar qualquer atividade comercial de compra e venda de energia elétrica.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE (antigo Mercado Atacadista de


Energia (MAE))

A existência de um Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), instituído pela Lei nº 9.648/98 (art.
12), foi considerada um elemento fundamental no setor elétrico parcialmente implantado a partir de
1998 e possuía como objetivos básicos a promoção de competitividade na geração e a instituição de
um mercado para operações de curto prazo de energia elétrica.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

A Lei nº 10.848/2004 autorizou a criação da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE)


para suceder ao Mercado Atacadista de Energia. Assim como o MAE, a CCEE é pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, que opera sob autorização do Poder Concedente e mediante regulação e
fiscalização da ANEEL. Nos termos da Lei nº 10.848/ 2004, a CCEE é integrada por titulares de
concessão, permissão ou autorização, por outros agentes vinculados aos serviços e às instalações de
energia elétrica e pelos consumidores livres.

A CCEE absorveu as funções e estrutura do MAE. Dentre suas principais atribuições estão: (i) a
realização de leilões de compra e venda de energia no Ambiente de Contratação Regulada por
delegação da ANEEL; (ii) registrar o volume de todos os contratos de comercialização de energia entre
compradores e vendedores; (iii) contabilizar e liquidar a diferença entre os montantes contratados e os
montantes efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado e (iv) apuração do Preço
de Liquidação de Diferenças (PLD), utilizado para valorar as transações no mercado de curto prazo.
Desde 2018, a CCEE também é responsável por operacionalizar os Mecanismos de Venda de Excedentes
– MVE.

O Conselho de Administração da CCEE é integrado por cinco membros, com o seu Presidente indicado
pelo Ministério de Minas e Energia, três membros indicados pelas categorias (geração, distribuição e
comercialização) e um membro indicado pelo conjunto de todos os agentes.

Empresa de Pesquisa Energética - EPE

Instituída pela Lei nº 10.847/2004 e criada pelo Decreto nº 5.187/2004, a EPE é uma empresa vinculada
ao Ministério de Minas e Energia (MME), cuja finalidade é prestar serviços de estudos e pesquisas
destinadas a subsidiar o planejamento do setor energético. Suas principais atribuições incluem a
realização de estudos e projeções da matriz energética brasileira, execução de estudos que propiciem
o planejamento integrado de recursos energéticos, desenvolvimento de estudos que visem o
planejamento de expansão de geração e da transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo
prazos, realização de análises de viabilidade técnico-econômica e socioambiental das usinas. A EPE
também é responsável por realizar o cadastramento técnico de empreendimentos que desejem
participar nos leilões regulados de venda de energia elétrica.

Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico

Em março de 2004, foi aprovada a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico (Lei 10.848), que introduziu
modificações importantes nas diretrizes até então vigentes e nas regras aplicáveis à venda de energia
elétrica no Brasil, as quais incluem:

• Criação de dois ambientes paralelos para a comercialização de energia elétrica, sendo o


ambiente de contratação regulada (ACR) destinado aos consumidores cativos, por meio das
distribuidoras de energia elétrica; e o ambiente de contratação livre (ACL) destinado a consumidores
livres e agentes comercializadores;

• Restrições às atividades das distribuidoras para que estas se concentrem em seu segmento
operacional principal, a distribuição de energia elétrica;

• Respeito aos contratos firmados anteriormente à promulgação da Lei 10.848/2004;

• Eliminação do direito à chamada autocontratação para a energia destinada ao ACR; e

• O controle de operações com partes relacionadas, inclusive a proibição da venda de energia


por geradoras às distribuidoras afiliadas, exceto se ocorrerem por meio de leilões.

A Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico determinou ainda que as distribuidoras devem contratar, por
meio de leilões públicos, organizados e conduzidos pelo MME e pela ANEEL, 100% de sua demanda de
energia. Em contrapartida, a Lei do Novo Modelo do Setor Elétrico instituiu a necessidade de as
geradoras comprovarem que possuem condições de fornecimento de energia a todos os seus contratos.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Ainda segundo as diretrizes do Novo Modelo, todos os anos, os distribuidores, mediante de Declarações
de Necessidade, informam ao MME a sua previsão de mercado para anos subsequentes. Com base
nestas projeções, o MME organiza leilões de compra de energia elétrica para atender as necessidades
de todas as distribuidoras.

Lei 13.360/2016

No dia 18.11.2016 o Governo publicou a Lei nº 13.360/2016, conversão da Medida Provisória 735/2016.

Ao todo essa Lei alterou 16 leis que estavam em vigor e promoveu mudanças significativas no modelo
vigente do setor elétrico brasileiro, a saber:

a) Objetivos Originais da MP nº 735/2016 e que foram mantidos integralmente:

• Transferir para a CCEE a responsabilidade de gerir a RGR, CCC e CDE a partir de 1º de maio
de 2017);

• Aperfeiçoar a gestão da Reserva Global de Reversão (RGR), da Conta de Consumo de


Combustíveis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE);

• Adequar o custeio da CDE às disponibilidades orçamentárias e financeiras; antecipar de 2035


para 2030 o prazo para o fim da assimetria regional nas cotas; estabelecer que as cotas serão fixadas
conforme o nível de tensão e com vistas a proteger os consumidores de baixa renda de impactos
tarifários; isentar da CDE os consumidores beneficiados pela Tarifa Social de Energia Elétrica;

• Permitir que a União licite as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia


elétrica alcançadas pela Lei nº 12.783/2012, junto com a transferência do controle acionário da
concessionária controlada pela União;

• Ampliar os descontos nas tarifas de uso suportados pela CDE, incluindo, além da TUSD, também
a TUST (consumidores ligados diretamente na rede básica).

b) Incrementos no Custeio da CDE

• Custear pesquisas de planejamento da expansão do sistema energético, com destinação ao


MME de 3% dos recursos;

• Realizar empréstimos destinados ao custeio ou investimento a serem realizados por empresa


controlada pela União;

• Prover recursos para os dispêndios da CCEE na administração da CDE, CCC e RGE;

• Prover recursos para compensar impacto tarifário da reduzida densidade de carga do mercado
de cooperativas de eletrificação rural, concessionárias ou permissionárias, em relação à principal
distribuidora supridora, na forma a ser definida pela ANEEL.

c) Transferência do controle societário da concessionária

• Permitir a transferência do controle societário da concessionária, como opção à caducidade da


concessão, para grupo com habilitação técnica e financeira para garantir a prestação adequada do
serviço. Para tanto, deverá haver aprovação da ANEEL a partir da demonstração da viabilidade da troca
de controle e do benefício dessa medida para a adequação do serviço prestado.

d) Venda de excedentes contratuais pelas distribuidoras

• Autoriza a venda de excedentes contratuais pelas distribuidoras aos consumidores livres, sem
restringir tal venda à respectiva área de concessão;

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

e) Liberalização do mercado

• Poderão optar pela compra de energia elétrica a qualquer fornecedor a partir de 2019, os
consumidores existentes em julho/1995 com carga ≥ 3 MW, atendidos em tensão inferior a 69 kV;

• Poder Concedente poderá antecipar esses prazos.

f) Antecedência de contratação pelas distribuidoras

• Para a energia de empreendimentos de geração existentes, o início de entrega poderá ser no


mesmo ano ou até no 5º ano subsequente ao da licitação e o prazo de suprimento de no mínimo 1 e
no máximo 15 anos;

• Para a energia de novos empreendimentos de geração, o início de entrega poderá ser a partir
do 3º e até o 7º ano após a licitação, com prazo de suprimento de no mínimo 15 e no máximo 35 anos.

• Ou seja, a mudança amplia do 2º para o 5º ano a possibilidade de entrega da energia existente


licitada no ACR e do 5º para o 7º ano a energia nova. Logo, aumenta as incertezas oriundas do processo
de compra de energia por parte das distribuidoras, embora favoreça as construções das usinas,
minimizando a ocorrência de atrasos na entrega da energia.

g) Extensão da Outorga dos Geradores

Em caso de atrasos no início da operação comercial caracterizado pela ANEEL como excludentes de
responsabilidade, o prazo da outorga de geração ou transmissão de energia elétrica será recomposto
pela ANEEL por meio da extensão da outorga pelo mesmo período do excludente de responsabilidade,
bem como será feito o adiamento da entrega de energia caso o empreendedor tenha um contrato de
venda em ambiente regulado - CCEAR.

a. Necessidade de autorizações governamentais para o exercício das atividades e


histórico de relação com a administração pública para obtenção de tais autorizações

Para que as empresas da Companhia possam desenvolver suas atividades, se faz necessária a obtenção
de uma série de autorizações governamentais, sendo as principais, listadas a seguir:

Concessão

Define-se Concessão de Serviço Público como a delegação de prestação de serviços específicos de


competência da União, Estados ou Municípios estabelecida pelo Poder Concedente correspondente por
meio de contrato. Para o mercado de energia elétrica, a União será representada pelo MME ou pela
ANEEL, na condição de órgão regulador e fiscalizador.

A Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, ou Lei de Concessões, e a Lei nº 9.074, de 7 de julho de


1995, ou Lei de Concessões de Energia, em conjunto, disciplinaram a prestação de serviços relacionados
à energia, cujas concessões passaram a ser outorgadas por meio de processos licitatórios e
formalizados em contratos de concessão. A Lei de Concessões estabelece, dentre outros aspectos, as
condições e obrigações que devem ser cumpridas pela concessionária durante a prestação dos serviços
de energia, além de definir os direitos dos consumidores.

Os contratos de concessão assinados entre o Poder Concedente (União) e as empresas prestadoras dos
serviços de transmissão e distribuição de energia estabelecem regras claras a respeito de tarifa,
regularidade, continuidade, segurança, atualidade e qualidade dos serviços e do atendimento prestado
aos consumidores. Da mesma forma, define penalidades para os casos em que a fiscalização da ANEEL
constatar irregularidades.

Os contratos de concessão de distribuição priorizam o atendimento abrangente do mercado, sem que


haja qualquer exclusão das populações de baixa renda e das áreas de menor densidade populacional.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Prevê ainda o incentivo à implantação de medidas de combate ao desperdício de energia e de ações


relacionadas às pesquisas voltadas para o setor elétrico.

Os contratos de concessão de transmissão possuem cláusulas que estabelecem um prazo de concessão


de 30 anos de duração a partir de sua assinatura. As cláusulas estabelecem que, quanto mais eficientes
as empresas forem na manutenção e na operação das instalações de transmissão, evitando
desligamentos por qualquer razão, melhor será a sua receita.

Os contratos de concessão de geração devem observar estritamente o que está no contrato e legislação
correlata. Cada contrato de concessão possui cláusulas específicas para cada empreendimento, como,
por exemplo, o tipo de concessão (que pode ser de serviço público ou de uso de bem público), a data
de outorga, a capacidade outorgada e cláusula que prevê possibilidade de prorrogação mediante
solicitação do gerador, se houver interesse do mesmo, e a critério do poder concedente, que não é
definido a priori. No arcabouço legislativo, há uma sucessão de diversas leis, desde a Lei nº 8.987/1995,
a Lei nº 9.074/1995, a Lei nº 12.783/2013 e a Lei 13.360/2016, que dispuseram sobre normas para
outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos e outras providências.

Penalidades e Término da Concessão

Caso não sejam cumpridas as obrigações previstas no contrato de concessão, nas leis e normas
aplicáveis ao negócio, a ANEEL pode impor penalidades por meio da instauração de processos
administrativos punitivos, tais como:

• advertências;

• multas por infração, limitadas a 2% da receita da concessionária correspondente aos últimos


doze meses anteriores à lavratura do Auto de Infração;

• embargo à construção de novas instalações e equipamentos;

• restrições à operação das instalações e equipamentos existentes;

• suspensão temporária de participação em processos licitatórios tendo por objeto novas


concessões, que pode atingir o acionista controlador, nos termos da Resolução ANEEL nº 63/2004;

• intervenção da ANEEL na administração da concessionária inadimplente; e

• caducidade da concessão.

As penalidades que podem ser impostas em caso de violação destas obrigações incluem advertências
e imposições de multas, cujo valor pode atingir até um máximo de 2% da receita anual da Companhia
ocorrida nos últimos 12 (doze) meses anteriores a lavratura do ato, por violação, excluído o ICMS.

A ANEEL também pode intervir na concessão, conforme disposto na Lei nº 12.767, de 27 de dezembro
de 2012, e indicando um interventor que terá plenos poderes de gestão sobre as operações e os ativos
da concessionária e a prerrogativa exclusiva de convocar a assembleia geral nos casos em que julgar
conveniente. Declarada a intervenção e assegurado o direito de ampla defesa, a ANEEL instaurará, no
prazo de 30 dias, processo administrativo para comprovar as causas determinantes da medida e apurar
responsabilidades, devendo o mesmo ser concluído no prazo de até 1 ano.

A ANEEL também pode propor ao Poder Concedente - a União Federal - a declaração de caducidade
da concessão antes de seu prazo final quando, por exemplo, do descumprimento de obrigações legais
ou contratuais. Assim como na intervenção, a declaração de caducidade será precedida de processo
administrativo e, caso reste comprovada a inadimplência da Companhia, a ANEEL poderá propor à
União Federal a declaração de caducidade da concessão.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

Em caso de término antecipado do contrato de concessão, existe o direito de receber indenização da


ANEEL por investimentos efetuados em ativos relacionados aos serviços (bens reversíveis) que não
tenham sido amortizados ou depreciados, porém os critérios e o prazo para recebimento da indenização
ainda são alvo de debates.

No tocante à indenização pela reversão dos bens vinculados ao serviço, com o advento da Medida
Provisória nº 579/2012 (convertida na Lei nº 12.783/2013), a metodologia do valor novo de reposição
(“VNR”) passou a ser adotada pela ANEEL, e não mais a metodologia do custo histórico dos bens.
Apesar disso, não é possível afirmar qual será a metodologia aplicada pela ANEEL para a indenização
quando da extinção das concessões da Companhia e se o valor da indenização será suficiente para
ressarcir todos os investimentos realizados pela Companhia na concessão.

Desse modo, caso eventuais indenizações a serem pagas pelo Poder Concedente à Companhia por
essas reversões sejam menores do que o valor de mercado dos ativos revertidos, tais restrições poderão
diminuir significativamente os valores a que os credores da Companhia receberiam em caso de
liquidação.

As autorizações dadas aos produtores independentes de energia elétrica, que devem seguir o
estabelecido no Decreto 2.003/1996 e nos atos autorizativos, também estão sujeitas ao cumprimento
das regulamentações específicas, fiscalizações e penalidades impostas pela ANEEL.

Em 2016 a ANEEL promoveu ajustes nos contratos de concessão das distribuidoras, destacando-se os
seguintes aspectos, porém, para quem tem o contrato vigente, não tem obrigação de realizar o aditivo:

a) Agrupamento de Áreas de Concessão

A Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 regulamentou os critérios para que
áreas de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser
agrupadas, nos termos da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995, com a unificação dos respectivos termos
contratuais, e o tratamento tarifário da nova área de concessão, com a unificação dos respectivos
termos contratuais, mediante solicitação enviada à ANEEL até 31 de agosto do ano anterior ao do
efetivo agrupamento, com as características das concessões que serão agrupadas, a operação escolhida
para a reorganização societária e a justificativa para o agrupamento quanto à sua racionalidade
operacional e econômica. A ANEEL deliberará pela unificação a partir de 1º de janeiro do ano seguinte
ao da solicitação. A referida resolução define ainda que a data-base dos reajustes e revisões da
concessionária agrupada será na data-base do último processo tarifário previsto dentre as
concessionárias originais no primeiro ano do agrupamento.

b) Aditivo ao Contrato de Concessão

Em agosto de 2016 a ANEEL publicou o Despacho nº 2.194/2016 no qual aprova a minuta de termo
aditivo ao contrato de concessão de distribuição, de caráter opcional, para as concessionárias que não
tiveram os contratos prorrogados nos termos da Lei nº 12.783/2013. A intenção da agência foi fazer
um aprimoramento na regra para dar possibilidade às distribuidoras que ainda não tiveram suas
concessões prorrogadas, a assinarem o novo modelo de contrato de concessão. As distribuidoras que
se enquadram nesta condição poderão aderir integralmente ao novo modelo de contrato, instrumento
que poderá contemplar nova data para realização dos processos tarifários, o que deve ser objeto de
audiência pública específica para cada concessionária.

Para as distribuidoras que já assinaram o termo aditivo ao contrato de concessão a Resolução Normativa
nº 747/2016, publicada em dezembro de 2016, estabeleceu critérios para limitação de distribuição de
dividendos e pagamento de juros sobre o capital próprio em razão da violação de indicadores de
continuidade, uma vez que o termo aditivo possui cláusulas relativas à restrição de proventos.

Adicionalmente, foi publicada pela ANEEL a resolução 835/2018 que confere alterações na REN
716/2016, referente ao agrupamento de áreas de concessão atendidas por concessionárias de

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

distribuição de energia elétrica sujeitas a controle societário comum e tratamento tarifário da nova área
de concessão.

Equilíbrio Econômico-Financeiro

De acordo com a Constituição Federal e a Lei de Concessões, é garantido às concessionárias de serviços


públicos o equilíbrio entre os custos e receitas durante toda a vigência da concessão. Este princípio é
conhecido como equilíbrio econômico-financeiro.

O principal instrumento de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é a alteração, para mais ou


para menos, das tarifas dos serviços públicos de energia elétrica, por meio de reajustes tarifários anuais,
revisões ordinárias a cada quatro ou cinco anos e revisões extraordinárias a qualquer tempo, desde
que comprovado o desequilíbrio. Tais processos são conduzidos pela ANEEL que, ao cabo de seu
decurso, procede ou não à homologação das tarifas para a manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro.

Licenças Ambientais na distribuição

Considerando a essencialidade do cumprimento das legislações ambientais, as distribuidoras do Grupo


necessitam, para a implantação dos seus empreendimentos, de diversos atos autorizativos (Licenças,
Autorizações Ambientais, Outorgas, Declarações, Anuências, dentre outros), expedidos pelos diversos
órgãos competentes, podendo ser municipais, estaduais e federais, de forma a assegurar que todas as
atividades e empreendimentos sejam licenciados pelos órgãos ambientais competentes.

O processo de licenciamento faz parte da rotina das Empresas, bem como sua renovação, que acontece
periodicamente. Para garantir resultados mais eficazes, a Empresa possui um sistema de gerenciamento
que permite o controle de licenças e outros diplomas legais. Por meio dele, a empresa é alertada sobre
os prazos para petição e renovação de suas licenças e outorgas. O sistema permite também o
gerenciamento das condicionantes de cada licença, possibilitando ao usuário a inserção de uma lista
de verificação e cadastro de ações para atendimento.

Licenças ambientais na geração e transmissão

O processo de licenciamento ambiental no Brasil foi estabelecido na Política Nacional de Meio Ambiente
a fim de avaliar a implantação de atividades que provocam alterações no meio ambiente. O processo
de licenciamento é conduzido pelo Órgão Ambiental competente que avalia a viabilidade ambiental de
empreendimentos. O licenciamento para construção e operação de usinas é dividido em 3 etapas:

• Licença Prévia (LP) - atesta a viabilidade ambiental do empreendimento. Para obtê-la é


necessária, na maioria dos casos aplicáveis aos nossos negócios, a elaboração de um Estudo de Impacto
Ambiental (EIA) que avalia o empreendimento, sua localização, seus impactos e propõe medidas para
seu tratamento.

• Licença de Instalação (LI) - autoriza o início das obras. Após o recebimento da Licença Prévia
deve ser elaborado um Projeto Básico Ambiental (PBA), que detalha o plano de execução dos programas
ambientais previstos no EIA e o atendimento às exigências fixadas pelo Órgão Ambiental.

• Licença de Operação (LO) - autoriza o funcionamento do empreendimento. Quando a obra é


concluída, elabora-se um relatório que comprova a conclusão dos programas ambientais previstos para
redução dos impactos ou melhoria da qualidade de ambiental da região. Depois da entrega deste
relatório, o Órgão Ambiental realiza uma vistoria para avaliar a execução dos programas previstos nas
fases anteriores.

Após a entrada em operação, as licenças ambientais devem ser renovadas periodicamente. No caso
das licenças de operação, a Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”) nº
237/1997 e a Lei Complementar nº 1440/2011 determinam que sua renovação deve ser solicitada com
antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, para que esse fique

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente acerca do


pedido de revalidação.

Quando obrigatória, a ausência de licença ambiental ou o descumprimento de suas condicionantes,


independentemente de a atividade estar ou não causando danos efetivos ao meio ambiente, sujeita o
empreendedor a sanções administrativas que podem culminar em multas de R$500,00 a
R$10.000.000,00 além de responsabilização criminal também decorrente. Independentemente das
multas, devem ser consideradas, ainda, penalidades de embargo, suspensão total ou parcial das
atividades, demolição, além do dever de reparar eventuais danos ambientais, dentre outras. Note-se
que essas penalidades também são aplicáveis caso o empreendedor deixe de atender às condicionantes
estabelecidas nas respectivas licenças ambientais.

As demoras ou indeferimentos, por parte dos órgãos ambientais licenciadores, na emissão ou renovação
dessas licenças, assim como a eventual impossibilidade de atender às exigências estabelecidas por
órgãos ambientais no curso do processo de licenciamento ambiental, poderão prejudicar, ou mesmo
impedir, conforme o caso, a instalação e a manutenção dos empreendimentos.

Outras Autorizações Ambientais

Além do licenciamento ambiental, a legislação brasileira exige a obtenção de outras autorizações


específicas para determinadas atividades, tais como: (i) autorização para supressão de vegetação; (ii)
autorização para uso de produtos perigosos; (iii) estudo de impacto de vizinhança para avaliar o uso
da área, qualidade do ar e outros aspectos; e (iv) outorgas para uso de recursos hídricos, nas hipóteses
de captação de água (por poços artesianos ou superficial) e lançamento de efluentes em corpos
hídricos. A implantação de objetos projetados no espaço aéreo, por exemplo para a implantação de
eólicas e de torres de transmissão, também pode estar sujeita à autorização do Comando da
Aeronáutica – COMAER. A não obtenção de tais autorizações e outorgas, bem como a ausência de
elaboração de tais estudos, podem sujeitar a Companhia às penalidades de advertência, multa,
embargo e interdição de atividade, de acordo com a gravidade da infração, além do dever de reparação
dos danos ambientais, se houver.

b. Política ambiental do emissor e custos incorridos para o cumprimento da regulação


ambiental e, se for o caso, de outras práticas ambientais, inclusive a adesão a padrões
internacionais de proteção ambiental

A Companhia, consciente de seu potencial para contribuir para a conservação e proteção do meio
ambiente, assumiu voluntariamente a responsabilidade de liderar a luta contra a mudança climática e
a preservação da biodiversidade, em conformidade com o disposto na Política Contra a Mudança
Climática e a Política de Biodiversidade, respectivamente.

Além disso, a Companhia concebe o respeito pelo meio ambiente como um dos valores corporativos
que determinam toda sua estratégia de negócio ao ser chave na configuração de um modelo energético
sustentável, o que se traduz, no âmbito ambiental, em menores emissões e maior eficiência na
produção e uso da energia, assim como no cumprimento da normativa ambiental e das melhores
práticas internacionais estabelecidas nesta matéria.

Assim sendo, mediante uma política de informação transparente e uma estratégia de diálogo constante,
o Grupo dá resposta às expectativas de seus grupos de interesse em relação à preservação do meio
ambiente, às exigências regulatórias cada vez mais intensas e ao escrutínio constante da gestão por
parte de analistas, avaliadores e diferentes agentes da sociedade civil, alinhados com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), sexto, sétimo, décimo segundo, décimo terceiro, décimo quarto,
décimo quinto e décimo sétimo, recentemente aprovados pela Organização das Nações Unidas.

A Companhia é participante do Pacto Global das Organizações das Nações Unidas desde o ano de 2007
e, mediante o desenvolvimento de programas e companhas específicas, mantém forte compromisso
com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU e com a sensibilização
interna para sua importância.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

A Companhia considera a dimensão ambiental como uma prioridade no planejamento de seus negócios,
obrigando-se a promover a inovação, a ecoeficiência e a redução progressiva dos impactos ambientais
nas atividades que desenvolve o Grupo, com o fim de que a energia se converta em um motor
sustentável da economia e em uma aliada do desenvolvimento equilibrado.

Neste sentido, a Política de Meio Ambiente abrange um objetivo concreto de redução gradual da
intensidade de emissões de gases de efeito estufa.

Do mesmo modo, a Companhia e as demais companhias integradas no Grupo aperfeiçoam a gestão da


água, resíduos perigosos e não perigosos por meio de sistemas implantados que estabelecem objetivos
e metas sobre, entre outros aspectos, a redução de resíduos, a adoção de boas práticas no uso da
água e a utilização de materiais reciclados, contribuindo assim com a realização de uma economia
circular.

Para colocar em prática estes compromissos, o Grupo será guiado pelos seguintes princípios básicos de
atuação:

A. Respeitar a legislação ambiental vigente nos países onde atua e, na medida do possível,
antecipar-se à aplicação de nova legislação, quando for mais exigente, e cumprir com os compromissos
voluntariamente adquiridos e com a normativa internacional de comportamento ambiental,
especialmente quando estes forem mais ambiciosos;

B. Conhecer e avaliar, de forma contínua, os riscos ambientais das instalações produtivas, assim
como melhorar e atualizar constantemente os mecanismos propostos para mitigá-los ou erradicá-los;

C. Estabelecer indicadores e sistemas de prova litográfica que permitam conhecer e comparar, de


forma objetiva, o impacto ambiental das distintas atividades do Grupo, categorizando-os e permitindo
a rastreabilidade de suas causas, com o objetivo de poder empregar tal informação de forma eficaz no
processo de tomada de decisão dos negócios do Grupo;

D. Prevenir a materialização desses riscos e, quando for o caso, atenuar as consequências dessa
materialização, incluindo, oportunamente, a constituição de garantias financeiras;

E. Integrar plenamente a dimensão ambiental e o respeito ao entorno natural na estratégia do


Grupo;

F. Garantir permanentemente a compatibilidade da proteção do meio ambiente, a satisfação das


necessidades sociais em matéria energética e a criação de valor sustentável por meio da inovação e da
ecoeficiência, contribuindo com um modelo energético sustentável e responsável;

G. Consumir responsavelmente, fazendo um uso sustentável dos recursos e aumentando, a


circularização das atividades do Grupo;

H. Incorporar a dimensão ambiental aos processos de decisão sobre os investimentos e ao


planejamento e execução de atividades, fomentando sua consideração nas análises de custo-benefício;

I. Estabelecer sistemas de gestão adequados, baseados na filosofia da melhora contínua, que


contribuam para reduzir os riscos ambientais e que incluam:

• Esforço contínuo de identificação, avaliação e redução dos efeitos ambientais negativos


das atividades, instalações, produtos e serviços do Grupo;

• Informação e formação aos empregados sobre os efeitos derivados do desenvolvimento


de processos e produtos do Grupo, para minimizar os efeitos negativos de suas atividades sobre
sua saúde e sobre o meio ambiente;

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

• Desenvolvimento de planos e programas que estabeleçam objetivos e metas, e


atualização de planos de emergência que permitam reduzir riscos, minimizar os efeitos
ambientais negativos e controlar regularmente os avanços e a eficácia das medidas aplicadas,
fomentando a melhora contínua dos processos e práticas do Grupo;

• Desenvolvimento de atividades de acompanhamento, medição e, quando for o caso,


correção; e

• Desenvolvimento de auditorias internas e externas.

• Identificar e incorporar as melhores técnicas disponíveis para a produção e distribuição


de energia elétrica de um ponto de vista técnico, econômico, ambiental e social;

• Respeitar a natureza, a biodiversidade e o patrimônio histórico-artístico nos entornos


naturais em que se encontram as instalações do Grupo;

• Fomentar a investigação e o desenvolvimento de novas tecnologias e processos que


contribuam para fazer frente à mudança climática, e outras provocações ambientais com um
enfoque preventivo e que possibilitem uma utilização mais eficiente dos recursos naturais para
avançar para um modelo energético mais sustentável, incluindo a mobilidade elétrica;

• Promover um comportamento no Grupo de acordo com os princípios da Política de Meio


Ambiente, valorizando o alinhamento com esta, particularmente na seleção de empreiteiros e
fornecedores;

• Estabelecer um diálogo construtivo com as Administrações Públicas, organismos


reguladores, organizações não governamentais, organismos multilaterais, acionistas, clientes,
comunidades locais e demais grupos de interesse,

• Informar de maneira transparente sobre os resultados e as atuações ambientais, os


canais adequados para favorecer a comunicação com os grupos de interesse e reconhecendo
tanto os lucros quanto os aspectos de melhoria;

• Compartilhar com seus clientes o conhecimento adquirido para melhorar seu


comportamento ambiental em relação à energia; e

• Apoiar medidas legais, iniciativas e inovações orientadas a permitir uma maior


eletrificação dos usos de consumo da economia como vetor eficaz e eficiente de luta contra a
mudança climática.

A Companhia gerencia os seus impactos ambientais significativos mediante a adoção de um sistema


aplicado ao diagnóstico dos aspectos ambientais de suas operações e o estabelecimento de práticas de
monitoramento e controle operacional.

Responsabilização Ambiental

A responsabilidade ambiental pode ocorrer em três esferas diversas e independentes: (i) administrativa;
(ii) cível; e (iii) criminal.

Diz-se que as três esferas de responsabilidade mencionadas acima são “diversas e independentes”
porque, por um lado, uma única ação do agente econômico pode gerar-lhe responsabilização ambiental
nos três níveis, com a aplicação de sanções em três esferas diversas.

Por outro lado, a ausência de responsabilidade em uma de tais esferas não isenta necessariamente o
agente da responsabilidade nas demais.

(i) Responsabilidade Administrativa

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

No que se refere à responsabilidade administrativa, toda ação ou omissão que importe na violação de
norma de preservação ao meio ambiente decorrente de culpa ou dolo, independentemente da efetiva
ocorrência de dano ambiental, é considerada infração administrativa ambiental.

De acordo com a legislação brasileira (Decreto Federal nº 6.514/2008), as infrações administrativas


são punidas com: advertência; multa simples no valor de até R$ 50 milhões; multa diária; apreensão
dos produtos e subprodutos objeto da infração, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de
qualquer natureza utilizados na infração; destruição ou inutilização do produto; suspensão de venda e
fabricação do produto; embargo de obra ou atividade e suas respectivas áreas; demolição de obra;
suspensão parcial ou total das atividades; e restritiva de direitos.

(ii) Responsabilidade Civil

A responsabilização civil objetiva por danos causados ao meio ambiente e a terceiros está prevista nos
artigos 3º, 10 e 14 da Lei Federal nº 6.938/1981, bem como no parágrafo 3º do art. 225 da Constituição
Federal de 1988.

A caracterização da responsabilidade civil ambiental como objetiva significa que sua imputação ao
agente econômico depende tão somente da constatação de que uma ação ou omissão sua gerou dano
ao meio ambiente (nexo de causalidade), independentemente da verificação de culpa (negligência,
imperícia ou imprudência) ou dolo do agente. Desta maneira, a responsabilidade civil ambiental é
atribuída, em princípio, ao responsável, direta ou indiretamente, pela atividade causadora de
degradação ambiental (art. 3º, IV, da Lei Federal nº 6.938/1981).

Ademais, a responsabilidade civil ambiental é solidária entre os agentes causadores do dano ambiental.
De acordo com a teoria da responsabilidade solidária, um dos agentes poderá responder pelo dano
ambiental de forma integral, cabendo-lhe ação de regresso contra os demais causadores do dano, com
base nos princípios que regem o direito ambiental brasileiro.

Dessa forma, tanto as atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente desenvolvidas


diretamente pela Companhia e suas controladas, assim como a contratação de terceiros para proceder
qualquer serviço em seus empreendimentos, incluindo, por exemplo, a supressão de vegetação, a
realização de terraplanagens e o tratamento e a destinação final de resíduos sólidos, não isentam a
Companhia e suas controladas de responsabilidade por eventuais danos ambientais causados pelos
terceiros contratados, caso estes não desempenhem suas atividades em conformidade com as normas
ambientais.

Adicionalmente, a Lei de Crimes Ambientais prevê a possibilidade de desconsideração da personalidade


jurídica, relativamente à pessoa jurídica causadora da infração ambiental, sempre que essa for
obstáculo ao ressarcimento dos danos causados ao meio ambiente.

(iii) Responsabilidade Criminal

A responsabilidade criminal por danos causados ao meio ambiente no Brasil tem como preceito
fundamental a Lei 9.605/98, chamada Lei de Crimes Ambientais, que veio regulamentar o artigo 225,
§3º, da Constituição Federal de 1988.

A Lei de Crimes Ambientais elege como responsáveis pelas condutas caracterizadas como criminosas
todos aqueles que, de qualquer forma, concorrem para sua prática, sendo cada qual penalizado na
medida de sua culpabilidade. Os diretores, administradores e outras pessoas físicas que atuem como
prepostos ou mandatários da Companhia, e concorram para a prática de crimes ambientais a essa
atribuídos, estão sujeitos a penas restritivas de direitos e privativas de liberdade.

A referida Lei prevê, ainda, a responsabilidade da pessoa jurídica, a qual resta caracterizada se a
infração for cometida (i) por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão
colegiado, (ii) no interesse ou benefício da pessoa jurídica que representa.

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7.5 - Efeitos Relevantes da Regulação Estatal Nas Atividades

A responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a das pessoas físicas, autoras, coautoras ou partícipes,
o que acaba muitas vezes por estender a responsabilidade de tais atos aos membros das pessoas
jurídicas que tenham participado de tais decisões ou tenham se omitido, quando poderiam evitar os
prejuízos delas advindos.

Em relação às pessoas jurídicas, a Lei de Crimes Ambientais prevê as seguintes penalidades possíveis:
I - multa; II - restritivas de direitos (tais como: a. suspensão parcial ou total de atividades; b. interdição
temporária de estabelecimento, obra ou atividade; c. proibição de contratar com o Poder Público, bem
como dele obter subsídios, subvenções ou doações); e/ou III - prestação de serviços à comunidade
(tais como: a. custeio de programas e de projetos ambientais; b. execução de obras de recuperação
de áreas degradadas; c. manutenção de espaços públicos; d. contribuições a entidades ambientais ou
culturais públicas).

c. Dependência de patentes, marcas, licenças, concessões, franquias, contratos de


royalties relevantes para o desenvolvimento das atividades

No Brasil, a propriedade de uma marca adquire-se somente pelo registro validamente expedido pelo
Instituto Nacional da Propriedade Industrial (“INPI”), órgão responsável pelo registro de marcas e
patentes, sendo assegurado ao titular seu uso exclusivo, da marca registrada, em todo o território
nacional por um prazo determinado de dez anos, passível de sucessivas renovações. Durante o processo
de registro, o depositante possui apenas uma expectativa de direito de propriedade das marcas
depositadas aplicadas para a identificação de seus produtos ou serviços.

Atualmente somos titulares de dezenas de marcas registradas ou em processo de registro no Brasil


junto ao INPI, em nome próprio ou em nome de nossas subsidiárias e filiais, como “COELBA”,
“COSERN”, “ELEKTRO”, “NC ENERGIA”, “TERMOPE” e “ITAPEBI”, as quais são bastante relevantes para
nossas atividades. Somos também titulares de diversos nomes de domínio relevantes associados a tais
marcas, bem como algumas patentes, desenho industrial e programas de computador. Dentre nossos
programas de computador, destacam-se: (i) GSE – CADASTRO, sistema de base de dados onde são
armazenados todos os elementos da rede de distribuição da Coelba, Cosern e Celpe, que incluem
transformadores, chaves, disjuntores, subestações dentre outros; (ii) GSE-OPERAÇÃO, sistema
responsável pelo controle das operações e ocorrências de interrupção de energia, planejada ou
emergencial do sistema elétrico da Celpe, Coelba e Cosern; e (iii) GSE – PROJETOS, sistema responsável
pelo cadastro de todos os projetos de expansão e manutenção dos sistema elétrico da rede de
distribuição da Celpe, Coelba e Cosern. As Distribuidoras do grupo Neoenergia (COELBA, CELPE,
COSERN e Elektro) iniciaram um projeto para substituição do módulo de Operação por uma ferramenta
de mercado. O projeto tem previsão de término em 2022.

Para mais informações sobre nossos direitos de propriedade intelectual relevantes, registrados ou
licenciados em nome da Companhia, de nossas subsidiárias ou filiais, vide item 9.1 (b) deste formulário
de referência.

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7.6 - Receitas Relevantes Provenientes do Exterior
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a. Receita proveniente dos clientes atribuídos ao país sede do emissor e sua participação
na receita líquida total do emissor

Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.

b. Receita proveniente dos clientes atribuídos a cada país estrangeiro e sua participação
na receita líquida total do emissor

Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.

c. Receita total proveniente de países estrangeiros e sua participação na receita líquida


total do emissor

Não aplicável. Não houve receita proveniente de países estrangeiros no período de três meses encerrado
em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016.

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7.7 - Efeitos da Regulação Estrangeira Nas Atividades

Não aplicável. A Companhia não está sujeita a nenhuma regulação estrangeira em suas atividades.

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7.8 - Políticas Socioambientais

(i) Publicação do relatório de sustentabilidade:

a. se o emissor divulga informações sociais e ambientais

A Companhia divulga informações sociais e ambientais por meio do Relatório Anual de Sustentabilidade
do Grupo Neoenergia.

b. a metodologia seguida na elaboração dessas informações

Para promover o diálogo e a transparência com seus públicos de relacionamento, o Grupo Neoenergia
publica seu Relatório Anual de Sustentabilidade, com informações de todas as suas empresas
controladas, entre elas a Afluente T. O relatório é elaborado de acordo com a metodologia e as diretrizes
Standard da Global Reporting Initiative (GRI) - nível Essencial - e com o Manual de Elaboração do
Relatório Anual de Responsabilidade Socioambiental das Empresas de Energia Elétrica da ANEEL.
Atende também os compromissos com os 10 Princípios do Pacto Global e aos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS), ambos da Organização das Nações Unidas (ONU).

c. se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente

O Relatório de Sustentabilidade da Companhia não passa por verificação externa. Os dados econômico-
financeiros seguem as normas internacionais de Contabilidade (IFRS) e são verificados por auditores
independentes.

d. a página na rede mundial de computadores onde podem ser encontradas essas


informações

A Companhia disponibiliza seu Relatório no seguinte endereço eletrônico:

https://neoenergiasustentavel.com.br/relatorios-anuais/

(ii) Política de Responsabilidade Socioambiental:

a. se o emissor possui Política de Responsabilidade Socioambiental

A Companhia possui Políticas de Desenvolvimento Sustentável.

b. a metodologia seguida na elaboração dessas informações

As Políticas de Desenvolvimento Sustentável da Companhia não seguem uma metodologia específica.

c se essas informações são auditadas ou revisadas por entidade independente

As Políticas de Desenvolvimento Sustentável da Companhia não são auditadas ou revisadas por


entidade independente.

d. a página na rede mundial de computadores onde pode ser encontrada a Política

A Companhia disponibiliza suas Políticas no seguinte endereço eletrônico www.neoenergia.com, no link


http://ri.neoenergia.com/wp-content/uploads/sites/32/2019/05/politica-geral-de-desenvolvimento-
sustentavel.pdf

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Sujeição a obrigações específicas decorrentes dos editais de privatização

A Companhia adquiriu suas distribuidoras por meio de privatizações conduzidas pelos respectivos
Governos Estaduais, cujos editais podem ter previsto obrigações especiais que devam ser observadas
por essas empresas inclusive após a privatização. Essas obrigações podem incluir, em alguns casos, a
manutenção de membros representantes dos empregados no Conselho de Administração dessas
empresas, a manutenção de benefícios sociais, planos de saúde e planos de benefício de previdência
adquiridos pelos empregados anteriormente à privatização, a assunção de responsabilidades por
passivos atuariais de fundações de seguridade social relacionadas, obrigações de investimentos
mínimos de cunho social definidos pelo Governo do Estado e a promoção de instalação de usinas de
geração no território do Estado.

Eficiência Energética e Educação para o Consumo Consciente da Energia

COELBA

De 2016 a 2018, a COELBA manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso seguro e eficiente da energia elétrica.

Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Salvador e
municípios do interior do estado da Bahia. Além disso, o projeto divulgava o uso racional da energia
elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas contas de
energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras e da atuação dos agentes
comunitários em algumas comunidades populares, onde os clientes tinham acesso aos serviços
comerciais da COELBA, como cadastro na tarifa social, e oferta de serviços de outros parceiros (Governo
do Estado, Prefeitura, Tribunal de Justiça, Tribunal Eleitoral, entre outros). Em 2016, foram substituídas
13.715 geladeiras, 86.344 lâmpadas fluorescentes compactas e 139.304 lâmpadas bulbo LED,
totalizando um investimento de R$ 15,5 milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma
economia de energia da ordem de 24,9 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 7,3 MW.
Projeto encerrado em dez/16.

Substituição de refrigeradores e lâmpadas para instituições beneficentes sem fins lucrativos e unidades
do poder público: O projeto tinha como objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com
Selo Procel e doação de lâmpadas eficientes para unidades consumidoras de instituições beneficentes
sem fins lucrativos e unidades do poder público em Salvador e municípios do interior do estado da
Bahia. Em 2016, foram substituídas 76 geladeiras, 95 condicionadores de ar, 2.266 lâmpadas bulbo
LED e 2.214 lâmpadas tubulares LED, totalizando um investimento de R$ 541 mil. Essas trocas de
equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de 523,43 MWh/ano e uma redução
de demanda na ponta de 108,71 kW. Projeto encerrado em dez/16.

Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu lâmpadas LED, abatidas no valor
do bônus. Em 2016, foram concedidos 1.362 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 41.847 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$ 5,5 milhões e
proporcionando uma economia de energia de 4,3 GWh/ano e demanda realizada de 1,3 MW. A fim de
disseminar todos os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com
redes de comunicação, de forma a promover a disseminação de conteúdo em todos os veículos - TV,

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7.9 - Outras Informações Relevantes

impressos, sites, rádio - e tiveram como objetivo exclusivo o amplo esclarecimento sobre hábitos de
consumo consciente de energia elétrica. O escopo incluiu, além de conteúdo publicitário, produção
jornalística, dando ao tema toda a importância, relevância e credibilidade por meio de formatos para
todos os públicos e classes sociais. Foram investidos em torno de R$ 464 mil para campanhas de
marketing. Projeto encerrado em jul/16.

Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e
capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 194 geladeiras
e 225.698 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Salvador e
municípios do interior do estado da Bahia. Nas mesmas comunidades, 351 instituições foram atendidas,
totalizando 85.791 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar essas ações foram
investidos R$ 11,2 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 6,7 GWh/ano e
uma redução de demanda na ponta de 1,5 MW.

Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 4 municípios (Salvador, Lauro de
Freitas, Mata de São João e Camaçari) atendendo 53 comunidades, 55 condomínios e 17 empresas. De
2016 a 2018, o Vale Luz arrecadou quase 1.200 toneladas, resultando em quase R$ 286 mil convertidos
em desconto na fatura de energia de 8.448 cientes. Para realizar essas ações foram investidos R$ 5,3
milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 6,9 GWh/ano e uma redução de
demanda na ponta de 1,8 MW.

Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los

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7.9 - Outras Informações Relevantes

multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
805 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 493 escolas por meio dos professores capacitados e 48.300 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto mantém os espaços Museu da Energia, localizado na Praça da Sé, Salvador - BA
e o Espaço Usina Solar Pituaçu, localizado na Usina de Energia fotovoltaica do Estádio de Pituaçu, em
Salvador - BA e a Unidade Móvel Educativa que atende às instituições públicas de ensino localizadas no
interior do estado. De 2016 a 2018, foram recebidos 99.697 visitantes entre, alunos e professores, que
aprenderam sobre o uso eficiente da energia elétrica, preservação dos recursos naturais e conceitos de
energia renováveis nos espaços Aulas de Energia. Para essas atividades foram investidos R$ 2,3
milhões.

Festival Tô Ligado na Energia: O Festival surgiu como um conjunto de ações educativas com intuito de
escutar e falar com adolescentes, com idade entre 12 a 18 anos, professores, familiares e comunidades,
por meio de produções artísticas variadas. O projeto foi fundamentado em três temas, o uso eficiente
e seguro da energia elétrica, meio ambiente e sustentabilidade. Em cada escola, os alunos foram
agrupados em equipes para cumprir as tarefas da gincana. Como orientação inicial, passam pela
Conexão, uma oficina pedagógica para se familiarizarem com os temas e cumprirem tarefas. Também
fazem oficinas de teatro, dança, grafite, música e percussão. Toda essa produção e conhecimento
culminam no Dia Show, encerramento do Festival, quando a atuação de cada equipe é avaliada por
uma comissão julgadora. A reflexão e diálogo sobre segurança e uso eficiente de energia elétrica foram
potencializados pela utilização de recursos educativos, não apenas no âmbito da unidade escolar, mas
também por meio das famílias e comunidades nas quais os alunos estão inseridos. Na Bahia, de 2017
a 2018, o Festival passou por 16 escolas, localizadas em Salvador e Itabuna, obtendo um total de 4.208
alunos com um investimento de R$ 2 milhões.

Eficientização do Condicionamento de Ar do Complexo de Sauípe: Implantação de uma Central de Água


Gelada (CAG) com Chiller de 700 TR nos Hotéis Terra e Premium por meio de contrato de desempenho,
firmado entre a COELBA e Sauípe S.A. O investimento foi de R$ 3,6 milhões, dos quais R$ 2,6 milhões
financiados pelo Programa de Eficiência Energética da COELBA e o restante pela APS, empresa
executora. Economia de energia de 2,9 GWh e na demanda retirada na fonte de 259 kW.

Incentivo à Substituição de Motores Elétricos Eficientes: Projeto de substituição de motores antigos e


pouco eficientes, por motores mais modernos, mais eficientes e que atendam a regulamentação vigente
de padrões mínimos de eficiência energética, por meio de políticas públicas. Com esse incentivo para
os consumidores foram substituídos e bonificados 532 motores, gerando uma economia de energia de
2,3 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 166 kW. Para este projeto foram investidos R$
2 milhões.

Projeto de Geração Solar Fotovoltaica na Guerreira Zeferina: Projeto, em parceria com a Prefeitura de
Salvador, com o objetivo de instalar seis usinas solares fotovoltaicas, que totalizarão aproximadamente
200 kWp, na Comunidade Guerreira Zeferina, localizada no bairro popular de Periperi em Salvador,
gerando energia para compensar o consumo das áreas comuns dos prédios e de diversas unidades da
prefeitura a partir do excedente da energia gerada. O projeto está em fase de instalação dos módulos
na creche e prédios.

Chaves Seccionadoras: Projeto Piloto de Eficiência Energética que tem o propósito de promover
mudança de comportamento de consumidores irregulares no uso da energia, visando redução de
consumo de energia elétrica em áreas de comunidades populares que foram alvo de ação de blindagem
da rede de distribuição. Esse projeto piloto instalou, em 2018, 23 chaves seccionadoras que mantém o
circuito de IP desenergizado durante o dia e, consequentemente, limita o fornecimento de energia aos
consumidores clandestinos. Dessa forma, pretende-se induzir o consumidor a se regularizar para ter
pleno acesso à energia elétrica. Espera-se uma economia de 50,20 MWh/ano e uma redução de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.9 - Outras Informações Relevantes

demanda na ponta de 10,99 kW. Para este projeto o investimento previsto é de R$ 226 mil. Valor total
investido em 2018: R$ 152 mil.

Eficientização de Prédios Comerciais: Grupo de projetos com o objetivo de realização de ações de


eficiência energética em instalações prediais, sendo 8 (oito) prédios, o Hospital Santa Izabel, Clínica
Álvaro Lemos, Galpão de Suprimentos do Barbalho, GACC (Grupo de Apoio à Criança com Câncer),
Mansão do Caminho, Hospital Sagrada Família, Obras Sociais Irmã Dulce e Hospital Martagão Gesteira.
De 2017 a 2018, foram substituídas 13.039 lâmpadas, 44 refletores e 10 condicionadores de ar. Foi
instalado na Mansão do Caminho um sistema solar térmico para aquecimento de água, composto por
dois reservatórios térmicos de 600 litros e 6 coletores solares de 2m², em substituição aos chuveiros
elétricos na maternidade existente. Além disso, foi integrado ao projeto a instalação de uma usina de
microgeração fotovoltaica com capacidade de 10,3 kWp na cobertura do Centro de Parto da Mansão.
A usina proporcionará uma geração anual de cerca de 14 MWh/ano. Essas ações, em conjunto, tiveram
investimento de R$ 1,4 milhões e devem gerar uma economia de energia da ordem de 2,2 GWh/ano e
uma redução de demanda na ponta de 298,07 kW.

Eficientização de Prédios Públicos: Grupo de projetos que promove o uso eficiente e racional de energia
elétrica em setores da administração pública por meio de medidas que demonstrem a importância e a
viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de
energia. Além de estimular a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. As
atividades de troca foram realizadas em 9 (nove) prédios públicos do Estado: Teatro Castro Alves,
Hospital Geral do Estado, Hospital Roberto Santos, Biblioteca Pública do Estado da Bahia, UNIVASF
(Universidade Federal do Vale do São Francisco) Campus Juazeiro, Hospital Ana Nery e Colégios
Estaduais Luiz Viana, Georgina Ramos e Victor Civitá. De 2017 a 2018, foram substituídas 32.303
lâmpadas, 63 refletores, 46 condicionadores de ar e 8 chillers. Essas ações, em conjunto, tiveram
investimento de R$ 4,4 milhões e devem gerar uma economia de energia para o sistema de
aproximadamente 4.440,41 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 592,29 kW.

CELPE

De 2016 a 2018, a CELPE manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso correto e eficiente da energia elétrica.

Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Recife e
municípios do interior do estado de Pernambuco. Além disso, o projeto divulgava o uso racional da
energia elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas
contas de energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras e da atuação
dos agentes comunitários em algumas comunidades populares, onde os clientes tinham acesso aos
serviços comerciais da CELPE, como cadastro na tarifa social, e oferta de serviços de outros parceiros
(Governo do Estado, Prefeitura, entre outros). Em 2016, foram substituídas 8.221 geladeiras, 7.316
lâmpadas fluorescentes compactas e 173.289 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$
12,4 milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de
16,9 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 4,5 MW. Projeto encerrado em dez/16.

Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu 3 lâmpadas de LED, abatidas no
valor do bônus. Em 2016, foram concedidos 623 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 43.219 lâmpadas bulbo LED totalizando um investimento de R$ 4,4 milhões e
proporcionando uma economia de energia de 3,5 GWh/ano e demanda realizada de 1 MW. A fim de
disseminar todos os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

7.9 - Outras Informações Relevantes

redes de comunicação, de forma a promover a disseminação de conteúdo em todos os veículos - TV,


impressos, sites, rádio - e tiveram como objetivo exclusivo o amplo esclarecimento sobre hábitos de
consumo consciente de energia elétrica. O escopo incluiu, além de conteúdo publicitário, produção
jornalística, dando ao tema toda a importância, relevância e credibilidade por meio de formatos para
todos os públicos e classes sociais. Foram investidos em torno de R$ 727 mil para campanhas de
marketing. Projeto encerrado em jul/16.

Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e
capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 505 geladeiras
e 231.811 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Recife e
municípios do interior do estado de Pernambuco. Nas mesmas comunidades, 284 instituições foram
atendidas, totalizando 81.968 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar essas
ações foram investidos R$ 4,7 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de 2,7
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 669 kW.

Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 5 municípios (Recife, Olinda,
Paulista, Abreu e Lima e em Belo Jardim) atendendo 34 comunidades e 34 condomínios. De 2016 a
2018, o Vale Luz arrecadou 542,68 toneladas, resultando R$ 127 mil convertidos em desconto na fatura
de energia de 2.222 cientes. Para realizar essas ações foram investidos R$ 2,2 milhões, proporcionando
uma economia de energia da ordem de 8,1 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 2,4 MW.

Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los

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multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
624 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 401 escolas por meio dos professores capacitados e 37.440 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto manteve os espaços Aulas de Energia, Usina Solar São Lourenço da Mata, Usina
Solar Fernando de Noronha e Unidade Móvel Educativa que atende às instituições públicas de ensino
localizadas no interior do estado. De 2016 a 2018, foram recebidos 98.000 visitantes entre, alunos e
professores, que aprenderam sobre o uso eficiente da energia elétrica, preservação dos recursos
naturais e conceitos de energia renováveis nos espaços Aulas de Energia. Para essas atividades foram
investidos R$ 3,5 milhões.

Festival Tô Ligado na Energia: Evento similar realizado na Bahia. Em Pernambuco, de 2017 a 2018, o
Festival passou por 16 escolas, localizadas na Grande Recife, obtendo um total de 8.059 alunos com
um investimento de R$ 1,3 milhão.

Usina Solar Noronha II: Integrou um segundo gerador solar fotovoltaico na ilha de Fernando de
Noronha, em área do Governo do Estado de Pernambuco. Noronha II tem capacidade instalada de 550
kWp e geração anual estimada em 800 MWh. A inauguração da usina ocorreu em julho de 2015 e,
desde então, vem sendo objeto de estudo sobre as possibilidades de incrementar a geração com a
fonte alternativa na ilha. Ao lado da Usina Solar Noronha I, inaugurada em junho de 2014, que tem
potência instalada de 400 kWp e geração anual estimada em 600 MWh, Noronha II é responsável por
aproximadamente 10% da demanda por energia de Fernando de Noronha, e evita o consumo de 400
mil litros de óleo diesel por ano. De 2016 a 2018 foram investidos R$ 663 mil, gerando uma economia
de energia da ordem de 740 MWh/ano.

Incentivo à Substituição de Motores Elétricos Eficientes: Projeto de substituição de motores antigos e


pouco eficientes, por motores mais modernos, mais eficientes e que atendam a regulamentação vigente
de padrões mínimos de eficiência energética, por meio de políticas públicas. Com esse incentivo para
os consumidores foram substituídos e bonificados 191 motores, gerando uma economia de energia de
788 MWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 109 kW. Para este projeto foram investidos R$
580 mil.

Eficientização de Prédios Públicos: Grupo de projetos que tem por objetivo promover o uso eficiente e
racional de energia elétrica em setores da administração pública por meio de medidas que demonstrem
a importância e a viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos
e usos finais de energia. As atividades de troca foram realizadas em 38 (trinta e oito) prédios públicos
do Estado: Hospital dos Servidores, Fundação HEMOPE, Hospital da Restauração, Centro de
Convenções, Escola de Referência em Ensino Médio Santos Dumont, Escola Técnica Professor
Agamenon Magalhães, Hospital da Aeronáutica, Agência Estadual de Tecnologia da Informação,
SEMAS, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Estadual de Educação, EMLURB, IPEM, Hospital Barão
de Lucena, Hospital Oswaldo Cruz, Escola Politécnica de Pernambuco, Hospital Agamenon Magalhães,
Complexo do Curado I, Complexo do Curado II e Complexo do Curado III, Palácio Capibaribe Antonio
de Farias, Escola Assis Chateaubriand, Escola Alzira da Fonseca Brewel, Escola Gabriela Mistral, Escola
Estadual São José e UNIVASF (Universidade do São Francisco), Hospital Getúlio Vargas, Tribunal de
Justiça de Pernambuco, CONDEPE, Corpo de Bombeiros, Expresso Cidadão, Hospital CISAM, Hospital
da Polícia Militar, Hospital Otávio de Freitas, Quartel da Polícia Militar, SEFAZ (Secretaria Estadual da
Fazenda), Universidade Federal do Vale do São Francisco Campus Petrolina e o Hospital Universitário e
IFPE (Instituto Federal de Pernambuco). De 2016 a 2018, foram substituídas 75.403 lâmpadas
fluorescentes por LED e 710 unidades de condicionadores de ar, além de instalados 8 sistemas solares
fotovoltaico que totalizam 142,30 kWp. Essas ações, em conjunto, tiveram investimento de R$ 8,9
milhões e devem gerar uma economia de energia da ordem de 12 GWh/ano e uma redução de demanda
na ponta de 1,4 GW.

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Eficientização de Hospitais beneficentes de PE (IMIP e HCP): o projeto tem por objetivo realizar ações
de retrofit no sistema de iluminação e climatização de dois hospitais beneficentes do estado de
Pernambuco, sendo eles, o IMIP (Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira) e o HCP
(Hospital de Câncer de Pernambuco). De 2017 a 2018, foram substituídas 18.115 lâmpadas, 84
condicionadores de ar e, no HCP, instalado 1 sistema solar fotovoltaico de 5kWp. Para essas ações
foram investidos R$ 829 mil, gerando uma economia de energia de 925 MWh/ano e uma redução de
demanda na ponta de 145 kW.

COSERN

De 2015 a 2018, a COSERN manteve o seu Programa de Eficiência Energética, regulado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), desenvolvido com o objetivo de despertar no consumidor a
consciência para o uso correto e eficiente da energia elétrica.

Substituição de geladeiras e lâmpadas para clientes residenciais baixa renda: O projeto tinha como
objetivo a troca de refrigeradores ineficientes por novos com Selo Procel e doação de lâmpadas
eficientes para os consumidores residenciais moradores de comunidades populares em Natal e
municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte. Além disso, o projeto divulgava o uso racional
da energia elétrica e orientava os clientes de baixa renda para que pudessem adequar o valor das suas
contas de energia à sua capacidade de pagamento, mediante a realização de palestras. Em 2016, foram
substituídas 2.320 geladeiras e 35.459 lâmpadas bulbo LED, totalizando um investimento de R$ 2,9
milhões. Essas trocas de equipamentos proporcionaram uma economia de energia da ordem de 4,8
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 1,4 MW. Projeto encerrado em dez/16.

Projeto Troca Econômica: O projeto cooperado entre COELBA, CELPE e COSERN, estimulou a mudança
de postura do consumidor com a criação de hábitos eficientes e práticas racionais no uso e combate
ao desperdício de energia elétrica de clientes residenciais e baixa renda por meio da compra incentivada
de aparelhos eletrodomésticos eficientes. O Projeto concedeu Bônus de R$ 585,00 na aquisição de
geladeiras, R$ 385,00 na aquisição de freezers e lavadora de roupas automática e R$ 285,00 para ar-
condicionado e máquinas de lavar. Na participação, o cliente recebeu 3 lâmpadas de LED, abatidas no
valor do bônus. Em 2016, foram concedidos 128 bônus para clientes residenciais e baixa renda e
substituídas 9.131 lâmpadas bulbo LED totalizando um investimento de R$ 1,1 milhão e proporcionando
uma economia de energia de 1 GWh/ano e demanda realizada de 311 kW. A fim de disseminar todos
os conceitos dentro desse tema, foram elaboradas ações especiais em parceria com redes de
comunicação, de forma a promover a disseminação de conteúdo em todos os veículos - TV, impressos,
sites, rádio - e tiveram como objetivo exclusivo o amplo esclarecimento sobre hábitos de consumo
consciente de energia elétrica. O escopo incluiu, além de conteúdo publicitário, produção jornalística,
dando ao tema toda a importância, relevância e credibilidade por meio de formatos para todos os
públicos e classes sociais. Foram investidos em torno de R$ 65 mil para campanhas de marketing.
Projeto encerrado em jul/16.

Energia com Cidadania: O projeto tem como objetivo promover a redução do consumo de energia de
moradores de comunidades populares e unidades consumidoras do poder público ou de cunho
filantrópico/assistenciais que não exerçam atividade com fins lucrativos e estejam localizadas
geograficamente em comunidades de baixa renda, por meio da substituição de lâmpadas antigas
ineficientes por lâmpadas LED com Selo Procel. As ações do projeto promovem a consciência ambiental
uma vez que as comunidades populares selecionadas recebem a visita de uma unidade móvel com
atendimento comercial e palestras sobre uso eficiente e seguro de energia elétrica, meio ambiente e
sustentabilidade e de parceiros externos (cadastro no bolsa família e outros). Após atendimento na
unidade móvel, o cliente residencial recebe lâmpadas de LED para substituição das lâmpadas
fluorescentes da sua residência, reduzindo o valor das contas mensais, o que permite aquisição de
outros bens o que configura um incremento na qualidade de vida dessa população. Em paralelo a ação
da unidade móvel, é realizado um levantamento em unidades consumidoras sem fins lucrativos (poder
público ou filantrópico) com potencial para eficientização do sistema de iluminação. Uma vez que as
unidades atendam aos critérios, o sistema de iluminação recebe um projeto de eficientização,
considerando as equivalências luminosas entre as lâmpadas existentes e as novas propostas de modo
a manter o nível de iluminação dos ambientes. As unidades têm seus colaboradores treinados e

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capacitados sobre o projeto de eficientização do sistema de iluminação. De 2017 a 2018, 204 geladeiras
e 102.056 lâmpadas foram trocadas de clientes residenciais em comunidades populares em Natal e
municípios do interior do estado do Rio Grande do Norte. Nas mesmas comunidades, 103 instituições
foram atendidas, totalizando 34.939 lâmpadas substituídas nas unidades beneficiadas. Para realizar
essas ações foram investidos R$ 3,9 milhões, proporcionando uma economia de energia da ordem de
2,4 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 554 kW.

Projeto Vale Luz: O projeto tem como objetivo principal, permitir aos clientes residenciais a troca de
resíduos sólidos recicláveis por créditos financeiros na conta de energia elétrica. Os materiais
arrecadados são encaminhados às cooperativas de catadores parceiras do projeto para destinação
correta, contribuindo para a preservação do meio ambiente e eficiência energética na ação da
reciclagem. Além disso, pretende-se contribuir indiretamente para a minimização das ligações elétricas
clandestinas e inadimplência em comunidades populares; oferecer uma alternativa para a redução das
faturas de energia elétrica, principalmente, de moradores de comunidades populares; estimular a coleta
seletiva dentro de comunidades populares, visando reduzir a quantidade de resíduos sólidos
descartados de forma inadequada; atuar na geração de emprego e renda das cooperativas de catadores
de resíduos recicláveis; estimular uma mudança cultural e de atitudes no modo de vida da população,
favorecendo ao uso racional dos recursos naturais, melhorando as condições de higiene e, em última
análise, colaborando com práticas de cidadania e sustentabilidade. Para estimular e aumentar a entrega
de latas de alumínio foi criada a ação Merrecas, que atribui ao alumínio valor de troca maior que o
mercado, é repassado para o cliente o valor recebido pela indústria de reciclagem. O alumínio é o
material que tem maior economia de energia na reciclagem ajudando a viabilizar o projeto de eficiência
energética. A operação das Merrecas permite ainda, a troca de latinhas de alumínio por produtos,
lâmpadas Led, ou desconto na fatura de energia. O projeto atua em 2 munícipios (Natal e Parnamirim)
atendendo 19 comunidades. De 2016 a 2018, o Vale Luz arrecadou 352,82 toneladas, resultando R$ 93
mil convertidos em desconto na fatura de energia de 2.919 cientes. Para realizar essas ações foram
investidos R$ 1,2 milhão, proporcionando uma economia de energia da ordem de 3,8 GWh/ano e uma
redução de demanda na ponta de 1 MW.

Projeto Educação com Energia: O projeto tem por objetivo promover a reflexão e o diálogo sobre o uso
eficiente e seguro da energia elétrica, incentivando a utilização de equipamentos eficientes com selo
PROCEL, por meio de palestras, demonstração de maquetes, distribuição de manuais e sensibilizar os
estudantes e professores para a importância da mudança de hábitos com estímulo à proteção ao meio
ambiente. O projeto atua na capacitação de educadores e estudantes, de forma a torná-los
multiplicadores desses conteúdos, realizando ainda atendimento aos alunos de escolas da rede pública
e particular de ensino nos Espaços Aula de Energia (AE), palestras e demais agendas de cunho
educacional. Para formação de educadores o projeto utiliza a metodologia Energia que Transforma,
fruto da parceria entre o Ministério de Minas e Energia, a Fundação Roberto Marinho, e o Canal Futura,
tendo como referência principal o Plano Nacional de Energia (PNE). De 2016 a 2018, foram capacitados
309 professores de escolas da Região Metropolitana do Salvador e Interior do Estado, potencializando
o alcance de 188 escolas por meio dos professores capacitados e 66.792 alunos. Além da formação dos
professores, o projeto mantém o espaço Ecoposto Energia Eólica em Maracajaú. De 2016 a 2018, foram
recebidos 21.242 visitantes entre, alunos e professores, que aprenderam sobre o uso eficiente da
energia elétrica, preservação dos recursos naturais e conceitos de energia renováveis nos espaços Aulas
de Energia. Para essas atividades foram investidos R$ 2,3 milhões.

Festival Tô Ligado na Energia: Evento similar realizado na Bahia e em Pernambuco. De 2017 a 2018, o
Festival passou por 8 escolas, localizadas na Grande Natal, obtendo um total de 2.862 alunos com um
investimento de R$ 763 mil.

Incentivo à Substituição de Motores Elétricos Eficientes: Projeto de substituição de motores antigos e


pouco eficientes, por motores mais modernos, mais eficientes e que atendam a regulamentação vigente
de padrões mínimos de eficiência energética, por meio de políticas públicas. Com esse incentivo para
os consumidores foram substituídos e bonificados 279 motores, gerando uma economia de energia de
1,4 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 180 kW. Para este projeto foram investidos R$
711 mil.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

ELEKTRO

Elektro nas Escolas 2017/2018: Proporcionou, por meio do ensino do consumo consciente e seguro de
energia elétrica, a educação para crianças e professores, criando multiplicadores sobre o tema e
garantindo assim a perenidade das informações e hábitos adquiridos no período do projeto. Atuou na
educação do público infantil - alunos de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental - e capacitação de
professores da rede pública em municípios da área de concessão da Empresa. Para isso, as escolas
receberam a visita de Unidades Móveis de Ensino com monitores que desenvolvem atividades lúdicas
com os estudantes. As ações incluem experimentos, demonstração de hábitos de consumo consciente
de energia elétrica e apresentação da trajetória da eletricidade desde a geração até a chegada às
residências. As instituições de ensino participantes também receberam material didático e tiveram a
disposição um portal educacional mantido pela Elektro para o intercâmbio de informações e fonte de
pesquisas escolares. De 2016 a 2018, foram capacitados 3.320 professores de escolas da área de
concessão, potencializando o alcance de 304 escolas por meio dos professores capacitados e 157.567
alunos. Para este projeto foram investidos R$ 5,1 milhões.

Energia Comunitária: Visa levar qualidade de vida aos clientes, investindo em ações sustentáveis nas
comunidades baixa renda nos municípios atendidos pela empresa, promovendo desenvolvimento social
por meio de tecnologias eficientes e seguras e conscientizando a população para o uso racional de
energia. A seleção dos participantes considera aspectos socioeconômicos, como o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) e a Tarifa Social de Energia Elétrica. De 2016 a 2018, 3.200 geladeiras
e 870.994 lâmpadas fluorescentes desses clientes foram substituídos por equipamentos mais eficientes.
Além disso,

5.052 sistemas de aquecimento solar e 200 sistemas solares fotovoltaicos foram instalados em
residências de baixa renda, totalizando 396 kWp. Nessas ações foram investidos R$ 26,5 milhões,
gerando uma economia de energia da ordem de 50 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de
3,8 MW.

Projetos Residenciais Chamada Pública: Grupo de projetos selecionados na Chamada Pública de 2017,
e que visam o incentivo ao uso eficiente de energia em clientes residenciais, mediante a troca de
lâmpadas LED e da aquisição subsidiada de sistemas de geração fotovoltaica. De 2016 a 2018, foram
instalados 217 sistemas solares fotovoltaicos em unidades residenciais, totalizando 698,88 kWp. Com
essas ações, estima-se uma economia de energia de aproximadamente 1.633,89 MWh/ano e uma
redução de demanda na ponta de 48,27 kW. Para estes projetos, o investimento realizado foi de R$
2,9 milhões.

Projetos Comerciais Chamada Pública: Grupo de projetos selecionados nas Chamadas Públicas de 2016
e 2017, e que visam o incentivo ao uso eficiente de energia em clientes comerciais, por meio da
modernização dos sistemas de iluminação das edificações e da instalação de sistemas de geração
fotovoltaica. De 2016 a 2018, foram atendidos nesses projetos a APAE de Tatuí, a Santa Casa de
Limeira, o SESI de Rio Claro, a Santa Casa de Itapeva, o Clube Recreativo Floresta, o Colégio Claretiano,
o Olinda Country Club, Faculdade Einstein de Limeira e a Santa Casa de São João da Boa Vista, nos
quais foram substituídas 14.722 lâmpadas fluorescentes por LED e instalados 2 sistemas solares
fotovoltaicos, totalizando 131,02 kWp. Com essas ações, estima-se uma economia de energia de 2,8
GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 504 kW. O investimento realizado foi de R$ 3
milhões.

Prédios Públicos Filantrópicos: Promove o uso eficiente e racional de energia elétrica em escolas,
hospitais, asilos, creches e prefeituras por meio de medidas que demonstrem a importância e a
viabilidade econômica de ações de eficiência energética de equipamentos, processos e usos finais de
energia. Além de estimular a criação de hábitos e práticas racionais de uso da energia elétrica. O projeto
também visa estreitar o relacionamento da Elektro com o poder público. De 2016 a 2018, foram
substituídas 31.149 lâmpadas por LED em 84 unidades e iniciada a instalação de uma usina fotovoltaica
de 80kWp na Universidade Federal de São Carlos. Com essas ações, estima-se uma economia de
energia de 2,4 GWh/ano e uma redução de demanda na ponta de 487 kW, com o investimento realizado
de R$ 694 mil.

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Prioritário de Motores: Projeto de substituição de motores antigos e pouco eficientes, por motores mais
modernos, mais eficientes e que atendam a regulamentação vigente de padrões mínimos de eficiência
energética, por meio de uma linha de crédito subsidiada. Com esse incentivo para os consumidores
foram substituídos e bonificados 34 motores, gerando uma economia de energia de 116,88 MWh/ano
e uma redução de demanda na ponta de 16,24 kW. Para este projeto o investimento realizado foi de
mais de R$ 196 mil.

Pesquisa, desenvolvimento e inovação

O ano de 2018 reforçou a importância da Inovação como valor estratégico para o grupo, seguindo as
diretrizes globais e as tendências do setor. O modelo caracteriza-se por ser descentralizado, reforçando
a autonomia das áreas de negócio dentro da estratégia de inovação da Companhia, e aberto, com a
crescente interação com diferentes agentes de inovação do ecossistema. Além da tradicional relevância
no que diz respeito ao desenvolvimento de projetos de P&D, cumprindo o que determina a Lei
9.991/2000, elementos incrementais para inovação como reforço da cultura e a geração de valor se
estabeleceram por meio de parcerias estratégicas em nossos ambientes de atuação, abrangendo
instituições de ensino, centros de pesquisa, hubs de inovação, startups e instituições públicas e
privadas. Tudo isto com foco na sustentabilidade do negócio e demais partes interessadas.

Em 2018, os projetos de P&D do Grupo Neoenergia focaram cinco temas estratégicos: Redes
Inteligentes (Smart Grid), Qualidade e Confiabilidade, Segurança de Instalações e de Pessoas,

Combate às Perdas e Sustentabilidade do Negócio. São eles que norteiam a prospecção e o


desenvolvimento das novas ações no setor de P&D.

Além de uma equipe de gestão composta por 18 profissionais, a área de P&D conta com mais de 100
profissionais de diversas áreas da empresa que atuam como pesquisadores nos projetos desenvolvidos
pelo grupo. A seguir, alguns destaques da área em 2018.

O projeto de P&D considerado mais ambicioso é o de Desenvolvimento de Tecnologia Nacional para


Redes Inteligentes, iniciado em 2016, que tem a participação das Distribuidoras Coelba, Celpe, Cosern
e Elektro. Ele é subdividido em 4 módulos, são eles: Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 1), Módulo 2 -
Tecnologia da Informação, Módulo 3 - Infraestrutura (Etapa 2) e Módulo 4 - Sistema de Medição
Inteligente. Os módulos 1, 2 e 3 já estão em execução e juntos têm um custo total previsto de R$ 46,1
milhões. Até o final de 2018, foram investidos cerca de R$ 27,2 milhões nos três módulos. O Módulo 4
está previsto para ser iniciado em 2019.

Na COELBA, destaca-se, ainda, o projeto " Desenvolvimento de Tecnologia para Inserção de Microrrede
em Sistemas Isolados", iniciado em 2018. Ele tem como objetivo o estudo da aplicação de microrredes
como solução em massa para universalização, investigando tecnologias, custos e ganho socioeconômico
para os clientes em 6 plantas piloto. A partir de dados dos pilotos, será desenvolvido gerenciador de
energia para microrredes com a inclusão de supercapacitores. Esse projeto encontra-se em andamento
e é um projeto cooperado com as outras distribuidoras do Grupo Neoenergia, tendo previsão de
conclusão em novembro/2022. Os investimentos previstos para esse projeto são da ordem de R$ 18
milhões.

Na CELPE, destaca-se o projeto "Otimização Multiobjetivo de Recursos Energéticos Distribuídos visando


Sustentabilidade e Confiabilidade em Microrredes Isoladas incluindo Sistema de Armazenamento de
Energia com Baterias - Projeto SIAE", em atendimento a Chamada Estratégica 021/2016. Ele tem a
previsão de ser concluído em 48 meses, com investimentos superiores a R$ 21 milhões. O projeto tem
como objetivo desenvolver uma metodologia para a otimização de gerenciamento de sistema híbrido
de geração de energia fotovoltaica, diesel e sistema de armazenamento de energia com tecnologia de
baterias de Li- Íon, baseada e validada em projeto piloto operando em região isolada, a ilha de Fernando
de Noronha. Além da Celpe, participam do projeto como cooperadas as empresas Coelba, Cosern,
Itapebi, Termopernambuco e Teles Pires.

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Já na COSERN, destaca-se o projeto "Lote Pioneiro do Aferidor de Medidores de Energia Elétrica sem
Interrupção no Fornecimento", que foi iniciado em setembro/2018. O projeto conta com a participação
da Coelba, Celpe e Elektro e tem uma previsão de investimento de R$ 6,1 milhões. O projeto é a
continuação do projeto desenvolvido anteriormente nas fases de desenvolvimento experimental e
cabeça de série, o qual visa a implantação prática de um equipamento capaz de realizar a aferição de
medidores de energia elétrica em campo, sem a necessidade de interrupção no fornecimento de energia
do consumidor. O projeto deverá ser concluído em setembro/2020.

Na Elektro Redes, o projeto em andamento que se destaca é o “Sistema Solar Fotovoltaico Conectado
Diretamente à Estrutura da Rede secundária de Distribuição”, que teve início em dezembro/17 e tem
como objetivo o desenvolvimento e implementação de solução para inserção de Geração Distribuída na
rede secundária de distribuição. O sistema será objeto de estudo de impactos técnicos, econômicos e
regulatórios da utilização de fontes GD fotovoltaica diretamente na rede secundária de distribuição. O
projeto tem encerramento previsto para dezembro/19 e investimento na ordem de R$ 5,4 milhões.

Nas empresas geradoras e transmissoras do grupo Neoenergia, o principal destaque é o projeto


"Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Heliotérmica de Energia Elétrica". O projeto conta
com a participação das empresas Termopernambuco (proponente do projeto), Itapebi, Teles Pires,
EAPSA, Baguari I, Celpe, Coelba e Cosern, além de um pool de empresas do Setor Elétrico. Esse projeto
tem como objetivo construir uma planta piloto heliotérmica, do tipo calha parabólico, com campo solar
de 5,16 MWte, bloco de potência de 0,5 MW armazenamento de 3h, com Ciclo Rankine Orgânico (ORC),
conectada ao processo industrial da Santa Efigênia Agropecuária, em Jaborandi - Bahia. O local foi
escolhido baseado em avaliação do potencial solar do território brasileiro. Consta ainda no plano a
construção de um laboratório na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), onde serão realizados
os experimentos para pesquisa sobre essa tecnologia. O projeto deverá ser concluído em março/2020.

Perspectivas de Crescimento do Setor de Energia

O setor de energia, que inclui operações em geração, transmissão e distribuição, apresenta forte ritmo
de crescimento no Brasil em termos de consumo energético. De acordo com o Plano Decenal de
Expansão de Energia, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o consumo energético no
país cresceu em média 3,7% a.a. de 2007 a 2012 e, apesar da recessão econômica, cresceu 1,6% a.a.
de 2012 a 2017, quando o consumo totalizou 65.585TWh. Ainda, segundo projeção apresentada pelo
Plano Decenal, o consumo energético deve crescer a um ritmo de 3,6% a.a. até 2027, atingindo um
valor de 93.214TWh.

Fonte: Plano Decenal de Expansão Energética (MME)

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Além disso, a indústria possui ainda grande espaço para expansão, uma vez que a penetração (consumo
energético per capita) no Brasil é relativamente muito inferior a outros países. Segundo dados do BMI
(Business Monitor International), plataforma de pesquisa que fornece dados macroeconômicos,
industriais e financeiros da Fitch, o consumo energético per capita no Brasil foi de apenas 2,5MWh em
2018, ao passo que nos EUA e na Austrália, o consumo per capita foi de 11,9MWh e 9,5MWh no mesmo
ano, respectivamente.

Fonte: BMI (Fitch Solutions)

Como resultado, o crescimento do consumo energético tem sido ligeiramente superior ao produto
interno bruto (PIB) no país, embora haja forte correlação entre as duas métricas. E, como a perspectiva
de crescimento do PIB é positiva para os próximos anos de acordo com o relatório Focus (BACEN),
espera-se que o setor de energia apresente uma aceleração de sua demanda e, consequentemente,
novas oportunidades de negócios devem surgir.
8,2%

6,1%
5,1%
4,2% 3,5%
5,9% 7,5% 3,4%
(0,1%) 2,5%
4,0% 1,2% 1,1%
3,0% 3,0% (0,8%)
1,9% (1,9%)
1,1%
0,5% 1,1%
(1,1%)

(3.5%) (3.3%)
2007A

2008A

2009A

2010A

2011A

2012A

2013A

2014A

2015A

2016A

2017A

2018A

Crescimento do PIB Crescimento do consumo energético

Fonte: EPE (Consumo energético), IBGE (PIB histórico), Banco Central (Projeção PIB, relatório Focus
22.04.2019)

Em 2018, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo energético no Brasil atingiu
472 TWh, continuando com sua tendência de crescimento, embora ainda não tenha atingido sua
máxima histórica de 475 TWh em 2014, antes de ser afetada pela recessão econômica, conforme pode
ser visto abaixo.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Fonte: Empresa de Pesquisa Energética (EPE)

a. Renováveis (Geração)
Ainda de acordo com o Plano Decenal de Expansão Energética, a capacidade instalada na geração por
fontes renováveis (solar e eólica), deve se tornar mais representativa nos próximos anos, devido à sua
expansão acelerada. Em 2012, por exemplo, a capacidade instalada de fontes renováveis era de 2GW,
representando apenas 2% de toda a capacidade instalada no Brasil e em 2017, saltou para 13GW, o
que representou um aumento da penetração para 8%. Estima-se ainda que a capacidade instalada
deva atingir 35GW em 2027, o que representaria 16% de toda capacidade instalada no Brasil.

Fonte: Plano Decenal de Expansão Energética (MME)

b. Transmissão
Um outro braço de forte crescimento no setor são linhas de transmissão. O governo brasileiro pretende
investir um total de R$108 bilhões nos próximos 10 anos, de acordo com o Ministério de Minas e
Energia, o que representaria um crescimento substancial na extensão de linhas de transmissão,
podendo atingir 197.000km em 2027. Tal investimento denota e evidencia o grande potencial para
novos negócios na qual a Neoenergia pode desfrutar nos anos subsequentes, perpetuando a sua
estratégia de expansão no segmento de transmissão.

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7.9 - Outras Informações Relevantes

Fonte: Plano Decenal de Expansão Energética (MME)

c. Distribuição

Em distribuição, a Neoenergia possui quatro ativos, sendo três localizados no nordeste (Coelba, Celpe
e Cosern) e um localizado no sudeste (Elektro), regiões que devem apresentar um crescimento
sustentável nos próximos anos em termos de consumo energético, segundo o Plano Decenal de
Expansão Energética (MME).

Fonte: Plano Decenal de Expansão Energética (MME)

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8.1 - Negócios Extraordinários
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Não aplicável. Não houve nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente a alienação ou
aquisição de ativos relevantes fora da operação normal da Companhia.

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8.2 - Alterações Significativas na Forma de Condução Dos Negócios do Emissor

Não aplicável. Não houve qualquer alteração significativa na forma de condução dos negócios da
Companhia.

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8.3 - Contratos Relevantes Celebrados Pelo Emissor E Suas Controladas Não Diretamente
Relacionados Com Suas Atividades Operacionais
Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não celebrou contratos não relacionados às suas
atividades operacionais.

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8.4 - Outras Inf. Relev. - Negócios Extraord.

Não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 8 do Formulário de Referência.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros

O mapa abaixo mostra a localização geográfica dos ativos que representam nossos segmentos de
Geração Convencional, Renováveis, Distribuição (para fins contábeis definidos como intangível ou ativo
financeiro das concessões), comercialização, serviços e atividades de suporte, incluindo ativos em
operação e em desenvolvimento.

Em 31/12/2018, o saldo contábil do imobilizado totaliza R$ 5.894.392 mil.

Os Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica celebrados entre as Controladas


da emissora e a União (Poder Concedente - Outorgante) regulamentam a exploração dos serviços
públicos de distribuição, transmissão e geração de energia elétrica pelas Companhia e estabelecem que
ao final da concessão os ativos vinculados à infraestrutura devem ser revertidos ao poder concedente
mediante pagamento de uma indenização.

Os ativos dos segmentos de Distribuição (essencialmente subestações e redes de transmissão) e


Transmissão apresentam o seguinte tratamento:

Distribuição

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes - Outros

(a) A Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da
concessão é classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente.

(b) A Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) é classificada como um
ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público,
neste caso, do consumo de energia pelos consumidores.

Transmissão

A Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da
concessão é classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do poder concedente.

Portanto, os principais ativos do imobilizado da emissora estão relacionados ao segmento de geração,


usinas hidrelétricas, tendo em vista que os ativos dos segmentos Redes, são tratados como ativo
financeiro e/ou intangível.

a. Ativos imobilizados (inclusive aqueles objeto de aluguel ou arrendamento),


identificando a sua localização

Além dos ativos discriminados nos itens a seguir, não existem outros bens do ativo não- circulante que
a Companhia julgue relevantes.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
AFLUENTE T - LT 230kV - Ford/Polo C-1 Brasil BA Camaçari/Camaçari Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Brumado II/Itagibá - C-1 Brasil BA Brumado / Itagibá Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Itagibá/Funil - C-1 Brasil BA Itagibá / Ubaitaba Própria
Teles Pires - Teles Pires - Hidrelétrica Brasil PA Parnaíta / Jacareacanga Própria
Arizona I - Arizona I - Eólica Brasil RN Rio do Fogo Própria
Calango I - Calango I - Eólica Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
Calango II - Calango II - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango III - Calango III - Eólica Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
Calango IV - Calango IV - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango V - Calango V - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Calango VI - Calango VI - Eólica Brasil RN Bodó Própria
SE-U FEIRA DE SANTANA II ABERTA 69 KV Brasil BA Feira de Santana Própria
SE-U PITUACU II ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U RIO DAS PEDRAS ABERTA 138 KV Brasil BA Rio das Pedras Própria
SE-U VITÓRIA DA CONQUISTA ABERTA 138 KV Brasil BA Vitória da Conquista Própria
SE-U ALAGOINHAS I ABERTA 69 KV Brasil BA Alagoinhas Própria
SE-U IGAPORA ABERTA 69 KV Brasil BA Igapora Própria
SE-U SUBAE ABERTA 69 KV Brasil BA Subae Própria
SE-R CAMACARI ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
SE-U SANTA MÔNICA ABERTA 69/13,8KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U FEDERAÇÃO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R RIO DO OURO ABERTA 138KV Brasil BA Rio do Ouro Própria
SE-U PERIPERI II 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R SALITRE IV-INTRO 34,5KV ABERTA - 69KV Brasil BA Salitre Própria
SE-U RIO DO ANTONIO ABERTA 69 KV Brasil BA Rio do Antonio Própria
SALA EQUIPAMENTO EDIFICIO SEDE Brasil PE Recife Própria
SE-U ILHA DO LEITE Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U OURICURI Aberta 69kV Brasil PE Ouricuri Própria
SE-U SE 69 kV SETUBAL 20/26/33,3 MVA Abrigada # inc Brasil PE Recife Própria
SE-R PRAZERES Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R FLORES Aberta 69kV Brasil PE Flores Própria
SE-U JOÃO DE BARROS Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE 138kV Santa Cruz - 10/12,5MVA Brasil PE Santa Cruz Própria
SE-U IPUTINGA Aberta 69kV Brasil PE Iputinga Própria
SE-U SANTO AMARO Aberta 69kV Brasil PE Santo Amaro Própria
SE-R SUAPE Aberta 69kV Brasil PE Ipojuca Própria
SALA EQUIPAMENTO BONGI Brasil PE Recife Própria
SE-U AQUISIÇÃO TERRENO ILHA DO LEITE 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-R PARNAMIRIM Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U CABROBÓ I (138/69) Aberta 138kV Brasil PE Cabrobó Própria
SE-U BOA VIAGEM Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-R SE Arena da Copa Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U STA. CRUZ CAPIBARIBE Aberta 69kV Brasil PE Sta. Cruz Própria
SE-U CARUARU Aberta 69kV Brasil PE Caruaru Própria
SE-U PAU AMARELO Aberta 69kV Brasil PE Pau Amarelo Própria
SE-R SALGUEIRO Aberta 69kV Brasil PE Salgueiro Própria
SE-U PIEDADE Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U SAO BENEDITO Aberta 69kV Brasil PE São Benedito Própria
SE-U RIO JORDAO Aberta 69kV Brasil PE Rio Jordão Própria
SE-U LIMOEIRO Aberta 69kV Brasil PE Limoeiro Própria
SE-U PINA Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U GASÔMETRO Aberta 69kV Brasil PE Gasômetro Própria
SE-U BELO JARDIM Aberta 69kV Brasil PE Belo Jardim Própria
SE-U GRAVATÁ 2 Aberta 69kV Brasil PE Gravatá Própria
SE-U VITÓRIA DE SANTO ANTAO II Aberta 69kV Brasil PE Vitória de Santo Antão Própria
SE-U MÓVEL 01 Aberta 69kV Brasil PE Recife Própria
SE-U CARPINA Aberta 69kV Brasil PE Carpina Própria
BASE OPERACIONAL DE AFOGADOS DA INGAZEIRA Brasil PE Afogados Própria
SE-U TAMARINEIRA Aberta 69kV Brasil PE Tamarineira Própria
SE-U AQUISIÇÃO TERRENO VIA MANGUE 69kV Brasil PE Recife Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R CABO Aberta 69kV Brasil PE Cabo Própria
SE-U ENSEADA DOS CORAIS Aberta 69kV Brasil PE Enseada dos Corais Própria
SE-U LAGOA NOVA ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE CAPIM MACIO 69/13.8KV Brasil RN Natal Própria
SE CURRAIS NOVOS I Brasil RN Currais Novos Própria
SE-U MOSSORÓ I ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-U EXTREMOZ ABERTA 69 KV Brasil RN Extremoz Própria
SE MÓVEL 25 MVA 69-13.8KV Brasil RN Natal Própria
SE-U MARCELINO VIEIRA ABERTA 69 KV Brasil RN Marcelino Vieira Própria
SE-R CARAÚBAS ABERTA 69 KV Brasil RN Caraúbas Própria
SE-U PASSAGEM DE AREIA ABERTA 69 KV Brasil RN Parnamirim Própria
SE-U BARAÚNAS ABERTA 69 KV Brasil RN Baraúna Própria
SE BARROCAS Brasil RN Mossoró Própria
SE-U SAO JODO MIPIBU ABERTA 69 KV Brasil RN São José do Mipibu Própria
SE-U MOSSORO III ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-R GOIANINHA ABERTA 69 KV Brasil RN Arêz Própria
SE-R CEARA MIRIM ABERTA 69 KV Brasil RN Ceará Mirim Própria
SE-R MAISA ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
SE-U JIQUI ABERTA 69 KV Brasil RN Parnamirim Própria
ESCRITÓRIO NEÓPOLIS Brasil RN Natal Própria
SE-U CAICÓ ABERTA 69 KV Brasil RN Caicó Própria
SE-U IGAPO ABERTA 69 KV Brasil RN S. Gonçalo Amarante Própria
SE-U ACARI ABERTA 69 KV Brasil RN Acari Própria
SE-U NEOPOLIS ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R RIACHO DA CRUZ 69KV ABERTA 69 KV Brasil RN Riacho da Cruz Própria
SE-U CENTRO ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-U TANGARA ABERTA 69 KV Brasil RN Tangara Própria
SE CAMPO GRANDE ABERTA - 69KV Brasil RN Campo Grande Própria
SE-U NATAL I ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R LAGOA D'ANTA ABERTA 69 KV Brasil RN Lagoa d'Anta Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R VERA CRUZ ABERTA 69 KV Brasil RN Vera Cruz Própria
SE-R SAO MIGUEL ABERTA 69 KV Brasil RN São Miguel Própria
SE-R LITORAL SUL ABERTA 69 KV Brasil RN Nisia Floresta Própria
SE-U ALMINO AFONSO ABERTA 69 KV Brasil RN Almino Afonso Própria
SE-R ELÓI DE SOUZA ABERTA 69 KV Brasil RN Elói de Souza Própria
SE-R SÃO BENTO DO NORTE ABERTA 69 KV Brasil RN São Bento do Norte Própria
SE-R PAU DOS FERROS ABERTA 69 KV Brasil RN Pau dos Ferros Própria
SE-R MACAU ABERTA 69 KV Brasil RN Macau Própria
SE-R VELAME ABERTA 69KV Brasil RN Baraúna Própria
SE MÓVEL DE 25MVA Brasil RN Natal Própria
NARANDIBA S.A. - Subestação Extremoz II Brasil RN São Gonçalo do Amarante Própria
POTIGUAR SUL - LT 500kV Campina Grande III/Ceará Mirim II-C-2 Brasil PB Campina Grande Própria
(PB)/Ceará Mirim (RN)
SE-U FERNANDO DE NORONHA Aberta 13,8kV Brasil PE Fernando Noronha Própria
SE-U RETIRO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U CAMACARI III ABERTA 69 KV Brasil BA Camacari Própria
Santana I - Santana I - Eólica Brasil RN Bodó Própria
Santana II - Santana II - Eólica Brasil RN Lagoa Nova Própria
Lagoa I - Lagoa I - Eólica Brasil PB Santa Luzia Própria
Lagoa II - Lagoa II - Eólica Brasil PB São José do Sabugi Própria
SE-R CEARA MIRIM ABERTA 69 KV Brasil RN Natal Própria
SE-R CIA III ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
SE-U MOSSORO III ABERTA 69 KV Brasil RN Mossoró Própria
Canoas - Canoas - Eólica Brasil PB São José do Sabugi Própria
Caetité I - Caetité I - Eólica Brasil BA Caetité Própria
Caetité II - Caetité II - Eólica Brasil BA Caetité Própria
ITAPEBI - Itapebi - Hidrelétrica Brasil BA Itapebi Própria
Caetité III - Caetité III - Eólica Brasil BA Caetité Própria
Mel II - Mel II - Eólica Brasil RN Areia Branca Própria
AFLUENTE T - Subestação - Brumado II Brasil BA Brumado Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
AFLUENTE T - Subestação - Itagibá Brasil BA Itagibá Própria
AFLUENTE T - Subestação - Tomba Brasil BA Feira de Santana Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Ford/Polo C-2 Brasil BA Camaçari/Camaçari Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Tomba/Governador Mangabeira C-2 Brasil BA Feira de Santana/Feira de Própria
Santana
AFLUENTE T - LT 230kV - Polo/Camaçari IV - C-1 Brasil BA Camaçari / Dias D’Ávila Própria
SUBESTAÇÃO RIC 02 Brasil SP Rio Claro Própria
SUBESTAÇÃO GUA 02 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO VOT 01 Brasil SP Votuporanga Própria
SUBESTAÇÃO ATI 01 Brasil SP Atibaia Própria
SUBESTAÇÃO UBA 01 Brasil SP Ubatuba Própria
SUBESTAÇÃO LIM 03 Brasil SP Limeira Própria
SUBESTAÇÃO ITH 01 Brasil SP Itanhaém Própria
SUBESTAÇÃO GUA 03 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO BJP 01 Brasil SP Bom Jesus dos Perdões Própria
SUBESTAÇÃO RIC 03 Brasil SP Rio Claro Própria
SUBESTAÇÃO MOM 01 Brasil SP Mogi Mirim Própria
SUBESTAÇÃO E CSR ARU 01 Brasil SP Arujá Própria
SUBESTAÇÃO E CSR FRR 01 Brasil SP Franco da Rocha Própria
SUBESTAÇÃO GUA 01 Brasil SP Guarujá Própria
SUBESTAÇÃO PIE 01 Brasil SP Piedade Própria
SUBESTAÇÃO TRL 01 Brasil SP Mirandópolis Própria
SUBESTAÇÃO CJO 01 Brasil SP Campos do Jordão Própria
SANTANA 1 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
SANTANA 2 – EÓLICA Brasil RN Lagoa Nova Própria
LAGOA 1 – EÓLICA Brasil PB Santa Luzia Própria
LAGOA 2 – EÓLICA Brasil PB São José do Sabugi Própria
CANOAS – EÓLICA Brasil PB São José do Sabugi Própria
CAETITÉ 1 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria
CAETITÉ 2 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
CAETITÉ 3 – EÓLICA Brasil BA Caetité Própria
MEL 2 – EÓLICA Brasil RN Areia Branca Própria
ARIZONA 1 – EÓLICA Brasil RN Rio do Fogo Própria
CALANGO 1 – EÓLICA Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
CALANGO 2 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 3 – EÓLICA Brasil RN Bodó, Santana do Matos Própria
CALANGO 4 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 5 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
CALANGO 6 – EÓLICA Brasil RN Bodó Própria
AFLUENTE T - LT 138kV - Funil/Poções C-1 Brasil BA Ubaitaba/Poções Própria
NARANDIBA - Subestação NARANDIBA Brasil BA Salvador Própria
SEDE DA NEOENERGIA - PREDIO ADMINISTRATIVO Brasil RJ Rio de Janeiro Própria
EDF SEDE - COELBA - ADM CENTRAL Brasil BA Salvador Própria
EDIFICIO SEDE COSERN Brasil RN Natal Própria
EDIFÍCIO SEDE Brasil PE Recife Própria
EDF - ADM ESPECÍFICA Brasil BA Salvador Própria
SE-U SÃO CRISTOVAO ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U FONTE NOVA ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R JACOBINA ABERTA 138 KV Brasil BA Jacobina Própria
SE-U CANDEAL ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U BRUMADO ABERTA 138 KV Brasil BA Brumado Própria
SE-U GRACA ABRIGADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U AMARALINA BLINDADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U EUNÁPOLIS ABERTA - 138 KV Brasil BA Eunápolis Própria
TERMOPE - Termopernambuco - Termelétrica Brasil PE Ipojuca Própria
SE-U CENTRAL BLINDADA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-R CIA III ABERTA 69 KV Brasil BA Camaçari Própria
GERAÇÃO CIII - Corumbá III - Hidrelétrica Brasil GO Luziânia Própria
BAGUARI I - Baguari - Hidrelétrica Brasil MG Governador Valadares Própria
SE-U ITABUNA ABERTA 138 KV Brasil BA Itabuna Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.a - Ativos Imobilizados

Descrição do bem do ativo imobilizado País de localização UF de localização Município de localização Tipo de propriedade
SE-R RIO BRANCO ABERTA 138 KV Brasil BA Rio Branco Própria
SE-U VALENTE ABERTA 69 KV Brasil BA Valente Própria
SE-U ITINGA ABERTA 69 KV Brasil BA Salvador Própria
SE-U ITABUNA II ABERTA 138 KV Brasil BA Itabuna Própria
SE-U ITAPAGIPE ABERTA 69 KV Brasil BA Itapagipe Própria
Dardanelos - Energética Águas da Pedra - Hidrelétrica Brasil MT Aripuanã Própria
Baixo Iguaçu - Geração Céu Azul - Hidrelétrica Brasil PR Capanema/Capitão Própria
Leonidas Marques
Belo Monte - Belo Monte Participações - Hidrelétrica Brasil PA Altamira Própria
SE-U TEIXEIRA DE FREITAS ABERTA 138 KV Brasil BA Teixeira de Freitas Própria
SE-R MUCUGÊ ABERTA 138 KV Brasil BA Mucugê Própria
SE-U BARRA ABERTA 69 KV Brasil BA Barra Própria
SE-U ENTRE RIOS ABERTA 69 KV Brasil BA Entre Rios Própria
SE-R PRAIA DO FORTE ABERTA 69 KV Brasil BA Mata de São João Própria
AFLUENTE T - LT 230kV - Tomba/Governador Mangabeira C-1 Brasil BA Feira de Santana/Feira de Própria
Santana
AFLUENTE T - LT 230kV - Polo/Camaçari IV - C-2 Brasil BA Camaçari / Dias D’Ávila Própria

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.b - Ativos Intangíveis

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Todos os Ativos Intangíveis foram descritos no item 9.2, devido à indisponibilidade de espaço do Sistema.

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9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Afluente Transmissão 10.338.320/0001-00 2217-9 Controlada Brasil BA Salvador Trasnmissão de energia elétrica 87,840000
de Energia Eletrica S.A.
31/03/2019 3,286800 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 335,634484 0,000000 10.003.468,64 Valor contábil 31/03/2019 177.610.000,00

31/12/2017 -43,909653 0,000000 12.112.000,00

31/12/2016 -2,820643 0,000000 17.131.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Baguari I Geração de 07.799.995/0001-41 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 99,990000


Energia Elétrica S.A.
31/03/2019 4,703400 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 14,894955 0,000000 24.728.812,09 Valor contábil 31/03/2019 176.019.000,00

31/12/2017 16,165963 0,000000 6.439.000,00

31/12/2016 19,391837 0,000000 11.764.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Bahia Pequena Central 09.007.286/0001-01 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 99,990000
Hidrelétrica S.A. - Bahia
PCH II
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 869.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Belo Monte 11.669.068/0001-84 - Controlada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 99,000000
Participações
31/03/2019 1,119200 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 18,538209 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 1.371.460.000,00

31/12/2017 7,853556 0,000000 0,00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2016 57,443199 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Companhia de 15.139.629/0001-94 1452-4 Controlada Brasil BA Salvador Distribuição de energia elétrica 96,650000
Eletricidade do Estado
Bahia - COELBA
31/03/2019 -4,999400 0,000000 483.756.466,09 Valor mercado

31/12/2018 59,585518 0,000000 317.500.943,38 Valor contábil 31/03/2019 4.962.981.000,00

31/12/2017 5,529911 0,000000 0,00

31/12/2016 -2,007773 0,000000 118.877.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Companhia Energética 10.835.932/0001-08 1436-2 Controlada Brasil PE Recife Distribuição de energia elétrica 89,646235
de Pernambuco S.A. -
CELPE
31/03/2019 1,884599 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 1,445533 0,000000 95.368.306,52 Valor contábil 31/03/2019 1.703.159.000,00

31/12/2017 -3,555687 0,000000 20.897.469,09

31/12/2016 -5,630509 0,000000 44.764.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Companhia Energética 08.324.196/0001-81 1813-9 Controlada Brasil RN Natal Distribuição de energia elétrica 91,500000
do Rio Grande do Norte
S.A. - COSERN
31/03/2019 5,500400 0,000000 20.607.751,28 Valor mercado

31/12/2018 10,419913 0,000000 76.547.296,38 Valor contábil 31/03/2019 1.030.182.000,00

31/12/2017 -0,677815 0,000000 163.821.000,00

31/12/2016 -2,259631 0,000000 154.474.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
COMPANHIA 12.810.896/0001-53 - Coligada Brasil RJ Geração de energia elétrica 0,900000
HIDROELÉTRICA
TELES PIRES
31/03/2019 -0,033997 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -4,163197 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 26.464.000,00

31/12/2017 -4,418685 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 1-A Serviços de 28.443.567/0001-51 - Coligada Brasil Transmissão de energia elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 1,515700 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 42.129.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 11-A Serviços de 28.443.452/0001-67 - Controlada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 15.627.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 12-A Serviços de 27.847.973/0001-17 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/03/2019 10,102200 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 585,991641 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 56.020.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 13-A Serviços de 27.848.099/0001-32 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,532800 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 187,056847 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 32.642.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 14-A Serviços de 27.853.497/0001-47 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 -1,924600 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 184,508478 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 30.116.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 15-A Serviços de 27.853.556/0001-87 - Controlada Brasil RJ Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 13,045200 0,000000 0,00 Valor mercado

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2018 105,438870 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 25.321.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 2-A Serviços de 28.443.625/0001-47 - Coligada Brasil Transmissão de energia elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 6,122800 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 17.835.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 3-A Serviços de 28.438.913/0001-03 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 100,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 12.740.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 4-A Serviços de 28.439.049/0001-64 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 100,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 9.680.000,00

PÁGINA: 303 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

EKTT 5-A Serviços de 28.439.014/0001-25 - Coligada Brasil Transmissão de Energia Elétrica 100,000000
Transmissão de
Energia Elétrica SPE
S.A.
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 10.707.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

ELEKTRO 01.644.193/0001-86 - Controlada Brasil SP Campinas Comercialização de energia elétrica 99,990000


COMERCIALIZADORA
31/03/2019 -30,692510 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 15,975557 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 3.683.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Elektro Operação e 02.041.066/0001-55 - Controlada Brasil SP Campinas Prestação de serviços 99,990000


Manutenção Ltda
31/03/2019 -1,295400 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -18,358165 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 13.792.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

PÁGINA: 304 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97 1748-5 Controlada Brasil SP Campinas Distribuição de energia elétrica 99,680000

31/03/2019 3,108900 0,000000 0,00 Valor mercado 30/09/2017 0,00

31/12/2018 5,547958 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 3.292.783.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 221.242.000,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Elektro Renováveis do 09.012.586/0001-89 - Controlada Brasil SP Campinas Geração de energia elétrica 99,990000
Brasil S.A.
31/03/2019 8,812570 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 3,592994 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 751.378.000,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

Energética Águas da 08.768.414/0001-77 - Coligada Brasil MT Cuiabá Geração de Energia Elétrica 51,000000
Pedra S.A.
31/03/2019 5,780500 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -1,289168 0,000000 52.122.298,10 Valor contábil 31/03/2019 235.130.000,00

31/12/2017 1,702233 0,000000 41.588.100,00

31/12/2016 -1,620442 0,000000 46.578.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Força Eólica do Brasil I 18.835.669/0001-69 - Controlada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 50,000000

31/03/2019 2,135700 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -12,293928 0,000000 61.115.159,00 Valor contábil 31/03/2019 169.913.000,00

31/12/2017 15,329519 0,000000 7.498.000,00

31/12/2016 7,648152 0,000000 4.920.000,00

PÁGINA: 305 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Força Eólica do Brasil II 12.523.923/0001-07 - Coligada Brasil RJ Holdings de instituições não financeiras 50,000000

31/03/2019 1,067265 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -5,656286 0,000000 39.504.134,59 Valor contábil 31/03/2019 182.482.000,00

31/12/2017 46,034750 0,000000 0,00

31/12/2016 3,452060 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Força Eólica do Brasil 12.227.426/0001-61 - Coligada Brasil RJ participação em outras sociedades civis 50,000000
S.A. ou comerciais, como sócia, acionista ou
quotista, podendo representar sociedades
nacionais ou estrangeiras
31/03/2019 21,730900 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 27,759767 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 308.466.000,00

31/12/2017 21,460396 0,000000 0,00

31/12/2016 13,122194 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

GERAÇÃO CÉU AZUL 09.136.819/0001-55 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 100,000000
S.A.
31/03/2019 7,048000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 17,250212 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 1.193.169.000,00

31/12/2017 34,108296 0,000000 0,00

31/12/2016 45,889248 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Geração CIII S.A. 08.274.591/0001-05 - Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 100,000000

PÁGINA: 306 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/03/2019 3,323600 0,000000 6.152.821,57 Valor mercado

31/12/2018 11,237119 0,000000 29.706.045,85 Valor contábil 31/03/2019 266.237.000,00

31/12/2017 7,769502 0,000000 6.543.087,00

31/12/2016 27,264277 0,000000 17.974.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

IBERDROLA 00.000.000/0000-00 - Controlada Ilhas Virgens Sociedade de Propósito Específico 100,000000


GENERACIÓN (Britânicas)
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 0,00

31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica

ITAPEBI GERAÇÃO 02.397.080/0001-96 1936-4 Controlada Brasil RJ Geração de energia elétrica 42,000000
DE ENERGIA S.A.
31/03/2019 1,763655 0,000000 8.691.453,80 Valor mercado

31/12/2018 6,261219 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 146.386.000,00

31/12/2017 -21,712604 0,000000 79.882.000,00

31/12/2016 -0,120721 0,000000 72.351.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

NC Energia S.A. 04.023.261/0001-88 - Controlada Brasil RJ Comércio atacadista de energia elétrica 100,000000

31/03/2019 -1,015500 0,000000 20.919.924,29 Valor mercado

31/12/2018 -4,818418 0,000000 35.176.411,35 Valor contábil 31/03/2019 228.478.000,00

31/12/2017 43,279922 0,000000 42.197.502,00

31/12/2016 32,415897 0,000000 9.307.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Neoenegia 08.773.138/0001-35 - Controlada Brasil RJ Exploração de bens e serviços de energia 100,000000


Investimentos S.A. elétrica
31/03/2019 1,143400 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 25,978955 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 14.773.000,00

31/12/2017 -2,538668 0,000000 0,00

31/12/2016 39,444379 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

NEOENERGIA 05.194.137/0001-48 - Controlada Brasil RJ Exploração de bens e serviços de energia 100,000000


OPERACAO E elétrica
MANUTENCAO S.A
31/03/2019 10,166300 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 12,613343 0,000000 4.859.180,04 Valor contábil 31/03/2019 16.829.000,00

31/12/2017 -18,420736 0,000000 3.584.441,00

31/12/2016 44,052673 0,000000 7.216.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica

Neoenergia Serviços 04.780.652/0001-47 - Controlada Brasil PE Recife Prestação de serviços 99,990000


Ltda.
31/03/2019 7,773800 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 5,502063 0,000000 774.277,24 Valor contábil 31/03/2019 6.613.000,00

31/12/2017 11,953802 0,000000 0,00

31/12/2016 -25,965512 0,000000 4.445.000,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica

PCH ALTO DO RIO 09.369.288/0001-40 - Coligada Brasil Geração de energia elétrica 99,990000
GRANDE
31/03/2019 0,000000 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 0,000000 0,000000 0,00 Valor contábil

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

9.1 - Bens do Ativo Não-circulante Relevantes / 9.1.c - Participações em Sociedades

Denominação Social CNPJ Código CVM Tipo sociedade País sede UF sede Município sede Descrição das atividades Participação do emisor
desenvolvidas (%)
Exercício social Valor contábil - variação % Valor mercado - Montante de dividendos Data Valor (Reais)
variação % recebidos (Reais)
31/12/2017 0,000000 0,000000 0,00

31/12/2016 0,000000 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

SE Narandiba S.A. 10.337.920/0001-53 - Controlada Brasil RJ Transmissão de energia elétrica 100,000000

31/03/2019 10,150100 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 83,416892 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 141.446.000,00

31/12/2017 11,305246 0,000000 0,00

31/12/2016 13,761733 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

Teles Pires 13.212.219/0001-04 - Coligada Brasil RJ Holdings de instituições não-financeiras 50,560000


Participações
31/03/2019 -0,431600 0,000000 0,00 Valor mercado

31/12/2018 -4,595521 0,000000 0,00 Valor contábil 31/03/2019 742.637.000,00

31/12/2017 -4,419327 0,000000 0,00

31/12/2016 13,951791 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

TERMOPERNAMBUC 03.795.050/0001-09 - Controlada Brasil PE Geração de energia elétrica 100,000000


O S/A
31/03/2019 4,878666 0,000000 15.300.000,01 Valor mercado

31/12/2018 7,939428 0,000000 18.988.627,51 Valor contábil 31/03/2019 828.983.000,00

31/12/2017 13,268327 0,000000 0,00

31/12/2016 18,360786 0,000000 0,00

Razões para aquisição e manutenção de tal participação

A NEOENERGIA S.A. é uma sociedade constituída com o objetivo principal de atuar como holding, participando no capital de outras sociedades dedicadas às atividades de distribuição, transmissão, geração e comercialização de energia elétrica.

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Não há outras informações relevantes que não tenham sido mencionadas no item 9.1.

Item 9.1.b
Conforme justificado no item 9.1.b deste Formulário de Referência, apresentamos abaixo as informações sobre tal item:

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Na perda dos direitos da concessão, todos os bens e
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
UHE Teles Pires - Contrato de dos investimentos ulteriores, ainda não amortizados ou
Concessões 06/06/2046 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 002/2011 depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
AFLUENTE T - Contrato de procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 06/08/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 001/2010 necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Potiguar Sul – Contrato de procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 01/08/2043 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 011/2013 necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão determinará, de pleno direito,
dos contratos de concessão podem causar a perda dos a reversão, ao PODER CONCEDENTE dos bens
direitos relativos aos ativos vinculados a estes vinculados ao serviço, procedendo-se aos
Narandiba – Contrato de
Concessões 28/01/2039 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela levantamentos e avaliações, bem como à determinação
Concessão nº 004/2009
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção do montante de indenização devida à TRANSMISSORA,
antecipada do contrato de concessão, estão descritas observados os valores e as datas de sua incorporação
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. ao sistema elétrico
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
Narandiba (SE Extremoz II) – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões Contrato de Concessão nº 10/05/2042 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
necessárias à determinação do montante da
009/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao PODER
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
CONCEDENTE dos bens vinculados ao serviço,
Narandiba (SE Brumado II) – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões Contrato de Concessão nº 27/08/2042 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
necessárias à determinação do montante da
023/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
indenização que será devida à TRANSMISSORA, na
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
forma do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
COELBA - Contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Concessão distribuição de 07/08/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
COSERN - contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões concessão para distribuição de 31/12/2027 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
CELPE – Contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes
serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Concessão para distribuição 30/03/2030 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
determinação do montante de indenização devida à
de energia elétrica ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
incorporação ao sistema elétrico.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, operar-se-á, de pleno direito, a
dos contratos de concessão podem causar a perda dos reversão, ao Poder Concedente, dos bens vinculados ao
direitos relativos aos ativos vinculados a estes serviço, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e
Concessões Elektro Redes S.A. 27/08/2028
contratos. As penalidades que podem ser impostas pela determinação do montante de indenização devida à
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção Concessionária, observados os valores e as datas de sua
antecipada do contrato de concessão incorporação ao sistema elétrico.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 12 A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 25/2017- ANEEL indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
EKTT 13 -A Serviços de O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Concessões 31/07/2047
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 38/2017- ANEEL contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 14 -A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 40/2017- ANEEL indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
EKTT 15 - A Serviços de Concedente dos bens vinculados ao serviço,
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
Transmissão de Energia procedendo-se aos levantamentos e avaliações
Concessões 31/07/2047 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Elétrica SPE S.A., contrato de necessárias à determinação do montante da
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
concessão 44/2017- ANEE indenização que será devida à Transmissora, na forma
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Com a perda dos direitos da concessão, todos os bens
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
e instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
UHE Belo Monte - Contrato de dos investimentos ulteriores, ainda não amortizados ou
Concessões 25/08/2045 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 001/2010 depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, os bens e instalações realizados
dos contratos de concessão podem causar a perda dos para a geração independente de energia elétrica e
direitos relativos aos ativos vinculados a estes vinculados à concessão passarão a integrar o patrimônio
ITAPEBI - Contrato de
Concessões 31/08/2035 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela da União, mediante indenização dos investimentos
Concessão nº 37/1999
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção realizados e desde que autorizados pela ANEEL e ainda
antecipada do contrato de concessão, estão descritas não amortizados, mediante apuração por auditoria da
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. ANEEL.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Extinta a concessão, todos os bens e instalações
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
vinculados à UHE passarão a integrar o patrimônio da
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
BAGUARI I – Contrato de União, mediante indenização dos investimentos
Concessões 31/12/2039 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão de nº 001/2006 realizados e ainda não amortizados, desde que
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
autorizados pelo Poder Concedente, e apurados em
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
auditoria.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e Extinta a concessão, todos os bens e instalações
ENERGÉTICA ÁGUAS DA dos contratos de concessão podem causar a perda dos vinculados à UHE passarão a integrar o patrimônio da
Concessões PEDRA – Contrato de 02/01/2043 direitos relativos aos ativos vinculados a estes União, mediante indenização dos investimentos
Concessão nº 002/2007 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela posteriores, não previstos no projeto original, desde que
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção aprovados pelo Poder Concedente e ainda não

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
antecipada do contrato de concessão, estão descritas amortizados. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário. própria do Poder Concedente.
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
Com a perda dos direitos da concessão, todos os bens
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
e instalações vinculados ao Aproveitamento Hidrelétrico
direitos relativos aos ativos vinculados a estes
GERAÇAO CIII - Contrato de passarão a integrar o patrimônio da União, mediante
Concessões 14/02/2037 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
Concessão nº 126/2001 indenização dos investimentos realizados e ainda não
ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
amortizados, desde que autorizados pela ANEEL, e
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
apurados em auditoria da ANEEL.
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Na perda dos direitos da concessão, todos os bens e
O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e
instalações vinculados à UHE passarão a integrar o
dos contratos de concessão podem causar a perda dos
patrimônio da União, mediante indenização das parcelas
GERAÇÃO CÉU AZUL – direitos relativos aos ativos vinculados a estes
dos investimentos, ainda não amortizados ou
Concessões Contrato de Concessão nº 14/09/2049 contratos. As penalidades que podem ser impostas pela
depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo
002/2012 ANEEL, que vão desde advertências até a extinção
de garantir a continuidade e atualidade do serviço
antecipada do contrato de concessão, estão descritas
concedido. O valor será apurado mediante auditoria
nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
própria do Poder Concedente.
ENERGÉTICA ÁGUAS DA 15/01/2023 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
técnicos na área de sistemas renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricos, eletricidade e outras declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
fontes de energia elétrica – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 829029630 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 36 - atividade de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
incorporação e participação em não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
outras empresas, como seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
controladora ou sócia eventualmente obtenham êxito.
minoritária, e administração de
Marca todos os bens destas empresas
– processo nº 829029648
- Ncl(9) 35 - operações de
comercialização no atacado e
varejo de energia elétrica e
fontes alternativas de energia,
pública ou privada; importação
e exportação de energia
elétrica e similares;
organização administrativa -
operacional dos negócios de
suas subsidiárias - processo nº
829029656
ENERGÉTICA ÁGUAS DA 12/08/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
Marca PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 40 - geração de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia e capacidade elétrica - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
processo nº 903565781 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(9) 40 - produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia, Energia (produção de- de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
), geração de energia e não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
capacidade elétrica - processo seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
nº 903565811 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 40 - geração de
energia e capacidade elétrica,
produção de energia, energia
(produção de-) - processo nº
903565897

ENERGÉTICA ÁGUAS DA 27/11/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
PEDRA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 40 - produção de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, produção de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
em âmbito, processamento de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia em âmbito nacional - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 829029605 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 39 - distribuição de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
eletricidade, distribuição de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia, operadora de serviços seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
de energia em âmbito eventualmente obtenham êxito.
Marca
nacional, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 829029613
- Ncl(9) 37 - serviços de
instalação, manutenção,
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 829029621
ÁGUA PARA VIDA 18/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(10) 37 - sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
desenvolvimento, execução e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
gestão de programa de caráter renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca social voltado para declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
saneamento básico - processo em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
nº 908323719 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
ARIZONA 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234173 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl(9) 40 - Energia (Produção em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
de -); Produção de energia - a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
processo nº 903234190 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
BXI ENERGÉTICA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 35 - comercialização sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
no atacado e varejo, sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
importação e exportação de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, eletricidade e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
similares, comercialização, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
importação e exportação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia elétrica e energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
similares/correlatas, públicas não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
ou privadas - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
830073256 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
Marca restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830073264
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia - processo nº
830073272
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional,
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830073280

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl (9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830073302
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
eletricidade, todos incluídos
nesta classe - processo nº
830073396
CAETITÉ 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl (9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234092 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl (9) - 40 Energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
(Produção de -); Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
903234130 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
CALANGO 10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
– Ncl (9) 39 - Distribuição de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
eletricidade; Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia - processo nº renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
903234238 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca - Ncl (9) 40 - Energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
(Produção de -); Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
903234246 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
DARDANELOS 22/12/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(9) 35 - operações de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
comercialização no atacado e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
varejo de energia elétrica, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
pública ou privada, importação declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
e exportação de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica e similares, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
organização administrativa de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
operacional dos negócios de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros

PÁGINA: 316 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
suas subsidiárias - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que
828964963 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828964947
- Ncl(9) 39 distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, operadora de serviços
de energia e, âmbito nacional,
distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 828964939
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional,
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
828964920
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 828964912
- Ncl(9) 36 - atividade de
incorporação e participação em
outras empresas como
controladora ou sócia
minoritária, e administração de
todos os bens destas empresas
- processo nº 828964955
ENERGIA PARA CRESCER 18/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
– Ncl(8) 36 - administradora sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
de empresas atuantes no sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
segmento de energia elétrica e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca
energias similares/holding - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
processo nº 828341133 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(8) 35 - comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera

PÁGINA: 317 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, públicas seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
828341141
- Ncl(8) 39 - distribuição de
energia, distribuição de
eletricidade, distribuição de
fontes alternativas de energia -
processo nº 828341150
- Ncl(8) 37 - serviços de
instalação, manutenção,
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828341168
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos
na área de energia e sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 828341176
ENERGIA PARA CRESCER 25/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - Produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, Produção de fontes sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
alternativas de energia - renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
processo nº 828341184 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
ENERGIANEO 15/09/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - Produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, Produção de energia sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
em âmbito nacional, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Processamento de energia em declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca âmbito nacional processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
826765106 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.

