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1- MANUFATURA ENXUTA
1.1- INTRODUÇÃO
Após o fim da segunda guerra mundial, um novo sistema de produção iria surgir a
partir do cenário japonês, na fábrica de carros. O Japão saia devastado da guerra, não
dispunha de recursos para realizar altos investimentos necessários para a implantação
da produção em massa, que caracterizava o sistema implantado por Henry Ford e
General Motors. No Japão ainda existiam outros problemas, seu mercado interno era
pequeno e demandava uma grande variedade de veículos: carros de luxo para
autoridades, carros pequenos para as cidades lotadas, pequenos e grandes caminhões
para agricultores e indústrias. A força de trabalho nativa do Japão se organizou
formando sindicatos fortes que exigiam maiores garantias de emprego, conseguindo
restringir bastante os direitos das empresas de demitir empregados, o que ocorria com
freqüência na produção em massa.
Deve haver um líder que conheça primeiramente dos anseios do cliente, para que seja
produzido um produto que satisfará o mesmo. Um líder experiente que conheça todas
as dimensões envolvidas no processo. Deve garantir a rentabilidade do projeto, deve
administrar impasses e oferecer suporte técnico.
2.1- INTRODUÇÃO:
Entende-se por Fluxo de Valor o conjunto de todas as atividades que ocorrem desde a
obtenção da matéria-prima até a entrega ao consumidor final.
2.3.2.2- Atividades necessárias que não agregam valor – são as atividades que, aos
olhos do consumidor não agregam valor, mas são fundamentais ao processo.
2.3.2.3- Atividades que não agregam valor – são as atividades que não agregam valor
e são desnecessárias em qualquer circunstância. Estas atividades são nitidamente
desperdícios e devem ser eliminadas a curto prazo.
2.3.3.1- "Takt Time" – tempo usado para sincronizar o ritmo da produção com o ritmo
da demanda.
2.3.3.2- A produção será para supermercado ou atendendo à expedição diretamente?
2.3.3.3- Em que parte do processo podemos estabelecer um fluxo contínuo da
produção?
2.3.3.4- Onde será necessário a utilização de supermercado para puxar a produção?
2.3.3.5- Em parte da cadeia de produção a mesma será programada?
2.3.3.6- Como nivelar o mix de produção no processo puxador?
2.3.3.7- Quais incrementos de trabalho são liberados e retirados do processo puxador?
2.3.3.8- Quais são as melhorias do processo que serão necessárias para fazer fluir o
fluxo de valor conforme especificações do projeto de seu estado futuro?
Mapear todos os fluxos de valor de uma organização pode ser perigoso. Muitas
pessoas querem mapear tudo o que vê pela frente. O mapeamento deve ser
implementado onde teremos retorno da utilidade do mesmo. Mapear por mapear não é
uma estratégia válida.
Algumas sugestões:
definida com base em perspectivas muitas vezes óbvias de melhorias a serem feitas,
sem levar em conta os princípios lean, capazes de gerar fluxos de valor cada vez mais
enxutos.
Níveis de estoque são itens que devem ser observados, quer seja de matérias-primas,
produtos em trânsito ou acabados, em seus fluxos de valor. A transformação pura e
simples desses números em valores financeiros ajuda a vislumbrar ganhos
significativos imediatos e aparentemente fáceis de conquistar. Mensurar os níveis de
estoque ajuda a medir o lead time, indicador muito importante. Mas os acúmulos de
estoque nos trazem uma mensagem "invisível": apontam onde o fluxo é interrompido.
Olhar muito de longe significa não ser capaz de enxergar precisamente o estado atual
e não ter visão do futuro. Olhar muito de perto implica enxergar apenas melhorias
pontuais e não sistêmicas.
Uma vez elaborado o plano de ação, sua execução deve ser monitorada diariamente
removendo os obstáculos um a um conforme surgirem.
CONCLUSÕES: