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Instituto Industrial e Comercial “Estrela do Mar” de Inhassoro

Certificado Vocacional Nível 4 em Contabilidade


Título do Módulo: Elaborar um Projecto Integrado
Código do módulo: UC ADG024013191

Tema: método das secções homogéneas

Formando: Yúmina Destina Jorge Cuinhane Supervisor:


Domingos José Mandlate
Código: 2143185516G

Classificação
__________________________________

Inhassoro, 202290
Yúmina Destina Jorge Cuinhane

Projecto Integrado

Supervisor:
Domingos José Mandlate

Inhassoro, 2022
Índice
1 Introdução......................................................................................................................................3
2 Objectivos......................................................................................................................................4
2.1 Objectivo geral......................................................................................................................4
2.2 Objectivos específicos...........................................................................................................4
3 Módulos de cobertura....................................................................................................................4
4 Justificativa....................................................................................................................................5
5 Metodologias.................................................................................................................................5
6 Principais conceitos.......................................................................................................................6
6.1 Centro de custos.....................................................................................................................6
6.2 Secção homogénea.................................................................................................................6
6.3 Organização...........................................................................................................................6
6.4 Centros de Responsabilidade.................................................................................................6
7 Centro de custos............................................................................................................................6
7.1 Tipos de centro de custos.......................................................................................................6
8 Secção homogénea........................................................................................................................8
8.1 Objectivo da secção homogénea............................................................................................8
8.2 Importância do método da repartição da secção homogénea..................................................9
8.3 Características das Secções Homogéneas..............................................................................9
8.4 Classificação das Secções Homogéneas.................................................................................9
8.5 Vantagens e Desvantagens do Método das Secções Homogéneas.......................................10
8.6 Método das Secções Homogéneas.......................................................................................10
9 Repartições dos gastos.................................................................................................................11
10 Organização.............................................................................................................................13
11 Centros de Responsabilidade...................................................................................................14
11.1 Objectos de análise (Produto, área de negócio, canais de distribuição), tendo em conta a
natureza da organização e as respectivas funções................................................................................14
12 Caso pratico sobre método das secções homogéneas...............................................................15
13 Conclusão................................................................................................................................21
14 Referências bibliográficas........................................................................................................21
1 Introdução
Este presente trabalho visa compreender de forma ordeira e concisa sobre o Método das
secções homogéneas. Importa salientar que o método das secção homogénea tem como
objectivo o controle da gestão, e precisão do cálculo dos custos e do custo total, e é um
elemento essencial do controle da gestão na medida em que visa o calculo correcto dos
diversos custos, a evolução temporal e espacial desses custos, o controle e a tomada de
medidas correctivas que se considere necessárias visando uma compreensão tendo em conta
os métodos usados para a repartição das secções homogéneas nas empresas.

Essa compreensão será feita tendo em conta os métodos usados para a repartição das secções
homogéneas nas empresas, a sua importância e quão fundamental é necessário que as
empresas façam correctamente a repartição das secções homogéneas de modo a ganhar mais
produtividade e crescimento no mundo organizacional.

Na primeira parte abordou se sobre o centro de custos este que consiste gestão de custos que
separa a empresa em sectores ou projectos, dependendo da sua actuação, desenvolveu-se de
forma clara e objectiva sobre os tipos de centro de custos, por conseguinte falou-se neste
presente trabalho sobre o Método das secções homogéneas este que consiste em um
agrupamento, real ou fictício, de gastos, estabelecido de forma que o seu total possa ser
referido a uma unidade comum, que permita o seu controle e afectação ulterior. Abordou se
sobre a classificação, as suas características assim como as vantagens e desvantagens das
secções homogéneas, por conseguinte falou se sobre a repartição dos gastos deu-se de uma
forma simples clara e objectiva os conceitos de organização e centro de responsabilidade, e
por fim foi esquematizado o mapa de repartição dos gastos e exemplificou se de uma forma
compreensível o Método das secções homogéneas.

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2 Objectivos
2.1 Objectivo geral
 Demonstrar a importância da aplicação do método das secções homogéneas no
apuramento dos custos indirectos numa empresa

2.2 Objectivos específicos


 Definir os principais conceitos

 Identificar os métodos usados para a repartição das secções homogéneas numa


empresa
 Descrever a importância da repartição das secções homogéneas
 Explicar o funcionamento da repartição das secções homogéneas

3 Módulos de cobertura
Módulos Genéricos:

1. MO HG033002 Resolver problemas e situações do dia-a-dia utilizando números racionais

2. MO HG043002 Interpretar e produzir textos escritos simples informativo -funcionais de


interesse quotidiano, incluindo linguagens icónicas.

