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•
insatisfeito...
• O tempo passa, eles procuram o seu pedido... Demoram, mas acham!
Pizza começa a ser feita, mas o material (frango) acaba;
•
SEUS REQUISITOS NÃO FORAM ATENDIDOS!
• Zé não percebe a quantidade de material disponível, não tem controle visual!
Zé larga tudo e vai até os fundos da pizzaria pegar mais material;
• Os ingredientes ficam longe do local onde deve ser usado!
• O tempo está estourando, então o Zé tira sua pizza antes da hora certa;
• O padrão não está sendo seguido!
• O entregador vai a toda velocidade, passando no sinal vermelho entregar seu pedido;
• O entregador não recebeu previamente seu endereço para poder pesquisar!
• Entregador não recebe gorjeta;
PRODUÇÃO EM MASSA
Produtos extremamente
padronizados
Grandes volumes de produção
Baixíssima variação de produtos
1. Lean Manufacturing
• Em 1908, Henry Ford alcançou seu objetivo com o Modelo T (vigésimo projeto da Ford);
• Base da Produção em Massa;
Principais Características:
• Padronização
• Uso de Maquinas Modernas
• Baixo custo de Produção
• Forca de trabalho não qualificada provenientes de outros países;
• Custo do Produto diminui com o aumento de Volume
• Trabalho Repetitivo
1. Lean Manufacturing
1. Lean Manufacturing: A Toyota
• Em 1950, EIJI TOYODA realizou uma viagem de 3 meses p/ visitar Ford EUA;
• Foi a segunda peregrinação da Família nos EUA;
• Taiichi Ohno (Principal Engenheiro de Produção TMC) desenvolveu um novo enfoque
para o modelo de Produção Americano;
• No final de 1950, TAIICHI OHNO aplicou sua Técnica na área de Prensas iniciando o
TPS (Sistema Toyota de Produção).
1. Lean Manufacturing
1. Lean Manufacturing
Com à eliminação das perdas do processo produtivo o sistema torna se mais
eficiente e eficaz, ou seja, mais enxuto, reduzindo custos, aumentando a
produtividade e qualidade no processo de produção
Mas o que isso tem
a ver com
Ergonomia?
1. Lean Manufacturing
Em busca de melhoria da produtividade por meio de novas técnicas definiu
então, Engenharia Industrial, novos conceitos foram introduzidos:
• Linha de montagem
• Balanceamento de linha
• Posto de Trabalho
• Produtos em processo
• Estoques intermediários
• Motivação
• Monotonia no trabalho
• Ciclos de trabalho
• Arranjo físico
1. Lean Manufacturing
Os 4M’s do Lean:
• Mão de obra: a estabilidade começa com a mão de obra bem treinada,
buscando sempre melhorar as técnicas e habilidades dos empregados. Ex:
treinamentos de ambidestria.
Lead Time
Flexibilidade
operacional e mão
de obra motivada
Maior envolvimento
Eliminação de Diminuição de
e comprometimento
retrabalho custos
dos operadores
1. Lean Manufacturing
• Sistema de Produção, conhecido por Sistema Toyota de Produção
• Criado no Japão após a Segunda Guerra Mundial na década de 60
• Desenvolvido pelo engenheiro Taiichi Ohno e sua equipe (OHNO, 1997)
• Esta baseada nas atividades que agregam valor
Empurrada Puxada
O que produzir
Quando produzir
Quanto produzir
sobra falta
1. Lean Manufacturing
O que são atividades que agregam valor????
São atividades que geram valor ao produto e que o cliente está disposto a
pagar. Ex: Caixa térmica desenhada
• Atividades que não agregam valor, mas são inerentes ao processo, ou seja, não
estão relacionadas ao processo, só a área específica pode eliminar ou alterar.
• Atividades que não agregam valor, mas são necessárias, exemplo: apontar um
parafuso.
1. Lean Manufacturing
• Menos recursos
• Menos matéria-prima
• Menos movimentação e deslocamentos
• Menos estoques intermediários
• Método de trabalho definido
1. Lean Manufacturing
O segundo Pilar é o Jidoka, que significa “automatização com um toque humano” ou ainda
“automação com inteligência humana”.
Dessa forma, um único operador poderia cuidar de várias máquinas e a fábrica operaria
com um número reduzido de pessoas, aumentando a eficiência da produção.
1. Lean Manufacturing
Qualquer processo ou atividade que não AGREGA valor ao produto deve ser eliminado.
Qualidade:
Flexibilidade do Processo:
• É a capacidade da obtenção de materiais e execução de atividades, com agilidade em
definir um processo a curto tempo e com mínimo custo e mão de obra, ou seja, é a
capacidade de suportar variações na demanda.
O QUE É ISSO????
Produção Enxuta
1. Lean Manufacturing: Objetivos Fundamentais
Otimização de Processos
PRODUÇÃO ENXUTA
2. Lean Manufacturing: Princípios
Trabalho Padronizado
• 1. Takt time, que é o tempo em que os produtos devem ser produzidos para atender à
demanda do cliente.
• 3. O estoque padrão, incluindo os itens nas máquinas, exigido para manter o processo
operando suavemente.
2. Lean Manufacturing
O trabalho padronizado fornece base para:
• Produção Enxuta
• Identificação dos valores agregados das atividades
• Sequencia de produção eficiente
• Melhoria Contínua
• Reduzir as variações de um processo
• Reduzir desperdícios
• Facilidade na resolução de problemas
• Melhora da qualidade
• Assegurar a correta execução das atividades, evitando sobrecarga biomecânica e cognitiva
Dinâmica Trabalho
Padronizado
Etapa 1
• Desenhe um porco
• Compare com os porcos do slide
1
A B C D
E
H
F G J
I
1
Discussão 1
1
Etapa 2
• Siga as instruções
• Numere cada passo na sequencia
• Desenhe o porco na exata sequencia mostrada
1
Etapa 2
1. Desenhe um M maiúsculo, de modo que o meio do V do M na intersecção da linha
tracejada no quadrante noroeste.
1
4. Volte para o M que você desenhou no Passo 1 e desenhe uma linha levemente inclinada
para cima que vai do ponto mais oriental do M até a interseção das linhas de grade no
quadrante noroeste.
5. Continue essa linha a partir da interseção das linhas de grade no quadrante noroeste até
o ponto mais a leste do W que você construiu na 3ª etapa.
1
7. No meio exato do retângulo entre o quadrante noroeste e o quadrante sudoeste,
desenhe um círculo do tamanho de um centavo.
8. Desenhe uma linha curvada para dentro a partir do ponto mais ocidental do M criado no
Passo 1, até o topo do círculo que você acabou de desenhar no Passo 7.
9. Desenhe uma linha curvada para dentro a partir do ponto mais ocidental do W criado na
Etapa 2 até a parte inferior do círculo que você desenhou no Passo 7.
1
10. Desenhe uma linha reta horizontal de aproximadamente 1 centímetro de comprimento
a partir do meio da linha que você criou na etapa 8.
13. Coloque dois pontos no meio do círculo que você desenhou na Etapa 7, dispostos
horizontalmente e com cerca de 0,5 centímetro de distância.
1
Discussão 3
• Os porcos estão melhores nessa tentativa?
• Por que os porcos estão melhores nessa tentativa?
• Quais os itens principais que vocês aprenderam?
• Quais aprendizados você começará a utilizar hoje?
1
3. Elementos do Processo de Produção:
Tempo ciclo, Takt time, Lead Time e balanceamento
3. Elementos do Processo de Produção: Tempo ciclo ou Tempo tacto
Ex: uma máquina pode demorar 2 minutos para executar uma atividade, porém a
máquina seguinte pode demorar 3 minutos e a seguinte apenas 1 minuto.
3. Elementos do Processo de Produção: Tempo ciclo ou Tempo tacto
É o tempo que uma linha de produção demora para montar uma peça
3. Elementos do Processo de Produção: Tempo ciclo ou Tempo tacto
Como é realizado????
3. Elementos do Processo de Produção: Tempo ciclo ou Tempo tacto
Objetivos
• 5S • Ergonomia
• Setup • Segurança do Trabalho
• Layout • Poka-Yokes
3.1. Estudo de tempos e Métodos-MTM
3.1. Estudo de tempos e Métodos-MTM
Isso significa que, caso o valor do tempo de ciclo E se o tempo ciclo da linha for menor que o
da linha (gargalo) for maior que o Takt time, a Takt Time, há superprodução, gerando
demanda do cliente não será atendida desperdício e estoques, aumentando os custos
3. Elementos da Engenharia de Processo: Takt Time
Aprendendo a calcular: Tempo disponível de produção?????
• Tempo disponível da jornada: 08 h/turno
• Quantidade de turnos: 1/dia 7 horas/dia
A B C D E
Tempo ciclo da linha: 35s (tempo ciclo da linha é equivalente ao tempo de execução da
operação no posto mais lento ( o gargalo)
Operador/Postos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo ciclo (s) 10 19 20 22 12 25 21 5 21 18
173s
Nº operadores = = 3,14/ 4 operadores
55s
Takt Time: 55s
3. Elementos da Engenharia de Processo : Cálculo do número de
operadores na Linha
Produção: Cliente:
• 2 turnos/dia Demanda : 2.000 cadeiras/dia
• 08 h/ turno
Tempo disponível de produção
• 3 min refeição/turno Takt Time =
Demanda do cliente
Operador 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Tempo ciclo (s) 10 19 20 22 12 25 21 5 21 18
Responda:
• Na situação atual é possível atender a demanda?
• Quantos postos de trabalho são necessários para atender à demanda do cliente?
3. Elementos da Engenharia de Processo : Cálculo do número de
operadores na Linha
A B C D E
1. Valor
Definir o que agrega valor( e o que não agrega) na perspectiva do cliente, e não sob a
perspectiva interna da organização
Aparentemente isso parece uma tarefa simples, mas não é. A maioria das organizações
falha ao desenvolver um produto (podemos notar pela quantidade de empresas que vão
à falência logo no primeiro ano após iniciar suas atividades), pois acreditam fazer o que o
cliente quer.
4. Lean Manufacturing: Princípios
Aquilo que o cliente não está disposto a pagar é desperdício e deve ser eliminado.
4. Lean Manufacturing: Princípios
Desperdício oculto, não agrega valor, porém são necessárias. Consomem recursos,
tempo e espaço, mas não contribuem diretamente para o produto final Ex: Pegar
ferramenta, caminhar, trocar embalagem, apontar parafusos
Atividade que não agrega valor, qualquer atividade que gera custo sem agregar
benefício, deve ser eliminada. Ex: Retrabalho, posto de contenção de falhas, passar
pano, limpar, pegar e não montar
4. Lean Manufacturing: Princípios
Furar, fresar, parafusar, encaixar uma peça final, conectar um chicote- 5%,
realmente agrega valor.
4. Lean Manufacturing: Princípios
2. Fluxo de Valor
Depois de identificadas apenas as tarefas que criam valor ao produto, nessa etapa
deverá ser criado o fluxo contínuo, ou seja, produzir sem interrupções, desvios,
retornos, esperas ou refugos.
Eliminar ações/etapas que não acrescentam valor para o cliente de maneira a tornar o
processo o mais fluído e enxuto possível.
4. Lean Manufacturing: Princípios
3. Fluxo Contínuo
A ideia seria atender as necessidades dos clientes com rapidez, com menor tempo
para processar os pedidos e baixo estoque.
Nessa etapa a empresa passa a trabalhar produzindo apenas o que o cliente quer (Just in
Time), reduzindo ao máximo o estoque.
B
4. Lean Manufacturing: Princípios
5. Perfeição/Qualidade
É a busca pela melhoria contínua dos processos, pessoas, produtos, etc., com objetivo
de agregar valor ao cliente sempre e eliminar/reduzir as perdas.
Estoque
Excesso de produção
Os desperdícios são as gorduras
Transporte no nosso dia a dia!
Espera Defeito
1
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
Ohno (1997) e Hines e Taylor (2000) destacam a existência de sete tipos de desperdícios
básicos na operação e que podem ser encontrados em qualquer tipo de manufatura,
independente do seu produto, sendo eles: excesso de produção, excesso de estoque,
movimentação, transporte, defeito, reprocesso e espera.
Produzir mais produtos do que necessário, fazer antes do que é necessário ou mais
rápido do que necessário para o próximo processo, isso pode ser ocasionado por longos
tempo de setup, programação desnivelada e postos de trabalho desbalanceados.
2. Estoque/inventário
Qualquer fornecimento maior do que one-piece-flow (fluxo de uma peça por vez, que
diminui a quantidade de material para uma peça em cada estação de trabalho).
As causas para esse desperdício podem ser diversas, como quebra de equipamento, falta
de material, falha de comunicação, postos desbalanceados, entre outros.
