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E-BOOK

VSM
PASSO A PASSO COMPLETO
PARA COLOCAR EM PRÁTICA
VSM EPR CONSULTORIA

002

SUMÁRIO
Apresentação................................................................................... 003 VSM passo a passo para fazer...................................................... 018

Objetivos do VSM........................................................................... 004 Passo 1 - Estabelecer responsáveis......................................... 019

Benefícios do VSM.......................................................................... 006 Passo 2 - Identificar família de produtos................................. 020

As 7 perdas do Lean manufacturing.............................................. 007 Passo 3 - Desenhar processo atual.......................................... 021

Símbolos do VSM............................................................................ 008 Passo 4 - Definir estado futuro e criar plano de ação........... 022

Análise do VSM............................................................................... 023


VSM E P R CO N S U LTO R I A

003

APRESENTAÇÃO
Olá! Você sabe o que é Mapeamento de Fluxo de Valor (MFV)?

Esse material rico foi desenvolvido para auxiliar você a usar umas das ferramentas mais práticas e importantes do Sistema Lean. No
início da década de 1950, a Toyota iniciou a implementação dos métodos de MFV (do inglês, Value Stream Mapping), mudando
a indústria da manufatura.

Com essa ferramenta, a identificação de gargalos produtivos, administrativos, comerciais e/ou financeiros podem tornar-se evi-
dentes. Por isso, nosso e-book vai apresentar quais os benefícios para utilizar o Mapeamento de Fluxo de Valor, além de instruir
a construir um MFV por conta própria. Dessa forma, a visualização do mapa construído vai permitir tomar decisões mais assertivas,
tornando os processos da sua empresa cada vez mais otimizados!
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OBJETIVOS
DO VSM
004

O Mapeamento de Fluxo de Valor busca tornar o mais visível Com o uso do MFV, deve-se identificar as atividades em 3 categorias:
o fluxo de informações e atividades para realização de um processos que agregam valor; processos que não agregam valor, porém são
serviço ou fabricação de um produto ou família de produtos. necessários; e processos que não agregam valor e não são relevantes.
Para isso, ele possui simbologias específicas que ao serem utili-
Ao classificar todas as atividades envolvidas em cada um dos processos
zadas, tornam-se fáceis de interpretá-las.
mapeados, podemos analisar todo o fluxo de informações, materiais e pro-
Após os processos estarem completamente desenhados, é pos- dução para direcionar ações. A partir disso, buscar eliminar atividades que
sível identificar qual(is) perda(s) estão prejudicando o fluxo não agregam valor e não são relevantes, além de tentar diminuir as tarefas
produtivo e, a partir disso, tomar medidas que resultem em dimi- que não agregam valor, mas são necessárias.
nuição ou eliminação dessas perdas.
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Auxiliar a entender o fluxo produtivo, Estabelecer o tipo de sistema produ-


Identificar gargalos produtivos
005
de forma macro tivo da família de produtos mapeada

FUNÇÕES DO MFV

Apresentar o lead ao time de Mostrar os meios de comunicação Evidenciar o rendimento


produção entre setores da produção
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BENEFÍCIOS
DO VSM
006

O Mapeamento de Fluxo de Valor permite identificar os desper- Por fim, os tempos de produção, paradas para manutenção ou desneces-
dícios em um fluxo de processos, tornando as decisões para oti- sárias estarão bem claros no MFV. Além disso, a quantidade de estoques
mizá-lo mais fáceis. Além disso, auxilia na construção de indica- médios e ao lead time total de produção da família ou de um único produto
dores de desempenho, o que fortalece uma cultura de melhoria mapeado serão indicados no desenho, facilitando a interpretação da reali-
contínua, um dos pilares do Sistema Lean Manufacturing. dade daquele fluxo.
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AS 7 PERDAS DO LEAN
MANUFACTURING
007

SUPERPRODUÇÃO ESTOQUE

ESPERA MOVIMENTAÇÃO

TRANSPORTE DEFEITO

EXCESSO DE PROCESSAMENTO
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SÍMBOLOS Í C O N E S PA R A F LU XO D E M AT E R I AS :

