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Produção
Os Sistema Toyota de produção, surgiu no Japão após a Segunda Guerra
Mundial e a partir das ideias de Sakichi Toyoda, sendo desenvolvido na
Toyota Motor Company, que buscava um sistema de gestão que se
adequasse as suas demandas específicas dentro das suas limitações de
recursos. O paradigma de gestão da produção estabelecido à época era o
modelo de produção em massa, consagrado por Ford, porém ele não era
adequado às demandas de produção da Toyota, que se caracterizava por
uma grande variedade de modelos demandados a pequenos volumes. A
empresa lidava ainda com a escassez de recursos devido ao período pós-
guerra. Devido a esta conjuntura, a Toyota precisava gerir sua produção de
forma que fosse possível obter a maior flexibilidade e eficiência possível.
Desta forma a Toyota iniciou sua busca por soluções que fossem capazes
de eliminar todo tipo de desperdício, com o objetivo de atingir os padrões de
produtividade americanos (Por volta de dez vezes maior que dos japoneses
na época), atendendo às especificidades da sua demanda. Nasceu assim o
Sistema Toyota de Produção (STP).
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características de mercado refletem-se diretamente nas modalidades de
competição, isto é, coloca-se em jogo a capacidade das organizações de se
alterarem e adaptarem às variações de demanda. Neste cenário a indústria
voltou sua atenção para o oriente, e as práticas do STP começaram a se
difundir pelo mundo. A publicação da primeira edição do livro “A máquina de
mudou o mundo” de WOMACK e JONES é visto como um marco da
chegada do STP ao ocidente.
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A estrutura da Casa da Toyota estabelece as relações de importância entre
os elementos do Sistema. Na base da casa, está a estabilidade do processo,
que deve ser obtida através da eliminação da variabilidade do sistema
produtivo. A padronização das operações completa a base fundamental à
aplicação do sistema. Uma frase recorrente na literatura a respeito do STP
é que não se pode melhor algo que sequer possui padrão, por isso as
fundações da casa são a estabilidade e padronização das operações. Uma
vez estabelecida a fundação, estão apoiados sobre ela os dois pilares Just-
inTime e Jidoka. O Just-in-Time (JIT) apresenta um conjunto de ferramentas
com o intuito de se produzir somente “quando necessário”. Dentre elas
podemos destacar o fluxo contínuo, a sincronização da produção, produção
puxada e kanban. No pilar oposto está o Jidoka, que tem por princípio a
autonomação dos atores do processo (operadores e máquinas), ou seja, dar
autonomia aos operadores para parar a produção tão logo encontrem um
problema na produção e dotar as máquinas de inteligência para que possam
ter esta mesma autonomia. A utilização de poka-yoke (dispositivos a prova
de erros) é a principal ferramenta para dar esta inteligência às máquinas.
Completando o desenho está o cliente na posição do telhado. O sistema
consiste em atender melhor o cliente, fornecendo produtos e serviços de
alta qualidade, ao mais baixo custo e menor lead time possível (GHINATO,
2008).
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desperdícios e todos elementos colaboram da sua maneira para a sua
eliminação.
Superprodução:
Espera;
Transporte;
Processamento;
Estoque;
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a) Superprodução por quantidade: é a produção de uma quantidade
maior de itens do que o necessário para atendimento da demanda,
gerando estoques e consumindo matéria prima desnecessariamente.
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Desperdício por transporte
É gerado por atividades de movimentação de materiais e produtos que não
adicionam valor ao produto. Em geral são ocasionadas por problemas de
layout. Um ponto importante a ser destacado é que o fato de um transporte
ser automatizado e não usar mão de obra não faz com ele deixe de ser um
desperdício, pois ainda consome tempo. A eliminação deste transporte
permitiria um menor lead time na entrega.
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tende a atenuar os efeitos dos problemas ocorridos na produção chegando
atém mesmo a torná-los imperceptíveis.
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Balanceamento de linha
Uma das propostas do STP para a melhoria do fluxo produtivo e para reduzir
a propagação de itens defeituosos quando estes ocorrem, é o fluxo unitário
de peças. Desta forma, ao invés de um posto de trabalho produzir todas as
peças de um lote para depois enviá-las para o próximo posto, ele irá enviá-
las uma a uma a cada novo ciclo. Deste fato decorre a importância da
redução ao mínimo possível os transportes.
Porém, para que uma fábrica em fluxo unitário seja capaz de operar sem
esperas, se faz necessário o balanceamento da linha. Em outras palavras,
equilibrar a carga e a capacidade do processo em questão. Os
procedimentos para balancear uma linha de produção, segundo Peinado e
Graeml (2007):
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g) verificar se existe uma forma melhor de balanceamento, buscando deixar
a mesma quantidade de tempos ociosos em cada estação de trabalho;
Referências