1. O documento descreve os princípios do sistema de produção Toyota, desenvolvido por Taiichi Ohno na fábrica da Toyota no pós-guerra no Japão. Os dois pilares centrais são a produção just-in-time e a auto-ativação da produção.
2. O sistema Toyota se baseia no controle de qualidade por todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo, diferentemente do modelo fordista de controles amostrais.
3. O método Kanban é uma ferramenta central do sistema Toyota, utilizando cartões
1. O documento descreve os princípios do sistema de produção Toyota, desenvolvido por Taiichi Ohno na fábrica da Toyota no pós-guerra no Japão. Os dois pilares centrais são a produção just-in-time e a auto-ativação da produção.
2. O sistema Toyota se baseia no controle de qualidade por todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo, diferentemente do modelo fordista de controles amostrais.
3. O método Kanban é uma ferramenta central do sistema Toyota, utilizando cartões
1. O documento descreve os princípios do sistema de produção Toyota, desenvolvido por Taiichi Ohno na fábrica da Toyota no pós-guerra no Japão. Os dois pilares centrais são a produção just-in-time e a auto-ativação da produção.
2. O sistema Toyota se baseia no controle de qualidade por todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo, diferentemente do modelo fordista de controles amostrais.
3. O método Kanban é uma ferramenta central do sistema Toyota, utilizando cartões
I ((Benjamin, Coriat- Pensar pelo avesso:o modelo japonês de trabalho e organização, Rio de Janeiro: Revan/UFRJ,1994)
Ohno por ele mesmo:
O método Toyota é, segundo Ohno, a combinação de dois princípios, que ele mesmo designa como sendo dois pilares, sobre qual sua construção repousa. São eles: PRODUÇÃO,just in time, A AUTO-ATIVAÇÃO produção • Just in time é um sistema de Administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Pode ser aplicado em qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes. • O conceito de Just in time está relacionado ao de Produção puxada, onde primeiramente se vende o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. • O Just in time é o principal pilar do Sistema Toyota de Produção ou Produção enxuta. O Espírito Toyota • Diante dos vários erros de interpretação, o método Toyota não é uma técnica de produção de “estoque zero”. • Trata-se mais do que isto, o “estoque zero”, é apenas um dos resultados aos quais ele conduz, perseguindo um objetivo muito mais geral. Segundo Ohno (1978). P. 49 • O sistema Toyota adapta-se bem às condições de diversificação mais difíceis. É porque ele foi concebido para isso. • Sendo assim, a essência do sistema – determinado por sua “intenção” fundadora (...) consistindo na concepção de um sistema adaptado à produção em séries restritas de produtos diferenciados variados. • (...) fabricar a bom preço pequenas séries de numerosos modelos diferentes(...) oposição central dos sistema anteriores. A questão dos estoques: • A “fábrica mínima”: a fábrica reduzida às suas funções, equipamentos efetivos estritamente necessários para satisfazer a demanda dia´ria ou semanal. • A fábrica mínima é primeiramente e antes de tudo a fábrica de pessoal mínimo. • “A administração pelos olhos”: Eliminar todos os supérfluos- (...) administrar com os olhos, é um dos fundamentos do método Toyota • As luzes...alaranjada: ajuda, vermelha: parar a linha, • Resulta em: A fábrica “MAGRA” . "É uma inversão da lógica fordista. O fluxo de produção começa pela encomenda, não é mais a produção em massa. Existindo, segundo esta escola, um controle maior do processo e fabricação" (SALERNO, 1992). 1.Uma visão cronológica: As quatro fases e momentos-chaves da concepção do sistema Toyota • (1947-1950) Importação no setor automobilístico das inovações técnico-organizacionais herdadas da experiência têxtil. • O choque dos anos 1949- 1950 e sua significação: aumentar a produção sem aumentar efetivos • Os anos 1950: A importância na fabricação automobilística de técnicas de gestão dos estoques dos supermercados norte-americanos- nascimento do Kan- Ban. • Extensão do método Kan-Bam aos subcontratantes. 2. Uma visão analítica: três determinantes estruturais da formação do método Toyota • As especifidades do mercado automobilístico japonês nos anos 50: demandas curtas e diferenciadas; • As fantasias do método Dekanscho. A questão dos estoques e ameaça financeira de 1949 • O mercado de trabalho e as relações industriais. O toyotismo • É um modo de organização da produção capitalista que se desenvolveu a partir da globalização do capitalismo na década de 1950. Surgiu na fábrica da Toyota no Japão após a II Guerra Mundial, e foi elaborado por Taiichi Ohno mas só a partir da crise capitalista da década de 1970 é que foi caracterizado como filosofia orgânica da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global. 1. . Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os pontos do processo produtivo. • Neste momento, o Japão do pós-guerra, está começando a fase de reestruturação industrial. O movimento sindical, ligado à linha automobilística, se apresentava altamente combativo, em face do intenso programa de racionalização da produção que se inicia após a saída da administração americana, em 1952. Uma imensa onda de protestos se espalha por todo o país. • Em relação à Toyota, a empresa sai vitoriosa, transformando o sindicato de indústria em sindicato de empresa. Sindicato-casa. Isto obriga os trabalhadores a práticas demarcadas pelo acordo e cooperação com os representantes do capital. Em 1954, este sindicato é considerado pouco cooperativo, surgindo, então, o sindicato com espírito Toyota, na família Toyota, onde as greves desaparecem e é considerada uma obrigação para a elite da empresa a atividade sindical: "proteger a nossa empresa para defender a vida" (CORIAT, 1994). • A partir de meados da década de 1970, as empresas toyotistas assumiriam a supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de produtos para melhor atendimento dos consumidores. Princípios, Regras e Protocolos -Cap.II
Automação e auto-ativação: O princípio da automação é de fato um princípio
importado da indústria textil. (fabricante de teares)EX. K. Toyoda (p.52).
Significação do princípio: desespecialização e polivalência operária
Ohno aprofunda quando coloca: Uma tal resistência era compreensível> por um lado eu pedia a vários operários, quase todos especializados, que se tornassem polivalentes. Por outro lado a experiência tinha trazido à luz vários problemas técnicos... O Just in Time e o Método Kan-Ban • Kanban é uma palavra japonesa que significa literalmente registro ou placa visível. • Em Administração da produção significa um cartão de sinalização que controla os fluxos de produção em uma indústria. O cartão pode ser substituído por outro sistema de sinalização, como luzes, caixas vazias e até locais vazios demarcados. • Coloca-se um Kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção, para indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando se esgotarem todas as peças, o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, onde se converte num novo pedido para mais peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local definido, então deve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da peça. Técnicas e procedimentos:as ferramentas do Ohnismo • Linearização da produção; partir do fato o objetivo é de encontrar formas de implantação das máquinas, que permitam adaptr-se às variações tanto qualitativas, quanto quantitativas da demanda. • Conceber instalações em forma de U, permitindo a linearização das linhas de produção; • Mobilizar trabalhadores pluriespecializados (multifuncionais) • Recalcular permanentemente os padrões de operação alocados aos trabalhadores • EX. Figuras 1, 2 e 3 de Lay-out fordistas Para superar e ultrapassar os limites apresentados nos exemplos anteriores, a recomendação de Ohno é conceber organizações em U e combiná-las encadeando espacialmente uma às outras.
• Figura 1: O princípio de implantação em
forma de U • Figura 2: Alocação de tarefas em janeiro • Figura 3: Alocação de tarefas em fevereiro Andon, Poka Yoké, mudança rápida de ferramentas...: As engenharias locais e o Ohnismo
• Andon – Direção pelos olhos- indicador
luminoso • Poka Yoké – Melhoramento da qualidade dos produtos, prevenir os erros, torná-los quase impossível- “defeito zero” Tarefas e funçõs...: A Empresa “transfuncional” • UM BREVE RETORNO A FAYOL... • Fayol, Henri- tanto quanto Taylor, é um dos fundadores da arte gerencial norte-americana e da constituição da empresa moderna – (Método de organização racional da administração-geral e industrial. • Consiste em concentrar a atenção em uma das funções tradicionais – A Direção Geral • ...E SUA SUPERAÇÃO POR OHNO • A regra é efetivamente pensar pelo avesso- partino do mercado para garantir permanentemente a adaptabilidade da empresa à mudança- Ela nada mais é que um obstáculo à competitividade e à valorização do capital. ESTRUTURAS SOCIAS
Fonte: Adaptação de BERTONI, B., 1994. Reengenharia humana. Bahia:
Casa da Qualidade.