2. Estoque/inventário
3. Espera
4. Transporte
Esse desperdício pode ser ocasionado por:
• Fluxos complicados, processos desorganizados ou sem fluxo lógico
• Postos de trabalho muito longes ou separados
• Falta de organização do trabalho
• Carregamento e/ou descarregamento em excesso
• Transbordo de peças
• Retornos de embalagens vazias
5. Processo desnecessário
Todo esforço que não agrega valor ao produto ou serviço, do ponto de vista do consumidor,
é considerado desperdício.
Produtos, recursos (mão de obra) ou serviços cuja qualidade, custo ou entrega são maiores
que o necessário.
Ainda que seja necessário, por exemplo, garantir a qualidade do produto, como é o caso de
muitos testes ou postos de inspeção.
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
5. Processo desnecessário
5. Processo desnecessário
Outras causas:
• Produtos e processos não otimizados ou desatualizados
• Máquinas mal dimensionadas
• Falta de trabalho padronizado/método
• Retrabalho
• Estações de trabalho desorganizadas
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
6. Defeitos/Retrabalhos
Produtos defeituosos, que necessitam de reparos ou mesmo até mesmo ser descartados
na forma de sucata, são considerados desperdícios tem consequência no custo do
produto e demanda de mão de obra.
Eles ainda podem chegar até o cliente, o que causaria um custo ainda maior e ainda
comprometeria muito a imagem da empresa.
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
6. Defeitos/Retrabalhos
As causas podem ocorrer desde o projeto, passando por processos com alto nível de
variabilidade ou ineficientes, falta de método, postos de trabalho desbalanceados, layout
inadequado, colaboradores sem treinamentos e processos não padronizados.
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
6. Defeitos
Os produtos devem ser manufaturados de forma correta logo na 1º vez, caso contrário
serão adicionadas atividades desnecessárias (movimentos desnecessários), que
acrescentarão custos desnecessários para a correção.
ERGONOMIA
X
QUALIDADE DO PRODUTO
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
6. Defeitos
Estudos relatam que 30% a 50% dos problemas de qualidade dentro da manufatura
estão relacionados as más condições de trabalho, como layouts inadequados, falya de
método de trabalho.
5. Desperdícios do Lean Manufacturing
7. Movimentação
Qualquer movimento de pessoas ou máquina sem agregar valor é considerado
desperdício e deve ser eliminado.
Nivelamento
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
Segundo Rother e Shook (1999), o Mapeamento do Fluxo de Valor ou Value Stream Mapping
é considerado uma ferramenta simples que auxilia na introdução e utilização do pensamento
enxuto através da identificação da criação do valor.
As atividades desnecessárias devem ser eliminadas e as atividades que geram valor devem
ser aumentadas
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
2. Fluxo Contínuo
Segundo Shingo (1996), a sincronização do fluxo de peças unitárias pode acabar com as
esperas entre processos.
Alinhe as etapas que realmente criam valor de modo que elas ocorram em uma sequência
uniforme
FAÇA UMA, MOVA UMA!
1.4 Lean Manufacturing: Ferramentas
2. Fluxo Contínuo
1.4 Lean Manufacturing: Ferramentas
2. Fluxo Contínuo
Reduz estoque Reduz os
Reduz esperas
Reduz as
etapas
Reduz os
Reduz os tempos
custos
3. Just in Time
JIT é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser
produzido, transportado ou comprado antes do momento exato, este pode ser aplicado
em qualquer organização, reduzindo estoques e custos operacionais.
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
3. Just in Time
Um dos exemplos mais utilizados refere-se ao “mar do inventário”. Enquanto o mar
(denominado estoque) está alto, ele oculta a maior parte das restrições do processo.
Quando o mar começa a baixar, começam a aparecer as “pedras” (problemas)
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
3. Just in Time
Objetivos:
• Redução de estoques, eliminando espaço e mão de obra
• Redução de tempo: o mesmo nível de produção pode ser atingido em menos tempo.
• Aumento da qualidade: evitam-se custos com peças ou produtos com defeitos e
retrabalhos
JIT
No tempo certo, no local certo e na quantidade necessária
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
O JIT, é um processo que tem como base eliminar desperdícios, entregar produtos com
qualidade, eficiência e eficácia e tem como principal objetivo a melhoria contínua
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
4. Kanban
É uma técnica que permite a implantação de uma das principais características do JIT, a
produção puxada, ou seja, a produção das peças necessárias e no momento da
necessidade do cliente, que sinaliza esta necessidade, geralmente, através do cartão.