PÁGINA: 318 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
GERAÇÃO CIII 17/10/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
na área de energia e sistemas sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
elétricos, eletricidade e outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
fontes de energia elétrica - declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca processo nº 828503214 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII 11/08/2019 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 40 - produção de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
energia, produção de fontes sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
alternativas de energia - renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
processo nº 828503222 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 39 - distribuição de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia, distribuição de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade, distribuição de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
fontes alternativas de energia - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 828503230 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
- Ncl(8) 37 - serviços de eventualmente obtenham êxito.
instalação, manutenção,
Marca
reparação, conserto,
construção, restauração e
atividades similares de sistema
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 828503249
- Ncl(8) 35 - comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, pública
ou privada - processo nº
828503265
GERAÇÃO CIII 25/10/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
- Ncl(8) 36 - serviços de sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
participação em outras sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
empresas, com finalidade de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
gestão financeira de negócios declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
próprios e de suas coligadas; em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
participação em outras a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
empresas - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
828503257 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 25/05/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
eletricidade, distribuição de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca fontes alternativas de energia - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 828911983 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 28/06/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - administradora de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
empresas atuantes no renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
segmento de energia elétrica e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca energias similares/holding - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 828911967 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
23/01/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
GERAÇÃO CIII GRUPO
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
NEOENERGIA
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 42 - Projetos técnicos
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
na área de energia e sistemas
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
elétricos, eletricidade e outras
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
fontes de energia elétrica -
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 828912009
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GERAÇÃO CIII GRUPO 22/12/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(8) 35 - Operações de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
comercialização no atacado e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
varejo de energia elétrica e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
fontes alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
pública ou privada; Importação de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
e exportação de energia não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
elétrica e similares; intelectual e violação de direitos de terceiros

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
organização administrativa - seus direitos de propriedade intelectual e que
operacional dos negócios de eventualmente obtenham êxito.
suas subsidiárias - processo nº
828911959
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia, Produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 828911991
GERAÇÃO CÉU AZUL 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
técnicos na área de sistemas renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricos, eletricidade e outras declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
fontes de energia elétrica - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 830073310 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(9) 35 - comercialização, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
importação e exportação de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia elétrica e energias seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
similares/correlatas, públicas eventualmente obtenham êxito.
ou privada - processo nº
830073337
- Ncl(9) 39 - distribuição de
energia, distribuição de
eletricidade - processo nº
830073400
- Ncl(9) 37 - prestação de
Marca serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração de sistema de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830073353
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional processo nº
830073299
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade, todos incluídos
nesta classe - processo nº
830073418
12/06/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
GUARANIANA
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(7) 36 - serviços de
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
participação em outras
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
empresas (holding) - processo
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
nº 820941930
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
05/07/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
GUARANIANA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
- Ncl(9) 39 – distribuição de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca eletricidade, distribuição de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia, distribuição de fontes a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
alternativas de energia - de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
processo nº 830065610 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
GUARANIANA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
Marca alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065440 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, públicas

PÁGINA: 322 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
ou privadas - processo nº
830065490
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 830065598
Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065628
MEGALUZ 27/05/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
826621465 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca - Ncl(8) 40 - Produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
Energia; Produção de Energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em âmbito nacional; não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
Processamento de Energia em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
âmbito nacional, incluído nesta eventualmente obtenham êxito.
classe - processo nº
826621562
10/06/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
MEL
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(9) 39 - Distribuição de
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia; Distribuição de
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
eletricidade - processo nº
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
903234050
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl (9) 40 - Energia
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
(Produção de); Produção de
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia - processo nº
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
903234076
eventualmente obtenham êxito.
14/12/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
NEOENERGIA
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir,
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca interromper, transformar,
em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829885137 e 829886338
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros

PÁGINA: 323 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 27/12/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 36 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
participação em outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
empresas (serviços declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
financeiros), com finalidade de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
gestão financeira de negócios a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
próprios e de suas coligadas; de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
participação em outras não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
empresas (serviços seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
financeiros) - processo nº eventualmente obtenham êxito.
Marca
826621660
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/correlatas, pública ou
privada – processo nº
830065768
17/04/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
NEOENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
- Ncl(08) 36 - serviços de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca participação em outras em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
empresas (serviços a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
financeiros) – processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
827557620 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 14/03/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl (8) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia (sendo intelectual e violação de direitos de terceiros

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
todos incluídos nesta classe) - seus direitos de propriedade intelectual e que
processo nº 827557639 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(8) 42 - Estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 827557663
NEOENERGIA 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia, Distribuição de fontes declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca alternativas de energia - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 827557647 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 40 - Produção de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia, Produção de fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 827557655 eventualmente obtenham êxito.
NEOENERGIA 20/05/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade; distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
826621430 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca - Ncl(8) 40 - produção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia; produção de energia de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em âmbito nacional; não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processamento de energia em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
âmbito nacional, incluído nesta eventualmente obtenham êxito.
classe - processo nº
826621538
NEOENERGIA 11/08/2029 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - Comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
Marca
similares, Comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/ correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
828601534
POTIGUAR SUL 06/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
Marca
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl (10) 09 - Aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
840719744 e 840719841 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
- Ncl (10) 35 - Operações de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
comercialização no atacado e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
varejo de energia elétrica e eventualmente obtenham êxito.
fontes alternativas de energia,
pública ou privada; importação
e exportação de energia
elétrica e similares - processo
nº 840719752 e 840719868
- Ncl (10) 37 - Prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparo, conserto,
construção, restauração e
atividade similares de sistemas
de energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 840719787 e
840719884
- Ncl(10) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
840719817 e 840719906

21/08/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
POTIGUAR SUL
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(10) 39 - Distribuição de
Marca em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade; Distribuição de
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia - processo nº
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
907062172 e 907062261
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
POTIGUAR SUL 16/08/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
Marca
- Ncl(10) 40 - Energia sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
(Produção de -); Produção de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
energia - processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
907062210 e 907062300 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
SE NARANDIBA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl (9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, públicas seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
830073329
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
Marca energia - processo nº
830073361
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia,
produção de energia em
âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830073370
- Ncl(9) 42 - estudos e projetos
técnicos na área de sistemas
elétricos, eletricidade e outras
fontes de energia elétrica -
processo nº 830073388
SE NARANDIBA 31/07/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
Marca importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando

PÁGINA: 327 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
similares/correlatas, pública ou seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
privada - processo nº eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
830226508
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia - processo nº
830226524
- Ncl (9) 40 - produção de
energia; produção de energia
em âmbito nacional;
processamento de energia em
âmbito nacional - processo nº
830226532
25/09/2022 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SE NARANDIBA sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl (9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos pra conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
830226494 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
SE NARANDIBA 17/12/2023 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
Marca conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração de sistemas de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
energia elétrica e fontes de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
alternativas de energia - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 830073345 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Concessões EKTT 1 A Serviços de 08/03/2048 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 04/2018- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 4 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (002/2017 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 2 A Serviços de 08/03/2048 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
concessão 06/2018- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 6 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (002/2017 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 11 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 01/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 1 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 03 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 02/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 2 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 04 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 03/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 3 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Concessões EKTT 05 A Serviços de 22/03/2049 O descumprimento de obrigações legais, regulatórias e A extinção da concessão implicará a reversão ao Poder
Transmissão de Energia dos contratos de concessão podem causar a perda dos Concedente dos bens vinculados ao serviço,
Elétrica SPE S.A., contrato de direitos relativos aos ativos vinculados a estes procedendo-se aos levantamentos e avaliações
concessão 14/2019- ANEEL: contratos. As penalidades que podem ser impostas pela necessárias à determinação do montante da
Lote 14 do leilão de ANEEL, que vão desde advertências até a extinção indenização que será devida à Transmissora, na forma
transmissão (004/2018 – antecipada do contrato de concessão, estão descritas do art. 36 da Lei no 8.987, de 1995.
ANEEL) nos itens 4.1 e 7.5 deste formulário.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUBSTITUIÇÃO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CONDUTORES EM REDES DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
MÉDIA E BAIXA TENSÃO EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
LINHA VIVA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 0701043 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente COELBA - MATERIAL Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMPÓSITO PARA INJEÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE COMPONENTES E sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ARTEFATOS EM GERAL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1004156-7 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
TESTE DE COLISÃO EM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
POSTES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PI 1100528-9 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
EMENDA DE POSTE DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CONCRETO MODULADO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SEÇÃO CIRCULAR NO CAMPO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1102444-5 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DETERMINAÇÃO DA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
QUANTIDADE DE CLORETOS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
DEPOSITADOS EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
SUPERFÍCIES SALGADAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 1104066-1 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
êxito. propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro Desenho COELBA - CONFIGURAÇÃO 22/12/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência dos Desenhos Industriais para a
Industrial APLICADA EM ISOLADOR sobre desenhos industriais são: (a) expiração do prazo operação das Companhias. Contudo, a eventual perda
TIPO PILAR PARA REDES de vigência, sem o pagamento das taxas oficiais para dos direitos sobre os desenhos industriais acarretaria o
ELÉTRICAS DE MÉDIA renovação; (b) renúncia do direito por seu titular; (c) fim do direito de uso exclusivo sobre os mesmos em
TENSÃO caducidade ou declaração de nulidade do pedido, obtida território nacional. Em decorrência disso, a Companhia
DI 7106325-0 por terceiro em processo administrativo. No âmbito encontraria dificuldades para impedir terceiros de
judicial, não é possível assegurar que terceiros não utilizar produtos idênticos ou semelhantes aos seus.
venham a alegar que a Companhia está violando seus Ainda, uma vez que a Companhia não comprove ser
direitos de propriedade intelectual e que eventualmente legítima titular dos desenhos industriais, haveria a
obtenham êxito. possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros.
Patente COELBA - ISOLADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MODULAR COMPÓSITO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REDES ELÉTRICAS DE MÉDIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TENSÃO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI 1107203-2 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SEMICONDUTOR PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ALÍVIO DE CAMPO ELÉTRICO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SOBRE ISOLADORES DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
REDES AÉREAS PROTEGIDAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PARA REGIÕES DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
AGRESSIVIDADE AMBIENTAL possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2012 009699 4 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - CINZA DE FOLHAS Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DE BANANEIRAS COMO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MATERIAL POZOLÂNICO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2012 016921 5 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - REVESTIMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MANOMÉTRICO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ISOLADORES DE REDES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
AÉREAS DE ENERGIA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ELÉTRICA EM REGIÕES DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
AGRESSIVIDADE AMBIENTAL em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2012 031535 1 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - ARGAMASSA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
FOTOCALÍTICA PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ESTRUTURAS DE CONCRETO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
EM GERAL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2012 031537 8 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - FERRAMENTA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
HIDRÁULICA PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
APLICAÇÃO DE CONECTOR sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TIPO CUNHA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2013 032131 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - COBERTURA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
RÍGIDA FOTOLUMINESCENTE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
E/OU FOSFORECENTE BR 10 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
2013 032128 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - SENSOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
TERMOSENSÍVEL PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MONITORAMENTO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SOBREAQUECIMENTO EM renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
CONEXÕES ELÉTRICAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 021700 0 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - ESTRUTURA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
APOIO PARA A concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
VERTICALIZAÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ESTABILIZADA DE POSTES DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
CONCRETO EM SOLOS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
INSTÁVEIS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 030759 9 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - COLETOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
DADOS ACOPLADO À HASTE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE ISOLAÇÃO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
IDENTIFICAÇÃO VIA RÁDIO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
FREQUÊNCIA (RFID) DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
EQUIPAMENTOS DA REDE DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
ELÉTRICA que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
MU 9102441-2 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente COELBA - TRANSPONDER Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ELETRÔNICO DE ALTA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
LONGEVIDADE PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
IDENTIFICAÇÃO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
EQUIPAMENTOS DA REDE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
ELÉTRICA POR RADIO em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
FREQUÊNCIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 20 2015 017235 0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro de COELBA - SERVIDOR SMCF - 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software GERENCIADOR DE SENSORES programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
DE CORRENTE DE FUGA surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
13793-5 nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.

Registro de COELBA - CLIENTE SMCF - 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software VISUALIZADOR DE DADOS programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
OBTIDOS DE SENSORES DE surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
CORRENTE DE FUGA nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
13742-2 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de COELBA - SISTEMA DE 01/01/2063 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software CONTROLE DO programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
EQUIPAMENTO REMOTO DO surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
SISTEMA DE SENSORES DE nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
FALTA EM MÉDIA TENSÃO que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
COM COMUNICAÇÃO POR possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
RÁDIO E MEDIÇÃO DE a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
DESEQUILÍBRIO DE intelectual. anterioridade.
CORRENTES SEM CONEXÃO
FÍSICA ENTRE AS FASES -
Destaque para esta patente a
qual está relacionada com a
exploração comercial dos
sensores inteligentes
(aplicação na redução do DEC
e na gestão das perdas)

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos

BR 51 2017 000941 4

Patente COELBA - REGULADOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
BAIXA TENSÃO PARALELO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ATENDIMENTO TEMPORÁRIO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
E IMEDIATO declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2016 028333 7 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - EQUIPAMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ROBOTIZADO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TELECOMANDADO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PODA DE ÁRVORES JUNTO À renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
REDE ELÉTRICA ENERGIZADA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2015 012722 7 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - MEDIÇÃO DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ÂNGULO DE FASE ENTRE A concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TENSÃO DA BAIXA TENSÃO E sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
AS CORRENTES TRIFÁSICAS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
DA ALTA TENSÃO, declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
SINCRONIZADA POR SINAL em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DE RADIOFREQUÊNCIA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2018 002023 4 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COELBA - TERMINAL DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMUNICAÇÃO MULTICANAL concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
EMBARCADO EM VEÍCULOS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2014 019839 3 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Registro de COELBA - Software de cálculo 01/01/2069 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software de perdas comerciais com programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
dados do sensor inteligente e surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
do cadastro da rede elétrica nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
BR 51 2018 000092 4 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de COELBA - CONFIGURAÇÃO 01/12/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência dos Desenhos Industriais para a
Desenho Industrial APLICADA EM SENSOR DE sobre desenhos industriais são: (a) expiração do prazo operação das Companhias. Contudo, a eventual perda
ENGATE PARA MÉDIA de vigência, sem o pagamento das taxas oficiais para dos direitos sobre os desenhos industriais acarretaria o
TENSÃO - Destaque para esta renovação; (b) renúncia do direito por seu titular; (c) fim do direito de uso exclusivo sobre os mesmos em
patente a qual está caducidade ou declaração de nulidade do pedido, obtida território nacional. Em decorrência disso, a Companhia
relacionada com a exploração por terceiro em processo administrativo. No âmbito encontraria dificuldades para impedir terceiros de
comercial dos sensores judicial, não é possível assegurar que terceiros não utilizar produtos idênticos ou semelhantes aos seus.
inteligentes (aplicação na venham a alegar que a Companhia está violando seus Ainda, uma vez que a Companhia não comprove ser
redução do DEC e na gestão direitos de propriedade intelectual e que eventualmente legítima titular dos desenhos industriais, haveria a
das perdas) obtenham êxito. possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
DI 7004918 1 penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros.
Patente COELBA - SISTEMA PARA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MONITORAÇÃO E AVALIAÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DA DEGRADAÇÃO DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ISOLADORES POLIMÉRICOS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2012 027233 4 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - ACOPLADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
INDUTIVO RESSONANTE COM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DUPLO ENROLAMENTO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BR 10 2012 0190621 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
COMUNICAÇÃO HÍBRIDO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
BASEADO EM ENLANCE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
RÁDIO DE CURTO ALCANCE E renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
SISTEMA DE ONDAS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PORTADORAS SOBRE REDE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
DE ENERGIA ELÉTRICA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
BR 10 2012 0237369 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente COSERN - AFERIDOR DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MEDIDORES DE ENERGIA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ELÉTRICA SEM INTERRUPÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
NO FORNECIMENTO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ENERGIA ELÉTRICA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2015 0270089 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - METODO E Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SISTEMA DE INFERENCIA DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
UNIDADES CONSUMIDORAS sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
NÃO INSPECIONADAS PARA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
DETECÇÃO DE PERDAS NÃO declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
TÉCNICAS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 009314 9 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - SISTEMA Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
INTEGRADO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
MONITORAMENTO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
OPERATIVO DAS CHAVES renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
SECCIONADORAS POR declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
MÓDULO DE VÍDEO em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
MONITORAMENTO DOS possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
ESTADOS INICIAL E FINAL DA que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
MANOBRA EM ASSOCIAÇÃO propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
COM MÓDULO DE êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
SENSORIAMENTO DA propriedade intelectual e violação de direitos de
CORRENTE ELÉTRICA DE terceiros.
MOTORES DE ACIONAMENTO
BR 10 2013 016812 2
Patente ELEKTRO - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
CONTROLE DE ESTAÇÃO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
RECARGA RÁPIDA E ESTAÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
DE RECARGA RÁPIDA PARA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
VEÍCULOS ELÉTRICOS declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 022275 5 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - MÉTODO E Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SISTEMA PARA AVALIAÇÃO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
DE MEDIDORES DE ENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
ELÉTRICA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2014 017655 1 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
PILHA A COMBUSTÍVEL COM concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ALIMENTAÇÃO DIRETA DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
HIDROCARBONETO OU renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ÁLCOOL, MÉTODO DE declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
CONDICIONAMENTO DE em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
COMBUSTÍVEL PARA UMA possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
PILHA A COMBUSTÍVEL COM que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
ALIMENTAÇÃO DIRETA DE propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
HIDROCARBONETO OU êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
ÁLCOOL, E, SISTEMA DE

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
CONDICIONAMENTO DE propriedade intelectual e violação de direitos de
ENERGIA ELÉTRICA terceiros.
BR 10 2014 026190 7
Patente ELEKTRO - APARATO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
ELETROMECÂNICO concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
BR 10 2014 027846 0 sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
AUTOMÁTICO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REGULAÇÃO DE TENSÃO NA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
BAIXA TENSÃO DO SISTEMA renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ELÉTRICO DE DISTRIBUIÇÃO, declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
DE POTÊNCIA ILIMITADA, em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
PARA INSTALAÇÃO EM REDES possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
AÉREAS E CONFINADAS que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 000811 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente ELEKTRO - ELEMENTO DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUSTENTAÇÃO PARA REDES concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
PI 1004658 5 renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - DISPOSITIVO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
RESTAURADOR DINÂMICO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
TENSÃO E REGULADOR DE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
TENSÃO ESTÁTICO renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
PI1003956-2 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MONITORAMENTO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
CORRENTES E TENSÕES EM sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
TRANSMISSÃO DE ENERGIA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
ELÉTRICA em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
PI 1105042-0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SUPRESSOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MAGNÉTICO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
AFUNDAMENTO PARA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
CARGAS SENSÍVEIS renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
INDUSTRIAIS (SMASI) declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 0145319 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - AUTOREGULADOR Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
MAGNÉTICO DE TENSÃO A concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
REATOR NATURALMENTE sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
SATURADO (ARMTRS) renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 0145254 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - EQUIPAMENTO Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
PNEUMÁTICO PARA PODA DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
ÁRVORES sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
BR 10 2013 0194700 declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - CONTROLE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SUPERVISÓRIO PARA concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
SISTEMAS COM ENERGIA sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
RENOVÁVEL renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2013 0267899 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente CELPE - SISTEMA DE Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
SENSORAMENTO REMOTO DE concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
EQUIPAMENTOS UTILIZANDO sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
UM ARRANJO CHAVEADO DE renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
ANTENAS DIRETIVAS PARA declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
TRANSFERENCIA DE DADOS em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
ENTRE UM CENTRO DE possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
OPERAÇÃO E DISPOSITIVOS que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
DE AUTOMAÇÃO propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
TELECOMANDADOS. êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
BR 10 2014 0309373 terceiros.
Registro de CELPE - CPQD3402 – PORTAL 01/01/2067 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software DO CONSUMIDOR CELPE – programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
V.1.0 surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor
BR 51 2017 0006113 que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
intelectual. anterioridade.
Registro de CELPE - CPQD3403 – 01/01/2064 No âmbito administrativo, a perda dos do registro do Diferentemente do que poderia ocorrer em relação às
Software SISTEMA DE AUTOMAÇÃO programa de computador poderia ser causada pelo (i) marcas, eventual anulação do registro do programa de
PARA MONITORAÇÃO DA surgimento alguma anterioridade que motivaria computador não obstaculizaria a continuidade de uso
MICROGERAÇÃO nulidade ou (ii) pela falta de pagamento de anuidade, o regular do software, tampouco influenciaria no seu valor

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
DISTRIBUÍDA – CPQD CELPE- que acarretaria extinção. No âmbito judicial, não é econômico. A titularidade e proteção do software
REI – V.1.0 possível assegurar que terceiros não venham alegar que independe de prévio registro no INPI, sendo o registro
a Companhia está violando seus direitos de propriedade recomendado para fins de comprovação da
BR 51 2017 0006130 intelectual. anterioridade.
Patente ITAPEBI/TERMOPERNAMBUCO 26/09/2031 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
- Composição de um fluído sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
lubrificante hidráulico solúvel sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
em água e biodegradável renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
PI 1104576-0 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - 26/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Módulo geométrico para sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
construção de recifes artificiais sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
para uso em área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
influência de canal de declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
captação de água marinha em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
MU 9102070-0 que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - 26/09/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Sistema de biodigestão sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
eficiente com monitoramento sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
contínuo renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
MU 9102060-3 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de detecção precoce concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
de defeitos em isolamento de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
transformadores de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
elétrica por wavelet e lógica em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
não clássica possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 011970 1 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo automático de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
diagnóstico de barras sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
quebradas em motores renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
elétricos de indução trifásico declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2014 011971 0 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Aditivo Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
universal de óxido de cário concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
nanoparticulado e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
funcionalizado para aplicações renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
em tintas anticorrosivas declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2013 002516 0 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo para a remoção da concedida sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
acidez em derivados de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
petróleo e em especial em renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
óleo diesel, mediante uso de declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
um novo material adsorvente em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
a base de óxido misto tipo possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
perovisquita. que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
BR 10 2012 004358 0 êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de obtenção de um concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
biossurfactante produzido por sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
Candida guilliermondii renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
BR 10 2012 023115 8 em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Formulação e processo de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
obtenção de aditivos estáveis sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
à base de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
biossurfactantes para declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
dispersantes de petróleo e em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
seus derivados. possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
BR 10 2014 017963 1 propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Patente TERMOPERNAMBUCO - Patente ainda não Os eventos que podem causar a perda dos direitos Não há dependência das Patentes para a operação das
Processo de produção de concedida. sobre patentes são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhias. Contudo, a eventual perda dos direitos
microbolhas de ar para sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre as patentes acarretaria o fim do direito de uso
tratamento de efluente por renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou exclusivo sobre os mesmos em território nacional. Em
flotação declaração de nulidade do pedido, obtida por terceiro decorrência disso, a Companhia encontraria dificuldades
em processo administrativo. No âmbito judicial, não é para impedir terceiros de utilizar produtos idênticos ou
BR 10 2014 017962 3 possível assegurar que terceiros não venham a alegar semelhantes aos seus. Ainda, uma vez que a
que a Companhia está violando seus direitos de Companhia não comprove ser legítima titular das
propriedade intelectual e que eventualmente obtenham patentes, haveria a possibilidade de sofrer demandas
êxito. judiciais na esfera penal e cível, por uso indevido de
propriedade intelectual e violação de direitos de
terceiros.
Marca CELPE 29/03/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia – processo nº declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
200057430 em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
- Ncl(8) 37 - instalação, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
construção, manutenção, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
conserto, suporte técnico de não venham a alegar que a Companhia está violando

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
redes de energia elétrica – seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 822229048 eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
Marca CELPE 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
Operações de comercialização renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
no atacado ou varejo de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica e fontes em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
Importação e exportação, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
Organização administrativa- não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
operacional dos negócios de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
suas subsidiárias – processo eventualmente obtenham êxito.
nº 827557566
- Ncl(8) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557582
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557590

Marca CELPE 02/02/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 40 - produção de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
energia, Produção de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
e fontes alternativas de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia - processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
827557604 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 42 - Estudos e de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
projetos técnicos na área de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
sistemas elétricos, eletricidade seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
e outras fontes de energia eventualmente obtenham êxito.
elétrica - processo nº
827557612

Marca CELPE 29/08/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 42 - estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065652 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
- Ncl(9) 40 - produção de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
830065717 eventualmente obtenham êxito.
Marca CELPE 07/10/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia - seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065733 eventualmente obtenham êxito.

Marca CELPE 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares. comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada - processo nº eventualmente obtenham êxito.
830065776
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar
eletricidade - processo nº
830065784 e 829886427
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065725

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
Marca COSERN 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
de sistemas de energia renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétrica e fontes alternativas declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
de energia, operações, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
importação e exportação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
sistemas de energia elétrica, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
organização administrativa de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
subsidiárias - processo nº seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
827557337 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(8) 36 - atividade de
incorporação e participação
em outras empresas e
administração de bens,
prevista nesta classe -
processo nº 827557345
- Ncl(8) 37 - Prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557353
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557361
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia, Produção de energia
e fontes alternativas de
energia - processo nº
827557370
- Ncl(8) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
827557388
Marca COSERN 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829886370 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(9) 42 - estudos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
projetos técnicos na área de eventualmente obtenham êxito.
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830065458
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065563
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065601
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo,
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares, comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energias
similares/ correlatas, pública
ou privada - processo nº
830065636
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo n° 830065644
- Ncl(9) 09 - aparelhos e
instrumentos para conduzir,
interromper, transformar,
acumular, regular ou controlar

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade - processo nº
830065970

Marca TERMOPE 30/09/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 36 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
participação em outras renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
empresas, com finalidade de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
gestão/serviços financeiros em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
dos negócios próprios e de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
suas coligadas; participação de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
em outras empresas - não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 827557396 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca TERMOPE 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 37 - Prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica ou não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
termelétrica, de gás, vapor e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
água - processo nº eventualmente obtenham êxito.
827557400
- Ncl(8) 39 - Distribuição de
eletricidade, Distribuição de
energia, Distribuição de fontes
alternativas de energia elétrica
ou termelétrica - processo nº
827557418
- Ncl(8) 40 - Produção de
energia. Produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 827557426
- Ncl(8) 42 - Estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
827557434
Marca TERMOPE 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 09 - aparelhos e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
instrumentos para conduzir, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
interromper, transformar, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
acumular, regular ou controlar a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletricidade - processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
829886362 e 830065423 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(9) 35 - comercialização seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
no atacado e varejo, eventualmente obtenham êxito.
importação e exportação de
energia elétrica, eletricidade e
similares. comercialização,
importação e exportação de
energia elétrica e energia
similares/correlatas, pública
ou privada - processo nº
830065377
- Ncl(9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica - processo nº
830065385
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065741
- Ncl(9) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção,
restauração e atividades
similares de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065792
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia -
processo nº 830065857

Marca NC ENERGIA 17/02/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(8) 35 - a compra e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
venda, no atacado e varejo, a declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
importação de energia e/ou em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
gás para comercialização a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
própria e com terceiros - de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
processo nº 827477511 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(8) 39 - distribuição de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eletricidade, distribuição de eventualmente obtenham êxito.
energia – processo nº
827477520
- Ncl(8) 40 - produção de
energia – processo nº
827477538
Marca NC ENERGIA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
importação e exportação de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, eletricidade e em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
similares, comercialização, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
importação e exportação de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e energias não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
similares/correlatas, pública seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
ou privada – processo nº eventualmente obtenham êxito.
830065474
- Ncl(9) 40 - produção de
energia, produção de fontes
alternativas de energia –
processo nº 830065482
- Ncl(9) 39 - distribuição de
eletricidade, distribuição de
energia, distribuição de fontes
alternativas de energia –
processo nº 830065580

Marca NC ENERGIA 14/10/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
829886419 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros

PÁGINA: 351 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 04/11/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade - processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065539 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 23/01/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 42 - Estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
827557442 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca NC ENERGIA 06/02/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 37 - prestação de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
serviços de instalação, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção, reparação, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
conserto, construção, em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
restauração e atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
similares de sistemas de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia elétrica e fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 830065571 eventualmente obtenham êxito.

Marca NC ENERGIA 03/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 42 - Estudos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos técnicos na área de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
sistemas elétricos, eletricidade declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
e outras fontes de energia em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétrica – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
830065512 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando

PÁGINA: 352 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
Marca COELBA 25/05/2020 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 35 - comercialização sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
no atacado e varejo de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
comercialização de fontes em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
alternativas de energia, a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
organização administrativa- de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
operacional dos negócios de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
suas subsidiárias (gestão de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
negócios), operações de eventualmente obtenham êxito.
importação e exportação –
processo nº 827557507
- Ncl(8) 36 - atividade de
incorporação e participação
em outras empresas e
administração de todos os
seus bens (serviços
imobiliários e financeiros) –
processo nº 827557515
- Ncl(8) 37 - prestação de
serviços de instalação,
manutenção, reparação,
conserto, construção e
restauração de sistemas de
energia elétrica e fontes
alternativas de energia –
processo nº 827557523
- Ncl(8) 42 - projetos e
estudos técnicos na área de
sistemas de energia elétrica,
eletricidade e sistemas
correlatos – processo nº
827557558
Marca COELBA 13/09/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(9) 09 - aparelhos e sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
instrumentos para conduzir, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
interromper, transformar, declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
acumular, regular ou controlar em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
eletricidade – processo nº a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
829886303 de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando

PÁGINA: 353 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(9) 40 - produção de seus direitos de propriedade intelectual e que penal e cível, por uso indevido de propriedade
energia, produção de fontes eventualmente obtenham êxito. intelectual e violação de direitos de terceiros
alternativas de energia –
processo nº 830065881
- Ncl(9) 42 - estudos e
projetos técnicos na área de
sistemas elétricos, eletricidade
e outras fontes de energia
elétrica – processo nº
830065903
- Ncl(9) 35 - comercialização
no atacado e varejo e
importação e exportação de
energia elétrica e eletricidade.
comercialização, importação e
exportação de energia elétrica
e energias
similares/correlatas, pública
ou privada – processo nº
830065911
Marca COELBA 14/05/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- 37/35 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
distribuição e controle de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia elétrica, água, gás e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
esgoto – processo nº em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
800351665 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca COELBA 04/12/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
distribuição de energia elétrica renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
– processo nº 826093841 declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
- Ncl(8) 37 - Serviços de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
instalação e manutenção de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
redes elétricas – processo nº de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
826093850 não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
- Ncl(8) 09 - Aparelhos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
instrumentos para conduzir, eventualmente obtenham êxito.
interromper, acumular,
regular ou controlar

PÁGINA: 354 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
eletricidade – processo nº
826093868

Marca COELBA 08/04/2028 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(8) 39 - Distribuição de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
eletricidade, Distribuição de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
energia, Distribuição de fontes declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
alternativas de energia – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 827557531 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
- Ncl(8) 40 - Produção de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
energia, Produção de fontes não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
alternativas de energia – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 827557540 eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 37 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
limpeza de faixa; serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
construção, manutenção e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
melhorias de instalações em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétricas em baixa e média a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
tensão; serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
construção e manutenção de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
instalações de utilidades em seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
geral (água, telefone etc.) em eventualmente obtenham êxito.
unidades consumidoras;
serviços de instalação de
padrão de entrada; serviços
de manutenção em
instalações públicas; serviços
de ligação, religação e corte
de energia elétrica; serviços
de restabelecimentos de
energia elétrica; serviços de
medição e inspeção de
energia elétrica; serviços de
consultoria nas áreas descritas
acima – processo nº
824109864
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 37 - serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
atividades de construção e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou

PÁGINA: 355 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
manutenção de instalações em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
elétricas em baixa e média a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
tensão; serviços de atividades de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
de construção e manutenção não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
de instalações de utilidades seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
em unidades consumidoras; e eventualmente obtenham êxito.
serviços de atendimento
técnico – processo nº
824003560
- Ncl(7) 42 - serviços de
atividades de projeto de
instalações elétricas em baixa
e média tensão; e serviços de
atividades de projeto de
instalações de utilidades em
unidades consumidoras –
processo nº 824003578
- Ncl(7) 39 - serviços de
ligação, corte e religação de
unidades consumidoras –
processo nº 824003586

Marca ELEKTRO SERVICE 09/03/2021 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 37 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
atividades de construção e renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
manutenção de instalações declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
elétricas em baixa e média em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
tensão; serviços de atividades a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de construção e manutenção de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
de instalações de utilidades não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
em unidades consumidoras – seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
processo nº 823980855 eventualmente obtenham êxito.
- Ncl(7) 39 - serviços de
ligação, corte e religação de
unidades consumidoras
(distribuição de eletricidade) –
processo nº 823980871
- Ncl(7) 42 - serviços de
atividades de projeto de
instalações elétricas em baixa
e média tensão; e serviços de
atividades de projeto de
instalações de utilidades em

PÁGINA: 356 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
unidades consumidoras –
processo nº 823980898
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 08/07/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 35 - gestão de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
negócios comerciais declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
relacionados ao setor de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
energia elétrica, administração a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
comercial e funções de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
administrativas incluídas nesta não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
classe; comercialização de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
materiais, equipamentos e eventualmente obtenham êxito.
instrumentos eletroeletrônicos
relacionados ao setor de
energia elétrica, como
interfaces para computadores,
circuitos integrados,
conectores, distribuidores de
sinais, capacitores, caixas de
interruptores, caixas de
distribuição, cabos elétricos,
cabos elétricos(mangas de
junção para -), relés elétricos,
reostatos, termostato,
transformadores, aterradores,
conduítes, acessórios em
plásticos e alumínio para
instalação elétrica e outros
inclusos nesta classe –
processo nº 824003551
Marca ELEKTRO 02/09/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 35 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
comercialização de material renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétrico; serviços de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
comercialização de material de em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
instalação de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
eletrodomésticos; serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
venda a varejo; serviços de não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
comercialização de materiais, seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
equipamentos e instrumentos eventualmente obtenham êxito.
eletrônicos; serviços de
atendimento personalizado a

PÁGINA: 357 de 728


9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
clientes – processo nº
824109848
- Ncl(7) 39 - Serviços de
operação e consultoria de
uma distribuidora de energia
elétrica; serviços de entrega
de conta de consumo e
serviços de leitura de
consumo – processo nº
824187741
Marca ELEKTRO SERVICE 02/09/2024 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 35 - gestão de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
negócios comerciais renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
relacionados ao setor de declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
energia elétrica, administração em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
comercial e funções a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
administrativas, incluídos de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
nesta classe; comercialização não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
de materiais, equipamentos e seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
instrumentos eletroeletrônicos eventualmente obtenham êxito.
relacionados ao setor de
energia elétrica, como
interfaces para computadores,
circuitos integrados,
conectores, distribuidores de
sinais, capacitores, caixas de
interruptores, caixas de
distribuição, cabos elétricos,
cabos elétricos(mangas de
junção para -), relés elétricos,
reostatos, termostato,
transformadores, aterradores,
conduítes, acessórios em
plásticos e alumínio para
instalação elétrica e outros
inclusos nesta classe –
processo nº 823980847
Marca ELEKTRO ELETRICIDADE E 08/11/2025 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
SERVIÇOS sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
- Ncl(7) 39 - serviços de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
distribuição de energia e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
distribuição de eletricidade – em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 821970577 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
- Ncl(7) 42 - serviços de de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
arquitetura e engenharia – não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
processo nº 821970585 seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 05/01/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 40 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
operação e consultoria de renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
uma geradora de energia declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
elétrica (produção de energia) em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
– processo nº 824187733 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
eventualmente obtenham êxito.
Marca ELEKTRO 06/12/2026 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 42 - serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
projetos de instalação renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
elétricas em baixa e média declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
tensão; serviços de atividades em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
de projetos de instalações de a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
utilidades em geral (água, de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
telefone, etc.) em unidades não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
consumidoras; serviços de seus direitos de propriedade intelectual e que intelectual e violação de direitos de terceiros
aconselhamento sobre formas eventualmente obtenham êxito.
de aumentar a eficiência de
recursos elétricos; serviços de
aconselhamento sobre
segurança na instalação e no
uso de recursos elétricos;
serviços de aconselhamento
sobre o planejamento e a
instalação de redes elétricas-
processo nº 824109872
Marca ELEKTRO 17/07/2027 Os eventos que podem causar a perda dos direitos A eventual perda dos direitos sobre as marcas da
sobre marcas são: (a) expiração do prazo de vigência, Companhia acarretaria o fim do direito de uso exclusivo
- Ncl(7) 36 - Serviços de sem o pagamento das taxas oficiais para renovação; (b) sobre os mesmos em território nacional. Em decorrência
recebimento de conta, renúncia do direito por seu titular; (c) caducidade ou disso, a Companhia encontraria dificuldades para
emissão de 2º via de conta e declaração de nulidade do registro, obtida por terceiro impedir terceiros de utilizar marcas idênticas ou
serviços de cobrança - em processo administrativo. No âmbito judicial, embora semelhantes às suas. Ainda, uma vez que a Companhia
processo nº 824187725 a Companhia seja titular do registro da grande maioria não comprove ser legítima titular das marcas, haveria a
de suas marcas, não é possível assegurar que terceiros possibilidade de sofrer demandas judiciais na esfera
não venham a alegar que a Companhia está violando penal e cível, por uso indevido de propriedade
intelectual e violação de direitos de terceiros

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9.2 - Outras Informações Relevantes

Tipo de ativo Descrição do ativo Duração Eventos que podem causar a perda dos direitos Consequência da perda dos direitos
seus direitos de propriedade intelectual e que
eventualmente obtenham êxito.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

As informações financeiras contidas nos itens 10.1 a 10.9 devem ser lidas em conjunto com (i) as
Informações Trimestrais – ITR consolidadas não auditadas de 31 de março de 2019 e suas respectivas
notas explicativas; e (ii) as demonstrações financeiras consolidadas auditadas para os exercícios sociais
encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 e suas respectivas notas explicativas. Nossas
demonstrações financeiras consolidadas auditadas foram elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards
Board - IASB”, e as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as práticas contábeis
previstas na legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas
pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM, e nossas Informações
Trimestrais – ITR consolidadas não auditadas foram preparadas de acordo com o IAS 34 -
Demonstração Intermediária emitido pelo IASB e com as práticas contábeis adotadas no Brasil para
demonstrações intermediárias (Pronunciamento técnico - CPC 21 - “Informações Financeiras
Intermediárias”).

As informações a seguir apresentadas foram avaliadas e comentadas pelos nossos Diretores. Dessa
forma, as avaliações, opiniões e comentários dos nossos Diretores, ora apresentadas, traduzem a visão
e percepção de nossos Diretores sobre nossas atividades, negócios e desempenho, bem como visam
fornecer aos investidores informações que os ajudarão a comparar nossas Informações Trimestrais –
ITR consolidadas referentes aos períodos de três meses encerrados em 31 de março de 2019 e 2018 e
demonstrações financeiras consolidadas referentes aos exercícios sociais encerrados 31 de dezembro
de 2018, 2017 e 2016.

Os termos “AH” e “AV” constantes das colunas de determinadas tabelas abaixo significam “Análise
Horizontal” e “Análise Vertical”, respectivamente. A Análise Horizontal compara índices ou itens de linha
em nossas demonstrações financeiras ao longo de um período de tempo. A Análise Vertical representa
o percentual ou item de uma linha (i) em relação à receita líquida para os períodos/exercícios aplicáveis,
quando da análise das demonstrações dos resultados; ou (ii) em relação ao ativo total e/ou passivo
total, nas datas aplicáveis, quando da análise do balanço patrimonial.

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

Nossa Diretoria revisa regularmente as principais métricas de liquidez e operacionais descritas a seguir
para avaliar nossos negócios.

Período de 3 meses
findo em 31 de março Exercício findo em 31 de dezembro de
de
(Em milhares de R$, exceto os índices) 2019 2018 2017 2016
Lucro Líquido 509.722 1.593.951 451.529 354.303
(1)
EBITDA 1.336.628 4.552.133 3.094.673 2.686.412

Em 31 de março de Em 31 de dezembro de
(Em milhares de R$, exceto os índices) 2019 2018 2017 2016
Patrimônio líquido 18.102.630 17.576.795 15.608.354 9.219.765
Endividamento bruto(2) 19.806.880 19.930.134 17.385.745 11.347.007
Endividamento líquido(3) 16.616.405 15.865.138 13.509.613 9.884.883
Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores 3.190.475
4.064.996 3.876.132 1.462.124
mobiliários (circulante e não circulante)
(4)
Índice de endividamento líquido 0,48 0,47 0,46 0,52
Índice endividamento líquido/EBITDA(5) 3,43 3,49 4,37 3,68

(1) EBITDA (sigla em inglês para LAJIDA - Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, Depreciação e Amortização) é uma medição não contábil
elaborada pela Companhia, em consonância com a Instrução CVM nº 527, de 04 de outubro de 2012,
conforme alterada (“Instrução CVM 527”), conciliada com suas demonstrações financeiras consolidadas
e/ou Informações Trimestrais – ITR consolidadas. O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia,

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

acrescido do resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos custos e
despesas com depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil ou pelas Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRS”). O
EBITDA não representa o fluxo de caixa para os períodos/exercícios apresentados, não deve ser
considerado como um lucro líquido alternativo, bem como não é substituto do fluxo de caixa como
indicador de liquidez. Não poderá também ser considerado para o cálculo de distribuição de dividendos.
O EBITDA não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos
semelhantes divulgadas por outras companhias. Para reconciliação do lucro líquido para o EBITDA,
verificar a seção “3.2 - Medições não contábeis - Conciliações entre os valores divulgados e os valores
das demonstrações financeiras”.

(2) O endividamento bruto refere-se à soma do saldo de empréstimos e financiamentos (incluindo


encargos), debêntures e instrumentos financeiros derivativos, líquidos (circulante e não circulante).
Para reconciliação do endividamento bruto, verificar a seção “3.2 - Medições não contábeis -
Conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras.

(3) O endividamento líquido corresponde ao endividamento bruto deduzido do saldo de caixa e


equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários (circulante e não circulante). O endividamento
líquido não é uma medida de desempenho financeiro, liquidez ou endividamento reconhecida pelas
práticas contábeis adotadas no Brasil nem pelas Normas Internacionais de Relatório Financeiro -
International Financial Reporting Standards (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standard
Board (IASB) e não possui significado padrão. Outras empresas podem calcular o endividamento líquido
de maneira diferente da Companhia. A administração da Companhia entende que a medição do
Endividamento Líquido é útil na avaliação do grau de alavancagem financeira. Para reconciliação do
endividamento líquido, verificar a seção “3.2 - Medições não contábeis - Conciliações entre os valores
divulgados e os valores das demonstrações financeiras.

(4) Índice de endividamento líquido representado pelo endividamento líquido dividido pela soma do
endividamento líquido com o patrimônio líquido consolidado.

(5) Índice representado pelo endividamento líquido dividido pelo EBITDA dos últimos 12 meses. O
endividamento líquido de 2017 já inclui os montantes referentes à incorporação da Elektro Holding em
24 de agosto de 2017. Entretanto, o EBITDA informado contempla a contribuição das empresas que
compunham a Elektro Holding somente a partir dessa data. Os contratos que preveem apuração de
índices financeiros com base nas demonstrações financeiras consolidadas da controladora Neoenergia
S.A. foram aditados para prever no cálculo a inclusão do resultado dos últimos 12 meses das
companhias que passaram a ser controladas em virtude do processo de incorporação ou obtiveram
waivers (autorizações).

A Diretoria avalia que a Companhia tem apresentado nos três últimos exercícios sociais condições
financeiras e patrimoniais suficientes para implementar as suas estratégias de negócio, bem como para
cumprir suas obrigações de curto e médio prazos junto ao órgão regulador.

Foram realizados investimentos ao longo dos últimos 3 exercícios sociais para: (i) concluir um ciclo de
expansão dos segmentos de geração convencional e renovável; e (ii) ampliar a rede de distribuição
para atender a expansão do mercado e melhorar os padrões de qualidade e de eficiência operacional
no segmento de distribuição, bem como para o combate de perdas comerciais e técnicas, a despeito
de um contexto macroeconômico e político adversos que resultaram em aumento do endividamento
líquido da Companhia, e, por conseguinte, de sua alavancagem financeira.

No entanto, a Diretoria entende que a gestão da Companhia visando o aumento da geração de caixa
operacional via eficiências, reforçada pela venda de ativos não estratégicos e da Incorporação da
Elektro Holding ampliam sua capacidade de financiamento no mercado de capitais e bancário
permitindo assim cumprir seus investimentos correntes.

A estratégia adotada pela Companhia em 2017 teve como foco: (i) forte investimento em distribuição
visando o crescimento rápido; (ii) fortalecimento da exposição da companhia ao segmento regulatório

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

por meio do seu negócio de redes; (iii) foco em renováveis; (iv) exploração das sinergias advindas da
incorporação da Elektro; (v) otimização das operações com foco na melhoria da qualidade do serviço
prestado bem como da lucratividade da companhia; (vi) uma gestão eficiente dos ativos; e, por fim,
(vii) a criação de uma impacto positivo proveniente das revisões tarifárias com o consequente
crescimento de EBITDA.

Desse modo, viu-se como resultados alcançados em 2018 em decorrência da estratégia antes
mencionada: (i) a realização efetiva de um investimento de R$ 3,5 bilhões em redes com o
reconhecimento de 100% Regulatory Asset Base - RAB (Base de Remuneração dos Ativos de
Distribuição); (ii) aumento da exposição aos negócio regulados por meio das concessões de greenfield
em ativos de transmissão; (iii) investimento em 15 novas plantas eólicas na Paraíba; (iv) eficiência de
sinergia de R$ 315 milhões já refletidos no resultado de 2018 advindos da incorporação da Elektro,
ocorrendo o mesmo 2 anos antes do previsto e com uma geração de valor 2 vezes maior;
(v) crescimento dos indicadores de qualidade e de segurança dos negócios de distribuição, refletidos
em um crescimento de lucro líquido de 55,5% em 2018 nessa linha de negócio, quando comparado ao
lucro líquido de 2017; (vi) melhora de resultados advindos da revisão tarifária mais a capacidade de
entregar economias de CAPEX; (vii) por fim, a Companhia conseguiu apresentar um crescimento de
260,7% e 28,36% no lucro líquido na Coelba e Cosern, respectivamente, no ano de 2018, sendo o
EBITDA da Coelba de R$ 1.568.064 em 2018 e de R$ 1.076.845 em 2017, o que significou um
incremento de 45,6% e o EBITDA da Cosern de R$ 461.810 em 2018 e R$ 367.403 em 2017,
representando um crescimento de 25,7% nesse exercício.

A estratégia para os próximos anos continuará centrada na captura das oportunidades de crescimento
orgânico no segmento de distribuição, endossada pela capacidade de integrar à base de remuneração
quase a totalidade dos investimentos vertidos em suas áreas de concessão, a exemplo: (i) das revisões
tarifárias da Coelba, Cosern e da Elektro Redes, ambas subsidiárias da Companhia; (ii) do
aproveitamento da reconhecida capacidade de implantar projetos greenfield nos segmentos
transmissão e de geração convencional e eólica; (iii) da gestão eficiente do risco de comercialização de
energia; e (iv) da disciplina de capital e na aceleração da desalavancagem financeira, visando retornos
adequados aos seus acionistas e atendimento das obrigações regulatórias.

De acordo com os planos de investimentos divulgados por nossa Controladora, a Iberdrola planeja
investir EUR 34 bilhões no período de 2018 até 2022. Dentre estes investimentos, destacam-se que
aproximadamente EUR 6 bilhões estão direcionados ao Brasil.

Período encerrado em 31 de março de 2019

No âmbito financeiro, o endividamento bruto da Companhia atingiu R$ 19.806.880 mil em 31 de março


de 2019, apresentando redução de 0,62%, ou seja, R$ 123.254 mil em relação a 31 de dezembro de
2018. A Companhia registrou no período de 3 meses findo em 31 de março de 2019 lucro líquido de
R$ 509.722 mil, R$ 209.021 mil superior ao registrado período de 3 meses findo em 31 de março de
2018. A alavancagem da companhia, medida pelo endividamento líquido/EBITDA (12 meses), alcançou
3,43 em 31 de março de 2019 (3,49 em 31 de dezembro de 2018).

Ao final do primeiro trimestre de 2019, o lucro líquido saltou de R$ 300,7 milhões, em 31 de março de
2018, para R$ 509,7 milhões em 31 de março de 2019, o que representou um aumento de 69,51%. A
Receita Operacional Líquida (ROL) cresceu 28% e chegou a R$ 7,1 bilhões. O EBITDA, ao final do
primeiro trimestre de 2019, foi de R$ 1,3 bilhão, aumento de 28% em relação ao mesmo período de
2018. Entre os fatores que impactaram positivamente esse resultado estão as revisões tarifárias de
Coelba e Cosern, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril, e ainda os
reajustes anuais de Celpe e Elektro Redes, ocorridos, respectivamente, em abril e agosto de 2018.

No âmbito operacional, destacamos que três das quatro distribuidoras do Grupo apresentaram melhora
no indicador Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor (FEC) e no indicador Duração
Equivalente de Interrupção por Consumidor (DEC) no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao
mesmo período de 2018.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Adicionalmente, subsequente ao período de três meses encerrado em 31 de março de 2019,


destacamos os resultados obtidos nos reajustes tarifários anuais de Coelba e Cosern. A diretoria da
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou em 16/04/2019, na 12ª reunião pública ordinária
de 2019, o Reajuste Tarifário Anual da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA e da
Companhia de Eletricidade do Rio Grande do Norte – COSERN, com vigência a partir de 22/4/19,
conforme a Resolução Homologatória ANEEL nº 2.533/2019. O reajuste tarifário da Companhia vai
trazer um efeito médio para os consumidores de 6,22%, sendo que para os consumidores da alta
tensão, o reajuste vai ficar em 5,09%, enquanto para os da baixa tensão, ficará em 6,67%. Para a
Cosern, o reajuste tarifário da Companhia vai trazer um efeito médio para os consumidores de 4,73%,
sendo que para os consumidores da alta tensão, o reajuste vai ficar em 2,81%, enquanto para os da
baixa tensão, ficará em 5,48%.

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2018

No âmbito financeiro, o endividamento bruto da Companhia atingiu R$ 19.930.134 mil em 31 de


dezembro de 2018, apresentando um crescimento de 14,6%, ou seja, R$ 2.544.389 mil em relação a
31 de dezembro de 2017. A Companhia registrou em 2018 lucro líquido de R$ 1.593.951 mil, R$
1.142.422 mil superior ao registrado em 2017. A alavancagem da companhia, medida pelo
endividamento líquido/EBITDA (12 meses), alcançou 3,49 em 31 de dezembro de 2018 (4,37 em 31 de
dezembro de 2017).

Ao final de 2018, o lucro líquido saltou de R$ 451,5 milhões, em 2017, para R$ 1,6 bilhão em 2018, um
aumento de 253%. A Receita Operacional Líquida (ROL) cresceu 27% e chegou a R$ 26,0 bilhões. O
EBITDA em 2018 foi de R$ 4,6 bilhões, aumento de 47% em relação a 2017. Entre os fatores que
impactaram positivamente esse resultado estão a incorporação plena da Elektro Holding, as revisões
tarifárias de Coelba e Cosern, definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em abril de
2018, e ainda os reajustes anuais de Celpe e Elektro Redes, ocorridos, respectivamente, em abril e
agosto de 2018.

No âmbito operacional, destacamos os resultados obtidos nos reajustes tarifários anuais de 2018 de
Celpe e Elektro Redes, com efeito médio percebido pelos consumidores de 8,89% e 24,42%,
respectivamente, e as Revisões Tarifárias de Cosern e Coelba um aumento de 15,61% para os clientes
da Cosern e 16,95% para os clientes da Coelba. Em Distribuição, os investimentos de R$ 3,5 bilhões,
dedicados à modernização e expansão de nossa rede, trouxeram bons resultados em indicadores de
qualidade. Pela primeira vez, desde 2010, todas as distribuidoras do grupo ficaram abaixo dos limites
regulatórios estabelecidos pela ANEEL para o indicador de Duração Equivalente de Interrupção por
Consumidor (DEC). No segmento de Geração, fato marcante foi a conclusão das obras da UHE Baixo
Iguaçu, no oeste paranaense. Com 350 MW de capacidade instalada, a usina foi autorizada pela ANEEL,
em janeiro de 2019, a colocar na fase de testes sua primeira turbina. O desenvolvimento do Complexo
Eólico da Paraíba também merece destaque. Com a conquista, em dezembro de 2017, de nove parques
em leilão da ANEEL, a Neoenergia avançou em 2018 na implantação de outros seis parques a serem
comercializados no ambiente livre, totalizando 15 parques eólicos em implantação

Exercício Social encerrado em 31 de dezembro de 2017

O ano de 2017 foi marcado por uma gestão ativa do portfólio de negócios da Companhia que, dentre
outros aspectos visou sua desalavancagem financeira e o fortalecimento da capacidade de
investimentos.

No âmbito financeiro, a Companhia registrou no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017


lucro líquido de R$ 451.529 mil, 27,4% superior ao registrado em 2016. O endividamento bruto da
Companhia atingiu R$ 17.385.745 mil em 31 de dezembro de 2017, apresentando um crescimento de
53,2%, ou seja, R$ 6.038.738 mil em relação a 31 de dezembro de 2016. Já a alavancagem da
Companhia, medida pelo endividamento líquido/EBITDA, alcançou 4,37 em 31 de dezembro de 2017.
Devido a incorporação da Elektro Holding S.A. pela Companhia em 24 de agosto de 2017, após a
consolidação contábil, nos termos do Pronunciamento Técnico CPC 36 - Demonstrações Consolidadas,
a Companhia reconheceu, no momento da incorporação, o saldo de todas as linhas de balanço,

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

incluindo, mas não se limitando, a dívida total. Por outro lado, o resultado da Companhia com o da
Elektro passará a ser consolidado a partir da data da incorporação. Em decorrência desse critério
contábil assimétrico entre as linhas de balanço e resultado, há o descasamento entre tais informações,
o que afeta de maneira desproporcional a apuração do EBITDA e do Resultado Financeiro, o que
acarretou a deterioração do indicador. Entretanto, se considerássemos os resultados dos últimos 12
meses da Elektro no cálculo do indicador, não haveria piora na relação endividamento líquido/EBITDA.
Nesse sentido, para cumprir os índices financeiros de certos contratos, a Companhia obteve waivers
(autorizações) que permitiram a utilização do EBTIDA dos últimos 12 (doze) meses da Elektro Holding
para fins desse cálculo.

No âmbito operacional, destacamos os resultados obtidos na 4ª revisão tarifária da CELPE, que refletiu
a complexidade social da área de concessão da CELPE, reconhecendo suas implicações nos índices de
inadimplência e de perdas não técnicas. No que diz respeito à inadimplência o reconhecimento tarifário
teve elevação de 0,98% para 1,40% e para as perdas elétricas de distribuição o reconhecimento
tarifário foi de 16,14% no ano inicial com uma trajetória decrescente para a parcela de perdas não
técnicas a ser aplicada nos anos seguintes do ciclo tarifário. Vale destacar também o aumento da
Regulatory Asset Base - RAB (Base de Remuneração dos Ativos de Distribuição) em 62%, refletindo
quase a totalidade dos investimentos realizados pela empresa no último ciclo, com efeitos a partir de
29 de abril de 2017.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016

O ano de 2016 foi marcado pelo agravamento da recessão da economia brasileira e da crise política,
com alta no índice de desemprego e deterioração de todos os indicadores do nível de atividade e renda
da economia, com contração de 3,6% do PIB em relação ao ano de 2015, que já havia registrado recuo
de 3,8% no ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

No setor elétrico nacional, o cenário se traduziu em decréscimo no consumo de energia que, no


acumulado até dezembro de 2016, apresentou retração de 0,8% no país e de 0,4% na região Nordeste,
de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética - EPE.

Contudo, a Companhia teve um desempenho econômico-financeiro robusto, suportado, dentre outros


aspectos, pelo volume de energia distribuído pelo grupo que, no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016, cresceu 1,8% em relação ao exercício social de 2015, na contramão do crescimento
de consumo no país. A receita bruta foi de R$ 22.199,2 milhões no exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016.

No segmento de distribuição, o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 foi marcado


ainda por melhoras significativas em indicadores de qualidade e eficiência de nossas distribuidoras e o
recorde de geração de nossa usina térmica, impactando positivamente o resultado. O DEC (Duração
Equivalente de Interrupção por Consumidor) da Celpe apresentou 18,2% de redução em relação ao
exercício social de 2015, e o FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Consumidor) caiu 12,2%
no mesmo período. Na Coelba e na Cosern o DEC caiu 7,6% e 8,2%, respectivamente. Estes resultados
suportaram a obtenção pela Cosern do 3º melhor Índice ANEEL de Satisfação do Consumidor (IASC)
do Brasil entre as distribuidoras acima de 400 mil consumidores, enquanto na Celpe esse mesmo índice
subiu 27,08% em relação ao ano de 2015, fechando o ano de 2016 com o melhor Índice da história da
Companhia. Na Coelba destacamos o aumento de 2,71% do índice de Arrecadação.

No segmento de geração, a Companhia concluiu a venda de suas Pequenas Centrais Hidrelétricas


(PCHs) e Cogeração, consistente com sua política de simplificação da sua base de ativos, com foco em
operações com maior escala e aceleração da sua alavancagem financeira por meio da gestão de seu
portfólio de ativos.

Ainda no segmento de geração, merece destaque também o desempenho operacional da UHE


Termopernambuco em 2016, que teve seu recorde de geração bruta de energia, alcançando 4.039
GWh. Em transmissão, destacamos a energização de Potiguar Sul, nossa primeira linha de 500 kV, com
190,1 Km de extensão e investimento total de R$ 250 milhões.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

No âmbito financeiro, o lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016 atingiu
R$ 354,3 milhões, impactado pelo resultado de despesas financeiras líquidas de R$ 1.296,6 milhões no
exercício social encerrado de 31 de dezembro de 2016. No exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2016, o EBITDA atingiu R$ 2.686,4 milhões. A alavancagem da Companhia, medida pelo
endividamento líquido dividido pelo EBITDA em 31 de dezembro de 2016 era de 3,68, refletindo o
aumento do volume e custo da dívida. Já o endividamento líquido atingiu R$ 9.884,9 milhões em 31 de
dezembro de 2016.

b. Estrutura de capital

A estrutura de capital da Companhia (consolidado) teve a seguinte evolução:

Em 31 de março de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de Em 31 de dezembro de


ESTRUTURA 2019 2018 2017 2016
DE CAPITAL
R$ mil % R$ mil % R$ mil % R$ mil %
Capital de 29.249.948 61,8%
28.987.683 62,3% 26.537.415 63,0% 18.747.639 67,0%
Terceiros
Capital Próprio 18.102.630 38,2% 17.576.795 37,7% 15.608.354 37,0% 9.219.765 33,0%
Nota 1: O Capital de Terceiros considera Passivo Circulante e Não Circulante. Capital Próprio considera o valor do Patrimônio Líquido
Consolidado.

Em 31 de março de 2019, a participação de terceiros representava 61,8% do passivo total da


Companhia, refletindo os investimentos em crescimento orgânico, aquisições e instalações de novos
equipamentos em unidades existentes.

Em 31 de dezembro de 2018, a participação de terceiros representava 62,3% do passivo total da


Companhia, refletindo os investimentos em crescimento orgânico, aquisições e instalações de novos
equipamentos em unidades existentes.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

Acreditamos que a nossa capacidade de pagamento de nossas obrigações financeiras é evidenciada em


parte pelos ratings atribuídos a nós e as nossas controladas.

Em 11 de julho de 2018, a Standard & Poor´s - S&P elevou os ratings de acordo com nova metodologia
de crédito nas escalas nacional e regionais. Em razão dessa mudança, o rating da Neoenergia, em
escala Nacional, saiu de brAA- para brAAA. A perspectiva dos ratings corporativos permaneceu estável.

Em 24 de janeiro de 2019, a S&P reafirmou os ratings de crédito corporativo de Neoenergia e suas


subsidiárias, Coelba, Celpe, Cosern e Elektro Redes em ‘BB’ - na Escala Global e ‘brAAA’ na Escala
Nacional Brasil, com perspectiva estável, refletindo o rating soberano do Brasil, que limita os da
Neoenergia. Na mesma data, a S&P reafirmou os ratings de emissões ‘brAAA’ da Coelba, Celpe, Cosern
e Elektro Redes, e ‘brAA+’ da Neoenergia, Calango 6, NC Energia e Termopernambuco.

O quadro abaixo apresenta a evolução dos ratings na escala nacional de créditos corporativos atribuídos
pela S&P à Companhia e às suas controladas, além das emissões de debêntures das geradoras e da NC
Energia, bem como a evolução dos ratings na escala nacional de créditos corporativos atribuídos pela
Fitch à Elektro Redes, além das emissões de debêntures das geradoras.

Rating Standard & Poor´s - S&P e Fitch

2018
Rating Corporativo - Escala Nacional
2016 2017 A partir de 2019
(Longo Prazo) Até11/07
12/07
NEOENERGIA AA- AA- AA- AAA AAA
Standard &

Perspectiva Negativa Negativa Estável Estável Estável


Poor’s –
Rating

COELBA AA- AA- AA- AAA AAA


S&P

Perspectiva Negativa Negativa Estável Estável Estável


CELPE AA- AA- AA- AAA AAA
Perspectiva Negativa Negativa Estável Estável Estável

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

COSERN AA- AA- AA- AAA AAA


Perspectiva Negativa Negativa Estável Estável Estável
ELEKTRO REDES AA- AA- AA- AAA AAA
Perspectiva Negativa Negativa Estável Estável Estável
ITAPEBI (Rating de Emissão) A+ A+ - - -
TERMOPERNAMBUCO (Rating de Emissão) A+ A+ A+ A++ A++
NC Energia (Rating de Emissão) A+ A+ A+ A++ A++
ELEKTRO REDES AA-(bra) AA- AA- AA- N/A
Rating

Perspectiva - Estável Estável Estável N/A


Fitch

Calango 6 (Rating de Emissão) A+ A+ AA- AA- N/A


Lagoa 1 (Rating de Emissão) - AA- AA- AA- N/A

A diretoria entende que a qualidade de seu portfólio de ativos, resultados e situação patrimonial
registrados nos últimos exercícios proporciona plena capacidade de acessar o mercado de crédito
assegurando a liquidez necessária para cumprir suas obrigações de curto e médio prazos, relacionadas
às e adequada à condução de suas operações e atividades de investimento necessárias para o
cumprimento de seu plano estratégico.

Em 31 de março de 2019, o saldo total de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários
circulante e não circulante da Companhia era de R$ 3.190.475 mil, frente aos R$ 4.064.996 mil em 31
de dezembro de 2018, R$ 3.876.134 mil em 31 de dezembro de 2017 e R$ 1.462.124 mil em dezembro
de 2016.

O endividamento bruto da Companhia em 31 de março de 2019 foi de R$ 19.806.880 mil e em 31 de


dezembro de 2018, 2017 e 2016 era de R$ 19.930.134 mil, R$ 17.385.745 mil e R$ 11.347.007 mil,
respectivamente.

Já o endividamento líquido (conforme definido no item 3.2b deste formulário) da Companhia em 31 de


março de 2019 foi de R$ 16.616.405 mil e em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 era de R$
15.865.138 mil, R$ 13.509.613 mil e R$ 9.884.883 mil, respectivamente.

Seguindo a estratégia adotada nos exercícios anteriores, as empresas da Companhia mantiveram o


endividamento no longo prazo, utilizando recursos oriundos de bancos comerciais, emissões de
debêntures e agências de fomento para financiar seus planos de investimento e necessidade de capital
de giro. As fontes de recursos de terceiros até 31 de março de 2019 são provenientes de captações
com BNDES.

Em 31 de março de 2019, a Companhia detinha 69% de empréstimos, financiamentos e debêntures


em moeda nacional e 31% em moeda estrangeira. Do total do endividamento bruto, 66% são indexados
ao CDI e 15% são TJLP, onde estes são exclusivamente captados em bancos de fomento, como BNDES

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

e FINEP. Todos os empréstimos, financiamentos e emissões de debêntures foram utilizados para


financiamento dos investimentos nos segmentos da Companhia e para suportar as eventuais
necessidades de capital de giro.

Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia detinha 68% de empréstimos, financiamentos e debêntures


em moeda nacional e 32% em moeda estrangeira. Do total do endividamento bruto, 66% são indexados
ao CDI e 16% são TJLP, onde estes são exclusivamente captados em bancos de fomento, como BNDES
e FINEP. Todos os empréstimos, financiamentos e emissões de debêntures foram utilizados para
financiamento dos investimentos nos segmentos da Companhia e para suportar as eventuais
necessidades de capital de giro.

Dados os intensos investimentos em distribuição, geração e transmissão de energia e consequente


necessidade de financiamento de capital de giro, nosso passivo circulante totalizou R$ 8.770.417 mil
em 31 de março de 2019 e R$ 8.030.288 mil, R$ 11.939.003 mil e R$ 8.266.650 mil em de 31 de
dezembro de 2018, 2017 e 2016, respectivamente.

Devido (i) ao alongamento de prazos dos empréstimos e financiamentos (ii) à desconcentração de


vencimentos e (iii) ao extenso acesso ao mercado de capitais e bancos de fomento para financiamento
do capital de giro e investimentos, os diretores da Companhia avaliam que a mesma tem alta
capacidade de cumprir com seus compromissos financeiros junto a fornecedores, governo, acionistas
e empregados, além de garantir os seus investimentos.

O gráfico abaixo apresenta o cronograma de vencimentos de principal e juros da dívida (em reais
milhões), utilizando as curvas forward de mercado para os indexadores e moedas atrelados ao
endividamento da Companhia em 31 de março de 2019. Sendo assim, as informações apresentadas
abaixo diferem das do cronograma de vencimentos apresentado nas demonstrações financeiras de 31
de março de 2019, que considera os índices e moedas realizados no encerramento do período e não
as projeções de mercado:

Cronograma de vencimento da dívida (em R$ milhões)

Dessa forma, com base nas informações acima destacadas, bem como considerando a geração de caixa
e o índice de endividamento da Companhia já mencionados, a Diretoria da Companhia entende que
possui as condições de geração de caixa, patrimoniais e financeiras suficientes para (i) implementar os
seus planos de negócios e investimentos e (ii) cumprir com suas obrigações financeiras de curto e longo
prazo.

A tabela abaixo demonstra o valor total dos fluxos de obrigações monetizáveis, por faixa de vencimento,
correspondente ao período remanescente contratual em 31 de março de 2019:
Fluxo de
caixa
Valor contratual Até 9 Acima
(Em R$ milhares) Contábil total meses 2020 2021 2022 2023 2024 de 5 anos
Passivos financeiros
não derivativos:
Empréstimos e
12.368.306 16.042.192 1.861.121 4.260.178 2.750.278 2.648.264 1.155.528 646.433 2.720.390
financiamentos

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Debêntures 8.646.535 11.557.096 1.062.575 1.820.057 1.630.895 2.344.460 2.852.042 970.647 876.420
Fornecedores 3.171.105 2.737.030 2.086.433 535.992 - - - - 114.605

Passivos financeiros
derivativos

Swap cambial e (1.183.701 (99.026


(1.577.180) (1.417) (456.242) (250.358) (263.974) (108.218) (397.945)
de taxa de juros ) )
Non-Deliverable
(22.006) (21.257) (17.034) (6.011) 1.788 - - - -
Forwards (NDF)
Opções (2.254) (255) (94) (161) - - - - -

Em 31 de março de 2019, o endividamento da Companhia tinha as seguintes características:

d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não


circulantes utilizadas

Para realizar os investimentos em ativos não circulantes e no capital de giro, a Companhia se utiliza do
fluxo de dividendos recebidos das empresas operacionais e de financiamentos de terceiros.

A Companhia e as suas subsidiárias têm como política financeira buscar o financiamento dos
investimentos junto a organismos multilaterais e agências de fomento, a exemplo do BNDES, BNB,
FINEP, BEI, entre outros. Além dessas fontes, a Companhia e suas subsidiárias tradicionalmente
acessam o mercado de capitais doméstico e bancário para complementar suas fontes de financiamento,
quando este apresenta condições favoráveis para emissões e captações. Por meio da Lei 12.431, a
Companhia e suas subsidiárias vêm se financiando também por meio de emissão de debêntures de
infraestrutura para projetos de geração, transmissão e distribuição.

A seguir apresentamos as captações realizadas em 2019:

Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em R$ mil):
Contratos de Dívida no Mercado Nacional
Calango 2 Financiamento Jul/2030 TJLP 726
Calango 3 Financiamento Jul/2030 TJLP 1.037
Mel 2 Financiamento Jul/2030 TJLP 314
Celpe Financiamento Jul/2029 IPCA 133.765
Elektro Financiamento Dez/2027 IPCA 188.790
Coelba Financiamento Dez/2026 IPCA 192.645
Taxa Média/Subtotal 9,39% 517.276
Total e taxa média 9.39% 517.276

A seguir apresentamos as captações realizadas em 2018:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em mil):
Contratos de Dívida no Mercado Internacional em Dólar
CELPE 4131 Dez/20 PRÉ 150.000
CELPE 4131 Jan/21 LIBOR 150.000
ELEKTRO 4131 Jan/21 PRÉ 248.700
ELEKTRO 4131 Mai/22 PRÉ 359.500
TERMOPE 4131 Out/22 PRÉ 224.181
COSERN 4131 Nov/23 PRÉ 349.999
COELBA 4131 Jun/21 PRÉ 179.834
COELBA Financiamento Jan/30 LIBOR 236.863
Taxa Média/Subtotal 7,39% 1.899.077
Contratos de Dívida no Mercado Nacional em Euro
CELPE 4131 Jul/22 EURO 350.000
Taxa Média/Subtotal 7,56% 350.000

Valor Captado
Empresa Modalidade Vencimento Indexadores
(em R$ mil):
Contratos de Dívida no Mercado Nacional
COELBA Financiamento Jun/24 TJLP 2.436
COELBA Financiamento Mar/24 TJLP 171.344
CELPE Financiamento Jun/24 TJLP 1.975
CELPE Financiamento Mar/24 TJLP 85.051
ELEKTRO Financiamento Out/22 TJLP 5.120
ELEKTRO Financiamento Dez/23 TJLP 1.500
COSERN Financiamento Mar/24 TJLP 26.607
COSERN Financiamento Jun/23 TJLP 832
LAGOA 1 Financiamento Mar/24 TJLP 50.530
NC Energia Financiamento Mai/30 TJLP 1.684
Lagoa 1 Financiamento Mar/34 TJLP 22.264
Céu Azul Financiamento Jun/35 TJLP 467.000
COELBA Financiamento Mar/24 SELIC 131.187
CELPE Financiamento Mar/24 SELIC 63.455
COSERN Financiamento Mar/24 SELIC 21.367
ELEKTRO Financiamento Nov/22 PRÉ 61
ELEKTRO Leasing Mai/21 IGPM 11.501
CÉU Azul Notas Promissórias Abr/2019 CDI 250.000
Taxa Média/Subtotal 8,50% 1.313.914
Total e Taxa Média 7,81 3.562.991

A seguir apresentamos as emissões de debêntures realizadas em 2018 (em R$ mil):

Encargos Financeiros
Empresa Vencimento Valor captado
Anuais - %

Celpe Fev/23 117,30% CDI 500.000


Celpe Jul/25 IPCA + 6,0352% 600.000
Itapebi Dez/20 115% CDI 100.000
Coelba Abr/23 116% CDI 900.000
Coelba Out/22 116% CDI 300.000
Coelba Ago/25 IPCA + 6,2214% 800.000
Elektro Redes Mai/21 109% CDI 661.275
Elektro Redes Mai/23 112% CDI 338.725

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Elektro Redes Mai/25 IPCA + 5,9542% 300.000


Termope Ago/23 117,40% CDI 300.000
Cosern Jul/23 IPCA + 5,9772% 130.000
Total 4.930.000

A seguir apresentamos as captações efetuadas no exercício social findo em 31 de dezembro de 2017


(em R$ mil):

A seguir apresentamos as emissões de debêntures realizadas em 2017 (em R$ mil):

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

A seguir apresentamos as captações efetuadas no exercício social findo em 31 de dezembro de 2016


(em R$ mil):

A seguir apresentamos as emissões de debêntures no exercício social findo em 31 de dezembro de


2016 (em R$ mil):

Os Diretores da Companhia esclarecem, por fim, que estas iniciativas são recorrentes e seguem o curso
normal dos negócios da Companhia e suas subsidiárias dentro de uma gestão prudente de
endividamento. Para informações mais detalhadas sobre os contratos relevantes de financiamento da
Companhia, vide alínea (f) deste item 10.1.

e. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-


circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Faz parte da estratégia da Companhia acompanhar e ajustar seus compromissos financeiros à geração
de caixa operacional, evitando dessa forma captações de curto prazo. Eventualmente, pequenas
operações poderão ser realizadas, como empréstimos pontes para financiamentos de longo prazo.

A Diretoria acredita, com base em seus atuais planos operacionais e de investimento, que o saldo e a
geração de caixa operacional das subsidiárias, somados à possibilidade de captação de recursos de
terceiros, quando necessária, suportam a eventual necessidade de recursos para o financiamento do
capital de giro e para a realização de investimentos em ativos não-circulantes, como, por exemplo,
expansão orgânica, compra de equipamentos, entre outros.

A Companhia tem como premissa da sua política financeira buscar o financiamento dos investimentos
junto a organismos multilaterais e agências de fomento, a exemplo do BNDES, BNB, FINEP e entre
outros. Além dessas fontes, a Companhia tradicionalmente acessa o mercado de capitais doméstico e
bancário para complementar suas fontes de financiamento, quando este apresenta condições favoráveis
para emissões e captações, por meio de: (i) linhas de crédito bilaterais; (ii) linhas de crédito
sindicalizadas; e (iii) operações de mercado de capitais, incluindo instrumento debêntures de
infraestrutura.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas

Faz parte da política financeira da Companhia buscar constantemente alongamento de prazo e redução
de custos da sua dívida. No entanto, ao longo dos exercícios sociais de 2016, 2017 e 2018 a Companhia
realizou operações mais curtas, devido aos elevados custos das operações bancárias e da baixa
atratividade do mercado de capitais.

Em 31 de março de 2019 o endividamento bruto da Companhia foi de R$ 19.807 milhões, apresentando


uma redução de 0,6%, ou seja, R$ 123 milhões em relação a 31 de dezembro de 2018. O endividamento
líquido registrado foi de R$ 16.616 milhões em 31 de março de 2019, aumento de 4,7% em comparação
a 31 de dezembro de 2018, ou seja R$ 751 milhões. Em março de 2019, a Companhia contava com
83,3% de seu endividamento bruto contabilizado no longo prazo e 16,7% no curto prazo.

Em 31 de dezembro de 2018 o endividamento bruto da Companhia foi de R$ 19.930 milhões,


apresentando um crescimento de 14,6%, ou seja, R$ 2.545 milhões em relação a 31 de dezembro de
2017. O endividamento líquido registrado foi de R$ 15.865 milhões 31 de dezembro de 2018, aumento
de 17,4% em comparação a 31 de dezembro de 2017. Em dezembro de 2018, a Companhia contava
com 86,2% de seu endividamento bruto contabilizado no longo prazo e 13,8% no curto prazo.

Em 31 de dezembro de 2017 o endividamento bruto da Companhia foi de R$ 17.385 milhões,


apresentando um crescimento de 53,22%, ou seja, R$ 6.039 milhões em relação a 31 de dezembro de
2016. O endividamento líquido registrado foi de R$ 13.509 milhões em 31 de dezembro de 2017,
aumento de 36,7% em comparação a 31 de dezembro de 2016. Em 31 de dezembro de 2017, a
Companhia contava com 68% de seu endividamento bruto contabilizado no longo prazo e 32% no curto
prazo.

Em 31 de dezembro de 2016 o endividamento bruto da Companhia foi de R$ 11.347,0 milhões, já o


endividamento líquido registrado foi de R$ 9.884,9 milhões. Em 31 de dezembro de 2016, a Companhia
contava com 67,6% de seu endividamento bruto contabilizado no longo prazo e 32,4% no curto prazo.

O cronograma de vencimentos de principal do endividamento bruto na data base 31 de março de 2019


pode ser visualizado no item 10.1.c deste Formulário.

Pedidos de Dispensa de Cumprimento de Obrigações em Contratos Financeiros

Debêntures TPP
No curso ordinário de seus negócios, a Teles Pires Participações S.A. (“TPP”) firmou a escritura da sua
Primeira Emissão Privada de Debêntures Simples, não conversíveis em ações, da Espécie Quirografária,

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

com garantia adicional real e fidejussória, em série única, tendo como fiadoras a Companhia e as
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. – Eletrobrás, e sendo a totalidade destas debêntures detidas pelo FI-
FGTS. O saldo devedor em aberto na data deste Formulário de Referência é de cerca de R$ 705 milhões,
com vencimento em 31 de maio de 2032, sendo remunerado à taxa CDI + 0,7% a.a. (“Debêntures
TPP”).
A escritura das Debêntures TPP estabelece que qualquer alteração na composição do capital social da
Companhia (inclusive, sem limitação, a eventual alteração em decorrência da oferta inicial de ações)
sem a autorização prévia dos respectivos debenturistas também constitui evento que pode ensejar a
declaração de vencimento antecipado da dívida em questão.

Nesse sentido, e tendo em vista a tentativa de realização de oferta inicial de ações em 2017, a
Companhia solicitou a autorização a fim de possibilitar que a Companhia possa ter alterações na
composição de seu capital social, em decorrência de oferta pública inicial de ações, bem como de
negociações de ações no mercado secundário na B3, que não impliquem mudança de controle da
Companhia (“Waiver FI-FGTS”). Nesse sentido, em 1 de dezembro de 2017, em sede de Assembleia
Geral de Debenturistas (AGD), os debenturistas autorizaram que a Companhia pudesse seguir com uma
oferta pública inicial de ações desde que a Iberdrola Energia S.A. permanecesse como acionista
controlador da Companhia.
Para mais informações, vide seção 4.1. desse Formulário de Referência, em especial, o Fator de Risco
denominado “O não atendimento pela Companhia ou por suas controladas de obrigações assumidas
em contratos financeiros pode acarretar o vencimento antecipado de suas dívidas”.

Waivers Banco Itaú Unibanco S.A., Banco Bradesco S.A., Banco Santander (Brasil) S.A. e Banco Citibank
S.A.

No curso ordinário de seus negócios, a Companhia celebrou diretamente ou como parte ou


interveniente-garantidora, determinados contratos financeiros com o Banco Itaú Unibanco S.A., o Banco
Bradesco S.A., o Banco Santander (Brasil) S.A. e o Banco Citibank S.A. (“Bancos”). Em referidos
contratos, há previsão de hipótese de vencimento antecipado das obrigações contratadas em casos de
alteração da composição do capital social da Companhia, dentre outras. Em 29 de maio de 2019, foi
encaminhada aos Bancos solicitação de waiver para a realização da oferta pública inicial de ações de
emissão da Companhia.

i. contratos de empréstimo e financiamento relevantes

A tabela abaixo apresenta as principais características dos contratos de empréstimo e financiamento


relevantes em 31 de março de 2019 (valor do principal acima de R$ 50.000 mil):

Encargos Financeiros Saldo em


Credor Moeda Início Vencimento
Anuais 31/03/2019
9,5% / TJLP + 1,93% /
Banco do Brasil Real 2010 - 2017 2019 - 2030 1.149.875
116% do CDI
Libor + 1,50% a Libor +
Bank of América Dólar / Euro 2017 - 2018 2021 - 2022 581.406
1,9% / 1,679%
3,0000% / TJLP +
1,5900% a TJLP +
2,7000% /
BNDES Real SELIC + 2,0900% a SELIC 2007 - 2019 2019 - 2035 4.050.332
+ 2,5300% / IPCA +
4,7230% a IPCA +
4,8954%
BNP Paribas Dólar Libor + 1,9% 2017 2020 151.525
Caixa Econômica
Real 6,00% 2014 2026 55.833
Federal
China Construction Dólar 2,3125% 2016 2019 80.455

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Libor + 1,80% a Libor +


Citibank Dólar 2017 - 2018 2020 - 2021 250.876
1,90%
2,973% a 3,402% / Libor
European Investment
Dólar + 0,769% a Libor + 2013 - 2018 2025 - 2030 1.625.479
Bank
0,862%
Industrial and
Commercial Bank of Dólar Libor + 1,90% 2017 2020 141.786
China
Itaú Dólar 3,6380% a 4,6495% 2015 - 2018 2019 - 2021 972.481
JP Morgan Dólar 3,7667% 2017 2020 84.797
Mizuho Dólar Libor + 1,4000% 2017 2020 199.345
IPCA + 4,6410% a IPCA +
Outros Debenturistas Real 8,7345% / CDI + 0,95% / 2012 - 2018 2019 - 2029 8.504.174
109,0% a 124,4% do CDI
Outros Notistas Real 108,0% a 122,6% do CDI 2017 2019 - 2022 368.154
Sumitomo Dólar Libor + 1,9000% 2017 2020 160.779
Scotia Dólar 3,4560% a 3,6937% 2018 2021 - 2023 970.860
Tokyo-Mitsubishi Dólar 2,3150% a 2,705% 2017 - 2018 2020 - 2021 699.307
Santander Dólar 3,4020% / IPCA + 7,15% 2013 2020 - 2025 (135.598)
Votorantim Dólar Libor + 1,40% 2017 2020 (37.968)
2,9730% a 4,9102% /
IPCA + 6,7549% / Libor
Goldman Sachs Dólar / Real 2016 - 2017 2019 - 2024 (237.419)
6M + 0,8290% a Libor 6M
+ 0,8620%
HSBC Dólar 3,4020% 2013 2025 (79.849)

Os contratos de empréstimos são utilizados em geral para capital de giro. Os principais contratos de
empréstimos vigentes em 31 de março de 2019 são:

i. Elektro Redes x Scotia: em 11 de maio de 2018, a Elektro realizou captação de recursos por meio de
empréstimo realizado junto ao Scotia Bank, na modalidade Step-up Loan com base na Resolução 4.131
do Banco Central do Brasil. A operação foi contratada no valor total de R$ 359.500 mil com juros
semestrais e amortização no vencimento em 11 de maio de 2022. A captação tem como desembolso a
taxa 3,6937% ao ano (taxa em USD). Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial da
captação em moeda estrangeira, foi contratada uma operação de swap com mesmo fluxo de liquidação
do financiamento cuja contraparte é o próprio Scotia Bank, com taxa de 111,3% do CDI.

ii. Celpe x Bank of America: em 02 de julho de 2018, a Celpe realizou captação de recursos por meio
de empréstimo realizado junto ao Bank of America, na modalidade Step-up Loan com base na Resolução
4.131 do Banco Central do Brasil. A operação foi contratada no valor total de EUR 350.000 mil com
juros trimestrais e amortização no vencimento em 05 de julho de 2022. A captação tem como
desembolso a taxa 1,679% ao ano (em EUR). Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial
da captação em moeda estrangeira, foi contratada uma operação de swap com mesmo fluxo de
liquidação do financiamento cuja contraparte é o próprio Bank of America, com taxa de 117,2% do
CDI.

Os contratos de financiamentos são voltados para investimentos em infraestrutura. Os principais


contratos de financiamentos vigentes em 31 de março de 2019 foram captados nas distribuidoras e
celebrados com órgãos de fomento como BNDES e o European Investment Bank (Banco Europeu de
Investimentos - BEI):

i. Coelba, Celpe e Cosern x BNDES: juntos, os programas de financiamento das distribuidoras Coelba,
Celpe e Cosern totalizam R$ 3.777.421.000,00 de valor contratado junto ao BNDES. São contratos de
financiamento mediante abertura de limite de crédito rotativo que são destinados a investimentos
voltados para infraestrutura (implantação ampliação e modernização de ativos fixos; aquisição de
máquinas e equipamentos; estudos e projetos de engenharia; investimentos ambientais e em P&D). A
operação tem taxa de 122,9% do CDI e vencimento em meio de 2020.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

ii. Coelba x European Investment Bank: em 07 de setembro de 2016, foi celebrado o contrato de
financiamento com o EIB no volume de até EUR 200.000.000,00 com o objetivo de financiar parte dos
investimentos para os anos de 2016 a 2018. Em 28 de março de 2017, ocorreu o primeiro desembolso,
no valor de EUR 80.561.084,26, ao custo de Libor 6M + 0,834% ao ano, e com previsão de
repagamento semestral, em vinte parcelas, de 30 de setembro de 2019 a 28 de março de 2029. Em 30
de junho de 2017, ocorreu a segunda liberação de aproximadamente EUR 60.000.000,00 ao custo de
Libor 6M + 0,829% ao ano, e com vencimento final previsto para junho de 2029. Em 23 de janeiro de
2018, ocorreu a terceira liberação de aproximadamente EUR 60.000.000,00 ao custo de Libor 6M +
0,769% ao ano, e com vencimento final previsto para janeiro de 2030. Com o objetivo de eliminar o
risco de variação cambial da captação em moeda estrangeira, foram contratadas duas operações de
swap com mesmo fluxo de liquidação do financiamento, cuja contraparte, em todos eles, é o Goldman
Sachs para a primeira e segunda liberação enquanto para a terceira liberação foi contratada operação
de swap junto ao Bank of America.

iii. Elektro x European Investment Bank: em 31 de outubro de 2013, foi celebrado o contrato de
financiamento com o EIB com desembolsos no volume de USD 230.023.257,24 e com o objetivo de
financiar parte dos investimentos para os anos de 2013 a 2017. Em 31 de outubro de 2013 ocorreu o
primeiro desembolso no valor de USD 128.898.257,24, ao custo de 3,402% ao ano, e com amortização
anual a partir de outubro de 2016. Em 1º de julho de 2016 e 05 de julho de 2017 ocorreram a segunda
e terceira liberações de aproximadamente USD 56.125.000,00 e USD 45.000.000,00 ao custo de Libor
6M + 0,862% ao ano e 2,973% ao ano, respectivamente, e com vencimento final previsto para julho
de 2027. Com o objetivo de eliminar o risco de variação cambial da captação em moeda estrangeira,
foram contratadas operações de swap com mesmo fluxo de liquidação do financiamento, cuja
contraparte são Santander, HSBC e Goldman Sachs.

As principais emissões de debêntures vigente em 31 de março de 2019 estão descritas a seguir:

i. Elektro Redes - 7ª emissão de debêntures (três séries): em 28 de junho de 2018, a Elektro Redes
realizou captação de recursos por meio da 7ª emissão de debêntures, dividida em três séries: a primeira
com valor de R$ 661.275.000,00, com taxa de juros de 109% ao ano do CDI e vencimento em 15 de
maio de 2023; a segunda com valor de R$ 338.725.000,00, com taxa de juros de 112% ao ano do CDI
e vencimento em 15 de maio de 2023; e a terceira com valor de R$ 300.000.000,00, com taxa de juros
de IPCA + 5,9542% ao ano e vencimento em 15 de maio de 2025. A finalidade desta emissão foi utilizar
o recurso captado como capital de giro.

ii. Coelba - 10ª emissão de debêntures (duas séries): em 03 de abril de 2018, a Coelba realizou a
captação para a 10ª emissão de debêntures, dividida em duas séries: a primeira com valor de R$
900.000.000,00, com taxa de juros de 116% do CDI ao ano e vencimento em 03 de abril de 2023; a
segunda com valor de R$ 300.000.000,00, com taxa de juros de 116% do CDI ao ano e vencimento
em 03 de abril de 2023. A finalidade desta emissão foi utilizar o recurso captado como capital de giro.

ii. outras relações de longo prazo com instituições financeiras

A Companhia mantém contratos de prestação de serviços bancários com diversas instituições


financeiras como contratos de arrecadação de contas de luz, contratos de administração de contas,
contratos de escrituração de ações e debêntures, contratos de agente fiduciário, contratos de conta
corrente e transferências bancárias e contratos de prestação e/ou administração de garantias, contratos
de administração e gestão de recursos em fundos exclusivos, swaps, NDFs e etc.

iii. grau de subordinação entre as dívidas

A Companhia possui dívidas de natureza quirografária e de natureza real, cujas garantias são
constituídas, principalmente, por aval da Neoenergia, fundos vinculados à dívida ou cessão, vinculação
e centralização de recebíveis. A descrição destas dívidas por natureza de garantia encontra-se conforme
indicado no item 3.8 deste Formulário de Referência. No âmbito dos financiamentos contratados com
o BNDES, a Companhia concedeu ao BNDES direitos reais de garantia sobre ações de emissão de
algumas de suas subsidiárias não relevantes.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Em eventual concurso universal de credores, a subordinação entre as obrigações registradas no passível


exigível acontecerá de acordo com a Lei 11.101 de 2015: (i) obrigações sociais e trabalhistas; (ii)
impostos a recolher; (iii) garantia real; (iv) empréstimos e financiamentos; (v) crédito quirografários;
(iv) créditos subordinados; e (viii) dividendos e juros sobre capital próprio. Assim, as dívidas lastreadas
em garantias reais tem preferência de recebimento em relação às demais dívidas da Companhia, até o
esgotamento da garantia fornecida.

iv. eventuais restrições impostas ao emissor, em especial, em relação a limites de


endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação
de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

Os contratos financeiros da Companhia e suas subsidiárias possuem algumas restrições impostas pelos
credores, conforme segue:

• Limite de endividamento:

A maioria dos contratos restringe o nível de endividamento apenas de forma indireta ao exigir o
atendimento de certos indicadores financeiros, tais como Dívida Líquida/EBITDA e EBITDA/Resultado
Financeiro. Algumas dívidas destinadas a financiamento de projetos, tal como dívidas do BNDES,
possuem restrições para a contratação de novas dívidas sem prévia anuência do credor.

• Distribuição de dividendos:

A maioria dos contratos não possui restrição para pagamento de dividendos, desde que a Companhia
esteja adimplente com suas obrigações. Algumas dívidas destinadas a financiamento de projetos, tal
como dívidas do BNDES, possuem restrições para pagamentos de proventos acima do mínimo legal
sem prévia anuência do credor.

• Alterações societárias:

A maioria dos contratos permite alterações societárias desde que realizadas dentro do Grupo
Econômico. As dívidas captadas junto ao BNDES não permitem alterações societárias sem prévia
anuência.

O Grupo Neoenergia monitora constantemente suas restrições contratuais para que sejam atendidas.
No entendimento da Companhia, as restrições dos últimos três exercícios e na data deste Formulário
de Referência foram atendidas de forma satisfatória.

g. Limites dos financiamentos contratados e percentuais já utilizados

As empresas do grupo Neoenergia possuíam os seguintes financiamentos contratados e ainda não


utilizados em 31 de março de 2019:

Valor Contratado Valor Utilizado


Credor Empresa Saldo Utilizado
(em R$ mil) (em R$ mil)
Calango 6 274.868 256.023 93,14%
Lagoa 1 330.653 323.692 97,89%
Coelba 1.042.965 192.645 18,47%
Celpe 643.357 133.765 20,79%
BNDES
Elektro 785.113 188.790 24,05%
Calango 2 82.775 82.775 100%
Calango 3 90.272 90.272 100%
Mel 2 65.300 65.300 100%
Coelba 800.000 - 0,00%
BNB Celpe 574.698 - 0,00%
EKTT15 49.992 - 0,00%
Total 4.739.993 1.333.262 28,13%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Os financiamentos contratados pelas distribuidoras com BNDES e BNB foram firmados no final de 2018,
tendo o prazo limite para desembolso até dezembro de 2020.

h. Alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras

As informações financeiras constantes dos balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018, 2017 e


2016 e 31 de março de 2019, bem como das demonstrações de resultado e das demonstrações dos
fluxos de caixa referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016
e ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 são derivadas das demonstrações financeiras
consolidadas e/ou Informações Trimestrais – ITR consolidadas da Companhia.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO

Comparação das Demonstrações de Resultado referentes aos períodos de três meses findos em 31
de março de 2019 e 31 de março de 2018.

Em R$ mil, exceto %s 31/03/2019 AV 31/03/2018 AV AH


Receita líquida 7.103.883 100% 5.546.538 100% 28%
Custos dos serviços (5.646.504) -79% (4.441.009) -80% 27%
Custos com energia elétrica (3.887.396) -55% (2.996.364) -54% 30%
Custos de operação (831.645) -12% (919.448) -17% -10%
Custos de construção (927.463) -13% (525.197) -9% 77%
Lucro bruto 1.457.379 21% 1.105.529 20% 32%
Provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa (67.894) -1% (82.805) -1% -18%
Despesas com vendas (67.843) -1% (86.235) -2% -21%
Outras receitas/despesas gerais e administrativas (313.251) -4% (204.183) -4% 53%
Resultado de participações societárias (16.470) 0% (3.677) 0% 348%
Equivalência patrimonial 26.129 0% 42.043 1% -38%
Amortização de mais-valia (42.599) -1% (45.720) -1% -7%
Lucro operacional 991.921 14% 728.629 13% 36%
Receitas financeiras 1.058.171 15% 952.552 17% 11%
Despesas financeiras (1.350.040) -19% (1.249.561) -23% 8%
Lucro antes do imposto de renda e contribuição social 700.052 10% 431.620 8% 62%
Imposto de renda e contribuição social (190.330) -3% (130.919) -2% 45%
Corrente (121.111) -2% (69.331) -1% 75%
Diferido (69.219) -1% (61.588) -1% 12%
Lucro líquido do exercício 509.722 7% 300.701 5% 70%
Atribuível à
Acionistas controladores 492.294 7% 291.310 5% 69%
Acionistas não controladores 17.428 0% 9.391 0% 86%

Receita Líquida

A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No período findo em 31 de
março de 2019, a receita líquida totalizou R$ 7.103.883 mil, apresentando um acréscimo de R$
1.557.345 mil, equivalente a um aumento de 28% em relação ao período encerrado em 31 de março
de 2018, no qual foi de R$ 5.546.538 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a
composição da receita líquida da Companhia:

FATURAMENTO DE ENERGIA POR CLASSE 31/03/2019 31/03/2018 Variação - 1T19 / 1T18


(em R$ mil) (em R$ mil) (em R$ mil) %
Residencial 3.656.327 2.921.260 735.067 25%
Industrial 631.174 578.674 52.500 9%
Comercial 1.756.886 1.444.818 312.068 22%
Rural 420.994 310.198 110.796 36%
Poder Público 323.656 265.478 58.178 22%
Iluminação Pública 215.668 177.757 37.911 21%
Serviço Público 253.770 192.415 61.355 32%
Fornecimento Não Faturado 47.128 73.184 (26.056) -36%
Fornecimento - Mercado cativo 7.305.603 5.963.784 1.341.819 22%
Subvenção à tarifa social baixa renda 480.010 373.335 106.675 29%
Reclassificação da receita pela disponibilidade da rede (3.461.030) (2.700.677) (760.353) 28%
elétrica - consumidor cativo
Suprimento 540.093 561.015 (20.922) -4%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Fornecimento de Energia Total 4.864.676 4.197.457 667.219 16%


Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 460.999 298.188 162.811 55%
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 411.569 230.495 181.074 79%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 3.461.030 2.700.677 760.353 28%
Valores a Receber da parcela A e Outros Itens Financeiros 74.740 103.293 (28.553) -28%
Receita de construção da infraestrutura da concessão 945.775 526.349 419.426 80%
Outras receitas 211.356 145.526 65.830 45%
Receita Operacional Bruta 10.430.145 8.201.985 2.228.160 27%
ICMS (1.730.350) (1.401.843) (328.507) 23%
PIS (150.867) (126.765) (24.102) 19%
COFINS (694.983) (584.063) (110.920) 19%
ISS (3.533) (3.599) 66 -2%
ENCARGOS SETORIAIS (746.529) (539.177) (207.352) 38%
Deduções da receita bruta (3.326.262) (2.655.447) (670.815) 25%
Total receita liquida 7.103.883 5.546.538 1.557.345 28%

Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) receita de fornecimento de
energia total; (ii) receita de uso da rede – mercado cativo; (iii) receita de construção da infraestrutura
de concessão; e (iv) deduções da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:

Principais Variações Receita Bruta 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%


Receita Bruta 10.430.145 8.201.985 2.228.160 27%
Fornecimento de Energia Total 4.864.676 4.197.457 667.219 16%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 3.461.030 2.700.677 760.353 28%
Receita de construção da infraestrutura da concessão 945.775 526.349 419.426 80%
Deduções da receita operacional (3.326.262) (2.655.447) (670.815) 25%

i. Fornecimento de energia

Principais Variações da Receita Bruta 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%


(em R$ mil, exceto %)
Fornecimento de energia 4.864.676 4.197.457 667.219 16%

No período encerrado em 31 de março de 2019, a receita bruta de fornecimento de energia foi de


R$ 4.864.676 mil, apresentando um aumento de R$ 667.219 mil, equivalente a uma variação de
16% em relação ao período anterior, no qual foi de R$ 4.197.457 mil. Esse aumento é decorrente,
principalmente, dos seguintes fatores:

A energia distribuída no mercado cativo no 1° trimestre de 2019 (1T19) totalizou 11.325 GWh, uma
variação de 5,65% no volume com relação ao 1° trimestre de 2018 (1T18). O aumento do volume
distribuído nas classes residencial (6,79%) e comercial (4,60%) no 1T19 refletiu o aumento de
temperatura no período quando comparado ao primeiro trimestre de 2018 e a intensificação da energia
recuperada por meio de ações de perdas, mesmo com o impacto da migração de clientes industriais e
comerciais do ambiente regulado para o ambiente livre. Em função da migração para o mercado livre,
a classe industrial cativa teve uma queda de 7,41% em relação ao 1T18.

Adicionalmente, a receita operacional bruta foi beneficiada pelos efeitos da revisão tarifária de Cosern
e Coelba, a partir de 22 de abril de 2018, com efeito médio percebido pelo consumidor de 15,61% e
16,95%, respectivamente, e pelos efeitos dos reajustes tarifários anuais de 2018 de Celpe e Elektro
Redes, com efeito médio percebido pelos consumidores de 8,89% e 24,42%, respectivamente.

ii. Receita de uso da rede – mercado cativo

Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 3.461.030 2.700.677 760.353 28%

No período encerrado em 31 de março de 2019, a receita bruta de uso da rede mercado cativo foi

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

de R$ 3.461.030 mil, apresentando um aumento de R$ 760.353 mil, equivalente a uma variação de


28% em relação ao período anterior, no qual foi de R$ 2.700.677 mil. Esse aumento é consequência
da variação positiva do volume de energia distribuída no comparativo entre trimestres, bem como
do impacto positivo das revisões e reajustes tarifários das distribuidoras do Grupo.

iii. Receita de construção da infraestrutura de concessão

Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Receita de construção da infraestrutura da concessão 945.775 526.349 419.426 80%

A receita bruta de construção da infraestrutura de concessão é constituída por investimentos em


infraestrutura, líquidos de recursos de obrigações especiais.

No período encerrado em 31 de março de 2019, a receita bruta de construção foi de R$ 945.775 mil,
apresentando um aumento de R$ 419.426 mil, equivalente a uma variação de 80% em relação ao
período anterior, no qual foi R$ 526.349 mil, com contrapartida de Custos no valor de R$ 402.266
mil. Essa margem é apurada exclusivamente para as transmissoras em construção. Para as
distribuidoras, seguimos considerando que não há margem na construção dos ativos.

iv. Deduções da receita operacional

Principais Variações Receita Bruta (R$ mil) 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%
Deduções da receita operacional (3.326.262) (2.655.447) (670.815) 25%

No período encerrado em 31 de março de 2019, as deduções da receita operacional totalizaram R$


3.326.262 mil, apresentando um aumento de R$ 670.815 mil, equivalente a uma variação de 25%
em relação ao período encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi R$ 2.655.447 mil. Dessa
variação, 69,09% refere-se a impostos e 30,91% refere-se a encargos setoriais.

No período de três meses encerrado em março de 2019, a linha de impostos incidentes sobre a receita
apresentou aumento de 21,90% (R$ 463.463 mil), refletindo a variação do volume faturado no 1T19
quando comparado ao mesmo período de 2018.

O aumento de 38,46% dos custos com encargos setoriais é explicado (i) pela Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE), que encerrou o período com R$ 654.435 mil, R$ 183.345 mil maior que 1T18,
impactada pelos ajustes e revisões tarifárias das distribuidoras; (ii) pela linha de Projetos de
Eficientização Energética, cujo aumento foi de R$ 5.426 mil, acompanhando o aumento da Receita
Operacional Líquida; e (iii) pela linha de Encargos do Consumidor – CCRBT (Conta Centralizadora de
Receita de Bandeiras Tarifárias), que no 1T18 apresentava valores a receber e no 1T19 passa a
apresentar valores a devolver de CCRBT.

Custos dos serviços

Custos com energia elétrica


Os custos com energia elétrica são compostos pela energia comprada para revenda e pelos encargos
do uso dos sistemas de transmissão e distribuição. No período encerrado em 31 de março de 2019,
totalizou R$ 3.887.396 mil, apresentando um acréscimo de R$ 891.032 mil, equivalente a um
aumento de 30% em relação ao período encerrado em 31 de março de 2018, onde foi de R$
2.996.364 mil.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Em R$ mil, exceto % 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR %


Custo com energia elétrica (3.887.396) (2.996.364) (891.032) 30%
Energia comprada para revenda (3.459.094) (2.418.511) (1.040.583) 43%
Encargos de uso dos sistemas de transmissão e distribuição (428.302) (577.853) 149.551 -26%

A principal variação entre o período encerrado em 31 de março de 2019 comparado com mesmo
período de 2018 refere-se basicamente ao aumento nos custos decorrente da exposição financeira
oriunda da diferença de preço entre os submercados que foi maior em 2019 em relação ao mesmo
período do ano anterior.

Vale ressaltar que, de acordo com as normas tarifária vigentes, quaisquer variações nos custos não-
gerenciáveis têm garantia de repasse tarifário, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro das
distribuidoras, ainda que temporalmente afetem o fluxo de caixa da Companhia.

Provisão para Perda Esperada de créditos de liquidação duvidosa


A provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa foi de R$ 67.894 mil no primeiro
trimestre de 2019, apresentando uma diminuição de R$ 14.911 mil em comparação ao mesmo
período de 2018, quando atingiu R$ 82.805 mil.

A inadimplência é medida pela relação entre valor provisionado e o faturamento da Companhia,


anualizado. No primeiro trimestre de 2019 essa razão foi de 0,86% considerando as quatro
distribuidoras do Grupo, tendo reduzindo-se em comparação ao mesmo período de 2018, quando o
indicador foi de 1,40%. Essa redução decorre das assertivas ações de cobrança conduzidas pela
Companhia, tais como cortes, negativação e protestos.

Custos de operação e despesas operacionais


Os custos de operação e despesas operacionais, no período em 31 de março de 2019, totalizaram
R$ 1.212.739 mil, apresentando um acréscimo de R$ 2.873 mil, equivalente a um aumento de 1%
em relação ao período encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi de R$ 1.209.866 mil. Abaixo,
demonstramos quadro comparativo com a composição dos custos de operação e despesas
operacionais:

Em R$ mil, exceto % 31/03/2019 31/03/2018


Custos/Despesas Custos de Despesas Outras Total Total VAR R$ VAR
operação com receitas/d %
vendas espesas
gerais e
administra
tivas
Pessoal (206.483) (26.559) (108.201) (341.243) (317.927) (23.316) 7%
Administradores - - (16.620) (16.620) (8.486) (8.134) 96%
Benefícios pós emprego e - (22) (1.199) (1.221) (2.521) 1.300 -52%
outros benefícios
Material (24.990) (128) (7.519) (32.637) (31.691) (946) 3%
Combustível para (78.366) - - (78.366) (112.918) 34.552 -31%
produção de energia
Serviços de terceiros (216.649) (34.897) (104.640) (356.186) (394.318) 38.132 -10%
Depreciação e (276.832) (11) (25.265) (302.108) (269.731) (32.377) 12%
amortização
Arrendamentos e aluguéis (3.575) (17) (994) (4.586) (9.763) 5.177 -53%
Tributos (2.485) (14) (12.539) (15.038) (13.591) (1.447) 11%
Multas Regulatórias - - 0%
Provisões líquidas – (477) - (31.074) (31.551) (31.115) (436) 1%
contingências
Multas regulatórias - - - - (283) 283 0%
Outros custos e despesas (21.787) (6.195) (5.200) (33.182) (17.522) (15.660) 89%
(receitas)
Total custos / (831.645) (67.843) (313.251) (1.212.739) (1.209.866) (2.873) 1%
despesas

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O total de custos e despesas no período em 31 de março de 2019 variou R$ 2.873 mil comparado
com mesmo período de 2018, com variação abaixo da inflação refletindo o sucesso do Plano de
Eficiências implantando ao longo do ano de 2018, que capturou economias provenientes de sinergias
da incorporação da Elektro ao Grupo Neoenergia.
A linha de Pessoal apresenta crescimento de 7% (R$ 23.316 mil) oriundo de primarizações de
atividades antes operacionalizadas por terceiros, que por sua vez apresenta redução de 10% (R$
38.132 mil). O resultado líquido é positivo, haja vista que os processos foram otimizados
considerando o Plano de Eficiências.

Custos de construção
No período encerrado em 31 de março de 2019, os custos de construção, que são constituídos por
investimentos em infraestrutura líquida de recursos de obrigações especiais, totalizaram R$ 927.463
mil, representando um acréscimo de R$ 402.266 mil, equivalente a 77% em relação ao período
encerrado em 31 de março de 2018 que resultou no montante de R$ 525.197 mil.

Resultado de participações societárias


No período encerrado em 31 de março de 2019, o resultado de participações societárias foi negativo
em R$ 16.470 mil, representando uma variação negativa de R$ 12.793 mil em relação ao período
encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi negativo em R$ 3.677 mil. Este resultado é dado
pela combinação das linhas de Equivalência Patrimonial e de Amortização de Mais-Valia.

Principais Variações Resultado de participações societárias 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ VAR%


Equivalência patrimonial 26.129 42.043 (15.914) -38%
Amortização de mais-valia (42.599) (45.720) 3.121 -7%
Resultado de participações societárias (16.470) (3.677) (12.793) 348%

O principal impacto refere-se à equivalência patrimonial da Norte Energia S.A. no montante de R$


15.322 mil no primeiro trimestre de 2019, R$ 30.712 mil menor que o montante reconhecido no
primeiro trimestre de 2018, de R$ 46.034 mil. A redução do resultado da Norte Energia no primeiro
trimestre de 2019, comparado ao mesmo período do ano anterior, refere-se à entrada em operação
de 4 Unidades Geradoras em 2019, que gerou aumento nos custos de Encargos de Uso do Sistema
de Transmissão (EUST), CFURH, depreciação e redução da capitalização dos juros do empréstimo
com o BNDES, com impacto direto na despesa financeira. Adicionalmente, o valor do PLD do
submercado Norte no primeiro trimestre de 2019 foi muito inferior ao mesmo período do ano
anterior, impactando diretamente a receita comercializada no mercado livre.

Lucro Operacional

No período encerrado em 31 de março de 2019, o lucro operacional totalizou R$ 991.921 mil,


representando um acréscimo de R$ 263.292 mil, equivalente a 36% em relação ao período
encerrado em 31 de março de 2018, onde foi de R$ 728.629 mil. Essa variação decorre das Receitas
liquidas, custo do serviço, despesas com vendas e administrativas e resultado de participações
societárias, detalhados nos itens acima.

Resultado financeiro

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O resultado financeiro líquido, no período encerrado em 31 de março de 2019, foi negativo em R$


291.869 mil, apresentando uma melhora de R$ 5.140 mil, equivalente a uma redução de 2% em relação
ao período encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi também negativo em R$ 297.009 mil.

RESULTADO FINANCEIRO 31/03/2019 31/03/2018 Var 1T19x1T18 Var %


LÍQUIDO (em R$ mil)
Renda de aplicações financeiras 46.762 64.155 (17.393) -27%
Juros, comissões e acréscimo moratório 52.127 44.311 7.816 18%
Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais (1) (325.701) (318.027) (7.674) 2%
Variações monetárias e cambial - Outras (5.822) (10.231) 4.409 -43%
Instrumentos financeiros derivativos (2) 14.720 (6.195) 20.915 -338%
Atualização provisão para contingências / depósitos judiciais (3) (30.144) (18.159) (11.985) 66%
Atualização do ativo / passivo financeiro setorial (4) 8.056 4.333 3.723 86%
Obrigações pós emprego (21.109) (23.584) 2.475 -10%
Outras receitas (despesas) financeiras líquidas (30.758) (33.612) 2.854 8%
Total (291.869) (297.009) 5.140 -2%

(1) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de variações monetárias e cambiais e despesas com encargos de
dívidas.
(2) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de com instrumentos financeiros derivativos.
(3) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização de depósitos judiciais e despesa com atualização da provisão
para contingências.
(4) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização do ativo financeiro setorial e despesa com atualização do
passivo financeiro setorial.

As linhas de Encargos de dívida, Variações monetárias e cambiais e Instrumentos financeiros


derivativos, apresentaram em conjunto melhora de R$ 13.241 mil no resultado líquido conjunto no
1T19 quando comparado ao 1T18 foi devido aos seguintes fatores:

(i) A queda do CDI – principal indexador da dívida consolidada – resultou em redução do custo
médio da dívida, registrando uma variação favorável de R$ 36.088 mil nas despesas financeiras
com dívida no 1T19 em comparação ao mesmo período de 2018; e

(ii) Em contrapartida, no 1T19 houve um aumento de 10,8% no volume médio de dívida nas
empresas da Neoenergia em relação ao mesmo período do ano anterior, representando uma
variação desfavorável de R$ 35.213 mil, comparado ao mesmo período de 2018 devido ao
aumento de captações direcionadas para capital de giro e CAPEX (principalmente para atender
a expansão do mercado e melhorar os padrões de qualidade e de eficiência operacional no
segmento de distribuição, bem como para o combate de perdas comerciais e técnicas).

A linha de Receita de Aplicações Financeiras apresentou redução de R$ 17.393 mil comparada ao 1T18,
devido, principalmente, à redução de 0,08 pontos percentuais no CDI acumulado no período,
impactando negativamente a renda de aplicação financeira em R$ 9.443 mil. Além disso, houve redução
no volume médio das disponibilidades amparada pela distribuição de lucros pela holding a seus
controladores, impactando negativamente o resultado em R$ 7.950 mil.

Na tabela abaixo apresentamos os principais indexadores:

Índices 1T19 1T18 Δ %


CDI 1,51% 1,59% -0,08% -5,03%
TJLP 7,03% 6,75% 0,28% 4,15%
USD 3,8967 3,3238 0,57 17,24%
IPCA 1,51% 0,70% 0,81% 114,80%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Apurou-se uma variação positiva de R$ 3.723 mil, entre os períodos de 1ºtrimestre de 2018 e 2019
referente a atualização do ativo/passivo financeiro setorial. Ativos e passivos setoriais representam as
diferenças entre os custos reais e aqueles incluídos pela ANEEL em reajustes e revisões tarifárias das
distribuidoras do Grupo, que são atualizados monetariamente do momento em que são apurados até a
efetiva amortização via tarifa, a partir da homologação desses saldos.

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social


O Lucro antes do imposto de renda e contribuição social, no período encerrado em 31 de março de
2019, foi de R$ 700.052 mil, apresentando um acréscimo de R$ 268.432 mil, equivalente a um
aumento de 62% em relação ao período encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi de R$
431.620 mil. Esta variação decorre dos fatores explicados acima, do lucro operacional e do resultado
financeiro líquido.

Imposto de renda e contribuição social


O Imposto de renda e contribuição social, no período encerrado em 31 de março de 2019, foi uma
despesa de R$ 190.330 mil, apresentando um acréscimo de R$ 59.411 mil, equivalente a um aumento
de 45% em relação ao período encerrado em 31 de março de 2018, no qual foi uma despesa de R$
130.919 mil. Esta variação decorre dos fatores explicados acima, principalmente do Lucro antes do
imposto de renda e contribuição social (LAIR).

Lucro Líquido
O lucro líquido no período encerrado em 31 de março de 2019, de R$ 509.722 mil, apresentando um
acréscimo de R$ 209.021 mil, equivalente a um aumento de 70% em relação ao período encerrado
em 31 de março de 2018, no qual foi no montante de R$ 300.701 mil. Segue abaixo a composição do
lucro líquido atribuível aos controladores e não controladores:

Lucro líquido 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ Var %


Atribuível à
Acionistas controladores 492.294 291.310 200.984 69%
Acionistas não controladores 17.428 9.391 8.037 86%
Total 509.722 300.701 209.021 70%

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Comparação das principais contas demonstrativas do fluxo de caixa entre os períodos findos em 31
de março de 2019 e 31 de março de 2018:

FLUXO DE CAIXA 31/03/2019 31/03/2018 VAR R$ Var %


Caixa líquido gerado/(utilizado) atividades operacionais 529.873 (16.622) 546.495 -3288%
Caixa líquido utilizado em atividades de investimento (947.421) (680.350) (267.071) 39%
Caixa líquido (utilizado em)/gerado pelas atividades de financiamento (491.218) 1.330.312 (1.821.530) -137%
Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa (908.766) 633.339 (1.542.105) -243%

Atividades Operacionais

O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 529.873 mil no período encerrado em
31 de março de 2019, resultando em uma variação de R$ 546.495 mil quando comparado ao mesmo
período do ano anterior. Esta variação foi devida, principalmente, pelos efeitos de reajuste e revisão
tarifária periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba, Celpe e Cosern, e de agosto de
2018 para Elektro Redes, bem como pelo efeito do maior volume de energia faturado, quando em
comparação com o mesmo período do ano anterior.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Atividades de Investimento

No período encerrado em 31 de março de 2019, o caixa líquido utilizado pelas atividades de


investimento totalizou R$ 947.421 mil, apresentando uma variação de R$ 267.071 mil quando
comparado com o período encerrado em 31 de março de 2018. Este aumento na utilização de caixa
líquido nas atividades de investimento foi devido, principalmente, pelo efeito líquido dos seguintes
fatores:

i. Aquisição de intangível, imobilizado e ativos de concessão para investimento na


infraestrutura de transmissão e distribuição no montante de R$ 915.910 mil, um aumento
de R$ 286.903 mil em relação ao ano anterior, refletindo os investimentos realizados no
período.
ii. No período encerrado em 31 de março de 2018, foram realizados aportes em investidas
(Norte Energia S.A.) no montante de R$ 50.800 mil, o que não ocorreu no primeiro trimestre
de 2019.
iii. Resgates de títulos e valores imobiliários no montante de R$ 31.511 mil no primeiro trimestre
de 2019, representando uma variação negativa de R$ 30.968 mil em relação ao mesmo
período do ano anterior.

