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TÉCNICAS AVANÇADAS DE
PRODUÇÃO, SIX SIGMA E
LEAN PRODUCTION
TEMA 1 – TOYOTISMO
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Figura 1 – Linha de montagem de automóveis
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superprodução, que requer transportes, acondicionamentos e estoques
desnecessários. O descontrole produtivo deverá gerar a necessidade de novos
investimentos de capital para:
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Figura 3 – Controle de qualidade
Crédito: Docstockmedia/Shutterstock.
Shingo (2007) deixa claro que “o Sistema Toyota de Produção (STP) foi
construído utilizando-se simultaneamente a teoria geral de produção e uma
simulação da teoria e dados práticos do chão de fábrica, do tipo tentativa e erro”.
Esse novo modelo de gerenciamento da produção, proposto originalmente na
fábrica da Toyota por Shigeo Shingo e Taiichi Ohno, possibilita várias formas de
aplicação organizacional, desde aspectos ligados à economia industrial até a
engenharia de produção.
As ferramentas geradas pelo STP são:
a. sincronização da produção;
b. padronização das operações;
c. redução do tempo de preparação;
d. atividades de melhorias;
e. projeto de layout de máquinas;
f. automação.
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A diferença entre o Sistema Toyota de Produção (STP) e o sistema Kanban
é que o primeiro fabrica produtos, enquanto o segundo gerencia o método Just in
Time (JIT) de produção.
Figura 4 – JIT
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oferecer respostas rápidas aos clientes e, simultaneamente, minimizar os
estoques.
As pessoas envolvidas no JIT são tratadas com respeito. Sua
responsabilidade é enaltecida e premiada. Os funcionários são os responsáveis
pela manutenção das máquinas e equipamentos que usam, pela verificação da
qualidade, pelo desenvolvimento da solução e por sugerirem melhorais no local
onde os problemas ocorrem, ou seja, no chão de fábrica.
Crédito: Julia.m/Shutterstock.
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As causas frequentes para as falhas no processo produtivo são
classificadas em três grandes grupos:
Nos três casos, ocorre o aumento de estoques, e eles, por sua vez, exigem
maiores investimentos, sem considerar a demanda do produto. É exatamente aí
que o JIT atua, na redução drástica dos estoques.
Crédito: Urbans/Shutterstock.
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ser padronizados. Menor variedade de produtos padronizados gera melhor
índice de produtividade e o fluxo de produção não é afetado.
Modular: é fundamental para um bom projeto reduzir o número de
componentes utilizados na produção de um produto qualquer e pode ser
variável aplicando-se os conceitos de projeto modular, ou seja, a empresa
mantém grande variedade de produtos, combina componentes
predefinidos e padronizados e amplia a variedade de produtos oferecidos.
Simplificação: o JIT, visando a simplificação, investe em projetos de
produtos que sejam simples de fabricar e montar.
Automação: adequar o processo à automação significa trabalhar na
manufatura das peças, evitando montagens laterais, mantendo, de
preferência, movimentos de baixo para cima e trabalhando com o mínimo
de faces ou lados de produto, pois esses fatores prejudicam sobremaneira
o projeto de automação.
Crédito: Bankrx/Shutterstock.
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Transporte: transporte e movimentação de materiais são necessários, mas
não agregam valor ao produto. É preciso minimizar as distâncias a serem
percorridas com layouts mais enxutos.
Processamento: processar apenas o essencial para o perfeito
funcionamento e qualidade do produto final.
Movimento: deve ser apenas o necessário no processo de fabricação.
Realizar estudos de método e tempos ajuda na definição de quais
movimentos são necessários para reduzir perdas.
Defeitos: deve-se buscar zero defeito.
Estoque: deve ser o mínimo, sempre de acordo com a demanda.
TEMA 3 – KANBAN
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Figura 8 – Quadro kanban
A palavra kanban (ou kan ban) em japonês significa visual (kan) e cartão
ou quadro (ban), ou seja, “um quadro ou cartão com sinalização visual”, com a
função de controlar o fluxo dos materiais entre os postos de trabalho. Quando
usamos o kanban, a produção é comandada pelas linhas de montagem, e
somente após o consumo das peças existentes na linha de montagem é gerada a
autorização para fabricação de um novo lote de produção. Cada lote é
armazenado em caixas padronizadas, contendo o número definido de peças para
a montagem do produto final.
Laugeni (2015, p. 397) define kanban como um método de autorização da
produção e movimentação de material. Suprir a necessidade de produção na
quantidade exata, no tempo necessário, eliminado, assim, os estoques
intermediários na linha de produção.
Há diversos tipos de kanban, de acordo com a sua aplicação:
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Figura 9 – Modelo de cartão kanban genérico
estoque máximo (Q + α)
número de kanban (N) = --------------------------------- = ----------------
capacidade de 1 palete (n)
Considerando:
Crédito: AMV_80/Shutterstock.
lucro líquido;
retorno sobre o investimento;
fluxo de caixa.
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Inventário: é definido aqui como o dinheiro suficiente de que a empresa
necessita para obtenção de bens que ela pretende vender posteriormente.
Não estão inclusos no investimento de mão de obra indireto e
administrativo.
Custo operacionais: custos da atividade de converter o inventário em taxa
de produção e incluem mão de obra direta e indireta, eletricidade, entre
outros.
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Produção (OPs) ou Ordens de Fabricação (OFs) ao longo do processo produtivo.
Controlar o fluxo tendo em vista a cadência previamente fixada (takt time),
fornecendo os recursos e monitorando o trabalho a fim de cumprir os objetivos de
produção.
As funções essenciais de um MES podem ser divididas em:
Crédito: Macrovector/Shutterstock.
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pertence, tendo escopo mais abrangente, obtendo e sustentando a excelência na
manufatura (APRISO, S.d.).
Segundo a Siemens (S.d.), o sistema MOM é o elemento essencial para
integrar o ERP, a automação e os processos relativos à gestão do ciclo de vida
do produto PLM (Product Lifecycle Management).
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Figura 14 – Linha de produção de carro, exemplo de produção enxuta
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Para atingir o objetivo principal e as submetas, considerando todos os
conceitos-chaves enunciados para a produção enxuta, esta lança mão das
seguintes ferramentas:
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REFERÊNCIAS
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