3. MO HG034001 Interpretar informação utilizando processos e procedimentos matemáticos

4. MO HG034002 Investigar e resolver problemas económicos simples da vida pessoal e da


Comunidade

5. MO HG044002 Interpretar e produzir textos escritos de carácter utilitário e informativo,


tendo em conta um plano e respeitando técnicas e convenções da escrita

Módulos Vocacionais:

1. MO ADG024001191: Apurar os custos de um produto/serviço;

2. MO ADG024010191: Aplicar os diversos métodos e sistemas para repartição dos custos


indirectos;

3. MO ADG024002191: Identificar, analisar e contabilizar custos de produção acabada, em


curso e defeituosa.

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4 Justificativa
Este presente trabalho de investigação científica é muito importante e fundamental para o
meu projecto, a classificação do tema tem um impacto pois fala sobre a importância do
método da repartição das secções homogéneas em uma organização e possibilita desenvolver
mais sobre o tema aprofundando mais através das buscas na internet e em manuais exactos,
deixando amais ampla a compreensão da informação. Foi feita a escolha desse tema pois
achei o tema muito interessante e é de extrema importância fazer entender e compreender de
forma ordeira e concisa sobre a repartição das secções homogéneas em uma empresa.

5 Metodologias
Materiais e Recursos

 Acesso a biblioteca para a consulta das obras e manuais;


 Um grupo de formadores para o apoio e monitoria do projecto;
 Acesso a pesquisa na internet para o desenvolvimento do projecto.
 Maquina de calcular.

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6 Principais conceitos
6.1 Centro de custos
Segundo BORNIA (2010) Centro de custo, é uma ferramenta de gestão de custos que separa
a empresa em sectores ou projectos, dependendo da sua actuação. Ou seja, cada centro de
custo possui uma parcela independente de responsabilidades, seja operacional, seja
financeira, e todos juntos representam a empresa como um todo.

6.2 Secção homogénea


Segundo CREPALDI (2016) É um agrupamento, real ou fictício, de gastos, estabelecido de
forma que o seu total possa ser referido a uma unidade comum, que permita o seu controle e
afectação ulterior (oposto ao anterior).

6.3 Organização
Segundo HORNGREN (2000) Organização é a função administrativa que se incumbe de
identificar, organizar e agrupar as actividades necessárias para se atingir os objetivos da
empresa

6.4 Centros de Responsabilidade


Segundo ANTHONY e GOVIDARAJAN (2002) Centros de Responsabilidade são definidos
como qualquer parte da organização cujo gerente tem controle sobre custos, receitas ou
recursos para investimento. Os centros de custo, os centros de lucro, unidades operacionais e
os centros de investimentos são todos reconhecidos como centros de responsabilidade.

7 Centro de custos
Centro de custo, é uma ferramenta de gestão de custos que separa a empresa em sectores ou
projectos, dependendo da sua actuação. Ou seja, cada centro de custo possui uma parcela
independente de responsabilidades, seja operacional, seja financeira, e todos juntos
representam a empresa como um todo.

7.1 Tipos de centro de custos


Segundo Os centros de custo podem ser divididos em dois tipos: o centro de custo produtivo
e o centro de custo não produtivo. A seguir, confira detalhes de cada um deles.  

Centros de custo produtivos


Segundo MARTINZ (2018) centros de custo directos, são os departamentos que impactam
directamente na geração de lucro de uma empresa. Por exemplo, as áreas de vendas e

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marketing podem ser consideradas produtivas, já que participam activamente do processo de
entrada de recursos na empresa.

Centros de custo não produtivos

Os também chamados centros de custo indirectos ou administrativos são aqueles que não
possuem relação directa com a geração de lucro da empresa. São as áreas voltadas ao
administrativo e ao financeiro e geram apenas despesas. Assim, seus resultados quase sempre
são negativos, mas isso é algo normal.  