Atividades de Financiamento

No período encerrado em 31 de março de 2019, o caixa líquido utilizado pelas atividades de


financiamento foi de R$ 491.218 mil, apresentando uma variação negativa de R$ 1.821.530 mil
quando comparado com o período encerrado em 31 de março de 2018. Esta variação foi devida,
principalmente, pelo efeito líquido dos seguintes fatores:

i. Aporte de capital pelos acionistas de R$ 1.000.180 mil até 31 de março


de 2018, o que não ocorreu no mesmo período de 2019;
ii. Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de
R$ 517.277 mil em 31 de março de 2019, apresentado uma diminuição
de R$ 1.058.482 mil em relação a 31 de março de 2018, que era de R$
1.575.759 mil;
iii. Amortizações de empréstimos, financiamentos, debêntures e pagamento
de custos de captação no montante de R$ 666.882 mil em 31 de março
de 2019, uma diminuição de R$ 601.936 mil em relação a 31 de março
de 2018 que era de R$ 1.268.818 mil.
iv. Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de
R$ 347.831 mil em 2019, o que não ocorreu no mesmo período do ano
anterior.

Comparação das Demonstrações de Resultado referentes aos exercícios sociais encerrados em 31 de


dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017:

2018 AV 2017 AV AH 2018


X 2017
Em R$ mil, exceto %s
Receita líquida 25.953.659 100% 20.508.070 100% 27%
Custos dos serviços (20.877.786) -80% (16.889.682) -82% 24%
Custos com energia elétrica (13.933.341) -54% (11.119.617) -54% 25%
Custos de operação (3.430.847) -13% (3.201.474) -16% 7%
Custos de construção (3.513.598) -14% (2.568.591) -13% 37%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Lucro bruto 5.075.873 20% 3.618.388 18% 40%


Provisão para perda esperada de créditos de (274.400) -1% (197.682) -1% 39%
liquidação duvidosa
Despesas com vendas (305.972) -1% (374.706) -2% -18%
Outras receitas/despesas gerais e administrativas (1.104.874) -4% (717.134) -3% 54%
Resultado de participações societárias (120.741) 0% (205.081) -1% -41%
Equivalência patrimonial 56.320 0% (92.696) 0% -161%
Amortização de mais-valia (177.061) -1% (112.385) -1% 58%
Lucro operacional 3.269.886 13% 2.123.785 10% 54%
Receitas financeiras 6.123.717 24% 2.792.085 14% 119%
Despesas financeiras (7.292.683) -28% (4.186.349) -20% 74%
Lucro antes do imposto de renda e contribuição 2.100.920 8% 729.521 4% 188%
social
Imposto de renda e contribuição social (506.969) -2% (277.992) -1% 82%
Corrente (265.844) -1% (135.208) -1% 97%
Diferido (241.125) -1% (142.784) -1% 69%
Lucro líquido do exercício 1.593.951 6% 451.529 2% 253%

Atribuível à
Acionistas controladores 1.536.330 6% 406.088 2% 278%
Acionistas não controladores 57.621 0% 45.441 0% 27%

Receita Líquida

A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2018, a receita líquida totalizou R$ 25.953.659 mil, apresentando um acréscimo de
R$ 5.445.589 mil, equivalente a um aumento de 27% em relação ao exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2017, no qual foi de R$ 20.508.070 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo
com a composição da receita líquida da Companhia:

FATURAMENTO DE ENERGIA POR CLASSE 2018 2017 Variação (%) 2018 / 2017
(em R$ mil) (em R$ mil) (em R$ mil) %
Residencial 12.717.584 9.356.637 3.360.947 36%
Industrial 2.684.908 1.908.304 776.604 41%
Comercial 6.347.662 4.769.543 1.578.119 33%
Rural 1.567.637 1.137.745 429.892 38%
Poder Público 1.243.932 981.403 262.529 27%
Iluminação Pública 866.586 626.369 240.217 38%
Serviço Público 952.418 630.244 322.174 51%
Fornecimento Não Faturado 112.494 43.704 68.790 157%
Fornecimento - Mercado cativo 26.493.221 19.453.949 7.039.272 36%
Subvenção à tarifa social baixa renda 1.773.830 1.298.775 475.055 37%
Reclassificação da receita pela disponibilidade da rede (12.034.533) (9.132.453) (2.902.080) 32%
elétrica - consumidor cativo
Suprimento 2.627.546 2.294.033 333.513 15%
Fornecimento de Energia Total 18.860.064 13.914.304 4.945.760 36%
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 1.420.870 831.706 589.164 71%
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 1.057.408 1.413.432 (356.024) -25%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 12.034.533 9.132.453 2.902.080 32%
Valores a Receber da parcela A e Outros Itens 124.048 1.035.668 (911.620) -88%
Financeiros
Receita de construção da infraestrutura da concessão 3.544.072 2.568.591 975.481 38%
Outras receitas 774.601 652.715 121.886 19%
Receita Operacional Bruta 37.815.596 29.548.869 8.266.727 28%
ICMS (6.184.545) (4.691.236) (1.493.309) 32%
PIS (582.741) (457.307) (125.434) 27%
COFINS (2.683.679) (2.112.500) (571.179) 27%
ISS (15.060) (14.122) (938) 7%
ENCARGOS SETORIAIS (2.395.912) (1.765.634) (630.278) 36%
Deduções da receita bruta (11.861.937) (9.040.799) (2.821.138) 31%

Total receita liquida 25.953.659 20.508.070 5.445.589 27%

Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) receita de fornecimento para o
mercado cativo; (ii) receita de uso da rede - mercado livre; (iii) receita de uso da rede - mercado cativo;
(iv) valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros; (v) receita de construção da
infraestrutura de concessão; e (vi) deduções da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Principais Variações da Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Fornecimento de energia Total 18.860.064 13.914.304 4.945.760 36%
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 1.420.870 831.706 589.164 71%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 12.034.533 9.132.453 2.902.080 32%
Valores a Receber / Compensar da Parcela A e 124.048 1.035.668 (911.620) -88%
Outros Itens
Receita de construção da infraestrutura da 3.544.072 2.568.591 975.481 38%
concessão
Deduções da receita operacional (11.861.937) (9.040.799) (2.821.138) 31%

Fornecimento de energia total

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Fornecimento de energia 18.860.064 13.914.304 4.945.760 36%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de fornecimento de energia


foi de R$ 18.860.064 mil, apresentando um aumento de R$ 4.945.760 mil, equivalente a uma variação
de 36% em relação ao exercício social anterior, no qual foi de R$ 13.914.304 mil. Esse aumento é
decorrente, principalmente, da:

Variação de R$ 3.360.947 mil na classe residencial e de R$ 1.578.119 mil na classe comercial nas
Distribuidoras do Grupo, provocadas, basicamente, por:

(a) Consolidação de 12 meses da Elektro, uma vez que em 2017 os resultados refletem apenas a receita
a partir de 24 de agosto de 2017 (data da incorporação).

(b) Reajuste por meio da Resolução Homologatória nº 2.388 de 24 de abril de 2018 e nº 2.437 de 21
de agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Celpe e Elektro Redes, com
período de vigência de 29 de abril de 2018 a 28 de abril de 2019 e 27 de agosto de 2018 a 26 de
agosto de 2019, respectivamente. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores da Celpe foi de 8,89% e 24,42% para
os consumidores da Elektro Redes. Houve também pela revisão tarifária periódica a partir do mês de
abril de 2018 para Coelba e Cosern, conforme a Resolução Homologatória nº 2.382/2018 e nº
2.386/2018, respectivamente.

(c) As classes industrial e comercial cativas tiveram uma melhora de 41% e 33%, respectivamente, em
relação a 2017, refletindo o movimento de recuperação da economia e a melhora, ao longo de 2018,
nos índices de confiança do consumidor (ICC) e do empresário industrial (ICEI), ambos apurados pelo
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPE.

Receita de uso da rede - mercado livre

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 1.420.870 831.706 589.164 71%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de uso da rede mercado
livre foi de R$ 1.420.870 mil, apresentando um aumento de R$ 589.164 mil, equivalente a uma variação
de 71% em relação ao exercício social anterior, no qual foi de R$ 831.706 mil. Esse aumento é
decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

(ii) Consolidação de 12 meses da Elektro Redes, uma vez que em 2017 os resultados refletem apenas
a receita a partir de 24 de agosto de 2017.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

(ii) As Distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern contribuíram com uma variação agregada de R$ 96.028
mil, em decorrência, principalmente, da migração dos clientes cativos para o mercado livre e pelo
reajuste tarifário e revisão tarifária.

Receita de uso da rede - mercado cativo

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 12.034.533 9.132.453 2.902.080 32%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de uso da rede mercado
cativo foi de R$ 12.034.533 mil, apresentando um aumento de R$ 2.902.080 mil, equivalente a uma
variação de 32% em relação ao exercício social anterior, no qual foi de R$ 9.132.453 mil. Esse aumento
é decorrente, principalmente, do maior volume de energia distribuída e o impacto positivo das revisões
e reajustes tarifários das distribuidoras do Grupo.

Valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Valores a Receber / Compensar da Parcela A e Outros
124.048 1.035.668 (911.620) -88%
Itens Financeiros

A conta de Valores a receber/compensar da parcela A e outros itens financeiros reflete as variações de


custos relacionados à compra de energia, conexão e uso das instalações de transmissão e distribuição
e encargos regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de
modo a permitir maior neutralidade no repasse dessas variações para as tarifas.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita de Valores a receber/compensar


da parcela A e outros itens financeiros foi de R$ 124.048 mil, apresentando uma redução de R$ 911.620
mil, equivalente a uma variação negativa de 88% em relação ao exercício social anterior, no qual foi
de R$ 1.035.668 mil. Esta redução se deve, principalmente, em razão da menor constituição de valores
a receber de Parcela A em 2018 em comparação ao ano anterior em R$ 242.366 mil e pela maior
amortização em 2018, no montante de R$ 696.253 mil.

Receita de construção da infraestrutura de concessão

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Receita de construção da infraestrutura da concessão 3.544.072 2.568.591 975.481 38%

A receita bruta de construção da infraestrutura de concessão é constituída por investimentos em


infraestrutura, líquidos de recursos de obrigações especiais.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a receita bruta de construção foi de R$


3.544.072 mil, apresentando um aumento de R$ 975.481 mil, equivalente a uma variação de 38% em
relação ao exercício social anterior, no qual foi R$ 2.568.591 mil.

O aumento de R$ 975.481 mil em relação a 2017, tem contrapartida em Custos de Construção no valor
de R$ 945.007 mil. Essa margem positiva é consequência da alteração de critérios contábeis suportada
pelo CPC47/IFRS15, que a partir de 1º de janeiro de 2018, requer a mensuração de ativos da concessão
de transmissoras como ativos contratuais. Em decorrência dessa alteração, entende- se que o modelo
de negócios da transmissão enseja a aferição de uma margem durante o período de construção dos
ativos de transmissão, devidamente refletida no valor da Receita de Construção da Infraestrutura da
concessão de 2018 das transmissoras. Para as distribuidoras, seguimos considerando que não há
margem na construção dos ativos.

Deduções da receita operacional

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Principais Variações Receita Bruta


2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Deduções da receita operacional (11.861.937) (9.040.799) (2.821.138) 31%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, as deduções da receita operacional


totalizaram R$ 11.861.937 mil, apresentando um aumento de R$ 2.821.138 mil, equivalente a uma
variação de 31% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi
R$ 9.040.799 mil. Este aumento se deve, principalmente, pelo maior volume faturado no período de
2018 quando comparado ao mesmo período de 2017.

Os custos com encargos setoriais apresentaram, em 2018, o aumento de 35,7% que refletem
principalmente os efeitos dos ajustes e revisões tarifárias das distribuidoras na Conta de
Desenvolvimento Energético (CDE). Tal aumento foi parcialmente compensado:

(i) Pelo efeito registrado em Pesquisa e Desenvolvimento - P&D do ressarcimento homologado pela
ANEEL, no reajuste tarifário da Elektro Redes de agosto de 2018, do repasse ao consumidor de uma
devolução de cobrança excedente de ICMS, instituída pela Lei nº 12.111/2009, que já havia sido
repassado às tarifas de energia elétrica, e recolhido ao Tesouro Nacional, no período de janeiro de 2010
a dezembro de 2012; e

(ii) Pelo efeito registrado na linha de Encargos do Consumidor - CCRBT (Conta Centralizadora de Receita
de Bandeiras Tarifárias), que reflete a mudança de metodologia realizada pela ANEEL em 2018, na qual
as distribuidoras passam a utilizar os recursos de bandeiras para cobrir os custos da concessão e
repassam apenas o excedente para a CCRBT.

Custos dos serviços

Custos com energia elétrica

Os custos com energia elétrica são compostos pela energia comprada para revenda e pelos encargos
do uso dos sistemas de transmissão e distribuição. No exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2018, totalizou R$ 13.933.341 mil, apresentando um acréscimo de R$ 2.813.724 mil, equivalente a
um aumento de 25% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, onde foi
de R$ 11.119.617 mil.

Em R$ mil, exceto % 2018 2017 VAR R$ VAR%


Custo com energia elétrica (13.933.341) (11.119.617) (2.813.724) 25%
Energia comprada para revenda (11.785.796) (10.247.823) (1.537.973) 15%
Encargos de uso dos sistemas de transmissão e
(2.147.545) (871.794) (1.275.751) 146%
distribuição

As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 comparado com 2017
que ocasionaram esse resultado na linha de Energia comprada para revenda foram:

(a) Adição de R$ 1.482.792 mil nos custos de energia adquirida por meio de leilão no ambiente regulado
(ACR), em função da entrada de novos leilões e reajustes contratuais dos contratos existentes; e

(b) Custos de contratos por cotas de garantias físicas maiores em R$ 444.784 mil, cujas tarifas foram
reajustadas e homologadas por órgão regulador.

Em contrapartida, tais aumentos foram parcialmente compensados pela redução:

(a) R$ 344.746 mil no custo com energia de curto prazo - PLD;

(b) Pelo efeito positivo (redutor de custos) do maior crédito de PIS e COFINS - aumento de R$ 290.579
mil - cujo incremento é diretamente relacionado ao aumento dos custos com aquisição de energia no
mesmo período.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Os fatores que acarretaram o aumento na linha de Encargos de uso do sistema de transmissão e


distribuição, principalmente, foram:

(a) Pelos Encargos de Rede Básica que aumentaram R$ 958.739 mil, refletindo o reajuste destas tarifas,
decorrentes da decisão do Ministério de Minas e Energia de incluir nas tarifas de algumas transmissoras
a indenização de ativos ainda não amortizados, que não haviam sido compensados quando da
prorrogação dos contratos de concessão. Essa inclusão foi feita de forma retroativa e impactou as
distribuidoras a partir dos seus reajustes tarifários de 2017;

(b) Pelos Encargos de Energia de Reserva cujo aumento de R$ 247.774 mil reflete o reajuste da Conta
de Energia de Reserva (CONER).

Provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa

Provisão para perda esperada de créditos de


liquidação duvidosa 2018 2017 VAR R$ VAR %
(em R$ mil, exceto %)
PPECLD (274.400) (197.682) (76.718) 39%

Com a adoção do CPC 48/IFRS 9, de forma prospectiva pela Companhia, a partir de 1º de janeiro de
2018, há a substituição do modelo de “perdas incorridas” do CPC 38/IAS 39 por um modelo de “perdas
de crédito esperadas”. O novo modelo de perdas esperadas gerou provisões que foram mensuradas
com base nas perdas de crédito que resultam de possíveis cenários estimados de inadimplência ao longo
da vida esperada de um instrumento financeiro.

As perdas estimadas foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito nos últimos
anos. A Companhia realizou o cálculo das taxas de perda separadamente para cada segmento de
clientes (residencial, industrial, comercial, rural e setor público). Além disso, quando aplicável, foram
consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo avaliações de crédito externas publicadas.

Dessa forma, o saldo de provisão para perda esperada de créditos apresentou uma variação de 39%
em relação a 2017, passando de uma despesa de R$ 197.682 mil para R$ 274.400 mil em 2018.

Custos de operação e despesas operacionais

Os custos de operação e despesas operacionais, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de


2018, totalizaram R$ 4.841.693 mil, apresentando um acréscimo de R$ 548.379 mil, equivalente a um
aumento de 13% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi de
R$ 4.293.314 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a composição dos custos de
operação e despesas operacionais:

(em R$ mil, exceto


2018 2017
%)
Outras
Despesas
Custos de receitas/despesas
Custos/Despesas com Total Total VAR R$ VAR %
operação gerais e
vendas
administrativas
Pessoal (705.729) (132.754) (373.795) (1.212.278) (1.070.522) (141.756) 13%
Administradores - - (52.981) (52.981) (30.553) (22.428) 73%
Benefícios pós-emprego
(45) (94) (2.588) (2.727) (8.054) 5.327 -66%
e outros benefícios
Material (120.077) (1.059) (23.780) (144.916) (105.605) (39.311) 37%
Combustível para
(366.151) - - (366.151) (431.158) 65.007 -15%
produção de energia
Serviços de terceiros (1.069.656) (144.743) (401.216) (1.615.615) (1.531.443) (84.172) 5%
Depreciação e
(1.025.755) (38) (79.393) (1.105.186) (858.503) (246.683) 29%
amortização
Arrendamentos e
(27.558) (1.014) (11.378) (39.950) (27.055) (12.895) 48%
aluguéis
Tributos (4.857) (494) (13.793) (19.144) (17.630) (1.514) 9%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Provisões líquidas -
(3.045) - (169.046) (172.091) (131.089) (41.002) 31%
contingências
Multas regulatórias (289) - (24) (313) (3.766) 3.453 -92%
Alienação/Desativação
- - (2.998) (2.998) 1.332 (4.330) -325%
de bens e direitos
Outros custos e
(107.685) (25.776) 26.118 (107.343) (79.268) (28.075) 35%
despesas (receitas)
Total custos /
(3.430.847) (305.972) (1.104.874) (4.841.693) (4.293.314) (548.379) 13%
despesas

As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018 comparado com 2017
que ocasionaram esse resultado foram:

(a) Maiores gastos com Pessoal (R$ 141.756 mil), refletindo basicamente a incorporação da Elektro
Redes integralmente no resultado de 2018, enquanto sua contribuição foi parcial no resultado de 2017
(somente a partir de 24 de agosto de 2017). Desconsiderando-se o efeito da incorporação da Elektro
Holding, a variação dessa linha refletiria um incremento abaixo da inflação, como consequência do
Plano de Eficiência implantado ao longo de 2018, que reduziu as despesas com pessoal, capturando
sinergias decorrentes da incorporação;

(b) Maiores gastos com serviços de terceiros, no valor de R$ 84.172 mil, refletindo principalmente
a incorporação da Elektro Holding. Desconsiderando-se efeito da incorporação da Elektro Holding, a
variação dessa linha refletiria um incremento abaixo da inflação, como consequência do Plano de
Eficiência e a consequente captura de sinergias; e

(c) Aumento na depreciação e amortização de R$ 246.683 mil, dos quais devido principalmente ao
impacto de R$ 181.300 mil são decorrentes da incorporação das empresas da Elektro Holding.

Custos de construção

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, os custos de construção, que são


constituídos por investimentos em infraestrutura líquida de recursos de obrigações especiais,
totalizaram R$ 3.513.598 mil, representando um acréscimo de R$ 945.007 mil, equivalente a 3,7% em
relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, cujo montante foi de R$ 2.568.591
mil.

O aumento de R$ 945.007 mil em relação a 2017, tem contrapartida de Receita de Construção no valor
de R$ 975.481 mil. Essa margem positiva é consequência da alteração de critérios contábeis suportada
pelo CPC47/IFRS15, que a partir de 1º de janeiro de 2018, requer a mensuração de ativos da concessão
de transmissoras como ativos contratuais. Em decorrência dessa alteração, entende- se que o modelo
de negócios da transmissão enseja a aferição de uma margem durante o período de construção dos
ativos de transmissão, devidamente refletida no valor da Receita de Construção da Infraestrutura da
concessão de 2018 das transmissoras. Para as distribuidoras, seguimos considerando que não há
margem na construção dos ativos.

Resultado de participações societárias

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o resultado de participações societárias foi


negativo em R$ 120.741 mil, representando uma variação positiva de R$ 84.340 mil em relação ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi negativo em R$ 205.081 mil. Este
resultado é dado pela combinação das linhas de Equivalência Patrimonial e de Amortização de Mais-
Valia.

Principais Variações Resultado de participações


societárias 2018 2017 VAR R$ VAR%
(em R$ mil, exceto %)
Equivalência Patrimonial 56.320 (92.696) 149.016 -161%
Amortização de mais-valia (177.061) (112.385) (64.676) 58%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Resultado de participações societárias (120.741) (205.081) 84.340 -41%

O principal impacto refere-se à variação de equivalência patrimonial da Norte Energia S.A. no montante
de R$ 147.676 mil, provocado pela entrada de operação comercial de mais 5 (cinco) turbinas no ano
de 2018.

Na linha de amortização de mais-valia, a principal variação decorre-se da incorporação dos


investimentos da Elektro Holding ocasionando um aumento na amortização de 2018 no montante de
R$ 64.682 mil.

Lucro Operacional

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o lucro operacional totalizou R$ 3.269.886


mil, representando um acréscimo de R$ 1.146.101 mil, equivalente a 54% em relação ao exercício
social encerrado em 31 de dezembro de 2017, onde foi de R$ 2.123.785 mil.

Essa variação decorre das explicações detalhadas acima.

Resultado financeiro

Em R$ mil, exceto % 2018 2017 Var 2018x2017 Var %


Renda de aplicações financeiras 310.478 214.995 95.483 44%
Juros, comissões e acréscimo moratório 202.361 124.545 77.816 62%
Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais (1) (2.404.148) (1.075.077) (1.329.071) 124%
Variações monetárias e cambiais - Outras (26.468) (28.389) 1.921 -7%
Instrumentos financeiros derivativos (2) 1.047.024 (208.441) 1.255.465 -602%
Atualização provisão para contingências / depósitos
(101.395) (92.282) (9.113) 10%
judiciais (3)
Atualização do ativo / passivo financeiro setorial (4) 62.484 17.296 45.188 261%
Obrigações pós-emprego (94.439) (91.692) (2.747) 3%
Outras receitas (despesas) financeiras líquidas (164.863) (255.219) 90.356 -35%
Total (1.168.966) (1.394.264) 225.298 -16%
(1) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de variações monetárias e cambiais e despesas com encargos de
dívidas;
(2) Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de com instrumentos financeiros derivativos;
(3) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização de depósitos judiciais e despesa com atualização da provisão para
contingências;
(4) Corresponde ao total líquido entre receita com atualização do ativo financeiro setorial e despesa com atualização do passivo
financeiro setorial;

O resultado financeiro líquido, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foi negativo
em R$ 1.168.966 mil, apresentando um decréscimo de R$ 225.298 mil, equivalente a uma redução de
16% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi de R$ 1.394.264
mil. Abaixo, demonstramos as principais variações:

Para as linhas de Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais e instrumentos financeiros


derivativos a piora de R$ 73.606 mil no resultado líquido foi devido aos seguintes fatores:

(i) Acréscimo no volume médio de dívida nas empresas da Neoenergia em relação à igual
período no ano anterior, explicado em grande parte pelo efeito da incorporação do Grupo
Elektro Holding em 2017. Entretanto, além do efeito da consolidação dos parques da Força
Eólica Brasileira - FEB, a distribuidora Elektro Redes captou R$ 1,9 bilhão em 2018, contribuindo
para o aumento das despesas com dívida entre os períodos.

(ii) Em contrapartida, a queda do CDI e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - principais
indexadores da dívida consolidada - resultou em redução do custo médio da dívida, na
comparação entre 2018 e 2017 no montante de R$ 360.532 mil.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

A Receita de Aplicações Financeiras de 2018 melhorou R$ 95.483 mil em relação à 2017 principalmente
em função do maior volume das disponibilidades, em função da incorporação da Elektro Redes e das
capitalizações efetuadas pelos sócios da Companhia, compensando o efeito negativo provocado pela
redução de 3,67 pontos percentuais no CDI acumulado no período.

Em 2018 houve variação positiva de R$ 45.188 mil da atualização do ativo/passivo financeiro setorial,
diferença entre os custos reais e aqueles incluídos pela ANEEL em reajustes e revisões tarifárias das
distribuidoras do Grupo. A partir da homologação desses saldos, a Companhia passa a amortizá-los,
registrando atualização financeira ativa da “CVA e outros itens financeiros”.

Na tabela abaixo apresentamos os principais indexadores:

Índice
2018 2017 VAR
Em R$ mil, exceto %
CDI 6,26% 9,93% -3,67%
TJLP 6,72% 7,12% -0,40%
DOLAR 3,875 3,308 0,57%
IPCA 3,75% 2,95% -0,80%

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social

O Lucro antes do imposto de renda e contribuição social, no exercício social encerrado em 31 de


dezembro de 2018, foi de R$ 2.100.920 mil, apresentando um acréscimo de R$ 1.371.399 mil,
equivalente a um aumento de 188% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de
2017, no qual foi de R$ 729.521 mil. Esta variação decorre dos fatores explicados acima.

Imposto de renda e contribuição social

O Imposto de renda e contribuição social, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018,


foi uma despesa de R$ 506.969 mil, apresentando um acréscimo de R$ 228.977 mil, equivalente a um
aumento de 82% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi
uma despesa de R$ 277.992 mil. Esta variação decorre do maior lucro tributável em 2018, decorrente
dos efeitos explicados acima, sendo compensados parcialmente pelo aumento do benefício fiscal obtido
com a deliberação dos juros sobre capital próprio distribuído no exercício de 2018 em relação ao
exercício anterior.

Lucro Líquido

O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, de R$ 1.593.951 mil,


apresentando um acréscimo de R$ 1.142.422 mil, equivalente a um aumento de 253% em relação ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, no qual foi no montante de R$ 451.529 mil.
Segue abaixo a composição do lucro líquido atribuível aos controladores e não controladores:

Lucro líquido
2018 2017 Var R$ Var %
Em R$ mil, exceto %
Atribuível à
Acionistas controladores 1.536.330 406.088 1.130.242 278%
Acionistas não controladores 57.621 45.441 12.180 27%

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Comparação das principais contas demonstrativas do fluxo de caixa entre os exercícios sociais findos
em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017:

FLUXO DE CAIXA
2018 2017 Var R$ Var %
Em R$ mil

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 1.328.445 694.362 634.083 91%

Caixa líquido utilizado em atividades de investimento (4.372.826) (969.079) (3.403.747) 351%

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 3.121.622 3.750.216 (628.594) -17%

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa 77.241 3.475.499 (3.398.258) -98%

Atividades Operacionais

O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 1.328.445 mil no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2018, resultando em um aumento de R$ 634.083 mil quando comparado ao
ano anterior. Esta variação foi devida, principalmente, pelos efeitos de reajuste e revisão tarifária
periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba e Cosern, e de reajuste tarifária anual para
Celpe (abril de 2018) e Elektro Redes (agosto de 2018), bem como a antecipação da cobertura tarifária
pelo acionamento do mecanismo de bandeiras tarifárias.

Atividades de Investimento

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o caixa líquido utilizado pelas atividades de
investimento totalizou R$ 4.372.826 mil, apresentando uma variação negativa de R$ 3.403.747 mil
quando comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Este aumento na
utilização de caixa líquido nas atividades de investimento em 2018 foi devido, principalmente, pelo
efeito líquido dos seguintes fatores:

(i) Aquisição de intangível, ativo de concessão de serviço público (ativo contratual) e


imobilizado para investimento na infraestrutura em 2018 no montante de R$ 4.143.085 mil, um
aumento de R$ 335.667 mil em relação ao ano anterior, principalmente pelos investimentos
realizados nas distribuidoras do Grupo: Coelba, Celpe, Cosern e Elektro Redes e nas
transmissoras em construção;

(ii) Em 2017, as atividades de financiamento foram impactadas positivamente por:


(a) Incorporação da Elektro Holding em 2017 e a consequente incorporação do caixa desta
companhia no montante de R$ 1.533.272 mil e (b) R$ 519.115 mil de entrada de caixa referente
a alienação de investimentos societários nas empresas Afluente Geração de Energia Elétrica
S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do
Brasil Ltda. e Capuava Energy Ltda. para a Contour Global do Brasil Participações Ltda. (em
março de 2017). Tais efeitos não foram observados em 2018, ensejando uma variação negativa
de R$ 2.052.387 mil em 2018;

(iii) Resgate de aplicações financeiras de R$ 1.022.449 mil em 2017, enquanto em 2018


foram feitas aplicações no montante de R$ 55.670 mil, representando uma variação negativa
de R$ 1.078.119 mil em 2018; e

(iv) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$
79.586 mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 685 mil),
em 2017, as integralizações somaram R$ 233.363 mil, ou seja, foram R$ 59.292 mil menores
em 2018, compensando parcialmente as variações listadas acima.

Atividades de Financiamento

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018, o caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento foi de R$ 3.121.622 mil, apresentando uma variação negativa de R$ 628.594 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017. Esta variação deve-se,
principalmente, ao efeito líquido dos seguintes fatores:

(i) Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de R$ 8.492.991 mil


em 31 de dezembro de 2018, que líquidos da operação de recompra das debêntures de
Termopernambuco no montante de R$ 170.147 mil, totalizam uma entrada líquida de recursos

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

de R$ 8.322.844 mil, apresentado um aumento de R$ 2.144.430 mil em relação a 31 de


dezembro de 2017 que era de R$ 6.178.414 mil. Esta variação positiva foi completamente
compensada pelos fatores abaixo;

(ii) Amortizações de empréstimos, financiamentos, debêntures e pagamento de custos de


captação no montante de R$ 6.169.650 mil em 31 de dezembro de 2018, com um aumento de
R$ 2.278.915 mil em relação a 31 de dezembro de 2017 que era de R$ 3.890.735 mil; e

(iii) Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 534.379 mil
em 2018, sendo R$ 513.289 mil superior ao pago em 2017 que foi de R$ 21.090 mil.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO 2017 x 2016

Comparação das Demonstrações de Resultado referentes os exercícios sociais encerrados em 31 de


dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016:

AH 2017 x
2017 AV 2016 AV
Em R$ mil, exceto % 2016
Receita líquida 20.508.070 100% 14.834.231 100% 38%
Custos dos serviços (16.889.682) -82% (11.545.240) -78% 46%
Custos com energia elétrica (11.119.617) -54% (6.694.223) -45% 66%
Custos de operação (3.201.474) -16% (2.791.659) -19% 15%
Custos de construção (2.568.591) -13% (2.059.358) -14% 25%
Lucro bruto 3.618.388 18% 3.288.991 22% 10%
Provisão para perda esperada de créditos de
(197.682) -1% (235.861) -2% -16%
liquidação duvidosa
Despesas com vendas (374.706) -2% (408.306) -3% -8%
Outras receitas/despesas gerais e administrativas (717.134) -3% (657.440) -4% 9%
Resultado de participações societárias (205.081) -1% (129.959) -1% 58%
Equivalência patrimonial (92.696) 0% (20.099) 0% 361%
Amortização de mais-valia (112.385) -1% (109.860) -1% 2%
Lucro operacional 2.123.785 10% 1.857.425 13% 14%
Receitas financeiras 2.792.085 14% 4.166.788 28% -33%
Despesas financeiras (4.186.349) -20% (5.463.402) -37% -23%
Lucro antes do imposto de renda e
729.521 4% 560.811 4% 30%
contribuição social
Imposto de renda e contribuição social (277.992) -1% (206.508) -1% 35%
Corrente (135.208) -1% (120.692) -1% 12%
Diferido (142.784) -1% (85.816) -1% 66%
Lucro líquido do exercício 451.529 2% 354.303 2% 27%

Receita Líquida

A receita líquida é resultado das operações com energia elétrica, outras receitas operacionais e
deduções da receita operacional (impostos e contribuições setoriais). No exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2017, a receita líquida totalizou R$ 20.508.070 mil, apresentando um acréscimo de
R$ 5.673.839 mil, equivalente a um aumento de 38% em relação ao exercício social encerrado em 31
de dezembro de 2016, no qual foi de R$ 14.834.231 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo
com a composição da receita líquida da Companhia:

FATURAMENTO DE ENERGIA POR CLASSE


2017 2016 Variação (%) 2017/2016
Em R$ mil, exceto %
Residencial 9.356.637 7.720.861 1.635.776 21%
Industrial 1.908.304 1.902.103 6.201 0%
Comercial 4.769.543 4.127.828 641.715 16%
Rural 1.137.745 886.141 251.604 28%
Poder Público 981.403 854.653 126.750 15%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Iluminação Pública 626.369 476.743 149.626 31%


Serviço Público 630.244 559.976 70.268 13%
Fornecimento Não Faturado 43.704 (35.725) 79.429 -222%
Fornecimento - Mercado cativo 19.453.949 16.492.580 2.961.368 18%
Subvenção à tarifa social baixa renda 1.298.775 1.078.564 220.211 20%
Reclassificação da receita pela disponibilidade da rede
(9.132.453) (8.281.304) (851.149) 10%
elétrica - consumidor cativo
Suprimento 2.294.033 1.371.363 922.670 67%
Fornecimento de Energia Total 13.914.304 10.661.203 3.253.100 31%
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 831.706 455.344 376.362 83%
Câmara de Comercialização de Energia - CCEE 1.413.432 604.984 808.448 134%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 9.132.453 8.281.305 851.148 10%
Valores a Receber da parcela A e Outros Itens
1.035.668 (361.665) 1.397.333 -386%
Financeiros
Receita de construção da infraestrutura da concessão 2.568.591 2.059.358 509.233 25%
Outras receitas 652.715 498.652 154.063 31%
Receita Operacional Bruta 29.548.869 22.199.181 7.349.688 33%
ICMS (4.691.236) (3.982.902) (708.3340.730) 18%
PIS (457.307) (349.940) (107.367) 31%
COFINS (2.112.500) (1.609.882) (502.618) 31%
ISS (14.122) (12.999) (1.123) 9%
ENCARGOS SETORIAIS (1.765.634) (1.409.227) (369.477) 25%
Deduções da receita bruta (9.040.799) (7.364.950) (1.675.849) 23%
Total receita líquida 20.508.070 14.834.231 5.673.839 38%

Os principais itens que apresentaram variação no período foram: (i) Fornecimento - mercado cativo;
(ii) Receita de Uso da Rede - Mercado Livre; (iii) Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo; (iv)
Suprimento; (v) Câmara de Comercialização de Energia - CCEE; (vi) valores a compensar da parcela A
e outros itens financeiros; (vii) receita de construção da infraestrutura de concessão; e (viii) deduções
da receita operacional, conforme demonstrado abaixo:

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Fornecimento de energia 13.914.304 10.661.203 3.253.101 31%
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 831.706 455.344 376.362 83%
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 9.132.453 8.281.305 851.148 10%
Suprimento 2.294.033 1.371.363 922.670 67%
Câmera de comercialização - CCEE 1.413.432 604.984 808.448 134%
Valores a Receber / Compensar da Parcela A e Outros
1.035.668 (361.665) 1.397.333 -386%
Itens Financeiros
Receita de construção da infraestrutura da concessão 2.568.591 2.059.358 509.233 25%
Deduções da receita bruta (9.040.799) (7.364.950) (1.675.849) 23%

Fornecimento de energia total

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Fornecimento de energia 13.914.304 10.661.203 3.253.101 31%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de fornecimento de energia


foi de R$ 13.914.304 mil, apresentando um aumento de R$ 3.253.101 mil, equivalente a uma variação
de 31% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de R$
10.661.203 mil. Esse aumento é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

(i) Variação de R$ 1.635.775 mil na classe residencial e de R$ 641.715 mil na classe comercial
nas Distribuidoras do Grupo, provocadas, basicamente, por:

(a) Adição por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A.
em 24 de agosto de 2017, de receita de fornecimento para as classes residencial e

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

comercial na Distribuidora Elektro Redes, nos montantes de R$ 1.060.451 mil e R$


532.881 mil, respectivamente;

(b) Nos exercícios de 2017 e 2016, as seguintes bandeiras tarifárias estiveram em vigor,
conforme tabela abaixo, ou seja, no exercício social de 2017 houve maior incidência de
acionamento de bandeiras, com receita adicional para as distribuidoras (mas com efeito
neutro na margem) e um custo adicional para os consumidores, antecipando o
recebimento via caixa de ativos tarifários a receber pela distribuidora:

Cor da Bandeira
2017 2016
Jan Verde Vermelha Patamar 2
Fev Verde Vermelha Patamar 1
Mar Amarela Amarela
Abr Vermelha Patamar 1 Verde
Mai Vermelha Patamar 1 Verde
Jun Verde Verde
Jul Amarela Verde
Ago Vermelha Patamar 1 Verde
Set Amarela Verde
Out Vermelha Patamar 2 Verde
Nov Vermelha Patamar 2 Amarela
Dez Vermelha Patamar 1 Verde

(ii) Reajuste tarifário periódico (no caso da Celpe, 4º ciclo de revisão tarifária) aplicado a partir
de abril para Coelba, Celpe, Cosern e agosto para Elektro Redes, contempla um incremento
médio percebido pelo consumidor na tarifa de 2017 em relação a 2016 de 3%, 7,62%, 3,38%
e 10,40%, respectivamente; e

(iii) O consumo de energia em todas as classes tem aumentado com a melhora no cenário
macroeconômico no Brasil. Cabe destacar a classe residencial, que tem sido especialmente
afetada pela melhora, apresentando uma variação favorável de R$ 1,6 milhões.

Receita de uso da rede - mercado livre

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Receita de Uso da Rede - Mercado Livre 831.706 455.344 376.362 83%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de uso da rede foi de
R$ 831.706 mil, apresentando um aumento de R$ 376.362 mil, equivalente a uma variação de 83%
em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de R$ 455.344 mil.
Esse aumento é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

(iv) Adição por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, de receita de uso de rede na distribuidora Elektro Redes no montante de R$
234.640 mil.

(v) As Distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern contribuíram com uma variação de R$ 175.095
mil, em decorrência, principalmente, da migração dos clientes cativos para o mercado livre e
pelo reajuste tarifário.

Receita de uso da rede - mercado cativo

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Receita de Uso da Rede - Mercado Cativo 9.132.453 8.281.305 851.148 10%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de uso da rede mercado
cativo foi de R$ 9.132.453 mil, apresentando um aumento de R$ 851.148 mil, equivalente a uma
variação de 10% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de
R$ 8.281.305 mil. Esse aumento é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

O maior volume de energia distribuída e o impacto positivo das revisões e reajustes tarifários das
distribuidoras do Grupo explicam as variações positivas no comparativo entre os anos de 2017 e 2016.

Suprimento

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Suprimento 2.294.033 1.371.363 922.670 67%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de suprimento foi de R$


2.294.033 mil, apresentando um aumento de R$ 922.670 mil, equivalente a uma variação de 67% em
relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi de R$ 1.371.363 mil.
Esta variação se justifica, principalmente, pelo maior número de contratos firmados pela NC Energia no
ambiente livre. Os contratos firmados pela NC Energia no ambiente livre movimentaram em torno de
1.380 MWmed, 50% superior que 2016.

Câmara de Comercialização de Energia - CCEE

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Câmera de comercialização - CCEE 1.413.432 604.984 808.448 134%

Nesta rubrica são registradas todas as contabilizações e liquidações das diferenças entre os montantes
contratados e os montantes efetivamente gerados ou consumidos pelos agentes de mercado. Todas as
diferenças são apuradas pelo Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), estabelecido pela CCEE,
utilizado para valorar as transações no mercado de curto prazo.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta da Câmara de


Comercialização de Energia Elétrica - CCEE foi de R$ 1.413.432 mil, apresentando um acréscimo de R$
808.448 mil, equivalente a uma variação de 134% em relação ao exercício social anterior. Este aumento
se deve, principalmente, aos seguintes fatores:

(i) Maiores sobras de energia nas distribuidoras Coelba, Celpe e Cosern, em conjunto com o
alto preço do mercado de curto de prazo, no qual o PLD médio do Nordeste passou de R$
173,56/MWh em 2016 para R$ 335,33/MWh em 2017;

(ii) As geradoras registraram um aumento na Receita da CCEE de R$ 259.592 mil em 2017,


principalmente devido à curva de sazonalização das usinas; e

(iii) Adição por combinação de negócios, após incorporação da Elektro Holding S.A em 24 de
agosto de 2017, de receita de fornecimento – mercado livre na Distribuidora Elektro Redes, no
montante de R$ 115.990 mil.

Valores a receber/compensar da parcela A e outros itens financeiros

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Valores a Receber / Compensar da Parcela A e Outros
1.035.668 (361.665) 1.397.333 -386%
Itens Financeiros

A conta de Valores a receber/compensar da parcela A e outros itens financeiros reflete as variações de


custos relacionados à compra de energia, conexão e uso das instalações de transmissão e distribuição
e encargos regulatórios, ocorridas no período entre reajustes tarifários e/ou revisões periódicas, de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

modo a permitir a manutenção do equilíbrio financeiro das distribuidoras, por meio da garantia de
neutralidade no repasse dessas variações para as tarifas.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita de Valores a receber/compensar


da parcela A e outros itens financeiros foi de R$ 1.035.668 mil, apresentando uma variação de
R$ 1.397.333 mil, equivalente a uma variação de -386% em relação ao exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2016, em que representou uma despesa de R$ 361.665 mil. Este aumento se deve,
principalmente, ao efeito líquido dos seguintes fatores:

(i) Constituição de um valor a receber de Parcela A e outros itens financeiros em 2017 de


R$ 993.142 mil, indicando um significativo descasamento entre custos tarifários e
cobertura tarifária. Desse valor, R$ 554.840 mil referem-se à adição por combinação
de negócios, após incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de agosto de 2017. Em
2016, constituiu-se R$ 20.376 mil a devolver (ou seja, os custos efetivos foram
inferiores a cobertura tarifária), totalizando uma variação de R$ 1.013.518 mil entre os
exercícios; e

(ii) Impacto de R$ 344.527 mil referente a variação nas amortizações dos anos de 2016
(despesa de R$ 341.289 mil) e 2017 (receita de R$ 3.238 mil).

Receita de construção da infraestrutura de concessão

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Receita de construção da infraestrutura da concessão 2.568.591 2.059.358 509.233 25%

A receita bruta de construção da infraestrutura de concessão é constituída por investimentos em


infraestrutura, líquidos de recursos de obrigações especiais.

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, a receita bruta de construção foi de R$


2.568.591 mil, apresentando um aumento de R$ 509.233 mil, equivalente a uma variação de 25% em
relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi R$ 2.059.358 mil. Este
aumento foi ocasionado pelos maiores gastos com investimentos observados nas Distribuidoras da
Companhia.

Deduções da receita bruta

Principais Variações Receita Bruta


2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Deduções da receita bruta (9.040.799) (7.364.950) (1.675.849) 23%

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, as deduções da receita bruta totalizaram


R$ 9.040.799 mil, apresentando um aumento de R$ 1.675.849 mil, equivalente a uma variação de 23%
em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual foi R$ 7.364.950 mil.
Este aumento se deve, principalmente, aos seguintes fatores:

(i) Variação decorrente do aumento da base de cálculo dos impostos (ICMS, PIS e COFINS)
incidentes sobre o faturamento, provocado, principalmente, pelo aumento verificado no
fornecimento de energia; e

(ii) Adição por combinação de negócios, após incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, das deduções da receita bruta na Distribuidora Elektro Redes no montante de
R$ 1.247.172 mil.

Custos dos serviços

Custos com energia elétrica

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Os custos com energia elétrica são compostos pela energia comprada para revenda e pelos encargos
do uso dos sistemas de transmissão e distribuição. No exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2017, totalizaram R$ 11.119.617 mil, apresentando um acréscimo de R$ 4.425.394 mil, equivalente
a um aumento de 66% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, quando
foi de R$ 6.694.233 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a composição dos custos com
energia:

Em R$ mil, exceto % 2017 2016 VAR R$ VAR%


Custo com energia elétrica (11.119.617) (6.694.223) (4.425.394) 66%
Energia comprada para revenda (10.247.823) (5.968.970) (4.278.853) 72%
Encargos de uso dos sistemas de transmissão e
(871.794) (725.253) (146.541) 20%
distribuição

As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 comparado com 2016
que ocasionaram esse resultado foram:

(i) Aumento de R$ 1.849.148 mil, equivalente a uma variação desfavorável de 146% em relação
ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, nos Custos Variáveis do Mercado
de Curto Prazo - MCP em função do aumento com os custos variáveis da Coelba, Celpe e Cosern
em R$ 1.546.755 mil em relação a 2016, devido ao aumento do PLD médio Nordeste, que saiu
de R$/MWh 173,56 para R$/MWh 335,33 em 2017. Esse impacto é atribuído à parcela variável
de térmicas, que reflete o custo do acionamento dessas usinas, e ao custo do risco hidrológico
das usinas repactuados; A Elektro Redes contribuiu com o custo de R$ 302.392 mil;

(ii) Aumento de R$ 722.725 mil no custo com Energia Adquirida por meio de Leilão no Ambiente
Regulado, devido, principalmente, ao acionamento do Mecanismo de Compensação de Sobras
e Déficits - MCSD, visando reduzir a sobrecontratação de energia nas Distribuidoras;

(iii) Aumento de R$ 979.940 mil, equivalente a uma variação desfavorável de 90%, na energia
adquirida no ambiente livre - ACL, principalmente nas Comercializadoras do grupo, impactado
pelas variações do preço praticado no ambiente de comercialização livre;

(iv) Aumento de R$ 927.198 mil na Energia de Curto Prazo (PLD), equivalente a uma variação
desfavorável de 1.763%. A categoria Redes contribuiu com a variação desfavorável no valor de
R$ 938.612 mil, exclusivamente pelas Distribuidoras da Neoenergia, devido às necessidades de
comprar energia para suprir a liquidação financeira deficitária na CCEE em alguns meses.
Compensando parcialmente a variação desfavorável das Distribuidoras, as categorias
Liberalizado e Renováveis contribuíram com R$ 11.414 mil, destes R$ 9.716 mil são referentes
uma economia do custo devido a venda das geradoras em março de 2017; e

(v) Aumento de R$ 243.930 mil nos custos de energia adquirida em contrato bilateral,
equivalente a uma variação desfavorável de 101%, devido, principalmente, ao encerramento
dos contratos com as usinas da controlada Itapebi.

Provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa


Provisão para perda esperada de créditos de
liquidação duvidosa 2017 2016 VAR R$ VAR %
Em R$ mil, exceto %
PPECLD (197.682) (235.861) 38.179 -16%

A provisão para perda esperada de créditos de liquidação duvidosa foi uma despesa de R$ 197.682
mil, R$ 38.179 mil menor que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, quando
totalizou uma despesa de R$ 235.861 mil. Esta variação deve-se, principalmente, pelas Distribuidoras
(Redes), cuja redução de R$ 27.768 mil está relacionada à intensificação das ações de cobrança com
foco na PCLD, como aumento no volume de cortes e crescimento das baixas administrativas em 2017.

Custos de operação e despesas operacionais

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Os custos de operação e despesas operacionais, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de


2017, totalizaram R$ 4.293.314 mil, apresentando um acréscimo de R$ 435.909 mil, equivalente a um
aumento de 11% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, quando
totalizou R$ 3.857.405 mil. Abaixo, demonstramos quadro comparativo com a composição dos custos
de operação e despesas operacionais:

Em R$ mil, exceto % 2017 2016


Outras
Custos de Despesas receitas/despesa
Custos/Despesas Total Total VAR R$ VAR %
operação com vendas s gerais e
administrativas
Pessoal (611.721) (172.821) (285.980) (1.070.522) (842.135) (228.387) 27%
Administradores - - (30.553) (30.553) (21.212) (9.341) 44%
Benefícios pós-emprego e
(72.306) (664) 64.916 (8.054) 57.310 (65.364) -114%
outros benefícios
Material (88.178) (2.371) (15.056) (105.605) (88.603) (17.002) 19%
Combustível para
(431.158) - - (431.158) (424.911) (6.247) 1%
produção de energia
Serviços de terceiros (1.026.332) (174.510) (330.601) (1.531.443) (1.435.128) (96.315) 7%
Depreciação e
(784.982) (47) (73.474) (858.503) (719.127) (139.376) 19%
amortização
Arrendamentos e aluguéis (15.331) (1.890) (9.834) (27.055) (20.240) (6.815) 34%
Tributos (1.438) (539) (15.653) (17.630) (11.532) (6.098) 53%
Provisões líquidas -
12.845 - (143.934) (131.089) (125.052) (6.037) 5%
contingências
Multas regulatórias (3.766) - - (3.766) - (3.766) 100%
Alienação/Desativação de
1.332 - - 1.332 (1.680) 3.012 -179%
bens e direitos
Outros custos e despesas
(180.439) (21.864) 123.035 (79.268) (225.095) 145.827 -65%
(receitas)
Total custos /
(3.201.474) (374.706) (717.134) (4.293.314) (3.857.405) (435.909) 11%
despesas

As principais variações do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017 comparado com 2016
que ocasionaram esse resultado foram:

(i) Despesas com Pessoal, Administradores e Benefício pós-emprego e outros benefícios


apresentaram aumento em relação ao período anterior, no valor de R$ 303.092 mil. Com a
incorporação da Elektro Holding pela Neoenergia, em 24 de agosto de 2017, a distribuidora
Elektro Redes participa em R$ 140.364 mil nessa variação. O restante da variação relaciona-se
com os efeitos de reajustes negociados nos acordos coletivos de trabalho de 2017, com reflexo
nas remunerações, encargos e benefícios, sendo de +9,15% para empresas de distribuição e
6,58% para demais empresas, aplicados em suas respectivas datas-bases, bem como provisões
de participação nos lucros, de acordo com o período de competência; e

(ii) Despesa com depreciação e amortização apresentou aumento de R$ 139.376 (19%) em


2017, atingindo R$ 858.503 mil, dos quais R$ 88.363 mil referem-se à incorporação dos saldos
relacionados às empresas da Elektro Holding.

Custos de construção

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, os custos de construção, que são


constituídos por investimentos em infraestrutura líquida de recursos de obrigações especiais,
totalizaram R$ 2.568.591 mil, representando um acréscimo de R$ 509.233 mil, equivalente a 25% em
relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, cujo montante foi de R$ 2.059.358
mil.

Este aumento foi ocasionado pelos maiores gastos com investimento líquido observado nas
distribuidoras da Companhia, quando comparados com o mesmo período do ano anterior.

Resultado de participações societárias

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o resultado de participações societárias foi


negativo em R$ 205.081 mil, representando uma variação desfavorável de R$ 75.122 mil em relação
ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, que totalizou uma despesa de R$ 129.959
mil. Este resultado é dado pela combinação das linhas de Equivalência Patrimonial e de Amortização de
Mais-Valia.

Principais Variações Resultado de participações


societárias 2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil, exceto %
Equivalência Patrimonial (92.696) (20.099) (72.597) 361%
Amortização de mais-valia (112.385) (109.860) (2.525) 2%
Resultado de participações societárias (205.081) (129.959) (75.122) 58%

O principal impacto decorre da variação negativa do resultado de equivalência patrimonial da Teles


Pires Participações, provocado por uma queda no resultado da investida ocorrida no período
comparativo, em decorrência da sazonalização da compra de energia na Câmara de Comercialização
de Energia Elétrica - CCEE. O período de sazonalização coincidiu com o aumento dos preços do PLD,
que causou maior custo para a compra da energia necessária para suprir a menor produção da
Companhia Hidrelétrica Teles Pires. O restante da variação foi decorrente das demais participadas que
contribuíram positivamente ou negativamente em menor grau de relevância.

Lucro Operacional

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o lucro operacional totalizou R$ 2.123.785


mil, representando um acréscimo de R$ 266.360 mil, equivalente a 14% em relação ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2016, onde foi de R$ 1.857.425 mil.

Essa variação decorre das variações detalhados acima.

Resultado financeiro

RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO


2017 2016 Var 2017x2016 Var %
Em R$ mil, exceto %
Renda de aplicações financeiras 214.995 227.064 (12.069) -5%
Juros, comissões e acréscimo moratório 124.545 96.823 27.722 29%
1
Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais (1.075.077) 159.717 (1.234.794) -773%
2
Instrumentos financeiros derivativos (208.441) (1.407.601) 1.199.160 -85%
Atualização provisão para contingências / depósitos
(92.282) (63.942) (28.340) 44%
judiciais 3
4
Atualização do ativo / passivo financeiro setorial 17.296 18.868 (1.572) -8%
Obrigações pós-emprego (91.692) (83.147) (8.545) 10%
Outras receitas (despesas) financeiras líquidas(5) (283.608) (244.396) (39.212) 16%
Total (1.394.264) (1.296.614) (97.650) 8%
1
Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) de variações monetárias e cambiais e despesas com encargos de dívidas;
2
Corresponde ao total líquido entre receitas (despesas) com instrumentos financeiros derivativos;
3
Corresponde ao total líquido entre receita com atualização de depósitos judiciais e despesa com atualização da provisão para
contingências;
4
Corresponde ao total líquido entre receita com atualização do ativo financeiro setorial e despesa com atualização do passivo
financeiro setorial.
5
Corresponde aos saldos de outras receitas financeiras, outras despesas financeiras e as despesas com PIS e COFINS s/ receita
financeira no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Adicionalmente, para o exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2017 são também considerados outras variações monetárias e cambais líquidas, encargos de P&D/PEE e IOF (Imposto sobre
operação financeira).

O resultado financeiro líquido, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, foi negativo
em R$ 1.394.264 mil, apresentando um acréscimo de R$ 97.650 mil, equivalente a um aumento de 8%
em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual representou uma
despesa financeira líquida de R$ 1.296.614 mil. Abaixo, demonstramos as principais variações:

(i) Para as linhas de Encargos de dívida, variações monetárias e cambiais e Instrumentos


financeiros derivativos houve uma variação negativa de R$ 1.234.794 mil no resultado em

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

decorrência da queda do CDI e da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) - principais indexadores
da dívida consolidada - resultou em redução do custo médio da dívida, registrando uma variação
favorável de R$ 390.467 mil nas despesas financeiras com dívida no ano de 2017 em
comparação ao mesmo período de 2016.

Apresentamos abaixo as taxas no período e as respectivas variações comparativas dos dois


principais indexadores do endividamento do Grupo.

Índice 2017 2016 VAR


CDI 9,93% 14,00% -4,07 p.p.
CDI acumul. 3 meses 1,76% 3,24% -1,48 p.p.
TJPL 7,00% 7,50% -0,5 p.p.
DÓLAR 3,259 3,308 -0,05

No ano de 2017 houve um aumento de 31% no volume médio de dívida nas empresas da
Neoenergia em relação ao mesmo período do ano anterior. O efeito da incorporação da Elektro
Holding, incluindo os parques da Força Eólica que não eram consolidados anteriormente,
acrescentou à dívida consolidada o montante de R$ 3.813.451 mil em 2017. Em função do
aumento do saldo, as despesas com dívida também aumentaram, representando uma variação
desfavorável de R$ 441.376 mil, comparado ao mesmo período de 2016.

Aumento dos juros incorporados aos investimentos (Juros sobre Obras em Andamento - JOA),
representando um efeito favorável de R$ 17.860 mil.

(ii) Para a linha de Receita de Aplicações Financeiras o resultado negativo comparado a 2016,
de R$ 12.069 mil foi devido, principalmente, a redução de 4,07 pontos percentuais no CDI
acumulado no ano, impactando negativamente a renda de aplicação financeira. Em
contrapartida, aumento de volume das disponibilidades, relacionados à incorporação da Elektro
Holding, tiveram um efeito parcialmente compensatório.

(iii) A despesa de atualização de provisões para contingências / depósitos judiciais apresentou


uma variação, de R$ 28.340 mil, comparando-se ao ano de 2016. Esta variação deve-se
principalmente ao efeito negativo de R$ 17.382 mil resultante da incorporação da Elektro
Holding.

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social

O Lucro antes do imposto de renda e contribuição social, no exercício social encerrado em 31 de


dezembro de 2017, foi de R$ 729.521 mil, apresentando um acréscimo de R$ 168.710 mil, equivalente
a um aumento de 30% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, no qual
foi de R$ 560.811 mil. Esta variação decorre dos fatores já explicados acima.

Imposto de renda e contribuição social

O Imposto de renda e contribuição social, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017,


foi negativo em R$ 277.992 mil, apresentando um acréscimo de R$ 71.484 mil, equivalente a um
aumento de 35% em relação ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, representando
uma despesa no montante de R$ 206.508 mil. A variação refere-se principalmente à incorporação da
Elektro Holding no montante de R$ 51.136 mil.

Lucro Líquido

O lucro líquido no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, de R$ 451.529 mil,


apresentando um acréscimo de R$ 97.226 mil, equivalente a um aumento de 27% em relação ao
exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2017 x 2016

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Comparação do fluxo de caixa entre os exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2017 e 31 de


dezembro de 2016:

FLUXO DE CAIXA
2017 2016 VAR R$ VAR%
Em R$ mil
Caixa líquido oriundo das atividades operacionais 694.362 1.079.749 (385.387) -36%

Caixa líquido utilizado em atividades de investimento (969.079) (1.892.792) 923.713 -49%

Caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 3.750.216 1.055.100 2.695.116 255%

Aumento no caixa e equivalentes de caixa 3.475.499 242.057 3.233.442 1.336%

Atividades Operacionais

O caixa líquido oriundo das atividades operacionais foi de R$ 694.362 mil no exercício social encerrado
em 31 de dezembro de 2017, resultando em uma variação negativa de R$ 385.387 mil quando
comparado ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esta variação foi devida,
principalmente, pelo significativo descasamento observado no exercício de 2017 entre custos tarifários
e cobertura tarifária (Parcela A) para as distribuidoras, o que requereu um maior desembolso de caixa
neste exercício em comparação ao anterior, no qual os custos tarifários apresentaram comportamento
inverso, sendo inferiores a cobertura tarifária. Esta diferença entre custos efetivos e aqueles incluídos
em tarifa é recuperada a partir das revisões e reajustes subsequentes.

Atividades de Investimento

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o caixa líquido utilizado pelas atividades de
investimento totalizou R$ 969.079 mil, apresentando uma diminuição de R$ 923.713 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016. Esta redução na utilização
de caixa líquido nas atividades de investimento foi devida, principalmente, pelo efeito líquido dos
seguintes fatores:

(i) Aquisição de intangível e imobilizado para investimento na infraestrutura no montante de


R$ 3.802.647 mil em 2017, um aumento de R$ 1.126.734 mil em relação ao ano anterior;

(ii) Recebimento de R$ 519.115 mil em 2017 pela alienação da participação societária nas
empresas Afluente Geração de Energia Elétrica S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de
Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do Brasil Ltda. e Capuava Energy Ltda. para a
Contour Global do Brasil Participações Ltda.; e

(iii) Ingresso de R$ 1.533.272 mil por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro
Holding S.A. em 24 de agosto de 2017.

Atividades de Financiamento

No exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2017, o caixa líquido gerado pelas atividades de
financiamento foi de R$ 3.750.216 mil, apresentando uma variação positiva de R$ 2.695.116 mil quando
comparado com o exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016.

Esta variação foi devida, principalmente, pelo efeito líquido dos seguintes fatores:

(i) Aumento do capital social da Neoenergia de R$ 1.100.000 mil;

(ii) Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de R$ 6.178.454 mil


em 31 de dezembro de 2017, apresentado um aumento de R$ 2.663.786 mil em relação a 31
de dezembro de 2016; e

(iii) Amortizações de empréstimos, financiamentos, debêntures e pagamento de custos de


captação no montante de R$ 3.890.735 mil em 31 de dezembro de 2017, com um aumento de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

R$ 1.230.765 mil em relação a 31 de dezembro de 2016, compensando parcialmente as


variações explicadas acima.

BALANÇO PATRIMONIAL 1º Trimestre de 2019 x Exercício Social de 2018

Comparação das principais contas patrimoniais em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018

Ativo

31/03/2019 AV 31/12/2018 AV AH 1T
2019 X
Em R$ mil, exceto % 2018
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3.024.909 6% 3.933.675 8% -23%
Contas a receber de clientes e outros 5.674.984 12% 5.160.926 11% 10%
Títulos e valores mobiliários 21.796 0% 21.517 0% 1%
Instrumentos financeiros derivativos 153.701 0% 108.921 0% 41%
Impostos e contribuições a recuperar 951.784 2% 819.838 2% 16%
Despesas pagas antecipadamente 109.680 0% 98.692 0% 11%
Serviços em curso 65.248 0% 59.859 0% 9%
Valores a compensar da parcela A e outros 1.026.150 1.023.290
2% 2% 0%
itens financeiros
Concessão do serviço público (ativo 55.633 51.901
0% 0% 7%
contratual)
Outros ativos circulantes 220.619 0% 218.847 0% 1%
Total do circulante 11.304.504 24% 11.497.466 25% -2%
Não circulante
Contas a receber de clientes e outros 314.045 1% 343.704 1% -9%
Títulos e Valores Mobiliários 143.770 0% 109.804 0% 31%
Instrumentos financeiros derivativos 1.091.529 2% 1.045.220 2% 4%
Impostos e Contribuições a recuperar 330.078 1% 362.319 1% -9%
Dividendos e juros sobre capital próprio a 12.837 12.828
0% 0% 0%
receber
Impostos e contribuições sociais diferidos 963.205 2% 1.031.035 2% -7%
Depósitos Judiciais 814.100 2% 792.014 2% 3%
Despesas pagas antecipadamente 6.691 0% 6.780 0% -1%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 32.079 0% 31.354 0% 2%
Valores a compensar da parcela A e outros 60.852 8.599
0% 0% 608%
itens financeiros
Concessão do serviço público (ativo 9.934.097 9.255.797
21% 20% 7%
financeiro)
Concessão do serviço público (ativo 4.349.212 4.312.815
9% 9% 1%
contratual)
Outros ativos não circulantes 93.922 0% 111.837 0% -16%
Investimentos 2.444.203 5% 2.418.124 5% 1%
Investimentos em coligadas e controladas 2.442.254 5% 2.416.139 5% 1%
Outros investimentos 1.949 0% 1.985 0% -2%
Imobilizado 6.048.322 13% 5.894.392 13% 3%
Intangível 9.409.132 20% 9.330.390 20% 1%
Total do não circulante 36.048.074 76% 35.067.012 75% 3%
Total do ativo 47.352.578 100% 46.564.478 100% 2%

Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários

Em 31 de março de 2019, o saldo de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários


(circulante e não circulante) totalizou R$ 3.190.475 mil, apresentando um decréscimo de R$ 874.521
mil, equivalente a 21,5%, em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2018 que totalizou R$ 4.064.996
mil. A composição dos saldos é como segue:

Contas – Em R$ mil 31 de março 31 de dezembro Variação


2019 2018 R$ AH
Caixa e equivalentes de caixa 3.024.909 3.933.675 (908.766) -23%
Títulos e valores mobiliários 165.566 131.321 34.245 26%
Total 3.190.475 4.064.996 (874.521) -22%

(a) Geração de caixa advindo das atividades operacionais no montante de R$ 529.873 mil no

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

exercício encerrado em 31 de março de 2019, devido, principalmente, pelos efeitos de


reajuste e revisão tarifária periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba, Celpe e
Cosern, e de agosto de 2018 para Elektro Redes.
(b) Consumo de caixa pelas atividades de investimento (R$ 947.421 mil), principalmente em
função da aquisição de intangível, imobilizado e ativos de concessão para investimento na
infraestrutura de transmissão e distribuição, refletindo os investimentos realizados no
período, e financiamento (R$ 491.218 mil). As principais atividades de financiamento do
período são:
i. Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de R$
517.277 mil em 31 de março de 2019;
ii. Amortizações de empréstimos, financiamentos, debêntures e pagamento de
custos de captação no montante de R$ 666.882 mil;
iii. Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$
347.831 mil em 2019.

Contas a receber de clientes e outros

Em 31 de março de 2019, o saldo de contas a receber totalizou R$ 5.989.029 mil, um acréscimo de


R$ 484.399 mil, equivalente a 8,8%, em relação a 31 de dezembro de 2018, quando totalizou R$
5.504.630 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Circulante 5.674.984 5.160.926 514.058 10%
Não circulante 314.045 343.704 (29.659) -8,9%
Total 5.989.029 5.504.630 484.399 8,9%

A variação é decorrente, principalmente, do aumento do saldo de consumidores nos setores privados,


públicos e iluminação pública, principalmente pela revisão tarifária periódica a partir do mês de abril de
2018 para Cosern e Coelba, e pelo reajuste tarifário anual, a partir de abril de 2018 para Celpe e agosto
de 2018 para Elektro Redes.

Impostos e contribuições a recuperar

Em 31 de março de 2019, o saldo de impostos e contribuições a recuperar totalizou R$ 1.281.862 mil,


um acréscimo de R$ 99.705 mil, equivalente a 8,4%, em relação a 31 de dezembro de 2018, quando
totalizou R$ 1.182.157 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Circulante 951.784 819.838 131.946 16%
Não circulante 330.078 362.319 (32.241) -9%
Total 1.281.862 1.182.157 99.705 8%

A variação deve-se, principalmente, a:


(i) Aumento de R$ 57.193 mil devido ao mecanismo da alíquota efetiva do PIS e COFINS onde
as distribuidoras estão autorizadas a incluir no valor total da fatura de energia elétrica a
ser paga pelo usuário, as despesas do PIS e da COFINS efetivamente incorridas.
Comparativamente aos últimos meses de 2018, no primeiro trimestre de 2019 houve um
incremento significativo na receita operacional das distribuidoras do grupo que gerou um
saldo ativo de PIS/COFINS;
(ii) Aumento de R$ 24.106 mil referente principalmente à ICMS pelo acúmulo de crédito do

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

ativo de permanente - CIAP, decorrente do aumento no investimento realizado pelas


distribuidoras do Grupo

Impostos e contribuições sociais diferidos

Em 31 de março de 2019, o saldo de impostos e contribuições sociais diferidos totalizou R$ 963.205


mil, com uma variação negativa de R$ 67.830 mil, equivalente a uma redução de 6,6%, em relação a
31 de dezembro de 2018, quando totalizou R$ 1.031.035 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Ativo Não Circulante 963.205 1.031.035 (67.830) -7%
Total 963.205 1.031.035 (67.830) -7%

A variação é decorrente, principalmente, pela compensação do prejuízo fiscal/base negativa no primeiro


trimestre de 2019 e pela utilização do benefício fiscal da mais-valia incorporada no montante de
R$ 22.707 mil.

Valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros

Em 31 de março de 2019, os valores da parcela A e outros itens financeiros totalizaram um ativo líquido
de R$ 917.753 mil, apresentando um acréscimo de R$ 71.085 mil, equivalente a uma variação positiva
de 8,4% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2018, quando totalizou R$ 846.668 mil. A
composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Ativo circulante 1.026.150 1.023.290 2.860 0%
Ativo não circulante 60.852 8.599 52.253 608%
Passivo não circulante (169.249) (185.221) 15.972 9%
Total 917.753 846.668 71.085 8%

Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.
Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.
No primeiro trimestre de 2019, houve aumento do saldo a receber em R$ 71.085 mil. Esta variação
reflete uma constituição de R$ 360.637 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros,
uma recuperação tarifária de R$ 297.608 mil (via amortização) e uma atualização financeira de R$
8.056 mil.

Concessão do serviço público (ativo financeiro) – Não circulante

O saldo de Concessão do serviço público em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 (não


circulante) era de R$ 9.934.097 mil e R$ 9.255.797 mil respectivamente, apresentando um acréscimo
de R$ 678.300 mil, equivalente a uma variação positiva de 7,3%. A composição dos saldos é a seguinte:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Não circulante 9.934.097 9.255.797 678.300 7,3%
Total 9.934.097 9.255.797 678.300 7,3%

A variação deve-se, principalmente, a (i) transferência do ativo contratual das distribuidoras no


montante de R$ 555.061 mil, em decorrência do reconhecimento de novos ativos finalizados e
incorporados do período; e atualização do ativo financeiro indenizável da concessão, com base na
variação de IPCA, no montante de R$ 126.662 mil.

Concessão do serviço público (ativo contratual) – Circulante e não circulante

O saldo de Concessão do serviço público (ativo contratual) em 31 de março de 2019 (circulante e não
circulante) era de R$ 4.404.845 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Circulante 55.633 51.901 3.732 7%
Não circulante 4.349.212 4.312.815 36.397 1%
Total 4.404.845 4.364.716 40.129 1%

A variação de R$ 40.129 mil no período deve-se, principalmente, a:


(i) Adições de R$ 976.068 mil, refletindo investimentos em infraestrutura a ser construída ou
melhorada, nas distribuidoras e transmissoras do grupo;
(ii) Transferências para ativo intangível (R$ 401.542 mil) e financeiro (R$ 548.961 mil) dos
investimentos em distribuição que foram finalizados e colocados em operação no período;
e
(iii) Atualizações financeiras no período de R$ 17.821 mil.

Investimentos em coligadas e controladas

O saldo de investimentos em coligadas e controladas em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de


2018 era de R$ 2.442.254 mil e R$ 2.416.139 mil, respectivamente.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Investimentos 2.442.254 2.416.139 26.115 1%
Total 2.442.254 2.416.139 26.115 1%

Esta variação decorre do Resultado de equivalência patrimonial de R$ 26.129 mil das investidas Teles
Pires Participações (-R$3.219 mil), Águas da Pedra (+R$ 12.848 mil), Norte Energia (+R$ 15.322 mil),
Energética Corumbá III (+R$ 1.187 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (-R$ 9 mil).

Imobilizado

O saldo de imobilizado em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 era de R$ 6.048.322 mil e


R$ 5.894.392 mil, respectivamente.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Ativo Não Circulante 6.048.322 5.894.392 153.930 3%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Total 6.048.322 5.894.392 153.930 3%

O aumento de R$ 153.930 mil deve-se principalmente a adoção inicial do IFRS 16/CPC 06 de R$ 80.772
mil, dos novos investimentos de R$ 145.156 mil no período, baixas e transferências de R$ 20.113 mil
e depreciação de R$ 51.885 mil.

De acordo com IFRS 16, um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu
direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de
efetuar pagamentos do arrendamento.

A Companhia aplicou inicialmente a IFRS 16 em 1º de janeiro de 2019 usando a abordagem


retrospectiva modificada. Sob essa abordagem, a informação comparativa não é exigida e o ativo de
direito de uso é mensurado pelo mesmo valor do passivo de arrendamento. A Companhia analisou seus
contratos de arrendamento operacional para identificar se eles continham ou não um arredamento, de
acordo com a IFRS 16. A Companhia aplicou a IFRS 16 apenas para os contratos vigentes 1º de janeiro
de 2019 e que foram previamente identificados como arrendamentos. Em conformidade com a IFRS
16, a Companhia optou também por adotar as isenções de reconhecimento previstas na norma para
arrendamentos de curto prazo, que são contratos com duração máxima de 12 meses) e de baixo valor,
que são contratos cujo valor justo do ativo identificado arrendado seja inferior a US$ 5 mil.

Os impactos mais significativos identificados pela adoção da IFRS 16 nos ativos e passivos da
Companhia foram pelos seguintes arrendamentos operacionais: (i) Imóveis não residenciais para a
instalação de agências e centros de distribuição e (ii) Terreno no qual foi construída a Usina Termelétrica
(UTE) Termopernambuco S.A..

Adicionalmente, a IFRS 16 substitui a despesa linear de arrendamento operacional pelo custo de


depreciação de ativos objetos de direito de uso desses contratos e pela despesa de juros sobre as
obrigações de arrendamento às taxas efetivas de captação vigentes à época da contratação dessas
transações.

Intangível

Em 31 de março de 2019, o intangível totalizou R$ 9.409.132 mil, um acréscimo de R$ 78.742 mil,


equivalente a 0,8% em relação a 31 de dezembro de 2018, quando era de R$ 9.330.390 mil. A
composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Ativo Não Circulante 9.409.132 9.330.390 78.742 1%
Total 9.409.132 9.330.390 78.742 1%

Esta variação decorre, principalmente, dos seguintes fatores:

(i) Amortização do período no montante de R$ 299.534 mil;


(ii) Transferências do ativo contratual no montante de R$ 401.542 mil;
(iii) Baixas no período de R$ 18.779 mil.

Passivo

Em R$ mil, exceto % 31/03/2019 AV 31/12/2018 AV AH1T2019X2018

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Passivo
Circulante
Fornecedores 3.055.753 6% 2.646.752 6% 15%
Empréstimos e financiamentos 1.870.068 4% 1.933.847 4% -3%
Debêntures 1.564.646 3% 892.201 2% 75%
Passivos de arrendamento 20.761 0% - 0% 0%
Instrumentos financeiros derivativos 29.282 0% 23.277 0% 26%
Salários e encargos a pagar 264.410 1% 269.609 1% -2%
Encargos Setoriais 357.431 1% 293.997 1% 22%
Impostos e Contribuições a recolher 788.640 2% 826.468 2% -5%
Dividendos e Juros sobre capital próprio 10.802 0% 342.499 1% -97%
Provisões 165.166 0% 151.377 0% 9%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 51.167 0% 61.833 0% -17%
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem Público) 4.178 0% 4.178 0% 0%
Outros passivos circulantes 588.113 1% 584.250 1% 1%
Total do circulante 8.770.417 19% 8.030.288 17% 9%
Não circulante
Fornecedores 115.352 0% 113.711 0% 1%
Empréstimos e financiamentos 10.498.238 22% 10.371.871 22% 1%
Debêntures 7.081.889 15% 7.858.173 17% -10%
Passivos de arrendamento 52.384 0% - 0% 0%
Instrumentos financeiros derivativos 7.987 0% 4.906 0% 63%
Encargos setoriais 179.331 0% 159.120 0% 13%
Impostos e Contribuições a recolher 6.581 0% 6.403 0% 3%
Impostos e contribuições sociais diferidos 120.835 0% 116.544 0% 4%
Provisões 878.036 2% 865.626 2% 1%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 890.645 2% 879.759 2% 1%
Valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros 169.249 0% 185.221 0% -9%
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem Público) 50.751 0% 51.267 0% -1%
Outros passivos não circulantes 428.253 1% 344.794 1% 24%
Total do não circulante 20.479.531 43% 20.957.395 45% -2%
Patrimônio líquido
Capital Social 12.919.982 27% 12.919.982 28% 0%
Reservas de Capital 93.276 0% 93.276 0% 0%
Reservas de Lucro 6.006.961 13% 6.006.961 13% 0%
Outros resultados abrangentes (140.841) 0% (172.375) 0% -18%
Lucro/Prejuízo acumulado 492.294 1% - 0% 0%
Reserva de transação de capital com os sócios (1.594.067) -3% (1.594.067) -3% 0%
Atribuível a participação dos acionistas não controladores 325.025 1% 323.018 1% 1%
Total do patrimônio líquido 18.102.630 38% 17.576.795 38% 3%
Total do passivo e do patrimônio líquido 47.352.578 100% 46.564.478 100% 2%

Passivo

Fornecedores

O saldo de fornecedores (circulante e não circulante) em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de


2018 era de R$ 3.171.105 mil e R$ 2.760.463 mil. O aumento de R$ 410.642 mil refere-se
principalmente ao aumento no saldo a pagar de energia elétrica.

A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 3.055.753 2.646.752 409.001 16%
Passivo Não Circulante 115.352 113.711 1.641 1%
Total 3.171.105 2.760.463 410.642 15%

Empréstimos, financiamentos e encargos, debêntures e instrumentos financeiros


derivativos, líquidos

O endividamento bruto em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 era de R$ 19.806.880 mil


e R$ 19.930.134 mil respectivamente.

A composição dos saldos é a seguinte:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo
Empréstimos, financiamentos e encargos – circulante 1.870.068 1.933.847 (63.779) -3%
Debêntures – circulante 1.564.646 892.201 672.445 75%
Instrumentos financeiros derivativos - circulante 29.282 23.277 6.005 26%
Empréstimos e financiamentos – não circulante 10.498.238 10.371.871 126.367 1%
Debêntures – não circulante 7.081.889 7.858.173 (776.284) -10%
Instrumentos financeiros derivativos – não circulante 7.987 4.906 3.081 63%
Ativo
Instrumentos financeiros derivativos – circulante (153.701) (108.921) (44.780) 41%
Instrumentos financeiros derivativos – não circulante (1.091.529) (1.045.220) (46.309) 4%
Total 19.806.880 19.930.134 (123.254) -1%

A variação da dívida bruta considera as seguintes movimentações:

(i) ingressos de R$ 517.277 mil, no primeiro trimestre de 2019, com vencimentos variando
entre julho de 2029 e julho de 2030, com indexadores como TJLP e IPCA. Considerando
apenas os indexadores, sem os spreads específicos das negociações contratuais, as
captações de 2019 têm um custo médio global de 9,39%.

(ii) amortizações de principal de R$ 661.299 mil no primeiro trimestre de 2019. A parcela da


dívida de longo prazo representa 84% do montante total em aberto, em 31 de dezembro
de 2018.

Dividendos e juros sobre o capital próprio

O saldo de dividendos e juros sobre o capital próprio em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de


2018 era de R$ 10.802 mil e R$ 342.499 mil, respectivamente.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 10.802 342.499 (331.697) -97%
Total 10.802 342.499 (331.697) -97%

Esta variação decorre, principalmente, do pagamento de dividendos no período, no montante de R$


347.831 mil.

Provisões

O saldo de provisões em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 (circulante e não circulante)


era de R$ 1.043.202 mil e R$ 1.017.003 mil, respectivamente.

A composição dos saldos é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 165.166 151.377 13.789 9%
Passivo Não Circulante 878.036 865.626 12.410 1%
Total 1.043.202 1.017.003 26.199 3%

O aumento de R$ 26.199 mil refere-se, principalmente, a novas constituições de provisões de R$ 63.590


mil, baixas, pagamentos e reversões de R$ 74.094 mil e atualizações dos processos regulares no
período de R$ 36.703 mil.

Benefícios pós-emprego e outros benefícios

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O saldo de obrigações e benefícios de aposentadoria reconhecidos no ativo e passivo em 31 de março


de 2019 e 31 de dezembro de 2018 era de R$ 909.733 mil e R$ 910.238 mil, respectivamente. Os
saldos mantiveram-se praticamente em linha.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Ativo Circulante - - - 0,0%
Ativo Não Circulante (32.079) (31.354) (725) 2%
Passivo circulante 51.167 61.833 (10.666) 17%
Passivo Não circulante 890.645 879.759 10.886 1%
Total 909.733 910.238 (505) 0%

Impostos a Recolher

O saldo de impostos a recolher em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 era de R$ 795.221


mil e R$ 832.871 mil, respectivamente.

A composição do saldo é a seguinte:

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 788.640 826.468 (37.828) -5%
Passivo Não Circulante 6.581 6.403 178 3%
Total 795.221 832.871 (37.650) -4,5%

A redução de R$ 37.650 mil refere-se, principalmente, a redução no PIS e COFINS a recolher no


montante de R$ 28.433 mil em decorrência da deliberação de JSCP das controladas no exercício de
2018.

Encargos Setoriais

O saldo de encargos setoriais em 31 de março de 2019 e 31 de dezembro de 2018 era de R$ 536.762


mil e R$ 453.117 mil, respectivamente, representando um aumento de R$ 83.645 mil, equivalente a
19%. Tal variação refere-se ao aumento da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE no montante
de R$ 66.295 mil devido ao aumento do volume de benefícios tarifários, concedidos nas tarifas de
distribuição.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 357.431 293.997 63.434 22%
Passivo Não Circulante 179.331 159.120 20.211 13%
Total 536.762 453.117 83.645 19%

Outros passivos circulantes e não circulantes

O saldo de outros passivos circulantes e não circulantes em 31 de março de 2019 e em 31 de dezembro


de 2018 era de R$ 1.016.366 mil e R$ 929.044 mil respectivamente. O aumento de R$ 87.322 mil
refere-se principalmente a Caução em garantia, constituído em espécie para assegurar o cumprimento
dos contratos, tanto no que diz respeito a suas cláusulas operacionais, como na obrigatoriedade do
pagamento dos encargos dos empregados das empresas fornecedoras de serviços e pelo aumento da
contribuição para custeio do serviço de iluminação pública – COSIP, que correspondem aos valores
arrecadados de iluminação pública, a serem repassados para as prefeituras.

Contas 31 de março 2019 31 de dezembro 2018 Variação


Em R$ mil, exceto % R$ AH
Passivo Circulante 588.113 584.250 3.863 1%
Passivo Não Circulante 428.253 344.794 83.459 24%
Total 1.016.366 929.044 87.322 9%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Patrimônio líquido

Capital Social

O saldo de Capital Social em 31 de março de 2019 e em 31 de dezembro de 2018 era de R$ 12.919.982


mil. Não houve capitalizações no período.

Reserva de transação de capital com sócios

O saldo de Reserva de transação de capital com sócios em 31 de março de 2019 e em 31 de dezembro


de 2018 era de R$ 1.594.067 mil. Não apresenta variação no período.

Outros resultados abrangentes

O saldo de outros resultados abrangentes em 31 de março de 2019 e em 31 de dezembro de 2018 era


de R$ 140.841 mil e R$ 172.375 mil respectivamente. A variação de R$ 31.534 mil deve-se
principalmente ao impacto do hedge de fluxo de caixa das investidas.

BALANÇO PATRIMONIAL 2018 x 2017

Comparação das principais contas patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de


2017:

Em R$ mil, exceto % 2018 AV 2017 AV AH 2018 x


2017
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3.933.675 8% 3.856.434 9% 2%
Contas a receber de clientes e outros 5.160.926 11% 4.922.952 12% 5%
Títulos e valores mobiliários 21.517 0% 16.701 0% 29%
Instrumentos financeiros derivativos 108.921 0% 573.187 1% -81%
Impostos e contribuições a recuperar 819.838 2% 572.550 1% 43%
Despesas pagas antecipadamente 98.692 0% 80.299 0% 23%
Serviços em curso 59.859 0% 54.544 0% 10%
Valores a compensar da parcela A e outros itens 1.023.290 2% 507.804 1% 102%
financeiros
Concessão do serviço público (ativo financeiro) - 0% 67.449 0% -100%
Concessão do serviço público (ativo contratual) 51.901 0% - 0% 100%
Outros ativos circulantes 218.847 0% 354.808 1% -38%
Total do circulante 11.497.466 25% 11.006.728 26% 5%
Não circulante
Contas a receber de clientes e outros 343.704 1% 370.793 1% -7%
Títulos e Valores Mobiliários 109.804 0% 2.997 0% 3564%
Instrumentos financeiros derivativos 1.045.220 2% 403.483 1% 159%
Impostos e Contribuições a recuperar 362.319 1% 346.926 1% 4%
Dividendos e juros sobre capital próprio a 12.828 0% 11.110 0% 16%
receber
Impostos e contribuições sociais diferidos 1.031.035 2% 1.303.799 3% -21%
Depósitos Judiciais 792.014 2% 731.866 2% 8%
Despesas pagas antecipadamente 6.780 0% 7.140 0% -5%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 31.354 0% 13.065 0% 140%
Valores a compensar da parcela A e outros itens 8.599 0% 218.619 1% -96%
financeiros
Concessão do serviço público (ativo financeiro) 9.255.797 20% 7.928.268 19% 17%
Concessão do serviço público (ativo contratual) 4.312.815 9% - 0% 100%
Outros ativos não circulantes 111.837 0% 92.261 0% 21%
Investimentos 2.418.124 5% 2.252.440 5% 7%
Investimentos em coligadas e controladas 2.416.139 5% 2.243.962 5% 8%
Outros investimentos 1.985 0% 8.478 0% -77%
Imobilizado 5.894.392 13% 5.602.006 13% 5%
Intangível 9.330.390 20% 11.854.268 28% -21%
Total do não circulante 35.067.012 75% 31.139.041 74% 13%
Total do ativo 46.564.478 100% 42.145.769 100% 11%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Ativo

Caixa e equivalente de caixa e títulos e valores mobiliários - Circulante

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários


(circulante e não circulante) totalizou R$ 4.064.996 mil, apresentando um acréscimo de R$ 188.864
mil, equivalente a 5%, em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2017 que totalizou R$ 3.876.132
mil. A composição dos saldos é como segue:

Contas 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Caixa e equivalentes de caixa 3.933.675 3.856.434 77.241 2%
Títulos e valores mobiliários 131.321 19.698 111.623 567%
Total 4.064.996 3.876.132 188.864 5%

A variação deve-se, principalmente, a:

(a) Geração de caixa no período findo em 31 de dezembro de 2018 no montante de R$


4.450.067 mil;

(i) Atividades operacionais no montante de R$ 1.328.445 mil, principalmente pela


revisão tarifária periódica a partir do mês de abril de 2018 para Coelba e Cosern,
reajustes tarifários para Celpe (abril de 2018) e Elektro Redes (agosto de 2018) e
aumento da cobertura tarifária pelo acionamento do mecanismo de bandeiras tarifárias;

(ii) Atividades de financiamento no montante de R$ 3.121.622 mil, como resultado,


principalmente, das seguintes movimentações:

• Integralização de capital pelos seus acionistas no valor de R$ 1.039.126 mil;

• Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de R$


8.322.844 mil (líquido do valor de recompra das debêntures de Termope), reduzido por
amortizações e pagamento de custos de captação no montante de R$ 6.169.650 mil;

• Ingresso de depósitos em garantia no montante de R$ 182.893 mil;

• Ingresso de obrigações vinculadas no montante de R$ 280.788 mil; e

• Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$ 534.379


mil.

(b) As principais utilizações de caixa relacionam-se a atividades de investimento, totalizando


R$ 4.372.826 mil, conforme abaixo:

(i) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$
79.586 mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$
685 mil); e

(ii) Aquisição de ativos contratuais relacionados a concessão de serviço público,


intangível e imobilizado no montante de R$ 4.143.085 mil, principalmente pelos
investimentos realizados nas distribuidoras do Grupo Coelba, Celpe, Cosern e Elektro
Redes e nas transmissoras.

Contas a receber de clientes e outros

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de contas a receber totalizou R$ 5.504.630 mil, um acréscimo de


R$ 210.885 mil, equivalente a 4%, em relação a 31 de dezembro de 2017, quando totalizou R$
5.293.745 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

31 de Variação
Contas 31 de dezembro
dezembro de
Em R$ mil, exceto % de 2018 R$ AH
2017
Circulante 5.160.926 4.922.952 237.974 5%
Não circulante 343.704 370.793 (27.089) -7%
Total 5.504.630 5.293.745 210.885 4%

A variação é decorrente, principalmente, do aumento do saldo de consumidores nos setores privados,


públicos e iluminação pública, principalmente pela revisão tarifária periódica a partir do mês de abril de
2018 para Cosern e Coelba, e pelo reajuste tarifário anual, a partir de abril de 2018 para Celpe e agosto
de 2018 para Elektro Redes.

Impostos e contribuições a recuperar

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de impostos e contribuições a recuperar totalizou R$ 1.182.157


mil, um acréscimo de R$ 262.681 mil, equivalente a 29%, em relação a 31 de dezembro de 2017,
quando totalizou R$ 919.476 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Circulante 819.838 572.550 247.288 43%
Não circulante 362.319 346.926 15.393 4%
Total 1.182.157 919.476 262.681 29%

A variação deve-se, principalmente, a:

(i) Aumento de R$ 84.871 mil em função da retenção de imposto de renda (IR) das declarações
de juros sobre capital próprio (JSCP) das controladas do Grupo; e

(ii) Aumento de R$ 135.969 mil referente os valores retidos de imposto de renda sobre
operações de SWAP das distribuidoras do Grupo Coelba, Celpe e Cosern e Elektro Redes.

Impostos e contribuições sociais diferidos

Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de impostos e contribuições sociais diferidos totalizou R$


1.031.035 mil, com uma variação negativa de R$ 272.764 mil, equivalente a uma redução de 21%, em
relação a 31 de dezembro de 2017, quando totalizou R$ 1.303.799 mil. A composição dos saldos é a
seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Ativo Não Circulante 1.031.035 1.303.799 (272.764) -21%
Total 1.031.035 1.303.799 (272.764) -21%

A variação é decorrente, principalmente, pela compensação do prejuízo fiscal/base negativa no ano de


2018 e pela utilização do benefício fiscal da mais-valia incorporada no montante de R$ 87.443 mil.

Valores a compensar da parcela A e outros itens financeiros

Em 31 de dezembro de 2018, os valores da parcela A e outros itens financeiros totalizaram um ativo


líquido de R$ 846.668 mil, apresentando um acréscimo de R$ 120.245 mil, equivalente a uma variação
positiva de 17 % em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2017, quando totalizou R$ 726.423 mil.
A composição dos saldos é a seguinte:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Ativo Circulante 1.023.290 507.804 515.486 102%
Ativo Não Circulante 8.599 218.619 (210.020) -96%
Passivo Não Circulante (185.221) - (185.221) 100%
Total 846.668 726.423 120.245 17%

Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.

Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.

Em 2018, houve aumento do saldo a receber em R$ 120.245 mil. Esta variação reflete uma constituição
de R$ 750.776 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros, uma recuperação
tarifária de R$ 693.015 mil (via amortização) e uma atualização financeira de R$ 62.484 mil. A
comparação com a movimentação de 2017 indica que a diferença entre a cobertura tarifária e os custos
efetivamente incorridos de Parcela A diminuiu no exercício de 2018, uma vez que foram constituídos
R$ 750.776 mil, em comparação a R$ 993.142 mil em 2017. Isso se deve principalmente ao
acionamento do mecanismo de aplicação de Bandeiras Tarifárias, com finalidade de repassar ao
consumidor os custos adicionais de geração térmica, compra de energia no mercado de curto prazo,
encargos de serviços do sistema e risco hidrológico, antecipando o caixa para a distribuidora, bem como
a inclusão nas tarifas de 2018 (e consequente recuperação em caixa) dos efeitos de descasamento
tarifários passados.

Concessão do serviço público (ativo financeiro) - Circulante e não circulante

O saldo de Concessão do serviço público em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017


(circulante e não circulante) era de R$ 9.255.797 mil e R$ 7.995.717 mil respectivamente, apresentando
um acréscimo de R$ 1.260.080 mil, equivalente a uma variação positiva de 16% em relação ao saldo
em 31 de dezembro de 2017 para 31 de dezembro de 2018. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Circulante - 67.449 (67.449) -100%
Não circulante 9.255.797 7.928.268 1.327.529 17%
Total 9.255.797 7.995.717 1.260.080 16%

A variação deve-se, principalmente, a:

(i) Transferência para o ativo contratual no montante de R$ 448.043 mil, referente às


transmissoras;

(ii) Transferência do ativo contratual referente aos novos investimentos concluídos em melhoria
e expansão das distribuidoras (que até 31 de dezembro de 2017 eram classificados como ativo
intangível em curso durante a fase de construção e dali bifurcados e transferidos para ativo
financeiro, quando concluídos) no montante de R$ 1.290.450 mil; e

(iii) Atualização do ativo financeiro indenizável da concessão (valor justo), com base na variação
de IPCA, no montante de R$ 431.822 mil.

Concessão do serviço público (ativo contratual) - Circulante e não circulante

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O saldo de Concessão do serviço público (ativo contratual) em 31 de dezembro de 2018 (circulante e


não circulante) era de R$ 4.364.716 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Circulante 51.901 - 51.901 100%
Não circulante 4.312.815 - 4.312.815 100%
Total 4.364.716 - 4.364.716 100%

O Grupo adotou o CPC 47/IFRS 15, a partir de 1º de janeiro de 2018, de forma prospectiva. Como
resultado, o Grupo não aplicou os requerimentos exigidos pela norma para o exercício comparativo
apresentado.

Esta norma requer, entre outras considerações, que o direito ao recebimento de contraprestação em
troca de bens e serviços transferidos para um cliente deve ser classificado como ativo contratual quando
esse direito estiver condicionado ao cumprimento de obrigações de desempenho e não somente a
passagem do tempo.

Essa classificação é aplicável para as transmissoras de energia, que mesmo tendo concluído a obrigação
de desempenho relativa à construção de suas infraestruturas de transmissão, tem seu direito de receber
contraprestação atrelado ao cumprimento de duas outras obrigações de desempenho: manter e operar
a infraestrutura de transmissão construída. Uma vez que o CPC47/IFRS15 impacta o ICPC01/IFRIC 12,
as distribuidoras também tiveram que considerar seus investimentos em expansão e melhorias da
infraestrutura como ativo contratual, durante o período de construção, até a efetiva entrada em
operação, quando são bifurcados em ativo financeiro e intangível. Até 31 de Dezembro de 2017, os
investimentos em obras de expansão e melhorias da distribuição eram considerados como ativo
intangível em curso, durante a fase de construção.

A movimentação dos saldos está assim apresentada:

Movimentação Obrigações
Custo Total
Em R$ mil especiais

Adoção inicial CPC 47 (transferência do ativo financeiro) 448.043 - 448.043


Adoção inicial CPC 47 (transferência do ativo intangível em curso) 2.784.774 (309.268) 2.475.506
Adoção inicial CPC 47 (impacto PL) 191.280 - 191.280
Saldos em 01 de janeiro de 2018 (Ativo Contratual) 3.424.097 (309.268) 3.114.829
Adições 3.868.981 (282.241) 3.586.740
Baixas (28.039) - (28.039)
Amortização/reversão (52.936) - (52.936)
Transferências - intangível em serviço (1.247.462) 116.604 (1.130.858)
Transferências - ativo financeiro (1.495.505) 212.232 (1.283.273)
Transferências - outros (a) 58.471 38.959 97.430
Atualização monetária / valor justo 60.823 - 60.823
Saldos em 31 de dezembro de 2018 (Ativo Contratual) 4.588.430 (223.714) 4.364.716

Até 31 de dezembro de 2017, a infraestrutura de transmissão era classificada como ativo


financeiro sob o escopo do ICPC 01 / IFRIC 12 e mensurada ao custo amortizado. Eram
contabilizadas receitas de construção e de operação com margem zero, além da receita de
remuneração da infraestrutura de concessão com base na TIR de cada projeto, juntamente
com a variação do IPCA.

Com o CPC 47 / IFRS 15, as contraprestações passam a ser classificadas como um “Ativo de
Contrato”. As receitas relativas à infraestrutura de transmissão passam a ser mensuradas da
seguinte forma:

(i) Reconhecimento de receita de construção, tendo por base a parcela da RAP destinada ao
investimento do ativo, que considera a margem de construção de acordo com as projeções
iniciais do projeto. Toda a margem de construção é recebida durante a obra e variações
positivas ou negativas do custo de construção são alocadas imediatamente ao resultado, no

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

momento que incorridas. Para estimativa referente a Receita de Construção, a Companhia


utilizou um modelo que apura o custo de financiar o cliente (no caso, o poder concedente). A
taxa definida para o valor presente líquido da margem de construção (e de operação) é definida
no momento inicial do projeto e não sofre alterações posteriores, sendo apurada de acordo
com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento;

(ii) Reconhecimento da receita de operação e manutenção decorrente dos custos incorridos e


necessários para cumprir obrigações de performance de operação e manutenção previstas em
contrato de concessão, após o término da fase de construção; e

(iii) Reconhecimento de receita de remuneração sobre o ativo contratual reconhecido, registra-


se também uma receita de remuneração financeira, a partir da entrada em operação, sob a
rubrica Remuneração do ativo contratual, utilizando a taxa de desconto definida no início de
cada projeto.

A infraestrutura recebida ou construída da atividade de transmissão é recuperada por meio de


dois fluxos de caixa, a saber:

(i) Parte dos valores a receber garantidos pelo poder concedente relativa à remuneração anual
permitida (RAP) durante o prazo da concessão. Os valores da RAP garantida são determinados
pelo Operador Nacional do Setor Elétrico - ONS conforme contrato e recebidos dos participantes
do setor elétrico por ela designados pelo uso da rede de transmissão disponibilizada; e

(ii) Parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, a ser recebida
diretamente do Poder Concedente ou para quem ele delegar essa tarefa.

Para as distribuidoras, a margem de construção continua sendo zero.

Outros ativos circulantes e não circulantes

Em 31 de dezembro de 2018, outros ativos circulantes e não circulantes totalizaram R$ 330.684 mil,
um decréscimo de R$ 116.385 mil, equivalente a uma redução de 26% em relação a 31 de dezembro
de 2017, que era de R$ 447.069 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

31 de Variação
Classificação 31 de dezembro
dezembro de
Em R$ mil, exceto % de 2018 R$ AH
2017
Circulante 218.847 354.808 (135.961) -38%
Não circulante 111.837 92.261 19.576 21%
Total 330.684 447.069 (116.385) -26%

Essa variação decorre, principalmente, do valor recebido em 2018 do acionista controlador referente a
impostos relacionados ao contrato de compra de ações da Iberdrola no valor de R$ 119.725 mil.

Investimentos em coligadas e controladas

O saldo de investimentos em coligadas e controladas em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro


de 2017 era de R$ 2.416.139 mil e R$ 2.243.962 mil, respectivamente.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Investimentos em coligadas e controlados 2.416.139 2.243.962 172.177 8%
Total 2.416.139 2.243.962 172.177 8%

Esta variação decorre, principalmente, dos seguintes fatores:

(i) Aumento de capital de R$ 174.071 mil nas investidas Teles Pires Participações (R$ 79.586
mil), Norte Energia (R$ 93.800 mil) e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 685 mil);

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

(ii) Distribuição de dividendos de R$ 58.214 mil nas investidas Águas da Pedra (R$ 53.413 mil)
e Energética Corumbá III (R$ 4.801 mil); e

(iii) Resultado de equivalência patrimonial de R$ 56.320 mil, composto pelas equivalências


negativas de R$ 115.513 mil na investida Teles Pires Participações e R$ 1.833 mil na investida
Companhia Hidrelétrica Teles Pires. Além das equivalências positivas de R$ 50.510 mil referente
a Águas da Pedra, R$ 119.878 mil da investida Norte Energia e R$ 3.278 mil da Energética
Corumbá III.

Imobilizado

O saldo de imobilizado em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 era de R$ 5.894.392


mil e R$ 5.602.006 mil, respectivamente.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Ativo Não Circulante 5.894.392 5.602.006 292.386 5,2%
Total 5.894.392 5.602.006 292.386 5,2%

O aumento de R$ 292.386 mil do período deve-se principalmente a novos investimentos de R$ 479.631


mil, baixas de R$ 7.081 mil e depreciação de R$ 182.191 mil.

Intangível

Em 31 de dezembro de 2018, o intangível totalizou R$ 9.330.390 mil, um decréscimo de R$ 2.523.878


mil, equivalente a 21,3% em relação a 31 de dezembro de 2017, quando era de R$ 11.854.268 mil. A
composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Ativo Não Circulante 9.330.390 11.854.268 (2.523.878) -21%
Total 9.330.390 11.854.268 (2.523.878) -21%

(i) Transferências de R$ 2.475.507 mil de ativo intangível em curso das distribuidoras para ativo
contratual, de todos os investimentos em andamento em melhorias e expansão da rede, em função da
adoção inicial do CPC 47/IFRS15;

(ii) Transferências de ativo contratual para intangível dos investimentos em distribuição concluídos
no período, no montante de R$ 1.130.858 mil;

(iii) Baixas principalmente no segmento de distribuição, no montante de R$ (56.513) mil; e

(iv) Amortização do período no montante de R$ (1.122.716) mil.

Passivo

Em R$ mil, exceto % 2018 AV 2017 AV AH 2018 x


2017
Passivo
Circulante
Fornecedores 2.646.752 6% 3.221.085 8% -18%
Empréstimos e financiamentos 1.933.847 4% 5.138.572 12% -62%
Debêntures 892.201 2% 987.183 2% -10%
Instrumentos financeiros derivativos 23.277 0% 31.657 0% -27%
Salários e encargos a pagar 269.609 1% 294.378 1% -8%
Encargos Setoriais 293.997 1% 456.290 1% -36%
Impostos e Contribuições a recolher 826.468 2% 876.278 2% -6%
Dividendos e Juros sobre capital próprio 342.499 1% 110.821 0% 209%
Provisões 151.377 0% 148.306 0% 2%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 61.833 0% 62.982 0% -2%
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem 4.178 0% 3.976 0% 5%
Público)

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Outros passivos circulantes 584.250 1% 607.475 1% -4%


Total do circulante 8.030.288 17% 11.939.003 28% -33%
Não circulante
Fornecedores 113.711 0% 100.484 0% 13%
Empréstimos e financiamentos 10.371.871 22% 8.100.590 19% 28%
Debêntures 7.858.173 17% 4.087.893 10% 92%
Instrumentos financeiros derivativos 4.906 0% 16.520 0% -70%
Encargos setoriais 159.120 0% 162.558 0% -2%
Impostos e Contribuições a recolher 6.403 0% 5.408 0% 18%
Impostos e contribuições sociais diferidos 116.544 0% 136.510 0% -15%
Provisões 865.626 2% 774.276 2% 12%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 879.759 2% 913.521 2% -4%
Valores a repassar da parcela A e outros itens 185.221 0% - - 100%
financeiros
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem 51.267 0% 49.835 0% 3%
Público)
Outros passivos não circulantes 344.794 1% 250.817 1% 38%
Total do não circulante 20.957.395 45% 14.598.412 35% 44%
Patrimônio líquido
Capital Social 12.919.982 28% 11.919.982 28% 8%
Reservas de Capital 93.276 0% 100.711 0% -7%
Reservas de Lucro 6.006.961 13% 4.956.463 12% 21%
Outros resultados abrangentes (172.375) 0% (212.579) -1% -19%
Proposta de Distribuição de dividendos adicional - - 200.556 1% -100%
Reserva de transação de capital com os sócios (1.594.067) -3% (1.586.080) -4% 1%
Atribuível a participação dos acionistas não 323.018 1% 229.301 1% 41%
controladores
Total do patrimônio líquido 17.576.795 38% 15.608.354 37% 13%
Total do passivo e do patrimônio líquido 46.564.478 100% 42.145.769 100% 11%

Fornecedores

O saldo de fornecedores (circulante e não circulante) em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro


de 2017 era de R$ 2.760.463 mil e R$ 3.321.569 mil. A redução de R$ 561.106 mil refere-se
principalmente a redução no saldo a pagar de energia elétrica.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 2.646.752 3.221.085 (574.333) -18%
Passivo Não Circulante 113.711 100.484 13.227 13%
Total 2.760.463 3.321.569 (561.106) -17%

Empréstimos, financiamentos e encargos, debêntures e instrumentos financeiros


derivativos, líquidos

O endividamento bruto em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 era de R$ 19.930.134


mil e R$ 17.385.745 mil respectivamente.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo
Empréstimos, financiamentos e encargos - Circulante 1.933.847 5.138.572 (3.204.725) -62%
Debêntures – Circulante 892.201 987.183 (94.982) -10%
Instrumentos Financeiros Derivativos - Circulante 23.277 31.657 (8.380) -27%
Empréstimos e Financiamentos – Não Circulante 10.371.871 8.100.590 2.271.281 28%
Debêntures – Não Circulante 7.858.173 4.087.893 3.770.280 92%
Instrumentos Financeiros Derivativos – Não Circulante 4.906 16.520 (11.614) -70%
Ativo
Instrumentos Financeiros Derivativos – Circulante (108.921) (573.187) 464.266 -81%
Instrumentos Financeiros Derivativos – Não Circulante (1.045.220) (403.483) (641.737) 159%
Total 19.930.134 17.385.745 2.544.389 15%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O incremento da dívida deve-se a ingressos de R$ 8.492.991 mil, para financiar investimentos, fazer
frente ao capital de giro, bem como no refinanciamento de dívidas existentes por meio de emissão de
debêntures, swap e notas promissórias. Desse total:

(i) R$ 3.562.991 mil referem-se a captações de empréstimos e financiamentos, sendo que desse
total, 63% foi captado no mercado internacional, em dólar e em euros. Os 37% remanescentes foram
captados no mercado nacional, considerando indexadores como TJLP, Selic, CDI e IGPM-M.
Considerando apenas os indexadores, sem os spreads específicos das negociações contratuais, as
captações de 2018 têm um custo médio global de 7,81%, com vencimentos variando entre abril de
2019 a junho de 2035.

(ii) R$ 4.930.000 mil referem-se a emissões de debêntures das subsidiárias da Companhia (Celpe,
Itapebi, Coelba, Elektro Redes, Cosern e Termope). Os encargos financeiros anuais variam de acordo
com CDI e IPCA, com vencimentos variando entre dezembro de 2020 e agosto de 2025.

(iii) A Companhia efetuou amortizações de principal de R$ 6.115.618 mil no ano de 2018, incluindo
pagamento de custos com captação. A parcela da dívida de longo prazo representa 86% do montante
total em aberto, em 31 de dezembro de 2018.

Dividendos e juros sobre o capital próprio

O saldo de dividendos e juros sobre o capital próprio em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro


de 2017 era de R$ 342.499 mil e R$ 110.821 mil, respectivamente.

31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Classificação - Em R$ mil
de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 342.499 110.821 231.678 209%
Total 342.499 110.821 231.678 209%

Esta variação decorre, principalmente, dos seguintes fatores:

(i) Dividendos e juros sobre capital próprios deliberados no período no montante de R$ 788.918
mil;

(ii) Deduzidos de imposto de renda retido na fonte (IRRF) no montante de R$ 48.415 mil; e

(iii) Deduzidos de dividendos e juros sobre capital próprio pagos no exercício no montante de
R$ 510.459 mil.

Provisões

O saldo de provisões em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 (circulante e não


circulante) era de R$ 1.017.003 mil e R$ 922.582 mil, respectivamente.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 151.377 148.306 3.071 2%
Passivo Não Circulante 865.626 774.276 91.350 12%
Total 1.017.003 922.582 94.421 10%

O aumento de R$ 94.421 mil refere-se, principalmente, a novas constituições de provisões de R$


326.284 mil, baixas, pagamentos e reversões R$ 373.237 mil e atualizações dos processos regulares
no período R$ 141.374 mil.

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Benefícios pós-emprego e outros benefícios

O saldo de obrigações e benefícios de aposentadoria reconhecidos no ativo e passivo em 31 de


dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 era de R$ 910.238 mil e R$ 963.438 mil, respectivamente.
A redução de R$ 53.200 mil foi ocasionada principalmente pelo efeito da redução do plano BD -
Benefícios de previdência.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Ativo Não Circulante (31.354) (13.065) (18.289) 140%
Passivo Circulante 61.833 62.982 (1.149) -2%
Passivo Não Circulante 879.759 913.521 (33.762) -4%
Total 910.238 963.438 (53.200) -6%

Impostos a Recolher

O saldo de impostos a recolher em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 era de


R$ 832.871 mil e R$ 881.686 mil, respectivamente.

A composição do saldo é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 826.468 876.278 (49.810) -6%
Passivo Não Circulante 6.403 5.408 995 18%
Total 832.871 881.686 (48.815) -6%

A redução de R$ 48.815 mil refere-se, principalmente, a (i) redução de ICMS sobre venda de energia
elétrica no montante de R$ 82.329 mil; parcialmente compensados por (ii) aumento no PIS e COFINS
a recolher, no montante de R$ 36.318 mil.

Encargos Setoriais

O saldo de encargos setoriais em 31 de dezembro de 2018 e 31 de dezembro de 2017 era de R$ 453.117


mil e R$ 618.848 mil, respectivamente, representando uma redução de R$ 165.731 mil, equivalente a
27%. Tal variação refere-se à redução de encargos CCRBT (valor de repasse referente aos recursos
provenientes da aplicação das bandeiras tarifárias que serão revertidos à conta centralizadora) e
redução de Conta de Desenvolvimento Energético - CDE.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 293.997 456.290 (162.293) -36%
Passivo Não Circulante 159.120 162.558 (3.438) -2%
Total 453.117 618.848 (165.731) -27%

Outros passivos circulantes e não circulantes

O saldo de outros passivos circulantes e não circulantes em 31 de dezembro de 2018 e em 31 de


dezembro de 2017 era de R$ 929.044 mil e R$ 858.292 mil respectivamente. O aumento de R$ 70.752
mil refere-se principalmente a Caução em garantia constituído em espécie para assegurar o
cumprimento dos contratos, tanto no que diz respeito a suas cláusulas operacionais, como na
obrigatoriedade do pagamento dos encargos dos empregados das empresas fornecedoras de serviços.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2018 de 2017 R$ AH
Passivo Circulante 584.250 607.475 (23.225) -4%
Passivo Não Circulante 344.794 250.817 93.977 38%
Total 929.044 858.292 70.752 8%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Patrimônio líquido

Capital Social

O saldo de Capital Social em 31 de dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2017 era de R$


12.919.982 mil e R$ 11.919.982 mil respectivamente. A variação de R$ 1.000.000 mil deve-se ao
aumento do capital social da Companhia em 26 de março de 2018, integralizados da seguinte forma:
(i) R$ 524.450 mil mediante a capitalização pela acionista Iberdrola Energia S.A.U.; e (ii) R$ 382.099
mil mediante a capitalização pela acionista Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil -
PREVI e R$ 93.451 mil mediante a capitalização pela acionista BB Banco de Investimento S.A.

Reserva de transação de capital com sócios

O saldo de Reserva de transação de capital com sócios em 31 de dezembro de 2018 e em 31 de


dezembro de 2017 era de R$ 1.594.067 mil e R$ 1.586.080 mil respectivamente. A variação de R$ 7.987
mil refere-se aumentos no capital social da Coelba, uma vez que alguns acionistas não controladores
não realizaram a subscrição de suas ações, acarretando alterações no percentual de participação da
Neoenergia na controlada. Conforme menciona o ICPC 09, as alterações de mudança na participação
relativa da Controladora sobre uma controlada, que não resultem na perda de controle, devem ser
contabilizadas como transações com sócios.

Outros resultados abrangentes

O saldo de outros resultados abrangentes em 31 de dezembro de 2018 e em 31 de dezembro de 2017


era de -R$ 172.375 mil e -R$ 212.579 mil respectivamente. A variação de R$ 40.204 mil deve-se a
atualização dos planos de previdência, incluindo reconhecimento dos ajustes decorrentes da mudança
no conceito de retornos esperados sobre ativos e passivos atuariais de benefício pós-emprego e
participação sobre hedge de fluxo de caixa das investidas.

BALANÇO PATRIMONIAL 2017 x 2016

Comparação das principais contas patrimoniais em 31 de dezembro 2017 e 31 de dezembro de 2016:

Em R$ mil, exceto % 2017 AV 2016 AV AH 2017 x


2016
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 3.856.434 9% 380.935 1% 912%
Contas a receber de clientes e outros 4.922.952 12% 2.736.361 10% 80%
Títulos e valores mobiliários 16.701 0% 1.012.660 4% -98%
Instrumentos financeiros derivativos 573.187 1% 322.352 1% 78%
Impostos e contribuições a recuperar 572.550 1% 503.640 2% 14%
Despesas pagas antecipadamente 80.299 0% 43.567 0% 84%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios - - 16.000 0% -100%
Serviços em curso 54.544 0% 41.003 0% 33%
Valores a compensar da parcela A e outros itens 507.804 1% 62.104 0% 718%
financeiros
Concessão do serviço público (ativo financeiro) 67.449 0% 62.106 0% 9%
Outros ativos circulantes 354.808 1% 124.451 0% 185%
Ativos classificados como mantidos para venda - - 981.705 4% -100%
Total do circulante 11.006.728 26% 6.286.884 23% 75%
Não circulante
Contas a receber de clientes e outros 370.793 1% 293.424 1% 26%
Títulos e Valores Mobiliários 2.997 0% 68.529 0% -96%
Instrumentos financeiros derivativos 403.483 1% 516.374 2% -22%
Impostos e Contribuições a recuperar 346.926 1% 210.490 1% 65%
Dividendos e juros sobre capital próprio a receber 11.110 0% 18.020 0% -38%
Impostos e contribuições sociais diferidos 1.303.799 3% 754.293 3% 73%
Depósitos Judiciais 731.866 2% 574.983 2% 27%
Despesas pagas antecipadamente 7.140 0% 7.499 0% -5%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 13.065 0% 20.452 0% -36%
Valores a compensar da parcela A e outros itens 218.619 1% 25.517 0% 757%
financeiros
Concessão do serviço público (ativo financeiro) 7.928.268 19% 5.234.443 19% 52%
Outros ativos não circulantes 92.261 0% 42.552 0% 117%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Investimentos 2.252.440 5% 2.498.060 9% -10%


Investimentos em coligadas e controladas 2.243.962 5% 2.489.419 9% -10%
Outros investimentos 8.478 0% 8.641 0% -2%
Imobilizado 5.602.006 13% 3.413.534 12% 64%
Intangível 11.854.268 28% 8.002.350 29% 48%
Total do não circulante 31.139.041 74% 21.680.520 78% 44%
Total do ativo 100% 100% 51%
42.145.769 27.967.404

Caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários

Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de caixa e equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários


(circulante e não circulante) totalizou R$ 3.876.132 mil, apresentando um acréscimo de R$ 2.414.008
mil, equivalente a 165%, em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2016 que totalizou R$ 1.462.124
mil. A composição dos saldos é como segue:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Caixa e equivalentes de caixa 3.856.434 380.935 3.475.499 912%
Títulos e valores mobiliários 19.698 1.081.189 (1.061.491) -98%
Total 3.876.132 1.462.124 2.414.008 165%

A variação deve-se, principalmente, a:

(a) Geração de caixa no período findo em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$


4.444.578 mil;

(i) Atividades operacionais no montante de R$ 694.362 mil, principalmente pela


revisão tarifária periódica das distribuidoras então controladas (Coelba, Celpe e
Cosern), a partir do mês de abril de 2017 e aumento da cobertura tarifária pelo
acionamento do mecanismo de bandeiras tarifárias;

(ii) Atividades de financiamento no montante de R$ 3.750.216 mil, como resultado,


principalmente, das seguintes movimentações:

• Integralização de capital pelos seus acionistas no valor de R$ 1.100.000 mil;

• Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures no montante de


R$ 6.178.414 mil, reduzido por amortizações e pagamento de custos de captação no
montante de R$ 3.890.735 mil;

• Ingresso de obrigações especiais no montante de R$ 449.375 mil;

• Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio no montante de R$


21.090 mil; e

• Pagamento de depósitos em garantia montante de R$ 65.748 mil.

(b) A utilização de caixa totalizou R$ 969.079 mil, em função de atividades de investimento,


conforme detalhado abaixo:

(i) Aumento de capital de R$ 233.363 mil nas investidas Teles Pires Participações
(R$ 80.172 mil), Força Eólica do Brasil (R$ 41.303 mil), Norte Energia (R$ 111.487 mil)
e Companhia Hidrelétrica Teles Pires (R$ 401 mil);

(ii) Aquisição de intangível e imobilizado, como atividade de investimento, no


montante de R$ 3.802.647 mil;

Essas variações foram parcialmente compensadas por:

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

(iii) Recebimento de R$ 519.115 mil pela alienação da participação societária nas


empresas Afluente Geração de Energia Elétrica S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul
Geração de Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do Brasil Ltda. e Capuava Energy
Ltda. para a Contour Global do Brasil Participações Ltda.; e

(iv) Caixa e equivalentes de caixa no montante de R$ 1.533.272 mil pela


incorporação da Elektro Holding S.A em 24 de agosto de 2017.

Contas a receber de clientes e outros

Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de contas a receber totalizou R$ 5.293.745 mil, um acréscimo de


R$ 2.263.960 mil, equivalente a 75%, em relação a 31 de dezembro de 2016, onde totalizou R$
3.029.785 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Circulante 4.922.952 2.736.361 2.186.591 80%
Não circulante 370.793 293.424 77.369 26%
Total 5.293.745 3.029.785 2.263.960 75%

A variação é decorrente, principalmente, dos seguintes fatores:

(i) Aumento de R$ 1.508.229 mil nos saldos de contas a receber contabilizados em controladas,
após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de agosto de 2017; e

(ii) Aumento de R$ 276.996 mil no saldo a receber por comercialização de energia na Câmara
de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE, explicados, principalmente, pela revisão tarifária
periódica a partir de abril de 2017 nas distribuidoras então controladas (Coelba, Celpe e Cosern)
e pela curva de sazonalização das usinas, no caso das geradoras.