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
4. Kanban
• Serve como uma chamada controlada pelo consumo, seguindo princípio “puxar”;
As atividades em progresso são limitadas, os itens em progresso devem sair antes que
novos itens entrem.
4. Kanban
5. Nivelamento da Produção
Este nivelamento visa atender aos pedidos dos clientes, reduzir os estoques e consequente
redução dos custos
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
5. Nivelamento da Produção
5. Nivelamento da Produção
6. Balanceamento
Seu objetivo é fazer com que um processo produza a mesma quantidade do processo
precedente
6. Balanceamento
Conforme Guinato (1995), o balanceamento tradicional procura nivelar os tempos de ciclo de cada
trabalhador, de forma a fazer com que ambos trabalhadores recebam cargas de trabalho semelhantes.
Evita tempos ociosos, mantem o ritmo de produção nivelada, evitando desconfortos osteomusculares
Um fator importante para que haja o balanceamento da linha, é o desenvolvimento de polivalência de mão
de obra.
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
6. Balanceamento
6. Balanceamento
Objetivos:
• Minimizar a diferença de tempo dentro de um posto de trabalho;
• Diminuir a sobrecarga biomecânica
• Reduzir o desperdício, aumentando o valor agregado no processo de fabricação;
• Melhorar a qualidade
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
6. Balanceamento
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
6. Balanceamento
Linha Linear- Fluxo contínuo
1 2 3 4 5 6
Para Oishi (1995), a palavra Kaizen é utilizada como sinônimo de melhoria. Através do
Kaizen, busca-se a melhoria em diversos pontos de vista (econômico, técnico, eficiência,
mão de obra, equipamentos e ferramentas)
A estratégia do kaizen é que nenhum dia deve passar sem que algum tipo de
melhoramento tenha sido feito em algum lugar da empresa
• Maior flexibilidade
• Maior segurança e melhor serviço que podem conduzir a maior satisfação do
trabalhador.
• Mais Qualidade
• Produtividade
• Ergonomia
• Segurança
6. Lean Manufacturing: Ferramentas x Ergonomia
A meta é um tempo menor que dez minutos, com o principal objetivo de tornar a produção
mais flexível as variações de demanda.
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
• Menor setup pode conduzir a menos esforço pelo não carregamento contínuo das peças
acumuladas
• Menos stress de não saber o que fazer pois o atendimento às tarefas prescritas referentes
aos procedimentos para troca rápida estão definidos e facilitam o entendimento dos
operadores
• Projeto mais ergonômico das ferramentas e dos meios de movimentação de peças para
possibilitar troca rápida sem comprometer a segurança.
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
8. SETUP - Troca Rápida de Ferramentas
SMED
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
9. Os 5 Sensos (5S)
Base e ponto de partida para padronização e para a produção enxuta. Um método com 5
passos, para a criação sustentável de um local de trabalho limpo, seguro e ergonômico,
garantindo a estabilidade dos processos
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
9. Os 5 Sensos (5S)
Consiste em uma ferramenta que quando aplicada, resulta em um posto de trabalho sem
desperdícios e com uma gestão visual mais facilitada, é a base para que um processo
alcance a excelência em qualidade.
9. Os 5 Sensos (5S)
9. Os 5 Sensos (5S)
9. Os 5 Sensos (5S)
Após o término do turno, todos deverão
arrumar sua mesa, não deixando nenhum papel
em cima da mesa (Operação Mesa Limpa);
9. Os 5 Sensos (5S)
• SEIRI (Eliminar): que significa separar e descartar tudo que não é necessário ao posto de
trabalho, a fim de liberar mais espaço e melhorar a organização com racionalização do uso
de materiais e equipamentos, reduzindo desperdícios e custos.
Tenha só o necessário, na quantidade certa
Facilita a execução do trabalho, o transporte interno, arranjo físico, e o ritmo de
trabalho
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
9. Os 5 Sensos (5S)
9. Os 5 Sensos (5S)
• SEISO (Limpar): O terceiro “S” refere-se não apenas à limpeza da área de trabalho ou
equipamento, como também à inspeção da área para detectar qualquer anormalidade.
Deve se manter a limpeza.