DO VSM
008

TABELA CAMINHÃO COMO CLIENTE OU PRODUTOS PRONTOS


PROCESSO DE DADOS MEIO DE TRANSPORTE FORNECEDOR PARA CLIENTE

PROCESSO DADOS

FREQUÊNCIA
DADOS
RECURSOS
DADOS

ESTOQUE FLUXO SEQUENCIAL: ESTOQUE PUXADA/RETIRADA SETA EMPURRADA


INTERMEDIÁRIO 1º ENTRAR - 1º SAIR SUPERMERCADO

RECURSO 1

FIFO RECURSO 2
INVENTÁRIO
RECURSO 3
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009
PROCESSO DADOS

DADOS
RECURSOS
DADOS

PROCESSO TABELA DE DADOS


Ícone que indica cada um dos processos necessários para Ícone que indica os tempos de ciclo, tempo de processa-
produção de um determinado produto. Geralmente, as caixas mento e tempo disponível para produção de um determinado
de processos apresentam também quantos colaboradores, em processo. Este símbolo pode conter outros dados além destes
média, estão envolvidos naquele processo; citados, apesar destes serem os mais frequentes;
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010

FREQUÊNCIA

CAMINHÃO CLIENTE E/OU FORNECEDOR


Ícone que representa uma das formas de transporte de mate- Ícone que representa os agentes externos do mapa como for-
riais e/ou produtos acabados. Símbolo bastante utilizado entre necedores e clientes. Símbolo importante para explicitar se os
as setas do fornecedor até o almoxarifado e de um setor de produtos estão recebendo materiais e enviando produtos prontos
expedição até o(s) cliente(s); para os stakeholders adequados;
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0 11

INVENTÁRIO

PRODUTOS PRONTOS
PARA CLIENTE ESTOQUE INTERMEDIÁRIO
Seta que indica os materiais que estão prontos para serem Ícone que indica estoques entre processos, podendo evidenciar
utilizados; gargalos bem representativos, quando em grande quantidades;
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RECURSO 1

FIFO RECURSO 2

RECURSO 3

FLUXO SEQUENCIAL
(1º A SAIR - 1º A ENTRAR) ESTOQUE SUPERMERCADO
Ícone que indica que a reposição de material é solicitada Ícone que simboliza os estoques de materiais que são neces-
imediatamente para qualquer produto/material retirado do sários para o processo puxador. Ele fica virado à esquerda,
processo. pois fornece ao processo à frente com o recebido do processo
anterior, e esse tipo de estoque físico ainda auxilia a entender o
balanceamento e suprimento das linhas produtivas visualmente;
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PUXADA/RETIRADA SETA EMPURRADA


Ícone que indica a retirada e ressuprimento de materiais via Ícone que representa de que forma o sistema de produção se
kanbans ou alguma outra instrução visual. Geralmente, este organiza, nesse caso de forma empurrada. Dessa forma, a pro-
símbolo é colocado junto à direita dos símbolos de “estoques dução acontece em lotes variados e vai sendo levada à pró-
supermercados”; xima etapa sem um controle balanceado quanto à demanda,
podendo indicar desperdícios.
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SÍMBOLOS Í C O N E S PA R A F LU XO D E I N F O R M AÇ Õ E S :

DO VSM
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MENSAGEM MENSAGEM KANBAN DE KANBAN DE POSTOS DE


MANUAL ELETRÔNICA PRODUÇÃO RETIRADA KANBANS

PRODUÇÃO RETIRADA
KANBAN KANBAN
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MENSAGEM MANUAL MENSAGEM ELETRÔNICA


Ícone que indica que as informações estão sendo passadas Ícone que representa que as informações estão sendo entre-
entre pessoas e/ou setores de forma falada ou escrita em gues para seus respectivos destinatários via algum sistema
um caderno, por exemplo; eletrônico como e-mail ou Microsoft Teams;
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PRODUÇÃO RETIRADA
KANBAN KANBAN

KANBAN DE PRODUÇÃO KANBAN DE RETIRADA


Ícone que simboliza um cartão, geralmente em um posto de Ícone que indica a necessidade de movimentação de mate-
kanbans, que indica a necessidade de produção do que está riais ou produtos para um devido posto de trabalho;
registrado no cartão;
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017

POSTO DE KANBANS
Ícone que indica que há um quadro ou uma prateleira para
alocar os kanbans de produção e de retirada, tornando os pro- Esses são alguns dos símbolos utilizados para cons-
cessos mais organizados. trução de um Mapeamento de Fluxo de Valor, fer-
ramenta que viabiliza melhor compreensão do sis-
tema de produção de uma família de produtos e,
até mesmo, da empresa como um todo.