Impostos e contribuições a recuperar

Em 31 de dezembro de 2017, o saldo de impostos e contribuições a recuperar totalizou R$ 919.476 mil,


um acréscimo de R$ 205.346 mil, equivalente a 29%, em relação a 31 de dezembro de 2016, quando
totalizou R$ 714.130 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Circulante 572.550 503.640 68.910 14%
Não circulante 346.926 210.490 136.436 65%
Total 919.476 714.130 205.346 29%

A variação é decorrente, principalmente, da consolidação de saldos de impostos e contribuições a


recuperar de controladas, no montante de R$ 158.454 mil, após a incorporação da Elektro Holding S.A.
em 24 de agosto de 2017.

Valores a compensar (repassar) da parcela A e outros itens financeiros

Em 31 de dezembro de 2017, os valores a compensar (repassar) da parcela A e outros itens financeiros


totalizaram um ativo líquido de R$ 726.423 mil, apresentando uma variação de R$ 787.128 mil,
equivalente a 1.297% em relação ao saldo em 31 de dezembro de 2016, quando totalizaram um passivo
líquido de R$ 60.705 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Ativo circulante 507.804 62.104 445.700 718%
Ativo não circulante 218.619 25.517 193.102 757%
Passivo circulante - (90.652) 90.652 -100%

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Passivo não circulante - (57.674) 57.674 -100%


Total 726.423 (60.705) 787.128 1.297%

Referem-se aos ativos e passivos decorrentes das diferenças temporárias entre os custos homologados
(Parcela A e outros componentes financeiros) que são incluídos na tarifa no início do período tarifário,
e aqueles que são efetivamente incorridos ao longo do período de vigência da tarifa.

Essa diferença constitui um direito a receber sempre que os custos homologados e incluídos na tarifa
são inferiores aos custos efetivamente incorridos, ou uma obrigação quando os custos homologados e
incluídos na tarifa são superiores aos custos efetivamente incorridos. Esses valores serão efetivamente
liquidados por ocasião do próximo período tarifário ou, em caso de extinção da concessão com a
existência de saldos apurados que não tenham sido recuperados, serão incluídos na base de indenização
já prevista quando da extinção, por qualquer motivo, da concessão.

Em 2017, houve aumento do saldo a receber em R$ 787.128 mil. Esta variação reflete uma constituição
de R$ 993.142 mil de valores a receber de Parcela A e outros itens financeiros, uma reversão tarifária
de R$ 3.238 mil e uma atualização financeira de R$ 17.296 mil. Ademais, inclui R$ 226.548 mil de saldo
a devolver de Parcela A da Elektro Redes, em função da incorporação da Elektro Holding S.A. em agosto
de 2017.

Esta movimentação indica que a diferença entre a cobertura tarifária e os custos efetivamente incorridos
de Parcela A foi expressiva no exercício de 2017. Mesmo com o acionamento do mecanismo de aplicação
de Bandeiras Tarifárias, com finalidade de repassar ao consumidor mais tempestivamente os custos
adicionais e recompor mais rapidamente o caixa das distribuidoras, as variações de custo em função
de geração térmica, compra de energia no mercado de curto prazo, encargos de serviços do sistema e
risco hidrológico, ensejaram a constituição de R$ 993.142 mil de valores a receber no exercício,
enquanto que no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, foi constituído passivo de R$
20.376 mil e uma amortização de saldos a receber de R$ 341.289 mil.

Concessão do serviço público (ativo financeiro) - Circulante e não circulante

O saldo de Concessão do serviço público em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016


(circulante e não circulante) era de R$ 7.995.717 mil e R$ 5.296.549 mil, respectivamente. O acréscimo
de R$ 2.699.168 mil, equivalente a uma variação positiva de 51% em relação a 31 de dezembro de
2016 deve-se a incorporação da Elektro Holding (R$ 1.221.301 mil), o reconhecimento de novos ativos
(investimentos) no exercício (R$ 1.163.304 mil) e atualização a valor justos dos ativos de concessão
(R$ 348.165 mil).

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Circulante 67.449 62.106 5.343 9%
Não circulante 7.928.268 5.234.443 2.693.825 52%
Total 7.995.717 5.296.549 2.699.168 51%

Outros ativos circulantes e não circulantes

Em 31 de dezembro de 2017, outros ativos circulantes e não circulantes totalizaram R$ 447.069 mil,
um acréscimo de R$ 280.066 mil, equivalente a uma variação positiva de 168% em relação a 31 de
dezembro de 2016, que era de R$ 167.003 mil. A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Circulante 354.808 124.451 230.357 185%
Não circulante 92.261 42.552 49.709 117%
Total 447.069 167.003 280.066 168%

Essa variação decorre, principalmente, da adição por combinação de negócios, após a incorporação da
Elektro Holding S.A. em 24 de agosto de 2017, de outros créditos a receber no montante de R$ 160.356

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

mil, referentes a diversos créditos a receber, relativos, principalmente: (a) garantia financeira para
participação em leilão de energia; (b) valor a receber por aluguel de espaço em postes; (c) encargos
PROINFA; e (d) tarifa de uso do sistema de distribuição -TUSD.

Adicionalmente, houve o registro do valor a receber de acionista controlador referente a impostos


relacionados ao contrato de compra de ações da Iberdrola no valor de R$ 119.725 mil.

Ativos classificados como mantidos para venda e passivos diretamente associados a ativos
mantidos para venda

Em 31 de dezembro de 2017, os ativos classificados como mantidos para venda e os passivos


diretamente associados a ativos mantidos para venda apresentaram uma variação negativa de R$
981.705 mil e R$ 333.649 mil, respectivamente, em relação a 31 de dezembro de 2016. A composição
dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Ativo circulante - 981.705 (981.705) -100,0%
Passivo circulante - (333.649) 333.649 -100,0%
Total - 648.056 (648.056) -100,0%

Esses saldos correspondiam aos ativos e passivos das sociedades Afluente Geração de Energia Elétrica
S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de Energia S.A., Rio PCH I S.A., EnergyWorks do Brasil Ltda.
e Capuava Energy Ltda., que, conforme fato relevante divulgado em 28 de novembro de 2016, faziam
parte de um plano de venda da totalidade das respectivas participações societárias, tendo como
compradora a Contour Global do Brasil Participações Ltda.

A variação apresentada nos saldos é decorrente da conclusão da operação de venda, ocorrida em 17


de março de 2017 após aprovações regulatórias e institucionais, além do cumprimento de todas as
condições precedentes estabelecidas para a negociação.

Imobilizado

O saldo de imobilizado em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 era de R$ 5.602.006


mil e R$ 3.413.534 mil, respectivamente.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Imobilizado 5.602.006 3.413.534 2.188.472 64%
Total 5.602.006 3.413.534 2.188.472 64%

O aumento de R$ 2.188.472 mil deve-se principalmente pela incorporação da Elektro Holding (R$
1.470.123 mil), novos investimentos (R$ 851.823 mil), baixas (R$ 5.697 mil) e depreciação (R$ 127.471
mil) do período.

Intangível

Em 31 de dezembro de 2017, o intangível totalizou R$ 11.854.268 mil, um acréscimo de R$ 3.851.918


mil, equivalente a 48,1% em relação a 31 de dezembro de 2016, quando era de R$ 8.002.350 mil.

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Intangível 11.854.268 8.002.350 3.851.918 48%
Total 11.854.268 8.002.350 3.851.918 48%

Esta variação decorre, principalmente, dos seguintes fatores:

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

(i) Adições por combinação de negócios, após a incorporação da Elektro Holding S.A. em 24 de
agosto de 2017, no montante de R$ 3.072.810 mil;

(ii) Adições, líquidas das baixas, representando investimentos efetuados principalmente no


segmento de distribuição, no montante de R$ 2.615.468 mil;

(iii) Amortização do período no montante de R$ 780.556 mil; e

(iv) Transferências líquidas no montante de R$ 1.055.804 mil, principalmente para o ativo


financeiro da concessão.

Passivo

Em R$ mil, exceto % 2017 AV 2016 AV AH 2017 x


2016
Passivo
Circulante
Fornecedores 3.221.085 8% 1.846.704 7% 74%
Empréstimos, financiamentos e encargos 5.138.572 12% 3.441.530 12% 49%
Debêntures 987.183 2% 390.975 1% 152%
Instrumentos financeiros derivativos 31.657 0% 170.556 1% -81%
Salários e encargos a pagar 294.378 1% 132.965 0% 121%
Taxas regulamentares 456.290 1% 193.380 1% 136%
Impostos e Contribuições a recolher 876.278 2% 592.630 2% 48%
Dividendos e Juros sobre capital próprio 110.821 0% 403.884 1% -73%
Provisões 148.306 0% 139.655 0% 6%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 62.982 0% 53.382 0% 18%
Valores a repassar da parcela A e outros itens - 0% 90.652 0% -100%
financeiros
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem 3.976 0% 4.018 0% -1%
Público)
Outros passivos circulantes 607.475 1% 472.670 2% 29%
Passivos diretamente associados a ativos - 0% 333.649 1% -100%
mantidos para venda
Total do circulante 11.939.003 28% 8.266.650 30% 44%
Não circulante
Fornecedores 100.484 0% 79.107 0% 27%
Empréstimos e financiamentos 8.100.590 19% 6.132.265 22% 32%
Debêntures 4.087.893 10% 1.996.151 7% 105%
Instrumentos financeiros derivativos 16.520 0% 54.256 0% -70%
Taxas regulamentares 162.558 0% 61.908 0% 163%
Impostos e Contribuições a recolher 5.408 0% 5.947 0% -9%
Impostos e contribuições sociais diferidos 136.510 0% 13.955 0% 878%
Provisões 774.276 2% 414.442 1% 87%
Benefícios pós-emprego e outros benefícios 913.521 2% 762.075 3% 20%
Valores a repassar da parcela A e outros itens - 0% 57.674 0% -100%
financeiros
Concessão do Serviço Público (Uso do Bem 49.835 0% 50.322 0% -1%
Público)
Outros passivos não circulantes 250.817 1% 852.887 3% -71%
Total do não circulante 14.598.412 35% 10.480.989 37% 39%
Patrimônio líquido
Capital Social 11.919.982 28% 4.739.025 17% 152%
Reservas de Capital 100.711 0% 2.288 0% 4302%
Reservas de Lucro 4.956.463 12% 4.850.375 17% 2%
Outros resultados abrangentes (212.579) -1% (111.276) 0% 91%
Proposta de Distribuição de dividendos adicional 200.556 0% 216.376 1% -7%
Reserva de transação de capital com os sócios (1.586.080) -4% (990.972) -4% 60%
Participação dos acionistas não controladores 229.301 1% 513.949 2% -55%
Total do patrimônio líquido 15.608.354 37% 9.219.765 33% 69%
Total do passivo e do patrimônio líquido 42.145.769 100% 27.967.404 100% 51%

Fornecedores

O saldo de fornecedores (circulante e não circulante) em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro


de 2016 era de R$ 3.321.569 mil e R$ 1.925.811 mil. O aumento de R$ 1.395.758 mil refere-se
principalmente a incorporação da Elektro Holding (R$ 390.008 mil) e energia comprada.

A composição dos saldos é a seguinte:

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Passivo Circulante 3.221.085 1.846.704 1.374.381 74%
Passivo Não Circulante 100.484 79.107 21.377 27%
Total 3.321.569 1.925.811 1.395.758 73%

Empréstimos, financiamentos e encargos, debêntures e instrumentos financeiros


derivativos, líquidos

O endividamento bruto em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 era de R$ 17.385.745


mil e R$ 11.347.007 mil respectivamente.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Passivo
Empréstimos, financiamentos e encargos - circulante 5.138.572 3.441.530 1.697.042 49%
Debêntures – circulante 987.183 390.975 596.208 153%
Instrumentos financeiros derivativos - circulante 31.657 170.556 (138.899) -81%
Empréstimos e financiamentos - não circulante 8.100.590 6.132.265 1.968.325 32%
Debêntures - não circulante 4.087.893 1.996.151 2.091.742 105%
Instrumentos financeiros derivativos - não circulante 16.520 54.256 (37.736) -70%
Ativo
Instrumentos financeiros derivativos - circulante (573.187) (322.352) (250.835) 78%
Instrumentos financeiros derivativos - não circulante (403.483) (516.374) 112.891 -22%
Total 17.385.745 11.347.007 6.038.738 53%

A variação no saldo de endividamento é um acréscimo de R$ 6.038.738 mil, em função dos seguintes


fatores:

(a) Ingressos de R$ 6.178.414 mil, para financiar investimentos, fazer frente ao capital de giro, bem
como no refinanciamento de dívidas existentes por meio de emissão de debêntures, swap e notas
promissórias. Desse total:

(i) R$ 3.955.552 mil referem-se a captações de empréstimos e financiamentos, tanto no mercado


nacional quanto no internacional, considerando indexadores como Libor, dólar, TJLP, Selic, CDI, mais
os spreads específicos das negociações contratuais. As captações de 2017 têm vencimentos variando
até 2034; e

(ii) R$ 2.222.862 mil referem-se a emissões de debêntures da holding Neoenergia e das


subsidiárias da Companhia (Celpe, Itapebi, Cosern, Lagoa 1 e Termope). Os encargos financeiros anuais
variam de acordo com CDI e IPCA, mais spreads, com vencimentos variando até 2029.

(b) Em função da incorporação da Elektro Holding em agosto de 2017, houve a inclusão de


R$ 3.813.451 mil referentes às companhias que passaram a integrar o Grupo, a partir desta data.

(c) A Companhia efetuou amortizações de principal de R$ 3.890.735 mil no ano de 2017, incluindo
pagamento de custos com captação. A parcela da dívida de longo prazo representa 68% do montante
total em aberto, em 31 de dezembro de 2017.

Dividendos e juros sobre o capital próprio

O saldo de dividendos e juros sobre o capital próprio em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro


de 2016 era de R$ 110.821 mil e R$ 403.884 mil, respectivamente. A diminuição de R$ 293.063 mil
refere-se principalmente aos dividendos declarados e pagos no exercício pela Neoenergia e a redução
de R$ 600.000 mil referente a dividendos capitalizados pelos acionistas em dezembro de 2017.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

Provisões

O saldo de provisões em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2016 (circulante e não


circulante) era de R$ 922.582 mil e R$ 554.097 mil, respectivamente. O aumento de R$ 368.485 mil
refere-se, principalmente, a incorporação da Elektro Holding no valor de R$ 266.170 mil, acrescidas
das constituições de R$ 299.789 mil e redução por conta de baixas, pagamentos e reversões no total
de R$ 301.148 mil, além das atualizações dos processos regulares no período de R$ 103.674 mil.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Passivo Circulante 148.306 139.655 8.651 6%
Passivo Não Circulante 774.276 414.442 359.834 87%
Total 922.582 554.097 368.485 67%

Benefício pós-emprego e outros benefícios

O saldo de obrigações e benefícios de pós-emprego reconhecidos no passivo em 31 de dezembro de


2017 e 31 de dezembro de 2016 era de R$ 976.503 mil e R$ 815.457 mil, respectivamente. O aumento
de R$ 161.046 mil foi ocasionado principalmente pelo efeito da avaliação atuarial do plano de saúde da
Coelba conforme novo laudo atuarial, decorrente de alterações nas premissas atuariais, com a redução
da taxa de desconto da obrigação atuarial e o consequente aumento do passivo atuarial.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Passivo Circulante 62.982 53.382 9.600 18%
Passivo Não Circulante 913.521 762.075 359.834 20%
Total 976.503 815.457 161.046 20%

Outros passivos circulantes e não circulantes

O saldo de outros passivos circulantes e não circulantes em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de


dezembro de 2016 era de R$ 858.292 mil e R$ 1.325.557 mil, respectivamente.

A redução de R$ 467.265 mil refere-se principalmente a capitalização por parte do acionista controlador
de R$ 885.380 mil referente à compra de participação adicional das investidas Coelba e Cosern, ocorrida
em 27 de fevereiro de 2015, parcialmente compensado pelo reconhecimento de R$ 151.464 mil
referente ao registro obrigação de compra de ações da Coelba, Cosern e Afluente T, da Previ, conforme
Acordo de Acionistas, além do saldo de combinação de negócios após a incorporação da Elektro Holding
S.A. em 24 de agosto de 2017, no montante de R$ 98.828 mil.

A composição dos saldos é a seguinte:

Classificação 31 de dezembro 31 de dezembro Variação


Em R$ mil, exceto % de 2017 de 2016 R$ AH
Passivo Circulante 607.475 472.670 134.805 29%
Passivo Não Circulante 250.817 852.887 (602.070) -71%
Total 858.292 1.325.557 (467.265) -35%

Patrimônio líquido

Capital Social

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10.1 - Condições Financeiras E Patrimoniais Gerais

O saldo de Capital Social em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 era de R$


11.919.982 mil e R$ 4.739.025 mil, respectivamente. O aumento de R$ 7.180.957 mil deve-se a
incorporação da Elektro Holding no montante de R$ 4.595.577 mil e do aumento do capital social da
Companhia no montante de R$ 2.585.380 mil em 27 de dezembro de 2017, integralizados da seguinte
forma: i) R$ 1.100.000 mil em moeda corrente nacional; ii) R$ 885.380 mil mediante a capitalização
pela acionista Iberdrola Energia S.A.U. de créditos decorrentes de contratos de compra e venda de
participação societária celebrados com a Companhia; e iii) R$ 600.000 mil mediante a capitalização
pelos acionistas de créditos de dividendos declarados e não pagos, referentes aos exercícios de 2015 e
2016.

Reserva de Capital

O saldo de Reserva de Capital em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016 era de


R$ 100.711 mil e R$ 2.288 mil, respectivamente. O aumento de R$ 98.423 mil deve-se a incorporação
da Elektro Holding.

Reserva de transação de capital com sócios

O saldo de Reserva de transação de capital com sócios em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de


dezembro de 2016 era de R$ 1.586.080 mil e R$ 990.972 mil respectivamente. A variação negativa de
R$ 595.108 mil deve-se: (i) à diferença entre o valor justo revisado utilizado pela Incorporação da
Elektro Holding de R$ 4.191.478 mil o valor utilizado como base para aumento de capital da Neoenergia
de R$ 4.694.000 mil, além de ajustes de consolidação em função da obtenção do controle de FEB e
FEB 2 no valor de R$ 27.839 mil, totalizando R$ 530.361 mil; e (ii) R$ 64.747 mil referente ao registro
obrigação de compra de ações da Coelba, Cosern e Afluente T, da Previ, conforme Acordo de Acionistas.

Outros resultados abrangentes

O saldo de outros resultados abrangentes em 31 de dezembro de 2017 e em 31 de dezembro de 2016


era de R$ 212.579 mil e R$ 111.276 mil, respectivamente. A variação de R$ 101.303 mil deve-se
principalmente a atualização dos planos de previdência, como também reconhecimento dos ajustes
decorrentes da mudança no conceito de retornos esperados sobre ativos e passivos atuariais de
benefício pós-emprego das controladas Celpe, Coelba, Cosern e Elektro.

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

a. Resultados das operações do emissor, em especial:

(i) descrição de quaisquer componentes importantes da receita

Nossas operações estão organizadas nos seguintes segmentos: (i) Redes, (ii) Liberalizado;
(iii) Renováveis; e (iv) Outros.

A receita líquida da Companhia é composta, principalmente: (i) pelo faturamento do consumo de


energia dos consumidores da área de concessão das distribuidoras: Coelba, Celpe, Cosern e Elektro
Redes; (ii) pela construção e operação dos sistemas de transmissão; (iii) pela venda de energia gerada
pelas usinas geradoras e parques eólicos; e (iv) pela energia comercializada pela NC Energia e Elektro
Comercializadora

Redes: A receita operacional das distribuidoras é composta pela receita de fornecimento de energia
elétrica (faturada ou não faturada), receita do ativo financeiro indenizável da concessão, receita de
construção (com margem zero) e outras receitas relacionadas a outros serviços prestados. As receitas
das transmissoras são oriundas do reconhecimento de Receita de Construção, tendo por base a parcela
da Receita Anual Permitida (RAP) destinada ao investimento do ativo, que considera a margem de
construção de acordo com as projeções iniciais do projeto, conforme CPC 47/IFRS 15. Toda a margem
de construção é recebida durante a obra e variações positivas ou negativas do custo de construção
são alocadas imediatamente ao resultado, no momento que são incorridas. Há também o
reconhecimento da receita de operação e manutenção decorrente dos custos incorridos e necessários
para cumprir obrigações de performance de operação e manutenção previstas em contrato de
concessão, após o término da fase de construção; e o reconhecimento de receita de remuneração
sobre o ativo contratual reconhecido, que registra-se também uma receita de remuneração financeira,
utilizando a taxa de desconto definida no início de cada projeto.

Liberalizado: As receitas consistem na venda de energia gerada pela termelétrica, fundamentalmente


no ambiente regulado com contratos de longo prazo, e na venda de suprimento de energia elétrica
para clientes livres, bem como para outros agentes do mercado de energia elétrica

Renováveis: As receitas consistem na venda de energia hidrelétrica e eólica com contratos de longo
prazo no ambiente regulado, contratos bilaterais ou para a comercializadora do grupo.

Principais destaques Receita Operacional Líquida

As receitas operacionais líquidas dos segmentos de redes, liberalizado, renováveis e Outros para os
períodos findos em 31/03/2019 e 31/03/2018 e para os exercícios findos em 31 de dezembro de
2018, 2017 e 2016, estão apresentados na tabela a seguir, desconsiderando as eliminações
intersegmentos (e por esse motivo diferem entre linhas do quadro apresentado no item 7.2.b):

Segmento Períodos findos em Exercício social encerrado em


Em R$ mil, 31/03/2019 31/03/2018
% % 31/12/2018 % 31/12/2017 % 31/12/2016 %
exceto %
Redes1 6.691.377 94% 5.085.383 92% 23.728.084 91% 18.281.037 89% 13.724.248 93%
Liberalizado1 616.270 9% 782.551 14% 3.541.402 14% 3.588.842 17% 2.067.188 14%
Renováveis1 219.129 3% 228.108 4% 1.045.996 4% 823.351 4% 887.899 6%
Outros1 870 0% 1.030 0% 3.808 0% 8.990 0% 3.756 0%
Eliminações (423.763) -6% (550.534) -10% (2.365.631) -9% (2.194.150) -11% (1.848.860) -12%
Receita
líquida 7.103.883 100% 5.546.538 100% 25.953.659 100% 20.508.070 100% 14.834.231 100%
consolidada
¹ A receita operacional líquida apresentada refere-se a receita de terceiros acrescida da receita intersegmentos.

Redes

A principal variação na Receita Operacional Líquida do segmento de Redes em 2017 deriva dos efeitos
da incorporação da Elektro Redes, em agosto de 2017, que representou um aumento de R$ 2,6 bilhões.
Em 31 de Dezembro de 2017, observou-se uma variação na energia injetada de 0,9 % na Coelba,
3,6% na Elektro Redes, -0,2 % na Celpe e 0,4 % na Cosern frente ao ano anterior. Outro fator positivo
comparado à 2016, foram os resultados da Revisão Tarifária da Celpe de 10,47% e Reajuste Tarifário

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

da Coelba de 3,0% e Cosern de 3,38% (ocorridos em abril).

Em 2018, a energia injetada frente ao ano anterior apresentou crescimento de 2,9% na Coelba, 3,3%
na Elektro Redes, 2,6% na Celpe e 1,3% na Cosern. Adicionalmente, em abril de 2018, ocorreram as
Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern com índices de reajustes tarifários positivos de 21,18% e
14,94%, respectivamente. O Reajuste Tarifário da Celpe foi de 8,89% e da Elektro Redes de 24,42%.
Ainda em função dos impactos positivos das RTPs, foram registrados R$ 45 milhões de receita do ativo
indenizável da concessão (valor de reposição estimado) decorrente do reconhecimento dos
investimentos na Base de Remuneração Regulatória das Companhias.

Com relação ao primeiro trimestre de 2019, se comparado com o mesmo período de 2018, a receita
líquida cresceu 32%, principalmente pelo efeito das Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern de
abril/2018 e pelo crescimento da energia injetada de 7,4% na Coelba, 3,9% na Elektro, 4,3% na Celpe
e 1,6% na Cosern. Adicionalmente houve aumento da receita do ativo da concessão decorrente da
maior atualização dos ativos indenizáveis da concessão devido ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo) do primeiro trimestre de 2019 (1,51%) quando comparado ao mesmo período de
2018 (0,70%).

Liberalizado

Para Comercialização, destaque em 2017 para as operações com energia incentivada das eólicas e a
comercialização de energia descontratada de CHTP que aumentaram significativamente a Receita
Líquida. Em 2018, destaque para a gestão da energia livre das usinas eólicas e da UHE Itapebi e
operação de compra de energia das eólicas por meio do MCSD-EN (Mecanismo de Compensação de
Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado gerando resultado para todo o Grupo. A
diminuição da Receita Líquida de Comercialização no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo
período do ano anterior foi impactada pelo retorno em 2019 das eólicas ao ambiente de contratação
regulado, já que em 2018 a Comercializadora geriu sua energia descontratada por meio do MCSD-EM
e revendeu ao mercado gerando resultados maiores.

A Termopernambuco em 2017 apresentou Receita Líquida maior do que no ano anterior principalmente
pela estratégia de curto prazo de operações com a NC para otimização das liquidações a maiores PLDs.
Em 2018, a Receita Líquida foi menor do que a de 2017, principalmente pelo maior número de paradas
de manutenção e à diminuição do PLD médio do submercado Nordeste de R$ 335,40 em 2017 para
R$ 274,56 em 2018. No primeiro trimestre de 2019 a Receita Líquida de Termopernambuco diminuiu
em relação ao mesmo período do ano anterior principalmente pela estratégia de sazonalização ao longo
do ano dos contratos de venda e de mútuo de energia.

Renováveis

No ano de 2017, o negócio Renováveis apresentou menor faturamento em relação ao ano anterior
principalmente devido a venda das PCH, além do término do contrato de venda de energia de Itapebi
com a Coelba em abril de 2017, efeitos parcialmente compensados pela elevada geração eólica, pela
entrada em operação de 3 novos parques eólicos no segundo semestre de 2017, pela comercialização
no MCSD a partir de julho/17 da energia dos parques Calango 6, Santana 1 e Santana 2, além do efeito
da incorporação da Elektro Renováveis na consolidação desde agosto/17.

Em 2018, o faturamento de Renováveis aumentou significativamente em relação a 2017 principalmente


por causa da descontratação por meio do MCSD da energia dos parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010, que firmaram contrato com a comercializadora a tarifas superiores ao CCEAR e liquidaram sua
energia excedente a PLDs igualmente superiores. Destaque também para o aumento do faturamento
decorrente dos parques do A-5 2014 cuja operação em 2017 foi de aproximadamente 3 meses e em
2018 de 12 meses, comercializando energia com a NC durante o período.

A Receita Líquida do primeiro trimestre de 2019 no segmento de eólicas diminuiu em relação ao mesmo
período do ano anterior pelo retorno ao ambiente regulado dos parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010 e pelo início do contrato regulado do A-5 2014, com tarifas CCEAR inferiores às comercializadas

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

no ambiente livre no ano anterior. Já o segmento de Hidrelétricas apresentou um aumento da Receita


Líquida pela liquidação de energia de teste e entrada em operação de duas máquinas de Baixo Iguaçu
no primeiro trimestre de 2019.

Principais destaques – EBITDA

SEGMENTO Períodos findos em Exercício social encerrado em


Em R$ mil, 31/03/2019 31/03/2018
% % 31/12/2018 % 31/12/2017 % 31/12/2016 %
exceto %
Redes 1.148.426 86 734.261 70 3.631.824 80 2.380.952 77 1.871.034 70
Liberalizado 32.403 2 150.028 14 376.387 8 404.719 13 306.932 11
Renováveis 146.744 11 172.896 17 642.470 14 423.255 14 625.525 23
Outros 9.055 1 (13.105) (1) (98.548) (2) (114.253) (4) (117.310) (4)
EBITDA
1.336.628 100 1.044.080 100 4.552.133 100 3.094.673 100 2.686.412 100
Consolidado (¹)
1 EBITDA (sigla em inglês para LAJIDA – Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre Renda incluindo Contribuição Social sobre o Lucro Líquido,
Depreciação e Amortização) é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, em consonância com a Instrução CVM nº 527, de 04 de
outubro de 2012, conforme alterada (“Instrução CVM 527”), conciliada com suas demonstrações financeiras e/ou Informações Trimestrais - ITR.
O EBITDA consiste no lucro líquido da Companhia, acrescido do resultado financeiro líquido, do imposto de renda e da contribuição social, e dos
custos e despesas com depreciação e amortização. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas práticas contábeis adotadas no Brasil ou pelas
Normas Internacionais de Relatórios Financeiros (“IFRS”). O EBITDA não representa o fluxo de caixa para os períodos apresentados, não deve ser
considerado como um lucro líquido alternativo, bem como não é substituto do fluxo de caixa como indicador de liquidez. Não poderá também ser
considerado para o cálculo de distribuição de dividendos. O EBITDA não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com
títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. Para reconciliação do EBITDA para o lucro líquido, verificar a seção “3.2 – Medições não
contábeis - Conciliações entre os valores divulgados e os valores das demonstrações financeiras”.

Redes

No ano de 2017 o EBITDA de Redes cresceu 27%, principalmente, pela incorporação da Elektro Redes,
que representou 66% desse aumento, os Custos do Serviço e Despesas mantiveram-se nos patamares
do ano anterior. Nas transmissoras, Potiguar Sul apresentou maior EBITDA em relação ao mesmo
período do ano anterior por estar em operação comercial desde novembro de 2016.

Em 2018 o EBITDA de Redes apresentou um crescimento de 53%, conforme efeitos anteriormente


mencionados: i) efeito integral da incorporação da Elektro Redes nos 12 meses em 2018 comparado à
somente os quatro últimos de 2017; ii) efeitos positivos das Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern de
abril a dezembro e efeito integral da Revisão Tarifária da Celpe ocorrida em abril de 2017; iii) Efeito do
reconhecimento dos investimentos na Base de Remuneração Regulatória de Coelba e Cosern (que
afetam o valor de reposição estimado da concessão para os ativos financeiros indenizáveis). Ademais
a Companhia implementou em 2018 um plano de eficiências de gastos operacionais que resultou em
redução do Custo de Operação e do Custo de Serviço Prestado a Terceiros na ordem de 11% nas
distribuidoras. O EBITDA das transmissoras apresentou crescimento, em relação ao ano anterior.

No primeiro trimestre de 2019, o EBITDA de Redes cresceu 58% comparado ao mesmo período do ano
anterior devido principalmente pelas Revisões Tarifárias de Coelba e Cosern, aumento da energia
injetada e pela manutenção do plano de eficiências dos gastos operacionais implementado em 2018,
fechando o primeiro trimestre de 2019 em linha com os gastos do mesmo período de 2018.

Liberalizado

Na Comercialização, em 2017 merece destaque a melhora do EBITDA pelas operações com energia
incentivada e a comercialização de energia descontratada de CHTP. Em 2018, destaque para a gestão
da energia livre das usinas eólicas e de Itapebi e operação de compra de energia das eólicas por meio
do MCSD-EN (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits de Energia Nova) e revenda ao mercado
gerando resultado para todo o Grupo. A diminuição do EBITDA de Comercialização no primeiro trimestre
de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impactada pelo retorno em 2019 das eólicas
ao ambiente de contratação regulado, já que em 2018 a Comercializadora geriu sua energia
descontratada por meio do MCSD-EM e revendeu ao mercado gerando resultados altos maiores.

A Termopernambuco em 2017 apresentou EBITDA maior do que no ano anterior principalmente pelo
recebimento do seguro referente ao sinistro da turbina TG1. Em 2018, apresentou redução do EBITDA
em relação ao ano anterior principalmente pelo recebimento do seguro da turbina TG1 de 2017. No
primeiro trimestre de 2019 o EBITDA de Termopernambuco diminuiu em relação ao mesmo período do

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

ano anterior principalmente pela estratégia de sazonalização ao longo do ano dos contratos de venda
e de mútuo de energia.

Renováveis

Em 2017, o negócio de Renováveis apresentou menor EBITDA em relação ao ano anterior devido ao
fato de não mais contar com o resultado das PCHs alienadas, além do término do contrato de venda
de energia de Itapebi com a Coelba em abril de 2017. Nas eólicas, o EBITDA foi maior do que no ano
anterior pela elevada geração, pela entrada em operação de 3 novos parques eólicos no segundo
semestre, pela comercialização no MCSD a partir de julho/17 dos parques Calango 6, Santana 1 e
Santana 2, além do efeito da incorporação dos parques eólicos da Elektro Holding na consolidação
desde agosto/17.

Em 2018, o EBITDA de Renováveis aumentou significativamente em relação a 2017 principalmente por


causa da descontratação por meio do MCSD da energia dos parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010, que firmaram contrato com a NC a tarifas superiores ao CCEAR e liquidaram sua energia
excedente a PLDs igualmente superiores. Destaque também para o aumento do EBITDA decorrente
dos parques do A-5 cuja operação em 2017 foi de aproximadamente 3 meses e em 2018 de 12 meses,
comercializando energia com a NC durante o período. As hidrelétricas também apresentaram EBITDA
superior ao ano de 2017, principalmente por Belo Monte, que alcançou sua garantia física em 2018
com a entrada em operação comercial de sua UG08 e que ao longo de 2018 liquidou seu excedente de
energia a PLDs altos.

O EBITDA de Renováveis do primeiro trimestre de 2019 diminuiu em relação ao mesmo período do


ano anterior pelo retorno ao ambiente regulado dos parques dos leilões A-3 2014 e do LFA 2010 e pelo
início do contrato regulado do A-5 2014, com tarifas CCEAR inferiores às comercializadas no ambiente
livre no ano anterior, além do aumento da despesa financeira (redução da capitalização) e da
depreciação de Belo Monte pelo maior número de máquinas em operação. Importante destacar que o
aumento do EBITDA de Baixo Iguaçu pela liquidação de energia de teste e entrada em operação de
duas máquinas no primeiro trimestre de 2019 compensou parcialmente estes efeitos.

Outros

Não ocorreram variações significativas no EBITDA para os exercícios e períodos apresentados.

Principais destaques Lucro Líquido

Segmento Períodos findos em Exercício social encerrado em


Em R$ mil, 31/03/2019 31/03/2018
% % 31/12/2018 % 31/12/2017 % 31/12/2016 %
exceto %
Redes 478.590 94 215.141 71 1.483.038 93 637.531 141 461.459 130
Liberalizado 12.356 3 77.825 26 146.959 9 143.567 32 7.918 2
Renováveis 62.938 12 84.064 28 316.651 20 193.469 43 353.521 100
Holding (44.162) -9 (75.813) -25 (352.181) (22) (510.414) (113) (481.735) (136)
Ajustes de - 0 (516) -0
(516) (0) (12.624) (3) 13.140 4
consolidação
Lucro líquido 509.722 100 300.701 100
1.593.951 100 451.529 100 354.303 100
consolidado

Redes

Em 2017 o Lucro Líquido de Redes cresceu 38% comparado a 2016, impactado principalmente,
conforme já citado anteriormente, pela incorporação da Elektro Redes.

O ano de 2018 apresentou crescimento do Lucro Líquido de 133% comparado com 2017, resultado dos
efeitos explicados anteriormente, aliado a uma gestão de caixa eficiente, com crescimento de 8,9% no
Resultado Financeiro.

No primeiro trimestre de 2019 o Lucro Líquido cresceu 122% em relação ao mesmo período do ano
anterior devido aos efeitos positivos que impactaram o EBITDA, amenizados por maior depreciação em

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

função das ativações de 2018, maiores despesas financeiras decorrente de maior endividamento médio
para financiamento dos planos de investimentos e maiores despesas de IR/CS pelos maiores resultados.

Liberalizado

Principais efeitos no lucro líquido decorrem das variações do EBITDA conforme descrito acima.

Em 2017, impacto positivo no resultado financeiro de Termopernambuco pela contabilização das novas
NDFs como hedge de fluxo de caixa. Em 2016 era hedge valor justo.

Em 2018, redução do Lucro Líquido de Termopernambuco derivado do menor EBITDA parcialmente


compensada por melhor resultado financeiro em função da redução dos encargos da dívida devido à
queda do CDI e pela redução do volume médio de dívida decorrente do cronograma de amortizações.
Para o primeiro trimestre de 2019 o menor EBITDA de Termopernambuco em relação ao mesmo período
do ano anterior também foi parcialmente compensado pela diminuição dos encargos da dívida pela
redução do volume médio de dívida.

Renováveis

Principais efeitos no lucro líquido decorrem das variações do EBITDA conforme descrito acima.

Outros

Não ocorreram variações significativas no lucro líquido para os exercícios apresentados entre 2016 e
2017.

Já em 2018, a Neoenergia apresentou uma melhora no lucro líquido de R$ 158.233 mil, em comparação
ao ano anterior em função da redução dos juros sobre o contrato de compra de participação da
Iberdrola, uma vez que esse passivo foi capitalizado pelo acionista controlador em dezembro de 2017.

O lucro líquido do primeiro trimestre de 2019 apresentou uma melhora de R$ 31.651 mil, em
comparação ao mesmo período do ano anterior principalmente nos encargos de dívida, em função da
redução do volume de dívida captado no primeiro trimestre de 2019 quando comparado ao mesmo
período do ano anterior.

(ii) fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Redes

Em 2017, as distribuidoras totalizaram 55.509 GWh de energia entregue, um aumento de 43,3% em


relação à 2016, efeito da incorporação da Elektro Redes. Se considerarmos a energia distribuída da
Elektro Redes nos 12 meses de 2016, a energia distribuída das 4 distribuidoras apresentou crescimento
de 1,6% em relação a 2016.

Em 2018, a distribuição de energia (considerando o mercado cativo, livre e suprimento) da concessão


aumentou 2% totalizando 56.719 GWh. O mercado cativo e o mercado livre cresceram 0,8 % e 7,2%
respectivamente. Nos últimos dois anos, todas as distribuidoras cresceram em relação ao ano anterior.

Para o primeiro trimestre de 2019 a energia distribuída cresceu 5,8% em relação ao mesmo período
do ano anterior, com 14.824 GWh. Este crescimento se apresenta igualmente entre o mercado cativo
e o mercado livre.

2018

Reajuste Tarifário Anual – IRT 2018

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.388 de 24 de abril de 2018 e nº 2.437 de 21 de

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

agosto de 2018, homologou o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Celpe e Elektro Redes, com
período de vigência de 29 de abril de 2018 a 28 de abril de 2019 e 27 de agosto de 2018 a 26 de
agosto de 2019, respectivamente. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores da Celpe foi de 8,89% e 24,42% para
os consumidores da Elektro Redes.

Revisão Tarifária Periódica – RTP 2018

A ANEEL aprovou em 17 de abril de 2018, a Revisão Tarifária Periódica da Coelba e Cosern, com
vigência a partir de 22 de abril de 2018, conforme a Resolução Homologatória ANEEL nº 2.382/2018 e
nº 2.386/2018, respectivamente. A revisão tarifária da Coelba e Cosern trouxe um reajuste nas tarifas
de 21,18% e 14,94%, sendo 18,45% e 10,80% referentes ao reposicionamento tarifário econômico e
2,73% e 4,13% relativos aos componentes financeiros, com efeito médio para os consumidores de
16,95% e 15,61%, sendo que para os consumidores da alta tensão, o reajuste vai ficar em 16,17% e
17,47%, enquanto para os da baixa tensão, ficará em 17,27% e 14,88%.

2017

Reajuste Tarifário Anual – IRT 2017

A ANEEL, por meio das Resoluções Homologatórias nº 2.222 e 2.221 de 18 de abril de 2017, homologou
o resultado do Reajuste Tarifário Anual da Coelba e Cosern, respectivamente, com período de vigência
de abril de 2017 a abril de 2018. Considerando como referência os valores praticados na data do
reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores das concessionárias foi de 3% na Coelba
e 3,38% na Cosern. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 22 de abril de 2017 com vigência
até 21 de abril de 2018.

Revisão Tarifária Periódica – RTP 2017

A ANEEL, por meio da Resolução Homologatória nº 2.226 de 25 de abril de 2017, homologou o resultado
da 4ª Revisão Tarifária Periódica da controladora Celpe, em 10,47%, dos quais 8,36% correspondem
ao reposicionamento tarifário econômico e 2,11% aos componentes financeiros pertinentes.
Considerando como referência os valores praticados atualmente, o efeito tarifário médio a ser percebido
pelos consumidores da concessionária é de 7,62%, sendo de 4,85%, em média, para os consumidores
conectados na Alta Tensão e de 8,87%, em média, para os consumidores conectados na Baixa Tensão.
As novas tarifas entraram em vigor a partir de 29 de abril de 2017 com vigência até 28 de abril de
2018.

2016

Revisão Tarifária Periódica – RTP 2016

A ANEEL, por meio das Resoluções Homologatórias nº 2.066/16, 2.067/16 e 2.064/16 homologou o
resultado do Reajuste Tarifário Anual da Coelba, Celpe e Cosern, respectivamente, com período de
vigência de abril de 2016 a abril de 2017. Considerando como referência os valores praticados na data
do reajuste, o efeito tarifário médio percebido pelos consumidores das concessionárias foi de 10,72%
na Coelba, 9,9% na Celpe e 7,73% na Cosern. As novas tarifas entraram em vigor a partir de abril de
2016 com vigência até abril de 2017.

Renováveis

Em Itapebi o contrato regulado de venda de energia para a Coelba foi encerrado em abril de 2017,
sendo substituído por um contrato no Ambiente de Contratação Livre – ACL com a Comercializadora do
grupo, vigente desde janeiro de 2017.

No segundo semestre de 2017 entraram em operação 3 novos parques eólicos e a partir de julho de
2017 os parques Calango 6, Santana 1 e Santana 2 comercializaram sua energia no MCSD. De janeiro

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

a dezembro de 2018, os parques dos leilões A-3 2014 e do LFA 2010 descontrataram sua energia por
meio do MCSD e firmaram contrato com a Comercializadora a tarifas superiores ao CCEAR, liquidando
sua energia excedente a PLDs também superiores. Em 2019 os parques dos leilões A-3 2014 e do LFA
2010 retornaram ao ambiente regulado e teve início o contrato regulado do A-5 2014.

Durante o ano de 2017, a UHE Belo Monte finalizou a motorização do Sítio Pimental, de 233,1 MW, e
no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras (UG) 4, 5, 6 e 7, cada uma com
potência de 611,11 MW. Em 31/12/2017 a UG 8 entrou em operação comercial adicionando 611,11
MW na potência instalada e alcançando 100% da garantia física do empreendimento, que é de 4.571
MW médios. Em 13/06/2018 entrou em operação comercial a UG 9, em 05/10/2018 entrou em operação
comercial a UG 10, em 28/11/2018 entrou em operação comercial a UG 11 e em 06/12/2018 entrou
em operação comercial a UG 12 adicionando cada uma mais 611,11 MW na potência instalada da usina.

Em dezembro de 2018 foi concluída a barragem e realizado o enchimento do reservatório de Baixo


Iguaçu. A Unidade Geradora 2 entrou em operação comercial no dia 08 de fevereiro de 2019, a Unidade
Geradora 1 entrou em operação comercial no dia 21 de fevereiro de 2019 e a Unidade Geradora 3 em
10 de abril de 2019.

Liberalizado

Em 2017 e em 2018 a Comercializadora comprou energia das eólicas e de CHTP, descontratadas por
meio do MCSD, e revendeu ao mercado gerando resultado para todo o Grupo.

b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio,


inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Redes

As Tarifas de Energia Elétrica são fixadas pela ANEEL para cada concessionária de energia conforme
características específicas de cada área de concessão (território geográfico onde cada empresa é
contratualmente obrigada a fornecer energia elétrica), refletindo peculiaridades de cada região, como
número de consumidores, quilômetros de rede e tamanho do mercado (quantidade de energia atendida
por uma determinada infraestrutura), custo da energia comprada, tributos estaduais e outros.

Em conformidade com a cláusula sétima do contrato de concessão das distribuidoras, o Poder


Concedente procederá, a cada 05 anos para a Coelba e Cosern e a cada 04 anos para Elektro Redes e
Celpe, as revisões dos valores das tarifas de comercialização de energia, alterando as para mais ou
para menos, de forma a assegurar a adequada prestação dos serviços concedidos e a manutenção do
equilíbrio econômico financeiro do contrato. Para este fim, o Poder Concedente deve considerar as
alterações na estrutura de custos e de mercado da concessionária, os níveis de tarifas observados em
empresas similares no contexto nacional e internacional, os estímulos à eficiência e a modicidade das
tarifas

Renováveis

As tarifas dos contratos de venda das geradoras são reajustadas anualmente de acordo com os índices
definidos nos respectivos contratos.

c. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio,


inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Adicionalmente ao apresentado, os principais indicadores e índices macroeconômicos que influenciam


as operações realizadas pela Companhia são:

Receitas

 PIB: Um crescimento do PIB tende a refletir um aumento do consumo de energia elétrica.

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

 Inflação: os índices IGP-M e IPCA reajustam as tarifas de fornecimento de energia elétrica.


 Taxa de câmbio (dólar americano): índice de parte da parcela de reajuste das tarifas de
fornecimento de energia elétrica.
 CDI: indicador ao qual a maioria das aplicações está vinculada.

Despesas

 CDI e TJLP: Parcela considerável às quais as dívidas da Companhia estão indexadas. Na


hipótese de elevação das taxas de juros, as despesas financeiras da Companhia também aumentarão,
afetando negativamente sua capacidade de pagamento.
 Taxa de Câmbio: o preço do gás para geração da energia tem como parâmetro os preços
internacionais que são cotados em dólares. Além disso, algumas das dívidas são indexadas a moedas
estrangeiras, especificamente, o Dólar Americano e o Euro. Existem instrumentos financeiros
derivativos para proteção das variações nos fluxos de caixa dos pagamentos, entretanto, por motivos
contábeis, ainda remanesce no resultado parcela da variação apurada.
 Inflação: Repercute de forma generalizada nos custos e despesas do Grupo, porém,
apresentamos os principais componentes diretamente afetados:
• Os contratos de fornecimento de energia comprada para revenda pelas distribuidoras
estão indexados a índices de preços e são reajustados anualmente.
• Os serviços contratados de terceiros têm seus preços reajustados nas negociações em
função do aumento dos preços dos insumos utilizados em nosso atendimento, tais como:
mão-de-obra, equipamentos, material sobressalente, combustível, alimentação, entre
outros.
• Parte do custo com pessoal varia em função do índice de inflação, em virtude dos
dissídios salariais.

Período de três meses findo em 31 de março de 2019:

No primeiro trimestre de 2019, a economia brasileira continuou a não esboçar recuperação,


principalmente na expectativa dos desdobramentos da reforma da previdência.
O Bacen manteve a taxa básica de juros em 6,5% a.a., sem sinalizar tendência. A variação do IPCA em
março atingiu 0,75%, elevando o acumulado de 12 meses para 4,58% a.a., refletindo pressão de preços
de alimentos e de transportes. Já o IGP-M registrado em março atingiu 1,26%, com elevação no
acumulado de 12 meses para 8,28% a.a. A taxa de câmbio, medida pela P-Tax de compra, fechou o
trimestre em 3,7891, evidenciando depreciação da moeda nacional frente ao dólar americano em
relação ao período encerrado em dezembro de 2018.

2018:

Em 2018, a economia brasileira foi marcada pelo baixo crescimento (crescimento do PIB de 1,1%) e
por grandes incertezas geradas tanto por eventos internos quanto externos. Externamente, a guerra
comercial entre EUA e China e o aumento da taxa de juros americana pelo FED desaceleraram a
economia mundial. Internamente, a greve dos caminhoneiros e as incertezas sobre as eleições
frustraram as expectativas de crescimento e exerceram pressões inflacionárias, logo dissipadas ao longo
do ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, um dos indicadores que medem o
nível de inflação no Brasil, iniciou o ano com previsão de 3,93% para 2018 e se manteve estável,
fechando o ano a 3,75%, de acordo com o Boletim Focus do Banco Central do Brasil, abaixo do centro
da meta de inflação definida pelo Bacen de 4,5% a.a., acima da variação registrada no mesmo período
em 2017, que foi de 2,94%. No entanto, o preço dos combustíveis, em particular do diesel, manteve a
tendência crescente iniciada em 2017. Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo – ANP, o preço
do diesel para revenda subiu 7,5% entre os meses de janeiro e maio de 2018. Tal aumento de preços
foi um dos principais motivadores da greve dos caminhoneiros no final de maio, que impactou o
desempenho econômico do terceiro trimestre e exerceu pressão sobre o IGP-M, que fechou o ano com
variação de 7,55% a.a., contra retração de 0,53% registrada no mesmo período de 2017. Ante a
inflação abaixo do centro da meta, o Bacen manteve a tendência declinante da Selic, que fechou o ano
50 pontos base abaixo do observado em dezembro de 2017. O CDI fechou dezembro em 6,40% (ano
em 252 dias úteis).

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10.2 - Resultado Operacional E Financeiro

2017:

Em 2017, o Banco Central deu continuidade ao corte da taxa básica de juros, a SELIC, encerrando o
ano em 7,00% a.a. Dando continuidade ao cenário de deflação, o IGP-M encerrou dezembro com
variação de -0,53%, acumulado 12 meses, frente aos 7,19% no mesmo período de 2016, puxado pelas
quedas no IPA, afetado pela redução nos preços dos produtos agrícolas e industriais, e pelo IPC, reflexo
principalmente no recuo dos custos com habitação influenciados pela redução da tarifa de energia
elétrica, somado à redução nos custos com alimentação. O IPCA atingiu 2,94% em dezembro no
acumulado dos últimos 12 meses, frente aos 6,28% no acumulado 12 meses de dezembro de 2016.
Esse recuo foi impactado principalmente pela redução nos custos com energia elétrica e combustíveis.
Alinhada com o cenário deflacionário, a TJLP foi mantida em 7,5% a.a. no primeiro trimestre de 2017
e depois foi reduzida a 7,0% a.a. permanecendo assim até dezembro. Essas reduções representaram
uma diminuição geral nos custos com captação e manutenção das dívidas pós-fixadas. A taxa de câmbio
fechou o ano de 2017 em R$/US$ 3,3080 acumulando alta de 2,80% no ano de 1,36%.

2016:

Em 2016, o Banco Central adotou uma política de manutenção da taxa básica de juros, a SELIC,
permanecendo em 14,25% a.a. até setembro. Em outubro, iniciou cortes mensais, o primeiro desde
2012, encerrando o ano em 13,75% a.a. A taxa vinha sendo aumentada gradativamente desde o
segundo semestre de 2013, de modo que essas reduções sequenciais representaram um novo cenário
com a inflação caminhando para a meta. Isto resultou em uma redução dos custos de captação e das
dívidas pós-fixadas. O IPCA sofreu uma redução de 4,38 p.p. ante 2015, encerrando o ano em 6,29%
a.a., impulsionado, principalmente, pelo recuo nas contas de energia elétrica, por conta da redução do
valor da bandeira tarifária. A desaceleração no IPCA teria sido maior, não fossem os aumentos nos
custos com alimentação, que aceleraram 8,62% no ano, saúde (alta de 11,04%) e educação (alta de
8,86%). Acompanhando a desaceleração da inflação, o IGP-M reduziu 3,37 p.p. em 2016, encerrando
o ano em 7,17% frente aos 10,54% em 2015, mas ainda ficou acima do esperado pelo mercado, que
cogitava um acumulado de 7,02% no ano. Essa redução foi resultado, principalmente, da desaceleração
no IPA e IPC, que encerraram o ano com 7,64% e 6,25%, respectivamente, sendo estimulados pela
redução nos custos com habitação influenciados, em sua maior parte, pela redução do gasto com
energia elétrica. Em janeiro de 2016, a TJLP aumentou para 7,5% e manteve-se nesse patamar ao
longo do ano, influenciada pela redução na inflação. A taxa de câmbio fechou o ano de 2016 em R$/US$
3,2591, acumulando uma queda de 17,69% em relação ao ano anterior, representando a primeira
queda anual desde 2010.

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10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações


Financeiras

a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Em 2018, a Companhia realizou uma reclassificação de seus segmentos operacionais. Para mais
informações sobre a reclassificação, vide item 3.9 deste Formulário de Referência.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

1º Trimestre de 2019

Não houve constituição, aquisição ou alienação de participação societária com efeitos relevantes nas
demonstrações financeiras.

Ano 2018

Não houve constituição, aquisição ou alienação de participação societária com efeitos relevantes nas
demonstrações financeiras.

Ano 2017

Em 24 de agosto de 2017, em Assembleia Geral Extraordinária, foi aprovada a incorporação da Elektro


Holding S.A. (“Elektro Holding”) pela Neoenergia S.A. (“Companhia”), conforme divulgado ao mercado
em Fato Relevante na mesma data. Em decorrência da Incorporação, ocorreu uma mudança no controle
acionário da Companhia, passando o controle a ser detido somente da Iberdrola Energia S.A.U (não
mais compartilhado com BB Banco de Investimento S.A. e Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil - PREVI). Para mais informações sobre a Incorporação, vide seção 15.7 deste
Formulário de Referência.

Além disso, em 17 de março de 2017, foi concluída a operação de venda da participação detida nas
sociedades Afluente Geração de Energia Elétrica S.A., Bahia PCH I S.A., Goiás Sul Geração de Energia
S.A., Rio PCH I S.A., e EnergyWorks do Brasil Ltda. (com Capuava Energy Ltda.), conforme contrato de
compra e venda de ações assinado em 28 de novembro de 2016. O valor dessa operação impactou
positivamente o resultado do exercício de 2017 em R$ 13.450 mil.

A venda de participação nas Companhias mencionadas acima, não é relevante de acordo com os
critérios estabelecidos no OCPC 06 Apresentação de Informações Proforma.

Ano 2016

Conforme fato relevante divulgado em 28 de novembro de 2016, a Companhia celebrou contrato de


compra e venda da totalidade da participação societária detida nas seguintes sociedades: (i) Afluente
Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio
PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda.

Com a assinatura do contrato de compra e venda em novembro de 2016, a Companhia passou a tratar
contabilmente esse bloco de ativos conforme preconiza o CPC 31, como Ativos não circulantes mantidos
para venda.

O CPC 31 exige que os ativos que forem classificados como mantidos para venda sejam mensurados
pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo deduzidos das despesas de venda. No caso da
alienação dos ativos pela Companhia, o valor justo dos ativos deduzido das despesas de venda, é
inferior ao valor contábil em R$ 73.738 mil reconhecidos como despesa no resultado do exercício findo
em 31 de dezembro de 2016.

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10.3 - Eventos Com Efeitos Relevantes, Ocorridos E Esperados, Nas Demonstrações


Financeiras
A operação foi concluída em 17 de março de 2017, de acordo com o Fato Relevante publicado pela
Companhia.

c. Eventos ou operações não usuais

Não ocorreram eventos ou operações não usuais nos 3 últimos exercícios sociais.

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10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer


do Auditor

a. Mudanças significativas nas práticas contábeis:

1º Trimestre de 2019

No trimestre findo em 31 de 2019, a Neoenergia S.A. (“Neoenergia” ou “Companhia”) efetuou a adoção


das novas práticas contábeis emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas
pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”), cuja vigência se iniciou no exercício a partir de 1 de
janeiro de 2019. Estas práticas contábeis foram o CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil
e o ICPC 22 - Incerteza sobre Tratamento de Tributos sobre o Lucro, equivalentes às normas
internacionais IFRS 16 – Leases e IFRIC 23 - Uncertainty over Income Tax Treatments,
respectivamente, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”).

CPC 06 (R2) A norma introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço


patrimonial para arrendatários, que passam a reconhecer um ativo de direito de uso que representa o
seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento, que é mensurado pelo valor
presente das parcelas de aluguel a pagar. O ativo de direito de uso reconhecido é depreciado pelo
prazo do contrato de arrendamento e o passivo de arrendamento está sujeito à incidência de juros,
que são calculados com base na taxa de desconto que foi utilizada para o cálculo do valor presente
inicialmente registrado para esse passivo. Assim, a antiga despesa de arrendamento passa a ser
contabilizada como despesa de juros do passivo de arrendamento e despesa de depreciação do ativo
de direito de uso constituído, impactando diretamente o EBITDA. O CPC 06 (R2) define que um contrato
é ou contém um arrendamento se o mesmo transmite o direito de controlar o uso de um ativo
identificado por um período de tempo, em troca de uma contraprestação. A Companhia aplicou o CPC
06 (R2) usando a abordagem retrospectiva modificada, que não exige a informação comparativa e
permite mensurar o ativo de direito de uso pelo mesmo valor do passivo de arrendamento. A Companhia
aplicou o CPC 06 (R2) apenas para os contratos vigentes em 1º de janeiro de 2019 e adotou as isenções
de reconhecimento previstas na norma para arrendamentos de curto prazo, que são contratos com
duração máxima de 12 meses, e para contratos cujo valor justo do ativo identificado arrendado é de
baixo valor, como por exemplo, computadores pessoais e impressoras portáteis.

Impactos na adoção inicial do CPC 06 (R2)

Os impactos mais significativos identificados nos ativos e passivos da Companhia foram pelos seguintes
arrendamentos operacionais:

(a) Imóveis não residenciais para a instalação de agências e centros de distribuição;


(b) Terreno no qual foi construída a Usina Termelétrica (UTE) Termopernambuco S.A.

Saldos em 01 de janeiro de 2019


Em R$ mil Ativo Passivo
Ativos de direito de uso 80.772 -
Obrigações por arrendamentos mercantis operacionais - 80.772

As tabelas a seguir resumem os impactos da adoção do CPC 06 (R2) no balanço patrimonial da


Companhia em 31 de março de 2019 e na demonstração do resultado:

Ativos de direito de uso – em R$ mil


Reconhecidos no ativo imobilizado
Classe
Classe Classe
de
de de Total
ativo
ativo 1 ativo 2
3

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10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer


do Auditor
Adoção inicial IFRS 16/CPC 06 (R2) 45.111 34.845 815 80.772

Saldos em 01 de janeiro de 2019 45.111 34.845 815 80.772

Adições de arrendamentos 1.326 (3.012) 2 (1.683)


Reavaliação de direitos de uso - - - -
Baixa por venda de direitos de uso - - - -
Baixa por leaseback - - - -
Depreciação (2.821) (4.548) (458) (7.829)

Saldos em 31 de março de 2019 43.616 27.285 359 71.260

Classe de ativo 1 – arrendamento de terrenos.


Classe de ativo 2 – arrendamento de edifícios.
Classe de ativo 3 – arrendamento de máquinas e equipamentos.

Passivos de arrendamento – Em R$ mil

Adoção inicial IFRS 16/CPC 06 (R2) 80.772

Saldos em 01 de janeiro de 2019 80.772

Adições de arrendamentos 3.445


Extinção por venda de direitos de uso (4.483)
Pagamentos de arrendamentos (8.784)
Juros reconhecidos no resultado do período 2.195

Saldos em 31 de março de 2019 73.145

ICPC 22

A norma esclarece como aplicar os requisitos de reconhecimento e mensuração do CPC 32 quando há


incerteza sobre os tratamentos de tributo sobre o lucro. Nessa circunstância, a entidade deverá
reconhecer e mensurar seu tributo corrente ou diferido ativo ou passivo, aplicando os requisitos do CPC
32 com base em lucro tributável (prejuízo fiscal), bases fiscais, prejuízos fiscais não utilizados, créditos
fiscais não utilizados e alíquotas fiscais determinados, aplicando a ICPC 22. A Companhia conduziu
análises dos tratamentos fiscais que poderiam gerar incertezas na apuração dos tributos sobre o lucro,
acessando seus consultores legais internos e externos a fim de identificar esses tratamentos, assim
como mensurá-los e reavaliar aqueles que potencialmente poderiam expor a Companhia à riscos
materialmente prováveis de perda.

Ao término dessas análises, a Companhia concluiu que nenhuma das posições relevantes adotadas pela
Companhia sofreram alteração quanto ao julgamento da probabilidade de perdas geradas por eventuais
questionamentos por parte das autoridades tributárias.

Ano 2018

No exercício findo em 2018, a Companhia efetuou a adoção das novas práticas contábeis emitidas pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovadas pela Comissão de Valores Mobiliários
(“CVM”), cuja vigência se iniciou no exercício a partir de 1 de janeiro de 2018. Estas práticas contábeis
foram o CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente e o CPC 48 - Instrumentos Financeiros, equivalentes
às normas internacionais IFRS 15 - Revenue from Contract with Customers e IFRS 9 - Financial
Instruments, respectivamente, emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”).

CPC 47

A norma determina que a Companhia deve reconhecer receitas para descrever a transferência de bens
ou serviços prometidos aos clientes pelo valor que reflita a contraprestação à qual a Companhia espera
ter direito em troca desses bens ou serviços transferidos. A receita deve ser reconhecida de forma

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10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer


do Auditor
líquida de contraprestação variável, que inclui eventuais descontos, abatimentos, restituições, créditos,
concessões de preços, incentivos, bônus de desempenho, penalidades ou outros itens similares.

A adoção do CPC 47 foi efetuada usando o método de efeito cumulativo, o que implica na aplicação
inicial a partir de 1º de janeiro de 2018 sem o ajuste das mesmas transações para o exercício
comparativo apresentado nas demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de
dezembro de 2017, sendo o impacto relativo a exercícios anteriores ajustados à conta de lucros
acumulados no patrimônio líquido.

Os impactos promovidos pela adoção do CPC 47 estão descritos a seguir:

Receitas de uso da rede de distribuição (“TUSD”)

As empresas distribuidoras do grupo são avaliadas pela ANEEL em diversos aspectos no fornecimento
de energia elétrica para clientes. Entre eles, está a qualidade do serviço e do produto oferecidos aos
consumidores. A qualidade dos serviços prestados compreende a avaliação das interrupções no
fornecimento de energia elétrica. Destacam-se no aspecto da qualidade do serviço os indicadores de
continuidade individuais DIC, FIC, DMIC e DICRI.

Os indicadores de continuidade de serviços individuais, se descumpridos, implicam a obrigação de


ressarcimento aos clientes, por meio de descontos na fatura de consumo de energia.

Até o final do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, o reconhecimento destas receitas sob o CPC
30 - Receitas (equivalente ao IAS 18 - Revenue) se dava pelo valor justo, deduzida de quaisquer
descontos comerciais e/ou bonificações, implicando o reconhecimento das penalidades de forma
separada, como despesas operacionais.

A partir do exercício findo em 31 de dezembro de 2018, o reconhecimento de receita sob o CPC 47


passou a se dar de forma líquida das contraprestações variáveis, o que implica o reconhecimento das
receitas de TUSD deduzidas das penalidades.

Em razão do CPC 47 determinar que somente podem ser reconhecidas receitas de um contrato com
um cliente quando for provável o recebimento da contraprestação à qual tem direito em troca dos bens
ou serviços transferidos, os contratos celebrados com clientes que apresentam longo histórico de
inadimplência e que por diversos motivos não estão com o fornecimento de energia suspenso, deixaram
de ter as respectivas receitas reconhecidas.

Receitas de uso da rede de transmissão

O CPC 47 requer que o direito ao recebimento de contraprestação em troca de bens e serviços


transferidos para um cliente deve ser classificado como ativo contratual quando esse direito estiver
condicionado ao cumprimento de obrigações de desempenho e não somente a passagem do tempo.
Essa classificação é aplicável para as transmissoras de energia, que mesmo tendo concluído a obrigação
de desempenho relativa à construção de suas infraestruturas de transmissão, tem seu direito de receber
contraprestação associado ao cumprimento de outras duas obrigações de desempenho: (i) manter e
(ii) operar a infraestrutura de transmissão construída.

As receitas com a infraestrutura de transmissão passaram a ser mensuradas conforme descrito a seguir:

1) O reconhecimento de receita de construção passou a ter por base a parcela da Receita Anual
Permitida (“RAP”) destinada ao investimento no ativo, que considera a margem de construção de
acordo com as projeções iniciais do projeto. Para estimar a receita de construção, a Companhia se
utilizou de um modelo que apura o custo de financiar o cliente (poder Concedente), no qual a taxa de
juros para o cálculo do valor presente líquido das margens de construção e operação é apurada no
momento inicial do projeto, de acordo com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento, não
havendo alterações posteriores.

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do Auditor
2) O reconhecimento da receita de operação e manutenção passou a decorrer dos custos incorridos e
necessários para cumprir obrigações de performance previstas em contrato de concessão, após o
término da fase de construção.

3) O reconhecimento de receita de remuneração sobre o ativo contratual passou a ser reconhecido,


registrando-se também uma receita de remuneração financeira, utilizando-se a taxa de desconto
definida no início de cada projeto.

Ativo contratual das distribuidoras de energia elétrica

Antes da adoção do IFRS 15/CPC 47, ou seja, até 31 de dezembro de 2017, os investimentos e
melhorias na infraestrutura de distribuição de energia elétrica eram registrados como ativo intangível
em curso até a completa finalização das obras e melhorias, incluindo os valores relativos aos juros
incorridos sobre empréstimos e financiamentos.

Com a adoção das mudanças trazidas pela IFRS 15/CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente a partir
de 01 de janeiro de 2018, e seus impactos sobre a ICPC 01/IFRIC 12, esses valores antes contabilizados
como intangível em curso passam a ser registrados como ativo contratual até a data da conclusão da
construção ou da melhoria da infraestrutura de distribuição de energia elétrica.

A partir do momento em que os investimentos e melhorias estiverem concluídos, os valores registrados


como ativo contratual deverão ser reclassificados como ativo financeiro indenizável ou intangível,
atendendo o requisito de bifurcação exigido pela ICPC 01/IFRIC 12.

A tabela a seguir resume o impacto, líquido de impostos, da transição para o CPC 47 / IFRS 15 sobre
lucros acumulados em 1º de janeiro de 2018:

Impacto da adoção
do CPC 47/IFRS 15
em
1º de janeiro de
Em R$ mil 2018
Lucros acumulados
Ativo contratual 191.280
Juros a incorrer (382)
Imposto de renda e contribuição social relacionados (12.623)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Consolidado 178.275
Atribuível a participação dos acionistas não controladores (16.970)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Controladora 161.305

As tabelas a seguir resumem os impactos da adoção do CPC47/IFRS15 no balanço patrimonial da


Companhia em 31 de dezembro de 2018 e na demonstração do resultado para o encerramento deste
ano em cada uma das linhas afetadas.

Não houve impacto material na demonstração dos fluxos de caixa da Companhia para o exercício findo
em 31 de dezembro de 2018.

Balanço Patrimonial 2018 Ref. Reclassificações 2018


(SemimpactoCP
Em R$ mil (Apresentado)
C47/IFRS15)
Ativo Circulante
Concessão do serviço público (ativo financeiro) - (a) 59.057 59.057
Concessão do serviço público (ativo contratual) 51.901 (a) (51.901) -
Demais ativos circulantes não impactados 11.445.565 - 11.445.565
Total do Ativo Circulante 11.497.466 7.156 11.504.622
Ativo Não Circulante
Concessão do serviço público (ativo financeiro) 9.255.797 (a) 511.975 9.767.772
Concessão do serviço público (ativo contratual) 4.312.815 (a) (4.312.815) -
Intangível 9.330.390 (a) 3.568.391 12.898.781
Demais ativos não circulantes não impactados 12.168.010 - 12.168.010

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Total do Ativo Não Circulante 35.067.012 (232.449) 34.834.563

Total do Ativo 46.564.478 (225.293) 46.339.185


Passivo circulante
Demais passivos circulantes não impactados 8.030.288 - 8.030.288
Total do Passivo Circulante 8.030.288 - 8.030.288
Passivo Não Circulante
Imposto de renda e contribuição diferido 116.544 (b) (16.451) 100.093
Outros passivos não circulantes 344.794 (10.316) 334.478
Demais passivos não circulantes não impactados 20.496.057 - 20.496.057
Total do Passivo Não Circulante 20.957.395 (26.767) 20.930.628
Patrimônio Líquido
Reservas de lucros a realizar 234.351 (c) (161.305) 73.046
Reserva de retenção de lucros 5.772.610 (c) (19.560) 5.753.050
Demais itens do patrimônio líquido não
11.246.816 - 11.246.816
impactados
Total do patrimônio líquido antes das
17.253.777 (180.865) 17.072.912
participações de não controladores
Atribuível a participação dos acionistas não
323.018 (17.662) 305.356
controladores
Total do Passivo e Patrimônio Líquido 46.564.478 (225.294) 46.339.184

(a) Implementação do CPC47/IFRS15;


(b) Impacto dos impostos diferidos sobre a adoção do ativo contratual;
(c) Efeito dos ajustes foram refletidos no patrimônio líquido.

Os impactos da adoção do IFRS 15 na Demonstração do Resultado do Exercício em 31 de dezembro


de 2018 estão abaixo apresentados:

Saldo Saldos sem


Ajustes CPC
Ref. apresentado adoção do CPC
Em R$ mil 47/IFRS 15
em 2018 47/IFRS 15
(a)/(d)/
Receita líquida 25.953.659 72.719 25.880.940
(e)
Custo do serviço (b)/(e) (20.877.786) (83.770) (20.794.016)
Despesa com vendas (b)/(d) (570.089) (18.930) (551.159)
Outras Receitas / (Despesas gerais e
(1.115.157) 2.812 (1.117.969)
administrativas)
Resultado de participações societárias (120.741) - (120.741)
Resultado financeiro (1.168.966) - (1.168.966)
Imposto de renda e contribuição social (c) (506.969) 6.920 (513.889)
Lucro líquido do exercício 1.593.951 (20.249) 1.614.200
Atribuível à
Acionistas controladores 1.536.330 (19.560) 1.555.890
Acionistas não controladores 57.621 (689) 58.310

(a) Maior valor de ingresso financeiro devido aumento da base de ativo contratual, sobre a qual calcula-se a remuneração
financeira.
(b) Reversão do montante de baixa do exercício, parcialmente compensado pela reversão do custo/receita de construção.
(c) Impacto dos impostos diferidos sobre a adoção do ativo contratual;
(d) Valor total da receita não reconhecida de contratos com clientes que apresentem longo histórico de inadimplência.
(e) Valor total de penalidades contabilizado como redução da TUSD.

CPC 48

A norma estabelece novos requerimentos para classificação e mensuração de ativos e passivos


financeiros. Os ativos financeiros passam a ser classificados em três categorias, baseados no modelo
de negócio pelo qual eles são mantidos e nas características de seus fluxos de caixa contratuais:
(i) mensurados ao valor justo por meio do resultado; e (ii) mensurados pelo custo amortizado e;
(iii) mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes.

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do Auditor
Com relação aos passivos financeiros, a principal alteração requer que a mudança no valor justo do
passivo financeiro designado ao valor justo por meio do resultado, que seja atribuível a mudanças no
risco de crédito daquele passivo, seja apresentada em outros resultados abrangentes, dentro do
patrimônio líquido e não mais na demonstração do resultado.

Em relação ao impairment de ativos financeiros, a norma exige a adoção de um modelo baseado na


expectativa de perda esperada, ao invés do modelo de perda incorrida que era adotado anteriormente.
O modelo de expectativa de perda no crédito requer que a empresa registre contabilmente a
expectativa de perdas em créditos e mudanças nessas expectativas a cada data de reporte para refleti-
las desde o reconhecimento inicial. Isso significa dizer que não é mais necessário que a perda ocorra
para que seja reconhecida contabilmente.

Com relação à contabilização de hedge, a norma mantem os três tipos de contabilização de hedge
previstos na norma anterior, mas traz maior flexibilidade para os tipos de transações elegíveis ao hedge
accounting. Além disso, o teste de efetividade foi renovado e substituído pelo princípio de
relacionamento econômico, não sendo mais necessária a avaliação retroativa da efetividade do hedge.
Por fim, foram introduzidas novas exigências de divulgação relacionadas às atividades de gestão de
riscos.

A adoção do CPC 48 também foi efetuada usando o método de efeito cumulativo, em outras palavras,
a mesma isenção utilizada consistentemente com a adoção inicial do CPC 47.

Os impactos promovidos pela adoção do CPC 48/IFRS 9 estão descritos a seguir:

Classificação de ativos e passivos financeiros

Os novos requerimentos de classificação e mensuração de ativos e passivos financeiros não produziram


impactos na mensuração dos ativos e passivos financeiros da Companhia.

Impairment de ativos financeiros

O novo modelo de perdas esperadas se aplica aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado
ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes, com exceção dos investimentos em
instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. As provisões para perdas esperadas foram mensuradas
com base nas perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, perdas de crédito que resultam
de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida esperada de um instrumento
financeiro.

As perdas estimadas foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito nos últimos
anos. A Companhia realizou o cálculo das taxas de perda separadamente para cada segmento de
clientes (residencial, industrial, comercial, rural e setor público). Além disso, quando aplicável, foram
consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo avaliações de crédito externas publicadas.

Contabilidade de hedge

Os novos requerimentos para a contabilidade de hedge não produziram impactos nas operações
contabilizadas pela Companhia.

Impactos CPC 48

Adoção inicial do CPC 48/IFRS 9 em 01/01/2018 – Diferenças reconhecidas em lucros acumulados

Impairment
Em R$ mil adicional
Contas a receber de clientes e outras contas a receber 44.342
Outros ativos 33.751

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Impostos diferidos (14.917)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Consolidado 63.176
Atribuível a participação dos acionistas não controladores (2.679)
Impacto em 1º de janeiro de 2018 Controladora 60.497

Os impactos da adoção do IFRS 9 na Demonstração do Resultado do Exercício em 31 de dezembro de


2018 estão abaixo apresentados:

Saldo Ajustes CPC Saldos sem


reportado em 48/IFRS 9 adoção do CPC
Em R$ mil 2018 48/IFRS 9
Receita Líquida 25.953.659 (15.192) 25.938.467
Custo do serviço (20.877.786) - (20.877.786)
Despesa com vendas (570.089) - (570.089)
Outras Receitas / (Despesas gerais e (1.115.157) - (1.115.157)
administrativas)
Resultado de participações societárias (120.741) - (120.741)
Resultado financeiro (1.168.966) - (1.168.966)
Imposto de renda e contribuição social (506.969) - (506.969)
Lucro líquido do exercício 1.593.951 (15.192) 1.578.759

Impactos CPC 26

Reclassificação do saldo de provisão para perdas esperada de créditos de liquidação duvidosa,


anteriormente classificado nas rubricas de Despesas com vendas R$ 264.117 mil e Outras
receitas/despesas gerais e administrativas de R$ 10.283 mil para uma nova abertura na demonstração
dos resultados, conforme preconiza o CPC 26. Esse ajuste é classificado como Mudança nas políticas
contábeis.
Consolidado
DRE Ref Apresentado Reclassificações Reapresentado
Em R$ mil
Receita Líquida 25.953.659 - 25.953.659
Custo dos Serviços (20.877.786) - (20.877.786)
Lucro Bruto 5.075.873 - 5.075.873
Provisão para perdas esperada de
(a) - (274.400) (274.400)
créditos de liquidação duvidosa
Despesas com vendas (a) (570.089) (264.117) (305.972)
Outras receitas/despesas gerais e
(a) (1.115.157) (10.283) (1.104.874)
administrativas
Resultado de participações
(120.741) - (120.741)
societárias
Lucro Operacional 3.269.886 - 3.269.886
Receitas Financeiras 6.123.717 - 6.123.717
Despesas Financeiras (7.292.683) - (7.292.683)
Lucro antes do imposto de renda e
2.100.920 - 2.100.920
contribuição social
Imposto de renda e contribuição
(506.969) - (506.969)
social
Lucro líquido do exercício 1.593.951 - 1.593.951

Ano 2017

A Companhia avaliou que as novas deliberações e alteração de normas, emitidas pelo CPC, bem como
pela CVM para o exercício iniciado em 1º de janeiro de 2017 não produziram impactos relevantes.

Uma série de novas normas ou alteração de normas e interpretações serão efetivas para os exercícios
iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018 e a Companhia não adotou antecipadamente essas
alterações na preparação das demonstrações financeiras do exercício social encerrado em 31 de
dezembro de 2017. Essas normas são representadas pelo CPC 47/IFRS 15 e CPC 48/IFRS 9, cuja
descrição e respectivos impactos estão demonstrados no item anterior

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do Auditor
b. Efeitos significativos das alterações em práticas contábeis

Os efeitos já foram apresentados na seção anterior.

c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

A Diretoria da Companhia informa que as demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2018 e


2017 foram auditadas pela KPMG Auditores Independentes, as demonstrações financeiras dos
exercícios findos em 31 de dezembro de 2016 foram auditadas pela Ernst & Young Auditores
Independentes S.S.

31 de março de 2019 - Relatório do auditor independente - KPMG Auditores Independentes

O Relatório dos Auditores Independentes, referente a revisão trimestral do período findo em 31 de


março de 2019, datado de 23 de abril de 2019, emitido pela KPMG Auditores Independentes, não
contém ressalvas.

A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos.

A Companhia possui investimento na coligada Norte Energia S.A. (“investida”), que é uma sociedade
de propósito específico, de capital fechado, cujo objeto social consiste na implantação, operação,
manutenção e exploração da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHE Belo Monte), no rio Xingu,
localizada no Estado do Pará e das instalações de transmissão de interesse restrito à central geradora.
A Companhia detém indiretamente 10% do capital social dessa investida. A mensuração desse
investimento se dá pelo método de equivalência patrimonial.

Em 2015, a Administração da Companhia tomou conhecimento do processo de investigação que estava


sendo conduzido pelo Ministério Público Federal (“MPF”), no contexto de um dos acionistas da investida,
Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (“Eletrobras”).

A Eletrobras aprovou a criação de uma Comissão Independente para gestão e supervisão dos trabalhos
de investigação, conduzidos por empresa independente especializada.

Em 2016, os trabalhos de investigação pela empresa especializada independente foram concluídos e


determinaram que certos contratos com alguns empreiteiros e fornecedores do projeto UHE Belo Monte
continham impactos estimados em 1% no preço do contrato, mais alguns outros montantes fixos
estimados em eventuais sobre preço e atividades de manipulação de propostas consideradas de
natureza ilícita.

Os ajustes decorrentes da investigação independente mencionada acima foram integralmente


reconhecidos pela Companhia na proporção de sua participação no investimento.

Exercício 2018 - Relatório do auditor independente - KPMG Auditores Independentes

O Relatório dos Auditores Independentes, referente à reapresentação do exercício social findo em 31


de dezembro de 2018, datado de 23 de abril de 2019, emitido pela KPMG Auditores Independentes,
não contém ressalvas. As demonstrações financeiras foram reapresentadas para incluir as mudanças
trazidas pela IFRS 15/CPC 47, onde os investimentos e melhorias que anteriormente permaneciam
registrados como ativo intangível em curso, até a completa finalização das obras e melhorias, fossem
reclassificados para a rubrica de ativo contratual. O relatório anterior foi emitido 14 de fevereiro de
2019, igualmente sem ressalvas.

A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos, já mencionada acima.

Exercício 2017- Relatório do auditor independente - KPMG Auditores Independentes

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10.4 - Mudanças Significativas Nas Práticas Contábeis - Ressalvas e Ênfases no Parecer


do Auditor
O Relatório dos Auditores Independentes, referente à reapresentação do exercício social findo em 31
de dezembro de 2017, datado de 23 de abril de 2019, emitido pela KPMG Auditores Independentes,
não contém ressalvas. As demonstrações financeiras foram reapresentadas para incluir as
reclassificações de saldos contábeis apontados na nota explicativa 4.5.1 das respectivas demonstrações
financeiras. O relatório anterior foi emitido 7 de fevereiro de 2018, igualmente sem ressalvas.

A única ênfase feita no relatório dos auditores independentes se refere aos riscos relacionados a
conformidades com leis e regulamentos, já mencionada acima.

Exercício 2016 - Relatório do Auditor Independente - Ernst & Young Auditores


Independentes S.S.

O Relatório dos Auditores Independentes, referente à reapresentação do exercício social findo em 31


de dezembro de 2016, datado de 23 de abril de 2019, emitido pela Ernst & Young Auditores
Independentes S.S., não contém ressalvas. As demonstrações financeiras foram reapresentadas para
refletir reclassificações e mudanças de práticas contábeis.

A únicas ênfases feitas no relatório dos auditores independentes se referem a reapresentação das
demonstrações financeiras e aos riscos relacionados a conformidades com leis e regulamentos:

Reapresentação das demonstrações financeiras

“Conforme mencionado na Nota 4 às demonstrações financeiras, visando aprimoramento e


comparabilidade da apresentação de suas demonstrações financeiras, a administração da Companhia
refletiu correções de erro e mudanças de práticas contábeis em suas demonstrações financeiras do
exercício findo em 31 de dezembro de 2016. Desta forma, as demonstrações financeiras acima
mencionadas estão sendo reemitidas e, portanto, este relatório de auditoria substitui os anteriormente
emitidos em 22 de fevereiro de 2017, 25 de julho de 2017, 26 de outubro de 2017 e 27 de novembro
de 2017. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse tema.”

Riscos relacionados a conformidade com leis e regulamentos

“Conforme mencionado na nota 10.(a) às demonstrações financeiras individuais e consolidadas, a


Companhia possui investimento na Norte Energia S.A. (“Investida”), avaliado pelo método de
equivalência patrimonial. Encontram-se em andamento investigações e certas medidas legais
conduzidas pelo Ministério Público Federal que envolvem outros acionistas da Investida e determinados
executivos desses acionistas. No momento, não há como determinar se os resultados das referidas
investigações e seus respectivos desdobramentos que podem, eventualmente, trazer consequências
futuras além dos efeitos mencionados na nota 10.(a). As demonstrações financeiras individuais e
consolidadas da Companhia não incluem quaisquer outros efeitos que possam advir desse assunto.
Nossa opinião não está modificada em relação a esse tema”.

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

A preparação das demonstrações financeiras da Companhia requer o uso de certas estimativas


contábeis críticas e o exercício de julgamento da aplicação das políticas contábeis aplicáveis. Essas
estimativas estão baseadas no melhor conhecimento existente em cada período e exercício. Alterações
nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das estimativas, pelo que os resultados reais
futuros poderão divergir dos estimados. As estimativas e pressupostos significativos utilizados pela
Companhia na preparação de suas demonstrações financeiras encontram-se descritos abaixo:

Instrumentos financeiros derivativos

A Companhia e suas controladas mantêm operações significativas com instrumentos financeiros


derivativos para principalmente para proteção cambial da totalidade da dívida em moeda estrangeira e
contratos de compra de combustível atrelados à moeda estrangeira. Os derivativos utilizados são NDFs,
Opções e Swaps, mensurados ao valor justo e aplicação dos critérios contábeis de hedge accounting.
As operações são classificadas como hedge de valor justo e hedge de fluxo de caixa.

O valor presente dos instrumentos financeiros derivativos é calculado com base nas curvas de 100%
do cupom cambial para a ponta ativa e de 100% do DI futuro da BM&F para a ponta passiva. No caso
de swaps, tanto o valor presente da ponta ativa quanto da ponta passiva são estimados por meio do
desconto dos fluxos de caixa futuro. A diferença entre o valor presente da ponta ativa e da ponta
passiva do swap gera seu valor justo. Para o cálculo do risco de crédito, são atribuídos os percentuais
relativos aos ratings das contrapartes, que são publicados por agências especializadas como Moody´s,
S&P e Fitch.

Mensuração dos ativos da concessão e do intangível

Os Contratos de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica, celebrados entre a União (Poder
Concedente - Outorgante) e as subsidiárias da Companhia que atuam nos segmentos Redes,
regulamentam a exploração dos serviços públicos de distribuição e transmissão.

Em atendimento ao ICPC 01 / IFRIC 12, os contratos de concessão de distribuição de energia


consideram que os investimentos realizados e não amortizados até o final do contrato devem ser
classificados como ativos financeiros porque representam um direito incondicional de receber caixa ou
outro ativo financeiro diretamente do Poder Concedente, enquanto que o investimento remanescente
do ativo financeiro deve ser classificado como um ativo intangível porque sua recuperação ocorre por
meio da cobrança de tarifa dos consumidores pela utilização da infraestrutura e pelo consumo de
energia. Os investimentos na infraestrutura de distribuição são a base para a determinação da tarifa
cobrada dos consumidores. A avaliação da bifurcação do valor dos investimentos entre ativo financeiro
e ativo intangível envolve complexidade e julgamento, que são baseados em premissas e cálculos de
atualização para a correta alocação desses gastos.

Os ativos de concessão são classificados como Ativo contratual enquanto em construção. Ao término
da construção são bifurcados entre Ativo Financeiro e Ativo Intangível. Para determinar o montante
que será classificado a cada conta, é efetuada a estimativa da depreciação até o período final da
concessão. Esse montante é o que será recebido por meio da tarifa e, portanto, classificado como ativo
intangível. O restante é classificado no ativo financeiro, pelo valor justo, o qual é estimado pelo valor
novo de reposição.

A estimativa do valor novo de reposição é obtida por meio da base de remuneração regulatória e para
o período intermediário, entre revisões, é efetuada uma atualização pelo IPCA. A cada revisão tarifária,
os valores são revistos e ajustados quando necessário.

Mensuração do Ativo contratual e da receita da infraestrutura de transmissão

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10.5 - Políticas Contábeis Críticas

O reconhecimento do ativo contratual e da receita da infraestrutura das Transmissoras de Energia são


baseados no CPC 47 / IFRS 15 e requer o exercício de julgamento sobre o momento em que o Poder
Concedente obtém o controle do ativo.

Para fins de reconhecimento do ativo contratual são estimados os insumos necessários para a
construção da infraestrutura de transmissão, incluindo materiais, equipamentos, mão de obra e
margens de lucros esperados. A construção da infraestrutura de transmissão e o consequente
reconhecimento do ativo contratual requer a mensuração do progresso da construção, que é baseado
na medição constante do andamento das obras. A receita é reconhecida no mesmo momento, com
base na margem de lucro estimada. A receita das Transmissoras de Energia é auferida por meio do
recebimento da Receita Anual Permitida ("RAP"), que também serve para amortizar os investimentos
realizados. O recebimento da RAP deve ser segregado para o reconhecimento das seguintes receitas:

(i) Receita de construção, que considera a margem de construção de acordo com as projeções iniciais
do projeto de construção da infraestrutura de transmissão. Toda a margem de construção é
reconhecida durante a obra e variações positivas ou negativas do custo de construção são alocadas
imediatamente ao resultado, no momento que incorridas. Para a estimativa referente a Receita de
Construção, foi utilizado um modelo que apura o custo de financiar o cliente (no caso, o Poder
Concedente). A taxa definida para o valor presente líquido da margem de construção (e de operação)
é definida no momento inicial do projeto e não sofre alterações posteriores, sendo apurada de acordo
com o risco de crédito do cliente e prazo de financiamento.

(ii) Receita de operação e manutenção decorrente dos custos incorridos e necessários para cumprir
obrigações de performance de operação e manutenção previstas em contrato de concessão, após o
término da fase de construção.

Sobre o ativo contratual também é reconhecida uma receita de remuneração financeira, com base na
taxa de desconto definida no início de cada projeto.

Assim, os investimentos na construção, operação e manutenção da infraestrutura de transmissão são


recuperados por meio de dois fluxos de caixa: (i) Recebimento da RAP e; (ii) eventual indenização do
Poder Concedente para investimentos realizados e não amortizado durante o período de concessão.

Provisões para riscos fiscais, cíveis, trabalhistas e regulatórios

A Companhia e suas controladas são partes em ações judiciais tributárias, cíveis e trabalhistas, assim
como processos administrativos regulatórios, exercendo julgamentos relevantes não só para determinar
os montantes que devem ser reconhecidos como provisões para esses processos, mas também para a
divulgação de passivos contingentes relevantes nas demonstrações financeiras.

A Companhia constitui uma provisão quando há obrigação presente, originada de eventos passados e
que requer desembolso financeiro para seu encerramento, desde que o valor possa ser estimado com
segurança. A análise de probabilidade de perda inclui a existência de jurisprudências disponíveis, as
decisões mais recentes nos tribunais e a avaliação de advogados internos e externos. Quando aplicável,
as provisões são apuradas por meio do desconto dos fluxos de desembolso de caixa futuros esperados
a uma taxa que considera as avaliações atuais de mercado e os riscos específicos para o passivo.

Se a avaliação de uma contingência indicar que é provável que uma perda significativa tenha sido
incorrida e o valor do passivo possa ser estimado, o passivo estimado é provisionado. Se a avaliação
indicar que uma contingência de perda potencialmente relevante não é provável, mas é razoavelmente
possível, então a natureza do passivo contingente é divulgada.

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10.6 - Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras

a. Descrição dos ativos e passivos detidos pelo emissor, direta ou indiretamente, que
não aparecem em nosso balanço patrimonial (off-balance sheet items), tais como:

(i) arrendamentos mercantis operacionais, ativos e passivos:

Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não há itens que tenham ou possam vir a ter um efeito relevante em nossa condição financeira, receitas
ou despesas, ou resultados operacionais.

Nos períodos/exercícios acima mencionados, a Companhia possuía obrigações contratuais com


arrendamentos operacionais, principalmente, de imóveis não residenciais para a instalação de agências
e centros de distribuição, bem como terrenos para estudos e possível construção de parques eólicos.

A partir de 01 de janeiro de 2019, a Companhia adotou o CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento


Mercantil, equivalente à norma internacional IFRS 16 – Leases, que introduziu um modelo único de
contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. O CPC 06 (R2) define que
um contrato é ou contém um arrendamento se o mesmo transmite o direito de controlar o uso de um
ativo identificado por determinado período, em troca de uma contraprestação. Para os contratos
identificados como arrendamento, a Companhia passou a reconhecer no balanço um ativo de direito
de uso e um passivo de arrendamento, assim como despesa de depreciação e de juros no resultado.
Assim, a maior parte de seus arrendamentos mercantis operacionais deixou de ser um item off-balance.
Mais informações e impactos com a adoção dessa norma estão descritos no item 10.4. deste Formulário
de Referência.

(ii) carteiras de recebíveis baixadas sobre as quais a entidade mantenha riscos e


responsabilidades, indicando respectivos passivos:

Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.

(iii) contratos de futura compra e venda de produtos ou serviço:

Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.

(iv) contratos de construção não terminada:

Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e nas
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.

(v) contratos de recebimentos futuros de financiamentos:

Nas informações trimestrais relativas ao período de três meses findo em 31 de março de 2019 e
demonstrações financeiras relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016,
não houve transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou quando agregadas
que não tenham sido registradas nos livros contábeis que fundamentam as demonstrações contábeis.

b. Outros itens não evidenciados nas demonstrações financeiras

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10.6 - Itens Relevantes Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras

Não há outros itens relevantes não evidenciados nas demonstrações financeiras da Companhia no
trimestre findo em 31 de março de 2019 e nos exercícios sociais findos em 31 de dezembro de 2018,
2017 e 2016.

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10.7 - Comentários Sobre Itens Não Evidenciados Nas Demonstrações Financeiras

a. Como tais itens alteram ou poderão vir a alterar as receitas, as despesas, o resultado
operacional, as despesas financeiras ou outros itens das demonstrações financeiras do
emissor

A Companhia não possui transações (ativas ou passivas) de natureza material, individualmente ou


quando agregadas, que não tenham sido apropriadamente registradas nos livros contábeis que
fundamentam as demonstrações contábeis.

b. Natureza e o propósito da operação

Não aplicável.

c. Natureza e montante das obrigações assumidas e dos direitos gerados em favor do


emissor em decorrência da operação.

Não aplicável.

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10.8 - Plano de Negócios

a. Investimentos, incluindo:

(i) descrição quantitativa e qualitativa dos investimentos

• REDES DISTRIBUIÇÃO

Os investimentos realizados e projetados pelas distribuidoras do Grupo Neoenergia buscam aprimorar


a robustez das suas redes, melhorar a qualidade do fornecimento de energia, reduzir as perdas
comerciais e técnicas e atender a expansão vegetativa dos seus mercados, estando desta forma em
conformidade com os requisitos estabelecidos pelo órgão regulador.

Coelba

Até 31 de março de 2019, a Coelba investiu montante total de R$ 487.321 mil e investimento líquido
de R$ 476.761 mil, aumento líquido total de R$ 218.387 mil em comparação ao mesmo período do ano
anterior que foi de R$ 258.374 mil:

Investimentos 1º 1º
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre Trimestre
de 2018 de 2019
Natureza Investimento
Expansão de Rede 477.755 662.760 805.227 132.190 174.351
Programa Luz Para Todos 161.092 234.041 290.190 56.586 66.631
Novas Ligações 132.172 230.064 218.558 41.303 54.576
Sist. Distrib. AT e MT 184.491 198.655 296.479 34.301 53.144
Renovação de Ativos 138.325 146.417 152.055 26.974 23.272
Melhoria da Rede 72.514 77.645 148.021 16.600 27.823
Perda e Inadimplência 31.015 16.730 7.333 2.535 6.690
Outros 545.789 972.771 715.027 120.395 255.185
(=) Investimento Total 1.265.398 1.876.323 1.827.663 298.694 487.321
(+) Subvenções (181.530) (399.622) (202.335) (40.320) (10.560)
(=) Investimento Líquido 1.083.868 1.476.701 1.625.328 258.374 476.761
(-) Pessoal (49.317) (52.891) (67.617) (12.310) (19.424)
(-) Componentes Financeiros (79.103) (82.622) (68.986) (13.916) (22.058)
(=) Investimento Direto Líquido 955.448 1.341.188 1.488.725 232.148 435.279

Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:

2019: A Coelba destaca neste primeiro trimestre a conclusão de 3 novas subestações proporcionando
um aumento de 31,25 MVA no sistema da Coelba. Construídos três alimentadores. Instalados 30 novos
equipamentos entre banco de capacitores, disjuntores, reguladores e chaves. Foram realizadas 63.788
novas ligações de consumidores. Instalados 93 religadores automáticos e substituídos 241,6 km de
rede de distribuição Média e Baixa Tensão. Na recuperação de energia foram substituídos 41.369
medidores e realizadas 41.070 inspeções.

2018: Destaca-se a construção de quatro subestações: SE Saúde 69 kV (6,25 MVA), SE Barra do Choça
138 kV (26,6 MVA), SE Marcionílio Souza 34,5 kV (6,25 MVA) e SE Euclides da Cunha II 69 kV (12,5
MVA). Concluiu-se ainda cinco ampliações de subestações: SE Patamares, SE Betânia, SE Mutuns, SE
Baixio de Irecê III e SE Casa Velha. A Coelba ainda adquiriu 21 terrenos para construções de
subestações e na Expansão das Linhas de Distribuição (LD), a empresa em alta tensão construiu 159
km e em rede de distribuição de média tensão construiu 911,35 km. No ano foram realizadas 245.641
ligações de consumidores, e nesta ação foram construídos 2.106,83 km de linhas de média tensão e
outros 1.666 km de linhas de distribuição de baixa tensão.

2017: Destaca-se a entrada em operação de 8 novas subestações (Boa Vista do Tapera, Camamu,
Tanquinho Cotovelo, Irecê Asa Sul, Iramaia, Itabela II, Asa Branca e Santo Antônio de Jesus III) além

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10.8 - Plano de Negócios

da ampliação de mais 18 subestações (dentre elas, Capim Grosso e Porto Veracel), e a entrada em
operação de 15 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 e 138 kV).

2016: Destacamos a construção das subestações de América Dourada II, Irará e Itaquara, as duas
primeiras de 69/13,8 KV e a última de 34,5/13,8KV, além da ampliação de mais 13 subestações e a
entrada em operação de 7 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 e 138 kV). Ainda em 2016, a
Coelba também deu continuidade ao projeto de digitalização e automação, permitindo a operação
remota de pontos estratégicos da rede de distribuição.

Sobre os investimentos previstos, em observância ao disposto no Ofício- Circular/CVM/SEP/Nº01/2018,


a divulgação de projeções e estimativas pelo emissor é facultativa nos termos do artigo 20 da Instrução
CVM nº 480/09.

Destaques de projetos para o exercício social de 2019:

1 - Expansão de Redes

Subestação: Estão previstas as construções de 13 subestações e ampliação de outras 9 (nove)


totalizando um incremento de 386 MVA no sistema.

Linha de Distribuição em Alta Tensão (LDAT): 19 obras totalizando 310 km de linhas.

Linha de Distribuição em Média Tensão (LDMT): Está prevista a construção de 86 (oitenta e seis) novos
alimentadores e a construção de 1.201 km de redes de distribuição de média tensão.

2 - Renovação de Subestação

Prevista a manutenção de 78 subestações incluindo a substituição de 9 (nove) trafos agregando ao


sistema mais 35 MVA. Serão ainda instalados 138 equipamentos entre disjuntores, reguladores e outros.

3 - Renovação de Linhas de Transmissão

Serão recuperadas 3 (três) linhas e recondutorados 24,2 km de LDAT. Previsão de 90


substituições/instalações de estruturas, substituição de cerca de 1.000 isoladores e instalação de 150
para-raios.

4 - Automação

Prevista a digitalização de 6 (seis) subestações. Implantação de 333 equipamentos de self healing.

5 - Telecomunicações

Implantação de 8 (oito) torres de telecomunicação. Lançamento de 150 km de fibra ótica (ADSS - LT)
e instalação de 20 (vinte) links de rádio.

6 - Novas Ligações

Está prevista a ligação de 216.977 consumidores em 2019 com a implantação estimada de 2.000 km
de redes de distribuição de média tensão e 3.000km de baixa tensão.

7 - Renovação de Redes de Distribuição

Prevista a instalação de 585 religadores automáticos e 446 sensores de rede.


Substituição/construção/recondutoramento de 823 km em circuitos de distribuição de média tensão.
Recondutoramento de 632 km de redes de distribuição de baixa tensão.

8 - Programa de Perdas

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10.8 - Plano de Negócios

Está prevista a substituição de 240.000 medidores, a inspeção de 4.500 consumidores do Grupo A e de


200.000 do Grupo B. E ainda 46.518 religações de consumidores.

Celpe

Até 31 de março de 2019, a CELPE investiu um montante de R$187.539 mil e investimento líquido de
R$ 185.184 mil, aumento líquido total de R$ 38.936 mil em comparação ao ano anterior. Conforme
detalhado na tabela abaixo:

Investimentos 1º 1º
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre Trimestre
de 2018 de 2019
Natureza Investimento
Expansão de Rede 256.081 299.165 271.639 56.607 55.470
Novas Ligações 135.472 216.382 186.759 41.092 41.426
Sist. Distrib. AT e MT 120.609 82.783 84.880 15.515 14.044
Renovação de Ativos 56.034 49.860 43.872 7.383 7.764
Melhoria da Rede 94.251 66.362 82.854 12.220 16.896
Perda e Inadimplência 26.986 19.702 29.513 4.183 7.291
Outros 399.815 332.055 356.866 67.810 100.118
(=) Investimento Total 833.167 767.144 784.744 148.203 187.539
(+) Subvenções (30.698) (8.202) (13.389) (1.955) (2.355)
(=) Investimento Líquido 802.469 758.942 771.355 146.248 185.184
(-) Pessoal (27.346) (32.066) (38.659) (9.431) (10.055)
(-) Componentes Financeiros (36.955) (50.988) (11.097) (1.323) (2.615)
(=) Investimento Direto Líquido 738.168 675.888 721.599 135.494 172.514

Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:

2019: A Celpe destaca neste primeiro trimestre a construção de uma nova subestação. Foram
construídos oito novos alimentadores e 26,8 km de rede de distribuição de Média Tensão. Instalados
25 novos equipamentos entre banco de capacitores, disjuntores, reguladores e chaves. Realizadas
43.788 novas ligações de consumidores. Na recuperação de energia a Celpe substituiu 17.963
medidores, realizou 47.085 inspeções e a blindagem em 9.336 consumidores. Realizando ainda a
religação de 156.289 consumidores.

2018: Neste ano foi concluída a construção da SE Tejipió 69/13,8 kV (26,6MVA) e a reconstrução da
SE Olinda 69/13,8 kV, 2 TR (33,3 MVA). Foram instalados dois trafos de 26,6 MVA na SE Fiat. A CELPE
ainda construiu 46,8 km de Rede de Distribuição em Alta Tensão com destaque para LD 69 kV
AFOGADOS DA INGAZEIRA / TABIRA e realizou 174.634 ligações de consumidores, construindo 2.467
km de rede de média tensão e 1.598 km de rede em baixa tensão neste atendimento. Foram também
adquiridos 9 terrenos para a construção de futuras subestações.

2017: Destaca-se a entrada em operação de duas novas subestações (Estância e Afogados da


Ingazeira, e a entrada em operação de 6 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (138 kV).

2016: Em 2016, foram instalados 195 equipamentos para operação remota, substituímos 116 km de
rede nua por rede multiplexada na baixa tensão e 167,5 km de rede convencional por rede protegida
na média tensão. Destacamos ainda a entrada em operação das subestações de Setúbal e Vertentes,
ambas de 69/13,8 KV, e a construção da subestação Iputinga, Ilha do Leite, Cupira e Gravatá II,
também de 69/13,8 KV.

Destaques dos projetos para o exercício social de 2019:

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10.8 - Plano de Negócios

1 - Expansão de Rede

Subestações (SE): Construção de 4 (quatro) novas subestações e ampliação de outras prevendo-se um


acréscimo de 104 MVA no sistema.

Linha de Distribuição em Alta Tensão (LDAT): 23 obras, totalizando a construção de 100,4 km.

Linha de Distribuição em Média Tensão (LDMT): 12 obras de construção de novos alimentadores e um


total de 195,82 km de Rede de Distribuição.

2 - Renovação de Subestação

Prevista a manutenção em 21 subestações com a substituição de 84 equipamentos entre disjuntores,


reguladores e outros.

3 - Renovação de Linhas de Transmissão

Recondutoramento de 7,7 km de linha de alta tensão, substituição de 753 isoladores,


instalação/substituição de 750 para-raios e substituição/instalação de 34 estruturas.

4 - Automação

Digitalização de 5 (cinco) subestações e de 70 implantações de equipamentos e / ou implementação


de esquemas de self healing.

5 - Telecomunicações

Implantação de 100 km de rede de fibra ótica e instalação de 450 links de rádio.

6 - Novas Ligações

Ligações de 177.459 novos clientes em área urbana e rural, com a construção de cerca de 5.000 km
de Redes de Distribuição de Média e Baixa Tensão.

7 - Renovação de Redes de Distribuição

Inspeção em 65.250 km de rede. Instalação de 842 chaves religadoras/seccionalizadoras. Obras em 51


alimentadores num total de 63,4 km. Substituição de 757,9 km de Redes de Média e BT.

8 - Programa de Perdas

Realização de inspeções em 170 mil unidades consumidoras, substituição de 114 mil medidores,
blindagem de 53 mil unidades consumidoras, instalação de 165 sensores inteligentes, instalação de
medição em 90 alimentadores e instalação de 1.000 remotas para expansão da telemedição. Prevista
ainda a religação de 722.155 consumidores.

Cosern

Até 31 de março de 2019, a COSERN investiu um montante de R$ 88.908 mil, e teve investimento
líquido de R$ 87.059 mil, resultando um aumento líquido total de R$ 39.429 mil em comparação ao ano
anterior:

Investimentos 1º
1º Trimestre
Em R$ mil 2016 2017 2018 Trimestre
de 2019
de 2018
Natureza Investimento
Expansão de Rede 97.012 99.554 123.705 20.273 21.285
Renovação de Ativos 24.922 27.198 15.742 3.569 4.348
Melhoria da Rede 23.571 21.554 25.828 3.856 5.072

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10.8 - Plano de Negócios

Perda e Inadimplência 3.701 4.591 347 152 1.016


Outros 111.938 159.129 185.281 23.658 57.186
(=) Investimento Total 261.144 312.026 350.903 51.508 88.908
(+) Subvenções (21.221) (12.664) (10.877) (3.877) (1.849)
(=) Investimento Líquido 239.923 299.362 340.026 47.631 87.059
(-) Pessoal (9.724) (11.610) (15.519) (3.715) (2.609)
(-) Componentes Financeiros (15.220) (2.171) (2.572) (615) (797)
(=) Investimento Direto
214.979 285.581 321.934 43.301 83.653
Líquido

Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos últimos três exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:

2019: A Cosern destaca neste primeiro trimestre a construção de 12 km de rede de distribuição de


Média Tensão. Instalação de 32 novos equipamentos entre disjuntores, para-raios e transformadores
de corrente (TCs). Realização de 17.402 ligações de novos consumidores. Foram instalados 70
religadores automáticos e substituídos 37 km de rede de distribuição de Média e Baixa Tensão. Na
recuperação de energia foram substituídos 9.107 medidores, realizada a inspeção de 14.503 clientes e
a blindagem em 290 consumidores.

2018: Em 2018, a COSERN energizou duas novas subestações: Alecrim 69/13,8 kV (10/12,5MVA) e
Planalto 69/13,8 kV (20/26,6MVA). Ampliou as subestações Goianinha e Canguaretama com a
instalação de um segundo trafo de 10/12,5 MVA em cada uma. Reconstruiu a SE Gangorra, incluindo
a substituição do transformador atual de 10/12,5 MVA por um novo com comutação sob carga
melhorando a regulação de tensão e aumentando a confiabilidade do sistema. Foram ainda adquiridos
9 terrenos para instalação de novas subestações.

Na expansão de linhas de distribuição (LD) em alta tensão, destacam-se as construções da LD Natal II


- Planalto, LD Planalto - Parnamirim, LD Natal II - Alecrim e da LD Alecrim - Centro, decorrentes de
linhas já existentes.

Foram realizadas 66.293 novas ligações em 2018 e com estas foram construídos 728 km de linhas de
média tensão e 359 km de linhas de baixa tensão.

2017: Entrada em operação de 3 (três) novas subestações (Currais Novos I, Jardim do Seridó e Santo
Antônio e a entrada em operação de 5 Linhas de Distribuição em Alta Tensão (69 kV).

2016: Entrada em operação das subestações de Campo Grande e Capim Macio, ambas de 69/13,8 kV,
e a construção da subestação Currais Novos I, também em 69/13,8 kV. Foram agregados 1.212 km de
redes de média tensão e 1.210 km de rede de baixa tensão.

Destaques dos projetos para o exercício social de 2019:

1 - Expansão de Rede

Subestações (SE): Estão previstas as construções de 2 (duas) novas subestações com um incremento
de 30 MVA no sistema.

Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT): Construção de 3 (três) novas linhas num total de 46 km.

Linha de Distribuição em Média Tensão (LDMT): Prevista a construção de 279 km de rede e de 22


novos alimentadores. Serão ainda instalados 16 religadores automáticos.

2 - Renovação de Subestação

Está prevista a manutenção em 18 subestações e a substituição de 30 equipamentos entre reguladores,


chaves, bc, etc.

3 - Renovação de Linhas de Transmissão

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10.8 - Plano de Negócios

Previsão de instalação / substituição de 30 estruturas, substituição de 550 isoladores e instalação de


30 para-raios.

4 - Automação

Está prevista a digitalização de 5 (cinco) subestações, 120 ampliações de self healing, aquisição de 14
concentradores e de 17 retificadores e bancos de baterias.

5 - Telecomunicações

Implantação de 2 (duas) torres de telecomunicação, lançamento de 40 km de fibra óptica ADSS(LT).


Instalação de 3 links de rádio e de 12 equipamentos de Telecom.

6 - Novas Ligações

Em 2019 está prevista a ligação de 65.078 unidades consumidoras. Para tal serão construídos 734 km
de rede de distribuição de média tensão e 355 km de baixa tensão.

7 - Renovação de Redes de Distribuição

Em 2019 estão programadas 3.664 intervenções em rede (trafo e poste). Serão realizadas obras em
65 alimentadores totalizando 283 km. Serão ainda instalados 174 religadores automáticos e substituídos
306,18 km de redes.

8 - Programa de Perdas

Está prevista a substituição de 30.000 medidores, a inspeção de 54.100 consumidores dos Grupos A e
B. E ainda 2.894 religações de consumidores. Estão previstas também a instalação de 33 sensores
inteligentes, de 150 medições remotas e medição em 40 alimentadores.

Elektro

Até 31 de março de 2019, a Elektro investiu um montante de R$ 126.462 mil. E teve um total de
investimento líquido no valor de R$ 123.626 mil, resultando um aumento líquido de R$ 38.691 mil em
comparação ao ano anterior:

Investimentos 2017 2018 1º Trimestre de 1º Trimestre de


Em R$ mil, exceto % pós incorporação 2018 2019 1T
(1)

Natureza Investimento
Expansão de Rede 99.417 363.920 47.956 53.910
Programa Luz Para Todos 697 1.963 571 117
Novas Ligações 34.416 98.241 20.545 28.680
Novas SE's e RD's 64.304 263.716 26.840 25.113
Renovação de Ativos 35.877 131.669 24.202 40.085
Melhoria da Rede 21.583 110.394 10.034 15.343
Perda e Inadimplência 675,63 3.075 510 907
Outros 18.821 149.149 7.235 16.217
(=) Investimento Total 176.374 758.207 89.937 126.462
(+) Subvenções (2.149) (55.640) (5.002) (2.836)
(=) Investimento Líquido 174.225 702.567 84.935 123.626
(-) Pessoal (30.029) (89.519) (20.161) (21.778)
(-) Componente Financeiro (2.562) (17.082) (1.530) (5.124)
(=) Investimento Direto Líquido 141.634 595.964 63.244 96.724
(1)
Para o ano de 2017, considera apenas investimentos a partir de 24 de agosto de 2017, data em que a Elektro
Redes foi incorporada ao Grupo Neoenergia

Quanto aos investimentos mais relevantes realizados nos três últimos exercícios sociais e no exercício
social corrente, podemos destacar:

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10.8 - Plano de Negócios

2019: A Elektro destaca neste primeiro trimestre a construção de um novo alimentador e 24 km de


rede de distribuição de Média Tensão. Foram substituídos dois transformadores de força agregando 7,5
MVA no sistema. Realizadas 26.772 novas ligações de consumidores. Foram instalados 105 religadores
automáticos e construídos 131 km de rede de distribuição Média e Baixa Tensão. Na recuperação de
energia foram realizadas 12.458 inspeções.

2018: Neste ano a Elektro concluiu 14 ampliações de subestações e a construção de 4 (quatro) novas,
acrescentando 338,75 MVA no sistema. As novas subestações são: SE ELDORADO 02 34,5 kV (6,25
MVA), SE LIMEIRA 06 138 kV (66,6MVA), SE VOTUPORANGA 03 138 kV (66,6MVA) e SE MIRANTE DO
PARANAPANEMA 2 (interligadora de 2 linhas 138 KV).

A ELEKTRO em 2018 ainda adquiriu cinco terrenos para futuras subestações e construiu 74 km de rede
de distribuição de alta tensão (69 e 138 kV).

No Programa de Distribuição foram realizadas 115.850 ligações de consumidores, construídos 355 km


de redes de distribuição de média tensão e 91 km de baixa tensão.

2017: de 24 de agosto a 31 de dezembro de 2017, período em que a Companhia passou a ser


consolidada pela Neoenergia, a ELEKTRO investiu um montante de R$176.374 mil.

A seguir os principais projetos para o exercício social de 2019:

1 - Expansão de Rede

Subestações (SE): Está prevista a construção de uma nova subestação. Esta nova subestação, em
conjunto com obras de ampliação em outras 16, resultará num incremento de 311 MVA no sistema
elétrico.

Linha de Distribuição de Alta Tensão (LDAT): Construção de 50 km de novas linhas de transmissão em


69 e 138 kV e elaboração de 5(cinco) projetos de novas linhas.

Linha de Distribuição em Média Tensão (LDMT): Prevista a construção de 121 km de rede e de 11


novos alimentadores. Serão ainda instalados 22 religadores automáticos.

2 - Renovação de Subestação

Será realizada a manutenção em 30 subestações o que fornecerá um acréscimo de 54 MVA no sistema


com a substituição de 8 (oito) trafos de força. Serão ainda substituídos 128 equipamentos entre BC,
disjuntores, reguladores etc.

3 - Renovação de Linhas de Transmissão

Será realizada a manutenção em 43 Linhas de Transmissão e substituídas 4 (quatro) estruturas. Serão


ainda substituídos 787 isoladores.

4 - Automação

Serão digitalizadas 5 (cinco) subestações e ocorrerão 700 instalações de equipamentos e/ou


implantações de esquemas, para ampliação do self healing.

5 - Telecomunicações

Instalação de 750 links de rádio.

6 - Novas Ligações

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10.8 - Plano de Negócios

Em 2019 está prevista a ligação de 57.878 unidades consumidoras. Para tal serão construídos 111 km
de rede de distribuição de média tensão e baixa tensão. Instalação de 82.818 medidores.

7 - Renovação de Redes de Distribuição

Em 2019 estão programadas manutenções estruturais e termográficas em 31 mil km de rede. Serão


ainda instalados 434 religadores automáticos.

8 - Programa de Perdas

Está prevista a substituição de 50.000 medidores, a inspeção de 8.400 consumidores dos Grupos A e
B. A Elektro ainda prevê a instalação de 70 sensores inteligentes e a instalação de medição em 160
alimentadores.

TRANSMISSÃO

A Neoenergia atua no segmento de transmissão, que compreende a operação e manutenção de linhas


de transmissão e de subestações em tensão igual ou superior a 230 kV e que, portanto, fazem parte
do SIN - Sistema Interligado Nacional. A remuneração destes ativos se dá por meio de Receitas Anuais
Permitidas - RAP resultante dos Leilões de Transmissão (projetos greenfield) e/ou de resoluções
autorizativas (reforços em instalações existentes) arrecadadas junto aos os usuários do sistema, tanto
geração como carga.

AFLUENTE T

Com potência instalada de 600 MVA, a Afluente T é composta por ativos instalados nas Subestações
de Tomba, Funil, Brumado II, Itagibá, Ford, Polo e Camaçari IV, além de 489,1 km de Linhas de
Transmissão.

A Afluente T, em 31 de maio de 2011, foi autorizada por meio da Resolução Autorizativa nº 2.920, a
executar a Instalação de 2 módulos de entrada de Linha em 230 kV e Remanejamento da SE Camaçari
II para a SE Camaçari IV, localizadas no estado da Bahia.

Os novos circuitos foram entregues ao Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE) para
operação comercial. Estas linhas alimentam importantes empresas instaladas no Polo Petroquímico de
Camaçari e dentre elas destaca-se a montadora de veículos Ford.

A Subestação Camaçari IV está localizada no Município de Dias Dávila, cerca de 50 km do centro da


Cidade de Salvador, onde está instalado o Polo Petroquímico de Camaçari. Este projeto resultou na
melhoria e na confiabilidade do suprimento de energia elétrica para a região metropolitana de Salvador
e do Polo Petroquímico de Camaçari.

Em 2012, o Grupo Neoenergia venceu o leilão para ampliar a subestação Brumado II, pertencente à
Afluente T. Apesar da subestação pertencer à Afluente T, os novos ativos foram construídos e operados
pela Narandiba, outra empresa do Grupo Neoenergia. A unidade foi ligada ao sistema já operado pela
Afluente T em setembro de 2014.

Em 2016 foi concluída em Narandiba a instalação de 1 bay de 69 kV para alimentação do aeroporto de


São Gonçalo do Amarante.

Em 06 de março de 2017 foi publicada, no Diário Oficial, a Resolução Autorizativa nº 6.203 de 21 de


fevereiro de 2017 em nome da Afluente T, autorizando a transmissora a implantar os reforços em
instalações sob sua responsabilidade, conforme abaixo descrito:

i. LT 230 Funil-Poções II: Alteração do nível de tensão de operação da Linha de Transmissão


Funil - Poções de 138kV para 230kV e seu reencabeçamento na nova SE Poções II e no setor
230kV da SE Funil;

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10.8 - Plano de Negócios

ii. SE Poções II: Instalação, na SE Poções II, de uma entrada de linha em 230 kV, arranjo do
tipo barra dupla a quatro chaves para Linha de Transmissão 230kV Funil-Poções II; Adequação
de módulo de infraestrutura geral pela instalação de módulo de infraestrutura de manobra e
um módulo de infraestrutura geral para acessante; e

iii. SE Funil: Instalação, na SE Funil, de uma entrada de linha em 230 kV, arranjo do tipo barra
dupla a quatro chaves para Linha de Transmissão 230 kV Funil – Poções II.

Em virtude das dificuldades encontradas para implantação do escopo previsto na Resolução Autorizativa
(REA) 6.203/2017-SCT/ANEEL, a Afluente T propôs a ANEEL solução alternativa para conexão da LT
Funil - Poções na SE Funil, em 230 kV e solicitou a suspensão dos efeitos desta REA até a definição da
solução a ser implantada. A Afluente T aguarda emissão pela ANEEL, de nova REA com o novo escopo

NARANDIBA S.A.