SHITSUKE (Disciplina): esta fase está ligada à manutenção sistêmica, de forma que
atividades anteriormente explicadas se tornem habituais, para que todos as
executem diariamente e assim garantam que altos padrões sejam alcançados,
corresponde a auto avaliação para verificar a execução e melhoria contínua dos
padrões estabelecidos. Ou seja, manter os quatro primeiros.
SEIRI (Eliminar) SEITON (Organizar)
Vamos praticar......
Você trabalha como mecânico em uma grande multinacional de componentes
automotivos, e faz parte das suas responsabilidades garantir que a linha de produção
não pare por problemas mecânicos da esteira.
Calcula-se que cada minuto de esteira parada custa a empresa cerca de 500 reais.
De acordo com o que foi relatado, você já consegue visualizar o que precisa ser feito
para que a parada não aconteça.
1. Abrir o compartimento do motor que fica na base da esteira. O tempo para abrir o
compartimento é de cerca de 1 minuto.
Você ainda gasta 2 minutos e 45 segundos para pegar sua caixa de ferramentas e chegar
ao local do problema.
Isto significa que restam para você 15 segundos para abrir a caixa e localizar as
ferramentas antes que a esteira pare por problemas mecânicos.
• 1 Chave de Boca nº 9.
• 1 Chave Estrela nº 6.
• 1 Chave de Fenda nº 7.
• 1 Chave de Boca n°4.
1º Cenário
Chave de Boca nº. 9 Chave de Fenda nº. 7 Chave Estrela nº. 6 Chave de Boca nº. 4
Encontre as ferramentas abaixo
Você tem 15 segundos antes que a esteira pare
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Chave de Boca nº. 9 Chave de Fenda nº. 7 Chave Estrela nº. 6 Chave de Boca nº. 4
2º Cenário
Chave de Boca nº. 9 Chave de Fenda nº. 7 Chave Estrela nº. 6 Chave de Boca nº. 4
3º Cenário
Limpeza da Caixa.
Encontre as ferramentas abaixo
Você tem 15 segundos antes que a esteira pare
15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Chave de Boca nº. 9 Chave de Fenda nº. 7 Chave Estrela nº. 6 Chave de Boca nº. 4
4º Cenário
Chave de Boca nº. 9 Chave de Fenda nº. 7 Chave Estrela nº. 6 Chave de Boca nº. 4
6. Lean Manufacturing: Ferramentas
10. Poka Yoke
• Enriquecimento do trabalho pois o trabalhador passa a ter maior controle sobre o que
faz e como faz, dando-lhes maior autonomia, para parar a linha em caso de problemas
e em caso de perigo (aumentar a segurança).
6. Lean Manufacturing: Ferramentas x Ergonomia
11. PDCA
É um dos conceitos Kaizen, que defende que a vida da empresa é uma alternância entre
inovação e melhoria contínua.
Manufatura celular
• Diferente do modo tradicional, onde cada operador é reponsável por apenas um posto
de trabalho, nesta configuração do Lean, a rotatividade nos postos é benéfica ao
diminuir a repetição e os desconfortos osteomusculares.
Manufatura celular
• Enriquecimento do trabalho
8º Desperdício do Lean
7. Lean Manufacturing x Ergonomia
Deste modo, para evitar problemas de saúde para os trabalhadores e custos para as
organizações, torna-se fundamental a integração dos aspectos relacionados com a saúde
dos operadores aquando da implementação destas abordagens.
7. Lean Manufacturing x Ergonomia
Dentro desse contexto é necessário uma visão não apenas dos recursos, máquinas e
equipamentos, mas principalmente ao que envolve recurso humano, sendo este o agente
principal para a produtividade.
7. Lean Manufacturing x Ergonomia
Semelhante a Ergonomia, o Lean possui valores e um caráter sociológico que é de
favorecer a saúde do trabalhador nos aspectos psicofisiológicos.
O uso dos conceitos e técnicas da Ergonomia pode ser considerado como mais uma
ferramenta a ser empregada junto ao planejamento e execução das atividades
produtivas, com a finalidade de se criar condições mais apropriadas e melhores
resultados na interação homem x trabalho.
Segundo Couto (2007) existem alguns princípios que visam a prevenção dos distúrbios
osteomusculares:
É necessário repensar na forma como se produz para fazer da forma mais fácil com
menos esforço. Esse fluxo permitirá que a organização faça o dobro do trabalho em
metade do tempo com o mesmo número de pessoas.