Vantagens do centro de custos

O controle financeiro com base nos centros de custo traz vantagens que são:

Optimização do processo produtivo

Com a aplicação da estrutura por centro de custo e departamentalização, fica muito mais fácil
tomar decisões e definir um planejamento assertivo para cada área da empresa, a partir do
entendimento profundo de como cada uma delas funciona e de todas as suas actividades.

Responsabilidade compartilhada

Cada sector passa a ter suas próprias responsabilidades e a prezar pela saúde financeira do
seu centro de custo, visando tanto aos seus resultados individuais quanto aos resultados da
empresa como um todo e contribuindo para o aumento dos lucros dos negócios em geral.  

Melhoria na análise de resultados

Os números separados por centros de custo permitem melhor visualização e entendimento do


que os números tomados como um todo, sem distinção sobre o que está dando certo e o que
está dando errado na gestão. Com as informações separadas, fica muito mais fácil analisar e
detalhar o que está bom e o que precisa melhorar em cada área.  

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Metas alcançadas com mais facilidade

Com metas e objetivos traçados por sectores e respeitando o potencial de cada uma, fica
muito mais fácil atingir a meta colectiva como empresa. Com os centros de custo, as metas
são adequadas à realidade de cada departamento e evita colaboradores desmotivados e carga
excessiva de trabalho para departamentos com menor capacidade de entrega.

8 Secção homogénea
Segundo CREPALDI (2016) É um agrupamento, real ou fictício, de gastos, estabelecido de
forma que o seu total possa ser referido a uma unidade comum, que permita o seu controle e
afectação ulterior (oposto ao anterior).

As secções são homogéneas quando os respectivos gastos são proporcionais aos trabalhos ai
executados, e estes podem ser medidos por uma unidade comum - a "unidade de obra" - a
qual pode:

 Ser o peso de matérias-primas consumidas;


 O tempo de trabalho;
 O tempo de utilização das máquinas;
 O peso;
 Superfície ou volume do produto acabado;
 A peca fabricada, etc.

8.1 Objectivo da secção homogénea


 Controle da gestão - no que se refere às secções reais;
 Precisão do cálculo dos custos e do custo total - no que diz respeito a todas as
secções.

Deste modo, a secção homogénea é um elemento essencial do controle de gestão, na medida


em que visa:

 O cálculo correcto dos diversos custos;


 A evolução temporal e espacial desses custos;
 O controle e a tomada de medidas correctivas que se considerarem necessárias.

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8.2 Importância do método da repartição da secção homogénea
Segundo FERREIRA (2000) surge como uma metodologia de organização da informação
interna das empresas, de forma a permitir o apuramento dos gastos dos produtos/serviços,
imputando-lhes, da forma mais adequada possível, aos objectos de custeio (produtos finais).

8.3 Características das Secções Homogéneas


As Secções Homogéneas são centros de custos que devem obedecer às seguintes
características:

A. Responsabilização Deve haver um e só um responsável pelo controlo dos custos


agrupados na secção, ou, de outra forma, o centro de custos deve coincidir com um centro de
responsabilidade ou ser parte deste;

Homogeneidades de Funções Os custos agrupados na secção devem respeitar às funções ou


actividades idênticas;

Existência de uma unidade de medida da actividade do centro

Sempre que possível, devera definir-se uma unidade que permita medir a actividade da
secção (hora-maquina, hora-homem, Kwt,m 2 etc.).

8.4 Classificação das Secções Homogéneas


A definição dos centros de actividade é função da estrutura e da organização das empresas. É
feita a partir do organigrama e da repartição das responsabilidades, obtendo-se, assim,
secções reais, às quais a contabilidade pode acrescentar secções fictícias, por razoes de
facilidades de cálculo.

Para alem das secções indispensáveis à consecução dos objectivos ou finalidades da empresa
(Secções Principais), tais como as de Aprovisionamento, Transformação e Distribuição,
geralmente também se encontram outras que se destinam a auxiliar os trabalhos realizados
noutras secções (Secções Auxiliares), especialmente nas secções principais - Secções como
Ferramentas, Manutenção do Equipamento,

Central de Produção de Vapor, Serralharia e Carpintaria privativas, Transportes, etc.


Naturalmente, as Secções de Manutenção e de Transportes prestam o seu concurso às secções
principais de Aprovisionamento, Produção e Distribuição, mas a Secção de Manutenção
também concorre para os serviços prestados pela Secção de Transportes. Finalmente, as

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Secções Administrativas e Financeiras consideram-se Secções Complementares (ou Comuns)
na medida em que os respectivos serviços beneficiam a todas as restantes secções.