Com potência instalada de 700 MVA, a SE Narandiba S.A. é composta por ativos instalados nas
Subestações de Narandiba, Extremoz II e Brumado II-230/138kV.

A Subestação Narandiba, que atende à população de Salvador, entrou em operação em 2010. Após a
implantação do 3º transformador autorizado pela Autorizativa nº 3.230, publicada no dia 15 de
dezembro de 2011 e concluído em janeiro/2014, a subestação possui potência instalada de 300MVA.
Esse empreendimento foi concebido com equipamentos de última geração, que oferecem mais
confiabilidade e segurança à operação, além de ocupar menos espaço. Sua construção teve baixo
impacto ambiental e fez parte do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Em setembro de 2014 foi concluída a ampliação da Subestação Brumado II, de 230/138 kV 100 MVA,
na Bahia, que foi arrematada no lote D do Leilão de Transmissão nº 005/2012 realizado pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A subestação beneficia a Região Sudoeste da Bahia, composta por 30 municípios, entre os quais se
destacam, Brumado e Vitória da Conquista, ampliando a oferta e melhorando os níveis de tensão e a
confiabilidade do sistema elétrico regional.

Em julho de 2015 foi concluída a construção da Subestação Extremoz II, de 230/69 kV 2 x 150 MVA,
no Rio Grande do Norte, que foi arrematada no lote G do Leilão de Transmissão nº 006/2011 realizado
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no dia 16/12/2011 na Bolsa de Valores de São Paulo
(BM&F Bovespa). O lance vencedor da empresa no valor de R$ 2.278.800,00 teve deságio de 43,53%
sobre a Receita Anual Permitida (RAP) inicial de R$ 4.035.440,00.

Localizada no município de São Gonçalo do Amarante, a cerca de 16 km de Natal, a subestação vai


permitir atender à crescente demanda de energia no setor norte da Região Metropolitana de Natal,
capital do estado, bem como auxiliar no escoamento oriundo da expansão no parque eólico do Estado.
O empreendimento contou com investimentos de R$ 22 milhões com modelo de contratação turn key
com a parceira Toshiba. O Projeto contou com financiamento na linha FINAME PSI, contratado junto
ao BNDES, no montante de R$ 5.458 mil, já integralmente liberados.

O Projeto contou com financiamento na linha FINAME PSI, contratado junto ao BNDES, no montante
de R$ 8.182 mil em valores nominais da época.

Em 26 de outubro de 2018 foi publicada no Diário Oficial, a Resolução Autorizativa nº 7.393 de 16 de


outubro de 2018 em nome da Narandiba S.A., autorizando a transmissora a implantar os reforços na
SE Brumado II sob sua responsabilidade, conforme abaixo:

i. Instalação na SE Brumado II, de um transformador trifásico 230/138 kV de 100 MVA; um


módulo de conexão em 230 kV e um módulo de conexão em 138 kV para o transformador TR
230/138 kV; Complementação do módulo geral da SE Brumado II com um módulo de

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10.8 - Plano de Negócios

infraestrutura de manobra em 230 kV e um módulo de infraestrutura de manobra em 138 kV,


incluindo aquisição de 7.500 m² terreno.

Em 7 de dezembro de 2018 foi publicada no Diário Oficial, a Resolução Autorizativa nº 7.485 de 27 de


novembro de 2018 em nome da Narandiba S.A., autorizando a transmissora a implantar os reforços na
SE Narandiba sob sua responsabilidade, conforme abaixo:

i. Instalação na SE Narandiba, de um transformador trifásico 230/69 kV de 100 MVA; um


módulo de conexão compacto isolado a SF6 em 230 kV e um módulo híbrido de conexão em
69 kV para o transformador TR 230/69 kV.

POTIGUAR SUL

A Potiguar Sul foi criada após a Neoenergia lograr-se vencedora do Lote G do leilão de transmissão da
ANEEL 001/2013. O Projeto consiste na construção, operação e manutenção do circuito 2 da Linha de
Transmissão de 500kV com conexão nas subestações Campina Grande III, na Paraíba e Ceará-Mirim
II-C2, no Rio Grande do Norte, totalizando aproximadamente 190 km de linha e passando por 25
municípios.

Sua finalidade é escoar a geração eólica proveniente do leilão de energia de reserva de fonte alternativa
de 2011, localizados no Rio Grande do Norte. Este empreendimento entrou em operação comercial em
07 de novembro de 2016 e contou com investimentos de R$ 250 milhões conforme Contrato de
Concessão.

Transmissoras em Implementação

No Leilão de Transmissão realizado pela ANEEL em abril de 2017, a Elektro Holding (posteriormente
incorporada pela Neoenergia) arrematou 4 lotes, que somam 578 km de novas linhas de transmissão
e 10 subestações, sendo uma própria e nove compartilhadas, localizadas nos estados de Mato Grosso
do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Ceará. Ainda em 2017, a Neoenergia sagrou-se novamente
vencedora no Leilão de Dezembro (n. 002/2017 - ANEEL), adjudicando-se de duas novas concessões -
Lotes 4 e 6 - que, juntos, compreendem 1.074 km de linhas e 6 subestações, sendo uma própria e
cinco compartilhadas, localizadas nos Estados do Tocantins, Piauí, Bahia, Ceará e Paraíba. Em dezembro
de 2018, no Leilão n. 004/2018-ANEEL, em mais uma participação exitosa, o grupo conquistou 4 novos
lotes (1, 2, 3 e 14), que correspondem a 3.000 km de futuros circuitos, 5 novas subestações e 16
ampliações.

Em 31 de dezembro de 2018, o Grupo detinha um portfólio de 5.331 km de linhas de transmissão e


49 subestações, entre ativos em operação e em implantação.

Abaixo estão detalhados os lotes arrematados pela Neoenergia os leilões de transmissão de 2017 e
2018:

LEILÃO 005/2016 (ABR/17) - LOTES 4, 20, 22 E 27

Lote 4 (EKTT 12)

A EKTT 12 (correspondente ao lote 4) contempla a construção de sete trechos de Linhas de Transmissão


e uma Subestação, previstos para entrada em operação comercial em Agosto de 2022 (conforme
Contrato de Concessão), localizados nos estados do Mato Grosso do Sul e São Paulo contando com um
investimento no montante de R$ 487,2 milhões (conforme publicado em documento de aprovação do
Edital do Leilão nº5/2016) e um deságio 34,64% totalizando uma RAP (Receita Anual Permitida) de
R$ 70,3 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 20 (EKTT 13)

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10.8 - Plano de Negócios

A EKTT 13 (correspondente ao lote 20) contempla a instalação de um compensador estático de reativos


de (-150/+300) Mvar na Subestação Fernão Dias e as conexões necessárias, previstos para entrada
em operação comercial em Fevereiro de 2021 (conforme Contrato de Concessão), localizado no estado
de São Paulo, contando com um investimento no montante de R$ 141,1 milhões (conforme publicado
em documento de aprovação do Edital do Leilão nº5/2016) e um deságio de 52,94%, totalizando uma
RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 14,2 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 22 (EKTT 14)

A EKTT 14 (correspondente ao lote 22) contempla a instalação de um compensador estático de reativos


de (-100/+300) Mvar na Subestação Biguaçu 525kV, transformador elevador e as conexões
necessárias, previstos para entrada em operação comercial em Fevereiro de 2021 (conforme Contrato
de Concessão), localizado no estado de Santa Catarina, contando com um investimento no montante
de R$ 120,6 milhões (Voto Aprovação do Edital do Leilão 5/2016-ANEEL) e um deságio de 46,17%
totalizando uma RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 14,0 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 27 (EKTT 15)

A EKTT 15 (correspondente ao lote 27) contempla a instalação de um compensador estático de reativos


de 500kV (-150/+250) Mvar na Subestação Sobral III, as conexões necessárias e remanejamento de
heliponto existente no local. Entrada em operação comercial prevista para fevereiro de 2021 (conforme
Contrato de Concessão), localizado no estado do Ceará contando com um investimento no montante
de R$ 117,7 milhões (Voto Aprovação do Edital do Leilão 5/2016-ANEEL) e um deságio de 48,94%
totalizando uma RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 13,0 milhões (à preços de dezembro de 2018).

LEILÃO 002/2017 (DEZ/17) - LOTES 4 E 6

Lote 4 (EKTT 01)

A EKTT 01 (correspondente ao lote 4) contempla a construção de dois trechos de Linhas de Transmissão


e toda a estrutura de conexão dos mesmo com o sistema, previstos para entrada em operação comercial
em Março de 2023 (conforme Contrato de Concessão), localizados nos estados do Tocantins, Piauí e
Bahia contando com um investimento no montante de R$ 1.345,8 milhões (conforme Resultado do
Leilão de Transmissão 02/2017) e um deságio de 46,60% totalizando uma RAP (Receita Anual
Permitida) de R$ 132,4 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 6 (EKTT 02)

A EKTT 02 (correspondente ao lote 6) contempla a construção de dois trechos de Linhas de


Transmissão, uma Subestação e toda a estrutura de conexão dos mesmo com o sistema, previstos para
entrada em operação comercial em Março de 2023 (conforme Contrato de Concessão), localizados nos
estados do Ceará e Paraíba contando com um investimento no montante de R$ 584,0 milhões
(conforme Resultado do Leilão de Transmissão 02/2017) e um deságio de 44,60% totalizando uma RAP
(Receita Anual Permitida) de R$ 60,3 milhões (à preços de dezembro de 2018).

LEILÃO 004/2018 (DEZ/18) - LOTES 1, 2, 3 E 14

Em 2018, a empresa novamente participou e arrematou os lotes 1, 2, 3 e 14 no leilão 004/2018


totalizando RAP de R$ 505.094 mil (à preços de dezembro de 2018). A estratégia de financiamento
desses empreendimentos será definida ao longo do exercício de 2019.

Lote 1 (EKTT 11)

A EKTT 11 (correspondente ao lote 1) contempla a construção de seis trechos de Linhas de


Transmissão, três Subestações e um pátio novo, previstos para entrada em operação comercial em
Março de 2024 (conforme Contrato de Concessão), localizados nos estados do Paraná e Santa Catarina
contando com um investimento no montante de R$ 2.791,6 milhões (conforme publicado em

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10.8 - Plano de Negócios

documento de aprovação do Edital do Leilão nº4/2018) e um deságio 57,08% totalizando uma RAP
(Receita Anual Permitida) de R$ 195,7 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 2 (EKTT 03)

A EKTT 03 (correspondente ao lote 2) contempla a construção de dois trechos de Linhas de


Transmissão, uma Subestação e um pátio novo, previstos para entrada em operação comercial em
Março de 2023 (conforme Contrato de Concessão), localizados no estado do Rio de Janeiro, contando
com um investimento no montante de R$ 1.331,1 milhões (conforme publicado em documento de
aprovação do Edital do Leilão nº4/2018) e um deságio 46,98% totalizando uma RAP (Receita Anual
Permitida) de R$ 117,9 milhões (à preços de dezembro de 2018).

Lote 3 (EKTT 04)

A EKTT 04 (correspondente ao lote 3) contempla a construção de um trecho de Linhas de Transmissão


previsto para entrada em operação comercial em Março de 2024 (conforme Contrato de Concessão),
localizada nos estados do Rio de Janeiro, contando com um investimento no montante de R$ 753,6
milhões (conforme publicado em documento de aprovação do Edital do Leilão nº4/2018) e um deságio
44,90% totalizando uma RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 69,6 milhões (à preços de dezembro de
2018).

Lote 14 (EKTT 05)

A EKTT 05 (correspondente ao lote 14) contempla a construção de quatro trechos de Linhas de


Transmissão e dois Compensadores Síncrono, previstos para entrada em operação comercial em
Setembro de 2024 (conforme Contrato de Concessão), localizados nos estados do Rio Grande do Sul e
Santa Catarina, contando com um investimento no montante de R$ 1.215,0 milhões (conforme
publicado em documento de aprovação do Edital do Leilão nº4/2018) e um deságio 39,99% totalizando
uma RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 121,9 milhões (à preços de 2018).

• LIBERALIZADOS

Investimento por
Primeiro Trimestre
Negócio 2016 2017 2018
de 2019
Em R$ mil
Geração Térmica 105.699 58.534 51.386 40.727
Comercialização 740 132 611 11
TOTAL 106.439 58.666 51.997 40.738

Usinas Termelétricas

O Grupo Neoenergia atua no segmento de geração termelétrica por meio de Termopernambuco, planta
convencional de geração de ciclo combinado de energia a gás, com capacidade instalada de 532,76
MW.

Durante todo o ano de 2018 a UTE TERMOPERNAMBUCO esteve 86% do tempo despachada pelo
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A geração bruta de energia foi de 3.622 GWh em 2018,
alcançando uma disponibilidade verificada de 91% no ano. Os principais projetos implantados na UTE
durante 2018 foram a reforma de rotor sobressalente do compressor das turbinas a gás (ficando como
reserva em caso de necessidade de troca ou contingência); melhoria em válvulas e equipamentos para
aumentar a confiabilidade da usina; e a aquisição de um novo rotor de baixa pressão da turbina a
vapor.

No primeiro trimestre de 2019 a UTE TERMOPERNAMBUCO esteve 71% despachada pelo Operador
Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A geração bruta de energia acumulada até março de 2019 foi de
701GWh, correspondendo a 324,5MWmédios. Foram realizados investimentos visando o aumento da
confiabilidade e eficiência da usina, destacando-se a aquisição de máquinas e equipamentos como o
novo rotor de baixa pressão da turbina a vapor.

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10.8 - Plano de Negócios

• RENOVÁVEIS

Investimento por
1º Trimestre de
Negócio 2016 2017 2018
2019
Em R$ mil %
Eólicas 268.452 236.146 115.869 -
Hidros 1.056.475 850.399 618.054 55.979
TOTAL 1.324.927 1.086.545 733.924 55.979
Observações: o valor de Eólicas para 2017 considera 50% de participação.

Usinas Hidrelétricas

O Grupo Neoenergia está presente no segmento de geração hídrica, por meio de 7 usinas hidrelétricas.
A capacidade instalada em abril de 2019 era de 2.663,8 MW de potência instalada, subdivididos da
seguinte forma:

i. Hidrelétrica em operação no primeiro trimestre de 2019: 2.582 MW com as usinas de Teles


Pires, Itapebi, Dardanelos, Baguari, Corumbá III, Baixo Iguaçu (em operação comercial com
duas turbinas) e Belo Monte (em operação comercial 6 turbinas do Sítio Pimental e 12 turbinas
do Sítio Belo Monte); e

ii. Hidrelétrica em implantação no primeiro trimestre de 2019: 448 MW considerando a Usina


Hidrelétrica de Baixo Iguaçu, concluída em abril de 2019 e Belo Monte (parte em implantação).

UHE BELO MONTE

A Neoenergia possui 10% de participação na Norte Energia, controladora da UHE Belo Monte, por meio
da SPE Belo Monte Participações S.A.

Durante o ano de 2017, a UHE Belo Monte finalizou a motorização do Sítio Pimental, de 233,1 MW e
no Sítio Belo Monte entraram em operação as unidades geradoras (UG) 4, 5, 6 e 7, cada uma com
potência de 611,11 MW.

Em 31/12/2017 a UG 8 entrou em operação comercial adicionando 611,11 MW na potência instalada e


alcançando 100% da garantia física do empreendimento, que é de 4.571 MW médios. Em 13/06/2018
entrou em operação comercial a UG 9, em 05/10/2018 entrou em operação comercial a UG 10, em
28/11/2018 entrou em operação comercial a UG 11 e em 06/12/2018 entrou em operação comercial a
UG 12 adicionando cada uma mais 611,11 MW na potência instalada da usina.

O empreendimento conta com 18 UGs de 611,11 MW na Casa de Força Principal (11.000 MW) - 12
concluídas e operantes e outras 6 ainda em construção, com expectativa de finalização ao longo de
2019 - e outras 6 UGs de 38,85 MW na Casa de Força Complementar (233,1 MW). Já com 100% da
sua garantia física é possível acessar 100% da receita proveniente do ACR.

UHE BAIXO IGUAÇU

Sobre a UHE Baixo Iguaçu, a Neoenergia, por meio da sua subsidiária integral Geração Céu Azul,
arrematou a concessão para construção e exploração da Usina Hidrelétrica de Baixo Iguaçu no 7º Leilão
de Energia Nova A-5 organizado pela ANEEL. A UHE localizada no Rio Iguaçu, estado do Paraná, terá
capacidade instalada de 350,2 MW e 172,4 MW médios de garantia física.

A partir de dezembro de 2017 foram assinados termos aditivos dos CCEARs entre a Geração Céu Azul
e as distribuidoras postergando o início do período de suprimento para o dia 12 de novembro de 2018.

Em dezembro de 2018 foi concluída a barragem e realizado o enchimento do reservatório. Baixo Iguaçu
entrou em operação comercial com a Unidade Geradora 2 no dia 08 de fevereiro de 2019, conforme
despacho da ANEEL nº 384/2019, com a Unidade Geradora 1 no dia 21 de fevereiro de 2019, conforme
despacho ANEEL nº 461/2019 e com a Unidade Geradora 3 no dia 10 de abril de 2019, conforme

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10.8 - Plano de Negócios

despacho ANEEL nº 1037/2019. A Unidade Geradora 1 entrou em operação comercial no dia 21 de


fevereiro de 2019 e a Unidade Geradora 3 em 10 de abril de 2019.

A garantia física da usina é de 172,4 MW, de acordo com a Portaria MME 11/2017, retificada em
31/12/2018.

UHE TELES PIRES

A Usina Hidrelétrica Teles Pires, construída no Rio Teles Pires, afluente do rio Tapajós, na fronteira dos
estados do Pará e Mato Grosso, nos municípios de Jacareacanga (PA) e Paranaíta (MT) tem potência
instalada de 1.820 MW e garantia física de 930,7MW.

A Hidrelétrica foi arrematada no último leilão de geração de 2010 da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) pelo Consórcio Teles Pires Energia Eficiente. A emissão da Licença Prévia Nº 386/2010,
emitida pelo Ibama, permitiu que o projeto fosse incluído no Leilão A-5, levado adiante pelo Governo
Federal, Ministério de Minas e Energia, por meio da ANEEL, em 17 de dezembro de 2010. Depois do
leilão, foi criada a Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A., Sociedade de Propósito Específico (SPE),
responsável por construir e fazer operar a UHE Teles Pires. Suas duas primeiras unidades geradoras
entraram em operação comercial em novembro de 2015 e as restantes em agosto de 2016.

Parques Eólicos

Em 2018 e no primeiro trimestre 2019, o portfólio de ativos de geração renovável era composto de 17
parques eólicos em operação. Além desses empreendimentos, a Neoenergia tem 15 parques eólicos
em construção, 9 deles vencedores do leilão A-6/17 e os outros 6 para comercialização de energia por
meio do mercado livre. Os parques em operação do grupo somam uma capacidade instalada de 516
MW de energia, que será ampliada para 987MW quando os ativos em construção entrarem em
operação.

Em 20 de dezembro de 2017, ocorreu o Leilão de Geração de Energia “A-6”, realizado por meio de
sistema eletrônico no qual a Neoenergia comercializou a energia de 9 parques eólicos: Canoas 2, Canoas
4, Chafariz 1, Chafariz 2, Chafariz 3, Chafariz 6, Chafariz 7, Lagoa 3, Lagoa 4, total de 294,5MW de
potência instalada (potência outorgada após o leilão por processo de alteração de característica
técnica). Os contratos de comercialização de energia determinam a entrega de energia a partir de 01
de janeiro de 2023.

Em 2018 foi aprovada pela Administração também a construção de outros 6 parques: Canoas 3, Chafariz
4, Chafariz 5, Arapua 1, Arapua 2 e Arapua 3, que somam 176,7MW de potência instalada e fazem
parte do mesmo complexo eólico dos parques supracitados, cuja energia poderá ser comercializada no
Mercado Livre. Os referidos parques já tiveram suas respectivas autorizações concedidas, sendo 100%
de propriedade da Companhia.

Calango 6

Complexo eólico com capacidade instalada de 84MW, formado pelos parques eólicos Calango 6,
Santana 1 e Santana 2, produto do 19º Leilão de Energia Nova (A-3) de 2014. Esses parques estão em
operação comercial desde dezembro de 2016, com investimento de R$ 530 milhões com financiamento
(BNDES) de R$ 275 milhões, sendo R$ 1,4 milhão de BNDES Social e R$ 43,5 milhões de debêntures.

Lagoa 1

Complexo eólico com capacidade instalada de 94,5 MW, formado pelos parques eólicos Lagoa 1, Lagoa
2 e Canoas, produto do 20º Leilão de Energia Nova (A-5) de 2014. Os parques Lagoa 2 e Canoas
entraram em operação comercial em setembro de 2017 e o parque Lagoa 1 em novembro de 2017,
todos em data anterior ao compromisso firmado no mercado regulado (01 de janeiro de 2019). De 01
de outubro de 2017 até o início do contrato no ambiente regulado, toda a energia destes parques foi
comercializada por contrato bilateral com a NC Energia.

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10.8 - Plano de Negócios

O Complexo tem investimento de R$ 613 milhões.

(ii) fontes de financiamento dos investimentos

• REDES

DISTRIBUIÇÃO

As distribuidoras pretendem utilizar o limite de crédito já contratado junto ao BNDES e BNB.


Adicionalmente, com o objetivo de complementar o mix de financiamento dos investimentos, as
distribuidoras também pretendem acessar os recursos da ELETROBRAS, FINEP e BEI, dentre bancos
de desenvolvimento e agências multilaterais, bem como o mercado de capitais doméstico, por meio de
debêntures de infraestrutura.

TRANSMISSÃO

AFLUENTE T

Em fev/2017, a ANEEL autorizou a Afluente T a implantar reforços em instalações de transmissão da


LT 230 kV FUNIL /POCOES II BA, SE Poções II e SE Funil. A definição da estratégia de financiamento
desse projeto será feita ao longo do exercício social de 2018.

Leilões nº 05/2016 de 24/04/2017 e nº 02/2017 de 15/12/2017

Ao longo de 2017 a Neoenergia foi vencedora de 2 leilões de transmissão, sendo o primeiro deles por
meio da Elektro Holding S.A., que arrematou os lotes 4, 20, 22 e 27 com RAP de R$ 108.922 mil (valores
de dezembro de 2018). Além disso, a Neoenergia arrematou, em dezembro de 2017, os lotes 4 e 6
com RAP de R$ 188.184 mil (valores de dezembro de 2018). A estratégia de financiamento desses
empreendimentos será definida ao longo do exercício de 2018.

A EKTT15 (Lote 27) contratou com o BNB em dez/2018 financiamento no valor de 50MM. Para os
demais lotes, a contratação do funding ocorrerá ao longo de 2019/2020.

• RENOVÁVEIS

Usinas Hidrelétricas

Belo Monte Participações

A Belo Monte Participações, detentora de 10% do consórcio Norte Energia, é responsável pela
construção e operação da UHE Belo Monte.

A construção da usina está sendo financiada por meio de 3 contratos de financiamento: (i) Contrato de
Financiamento Direto celebrado entre a Norte Energia S.A. e o BNDES, sendo o valor do crédito de R$
9,8 bilhões, no qual a Belo Monte Participações S.A. figura como interveniente; (ii) Contrato de
Financiamento mediante Repasse de Recursos com a Caixa Econômica Federal e o BTG Pactual,
celebrado pela Norte Energia S.A. no valor de R$ 9 bilhões, no qual a Belo Monte Participações S.A.
figura como interveniente; (iii) adicionalmente, a Norte Energia S.A. celebrou um Contrato de
Financiamento na modalidade BNDES PSI (Programa BNDES de Sustentação do Investimento), no
montante de R$ 3,7 bilhões, sendo este crédito destinado à aquisição de máquinas e equipamentos
para implantação da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O restante do investimento será suprido por
meio de geração de caixa do próprio empreendimento e aportes de capital dos acionistas.

Geração Céu Azul

A Geração Céu Azul, sociedade de propósito específico controlada 100% pela Neoenergia, faz parte do
Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu - CEBI, com participação de 70% da SPE Geração Céu Azul e

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10.8 - Plano de Negócios

30% da Copel Geração e Transmissão. A Geração Céu Azul, contou com financiamento de R$ 600
milhões com o BNDES, sendo R$ 467 milhões foram desembolsados em 2018 e o restante está previsto
para ser desembolsado no 2º trimestre de 2019.

Parques Eólicos

Calango 6

O projeto de Calango 6 consiste na construção de 3 parques eólicos: Calango 6 (30 MW), Santana 1
(30 MW) e Santana 2 (24 MW). Os projetos foram desenvolvidos pela holding operacional Calango 6
Energia Renovável S.A., subsidiária integral da Força Eólica do Brasil S.A., detentora de 100% das ações
das SPEs Santana 1 Energia Renovável S.A. e Santana 2 Energia Renovável S.A. Em 02 de dezembro
de 2016, a Calango 6 celebrou um Contrato de Financiamento com o BNDES no valor de R$ 275 milhões,
sendo o valor do crédito destinado à Beneficiária para implantação das Centrais Eólicas Calango 6
Santana 1 e Santana 2. Em complementação ao crédito concedido pelo BNDES, a Calango 6 Energia
Renovável S.A. também realizou a emissão de debêntures de infraestrutura no volume de R$ 43, 5
milhões, no dia 27 de dezembro de 2016, sendo os recursos também destinados à implantação dos
parques eólicos Calango 6, Santana 1 e Santana 2. O projeto conta com 3 fontes de financiamento:
(i) Equity de R$ 193 milhões; (ii) Financiamento de R$ 275 milhões; (iii) Debêntures de infra de R$ 43,
5 milhões.

Lagoa 1

O projeto de Lagoa 1 se trata da construção de 3 parques eólicos: Lagoa 1, Lagoa 2 e Canoas (31,5
MW cada). Os projetos serão desenvolvidos pela holding operacional Lagoa 1 Energia Renovável S.A.,
subsidiária integral da Força Eólica do Brasil S.A., e detentora de 100% das ações das SPEs Lagoa 2
Energia Renovável S.A. e Canoas Energia Renovável S.A. Em 20 de outubro de 2017, a Lagoa 1 celebrou
um Contrato de Financiamento com o BNDES no valor de R$ 331 milhões, sendo o valor do crédito
destinado à Beneficiária para implantação das Centrais Eólicas Lagoa 1, Lagoa 2 e Canoas. Em
complementação ao crédito concedido pelo BNDES, a Lagoa 1 Energia Renovável S.A. também realizou
a emissão de debêntures de infraestrutura no volume de R$ 46 milhões, no dia 29 de setembro de
2017, sendo os recursos também destinados à implantação dos parques eólicos Lagoa, Lagoa 2 e
Canoas. O projeto conta com 3 fontes de financiamento: (i) Equity de R$ 233 milhões; (ii)
Financiamento de R$ 331 milhões; (iii) Debêntures de infra de R$ 46 milhões.

Complexo Chafariz (Leilão A-6/2017 + ACL)

Em 20 de dezembro de 2017, a Neoenergia sagrou-se vencedora do Leilão A-6/2017 com 9 parques


eólicos CANOAS 2, CANOAS 4, CHAFARIZ 1, CHAFARIZ 2, CHAFARIZ 3, CHAFARIZ 6, CHAFARIZ 7,
LAGOA 3 e LAGOA 4. Outros 6 parques pertencentes a este complexo (Canoas 3, Chafariz 4, Chafariz
5, Ventos de Arapuá 1, Ventos De Arapuá 2, Ventos de Arapuá 3) terão sua energia comercializada em
ambiente livre. A companhia está negociando a contratação do financiamento deste complexo com
expectativa de fechamento ao longo de 2019.

(iii) desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

Não existem desinvestimentos relevantes em andamento e desinvestimentos previstos

b. aquisições já divulgadas de plantas, equipamentos, patentes ou outros ativos que


podem influenciar materialmente a capacidade produtiva da Companhia

Exceto pela incorporação da Elektro Holding S.A., conforme mencionado nos itens 15.7 deste
Formulário de Referência, não existem outras aquisições relevantes já divulgadas pela Companhia.

c. Novos produtos e serviços, indicando:

(i) descrição das pesquisas em andamento já divulgadas

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10.8 - Plano de Negócios

A Lei nº 9.991, de 24 de julho de 2000, determina que as concessionárias do setor de energia elétrica,
onde atua a Companhia, devem destinar 0,5% da sua receita operacional líquida para investir em
Pesquisa e Desenvolvimento e mais 0,5% em Eficiência Energética (EE). Por sua vez, as empresas de
Geração e Transmissão, são obrigadas a aplicar 1% de sua receita apenas em P&D. Tudo isso sob
regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

A Companhia, além de cumprir esse dispositivo regulatório, define o tema inovação como um dos seus
valores, ratificando a intenção de manter seu parque tecnológico atualizado e, ao mesmo tempo, a sua
pretensão de desenvolver e manter em suas empresas os conhecimentos necessários para a adequada
prestação de seus serviços e a consolidação de seu posicionamento estratégico.

Os programas anuais de P&D podem ser constituídos de um ou mais projetos, cooperados entre as
empresas ou não, e deverão ser propostos de acordo com as instruções dispostas no Manual de P&D.
O Manual dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica foi
aprovado pela Resolução Normativa (REN) da ANEEL nº 219, de 11 de abril de 2006, e posteriormente
alterado pelas Resoluções Normativas nº 316, de 13 de maio de 2008, nº 504, de 14 de agosto de
2012 e, recentemente, pela REN nº 754 de 13 de dezembro de 2016.

Segundo as diretrizes básicas do Programa de P&D, todo projeto de P&D deve ser enquadrado em
umas das fases da cadeia da inovação, podendo ser classificado como pesquisa básica dirigida, pesquisa
aplicada, desenvolvimento experimental, cabeça de série, lote pioneiro ou inserção no mercado.

Considerando esses conceitos, os 43 projetos de P&D em andamento, no período de 2016 ao primeiro


trimestre de 2019, da Companhia, listados abaixo, referem-se às fases da cadeia de inovação da
pesquisa básica dirigida, da pesquisa aplicada ou do desenvolvimento experimental sendo considerados
projetos de pesquisa:

• PD-0047-0060/2011 - Inserção de Geração Solar Fotovoltaica. Trata-se de um projeto, resultado da


Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 013/2011 da ANEEL, e foi cooperado entre a Coelba
(proponente), Celpe e Cosern com o objetivo de implantar usina de geração solar fotovoltaica com
potência de 1MW, usando distintas tecnologias, instalar laboratório de certificação em energia solar e
desenvolver transformador eletrônico adaptável a planta similar, permitindo avaliar técnica e
comercialmente a “replicabilidade” do modelo adotado;

• PE-4950-0716/2016 - Sistema de Inteligência Analítica do Setor Elétrico (SIASE) – Fase II. Esse
projeto irá avançar na cadeia de inovação realizando o Desenvolvimento Experimental dos conceitos e
modelos desenvolvidos no projeto PE-4950-0718/2013. Realizará, portanto, a construção de um
sistema a partir do desenho funcional e arquitetura, conceituados de forma original naquele projeto. O
produto previsto do projeto será capaz de fornecer informações atualizadas, centralizadas, unívocas e
inteligíveis aos diversos públicos de interesse sobre o setor elétrico, e ainda, que permitam a
consolidação e realização de diversas possibilidades de cruzamento entre elas caracterizando o uso de
inteligência analítica, com a consequente produção de conhecimento a toda a sociedade. As três
distribuidoras do Grupo Neoenergia participaram como empresas cooperadas.

• PD-0043-0114/2014 - Estudos Preditivos de Vida Útil de Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica por
Inferência Estatística de Parâmetros de Desempenho em Ensaios de Vida Acelerados. Trata-se de um
projeto cooperado entre a Celpe (proponente), Coelba e Cosern com o objetivo de desenvolver uma
metodologia de ensaio de vida acelerado específico para medidores eletrônicos de energia elétrica e
algoritmo associado de processamento estatístico dos resultados. Validação em laboratório a ser
implantado no projeto;

• PD-0043-0214/2014 - Pesquisa para Identificação e Aplicação das Melhores Práticas em Sistemas de


Proteção de Rede de Distribuição em Baixa Tensão. Trata-se de um projeto cooperado entre a Celpe
(proponente), Coelba e Cosern com o objetivo de desenvolver uma metodologia para identificar as
melhores práticas para a proteção de rede de distribuição de baixa tensão para curtos circuitos de alta
impedância, via pesquisa nacional e internacional, com possível aplicação em campo das soluções
encontradas que se mostrem viáveis técnica e economicamente;

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10.8 - Plano de Negócios

• PD-0043-0314/2014 - Metodologia para Proposição de Política Pública e Regulação em Enterramento


de Redes Elétricas nas Cidades de Recife, Salvador e Natal. Trata-se de um projeto cooperado entre a
Celpe (proponente), Coelba e Cosern com o objetivo de desenvolver uma metodologia para Proposição
de Política Pública e Regulação em Enterramento de Redes Elétricas nas Cidades de Recife, Salvador e
Natal por meio de avaliação dos aspectos técnicos, econômicos, tecnológicos, políticos, sociais e
jurídicos ligados ao enterramento de redes elétricas;

• PD-0047-0078/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes


Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 1). Este projeto é cooperado entre as três distribuidoras do Grupo
Neoenergia. Trata-se da Etapa 1 do Módulo de Infraestrutura do Programa para Desenvolvimento de
Tecnologia Nacional de Redes Inteligentes do Grupo Neoenergia, que abrange os seguintes
equipamentos: Sensor inteligente para 69 kV (20 protótipos), Cabeça de Série do transformador
inteligente (20 equipamentos) e Qualímetro com oscilografia contínua;

• PD-0047-0079/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes


Módulo 2 - Tecnologia da Informação. Este projeto é cooperado entre as três distribuidoras do Grupo
Neoenergia. Ele desenvolverá e implantará funcionalidades de redes inteligentes para as distribuidoras
do grupo Neoenergia (Automação Avançada, Analytics e Co- simulação de telecom + Rede Elétrica) por
meio de uma infraestrutura de tecnologia da informação adequada para análise dos dados provenientes
dos equipamentos desenvolvidos no Módulo 1 (sensor inteligente, qualímetro com oscilografia contínua
e transformador inteligente), com foco na melhoria da qualidade do fornecimento, na redução das
perdas e no aumento da segurança;

• PD-7284-0001/2016 - Método Modificado da Superposição para o Compartilhamento de


Responsabilidades Harmônicas. Este projeto conta com a cooperação da Coelba, Cosern, Afluente T
(proponente) e Consórcio Energética Águas da Pedra - EAPSA. Ele tem por objetivo a obtenção de
hardware e software para aplicação prática do método da Superposição Modificado para o
compartilhamento da contribuição harmônica entre a rede, a carga e as unidades de geração
convencional ou não, com determinação das parcelas de responsabilidades entre as partes envolvidas;

• PD-00040-0022/2016 - Avaliação da Integridade Estrutural de Postes de Distribuição por Meio de


Monitoramentos Dinâmicos. A Cosern é a empresa proponente do projeto, contando com a Coelba
como empresa cooperada. O objetivo desse projeto é criar um sistema portátil de excitação dinâmica
e monitoramento do comportamento do poste, com interpretação imediata dos dados do
monitoramento, introduzindo um novo conceito de avaliação da integridade estrutural com indicadores
quantitativos para diagnóstico de decisão para reparo ou troca de postes.

• PD-0047-0062/2012 - Desenvolvimento de Ferramental, Equipamentos e Metodologia para Realização


de Poda com Rede Energizada em Áreas Urbanas por meio de Braços Mecânicos com Comando Remoto.
Projeto, proposto pela Coelba, resultará na construção de um braço articulado extensível e isolado
adaptável a veículos a partir do nível da carroceria, contendo em sua extremidade superior sistema que
permita adaptação de serra, podador e garra hidráulicos, operáveis remotamente. Sistema de coleta e
trituração dos resíduos de poda;

• PD-0047-0066/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais de Geração de Energia a partir do Biogás


Proveniente de Reatores Anaeróbicos de Estações de Tratamento de Esgoto. Primeira Usina de biogás
em uma Estação de Tratamento de Esgoto construída na Bahia, tendo a Coelba com empresa
proponente do projeto. O sistema captura, filtra e armazena o metano produzido pelo processo de
digestão anaeróbica do esgoto, antes da sua utilização para geração de energia em um conjunto
motogerador, contribuindo para sustentabilidade da estação de esgoto;

• PD-0047-0077/2014 - Desenvolvimento de um Regulador de Tensão de Baixa Tensão para o


Atendimento Provisório de não Conformidade dos Níveis de Tensão. O projeto, proposto também pela
Coelba, resultou na construção de um equipamento para regularização provisória de reclamações do
nível de tensão. Assim, foi instalado na rede da Coelba o protótipo série do regulador de BT, para testes
de campo e avaliação do desempenho. Projeto inovador que visa atender futuramente o problema de
não conformidade de tensão, em escala comercial;

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10.8 - Plano de Negócios

• PD-00043-0911/2011 - Desenvolvimento de Tecnologias Não-Convencionais Originais e Dedicadas de


Aterramento e Proteção para Melhoria de Desempenho de Linhas Frente a Descargas Atmosféricas. O
projeto, desenvolvido também pela Celpe, objetivou a construção de uma metodologia original não-
convencional para aperfeiçoar e elevar a eficiência do sistema de transmissão da Celpe frente às
descargas atmosféricas, com redução de impacto no seu número de desligamentos e economicamente
viável. Com aplicação em linhas de transmissão de 69 kV, providas ou não de cabos de blindagem, com
baixo nível de suportabilidade do isolamento, causando baixo desempenho frente a descargas
atmosféricas;

• PD-00043-1211/2011 - Desenvolvimento e Implementações de Provas de Conceito de Redes


Inteligentes (RI) em Localidade Piloto com Elevadas Restrições Ambientais - Caso Ilha de Fernando de
Noronha (IFN). Este projeto trata da configuração e implantação de soluções de microgeração
distribuída, iluminação pública eficiente, operação ilhada, interoperabilidade e intercambialidade dos
sistemas de medição e de automação para realização de provas de conceito de redes elétricas
inteligentes (REI) em localidade piloto com elevadas restrições ambientais (ilha de Fernando de
Noronha), contemplando as principais tecnologias relacionadas à infraestrutura e avaliação da
viabilidade e eficácia;

• PD-00043-0512/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais para a Inserção da Geração de Energia Elétrica


a Partir do Biogás de Resíduo/Efluentes Líquidos dentro de um Modelo com Biodigestores Dispersos. A
meta da Celpe deste projeto é o desenvolvimento de um modelo de avaliação de sistemas de
biodigestores com foco em geração distribuída de energia, visando encontrar "nichos" ou "núcleos" de
geração de insumos (sólidos/líquidos) de tal forma que os arranjos destes "núcleos" possam viabilizar
a construção e geração de biogás com consequente geração de energia elétrica;

• PD-7236-0001/2013 - Desenvolvimento do Mercado de Gás Natural no Brasil para Geração de Energia


Elétrica. Este projeto teve como proponente a empresa Centrais Elétricas da Paraíba - EPASA, com
participação da Termopernambuco como cooperada, e teve como objetivo a construção de uma visão
sobre o mercado de gás no Brasil, proposição de ações regulatórias, político-institucionais e estruturais
para assegurar o seu desenvolvimento e interação com o setor elétrico. Foi criado um software avaliador
do benefício das termelétricas ao sistema em diferentes óticas;

• PD-2290-0052/2016 - Desenvolvimento de Equipamento Nacional para Inspeção em Tubos de


Pequeno Diâmetro de Caldeiras. A Termopernambuco é a empresa proponente desse projeto, cujo
objetivo é desenvolver equipamento para um sistema de inspeção em tubos de caldeira. Esse sistema
possibilitará a visualização e gravação de percurso assim como a medição de espessura e transmissão
de dados, considerando que o ambiente possui condições severas de operação (temperaturas elevadas
e outros);

• PD-2290-0053/2016 - Desenvolvimento de Soluções Ecoeficientes para Controle do Processo de


Bioincrustação no Sistema de Resfriamento da Termopernambuco. A Termopernambuco é a empresa
proponente desse projeto, cujo objetivo é o desenvolvimento de soluções ecoeficientes para controle
do processo de incrustação no sistema de resfriamento da Usina, por meio do uso de métodos químicos,
físicos ou biológicos economicamente viáveis e mais eficazes nas condições ambientais locais e às
restrições técnico-operacionais/legais de aplicação também em fase de pesquisa;

• PD-0642-0002/2015 - Metodologia de Elaboração da Função de Custo do Déficit. Trata-se de um


projeto, resultado da Chamada de Projeto de P&D Estratégico nº 002/2015 da ANEEL, tendo como
proponente a empresa Enercan e, dentre as empresas do Grupo Neoenergia, participaram como
cooperadas a Itapebi e Afluente G. Seu objetivo é estimar o custo do déficit a partir de três
metodologias: atualização da metodologia atual; value of lost load, metodologia que usa sondagens
para inferir o custo do déficit do consumidor; e cálculo dos segmentos da função de custo do déficit,
considerando a aversão ao risco na operação;

• PD-0610-1004/2016 - Desenvolvimento de Modelo de Simulação do Sistema Elétrico Nacional com


Presença de Geração de Renováveis Intermitentes: Impactos Operacionais, Regulatórios e Custos. Este
projeto tem como proponente a empresa AES Tietê S.A. e, dentre as empresas do Grupo Neoenergia,

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

participam como cooperadas a Narandiba, Geração CIII, Baguari I e Consórcio Energética Águas da
Pedra - EAPSA. O objetivo deste projeto é desenvolver uma nova metodologia de extração e
manipulação de dados de gerações de fontes intermitentes de energia em intervalos de tempo
adequados para a simulação da operação do Sistema Interligado Nacional - SIN em curtíssimo prazo e
um software simulador da operação eletro-hidro-energética de curtíssimo prazo e tempo real para o
SIN.

• PD-6559-0001/2017 - Estudo Sobre a Utilização do Efeito Ejetor de Descarregadores de Vazões


Excedentes para Indução de Geração Adicional de Energia por meio da Redução do Nível de Água no
Canal de Fuga da Usina. Este projeto tem como proponente a empresa Geração CIII e, as empresas
Itapebi, Baguari I e Teles Pires participam como cooperadas. O objetivo deste projeto é realizar um
estudo realizado em modelo físico reduzido de usina hidrelétrica que poderá proporcionar uma inovação
aplicável a muitas obras hidrelétricas de baixa queda, ganhando geração de energia sem nenhum custo
ambiental adicional, aproveitando o efeito ejetor de escoamentos provenientes dos vertedouros.

• PD-0043-0216/2016 - Desenvolvimento de uma Fonte para Injeção de Corrente em Malha de Terra


para Medição de Resistência de Aterramento em Subestações. O projeto tem como proponente a CELPE
e dentre as empresas do Grupo Neoenergia, participam a COELBA e COSERN. O projeto tem como
objetivo desenvolver uma fonte de tensão compacta para injeção de corrente em malha de terra em
subestação para medição de resistência de aterramento. Este equipamento operará em conformidade
com os requisitos da NBR 15749 e terá capacidade de produzir e injetar uma corrente configurável, no
valor máximo de 15 A, com frequência e tensão ajustáveis, na faixa de 50 a 100 Hz (resolução de 1
Hz) e 60 a 300 V (resolução de 1 V), respectivamente.

• PD-0043-0316/2016 - Sistema de Detecção de Água em Óleo de Transformador Usando Micro-ondas.


O projeto tem como proponente a Celpe e dentre as empresas do Grupo Neoenergia, participam a
Coelba e Cosern. O projeto objetiva desenvolver um Sensor baseado em micro-ondas para monitorar
e detectar o teor de água no óleo de transformador por meio do monitoramento permanente (on-line)
dos transformadores de SEs na faixa de 1ppm, elevando consideravelmente o nível de confiabilidade e
vida útil do transformador por manter a fração de água sempre em níveis bem abaixo do máximo
estabelecido pela norma. A solução compreende um sistema portátil, tão confiável quanto a
cromatografia, que realiza medidas em tempo real de forma contínua utilizando radiação na faixa de
micro-ondas, enviando estes valores a um banco de dados da concessionária.

• PD-0043-0416/2016 - Desenvolvimento de Solução Automatizada e Inteligente Associada a


Equipamentos de Proteção para Melhorar a Gestão e Segurança dos Eletricistas - RFID. O projeto tem
como proponente a Celpe e dentre as empresas do Grupo Neoenergia, participam a Coelba e Cosern.
O projeto propõe a aplicação da tecnologia de identificação dos equipamentos de proteção (EPIs/EPCs)
por radiofrequência com o desenvolvimento de protótipos de identificação por radiofrequência em EPIs
e EPCs utilizados em operações de campo, viabilizando: Monitoramento dos Equipamentos de Proteção
(EPs) em viaturas; Verificação de procedimentos de execução no isolamento e preparação de áreas que
demandam intervenção das equipes de campo; Monitoramento à distância da utilização de EPs em
campo; Desenvolvimento de ferramenta computacional para monitoramento da execução das
operações em campo (on line e off line).

• PD-0453-0017/2017 - Levantamento Automatizado e Análise Inteligente de Dados para Medição de


Descargas Sólidas e Líquidas. O projeto tem como proponente a Itapebi, além da participação da
Geração CIII e da Teles Pires. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de dois veículos
autônomos, um para aquisição de descargas líquidas, sólidas e monitoramento de sedimentação do rio
e outro para a coleta de dados de qualidade da água, além de um sistema de análise das amostras de
descargas sólidas e sistema inteligente para análise dos dados e das curvas-chaves.

• PD-2290-0051/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração Heliotérmica de Energia


Elétrica. O projeto tem como proponente a Termope, além da participação da Itapebi, Baguari I, EAPSA
e Teles Pires, além de outras empresas do setor. O projeto tem como objetivo a implantação de uma
planta piloto de geração heliotérmica, do tipo cilindro parabólico, com campo solar de 5.16 MWte, bloco

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

de potência de 0,5 MW e sistema de armazenamento térmico de 3h, que será conectada ao processo
industrial da Santa Efigênia Agropecuária, parceira nesse projeto.

• PD-0043-0516/2016 - Otimização Multiobjetivo de Recursos Energéticos Distribuídos visando


Sustentabilidade e Confiabilidade em Microrredes Isoladas incluindo Sistema de Armazenamento de
Energia com Baterias. O projeto tem como proponente a Celpe, além da participação das empresas
Itapebi, Termope, Teles Pires, Coelba e Celpe como cooperadas. O projeto tem como objetivo o
desenvolvimento de uma metodologia para otimização de gerenciamento de sistema híbrido de geração
de energia fotovoltaica (PV), diesel e sistema de armazenamento de energia (SAE), baseada e validada
em projeto piloto operando em região isolada. O projeto piloto contará com duas tecnologias de
baterias, Li- Íon e Fluxo de Vanádio, operando em simultâneo.

• PD-0385-0028/2010 - Compensador Série D-TCSC: Compensador Série Eletronicamente Controlado


para o Sistema de Distribuição da Elektro. Com foco em melhorar a qualidade no uso da energia elétrica
para consumidores em redes de distribuição sensíveis a oscilações, foi projetado e construído um
compensador série em tamanho real controlado eletronicamente com capacidade para atender
dinâmicas de grandes cargas no sistema de distribuição, aumentando a confiabilidade, reduzindo
perdas e melhorando a qualidade no fornecimento da energia elétrica em sistemas de distribuição. O
projeto foi desenvolvido em parceria com a UNESP/Ilha Solteira.

• PD-0385-0062/2013 - Modelo de Referência para Implantação de Redes Elétricas Inteligentes (Smart


Grid). O projeto “Cidade Inteligente” tem como finalidade ser utilizado como um grande teste das novas
tecnologias smart grids para simular condições da rede de e dos clientes sobre como será a distribuição
de energia no futuro. Embora existam muitas vertentes, as Smart Grids se fundamentam em gestão de
energia de forma eficiente, restauração mais rápida do sistema após uma interrupção e maior interação
entre as distribuidoras e os consumidores. O estudo em execução no município de São Luiz do
Paraitinga - SP visa à aplicação de tecnologias contemplando soluções inovadoras para automação e
operação da rede de energia envolvendo geração distribuída, telemedição, inserção de veículos elétricos
e oferta de novos serviços promovendo interação da comunidade e consumidores no cenário futuro. A
iniciativa previu o que há de mais moderno em tecnologia de distribuição, e tem como grande diferencial
a aproximação da comunidade, explorando o conceito da sustentabilidade no intuito de contagiar e
conscientizar por meio do desenvolvimento de ações educacionais. Instituições contribuíram de maneira
expressiva para o sucesso do projeto, como a Universidade de São Paulo (USP/São Carlos),
Universidade Estadual de São Paulo (Unesp/Ilha Solteira), Pontifícia Universidade Católica (PUC/Rio de
Janeiro), Fundação para Inovações Tecnológicas (Fitec). A escolha por São Luiz do Paraitinga como
sede do projeto decorreu das características locais, similares às encontradas na maior parte dos
municípios em que a Elektro atua, como área rural extensa e urbana concentrada. Assim, os estudos
permitirão melhor avaliação dos efeitos das novas tecnologias para uma possível expansão nas demais
localidades que a Empresa atende. O conhecimento será compartilhado para promover o
desenvolvimento sustentável de todo o setor elétrico

• PD-00385-0053/2012 - Geração Distribuída com Fontes Alternativas e Renováveis de Energia em


Ambiente de Microrredes, Smart-Grid: Metodologias de Medição; Segurança Operacional e Impactos na
Qualidade de Energia. A pesquisa resultou na análise e comparação das metodologias no estado da
arte de medição da energia elétrica, considerando cenários de cargas não lineares e GD com fontes
renováveis e alternativas. Foram especificados e instalados sistemas fotovoltaicos e eólicos,
considerando a conexão em baixa tensão para avaliação do impacto destes na rede de distribuição de
energia e em seus pontos de acoplamentos (PACs). Foi desenvolvido um aplicativo (software) para o
monitoramento remoto da injeção de energia elétrica nas redes, considerando a análise dos fluxos de
potências e os impactos nos índices de qualidade de energia, regulação e segurança operacional, dadas
as proteções de conexão e ilhamento dos GDs.

• PD-0385-0048/2012 - Sistemas de Microturbina Solar-Híbrida para Cogeração de Eletricidade e Calor


para o Setor Agroindustrial. O conceito do projeto está baseado no termo Central de Concentração
Solar e tem como objetivo implantar duas unidades piloto, inéditas no mundo, de centrais de
concentração solar integradas a uma agroindústria com potencial de P&D e capacitar uma rede de
fornecedores nacionais para construção de novas centrais no país. Esse tipo de sistema é ideal para

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

indústrias com demanda combinada, favorecendo a eficiência energética. O projeto é de interesse


nacional e está sob coordenação e execução da empresa Solinova Inovação Tecnológica e Empresarial
e USP/Pirassununga, contando com o aporte financeiro do BNDES e Programa P&D ANEEL/Elektro.

• PD-0385-0063/2015 - BID-MONITOR - Big Data e Monitoramento de Dados: A Inteligência de Máquina


no apoio à Tomada de Decisões em Leilões de Energia Elétrica. Este projeto cooperado entre Elektro,
Aratu e Mineração Santa Elina Industria foi desenvolvido pela Venidera visando otimização do processo
de compra de energia elétrica, que quase sempre é um processo bem complexo e envolve grandes
incertezas, melhorando a assertividade na tomada de decisões e mitigando riscos de erro nas
contratações. Todos os resultados e monitoramentos realizados pela infraestrutura desenvolvida foram
condensadas em vários aplicativos web que configuram os diferentes módulos de monitoramento de
dados (balanço energético das distribuidoras, previsão de PLD, monitoramento textual com filtragem
de anomalias e notícias do setor elétrico) de tal forma que todo tipo de monitoramento e
acompanhamento de informações é realizada por meio de um aplicativo móvel.

• PD-00385-0039/2011 - Desenho e Aplicação de Nova Estrutura Tarifária para os Grupos A e B da


ELEKTRO. O projeto foi desenvolvido pela empresa Daimon e resultou no método aplicado permitindo
combinar três fatores que não são devidamente tratados pelos métodos usuais, tampouco pela atual
metodologia de estrutura tarifária brasileira: 1)uso de ferramenta computacional de otimização para
distribuição dos consumidores nas modalidades existentes e propostas; 2) preservação da
competitividade entre as precificações, ou seja, sem prevalência excessiva de determinadas tarifas
sobre as demais; 3) Estimativa e restrição de perda de receita da distribuidora em função do novo
enquadramento tarifário. A pesquisa inovou em considerar diferentes perfis de consumo verificados na
área de concessão para o cômputo das tarifas, por meio de ferramenta de otimização. Somam-se a
essa inovação, a disponibilidade de ferramentas que visam preservar a competividade das modalidades,
tanto as homologadas quanto as propostas.

• PD-0385-0050/2012 - Avaliação de Segurança para Medidores Eletrônicos e de Smart Metering. Em


parceria com o CPqD - Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações o projeto foi
desenvolvido para analisar e identificar vulnerabilidades de segurança aplicáveis aos medidores
eletrônicos com o objetivo de conceber uma metodologia para avaliação da segurança e confiabilidade
de smart meter, incluindo os requisitos mínimos; Estabelecer o primeiro Laboratório de Certificação de
Segurança em Medidores possibilitando a incorporação de melhorias incrementais no processo de
seleção de fabricantes e de medidores eletrônicos para implantação de medição inteligente no cenário
brasileiro. Os resultados foram publicados no livro, englobando os conhecimentos adquiridos nos
ensaios realizados e recomendações sobre segurança cibernética para distribuidoras de energia elétrica
e fabricantes de medidores eletrônicos.

• PD-0390-1061/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais para Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na


Matriz Energética Brasileira. Desenvolvimento de metodologia e estudo de adequação/adaptação das
tecnologias existentes visando um projeto básico e executivo da planta piloto fotovoltaica a ser instalada
no estádio do Corinthians bem como estudos de viabilidade técnico-econômico e de arranjos técnicos,
comerciais e regulatórios. O projeto visava avaliar as oportunidades para a geração fotovoltaica, com
a construção de uma planta piloto na cidade de SP e validar os arranjos técnicos-comerciais existentes
sob as condições encontradas nos centros urbanos de grande densidade de carga no Brasil.

• PD-0385-0065/2017 - Sistema Solar Fotovoltaico conectado diretamente à Estrutura da Rede


Secundária de Distribuição. Desenvolvimento e implementação de solução para inserção de geração
distribuída na rede secundária de distribuição da concessionária. O produto contempla protótipo para
sustentação de módulos fotovoltaicos em postes da rede de distribuição, mais arquitetura
eletroeletrônica para conexão em corrente alternada incluindo acompanhamento e monitoramento da
instalação de projeto piloto. O sistema será objeto de estudo de impactos técnicos, econômicos e
regulatórios da utilização de fontes de geração distribuída fotovoltaica na rede secundária de
distribuição, além disso, visa estudar possíveis ganhos ancilares como: a redução de perdas e
sobrecargas em horários de pico de verão e melhorar o perfil de tensão

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

• PD-00047-0080/2017 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes


Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 2). Este projeto é cooperado entre as quatro distribuidoras do Grupo
Neoenergia. Propõe-se o Desenvolvimento de 6 protótipos de um concentrador de comunicação, 40
gateways e 40 modens com módulos criptográficos que possibilitarão a comunicação segura dos
dispositivos que compõem as Redes Inteligentes (Medidores, Sensores Inteligentes, Trafos Inteligentes
e qualímetro com oscilografia contínua);

• PD-00385-0066/2019 - Projeção de Mercado por meio de Algoritmos Colaborativos. Este projeto


também é cooperado entre as distribuidoras do Grupo Neoenergia e se propõe a gerar um modelo
matemático e aplicativo computacional para projeção de mercados de energia elétrica desenhado
especialmente para o grupo Neoenergia. O modelo deverá ser capaz de tratar o problema da escassez
de dados históricos para a projeção criando um histórico realista que permita a previsão confiável.
Pretende-se, para isso, utilizar modernas técnicas de aprendizagem colaborativa, condensando
matematicamente os históricos das quatro distribuidoras do grupo.

• PD-0453-0018/2018 - Ferramenta Multicritério para Análise de Informação e Ações para Planos de


Segurança de Barragens. O projeto tem como proponente a Itapebi, além da EAPSA e da Teles Pires
como cooperadas. O projeto tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema inovador
georreferenciado para gerenciamento inteligente do Plano de Segurança de Barragens (PSB),
compreendendo acionamento de equipes, gestão da instrumentação e análises de risco dos
empreendimentos e de consistência de dados em tempo real.

• PD-04951-0648/2018 - Construção de laboratório para o Desenvolvimento de Tecnologia para


equipamentos em alta potência - TEAP. Este projeto tem como proponente a CEMIG, com participação
da Potiguar Sul e da Elektro como cooperadas, e tem como objetivo o conhecimento técnico e científico
para concepção, desenvolvimento, projeto, construção e ensaio de equipamentos de alta potência e
laboratório de referência à P&D de equipamentos de alta potência: disjuntores, seccionadoras,
transformadores, cabos, barramentos, cubículos, sistemas de proteção etc.

• PD-0391-0032/2018 - Modernização das Tarifas de Distribuição de Energia Elétrica. Projeto cooperado


com o objetivo de promover estudos aprofundados para a modernização das tarifas de distribuição de
energia elétrica, envolvendo a avaliação de sinalização locacional, horária e dinâmica e a tarifa não
volumétrica. A atual estrutura tarifária, bem como o procedimento de cálculo das tarifas, será revista
contemplando também a inserção das novas tecnologias, tais como a geração distribuída. Proposta de
estrutura tarifária, considerando tarifas não volumétricas, horárias e locacionais, embasada em
literatura internacional e teoria de preços, com simulações dos impactos sobre o setor elétrico.

• PD-00385-0064/2018 - Sistema híbrido de produção de energia elétrica e aquecimento de água


denominado MultiSolar. Produto Interativo com Serviço Agregado, um sistema solar híbrido
(equipamento e software) que implementa o conceito MultiSolar por maximizar o aproveitamento da
irradiação solar (telhados), valendo-se de conversões de eficiência e custo escaláveis, e compatíveis
com diferentes classes de consumo. Solução universal de um trocador de calor adaptável à maioria dos
módulos FV disponíveis no mercado, a integração do trocador ao módulo permitirá diminuir a sua
temperatura aumentando a eficiência da conversão energia solar em eletricidade, ao mesmo tempo
que transferirá calor indesejado ao processo de conversão para o aquecimento de água.

• PD-00047-0083/2018 - Desenvolvimento de Tecnologia para Inserção de Microrrede em Sistemas


Isolados. Este projeto é cooperado entre as distribuidoras do Grupo Neoenergia. Propõe-se o Estudo
da aplicação de microrredes como solução em massa para universalização, investigando tecnologias,
custos e ganho socioeconômico para os eletrificados em 6 plantas piloto. A partir de dados dos pilotos,
será desenvolvido gerenciador de energia para microrredes com presença de supercapacitores.

• PD-00385-0066/2019 - Projeção de Mercado por meio de Algoritmos Colaborativos. Este projeto


também é cooperado entre as distribuidoras do Grupo Neoenergia e se propõe a gerar um modelo
matemático e aplicativo computacional para projeção de mercados de energia elétrica desenhado
especialmente para o grupo Neoenergia. O modelo deverá ser capaz de tratar o problema da escassez
de dados históricos para a projeção criando um histórico realista que permita a previsão confiável.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

Pretende-se, para isso, utilizar modernas técnicas de aprendizagem colaborativa, condensando


matematicamente os históricos das quatro distribuidoras do grupo.

Foram encerrados, em 2016, 09 projetos: (i) PD-0043-0114/2014 - Estudos Preditivos de Vida Útil de
Medidores Eletrônicos de Energia Elétrica por Inferência Estatística de Parâmetros de Desempenho em
Ensaios de Vida Acelerados; (ii) PD-0043-0214/2014 - Pesquisa para Identificação e Aplicação das
Melhores Práticas em Sistemas de Proteção de Rede de Distribuição em Baixa Tensão; (iii) PD-0043-
0314/2014 - Metodologia para Proposição de Política Pública e Regulação em Enterramento de Redes
Elétricas nas Cidades de Recife, Salvador e Natal; (iv) PD-00043-0911/2011 - Desenvolvimento de
Tecnologias Não- Convencionais Originais e Dedicadas de Aterramento e Proteção para Melhoria de
Desempenho de Linhas Frente a Descargas Atmosféricas; (v) PD-7236-0001/2013 - Desenvolvimento
do Mercado de Gás Natural no Brasil para Geração de Energia Elétrica; (vi) PD-0385- 0028/2010 -
Compensador Série D-TCSC: Compensador Série Eletronicamente Controlado para o Sistema de
Distribuição da Elektro; (vii) PD-00385-0039/2011 - Desenho e Aplicação de Nova Estrutura Tarifária
para os Grupos A e B da ELEKTRO; (viii) PD-0390-1061/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais para
Inserção da Geração Solar Fotovoltaica na Matriz Energética Brasileira; e (ix) PD-0385-0050/2012 -
Avaliação de Segurança para Medidores Eletrônicos e de Smart Metering.

Em 2017, foram encerrados 06 projetos: (i) PD-0047-0060/2011 - Inserção de Geração Solar


Fotovoltaica; (ii) PD-0047-0066/2012 - Arranjos Técnicos e Comerciais de Geração de Energia a partir
do Biogás Proveniente de Reatores Anaeróbicos de Estações de Tratamento de Esgoto; (iii) PD-0047-
0077/2014 - Desenvolvimento de um Regulador de Tensão de Baixa Tensão para o Atendimento
Provisório de não Conformidade dos Níveis de Tensão; (iv) PD-00043-1211/2011 - Desenvolvimento e
Implementações de Provas de Conceito de Redes Inteligentes (RI) em Localidade Piloto com Elevadas
Restrições Ambientais - Caso Ilha de Fernando de Noronha (IFN); (v) PD- 00385-0053/2012 - Geração
Distribuída com Fontes Alternativas e Renováveis de Energia em Ambiente de Microrredes, Smart-Grid:
Metodologias de Medição; Segurança Operacional e Impactos na Qualidade de Energia; e (vi) PD-0385-
0063/2015 -BID-MONITOR - Big Data e Monitoramento de Dados: A inteligência de máquina no apoio
à tomada de decisões em leilões de energia elétrica.

Em 2018, foram encerrados 06 projetos: (i) PD-0610-1004/2016 - Desenvolvimento de Modelo de


Simulação do Sistema Elétrico Nacional com Presença de Geração de Renováveis Intermitentes:
Impactos Operacionais, Regulatórios e Custos; (ii) PD-0642-0002/2015 - Metodologia de Elaboração da
Função de Custo do Déficit; (iii) PD-0385-0048/2012 - Sistemas de microturbina solar-híbrida para
cogeração de eletricidade e calor para o setor agroindustrial; (iv) PD-00043-0512/2012 - Arranjos
Técnicos e Comerciais para a Inserção da Geração de Energia Elétrica a Partir do Biogás de
Resíduo/Efluentes Líquidos dentro de um Modelo com Biodigestores Dispersos (v) PD-0385-0062/2013
- Modelo de Referência para Implantação de Redes Elétricas Inteligentes (Smart Grid); e (vi) PD-0047-
0062/2012 - Desenvolvimento de Ferramental, Equipamentos e Metodologia para Realização de Poda
com Rede Energizada em Áreas Urbanas por meio de Braços Mecânicos com Comando Remoto.

No primeiro trimestre de 2019, foi encerrado o projeto (i) PD-2290-0053/2016 - Desenvolvimento de


Soluções Ecoeficientes para Controle do Processo de Bioincrustação no Sistema de Resfriamento da
Termopernambuco.

Atualmente, estão em andamento 21 projetos na Companhia: (i) PE-4950-0716/2016 - Sistema de


Inteligência Analítica do Setor Elétrico (SIASE) - Fase II; (ii) PD-0047-0078/2016 - Desenvolvimento de
Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 1); (iii) PD-
0047-0079/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes Módulo 2
- Tecnologia da Informação; (iv) PD-7284- 0001/2016 - Método Modificado da Superposição para o
Compartilhamento de Responsabilidades Harmônicas; (v) PD-00040-0022/2016 - Avaliação da
Integridade Estrutural de Postes de Distribuição por meio de Monitoramentos Dinâmicos; (vi) PD-00047-
0083/2018 - Desenvolvimento de Tecnologia para Inserção de Microrrede em Sistemas Isolados; (vii)
PD- 2290-0052/2016 - Desenvolvimento de Equipamento Nacional para Inspeção em Tubos de Pequeno
Diâmetro de Caldeiras; (viii) PD-00385-0066/2019 – Projeção de Mercado por meio de Algoritmos
Colaborativos; (ix) PD-6559-0001/2017 - Estudo Sobre a Utilização do Efeito Ejetor de Descarregadores
de Vazões Excedentes para Indução de Geração Adicional de Energia por meio da Redução do Nível de

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

10.8 - Plano de Negócios

Água no Canal de Fuga da Usina; (x) PD-0043-0216/2016 - Desenvolvimento de uma Fonte para Injeção
de Corrente em Malha de Terra para Medição de Resistência de Aterramento em Subestações; (xi) PD-
0043-0316/2016 - Sistema de Detecção de Água em Óleo de Transformador Usando Micro-ondas; (xii)
PD-0043-0416/2016 - Desenvolvimento de Solução Automatizada e Inteligente Associada a
Equipamentos de Proteção para Melhorar a Gestão e Segurança dos Eletricistas - RFID; (xiii) PD-0453-
0017/2017 - Levantamento Automatizado e Análise Inteligente de Dados para Medição de Descargas
Sólidas e Líquidas; (xiv) PD- 2290-0051/2016 - Desenvolvimento de Tecnologia Nacional de Geração
Heliotérmica de Energia Elétrica; (xv) PD-0043-0516/2016 - Otimização Multiobjetivo de Recursos
Energéticos Distribuídos visando Sustentabilidade e Confiabilidade em Microrredes Isoladas incluindo
Sistema de Armazenamento de Energia com Baterias; (xvi) PD-00047- 0080/2017 - Desenvolvimento
de Tecnologia Nacional para Redes Elétricas Inteligentes Módulo 1 - Infraestrutura (Etapa 2); (xvii) PD-
0391-0032/2018 - Modernização das Tarifas de Distribuição de Energia Elétrica; (xviii) PD-00385-
0064/2018 - Sistema hibrido de produção de energia elétrica e aquecimento de água denominado
MultiSolar; (xix) PD-0385-0065/2017 - Sistema Solar Fotovoltaico conectado diretamente à Estrutura
da Rede Secundária de Distribuição; (xx) PD-0453-0018/2018 - Ferramenta Multicritério para Análise
de Informação e Ações para Planos de Segurança de Barragens; (xxi) PD-04951-0648/2018- Construção
de laboratório para o Desenvolvimento de Tecnologia para equipamentos em alta potência - TEAP.

(ii) montantes totais gastos pela Companhia em pesquisas para desenvolvimento de


novos produtos ou serviços

Os montantes totais investidos pelas empresas da Companhia em projetos de P&D em fase de pesquisa
de P&D (pesquisa básica dirigida, pesquisa aplicada e desenvolvimento experimental), somados aos
recursos destinados à gestão do Programa de P&D, corresponderam aos valores descritos na tabela
abaixo:

EMPRESA 1º Primeiro
2016 2017 2018 Trimestre de
Em R$ mil 2019
COSERN R$ 622 R$ 3.061 R$ 4.531 R$ 769
CELPE R$ 6.642 R$ 3.555 R$ 8.045 R$ 1.339
COELBA R$ 7.085 R$ 12.790 R$ 11.833 R$ 3.071
Elektro R$ 2.839 R$ 3.950 R$ 6.560 R$ 758
Itapebi R$ 29 R$ 40 R$ 1.579 R$ 1.130
Termope R$ 279 R$ 2.602 R$ 7.491 R$ 544
Afluente G R$ 12 R$ - R$ - R$ -
Baguari I R$ 82 R$ 439 R$ 824 R$ 245
Geração CIII R$ 79 R$ 342 R$ 279 R$ 76
Afluente T R$ 56 R$ 349 R$ 180 R$ 2
Narandiba R$ 74 R$ 10 R$ 6 R$ 30
Potiguar sul R$ - R$ - R$ 190 R$ -

(iii) projetos em desenvolvimento já divulgados

No desenvolvimento de projetos na Companhia, que geram novos produtos e serviços, também são
incluídos os projetos do programa de P&D que pertencem às fases avançadas da cadeia de inovação:
cabeça de série, lote pioneiro e inserção de mercado.

Dessa forma, no período de 2016 ao primeiro trimestre de 2019, a Companhia desenvolveu os 07


projetos descritos abaixo:

• PD-0040-0021/2014 - Cabeça de Série do Aferidor de Medidores de Energia Elétrica sem Interrupção


no Fornecimento. A Cosern desenvolveu esse projeto que veio aperfeiçoar o protótipo desenvolvido na
etapa anterior e resultou em um equipamento resistente para uso profissional em campo no processo
de aferição de medidores, sem a necessidade de interrupção no fornecimento de energia do
consumidor. Com a participação do fabricante Montrel será avaliada a futura comercialização e
produção em larga escala do produto;

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10.8 - Plano de Negócios

• PD-0047-0037/2011 - Desenvolvimento de Unidade "Cabeça de série" e Sistema de Testes para


Dispositivos Dinâmicos de Proteção Série. O equipamento desenvolvido, por meio do P&D da Coelba,
pode ser aplicado na compensação de afundamentos de tensão em cargas de 300kVA/440V. O Sistema
de testes resultante da pesquisa é capaz de permitir a realização de ensaios previstos em normas para
avaliação da susceptibilidade de cargas, frente a afundamentos de tensão, como a IEC 61000-4-34;

• PD-0047-0072/2012 - Produção Lote Pioneiro de Sensor Inteligente. O Sensor Inteligente,


continuidade de um projeto anterior desenvolvido pela Coelba, é um sistema de registro de eventos e
de auxílio à localização de faltas em redes de distribuição de energia elétrica trifásicas de até 35kV. Os
objetivos do projeto em Lote Pioneiro foram a consolidação da tecnologia, a prova do funcionamento
em escala, a viabilização da produção em lotes, a comercialização como produto e a caracterização do
equipamento como ferramenta de monitoramento para ambiente de Redes Elétricas Inteligentes (Smart
Grids);

• PD-00043-1009/2010 - Desenvolvimento de um Auto Regulador Magnético de Tensão a Reator


Naturalmente Saturado - ARMTRS, em 13,8 KV - Cabeça de Série. O projeto, executado pela Celpe,
teve como finalidade o desenvolvimento de um equipamento autorregulador magnético de tensão a
reator naturalmente saturado (ARMTRS) para o sistema 13,8kV, não disponível no mercado, e que pode
ser aplicado como supressor de afundamentos nas indústrias de grande porte. Por ser constituído por
unidades monofásicas, foi possível desenvolver um equipamento robusto e resistente aos ambientes
agressivos;

• PD-00043-0212/2012 - Projeto, Construção e Avaliação de Desempenho de um Restaurador Dinâmico


de Tensão (Dynamic Voltage Restorer - DVR) de Baixo Custo. Neste projeto os transformadores do
Restaurador Dinâmico de Tensão (DVR) possuem um enrolamento alimentado com tensão da rede,
podendo o outro enrolamento ser conectado entre a rede e a carga, mantendo sua tensão próxima da
nominal, não sendo empregados inversores PWM e as chaves e os transformadores terem potências
muito inferiores às da carga. O projeto da Celpe, empresa proponente, foi desenvolvido em
continuidade a um P&D anterior, resultando na construção de um protótipo de DVR de 380V, 200kVA;

• PD-0043-0116/2016 - Dispositivo para Monitoramento da Vida útil Remanescente de Baterias


Chumbo-Ácidas Estacionárias aplicadas em Subestações e Chaves de Distribuição. O projeto tem como
proponente a Celpe e dentre as empresas do Grupo Neoenergia, participam a Coelba e Cosern. O
objetivo principal o projeto é a construção de um produto comercial para monitorar o estado geral de
um banco de baterias e, adicionalmente, estimar a sua vida útil remanescente. O produto do projeto
possui uma alta aplicabilidade uma vez que existem vários exemplos de sistemas que utilizam bancos
de baterias que estão sempre sujeitos a falhas; e

• PD-00040-0023/2018 - Lote Pioneiro do aferidor de medidores de energia elétrica sem interrupção


no fornecimento. Foram realizados dois projetos de P&D ANEEL anteriores, nas fases de
desenvolvimento experimental e cabeça de série que demonstraram a viabilidade técnica e de
implantação prática de um equipamento capaz de realizar a aferição de medidores de energia elétrica
em campo, sem a necessidade de interrupção no fornecimento de energia do consumidor. Assim, o
presente projeto pretende prosseguir na cadeia de inovação, testando o equipamento desenvolvido
como cabeça de série em maior escala, com equipes em campo. Neste projeto, está prevista a presença
da indústria que permitirá que o produto seja desenvolvido com características de mercado, incluindo
a viabilidade econômica para produção e comercialização em série. Participam deste projeto todas
distribuidoras do Grupo Neoenergia.

Foram encerrados, em 2016, 04 projetos: (i) PD-0047-0037/2011 - Desenvolvimento de Unidade


"Cabeça de série" e Sistema de Testes para Dispositivos Dinâmicos de Proteção Série; (ii) PD- 0047-
0072/2012 - Produção Lote Pioneiro de Sensor Inteligente; (iii) PD-00043- 1009/2010 -
Desenvolvimento de um Auto Regulador Magnético de Tensão a Reator Naturalmente Saturado -
ARMTRS, em 13,8 KV - Cabeça de Série; e (iv) PD-00043-0212/2012 - Projeto, Construção e Avaliação
de Desempenho de um Restaurador Dinâmico de Tensão (Dynamic Voltage Restorer - DVR) de Baixo
Custo.

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10.8 - Plano de Negócios

Em 2017, foi encerrado apenas o projeto PD-0040-0021/2014 - Cabeça de Série do Aferidor de


Medidores de Energia Elétrica sem Interrupção no Fornecimento.

E, em 2018 e no primeiro trimestre de 2019, não foi encerrado qualquer projeto que possa gerar novos
produtos e serviços.

Adicionalmente, o projeto PD-0043-0116/2016 - Dispositivo para Monitoramento da Vida Útil


Remanescente de Baterias Chumbo-Ácidas Estacionárias aplicadas em Subestações e Chaves de
Distribuição e PD--00040-0023/2018 - Lote Pioneiro do aferidor de medidores de energia elétrica sem
interrupção no fornecimento encontram-se em andamento.

(iv) montantes totais gastos pela Companhia no desenvolvimento de novos produtos ou


serviços

Os montantes totais investidos pelas empresas da Companhia nos projetos de pesquisa e


desenvolvimento (fase da cadeia de inovação: cabeça de série, lote pioneiro e inserção de mercado),
somados aos recursos destinados à gestão do Programa de P&D, corresponderam aos seguintes
valores:

EMPRESA 1º Trimestre de
Em R$ mil
2016 2017 2018
2019
COSERN R$ 882 R$ 227 R$ 328 R$ 589
CELPE R$ 1.129 R$ 602 R$ 885 R$ 34
COELBA R$ 338 R$ 913 R$ 1.140 R$ 51
Elektro R$ - R$ - R$ 6 R$ 1
Itapebi R$ - R$ - R$ - R$ -
Termope R$ - R$ - R$ - R$ -
Afluente G R$ - R$ - R$ - R$ -
Baguari I R$ - R$ - R$ - R$ -
Geração CIII R$ - R$ - R$ - R$ -
Afluente T R$ - R$ - R$ - R$ -
Narandiba R$ - R$ - R$ - R$ -
Potiguar Sul R$ - R$ - R$ - R$ -

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

ELEKTRO

Abaixo, segue demonstração dos resultados da Elektro Holding S.A. para o período de 7 meses e 24 dias
findos em 24 de agosto de 2017 e 2016:

Consolidado
(em milhares de reais) 24/08/2017 24/08/2016
Receitas operacionais liquidas 3.515.167 3.215.587

Custo do serviço de energia elétrica e operação (2.723.502) (2.555.423)


Energia comprada para revenda (2.179.245) (2.029.004)
Custos operacionais (323.363) (307.356)
Depreciação (24.094) (25.002)
Amortização de ativo intangível (196.800) (194.061)

Custo de construção (250.051) (225.423)

Lucro operacional bruto 541.614 434.741

Receitas (despesas) operacionais (206.502) (224.796)


Despesas gerais e administrativas (135.048) (131.420)
Outras receitas (despesas) operacionais, liquidas (81.341) (97.549)
Equivalência patrimonial 9.887 4.173

Resultado antes das receitas e despesas


335.112 209.945
financeiras

Resultado financeiro (70.739) (85.507)


Receitas financeiras 166.382 178.117
Despesas financeiras (229.251) (260.302)
Variações cambiais liquidas (7.870) (3.322)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição


264.373 124.438
social

Imposto de renda e contribuição social correntes (79.211) (43.340)


Imposto de renda e contribuição social diferidos (28.351) (22.054)

Lucro líquido do período 156.811 59.043

Resultado atribuível aos:


Acionistas controladores 147.872 51.821
Acionistas não controladores 8.939 7.222

Lucro básico e diluído por ação (expresso em reais) 0,04 0,02

EBITDA

A tabela abaixo apresenta a conciliação do EBITDA com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas da Elektro Holding S.A.:

Exercício social encerrado em


(em R$ milhares)
24/08/2017 24/08/2016
(=) Lucro Líquido 156.811 59.043
(+) Imposto de Renda e CSLL – corrente e diferido 107.562 65.394
(+) Depreciação e amortização 230.683 234.901
(+) Resultado Financeiro (Líquido) 70.739 85.507
(=) EBITDA¹ 565.795 444.845

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

¹ O EBITDA demonstrado acima foi apurado conforme definição descrita no item 3.2b

Custos e despesas

Custos são gastos diretamente ligados à atividade fim da Companhia e por isso relacionados
diretamente com o produto que é oferecido para seus clientes. As despesas têm caráter geral e estão
relacionadas com a manutenção da atividade da empresa.

Abaixo, detalhamento dos custos e despesas com os valores das demonstrações financeiras
consolidadas auditadas da Elektro Holding S.A.:

Exercício social encerrado em

(em R$ milhares) 24/08/2017 24/08/2016


Gastos com pessoal (228.273) (221.817)
Gastos com serviços de terceiros (134.119) (113.644)
Gastos com materiais (42.963) (50.896)
Despesas com arrecadação bancária (10.770) (9.949)
Provisões cíveis, trabalhistas e outras (12.032) (16.244)
Aluguéis e seguros (7.390) (8.377)
Taxas e contribuições (8.320) (8.802)
Outras despesas e receitas operacionais (24.223) (27.386)
Total (468.090) (457.115)

Investimentos

Abaixo, detalhamento dos investimentos realizados pela Elektro Holding S.A.:

Exercício social encerrado em


(em R$ milhares)
24/08/2017 24/08/2016
Adições ao ativo intangível e ativo indenizável 259.064 232.796
Adições ao imobilizado 6.744 6.916
Total Investimentos 265.808 239.712

NEOENERGIA

Segue abaixo detalhamento das receitas e despesas que são consideradas pela Neoenergia para gestão
do seu negócio, com os valores das demonstrações financeiras consolidadas da Neoenergia S.A.:

Exercício social encerrado em

(em R$ milhares) 2018 2017


Pessoal (1.212.278) (1.070.522)
Administradores (52.981) (30.553)
Benefícios pós-emprego e outros benefícios (2.727) (8.054)
Material (144.916) (105.605)
Serviços de terceiros (1.615.615) (1.531.443)
Arrendamentos e aluguéis (39.950) (27.055)
Tributos (19.144) (17.630)
Provisões líquidas - contingências (172.091) (131.089)
Multas regulatórias (313) (3.766)

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10.9 - Outros Fatores Com Influência Relevante

Alienação/Desativação de bens e direitos (2.998) 1.332


Outras (despesas)/receitas operacionais (107.343) (79.268)
Renda da prestação de serviços 78.141 76.965
Arrendamentos e aluguéis 144.015 95.778
Serviço taxado 16.749 27.837
Taxa de iluminação pública 11.761 4.782
Administração de faturas de fraudes 4.425 3.300
Comissão serviços de terceiros 28.161 23.985
Multa infração consumidor 339 516
Total (3.086.765) (2.770.490)

Investimentos

Abaixo, detalhamento dos investimentos realizados pela Neoenergia S.A.:

Exercício social encerrado em

(em R$ milhares) 2018 2017


Aquisição de imobilizado 402.615 818.006
Aquisição de intangível 1.114 2.984.641
Concessão Serviço Público 3.739.356 4.771
Total Investimentos 4.143.085 3.807.418

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11.1 - Projeções Divulgadas E Premissas

Não aplicável, uma vez que, em observância ao disposto no Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº03/2019, a


divulgação de projeções e estimativas pelo emissor é facultativa nos termos do artigo 20 da Instrução
CVM nº 480/09.

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11.2 - Acompanhamento E Alterações Das Projeções Divulgadas

Não aplicável, uma vez que, em observância ao disposto no Ofício-Circular/CVM/SEP/Nº03/2019, a


divulgação de projeções e estimativas pelo emissor é facultativa nos termos do artigo 20 da Instrução
CVM nº 480/09.

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

A Administração da Companhia é composta por um Conselho de Administração e por uma Diretoria


Executiva, ambos regidos pelo disposto na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada
(“Lei das Sociedades por Ações”), pelo Estatuto Social da Companhia e seus respectivos Regimentos
Internos.

De acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho de Administração é composto por, no


mínimo, 10 (dez) e, no máximo, 15 (quinze) membros todos eleitos e destituíveis pela Assembleia
Geral, dos quais, no mínimo, dois ou 20%, o que for maior, serão conselheiros independentes, conforme
a definição do Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”), devendo a
caracterização dos indicados ao conselho de administração como conselheiros independentes ser
deliberada na assembleia geral que os eleger. Os membros do Conselho de Administração poderão ter
seus respectivos suplentes e serão eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de dois anos, sendo
permitida a reeleição.

Ainda, segundo o Estatuto Social, o Conselho de Administração será assessorado em suas atividades
pelos seguintes comitês técnicos estatutários, com funcionamento permanente, na forma do artigo 160
da Lei das Sociedades por Ações: Comitê de Auditoria, Comitê de Remuneração e Sucessão, Comitê
Financeiro e Comitê de Partes Relacionadas.

Conforme prevê o Estatuto Social da Companhia, a Diretoria será composta por, pelo menos, 5 (cinco)
membros e, no máximo, 12 (doze) membros, com mandato de três anos, admitida a reeleição, sendo
um Diretor Presidente, um Diretor Executivo de Finanças, que deverá desempenhar, adicionalmente,
as funções de Diretor de Relações com Investidores da Companhia, e os demais Diretores sem
designação específica. A representação ativa e passiva da sociedade será exercida em conjunto pelos
diretores.

Por fim, de acordo com o Estatuto Social da Companhia, o Conselho Fiscal terá caráter permanente. O
Conselho Fiscal será composto de 3 (três) até 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes,
todos eleitos pela Assembleia Geral para um mandato a ser exercido até a Assembleia Geral Ordinária
seguinte à de sua eleição, permitida a reeleição. Segundo a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas
minoritários que representem, no mínimo, 10% das ações ordinárias têm direito de eleger
separadamente um membro do Conselho Fiscal e seu suplente.

Atualmente, a Companhia não possui outros comitês de gestão instalados.

a. Atribuições de cada órgão e comitê, identificando se possuem regimento interno


próprio

i. se possuem regimento interno próprio, informando, em caso positivo, órgão responsável pela
aprovação, data da aprovação e, caso o emissor divulgue esses regimentos, locais na rede mundial de
computadores onde esses documentos podem ser consultados.

ii. se o emissor possui comitê de auditoria estatutário, informando, caso positivo, suas principais
atribuições, forma de funcionamento e se o mesmo atende aos requisitos da regulamentação emitida
pela CVM a respeito do assunto.

iii. de que forma o conselho de Administração avalia o trabalho da auditoria independente,


indicando se o emissor possui uma política de contratação de serviços de extra auditoria com o auditor
independente, e informando o órgão responsável pela aprovação da política, data da aprovação e, caso
o emissor divulgue a política, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser
consultado.

Conselho de Administração - Órgão de deliberação colegiado que deve fornecer o direcionamento


estratégico, fixar as políticas, orientar a Diretoria, atuar de forma a proteger o patrimônio da
Companhia, tendo sempre como objetivo atender seu interesse social, dirigido à exploração do seu

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

objeto social, em conformidade com a legislação vigente e as melhores práticas de governança


corporativa, maximizando o valor da Companhia. É a instância máxima da Administração do Grupo. O
Conselho de Administração da Companhia possui regimento interno, o qual foi revisado e aprovado em
23 de abril de 2019 e está disponibilizado no site da Companhia (www.neoenergia.com). Sem prejuízo
do disposto na legislação societária vigente, compete ao Conselho de Administração:

I - aprovar o orçamento anual e quaisquer variações posteriores que somadas sejam superiores a 5%
(cinco por cento) das despesas gerenciáveis ou dos investimentos previstos no orçamento aprovado;

II - aprovar a contratação de novos empréstimos ou a rolagem de dívidas em valores superiores a R$


200.000.000,00 (duzentos milhões de reais);

III - aquisição de ativos, de qualquer natureza ou incursão em despesas não previstas no orçamento,
em valor superior a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), atualizados anualmente pelo
IGP-M ou qualquer índice oficial que venha a substituí-lo;

IV - aprovar a aquisição de bens do ativo não circulante em valor igual ou superior a R$ 30.000.000,00
(trinta milhões de reais) ou alienação de bens do ativo não circulante em valor igual ou superior a R$
20.000.000,00 (vinte milhões de reais);

V - aprovar a prestação de garantias em favor de suas controladas e coligadas, (a) com valor superior
a R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para operações de empréstimos, debêntures ou
operações financeiras, incluindo derivativos da Companhia ou (b) com valor superior a R$
50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais) para as demais operações; bem como prestação de
garantias em favor dos demais terceiros relativas a obrigações com valores superiores a R$
1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);

VI – aprovar a definição e qualquer alteração dos planos de negócios e estratégico da Companhia;

VII - selecionar e/ou destituir, sempre dentre firmas de capacidade reconhecida internacionalmente, os
auditores externos da Companhia, sendo tal contratação obrigatória para a Companhia;

VIII - fixar a orientação geral dos negócios da Companhia, suas sucursais, filiais, agências, escritórios
de representação ou qualquer outro tipo de estabelecimento correlato no País e no exterior;

IX - eleger e destituir os diretores da Companhia e fixar-lhes as atribuições;

X - fiscalizar a gestão dos diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Companhia,
solicitar informações sobre contratos celebrados ou em via de celebração, e quaisquer outros atos;

XI - deliberar sobre a convocação de Assembleias Gerais;

XII - manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria;

XIII - deliberar sobre aumento do capital social e emissão de bônus de subscrição, mediante subscrição
pública ou particular, até o limite do capital autorizado, quando houver, estabelecendo as condições de
emissão, o preço e o prazo de integralização, quando for o caso, bem como redução ou exclusão do
direito de preferência, nos termos do artigo 6º, parágrafo 2º, do Estatuto Social;

XIV - aprovar a renúncia a direitos da Companhia e constituição de ônus reais sobre bens do ativo;

XV - deliberar sobre pagamento de juros sobre capital próprio e distribuição de dividendos


intermediários e propor à Assembleia Geral a destinação dos lucros líquidos do exercício;

XVI - deliberar sobre aquisição das próprias ações;

XVII - manifestar-se sobre qualquer assunto a ser submetido à Assembleia Geral;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

XVIII - propor ou deliberar sobre a emissão de qualquer título e valor mobiliário autorizado pela
legislação e autorizar a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações e sem garantia real,
de debêntures conversíveis em ações, desde que dentro do limite de capital autorizado, quando houver,
e de notas promissórias para distribuição pública, com valor acima de R$ 200.000.000,00 (duzentos
milhões de reais);

XIX - estabelecer critérios e normas para empréstimos, financiamentos e contratos em geral;

XX - autorizar a negociação, celebração ou alteração de contrato de qualquer espécie ou valor entre a


Companhia e seus acionistas, diretamente ou por meio de sociedades interpostas ou, ainda, sociedades
de que participem, direta ou indiretamente;

XXI - estabelecer a política geral de pessoal da Companhia e os critérios relativos a remuneração,


direitos e vantagens dos empregados, fixando as respectivas despesas;

XXII - autorizar a instalação e extinção de filiais, sucursais, agências, escritórios de representação, ou


qualquer outro tipo de estabelecimento correlato no País e no exterior;

XXIII - propor à Assembleia Geral alterações do Estatuto;

XXIV - autorizar a alteração dos métodos de contabilidade e das práticas contábeis da Companhia e de
suas controladas, salvo quando tais alterações decorrerem de lei;

XXV – aprovar as políticas e outras normas integrantes do Sistema de Governança Corporativa da


Companhia; e

XXVI - deliberar sobre os casos omissos no Estatuto.

Diretoria Executiva - Representa a Companhia e deverá atuar de forma a prover os demais órgãos com
informações completas, fidedignas, bem fundamentadas e tempestivas, sempre com o objetivo de
atender aos legítimos interesses da Companhia, tendo metas anuais a cumprir, determinadas pelo
Conselho de Administração. As ações da Diretoria são reguladas por Regimento Interno próprio,
revisado e aprovado em 7 de julho de 2014 e disponibilizado no site da Companhia
(www.neoenergia.com). Compete à Diretoria, como órgão colegiado:

I - propor o orçamento anual da Companhia;

II - opinar sobre os documentos mencionados no artigo 25, inciso I, alínea (g), do Estatuto;

III - propor a instalação e a extinção de filiais, sucursais, agências, escritórios de representação ou


outro qualquer tipo de estabelecimento correlato no País ou no exterior;

IV - decidir sobre assuntos que lhe forem submetidos pelos Diretores;

V - cumprir e fazer cumprir a política e a orientação geral dos negócios da Companhia estabelecidos
pelo Conselho de Administração;

VI - aprovar as normas de pessoal e quaisquer outras normas internas da Companhia, em consonância


com a política geral aprovada pelo Conselho de Administração;

VII - autorizar a aquisição, alienação e oneração de bens móveis, excetuados valores mobiliários,
podendo estabelecer e delegar poderes;

VIII - autorizar a celebração de acordos, contratos e convênios que constituam ônus, obrigações ou
compromissos para a Companhia, podendo estabelecer normas e delegar poderes;

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

IX - aprovar a contratação de novos empréstimos ou a rolagem de dívidas em até R$ 200.000.000,00


(duzentos milhões de reais) ou aprovar a contratação de dívida que resulte que o endividamento total
consolidado da Companhia seja de até 15% (quinze por cento) do seu patrimônio líquido;

X - elaborar, em cada exercício, os Relatórios da Administração, as Demonstrações Financeiras e a


proposta sobre a destinação dos lucros da Companhia a serem submetidas ao Conselho de
Administração e à Assembleia Geral;

XI - aprovar a aquisição de bens do ativo não circulante em valor inferior a R$ 30.000.000,00 (trinta
milhões de reais), exceto no caso de investimentos que não tenham qualquer relação com o setor
elétrico, ou alienação de bens do ativo não circulante em valor inferior a R$20.000.000,00 (vinte milhões
de reais);

XII - aprovar a prestação de garantias em favor de suas controladas e coligadas, (a) com valor de até
R$ 500.000.000,00 (quinhentos milhões de reais), para operações de empréstimos, debêntures ou
operações financeiras, incluindo derivativos da Companhia ou (b) com valor de até R$ 50.000.000,00
(cinquenta milhões de reais) para as demais operações; bem como prestação de garantias em favor
dos demais terceiros relativas a obrigações com valor de até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos
mil reais); e

XIII - aprovar a contratação de empréstimos e operações financeiras pela Companhia, incluindo


derivativos e a emissão de notas promissórias para distribuição pública, com valor máximo de exposição
de até R$ 200.000.000,00 (duzentos milhões de reais).

Conselho Fiscal - Instalado por meio de Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de
2003, sendo sua primeira reunião realizada em 22 de maio de 2003. Ao Conselho Fiscal compete exercer
as atribuições previstas na legislação em vigor. Sua atuação auxilia a governabilidade da Companhia e
garante o exercício do direito dos acionistas de fiscalizar a gestão dos negócios. Sua função fiscalizadora
independente é reforçada pela atuação individual dos conselheiros prevista em lei. O Conselho Fiscal
revisou e aprovou Regimento Interno, em 1º de novembro de 2017, que disciplina, orienta e organiza
os procedimentos operacionais necessários ao seu funcionamento, disponibilizado no site da Companhia
(www.neoenergia.com).

Comitês de Assessoramento - São quatro diferentes Comitês Técnicos Estatutários: de Auditoria, de


Remuneração e Sucessão, Financeiro e de Partes Relacionadas, todos estatutários. Cada um dentro de
seu escopo é responsável por assessorar o Conselho de Administração em relação às grandes decisões
administrativas do dia-a-dia da Companhia e pelo planejamento e acompanhamento de ações
estratégicas. Cada Comitê é formado por cinco membros titulares e seus respectivos suplentes, com
exceção do Comitê de Partes Relacionadas, o qual é composto por três membros, indicados pelo
Conselho de Administração. O detalhamento das matérias a serem submetidas à análise prévia dos
Comitês de Auditoria, de Remuneração e Sucessão, Financeiro e de Partes Relacionadas é definida e
regulada em seus regimentos internos, os quais foram aprovados pelo Conselho de Administração em
26 de outubro de 2017, com exceção do Regimento Interno do Comitê de Auditoria, que foi aprovado
em 23 de abril de 2019. Os regimentos internos foram aprovados pelos comitês e estão disponibilizados
no site da Companhia (www.neoenergia.com).

Comitê de Auditoria: Conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, o Comitê de Auditoria, que
atende aos requisitos da regulamentação emitida pela CVM a respeito de tal órgão, é composto por, no
mínimo, 3 (três) membros, sendo que ao menos 1 (um) deles é conselheiro independente e ao menos
1 (um) deve ter reconhecida experiência em assuntos de contabilidade societária (sendo que o mesmo
membro poderá acumular as características de membro independente e de reconhecida experiência).
Cabe ao Comitê de Auditoria:
(a) com relação à Auditoria Interna:
(i) inspecionar anualmente a independência e eficiência da Auditoria Interna para que a mesma tenha
recursos suficientes e qualificação profissional necessária para exercer suas funções de forma
otimizada;

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

(ii) aprovar as diretrizes e os planos de ação anual estabelecidos pela Superintendência de Auditoria
Interna da Companhia, podendo, inclusive, a seu critério, considerar as diretrizes e os planos globais
estabelecidos pelo Diretor da Auditoria Interna do Grupo Iberdrola, no melhor interesse da Companhia;
(iii) propor o orçamento anual da Auditoria Interna para aprovação pelo Conselho de Administração;
(iv) propor ao Conselho de Administração a indicação, reeleição e destituição do responsável pela
Auditoria Interna e a formulação e avaliação de seus objetivos anuais;
(iv) aprovar o Plano Anual de atividades da Superintendência de Auditoria Interna;
(v) inspecionar a Auditoria Interna, que irá depender operacionalmente do Presidente do Comitê e
hierarquicamente do Presidente do Conselho de Administração, e quem irá preparar as informações
necessárias para as reuniões das quais os membros do Comitê participarão, sendo que o responsável
da Auditoria Interna deverá informar ao Comitê qualquer incidente, irregularidade ou ato ilícito que
possa ocorrer no desenvolvimento do plano de atividade anual, apresentando-o ao final de cada ano
juntamente com um relatório de atividades;
(vi) acompanhar as atividades da Auditoria Interna e receber informações regulares das atividades
efetuadas pela Auditoria Interna, para assegurar que as diretrizes e os planos de ação anual sejam
atendidos; e
(vii) fazer com que os dirigentes da Companhia atendam às conclusões e recomendações dos relatórios
da Auditoria Interna, sendo que o Comitê poderá, por meio de seu Presidente ou do Secretário, a
pedido do mesmo, coletar informações e solicitar a colaboração de qualquer dirigente da Companhia,
que, a critério dos membros do Comitê, poderão ser comunicadas ao Presidente do Conselho de
Administração e ao Diretor-Presidente da Companhia;
(b) com relação aos sistemas de controles internos e de gestão de riscos:
(i) acompanhar as atividades da área de controles internos da Companhia, bem como tomar
conhecimento e analisar o processo da informação financeira e os sistemas de controles internos ligados
aos riscos da Companhia, e assegurar que os principais riscos da Companhia sejam identificados,
administrados e devidamente reportados, identificando, desta forma: (i) diferentes tipos de riscos que
a Companhia possa enfrentar, incluindo riscos financeiros ou econômicos, responsabilidades
contingentes e outros riscos não decorrentes dos balancetes; (ii) as medidas necessárias para mitigar
o impacto de qualquer risco, caso algum deles se materialize; e (iii) os sistemas de informação e
monitoramento interno que serão utilizados para monitorar e gerir tais riscos, incluindo as
responsabilidades contingentes ou os riscos não decorrentes dos balancetes;
(ii) analisar, juntamente com o Auditor Independente, a Auditoria Interna e a Diretoria Executiva: (a) a
adequação e eficiência dos sistemas de controles internos (incluindo qualquer deficiência ou mudança
significativa nos controles internos reportados ao Comitê pelos Auditores Independentes), práticas
contábeis, controles e procedimentos de informação (e seus relatórios gerenciais correspondentes) da
Companhia; e (b) atuais tendências e atualizações contábeis, e tomar as medidas que se façam
necessárias a esse respeito; e
(iii) manter as correspondentes relações com a Divisão de Risco da sociedade controladora e com o
Comitê de Supervisão de Risco e Auditoria do Grupo Iberdrola, sem prejuízo de sua autonomia
operacional e sempre no melhor interesse da Companhia.
(c) Em relação à Auditoria Independente:
(i) no que se refere ao Auditor Independente da Companhia, (a) propor ao Conselho de Administração
as condições para contratação do Auditor Independente; e (b) opinar na contratação e destituição do
Auditor Independente;
(ii) assegurar a independência do Auditor Independente, recebendo deste informações periódicas sobre
qualquer atividade que possa colocar tal independência em risco;
(iii) receber relatórios regulares do Auditor Independente sobre assuntos e atualizações na legislação
contábil e de auditoria e nas práticas de auditoria em vigor de tempos em tempos;
(iv) receber anualmente do Auditor Independente a confirmação escrita de sua independência frente à
Companhia, bem como informações sobre os serviços adicionais de qualquer classe prestados pelo

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Auditor Independente ou pelas pessoas ou entidades vinculadas a este, conforme regulamentação


aplicável;
(v) emitir anualmente, antes da emissão dos Relatórios de Auditoria, um relatório sobre a independência
do Auditor Independente. Este relatório deverá tratar, em todos os casos, da prestação de serviços
adicionais citada no parágrafo anterior;
(vi) analisar, em conjunto com o Auditor Independente, as deficiências significativas do sistema de
controles internos que possam ser detectadas e revisar o teor dos Relatórios de Auditoria antes de
serem emitidos, evitando-se ressalvas depois de prontos, e avaliar os resultados de cada auditoria,
verificando a resposta da Diretoria Executiva da Companhia a suas recomendações; e
(vii) servir de canal de comunicação entre o Conselho de Administração e o Auditor Independente, de
quem o Comitê irá receber informações regulares sobre o plano de auditoria e os resultados de sua
execução.
(d) Em relação ao processo para preparo da informação financeira da Companhia:
(i) supervisionar o processo para o preparo e a integridade da informação econômico-financeira da
Companhia. A esse respeito, o Comitê deverá fazer com que as demonstrações financeiras
intermediárias sejam preparadas de acordo com as mesmas normas contábeis das demonstrações
financeiras anuais, propondo mudanças nas políticas e práticas contábeis de acordo com as políticas e
práticas contábeis gerais da Companhia;
(ii) obter e analisar as aprovações da Administração dos relatórios financeiros periódicos da Companhia
no que se refere às leis, regulamentos e outras normas aplicáveis quanto ao teor e o preparo de tais
relatórios financeiros. Nesse contexto, o Comitê deverá avaliar as informações trimestrais,
demonstrações intermediárias e demonstrações financeiras da Companhia; e
(iii) verificar a conformidade aos requisitos legais e a correta aplicação dos princípios e práticas de
informação contábil e financeira que possam ser aplicáveis em relação à Contabilidade Anual da
Companhia.
(e) Em relação à conformidade aos requisitos legais e práticas de governança aplicáveis e com a
prevenção e correção de condutas ilegais ou fraudulentas:
(i) receber informação do Superintendente de Compliance, em relação a qualquer assunto relevante,
relativamente ao cumprimento normativo e à prevenção e correção de condutas ilegais ou fraudulentas;
(ii) avaliar, monitorar e revisar as políticas e procedimentos internos da Companhia, incluindo a Política
de Transações com Partes Relacionadas, para conferir sua efetividade na prevenção de condutas
inapropriadas, e recomendar a correção ou aprimoramento das políticas internas da Companhia para
que sejam mais efetivas na promoção dos mais altos patamares éticos, para apreciação do Conselho
de Administração. De modo particular, informar ao Conselho de Administração as propostas de
aprovação e modificação do Regulamento da Superintendência de Compliance da Companhia;
(iii) revisar e ratificar o orçamento anual da Superintendência de Compliance, para apreciação do
Conselho de Administração da Companhia, e assegurar que a Superintendência de Compliance tenha
os recursos humanos e materiais necessários para o cumprimento de suas funções, zelando por sua
independência e eficácia;
(iv) aprovar o Plano Anual de atividades da Área de Compliance; e
(v) informar as propostas de nomeação do Diretor de Compliance, após recomendação favorável do
Comitê de Remuneração e Sucessão, para sua submissão ao Conselho de Administração, assim como
formular e avaliar seus objetivos anuais.
(f) Em relação aos casos de conduta financeira irregular ou indevida:
(i) em coordenação com a Superintendência de Compliance da Companhia, estabelecer e supervisionar
os canais que permitam que os funcionários da Companhia comuniquem confidencialmente e, conforme
necessário, anonimamente, quaisquer irregularidades em razão de descumprimento de dispositivos
legais e normativos aplicáveis à Companhia, bem como de regulamentos e códigos internos,
especialmente aquelas de natureza financeira e contábil, que estes possam ter testemunhado na

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Companhia, considerando, em cada caso, os regulamentos aplicáveis referentes à proteção do


prestador e da confidencialidade da informação, bem como dos direitos básicos das partes envolvidas;
(ii) realizar as investigações necessárias no que se refere às reivindicações de terceiros contra a
Companhia ou conduta irregular ou anômala, de acordo com as disposições do parágrafo acima; e
(iii) informar ao Conselho, antes de o mesmo tomar as devidas decisões para a criação e aquisição,
pela Companhia ou por suas subsidiárias, de participações em companhias de propósito especial ou em
entidades domiciliadas em países ou territórios considerados paraísos fiscais, bem como qualquer outra
transação ou operação de natureza semelhante que, devido a sua complexidade, possa pôr em dúvida
a transparência da Companhia e do Grupo Iberdrola.
Adicionalmente, o Comitê poderá assumir outras funções que, quando aplicáveis, lhe sejam atribuídas
pelo Conselho de Administração.

Comitê Financeiro: Compete ao Comitê Financeiro (i) avaliar o processo de seleção de fornecedores de
serviços financeiros para contratos que devam ser aprovados pelo Conselho de Administração; (ii) ser
informado com periodicidade bimestral das operações financeiras e garantias formalizadas pela
Companhia, suas controladas e coligadas, com base nas alçadas que o Conselho de Administração
possa ter delegado às Diretorias correspondentes; (iii) examinar questões financeiras relevantes e que
necessitem de estudo e/ou detalhamento adicional do seu impacto; (iv) proceder a estudos, análises e
propostas requeridos pelo Conselho de Administração relativos a serviços financeiros ou a quaisquer
aspectos a estes relacionados; e (v) informar ao Conselho de Administração todas as propostas
financeiras e de ampliações e reduções de capital que se realizem na Companhia e por esta nas suas
controladas e coligadas; (vi) informar sobre os aspectos financeiros que se realizem; e (vii) examinar
as políticas e normas de sistema de governança corporativa com conteúdo financeiro que aprove o
Conselho de Administração.

Comitê de Remuneração e Sucessão: Compete ao Comitê de Remuneração e Sucessão (i) propor níveis
de remuneração para os principais executivos (Diretores Estatutários), inclusive para remuneração
variável em função dos resultados obtidos; (ii) propor a formulação e avaliação dos conceitos de
classificação de desempenho dos resultados das diretorias do Grupo Neoenergia, inclusive Diretores
Presidentes; (iii) subsidiar o Conselho de Administração da Neoenergia S.A. na elaboração da Política
de remuneração dos empregados do Grupo, inclusive para a participação nos lucros; (iv) proceder a
estudos, análises e propostas a ele requeridos pelo Conselho de Administração da Neoenergia S.A. no
âmbito de sua atuação; (v) propor políticas e estratégias gerais de recursos humanos do Grupo
Neoenergia; (vi) planejar e recomendar ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria
Executiva das companhias do Grupo Neoenergia; (vii) propor políticas de seleção, avaliação,
desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Executiva das companhias do Grupo
Neoenergia; (viii) avaliar Planos de Sucessão (Promoções e Substituições) das empresas do Grupo
Neoenergia; (ix) solicitar a elaboração de pareceres por qualquer consultor especializado ou empresa
de consultoria, quando se tratar de matéria cujo teor seja complexo ou controverso; e (x) avaliar a
idoneidade, competência e requisitos de ilibada conduta (estes com apoio da Superintendência de
Compliance da Companhia) dos candidatos a conselheiros das empresas do Grupo e dos membros dos
comitês.

Comitê de Partes Relacionadas: Compete ao Comitê de Partes Relacionadas (i) aprovar, previamente à
celebração de contratos, bem como outros instrumentos que tenham por objeto Transações com Partes
Relacionadas, conforme definição abaixo, e que tenham como partes signatárias a Companhia e/ou
suas subsidiárias diretas e indiretas, de um lado, e uma ou mais Partes Relacionadas de outro,
assegurando a igualdade e a transparência, de modo a garantir aos acionistas, aos investidores e outras
partes interessadas, que a Companhia se encontra de acordo com as melhores práticas de Governança
Corporativa; (ii) Aprovar as revisões e rescisões dos contratos e instrumentos mencionados no item “i”
acima; (iii) estabelecer, em relação às Transações com Partes Relacionadas consideradas relevantes,
que seja demonstrado que as mesmas foram e permanecem firmadas em condições de mercado,
mediante a descrição da política de formação de preço adotada e a inclusão de parecer emitido por
empresa de auditoria independente que confirme que o preço dessas transações foi formado de acordo
com a respectiva política de formação de preço; e (iv) Verificar e apontar, na respectiva análise, as
vantagens da transação para a Companhia e, ainda, se beneficia uma das partes de forma indevida.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

Auditoria Independente: A Companhia, por meio de seu Conselho de Administração, aprovou em 19 de


julho de 2018 a implementação da Política de Contratação e Relações com o Auditor Independente,
que está disponibilizada no site da Companhia (www.neoenergia.com).

A Política tem como finalidade garantir que o cargo de auditor independente da Companhia recaia em
uma empresa independente, que reúna as capacidades técnicas necessárias para desempenhar seu
trabalho de forma eficaz e responsável. Regulamenta também a seleção, a nomeação, a reeleição e,
em qualquer caso, a separação do Auditor das contas individuais da Companhia e das contas
consolidadas com as das sociedades integrantes do Grupo.

Conforme descrito acima, o Comitê de Auditoria estabelecerá os requisitos mínimos que devem cumprir
aquelas entidades que se candidatem a condição de Auditor Independente da Companhia, assim como
o procedimento de seleção e contratação mais adequado, que deverá ser imparcial, transparente,
eficiente e não discriminatório e contemplar uma coleta de preços entre as distintas entidades
candidatas para garantir o cumprimento dos requisitos anteriores. Para proteger a integridade do
procedimento de seleção e a informação confidencial que a Companhia coloca à disposição das
empresas candidatas, será assinado o correspondente contrato de confidencialidade com cada uma
delas. O Comitê de Auditoria se absterá de propor ao Conselho de Administração a nomeação como
Auditor Independente da Companhia de qualquer empresa de auditoria de contas quando for
constatada situação de falta de independência, proibição ou causa de incompatibilidade com a
legislação sobre auditoria de contas. Em particular, quando os honorários devidos pela prestação de
serviços de auditoria e outros serviços, que a Companhia e qualquer outra entidade do Grupo prevejam
satisfazer ao Auditor ou sociedade de auditoria, ou a um membro de sua rede, em cada um dos três
últimos exercícios consecutivos, representem mais de quinze por cento do total dos ganhos anuais do
Auditor ou sociedade de auditoria e da citada rede.

Uma vez avaliadas as ofertas apresentadas, o Comitê de Auditoria, com base do relatório emitido pela
diretoria ou a área que corresponder, levará ao Conselho de Administração um relatório recomendando
dois candidatos para desempenhar o cargo de Auditor Independente da Companhia e das companhias
consolidadas com suas sociedades, indicando a preferência por um deles e justificando-a devidamente.
O Conselho de Administração, com base no relatório, definirá pela nomeação de um dos dois candidatos
selecionados pelo Comitê de Auditoria, justificando os motivos, em caso de não acompanhar a
preferência formulada por este comitê. Sendo aprovada a proposta de nomeação, o Conselho de
Administração determinará que sejam adotadas todas as providências necessárias à celebração do
correspondente contrato de prestação de serviços.

Ainda, compete ao Comitê de Auditoria da Companhia proceder à avaliação formal dos serviços do
Auditor Independente, principalmente com relação à sua independência. Referido Comitê reporta ao
Conselho de Administração, nas reuniões que analisam as demonstrações financeiras e/ou informações
trimestrais da Companhia, os trabalhos desenvolvidos pelos Auditores Independentes no período,
comentando os fatos importantes observados, para avaliação do Conselho.

b. em relação aos membros da diretoria estatutária, suas atribuições e poderes


individuais, indicando se a diretoria possui regimento interno próprio, e informando, em
caso positivo, órgão responsável pela aprovação, data da aprovação e, caso o emissor
divulgue o regimento, locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser
consultado (Alínea “b” com redação dada pela Instrução CVM nº 586, de 8 de junho de
2017)

Nos termos do Estatuto Social da Companhia, compete ao Diretor Presidente:

(i) exercer a direção executiva da Companhia, cumprindo-lhe para tanto coordenar e orientar as
atividades dos Diretores, diligenciando para que sejam fielmente cumpridas as deliberações e as
diretrizes fixadas pela Assembleia Geral e pelo Conselho de Administração;
(ii) convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
(iii) manter o Conselho de Administração informado das atividades da Companhia;
(iv) representar a Companhia em juízo ou fora dele, perante as empresas participadas e/ou

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

controladas, os acionistas, os poderes constituídos e o público em geral;


(v) supervisionar a elaboração do orçamento anual da Companhia e apresentar a respectiva
proposta à apreciação do Conselho de Administração;
(vi) supervisionar as atividades das áreas que lhe estiverem diretamente subordinadas;
(vii) elaborar, juntamente com os demais Diretores o relatório anual da Companhia, a proposta da
Diretoria sobre a destinação dos lucros líquidos do exercício, bem como as demonstrações financeiras,
depois de cumpridas as formalidades previstas no Estatuto Social da Companhia, e fazer a apresentação
dessa matéria ao Conselho de Administração; e
(viii) fazer publicar o relatório anual da Companhia.

Além das atribuições previstas no Estatuto Social e de outra que venha a conferir-lhe o Conselho de
Administração, caberá ao Diretor Presidente (i) no âmbito interno da Companhia (a) liderar os negócios
do Grupo Neoenergia no Brasil, maximizando o resultado por meio do exercício de sua gestão executiva,
coordenando e orientando as atividades dos diretores; (b) coordenar as relações entre os diferentes
negócios com as áreas corporativas para o desenvolvimento da prestação de serviços entre as
diferentes sociedades do Grupo Neoenergia, bem como coordenar as relações dos diretores de negócios
com as Direções Globais dos Negócios do Grupo Iberdrola; (c) manter, em conjunto com o Presidente
do Conselho de Administração da Companhia, a relação com os acionistas; e (ii) no âmbito das relações
com terceiros, representar a Companhia perante os acionistas e mercado de capitais, juntamente com
o Diretor Executivo de Finanças, e representar a Companhia perante as autoridades institucionais e
órgãos reguladores, juntamente com a Diretora Presidente Adjunta.

Adicionalmente, compete ao Diretor Executivo de Finanças:


(i) na qualidade de Diretor de Relações com Investidores, conduzir o relacionamento da
Companhia com investidores, ficando responsável pela prestação de informações ao público investidor
e à CVM; e
(ii) outras atribuições que lhe sejam determinadas pelo Conselho de Administração.
Compete, ainda, a cada Diretor da Companhia, na sua área de atuação, coordenar, planejar e executar
as atividades da Companhia, com vistas à realização do seu objeto social.

Além das atribuições que lhe são conferidas pelo Estatuto Social e pelo Conselho de Administração, ao
Diretor Executivo de Finanças caberá: (a) desenvolver o planejamento financeiro do Grupo Neoenergia,
com o objetivo de otimizar sua estrutura financeira e patrimonial e conseguir nos mercados financeiros
(nacionais e internacionais) os recursos econômicos necessários para o financiamento das atividades
do Grupo Neoenergia; e (b) representar a Companhia perante os acionistas e o mercado de capitais,
juntamente com o Diretor Presidente.

Ainda, os demais diretores possuem as atribuições descritas abaixo, conforme definido pelo Conselho
de Administração em reunião realizada em 24 de agosto de 2017, além de outras atribuições que
possam lhes ser conferidas pelo Conselho de Administração:

1) Diretora Presidente Adjunta: (a) no âmbito interno da Companhia, dirigir todos os assuntos
de interesse do Grupo Neoenergia que estejam sob a jurisdição dos órgãos reguladores e a
relação do Grupo Neoenergia com autoridades institucionais; e (b) no âmbito das relações com
terceiros, representar a Companhia junto às autoridades federais, estaduais e municipais e
órgãos reguladores, juntamente com o Diretor Presidente, seguindo as diretrizes definidas pelo
Conselho de Administração;

2) Diretor Executivo de Recursos: (a) dirigir e prestar os serviços corporativos de recursos


humanos, serviços gerais, compras e segurança comuns a todas as sociedades do Grupo
Neoenergia; (b) coordenar as negociações coletivas das sociedades do Grupo Neoenergia com
os sindicatos; e (c) desenvolver e controlar um processo de seleção e licitação eficaz para todas
as compras das diferentes sociedades do Grupo Neoenergia que assegure a continuidade das
operações e os melhores preços;

3) Diretora Executiva Jurídica: (a) dirigir e conduzir a defesa jurídica das sociedades do Grupo
Neoenergia, assessorando juridicamente todos os negócios e operações para evitar qualquer
risco jurídico no desenvolvimento de suas atividades; e (b) implementar e atualizar o Sistema

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

de Governança Corporativa do Grupo Neoenergia seguindo as linhas estabelecidas pelo


Conselho de Administração;

4) Diretora Executiva de Desenvolvimento: (a) liderar e dirigir o desenvolvimento das


operações corporativas que realize o Grupo Neoenergia; e (b) encarregar-se das aquisições e
desinvestimentos de ativos ou sociedades e dos processos de integração decorrentes de tais
aquisições;

5) Diretor Executivo de Distribuição: (a) liderar e dirigir o negócio de distribuição com o


objetivo de maximizar os resultados das diferentes distribuidoras do Grupo Neoenergia; e (b)
administrar a rede elétrica e os processos comerciais regulados das concessões de distribuição,
maximizando a rentabilidade dos ativos e mantendo os mais altos padrões de segurança,
ambientais e de serviço;

6) Diretora Executiva de Renováveis: liderar e dirigir o negócio de energias renováveis com


o objetivo de maximizar os resultados das diferentes distribuidoras do Grupo Neoenergia,
administrando a operação e manutenção dos diferentes parques eólicos do Grupo Neoenergia,
maximizando a rentabilidade dos ativos mantendo os mais altos padrões de segurança e
ambientais; e

7) Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento: (a) estruturar o


planejamento econômico do Grupo Neoenergia de acordo com as linhas estratégicas definidas
pelo Conselho de Administração e controlar a administração do Grupo Neoenergia,
desenvolvendo e administrando os relatórios e sistemas de informação que se façam
necessários e tomando as medidas necessárias para o bom desempenho operacional do Grupo
Neoenergia; e (b) avaliar e acompanhar os riscos dos negócios do Grupo Neoenergia e
estabelecer mecanismos de controle.