Era da agricultura Sociedade industrial Sociedade de
Ciclo comercial Sobrevivência Acúmulo de Competitividade
Objetivo bens materiais Interação Sobre a Toyota
A Toyota é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo,
presente em mais de 160 países, e com metas arrojadas de aumentar sua participação de mercado.A Toyota é também uma das dez maiores empresas segundo a Fortune Global 500 business, e desfruta a honra de ser considerada "a companhia automobilística mais admirada do mundo*. Nossa companhia é hoje líder incontestável do mercado japonês e asiático, o maior vendedor de veículos não-americanos nos EUA e a marca japonesa líder na Europa. Com o lançamento da nova geração do Corolla, atingimos a liderança no segmento de sedans médios no mercado brasileiro. A companhia é também uma das melhores montadoras em satisfação do cliente na maioria dos países, construindo uma excelente reputação por todo o mundo pela qualidade, durabilidade e confiabilidade de seus produtos e serviços pós-vendas. Sobre a Toyota
A Toyota sempre considerou o meio-ambiente como uma questão
fundamental, concentrando esforços para sua preservação e investindo em pesquisa e desenvolvimento que possibilitem a fabricação de veículos menos poluentes e mais seguros.2002 marca o ano em que a Toyota participou pela primeira vez na maior e mais importante competição automobilística: A Fórmula 1. A Toyota se engajou não apenas em construir chassis e motores, mas sim começar uma equipe do zero. O quadro de funcionários de ponta da fábrica em Colônia, Alemanha, cresceu para 550 funcionários de 27 nacionalidades diferentes, fazendo da Toyota a equipe mais multi- cultural e multi-nacional do grid.* Como publicado na edição da revista Fortune em julho de 2003. LinksSobre a Toyota Toyota no Brasil. Sobre a Toyota no Brasil
Toyota do Brasil foi estabelecida em 23 de janeiro de 1958. Em
janeiro de 1958, a Toyota Motors Corporation inaugura um escritório no centro da cidade de São Paulo, com o nome de Toyota do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Onze meses depois, a empresa inicia as suas atividades como montadora de veículos, com a instalação da primeira fábrica brasileira, no bairro do Ipiranga. O Land Cruiser, primeiro utilitário Toyota lançado no mercado brasileiro, ganha as ruas em maio do ano seguinte. Com a mudança da fábrica para São Bernardo do Campo, em novembro de 1962, a Toyota substitui a linha Land Cruiser pelo Bandeirante, equipado com motor a diesel, tração nas quatro rodas e disponível nas versões jipe e camioneta de carga e de uso misto. Uma das únicas fábricas do mundo a manter todas as operações industriais realizadas pela própria empresa, a unidade de SBC permitiu, durante quase quatro décadas de produção, o controle completo de todos os processos, garantindo a qualidade final do produto. Em setembro de 1998, a Toyota inaugura a segunda fábrica no Brasil, em Indaiatuba, interior de São Paulo, onde passa a ser fabricado o Corolla, carro mais vendido em todo o mundo, com mais de 30 milhões de unidades comercializadas desde 1966. Em agosto de 2001, a Toyota inaugura seu escritório comercial em São Paulo e encerra a fabricação do Toyota Bandeirante. A unidade de São Bernardo do Campo passa a produzir peças para a picape Hilux, fabricada na planta de Zárate, na Argentina, e para o Corolla. Após investimentos de US$ 300 milhões, a Toyota dá início, em junho de 2002, à produção do Novo Corolla, veículo que ocupa há três anos a liderança absoluta de vendas no segmento de sedãs médios. Em janeiro de 2003, a Toyota passa a contar com nova estrutura na América do Sul, com a denominação de Toyota Mercosul. A nova organização integra o gerenciamento da Toyota do Brasil com a Toyota da Argentina e consolida as duas plantas produtivas como pólos de exportação para toda a América Latina, incluindo Caribe e México. • Sobre a Toyota Emblema da Toyota. Em 2 de outubro de 1990 a Toyota Motor Corporation apresentou ao mundo o novo símbolo da marca. Este emblema simboliza as características avançadas e a confiablilidade do produto e, hoje em dia, é utilizado em todos os novos modelos Toyota. O desenho consiste em 3 elipses entrelaçadas. Em termos geométricos, uma elipse possui dois pontos centrais: um deles é o coração de nossos clientes e o outro é o coração do nosso produto. A elipse maior unifica os dois corações. A combinação das elipses vertical e horizontal simboliza o "T" de Toyota. O espaço do fundo representa o contínuo avanço do desenvolvimento tecnológico da Toyota e as ilimitadas oportunidades à nossa frente. Nosso emblema