8.5 Vantagens e Desvantagens do Método das Secções Homogéneas


Vantagens

Este método apresenta características de maior rigor científico em relação aos anteriores,
sendo aquele em que o tratamento dos gastos indirectos é feito por processos racionais.

Permite:

 A segmentação da empresa em centros menos complexos e mais homogéneos;


 A medida da actividade de cada secção por intermédio de chaves adaptadas à
respectiva secção;
 Uma melhor repartição dos gastos gerais pelas secções através dessas mesmas
chaves;
 A imputação, por unidades de obra, dos elementos indirectos e semi-directos aos
produtos
 O apuramento mais correcto do custo dos produtos;
 Uma análise pormenorizada do custo das secções (custos com maior rigor e
aproximados da realidade);
 Uma boa tomada de decisões e ainda um eficiente controle da gestão

Desvantagens

 Dificuldade em decompor a empresa em secções perfeitamente homogéneas


 Arbitrariedade das repartições e da sub-repartição entre secções;
 Dificuldade em transferir os custos entre secções principais em casos de prestações
recíprocas.

8.6 Método das Secções Homogéneas


Segundo BOMFIM (2009) O Método das Secções Homogéneas implica uma divisão da
empresa ou da unidade analisada por certo número de secções, tradicionalmente tidas por
homogéneas.

Ele consiste, seguidamente, depois da repartição do conjunto dos encargos incorporados


(matérias consumidas, pessoal, serviços, amortizações, etc.) por encargos directos e
indirectos (em relação aos produtos) em:

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 Afectar aos custos os encargos directos (conhecidos sem cálculo intermédio graças às
facturas relativas a um determinado produto, às notas de saída de armazém, às notas
de trabalho, às comissões sobre as vendas estabelecidas produto a produto);
 Repartir a totalidade dos encargos indirectos (em relação ao produtos) pelas
Diferentes secções ou centros de custo;
 Considerar as cedências entre centros de custos;
 Imputar estes encargos indirectos assim repartidos pelas secções, frequentemente
Chamados "gastos da secção", aos custos dos diferentes produtos, na proporção do
contributo de cada secção para a respectiva realização, "em função das obras
absorvidas" ou em percentagens.

Em síntese, no Método das Secções Homogéneas, a inclusão dos vários custos (directos,
semidirectos e indirectos) nos produtos realiza-se do seguinte modo:

 Afectação dos custos directos e semi-directos às secções;


 Repartição dos elementos indirectos pelas secções;
 Sub-repartição dos custos das secções auxiliares pelas beneficiárias (reembolsos),
com base no número de unidades de obra (ou de imputação);
 Transferência entre secções principais (prestações simples e prestações recíprocas),
com base no número de unidades de obra;
 Afectação dos elementos directos aos produtos;
 Imputação dos elementos indirectos e semi-directos aos produtos com base no
número de unidades de obra.
 O conjunto dos custos directos, dos reembolsos, das prestações simples e recíprocas,
constitui o total do custo de cada secção. Dividindo esse montante pelas unidades de
obra verificadas no período, determina-se o custo unitário.

9 Repartições dos gastos


Repartição Primária

Segundo SILVA (2014) Neste método, teremos de começar por elaborar um quadro de
repartição (primaria) dos custos indirectos pelas secções homogéneas (compreendendo a
afectação dos custos semi-directos), utilizando os critérios mais adequados, de modo a que
todos os custos por natureza (em linhas) se encontrem repartidos pelas secções (em colunas).

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Repartições intermédias

O problema da imputação dos gastos semi-directos e indirectos aos produtos pode ser
resolvido, fundamentalmente, por três (3) métodos relacionados com a evolução histórica das
preocupações dominantes no campo da Contabilidade Analítica de Gestão:

 Método de base única ou coeficiente Global


 Método de base múltipla ou coeficientes Diferenciados e
 Método das Secções Homogéneas.

Método de base única ou coeficiente Global:

Parte-se do princípio de que existe, para cada produto, uma proporcionalidade directa entre os
gastos gerais de consumo de matérias ou de MOD.

Método de base múltipla ou coeficientes Diferenciado

Consiste em dividir o conjunto de gastos em tantos subconjuntos quantas funções gerais da


empresa, para depois imputar aos produtos, os respectivos gastos (custos funcionais),
utilizando para cada subconjunto o coeficiente mais adequado a sua natureza.