7. Lean Manufacturing x Ergonomia
O sucesso de uma organização enxuta está intimamente ligado com o bem estar e
desenvolvimento de seus empregados.
7. Lean Manufacturing x Ergonomia
Quando se transforma uma linha de produção para “fluxo”, como a linha de produção
no estilo Henry Ford na Porshe, usando técnicas enxutas, é possível reduzir o esforço
humano á metade, eliminando as atividades indiretas e de retrabalho além dos
desbalanceamentos da linha.
ERGONOMIA x DESPERDÍCIOS
8. Ergonomia x Desperdícios
Ergonomia
Social Econômico
Entrega e
Melhora
Aspectos Físicos Psicológicos Produtividade flexibilidade de Menor custo
qualidade
produção
8. Ergonomia x Desperdícios
Por outro lado, a implementação de paradigmas de produção, como a produção Lean, que
reduzem os tempos de ciclo de trabalho e a variedade de tarefas tendem a aumentar a
tensão fisiológica e psicológica dos trabalhadores.
8. Ergonomia x Desperdícios
Golden Zone
9. Desperdício de Movimentação x Ergonomia: Golden Zone
Logo uma célula de trabalho não deve ter uma forma retangular, pois os extremos da célula
ficam muito afastados e aumentarão o número de movimentos e deslocações.
O formato retangular faz com que peças e ferramentas se afastem da proximidade do corpo,
tornando-as difíceis de alcançar.
9. Desperdício de Movimentação x Ergonomia
O desperdício de movimento mais comum ocorre quando se tenta alcançar alguma coisa,
isso tem um enorme impacto na produtividade e pode ser facilmente evitado com o
tamanho, altura e configuração corretas da estação de trabalho.
Desperdício Enxuto
9. Desperdício de Movimentação x Ergonomia
“Alcançar” combinado com ficar parado de pé, fletir a coluna, se esticar, e uso de força
física e são considerados desperdício de tempo.
9. Desperdício de Movimentação x Ergonomia
GOLDEN ZONE
5. Desperdício de Movimentação x Ergonomia
• Recipientes abastecidos por gravidade devem ser usados sempre que possível
• Nas atividades onde cada dedo realiza algum movimento específico, a carga deve ser
distribuída de acordo com a capacidade do dedo
• Alavancas, barras e volantes manuais devem ser colocados em posições que o operador
possa manipulá-las com o mínimo de mudanças da posição do corpo e com o máximo de
vantagem mecânica
10. Trabalho Padronizado x Ergonomia
As vantagens :
Carga de trabalho
Nº pessoas na linha
Takt time x gargalo x demanda do cliente
10. Trabalho Padronizado x Ergonomia
• Procura pela melhoria contínua pois o trabalho padronizado pode ser melhorado
• Isto causará menos stress de não saber o que fazer ou como fazer a tarefa seguinte.
4 e 5) Menor demanda
biomecânica e cognitiva e
menos estresse
11. Ferramentas Lean x Ergonomia
11. Ferramentas Lean x Ergonomia
11. Ferramentas Lean x Ergonomia
11. Ferramentas Lean x Ergonomia
12. Posto de Trabalho Lean
Estações de trabalho lean devem ser projetadas para que haja o mínimo de desperdício
no movimento do operador, no que se refere a qualquer tempo e esforço desnecessário
requerido para montar o produto com qualidade e ergonomia.
A estação de trabalho lean deve focar em questões críticas, como segurança, ergonomia,
facilidade de pegar as peças e rapidez de se encontrar as ferramentas.
12. Posto de Trabalho Lean
Uma estação de trabalho lean coloca todo o material necessário para a produção ao
alcance das mãos do operador, com menor gasto de tempo e menor demanda
biomecânica.
Menor custo
13. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma empresa que deseja viver essa filosofia Toyota precisa entender que a ergonomia,
bem aplicada pode promover excelentes entregas, no momento certo e na quantidade
certa (Just-In-Time).
• Redução de estoque
• Empregados mais saudáveis e motivados
• Menor Lead Time
Leitura recomendada
1
“Pensar é o trabalho mais difícil que
existe. Talvez, por isso, tão poucos se
dediquem a ele.” Henry Ford
Muito Obrigada !!
danibalsadi_fisio@hotmail.com
Daniela Balsadi