Transcrição da aula

Bem vindos a segunda aula do Projeto RedPill. O próximo

tema é um dos meus preferidos, falaremos sobre militância.

O que é militância? Muitas pessoas, confundem a palavra

militância com aquela atuação de grupos desorganizados
que vão às ruas segurando cartazes, ou ficando “pelados”
como no Femen, movimento feminista ao qual eu pertencia.
Confunde-se também com movimentos como como Black
Lives Matter ou os ANTIFA, com suas revoluções violentas,
vandalismo e terrorismo. Então, o que é Militância?

Militância, não tem na haver com esses movimentos. O

conceito básico de militância é de um grupo de uma elite
intelectual, financiada por fundações, partidos ou
empresas que compartilham do interesse no estudo de
estratégias de curto, médio e longo prazo a serem
aplicadas em um determinado grupo, lugar, ou situação
a fim de obter o poder, conquistar território ou realizar a
manutenção do poder quando já obtido.

É basicamente baseada na vocação individual, ou seja, o

indivíduo que tem vocação para ocupar espaço na esfera
intelectual, provavelmente estará presente no papel de
professor nas faculdades, escolas, creches. Escreverá artigos
científicos, livros ou ministrará cursos, conferencias,
palestras, etc.

Indivíduos com vocações religiosas estarão inseridos em

determinado poder de alguma instituição deste fim, como
acontece com alguns “evangélicos” com a criação da
“Teologia Integral” ou como os “católicos” (ou pagãos
batizados) com a “Teologia da Libertação”.
Aqueles que tiverem vocações para protestos de rua,
servirão como ativistas de rua.

Aqueles que tem vocação partidária ocuparão cargos

políticos dentro das devidas instituições em cargos públicos
ou a serviço dos partidos. Assim como, aqueles com
vocações para o funcionalismo público, por meio de
concursos ou cargos comissionados.

Um dos maiores problemas é que o direitista no Brasil

entende que ser candidato é o suprassumo
do poder. As pessoas devem perder esse medo de entender
o básico: a militância é uma auto organização, uma auto
gestão, ou uma organização/gestão não espontânea, mas
sim, um grupo de pessoas muito bem organizadas e
financiadas.

Devemos também ter consciência de que existe uma grande

diferença entre Militante e Ativista, sendo o militante
responsável por planejar, desenvolver estratégias e se
infiltrar nessas determinadas esferas. Já o ativista, fica com a
execução prática daquilo que a elite intelectual desenhou.

Por exemplo: um ativista pode ser um deputado eleito,

afinal, quem falou que um deputado da esquerda toma suas
decisões baseadas na sua própria vontade?

Em suma, apertam sim e não, propõem projetos de acordo

com o Partido Comunista Chinês (como por exemplo o
pessoal do Ciro Gomes do PDT ou do Foro de São Paulo com
o pessoal do PCdoB e PSOL).
Com isso temos uma elite hegemônica intelectual que detém e
mantem o poder em todas as instancias possíveis e que determina se
aquele senador, prefeito (ou qualquer um que ocupe um cargo
conquistado através do voto “democrático”), vai dizer sim ou não ou
em que projeto ele vai votar. Não é por espontânea vontade, eles são
apenas agentes de uma militância organizada.

Vale ressaltar que militância não é algo ruim. Tudo depende do

instrumento que é utilizado.

Na militância existem instrumentos: os ativistas são aqueles

(instrumentos) que se colocam no poder, podendo ser de vocação
partidária ou de rua, com ferramentas boas ou ruins. Um cartaz é
uma boa ferramenta, enquanto a depredação pública é um tipo ruim.
Militância não é algo mal. Trata-se de um instrumento de dominação
de poder, e aqueles que dominarem essas técnicas se perpetuarão
hegemonicamente. Já aqueles que repudiam essa ferramenta, serão
os governados. Aristóteles já dizia “aqueles que não se interessam
por política serão governados por aqueles que se interessam”.

Então pare de ter preconceito com essa palavra. No Brasil precisamos

de uma militância organizada para determos o poder daquilo que é
verdadeiramente nosso, como nossas terras, nossa cultura, enfim,
nosso país. Não mais sofrer uma ingerência de internacional de fora
que busca a legalização das drogas, da pedofilia, da ideologia de
gênero, do aborto.

Temos que tomar as rédeas e como é que a gente faz isso? Através de
uma militância. Essa que, se nosso presidente atual tivesse uma
organizada, hoje não estaria sofrendo com tantos empecilhos
impostos por seus adversários que resultam em uma grande
dificuldade para governar.

Ele teria cargos públicos: o ministério público, a PGR (não creia que a
PGR está inteiramente no controle do Presidente), militância de rua,
as universidades, o congresso, as instituições religiosas (não só os
evangélicos) em suas mãos, por exemplo. Teria uma base tão grande
que seria possível governar.
No entanto, falta militância. E por que falta militância? Por que
infelizmente o direitista conservador tem uma repulsa dessa palavra.