As ações da Diretoria são reguladas por Regimento Interno próprio, revisado e aprovado em 1 de
agosto de 2014 e disponibilizado no site da Companhia (www.neoenergia.com).

c. data de instalação do conselho fiscal, se este não for permanente, informando se


possui regimento interno próprio, e indicando, em caso positivo, data da sua aprovação
pelo conselho fiscal e, caso o emissor divulgue o regimento, locais na rede mundial de
computadores onde o documento pode ser consultado (Alínea “c” com redação dada pela
Instrução CVM nº 586, de 8 de junho de 2017)

O Conselho Fiscal revisou e aprovou Regimento Interno, em 1º de novembro de 2017, que disciplina,
orienta e organiza os procedimentos operacionais necessários ao seu funcionamento, disponibilizado
no site da Companhia (www.neoenergia.com).

d. se há mecanismos de avaliação de desempenho do conselho de administração e de


cada órgão ou comitê que se reporta ao conselho de administração, informando, em caso
positivo:

O Regimento Interno do Conselho de Administração prevê a avaliação anual do Conselho de


Administração da Companhia, aplicada ao fim de cada exercício social por meio de um questionário,
em que são avaliados (i) o Conselho, como colegiado; e (ii) seu presidente, individualmente.

A Política Geral de Governança Corporativa da Companhia, por seu turno, prevê que o Conselho de
Administração deve avaliar, anualmente, seu funcionamento, a qualidade de seus trabalhos, o
desempenho do Presidente do Conselho de Administração e o funcionamento de seus Comitês de
Assessoramento, de modo a contribuir para que tais órgãos sejam efetivos, permitindo o
aperfeiçoamento das práticas de governança corporativa da Companhia.

O processo de avaliação consiste nas seguintes etapas:

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12.1 - Descrição da Estrutura Administrativa

(i) avaliação do Conselho de Administração, como órgão colegiado, podendo contar com
assessoria de consultor externo; e

(ii) avaliação dos Comitês de Assessoramento, como órgão colegiado, podendo contar com
assessoria de consultor externo.

O processo de avaliação é estruturado levando em consideração as características e responsabilidades


específicas do Conselho de Administração, de seus membros e de cada um dos Comitês de
Assessoramento, buscando, assim, alcançar um alto nível de especialização durante a avaliação. Dentre
os critérios de avaliação estão incluídos eficiência no desempenho de suas atribuições, adequação da
estrutura e observância de seus processos de funcionamento.

Nos termos da Política de Remuneração da Companhia, conforme aprovada pelo Conselho de


Administração da Companhia em 23 de abril de 2019, o Diretor-Presidente da Companhia será avaliado
anualmente pelo Conselho de Administração, com auxílio do Comitê de Remuneração e Sucessão,
conforme metas de desempenho estabelecidas para referido diretor no início do exercício de seu
mandato, pelo próprio Conselho de Administração, em conjunto com o Comitê de Remuneração e
Sucessão.

Os demais membros da diretoria, nos termos da Política de Remuneração da Companhia, serão


avaliados anualmente pelo Conselho de Administração, com auxílio do Comitê de Remuneração e
Sucessão, ou pelo Diretor-Presidente da Companhia, conforme for determinado pelo Conselho de
Administração. Tal avaliação levará em conta as metas definidas para os diretores pelo Diretor
Presidente e/ou pelo Conselho de Administração no início do exercício do respectivo mandato dos
diretores, além de outros elementos subjetivos de avaliação.

A Companhia passará a implementar o processo anual de avaliação do Conselho de Administração, de


seus Comitês de Assessoramento e da Diretoria a partir do exercício de 2019.

Atualmente, não há previsão de processo de avaliação para a Secretaria de Governança.

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12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

A Companhia disponibiliza para seus acionistas o Manual de Participação em Assembleias de Acionistas


da Neoenergia, o qual possui as orientações necessárias para a participação e o exercício de voto nas
Assembleias Gerais da Companhia. O documento contém informações sobre os tipos de Assembleias e
seus respectivos poderes de decisão, instâncias e prazos de convocação e realização, procedimentos
de instalação, além da Proposta da Administração e seus respectivos anexos.

O artigo 10 do Estatuto Social da Companhia dispõe que as condições para a realização da Assembleia
Geral, a forma de sua convocação e funcionamento, o número necessário de acionistas presentes, a
maneira de suas deliberações e seus atos preliminares são os prescritos em Lei e no Estatuto Social da
Companhia.

a. Prazos de convocação

A Companhia não adota prática diferenciada em relação ao previsto na legislação societária quanto ao
prazo de convocação de assembleias gerais. Dessa forma, de acordo com a Lei das Sociedades por
Ações, a Assembleia Geral será convocada por meio de edital publicado com pelo menos 15 (quinze)
dias de antecedência. Em determinadas circunstâncias, a pedido de qualquer acionista, a Comissão de
Valores Mobiliários (“CVM”) poderá aumentar o prazo de antecedência da publicação do primeiro
anúncio de convocação para até 30 (trinta) dias.

b. Competências

Sem prejuízo das demais matérias previstas na Lei das S.A., o Estatuto Social da Companhia estabelece
as atribuições específicas da Assembleia Geral. As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por
maioria simples de votos dos acionistas presentes à reunião observadas as disposições constantes em
Acordos de Acionistas da Companhia porventura vigentes e arquivados na sede social da Companhia,
nos termos art. 118 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

c. Endereços (físico e eletrônico) nos quais os documentos relativos à assembleia


geral estarão à disposição dos acionistas para análise

Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembleia Geral serão disponibilizados (i)
eletronicamente aos acionistas pelo site (a) da CVM (www.cvm.gov.br), neste website acessar, na
página inicial, em acesso rápido, “Consulta - Companhias - Demonstrações, ITR, DFP, DF, Balanço,
Fato Relevante” e digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar “Neoenergia S.A.”),
(b) da B3 (www.b3.com.br), neste website, clicar em “Produtos”, em seguida, dentro do quadro “Acesso
Rápido”, clicar - “Empresas Listadas”, digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar
“Neoenergia S.A.”), (c) da Companhia (“http://www.neoenergia.com/ri”), (ii) bem como fisicamente na
sede social da Companhia, localizada na Praia do Flamengo, 78 - 4º Andar - Rio de Janeiro/RJ, a partir
da data da publicação do primeiro edital de convocação referido no parágrafo anterior.

d. Identificação e administração de conflitos de interesses

A Companhia possui um Sistema de Governança Corporativa, que reúne as normas e os princípios que
regem a organização, a operação e as relações do Grupo. Estabelece-se para assegurar o cumprimento
do estatuto social que vincula seus acionistas e, em particular, o objeto social e o interesse social da
NEOENERGIA.

O Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações vinculadas com Diretores e aqueles


profissionais que tenham dependência direta do Conselho de Administração alinhada com o Código de
Ética, estabelece diretrizes que devem ser observadas na conduta de seus profissionais em situações
que possam se caracterizar como conflitos de interesses reais, potenciais ou percebidos.

A natureza do Procedimento é preventivo e estabelece que é dever dos Profissionais e representantes


da Companhia evitar interesses pessoais e/ou de terceiros, sejam diretos e/ou indiretos, atividades

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

externas, relacionamentos, investimentos, compromissos e influências não concernentes aos interesses


da Empresa, os quais, de fato ou potencialmente, possam estar em conflito com os interesses da
Companhia e prejudicar a eficácia, eficiência, transparência, integridade e credibilidade de seus atos.
O Procedimento também estabelece quais são as situações que geram conflito de interesse e que não
são aceitas. Além disso, obriga todos os Profissionais a divulgarem por escrito, o quanto antes possível,
mediante notificação dirigida a seu superior hierárquico, os potenciais conflitos de interesses, que, por
sua vez, remeterá tal comunicação ao Superintendente de Compliance.

Ressalte-se que o Regimento Interno do Conselho de Administração determina que, além da


necessidade de obediência do Código de Ética e políticas de integridade por parte dos conselheiros,
estes devem abster-se de votar caso possuam efetivo ou potencial conflito de interesse ou que esteja
ligado à Parte Relacionada, cujas atividades preponderantes impliquem existência, efetiva ou potencial,
de conflito de interesses com determinada matéria a ser examinada pelo Conselho.

A Companhia não aceita nenhuma das situações de conflito de interesses expressamente mencionadas
em seu Procedimento. Caso sejam identificadas, a não conformidade deve ser sanada. Além disso, os
profissionais envolvidos na violação estarão sujeitos a medidas disciplinares que poderão culminar com
a rescisão de contrato. Todas as medidas disciplinares poderão ser tomadas sem prejuízo das
consequências civis e/ou criminais da violação.

Para a identificação de situações de potencial conflito, caso o Profissional não a declare previamente,
a Companhia dispõe de um canal de denúncias independente e anônimo, sob a gestão da
Superintendência de Compliance. Além disso, em órgãos colegiados da Companhia qualquer membro,
caso tenha conhecimento, poderá declarar/noticiar a existência de conflito de interesses envolvendo os
outros membros. Neste caso, a não manifestação voluntária do membro envolvido na situação de
conflito de interesse poderá ser considerada uma violação ao Código de Ética.

Trimestralmente, por meio de apresentação de relatórios e informes, o Comitê de Auditoria supervisiona


as áreas de Auditoria, Controles Internos e Compliance da Companhia levando posteriormente ao
conhecimento do Conselho de Administração.

Adicionalmente, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia, cujos detalhes estão
incluídos no item 16.1 deste Formulário de Referência, busca assegurar também que todas as decisões
ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas, membros
do Conselho de Administração, membros dos Comitês, seus familiares, sociedades investidas ou
pessoas e eles relacionadas sejam tomadas com total transparência, prevendo que tais partes
manifestem seu conflito de interesse na assembleia geral de acionistas, em reunião do Conselho de
Administração ou de Comitês, se abstendo de participar de qualquer votação relacionada à matéria,
devendo constar em ata tal conflito.

e. Solicitação de procurações pela administração para o exercício do direito de voto

Caso seja necessária a indicação de um representante legal para voto por procuração, e em sendo
devidamente justificado, os documentos que confirmam a representação deverão ser entregues na
sede da Companhia. Os originais ou fotocópias autenticadas dos documentos acima citados deverão
ser entregues na sede da Companhia até o início das Assembleias Gerais. O impedimento de
participação em assembleia do representante de acionista que tenha deixado de adotar o procedimento
de entrega antecipada do instrumento de mandato, conforme estabelecido pela Companhia, configura
infração a legislação. O acionista pode ser representado na Assembleia Geral por procurador constituído
há menos de um ano. O impedimento de participação em assembleia do representante de acionista
que tenha deixado de adotar o procedimento de entrega antecipada do instrumento de mandato,
conforme estabelecido pela Companhia, configura infração a legislação.

f. Formalidades necessárias para aceitação de procurações outorgadas por acionistas,


indicando se o emissor exige ou dispensa reconhecimento de firma, notarização,
consularização e tradução juramentada e se o emissor admite procurações outorgadas por
acionistas por meio eletrônico

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

O Estatuto Social da Companhia não prevê nenhuma formalidade para aceitação de procurações
outorgadas por acionistas. A Companhia não admite procurações outorgadas por acionistas por meio
eletrônico.

As procurações devem ser entregues na secretaria de Governança Corporativa até o início da


assembleia e acompanhadas de cópia autenticada dos seguintes documentos de representação:

a) comprovante expedido pela instituição escrituradora das ações da Companhia nos últimos 5 (cinco)
dias;

b) o instrumento de mandato com reconhecimento da firma do outorgante; e/ou

c) relativamente aos Acionistas participantes da custódia fungível de ações nominativas, o extrato


contendo a respectiva participação acionária, emitido pelo órgão competente.

A Companhia exige o reconhecimento de firma, notarização, consularização ou aposição de apostila,


conforme o caso, e tradução juramentada dos documentos de representação dos acionistas.

g. Formalidades necessárias para aceitação do boletim de voto a distância, quando


enviados diretamente à companhia, indicando se o emissor exige ou dispensa
reconhecimento de firma, notarização e consularização

À luz da Instrução da CVM nº 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM
481”), a Companhia adotará a possibilidade de seus acionistas exercerem o direito de voto a distância
a partir da liquidação da oferta pública inicial de suas ações. No que se refere às formalidades
necessárias para a aceitação do boletim de voto a distância, quando enviado diretamente à Companhia,
serão exigidos: (i) via original do boletim de voto à distância; e (ii) cópia autenticada dos documentos
a seguir (dispensada autenticação, notarização, consularização e/ou apostila dos documentos). A
Companhia não exigirá a tradução juramentada de documentos que tenham sido originalmente lavrados
em língua portuguesa, inglesa ou espanhola ou que venham acompanhados da respectiva tradução
nessas mesmas línguas:

Pessoa Física:

• Documento de identidade com foto do acionista ou de seu representante legal: RG, RNE, CNH,
passaporte e/ou carteira de registro profissional.

Pessoa Jurídica e Fundos de Investimento:

• Documento de identidade com foto do representante legal do acionista: RG, RNE, CNH,
passaporte e/ou carteira de registro profissional.

• Contrato Social ou Estatuto Social consolidado e atualizado.

• Documento que comprove os poderes de representação.

• No caso de fundos de investimento, regulamento consolidado e atualizado do fundo.

Segundo o Art. 21-B da Instrução CVM 481, o boletim de voto a distância será recebido até 7 (sete)
dias antes da assembleia. Os boletins recebidos após a data estabelecida serão desconsiderados pela
Companhia.

Nos termos do Art. 21-U da Instrução CVM 481, a Companhia comunicará aos acionistas que enviarem
boletins de voto à distância, em até 3 (três) dias do recebimento do boletim de voto a distância, se os
documentos recebidos são suficientes ou não para que o voto seja considerado válido.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

h. Se a companhia disponibiliza sistema eletrônico de recebimento do boletim de voto


a distância ou de participação a distância

Atualmente, a Companhia não disponibiliza sistema eletrônico de recebimento de voto a distância ou


de participação a distância próprio, porém utilizará as prerrogativas da Instrução da CVM nº 561 para
viabilizar o processo de voto a distância.

i. Instruções para que acionista ou grupo de acionistas inclua propostas de


deliberação, chapas ou candidatos a membros do conselho de administração e do conselho
fiscal no boletim de voto a distância

Conforme Instrução CVM em seu artigo 21-L, os acionistas da Companhia podem incluir:

I - candidatos ao conselho de Administração e ao conselho fiscal da companhia no boletim de voto a


distância, observados os percentuais de determinada espécie de ações previstos no Anexo 21-L-I; e

II - propostas de deliberação no boletim de voto a distância disponibilizado por ocasião da assembleia


geral ordinária, observados os percentuais do capital social previstos no Anexo 21- L-II.

§ 1º A solicitação de inclusão de que trata o caput deve ser recebida pelo diretor de relações com
investidores, por escrito e conforme orientações contidas no item 12.2 do formulário de referência, no
período entre:

I - o primeiro dia útil do exercício social em que se realizará a assembleia geral e até 45 (quarenta e
cinco) dias antes da data de sua realização, na hipótese de assembleia geral ordinária; ou

II - o primeiro dia útil após a ocorrência de evento que justifique a convocação de assembleia geral
para eleição de membros do conselho de Administração e do conselho fiscal e até 35 (trinta e cinco)
dias antes da data de realização da assembleia, na hipótese de assembleia geral extraordinária
convocada para esse fim.

§ 2º Para fins do inciso I do § 1º, considera-se como a data de realização da assembleia geral ordinária
aquela comunicada pela companhia até os 15 (quinze) primeiros dias do respectivo exercício social ou,
na ausência de tal comunicação, a data em que a assembleia geral ordinária da companhia houver sido
realizada no exercício anterior.

§ 3º Para fins do inciso II do § 1º, em até 7 (sete) dias úteis dias após a ocorrência de evento que
justifique a convocação da assembleia geral, a companhia deve comunicar ao mercado a data de
realização da respectiva assembleia geral, ainda que em caráter provisório, bem como o prazo para a
inclusão de candidatos no boletim de voto a distância.

§ 4º A companhia deve comunicar ao mercado caso as datas a que se refere o § 3º se alterem, em


tempo hábil a que seus acionistas incluam candidatos no boletim de voto a distância.

Art. 21-M. A solicitação de inclusão de que trata o art. 21-L deve: I - atender ao disposto no art. 21-G;
e

II - vir acompanhada:

a) das informações e documentos previstos nos arts. 8º a 21 desta Instrução, a depender da matéria;

b) da indicação das vagas a que os candidatos propostos concorrerão;

c) de documentos que comprovem a qualidade de acionista e a participação acionária a que se refere


o art. 21-L, observado o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 30, no que couber; e

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.2 - Regras, Políticas E Práticas Relativas às Assembleias Gerais

d) das informações constantes do Anexo 21-M-II-d, em caso de inclusão de proposta. Parágrafo único.
A proposta de que trata o art. 21-L pode ter como objeto matérias de competência de assembleias
gerais ordinárias ou extraordinárias.

j. Se a companhia disponibiliza fóruns e páginas na rede mundial de computadores


destinados a receber e compartilhar comentários dos acionistas sobre as pautas das
assembleias

A Companhia utiliza apenas de seu endereço eletrônico, riholding@neoenergia.com, para recebimento


das informações e comentários das pautas das Assembleias.

k. Outras informações necessárias à participação a distância e ao exercício do direito


de voto a distância

Não se aplica.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

a. Número de reuniões realizadas no último exercício social, discriminando entre


número de reuniões ordinárias e extraordinárias

O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,


sempre que convocado pelo Presidente ou, na sua falta, pelo seu suplente ou conselheiro eleito em sua
substituição ou ainda por quaisquer dois conselheiros em conjunto. As reuniões serão convocadas por
intermédio de aviso escrito, enviado a cada Conselheiro com antecedência mínima de 7 (sete) dias úteis
da reunião. O aviso conterá breve descrição das matérias da ordem do dia e será considerado
dispensado se o Conselheiro presente não o reclamar até o início da reunião.

No exercício social de 2018 ocorreram 12 reuniões ordinárias e 4 reuniões extraordinárias do Conselho


de Administração.

b. Se existirem, as disposições do acordo de acionistas que estabeleçam restrição ou


vinculação ao exercício do direito de voto de membros do conselho

Disposições descritas no item 15.5 “g” deste Formulário de Referência.

c. Regras de identificação e administração de conflitos de interesses

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, não poderá ser eleito como administrador, salvo
dispensa da Assembleia Geral, aquele que tiver interesse conflitante com a Companhia. A Lei das
Sociedades por Ações proíbe o administrador de intervir em qualquer operação social em que tiver
interesse conflitante com o da Companhia, bem como na deliberação que a respeito tomarem os demais
administradores, cumprindo-lhe cientificá-los do seu impedimento e fazer consignar, em ata de reunião
do Conselho de Administração ou da Diretoria, a natureza e extensão do seu interesse.

A Companhia possui um Sistema de Governança Corporativa, que reúne as normas e os princípios que
regem a organização, a operação e as relações do Grupo. Estabelece-se para assegurar o cumprimento
do estatuto social que vincula seus acionistas e, em particular, o objeto social e o interesse social da
NEOENERGIA.

O Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações vinculadas com Diretores e aqueles


profissionais que tenham dependência direta do Conselho de Administração alinhada com o Código de
Ética, estabelece diretrizes que devem ser observadas na conduta de seus profissionais em situações
que possam se caracterizar como conflitos de interesses reais, potenciais ou percebidos.

A natureza do Procedimento é preventivo e estabelece que é dever dos Profissionais e representantes


da Companhia evitar interesses pessoais e/ou de terceiros, sejam diretos e/ou indiretos, atividades
externas, relacionamentos, investimentos, compromissos e influências não concernentes aos interesses
da Empresa, os quais, de fato ou potencialmente, possam estar em conflito com os interesses da
Companhia e prejudicar a eficácia, eficiência, transparência, integridade e credibilidade de seus atos.
O Procedimento também estabelece quais são as situações que geram conflito de interesse e que não
são aceitas. Além disso, obriga todos os Profissionais a divulgarem por escrito, o quanto antes possível,
mediante notificação dirigida a seu superior hierárquico, os potenciais conflitos de interesses, que, por
sua vez, remeterá tal comunicação ao Superintendente de Compliance.

Ressalte-se que o Regimento Interno do Conselho de Administração determina que, além da


necessidade de obediência do Código de Ética e políticas de integridade por parte dos conselheiros,
estes devem abster-se de votar caso possua efetivo ou potencial conflito de interesse ou que esteja
ligado à Parte Relacionada, cujas atividades preponderantes impliquem existência, efetiva ou potencial,
de conflito de interesses com determinada matéria a ser examinada pelo Conselho.

A Companhia não aceita nenhuma das situações de conflito de interesses expressamente mencionadas
em seu Procedimento. Caso sejam identificadas, a não conformidade deve ser sanada. Além disso, os

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

profissionais envolvidos na violação estarão sujeitos a medidas disciplinares que poderão culminar com
a rescisão de contrato. Todas as medidas disciplinares poderão ser tomadas sem prejuízo das
consequências civis e/ou criminais da violação.

Para a identificação de situações de potencial conflito, caso o Profissional não a declare previamente,
a Companhia dispõe de um canal de denúncias independente e anônimo, sob a gestão da
Superintendência de Compliance. Além disso, em órgãos colegiados da Companhia qualquer membro,
caso tenha conhecimento, poderá declarar/noticiar a existência de conflito de interesses envolvendo os
outros membros. Neste caso, a não manifestação voluntária do membro envolvido na situação de
conflito de interesse poderá ser considerada uma violação ao Código de Ética.

As avaliações de situações que envolvam potenciais conflitos de interesse são efetuadas pela
Superintendência de Compliance e Comitê de Ética.

A arbitragem será instituída e realizada de acordo com as regras do Centro de Arbitragem e Mediação
da Câmara de Comércio Brasil-Canadá, sendo tais regras consideradas incorporadas por referência à
presente cláusula. Incumbirá ao Centro de Arbitragem e Mediação da Câmara de Comércio Brasil-
Canadá a administração e condução pertinente do processo de arbitragem.

Adicionalmente, a Política de Transações com Partes Relacionadas da Companhia, cujos detalhes estão
incluídos no item 16.1 deste Formulário de Referência, busca assegurar também que todas as decisões
ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas, membros
do Conselho de Administração, membros dos Comitês, seus familiares, sociedades investidas ou
pessoas e eles relacionadas sejam tomadas com total transparência, prevendo que tais partes
manifestem seu conflito de interesse na assembleia geral de acionistas, em reunião do Conselho de
Administração ou de Comitês, se abstendo de participar de qualquer votação relacionada à matéria,
devendo constar em ata tal conflito.

d. se o emissor possui política de indicação e de preenchimento de cargos do conselho de


administração formalmente aprovada, informando, em caso positivo (Alínea “d” incluída
pela Instrução CVM nº 586, de 8 de junho de 2017):

i. órgão responsável pela aprovação da política, data da aprovação e, caso o emissor divulgue a política,
locais na rede mundial de computadores onde o documento pode ser consultado

ii. principais características da política, incluindo regras relativas ao processo de indicação dos membros
do Conselho de Administração, à composição do órgão e à seleção de seus membros

A Companhia aprovou em 23 de abril de 2019 sua Política de Indicação de Administradores (“Política


de Indicação”), aplicável aos membros do Conselho de Administração e seus comitês e à Diretoria
Executiva da Companhia.

De acordo com a Política de Indicação, para a composição do Conselho de Administração e dos comitês
da Companhia, as indicações de membros devem ser baseadas em uma análise prévia das necessidades
do Conselho de Administração e dos comitês, de forma a assegurar que o Conselho de Administração
e os comitês sejam compostos por membros que representem uma diversidade de capacidades,
conhecimentos, experiências, origens, nacionalidades, idade e gênero.

No processo de seleção, será realizada a busca de candidatos com conhecimentos e experiências nos
setores de negócios em que a Companhia atue ou venha a atuar.

Todos os candidatos a membro do Conselho de Administração ou dos Comitês deverão ser pessoas
honradas, idôneas, de reconhecida solvência, competência, experiência, qualificação, formação,
disponibilidade e compromisso com sua função.

Os candidatos a membro do Conselho de Administração não poderão (i) ocupar cargos em sociedades
que possam ser consideradas concorrentes da Companhia; (ii) ter ou representar interesse conflitante

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.3 - Regras, Políticas E Práticas Relativas ao Conselho de Administração

com a Companhia; ou (iii) estar incursos em qualquer hipótese de incompatibilidade ou proibição nos
termos das disposições legais de caráter geral ou setorial. Para fins de esclarecimento, as sociedades
nas quais os acionistas signatários do Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia tenham
participação, bem como as sociedades controladoras ou coligadas de tais acionistas, em qualquer caso,
direta ou indiretamente, não serão consideradas concorrentes da Companhia.

O Comitê de Remuneração e Sucessão deverá avaliar a idoneidade, competência e requisitos de ilibada


conduta (estes com apoio da Superintendência de Compliance da Companhia) dos candidatos a
Conselheiros e dos membros dos Comitês.

A Política de Indicação prevê, ainda, que, em relação às indicações realizadas nos termos do Acordo
de Acionistas, o acionista que tem direito a indicar candidatos ao Conselho de Administração notificará
o Comitê de Remuneração e Sucessão por escrito informando o nome completo e qualificação dos
candidatos antes da realização da assembleia geral que elegerá o novo Conselho de Administração. Ao
indicar membro para integrar o Conselho de Administração, o acionista deverá apresentar declaração
atestando que foram devidamente observados nessa indicação todos os requisitos legais aplicáveis e
os atinentes ao Acordo de Acionistas e ao Sistema de Governança Corporativa da Companhia,
juntamente com as comprovações cabíveis.

A indicação de membros independentes do Conselho de Administração será proposta pelo Comitê de


Remuneração e Sucessão, que emitirá recomendação ao Conselho de Administração. Para emitir sua
recomendação, o Comitê poderá solicitar assessoria externa de empresa especializada.

A eleição para os membros dos Comitês será feita pelo Conselho de Administração, conforme previsto
nos Estatuto da Companhia, observando-se o disposto no Acordo de Acionistas arquivado na sede da
Companhia, mediante prévia recomendação do Comitê de Remuneração e Sucessão.

Com relação aos cargos de Diretoria, a Política de Indicação prevê que serão ocupados por profissionais
de experiência comprovada nas respectivas áreas de atuação, sendo vedada a nomeação de diretores
por qualquer outro critério que não a indiscutível competência profissional, devendo ser pessoas
honradas, idôneas, de reconhecida solvência, competência, experiência, qualificação, formação,
disponibilidade e compromisso com sua função.

Os candidatos a cargos de Diretoria não poderão (i) ocupar cargos em sociedades que possam ser
consideradas concorrentes da Companhia; (ii) ter ou representar interesse conflitante com a
Companhia; ou (iii) estar incursos em qualquer hipótese de incompatibilidade ou proibição nos termos
das disposições legais de caráter geral ou setorial. Para fins de esclarecimento, as sociedades nas quais
os acionistas signatários do Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia tenham participação,
bem como as sociedades controladoras ou coligadas de tais acionistas, em qualquer caso, direta ou
indiretamente, não serão consideradas concorrentes da Companhia.

Os nomes candidatos a cargos de Diretoria serão avaliados pelo Comitê de Remuneração e Sucessão,
que emitirá recomendação ao Conselho de Administração.

O Comitê de Remuneração e Sucessão poderá contar com a colaboração de assessores externos para
validar que os candidatos a cargos da Diretoria reúnem as condições referidas e que não estão incursos
em nenhum dos impedimentos indicados.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.4 - Descrição da Cláusula Compromissória Para Resolução de Conflitos Por Meio de


Arbitragem

Conforme previsto em seu Estatuto Social e no Regulamento do Novo Mercado, a Companhia, seus
acionistas, administradores, membros do Conselho Fiscal, efetivos e suplentes, se houver, obrigam-se
a resolver, por meio de arbitragem, perante a Câmara de Arbitragem do Mercado, na forma de seu
regulamento, qualquer controvérsia que possa surgir entre eles, relacionada com ou oriunda da sua
condição de emissor, acionistas, administradores e membros do Conselho Fiscal, e, em especial,
decorrentes das disposições contidas na Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, conforme alterada,
na Lei das Sociedades por Ações, no Estatuto Social da Companhia, nas normas editadas pelo Conselho
Monetário Nacional, pelo Banco Central do Brasil e pela CVM, bem como nas demais normas aplicáveis
ao funcionamento do mercado de capitais em geral, além daquelas constantes do Regulamento do
Novo Mercado, dos demais regulamentos da B3 e do Contrato de Participação do Novo Mercado.

Adicionalmente, conforme previsto na Cláusula Décima Oitava do Acordo de Acionistas da Companhia,


excetuados os impasses, que serão solucionados nos termos da Cláusula Oitava e/ou nos termos do
previsto no Estatuto Social da Companhia, qualquer controvérsia decorrente da execução, validade ou
interpretação do Acordo de Acionistas que não seja resolvida de forma amigável no prazo de 30 (trinta)
dias após um dos acionistas ter notificado, por escrito, aos outros acionistas sobre a existência de tal
controvérsia, será submetida à arbitragem e assim resolvida em caráter definitivo.

Antes de recorrer à arbitragem, os acionistas envidarão seus melhores esforços para obter uma solução
amigável, negociada diretamente entre eles. Neste sentido, os acionistas deverão se reunir na sede da
Companhia, por meio de representantes com poderes para deliberar sobre as matérias objeto da
controvérsia, a cada 5 (cinco) dias após a notificação de que trata o parágrafo anterior, em horários a
serem oportunamente acordados. Caso não se chegue a uma solução para a divergência no prazo de
30 (trinta) dias após um dos acionistas ter notificado aos demais a existência de tal controvérsia, deverá
ser observado o procedimento arbitral abaixo.

A arbitragem será instituída e realizada de acordo com o Regulamento de Arbitragem da Câmara de


Comércio Internacional (“CCI”), sendo tais regras consideradas incorporadas por referência à presente
cláusula. Incumbirá à CCI a administração e condução pertinente do processo de arbitragem.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Leonardo Pimenta Gadelha 01/04/1974 Pertence apenas à Diretoria 14/02/2019 18/03/2022 0
025.987.667-41 Engenheiro 12 - Diretor de Relações com 18/03/2019 Não 0.00%
Investidores
Diretor Executivo de Finanças e de
Relações com Investidores
Rogério Aschermann Martins 24/02/1977 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
263.534.698-45 Graduado em Ciências da 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Computação
Diretor Executivo de Recursos
Solange Maria Pinto Ribeiro 18/11/1961 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
304.753.094-72 Engenheira Eletricista 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Presidente Adjunta
Simone Aparecida Borsato 01/10/1971 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
111.031.948-79 Administradora de Empresas 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva de
Desenvolvimento
Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 09/09/1971 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23/08/2020 0
554.012.011-68 Advogada 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva Jurídica
Laura Cristina da Fonseca Porto 04/11/1959 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23.08.2020 0
321.157.765-34 Engenheira Eletricista 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretora Executiva de Renováveis
André Augusto Telles Moreira 11/05/1965 Pertence apenas à Diretoria 07/02/2018 23/08/2020 0
450.144.936-53 Engenheiro Eletricista 19 - Outros Diretores 07/02/2018 Sim 0.00%
Diretor Executivo de Distribuição
Eduardo Capelastegui Saiz 02/03/1970 Pertence apenas à Diretoria 24/08/2017 23.08.2020 0
819.863.865-20 Diretor de Empresas 19 - Outros Diretores 24/08/2017 Sim 0.00%
Diretor Executivo de Controle
Patrimonial e Planejamento

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
José Ignacio Sánchez Galán 30/09/1950 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração
000.000.000-00 Graduado em Engenharia Industrial 20 - Presidente do Conselho de 22/08/2019 Sim 100.00%
e Administração de empresas Administração

Jose Sainz Armada 03/11/1959 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2


Administração
000.000.000-00 Graduado em Direito e 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 100.00%
Administração de Empresas (Efetivo)

Alejandro Román Arroyo 27/10/1971 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1


Administração
000.000.000-00 Engenheiro 23 - Conselho de Administração 16/03/2020 Sim 0.00%
(Suplente)

Santiago Martinez Garrido 13/11/1967 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 7


Administração
059.728.467-99 Graduado em Direito 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 100.00%
(Efetivo)

Cristiano Frederico Ruschmann 30/04/1974 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2


Administração
140.759.638-10 Advogado 27 - Conselho de Adm. Independente 22/08/2019 Sim 100.00%
(Efetivo)

Marcus Moreira de Almeida 11/01/1966 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 4


Administração
873.038.687-04 Administrador de Empresas 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 100.00%
(Efetivo)

Juan Manuel Eguiagaray Ucelay 25/12/1945 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
000.000.000-00 Economista 27 - Conselho de Adm. Independente 22/08/2019 Sim 100.00%
(Efetivo)

Daniel Alcaín López 08/06/1973 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1


Administração
000.000.000-00 Economista e Advogado 22 - Conselho de Administração 16/03/2020 Sim 0.00%
(Efetivo)

Miguel Gallardo Corrales 18/04/1981 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2


Administração
000.000.000-00 Bacharel em Administração e 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
Gestão de Empresas (Suplente)

Justo Garzón Ortega 25/10/1965 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 4


Administração
062.192.407-58 Graduado em Direito 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Suplente)

Ives Cezar Fulber 15/04/1964 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 3


Administração
385.982.720-00 Administrador de Empresas 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Suplente)

Aires Hypolito 22/01/1955 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 3


Administração
765.469.428-87 Administrador de Empresas 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Suplente)

José Angel Marra Rodríguez 19/06/1966 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 1
Administração
000.000.000-00 Engenheiro Industrial 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Efetivo)

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Comitê de Remuneração e Sucessão
Pedro Azagra Blazquez 15/07/1968 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 2
Administração
000.000.000-00 Direito e Adm Empresas 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 100.00%
Administração de empresas (Efetivo)
Graduado em Direito e
Administração de empresas

João Ernesto de Lima Mesquita 30/01/1972 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 1
Administração
003.586.467-23 23 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Suplente)

Alexandre Alves de Souza 09/02/1970 Pertence apenas ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 1


Administração
955.093.057-20 Bancário 22 - Conselho de Administração 22/08/2019 Sim 0.00%
(Efetivo)

Jesús Martinez Perez 05/08/1959 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1


Administração
000.000.000-00 Economista 23 - Conselho de Administração 16/03/2020 Sim 0.00%
(Suplente)

Maria Ángeles Alcalá Diaz 09/12/1962 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1
Administração
000.000.000-00 Catedrática de Derecho mercantil 27 - Conselho de Adm. Independente 16/03/2020 Não 0.00%
(Efetivo)

Tomas Enrique Guijarro Rojas 27/05/1971 Pertence apenas ao Conselho de 16/03/2020 21.08.2021 1
Administração
000.000.000-00 Engenheiro Industrial 23 - Conselho de Administração 16/03/2020 Sim 0.00%
(Suplente)

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12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função
Márcio Hamilton Ferreira 25/01/1972 Pertence apenas ao Conselho de 20/04/2020 2 anos 1
Administração
457.923.641-68 Administrador de Empresas 22 - Conselho de Administração 20/04/2020 Não 0.00%
(Efetivo)

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 08/07/1965 Pertence à Diretoria e ao Conselho de 22/08/2019 21/08/2021 7
Administração
058.458.437-74 Diretor de Empresa 33 - Conselheiro(Efetivo) e Dir. 22/08/2019 Sim 100.00%
Presidente
Mario José Ruiz-Tagle Larrain (Membro
Titular do Conselho de Adminstração –
Não Independente)
Antonio Carlos Lopes 25/06/1958 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO 2021 1
898.205.508-82 Graduado pela FMU e Mestre em 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%
Ciências Contábeis pela PUC/SP

José Antonio Lamenza 24/05/1961 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGO 2021 1
708.961.787-49 Contador 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%

Eduardo Valdes Sanchez 30/09/1966 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGO 2021 1
055.017.167-39 Engenheiro 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 100.00%

Francesco Gáudio 12/11/1946 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGO 2021 1


128.804.777-00 Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 100.00%

Glaucia Janice Nitshe 09/07/1974 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO de 2021 1
629.348.210-72 Graduada em ciências contábeis 46 - C.F.(Suplent)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 0.00%

João Guilherme Lamenza 17/07/1965 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO de 2021 1
835.606.707-30 Contador 43 - C.F.(Efetivo)Eleito p/Controlador 20/04/2020 Sim 100.00%

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.5/6 - Composição E Experiência Profissional da Administração E do Conselho Fiscal

Nome Data de nascimento Orgão administração Data da eleição Prazo do mandato Número de Mandatos
Consecutivos
CPF Profissão Cargo eletivo ocupado Data de posse Foi eleito pelo controlador Percentual de participação
nas reuniões
Outros cargos e funções exercidas no emissor Descrição de outro cargo / função

Iara Pasian 12/02/1956 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até AGOE 2021 0


011.207.508-81 Economista e Contadora - 45 - C.F.(Efetivo)Eleito 20/04/2020 Não 0.00%
Fundação Escola de Comércio p/Minor.Ordinaristas
Álvares Penteado FECAP
Administradora - CRC SP

Paulo Maurício Mantuano de Lima 03/04/1954 Conselho Fiscal 20/04/2020 Até a AGO 2021 0
314.812.137-68 Economista – Universidade Gama 48 - C.F.(Suplent)Eleito 20/04/2020 Não 0.00%
Filho p/Minor.Ordinaristas
MBA Finanças Corporativas –
Fundação Getúlio Vargas

Experiência profissional / Critérios de Independência


Leonardo Pimenta Gadelha - 025.987.667-41
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos: Nome e Setor de atividade da Empresa: Oceana Offshore (Grupo CBO) – Óleo e Gás 2016-2019 Cargo: Diretor Financeiro e Diretor RI Se a empresa integra: (a)
o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor Não
Nome e Setor de atividade da Empresa: Tupy – Industrial 2013-2015 Cargo: Vice-Presidente de Finanças e Diretor RI Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do
emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor Sim (b) Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em
outras sociedades ou organizações do terceiro setor Nenhum

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma

Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com: (i) administrador(a) do emissor; e (ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente),
controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor. Não Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre
administradores do emissor e: (i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social; (ii) controlador
direto ou indireto do emissor; e (iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas. Não
Rogério Aschermann Martins - 263.534.698-45

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Formação: graduado em Ciências da Computação pela Universidade do Vale do Paraíba; MBA em Gestão de Projetos pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais – IBMEC; especializações em Gestão
Estratégica de Negócios pela La Verne University (EUA) e Gestão Empresarial pelo International Institute for Management Development – IMD (Suíça) e Escola Superior d’Administració i Direció d’Empreses –
ESADE (Espanha).

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Elektro Redes S.A.


Cargo: Diretor de Recursos Humanos e de Serviços Corporativos
Funções Inerentes ao Cargo: Direção de Recursos Humanos, Infraestrutura e Frota e Tecnologia da Informação
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Distribuição de Energia Elétrica.

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: N/A

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Solange Maria Pinto Ribeiro - 304.753.094-72

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Formação: graduada em Engenheira Elétrica pela Universidade Federal de Pernambuco com mestrado em Engenharia Elétrica pela PUC-Rio. Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Nome da Empresa: Neoenergia S.A.
Cargo: Diretora Presidente (09/2012 a 08/2017)
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e nos Estatutos das Sociedades.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Participação em outras sociedades, na qualidade de sócia minoritária ou controladora, intermediação e assessoria de
negócios, no País ou no exterior, importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:

Exerce o cargo de Diretora Presidente Adjunta na seguinte empresa: Neoenergia S.A. Exerce/Exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração nas empresas:
Celpe – Companhia Energética de Pernambuco;
Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia;
Cosern – Companhia Energética do Rio Grande do Norte;
Afluente Transmissão de Energia S.A.;
PCH Alto Rio Grande S.A.;
Baguari I Geração de Energia S.A.;
Bahia PCH II;
Bahia PCH III;
Belo Monte Participações S.A.;
FE Participações;
Força Eólica do Brasil (Presidente);
Força Eólica do Brasil 1 (Presidente);
Força Eólica do Brasil 2;
Geração CIII;
Geração Céu Azul;
Itapebi Geração de Energia S.A.;
NC Energia S.A.;
Neoenergia Investimentos S.A.;
Neoenergia O&M;
Neoenergia Serviços;
Potiguar Sul;
SE Narandiba S.A.;
Termopernambuco S.A.

Exerceu os cargos de:


Diretora Presidente – Neoenergia S.A; Vice-Presidente de Assuntos Regulatórios e Comercialização de Energia, Diretora de Assuntos Regulatórios - Eletropaulo Metropolitana S.A.;
Presidente do Conselho Fiscal da FACHESF e Adjunta da Diretoria Financeira – CHESF.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Simone Aparecida Borsato - 111.031.948-79

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Elektro Redes S.A.


Cargo: Diretora Executiva de Controladoria, Financeiro e de Relações com Investidores e Membro Suplente do Conselho de Administração Funções Inerentes ao Cargo: Direção financeira, de controladoria e de
relações com investidores.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Distribuição de Energia Elétrica.

Nome da Empresa: Elektro Operação e Manutenção Ltda. Cargo: Diretora


Funções Inerentes ao Cargo: Administração da sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Prestação de serviços de engenharia.

Nome da Empresa: Elektro Comercializadora de Energia Ltda. Cargo: Diretora


Funções Inerentes ao Cargo: Administração da sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Comercialização de Energia Elétrica.

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Diretora Executiva de Controladoria, Financeiro e de Relações com Investidores e Membro Suplente do
Conselho de Administração da Elektro Redes S.A.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Lara Cristina Ribeiro Piau Marques - 554.012.011-68

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Neoenergia S.A.


Cargo: Diretora Executiva Jurídica
(jan/2020 até a presente data). Funções Inerentes ao Cargo: (i) dirigir e conduzir a defesa jurídica das sociedades do Grupo Neoenergia, assessorando todos os negócios e operações para evitar riscos jurídicos no
desenvolvimento de suas atividades; organização, gerenciamento e controle das ativ. consultivas, contencioso e adm. em todas as áreas do direito, visando a preservação dos interesses em juízo ou fora dele, bem
como a adequada aplicação da lei, contribuindo para o desenvolvimento e expansão dos negócios e resguardando os interesses e direitos da Companhia e controladas (ii) implementar o Sistema de Governança
Corporativa do Grupo Neoenergia seguindo as linhas estabelecidas pelo C. de Adm.

Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Participação em outras sociedades, na qualidade de controladora ou sócia minoritária, intermediação e assessoria de
negócios, no País ou no exterior, Project finance, importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.

Nome da Empresa: TIM Brasil/TIM Part./TIM Celular e TIM Nordeste Cargo: Diretora Jurídica (abr/2003 a dez/2009).
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na Lei e no Estatuto da Sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Telefonia Móvel.

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:

Exerce/Exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração das seguintes empresas: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Neoenergia Operação e Manutenção; Rio PCH S.A.

Exerce/Exerceu o cargo de Membro Suplente do Conselho de Administração das seguintes empresas: Afluente Geração; Afluente Transmissão; PCH Alto do Rio Grande; Baguari I; Bahia PCH I; Bahia PCH II; Bahia
PCH III; Belo Monte Part; Celpe; Coelba; Cosern; Geração CIII; Geração Céu Azul; Goiás Sul; Itapebi; NC Energia; Neoenergia Invest; SE Narandiba; Teles Pires Energia Eficiente; Termopernambuco

Exerceu os cargos de:


Gerente do Departamento Jurídico - Consultora Jurídica – Adv.- Telebrás – Telecomunicações Brasileiras; Membro do C. Fiscal - Telasa Celular S.A.; Dir. de Secretaria da 14ª Vara Federal - Justiça Federal de 1ª
Instância - Distrito Federal; Gerente Jurídica e Regulatória - Tim Nordeste Participações S.A.; Gerente Jurídico - Tim Celular S.A.; Membro Efetivo do C. Fiscal - Tele Celular Sul Part. S.A., Telepar Celular S.A. e
CTMR Celular; Prof. do Curso de Especialização em Dir. das Telecomunicações - IPEJUR; Dir. Jurídica - TIM Brasil/TIM Part/TIM Celular e TIM Nordeste.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Laura Cristina da Fonseca Porto - 321.157.765-34

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Iberdrola Renováveis do Brasil, empresa do grupo Iberdrola. Cargo: Country Manager
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e nos Estatutos das Sociedades.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Iberdrola S.A. é uma multinacional do setor energético que desenvolve todas as atividades relacionadas com a energia
elétrica: Distribuição, Geração, Transmissão, Comercialização e Renováveis principalmente na Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, México e Brasil.

Nome da Empresa: Força Eólica do Brasil Cargo: Diretora de Operações


Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e nos Estatutos das Sociedades.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Força Eólica do Brasil, sociedade formada entre Iberdrola e Neoenergia para desenvolver e operar parques eólicos e
solares fotovoltaico no Brasil.

Exerce o cargo de Diretora Executiva de Renováveis na Neoenergia S.A.

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Exerce o cargo de Diretor de Operações nas empresas abaixo listadas e nos seus respectivos Parques Eólicos:

FE Participações;
Força Eólica do Brasil I;
Força Eólica do Brasil II;
Força Eólica do Brasil; e
Exerce o cargo de Diretora: Enerbrasil Renováveis do Brasil S.A.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
André Augusto Telles Moreira - 450.144.936-53

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos:Nome e Setor de atividade da Empresa: Coelba Setor: Elétrico

Cargo: Diretor Presidente – Desde Set/2017

Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor (a) o grupo econômico do emissor

Nome e Setor de atividade da Empresa: Elektro Eletricidade e Serviços S.A. Setor: Elétrico

Cargo: Diretor Executivo Comercial e de Suprimento de Energia - 24/08/1016 até 10/09/2017; e

Diretor Executivo de Operações da Elektro Redes - 2012 até 08/2016.

Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor (a) o grupo econômico do emissor

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor - Coelba Diretora Presidente – Desde Set/2017

Elektro Eletricidade e Serviços S.A.

Diretor Executivo Comercial e de Suprimento de Energia - 24/08/1016 até 10/09/2017; e Diretor Executivo de Operações da Elektro Redes - 2012 até 08/2016.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:

i. qualquer condenação criminal: Nenhuma

ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma

iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Eduardo Capelastegui Saiz - 819.863.865-20

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Formação: graduado em Ciências Econômicas e Empresariais pela Universidad de Deusto – La Comercial. Nome da Empresa: Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos:Grupo Iberdrola
Cargo: Diretor Planejamento e Controle Sul América set. 2001/set. 2016. Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: (I) Iberdrola atua na Espanha e no exterior e tem como objetivos: (a) O desempenho de todos os tipos de atividades
relacionadas com a produção, transporte, processamento, distribuição e comercialização de energia elétrica e derivados da eletricidade, suas aplicações e materiais de energias primárias necessárias para a sua
geração, serviços energéticos de engenharia, informática, telecomunicações e serviços relacionados com a Internet, tratamento e distribuição de água, prestação de serviços urbanos abrangendo e comercialização
de gás assim como outras formas de armazenamento de gás, regaseificação, transmissão ou distribuição realizada indiretamente através da titularidade de ações em outras empresas que não desenvolvem a
atividade de comercialização de gás; (b) Distribuição, representação e comercialização de todos os tipos de bens e serviços, programas de informática, equipamentos industriais e maquinário, ferramentas,
equipamentos, peças de reposição e acessórios; (c) Investigação, estudo e planejamento de projetos de investimento e de organização empresarial, bem como a promoção, criação e desenvolvimento de empresas
industriais, comerciais ou de serviços; e (d) Prestação de serviços de assistência e apoio às empresas que fazem parte do grupo, com o fim de prestar, a favor das mesmas, garantias e avais que sejam oportunos.
(II) As empresas que compõem o grupo Iberdrola são: Iberdrola Brasil, S.A. Iberdrola México, S.A.; Elektro Electricidade e Serviços, S.A.; Iberdrola Distribución Eléctrica, S.A.; Iberdrola Energy Holdings, LLC;
Iberdrola Generación, S.A.; Iberdrola Generación México, S.A. de C.V.; Iberdrola Ingeniería y Construcción, S.A.; Iberdrola Inmobiliaria, S.A.; Iberdrola Renewables, LLC; Iberdrola Renovables Energía, S.A.;
Iberdrola Renovables México, S.A. de C.V.; Iberdrola USA, Inc.; Scottish Power Energy Networks Holdings Ltd.; Scottish Power Generation Holdings Ltd.; Scottish Power Renewable Energy Ltd.; Scottish Power, Ltd.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Exerce o cargo de Dir. de Controladoria na seguinte empresa: Neoenergia S.A.; Exerce o cargo de Dir. de
Planejamento e Controle nas seguintes empresas: Celpe; Coelba; Cosern; Afluente Transmissão; PCH Alto Rio Grande; Baguari I; Bahia PCH II; Bahia PCH III; Belo Monte Partic; Geração CIII; Itapebi; NC Energia;
Neoenergia Invest; Neoenergia Operação e Manutenção; Neoenergia Servs; Potiguar Sul; SE Narandiba; e Termopernambuco; / Exerce o cargo de Dir. de Controle nas seguintes empresas: FE Participações; Força
Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2./ Exerce/Exerceu os cargos de: Diretor Financeiro: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2.
Conselheiro: FE Participações; Força Eólica do Brasil; Força Eólica do Brasil 1; e Força Eólica do Brasil 2.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma;
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma;
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
José Ignacio Sánchez Galán - 000.000.000-00
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Presidente do Conselho de Administração e Conselheiro Delegado da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorPresidente do Conselho de Administração da Iberdrola S.A. e Presidente do Conselho de várias
companhias do Grupo Iberdrola em diferentes países.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme demonstrado acima
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Jose Sainz Armada - 000.000.000-00

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Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:


Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Diretor Financeiro e Recursos (CFO) da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorMembro do Conselho de Administração de diferentes Companhias do Grupo Iberdrola em diferentes
países.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme demonstrado acima
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Alejandro Román Arroyo - 000.000.000-00
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A. - Espanha
Setor: Elétrico
Cargo:
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Neoenergia S.A.
Setor: Elétrico
Cargo:Diretor Executivo de Geração
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão se aplica
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorExerceu o cargo de Diretor Executivo de Geração na seguinte empresa:
•Neoenergia S.A.

Exerceu o cargo Diretor Presidente nas seguintes empresas:

•Afluente Transmissão de Energia S.A.;


•PCH Alto Rio Grande S.A.;
•Baguari I Geração de Energia S.A.;
•Bahia PCH II;
•Bahia PCH III;
•Belo Monte Participações S.A.;
•Geração CIII S.A.;
•Itapebi Geração de Energia S.A.;
•Neoenergia Investimentos S.A.;
•Neoenergia Operação e Manutenção S.A.
•Neoenergia Serviços S.A.;
•SE Narandiba S.A.;

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•Termopernambuco S.A.

Exerceu o cargo Diretor Presidente, Técnico, de Geração e de Gestão de Pessoas na Geração Céu Azul S.A.

Exerceu o cargo de Membro do Conselho de Administração das seguintes empresas:

•Energética Águas da Pedra;


•Companhia Hidrelétrica Teles Pires – CHTP;
•Norte Energia S.A.;
•Rio PCH I;
•Teles Pires Participações

Exerceu o cargo de Membro Titular do Comitê Deliberativo do Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Diretor Serviços Jurídicos da IBERDROLA S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorMembro do Conselho de Administração da Neoenergia. Foi conselheiro da Elektro Eletricidade e
Serviços e conselheiro de várias companhias do Grupo Iberdrola em diferentes países.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Cristiano Frederico Ruschmann - 140.759.638-10


Bacharel em Direito, Universidade de São Paulo - USP, 1996.
Mestre em Direito (LL.M. - Magister Legum) na Albert-Ludwigs-Universität em Freiburg, Alemanha, em novembro de 2005, com concentração em direito tributário internacional, sob orientação do Professor Dr.
Wolgang Kessler.

Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:


Nome e Setor de atividade da Empresa:Brazuna, Ruschmann e Soriano Sociedade de Advogados – BRATAX – Ago/2013 até a presente data
Jurídico
Cargo:Advogado / Sócio Fundador
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor•Brazuna, Ruschmann e Soriano Sociedade de Advogados – BRATAX – Ago/2013 até a presente
data
Advogado / Sócio Fundador
•Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (APAE-SP) – Abr/2009 até a presente data
Conselheiro Fiscal
•Yacht Clube Paulista (YCP) Abr/2012 até a presente data
Conselheiro Fiscal
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Administrador de Empresas pela Universidade Federal Fluminense - UFF e MBA em finanças pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC)
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
Setor: Previdência
Cargo:Diretor de Investimentos – Novembro/2015 até dias atuais
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Brasilcap Capitalização S.A.
Cargo:Diretor Administrativo e Financeiro – Junho/2014 a Novembro/2015
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorExerce/ exerceu o cargo de Membro Titular do Conselho de Administração nas empresas:

•Celpe – Companhia Energética de Pernambuco;


•Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia;
•Cosern – Companhia Energética do Rio Grande do Norte;
•Afluente Transmissão de Energia S.A.;
•PCH Alto Rio Grande S.A.;
•Baguari I Geração de Energia S.A.;
•Bahia PCH II;
•Bahia PCH III;
•Belo Monte Participações S.A.;
•Geração CIII;
•Geração Céu Azul;
•Itapebi Geração de Energia S.A.;
•NC Energia S.A.;
•Neoenergia Investimentos S.A.;
•Neoenergia O&M;
•Neoenergia Serviços;
•Potiguar Sul;
•SE Narandiba S.A.;
•Termopernambuco S.A.

•Kepler Weber – 01/10/2010 a 30/04/2015


Membro do Conselho Fiscal
Presidente do Conselho (abr/2010-2011 e abr/2013-2014).
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não

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Juan Manuel Eguiagaray Ucelay - 000.000.000-00


Licenciado em Economia e Estudos Empresariais e Doutor em Direito pela Universidad de Deusto. Ampliou seus estudos de economia em Paris e Nancy, formando-se em estudos superiores europeus pela
Universidade de Nancy em Política Econômica do C.E.E.
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Elektro Redes – Informar período
Elétrico
Cargo:Membro Independente do Conselho de Administração
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(a) o grupo econômico do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorConselho de Administração – Elektro Redes – Membro Independente
Presidente do Comitê de Auditoria – Elektro Redes
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Daniel Alcaín López - 000.000.000-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos


Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A. - Espanha
Setor: Energia
Cargo:Diretor de Risco – 2018 até a presente data
Cargo:Vice Presidente de Controle 2016 a 2018
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Scotish Power
Setor: Energia
Cargo:CFO – 2012 a 2015
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor.(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorAtualmente, ocupa o cargo de Diretor de Riscos da Iberdrola. É também o responsável pela área de
Administração e Controle do Grupo Iberdrola.
Desempenhou sua carreira profissional principalmente no Grupo Iberdrola, onde ocupou vários postos de grande destaque e responsabilidade, como a Vice Presidência de Controladoria da Avangrid, o cargo de
CFO da Iberdrola USA e da Scottish Power, além da Vice Presidência de Finanças e Tesouraria da Iberdrola Renewables USA. Desenvolvendo ainda projetos junto à Diretoria de Planejamento e Controle da
Neoenergia no período de 2014-2015.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:


Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Identificação de fusões potenciais, aquisições, desinvestimentos e alianças estratégicas e oportunidades de parceria.
Execução do contrato, análise financeira e avaliação das empresas-alvo.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(a) o grupo econômico do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Neoenergia S.A..
Cargo:Membro Suplente do Comitê de Auditoria
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(a) o grupo econômico do emissor
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, é funcionário do controlador direto do emissor.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Ibedrola S.A.
Cargo:Diretor de serviços Jurídicos Governança Corporativa Subsidiarias e Compliance da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorIberdrola S.A. é uma multinacional do setor energético que desenvolve todas as atividades
relacionadas com a energia elétrica: Distribuição, Geração, Transmissão, Comercialização e Renováveis principalmente na Espanha, Reino Unido, Estados Unidos, México e Brasil.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, é funcionário do controlador direto do emissor.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Ives Cezar Fulber - 385.982.720-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Administrador de Empresas pela Universidade Paulista - UNIP, com aperfeiçoamento em finanças corporativas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, aperfeiçoamento em administração para altos
executivos pela FGV e MBA(especialização) em administração pública pela Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento em Negócios, Contabilidade e Economia (FUNDACE) da USP. Mestrando em Economia pela
EESP FGV
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Banco do Brasil
Setor: Financeiro
Cargo:Diretor de Gestão de Riscos e Diretor de Agronegócios
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorDiretor do Banco do Brasil (Mai/11-Nov/16)
Conselheiro Fiscal IRB (Mar/16 – Mar/17)
Conselheiro de Administração CELESC (Mai/12-Abr/14)
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Aires Hypolito - 765.469.428-87

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Formado em linguística pela USP, pós-graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e com MBA em marketing pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:B2BR – Business to Business Integration Brasil
Cargo:Diretor Comercial
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:CARTÃO BRB
Cargo:Presidente
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorBanco de Brasília S.A. - Diretor de Tecnologia/ Diretor de Operações
BB Turismo - Diretor de Operações / Membro do Conselho Consultivo
Banco do Brasil - Diretor de Varejo
Cartão BRB - Conselheiro de Administração
Seguros BRB - Conselheiro de Administração
VISANET Cia. Bras.Meios Pagamento - Conselheiro de Administração
VISA VALE - Conselheiro de Administração
SEBRAE Nacional - Conselho Deliberativo Nacional
COBRA Computadores - Conselheiro de Administração
Brasil Veículos - Conselheiro de Administração
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
José Angel Marra Rodríguez - 000.000.000-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:


Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A.
Cargo:Diretor da IBERDROLA S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorConselheiro da Avangrid Renewables
Presidente do Comitê de Auditoría da Avangrid Renewables
Presidente do Conselho de Administração da Scotish Power
Membro do Conselho de Administração da Morgan Solar
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não
Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00
Nome e Setor de atividade da Empresa: Iberdrola S.A.
Cargo: Diretor de Desenvolvimento Corporativo da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor Membro do Conselho de Administração da Neoenergia e conselheiro de várias companhias do
Grupo Iberdrola em diferentes países
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme itens mencionados acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
João Ernesto de Lima Mesquita - 003.586.467-23

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Bancário / Formado em Análise de Sistemas pela Universidade Estácio de Sá (RJ), com MBA em Finanças e Controladoria pela FGV/RJ e Pós-Graduação em Gestão de Previdência Complementar pela
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ)
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil S.A. – PREVI
Setor: Previdência
Cargo:Gerente de Núcleo
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorGTD Participações, Newtel, Invitel, Sul 116 Participações, Litel S.A., Litela S.A. e 521 Participações.
– Membro Titular do Conselho de Administração;
Neoenergia S.A. - Membro Titular do Comitê Financeiro e do Comitê de Partes Relacionadas entre agosto/2017 e abril/2018.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, como relatado nos itens acima
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não Aplicável
Alexandre Alves de Souza - 955.093.057-20
Bancário / Graduado em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira (Niterói), possui MBA em Marketing pela PUC RIO e Mestrado em Sistemas de Gestão pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Experiências profissionais durante os últimos 5 anos:
Nome e Setor de atividade da Empresa:Banco do Brasil
Setor: Bancário
Cargo:Diretor de Marketing e Comunicação
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorProfissional de carreira do Banco do Brasil, atuou como Gerente Executivo da BB DTVM Gestão de
Recursos S.A., Gerente Adjunto e Gerente Geral em Nova Iorque e atualmente ocupa o cargo de Diretor de Marketing e Comunicação. Possui experiência como membro de Comitês e Conselhos em empresas como
ANBIMA, Tupy, Brasilprev, BB Consórcios, MAPFRE, BB Turismo e Brasilcap.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável

PÁGINA: 532 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00


Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A. - Espanha
Setor: Elétrico
Cargo:Diretor de Financiamento e Tesouraria da Iberdrola S.A.
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:Neoenergia S.A.
Setor: Elétrico
Cargo:Presidente do Comitê Financeiro
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão se aplica
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Maria Ángeles Alcalá Diaz - 000.000.000-00

PÁGINA: 533 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos


Nome e Setor de atividade da Empresa:Docente. Catedrática de Derecho mercantil
Cargo:Asesoría de empresas
Consejera Académica em Ramón y Cajal Abogados
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor
Nome e Setor de atividade da Empresa:
Cargo:
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor.
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável

Critérios de independência estabelecidos no Regulamento do Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão.
Tomas Enrique Guijarro Rojas - 000.000.000-00

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Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos


Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A. - Espanha
Setor: Energia
Cargo:Diretor de Desenvolvimento de Negócios de Transmissão – Julho/17 até o presente data
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iberdrola S.A. - México
Setor: Energia
Cargo:Diretor do Negócio de Liberalizados – Julho/14 a Jan/2017
Diretor de Promoção e Serviços – Junho/2011 a Junho/2014
Diretor de Desenvolvimento de Negócios da América Latina – Agosto/05 a Maio/11
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor(b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorIberdrola S.A. – Espanha
Diretor de Desenvolvimento de Negócios de Transmissão – Julho/17 até o presente data
Iberdrola S.A. - México
Diretor do Negócio de Liberalizados – Julho/14 a Jan/2017
Diretor de Promoção e Serviços – Junho/2011 a Junho/2014
Diretor de Desenvolvimento de Negócios da América Latina – Agosto/05 a Maio/11
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Márcio Hamilton Ferreira - 457.923.641-68

PÁGINA: 535 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Nome da Empresa:PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil


Cargo:Diretor de Investimentos
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor:Empresa fechada de Previdência Privada.
Nome da Empresa:Banco do Brasil S.A.
Cargo:1.Diretor de Crédito – de jan/2012 a maio/2014
2.Diretor de Finanças do Banco do Brasil – de ago/2009 a jan/2012
3.Diretor de Mercado de Capitais e Investimentos do Banco do Brasil – de jun/2009 a ago/2009
Funções Inerentes ao Cargo: 1.gestão do crédito, definição de riscos e limites de crédito para todos os segmentos de atuação do BB, atribuição de riscos setoriais e limites globais, análise de viabilidade econômico-
financeira de projetos de investimento e proposição de Política de Crédito do BB
2.gestão da tesouraria global do BB, gestão da estrutura de capital do banco e suas controladas e estruturação/ assessoramento financeiros ao BB e suas controladas.
3. estratégias, negócios e produtos de mercado de capitais e investimentos e governança do portfólio do BB-Banco de Investimentos.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor:Sociedade de Economia Mista
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:•Conselho Fiscal Cielo S.A. – Presidente do Conselho – desde Nov/2009;
•Conselho de Administração do BB AG – Subsidiária do BB na Europa, com sede na Áustria - Membro do Conselho – de Jun/2012 a ago/2014;
•Conselho de Administração da BB Securities – ago/2009 a jan/2012;
•Conselho de Administração da Neoenergia – de 2015 até a presente data.
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain - 058.458.437-74

PÁGINA: 536 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

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Antonio Carlos Lopes - 898.205.508-82

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Nome e Setor de atividade da Empresa:Asscont Assessoria Contábil e Auditoria S/S (41 anos)
Cargo:Sócio-diretor
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:Asscont Consultoria e Gestão Ltda.(25 anos)
Cargo:Sócio-diretor
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorSócio-diretor da empresas Asscont Assessoria Contábil e Auditoria S/S (41 anos), Asscont
Consultoria e Gestão Ltda.(25 anos), Technique Search Brasil (14 anos) e Automóvel & Cia. Ltda. (19 anos)
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
N/A
José Antonio Lamenza - 708.961.787-49
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Ampla Serviços e Ampla Auditores – 1981 até a presente data Cargo: Sócio / Diretor
Se a empresa integra (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissor: Não aplicável.

Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: Não há.

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Eduardo Valdes Sanchez - 055.017.167-39

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Nome e Setor de atividade da Empresa:Grupo Inovainfo – 2013 até a presente data


Varejo de Produtos Tecnológicos
Cargo:Sócio Fundador
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:AN2O Participações – 2008 a 2017
Cargo:Sócio Diretor
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:Iansã Energia e Participações – 2008 a 2017
Elétrico
Cargo:Administrador
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Nome e Setor de atividade da Empresa:TIM, Telecom Itália – 2009 a 2013
Telecomunicações
Cargo:Diretor Regional Nordeste
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setor•Grupo Inovainfo – 2013 até a presente data;
Sócio Fundador
•AN2O Participações – 2008 a 2017;
Sócio Diretor
•Iansã Energia e Participações – 2008 a 2017;
Administrador
•TIM, Telecom Itália
Diretor Regional Nordeste
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Francesco Gáudio - 128.804.777-00

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Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Iberdrola Energia do Brasil Ltda.


Cargo: Diretor Administrativo e Financeiro
Funções Inerentes ao Cargo: Atribuições da Diretoria estabelecidas na lei e no Estatuto da Sociedade.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma
mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor.

Nome da Empresa: Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia


Cargo: Membro Titular do Conselho Fiscal
Funções Inerentes ao Cargo: Fiscalização dos atos dos órgãos de administração da Companhia, observando os meios previstos na Lei das S.A. e o contido no Estatuto Social
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: Participação em outras sociedades, na qualidade de sócia minoritária ou controladora, intermediação e assessoria de
negócios, no País ou no exterior importação de bens e serviços; realização de estudos e projetos comerciais, industriais e de serviços, bem como sua implantação.

Nome da Empresa: MM III Assessoria e Factoring Comercial Ltda.


Cargo: sócio administrador
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas:
Mesbla Serviços Financeiros S.A. - Diretoria
Banco Dracma S.A. - Diretoria
Iberdrola Energia do Brasil - Diretor Administrativo e Financeiro
Neoenergia S.A. - Membro Suplente do Conselho Fiscal
Celpe – Companhia Energética de Pernambuco - Membro Titular do Conselho Fiscal
Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia - Membro Suplente do Conselho Fiscal
Cosern – Companhia Energética do Rio Grande do Norte - Membro Suplente do Conselho Fiscal

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Glaucia Janice Nitshe - 629.348.210-72
Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Iberdrola Construção e Serviços Ltda.


Cargo: Diretora
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: (ii) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma
mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor

Nome da Empresa: Neoenergia S.A.


Cargo: Membro Titular do Conselho Fiscal. Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5%
de uma mesma classe ou espécie de valor mobiliário do emissor: N/A Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
João Guilherme Lamenza - 835.606.707-30

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Principais experiências profissionais durante os últimos 5 anos

Nome da Empresa: Ampla Serviços e Assessoria Contábil


Cargo: Sócio Diretor
Funções Inerentes ao Cargo: Contador, Diretor contábil, administrativo e financeiro.
Atividade Principal da Empresa na qual tais experiências ocorreram, destacando as sociedades ou organizações que integram: (i) o grupo econômico do emissor, ou (ii) de sócios com participação, direta ou indireta,
igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valores mobiliários do emissor: N/A. Indicação de todos os cargos de administração que ocupe ou tenha ocupado em companhias abertas: -

Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:
i.qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii.qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii.qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Iara Pasian - 011.207.508-81
Nome e Setor de atividade da Empresa:Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Setor de Atividade: Auditoria
Cargo:Sócia Diretora Infraestrutura e Energia Elétrica
Nome e Setor de atividade da Empresa:Companhia Energética de Sao Paulo – CESP
Setor de Atividade: Energia
Cargo:Conselheira de Administração - Líder do Comitê de Auditoria
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão se aplica
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorDeloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes - Sócia Diretora Infraestrutura e Energia Elétrica
Companhia Energética de Sao Paulo – CESP - Conselheira de Administração - Líder do Comitê de Auditoria
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Sim, conforme informado acima.
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
Não aplicável
Paulo Maurício Mantuano de Lima - 314.812.137-68

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Nome e Setor de atividade da Empresa:Energia Sustentável do Brasil


Cargo:Diretor Financeiro
Se a empresa integra: (a) o grupo econômico do emissor ou (b) é controlada por acionista do emissor que detenha participação, direta ou indireta, igual ou superior a 5% de uma mesma classe ou espécie de valor
mobiliário do emissorNão Aplicável
Indicação de todos os cargos de administração que ocupe em outras sociedades ou organizações do terceiro setorEnergia Sustentável do Brasil – Diretor Financeiro – 01/01/09 a 31/03/2018
Premium Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários – Sócio – 01/04/1994 a 30/06/1998
Previg - Sociedade de Previdência Complementar – Diretor Financeiro – 01/01/2003 a 30/11/2007
Descrição de qualquer dos seguintes eventos que tenham ocorrido durante os últimos 5 anos:i. qualquer condenação criminal: Nenhuma
ii. qualquer condenação em processo administrativo da CVM e as penas aplicadas: Nenhuma
iii. qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer: Nenhuma
Tem relação conjugal, de união estável ou parentesco até o segundo grau com:
(i) administrador(a) do emissor; e
(ii) concomitantemente ou não, administrador(a) de sociedades controladas (direta ou indiretamente), controladoras (direta ou indiretamente), e/ou coligadas em relação ao emissor.
Não
Tem e/ou teve (nos 3 últimos exercícios sociais) relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas entre administradores do emissor e:
(i) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pelo emissor, com exceção daquelas em que o emissor detenha, direta ou indiretamente, a totalidade do capital social;
(ii) controlador direto ou indireto do emissor; e
(iii) caso seja relevante, fornecedor, cliente, devedor ou credor do emissor, de sua controlada ou controladoras ou controladas de alguma dessas pessoas.
Não
Fornecer outras informações que o emissor julgue relevantes
N/A
Tipo de Condenação Descrição da Condenação
Leonardo Pimenta Gadelha - 025.987.667-41
N/A
Rogério Aschermann Martins - 263.534.698-45
N/A
Solange Maria Pinto Ribeiro - 304.753.094-72
N/A
Simone Aparecida Borsato - 111.031.948-79
N/A
Lara Cristina Ribeiro Piau Marques - 554.012.011-68
N/A
Laura Cristina da Fonseca Porto - 321.157.765-34
N/A
André Augusto Telles Moreira - 450.144.936-53
N/A
Eduardo Capelastegui Saiz - 819.863.865-20
N/A
José Ignacio Sánchez Galán - 000.000.000-00
N/A
Jose Sainz Armada - 000.000.000-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

N/A
Alejandro Román Arroyo - 000.000.000-00
N/A
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
N/A
Cristiano Frederico Ruschmann - 140.759.638-10
N/A
Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04
N/A
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay - 000.000.000-00
N/A
Daniel Alcaín López - 000.000.000-00
N/A
Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00
N/A
Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58
N/A
Ives Cezar Fulber - 385.982.720-00
N/A
Aires Hypolito - 765.469.428-87
N/A
José Angel Marra Rodríguez - 000.000.000-00
N/A
Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00
N/A
João Ernesto de Lima Mesquita - 003.586.467-23
N/A
Alexandre Alves de Souza - 955.093.057-20
N/A
Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00
N/A
Maria Ángeles Alcalá Diaz - 000.000.000-00
N/A

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Tomas Enrique Guijarro Rojas - 000.000.000-00


N/A
Márcio Hamilton Ferreira - 457.923.641-68
N/A
Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain - 058.458.437-74
N/A
Antonio Carlos Lopes - 898.205.508-82
N/A
José Antonio Lamenza - 708.961.787-49
N/A
Eduardo Valdes Sanchez - 055.017.167-39
N/A
Francesco Gáudio - 128.804.777-00
N/A
Glaucia Janice Nitshe - 629.348.210-72
N/A
João Guilherme Lamenza - 835.606.707-30
N/A
Iara Pasian - 011.207.508-81
N/A
Paulo Maurício Mantuano de Lima - 314.812.137-68
N/A

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.7/8 - Composição Dos Comitês

Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
Javier Pastor Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Suplente) 02/03/1964 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Licenciado em Ciências 28/09/2017 2 0.00%
Econômicas e Empresariais

Juan Carlos Rebollo Liceaga Comitê de Auditoria Presidente do Comitê 18/03/1962 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em Ciências 24/08/2017 2 100.00%
Empresariais
Membro titular do Conselho de Administração
Marcus Moreira de Almeida Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 11/01/1966 24/08/2017 não se aplica
873.038.687-04 Bancário 24/08/2017 2 100.00%
Membro Titular do Conselho de Administração
Miguel Gallardo Corrales Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Suplente) 18/04/1981 18/01/2018 não se aplica
000.000.000-00 Bacharel em Administração 18/01/2018 1 0.00%
e Gestão de Empresas.
Membro Suplente do Conselho de Administração
Pedro Azagra Blazquez Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 15/07/1968 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em Direito e 24/08/2017 0 100.00%
Administração de Empresas
Membro Titular do Conselho de Administração
Santiago Martinez Garrido Comitê de Auditoria Membro do Comitê (Efetivo) 13/11/1967 24/08/2017 não se aplica
059.728.467-99 Graduado em Direito e 24/08/2017 2 100.00%
Administração de Empresas
Membro titular do Conselho de Administração, e
Membro Titular Comitê de Remuneração e Sucessão
Arthur Prado Silva Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 29/04/1972 26/04/2018 não se aplica
991.897.047-20 Bancário/Economiário 26/04/2018 1 100.00%

Jesús Martinez Perez Comitê Financeiro Presidente do Comitê 05/08/1959 24/08/2017 não se aplica

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.7/8 - Composição Dos Comitês

Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
000.000.000-00 Graduado em Ciências 24/08/2017 2 100.00%
Econômicas

Jose A. Omaechevarria Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 13/09/1967 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Economista 28/09/2017 2 100.00%

Juan Bosco Aranguren Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 15/01/1973 17/05/2018 não se aplica
000.000.000-00 Graduado em administração 17/05/2018 1 0.00%
de empresas

Justo Garzón Ortega Comitê Financeiro Membro do Comitê (Efetivo) 25/10/1965 24/08/2017 não se aplica
062.192.407-58 Graduado em Direito 24/08/2017 2 100.00%
Membro Suplente do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria
Rafaela Goiria Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 31/07/1972 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Advogada 28/09/2017 2 0.00%

Aitor Aretxalde Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 10/09/1976 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Economista 28/09/2017 2 0.00%

Alexandre José Fava de Souza Júnior Comitê Financeiro Membro do Comitê (Suplente) 03/04/1978 24/08/2017 não se aplica
076.922.477-65 Economista 24/08/2017 2 0.00%

Andres Campaña Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 28/08/1971 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Advogado 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão

Ângela Aparecida Seixas Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 01/12/1960 28/06/2019 não se aplica

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.7/8 - Composição Dos Comitês

Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
011.500.868-31 Comitê de Partes Relacionadas Contadora 04/06/2019 0 0.00%

Armando Ugarriza Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 25/08/1975 28/09/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Economista – Atuário de 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão Seguros

Cristiano Frederico Ruschmann Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 30/04/1974 28/06/2019 não se aplica
140.759.638-10 Comitê de Partes Relacionadas Advogado 04/06/2019 0 0.00%
Membro Suplente do Conselho de Administração
Fabricia Abreu Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 26/02/1977 28/09/2017 não se aplica
691.615.341-53 Comitê de Remuneração e Diretora de Gestão de 28/09/2017 2 0.00%
Sucessão Diretivos e Talentos

João Ernesto de Lima Mesquita Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 30/01/1972 21/12/2017 não se aplica
003.586.467-23 Comitê de Remuneração e Bancário 24/08/2017 2 100.00%
Sucessão
Membro Suplente do Comitê de Auditoria, e Membro Suplente do Conselho de Administração
Jose Angel Marra Rodriguez Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 19/06/1966 06/09/2018 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Engenheiro Industrial 06/09/2018 1 100.00%
Sucessão
Membro suplente do Conselho de Administração
Jose Sainz Armada Outros Comitês Presidente do Comitê 03/11/1959 24/08/2017 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Remuneração e Graduado em Direito e 24/08/2017 2 100.00%
Sucessão Administração de Empresas
Membro Titular do Conselho de Administração
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay Outros Comitês Presidente do Comitê 25/12/1945 28/06/2019 não se aplica
000.000.000-00 Comitê de Partes Relacionadas Economista 04/06/2019 0 0.00%
Presidente do Comitê de Auditoria e Membro do Conselho de Administração

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.7/8 - Composição Dos Comitês

Nome Tipo comitê Tipo de Auditoria Cargo ocupado Data de Data posse Prazo mandato
nascimento
CPF Descrição outros comitês Profissão Descrição outros cargos Data eleição Número de Percentual de
ocupados Mandatos participação nas
Consecutivos reuniões
Outros cargos/funções exercidas no emissor
Marília de Oliveira Carmo Outros Comitês Membro do Comitê (Suplente) 04/10/1967 26/04/2018 não se aplica
952.726.747-15 Comitê de Remuneração e Bancária 26/04/2018 1 100.00%
Sucessão

Regina Helena Jorge Nunes Outros Comitês Membro do Comitê (Efetivo) 04/10/1965 28/06/2019 não se aplica
112.946.628-05 Comitê de Remuneração e Administradora 04/06/2019 0 0.00%
Sucessão
Membro do Comitê Financeiro e Membro Titular do Conselho de Administração
Experiência profissional / Critérios de Independência
Javier Pastor - 000.000.000-00

Juan Carlos Rebollo Liceaga - 000.000.000-00

Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04

Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00

Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00

Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99

Arthur Prado Silva - 991.897.047-20

Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00

Jose A. Omaechevarria - 000.000.000-00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Juan Bosco Aranguren - 000.000.000-00

Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58

Rafaela Goiria - 000.000.000-00

Aitor Aretxalde - 000.000.000-00

Alexandre José Fava de Souza Júnior - 076.922.477-65

Andres Campaña - 000.000.000-00

Ângela Aparecida Seixas - 011.500.868-31

Armando Ugarriza - 000.000.000-00

Cristiano Frederico Ruschmann - 140.759.638-10

Fabricia Abreu - 691.615.341-53

João Ernesto de Lima Mesquita - 003.586.467-23

Jose Angel Marra Rodriguez - 000.000.000-00

Jose Sainz Armada - 000.000.000-00

Juan Manuel Eguiagaray Ucelay - 000.000.000-00

Marília de Oliveira Carmo - 952.726.747-15

Regina Helena Jorge Nunes - 112.946.628-05

Tipo de Condenação Descrição da Condenação


Javier Pastor - 000.000.000-00

PÁGINA: 549 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

N/A
Juan Carlos Rebollo Liceaga - 000.000.000-00
N/A
Marcus Moreira de Almeida - 873.038.687-04
N/A
Miguel Gallardo Corrales - 000.000.000-00
N/A
Pedro Azagra Blazquez - 000.000.000-00
N/A
Santiago Martinez Garrido - 059.728.467-99
N/A
Arthur Prado Silva - 991.897.047-20
N/A
Jesús Martinez Perez - 000.000.000-00
N/A
Jose A. Omaechevarria - 000.000.000-00
N/A
Juan Bosco Aranguren - 000.000.000-00
N/A
Justo Garzón Ortega - 062.192.407-58
N/A
Rafaela Goiria - 000.000.000-00
N/A
Aitor Aretxalde - 000.000.000-00
N/A
Alexandre José Fava de Souza Júnior - 076.922.477-65
N/A
Andres Campaña - 000.000.000-00
N/A
Ângela Aparecida Seixas - 011.500.868-31
N/A
Armando Ugarriza - 000.000.000-00
N/A

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Cristiano Frederico Ruschmann - 140.759.638-10


N/A
Fabricia Abreu - 691.615.341-53
N/A
João Ernesto de Lima Mesquita - 003.586.467-23
N/A
Jose Angel Marra Rodriguez - 000.000.000-00
N/A
Jose Sainz Armada - 000.000.000-00
N/A
Juan Manuel Eguiagaray Ucelay - 000.000.000-00
N/A
Marília de Oliveira Carmo - 952.726.747-15
N/A
Regina Helena Jorge Nunes - 112.946.628-05
N/A

PÁGINA: 551 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.9 - Existência de Relação Conjugal, União Estável ou Parentesco Até O 2º Grau Relacionadas
A Administradores do Emissor, Controladas E Controladores
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
Não aplicável, uma vez que não existe relação conjugal, união estável ou parentesco até o segundo grau relacionado a
administradores do emissor, controladas e controladores.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Exercício Social 31/12/2018


Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração e Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

PÁGINA: 553 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta
Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor de Recursos
Pessoa Relacionada

PÁGINA: 554 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94
Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor de Recursos
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor de Recursos
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor de Recursos
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro do Conselho de Administração
Observação

PÁGINA: 555 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta

PÁGINA: 556 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Simone Aparecida Borsato 111.031.948-79 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva de Desenvolvimento
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Diretora Executiva de Controladoria, Financeiro e de Relações com Investidores e Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Exercício Social 31/12/2017


Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Recursos

PÁGINA: 557 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Indireta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57


Diretor Financeiro
Observação

Administrador do Emissor

Simone Aparecida Borsato 111.031.948-79 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva de Desenvolvimento
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Diretora Executiva de Controladoria, Financeiro e de Relações com Investidores e Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Simone Aparecida Borsato 111.031.948-79 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva de Desenvolvimento
Pessoa Relacionada

ELEKTRO COMERCIALIZADORA 01.644.193/0001-86


Diretora

PÁGINA: 558 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Observação

Administrador do Emissor

Laura Cristina da Fonseca Porto 321.157.765-34 Subordinação Controlada Indireta


Diretora Executiva de Renováveis
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57

Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Vice-Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

PÁGINA: 559 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta
Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Vice-Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

PÁGINA: 560 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00
Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Indireta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57


Diretor de Controle
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu 19.469.993/0001-73


Membro Suplente do Comitê Deliberativo
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Recursos
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

PÁGINA: 561 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Recursos
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Recursos
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

André Augusto Telles Moreira 450.144.936-53 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Distribuição
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

André Augusto Telles Moreira 450.144.936-53 Subordinação Controlada Direta

PÁGINA: 562 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Diretor Executivo de Distribuição
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

André Augusto Telles Moreira 450.144.936-53 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Distribuição
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

André Augusto Telles Moreira 450.144.936-53 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Distribuição
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81

PÁGINA: 563 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Exercício Social 31/12/2016


Administrador do Emissor

Márcio Hamilton Ferreira 457.923.641-68 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Titular do Conselho de Administração

PÁGINA: 564 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Marcus Moreira de Almeida 873.038.687-04 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Eleito em 28/04/2016

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

PÁGINA: 565 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta
Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

PÁGINA: 566 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08
Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlada Direta


Diretora Presidente Adjunta
Pessoa Relacionada

NORTE ENERGIA S.A. 12.300.288/0003-60


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

PÁGINA: 567 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Administrador do Emissor

Justo Garzón Ortega 062.192.407-58 Subordinação Controlada Direta


Membro Suplente do Conselho de Administraçã
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Santiago Martinez Garrido 059.728.467-99 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta

PÁGINA: 568 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Eleito em 01/09/2016

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Afluente Transmissão de Energia Eletrica S.A. 10.338.320/0001-00

PÁGINA: 569 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Diretor de Planejamento e Controle
Observação

Eleito em 01/09/2016

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Indireta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57


Diretor Financeiro
Observação

Eleito em 01/09/2016

Administrador do Emissor

Eduardo Capelastegui Saiz 819.863.865-20 Subordinação Controlada Indireta


Diretor Executivo de Controle Patrimonial e Planejamento
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57


Diretor Financeiro e Diretor de Controle
Observação

Eleito como Diretor de Controle em 01/09/2016, antes desta data era Diretor Financeiro.

Administrador do Emissor

Laura Cristina da Fonseca Porto 321.157.765-34 Subordinação Controlada Indireta


Diretora Executiva de Renováveis
Pessoa Relacionada

Arizona 1 Energia Renovável S.A. 11.944.524/0001-57


Diretora de Operações
Observação

PÁGINA: 570 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função

Administrador do Emissor

Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlada Direta


Diretor Executivo de Recursos
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Diretor Executivo de Recursos Humanos e Serviços Corporativos
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Indireta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Consórcio Empreendedor Baixo Iguaçu 19.469.993/0001-73


Membro do Comitê Deliberativo
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Indireta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Consórcio Empreendedor Corumbá III 08.466.520/0001-04


Membro do Comitê Deliberativo
Observação

Administrador do Emissor

Márcio Hamilton Ferreira 457.923.641-68 Subordinação Controlada Direta

PÁGINA: 571 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Marcus Moreira de Almeida 873.038.687-04 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Márcio Hamilton Ferreira 457.923.641-68 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08

PÁGINA: 572 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Marcus Moreira de Almeida 873.038.687-04 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Eleito 26/04/2016

Administrador do Emissor

Márcio Hamilton Ferreira 457.923.641-68 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlada Direta


Diretor Presidente e Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro Titular do Conselho de Administração
Observação

PÁGINA: 573 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Administrador do Emissor

Lara Cristina Ribeiro Piau Marques 554.012.011-68 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva Jurídica
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Administrador do Emissor

Marcus Moreira de Almeida 873.038.687-04 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Presidente do Conselho de Administração
Observação

Eleito em 26/04/2016

Administrador do Emissor

Simone Aparecida Borsato 111.031.948-79 Subordinação Controlada Direta


Diretora Executiva de Desenvolvimento
Pessoa Relacionada

ELEKTRO REDES 02.328.280/0001-97


Membro Suplente do Conselho de Administração, Diretora Executiva de Controladoria, Financeira e Relação com Investidores
Observação

Administrador do Emissor

Alexandre Tujisoki 051.364.688-40 Subordinação Controlada Direta


Membro Suplente do Conselho de Administração

PÁGINA: 574 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Pessoa Relacionada

Companhia Energética do Rio Grande do Norte S.A. - COSERN 08.324.196/0001-81


Membro Suplente do Conselho de Administração
Observação

Eleito em 27/10/2016

Administrador do Emissor

Eduardo Valdes Sanchez 055.017.167-39 Subordinação Controlador Direto

Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho Fiscal da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Francesco Gáudio 128.804.777-00 Subordinação Controlador Direto


Membro Titular do Conselho Fiscal da Companhia
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho Fiscal da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Glaucia Janice Nitshe 629.348.210-72 Subordinação Controlador Direto


Membro Suplente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Suplente do Conselho Fiscal da Companhia

PÁGINA: 575 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Observação

Administrador do Emissor

José Antonio Lamenza 708.961.787-49 Subordinação Controlador Direto


Membro Suplente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Suplente do Conselho Fiscal da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

João Guilherme Lamenza 835.606.707-30 Subordinação Controlador Direto


Membro Suplente do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Suplente do Conselho Fiscal da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain 058.458.437-74 Subordinação Controlador Direto


Diretor Financeiro e de Relações com Investidores
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

PÁGINA: 576 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Rogério Aschermann Martins 263.534.698-45 Subordinação Controlador Direto
Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro Subordinação Controlador Direto


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Solange Maria Pinto Ribeiro 304.753.094-72 Subordinação Controlador Direto


Membro Titular do Conselho de Administração
Pessoa Relacionada

Companhia de Eletricidade do Estado Bahia - COELBA 15.139.629/0001-94


Membro Titular do Conselho de Administração da Companhia
Observação

Administrador do Emissor

Francesco Gáudio 128.804.777-00 Subordinação Controlada Direta


Membro Titular do Conselho Fiscal
Pessoa Relacionada

PÁGINA: 577 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.10 - Relações de Subordinação, Prestação de Serviço ou Controle Entre Administradores E Controladas, Controladores E Outros

Tipo de relação do Administrador com a


Identificação CPF/CNPJ pessoa relacionada Tipo de pessoa relacionada
Cargo/Função
Companhia Energética de Pernambuco S.A. - CELPE 10.835.932/0001-08
Membro Titular do Conselho Fiscal Da Companhia
Observação

PÁGINA: 578 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de


Despesas Suportadas Pelos Administradores
Para cada membro dos Órgãos Sociais das Empresas do Grupo Neoenergia indicados pela Companhia
ou seus controladores para atuarem na Neoenergia e/ou em quaisquer outras Empresas do Grupo, bem
como para alguns colaboradores não Administradores, conforme interesse da Companhia, é celebrada
uma Carta de Indenidade, instrumento jurídico por meio do qual a Companhia assume o compromisso
de manter indene de indenizar o Administrador e/ou o Beneficiário da indenidade diante de quaisquer
procedimentos arbitrais, judiciais ou administrativos que o inclua diretamente no polo passivo e/ou que
requeira ressarcimento de perdas e danos em virtude de atos praticados no exercício regular de suas
atribuições e poderes.

Uma vez celebrada a Carta de Indenidade, a Companhia se responsabilizará por todas as providências
necessárias e suficientes para resguardar o Administrador e/ou Beneficiário da Indenidade de todos os
efeitos e impactos, porventura decorrentes de, ou associados aos, atos ou decisões em ações judiciais,
administrativas ou arbitrais, incluindo, mas não se limitando a investigações, reclamações, inquéritos,
ou processos judiciais ou extrajudiciais, de qualquer natureza, até decisão final com trânsito em julgado,
independentemente do local ou jurisdição, órgão, fórum ou instância em que sejam iniciados e
terminados, bem como se responsabilizará por assumir os débitos ou reembolsá-los de quaisquer
valores decorrentes de tais procedimentos, que tenham por objeto atos relacionados com os deveres
e responsabilidades exclusivas do exercício do cargo e que resultem em diminuição do patrimônio
pessoal dos administradores. Por outro lado, os resultados ou custos de qualquer dos procedimentos
previstos acima que sejam direta ou indiretamente resultantes de atos praticados pelos
administradores: (i) fora do exercício das atribuições do Administrador; (ii) com má-fé, dolo, culpa
grave ou mediante fraude; (iii) em interesse próprio ou de terceiros; (iv) em detrimento do interesse
social da Companhia, incluindo as disposições previstas no art. 159 da Lei das S.A. e no art. 11, §5º da
Lei 6.385/76; e/ou; (v) quaisquer valores referentes à celebração de Termos de Compromisso com a
CVM, não poderão ser passíveis de indenização.

Serão responsáveis pelas deliberações associadas às hipóteses de indenização os seguintes Órgãos


Sociais:

• Sendo o Administrador e/ou Beneficiário da Indenidade um Diretor da Companhia ou de qualquer


outra empresa do grupo, esta decisão caberá ao Conselho de Administração da Companhia ou órgão
da mesma estatura na Controlada;

• Sendo o Administrador e/ou Beneficiário da Indenidade um membro do Conselho de Administração


da Companhia ou de qualquer outra Empresa do Grupo, esta decisão caberá ao Conselho de
Administração da Companhia, ou órgão da mesma estatura na Controlada, considerando que, mesmo
com o afastamento e impedimento dos beneficiários de participar da decisão, mantém-se o quórum
necessário para deliberação;

• Sendo os Administradores e/ou Beneficiários da Indenidade a maioria dos membros do Conselho de


Administração da Companhia ou de qualquer outra Empresa do Grupo, esta decisão caberá à
Assembleia Geral de acionistas da Companhia ou da respectiva Controlada;

• Sendo o Administrador e/ou Beneficiário da Indenidade membro do Conselho Fiscal da Companhia


ou de qualquer outra empresa do grupo, caberá à Assembleia Geral de acionistas da Companhia ou da
respectiva Controlada;

• Os Administradores deverão sempre, no caso concreto, avaliar a existência de conflito de interesses


garantindo a independência das deliberações sobre a concessão da indenização;

• Caberá ainda à assembleia geral de acionistas da Companhia ou da Controlada, conforme o caso,


deliberar sobre a concessão de indenização nas hipóteses de (i) haver divergência no âmbito do
Conselho de Administração sobre se o ato é ou não passível de indenização; ou (ii) diante de exposição
financeira significativa, considerando os valores objeto de ressarcimento ou reembolso aplicáveis; e

PÁGINA: 579 de 728


Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

12.11 - Acordos, Inclusive Apólices de Seguros, Para Pagamento ou Reembolso de


Despesas Suportadas Pelos Administradores
• As deliberações para aprovar ou rejeitar a concessão de indenizações devem sempre levar em
consideração todas as informações relevantes disponíveis, expondo de forma consistente as razões
pelas quais o pagamento venha a ser considerado adequado e pertinente ou indevido;

A Companhia também contrata seguro de responsabilidade civil (“D&O”) para os seus administradores,
diretores, superintendentes, gerentes e gestores, desde 17/03/2016. A apólice foi renovada por mais
um ano com as seguintes características:

• Importância Segurada de R$ 100.000.000 (cem milhões de reais);

• Seguradoras Argo (líder), Fairfax e Tokio Marine Vigência de 23/08/2018 a 23/08/2019;

• Prêmio de R$ 447.206,14 (quatrocentos e quarente e sete mil, duzentos e seis reais e quatorze
centavos); e

• Pacote de coberturas incluindo as indenizações decorrentes dos atos de gestão dos executivos, custos
de defesa, reclamações do mercado de capitais, reclamações da empresa contra o executivo, custos
de defesa para reclamações decorrentes de danos ambientais, indisponibilidade de bens e penhora
online, extensão da cobertura para o cônjuge, espólios e herdeiros, entre outras.

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12.12 - Outras informações relevantes

12.12 - Outras informações relevantes

Exercício Tipo de Data de Data de


Realização Quórum Assuntos Tratados
Social Assembleia Convocação Realização

Foi verificada a
presença dos
acionistas
representando
a totalidade do
Não houve edital de capital social da
convocação devido a Companhia, a) eleição de membros suplentes do Conselho Fiscal; e (b)
Assembleia Geral
2019 2019 participação da 04/06/2019 conforme aceitação da renúncia condicionada de membro titular e de
Extraordinária
totalidade dos assinaturas membro suplente do Conselho Fiscal indicados pelo BB-BI.
acionistas constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.

a) a adesão da Companhia ao Novo Mercado da B3; b)


alteração e consolidação do Estatuto Social da Companhia;
Foi verificada a c) realização de oferta pública de distribuição secundária
presença dos de ações ordinárias de emissão da Companhia (“Oferta”);
acionistas d) autorização para que o Conselho de Administração da
Por meio de Edital de representando Companhia aprove os atos necessários ao lançamento e
Convocação publicado a totalidade do implementação da Oferta, bem como seus termos e
nos Jornais Valor capital social da condições; e) ratificação de nomeação de novo conselheiro
Econômico e Diário Companhia,
Assembleia Geral titular indicado pela acionista BB-BI; f) aceitação da
2019 2019 Oficial do Rio de 29/04/2019 conforme
Extraordinária renúncia condicionada de atuais conselheiros titular e
Janeiro nos dias assinaturas suplente indicados pelo BB-BI; g) eleição condicionada dos
12/04/2019, constantes do membros independentes do Conselho de Administração e
15/04/2019 e Livro de de membro titular adicional indicado por Iberdrola Energia;
16/04/2019. Presença de h) reapresentação das Demonstrações Financeiras da
Acionistas. Companhia referentes aos exercícios sociais de 2016, 2017
e 2018; e i) autorização para que a Companhia inclua na
cobertura D&O de seus administradores (Conselheiros e
Diretores) cobertura para eventos oriundos da Oferta.

Foi verificada a
a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
presença dos
administradores, exame, discussão e votação das
Por meio de Edital de acionistas
Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social
Convocação publicado representando
encerrado em 31/12/2018, acompanhados dos Pareceres
nos Jornais Valor a totalidade do
dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal; b)
Econômico e Diário capital social da
Assembleia Geral Aprovação do Orçamento de Capital; c) Destinação do
2019 2018 Oficial do Rio de 17/04/2019 Companhia,
Ordinária lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2018
Janeiro nos dias conforme
e distribuição de dividendos; d) Definição da quantidade
19/03/2019, assinaturas
de membros que irá compor o Conselho Fiscal e respectiva
20/03/2019 e constantes do
eleição dos seus membros titulares e respectivos
21/03/2019. Livro de
suplentes; e) Fixação da Remuneração global anual dos
Presença de
administradores da Companhia e do Conselho Fiscal.
Acionistas.

Foi verificada a
presença dos
acionistas
representando
Não houve edital de a totalidade do
convocação devido a capital social da Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) – Ciclo 2018-
Assembleia Geral
2018 2018 participação da 29/11/2018 Companhia, 2019 (“Programa” ou “Programa 2018-2019”) da
Extraordinária
totalidade dos conforme Companhia.
acionistas assinaturas
constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.

Verificada a
presença de
acionistas
representando
Não houve edital de a totalidade do
convocação devido a capital social da a) Reformulação e consolidação do Estatuto Social da
Assembleia Geral
2018 2018 participação da 28/03/2018 Companhia, Companhia; e b) eleição de membros titular e suplente do
Extraordinária
totalidade dos conforme Conselho Fiscal da Companhia.
acionistas assinaturas
constantes do
Livro de
Presença de
Acionistas.

2018 2018 Assembleia Geral Edital de Convocação 26/03/2018 Verificada a Deliberar sobre (a) o aumento de capital da Companhia,

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12.12 - Outras informações relevantes

Exercício Tipo de Data de Data de


Realização Quórum Assuntos Tratados
Social Assembleia Convocação Realização

Extraordinária publicado em presença de no valor de R$ 999.999.963,30 (novecentos e noventa e


10/03/2018, acionistas nove milhões, novecentos e noventa e nove mil,
11/03/2018, representando novecentos e sessenta e três reais e trinta centavos), com
12/03/2018 e a totalidade do a subscrição particular de 59.630.290 (cinquenta e nove
14/03/2018 no jornal capital social da milhões, seiscentas e trinta mil, duzentas e noventa) novas
Valor Econômico e nos Companhia, ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor
dias 12/03/2018, conforme nominal, pelo preço de emissão de R$16,77 (dezesseis
13/03/2018 e assinaturas reais e setenta e sete centavos) por ação, fixado nos
14/03/2018 no Diário constantes do termos do artigo 170, § 1º, da Lei das S.A., a serem
oficial do Rio de Livro de integralizadas em moeda corrente nacional, e (b)
Janeiro Presença de autorização para os administradores da Companhia
Acionistas. praticarem todos os atos necessários para efetivar o
aumento de capital social da Companhia.

Foi verificada a
presença de
acionistas
representando
a totalidade do
capital social da
Companhia,
conforme
assinaturas
constantes do AGO: a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
Livro de administradores, exame, discussão e votação das
Presença de Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social
Mediante Edital de
Acionistas. encerrado em 31.12.2017, acompanhadas dos Pareceres
Convocação publicado
Registrando-se, dos Auditores Independentes e do Conselho Fiscal; b)
nos Jornais Valor
ainda, a Aprovação do Orçamento de Capital; c) Destinação do
Assembleia Geral Econômico e Diário
presença dos lucro líquido do exercício social encerrado em 31 de
2018 2017 Ordinária e Oficial do Rio de 22/03/2018
administradores dezembro de 2017 e distribuição de dividendos; d)
Extraordinária Janeiro nos dias
presentes da Definição da quantidade de membros que irá compor o
20/02/2018,
Companhia e do Conselho Fiscal e respectiva eleição dos seus membros
21/02/2018 e
representante titulares e respectivos suplentes; e e) Fixação da
22/02/2018
do Conselho remuneração global anual dos administradores da
Fiscal, sendo Companhia e do Conselho Fiscal. AGE: Reformulação e
dispensada, por consolidação do Estatuto Social da Companhia
unanimidade, a
presença do
Auditor
Independente,
conforme
dispõe o
parágrafo 2o do
artigo 134 da
Lei nº 6.404/76.

Foi verificada a
presença de
acionistas
representando
a totalidade do
capital social da
Companhia,
conforme
assinaturas
constantes do
Livro de a) Apreciação das contas e do relatório anual dos
Presença de administradores, exame, discussão e votação das
Acionistas. Demonstrações Financeiras da Companhia referentes ao
Mediante Edital de
Registrando-se, exercício social encerrado em 31/12/2016 acompanhadas
Convocação publicado
ainda, a dos Pareceres dos Auditores Independentes; b) Aprovação
Assembleia Geral nos Jornais Valor
presença dos do Orçamento de Capital; c) Destinação do lucro líquido do
2017 2016 Ordinária e Econômico e Diário 13/04/2017
administradores exercício social encerrado em 31/12/2016 e a distribuição
Extraordinária oficial do Rio de
presentes da de dividendos; d) Definição da quantidade de membros e
Janeiro nos dias 13,
Companhia e do eleição dos membros titulares do Conselho Fiscal e
14 e 15 de março
representante respectivos suplentes; e) fixação da remuneração global
do Conselho anual dos administradores da Companhia; e f) Eleição de
Fiscal, sendo membro titular do Conselho de Administração.
dispensada, por
unanimidade, a
presença do
Auditor
Independente,
conforme
dispõe o
parágrafo 2° do
artigo 134 da
Lei n° 6.404/76.

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12.12 - Outras informações relevantes

Os membros do Conselho de Administração da Companhia: Cristiano Frederico Ruschmann,


Juan Manuel Eguiagaray Ucelay e Regina Nunes, conforme indicados no item 12.5/6 deste
Formulário de Referência, foram eleitos em assembleia geral extraordinária realizada em 29 de
abril de 2019. Nesta mesma assembleia, (i) os membros do Conselho de Administração Mauro
Ribeiro Neto e Denísio Augusto Liberato Delfino, conforme indicados no item 12.5/6 deste
Formulário de Referência, renunciaram aos cargos de membro titular e membro suplente do
Conselho de Administração da Companhia, respectivamente; e (ii) o membro José Angel Marra
Rodríguez, atual membro suplente do Conselho de Administração desde 06 de setembro de
2018, conforme indicado no item 12.5/6 deste Formulário de Referência, foi eleito para assumir
o cargo de membro titular do Conselho de Administração da Companhia.

Na assembleia geral extraordinária de acionistas da Companhia de 04 de junho de 2019, os


membros do Conselho Fiscal Camilo Buzzi e Marcus Vinícius Codeceira Lopes Pedreira,
conforme indicados no item 12.5/6 deste Formulário de Referência, renunciaram aos cargos de
membro titular e membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia, respectivamente.
Adicionalmente, conforme Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em
04 de junho de 2019, os membros (i) do Comitê de Auditoria Sr. Denísio Augusto Liberato
Delfino; (ii) do Comitê de Remuneração e Sucessão e do Comitê de Partes Relacionadas Sra.
Myrthes Cavalcante; (iii) do Comitê de Remuneração e Sucessão e do Comitê Financeiro Sr.
Cesar Marques Barreto; (iv) do Comitê Financeiro e do Comitê de Partes Relacionadas Sr. Tito
Santos Tavares Silva, (v) do Comitê de Partes Relacionadas Sr. Juan Carlos Rebollo Liveaga;
(vi) do Comitê de Partes Relacionadas Sra. Marília de Oliveira Carmo; (vii) do Comitê de Partes
Relacionadas Sr. Francisco J. Hernando Isla; e (viii) do Comitê de Partes Relacionadas Sr. João
Ernesto de Lima Mesquisa, conforme indicados no item 12.5/6, renunciaram aos seus
respectivos cargos em referidos comitês. Nesta mesma Reunião do Conselho de Administração
de 04 de junho de 2019, foram eleitos (i) o Sr. Juan Manuel Eguiagaray Ucelay, atual membro
do Conselho de Administração da Companhia, para os cargos de membro titular do Comitê de
Auditoria e Presidente do Comitê de Partes Relacionadas, (ii) a Sra. Regina Helena Jorge Nunes,
atual membro do Conselho de Administração, para os cargos de membro titular do Comitê de
Remuneração e Sucessão e membro titular do Comitê Financeiro, (iii) o Sr. Cristiano Frederico
Ruschmann, atual membro do Conselho de Administração, para o cargo de membro titular do
Comitê de Partes Relacionadas e (iv) a Sra. Ângela Aparecida Seixas para o cargo de membro
titular do Comitê de Partes Relacionadas.

Reuniões do Conselho de Administração

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Conselho de Administração da


Companhia nas Reuniões do Conselho de Administração realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação dos


Conselho de realizadas pelo membros nas reuniões
Data da Posse
Administração respectivo órgão realizadas desde a
desde a posse posse
José Ignacio Sánchez
24/08/2017 13 100%
Galán
Jose Sainz Armada 24/08/2017 13 100%
Juan Carlos Rebollo
24/08/2017 13 100%
Liceaga
Pedro Azagra Blazquez 24/08/2017 13 100%
Santiago Martinez
24/08/2017 13 80%
Garrido
Marcus Moreira de
24/08/2017 13 100%
Almeida
Márcio Hamilton Ferreira 24/08/2017 13 100%
Mauro Ribeiro Neto 04/04/2019 0 0%
Asis Canales Abaitua 24/08/2017 13 8%
Ignacio Cuenca
24/08/2017 13 0%
Arambarri
Francisco Javier
24/08/2017 13 0%
Hernando Isla

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12.12 - Outras informações relevantes

Miguel Gallardo Corrales 18/01/2018 13 0%

Justo Garzón Ortega 24/08/2017 13 0%

Denisio Augusto Liberato


06/09/2018 5 40%
Delfino
Ives Cezar Fulber 24/08/2017 13 0%
Márcio Luiz Moral 24/08/2017 13 100%
Aires Hypolito 24/08/2017 13 0%
Alexandre Tujisoki 24/08/17 13 0%
José Angel Marra
06/09/2018 5 0%
Rodríguez
Mario José Ruiz-Tagle
24/08/2017 13 92%
Larrain
Juan Manuel Eguiagaray
- 0 0%
Ucelay
Cristiano Frederico
- 0 0%
Ruschmann
Regina Helena Jorge
- 0 0%
Nunes

Reuniões do Conselho Fiscal

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Conselho Fiscal da Companhia nas


Reuniões do Conselho Fiscal realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação


realizadas pelo dos membros nas
Conselho Fiscal respectivo órgão reuniões
desde a posse realizadas após a
posse
Camilo Buzzi 10 100%
Francesco Gáudio 10 100%
Glaucia Janice Nitshe 10 100%
João Guilherme
10 100%
Lamenza
Maria das Graças
Conceição Machado 10 100%
Costa
Marcus Vinicius
Codeceira Lopes 6 0%
Pedreira
Vera Lucia de Almeida
10 0%
Pereira Elias
José Antonio Lamenza 6 0%
Eduardo Valdes
6 0%
Sanchez
Wagner Reis 4 0%
Telma Suzana Mezia 0 0%
Antonio Carlos Lopes 0 0%

Reuniões do Comitê de Auditoria

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Comitê de Auditoria da Companhia nas


Reuniões realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação


realizadas pelo dos membros nas
Comitê de Auditoria
respectivo órgão reuniões realizadas
desde a posse após a posse
Denísio Augusto 2 100%
Liberato Delfino
Juan Carlos Rebollo 10 90%
Javier Pastor 10 10%
Marcus Moreira de 10 100%
Almeida

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12.12 - Outras informações relevantes

Miguel Gallardo 10 0%
Corrales
Pedro Azagra Blazquez 10 100%
Santiago Martinez 10 70%
Garrido
Justo Garzón Ortega 10 30%
Aguinaldo Barbieri 3 100%
Márcio Ferraro 4 100%
Juan Manuel
0 0%
Eguiagaray Ucelay

Reuniões do Comitê de Remuneração e Sucessão

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Comitê de Remuneração e Sucessão da


Companhia nas Reuniões realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação


Comitê de
realizadas pelo dos membros nas
Remuneração e
respectivo órgão reuniões realizadas
Sucessão
desde a posse após a posse
Myrthes Cavalcante de 4 100%
Aguiar
Jose Angel Marra 4 100%
João Ernesto de Lima 12 100%
Mesquita
Andres Campaña 12 8%
Armando Ugarriza 12 0%
Fabricia Abreu 12 0%
Jose Sainz Armada 12 100%
Santiago Martinez 12 92%
Garrido
Cesar Marques Barreto 0 0%
Marília de Oliveira 8 0%
Carmo
Baldomero Navalón 7 100%
Burgos
Wagner Reis 2 100%
Michel Duarte 5 100%
Regina Helena Jorge 0 0%
Nunes

Reuniões do Comitê de Partes Relacionadas

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Comitê de Partes Relacionadas da


Companhia nas Reuniões realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação


Comitê de Partes realizadas pelo dos membros nas
Relacionadas respectivo órgão reuniões realizadas
desde a posse após a posse
Myrthes Cavalcante de 6 17%
Aguiar
João Ernesto de Lima 6 50%
Mesquita
Cesar Marques Barreto 6 0%
Francisco Javier 6 0%
Hernando Isla
Tito Santos Tavares da 6 17%
Silva
Marília de Oliveira 6 34%
Carmo
Juan Carlos Rebollo 6 85%
Juan Manuel
0 0%
Eguiagaray Ucelay
Cristiano Frederico
0 0%
Ruschmann
Ângela Aparecida 0 0%

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12.12 - Outras informações relevantes

Seixas

Reuniões do Comitê Financeiro

Apresentamos abaixo, a participação dos membros do Comitê Financeiro da Companhia nas


Reuniões realizadas no último exercício:

Total de Reuniões % de participação


realizadas pelo dos membros nas
Comitê Financeiro
respectivo órgão reuniões realizadas
desde a posse após a posse
Aitor Aretxalde 13 0%
Alexandre José Fava de 13 0%
Souza Júnior
Arthur Prado Silva 7 100%
Jesús Martinez Perez 13 100%
Tito Santos Tavares da 4 0%
Silva
Jose A. Omaechevarria 13 100%
Juan Bosco Aranguren 13 0%
Justo Garzón Ortega 13 92%
Rafaela Goiria 13 8%
Cesar Marques Barreto 0 0%
João Ernesto de Lima 6 100%
Mesquita
Guilherme Augusto 4 100%
Lieto Samczuk
Michel Duarte 9 100%
Regina Helena Jorge 0 0%
Nunes

A Companhia adota práticas diferenciadas de governança corporativa, como conselho de


administração com mandato unificado e código de conduta, as quais encontram-se refletidas
nas seções 5, 12 e 18 deste Formulário de Referência e estão alinhadas às práticas adotadas
por sua acionista controladora final, que é uma true corporation listada no Reino da Espanha.
Adicionalmente, em decorrência de seu processo de adesão ao segmento especial de
governança corporativa denominado Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão, a
Companhia passará a adotar práticas adicionais de governança corporativa, a partir da
publicação do anúncio de início da sua oferta pública inicial de ações, como (i) tag along de
100% para todas as ações no caso de mudança de controle acionário; e (ii) previsão de
conselheiros independentes no Conselho de Administração, dentre outras práticas. Além disso,
a partir de 31 de julho de 2019, a Companhia, nos termos do artigo 29-A da Instrução da CVM
nº 480, de 7 de dezembro de 2009, passará a divulgar seu informe sobre o Código Brasileiro de
Governança Corporativa, indicando as práticas sugeridas pelo IBGC – Instituto Brasileiro de
Governança Corporativa que são adotadas pela Companhia.

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária

a. objetivos da política ou prática de remuneração

A Companhia aprovou em 23 de abril de 2019 nova versão de sua Política de Remuneração dos
Administradores (“Política de Remuneração”), aplicável aos membros do Conselho de Administração e
de seus comitês de assessoramento, bem como à Diretoria Estatutária da Companhia.

Os objetivos da Política de Remuneração são os de atrair e reter os profissionais com as


competências e valores requeridos pela Companhia, e motivá-los a atingir resultados e
criar valor para os acionistas e demais stakeholders. Desta forma, os programas de
remuneração da Companhia buscam reconhecer e recompensar os desempenhos
individuais relacionados aos resultados da Companhia, em níveis competitivos aos de
mercado.

b. composição da remuneração

(i) descrição dos elementos da remuneração e os objetivos de cada um deles

Conselho de Administração

Estabelecida anualmente pela Assembleia Geral, a remuneração do Conselho de Administração


consubstancia-se em uma remuneração fixa, que é balizada nas práticas de mercado e visa reconhecer
o valor dos Conselheiros interna e externamente. Referida remuneração fixa é paga mensalmente, não
estando prevista remuneração adicional quando da realização e/ou participação em mais de uma
reunião do Conselho de Administração dentro do mesmo mês. Para este órgão não há pacote de
benefícios e pagamento de remuneração variável de curto e longo prazo.

Durante o exercício de 2018 os membros titulares do Conselho de Administração receberam apenas


honorários mensais, não tendo vínculo empregatício com a Companhia. O valor dos honorários não é
o mesmo para todos os membros, pois é atribuído um honorário maior para o Presidente do Conselho
de Administração e para os membros que participam concomitantemente dos Comitês. De maneira
geral, os honorários foram estabelecidos de acordo com os padrões de referência no mercado, a partir
de pesquisas anuais, com o objetivo de retribuição pelos serviços prestados.

Diretoria Estatutária

O Comitê de Remuneração e Sucessão, assessorará o Conselho de Administração nas matérias de


remuneração dos Diretores sendo responsável pelas seguintes funções, dentre outras estabelecidas em
seu regimento interno: (i) propor níveis de remuneração para a Diretoria Estatutária, inclusive para
remuneração variável em função dos resultados obtidos; (ii) propor a formulação e avaliação dos
objetivos estratégicos da Companhia para fins de remuneração variável das Diretorias do grupo
Neoenergia; (iii) planejar e recomendar ações estratégicas para sucessão dos membros da Diretoria
Estatutária das companhias do grupo Neoenergia; (iv) propor políticas de seleção, avaliação,
desenvolvimento e remuneração dos membros da Diretoria Estatutária das companhias do grupo
Neoenergia.

A remuneração da Diretoria Estatutária é fixada pelo Conselho de Administração, observando sempre


os limites globais da remuneração fixados pela Assembleia Geral.

A remuneração total da Diretoria é composta pelos seguintes elementos:

Remuneração Fixa: Tem por objetivo reconhecer e refletir o valor do cargo internamente e
externamente, bem como o desempenho individual, experiência, formação e conhecimento do
executivo. A remuneração fixa é revisada anualmente.

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
Remuneração Variável: Tem por objetivo premiar o atingimento e superação de metas da Companhia
e individuais, alinhadas ao orçamento, planejamento estratégico e mercado. É composta por um
elemento variável anual (curto prazo) e outro vinculado ao desempenho da Companhia com relação a
determinados parâmetros econômico-financeiros, industriais e operacionais concretos,
predeterminados, quantificáveis e alinhados com os objetivos estratégicos da Companhia e do grupo
Neoenergia (longo prazo).

Os parâmetros guardarão relação, em sua maior parte, com os aspectos econômico-financeiros,


industriais e operacionais e serão concretos, predeterminados, quantificáveis e alinhados com os
interesses sociais e com os objetivos estratégicos da Companhia, assim como com a criação de valor a
longo prazo e de maneira sustentável para os acionistas, levando em consideração a área de atividade
da alta diretoria e seu desempenho individual.

Benefícios: Um conjunto de benefícios assistenciais, incluindo seguros e sistemas de previdência.

Os níveis de remuneração são balizados na prática de mercado, obtida anualmente por meio de
pesquisas salariais conduzidas por consultorias especializadas, das quais são selecionados painéis
específicos de empresas que reflitam uma combinação das seguintes características: (i) porte similar
ao da Companhia, em termos de faturamento; e (ii) setor de atuação da Companhia.

Nesse sentido, a remuneração da Diretoria Estatutária em 2018 foi composta por três elementos:

• Honorário anual, divididos em 12 (doze) parcelas mensais;

• Remuneração Variável, dividida em Incentivo de Curto Prazo (ICP) e Incentivo de Longo Prazo (ILP).
O Incentivo de Curto Prazo (ICP) tem seu valor resultante do alcance de metas anuais estabelecidas
para a diretoria. O Incentivo de Longo Prazo (ILP) é um programa que alinha os objetivos de longo
prazo da Organização com as metas dos diretores de forma sustentável, reconhecendo o desempenho
do executivo juntamente com a performance da Companhia; e

• Pacote de benefícios que inclui PGBL, Seguro de Vida, Plano de Saúde e Odontológico.

Conselho Fiscal

Os membros titulares do Conselho Fiscal recebem apenas honorários mensais. O valor dos honorários
é estabelecido e aprovado pela Assembleia Geral anualmente, observado o limite legal equivalente à
10% da média atribuída à Diretoria Estatutária, nos termos da Lei 6.404/76. Para este órgão não há
pacote de benefícios e pagamento de remuneração variável de curto e longo prazo.

Comitês

A Companhia possui 4 Comitês, sendo: Comitê Financeiro, Comitê de Auditoria, Comitê de


Remuneração e Sucessão e Comitê de Partes Relacionadas. Cada um dentro de seu escopo é
responsável pelas grandes decisões administrativas do dia-a-dia da empresa, pelo planejamento e
acompanhamento de ações estratégicas. Cada Comitê é formado por cinco membros titulares e seus
respectivos suplentes, indicados pelo Conselho de Administração, com exceção do Comitê de Partes
Relacionadas que é formado por três membros.