Repartição Secundária

Os gastos das secções auxiliares devem ser transferidos para as secções (auxiliares e
principais) que se aproveitam dos respectivos serviços, verificando-se, aqui, uma sub-
repartição de acordo com as unidades de obra fornecidas a cada uma.

Assim, os gastos próprios de cada secção auxiliar e principal são acrescidos da fracção dos
gastos das secções auxiliares que lhes respeita, obtendo-se, então, o custo das unidades de
obra produzidas por cada secção.

Secções Auxiliares com Prestações Recíprocas

Os custos de certo mês de uma secção auxiliar são a soma dos custos directos com os
reembolsos, isto é, dos custos relativos aos serviços que foram prestados por outras secções
auxiliares. Por vezes acontece que há secções que têm prestações recíprocas e, quando essas
prestações são valorizadas aos custos reais do mês, há que recorrer a um sistema de equações
para determinar o seu custo total.

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10 Organização
Segundo HORNGREN (2000) Organização é a função administrativa que se incumbe de
identificar, organizar e agrupar as actividades necessárias para se atingir os objetivos da
empresa

Existem seis as funções organizacionais: produção ou serviços; comercial ou marketing;


materiais ou logística; financeira; recursos humanos; e jurídico-legal. Estas funções devem
ser integradas na organização, tanto para seu funcionamento como para o planeamento.

Função organizacional “produção ou serviços” pode conter os seguintes módulos ou


subsistemas ou subfunções: planejamento e controle de produção ou serviços; pesquisa,
desenvolvimento e engenharia do produto ou serviços ou projectos; sistemas de qualidade e
produtividade; custos de produção ou serviços; monitoração, manutenção de equipamentos,
produtos ou serviço

A função organizacional “comercial ou marketing” pode conter os seguintes módulos ou


subsistemas ou subfunções: planejamento e gestão de marketing; clientes, consumidores e
prospects ou potenciais; vendas; faturamento; contratos e distribuição; pesquisas e
estatísticas; exportação.

A função organizacional “materiais ou logística” pode conter os seguintes módulos ou


subsistemas ou subfunções: fornecedores; compras ou suprimentos; estoque; recepção e
expedição de materiais; importação.

A função organizacional “financeira” pode conter os seguintes módulos ou subsistemas ou


subfunções: contas a pagar; contas a receber; movimentos bancários; fluxo de caixa;
orçamentos; gestão do capital.

A função organizacional “recursos humanos” pode conter os seguintes módulos ou


subsistemas ou subfunções: recrutamento e selecção; administração de pessoal (admissão,
demissão e férias); folha de pagamento; cargos e salários; Treinamento e desenvolvimento
(capacitação); benefícios e assistência social; segurança e medicina do trabalho.

A função organizacional “jurídico-legal” pode conter os seguintes módulos ou subsistemas


ou subfunções: contabilidade; ativo fixo ou património; impostos e recolhimentos; livros
fiscais de entrada e saída.

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11 Centros de Responsabilidade
Segundo ANTHONY e GOVIDARAJAN (2002) Os Centros de Responsabilidade são
definidos como qualquer parte da organização cujo gerente tem controle sobre custos,
receitas ou recursos para investimento. Os centros de custo, os centros de lucro, unidades
operacionais e os centros de investimentos são todos reconhecidos como centros de
responsabilidade.

Numa empresa segmentada em termos de responsabilidade, as unidades operacionais são os


departamentos ou centros de trabalho que tratam cada um de suas actividades como os
departamentos administrativos como o financeiro, controladora, comercial, os departamentos
de armazenagem de produtos, os centros de distribuição e outros. As empresas
descentralizadas geralmente classificam seus segmentos em centros de custo, de lucro e
centros de investimentos, dependendo da responsabilidade dos respectivos gerentes.

11.1 Objectos de análise (Produto, área de negócio, canais de distribuição), tendo em


conta a natureza da organização e as respectivas funções
Objecto de análise da área de negócio é o conjunto de tarefas e técnicas utilizadas para o
trabalho como um elo entre todas as partes interessadas (stakeholders), a fim de compreender
a estrutura, as políticas e operações de uma empresa e para recomendar soluções que
permitam a empresa alcançar seus objetivos.