Chegou a hora da gente entender que não existe algo que seja “só de
esquerda” ou “só de direita”. Existem ferramentas. Por exemplo: o
punho cerrado, não é um sinal de esquerda. O “OTPOR”, movimento
Sérvio que lutou contra o Ditador comunista Milosevic, usou desse
símbolo para se libertar de uma ditadura de esquerda.

As pessoas se utilizam de símbolos seja para o bem ou para o mal e

nós devemos ser inteligentes para compreender a diferença entre
ambos.

Exemplo: “O vermelho é cor de comunista!” Depende, nos EUA é a cor

do partido Republicano.

Então, concluímos que existem símbolos e ferramentas que devem

ser utilizadas da forma mais inteligente possível para que nós
possamos conquistar aquilo que é nosso.
 Vídeos complementares
Para entender a formação de uma militância
conservadora e contra ditaduras:

Da Ditadura a Democracia – Documentário sobre a obra de Gene

Sharp
https://www.youtube.com/watch?v=jqtTc_CMlJg&t=1s

Desenhando a explicação: que é Militância – Olavo de Carvalho

https://www.youtube.com/watch?v=WmExeRDNvZw

Treinamento em ativismo de Direita – Andrea Rivera

https://www.youtube.com/watch?v=rx5UJQP3YfA

Grupo de Conservadores Franceses anti-imigração ocupam a

sede do Partido Socialista e fazem marcha com tochas. Assistam
quantos vídeos puderem do canal Génération Identitaire e vejam
que nós dos 300 do Brasil agimos de maneira muito mais branda
comparados a eles. Vejam como são organizados, muito bem
financiados – fazem protestos com helicópteros, navios, etc)
https://www.youtube.com/watch?v=_fihQqWe568
https://www.youtube.com/watch?v=WOK5eDkAklg
 Vídeos complementares
Para entender a militância de esquerda

Ao analisar o primeiro vídeo do Femen, movimento

Feministas que fiz parte, concluímos que se trata de um
teaser/trailer, midiaticamente muito bem construído, com
uma música que emociona, com takes onde a coragem
dessas garotas é exaltada (quando são presas ou agredidas
pela polícia ucraniana).

Além disso, somente garotas bonitas são vistas. Isso atrai a

vontade oculta em cada mulher de pertencimento a um
grupo onde ela se torne ao mesmo tempo tão forte quando
atraente. Por último, observa-se a cumplicidade da imprensa
ao fotografá-las e fazer a cobertura jornalística,
demonstrando a militância altamente organizada que aí se
encontra: as ativistas, a imprensa, e os técnicos que editaram
e divulgaram o vídeo, bem como seus patrocinadores.
Atenção! Os próximos vídeos podem conter nudez!
https://vimeo.com/60172735

Treinamento físico e midiático do Femen, ensinando a como

resistir a imobilização policial, fazer melhores poses para
capturas de fotos e vídeos, como se prostrar diante do
inimigo, postura e vocalização.
https://vimeo.com/52802284
https://vimeo.com/66321687

Quem é George Soros – Nigel Farage

https://www.youtube.com/watch?v=HIA1JSM0v8U

A Revolução de Soros na Macedônia

https://www.youtube.com/watch?v=PTmObI96dcg

O que é o ANTIFA
https://www.youtube.com/watch?v=I6Ljuc-Flzs
 Biblografia complementar
Segue abaixo a Bibliografia
para dominar melhor o tema tratado em nossa pílula de hoje:

O imbecil juvenil - O que restou do imbecil

https://livrariasarawinter.com.br/o-imbecil-juvenil-o-que-restou-do-
imbecil-vol-ii

Tolos, Fraudes e Militantes – Roger Scruton

https://livrariasarawinter.com.br/tolos

Introdução à Nova Ordem Mundial – Alexandre Costa

https://livrariasarawinter.com.br/politica/introducao-a-nom-2

Poder Global e Religião Universal – Mons Sanahuja

https://livrariasarawinter.com.br/politica/poder-global-e-religiao-
universal

A KGB e a desinformação soviética - Uma visão em primeira mão

– Ladislav Bittman
https://livrariasarawinter.com.br/politica/a-kgb-e-a-desinformacao-
sovietica

Os donos do mundo - Cristina Martín Jiménez

https://livrariasarawinter.com.br/politica/os-donos-do-mundo

A Mente Esquerdista - As Causas Psicológicas da Loucura Política

- Lyle H. Rossiter
https://livrariasarawinter.com.br/politica/a-mente-esquerdista

A Inversão Revolucionária em Ação - Cartas de um Terráqueo ao

Planeta Brasil - Olavo de Carvalho
https://livrariasarawinter.com.br/politica/a-inversao-revolucionaria-
em-acao