A remuneração dos membros dos Comitês de assessoramento é definida pelo Conselho de


Administração. Para estes membros não há pacote de benefícios e pagamento de remuneração variável
de curto e longo prazo.

Durante o exercício de 2018 os membros indicados para a formação de cada Comitê receberam apenas
honorários mensais, não tendo vínculo empregatício com a Companhia, de forma que seus honorários
não foram superiores aos membros do Conselho de Administração. O valor dos honorários não é o
mesmo para todos os membros, pois é atribuído um honorário maior para o Presidente do Comitê. De

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
maneira geral, os honorários foram estabelecidos de acordo com os padrões de referência no mercado,
a partir de pesquisas anuais, com o objetivo de retribuição pelos serviços prestados.

(ii) qual a proporção de cada elemento na remuneração total

Segue abaixo tabela com as proporções médias de cada elemento da remuneração nos anos de 2018,
2017 e 2016, conforme apurado pela Companhia, considerando a prática de remuneração em vigor:

Outros Outros
(encargos (encargos
Remuneração Cessão de
Ano Honorários Benefícios sociais sociais Total
variável cargo
sobre sobre
honorários) bônus)
Conselho de
81,7% 0,0% 18,3% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2016 Diretoria
37,5% 7,9% 15,5% 29,8% 0,0% 9,3% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 81,6% 0,0% 18,4% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Conselho de
82,6% 0,0% 17,4% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2017 Diretoria
37,4% 4,8% 7,9% 40,9% 9,0% 0,0% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 82,8% 0,0% 17,2% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Conselho de
91,9% 0,0% 8,1% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%
Administração
2018 Diretoria
40,0% 8,9% 8,0% 35,1% 7,0% 1,0% 100,0%
Estatutária
Conselho fiscal 83,3% 0,0% 16,7% 0,0% 0,0% 0,0% 100,0%

(iii) metodologia de cálculo e de reajuste de cada um dos elementos da remuneração

A Companhia acompanha periodicamente as práticas de mercado por meio de pesquisas salariais


realizadas por consultorias especializadas, visando manter sua competitividade frente às empresas de
mesmo porte e do Setor de Energia. Anualmente o Comitê de Remuneração e Sucessão apresenta as
premissas da proposta global da remuneração dos administradores para o Conselho de Administração,
tendo como base as referências de mercado e índices de inflação. Nas assembleias gerais ordinárias de
acionistas são estabelecidas as remunerações máximas para os administradores da empresa para o
ano em curso e, na reunião do Conselho de Administração subsequente, esta remuneração é distribuída
pelos órgãos da Administração.

Durante o exercício de 2018, os elementos de remuneração foram reajustados da seguinte forma:

- Honorários: reajuste vinculado à variação do IPCA conforme cláusulas contratuais ou em função de


pesquisas sobre práticas de mercado levando em consideração a Estratégia do Negócio. Exceções serão
aprovadas pelo Conselho de Administração, após recomendação do Comitê de Remuneração e
Sucessão. Em 2018 os honorários do Conselho de Administração e dos Diretores foram reajustados
individualmente conforme os papéis e responsabilidades assumidos após a incorporação da Elektro em
24/08/17. Os honorários do Conselho Fiscal foram reajustados para cumprimento da legislação.

- Benefícios: PGBL e Seguro de Vida reajuste vinculado à variação dos Honorários; Plano de Saúde e
Odontológico têm seu reajuste vinculado à variação de custos médicos e odontológicos e índices de
sinistralidade apurados pela seguradora.

Remuneração Variável:

a) Memória de cálculo

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
O Incentivo de Curto Prazo (ICP) é pago com base nos objetivos atingidos pelo Diretor Estatutário e
pela empresa, sendo proporcional ao tempo trabalhado. Cada Diretor poderá obter um resultado
individual compreendido no intervalo de 0 a 1.000 pontos, sobre o qual será apurado o ICP.

Segundo o modelo, para o atingimento de pontuações individuais inferiores ao mínimo exigido pela
empresa (que varia de 0 a 1000 pontos) não há pagamento de Bônus (RV). Os valores máximos
correspondem de 80% a 100% da remuneração anual, de acordo com o cargo ocupado. A apuração é
aprovada pelo Conselho de Administração, após recomendação do Comitê de Remuneração e Sucessão
e prévia auditoria do Auditor Interno.

O Incentivo de Longo de Prazo (ILP) é destinado à Diretoria Estatutária da empresa e é pago com base
em objetivos corporativos fixados para o período de dois anos. O beneficiário contemplado é elegível
ao recebimento de um montante individual máximo em dinheiro (valor definido em reais
correspondente ao atingimento de 100% dos objetivos estabelecidos), conforme indicação do Conselho
de Administração da Controladora, desde que sejam cumpridas as condições gerais previstas no
Regulamento do Programa. Após dois anos da definição dos objetivos corporativos de longo prazo, eles
são apurados e, com base no percentual alcançado, paga-se o ILP, em três parcelas iguais, sucessivas
e anuais. A apuração é aprovada pelo Conselho de Administração da Controladora, após recomendação
do Comitê de Remuneração e Sucessão da Controladora e prévia auditoria do Auditor Interno.

b) Reajuste

Incentivo de Curto Prazo (ICP) e Incentivo de Longo Prazo (ILP) reajuste vinculado à variação dos
Honorários. A alteração das premissas de cada Programa está vinculada à aprovação do Conselho de
Administração, levando em consideração práticas de Mercado e Estratégia no Negócio.

(iv) razões que justificam a composição da remuneração

A prática de remuneração da Companhia prevê apenas honorários mensais fixos para os membros do
Conselho de Administração, dos Comitês e do Conselho Fiscal em decorrência de sua função deliberativa
e de controle. Por outro lado, a composição da remuneração da Diretoria Estatutária visa refletir a
responsabilidade de cada cargo, sempre mantendo a competitividade com o mercado. A Companhia
busca incentivar a melhoria contínua da gestão, a atração e a retenção de seus Diretores, tendo como
principais estratégias: (a) garantir uma remuneração fixa e um pacote de benefícios competitivos com
as práticas do mercado e (b) complementar o pacote de remuneração com elementos variáveis de curto
e longo prazo, os quais estão atrelados ao desempenho da Companhia e aos desempenhos individuais.

(v) a existência de membros não remunerados pelo emissor e a razão para esse fato

Não existem membros titulares não remunerados na Diretoria Estatutária, no Conselho de


Administração e no Conselho Fiscal, conforme tabela 13.2. Os membros suplentes não percebem
honorários mensais, sendo elegíveis ao pagamento somente na ausência do membro titular.

c. principais indicadores de desempenho que são levados em consideração na


determinação de cada elemento da remuneração

O único elemento da remuneração que possui correlação com indicadores de desempenho é a


Remuneração Variável, que é influenciada pela composição de vários indicadores auferidos em cada
exercício social. Entre os principais indicadores estão: Lucro Líquido, EBITDA, otimizar Índice de
Endividamento, reduzir Despesas Operacionais e otimizar Plano de Investimento e melhorar o Índice
de Qualidade do Serviço.

d. como a remuneração é estruturada para refletir a evolução dos indicadores de


desempenho

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
O elemento de remuneração, Remuneração Variável, é estruturado para refletir a evolução dos
indicadores de desempenho por meio do modelo de objetivos e metas descritas em um mapa de
indicadores, alinhadas a estratégia da empresa.

e. como a política ou prática de remuneração se alinha aos interesses do emissor de


curto, médio e longo prazo

A Companhia objetiva manter a remuneração de seus profissionais competitiva frente ao mercado, a


fim de reter e atrair talentos que lhe permitam atingir os objetivos estratégicos de curto, médio e longo
prazo.

O Programa de Incentivo de Curto Prazo (ICP) – Ciclo 2018-2019 se baseia no cumprimento de metas
anuais sendo divididas em corporativas e individuais, além de critérios econômico / financeiros e
operacionais do negócio.

O Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) – Ciclo 2018-2019 se baseia no cumprimento de


objetivos corporativos que visam a criação de valor e geração de riqueza para o negócio de forma
sustentável. Os objetivos são alinhados e ponderados de acordo com o planejamento estratégico de
Longo Prazo que resultará no retorno aos acionistas.

O ciclo do Programa tem duração total de cinco anos, sendo os dois primeiros anos destinados ao
acompanhamento e medição dos objetivos acordados e os três anos seguintes para o pagamento dos
montantes devidos, na proporção de um terço a cada ano, garantindo o alinhamento com o
planejamento estratégico de Longo Prazo e retenção dos Diretores Estatutários.

f. existência de remuneração suportada por subsidiárias, controladas ou


controladores diretos ou indiretos

A partir do exercício social iniciado em 1 de janeiro de 2018, os membros da Diretoria, do Conselho de


Administração e do Conselho Fiscal da Companhia não perceberam qualquer remuneração que seja
suportada por quaisquer subsidiárias, controladas ou controladores (diretos ou indiretos) da Neoenergia
S.A. em função do cargo que ocupam na Companhia.

Entretanto, durante os exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016,


respectivamente, parte da remuneração era suportada por subsidiárias da Companhia, conforme
descrito no item 13.15. Por esse fator, como reflexo dessas medidas anteriormente adotadas, as
subsidiárias da Companhia ainda reconheceram em seus resultados do exercício social encerrado em
31 de dezembro de 2018 restante da remuneração.

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
g. existência de qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de
determinado evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor

A Companhia não possui qualquer remuneração ou benefício vinculado à ocorrência de determinado


evento societário, tal como a alienação do controle societário do emissor, portanto, o item não é
aplicável.

h. práticas e procedimentos adotados pelo conselho de administração para definir a


remuneração individual do conselho de administração e da diretoria, indicando:

(i) os órgãos e comitês do emissor que participam do processo decisório, identificando


de que forma participam

Na estrutura organizacional, há um comitê específico para tratar das questões de remuneração dos
administradores, - Comitê de Remuneração e Sucessão - com caráter permanente e a finalidade de
propor ao Conselho de Administração as políticas, diretrizes e metodologia de remuneração dos
administradores da Organização, tendo como base as metas de desempenho estabelecidas pelo
Conselho, as referências de mercado e índices de inflação.

O Conselho de Administração avalia as recomendações deste Comitê e define a composição da


remuneração dos administradores. Importante ressaltar que nas assembleias gerais ordinárias de
acionistas são estabelecidas as remunerações máximas para os administradores da empresa para o
ano em curso e, na reunião do Conselho de Administração subsequente, esta remuneração é distribuída
pelos órgãos da Administração.

Adicionalmente, nos termos da Política de Remuneração, o Conselho de Administração da Companhia


deverá, com auxílio do Comitê de Remuneração e Sucessão: (i) definir metas de desempenho
financeiras e não financeiras para o Diretor Presidente no início do exercício do seu mandato, de acordo
com proposta do Comitê de Remuneração e Sucessão; (ii) definir ou delegar ao Diretor Presidente a
definição de metas de desempenho financeiras e não financeiras para os demais Diretores no início do
exercício do seu mandato, de acordo com proposta do Comitê de Remuneração e Sucessão; (iii) realizar
anualmente a avaliação formal do Diretor Presidente da Companhia; e (iv) realizar anualmente ou
delegar ao Diretor Presidente a avaliação formal dos demais Diretores Estatutários da Companhia, que
se refere tanto a metas acordadas quanto a outros elementos subjetivos de avaliação.

Pode ser delegada ao Diretor Presidente a definição de metas e avaliação dos demais Diretores. Neste
caso, o Diretor Presidente deve implementar um processo anual e sistemático de avaliação de
desempenho da Diretoria. A definição de metas e os resultados da avaliação da Diretoria Executiva
devem ser compartilhados com o Conselho de Administração.

(ii) critérios e metodologia utilizada para a fixação da remuneração individual,


indicando se há a utilização de estudos para a verificação das práticas de mercado, e, em
caso positivo, os critérios de comparação e a abrangência desses estudos

A Companhia acompanha e verifica as práticas de mercado periodicamente por meio de pesquisas


salariais realizadas por consultorias especializadas, visando manter sua competitividade frente às
empresas de mesmo porte e do Setor de Energia. Estas pesquisas são realizadas por meio de
metodologias (Job Matching / Pontuação) que comparam o nível de responsabilidade de cada função
desempenhada na Companhia com posições semelhantes no Mercado Regulado.

(iii) com que frequência e de que forma o conselho de administração avalia a adequação
da política de remuneração do emissor

Os níveis de remuneração dos administradores da Companhia são balizados na prática de mercado,


obtida anualmente por meio de pesquisas salariais conduzidas por consultorias especializadas, das quais
são selecionados painéis específicos de empresas que reflitam uma combinação das seguintes

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13.1 - Descrição da Política ou Prática de Remuneração, Inclusive da Diretoria Não


Estatutária
características: (i) porte similar ao da Companhia, em termos de faturamento; e (ii) setor de atuação
da Companhia.

O Conselho de Administração da Companhia avalia a adequação das práticas e da política de


remuneração no momento da fixação da remuneração global anual para os administradores
previamente à assembleia geral ordinária que aprova o montante máximo a ser distribuído entre os
órgãos da Administração.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

13.2 - Remuneração Total do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E Conselho Fiscal

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/03/2019 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 20,00 9,00 10,00 39,00

Nº de membros remunerados 10,00 9,00 5,00 24,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 4.340.000,00 11.331.577,83 583.333,37 16.254.911,20

Benefícios direto e indireto 0,00 2.816.363,40 0,00 2.816.363,40

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 868.000,00 2.266.315,57 116.666,67 3.250.982,24

Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais

Remuneração variável

Bônus 0,00 15.267.683,52 0,00 15.267.683,52

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 3.053.536,70 0,00 3.053.536,70

Descrição de outras N/A Valores referentes a encargos N/A


remunerações variáveis totais

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 4.244.869,34 0,00 4.244.869,34

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação (i)Nº total de membros: 10 Titulares e (i)Nº total de membros: Titulares (i)Nº total de membros: Titulares
seus 10 Suplentes. Somente e Suplentes e Suplentes
remunerando os participantes da (ii)Em conformidade com o item (ii)Em conformidade com o item
reunião, sendo no máximo 10 10.2.13(b) do OFÍCIO- 10.2.13(b) do OFÍCIO-
membros. CIRCULAR/CVM/SEP/Nº CIRCULAR/CVM/SEP/Nº
(ii)Em conformidade com o item 03/2019, o número de membros 03/2019, o número de membros
10.2.13(b) do OFÍCIO- total de cada órgão deverá total de cada órgão deverá
CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019, o corresponder à média anual do corresponder à média anual do
número de membros total de cada número de membros de cada número de membros de cada
órgão deverá corresponder à média órgão apurado mensalmente. órgão apurado mensalmente.
anual do número de membros de (iii) Os valores de remuneração (iii) Os valores de remuneração
cada órgão apurado mensalmente informados são líquidos de informados são líquidos de
(iii) Os valores de remuneração encargos sociais, com exceção encargos sociais, com exceção
informados são líquidos de encargos do dos valores totais por órgão e do dos valores totais por órgão e
sociais, com exceção do dos valores o total da remuneração, que o total da remuneração, que
totais por órgão e o total da consideram os montantes pagos consideram os montantes pagos
remuneração, que consideram os a título de encargos sociais, a título de encargos sociais,
montantes pagos a título de conforme descritos no item conforme descritos no item
encargos sociais, conforme descritos “outros” acima. “outros” acima.
no item “outros” acima.
Total da remuneração 5.208.000,00 38.980.346,36 700.000,04 44.888.346,40

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2018 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 20,00 9,75 10,00 39,75

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Nº de membros remunerados 5,92 8,58 5,00 19,50

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 3.403.479,99 10.177.219,64 529.999,80 14.110.699,43

Benefícios direto e indireto 0,00 2.264.820,09 0,00 2.264.820,09

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 300.696,01 2.035.443,79 106.000,20 2.442.140,00

Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais

Remuneração variável

Bônus 0,00 8.934.816,27 0,00 8.934.816,27

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 1.786.963,25 0,00 1.786.963,25

Descrição de outras N/A Valores referentes a encargos N/A


remunerações variáveis totais

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 267.338,36 0,00 267.338,36

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação (i)Nº total de membros: 10 Titulares e (i) Nº total de membros: Titulares (i) Nº total de membros: Titulares
seus 10 Suplentes. Somente e Suplentes e Suplentes
remunerando os participantes da (ii) Em conformidade com o item (ii) Em conformidade com o item
reunião, sendo no máximo 10 10.2.13(b) do OFÍCIO- 10.2.13(b) do OFÍCIO-
membros. CIRCULAR/CVM/SEP/Nº CIRCULAR/CVM/SEP/Nº
(ii)Em conformidade com o item 03/2019, o número de membros 03/2019, o número de membros
10.2.13(b) do OFÍCIO- total de cada órgão deverá total de cada órgão deverá
CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019, o corresponder à média anual do corresponder à média anual do
número de membros total de cada número de membros de cada número de membros de cada
órgão deverá corresponder à média órgão apurado mensalmente órgão apurado mensalmente
anual do número de membros de (iii) Os valores de remuneração (iii)Os valores de remuneração
cada órgão apurado mensalmente informados são líquidos de informados são líquidos de
(iii) Os valores de remuneração encargos sociais, com exceção encargos sociais, com exceção
informados são líquidos de encargos do dos valores totais por órgão e do dos valores totais por órgão e
sociais, com exceção do dos valores o total da remuneração, que o total da remuneração, que
totais por órgão e o total da consideram os montantes pagos consideram os montantes pagos
remuneração, que consideram os a título de encargos sociais, a título de encargos sociais,
montantes pagos a título de conforme descritos no item conforme descritos no item
encargos sociais, conforme descritos “outros” acima. “outros” acima.
no item “outros” acima.
Total da remuneração 3.704.176,00 25.466.601,40 636.000,00 29.806.777,40

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2017 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 20,00 8,25 7,67 35,92

Nº de membros remunerados 8,17 2,00 4,08 14,25

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 2.227.726,39 2.646.872,88 230.525,96 5.105.125,23

Benefícios direto e indireto 0,00 340.576,10 0,00 340.576,10

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Outros 467.752,62 556.946,19 48.039,29 1.072.738,10

Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais

Remuneração variável

Bônus 0,00 2.893.512,55 0,00 2.893.512,55

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 637.136,91 0,00 637.136,91

Descrição de outras N/A Valores referentes a encargos N/A


remunerações variáveis totais

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação (i)Nº total de membros: 10 Titulares e (i)Nº total de membros: Titulares (i)Nº total de membros: Titulares
seus 10 Suplentes. Somente e Suplentes e Suplentes
remunerando os participantes da (ii)Em conformidade com o item (ii)Em conformidade com o item
reunião, sendo no máximo 10 10.2.13(b) do OFÍCIO- 10.2.13(b) do OFÍCIO-
membros. CIRCULAR/CVM/SEP/Nº CIRCULAR/CVM/SEP/Nº
(ii)Em conformidade com o item 03/2019, o número de membros 03/2019, o número de membros
10.2.13(b) do OFÍCIO- total de cada órgão deverá total de cada órgão deverá
CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019, o corresponder à média anual do corresponder à média anual do
número de membros total de cada número de membros de cada número de membros de cada
órgão deverá corresponder à média órgão apurado mensalmente órgão apurado mensalmente
anual do número de membros de (iii)Os valores de remuneração (iii)Os valores de remuneração
cada órgão apurado mensalmente informados são líquidos de informados são líquidos de
(iii)Os valores de remuneração encargos sociais, com exceção encargos sociais, com exceção
informados são líquidos de encargos do dos valores totais por órgão e do dos valores totais por órgão e
sociais, com exceção do dos valores o total da remuneração, que o total da remuneração, que
totais por órgão e o total da consideram os montantes pagos consideram os montantes pagos
remuneração, que consideram os a título de encargos sociais, a título de encargos sociais,
montantes pagos a título de conforme descritos no item conforme descritos no item
encargos sociais, conforme descritos “outros” acima. “outros” acima.
no item “outros” acima.
Total da remuneração 2.695.479,01 7.075.044,63 278.565,25 10.049.088,89

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2016 - Valores Anuais

Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total

Nº total de membros 20,00 7,00 6,00 33,00

Nº de membros remunerados 10,00 2,00 3,00 15,00

Remuneração fixa anual

Salário ou pró-labore 2.672.742,39 2.465.017,52 122.930,00 5.260.689,91

Benefícios direto e indireto 0,00 517.171,28 0,00 517.171,28

Participações em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 599.326,24 1.017.346,45 27.659,44 1.644.332,13

Descrição de outras Valores referentes a encargos totais Valores referentes a encargos Valores referentes a encargos
remunerações fixas totais totais

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Remuneração variável

Bônus 0,00 1.957.145,52 0,00 1.957.145,52

Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00

Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00

Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00

Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

Descrição de outras N/A N/A N/A


remunerações variáveis

Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00

Cessação do cargo 0,00 609.505,40 0,00 609.505,40

Baseada em ações (incluindo 0,00 0,00 0,00 0,00


opções)
Observação (i)Nº total de membros: 10 Titulares e (i)Nº total de membros: Titulares (i)Nº total de membros: Titulares
seus 10 Suplentes. Somente e Suplentes e Suplentes
remunerando os participantes da (ii)Em conformidade com o item (ii)Em conformidade com o item
reunião, sendo no máximo 10 10.2.13(b) do OFÍCIO- 10.2.13(b) do OFÍCIO-
membros. CIRCULAR/CVM/SEP/Nº CIRCULAR/CVM/SEP/Nº
(ii)Em conformidade com o item 03/2019, o número de membros 03/2019, o número de membros
10.2.13(b) do OFÍCIO- total de cada órgão deverá total de cada órgão deverá
CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019, o corresponder à média anual do corresponder à média anual do
número de membros total de cada número de membros de cada número de membros de cada
órgão deverá corresponder à média órgão apurado mensalmente. órgão apurado mensalmente.
anual do número de membros de (iii) Os valores de remuneração (iii) Os valores de remuneração
cada órgão apurado mensalmente. informados são líquidos de informados são líquidos de
(iii) Os valores de remuneração encargos sociais, com exceção encargos sociais, com exceção
informados são líquidos de encargos do dos valores totais por órgão e do dos valores totais por órgão e
sociais, com exceção do dos valores o total da remuneração, que o total da remuneração, que
totais por órgão e o total da consideram os montantes pagos consideram os montantes pagos
remuneração, que consideram os a título de encargos sociais, a título de encargos sociais,
montantes pagos a título de conforme descritos no item conforme descritos no item
encargos sociais, conforme descritos “outros” acima. “outros” acima.
no item “outros” acima.
Total da remuneração 3.272.068,63 6.566.186,17 150.589,44 9.988.844,24

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13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E


Conselho Fiscal

Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal recebem apenas honorários mensais,


não sendo elegíveis à Remuneração Variável.

Em 2018 a Companhia foi responsável por 100% da Remuneração Variável dos diretores estatutários,
conforme item 13.1 f.

Os valores demonstrados neste item referem-se ao Incentivo de Curto Prazo (ICP) apurado nos últimos
exercícios sociais. Adicionalmente, foram demonstrados nos exercícios de 2016, 2017 e 2018 os valores
pagos pelo Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) - Ciclo 2013- 2015. Após a consumação da
incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”) pela Neoenergia S.A., o Conselho de Administração da
Iberdrola S.A., obedecendo a cláusula contratual em casos de reorganização societária, optou pela
apuração e consequente liquidação antecipada do Programa de Incentivo de Longo Prazo (ILP) - Ciclo
2016 - 2018. Após apuração dos resultados auditados e aprovação dos montantes a pagar pelo
Conselho de Administração da Companhia, os instrumentos de transação e quitação firmados visaram
a liquidação do programa referente aos exercícios de 2016 e 2017, estabelecendo o pagamento em
duas parcelas iguais nos exercícios de 2018 e 2019. A partir de 2018 estabeleceu-se um Novo Programa
de ILP - Ciclo 2018-2019 contemplando objetivos estratégicos para o Grupo Neoenergia, com previsão
para início de pagamento a partir de 2020.

O número total de membros do Conselho de Administração e Fiscal inclui titulares e suplentes. O


número de membros remunerados do Conselho de Administração e Fiscal inclui os membros titulares
ou suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de
membros foi apurada pela média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente,
conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO- CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019.

BÔNUS (Remuneração Variável)


Nº Total de Nº de membros
Ano Órgão Mínimo Máximo previsto em % Valor Valor
membros* Remunerados
Previsto ** Máximo Reconhecido
Conselho de
20,00 10,00 0 0 0 0
Administração
Presidente: 112,5% da
Diretoria remuneração fixa anual
2016 7,00 2,00 0 4.936.414,08 1.957.146,52
Estatutária Diretor: 78,8% da
remuneração fixa anual
Conselho
6,00 3,00 0 0 0 0
Fiscal
Conselho de
20,00 8,17 0 0 0 0
Administração
Presidente: 112,5% da
Diretoria remuneração fixa anual
2017 8,25 2,00 0 4.086.815,81 3.530.649,46
Estatutária Diretor: 78,8% da
remuneração fixa anual
Conselho
7,67 4,08 0 0 0 0
Fiscal
Conselho de
20,00 5,92 0 0 0 0
Administração
Presidente: 100% da
Diretoria remuneração fixa anual
2018 9,75 8,58 0 6.440.942,61 10.721.779,52
Estatutária Diretor: 80% da
remuneração fixa anual
Conselho
10,00 5,00 0 0 0 0
Fiscal
Conselho de
20,00 10,00 0 0 0 0
Administração
Presidente: 100% da
Diretoria remuneração fixa anual
2019 9,00 9,00 0 18.321.220,22 N.A.
Estatutária Diretor: 80% da
remuneração fixa anual
Conselho
10,00 5,00 0 0 0 0
Fiscal
* Titulares e Suplentes
** Proposta a ser aprovada na AGO

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13.3 - Remuneração Variável do Conselho de Administração, Diretoria Estatutária E


Conselho Fiscal
O quadro abaixo demonstra o valor reconhecido em 2018 como Incentivo de Curto Prazo (ICP) e
Incentivo de Longo Prazo (ILP), este resultante da liquidação antecipada do Programa ciclo 2016-
2018:

2018 - Diretoria Estatutária

Valor Total Reconhecido R$ 10.721.779,53

TOTAL ICP R$ 4.898.221,19

ICP R$ 4.081.850,99
Encargos ICP R$ 816.370,20

TOTAL ILP R$ 5.823.558,34

ILP R$ 4.852.965,28
Encargos ILP R$ 970.593,06

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13.4 - Plano de Remuneração Baseado em Ações do Conselho de Administração E


Diretoria Estatutária
A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.4 não é
aplicável.

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13.5 - Remuneração Baseada em Ações

A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.5 não é
aplicável.

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13.6 - Opções em Aberto

A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.6 não é
aplicável.

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13.7 - Opções Exercidas E Ações Entregues

A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.7 não é
aplicável.

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13.8 - Precificação Das Ações/opções

A Companhia não possui remuneração baseada em opções de ações, portanto, este item 13.8 não é
aplicável.

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13.9 - Participações Detidas Por Órgão

Conselho de
Empresa Classe Conselho Fiscal Diretoria Total
Administração
Neoenergia ON 0 0 0 0
Coelba ON 0 0 1.371 1.371
Coelba PNA 0 15.687 0 15.687
Coelba PNB 0 0 0 0
Elektro ON 1 0 0 1
Elektro PN 0 0 0 0
Celpe ON 0 0 0 0
Celpe PNA 0 0 0 0
Celpe PNB 0 0 0 0
Cosern ON 8 0 591 599
Cosern PNA 0 0 115 115
Cosern PNB 0 0 122 122
Afluente T ON 0 0 459 459

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13.10 - Informações Sobre Planos de Previdência Conferidos Aos Membros do Conselho de


Administração E Aos Diretores Estatutários

a. Órgão Diretoria Estatutária

b. Número de membros 9,75 membros

c. Número de membros remunerados 2 membros com apólice vigente na Companhia em 31/12/2017

8 membros com apólice vigente na Companhia em 31/12/2018

d. Nome do plano Neoenergia Previdência, administrada pelo Bradesco Seguros

e. Quantidade de administradores que Apenas 1 participante


reúnem as condições para se aposentar

f. Condições para se aposentar - Ter no mínimo 50 anos de idade


antecipadamente
- Ter no mínimo um ano de contribuição no plano

g. Valor atualizado das contribuições R$ 758.898,42 (31/12/2017)


acumuladas no plano de previdência até o
encerramento do último exercício social, R$ 2.059.633,96 (31/12/2018)
descontada a parcela relativa a
contribuições feitas diretamente pelos
administradores

h. Valor total acumulado das R$ 211.749,84 (31/12/2017)


contribuições realizadas durante o último
exercício social, descontada a parcela R$ 1.137.672,38 (31/12/2018)
relativa a contribuições feitas
diretamente pelos administradores

i. Se há possibilidade de resgate Não há. Apenas no caso de desligamento, no qual fica assegurado ao
antecipado e quais as condições participante do plano o resgate total do saldo da conta de provisão do
participante – parte Instituidora.

Até o exercício de 2017 a Companhia era responsável pelo custeio do plano de previdência privada de
apenas 2 Diretores. Os demais membros da Diretoria Estatutária tiveram seus planos de previdência
privada, quando aplicável, custeados de forma proporcional ou direta, conforme serviços prestados a
cada uma das controladas.

Durante o exercício de 2018, a Companhia custeou diretamente o Plano de Previdência Privada de


todos os membros de sua Diretoria Estatutária, o que ocasionou o aumento observado entre o exercício
de 2017 e de 2018.

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13.11 - Remuneração Individual Máxima, Mínima E Média do Conselho de Administração, da Diretoria Estatutária E do Conselho
Fiscal
Valores anuais
Diretoria Estatutária Conselho de Administração Conselho Fiscal
31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016
Nº de membros 9,75 8,25 7,00 20,00 20,00 20,00 10,00 7,67 6,00

Nº de membros 8,58 2,00 2,00 5,92 8,17 10,00 5,00 4,08 3,00
remunerados
Valor da maior 6.215.597,00 4.637.008,00 4.116.955,00 420.000,00 388.818,00 369.632,00 127.200,00 74.908,00 47.555,00
remuneração(Reais)
Valor da menor 6.215.597,00 2.438.037,00 1.640.137,00 330.000,00 365.231,00 119.313,00 127.200,00 74.908,00 38.820,00
remuneração(Reais)
Valor médio da 2.968.135,00 3.537.522,00 3.283.093,00 625.705,00 329.924,00 327.207,00 127.200,00 68.276,00 50.196,00
remuneração(Reais)

Observação

Diretoria Estatutária
31/12/2018 A Companhia é responsável por 100% da remuneração dos diretores estatutários, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2017 A Companhia é responsável apenas pela remuneração de dois diretores estatutários, os demais são remunerados segundo o rateio efetuado por meio das controladas, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
Em 2015 tivemos apenas o Diretor Presidente nomeado durante os 12 meses do exercício, por isso apresentamos o mesmo montante para o maior e o menor valor de remuneração anual
individual.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 A Companhia é responsável apenas pela remuneração de dois diretores estatutários, os demais são remunerados segundo o rateio efetuado por meio das controladas, conforme item 13.1 f.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
Em 2014 e 2015 tivemos apenas o Diretor Presidente nomeado durante os 12 meses do exercício, por isso apresentamos o mesmo montante para o maior e o menor valor de remuneração
anual individual.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.

Conselho de Administração
31/12/2018 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.

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31/12/2017 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 02/2018.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 O número total de membros do Conselho de Administração inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho de Administração inclui os membros titulares ou
suplentes em exercício, desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado
mensalmente, conforme instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/N°01/2017.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.

Conselho Fiscal
31/12/2018 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 03/2019.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2017 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO-CIRCULAR/CVM/SEP/Nº 02/2018.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.
31/12/2016 O número total de membros do Conselho Fiscal inclui titulares e suplentes. O número de membros remunerados do Conselho Fiscal inclui os membros titulares ou suplentes em exercício,
desde que não tenham renunciado à remuneração. A quantidade de membros foi apurada por meio de média anual do número de membros remunerados apurado mensalmente, conforme
instrução do item 10.2.13 (b) do OFÍCIO CIRCULAR/CVM/SEP/N°01/2017.
O valor da maior remuneração anual individual foi apurado sem qualquer exclusão, considerando todas as remunerações reconhecidas no resultado.
O valor da menor remuneração anual individual foi apurado com a exclusão de membros que exerceram o cargo por menos de 12 meses.
O valor médio é o total pago no ano dividido pelo número de membros remunerados do órgão.

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13.12 - Mecanismos de Remuneração ou Indenização Para os Administradores em Caso de


Destituição do Cargo ou de Aposentadoria

De acordo com o Contrato de Prestação de Serviços de Gestão pactuado entre a Companhia e os


Diretores Estatutários, no caso de encerramento contratual (pelas contratantes), os diretores têm
direito a uma indenização calculada com base nos seus honorários fixos mensais, bem como, a uma
cobertura de plano médico/odontológico por até 12 (doze) meses após a rescisão contratual. De forma
extraordinária, os diretores podem ser elegíveis a condições de saída, desde que aprovadas pelo
Conselho de Administração, após recomendação do Comitê de Remuneração e Sucessão.

A Companhia oferece aos administradores que compõem a Diretoria Executiva e Conselhos de


Administração e Fiscal da Companhia, em virtude dos mesmos assumirem responsabilidades legalmente
atribuídas ao cargo, um documento onde diz que a companhia tomará todas as providências e assumirá
todos os custos necessários para defendê-los em quaisquer procedimentos, incluindo mas não se
limitando a investigações, reclamações, inquéritos, ou processos judiciais ou extrajudiciais, de qualquer
natureza, até decisão final com trânsito em julgado, independentemente do local ou jurisdição, órgão,
fórum ou instância em que sejam iniciados e terminados, bem como se responsabiliza por assumir os
débitos ou reembolsá-los de quaisquer valores decorrentes de tais procedimentos, que tenham por
objeto atos relacionados com os deveres e responsabilidades exclusivas do exercício do seu cargo na
Companhia e que resultem em diminuição do patrimônio.

Não obstante o acima exposto, o mesmo documento diz que a Companhia não o defenderá tampouco
se responsabilizará pelos resultados ou custos de qualquer dos procedimentos previstos acima que
seja, direta ou indiretamente, resultante de atos praticados pelo administrador (i) em desacordo com
as leis ou com o Estatuto Social da Companhia; ou (ii) visando interesses próprios ou de terceiros em
detrimento dos interesses da Companhia.

Além do compromisso acima, a Companhia também contrata apólice de seguro para os administradores
que compõem a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração e Fiscal da Companhia, conforme
descrito no item 12.11, com Limite Segurado de R$ 447.206,14 milhões, prêmio de seguro de R$
425.784,96, e cobertura similar garantindo o pagamento da indenização e dos custos de defesa que
tenham como objeto os atos relacionados com os deveres e responsabilidades exclusivas do exercício
do seu cargo.

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13.13 - Percentual na Remuneração Total Detido Por Administradores E Membros do


Conselho Fiscal Que Sejam Partes Relacionadas Aos Controladores

Órgão da Administração / Conselho de


Diretoria Estatutária Conselho Fiscal
Exercício Social Administração
2018 100% 0% 100%
2017 100% 0% 100%
2016 100% 0% 100%

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13.14 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal, Agrupados Por


Órgão, Recebida Por Qualquer Razão Que Não A Função Que Ocupam

Não houve pagamento de remuneração para membros da Diretoria Estatutária, Conselho de


Administração e Conselho Fiscal por qualquer razão que não a função que ocupam.

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13.15 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal Reconhecida no Resultado de
Controladores, Diretos ou Indiretos, de Sociedades Sob Controle Comum E de Controladas do Emissor
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Exercício social 2018 - remunerações recebidas em função do exercício do cargo no emissor

Conselho de Diretoria
2018 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária(1)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 572.713 - 572.713
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Saldo remanescente do contrato anterior dos Diretores Estatutários quitado em janeiro de 2018, incluindo todos os honorários,
encargos e benefícios de acordo com o regime de caixa do exercício.

Exercício social 2018 - demais remunerações recebidas, especificando a que título foram
atribuídas

Conselho de Diretoria Conselho Fiscal


2018 Total
Administração (1) Estatutária (2)

Controladores diretos e indiretos - - - -


Controladas do emissor 7.200 - 147.901 155.101
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) 1 Conselheiro de Administração nomeado em controladas do emissor, incluindo todos os honorários e encargos recebidos de
acordo com o regime de caixa do exercício.
(2) 1 Conselheiro Fiscal nomeado em controladas do emissor, incluindo todos os honorários e encargos recebidos de acordo com o
regime de caixa do exercício.

Exercício social 2017 - remunerações recebidas em função do exercício do cargo no emissor

Conselho de Diretoria
2017 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária (1) (2)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 11.433.281 - 11.433.281
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Remuneração dos Diretores Estatutários conforme rateio até então realizado, incluindo todos os honorários, encargos e benefícios
de acordo com o regime de caixa do exercício.
(2) 2 Diretores nomeados em 24/08/17 continuaram com contratos celetistas até 31/12/17, aguardando aprovação de nova
remuneração em Assembleia Geral Extraordinária. A remuneração percebida por eles não foi incluída acima em função do vínculo
celetista.

Exercício social 2017 - demais remunerações recebidas, especificando a que título foram
atribuídas

Conselho de Diretoria
2017 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - - - -
Sociedades sob controle comum - - - -

Exercício social 2016 - remunerações recebidas em função do exercício do cargo no emissor

Conselho de Diretoria
2016 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária (1)
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - 15.365.992 - 15.365.992
Sociedades sob controle comum - - - -
(1) Remuneração dos Diretores Estatutários conforme rateio até então realizado, incluindo todos os honorários, encargos e benefícios
de acordo com o regime de caixa do exercício.

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13.15 - Remuneração de Administradores E Membros do Conselho Fiscal Reconhecida no Resultado de


Controladores, Diretos ou Indiretos, de Sociedades Sob Controle Comum E de Controladas do Emissor
Exercício social 2016 - demais remunerações recebidas, especificando a que título foram
atribuídas

Conselho de Diretoria
2016 Conselho Fiscal Total
Administração Estatutária
Controladores diretos e indiretos - - - -
Controladas do emissor - - - -
Sociedades sob controle comum - - - -

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13.16 - Outras Informações Relevantes

Segue abaixo memória de cálculo do número de membros e membros remunerados do Conselho de


Administração, Diretoria Estatutária e Conselho Fiscal da Companhia dos três últimos exercícios sociais:

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14.1 - Descrição Dos Recursos Humanos

a. número de empregados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e


por localização geográfica)

Abaixo estão listados todos os funcionários celetistas da Companhia nas respectivas datas:

Categoria Estado 2016 2017 2018 31/03/2019


BA 428 415 393 385
CE 0 0 0 0
GO 1 0 0 0
MG 0 0 0 0
MT 2 2 2 0
PB 0 0 0 0
Administrativo
PE 184 191 159 152
PR 1 0 1 0
RJ 31 34 32 29
RN 103 97 78 73
SP 2 363 354 343
MS 0 4 4 4
Administrativo total 752 1.106 1.021 986
BA 757 764 749 746
CE 0 0 0 0
GO 3 2 2 2
MG 1 1 1 2
MT 2 2 2 2
PB 0 0 0 0
Analista
PE 501 502 479 479
PR 0 0 1 1
RJ 204 213 207 208
RN 207 216 216 211
SP 0 523 516 537
MS 0 0 0 0
Analista total 1.675 2.223 2.173 2.188
BA 158 170 179 176
CE 0 0 0 0
GO 1 1 1 1
MG 1 1 1 1
MT 0 1 1 1
Executivo PB 0 0 0 0
PE 112 124 112 109
PR 1 0 1 1
RJ 73 74 84 85
RN 67 64 55 57
SP 2 221 222 226

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14.1 - Descrição Dos Recursos Humanos

MS 0 2 2 2
Executivo total 415 658 658 659
BA 322 554 1.199 1.283
CE 0 0 0 0
GO 0 0 0 0
MG 0 0 0 0
MT 0 0 0 0
PB 0 0 0 0
Operacional
PE 469 828 781 777
PR 0 0 0 0
RJ 0 0 0 0
RN 210 218 206 205
SP 0 2.053 2.018 2.002
MS 0 80 75 79
Operacional total 1.001 3.733 4.279 4.346
BA 943 935 1.155 1.157
CE 0 0 0 0
GO 16 9 10 10
MG 13 13 12 11
MT 10 9 12 11
PB 0 3 3 3
Técnico
PE 674 694 721 715
PR 8 0 13 13
RJ 41 40 36 44
RN 171 176 177 182
SP 18 465 457 439
MS 0 9 8 8
Técnico total 1.894 2.353 2.604 2.593
Total 5.737 10.073 10.735 10.772

b. número de terceirizados (total, por grupos com base na atividade desempenhada e


por localização geográfica)

Categoria Estado 2016 2017 2018 31/03/2019


BA 5.859 6.211 5.675 5.721
MS 0 0 0 0
PB 0 0 0 0
Administrativo
PE 2.843 3.857 2.852 3.001
RN 1.724 1.979 1.418 1.484
SP 0 555 559 543
Administrativo total 10.426 12.602 10.504 10.749
BA 50 52 315 293
Analista MS 0 0 0 0
PB 0 0 0 0

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14.1 - Descrição Dos Recursos Humanos

PE 26 32 105 101
RN 10 12 15 53
SP 0 33 31 33
Analista total 86 129 466 480
BA 72 83 135 136
MS 0 0 0 0
PB 0 0 0 0
Executivo
PE 170 56 37 35
RN 11 10 10 13
SP 0 0 0 0
Executivo total 253 149 182 184
BA 10.933 9.995 8.858 8.811
MS 0 6 0 6
PB 0 13 1 1
Operacional
PE 5.206 4.225 4.356 4.375
RN 1.576 1.723 1.569 1.534
SP 0 332 485 601
Operacional total 17.715 16.294 15.269 15.328
BA 169 728 904 882
MS 0 0 0 0
PB 0 2 4 4
Técnico
PE 306 273 258 328
RN 42 54 84 101
SP 0 180 163 309
Técnico total 517 1.237 1.413 1.624
Total 28.997 30.411 27.834 28.365

c. índice de rotatividade

O índice de rotatividade foi calculado considerando a média entre o total de admissões e demissões de
cada exercício em relação à média mensal do total de funcionários celetistas ativos no referido exercício.

Período entre Período entre Período entre Período entre


01/01/2016 a 01/01/2017 a 01/01/2018 a 01/01/2019 a
31/12/2016 31/12/2017 31/12/2018 31/03/2019
10,20% 10,54% 13,15% 3,15%

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14.2 - Alterações Relevantes - Recursos Humanos

Nos exercícios de 2016 e 2017 houve acréscimo no número de empregados da Companhia,


especialmente na categoria Operacional do Estado da BA e PE, devido à estratégia de internalização de
eletricistas para desempenhar as atividades de plantão leve. No ano de 2018 ocorreu a continuidade
deste processo de primarização, conforme pode ser observado na tabela do item 14.1a. Além disto,
iniciamos a inclusão de outros processos ligados à Redes e Subestação também na Coelba e na Celpe,
o que elevou o número de colaboradores em aproximadamente 400 pessoas em 2018. Corrobora aos
processos de internalização, a redução de pessoas na tabela 14.1b de Terceiros.

Em contrapartida às admissões, nas categorias de Analistas e Administrativos, houve uma compensação


do quadro de pessoal por meio da saída programada de alguns colaboradores tanto por aposentadoria
quanto por análise de desempenho, visando obter eficiências no custeio de pessoal (14.1a).

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14.3 - Descrição da Política de Remuneração Dos Empregados

a. política de salários e remuneração variável

A Norma de Remuneração e Carreira oferecida pela Companhia aos empregados está dentro dos
parâmetros de remuneração praticados pelo mercado e tem em sua filosofia remunerar, reconhecer e
retribuir de forma justa, equilibrada e competitiva todos seus colaboradores, dentro das perspectivas
de melhores práticas de custo de pessoal, além de propiciar um ambiente que estimule a motivação e
o comprometimento, contribuindo para o crescimento profissional, a retenção dos Colaboradores e o
Desenvolvimento Organizacional.

O conjunto de retribuição ou recompensa oferecido aos empregados pelo trabalho, pelo desempenho
e pelo comprometimento e motivação é chamado de Remuneração Global. Dentro desta perspectiva,
temos aspectos tangíveis e intangíveis.

O conceito de Remuneração Global é amplamente utilizado para gestão de remuneração e carreira,


pois a visão não está apenas em um ou outro elemento do conjunto de retribuição, mas sim analisado
de uma forma sistêmica, em conformidade com a estratégia do negócio e a cultura da Companhia.

Para nortear a gestão de remuneração e carreira, a Companhia estabeleceu, por meio da Diretoria de
Recursos Humanos, alguns princípios básicos. São eles:

- Proporcionar uma remuneração competitiva de acordo com as condições econômicas da empresa


para atrair e manter profissionais competentes, que contribuam para a continuidade e melhoria dos
resultados organizacionais;

- Manter e otimizar a capacidade da empresa em obter, reter e desenvolver colaboradores, estimulando


continuamente a motivação e incentivando o desempenho para a qualidade, a produtividade e o
comprometimento com os objetivos e resultados;

- Proporcionar subsídios, por meio do estabelecimento de meios adequados à movimentação de


pessoal, ao desenvolvimento e ao encarreiramento dos colaboradores;

- Manter os custos de pessoal dentro dos parâmetros prefixados de maneira a permitir o seu
acompanhamento e controle, buscando o alinhamento com a estratégia do negócio e o equilíbrio entre
os interesses financeiros da empresa e suas práticas de Gestão de Pessoas.

A Norma de Remuneração da Companhia torna-se parte integrante de uma ferramenta gerencial,


gerando meios e servindo de apoio ao planejamento, desenvolvimento e administração da Gestão de
Pessoas de cada área, de forma contínua, dinâmica, equânime e em consonância com os programas e
as ações da Diretoria de Recursos Humanos e os objetivos da Companhia.

Serve ainda de base para oferecer informações e dados necessários para a escolha dos conhecimentos,
habilidades e atitudes, fatores de avaliação de desempenho, destinados a aferir a eficiência do
empregado, bem como gerar necessidades de desenvolvimento de treinamento.

Facilita e identifica com maior clareza os requisitos para recrutamento e seleção e proporciona
elementos necessários ao planejamento e previsão de mão-de-obra e ao controle do quadro de pessoal.

Todos os cargos da Companhia têm sua avaliação interna pela metodologia de pontos (Sistema Hay),
sendo utilizada para definição do peso relativo à estrutura, realização de pesquisa salarial e
administração da faixa salarial (entre 80% e 120%).

Remuneração Variável

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14.3 - Descrição da Política de Remuneração Dos Empregados

O Incentivo de Curto de Prazo (ICP) se dá de duas formas: Participação nos Lucros e/ou Resultados
(PLR), extensiva a todos os empregados; e Bônus Variável, conhecido como “RV Executiva”, destinada
apenas para os executivos, incluindo a Diretoria Estatutária.

(a) A PLR é determinada por Acordo Coletivo de Trabalho. A verba da PLR é calculada sobre a
remuneração de dezembro, baseada no atingimento dos objetivos de cada área. A distribuição pode
ser 100%, 75%, 50% ou 25% do valor target, que é de 2 salários, de acordo com a avaliação alcançada.

(b) O pagamento da RV Executiva depende do alcance dos objetivos, que são definidos pela Diretoria
Estatutária, conforme objetivos corporativos aprovados pelo Conselho de Administração. Os pontos são
apurados e aprovados por cada órgão de lotação do executivo, pelos órgãos de seus superiores e pela
empresa que faz parte e os valores aprovados são pagos proporcional ao tempo trabalhado. Cada
executivo poderá obter um resultado individual compreendido no intervalo de 0 a 1.000 pontos, sobre
o qual será apurada a RV Executiva. Segundo o modelo, para o atingimento de pontuações individuais
inferiores ao mínimo exigido pela empresa (0 pontos) não há pagamento da RV Executiva. Os valores
máximos correspondem a 100% da remuneração anual, de acordo com o cargo ocupado.

b. política de benefícios

Os Benefícios oferecidos aos Empregados estão dentro dos parâmetros de concessão estabelecidos
pelo mercado e têm as seguintes finalidades:

- Complementar o pacote de retribuição da remuneração global;

- Cumprir aspectos legais;

- Contribuir para melhoria da qualidade de vida dos colaboradores e seus dependentes;

- Proporcionar tranquilidade, bem-estar e segurança;

- Contribuir para atração, retenção, motivação e comprometimento dos atuais e futuros talentos.

A Companhia oferece um amplo leque de benefícios a todas as categorias celetistas, são eles:

- Assistência Médica / Seguro Saúde;

- Assistência Odontológica;

- Fundo de Previdência;

- Vale Refeição / Alimentação;

- Seguro de Vida / Auxílio Funeral;

- Vale Transporte;

- Auxílio Creche;

- Suplementação de Auxílio Doença e Acidentário. A Companhia oferece como ferramentas de trabalho:

- Notebook (Executivos e cargos funcionais, de acordo com a Norma de concessão);

- Telefone Celular (Executivos e cargos funcionais, de acordo com a Norma de concessão);

- Cartão Corporativo (Executivos e cargos funcionais, de acordo com a Norma de utilização);

- Concessão de Veículos (Executivos Superintendentes e acima).

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14.3 - Descrição da Política de Remuneração Dos Empregados

Além disso, a Companhia dispõe de uma Norma de treinamento e de desenvolvimento que incentiva o
aperfeiçoamento profissional de seus colaboradores, oferecendo:

- Subsídio para Curso de Idiomas;

- Subsídio para Cursos Técnicos, de Graduação e de Pós-Graduação.

A descrição da remuneração e benefícios da diretoria estatutária e dos conselheiros está especificada


no item 13 deste Formulário de Referência.

c. características dos planos de remuneração baseados em ações dos empregados não


administradores, identificando: (i) grupo de beneficiários; (ii) condições para exercício;
(iii) preço de exercício; (iv) prazo de exercício; e (v) quantidade de ações comprometidas
pelo plano:

A Companhia não possui remuneração baseada em ações.

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14.4 - Descrição Das Relações Entre O Emissor E Sindicatos

A relação entre a Companhia e os Sindicatos está baseada no respeito e reconhecimento da legitimidade


da instituição como representante dos trabalhadores, dentro dos princípios e valores que norteiam as
boas práticas sindicais. Nesse sentido, prioritariamente, é utilizada a negociação como principal forma
de ajuste de condutas e estabelecimento de direitos e deveres entre as partes.

As negociações sindicais fazem parte do modelo de gestão das Relações Trabalhistas nas Empresas do
Grupo, sendo estabelecidos Acordos Coletivos de Trabalho que refletem práticas trabalhistas modernas
e avançadas, sem deixar de observar as características regionais da concessão e possibilidades de cada
Negócio.

A Companhia dispõe de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) no Rio de Janeiro com o SINTERGIA/RJ,
com validade de 01/01/2017 a 31/12/2018. O ACT é negociado periodicamente a cada dois anos e tem
amplitude para todos os empregados. A prática de reajuste salarial dos últimos anos está alinhada com
as melhores práticas exercidas pelo Setor Elétrico no Brasil.

Além do Rio de Janeiro, as demais empresas que são integrantes do Grupo Econômico da Companhia
mantêm relação sindical e negociam regionalmente, conforme legislação vigente, com entidades de
outros estados - SINDIELETRO/MG; SINDURB/PE; SINERGIA/BA; SINTERN/RN; STIUEG/GO; STIU-MT;
STIEEC/SP; SEESP/SP; STIEESP/SP; SINDERGEL/SP; SINDELPAR/PR e FURCEN (GO, MT, MS, TO e
DF), tendo em vista os negócios de distribuição, geração e transmissão de energia, sempre pautando
todas as suas relações no respeito, transparência e princípios éticos.

A Companhia assegura a todos os colaboradores o direito de livre associação, organização e mobilização


sindical, bem como utiliza os canais de comunicação interna para divulgar e informar os avanços das
negociações e realiza juntamente com o Sindicato reuniões de acompanhamento do Acordo Coletivo
de Trabalho durante todo o ano, estando sempre de forma proativa negociando soluções para os
diversos temas que envolvem os trabalhadores, por meio de práticas trabalhistas modernas e
avançadas.

Desta forma, a Companhia demonstra uma percepção madura das relações sindicais e tem atuado
junto a essas entidades, dentro dos princípios éticos e transparentes que norteiam as boas práticas de
negociação, resultando em Acordos Coletivos fechados em mesa.

Não ocorreram paralisações ou greves nos últimos três exercícios sociais.

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14.5 - Outras Informações Relevantes - Recursos Humanos

Em 24 de agosto de 2017, foi consumada a incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”) pela
Neoenergia S.A. (“Companhia”), conforme detalhado no item 15.7 deste formulário de referência. Em
função desta incorporação, reportamos o incremento do volume de empregados celetistas, de terceiros
e do turnover no item 14.1, entretanto as demais alterações decorrentes nas Políticas e Práticas de
Gestão de Pessoas ainda não estão incorporadas aos demais itens desta seção 14 e serão integralmente
refletidas tão logo a Companhia defina as respectivas condições e novas práticas de remuneração que
ocorrerá oportunamente.

Além da informação acima, não há outras informações consideradas relevantes para esta Seção 14.

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15.1 / 15.2 - Posição Acionária

Acionista

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %

Detalhamento por classes de ações (Unidades)

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

Iberdrola Energia S.A.

05.470.823/0001-02 Espanhola Sim Sim 02/07/2019

Sim Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain Fisica 058.458.437-74

606.898.625 50,000% 0 0,000% 606.898.625 50,000%

Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil

33.754.482/0001-24 Brasileira-RJ Sim Não 02/07/2019

Não

367.647.583 30,289% 0 0,000% 367.647.583 30,289%

OUTROS

239.251.040 19,711% 0 0,000% 239.251.040 19,711%

AÇÕES EM TESOURARIA - Data da última alteração:

0 0,000% 0 0,000% 0 0,000%

TOTAL

1.213.797.248 100,000% 0 0,000% 1.213.797.248 100,000%

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15.1 / 15.2 - Posição Acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Iberdrola Energia S.A. 05.470.823/0001-02

Iberdrola S.A.U.
Espanhola Não Sim 31/12/2011

Sim Mario Jose Ruiz-Tagle Larrain Fisica 058.458.437-74

49.097.370 100,000 0 0,000 49.097.370 100,000

Classe ação Qtde. de ações (Unidades) Ações %

TOTAL 0 0.000

OUTROS

0 0,000 0 0,000 0 0,000

TOTAL

49.097.370 100,000 0 0,000 49.097.370 100,000

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15.1 / 15.2 - Posição Acionária

CONTROLADORA / INVESTIDORA

ACIONISTA

CPF/CNPJ acionista Nacionalidade-UF Participa de acordo de acionistas Acionista controlador Última alteração

Acionista Residente no Exterior Nome do Representante Legal ou Mandatório Tipo pessoa CPF/CNPJ

Detalhamento de ações (Unidades)

Qtde. ações ordinárias (Unidades) Ações ordinárias % Qtde. ações preferenciais (Unidades) Ações preferenciais % Qtde. total de ações (Unidades) Total ações %
CONTROLADORA / INVESTIDORA CPF/CNPJ acionista Composição capital social

Iberdrola S.A.U.

OUTROS

6.520.457.000 100,000 0 0,000 6.520.457.000 100,000

TOTAL

6.520.457.000 100,000 0 0,000 6.520.457.000 100,000

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15.3 - Distribuição de Capital

Data da última assembleia / Data da 02/07/2019


última alteração
Quantidade acionistas pessoa física 23.030
(Unidades)
Quantidade acionistas pessoa jurídica 690
(Unidades)
Quantidade investidores institucionais 197
(Unidades)

Ações em Circulação
Ações em circulação correspondente a todas ações do emissor com exceção das de titularidade do controlador, das pessoas a ele
vinculadas, dos administradores do emissor e das ações mantdas em tesouraria

Quantidade ordinárias (Unidades) 239.251.040 19,711%


Quantidade preferenciais (Unidades) 0 0,000%
Total 239.251.040 19,711%

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15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico

15.4 - Organograma dos acionistas e do grupo econômico

a. todos os controladores diretos e indiretos e, caso o emissor deseje, os


acionistas com participação igual ou superior a 5% de uma classe ou espécie de
ações

b. principais controladas e coligadas do emissor

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15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico

c. participações do emissor em sociedades do grupo

Participação (%)
Empresa Atividade Tipo de Sociedade Direta Indireta
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia -
Distribuição por ação de capital aberto 96,65 -
Coelba
Companhia Energética de Pernambuco – Celpe Distribuição por ação de capital aberto 89,65 -
Companhia Energética do Rio Grande do Norte –
Distribuição por ação de capital aberto 91,50 -
Cosern
Elektro Redes S.A. – Elektro Distribuição por ação de capital aberto 99,68 -
Afluente Transmissão de Energia Elétrica S.A. –
Transmissão por ação de capital aberto 87,84 -
Afluente T
SE Narandiba S.A. – Narandiba Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Potiguar Sul Transmissão de Energia S.A. – Potiguar
Transmissão por ação de capital fechado - 100,00-
Sul
EKTT 12- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 12
EKTT 13- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 13
EKTT 14- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 14
EKTT 15- A Serviços de Transmissão de Energia
Transmissão por ação de capital fechado 100,00 -
Elétrica SPE S.A. – EKTT 15
NC Energia S.A. – NC Comercialização por ação de capital fechado 100,00 -
Elektro Comercializadora de Energia Ltda. – EKCE Comercialização por ação de capital fechado 99,99 0,01
Termopernambuco S.A. – Termope Geração Térmica por ação de capital aberto 100,00 -
Geração
Itapebi Geração de Energia S.A. – Itapebi por ação de capital aberto 42,00 58,00
Hidráulica
Geração
Baguari I Geração de Energia Elétrica S.A. - Baguari por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Geração
Geração CIII S.A. – Geração CIII por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Geração
Bahia Geração de Energia S.A. – Bahia PCH III por ação de capital fechado 99,99 0,01
Hidráulica
Bahia Pequena Central Hidrelétrica S.A. – Bahia PCH Geração
por ação de capital fechado 99,99 0,01
II Hidráulica
Geração
Geração Céu Azul S.A. – Geração Céu Azul por ação de capital fechado 100,00 -
Hidráulica
Geração
Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. - CHTP por ação de capital fechado 0,90 50,10
Hidráulica
Bahia Pequena Central Hidrelétrica S.A. – Bahia PCH Geração
por ação de capital fechado 99,99 0,01
II Hidráulica
Geração
Energética Águas da Pedra S.A. – EAPSA por ação de capital fechado 51,00 -
Hidráulica
Geração
Energética Corumbá III S.A. - ECIII por ação de capital fechado - 25,00
Hidráulica
Geração
Norte Energia S.A. – NESA por ação de capital fechado - 10,00
Hidráulica
Santana 1 Energia Renovável S.A. – Santana 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Santana 2 Energia Renovável S.A. – Santana 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 6 Energia Renovável S.A. – Calango 6 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 2 Energia Renovável S.A. – Lagoa 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas Energia Renovável S.A. - Canoas Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 1 Energia Renovável S.A. – Lagoa 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 1 Energia Renovável S.A. – Calango 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 4 Energia Renovável S.A. – Calango 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 5 Energia Renovável S.A. – Calango 5 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 1 Energia Renovável S.A. – Caetité 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 2 Energia Renovável S.A. – Caetité 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Calango 2 Energia Renovável S.A. – Calango 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00

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15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico

Calango 3 Energia Renovável S.A. – Calango 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Caetité 3 Energia Renovável S.A. – Caetité 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Arizona 1 Energia Renovável S.A. – Arizona 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Mel 2 Energia Renovável S.A. – Mel 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Energia Renováveis do Brasil S.A. - Enerbrasil Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 1 Energia Renovável S.A. – Chafariz 1 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 2 Energia Renovável S.A. – Chafariz 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 3 Energia Renovável S.A. – Chafariz 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 6 Energia Renovável S.A. – Chafariz 6 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 7 Energia Renovável S.A. – Chafariz 7 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 4 Energia Renovável S.A. – Chafariz 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Chafariz 5 Energia Renovável S.A. – Chafariz 5 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 3 Energia Renovável S.A. – Lagoa 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Lagoa 4 Energia Renovável S.A. – Lagoa 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas 2 Energia Renovável S.A. - Canoas 2 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Canoas 4 Energia Renovável S.A. - Canoas 4 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Elektro Operação e Manutenção Ltda. - Elektro O&M Serviços sociedade limitada 99,99 0,01
Ventos de Arapuá 1 - Ventos de Arapuá 1 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 1 Geração eólica
Ventos de Arapuá 2 - Ventos de Arapuá 2 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 2 Geração eólica
Ventos de Arapuá 3 - Ventos de Arapuá 3 Energia
por ação de capital fechado - 100,00
Renovável S.A. – Arapuá 3 Geração eólica
Canoas 3 Energia Renovável S.A. - Canoas 3 Geração Eólica por ação de capital fechado - 100,00
Neoenergia Serviços S.A. - Neoserv Serviços por ação de capital fechado 99,99 0,01
Neoenergia Operação e Manutenção S.A. -
Serviços por ação de capital fechado 100,00 -
Neoenergia O&M
Belo Monte Participações S.A. – Belo Monte Outros por ação de capital fechado 99,00 1,00
Neoenergia investimentos S.A. - Neoinvest Outros por ação de capital fechado 99,99 0,01
Força Eólica do Brasil S.A. - FEB Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
Força Eólica do Brasil 1 S.A. - FEB 1 Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
Força Eólica do Brasil S.A. - FEB 2 Outros por ação de capital fechado 50,00 50,00
FE Participações S.A. - FPAR Outros por ação de capital fechado - 100,00
Elektro Renováveis do Brasil S.A. – Elektro
Outros por ação de capital fechado 99,99 0,01
Renováveis
Teles Pires Participações S.A. – Teles Pires Outros por ação de capital fechado 50,56 -

d. participações de sociedades do grupo no emissor

Não aplicável. Não há participações de sociedades do grupo na Companhia.

e. principais sociedades sob controle comum

As empresas coligadas e/ou empreendimentos controlados em conjunto, em 31/12/2017, estão


relacionados abaixo:

• Coligadas:

1. Norte Energia S.A. - NESA

2. Energética Corumbá III S.A. - ECIII

• Controle Conjunto:

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15.4 - Organograma Dos Acionistas E do Grupo Econômico

1. Teles Pires Participações S.A. - Teles Pires

2. Companhia Hidrelétrica Teles Pires S.A. - CHTP

3. Energética Águas da Pedra S.A. – EAPSA

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15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja


Parte

(a) Partes

São partes do Acordo de Acionistas do qual a Neoenergia S.A. (“Companhia”) é interveniente- anuente
seus acionistas Iberdrola Energia, S.A.U. (“Iberdrola”), Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco
do Brasil - Previ (“Previ”) e o BB - Banco de Investimento S.A. (“BB- BI”, e, quando em conjunto com
a Iberdrola e a Previ, “Acionistas”).

(b) Data de celebração

O Acordo de Acionistas da Companhia foi celebrado em 7 de junho de 2017 e plenamente eficaz e em


vigor a partir de 24 de agosto de 2017, conforme Termo de Eficácia e Vigência celebrado em 24 de
agosto de 2017 e aditado em 1º de novembro de 2017.

(c) Prazo de vigência

O Acordo tem prazo de vigência indeterminado. Entretanto, perderá automaticamente a eficácia em


relação a qualquer acionista que passe a deter menos que 5% (cinco por cento) do capital social da
Companhia. Com exceção de que tal acionista seja diluído para um percentual menor que 5% (cinco
por cento) do capital social da Companhia em decorrência de determinadas condições previstas no
acordo de acionistas, tais acionistas continuarão tendo assegurados os determinados direitos.

(d) Descrição das cláusulas relativas ao exercício do direito de voto e do poder de


controle

De acordo com o Acordo de Acionistas, o poder de controle é integralmente exercido pela Iberdrola,
sendo que a Previ e o BB-BI possuem direito de veto sobre determinadas matérias previstas no Acordo
de Acionistas.

Os acionistas exercerão direito de voto nas assembleias gerais da Companhia e esta nas assembleias
gerais de suas controladas. No que couber, os procedimentos abaixo indicados deverão ser observados
nas assembleias gerias de empresas coligadas à Companhia.

A Previ e o BB-BI terão poder de veto sobre as matérias listadas abaixo:

(a) Distribuição de dividendos de forma diversa à acordada pelos Acionistas na política de distribuição
de dividendos da Companhia;

(b) Alteração ou revisão do estatuto no que diz respeito (i) à alteração do objeto social; (ii) à
modificação dos quóruns de instalação c de deliberação dos órgãos sociais; ou (iii) à criação de novas
classes de ações ou modificação dos direitos das classes existentes. Em qualquer caso, não estarão
sujeitas ao direito de veto as alterações ou revisões do estatuto necessárias,

(x) à realização de oferta pública inicial de ações da Companhia, ao cumprimento das normas aplicáveis
à oferta pública inicial de ações da Companhia ou ao cumprimento das exigências aplicáveis às
companhias listadas no segmento especial de governança corporativa da B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão
denominado Novo Mercado (“Novo Mercado”), e (y) à adaptação do estatuto ao conteúdo do Acordo
de Acionistas;

(c) Alteração da composição ou das competências do Conselho de Administração da Companhia,


ressalvados os atos necessários para o cumprimento das exigências aplicáveis ao atendimento das
regras e normativos emitidos pela CVM e pela B3 relativos à listagem das ações da Companhia em
bolsa de valores e às companhias listadas no Novo Mercado;

(d) Falência, recuperação judicial ou extrajudicial, liquidação ou dissolução;

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15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja


Parte
(e) Aumento do capital social, alteração do limite de capital autorizado, criação, emissão ou outorga de
ações ou direitos de subscrição, ou ainda a outorga de opções ou direitos de subscrição ou conversão
de qualquer instrumento em ações, emissão de bônus de subscrição ou de partes beneficiárias,
grupamentos ou desdobramentos de ações, em qualquer caso exceto (i) se no âmbito da oferta pública
inicial de ações da Companhia, ou (ii) quando a adequação dos parâmetros de preço e volume da
operação for confirmada por um Banco de Primeira Linha, conforme definido no acordo de acionistas;

(f) Redução do capital social ou resgate de ações da Companhia;

(g) Após a oferta pública inicial de ações da Companhia, (i) o cancelamento de ações mantidas em
tesouraria; ou (ii) criação e a execução de planos de recompra de ações que envolvam uma quantidade
total de ações que excedam a 10% (um por cento) do capital social da Companhia; exceto quando o
Free Float Mínimo Ajustado, conforme definido no Acordo de Acionistas, for superior ao Free Float
Mínimo, conforme definido no Acordo de Acionistas;

(h) Até a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, qualquer operação de
fusão, cisão ou incorporação (inclusive incorporação de ações) ou outra forma de reorganização
societária (i) envolvendo a Companhia, de um lado, e qualquer de suas controladas ou coligadas, de
ouro lado; ou (ii) que implique cm diluição da participação da Previ e do BB-BI no capital da Companhia;
exceto se houver opinião favorável emitida por um Banco de Primeira Linha;

(i) Até a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, a criação de quaisquer
planos de outorga de opção de compra de ações a empregados e prestadores de serviços da
Companhia; e, após a data de liquidação da oferta pública inicial de ações da Companhia, inclusive, a
criação de quaisquer planos de outorga de opção de compra de ações a empregados e prestadores de
serviços da Companhia cujos termos e condições não observem práticas usuais de mercado; e

(j) Oferta pública de ações de emissão de qualquer de suas controladas.

(k) Até 31 de dezembro de 2018, qualquer alteração ao plano de negócios da Companhia;

(l) Até a liquidação da Oferta Pública de Ações, celebração de contratos com partes relacionadas, com
exceção dos contratos firmados em data anterior à celebração do Acordo de Acionistas entre outras
condições, conforme previstas na Cláusula 9.11.3 do Acordo de Acionistas, e se previamente aprovado
pelo Comitê de Partes Relacionadas;

(m) Desinvestimentos cujo valor seja igual ou superior a R$ 20 milhões (i) realizados no âmbito do
setor elétrico, exceto se realizados por meio de um Processo Competitivo, conforme definido no Acordo
de Acionistas; ou (ii) que não tenham qualquer relação como o setor elétrico, exceto se realizados por
meio de um Processo Competitivo;

(n) Investimentos que não tenham qualquer relação com o setor elétrico, exceto quando forem
desenvolvidos por meio de sociedade que atue primordialmente (em base consolidada) no setor elétrico
e que venha a ser adquirida pela Companhia;

(o) Investimentos cujo Entreprise Value, conforme definido no Acordo de Acionistas, seja superior a R$
1,2 bilhão, antes da Oferta Pública de Ações, ou 3% do Enterprise Value, após a liquidação da Oferta
Pública de Ações, exceto se (i) realizados por meio de um Processo Competitivo; ou (ii) quando houve
opinião favorável emitida por um Banco de Primeira Linha, conforme definido no Acordo de Acionistas;

(p) Alteração dos métodos de contabilidade ou das práticas contábeis da Companhia ou de suas
Controladas, a não ser (i) em cumprimento de lei; ou (ii) quando houver opinião favorável emitida por
um especialista independente escolhido seguindo procedimento análogo ao de escolha de Banco de
Primeira Linha ou emitida por uma empresa de auditoria dentre EY, PwC, Deloitte ou KPMG;

(q) Contratar e substituir os auditores externos da Companhia, exceto quando o auditor indicado seja
uma das seguintes empresas: EY, PwC, Deloitte ou KPMG; e

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15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja


Parte
Até a data da liquidação da Oferta Pública de Ações, qualquer operação de fusão, cisão ou incorporação
(inclusive incorporação de ações) ou outra forma de reorganização societária (i) envolvendo a
Companhia, de um lado, e qualquer de suas Controladas ou Coligadas, de outro lado; ou (ii) que
implique em diluição da participação da Previ e/ou do BB-BI no capital da Companhia, exceto se houver
opinião favorável emitida por um Banco de Primeira Linha.

(e) Descrição das cláusulas relativas à indicação de administradores, membros de


comitês estatutários ou de pessoas que assumam posições gerenciais (Alínea “e” com
redação dada pela Instrução CVM nº 586, de 8 de junho de 2017)

A composição, funcionamento e deliberação do Conselho de Administração, Diretoria e Comitês de


Assessoramento do grupo Neoenergia obedecerão ao disposto no Acordo de Acionistas da Neoenergia.

Conselho de Administração: (a) antes da Oferta Pública de Ações: Iberdrola terá o direito de indicar 6
(seis) membros e seus respectivos suplentes, a Previ terá o direito de indicar 3 (três) membros e seus
respectivos suplentes e o BB-BI terá o direito de indicar um membro e seu respectivo suplente; (b)
depois da Oferta Pública de Ações: enquanto for detentora da maioria das ações de emissão da
Companhia, a Iberdrola terá o direito de eleger a maioria dos membros, sendo assegurado à Previ e
ao BB-BI a eleição de uma quantidade de conselheiros proporcional à sua respectiva participação no
capital social da Companhia, considerando, ainda, que a Iberdrola se compromete a, desde que tenha
assegurado a eleição da maioria dos membros do Conselho de Administração, usar eventuais votos
remanescentes para eleger até 3 (três) candidatos indicados pela Previ.

Diretoria: Até (i) o aniversário de 12 meses da data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações da
Companhia; ou (ii) o quarto aniversário da data de assinatura do Acordo de Acionistas, o que ocorrer
primeiro, a Previ e, enquanto for parte do Acordo de Acionistas, o BB- BI terá o direito de indicar, em
conjunto (se aplicável), o Diretor Executivo de Finanças, a ser eleito pelo Conselho de Administração.
O Diretor Executivo de Finanças com mandato na data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações
da Companhia deverá ser mantido no cargo pelos Acionistas e pelo Conselho de Administração da
Companhia pelo período de 12 meses a contar da data de liquidação da Oferta Pública Inicial de Ações
da Companhia.

A Diretoria da Companhia, bem como suas controladas, será integrada por profissionais de experiência
comprovada nas respectivas áreas de atuação, sendo vedada a nomeação de diretores por qualquer
outro critério que não a indiscutível experiência profissional.

9.1.1 Comitês de Assessoramento: O Conselho de Administração da Neoenergia, nas


deliberações relativas a atividades da Companhia, será assessorado por, no mínimo, 4 (quatro)
Comitês, a saber: (a) de Auditoria, (b) de Remuneração e Sucessão, (c) financeiro, e (d) de
Partes Relacionadas. Os Comitês de que trata a subcláusula 9.11 do Acordo de Acionistas
funcionarão em caráter permanente e, exceto pelo Comitê de Partes Relacionadas, onde serão
composto por até 5 (cinco) membros, observado o que segue: (a) o Acionista Estratégico terá
o direito a indicar ao Conselho de Administração, que deverá nomear, até 3 (três) membros
titulares para cada um dos Comitês; (b) a Previ terá o direito a indicar, em conjunto, ao
Conselho de Administração, que deverá nomear, 1 (um) membro titular para cada um dos
Comitês; (c) o BB-BI terá o direito de indicar ao Conselho de Administração, que deverá
nomear, 1 (um) membro titular para cada um dos Comitês; e (d) após a liquidação da Oferta
Pública Inicial, os Comitês de que trata a subcláusula 9.11 (excetuado o Comitê de Partes
Relacionadas) serão compostos por até 5 (cinco) membros, sendo 1 (um) membro indicado
pela Previ, e o restante dos membros indicados pelo Acionista Estratégico, sendo um deles
necessariamente um dos membros independentes do Conselho de Administração. Em qualquer
dos casos, é facultada a indicação de suplentes, cabendo ao Conselho de Administração as
respectivas nomeações. De acordo com a cláusula 9.1.12, até a liquidação da Oferta Pública
Inicial, o Comitê de Partes Relacionadas será composto por 3 (três) membros, sendo 1 (um)
indicado pelo Acionista Estratégico, 1 (um) indicado pela Previ, e 1 (um) indicado pelo BB-BI.
Após a liquidação da Oferta Pública Inicial, o Comitê de Partes Relacionadas será composto por
3 (três) membros, sendo 1 (um) escolhido pelo Acionista Estratégico de uma lista de 5 (cinco)

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Parte
nomes, proposta pela Previ, que sejam independentes em relação aos Acionistas, e 2 (dois)
membros indicados pelo Acionista Estratégico dentre os Conselheiros independentes da
Companhia. Caso a Previ não apresente a referida lista completa de nomes em até 15 (quinze)
dias da data em que vier a ser solicitada pelo Acionista Estratégico, o Acionista Estratégico
poderá indicar provisoriamente a pessoa que julgar mais apropriada para tal posição, até que
a previ apresente a referida lista. Adicionalmente, caso o Acionista Estratégico deixe de
selecionar 1 (um) membro da lista apresentada pela Previ, dentro do prazo de 15 (quinze) dias
da data em que a lista vier a ser disponibilizada, a Previ poderá indicar, provisoriamente, a
pessoa que julgar mais apropriada para tal posição. As presidências destes Comitês serão
ocupadas por um dos membros indicados pelo Acionista Estratégico, observado o disposto na
legislação aplicável.

(f) Descrição das cláusulas relativas à transferência de ações e à preferência para


adquiri-las

Os Acionistas comprometem-se a não transferir suas Ações Vinculadas, conforme definido no Acordo
de Acionistas, sem observar as disposições do Acordo de Acionistas, exceto no âmbito de operações
realizadas em ambiente de bolsa de valores ou no âmbito de uma oferta pública de ações, observado
o disposto no Acordo de Acionistas. Qualquer transferência de Ações Vinculadas que seja realizada em
violação ao disposto no Acordo de Acionistas será considerada nula e sem efeito ab initio. A Companhia
não reconhecerá quaisquer direitos referentes/ às Ações Vinculadas recebidas pelo adquirente a
qualquer título em violação ao Acordo de Acionistas.

A Iberdrola concede à Previ e ao BB-BI um direito de primeira oferta, intransferível e inalienável, para
aquisição das Ações Vinculadas, exceto no âmbito de uma oferta pública de ações ou em operação em
bolsa de valores, desde que, nesta última hipótese, a Iberdrola não tenha sua participação no capital
votante da Companhia reduzido a menos do que a maioria do capital votante, desconsiderando-se
eventuais Ações em tesouraria. A Iberdrola deverá notificar a Previ e o BB-BI com antecedência de 30
dias sobre sua intenção de realizar qualquer venda de Ações Vinculadas no âmbito de uma operação
em bolsa de valores. A Previ e o BB-BI não poderão alienar ou transferir, a qualquer título, o seu Direito
de Primeira Oferta, exceto conforme previsto no Acordo de Acionistas.

Até a liquidação de Oferta Pública Inicial de Ações da Companhia, a Iberdrola deverá, antes de
consumar a transferência de Ações Vinculadas de sua propriedade, oferecê-las à Previ e ao BB-BI para
aquisição, observadas as seguintes normas:

(a) a Iberdrola notificará a Previ e o BB-BI de sua intenção de alienar Ações Vinculadas. Tal notificação
deverá conter ao menos a quantidade e espécie de Ações Vinculadas que a Iberdrola pretende alienar
(“Ações Ofertadas”), podendo, contudo, especificar as condições de venda pretendidas pela Iberdrola;

(b) dentro de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da oferta, a Previ e o BB-BI terão o direito de
primeira oferta para adquirir, proporcionalmente à sua participação no capital social da Companhia,
desconsiderada a participação da Iberdrola, as Ações Ofertadas, e tal direito deverá ser exercido
mediante envio para a Iberdrola de notificação contendo o preço de compra das Ações Ofertadas
(necessariamente em dinheiro), a forma de pagamento, e demais condições relevantes de aquisição,
caso estas não tenham sido estabelecidas pela Iberdrola em sua notificação para exercício do Direito
de Primeira Oferta. A notificação enviada pela Previ e pelo BB-BI, isoladamente ou de forma conjunta,
nos termos deste item, será considerada uma oferta vinculante, irrevogável e irretratável de aquisição
das Ações Ofertadas, sujeita apenas às aprovações regulatórias aplicáveis;

(c) a Iberdrola terá 5 (cinco) dias para aceitar a oferta de aquisição apresentada pela Previ e pelo BB-
BI. Caso aceite a(s) oferta(s) dentro do referido prazo, a alienação das Ações Ofertadas para a Previ e
para o BB-BI, conforme o caso, deverá ser contratada dentro de 30 (trinta) dias da aceitação da oferta
pelo Acionista Estratégico;

(d) se a Previ ou o BB-BI não exercer seu Direito de Primeira Oferta dentro do prazo disponível para
tanto ou se a alienação das respectivas Ações Ofertadas não tiver sido contratada dentro do prazo de

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15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja


Parte
30 (trinta) dias estabelecido no item (c) acima, por qualquer motivo imputável ao respectivo acionista,
a Iberdrola terá um prazo de 180 (cento e oitenta) dias para contratar a alienação das Ações Ofertadas
em questão com qualquer pessoa, a um preço superior ao preço ofertado pela Previ e pelo BB-BI, e
em termos e condições não mais favoráveis ao adquirente do que aqueles especificados na notificação
da Iberdrola ou da Previ e do BB-BI, conforme o caso;

e) se tal alienação não for contratada dentro do aludido período de 180 (cento e oitenta) dias, ficará
vedado à Iberdrola alienar as Ações Ofertadas sem antes observar cada uma das exigências previstas
no Acordo de Acionistas novamente e observado o disposto no item (f) abaixo;

(f) uma vez iniciado pela Iberdrola um processo visando à alienação de suas Ações Vinculadas, um
novo processo somente poderá ser iniciado após transcorridos 180 (cento e oitenta) dias da data do
recebimento pela Previ e pelo BB-BI da notificação prevista no Acordo de Acionistas.

Respeitado o disposto acima, caso a Iberdrola aceite, até a data de liquidação da Oferta Pública Inicial,
uma oferta vinculante de aquisição de parte ou do total das Ações Vinculadas de sua propriedade
(“Oferta de Terceiro”), deverá notificar a Previ e o BB-BI nesse sentido, que terão o direito (mas não a
obrigação) de: (i) transferir a integralidade das Ações Vinculadas de sua titularidade, nos mesmos
termos e condições ofertados à Iberdrola, observado o procedimento abaixo, caso a Iberdrola esteja
alienando Ações Vinculadas de sua propriedade em quantidade que represente alienação de controle
da Companhia, nos termos da legislação em vigor, das regras do Novo Mercado ou do estatuto, (“Direito
de Venda Conjunta Total”); ou (ii) transferir quantidade de Ações Vinculadas de sua titularidade
proporcional à participação alienada pela Iberdrola, nos mesmos termos e condições ofertados à
Iberdrola, observado o procedimento abaixo, caso a Iberdrola esteja alienando uma quantidade de
Ações Vinculadas de sua propriedade que não represente uma alienação de controle da Companhia,
nos termos da legislação em vigor, das regras do Novo Mercado ou do estatuto, (em qualquer caso,
“Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública Inicial").

i. A notificação a ser enviada pela Iberdrola deverá ser acompanhada de cópia da proposta
incondicional do terceiro interessado, contendo o respectivo preço de compra das Ações
Vinculadas objeto da transação, expresso em bases pecuniárias, e as condições de pagamento.

ii. Caso a PREVI e/ou o BB-BI deseje exercer seu Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública
Inicial, ele deverá enviar uma notificação por escrito à Iberdrola, com cópia para os demais
Acionistas, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de recebimento da notificação
encaminhada pela Iberdrola nos termos do Acordo de Acionistas, indicando que deseja exercer
o Direito de Venda Conjunta. O não envio de tal notificação no prazo previsto será considerado
como renúncia ao exercício do Direito de Venda Conjunta Pré Oferta Pública Inicial.

iii. A Iberdrola deverá contratar, no prazo de 60 (sessenta) dias, após o decurso do prazo
estabelecido no item (iii) acima, a venda das Ações Vinculadas de sua titularidade, da PREVI e
do BB-BI que tenham, dentro do prazo estabelecido, exercido seu Direito de Venda Conjunta
Pré Oferta Pública Inicial.

iv. Se tal alienação não for contratada dentro do aludido período de 60 (sessenta) dias, ficará
vedado à Iberdrola alienar as Ações Ofertadas, sem antes observar cada uma das exigências
previstas no Acordo de Acionistas.

A Previ e o BB-BI outorgam à Iberdrola direito de preferência para adquirir as Ações Vinculadas que
pretenda alienar a um Concorrente, conforme definido no Acordo de Acionistas, em igualdade de
condições com o Concorrente, exceto nos casos em que essa aquisição ocorra no âmbito de uma
transação em bolsa de valores ou de oferta pública de ações e desde que observadas as seguintes
condições:

a) a oferta à Iberdrola será feita por escrito, acompanhada de cópia de proposta incondicional
do Concorrente interessado, contendo o respectivo preço de compra das Ações Vinculadas
objeto da transação, expresso em bases pecuniárias, e as condições de pagamento. Tal

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15.5 - Acordo de Acionistas Arquivado na Sede do Emissor ou do Qual O Controlador Seja


Parte
notificação constituirá uma oferta de venda das Ações Vinculadas ofertadas, pelo preço
ofertado, sujeita aos demais termos e condições estabelecidos na notificação de oferta e às
disposições contidas no Acordo de Acionistas;

b) dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da cópia da oferta, a Iberdrola


terá o direito de preferência para adquirir as Ações Vinculadas ofertadas, nas mesmas
condições da proposta do Concorrente interessado, e a preferência deverá ser exercida sobre
todas as Ações Vinculadas objeto da oferta;

c) O exercício do Direito de Preferência deverá (i) abranger todas as Ações Vinculadas ofertadas
e (ii) ser comunicado por escrito à Previ e ao BB-BI dentro do prazo previsto na alínea anterior,
findo o qual o Direito de Preferência decairá;

d) exercido o direito de preferência e observado o disposto acima, a alienação das ações objeto
da oferta deverá ser contratada dentro do prazo de 30 (trinta) dias do término do prazo do
exercício de preferência previsto na alínea “b” acima;

e) se a Iberdrola não exercer seu Direito de Preferência, ou se decair desse direito, a PREVI e
o BB-BI poderão alienar as Ações Vinculadas ao Concorrente proponente nos exatos termos da
proposta, desde que essa alienação seja contratada dentro de 120 (cento e vinte) dias
contados, a partir do término do prazo previsto na alínea “b” acima; e

f) qualquer modificação que torne as condições de alienação indicadas na proposta do


Concorrente proponente menos vantajosa para a Previ e ao BB-BI ou que de qualquer forma
reduza o preço de compra das Ações Vinculadas objeto da transação, ou o decurso do prazo
referido na alínea anterior sem que tenha sido contratada a alienação ao Concorrente,
configurará nova e distinta alienação, que somente poderá ser contratada, após nova Oferta à
Iberdrola, nos termos desta subcláusula, para que este possa exercer seu Direito de
Preferência.

Em qualquer caso (ressalvadas tão somente as transações realizadas em ambiente de bolsa de valores
ou numa oferta pública de ações), o terceiro adquirente de Ações Vinculadas da Iberdrola deverá, como
condição da referida aquisição, aderir incondicionalmente ao Acordo de Acionistas, passando a deter
os mesmos direitos e obrigações atribuídos à Iberdrola por este instrumento, mediante a celebração
de um termo de adesão.

Além disso, o Acordo de Acionistas prevê que após a liquidação da Oferta Pública de Ações, qualquer
dos Acionistas terá o direito de, até duas vezes por ano, exigir que a Companhia inicie uma oferta
pública de distribuição secundária de ações (follow on), desde que o número de Ações a serem vendidas
no âmbito de cada follow on corresponda a, pelo menos, o maior entre (i) a soma dos volumes dos 25
dias de negociação das Ações na B3 anteriores à data da notificação enviada à Companhia; ou (ii) R$1,0
bilhão.

(g) Descrição das cláusulas que restrinjam ou vinculem o direito de voto de membros
do conselho de administração ou de outros órgãos de fiscalização e controle

Os acionistas controladores reunir-se-ão para definir o modo pelo qual o voto será exercido por seus
representantes, exclusivamente em relação às matérias listadas no item “d” desta seção 15.5 deste
Formulário, em cumprimento ao disposto no acordo de acionistas da Neoenergia, conforme descrito no
item 12.1 “a” deste formulário.

A orientação de voto definida pelos acionistas em Reunião Prévia será seguida de maneira uniforme e
em bloco pelos representantes dos acionistas, da Companhia ou de controladas no Conselho de
Administração ou na Assembleia Geral da Companhia, de controlada ou de coligada que vá sobre elas
deliberar.

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15.6 - Alterações Relevantes Nas Participações Dos Membros do Grupo de Controle E


Administradores do Emissor

Exceto pela operação descrita na Seção 15.7 deste Formulário de Referência, que compreende a
incorporação da Elektro Holding S.A. pela Neoenergia S.A., não houve alterações relevantes nas
participações dos membros do grupo de controle e administradores do emissor, nos últimos 3 exercícios
sociais e no exercício social corrente.

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15.7 - Principais Operações Societárias

I. Incorporação da Elektro Holding S.A.

a. evento

Incorporação da Elektro Holding S.A. (“Elektro”), com emissão de ações da Neoenergia S.A.
(“Companhia”) em favor da Iberdrola Energia, S.A., cujo efeito foi de combinar os ativos da Elektro e
da Companhia, sob o controle da Companhia (“Incorporação”).

b. principais condições do negócio

Em 7 de junho de 2017, foi celebrado entre a Companhia e a Elektro o Instrumento Particular de


Protocolo e Justificação de Incorporação da Elektro pela Companhia, estabelecendo os termos e
condições para a incorporação da Elektro pela Companhia, que resultou na versão do patrimônio líquido
da Elektro pela Companhia, no cancelamento das ações de emissão da Elektro e na atribuição de novas
ações de emissão da Companhia à Iberdrola Energia S.A.U., em substituição à ações canceladas
(“Protocolo de Incorporação”).

O Protocolo de Incorporação foi celebrado sob determinadas condições suspensivas, dentre as quais
(i) atestar, com base na Relação de Substituição, o número de Novas Ações a serem emitidas no
Aumento de Capital, e (ii) consumar a Incorporação (“Data de Consumação”), tudo nos termos e sob
as condições previstos no Acordo de Associação. A consumação da incorporação se daria mediante a
realização de uma assembleia geral extraordinária de acionistas da Companhia para (a) registrar e
divulgar o número e o preço de emissão de Novas Ações emitidas no Aumento de Capital, (b) aprovar
a alteração estatutária proposta na cláusula 3.6 acima, e (c) registrar que a Incorporação foi
consumada.

Por sua vez, o Acordo de Associação, celebrado em 7 de junho de 2017, entre Iberdrola Energia S.A.U.,
Caixa Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil - PREVI (“Previ”) e pelo BB Banco de
Investimento S.A. (“BB-BI”), estabelecia condições suspensivas ao negócio, sendo as principais delas a
(i) aprovação da incorporação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE; (ii) obtenção
da anuência prévia pela Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL; (iii) obtenção de manifestação
favorável por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; (iv) obtenção
de manifestação favorável dos agentes financiadores da Companhia e da Elektro; (v) aprovação da
Associação pela Assembleia Geral de acionistas da Elektro; e a (vi) aprovação da Incorporação pela
Assembleia Geral da Companhia. Todas as condições suspensivas foram cumpridas em 24 de agosto
de 2017.

Em 29 de junho de 2017, o Conselho de Administração da Companhia aprovou e recomendou à


Assembleia Geral Extraordinária da Companhia, dentre outras matérias, (i) aprovar os termos e
condições do Protocolo de Incorporação; (ii) ratificar a nomeação da empresa especializada Ernst &
Young Assessoria Empresarial Ltda., inscrita no CNPJ/ME sob o nº 59.527.788/0001-31 (“Empresa
Especializada”), como responsável pela elaboração do laudo de avaliação da Elektro, para a
incorporação da Elektro pela Companhia (“Laudo de Avaliação”); (iii) aprovar o Laudo de Avaliação;
(iv) aprovar a Incorporação; e (v) aprovar o aumento do capital autorizado e do capital integralizado
da Companhia, a ser subscrito e integralizado mediante versão do patrimônio da Elektro. A
Incorporação foi, ainda, submetida à análise do Conselho Fiscal, que emitiu opinião favorável, em
reunião realizada em 29 de junho de 2017.

Em Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (“AGE”) realizada no dia 30 de junho de 2017, os


acionistas da Companhia (i) aprovaram, na íntegra e sem qualquer restrição ou ressalva, o Protocolo
de Incorporação; (ii) ratificaram a nomeação e a contratação da Empresa Especializada para a
elaboração do Laudo de Avaliação; (iii) aprovaram, sem qualquer ressalva ou restrição, o Laudo de
Avaliação; (iv) aprovaram a incorporação da Elektro pela Companhia, nos termos do Protocolo de
Incorporação; (v) o aumento do capital social da Companhia de R$ 4.740.000.000,00 (quatro bilhões,
setecentos e quarenta milhões de reais) para R$ 8.628.763.000,00 (oito bilhões, seiscentos e vinte e

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15.7 - Principais Operações Societárias

oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais), e o aumento do capital social integralizado da
Companhia de R$ 4.739.025.302,74 (quatro bilhões, setecentos e trinta e nove milhões, vinte e cinco
mil, trezentos e dois reais e setenta e quatro centavos) para R$ 8.627.788.302,74 (oito bilhões,
seiscentos e vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e oito mil, trezentos e dois reais e setenta e
quatro centavos), sendo que o valor efetivo do aumento corresponde a R$ 3.888.763.000,00 (três
bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais), representado por
1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas
e quarenta e nove) novas ações nominativas, ordinárias e sem valor nominal, com preço de emissão
de R$ 2,8377553880 por ação. Do preço de emissão total das novas ações, (i) R$ 805.237.000,00
(oitocentos e cinco milhões, duzentos e trinta e sete mil reais) foram destinados à reserva de capital
da Companhia; e (ii) R$ 3.888.763.000,00 (três bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões, setecentos
e sessenta e três mil reais) serão destinados para o aumento do capital social da Companhia.

Em AGE realizada no dia 24 de agosto de 2017, os acionistas da Companhia aprovaram (i) a ratificação
da nomeação da empresa especializada, como responsável pela elaboração do adendo ao Laudo de
Avaliação (“Adendo ao Laudo de Avaliação”); (ii) os termos do Adendo ao Laudo de Avaliação, datado
de 14 de agosto de 2017; (iii) a modificação do valor do aumento do capital social aprovado na
Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2017; (iv) a consumação da Incorporação, dando-
se efeito às deliberações havidas na AGE realizada em 30/06/2017; (v) o aumento de capital da
Companhia pelo valor patrimonial retificado da Elektro, nos termos do Adendo ao Laudo de Avaliação,
bem como a alteração do Art. 5º do estatuto social; (vi) a reforma integral do Estatuto Social da
Companhia para refletir a alteração do art. 5º deliberada no item “ii” acima e adequá-lo ao novo acordo
de acionistas, e sua consequente consolidação; (vii) a aceitação da renúncia de membros do Conselho
de Administração; (viii) a recondução/eleição de membros do Conselho de Administração da
Companhia, incluindo seus respectivos suplentes; (ix) a eleição do Presidente do Conselho de
Administração; (x) a aceitação da renúncia de membros do Conselho Fiscal da Companhia; (xi) a
alteração da composição do Conselho Fiscal para 5 (cinco) membros e a recondução/eleição de
membros do Conselho Fiscal da Companhia, incluindo seus respectivos suplentes.

Devido à aprovação do Adendo ao Laudo de Avaliação, (i) o valor efetivo do aumento de capital passou
a ser de R$ 4.595.577.000,00 (quatro bilhões, quinhentos e noventa e cinco milhões, quinhentos e
setenta e sete mil reais) e não mais o valor originalmente aprovado na Assembleia Geral Extraordinária
realizada em 30/06/2017, de R$ 3.888.763.000,00 (três bilhões, oitocentos e oitenta e oito milhões,
setecentos e sessenta e três mil reais); e (ii) o valor destinado à reserva de capital passou a ser de R$
98.423.000,00 (noventa e oito milhões, quatrocentos e vinte e três mil reais) e não mais o valor
originalmente aprovado na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30/06/2017, de R$
805.237.000,00 (oitocentos e cinco milhões, duzentos e trinta e sete mil reais). Em razão das alterações
acima, o valor do capital social autorizado da Companhia foi modificado, passando de 8.628.763.000,00
(oito bilhões, seiscentos e vinte e oito milhões, setecentos e sessenta e três mil reais) para
R$ 9.335.577.000,00 (nove bilhões, trezentos e trinta e cinco milhões, quinhentos e setenta e sete mil
reais), bem como o valor do capital social da Companhia, que passou de R$8.627.788.302,74 (oito
bilhões, seiscentos e vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e oito mil, trezentos e dois reais e
setenta e quatro centavos) para R$ 9.334.602.302,74 (nove bilhões, trezentos e trinta e quatro milhões,
seiscentos e dois mil, trezentos e dois reais e setenta e quatro centavos).

A assinatura do boletim de subscrição e a alteração e consolidação do Estatuto Social foram realizadas


em 24 de agosto de 2017.

Desse modo, foi aprovada a relação de substituição das ações de emissão da Elektro por ações de
emissão da Companhia (“Relação de Substituição”) fixada em 1:0,4385271074, ou seja, para cada 1
(uma) ação de emissão da Elektro detida pela Iberdrola Energia, sendo atribuída fração de ação de
emissão da Companhia correspondente a 0,4385271074, conforme previsto no Protocolo de
Incorporação. Tendo em vista a Relação de Substituição, a Incorporação resultou na emissão de
1.654.124.249 (um bilhão, seiscentos e cinquenta e quatro milhões, cento e vinte e quatro mil, duzentas
e quarenta e nove) novas ações ordinárias, nominativas, escriturais, e sem valor nominal da Companhia
em substituição às 3.772.000.000 (três bilhões, setecentos e setenta e dois milhões) de ações
ordinárias, nominativas e sem valor nominal de emissão da Elektro.

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15.7 - Principais Operações Societárias

A Incorporação será contabilizada como uma combinação de negócios utilizando-se o método de


aquisição de acordo com o pronunciamento técnico CPC 15(R1) sendo a Companhia identificada como
adquirente para fins contábeis. Os ativos e passivos da Elektro serão contabilizados pela Incorporadora
pelos seus respectivos valores justos na data da combinação de negócios e os resultados das operações
da Elektro serão combinados com os da Companhia a partir desta data.

c. sociedades envolvidas

As sociedades envolvidas na operação foram a Elektro e suas controladas e a Companhia.

d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do


controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor

Com a implementação da Associação, o controle passou a ser exercido pela Iberdrola Energia, S.A.,
que passou a deter 52,45% do capital social da Companhia, contra 39,00% detido anteriormente. A
Previ e o BB-BI, por sua vez, passaram a deter 38,21% e 9,34%, contra 49,01% e 11,99%,
respectivamente, detidos antes da implementação da Associação.

e. quadro societário antes e depois da operação

Organograma societário antes da operação:

Organograma societário depois da operação:

f. mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas

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15.7 - Principais Operações Societárias

Foi contratada empresa especializada para a emissão do Laudo de Avaliação que contou com a
aprovação unânime dos acionistas.

II. Projeto Gama

a. evento

Alienação de grupo de ativos.

b. principais condições do negócio

Em 28 de novembro de 2016, a Neoenergia S.A. firmou com a Contour Global do Brasil Participações
Ltda. o Contrato de Compra e Venda de Ações e Quotas e Outras Avenças para a venda à Contour da
totalidade da participação societária detida pela Neoenergia nas seguintes sociedades: (i) Afluente
Geração de Energia Elétrica S.A.; (ii) Bahia PCH I S.A.; (iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.; (iv) Rio
PCH I S.A.; e (v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda., e em 17 de março de 2017,
foi concluída a operação com a alienação das ações. O valor da operação, ajustado por variações da
dívida e do capital de giro das Sociedades, totaliza R$ 771.948.304,57.

c. sociedades envolvidas

As sociedades envolvidas na operação foram

Vendedor: Neoenergia S.A.U.


Comprador: Contour Global do Brasil Participações Ltda.
Empresas envolvidas na operação entre o vendedor e (i) Afluente Geração de Energia Elétrica S.A.;
comprador:
(ii) Bahia PCH I S.A.;
(iii) Goiás Sul Geração de Energia S.A.;
(iv) Rio PCH I S.A.;
(v) EnergyWorks do Brasil Ltda., com Capuava Energy Ltda.

d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do


controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor

Com a conclusão da operação, a Neoenergia, que antes da operação detinha a participação de: (i)
87,84% em Afluente Geração; (ii) 100,00% em Bahia PCHI; (iii) 100,00% em Goiás Sul; (iv) 70,00%
em Rio PCH I; (v) 100,00% em Energyworks, e Energyworks que antes da operação detinha 100,00%
de participação em Capuava, não possuem mais participação nas sociedades objeto da transação.

e. quadros societários antes e depois da operação

O quadro societário das Sociedades Objeto (no momento pré-fechamento) é apresentado abaixo:

Afluente Geração
Acionista Participação (%)
Neoenergia S.A. 87,84
Iberdrola Energia S.A. 8,50
Previ 2,29
Outros 1,37

Bahia PCH I
Acionista Participação (%)
Neoenergia 100,00

Goiás Sul

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15.7 - Principais Operações Societárias

Acionista Participação (%)


Neoenergia 100,00

Rio PCH I
Acionista Participação (%)
Neoenergia 70,00
PCH – Administração e
30,00
Participações Ltda.

Energyworks
Acionista Participação (%)
Neoenergia 100,00

Capuava
Acionista Participação (%)
Energyworks 100,00

O quadro societário das Sociedades Objeto (no momento pós-fechamento) é apresentado abaixo:

Afluente Geração
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 98,63
Outros 1,37

Bahia PCH I
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00

Goiás Sul
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00

Rio PCH I
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 70,00
PCH – Administração e
30,00
Participações Ltda.

Energyworks
Acionista Participação (%)
Contour Global Brasil 100,00

Capuava
Acionista Participação (%)
Energyworks 100,00

f. mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas

Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.

III. Diluição da participação acionária da Neoenergia na Teles Pires Participações S.A. e


alteração do controle direto da Companhia Hidrelétrica Teles Pires, com posterior aquisição

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15.7 - Principais Operações Societárias

de participação detida pela Odebrecht

a. evento

Diluição da participação acionária com alteração de controle direto e posterior aquisição da participação
detida pela Odebrecht.

b. principais condições do negócio

Em 05 dezembro de 2012 (“Fase 1”), a Neoenergia renunciou ao seu direito de preferência na


subscrição das 188.756.820 (cento e oitenta e oito milhões, setecentos e cinquenta e seis mil e
oitocentas e vinte) ações emitidas na mesma data, por esse motivo a Eletrosul - Centrais Elétricas S.A.
(“Eletrosul”) subscreveu e integralizou 94.378.410 (noventa e quatro mil, trezentos e setenta e oito mil,
quatrocentas e dez) ações e Furnas - Centrais Elétricas S.A. (“Furnas”) subscreveu e integralizou
94.378.410 (noventa e quatro mil, trezentos e setenta e oito mil, quatrocentas e dez) ações.

A integralização das referidas ações pela Eletrosul e por Furnas foi realizada mediante a conferência de
94.378.410 (noventa e quatro milhões, trezentos e setenta e oito mil, quatrocentas e dez) ações de
Emissão da Companhia Hidrelétrica de Teles Pires (“CHTP”), representativas de 24,5% do capital
votante da CHTP, de titularidade de cada empresa, totalizando uma participação de 49% do capital
votante da CHTP. Após o referido aumento de capital e consequente renúncia ao exercício do direito
de preferência para subscrição e integralização das ações emitidas, a Neoenergia passou a deter a
participação de 51% do capital votante da Teles Pires Participações S.A. (“Teles Pires Participações”).
Consequentemente, após a referida alteração a Companhia Hidrelétrica Teles Pires passou a ser
controlada diretamente pela Teles Pires Participações S.A., no entanto não houve alteração no seu
controle indireto.

Já em agosto de 2016 (“Fase 2”), conforme previsto no Acordo de Acionistas da CHTP, a Neoenergia
adquiriu a participação de 0,9% detida pela Odebrecht na referida sociedade.

c. sociedades envolvidas

As sociedades envolvidas nesta transação foram: (i) Neoenergia S.A; (ii) Eletrosul - Centrais Elétricas
S.A.; (iii) Furnas - Centrais Elétricas S.A.; (iv) Companhia Hidrelétrica de Teles Pires; (iv) Teles Pires
Participações S.A.; e (v) Odebrecht.

d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do


controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor

Na Fase 1, a Neoenergia, que antes da operação detinha a participação 100% de participação em Teles
Pires Participações, passou a deter 50,56%; Teles Pires Participações, que possua 50,1% de
participação na CHTP, passou a ter 99,1%; e Eletrosul e Furnas, que possuíam individualmente 24,5%
cada, passaram a deter, igualmente, 24,72%.

Já na Fase 2, após a aquisição, pela Neoenergia, da participação detida pela Odebrecht em CHTP, a
Neoenergia passou a deter, de forma indireta, participação de 51% em CHTP, sendo 50,56% de TPP e
0,9% de CHTP.

e. quadros societários antes e depois da operação

Organograma societário antes da operação - Fase 1

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15.7 - Principais Operações Societárias

Organograma societário depois da operação - Fase 1

Organograma societário depois da operação – Fase 2

f. mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas

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15.7 - Principais Operações Societárias

Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.

IV. Compra e venda das ações da Energética Corumbá III S.A.

a. evento

Aquisição de participação societária.

b. principais condições do negócio

Em 01 de agosto de 2016 foi firmado o Contrato de Compra e Venda de Ações referente à venda da
participação da Strata Construções e Concessionárias Integradas S.A. e Energ Power S.A. na Energética
Corumbá III S.A., tendo como comprador a Geração CIII S.A.

c. sociedades envolvidas

Nesta operação as seguintes sociedades foram envolvidas: (i) Geração CIII S.A. (ii) Strata Construções
e Concessionárias Integradas S.A. (iii) Energ Power S.A.

d. efeitos resultantes da operação no quadro acionário, especialmente, sobre a participação do


controlador, de acionistas com mais de 5% do capital social e dos administradores do emissor

Antes da assinatura do contrato as composições acionárias da Energética Corumbá III S.A. eram as
seguintes:

• 15,58% Geração CIII S.A

• 6,49% Strata Construções e Concessionárias Integradas S.A.

• 37,5% Celg Geração e Transmissão S.A.

• 37,5% Companhia Energética de Brasília.

• 2,92% Energ Power S.A.

Após a referida operação as estruturas acionárias passam a ser:

• 24,99% Geração CIII S.A

• 37,5% Celg Geração e Transmissão S.A.

• 37,5% Companhia Energética de Brasília.

e. quadros societários antes e depois da operação

Organograma societário antes da operação

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15.7 - Principais Operações Societárias

Organograma societário depois da operação

f. mecanismos utilizados para garantir o tratamento equitativo entre os acionistas

Não aplicável, tendo em vista que a operação não interferiu na relação da Companhia com seus
acionistas e não trouxe conflitos entre os acionistas.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

15.8 - Outras Informações Relevantes - Controle E Grupo Econômico

Em relação às informações prestadas no item 15.1, a Companhia esclarece o seguinte:

Iberdrola S.A.

A Iberdrola S.A.U., controladora indireta da Neoenergia S.A., por meio de sua participação na Iberdrola
Energia S.A., é uma empresa de capital aberto que possui grande dispersão de seu capital, de modo
que não possui um acionista ou grupo de acionistas que a controle.

Outras Informações

As informações prestadas sobre a participação em acordo de acionistas referem-se ao acordo de


acionistas arquivado na sede da Companhia, celebrado em 7 de junho de 2017 e plenamente eficaz e
em vigor a partir de 24 de agosto de 2017, conforme Termo de Eficácia e Vigência, celebrado em 24
de agosto de 2017.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de


Transações Com Partes Relacionadas

A Companhia aprovou em 23 de abril de 2019 sua Política para Transações com Partes Relacionadas
(“Política Partes Relacionadas”), aplicável a todos os seus acionistas, membros do Conselho de
Administração e membros dos comitês de assessoramento da Companhia, devendo ser respeitada pelos
empregados, diretores estatutários e demais colaboradores da Companhia quando realizarem, em
nome da Companhia, transações com eles.

Para fins desta seção, nos termos da Política Partes Relacionadas, são consideradas como partes
relacionadas da Companhias os sócios, quotistas ou acionistas (em qualquer caso, diretos ou indiretos)
dos acionistas, assim como suas afiliadas (“Partes Relacionadas”). Sendo que, para fins deste conceito,
(a) afiliada significa, em relação a qualquer pessoa, a pessoa física ou jurídica que seja sua
controladora, controlada, esteja sob controle comum ou, ainda: (i) sociedade que seja controlada; ou
(ii) fundo de investimento cuja maioria das quotas seja detida; direta ou indiretamente, pelo mesmo(s)
controlador(es) final(is) de tal pessoa; e (b) controle significa a titularidade de direitos de voto que
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a
maioria dos administradores de uma determinada pessoa jurídica, seja isoladamente ou por meio de
bloco de controle regulado por acordo de acionistas ou acordo de sócios.

A Política Partes Relacionadas prevê a possibilidade de realização de operações com partes relacionadas
com estrita observância (i) dos padrões de mercado (condições equivalentes às que seriam negociadas
com terceiros independentes); e (ii) da impossibilidade de realização de empréstimos em favor do
controlador, se houver, e dos administradores, exceto mediante parecer favorável do Comitê de Partes
Relacionadas.

Exceto quando qualificarem como Operações Vinculadas nos termos do Procedimento para Conflitos de
Interesse e Operações Vinculadas com Diretores e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência
Direta do Conselho de Administração, as transações com Partes Relacionadas serão deliberadas pelo
Conselho de Administração, nos termos do Estatuto Social da Companhia, que deverá levar em
consideração o parecer emitido pelo Comitê de Partes Relacionadas sobre a transação em questão.

Nos termos da Política Partes Relacionadas, a Companhia entende que, no âmbito de transações com
Partes Relacionadas, o conflito de interesse surge quando um acionista, membro do Conselho de
Administração ou membro de comitê de assessoramento do Conselho de Administração se encontra
envolvido em processo decisório ou de assessoramento em que possa resultar em um ganho para si,
para algum familiar, ou para terceiro com o qual esteja envolvido, ou ainda que possa interferir na sua
capacidade de julgamento isento, em qualquer caso, desde que em detrimento dos interesses da
Companhia. No caso da Companhia, também podem ser consideradas como situações envolvendo
conflitos de interesses aquelas nas quais os objetivos pessoais dos tomadores de decisão, por qualquer
razão, não estejam alinhados aos objetivos da Companhia em matérias específicas.

Tendo em vista o potencial conflito de interesses nestas situações, a Companhia busca assegurar que
todas as decisões ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus
acionistas, membros do Conselho de Administração, membros dos Comitês, familiares, suas sociedades
investidas ou pessoas a eles relacionadas sejam tomadas com total transparência.

A Política Partes Relacionadas prevê ainda que, ao identificarem uma matéria desta natureza, os
acionistas, membros do Conselho de Administração ou membros dos Comitês devem imediatamente
manifestar seu conflito de interesses na Assembleia Geral de Acionistas, em reunião do Conselho de
Administração, ou em reunião de qualquer Comitê, constando em ata o respectivo conflito de interesse
potencial. Adicionalmente, devem ausentar-se das discussões sobre o tema e abster-se da tomada de
decisão ou da emissão de opinião, conforme o caso.

Os Diretores da Companhia estão sujeitos às regras de conflito de interesse e transações com partes
relacionadas previstas no Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações Vinculadas com
Diretores e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência Direta do Conselho de Administração e na
Lei das Sociedades por Ações.

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16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de


Transações Com Partes Relacionadas
Isso posto, aliado ao fato de a Companhia estar em linha com o determinado no CPC nº 05 e fazer
parte de um setor da economia com forte presença do órgão regulador, entendemos que a Companhia,
suas Controladas e Coligadas atuam de forma a mitigar os possíveis conflitos de interesse.

Adicionalmente, em maio de 2018, foi criada a Norma de Mútuos Financeiros para o Grupo Neoenergia,
observando os seguintes critérios:

• Prazo máximo de dois anos, observadas as restrições impostas pela ANEEL e


pelos financiadores;
• O mutuante deverá, durante a vigência do contrato, apresentar superávit
financeiro anual e permanecer adimplente com suas obrigações tributárias,
previdenciárias, trabalhistas e setoriais;
• O mutuante não poderá ter outros contratos de mútuo ativo em situação de
inadimplência por parte do mesmo mutuário;
• Taxa: 103,07% do CDI, sendo uma taxa de referência que pode ser revista de
acordo com as condições de mercado, tomando por base o rendimento médio
da aplicação financeira e o custo médio da dívida, dos últimos 03 (três) meses,
encontrado nas demonstrações financeiras do Grupo Neoenergia (Consolidado).
• Os recursos captados deverão ser investidos no serviço público de energia
elétrica;

Outras operações como Debêntures, Nota Promissória e Cessão de Recebíveis podem ser realizadas
em alternativas ao Mútuo Financeiro pelo mercado para mitigar o risco de caracterização como Mútuo
Financeiro pelo Fisco. A ANEEL também avalia e monitora transações entre partes relacionadas com
base na regulamentação vigente – Resoluções Normativas nº 699/2016 e 063/2004. De acordo com o
disposto na Resolução Normativa nº 699/2016 os Agentes do Setor Elétrico devem dar ciência à ANEEL,
sobre a celebração de atos e negócios jurídicos com Partes Relacionadas, e seguir regras específicas
complementares quando se tratar de fornecimento de tecnologia, prestação de serviços, mútuo
pecuniário e compartilhamento de infraestrutura ou de recursos humanos. Para os casos em que é
necessária a anuência prévia, os agentes devem encaminhar a minuta dos contratos e aditivos antes
de sua celebração, para fins de aprovação da ANEEL, nos termos do que dispõe a regulamentação
vigente.

A regulamentação vigente define os casos em que a anuência prévia da ANEEL é dispensada, estando
- nesse caso - sujeitos ao controle a posterior. A seguir, serão citados os contratos dispensados da
anuência prévia da ANEEL:

(i) contratos com Partes Relacionadas que não envolvam concessionárias, permissionárias ou
autorizadas de geração com tarifa regulada, transmissão ou distribuição;

(ii) contratos cujo modelo e preço decorram de metodologia ou procedimento concorrencial


estabelecido pela ANEEL ou pelo Poder Concedente, incluindo os Contratos de Uso e conexão dos
Sistemas de Distribuição e de Transmissão, os Contratos de Energia de Reserva (CER) e de Leilão de
Ajuste (CLA) e os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR);

(iii) contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL) celebrados por delegatária do
serviço público de geração de energia elétrica;

(iv) contratos relativos à execução dos programas de Eficiência Energética (EE) e de Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico (P&D) regulamentados pela ANEEL.

(v) contratos, inclusive de empreitada, decorrentes de licitação de empreendimentos de geração, cujo


preço ou tarifa faça parte do critério de seleção do certame;

(vi) contratos relacionados à construção e à operação de empreendimento de transmissão licitado,


inclusive de empreitada e de operação e manutenção, ou de reforço em instalações autorizado pela
ANEEL, desde que sejam encaminhados à ANEEL, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da sua

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16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de


Transações Com Partes Relacionadas
assinatura, os seguintes documentos:

• cópia do(s) instrumento(s) contratual(is) assinado(s); e

• relatório detalhado demonstrando a comutatividade da operação, inclusive comparando os


preços pactuados com o Banco de Preços mantido e divulgado pela ANEEL;

(vii) contratos cujos contratantes sejam exclusivamente Agentes do Setor Elétrico e cujo contratado
seja terceiro estranho ao grupo econômico daqueles, desde que:

• contenham cláusula determinando expressamente que os contratantes não são solidários por
qualquer inadimplência; e

• observem os critérios definidos pelo art. 12, em caso de haver recurso único a ser rateado
pelos participantes.

(viii) termos aditivos a contratos anteriormente anuídos por ato da ANEEL ou dispensados de anuência
prévia por este artigo, desde que não versem sobre:

• alteração do objeto;

• incremento do quantitativo de produtos ou serviços ou inclusão de produtos ou serviços


adicionais em valor superior a 25% (vinte e cinco por cento) do montante inicialmente definido
no contrato aprovado pela ANEEL, atualizado por índice previamente definido contratualmente;

• redução do quantitativo da obra, serviço ou compra sem a correspondente redução


proporcional do valor total do contrato;

• condições de pagamento;

• prorrogação da vigência do contrato cujo prazo final seja superior ao limite estabelecido nesta
norma, de acordo com o caso;

• qualquer alteração que gere novos encargos econômicos, diretos ou indiretos, ao Agente do
Setor Elétrico; e

• compra e venda de energia, para contratos firmados anteriormente à publicação da Lei nº


10.848, de 15 de março de 2004.

(ix) garantias constituídas por empresas não delegatárias de serviço público pertencentes ao mesmo
grupo econômico da beneficiária, desde que não onerosas para essa última;

(x) contratos de empréstimo ou financiamento celebrados entre Agentes do Setor Elétrico e instituições
financeiras de fomento que sejam suas controladoras, coligadas ou ainda sociedades de controlador
comum ao Agente, desde que em condições equivalentes ou mais favoráveis às de mercado;

(xi) contratos de adesão que são habitualmente celebrados com contratantes estranhos ao grupo
econômico do Agente do Setor Elétrico;

(xii) contratos cujo desembolso ou recebimento anual do Agente do Setor Elétrico participante,
individualmente, seja inferior aos limites estabelecidos na tabela a seguir:

ROL do ano anterior a contratação Limite anual de desembolso


Superior a R$ 3,5 bilhões R$ 650.000,00
Igual ou menor a R$ 3,5 bilhões e superior ou
R$ 350.000,00
igual a R$ 1,0 bilhão
Inferior a R$ 1,0 bilhão R$ 150.000,00

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16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de


Transações Com Partes Relacionadas

E desde que:

• não tenham como objeto mútuo pecuniário ou compartilhamento de recursos humanos;

• sejam comunicados à ANEEL em até 30 (trinta) dias do fim de cada trimestre, mediante relatório
sintético do conjunto de contratos pactuados do referido período trimestral e das informações
individuais da celebração dos atos ou negócios jurídicos individuais, via duto, por meio do formulário
“Comunicação de contratação com Partes relacionadas dispensada de controle prévio”, constante no
Anexo I da Resolução Normativa nº 699, de 26 de janeiro de 2016;

• o Agente possua processo concorrencial de contratação estruturado e que tenha se valido desse
processo para a pactuação do referido contrato;

• seja mantido um dossiê individualizado na sede do Agente contendo os documentos comprobatórios


que evidenciem o cumprimento das regras gerais e específicas, especialmente a comutatividade do
preço, que poderão ser requisitados pela fiscalização por até 5 (cinco) anos após fim do pacto.