A área de negócio tem como função -garantir ainda mais sucesso ao seu negócio, pois além
de realizar vendas, o sector também trabalha para expandir seus negócios e reter os clientes
existentes.

Os Canais de Distribuição são os elementos e agentes responsáveis pelo processo de tornar


um produto ou serviço disponível para o consumo, da melhor forma possível. Ou seja, os
Canais de Distribuição são as maneiras que o consumidor tem para chegar até o produto de
sua empresa.

Canais de distribuição são os meios a partir dos quais o produto chega nas mãos do cliente
desde o fabricante. O principal objecto de análise desses canais é que as mercadorias estejam
disponíveis para o consumidor final o mais rápido possível nos pontos de venda.

Os canais de distribuição tem como função - garantir que o seu produto chegue ao
consumidor final na qualidade certa e no momento ideal.

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Objecto de análise do produto refere-se ao estudo detalhado realizado em um produto. Isso a
entender melhor suas características, seu funcionamento.

12 Caso pratico sobre método das secções homogéneas


Certa empresa dedica-se ao fabrico em regime de produção bis junta de dois produtos (Alfa e
Beta) utilizando as matérias-primas A e B respectivamente para o efeito dispôs de 2 secções
fabris principais (preparação e produção) e um serviço de administração

1. A empresa adopta o método das secções homogéneas para repartir e controlar todos os
gastos. Relativamente ao mês de Julho último apresentou os seguintes elementos: 1. mapa
dos gastos indirectos do mês:

Moino 5.265.000

Matérias de consumo 1.825.000

Reparação de máquinas 3.260.000

Seguros 1.600.000

Contribuição industrial 2.450.000

Despesas financeiras 1.750.000

Transportes e deslocação 725.000

Rendas 950.000

Amortizações 300.000

2. Repartições primárias dos gastos directos feitos de acordo com as respectivas chaves

Caldeira 1.669.500

Gerador 8.085.000

Oficina 180.000

Preparação 2.113.500

Produção 6.501.400

Administração 1.250.000

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3. Actividades dos centros fabris

Utilizadores Caldeira Gerador Oficina Preparação Produção

(Tom) (kwh) (Hh) (HM) (HM)

C ----- 1.500 50 ------ -------

G ----- ----- 40 ------ ---------

Of ---- ----- ----- -------- ------

Preparação 800 4.700 150 ------- -------

Produção 200 5.800 260 ------- ------

A ----- ------ ------ 500 900

B ----- ------ ------ 700 800

4.

Matérias primas A B

Existências iniciais 1000 Toneladas a 1.500 8.000 Toneladas a 600

Compras a prazo 12.000 Toneladas a 1.400 900 Toneladas a 1.850


Existências finais 2000 Toneladas 7000 Toneladas

Produtos acabados Alfa


Quantidades 10.000 Unidades

5. Mão de obra directa

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Alfa – 2.000 horas a 600 Mts

Beta – 500.000 horas a 4.900 Mts

Dados complementares

1. Despesa de compra de matéria-prima: 1.680.000 a


repartir com base nas quantidades compradas
2. Critério de valorização do FIFO pretende-se
a) O mapa dos custos das secções
b) O mapa do custo de produção
c) Demonstração de resultados

C = 1000 tonel = 1.669.500 + 1.500 kwh + 50 Hh

Pu = 12.000 kwh = 8.085.600 = 40Hh

Of = 500 Hh = 180.000 + 0

Of Hh = 1.800.000 = 360
500
G = 12.000 kwh = 8.085.600 + 40 x 360
12.000 kwh = 8.085.600 +14.400
12.000 kwh = 8.100.000
C = 1000 tom = 1.669.500 + 1.500 x 675 +50 x 360
1000 tom = 1.669.500 + 1.012.500 + 18.000
1000 tom = 2.700.000

Tom = 2.700.000 = 2.700


1000
Mapa de repartição secundária

Descrição Unid C.un Secções auxiliares Secções principais


ade it
Caldeira Gerador Oficina Preparação Produção
Quant Valor Qua Valor Qua Valo Qua Valor Qu Valor

17
nt nt r nt ant
Total da 1ª 1.669.5 8.085 180. 2.115 6.501.
repartição 00 .600 000 .500 400

