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TRABALHO

Componente de Sociologia
Profª: Elisete Moissa Reinert
TOYOTISMO

MODELO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL- vai ser


seguido por várias empresas de todo mundo.

TOYOTISMO substituto do fordismo;


TOYOTISMO foi criado por TAIICHI OHNO, ele
engenheiro mecânico no JAPÃO.
(clique aqui)
O que é toyotismo?
O toyotismo é uma forma de organização do trabalho
desenvolvido pelo japonês Taiichi Ohno, em 1962, na
montadora japonesa Toyota. Esta filosofia define-se
por dois princípios:
- just in time (JIT): consiste em minimizar estoques
produzindo de acordo com a demanda;
- dos cinco zeros: zero de atraso, zero defeitos, zero
de estoque, zero panes e zero papéis.
Foi desenvolvido pelo engenheiro Taiichi Ohno, da
Toyota Motor Company. Conhecido como toyotismo,
tinha como características básicas: a
flexibilidade na produção, com capacidade de
rápida alteração dos modelos a serem
produzidos; produção e entrega mais rápidas,
sem necessidade de estocagem; baixos preços devido
à lógica de empresa “enxuta”; número
reduzido de trabalhadores.
TAIICHI OHNO, observou como as indústrias
especialmente as do EUA funcionavam ele pensou em
produzir um modelo industrial que se adequasse bem
a realidade japonesa no final dos anos 70 e início dos
anos 80 o Taiichi Ohno conseguiu uma parceria nada
mais nada menos com a Toyota, por isso esse modelo
recebe o nome de Toyotismo.
Toyotismo, como todo sistema de produção tem suas
regras o toyotismo também teve as suas:

1 – Trabalho especificado no seu conteúdo,


sequência, tempo e resultado;

2- O fluxo de trabalho e processo para todos os


produtos e serviços deve ser simples e direto;
3- Toda relação cliente – fornecedor (em ambiente
interno e externo) deve ser direta, com um canal
definido e claro para enviar pedidos e receber
respostas;

4- Qualquer melhoria deve ser feita pelo método


científico, sob coordenação de um orientador;
Na prática o Toyotismo se deu com o princípio básico
que era alcançar o máximo de eficiência dentro
daquilo que o Japão poderia oferecer.

No modelo Toyota não poderia ter estoque, produção


JUST IN TIME.
Na prática o Toyotismo se deu com o princípio básico
que era alcançar o máximo de eficiência dentro
daquilo que o Japão poderia oferecer.

No modelo Toyota não poderia ter estoque, produção


JUST IN TIME.
Produção JUST IN TIME/ produção no tempo é uma
produção mais enxuta, então TAIICHI OHNO pensou
na produção enxuta ela seria mais lucrativa, para que
este sistema funcione bem é preciso: uma rede de
comunicação eficaz juntamente com a rede de
transporte.
O toyotismo só vai ter
sucesso de fato por
conta da 3ª terceira
revolução industrial.
Outro ponto
fundamental NESSE
MODELO é
AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
No modelo Toyota tem equipes não o indivíduos.
Equipes separadas por funções, coordenadas por
áreas específicas e acabam competindo entre si. O
trabalhador é multifuncional, ele detém um
conhecimento específico, mas ao mesmo tempo ele
deve conhecer o todo.
Essa produção JUST IN TIME, no tempo certo ela
também é terceirizada (comum atualmente
terceirização), mas foi dentro do modelo Toyota que
surgiu a ideia de fragmentar a produção, repartir em
várias partes e espalhar essa produção pelo mundo.
O modelo Toyotista é conhecido como MODELO DE
PRODUÇÃO FLEXÍVEL.
Toyotismo, ou acumulação flexível, é um modo de
produção que sucedeu o Fordismo a partir da década
de 1970. Esse modelo industrial foi aplicado
inicialmente no Japão em virtude das limitações
territoriais existentes nesse país, que é extremamente
dependente da importação de matérias-primas e
dispõe de pouco espaço para armazenar os seus
produtos
Sistemas flexíveis de produção

No contexto atual, a organização do trabalho


experimenta uma nova estrutura, apoiada na
flexibilização das relações de trabalho e dos
processos produtivos, além da intensa utilização de
tecnologias informação. Esse novo modelo representa
um afastamento dos princípios fordistas, sendo por
isso caracterizado como pós-fordismo.
Enquanto no sistema taylorista-fordista o trabalhador
se tornava especialista em uma única, simples e
rotineira função, o toyotismo desenvolveu a figura
do trabalhador “polivalente” ou “multifuncional”,
responsável por várias funções.
Outro fenômeno que surge com o toyotismo é
o sindicalismo de empresa. Nele, o
sindicato estabelece
uma relação que favorece a aplicação de uma
política sindical que tende a alinhar-se com a
política de
negócios da empresa. Esse modelo passou a
rivalizar com o sindicalismo combativo –
de confronto, de classe e de luta –
típico do sistema taylorista-fordista.
TOYOTISMO
Produção Ritmo de Economia Estoque Objetivo de Controle de
trabalho produção qualidade

Pequenos Baseada na De escopo. Não fazem Voltada para São feitos ao


lotes, demanda estoque. a demanda. longo do
produção dos clientes processo.
diversificada e no trabalho
em grupo.

Tarefas Autonomia Espaço de Ideias Demandas Poder


de trabalho trabalho

O Exercida de Integração Estado Individuais. Poder


trabalhador forma espacial. Neoliberal. financeiro e
realiza estrutural. individual.
múltiplas
tarefas.
No fim do século passado emergiu um novo
modelo de organizar e gerenciar a produção
industrial. Como na maioria dos outros modelos de
produção, esse foi desenvolvido na fábrica da
Volvo, e conciliou execução manual e automação.
Volvismo
O Volvismo constitui um modelo de organização
do trabalho, criado pelo engenheiro indiano Emti
Chavanmco, na década de 1960, na planta da Volvo
na cidade sueca de Kalmar. Posteriormente,
também foi implantado nas plantas das cidades
Torslanda (1980-81) e Uddevalla (1988), igualmente
na Suécia. É um modelo pós-Fordista que concilia
tanto os aspectos tecnológicos quanto os
humanos presentes no sistema de produção.
No Volvismo há um grande investimento no
trabalhador em treinamentos e aperfeiçoamento, no
sentido que esse consiga produzir por completo um
veículo em todas as etapas, além de valorizar a
criatividade e o trabalho coletivo e a preocupação da
empresa com o bem estar do funcionário, bem como
sua saúde física e mental.
As principais características que se pode notar no
Volvismo são:
- Flexibilidade funcional na organização do trabalho;
Organização autônoma do trabalho, com ampla
participação do trabalhador nos processos de tomada
de decisão referentes ao processo de produção, além
de preocupação com o bem estar dos trabalhadores e
boas condições de trabalho;
- Centralização e automação no sistema de manuseio
de materiais;
No Volvismo, os funcionários não são apenas
montadores de partes. São, sim, montadores de
veículos. Isso porque as tarefas eram distribuídas
conforme as competências de cada trabalhador que,
por sua vez, eram aperfeiçoadas constantemente.
Dessa forma, a organização do trabalho passou a ser
feita em grupos autônomos que, ao final de um ciclo
de duas horas conseguia entregar um carro montado.
Prova da importância do
trabalhador no Volvismo é o
planejamento de Recursos
Humanos como parte da
estratégia produtiva.
Investimento pesado em
aperfeiçoamento e
treinamento de operário.
O modelo Volvo da época não dava atenção ao fator
humano somente dentro de suas plantas. Ele também
se preocupava em criar uma boa relação extramuros
com a sociedade, através de investimentos sociais da
empresa, tais como a construção de escolas e igrejas,
o que resultou não só uma boa imagem da empresa
aos olhos da sociedade, como também um maior
espaço político da empresa entre cidadãos e Estado.
Cenário atual do mundo do trabalho
- mudanças nas relações de trabalho
(terceirização, trabalho temporário etc.).

• A liberalização econômica e o
incremento tecnológico ocasionaram o
fenômeno conhecido como desemprego
estrutural, resultado de transformações na estrutura
do mercado laboral que o impedem de
absorver por períodos longos a mão de obra
disponível.
-Há também um deslocamento setorial de mão de
obra: se por um lado a automação em espaços
de
trabalho como bancos e escritórios eliminou
empregos para trabalhadores qualificados, por outro
gerou novas vagas em setores em crescimento, como
o de tecnologia da informação.
-Nesse sentido, o crescimento do trabalho
subcontratado, temporário e vinculado à
economia informal, mesmo nos países
industrializados ricos, parece confirmar a tese de
que há precarização de grande parte das ocupações
atuais.
REFERÊNCIAS:

-OPA
-CADERNO DO ESTUDANTE
-LIVRO DIDÁTICO DE SOCIOLOGIA
https://www.stoodi.com.br/blog/2019/01/30/movim
entos-sociais-o-que-sao/. Acesso: 13/04/2020

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