De acordo com o disposto na Resolução nº 063/2004, que trata das penalidades impostas aos
concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia
elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de
energia elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais, verifica-se que incorrerão
com penalidades de até:

(i) 2% (dois por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:

• Deixar de encaminhar para exame e aprovação da ANEEL, os atos e negócios jurídicos celebrados
entre empresas controladas e coligadas, bem assim, implementar tais instrumentos contratuais antes
da anuência prévia e expressa da ANEEL;

• Implementar contratos que não observem os critérios gerais e específicos definidos em regulamento
específico da ANEEL para a celebração de atos e negócios jurídicos entre empresas controladas e
coligadas;

• Celebrar e implementar contrato distinto da versão examinada e aprovada pela ANEEL.

(ii) 1% (um por cento) sobre o valor de seu faturamento no caso de deixar de registrar,
separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados com acionistas
controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas.

(iii) 0,01% (um centésimo por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:

• Deixar de enviar à ANEEL, nos prazos estabelecidos em regulamento, contrato ou ato autorizativo,
ou quando solicitadas pela fiscalização, informações empresariais relativas à composição acionária da
empresa e de seus acionistas, em todos os níveis, e às relações contratuais mantidas entre a empresa,
seus acionistas e empresas controladas, coligadas ou vinculadas à controladora.

• Deixar de registrar, separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados
com acionistas controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas;

Destaca-se ainda a Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 permitiu que áreas
de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser agrupadas,
com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação enviada à ANEEL até 31 de
agosto do ano anterior ao do efetivo agrupamento, com as características das concessões que fossem
agrupadas, a operação escolhida para a reorganização societária e a justificativa para o agrupamento
quanto à sua racionalidade operacional e econômica. A ANEEL deliberará pela unificação a partir de 1º
de janeiro do ano seguinte ao da solicitação. A referida resolução define ainda que a data-base dos

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16.1 - Descrição Das Regras, Políticas E Práticas do Emissor Quanto À Realização de


Transações Com Partes Relacionadas
reajustes e revisões da concessionária agrupada será na data-base do último processo tarifário previsto
dentre as concessionárias originais no primeiro ano do agrupamento.

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16.2 - Informações Sobre as Transações Com Partes Relacionadas

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Todos os contratos com partes relacionadas estão descritos no item 16.4 devido à impossibilidade técnica de input de
dados no quadro estruturado.

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16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

a. identificar as medidas tomadas para tratar de conflitos de interesses

Conforme descrito no item 16.1 e conforme o Estatuto Social, o Comitê de Partes Relacionadas foi criado
para auxiliar o Conselho de Administração sobre os assuntos de sua competência. O Comitê de Partes
Relacionadas da Companhia foi instalado em 24 de agosto de 2017.

Nos termos da Política Partes Relacionadas, a Companhia entende que, no âmbito de transações com Partes
Relacionadas, o conflito de interesse surge quando um acionista, membro do Conselho de Administração
ou membro de comitê de assessoramento do Conselho de Administração se encontra envolvido em
processo decisório ou de assessoramento em que possa resultar em um ganho para si, para algum familiar,
ou para terceiro com o qual esteja envolvido, ou ainda que possa interferir na sua capacidade de julgamento
isento, em qualquer caso, desde que em detrimento dos interesses da Companhia. No caso da Companhia,
também podem ser consideradas como situações envolvendo conflitos de interesses aquelas nas quais os
objetivos pessoais dos tomadores de decisão, por qualquer razão, não estejam alinhados aos objetivos da
Companhia em matérias específicas.

Tendo em vista o potencial conflito de interesses nestas situações, a Companhia busca assegurar que todas
as decisões ou recomendações que possam conferir um benefício privado a qualquer de seus acionistas,
membros do Conselho de Administração, membros dos Comitês, familiares, suas sociedades investidas ou
pessoas a eles relacionadas sejam tomadas com total transparência.

A Política Partes Relacionadas prevê ainda que, ao identificarem uma matéria desta natureza, os acionistas,
membros do Conselho de Administração ou membros dos Comitês devem imediatamente manifestar seu
conflito de interesses na Assembleia Geral de Acionistas, em reunião do Conselho de Administração, ou em
reunião de qualquer Comitê, constando em ata o respectivo conflito de interesse potencial. Adicionalmente,
devem ausentar-se das discussões sobre o tema e abster-se da tomada de decisão ou da emissão de
opinião, conforme o caso.

Os Diretores da Companhia estão sujeitos às regras de conflito de interesse e transações com partes
relacionadas previstas no Procedimento para Conflitos de Interesse e Operações Vinculadas com Diretores
e Aqueles Profissionais que Tenham Dependência Direta do Conselho de Administração e na Lei das
Sociedades por Ações.

Isso posto, aliado ao fato de a Companhia estar em linha com o determinado no CPC nº 05 e fazer parte
de um setor da economia com forte presença do órgão regulador, entendemos que a Companhia, suas
Controladas e Coligadas atuam de forma a mitigar os possíveis conflitos de interesse.

Adicionalmente, em maio de 2018, foi criada a Norma de Mútuos Financeiros para o Grupo Neoenergia,
observando os seguintes critérios:

 Prazo máximo de dois anos, observadas as restrições impostas pela ANEEL e pelos
financiadores;
 O mutuante deverá, durante a vigência do contrato, apresentar superávit
financeiro anual e permanecer adimplente com suas obrigações tributárias,
previdenciárias, trabalhistas e setoriais;
 O mutuante não poderá ter outros contratos de mútuo ativo em situação de
inadimplência por parte do mesmo mutuário;
 Taxa: 103,07% do CDI, sendo uma taxa de referência que pode ser revista de
acordo com as condições de mercado, tomando por base o rendimento médio da
aplicação financeira e o custo médio da dívida, dos últimos 03 (três) meses,
encontrado nas demonstrações financeiras do Grupo Neoenergia (Consolidado).
 Os recursos captados deverão ser investidos no serviço público de energia elétrica;

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16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
Outras operações como Debêntures, Nota Promissória e Cessão de Recebíveis podem ser realizadas em
alternativas ao Mútuo Financeiro pelo mercado para mitigar o risco de caracterização como Mútuo
Financeiro pelo Fisco. A ANEEL também avalia e monitora transações entre partes relacionadas com base
na regulamentação vigente – Resoluções Normativas nº 699/2016 e 063/2004. De acordo com o disposto
na Resolução Normativa nº 699/2016 os Agentes do Setor Elétrico devem dar ciência à ANEEL, sobre a
celebração de atos e negócios jurídicos com Partes Relacionadas, e seguir regras específicas
complementares quando se tratar de fornecimento de tecnologia, prestação de serviços, mútuo pecuniário
e compartilhamento de infraestrutura ou de recursos humanos. Para os casos em que é necessária a
anuência prévia, os agentes devem encaminhar a minuta dos contratos e aditivos antes de sua celebração,
para fins de aprovação da ANEEL, nos termos do que dispõe a regulamentação vigente.

A regulamentação vigente define os casos em que a anuência prévia da ANEEL é dispensada, estando -
nesse caso - sujeitos ao controle a posterior. A seguir, serão citados os contratos dispensados da anuência
prévia da ANEEL:

(i) contratos com Partes Relacionadas que não envolvam concessionárias, permissionárias ou autorizadas
de geração com tarifa regulada, transmissão ou distribuição;

(ii) contratos cujo modelo e preço decorram de metodologia ou procedimento concorrencial estabelecido
pela ANEEL ou pelo Poder Concedente, incluindo os Contratos de Uso e conexão dos Sistemas de
Distribuição e de Transmissão, os Contratos de Energia de Reserva (CER) e de Leilão de Ajuste (CLA) e os
Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR);

(iii) contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Livre (CCEAL) celebrados por delegatária do
serviço público de geração de energia elétrica;

(iv) contratos relativos à execução dos programas de Eficiência Energética (EE) e de Pesquisa e
Desenvolvimento Tecnológico (P&D) regulamentados pela ANEEL.

(v) contratos, inclusive de empreitada, decorrentes de licitação de empreendimentos de geração, cujo


preço ou tarifa faça parte do critério de seleção do certame;

(vi) contratos relacionados à construção e à operação de empreendimento de transmissão licitado, inclusive


de empreitada e de operação e manutenção, ou de reforço em instalações autorizado pela ANEEL, desde
que sejam encaminhados à ANEEL, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar da sua assinatura, os
seguintes documentos:

• cópia do(s) instrumento(s) contratual(is) assinado(s); e

• relatório detalhado demonstrando a comutatividade da operação, inclusive comparando os preços


pactuados com o Banco de Preços mantido e divulgado pela ANEEL;

(vii) contratos cujos contratantes sejam exclusivamente Agentes do Setor Elétrico e cujo contratado seja
terceiro estranho ao grupo econômico daqueles, desde que:

• contenham cláusula determinando expressamente que os contratantes não são solidários por
qualquer inadimplência; e

• observem os critérios definidos pelo art. 12, em caso de haver recurso único a ser rateado pelos
participantes.

(viii) termos aditivos a contratos anteriormente anuídos por ato da ANEEL ou dispensados de anuência
prévia por este artigo, desde que não versem sobre:

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16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
• alteração do objeto;

• incremento do quantitativo de produtos ou serviços ou inclusão de produtos ou serviços adicionais


em valor superior a 25% (vinte e cinco por cento) do montante inicialmente definido no contrato
aprovado pela ANEEL, atualizado por índice previamente definido contratualmente;

• redução do quantitativo da obra, serviço ou compra sem a correspondente redução proporcional


do valor total do contrato;

• condições de pagamento;

• prorrogação da vigência do contrato cujo prazo final seja superior ao limite estabelecido nesta
norma, de acordo com o caso;

• qualquer alteração que gere novos encargos econômicos, diretos ou indiretos, ao Agente do Setor
Elétrico; e

• compra e venda de energia, para contratos firmados anteriormente à publicação da Lei nº 10.848,
de 15 de março de 2004.

(ix) garantias constituídas por empresas não delegatárias de serviço público pertencentes ao mesmo grupo
econômico da beneficiária, desde que não onerosas para essa última;

(x) contratos de empréstimo ou financiamento celebrados entre Agentes do Setor Elétrico e instituições
financeiras de fomento que sejam suas controladoras, coligadas ou ainda sociedades de controlador comum
ao Agente, desde que em condições equivalentes ou mais favoráveis às de mercado;

(xi) contratos de adesão que são habitualmente celebrados com contratantes estranhos ao grupo
econômico do Agente do Setor Elétrico;

(xii) contratos cujo desembolso ou recebimento anual do Agente do Setor Elétrico participante,
individualmente, seja inferior aos limites estabelecidos na tabela a seguir:

ROL do ano anterior a contratação Limite anual de desembolso


Superior a R$ 3,5 bilhões R$ 650.000,00
Igual ou menor a R$ 3,5 bilhões e superior ou
R$ 350.000,00
igual a R$ 1,0 bilhão
Inferior a R$ 1,0 bilhão R$ 150.000,00

E desde que:

• não tenham como objeto mútuo pecuniário ou compartilhamento de recursos humanos;

• sejam comunicados à ANEEL em até 30 (trinta) dias do fim de cada trimestre, mediante relatório sintético
do conjunto de contratos pactuados do referido período trimestral e das informações individuais da
celebração dos atos ou negócios jurídicos individuais, via duto, por meio do formulário “Comunicação de
contratação com Partes relacionadas dispensada de controle prévio”, constante no Anexo I da Resolução
Normativa nº 699, de 26 de janeiro de 2016;

• o Agente possua processo concorrencial de contratação estruturado e que tenha se valido desse processo
para a pactuação do referido contrato;

• seja mantido um dossiê individualizado na sede do Agente contendo os documentos comprobatórios que

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16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
evidenciem o cumprimento das regras gerais e específicas, especialmente a comutatividade do preço, que
poderão ser requisitados pela fiscalização por até 5 (cinco) anos após fim do pacto.

De acordo com o disposto na Resolução nº 063/2004, que trata das penalidades impostas aos
concessionários, permissionários, autorizados e demais agentes de instalações e serviços de energia
elétrica, bem como às entidades responsáveis pela operação do sistema, pela comercialização de energia
elétrica e pela gestão de recursos provenientes de encargos setoriais, verifica-se que incorrerão com
penalidades de até:

(i) 2% (dois por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:

• Deixar de encaminhar para exame e aprovação da ANEEL, os atos e negócios jurídicos celebrados entre
empresas controladas e coligadas, bem assim, implementar tais instrumentos contratuais antes da anuência
prévia e expressa da ANEEL;

• Implementar contratos que não observem os critérios gerais e específicos definidos em regulamento
específico da ANEEL para a celebração de atos e negócios jurídicos entre empresas controladas e coligadas;

• Celebrar e implementar contrato distinto da versão examinada e aprovada pela ANEEL.

(ii) 1% (um por cento) sobre o valor de seu faturamento no caso de deixar de registrar, separadamente,
os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados com acionistas controladores, diretos ou
indiretos, e empresas controladas ou coligadas.

(iii) 0,01% (um centésimo por cento) sobre o valor de seu faturamento nos seguintes casos:

• Deixar de enviar à ANEEL, nos prazos estabelecidos em regulamento, contrato ou ato autorizativo, ou
quando solicitadas pela fiscalização, informações empresariais relativas à composição acionária da empresa
e de seus acionistas, em todos os níveis, e às relações contratuais mantidas entre a empresa, seus
acionistas e empresas controladas, coligadas ou vinculadas à controladora.

• Deixar de registrar, separadamente, os custos referentes aos contratos, acordos ou ajustes celebrados
com acionistas controladores, diretos ou indiretos, e empresas controladas ou coligadas;

Destaca-se ainda a Resolução Normativa nº 716/2016 publicada em maio de 2016 permitiu que
áreas de concessão atendidas por distribuidoras sujeitas a controle societário comum possam ser
agrupadas, com a unificação dos respectivos termos contratuais, mediante solicitação enviada à
ANEEL até 31 de agosto do ano anterior ao do efetivo agrupamento, com as características das
concessões que fossem agrupadas, a operação escolhida para a reorganização societária e a
justificativa para o agrupamento quanto à sua racionalidade operacional e econômica. A ANEEL
deliberará pela unificação a partir de 1º de janeiro do ano seguinte ao da solicitação. A referida
resolução define ainda que a data-base dos reajustes e revisões da concessionária agrupada será
na data-base do último processo tarifário previsto dentre as concessionárias originais no primeiro
ano do agrupamento.

b. demonstrar o caráter estritamente comutativo das condições pactuadas ou o


pagamento compensatório adequado

A Administração da Companhia e de suas Controladas e Coligadas entende que todas as operações


comerciais realizadas com partes relacionadas estão em condições usuais de mercado e, adicionalmente,
por meio de suas controladas, que estão sujeitas as regras específicas da ANEEL para a realização de
negócios entre partes relacionadas, que visam, justamente, assegurar que tais operações sejam realizadas

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16.3 - Identificação Das Medidas Tomadas Para Tratar de Conflitos de Interesses E Demonstração do Caráter
Estritamente Comutativo Das Condições Pactuadas ou do Pagamento Compensatório Adequado
sem inibir a concorrência e em condições estritamente comutativas. Tais negócios jurídicos, em regra,
estão sujeitos à aprovação prévia pela ANEEL que, caso verifique o descumprimento das regras
estabelecidas na Resolução Normativa ANEEL nº 699, de 26.01.2016, poderá impor restrições aos termos
e condições pactuados e, em circunstâncias extremas, determinar a sua rescisão.

De fato, a comutatividade das condições pactuadas nos atos e negócios jurídicos celebrados pela
Companhia com partes relacionadas constitui requisito previsto no art. 3.º da Resolução Normativa ANEEL
nº 699/2016. O §4º do art. 19, mencionado, determina que a comutatividade das cláusulas econômicas
seja verificada mediante prática de preços nos patamares do correspondente mercado de bens ou serviços
substitutos, a ser comprovada pela interessada.

Em complementação, de acordo com o art. 24 do mesmo regulamento a comprovação da comutatividade


econômica prevista nas Regras Gerais deve compreender pelo menos um dos seguintes critérios:

I. três cotações de mercado proporcionadas por outros fornecedores ou prestadores de serviço;

II. três contratos celebrados entre o pretenso contratado e contratantes que não pertençam ao grupo
econômico da requerente, com objeto idêntico ou similar, cuja execução esteja em andamento no momento
do requerimento inicial ou tenha se encerrado até 12 (doze) meses antes dessa data;

III. três negócios jurídicos com objeto e preço similares, no mesmo mercado, anuídos pela ANEEL,
mencionando-se os dados descritivos desse ato; ou

IV. detalhamento da metodologia utilizada para pactuação das cláusulas econômicas, na hipótese de
inequívoca restrição de mercado ou comprovado desinteresse de prestadores ou fornecedores que
impossibilite a demonstração da comutatividade na forma dos incisos anteriores.

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Não há outras informações relevantes para esta Seção 16.

Item 16.2
Conforme justificado no item 16.2 deste Formulário de Referência, apresentamos abaixo as informações sobre tal item:

Empréstimo ou Taxa de
Data Montante envolvido Montante
Parte relacionada Saldo existente Duração outro tipo de juros
Transação (Reais) (Reais)
dívida cobrados
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X CELPE 06/05/2010 145.000.000,00 R$ 125.248.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 116% do CDI

Garantia e seguros Clean

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
28/01/2011 75.000.000,00 R$ 64.783.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000

BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X CELPE


Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 116% do CDI

Garantia e seguros Clean

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
08/06/2017 100.000.000,00 R$ 100.774.000,00 N/A 28/05/2019 SIM 0,0000

BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X CELPE


Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - Taxa Pré 9,5% a.a.

PÁGINA: 660 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Garantia e seguros Aval Neoenergia

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
06/05/2010 53.000.000,00 R$ 23.264.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 108% do CDI

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
06/05/2011 80.000.000,00 R$ 35.116.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 108% do CDI

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
23/03/2010 300.000.000,00 R$ 300.600.000,00 N/A 20/12/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 116% do CDI

Garantia e seguros N/A

PÁGINA: 661 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
06/05/2010 100.000.000,00 R$ 43.895.000,00 N/A 18/11/2021 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa 108% do CDI

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
08/06/2017 100.000.000,00 R$ 100.774.000,00 N/A 28/05/2019 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Capital de Giro - Taxa Pré 9,5% a.a.

Garantia e seguros Aval Neoenergia

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Empréstimo

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
23/11/2012 68.200.000,00 R$ 50.928.000,00 N/A 15/12/2029 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - TJLP + 1,93% a.a.


Aval da Neoenergia, Conta Reserva Dívida, Conta Reserva O&M, fiança, cessão fiduciária, penhor de ações, penhor dos
Garantia e seguros direitos emergentes da autorização da ANEEL e propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos

Rescisão ou extinção N/A

PÁGINA: 662 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Natureza e razão para a operação Financiamento

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
03/07/2012 61.600.000,00 R$ 43.522.000,00 N/A 15/07/2029 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - TJLP + 1,93% a.a.


Aval da Neoenergia, Conta Reserva Dívida, Conta Reserva O&M, fiança, cessão fiduciária, penhor de ações, penhor dos
Garantia e seguros direitos emergentes da autorização da ANEEL e propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Financiamento

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
03/07/2012 82.300.000,00 R$ 64.151.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 1

Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,


Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - TJLP + 1,93% a.a.


Aval da Neoenergia, Conta Reserva Dívida, Conta Reserva O&M, fiança, cessão fiduciária, penhor de ações, penhor dos
Garantia e seguros direitos emergentes da autorização da ANEEL e propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Financiamento

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
03/07/2012 83.900.000,00 R$ 64.955.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 4
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - TJLP + 1,93% a.a.


Aval da Neoenergia, Conta Reserva Dívida, Conta Reserva O&M, fiança, cessão fiduciária, penhor de ações, penhor dos
Garantia e seguros direitos emergentes da autorização da ANEEL e propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Financiamento

PÁGINA: 663 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
03/07/2012 82.600.000,00 R$ 64.893.000,00 N/A 15/04/2030 SIM 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 5
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

Objeto contrato Investimentos - TJLP + 1,93% a.a.


Aval da Neoenergia, Conta Reserva Dívida, Conta Reserva O&M, fiança, cessão fiduciária, penhor de ações, penhor dos
Garantia e seguros direitos emergentes da autorização da ANEEL e propriedade fiduciária das máquinas e equipamentos

Rescisão ou extinção N/A

Natureza e razão para a operação Financiamento

Posição contratual do emissor Devedor

Especificar
31/03/2019 38.612.000,00 R$ 38.612.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COELBA
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 86.704.000,00 R$ 86.704.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000

BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X CELPE


Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

PÁGINA: 664 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 31.499.000,00 R$ 31.499.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
ITAPEBI
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 62.979.000,00 R$ 62.979.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X NC
ENERGIA

Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,


Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar

PÁGINA: 665 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

31/03/2019 9.838.000,00 R$ 9.838.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000


BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
NEOENERGIA

Relação com o emissor Acionista do Emissor


Objeto contrato

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 9.209.000,00 R$ 9.209.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000

BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X MEL 2


Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 21.100.000,00 R$ 21.100.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo

PÁGINA: 666 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 19.999.000,00 R$ 19.999.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 18.639.000,00 R$ 18.639.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CAETITÉ 3
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 26.909.000,00 R$ 26.909.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

PÁGINA: 667 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 15.294.000,00 R$ 15.294.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 26.703.000,00 R$ 26.703.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 3
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 18.655.000,00 R$ 18.655.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 4
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente

PÁGINA: 668 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 25.213.000,00 R$ 25.213.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 5
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 15.177.000,00 R$ 15.177.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CALANGO 6
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicação em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar

PÁGINA: 669 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

31/03/2019 14.316.000,00 R$ 14.316.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000


BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
ARIZONA 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 21.519.000,00 R$ 21.519.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
SANTANA 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 16.874.000,00 R$ 16.874.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
SANTANA 2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

PÁGINA: 670 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 1.968.000,00 R$ 1.968.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FORÇA
EÓLICA DO BRASIL
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 3.744.000,00 R$ 3.744.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FE
PARTICIPAÇÕES
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 7.024.000,00 R$ 7.024.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X FORÇA
EÓLICA DO BRASIL 1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

PÁGINA: 671 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 9.208.000,00 R$ 9.208.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X LAGOA
1
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 2.262.000,00 R$ 2.262.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X LAGOA
2
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 6.092.000,00 R$ 6.092.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
CANOAS
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato

PÁGINA: 672 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 92.488.000,00 R$ 92.488.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
COSERN
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 32.919.000,00 R$ 32.919.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
TERMOPE
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 3.125.000,00 R$ 3.125.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
NEOSERV

PÁGINA: 673 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,


Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 28.038.000,00 R$ 28.038.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
BAGUARI
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 9.014.000,00 R$ 9.014.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000
BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
GERAÇÃO CIII
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar

PÁGINA: 674 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

31/03/2019 3.483.000,00 R$ 3.483.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000


BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X
GERAÇÃO CÉU AZUL
Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar
31/03/2019 2.346.000,00 R$ 2.346.000,00 N/A N/A NÃO 0,0000

BB - BANCO DE INVESTIMENTOS S.A. X NOEM


Acionista do Emissor e Controlada do Emissor,
Relação com o emissor respectivamente
Objeto contrato
Aplicações em fundo de investimento BB Polo 28. Remuneração ao administrador do fundo de (i) Patrimônio Líquido (PL) menor ou igual a R$ 1 bi - 0,09%a.a.; ou (ii) PL maior que R$ 1 bi e
menor ou igual a R$ 1,5 bi - 0,08%a.a. ou (iii) PL maior que R$ 1,5 bi - 0,06%a.a.

Garantia e seguros N/A

Rescisão ou extinção Facultado à assembleia geral dos cotistas do fundo


Aplicações em fundo de
Natureza e razão para a operação investimento

Posição contratual do emissor Credor

Especificar

ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA x COSERN 01/01/2011 222.070.485,48 800.000,00 N/A 2011-2040 NÃO 0,0000
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato
Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2. Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao
cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3. Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes.
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar

Norte Energia x ELEKTRO 01/01/2015 3.777.194.886,30 1.889.314,00 N/A 2015-2044 NÃO 0,0000

PÁGINA: 675 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Relação com o emissor Coligada e Controlada


Objeto contrato
Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
Rescisão ou extinção Não entrega da Energia Contratada
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Energética Águas da Pedra x COELBA 01/01/2011 673.151.166,83 2.509.000,00 N/A 2011-2040 NÃO 0,0000
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato
Compra de energia no ambiente regulado - CCEAR
Garantia e seguros N/A
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2. Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao
cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3. Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA x CELPE 01/01/2011 603.754.138,87 2.267.000,00 N/A 2011-2040 NÃO 0,0000
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato
Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das
atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA x ELEKTRO 01/01/2011 458.020.378,79 1.660.183,00 N/A 2011-2040 NÃO 0,0000
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato
Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das
atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA X NEOENERGIA O&M 12/07/2016 28.282.105,40 677.000,00 N/A 2020 NÃO 0,0000
Subsidiária e controlada indiretamente pela
Relação com o emissor Controladora da Companhia
Objeto contrato Prestação de serviços de operação e manutenção da Usina Hidrelétrica Dardanelos, compreendendo as atividades rotineiras de operação e manutenção, atividades rotineiras de
engenharia, necessárias ao funcionamento regular, seguro e eficiente de todos os equipamentos, sistemas e estruturas permanentes da UHE.
Garantia e seguros Seguro contra danos a veículos automotores da contratada, próprios ou alugados

PÁGINA: 676 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

1. Falência, recuperação, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial, requeridas ou homologadas; 2. Descumprimento ou cumprimento
irregular de qualquer cláusula, condição ou disposição do contrato; 3. Paralisação parcial ou total da prestação dos serviços, sem uma
justificativa razoável aceita pelo contratante; 4. Pelo contratante, se atingido o limite de multa; 5. Não pagamento, pela contratada, de suas
obrigações legais com seus colaboradores ou o governo; 6. em função de atrasos na execução dos serviços, por culpa da contratada, sem
justificativa aceita pelo contratante; 7. Incapacidade técnica, negligência, imprudência, imperícia ou má-fé da contratada;8. interrupção dos
serviços; por falta de pagamento à contratada pelo contratante; 10. pelo contratante caso a contratada acesse a prestação de serviço sem
comunicação prévia; 11. não atendimento pelas partes das responsabilidades previstas no contrato. Multa moratória de 2%, acrescida de
juros de 1% ao mês, calculado "pro rata die.
Rescisão ou extinção
Prestação de serviços de
operação e manutenção
Natureza e razão para a operação da usina UHE Dardanelos
Posição contratual do emissor Credor
Especificar

PREVI x COELBA- JCP 14/02/2019 4.265.236,00 4.265.236,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Acionista e controlada
Objeto contrato Pagamento de Juros Sobre Capital Próprio
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar à
PREVI, que possui
38,21% de participação
Natureza e razão para a operação direta na Neoenergia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COELBA x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 4.317.000,00 4.317.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Coelba,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 96,65%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
CELPE x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 200.000,00 200.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Celpe,
empresa na qual a
Natureza e razão para a operação Neoenergia possui

PÁGINA: 677 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

participação direta de
89,65%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COSERN x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 1.586.000,00 1.586.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Cosern,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 91,50%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ELEKTRO REDES x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 316.000,00 316.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Elektro
Redes, empresa na qual
a Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 99,68%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
AFLUENTE T x Minoritários - Dividendos e JCP 31/03/2019 118.000,00 118.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Pagamento de Dividendos e JCP acionistas minoritários
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a pagar aos
minoritários da
controlada Afluente T,
empresa na qual a
Neoenergia possui
participação direta de
Natureza e razão para a operação 87,84%
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
ENERGÉTICA CORUMBA III S.A. x 31/03/2019 841.000,00 841.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
Geração CIII - Dividendos e JCP
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Recebimento de Dividendos e JCP
Garantia e seguros N/A

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Rescisão ou extinção N/A


Dividendos a receber da
Energética Corumbá III
S.A., empresa na qual a
cia detém a participação
Natureza e razão para a operação indireta de 25%
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA x 31/03/2019 11.996.000,00 11.996.000,00 Não aplicável N/A Não 0,00
NEOENERGIA - Dividendos e JCP
Relação com o emissor Controlada
Objeto contrato Recebimento de Dividendos e JCP
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Dividendos a receber da
Energética Águas da
Pedra S.A, empresa na
qual a cia detém a
participação direta de
Natureza e razão para a operação 51%
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA X AFLUENTE T 30/12/2010 33.582,26/ano 2.938,00 Não aplicável Indeterminado Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Uso do sistema de transmissão - Aviso de Crédito para recebimento de RAP (Receita Anual Permitida)
Garantia e seguros N/A
Saída do SIN (Sistema
Interligado Nacional), de
Rescisão ou extinção ambas as partes
Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
obrigação de pagar para
as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
Natureza e razão para a operação entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
Norte Energia x COELBA 01/01/2015 14.247.383.574,33 45.300.000,00 Não aplicável 2015-2044 Não 0,00

PÁGINA: 679 de 728


16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Relação com o emissor Coligada e controlada


Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Norte Energia x CELPE 01/01/2015 5.433.859.309,55 26.756.000,00 Não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Coligada e controlada
Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Norte Energia x COSERN 01/01/2015 1.126.531.809,23 5.368.000,00 Não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Coligada e controlada
Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X COELBA 01/01/2015 2.606.872.391,14 7.354.000,00 Não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X CELPE 01/01/2015 994.237.691,46 2.822.000,00 não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X COSERN 01/01/2015 206.120.751,41 561.000,00 não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR


Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X ELEKTRO REDES 01/01/2015 691.111.782,20 1.893.816,00 não aplicável 2015-2044 Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Compra de energia no ambiente Regulado - CCEAR
Garantia e seguros CCG - CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE GARANTIA DE PAGAMENTO VIA VINCULAÇÃO DE RECEITA
"1. Caso seja decretada a falência, a dissolução ou a liquidação judicial ou extrajudicial de uma das partes;
2.Na eventualidade de uma parte ter revogada qualquer autorização legal, governamental ou regulatória indispensável ao cumprimento das atividades e obrigações previstas no contrato;
Rescisão ou extinção 3.Em caso de inadimplência de qualquer obrigação contratual por uma das partes."
Natureza e razão para a operação Compra de Energia
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X AFLUENTE T 30/12/2010 345.375,55/ano 29.882,00 não aplicável Indeterminado Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Uso do sistema de transmissão - Aviso de Crédito para recebimento de RAP (Receita Anual Permitida)
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Saída do SIN (Sistema Interligado Nacional), de ambas as partes
Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
obrigação de pagar para
as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
Natureza e razão para a operação entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X POTIGUAR SUL 07/11/2016 00,00 4.000,00 não aplicável Indeterminado Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada
Objeto contrato Uso do sistema de transmissão - Aviso de Crédito para recebimento de RAP (Receita Anual Permitida)
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Saída do SIN (Sistema Interligado Nacional), de ambas as partes

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
obrigação de pagar para
as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
Natureza e razão para a operação entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X NOEM 04/06/2018 1.196.323,73 49.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e controlada indireta pelo controlador da Companhia
Objeto contrato Prestação de serviços de operação remota assistida dos equipamentos de subestação e Usina Hidrelétrica Teles Pires.
Garantia e seguros Seguro contra danos a veículos automotores da contratada, próprios ou alugados
1. Falência, recuperação, dissolução ou liquidação judicial ou extrajudicial, requeridas ou homologadas; 2. Descumprimento ou cumprimento irregular de qualquer cláusula, condição ou
disposição do contrato; 3. Paralisação parcial ou total da prestação dos serviços, sem uma justificativa razoável aceita pelo contratante; 4. Pelo contratante, se atingido o limite de multa;
5. Não pagamento, pela contratada, de suas obrigações legais com seus colaboradores ou o governo; 6. em função de atrasos na execução dos serviços, por culpa da contratada, sem
justificativa aceita pelo contratante; 7. Incapacidade técnica, negligência, imprudência, imperícia ou má-fé da contratada;8. interrupção dos serviços; por falta de pagamento à contratada
pelo contratante; 10. pelo contratante caso a contratada cesse a prestação de serviço sem comunicação prévia; 11. não atendimento pelas partes das responsabilidades previstas no
Rescisão ou extinção contrato.
Prestação de serviços de
operação remota da UHE
Natureza e razão para a operação Teles Pires
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS 19/01/1981 47.290.789,48 5.431.606,96 não aplicável indeterminado Não 0,00
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela CELPE
Pagamento de contribuições previdenciárias à CELPOS.
Objeto contrato O pagamento de contribuições previdenciárias é feito mensalmente ao fundo de pensão
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Retirada de patrocínio por parte do emissor.
Natureza e razão para a operação Previdenciária
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
26/01/2007 62.357.443,94 88.145.227,29 não aplicável 23 anos - vencimento em Sim 0,00
26/12/2023
FUNDAÇÃO DE SEGURIDADE SOCIAL CELPOS
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela CELPE
Objeto contrato É feito pagamento mensal de contribuições extraordinárias para cobertura de déficit técnico no fundo de pensão (INPC +6%)
Garantia e seguros N/A

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Rescisão ou extinção Término do pagamento da dívida


Natureza e razão para a operação Previdenciária
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
FUNDAÇÃO COELBA DE PREVIDÊNCIA 31/10/1974 16.411.838,00 24.888.000,00 não aplicável indeterminado Não 0,00
COMPLEMENTAR - FAELBA
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela COELBA.
Pagamento de contribuições previdenciárias à FAELBA.
Objeto contrato O pagamento de contribuições previdenciárias é feito mensalmente ao fundo de pensão
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Retirada de patrocínio por parte do emissor.
Natureza e razão para a operação Previdenciária
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
FUNDAÇÃO COSERN DE PREVIDÊNCIA 01/04/1989 4.883.494,00 6.657.000,00 não aplicável indeterminado Não 0,00
COMPLEMENTAR - FASERN
Relação com o emissor A Fundação é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar patrocinada pela COSERN.
Pagamento de contribuições previdenciárias à FASERN.
Objeto contrato O pagamento de contribuições previdenciárias é feito mensalmente ao fundo de pensão
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Retirada de patrocínio por parte do emissor.
Natureza e razão para a operação Previdenciária
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
PREVI x NEOENERGIA 24/08/2017 151.464.000,00 151.464.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Acionista do emissor
Relação com o emissor .
O Acordo de Acionistas da Companhia prevê que, dentro de 360 dias, após a liquidação de uma possível oferta pública inicial, a Companhia envie a Previ uma proposta firme para aquisição
Objeto contrato de suas participações societárias minoritárias na Coelba, Cosern e Afluente-T.
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Conforme contrato de
incorporação da Elektro
Holding assinado entre
Neoenergia S.A e
Iberdrola, existe uma
obrigação de compra,
por parte da Neoenergia,
em adquirir as
participações societárias
que a Previ detém na
Coelba, Cosern e
Natureza e razão para a operação Afluente T.
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
IBERDROLA ENERGIA x NEOENERGIA 01/01/2019 16.691.000,00 16.691.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Controlador da Companhia
Relação com o emissor .
Objeto contrato Contratos de prestação de serviços corporativos pelo acionista controlador à Neoenergia
Garantia e seguros N/A

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

Rescisão ou extinção Em comum acordo entre as partes


Natureza e razão para a operação Maximizar a eficiência operacional das distintas unidades de negócio do grupo, mediante da difusão de melhores práticas, por meio dos serviços prestados
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
01/12/2012 1.443.000,00 1.443.000,00 não aplicável Indeterminado salvo com Não 0,00
aviso prévio por escrito
enviado por qualquer das
partes à outra parte com
uma antecedência de 30
dias após a data de
término do período inicial
IBERDROLA RENOVABLES X ELEKTRO ou de qualquer de suas
RENOVÁVEIS prorrogações.
Relação com o emissor A Elektro Renováveis é controlada indiretamente pela IBERDROLA
Objeto contrato Formalização da prestação de serviços de colaboração na gestão, promoção, construção e exploração das instalações de produção dos parques eólicos em projeto.
Garantia e seguros N/A
"O acordo poderá ser terminado de forma antecipada por qualquer das partes, em qualquer momento, sempre que por meio de notificação por escrito com uma antecedência mínima de
três meses.

A extinção do presente contrato não liberará as partes das obrigações nascidas previamente entre elas com o respeito ao mesmo e às normas de direito. Em particular, IBERDROLA
Rescisão ou extinção RENOVABLES poderá reclamar aqueles custos e gastos nos que haja incorrido com anterioridade a qualquer terminação."
Maximizar a eficiência
operacional dos projetos
eólicos do grupo, por
meio dos serviços
Natureza e razão para a operação prestados.
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
Iberdrola Generación Térmica S.AL 08/01/2019 29.796.000,00 29.796.000,00 não aplicável N/A Não 0,00
Empresas pertencentes ao mesmo
Relação com o emissor .
Prestação de serviço de valoração do CAPEX do projeto da UTE Termopernambuco 2
Objeto contrato
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção N/A
Natureza e razão para a operação Prestação de Serviço
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X Neoenergia Comercializadora 01/03/2019 9.171.095,16 9.171.095,16 não aplicável jan/18 - fev/36 Não 0,00

Empresas pertencentes ao mesmo grupo


Relação com o emissor
Objeto contrato Compra de Energia
Garantia e seguros Carta Corporativa
Rescisão ou extinção Pagamento de 30% da multiplicação do preço de venda vigente na data de rescisão pelo volume de energia contratado remanescente até o final do período de fornecimento.
Compara de Energia
Natureza e razão para a operação (Contrato CC-085-2017)
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

COMP. ELETR. TELES PIRES X Neoenergia 01/03/2019 11.442.732,54 11.442.732,54 não aplicável abr/15 - fev/36 Não 0,00
Comercializadora

Empresas pertencentes ao mesmo grupo


Relação com o emissor
Objeto contrato Compra de Energia
Garantia e seguros Carta Corporativa
Rescisão ou extinção Pagamento de 30% da multiplicação do preço de venda vigente na data de rescisão pelo volume de energia contratado remanescente até o final do período de fornecimento.
Compra de Energia
Natureza e razão para a operação (Contrato CC-006-2015)
Posição contratual do emissor Devedor
Especificar
COMP. ELETR. TELES PIRES X POTIGUAR SUL 30/12/2010 345.375,55/ano 16.247,00 Indeterminada N/A Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada da Emissora, respectivamente
Objeto contrato Uso do sistema de transmissão - Aviso de Crédito para recebimento de RAP (Receita Anual Permitida)
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Saída do SIN (Sistema Interligado Nacional), de ambas as partes
Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
obrigação de pagar para
as transmissoras, os
valores referentes ao uso
do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
Natureza e razão para a operação entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar
ENERGÉTICA ÁGUAS DA PEDRA X POTIGUAR SUL 07/11/2016 33.262,78/ ano 1.597,00 não aplicável Indeterminada Não 0,00
Relação com o emissor Subsidiária e Controlada
Objeto contrato Uso do sistema de transmissão - Aviso de Crédito para recebimento de RAP (Receita Anual Permitida)
Garantia e seguros N/A
Rescisão ou extinção Saída do SIN (Sistema Interligado Nacional), de ambas as partes
Todas as geradoras e
distribuidoras de energia
elétrica pertencentes ao
SIN (Sistema Interligado
Nacional) tem a
Natureza e razão para a operação obrigação de pagar para

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16.4 - Outras Informações Relevantes - Transações Com Partes Relacionadas

as transmissoras, os
valores referentes ao
uso do sistema de
transmissão. Esses
valores são rateados
mensalmente pelo ONS
(Operador Nacional do
Sistema) e divulgados
por meio do arquivo AVC
(aviso de crédito). Esses
montantes passam a ser
devidos a partir da data
em que a transmissora
entra em operação.
Posição contratual do emissor Credor
Especificar

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

17.1 - Informações Sobre O Capital Social

Data da autorização ou Quantidade de ações Quantidade de ações Quantidade total de ações


aprovação Valor do capital (Reais) Prazo de integralização ordinárias (Unidades) preferenciais (Unidades) (Unidades)
Tipo de capital Capital Emitido
26/03/2018 12.919.982.151,71 1.213.797.248 0 1.213.797.248

Tipo de capital Capital Subscrito


26/03/2018 12.919.982.151,71 1.213.797.248 0 1.213.797.248

Tipo de capital Capital Integralizado


26/03/2018 12.919.982.151,71 1.213.797.248 0 1.213.797.248

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

17.2 - Aumentos do Capital Social

Data de Orgão que


deliberação deliberou o Valor total emissão Tipo de Ordinárias Preferênciais Total ações Subscrição / Capital
aumento Data emissão (Reais) aumento (Unidades) (Unidades) (Unidades) anterior Preço emissão Fator cotação
27/12/2017 Assembleia Geral 27/12/2017 2.585.379.885,66 Subscrição 154.166.958 0 154.166.958 27,69673310 16,77 R$ por Unidade
Extraordinária particular

Critério para determinação do Conforme divulgado pela ata da Assembleia Geral Ordinária de 27 de dezembro de 2017, o preço de emissão definido é de R$ 16,77 (dezesseis reais e setenta e sete centavos) por ação. O preço foi fixado com
preço de emissão base no valor econômico da Companhia e é de comum acordo dos acionistas aos quais é facultado o direito de participar desta integralização, a saber: Iberdrola Energia S.A.U., Caixa de Previdência dos
Funcionários do Banco do Brasil – Previ e BB Banco de Investimento S.A.
Forma de integralização A integralização das ações foi realizada da seguinte forma:

(i) R$ 1.100.000.002,79 (um bilhão, cem milhões, dois reais e setenta e nove centavos) em moeda corrente nacional;

(ii) R$ 885.379.882,87 (oitocentos e oitenta e cinco milhões, trezentos e setenta e nove mil, oitocentos e oitenta e dois reais e oitenta e sete centavos) mediante a capitalização pela acionista Iberdrola Energia
S.A.U. de créditos decorrentes de contratos de compra e venda de participação societária celebrados com a Companhia, e;

(iii) R$ 600.000.000,00 (seiscentos milhões de reais) mediante a capitalização pelos acionistas de créditos de dividendos referentes aos exercícios de 2015 e 2016, declarados e não pagos.

26/03/2018 Assembleia Geral 26/03/2018 999.999.963,30 Subscrição 59.630.290 0 59.630.290 8,38927397 16,77 R$ por Unidade
Extraordinária particular

Critério para determinação do Conforme divulgado pela ata da Assembleia Geral Ordinária de 26 de março de 2018, preço de emissão de R$16,77 (dezesseis reais e setenta e sete centavos) por ação, fixado nos termos do artigo 170, § 1º, da
preço de emissão Lei das S.A., a serem integralizadas em moeda corrente nacional.

Forma de integralização A forma de integralização do aumento de capital é em moeda corrente até 27 de março de 2018

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17.3 - Informações Sobre Desdobramentos, Grupamentos E Bonificações de Ações

Quantidade de ações antes da aprovação (Unidades) Quantidade de ações depois da aprovação (Unidades)
Data Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações Quantidade ações
aprovação ordinárias preferenciais Quantidade total ações ordinárias preferenciais Quantidade total ações
Grupamento
26/10/2017 7.504.760.443 0 7.504.760.443 1.000.000.000 0 1.000.000.000

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

17.4 - Informações Sobre Reduções do Capital Social

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável. Não houve reduções do capital social no exercício social corrente ou nos últimos três exercícios sociais.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

17.5 - Outras Informações Relevantes

As informações prestadas neste item 17 já consideram a incorporação, pela Neoenergia S.A., da Elektro
Holding S.A., conforme detalhamento descrito em mais detalhes no item 15.7 deste Formulário de
Referência.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.1 - Direitos Das Ações

Espécie de ações ou CDA Ordinária

Tag along 100,000000

Direito a dividendos As ações ordinárias conferem ao seu titular o direito a participar do lucro distribuído a título de
dividendo e/ou de juros sobre capital próprio, observado que, nos termos do Estatuto Social, os
acionistas terão o direito ao recebimento de dividendos mínimos obrigatórios anuais de 25% (vinte e
cinco por cento) do lucro líquido do exercício.

Direito a voto Pleno

Conversibilidade Não

Direito a reembolso de capital Sim

Descrição das características Em caso de liquidação, após o pagamento de todas as suas obrigações, a Companhia deve
do reembolso de capital reembolsar os acionistas na proporção de sua participação no capital social. Por não admitir ações
preferenciais, a Companhia não confere prioridades no reembolso. O direito a reembolso de capital
em caso de dissidência do acionista em relação a decisões da Assembleia Geral dá-se nos termos
do art. 45 da Lei das Sociedades por Ações. O valor de reembolso devido aos acionistas dissidentes
que exercerem o direito de retirada nas hipóteses previstas na Lei das Sociedades por Ações deve
ser calculado pela divisão do valor do patrimônio líquido, conforme apurado nas últimas
demonstrações financeiras individuais aprovadas pela Assembleia Geral, pelo número total de
ações de emissão da Companhia.

Restrição a circulação Não

Resgatável Não

Hipóteses de resgate e fórmula


de cálculo do valor de resgate

Condições para alteração dos De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nem o Estatuto Social, tampouco as deliberações
direitos assegurados por tais adotadas pelos acionistas em assembleias gerais de sociedade por ações podem privar os
valores mobiliários acionistas dos seguintes direitos: (i) direito a participar da distribuição dos lucros; (ii) direito a
participar, na proporção da sua participação no capital social, da distribuição de quaisquer ativos
remanescentes na hipótese de liquidação da Companhia; (iii) direito de preferência na subscrição
de ações, debêntures conversíveis em ações ou bônus de subscrição, exceto em determinadas
circunstâncias previstas na Lei das Sociedades por Ações; (iv) direito de fiscalizar, na forma prevista
ne Lei das Sociedades por Ações, a gestão dos negócios sociais; (v) o direito de voltar nas
assembleias gerais e (vi) direito a retirar-se da Companhia, nos casos previstos na Lei das
Sociedades por Ações.

Outras características Não existem outras características relevantes sobre os valores mobiliários de emissão da
relevantes Companhia.

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18.2 - Descrição de Eventuais Regras Estatutárias Que Limitem O Direito de Voto de


Acionistas Significativos ou Que os Obriguem A Realizar Oferta Pública
Não há, no estatuto social da Companhia, regras que representam limitações ao exercício do direito de
voto. Cada ação ordinária representa um voto nas deliberações da Assembleia Geral.

Adicionalmente, há disposições que obrigam a realização de oferta pública quando da eventual


alienação do controle da Companhia, direta ou indiretamente, as quais deverão ser observadas pelo
comprador, dentro das condições e prazos previstos na legislação vigente e no Regulamento do Novo
Mercado da B3.

O Estatuto Social da Companhia estabelece que a alienação do controle acionário da Companhia, direta
ou indiretamente, tanto por meio de uma única operação, quanto por meio de operações sucessivas,
deverá ser contratada sob condição de que o adquirente do controle se obrigue a realizar oferta pública
de aquisição de ações tendo por objeto as ações de emissão da Companhia de titularidade dos demais
acionistas, observando as condições e os prazos previstos na legislação e na regulamentação em vigor
e no Regulamento do Novo Mercado, de forma a lhes assegurar tratamento igualitário àquele dado ao
alienante.

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18.3 - Descrição de Exceções E Cláusulas Suspensivas Relativas A Direitos Patrimoniais ou
Políticos Previstos no Estatuto
Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

Não há exceções e/ou cláusulas suspensivas relativas a direitos patrimoniais ou políticos previstas no
Estatuto Social da Companhia.

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18.4 - Volume de Negociações E Maiores E Menores Cotações Dos Valores Mobiliários


Negociados
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
As informações sobre Volume/cotação de valores mobiliários, deste item 18.4, estão descritas no item 18.12 devido à
impossibilidade técnica de input de dados no quadro estruturado.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.5 - Outros Valores Mobiliários Emitidos no Brasil

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não há outros valores mobiliários emitidos pela Companhia além de suas ações e daqueles descritos no item 18.12 deste
Formulário de Referência.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.5.a - Número de Titulares de Valores Mobiliários

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não há outros valores mobiliários emitidos pela Companhia além de suas ações e daqueles descritos no item 18.12 deste
Formulário de Referência, conforme informado no item 18.5 e por isso o item 18.5.a encontra-se também no item 18.12.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.6 - Mercados Brasileiros em Que Valores Mobiliários São Admitidos À Negociação

As debêntures da Companhia são admitidas à negociação na B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão - Segmento
Cetip UTVM. As ações da Companhia são admitidas à negociação no mercado de balcão da B3 S.A. –
Brasil, Bolsa, Balcão.

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18.7 - Informação Sobre Classe E Espécie de Valor Mobiliário Admitida À Negociação em


Mercados Estrangeiros
Justificativa para o não preenchimento do quadro:
Não aplicável, uma vez que a Companhia não possui valores mobiliários negociados em mercados estrangeiros.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.8 - Títulos Emitidos no Exterior

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável, uma vez que a Companhia não emitiu títulos emitidos no exterior nos últimos 3 exercícios sociais.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

18.9 - Ofertas Públicas de Distribuição

Nos últimos três exercícios sociais, não ocorreu nenhuma oferta pública de ações nem dos demais
valores mobiliários da Companhia, seja ela primária ou secundária, exceto pela 3ª emissão de
debêntures da Companhia e pela 4ª emissão de debêntures da Companhia, cujos detalhes estão
descritos nos itens 18.10 e 18.12 deste Formulário de Referência.

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18.10 - Destinação de Recursos de Ofertas Públicas

Os recursos resultantes de ofertas públicas de valores mobiliários foram utilizados conforme propostas
de aplicação divulgadas nos prospectos das respectivas distribuições e escrituras de emissão. Na
Companhia, os recursos resultantes das ofertas descritas nos itens 18.9 e 18.12 foram utilizados sem
desvios conforme informado nos documentos das respectivas emissões, para fins como de capital de
giro, pré-pagamento de dívidas e/ou investimentos em equipamentos e infraestrutura.

Abaixo, a Neoenergia detalha a utilização dos recursos das debêntures da 3ª e 4ª emissões da


Companhia:

3ª emissão:

Os recursos captados pela Companhia por meio da integralização das Debêntures serão utilizados
integral e exclusivamente para o fortalecimento do caixa da Companhia.

4ª emissão:

Os recursos líquidos obtidos pela Companhia por meio da emissão das Debêntures destinar-se-ão ao
resgate antecipado da totalidade das notas promissórias da 2ª (segunda) emissão da Companhia,
datada de 17 de novembro de 2016, e, caso sobejem recursos após a realização do referido resgate
antecipado, os recursos líquidos remanescentes destinar-se-ão à recomposição de caixa da Companhia,
tudo em linha com os negócios de gestão ordinária da Companhia.

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18.11 - Ofertas Públicas de Aquisição

Não aplicável. O emissor não fez ofertas públicas de aquisição relativas a ações de emissão de terceiros
nos três últimos exercícios sociais e no exercício social corrente.

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários


18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

Valor mobiliário Debêntures

Identificação do valor mobiliário 3ª Emissão Pública de Debêntures (GNAN13)

Data de emissão 19/01/2016

Data de vencimento 26/01/2021

Quantidade (Unidades) 40.000 (quarenta mil) Debêntures

Pessoas Físicas (Unidades) 0

Pessoas Jurídicas (Unidades) 0

Investidores Institucionais 20
(Unidades)

Valor total (Reais) R$ 400.000.000,00

Restrição a circulação Não

Descrição da restrição Não

Conversibilidade Não

Saldo devedor em aberto R$ 295.224.154,32 em 31/12/2018

Possibilidade resgate A Emissora poderá, observados os termos e condições estabelecidos a


seguir, a seu exclusivo critério e independentemente da vontade dos
Debenturistas, a qualquer momento a partir da Data de Emissão, realizar
(i) o resgate antecipado da totalidade das Debêntures (“Resgate
Antecipado Facultativo Total”); e (ii) a amortização extraordinária parcial
facultativa do Valor Nominal Unitário (ou do saldo do Valor Nominal
Unitário das Debêntures, conforme o caso), limitada a 98% (noventa e oito
por cento) do Valor Nominal Unitário (ou do saldo do Valor Nominal
Unitário das Debêntures, conforme o caso) das Debêntures. Não sendo
permitido, portanto, resgate antecipado facultativo parcial das Debêntures.

Hipótese e cálculo do valor de Por ocasião do Resgate Antecipado Facultativo, os Debenturistas farão
resgate jus ao recebimento do Valor Nominal Unitário (ou saldo do Valor Nominal
Unitário, conforme o caso), acrescido: (i) dos Juros Remuneratórios,
calculados pro rata temporis desde a Data de Emissão ou data do
último pagamento efetivo de Juros Remuneratórios e demais encargos
aplicáveis devidos e não pagos até a Data do Resgate Antecipado
Facultativo Total; e (ii) de prêmio de resgate, correspondente a uma taxa
expressa na forma percentual, de acordo com tabela prevista na
Escritura, incidente sobre o Valor Nominal Unitário (ou sobre o saldo do
Valor Nominal Unitário, conforme o caso), acrescido dos Juros
Remuneratórios.

Condições de Vencimento As cláusulas da Escritura de Emissão consideram como eventos de


Antecipado vencimento antecipado, dentre outras, as seguintes hipóteses: (a)
descumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação pecuniária
perante os Debenturistas, prevista nesta Escritura; (b) (i) pedido de
recuperação judicial formulado pela Emissora, independentemente de
deferimento do processamento da recuperação ou de sua concessão pelo
juiz competente;
(ii) pedido de autofalência formulado pela Emissora; (iii) decretação de
falência da Emissora; (iv) propositura de plano de recuperação
extrajudicial pela Emissora a qualquer credor ou classe de credores,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial
do referido plano; ou (v) liquidação ou dissolução da Emissora; (c)
intervenção, liquidação, dissolução, pedido de falência formulado por
terceiros em face da Emissora não elidido pela Emissora dentro do prazo
legal, ou se a Emissora, por qualquer motivo, encerrar suas atividades; (d)
declaração de vencimento antecipado de quaisquer dívidas financeiras
ou de mercado de capitais em valor individual superior a
R$100.000.000,00

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da Emissora, ou seu valor equivalente em outra moeda;(e) transformação


da Emissora em sociedade limitada, nos termos dos artigos 220 a 222 da
Lei das Sociedades por Ações; (f) cisão, fusão, incorporação,
incorporação de ações ou qualquer forma de reorganização societária da
Emissora, exceto quando: (i) realizada dentro do Grupo Econômico e
envolver exclusivamente sociedades controladas direta ou indiretamente
pela Emissora (inclusive se tal Controle for compartilhado); ou (ii) quando
previamente aprovadas pelos Debenturistas, que representem, no mínimo,
2/3 das Debêntures em Circulação, reunidos em Assembleia Geral de
Debenturistas especialmente convocada para esse fim; (g)
inadimplemento ou declaração de vencimento antecipado, pela
Emissora, de quaisquer obrigações pecuniárias que não as previstas na
alínea “(d)”, em valor igual ou superior a R$100.000.000,00 para a
Emissora, ou valor equivalente em outras moedas, corrigidos a cada 12
(doze) meses contados da Data de Emissão, que não seja sanado: (i) no
prazo de cura específico do referido contrato, caso haja, ou (ii) em não
havendo prazo de cura específico, no prazo máximo de 10 Dias Úteis da
data em que tal obrigação de pagamento tornou-se inadimplida; (h)
protesto(s) de títulos cujo valor individual ou agregado não pago
ultrapasse R$100.000.000,00 para a Emissora, salvo se, no prazo
máximo de 15 (quinze) Dias Úteis contados da ciência do(s) referido(s)
protesto(s), tiver sido comprovado ao Agente Fiduciário que (i) os valores
objeto do protesto foi devidamente pagos; (ii) forem prestadas e aceitas
garantias em juízo; ou ainda (iii) o protesto foi (iii.a) efetuado por erro ou
má-fé de terceiros; (iii.b) foi cancelado; ou (iii.c) foi suspenso; (i)
inadimplemento, pela Emissora, de qualquer obrigação não pecuniária a
que esteja sujeita no âmbito da Emissão, como e quando tais obrigações
tornarem-se exigíveis, não regularizado em um período máximo de 5
(cinco) Dias Úteis, a contar da data do descumprimento de referida
obrigação pela Emissora, conforme o caso, ou no seu respectivo prazo
de cura, se previsto; (j) redução significativa na participação acionária
direta da Emissora em qualquer de suas Controladas Relevantes,
presumindo-se como significativa aquela redução que importe em
diminuição da ordem de 10% (dez por cento) do capital social, por
espécie ou classe, de qualquer das Controladas Relevantes; (k)
alteração no objeto social da Emissora que descaracterize as atividades
previstas na Cláusula 3.7; (l) resgate ou amortização de ações de
emissão da Emissora, realização de qualquer pagamento de dividendos
ou juros sobre capital próprio pela Emissora, ressalvado o disposto no
artigo 202 da Lei das Sociedades por Ações, ou de qualquer outra
distribuição de lucros prevista estatutariamente, caso a Emissora esteja
em mora com o pagamento de qualquer obrigação pecuniária referente à
Emissão.

Descrição da Garantia As Debêntures não contarão com garantias de qualquer natureza, sendo o
crédito quirografário.

Restrição à distribuição de Possui Restrições para pagamento de dividendos ou juros sobre capital
dividendos próprio pela Emissora, ressalvado o disposto no artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.

Restrição à alienação de Não há.


determinados ativos

Restrição à contratação de Não há.


novas dívidas

Restrição à emissão de novos Não há.


valores mobiliários

Restrição à realização de I. Cisão, fusão, incorporação, incorporação de ações ou qualquer forma


operações societárias de reorganização societária da Emissora, exceto quando: (i) realizada
envolvendo o emissor, seus dentro do Grupo Econômico (conforme definido abaixo) e envolver
controladores ou controladas exclusivamente sociedades controladas direta ou indiretamente pela
Emissora (inclusive se tal Controle for compartilhado); ou (ii) quando
previamente aprovadas pelos Debenturistas, que representem, no
mínimo, 2/3 (dois terços) das Debêntures em Circulação, reunidos em
Assembleia Geral de Debenturistas especialmente convocada para esse
fim.

Condição para alteração dos A eventual alteração de direitos assegurados por tal valor mobiliário só
direitos assegurados por tais pode ser realizada mediante aprovação dos titulares de Debêntures por

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

valores mobiliários meio de votação em Assembleia Geral de Debenturistas, conforme


condições previstas na Escritura

Agente Fiduciário O Agente Fiduciário para esta emissão é a Planner Trustee Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.

Outras características relevantes Sobre o Valor Nominal Unitário (ou saldo do Valor Nominal Unitário,
conforme o caso) das Debêntures incidirão juros remuneratórios
correspondentes a 124,40% (cento e vinte e quatro vírgulas quarenta por
cento) das taxas medias diárias do DI — Depósito Interfinanceiro de um
dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, base 252
(duzentas e cinquenta e dois) dias úteis, calculadas e divulgadas
diariamente pela CETIP. Os Juros Remuneratórios serão calculados de
forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis
decorridos, com base em um ano de 232 (duzentos e cinquenta e dois)
dias úteis, incidentes sobre o Valor Nominal Unitário (ou o saldo do Valor
Nominal Unitário das Debêntures, conforme o caso), desde a Data de
Emissão (ou a Data de Pagamento das Juros Remuneratórios
imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive.

Valor mobiliário Debêntures

Identificação do valor mobiliário 4ª Emissão Pública de Debêntures (GNAN14)

Data de emissão 23/03/2017

Data de vencimento 23/03/2020

Quantidade (Unidades) 25.000 (vinte e cinco mil) Debêntures

Pessoas Físicas (Unidades) 0

Pessoas Jurídicas (Unidades) 0

Investidores Institucionais 70
(Unidades)

Valor total (Reais) R$ 250.000.000,00

Restrição a circulação Não

Descrição da restrição Não

Conversibilidade Não

Saldo devedor em aberto R$ 255.053.830,00, em 31/12/2018

Possibilidade resgate A Emissora poderá, a seu exclusivo critério, realizar o resgate antecipado
facultativo das Debêntures, a qualquer momento, com relação à totalidade
das Debêntures (“Resgate Antecipado Facultativo”), não sendo, portanto,
permitido o resgate antecipado facultativo parcial das Debêntures.

Hipótese e cálculo do valor de O Resgate Antecipado ocorrerá mediante o pagamento do Valor Nominal
resgate Unitário das Debêntures acrescido (a) dos Juros Remuneratórios,
calculados pro rata temporis desde a Primeira Data de Integralização das
Debêntures (ou a data de pagamento de Juros Remuneratórios
imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive, até a data do efetivo
resgate, exclusive, (b) de encargos moratórios, se houver, e quaisquer
outros valores eventualmente devidos pela Emissora, e (c) de prêmio flat
de resgate, sendo esse prêmio equivalente a um percentual sobre o valor
resgatado.

Condições de Vencimento As cláusulas da Escritura de Emissão consideram como eventos de


Antecipado vencimento antecipado, dentre outras, as seguintes hipóteses: I.
Descumprimento, pela Emissora, de qualquer obrigação pecuniária
perante os Debenturistas, prevista nesta Escritura de Emissão, não
sanado em 1 (um) Dia Útil contado do respectivo descumprimento; II. (a)
pedido de

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

recuperação judicial formulado pela Emissora, ou por quaisquer


sociedades Controladas pela Emissora que representem 10% (dez por
cento) ou mais da receita bruta consolidada da Emissora, apurada com
base nas demonstrações financeiras auditadas mais recentes da
Emissora (“Controladas Relevantes”), independentemente de
deferimento do processamento da recuperação ou de sua concessão pelo
juiz competente;
(a) pedido de autofalência formulado pela Emissora e/ou por qualquer uma
das Controladas Relevantes; (c) decretação de falência da Emissora
e/ou de qualquer uma das Controladas Relevantes; (d) propositura de
plano de recuperação extrajudicial pela Emissora e/ou por qualquer uma
das Controladas Relevantes a qualquer credor ou classe de credores,
independentemente de ter sido requerida ou obtida homologação judicial
do referido plano; ou (e) liquidação ou dissolução da Emissora e/ou de
qualquer uma das Controladas Relevantes; III. declaração de vencimento
antecipado de quaisquer dívidas financeiras ou de mercado de capitais,
local ou internacional, em valor, individual ou agregado, igual ou superior
a R$100.000.000,00 da Emissora, ou a R$50.000.000,00 de qualquer
uma das Controladas Relevantes, ou seu valor equivalente em outra
moeda; IV. não cumprimento de qualquer sentença judicial transitada em
julgado ou sentença arbitral definitiva contra a Emissora e/ou qualquer de
suas Controladas Relevantes em valor individual ou agregado igual ou
superior a R$100.000.000,00 para a Emissora, ou a R$50.000.000,00 para
qualquer uma das Controladas Relevantes, ou seu equivalente em outras
moedas;
V. término, por qualquer motivo, de quaisquer dos contratos de concessão
detidos pela Emissora ou qualquer das Controladas Relevantes,
conforme aplicável, que representem impacto material adverso na
capacidade de pagamento da Emissora; VI. Declaração de vencimento
antecipado de quaisquer obrigações pecuniárias, em valor, individual ou
agregado, igual ou superior a R$100.000.000,00 para Emissora e a
R$50.000.000,00 para as Controladas Relevantes, ou seu equivalente
em outras moedas; VII. intervenção, liquidação, dissolução ou pedido de
falência formulado por terceiros em face da Emissora e/ou de qualquer
uma das Controladas Relevantes não elidido pela Emissora e/ou pela
Controlada Relevante em questão dentro de 20 dias ou do prazo legal, o
que for maior, ou se a Emissora e/ou qualquer uma das Controladas
Relevantes, por qualquer motivo, encerrar suas atividades; VIII. se a
Emissora alienar, direta ou indiretamente, total ou parcialmente,
quaisquer bens de seu ativo, que representem, em uma operação ou
num conjunto de operações, 30% do patrimônio líquido da Emissora,
apurado com base nas demonstrações financeiras auditadas mais
recentes da Emissora; IX. caso quaisquer documentos referentes à
Emissão forem revogados, rescindidos, se tornarem nulos ou deixarem
de estar em pleno efeito e vigor ou deixarem de ser exequíveis conforme
decisão judicial e/ou administrativa prolatada por qualquer juiz ou tribunal;
X. não utilização dos recursos líquidos obtidos com a Emissão
estritamente nos termos indicados na Cláusula IV acima;
XI. transformação do tipo societário da Emissora, nos termos dos artigos
220 a 222 da Lei das Sociedades por Ações; XII. Alteração no objeto
social da Emissora que descaracterize as atividades da Emissora; XIII.
propositura de processo ou procedimento administrativo, judicial ou
arbitral por parte da Emissora com o objetivo de questionar, no todo ou
em parte, os documentos ou qualquer condição pactuados no âmbito da
Emissão; XIV. existência de sentença condenatória transitada em julgado
em razão da prática de atos, pela Emissora e/ou por quaisquer de suas
Controladas Relevantes e/ou por seus respectivos administradores, no
exercício de suas funções, que importem em discriminação de raça ou
gênero, trabalho infantil ou trabalho escravo; XV. existência de sentença
condenatória transitada em julgado em razão da prática de atos, pela
Emissora e/ou por quaisquer de suas Controladas Relevantes, e/ou por
seus respectivos administradores, que importem em crime contra o meio
ambiente, exceto se imposta reparação à Emissora e/ou a suas
Controladas Relevantes, conforme aplicável, e estas a estiverem
cumprindo nos exatos termos, condições e prazos estipulados na
sentença;
XVI. transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão
a terceiros, pela Emissora, das obrigações assumidas nesta Escritura de
Emissão, sem prévia autorização dos Debenturistas que representem no
mínimo 90% das Debêntures em Circulação reunidos em assembleia
geral de Debenturistas.

Descrição da Garantia As Debêntures não contarão com garantias de qualquer natureza, sendo o
crédito quirografário.

Restrição à distribuição de Possui Restrições para pagamento de dividendos ou juros sobre capital

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

dividendos próprio pela Emissora, ressalvado o disposto no artigo 202 da Lei das
Sociedades por Ações.

Restrição à contratação de Não há.


novas dívidas

Restrição à emissão de novos Não há.


valores mobiliários

Restrição à realização de I. Cisão, fusão, incorporação, incorporação de ações ou qualquer forma


operações societárias de reorganização societária da Emissora, exceto quando: (a) realizada
envolvendo o emissor, seus dentro do Grupo Econômico (sendo que para fins desta Escritura de
controladores ou controladas Emissão, “Grupo Econômico” significa quaisquer empresas cujo Controle
seja detido pela Emissora) e envolver exclusivamente sociedades
controladas direta ou indiretamente pela Emissora, ainda que por meio de
bloco de Controle; ou (b) quando previamente aprovadas pelos
Debenturistas, que representem, no mínimo, 70% das Debêntures em
Circulação, reunidos em assembleia geral de Debenturistas
especialmente convocada para esse fim; II. Alteração ou transferência do
Controle direto ou indireto da Emissora e/ou de qualquer Controlada
Relevante, exceto se previamente autorizado por Debenturistas
representando, no mínimo, 70% das Debêntures em Circulação.

Condição para alteração dos A eventual alteração de direitos assegurados por tal valor mobiliário só
direitos assegurados por tais pode ser realizada mediante aprovação dos titulares de Debêntures por
valores mobiliários meio de votação em Assembleia Geral de Debenturistas, conforme
condições previstas na Escritura

Agente Fiduciário O Agente Fiduciário para esta emissão é a Pentágono S.A. Distribuidora de
Títulos e Valores Mobiliários.

Outras características relevantes Sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures incidirão juros
remuneratórios correspondentes até 123,20% (cento e vinte e três inteiros
e vinte décimos por cento) da variação acumulada das taxas médias
diárias dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo,
na forma percentual ao ano, calculadas e divulgadas diariamente pela
CETIP, no informativo diário disponível em sua página na internet
(http://www.cetip.com.br), a serem definidos conforme Procedimento de
Bookbuilding. Os Juros Remuneratórios serão calculados de forma
exponencial e cumulativa pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos,
incidentes sobre o Valor Nominal Unitário, desde a Primeira Data de
Integralização das Debêntures (ou a data de pagamento de Juros
Remuneratórios imediatamente anterior, conforme o caso), inclusive, até
a data do efetivo pagamento de Juros Remuneratórios subsequente,
exclusive, obedecendo fórmula: JR = VN x [FatorDI – 1]

Valor mobiliário Debêntures

Identificação do valor mobiliário 6ª Emissão Pública de Debêntures em duas séries

Código ISIN das Debêntures da Primeira Série:

BRNEOEDBS047 Código ISIN das Debêntures da Segunda

Série: BRNEOEDBS054

Data de emissão 15/06/2019

Data de vencimento 1ª Série: 15/06/2029

2ª Série: 15/06/2033

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

Quantidade (Unidades) 1.294.449 (um milhão duzentas e noventa e quatro mil e quatrocentas e
quarenta e nove) debêntures

Pessoas Físicas (Unidades) 9.675

Pessoas Jurídicas (Unidades) 0

Investidores Institucionais 53
(Unidades)

Valor total (Reais) valor nominal unitário de R$1.000,00 (mil reais) / R$1.294.449.000,00 (um
bilhão duzentos e noventa e quatro milhões e quatrocentos e quarenta e
nove mil reais)

Restrição a circulação Não

Descrição da restrição Não

Conversibilidade Não

Saldo devedor em aberto 0

Possibilidade resgate N/A

Hipótese e cálculo do valor de As Debêntures não estarão sujeitas a resgate antecipado facultativo, total
resgate ou parcial, pela Emissora.

Condições de Vencimento Observado o disposto na Escritura, o Agente Fiduciário deverá


Antecipado considerar antecipadamente e automaticamente vencidas,
independentemente de

envio de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial, todas


as obrigações relativas às Debêntures e exigirá da Emissora o imediato
pagamento do Valor Nominal Atualizado, acrescido dos respectivos
Juros Remuneratórios devidos até a data do efetivo pagamento,
calculados pro rata temporis, e dos Encargos Moratórios, se houver, bem
como de quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora
nos termos da Escritura, na data que tomar ciência da ocorrência de
qualquer uma das hipóteses previstas na Cláusula 7.1 da Escritura.

Observado o disposto na Escritura, o Agente Fiduciário deverá, no prazo


de até 2 (dois) Dias Úteis contados da data em que tomar ciência da
ocorrência de quaisquer eventos previstos na Cláusula 7.2. da Escritura,
convocar Assembleia Geral de Debenturistas de acordo com a Cláusula
10 da Escritura, para deliberar sobre a eventual não declaração do
vencimento antecipado das Debêntures.

1ª Série: IPCA + 4,07% | 2ª Série: IPCA +4,22%

Descrição da Garantia N/A; na ausência de garantia, o crédito é Quirográfico

Restrição à distribuição de Apenas quando a Emissora estiver em mora com relação a qualquer de
dividendos suas obrigações pecuniárias decorrentes das Debêntures, ressalvado,
entretanto, o pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto
no estatuto social da Emissora (Cláusula de Vencimento Não
Automático)

Restrição à contratação de N/A


novas dívidas

Restrição à emissão de novos N/A


valores mobiliários

Restrição à realização de As restrições aplicáveis já estão descritas na cláusula de vencimento


operações societárias antecipado
envolvendo o emissor, seus
controladores ou controladas

Condição para alteração dos Quórum de Deliberação: Nas deliberações da Assembleia Geral de

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

direitos assegurados por tais Debenturistas, a cada Debênture em Circulação caberá um voto,
valores mobiliários admitida a constituição de mandatário, Debenturista ou não.

10.4.1. Todas as matérias submetidas à deliberação dos Debenturistas


reunidos em Assembleia Geral de Debenturistas, inclusive os casos de
renúncia ou perdão temporário para as hipóteses de Eventos de
Inadimplemento, estão sujeitas ao quórum de aprovação de Debenturistas
representando, no mínimo, (i) a maioria das Debêntures em Circulação,
em primeira convocação, ou (ii) em segunda convocação, a maioria das
Debêntures em Circulação presentes à Assembleia Geral de
Debenturistas, desde que estejam presentes Debenturistas
representando pelo menos 30% (trinta por cento) das Debêntures em
Circulação.

10.4.2. Sem prejuízo do disposto na Cláusula acima, estão sujeitos a um


quórum mínimo de aprovação de 75% (setenta e cinco por cento) das
Debêntures em Circulação de cada uma das Séries, em primeira ou
segunda convocação, as alterações (a) dos Juros Remuneratórios da
respectiva Série, (b) do prazo de vigência das Debêntures da respectiva
Série e (c) quaisquer outras matérias de interesse exclusivo da
respectiva Série.

10.4.3. Adicionalmente, estão sujeitos a um quórum mínimo de aprovação


de 75% (setenta e cinco por cento) das Debêntures em Circulação, em
primeira ou segunda convocação, as alterações: (a) das disposições da
Cláusula 10.4.2 e desta Cláusula 10.4.3; (b) de qualquer dos quóruns
previstos nesta Escritura; (c) de quaisquer datas de pagamento de
quaisquer valores previstos nesta Escritura; (d) das obrigações
estabelecidas na Cláusula 8 acima; e (e) da redação de qualquer dos
Eventos de Inadimplemento.

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários

Agente Fiduciário PENTÁGONO S.A. DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E


VALORES MOBILIÁRIOS

Outras características relevantes As Debêntures foram caracterizadas como “debêntures


verdes”, com base
em: (i) Parecer de Segunda Opinião
(“Parecer”) emitido pela consultoria
especializada SITAWI Finanças do
Bem (“SITAWI”), com base nas
diretrizes do Green Bond Principles
de Junho de 2018; (ii) reporte anual,
pela Emissora, durante a vigência
das Debêntures, dos benefícios
ambientais auferidos pelos projetos
conforme indicadores definidos no
Parecer; e (iii) marcação nos
sistemas da B3 como título verde,
com base nos requerimentos desta.

Valor mobiliário Debêntures


Identificação do valor mobiliário 1ª Emissão de Debêntures Simples – EKTT4
Data de emissão 15/02/2020
Data de vencimento 15/02/2045
Quantidade (Unidades) 300.000 (trezentas mil) Debêntures
Pessoas Físicas (Unidades) -
Pessoas Jurídicas (Unidades) -
Investidores Institucionais (Unidades) -
Valor total (Reais) R$ 300.000.000,00
Restrição a circulação Não
Descrição da restrição Não
Conversibilidade Não
Saldo devedor em aberto Sem desembolso
Possibilidade resgate Emissora estará autorizada, mas não obrigada,
independentemente de qualquer aprovação, a realizar o
resgate antecipado da totalidade das Debêntures, com o
consequente cancelamento de tais Debêntures. A
Emissora poderá, observados os termos e condições
estabelecidos
Hipótese e cálculo do valor de resgate O valor a ser pago pela Emissora em relação a cada uma
das Debêntures, no âmbito do Resgate Antecipado
Facultativo, será equivalente ao valor indicado no item (i)
ou no item (ii), dos dois o maior: (i) ao Valor Nominal
Atualizado das Debêntures acrescido: (a) da
Remuneração, calculada, pro rata temporis, desde a
Primeira Data de Integralização ou a Data de Pagamento
da Remuneração imediatamente anterior, conforme o
caso, até a data do efetivo resgate (exclusive); (b) dos
Encargos Moratórios, se houver; e (c) de quaisquer
obrigações pecuniárias e outros acréscimos referentes às
Debêntures; (ii) ao valor presente das parcelas
remanescentes de pagamento de amortização do Valor
Nominal Atualizado e da Remuneração, utilizando como
taxa de desconto o cupom do título do Tesouro IPCA+ com
juros semestrais (NTN-B), com duration mais próxima a
duration remanescente das Debêntures, calculado
conforme fórmula abaixo, e somado aos Encargos
Moratórios, se houver, à quaisquer obrigações pecuniárias
e a outros acréscimos referentes às Debêntures:

Condições de Vencimento Antecipado Constituem Eventos de Inadimplemento que acarretam o


vencimento automático: (i) descumprimento pela Emissora
e/ou pela Fiadora de qualquer obrigação pecuniária
perante os Debenturistas, prevista nesta Escritura e/ou nos
Contratos de Garantia, não sanado em até 2 (dois) Dias
Úteis contados da data do respectivo descumprimento; (ii)
(a) pedido de autofalência formulado pela Emissora e/ou
pela Fiadora; (b) decretação de falência da Emissora e/ou
da Fiadora; e/ou (c) liquidação, dissolução ou extinção da

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Emissora e/ou da Fiadora; (iii) (a) pedido de falência da


Emissora e/ou da Fiadora, formulado por terceiros não
elidido no prazo legal; (b) pedido de recuperação judicial,
independentemente de deferimento do processamento da
recuperação ou de sua concessão pelo juiz competente
pela Emissora e/ou Fiadora; (c) propositura de plano de
recuperação extrajudicial pela Emissora e/ou Fiadora, a
qualquer credor ou classe de credores,
independentemente de ter sido requerida ou obtida
homologação judicial do referido plano; (iv)
questionamento judicial, ou arbitral ou administrativo sobre
a validade, exequibilidade, existência, desta Escritura de
Emissão, dos Contratos de Garantia, e/ou quaisquer de
suas disposições, e/ou de quaisquer outros documentos
relacionados à Emissão ou qualquer condição pactuada no
âmbito da Emissão, pela Emissora e/ou pela Fiadora; (v)
caso esta Escritura de Emissão, os Contratos de Garantia
e atos societários que deliberarem sobre a Emissão sejam
revogados, rescindidos, se tornarem nulos, inválidos, ou
deixarem de estar em pleno efeito e vigor ou deixarem de
ser exequíveis; e (vi) não manutenção do registro de
companhia aberta, categoria A, perante a CVM da Fiadora
ou transformação do tipo societário da Emissora, nos
termos dos artigos 220 a 222 da Lei das Sociedades por
Ações, para sociedade limitada ou outro tipo societário que
não possua condição legal de emitir Debêntures.
Constituem Eventos de Inadimplemento que podem
acarretar o vencimento das obrigações decorrentes das
Debêntures: (i) protesto de títulos contra a Emissora e/ou
contra a Fiadora, cujo valor individual ou agregado não
pago ultrapasse (a) R$100.000.000,00 (cem milhões de
reais), no caso da Emissora; e (b) R$200.000.000,00
(duzentos milhões de reais), no caso da Fiadora, salvo se,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da ciência
do referido protesto, tiver sido comprovado ao Agente
Fiduciário que (a) os valores objeto do protesto foi
devidamente pagos; (b) forem prestadas garantias em
juízo; ou ainda (c) o protesto foi (1) efetuado(s) por erro ou
má-fé de terceiros; (2) foi cancelado; ou (3) foi suspenso;
(ii) (a) pedido de autofalência formulado pela Fiadora; (b)
decretação de falência da Fiadora; e/ou (c) liquidação,
dissolução ou extinção da Fiadora; (iii) não cumprimento
de qualquer decisão administrativa cujos efeitos não
tenham sido suspensos ou revertidos pela Emissora e/ou
pela Fiadora, conforme o caso, em valor, individual ou
agregado, igual ou superior a (a) R$100.000.000,00 (cem
milhões de reais), no caso da Emissora; e (b)
R$200.000.000,00 (duzentos milhões de reais), no caso da
Fiadora, ou seu valor equivalente em outra moeda, não
sanado no prazo de até 10 (dez) dias contados da data
estipulada para pagamento; (iv) ocorrência de arresto,
sequestro, penhora ou qualquer outra constrição ou
oneração judicial sobre os bens e/ou direitos da Emissora
e/ou da Fiadora que represente, de forma individual ou
agregada, 10% (dez por cento) do patrimônio líquido da
Emissora e/ou da Fiadora, conforme o caso, apurado com
base na demonstração financeira auditada mais recente da
Emissora e/ou da Fiadora divulgada à época do evento; (v)
descumprimento pela Emissora e/ou pela Fiadora, de
qualquer obrigação não pecuniária prevista nesta
Escritura, nos Contratos de Garantia ou no âmbito da
Emissão, não regularizado em um período máximo de 10
(dez) Dias Úteis, a contar de notificação do Agente
Fiduciário neste sentido, observados eventuais prazos de
cura estabelecidos; (vi) inclusão em acordo societário ou
no estatuto social da Emissora e/ou da Fiadora de
dispositivo pelo qual seja exigido quórum especial para
deliberação de matérias que importe em restrições ou
prejuízo à capacidade de pagamento das obrigações
financeiras decorrentes das Debêntures; (vii) revelarem-se
incorretas ou insuficientes quaisquer das declarações ou
garantias prestadas pela Emissora e/ou pela Fiadora nesta
Escritura, nos Contratos de Garantia e nos demais
documentos da Oferta Restrita, que impactem a decisão
de investimento dos Debenturistas, desde que não tenham
sido corrigidas ou complementadas no prazo de 5 (cinco)

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Dias Úteis a contar do recebimento de notificação pela


Emissora e/ou pela Fiadora neste sentido; (viii) provarem-
se falsas quaisquer das declarações ou garantias
prestadas pela Emissora e/ou pela Fiadora nesta Escritura
de Emissão e nos demais documentos da Oferta Restrita,
conforme aplicável; (ix) não obtenção ou se não forem
renovadas ou forem canceladas, revogadas ou suspensas
as autorizações, alvarás e licenças necessárias e
relevantes ao regular exercício das respectivas atividades
da Emissora, exceto se dentro do prazo de 20 (vinte) Dias
Úteis a contar da data de tal cancelamento, suspensão
e/ou revogação, a Emissora, comprove ao Agente
Fiduciário, a existência de provimento jurisdicional
autorizando a regular continuidade das atividades da
Emissora, ou a obtenção da referida autorização,
concessão, alvará e/ou licença; (x) se quaisquer
obrigações pecuniárias assumidas pela Emissora e/ou
pela Fiadora nesta Escritura de Emissão e/ou nos
Contratos de Garantia, deixarem de constituir obrigações
diretas, incondicionais e não subordinadas e/ou deixarem
de gozar de prioridade, no mínimo, pari passu com relação
a todas as demais obrigações pecuniárias da mesma
espécie que vierem a ser assumidas futuramente pela
Emissora; (xi) alteração no objeto social da Emissora que
descaracterize a atividade principal da Emissora; (xii)
redução de capital social da Emissora, exceto se realizada
para absorção de prejuízos da Emissora; (xiii) perda
definitiva, rescisão, anulação, encampação, caducidade ou
extinção da concessão do serviço público de transmissão
de energia elétrica, objeto do Contrato de Concessão de
Transmissão n.º 003/2019 (“Contrato de Concessão”), bem
como do Contrato de Prestação de Serviços de
Transmissão º 003/2019 (“Contrato de Prestação de
Serviços de Transmissão”); (xiv) intervenção pelo poder
concedente na Emissora, conforme previsto no artigo 5° e
seguintes da Lei n° 12.767, de 27 de dezembro de 2012
(“Lei 12.767”); (xv) utilização dos recursos líquidos obtidos
com a Emissão em atividades relativas ao Projeto para as
quais não existam licença ambiental prévia, de instalação
e/ou de operação, conforme aplicável, válidas e vigentes,
se assim exigido, na forma da Legislação Ambiental; (xvi)
constituição voluntária de cessão ou qualquer outra forma
de transferência ou promessa de transferência a terceiros,
pela Emissora e/ou pela Fiadora, das obrigações
assumidas nesta Escritura de Emissão e/ou nos Contratos
de Garantia, exceto se previamente aprovado pelos
Debenturistas; (xvii) declaração de vencimento antecipado
de quaisquer dívidas financeiras ou de mercado de
capitais, local ou internacional, da Emissora, em valor,
individual ou agregado, igual ou superior a (a)
R$100.000.000,00 (cem milhões de reais), no caso da
Emissora; e (b) R$200.000.000,00 (duzentos milhões de
reais), no caso da Fiadora, ou valor equivalente em outra
moeda não sanado no prazo de até 10 (dez) Dias Úteis da
declaração, ressalvada a hipótese de a Emissora e/ou
Fiadora, conforme o caso, por meio de qualquer medida
judicial ou arbitral cabível, contestar e evitar o referido
vencimento antecipado, sem que para tanto tenha que
garantir o juízo com pecúnia ou outros bens em valor
correspondente ao montante acima destacado; (xviii)
inadimplemento de qualquer obrigação ou decisão de
execução por quantia certa e líquida imediatamente
exequível contra a Emissora e/ou Fiadora, em valor,
individual ou agregado, igual ou superior a (a)
R$100.000.000,00 (cem milhões de reais), no caso da
Emissora; e (b) R$200.000.000,00 (duzentos milhões de
reais), no caso da Fiadora, ou seu valor equivalente em
outra moeda salvo (a) se no prazo de 10 (dez) Dias Úteis
da determinação da respectiva medida a Emissora e/ou a
Fiadora comprovar a obtenção de qualquer medida judicial
suspendendo a execução; ou (b) se no prazo legal tiver
sido apresentada e aceita garantia em juízo; (xix)
declaração de vencimento antecipado de quaisquer
obrigações pecuniárias (que não as previstas no inciso
(xvii) acima) da Emissora e/ou da Fiadora, em valor,
individual ou agregado, igual ou superior a (a)

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R$100.000.000,00 (cem milhões de reais), no caso da


Emissora; e (b) R$200.000.000,00 (duzentos milhões de
reais), no caso da Fiadora, ou seu valor equivalente em
outra moeda, não sanado no prazo de até 10 (dez) Dias
Úteis, ressalvada a hipótese de a Emissora e/ou Fiadora,
conforme o caso, por meio de qualquer medida judicial ou
arbitral cabível, contestar e evitar o referido vencimento
antecipado, sem que para tanto tenha que garantir o juízo
com pecúnia ou outros bens em valor correspondente ao
montante acima destacado; (xx) caso a entrada em
Operação Comercial, não ocorra até 31 de dezembro de
2024; (xxi) não atingimento, pela Emissora, do ICSD
consolidado da Emissora, a ser apurado com base nas
demonstrações financeiras anuais regulatórias da
Emissora auditadas ao final de cada exercício social por
auditor independente registrado na CVM, a ser apurado
pela Emissora e verificado pelo Agente Fiduciário,
anualmente, no prazo de 5 (cinco) Dias Úteis contados da
data de recebimento, pelo Agente Fiduciário, das
demonstrações financeiras anuais regulatórias da
Emissora, sendo a primeira apuração com base nas
demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2023: IC
SD ≥ 1,20x; (xxii) questionamento judicial, ou arbitral ou
administrativo sobre a validade, exequibilidade, existência,
desta Escritura de Emissão, dos Contratos de Garantia,
e/ou quaisquer de suas disposições, e/ou de quaisquer
outros documentos relacionados à Emissão ou qualquer
condição pactuada no âmbito da Emissão, por quaisquer
terceiros, desde que não seja sanado em até 10 (dez) Dias
Úteis contados do questionamento; (xxiii) se a Fiadora
alienar, direta ou indiretamente, total ou parcialmente,
quaisquer bens de seu ativo, que representem, em uma
operação ou num conjunto de operações, 30% (trinta por
cento) do patrimônio líquido da Fiadora, apurado com base
na demonstração financeira auditada mais recente da
Fiadora divulgada à época do evento; (xxiv) constituição, a
qualquer tempo, de hipoteca, penhor, alienação fiduciária,
cessão fiduciária, usufruto, fideicomisso, promessa de
venda, opção de compra, direito de preferência, encargo,
gravame ou ônus, ou outro ato que tenha o efeito prático
similar a qualquer das expressões acima (“Ônus”), sobre
qualquer ativo operacional detido pela Emissora, sem a
prévia anuência de Debenturistas, exceto para (i) o
compartilhamento das Garantias Reais com o
Financiamento Adicional (conforme abaixo definido),
observado que, caso a Alienação Fiduciária de Ações não
tenha sido constituída em favor dos Debenturistas, nos
termos da Cláusula 3.10.3 acima, não poderá ser
constituída em favor do credor do Financiamento
Adicional; ou (ii) por eventual transferência de ativo que
não impacte os Contratos de Garantias e seja prevista no
Contrato de Concessão; (xxv) não utilização dos recursos
obtidos com a Emissão estritamente conforme descrito
nesta Escritura de Emissão; (xxvi) transferência ou
qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a
terceiros ou promessa de transferência, pela Emissora
e/ou pela Fiadora, das obrigações assumidas nesta
Escritura de Emissão, sem prévia autorização dos
Debenturistas que representem, no mínimo, 2/3 (dois
terços) das Debêntures em Circulação (conforme definido
abaixo) reunidos em Assembleia Geral de Debenturistas;
(xxvii) alteração ou transferência do controle acionário,
conforme definição de controle prevista no artigo 116 da
Lei das Sociedades por Ações, direto ou indireto da
Emissora e/ou da Fiadora (“Controle”), direto ou indireto,
exceto se a Iberdrola Energia S.A. permanecer exercendo
o Controle, direto ou indireto, da Emissora e/ou da Fiadora;
e (xxviii) cisão, fusão, incorporação, incorporação de ações
(exceto se a Iberdrola Energia S.A. permanecer exercendo
o Controle, direto ou indireto, da Emissora e/ou da
Fiadora), ou qualquer forma de reorganização societária
da Emissora e/ou da Fiadora (exceto se a Iberdrola
Energia S.A. permanecer exercendo o Controle, direto ou
indireto, da Emissora e/ou da Fiadora), exceto se
previamente aprovadas por Debenturistas que
representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Debêntures

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em Circulação, reunidos em Assembleia Geral de


Debenturistas especialmente convocada para esse fim;
(xxix) aprovação de pagamento aos acionistas da
Emissora de dividendos, incluindo dividendos a título de
antecipação e/ou rendimentos sob forma de juros sobre
capital próprio, quando a Emissora estiver em mora com
relação a qualquer de suas obrigações pecuniárias
decorrentes das Debêntures, ressalvado, entretanto, o
pagamento do dividendo mínimo legal obrigatório previsto
no estatuto social da Emissora; e (xxx) celebração de
mútuos passivos no qual a Emissora configura-se como
mutuária, exceto caso o referido mútuo passivo apresente
termos e condições adequados às condições atuais de
mercado e (a) seu repagamento (amortização de principal
e juros) ocorrer após a Data de Vencimento; ou (b)
conforme condições previstas no item “xxxiv” desta
Cláusula; (xxxi) concessão de mútuos, pela Emissora, no
qual a Emissora configura-se como mutuante, para
quaisquer terceiros e/ou sociedades do seu grupo
econômico; (xxxii) prestação, pela Emissora de qualquer
tipo de garantias fidejussórias, incluindo fianças e/ou avais,
em garantia de quaisquer obrigações de terceiros e/ou de
sociedades do seu grupo econômico; (xxxiii) realização de
investimento em bens de capital ou em participações
societárias que não aqueles necessários a implantação do
Projeto, pela Emissora; e (xxxiv) contratação e/ou
assunção de novas dívidas ou quaisquer obrigações
financeiras pela Emissora no mercado financeiro, bancário
ou de capitais, e/ou mútuos, na qualidade de devedora,
afiançada, garantidora e/ou coobrigada, exceto se a
contratação de novas dívidas ou obrigações financeiras
sejam destinadas a implantação do Projeto, em
conformidade com o Contrato de Concessão, em
decorrência de determinação da ANEEL (“Financiamento
Adicional”), desde que: (a) a nova dívida esteja
referenciada ao IPCA e o valor, individual ou agregado,
das novas dívidas não ultrapasse R$300.000.000,00
(trezentos milhões de reais) ou (b) a nova dívida esteja
referenciada em CDI e o valor, individual ou agregado, das
novas dívidas não ultrapasse R$200.000.000,00 (duzentos
milhões de reais) e (c) o ICSD (conforme definido abaixo)
projetada, conforme calculado e enviado para o Agente
Fiduciário pela Emissora, já considerando o Financiamento
Adicional a ser contratado, mantenha-se igual ou superior
a 1,2x; (xxxv) não observância pela Fiadora, do seguinte
índice financeiro, com base nos demonstrativos financeiros
auditados consolidados da Fiadora, a ser apurado
semestralmente pela Fiadora e acompanhados pelo
Agente Fiduciário ao final de cada semestre fiscal, sendo
certo que a Fiadora poderá descumprir por até 1 (um)
semestre enquanto permanecer como Fiadora o índice
financeiro sem ensejar a possibilidade de vencimento
antecipado. A primeira apuração será referente ao
exercício social findo em 31 de dezembro de 2020 (“Índice
Financeiro Fiadora”): Dívida Líquida/EBITDA da Fiadora
igual ou inferior a 4,00 (quatro inteiros).
Descrição da Garantia As Debêntures serão da espécie com garantia real, nos
termos do artigo 58, caput, da Lei das Sociedades por
Ações, e contarão com garantia adicional fidejussória
prestada pela Fiadora
Restrição à distribuição de dividendos Restrição de distribuição de dividendos e/ou JSCP quando
a Emissora estiver em mora com relação a qualquer de
suas obrigações pecuniárias decorrentes das Debêntures,
ressalvado, entretanto, o pagamento do dividendo mínimo
legal obrigatório previsto no estatuto social da Emissora
Restrição à alienação de determinados Não há
ativos
Restrição à contratação de novas dívidas Não há
Restrição à emissão de novos valores Não há
mobiliários
Restrição à realização de operações Restrição a cisão, fusão, incorporação, incorporação de
societárias envolvendo o emissor, seus ações (exceto se a Iberdrola Energia S.A. permanecer
controladores ou controladas exercendo o Controle, direto ou indireto, da Emissora e/ou
da Fiadora), ou qualquer forma de reorganização
societária da Emissora e/ou da Fiadora (exceto se a

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Iberdrola Energia S.A. permanecer exercendo o Controle,


direto ou indireto, da Emissora e/ou da Fiadora), exceto se
previamente aprovadas por Debenturistas que
representem, no mínimo, 2/3 (dois terços) das Debêntures
em Circulação, reunidos em Assembleia Geral de
Debenturistas especialmente convocada para esse fim.
Agente Fiduciário SIMPLIFIC PAVARINI DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E
VALORES MOBILIÁRIOS LTDA
Outras características relevantes Juros Remuneratórios: Sobre o Valor Nominal Atualizado,
incidirão juros remuneratórios prefixados correspondentes
a 4,50% (quatro inteiros e cinquenta centésimos por cento)
(“Juros Remuneratórios”, e, em conjunto com a
Atualização Monetária, “Remuneração”). Os Juros
Remuneratórios utilizarão base 252 (duzentos e cinquenta
e dois) Dias Úteis e serão calculados de forma exponencial
e cumulativa pro rata temporis por Dias Úteis decorridos,
desde a primeira Data de Integralização ou a Data de
Pagamento dos Juros Remuneratórios imediatamente
anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento

18.5.A – Número de titulares de cada tipo de valor mobiliário de descrito no item


18.5, conforme apurado no final do exercício anterior:

GNAN13
Pessoas Físicas 0
Pessoas Jurídicas 1
Investidores Institucionais 19

GNAN14
Pessoas Físicas 0
Pessoas Jurídicas 1
Investidores Institucionais 69

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18.12 - Outras Inf. Relev. - Val. Mobiliários


18.4 - Volume de negociações e maiores e menores cotações dos valores mobiliários negociados
Exercício social 31/12/2018

Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 21.195.517,25


31/03/2018 Debêntures GNAN13 - 8.773,66 8.695,77 8.732,43 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 4.952.281,16


30/06/2018 Debêntures GNAN13 - 8.920,92 8.805,16 8.854,58 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 333.828,68


30/09/2018 Debêntures GNAN13 - 7.257,95 7.256,34 7.257,15 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 6.261.328,14 7.322,19 7.311,41 7.314,64 R$ por Unidade
31/12/2018 Debêntures GNAN13 -
Organizado Segmento Cetip UTVM

Exercício social 31/12/2017

Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 27.096.816,07


31/03/2017 Debêntures GNAN13 - 10.166,69 10.062,80 10.099,53 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/06/2017 Debêntures GNAN13 - 11.928.428,60 10.682,78 10.433,13 10.553,44 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/09/2017 Debêntures GNAN13 - 1.459.680,72 10.770,24 10.167,95 10.469,28 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 10.397,65


31/12/2017 Debêntures GNAN13 - 7.020.051,46 10.524,52 10.469,14 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Exercício social 31/12/2016

Volume financeiro Valor maior


Valor Espécie Classe Mercado Entidade administrativa Valor menor Valor Média
Trimestre cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


31/03/2016 Debêntures GNAN13 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/06/2016 Debêntures GNAN13 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/09/2016 Debêntures GNAN13 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

31/12/2016 Debêntures GNAN13 - Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - R$ por Unidade
- -
Organizado Segmento Cetip UTVM

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Exercício social 31/12/2018

Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 5.050.448,85


31/03/2018 Debêntures GNAN14 - 10.539,81 10.125,73 10.302,28 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 9.490.968,97


30/06/2018 Debêntures GNAN14 - 10.285,51 10.244,14 10.259,07 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 6.467.996,88


30/09/2018 Debêntures GNAN14 - 10.382,15 10.102,58 10.275,48 R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 4.896.792,89 10.275,15 10.127,59 10.212,39 R$ por Unidade
31/12/2018 Debêntures GNAN14 -
Organizado Segmento Cetip UTVM

Exercício social 31/12/2017

Valor maior
Valor Volume financeiro Valor menor Valor Média
Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)
Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - - -
31/03/2017 Debêntures GNAN14 - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - - -


30/06/2017 Debêntures GNAN14 - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 37.271.071,11 10.532,54 10.155,65 10.415,42


30/09/2017 Debêntures GNAN14 - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – 7.251.823,18 10.364,56 10.354,82 10.360,14


31/12/2017 Debêntures GNAN14 - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Exercício social 31/12/2016

Valor Volume financeiro Valor maior Valor menor Valor Média


Trimestre Espécie Classe Mercado Entidade administrativa cotação Fator cotação
Mobiliário negociado (Reais) cotação (Reais) cotação (Reais)
(Reais)

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


31/03/2016 Debêntures GNAN14 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/06/2016 Debêntures GNAN14 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão –


30/09/2016 Debêntures GNAN14 - - - - - R$ por Unidade
Organizado Segmento Cetip UTVM

31/12/2016 Debêntures GNAN14 - Balcão B3 S.A. – Brasil, Bolsa, Balcão – - - R$ por Unidade
- -
Organizado Segmento Cetip UTVM

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19.1 - Informações Sobre Planos de Recompra de Ações do Emissor

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável, visto que não houve aprovação de plano de recompra de ações nos três últimos exercícios sociais.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

19.2 - Movimentação Dos Valores Mobiliários Mantidos em Tesouraria

Justificativa para o não preenchimento do quadro:


Não aplicável, uma vez que a Companhia não teve valores mobiliários em tesouraria nos últimos três exercícios sociais.

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Formulário de Referência - 2019 - NEOENERGIA S.A. Versão : 19

19.3 - Outras Inf. Relev. - Recompra/tesouraria

Não existem outras informações relevantes a serem acrescentadas.

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20.1 - Informações Sobre A Política de Negociação de Valores Mobiliários

Data aprovação 23/04/2019


Órgão responsável pela aprovação Conselho de Administração

Cargo e/ou função Os acionistas controladores e pessoas por eles indicadas que acessem informações de uso da
Companhia, bem como os membros do Conselho de Administração, do Conselho Fiscal e da
Diretoria, bem como de quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas criados por
disposição estatutária, gerentes e funcionários da Companhia, suas controladas e afiliadas que
tenham acesso privilegiado, permanente ou eventual, a Informações Relevantes e outros que a
Companhia considere necessário e/ou conveniente (“Pessoas Vinculadas”).

Principais características e locais de consulta

O objetivo da Política de Negociação com valores Mobiliários da Companhia (”Política de Negociação”), aprovada em 19/07/2018, é
estabelecer as regras que deverão ser observadas pelas Pessoas Vinculadas relativamente à negociação de Valores Mobiliários. As
regras da Política de Negociação definem períodos nos quais as Pessoas Vinculadas deverão abster-se de negociar com Valores
Mobiliários, de modo a evitar o questionamento com relação ao uso indevido de Informações Relevantes não divulgadas ao público,
assegurando transparência a todos os interessados na negociação, sem privilegiar alguns em detrimento de outros. A Política de
Negociação da Companhia foi elaborada de acordo com os termos da Instrução da CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, conforme
alterada, os quais deverão ser observados por todas as Pessoas Vinculadas em conjunto com a Política de Negociação. Quaisquer
dúvidas acerca das disposições da Política de Negociação, da regulamentação aplicável editada pela CVM e/ou sobre a possibilidade de
se realizar ou não determinada negociação deverão ser esclarecidas junto ao Diretor Executivo de Finanças e de Relações com
Investidores. A Política de Negociação está disponibilizada para consulta eletronicamente pelos sites: (i) da Comissão de Valores
Mobiliários (www.cvm.gov.br). Neste website, acessar, na página inicial, em acesso rápido, “Consulta - Companhias - Demonstrações,
ITR, DFP, DF, Balanço, Fato Relevante” e digitar “Neoenergia” no campo disponível. Em seguida, acessar “Neoenergia S.A.”; (ii) da
Companhia (“www.ri.neoenergia.com”); bem como fisicamente na sede social da Companhia, localizada na Praia do Flamengo, 78 - 4º
Andar - Rio de Janeiro/RJ.

Períodos de vedação e descrição Informações divulgadas no item 20.2 devido a limitação de caracteres. Anteriormente à divulgação
dos procedimentos de fiscalização ao público de Informação Relevante, fica vedada a negociação, a prestação de recomendação ou
a assistência de investimento em Valores Mobiliários por parte das Pessoas Vinculadas que
tenham conhecimento de tal Informação Relevante, mesmo que por conhecimento pessoal, e/ou
da data de sua divulgação.
As Pessoas Vinculadas que se afastarem de seus cargos, função ou posição na administração da
Companhia anteriormente à divulgação de Informação Relevante originada durante seu período
de gestão ou serviço na Companhia não poderão negociar com Valores Mobiliários até (i) o
encerramento do prazo de 6 (seis) meses contados da data de seu afastamento ou (ii) a
divulgação ao público da Informação Relevante.
Estão abrangidas nas vedações da Política de Negociação as negociações realizadas direta e/ou
indiretamente por Pessoas Vinculadas, excluídas aquelas realizadas por fundos de investimento
dos quais as Pessoas Vinculadas sejam quotistas, desde que não sejam fundos de investimento
exclusivos ou fundos de investimento cujas decisões de negociação do administrador ou gestor
da carteira sejam diretamente influenciadas pelas Pessoas Vinculadas. As Pessoas Vinculadas
deverão assegurar que aqueles com quem mantenham relação comercial, profissional ou de
confiança não negociem Valores Mobiliários quando tiverem acesso a Informações Relevantes
não divulgadas. Para tanto, as Pessoas Vinculadas envidarão seus melhores esforços para que
todos que acessem Informações Relevantes firmem o Termo de Adesão.
As Pessoas Vinculadas deverão adotar todas as medidas necessárias para que as vedações
constantes deste Capítulo se estendam às Pessoas Ligadas.
Sempre que estiver em curso processo de aquisição ou venda de ações de emissão da
Companhia por Pessoa Vinculada, que seja de conhecimento público, e sempre que tenha sido
celebrado acordo ou contrato para transferência do controle acionário da Companhia, ou se
houver sido outorgada opção ou mandato para os mesmos fins, bem como se existir a intenção
de promover incorporação, cisão total ou parcial, fusão, transformação ou reorganização
societária da Companhia, será vedada a negociação com Valores Mobiliários pelas Pessoas
Vinculadas.
As vedações para negociação com Valores Mobiliários devem ser observadas pelas Pessoas
Vinculadas até a divulgação da Informação Relevante ao público. No entanto, tais vedações serão
mantidas, mesmo após a divulgação da Informação Relevante, na hipótese em que eventuais
negociações com Valores Mobiliários pelas Pessoas Vinculadas possam interferir em prejuízo
para a Companhia ou para seus acionistas, com o ato ou fato associado à Informação Relevante.

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20.2 - Outras Informações Relevantes

Adicionalmente ao disposto no item 20.1 acima, as Pessoas Vinculadas, nos termos da Política de
Negociação, poderão ter planos próprios de negociação de valores mobiliários de emissão da
Companhia, os quais serão submetidos à análise do Diretor de Relações com Investidores e arquivados
na sede da Companhia.

Referidos planos de investimentos somente serão aprovados pela Companhia se seu teor impedir a
utilização de Informação Relevante com base em informação privilegiada, devendo, portanto, ser
elaborados de tal forma que a decisão de compra ou venda não possa ser tomada após o conhecimento
da informação, devendo a pessoa titular do referido plano abster-se de exercer influência acerca da
operação na pendência de informação relevante não divulgada.

O plano de investimento deverá apresentar a natureza das operações programadas, tanto de compra
quanto de venda, assim como as datas, as quantidades e os preços ou um critério pré-determinado
para a definição desses elementos compatíveis com as disposições contidas na Política de Negociação,
sendo que as Pessoas Vinculadas deverão comunicar à bolsa de valores ou entidades de mercado seus
planos de negociação periódica de valores mobiliários.

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21.1 - Descrição Das Normas, Regimentos ou Procedimentos Internos Relativos À


Divulgação de Informações

1. Objetivo

A Política de Divulgação da Neoenergia S.A. (“Companhia”), aprovada em 23 de abril de 2019


(“Política”) estabelece as regras que deverão disciplinar o uso e a divulgação de Informações Relevantes
pela Companhia, em observância à legislação específica e regulamentação da CVM e outros órgãos
reguladores a que a Companhia e/ou suas controladas estejam sujeitas, assim como regras e diretrizes
que devem ser observadas pela Diretoria Executiva de Finanças e de Relações com Investidores e
demais Pessoas Vinculadas14 no que tange ao uso, divulgação de Informações Relevantes e
manutenção de sigilo acerca das Informações Relevantes15 que ainda não tenham sido divulgadas ao
público, assegurando transparência e equidade quanto à publicidade e divulgação da informação
perante os investidores e o mercado de capitais em geral, sem privilegiar alguns em detrimento de
outros.

A Política estabelece que, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável, no Regulamento do Novo
Mercado e na regulamentação da CVM e de outros órgãos reguladores a que a Companhia e/ou suas
Controladas estejam sujeitas, são responsabilidades do Diretor de Relações com Investidores da
Companhia:

(i) divulgar e comunicar à CVM, por meio de sistema eletrônico disponível na página da CVM na
rede mundial de computadores e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores Mobiliários de
emissão da Companhia sejam admitidos à negociação, imediatamente após a ciência, qualquer
Informação Relevante ocorrida ou relacionada aos negócios da Companhia;

(ii) zelar pela sua ampla e imediata disseminação simultaneamente em todos os mercados nos
quais a Companhia tenha Valores Mobiliários admitidos à negociação, assim como ao público investidor
em geral;

(iii) prestar aos órgãos competentes, quando por estes exigido, esclarecimentos e divulgar ato ou
fato relevantes na hipótese de estes escaparem ao controle ou se ocorrer oscilação atípica na cotação,
preço ou quantidade negociada dos Valores Mobiliários de emissão da Companhia ou a eles
referenciados, ou se a CVM decidir pela divulgação; e

(iv) inquirir as Pessoas Vinculadas com acesso a atos ou fatos relevantes, na hipótese do subitem
(iii) acima, com o objetivo de averiguar se estas têm conhecimento de informações que devam ser
divulgadas no mercado.

A comunicação de Informações Relevantes deve ser feita, imediatamente, por meio de documento
escrito, de modo claro e preciso, em linguagem acessível ao público investidor, descrevendo
detalhadamente os atos e/ou os fatos ocorridos, indicando, sempre que possível e necessário, os
valores envolvidos e demais esclarecimentos.

Qualquer Pessoa Vinculada que tenha conhecimento de atos ou fatos que possam configurar
Informação Relevante deverá proceder à comunicação imediata ao Diretor de Relações com
Investidores, sendo certo ainda que, as Pessoas Vinculadas que tiverem conhecimento de Informação

14
(i) a Companhia, (ii) seus Acionistas Controladores, diretos e indiretos; (iii) seus Administradores; (iv) os membros do Conselho Fiscal; (v)
membros de quaisquer outros órgãos com funções técnica e consultivas; (vi) quem quer que, em virtude de seu cargo, função ou posição na
Companhia, no seu Controlador e/ou em sociedades Controladas ou Coligadas, tenha acesso às Informações Privilegiadas da Companhia; (vii)
qualquer pessoa que tenha conhecimento de informação referente à Ato ou Fato Relevante da Companhia, sabendo que se trata de informação
ainda não divulgada ao mercado, em especial aqueles que mantenham relação comercial, profissional ou de confiança com a Companhia, seu
Controlador e/ou com sociedades Controladas e Coligadas, tais como auditores independentes, analistas de valores mobiliários, consultores e
instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários.
15
Toda e qualquer decisão de acionistas, deliberação de assembleia geral ou dos órgãos de Administração da Companhia ou qualquer outro ato
ou fato de caráter político- administrativo, técnico, negocial ou econômico-financeiro ocorrido ou relacionado aos negócios da Companhia, que
possa influir de modo ponderável: (i) na cotação dos Valores Mobiliários; (ii) na decisão dos investidores de comprar, vender ou manter os Valores
Mobiliários; ou (iii) na determinação de os investidores exercerem quaisquer direitos inerentes à condição de titulares de Valores Mobiliários emitidos
pela Companhia ou a eles referenciados. Relação exemplificativa de situações que podem configurar Informação Relevante encontra-se no artigo
2º da Instrução CVM 358.

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21.1 - Descrição Das Normas, Regimentos ou Procedimentos Internos Relativos À


Divulgação de Informações
Relevante não divulgada dentro de 3 (três) dias úteis do recebimento comprovado de comunicado
escrito neste sentido endereçado ao Diretor de Relações com Investidores deverão comunicar a referida
Informação Relevante diretamente à CVM e às Bolsas de Valores.

A Política estabelece que atos ou fatos que constituam Informação Relevante poderão deixar de ser
divulgados se a sua revelação puder colocar em risco qualquer interesse legítimo da Companhia, sendo
que, as pessoas que tiveram acesso a tal Informação Relevante deverão mantê-la em sigilo por razões
de legítimo interesse da Companhia.

Nos termos da Política, a Informação Relevante deverá ser divulgada ao público por meio de, no
mínimo, um dos seguintes canais de comunicação: (i) anúncio publicado nos jornais de grande
circulação utilizados habitualmente pela Companhia; ou (ii) em pelo menos 1 (um) portal de notícias
com página na rede mundial de computadores, que disponibilize, em seção disponível para acesso
gratuito, a informação em sua integralidade a todos os investidores e pessoas interessadas, em teor
no mínimo idêntico àquele enviado à CVM e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores
Mobiliários da Companhia sejam admitidos à negociação.

Caso a Companhia entenda necessária a divulgação de informações que não tenham as características
de Informação Relevante, tal divulgação poderá ser realizada por meio de comunicado ao mercado.
São exemplos, dentre outros, de comunicado ao mercado: (i) esclarecimento às solicitações formuladas
pela CVM ou Bolsas de Valores; (ii) divulgação de informação sobre aquisição ou alienação de
participação acionária relevante na forma da Instrução CVM 358; (iii) divulgação mensal de negociação
das próprias ações para tesouraria, no âmbito de programa de recompra de ações pela Companhia; e
(iv) informações que o Diretor de Relações com Investidores julgue necessárias ou úteis de divulgar ao
mercado, mesmo que não sejam exigidas pela regulamentação.

As Pessoas Vinculadas deverão aderir à Política de Divulgação mediante assinatura de termo próprio
na forma do Anexo II da Política no ato da contratação, eleição, promoção ou transferência, quando
declararão conhecer os termos de tal política e que se obrigam a observá-los.

Quaisquer dúvidas acerca das disposições da Política de Divulgação, da regulamentação aplicável


editada pela CVM e/ou sobre a necessidade da divulgação ou não de determinada informação ao público
deverão ser esclarecidas pelo Diretor de Relações com Investidores designado pelo Conselho de
Administração da Companhia.

A Política pode ser acessada na íntegra no seguinte endereço: https://mz-prod-


cvm.s3.amazonaws.com/15539/IPE/2018/10023ba5-4913-4d53-a48a-
72e3a124470b/20180727203803217865_634276.pdf

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21.2 - Descrição da política de divulgação de ato ou fato relevante e dos procedimentos


relativos à manutenção de sigilo sobre informações relevantes não divulgadas

A Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo da Companhia tem como


objetivo estabelecer regras quanto à divulgação de Informações Relevantes, bem como a manutenção
de seu sigilo pelas Pessoas Vinculadas, a fim de que não haja privilégio de alguns em relação aos
outros, assegurando sua transparência e confiabilidade.

A comunicação de Informações Relevantes, considerada relevante, deverá ser feita, imediatamente, à


CVM e/ou à Bolsa de Valores ao ocorrer qualquer ato ou fato relevante ocorrido ou relacionado aos
negócios à Companhia e, ao público, por meio de jornais de forma resumida, esclarecendo que a
informação detalhada consta em seu endereço virtual, na CVM e/ou Bolsa de Valores.

Além das informações relacionadas aos negócios à Companhia, sempre que houver Informação
Relevante veiculada na imprensa, reuniões de classe, por investidores, analistas, público selecionado,
no País ou no exterior, será divulgada simultaneamente à CVM, à Bolsa de Valores e ao público
investidor em geral.

Pessoas Vinculadas deverão comunicar imediatamente ao Diretor de Relações com Investidores


qualquer Informação considerada Relevante, e caso as informações não sejam divulgadas pelo Diretor
de Relações com Investidores, aquelas deverão comunicar diretamente à CVM e às Bolsas de Valores.

A Informação Relevante será divulgada ao público por meio de anúncio publicado nos jornais utilizados
pela Companhia, e/ou, em pelo menos 1 (um), portal de notícias com página na rede mundial de
computadores, que disponibilize em seção disponível para acesso gratuito, a informação em sua
integralidade a todos os investidores e pessoas interessadas, em teor no mínimo idêntico àquele
enviado à CVM e, se for o caso, às Bolsas de Valores em que os Valores Mobiliários sejam admitidos à
negociação.

O prazo para divulgação de Informação Relevante será feito antes ou após o encerramento dos
negócios nas Bolsas de Valores e caso estas não estejam operando simultaneamente, a divulgação será
feita observando o horário de funcionamento da Bolsa de Valores no Brasil.

A Companhia poderá optar por não divulgar algum ato ou fato relevante caso tal informação coloque
em risco qualquer interesse legítimo da Companhia, podendo ainda consultar à CVM sobre o grau de
relevância, contudo caso a informação escape ao controle ou oscilação atípica na cotação, preço ou
quantidade negociadas dos Valores Mobiliários ou referentes à eles, as pessoas que tiveram acesso a
tais informações ficam obrigadas a divulgá-las, por meio do Diretor de Relações com Investidores.

A comunicação do descumprimento da Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação


de Sigilo da Companhia e suas Controladas deverá ser realizada por meio do canal de denúncias ou
diretamente à Superintendência de Compliance.

As Pessoas Vinculadas responsáveis pelo descumprimento de qualquer disposição constante da Política


de Divulgação ressarcirão a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas, integralmente e sem limitação,
de todos os prejuízos que a Companhia e/ou outras Pessoas Vinculadas venham a incorrer e que sejam
decorrentes, direta ou indiretamente, de tal descumprimento.

A íntegra da Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo da Companhia


encontra-se disponível no endereço eletrônico da CVM (Comissão de Valores Mobiliários):
www.cvm.gov.br ou no endereço da Companhia: http://ri.neoenergia.com/pt-br/governanca/estatuto-
codigos-e-politicas.

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21.3 - Administradores Responsáveis Pela Implementação, Manutenção, Avaliação E


Fiscalização da Política de Divulgação de Informações
O administrador responsável pela implementação, manutenção, avaliação e fiscalização da política de
divulgação de informações da Companhia é seu Diretor Executivo de Finanças e de Relações com
Investidores.

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21.4 - Outras Informações Relevantes

Não existem outras informações que a Companhia julgue relevantes com relação a esta Seção 21.

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