Reembolso
Caldeira Tom 2.70 800 2.116 40.000
0 .000

Gerador Kwh 675 1.500 10.125 4.70 3.172 5.8 915.00


0 .500 00 0
Oficina Hh 360 50 18.000 40 14.40 150 54.00 26 93.600
0 0 0
Total 2.700.0 860.0 180. 7.500 11.050
00 00 000 .000 .000
Natureza, Tom Kwh Hh Hm Hm
unidade da 1000 12.00 500 1200 1700
obra 0
N, unidade 2700 360 6250 6.500
3.37 675
de obra
5
Quantidade
de
produção
C. Unitário

18
MP A (FIFO)
Exi = 1000@1500=1.500.000 Consumo
C = 12.000@ 1.400=16.800.000 1000 @ 1.500.000
DT = 12.000@ 80 = 960.000 11.000
1000 @ 1.480 = 14.800.000
16.300.
000
Exf = 2.000 @ 1.480 = 2.960.000
13.000 19.260.000 13.000 19.260.000

Consumo = Exi + C – Exf


C = 1000 + 12.000 – 2.000
= 11.000

MP B (FIFO)

Exi = 8.000 @ 600 = 4.800.000 Consumo

C = 9.000 @ 1.850 = 16.650.000 8.000 @ 600 = 4.800.000


10.000
Dt = 9.000 @ 80 = 720.000 2.000 @ 1.930 = 3.860.000
8.660.00

Exf = 7.000 @ 1930 = 13.510.000

17. 000 22.170.000 17.000 22.170.00


Consumo = Exi + C – Exf
C = 8.000 + 9.000 – 7000
= 10.000

Demonstração de resultados

19
Descrição Alfa Beta

VV 59.500.00 2.450.00

CIPV 26.475.00 19.735.000

RB 85.975.000 22.185.000

RAI 85.975.00 28.185.000

32% 27.012.000 7.099.200

R.L 58.463.000 15.185.800

A demonstração de resultados é entendida como um documento contabilístico que fornece um


resumo financeiro dos resultados das operações financeiras da empresa durante um determinado
período específico, o qual pretende retratar os proveitos e custos desse mesmo período de
exercício.
Após ser feita a repartição das secções homogéneas e a respectiva demonstração de resultados,
pode se constatar que o resultado obtido foi positivo e teve um impacto positivo para a empresa,
pois daqui pode concluir se que tende a existir informação financeira de melhor qualidade
quando as empresas apresenta, concomitantemente lucros, ou prejuízos resultado liquido e
bruto na sua empresa.

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13 Conclusão
Neste trabalho abordei sobre o método das secções homogéneas e conclui que este método
classifica simultaneamente os custos por funções, pela estrutura e por natureza devido a sua
necessidade de informação que as empresas apresentam para a sua gestão, através deste Método
obtêm-se informação que nos permite responder as necessidades da empresa, essas necessidades
passam por saber os custos dos segmentos organizacionais e comparar esses custos com a
actividade de cada segmento, e pude perceber que para a utilização deste Método é necessário
dividir a empresa em segmentos estes que se denominam secções homogéneas para os quais se
irão apurar os custos de funcionamento.

Este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, a compreensão, o


aprofundamento deste tema visto que é um tema que aborda sobre uma ferramenta muito
importante na empresa para determinar o centro dos custos e a repartição das secções
homogéneas

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14 Referências bibliográficas
FERREIRA, J.Antonio, Contabilidade de custos, 1ª Edição, Editora Pearson Prentice 2010

MARTINZ.E . Centro de custos, 11ª Edição, Editora Atlas, São Paulo

ANTHONY, R.N. e GOVIDARAJAN, V. Sistema de Controle Gerencial. Editora Atlas.


2002. São Paulo.

HORNGREN, C.T. Introdução à Contabilidade Gerencial. Ed. Prentice-Halldo Brasil. 5ª


Edição.

BORNIA, Antonio Cezar. Analise Gerencial de custos aplicação em empresas modernas.


Editora Ferreira, Rio de Janeiro 2010.

CHERMAN, Bernardo Creimer. Contabilidade de custos. Editora Ferreira, Rio de Janeiro,


MARTINZ 2015.

BOMFIM.E.Amorrim, custos e secções homogéneas, 6ª Edição, São Paulo 2009

SILVA.R.N, Sousa Gestão de custos contabilidade, controle e analise, 3ª Edição, Editora


Atlas, São PAULO 2014

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