Para você aperfeiçoar seus aprendizados em MFV,


sugerimos a aplicação desses conceitos na sua
realidade e, com possíveis dúvidas, torna-se ainda
melhor buscar entender esse método.
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018

VSM
PASSO A PASSO
PARA FAZER
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019 PASSO 1 -
ESTABELECER
RESPONSÁVEIS

Para construção de um MFV, você deve determinar os responsáveis para


desenvolvê-lo. Logo, estabelecer os responsáveis para coletarem dados
necessários como os tempos de ciclo, média de estoques intermediários e
quantidade de operadores disponíveis por processo. Além disso, deve ser
determinado os encarregados para desenvolver o mapa e interpretarem
as informações coletadas.
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020 PASSO 2 -
IDENTIFICAR FAMÍLIA
DE PRODUTOS

Nesta etapa, deve ser estabelecido qual produto ou família de produtos


será mapeado. Para isso, os produtos devem ser agrupados em grupos que
passam por processos iguais de mesmo valor. Com isso, se torna evidente
quais processos serão necessários acompanhamento para coleta de dados
e insumos para futuro desenho do MFV.
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0 21 PASSO 3 -
DESENHAR
PROCESSO ATUAL

Junto à construção do Mapeamento de Fluxo de Valor, você deve mapear


as atividades envolvidas nos processos relacionados à família de produtos
estabelecida para ser acompanhada. Isso se torna muito importante, pois com
esse desenho do processo atual é possível delimitar claramente as tarefas
que agregam e não agregam valor ao produto. Com isso, você conseguirá
identificar com mais facilidade os desperdícios e gargalos da produção.
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022 PASSO 4 -
DEFINIR ESTADO FUTURO
E CRIAR PLANO DE AÇÃO

Com o desenho do estado atual, ao identificar os gargalos produtivos deve


ser priorizado planos de ação que otimizem os desperdícios percebidos ao
concluir as etapas anteriores. Você deve construir um MFV novo, buscando
novas simbologias que indiquem um possível novo sistema de produção.

Nem sempre, o estado futuro desenhado será alcançado rapidamente, por


isso é importante desenvolver planos de ação concretos que possam ser
fielmente executados e acompanhados com indicadores.
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ANÁLISE
DO VSM
023

Com o desenvolvimento do estado atual dos processos envol- Após o desenho do estado futuro, a criação de indicadores para acompa-
vidos na família de produtos estabelecida para ser mapeada, nhamento dos planos de ação pode ser uma alternativa para implementação
muitos desperdícios serão identificados e, por consequência, das melhorias. Com isso, a empresa como um todo pode ter mais ganhos e
devem ser focados para serem otimizados. atingir seus objetivos gradualmente.
Agora que você conhece a simbologia do MFV e sabe como
construí-lo, não deixei de aplicar essa ferramenta no seu tra- PEDRO MATOS
balho! Quanto mais exercitar a construção de MFVs, mais fácil
Graduando em Engenharia de
torna-se a aplicação desse método. Para isso, há programas
Produção, Gerente de Projetos
como o LucidChart ou Bizagi Modeler que, além de gratuitos,
são bem interativos, facilitando a criação do mapa. Além disso,
você começa a entender mais conceitos do Sistema Lean, ava-
liando os fluxos de processos e identificando desperdícios com
EDUARDA
CAPPELLARI
indicadores numéricos que servirão de embasamento para
melhorias futuras. Graduanda em Engenharia Química,
Diretora Administrativo - Financeiro
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EPRCONSULTORIA.COM.BR

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