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O casamento cristão

C.S. Lewis
• Funcionamento correto do impulso sexual se
dá no casamento
• Homem e mulher: invenção de Deus e formam
um único sistema, se complementam não só
sexualmente falando
• Uma só carne então divórcio = a cirurgia,
cisão, amputação de membros (visão cristã)
• Visão moderna: quando a paixão acaba,
casamento acaba.
• Agostinho de Hipona em Cidade de Deus:
divide a humanidade e dois grandes grupos
um guiado pelo desejo de relação imediata
com outros ser humano, fusão total do eu
com tu. Não há mediação. É matar ou morrer.
Outro centrado em Deus e seus desígnios.
Relação mediada por Deus. As vezes o que eu
posso chamar de amor aos olhos de Deus é
egoísmo e ódio.
• Voltando a visão moderna se tomarmos o
casamento pelo ponto de vista das virtudes, da
justiça por exemplo, isso inclui o pagamento de
promessas.
• O casal faz um juramento frente a igreja de ser fiel
ao seu cônjuge até a morte. Não estamos falando
de moralidade sexual e sim de uma promessa
como qualquer outra.
• A quem essa pessoa estaria enganando? A si
mesmo, ao (a) noivo (a), aos sogros?
• Tudo isso está no âmbito da justiça e não da
castidade.
• Se estar apaixonado for a única razão para
continuar casado então a justiça perde o
sentido apesar de que como bem colocou
Chesterton as pessoas apaixonadas tem
tendência de fazerem promessas de amor
eterno uma para outra.
• A lei cristã não exige nada que os amantes já
não tenham feito antes.
• Mas porque duas pessoas permaneceriam
juntas se não há mais amor?
• Ele enumera alguns: prover um lar para as
crianças, proteger a mulher de ser descartada
sempre que um homem se cansar dela.
• Mas algo que ele resume sobre estar
apaixonado e que acho que Agostinho já
expressou bem é não tornar um impulso de
nossa própria natureza como regra a ser
seguida a todo custo. Ou seja: é bom estar
apaixonado mas continua a ser só um
sentimento e como sentimento é instável.
Hábitos duram, princípios duram
• Segundo a PSICOLOGIA a paixão dura entre
18 e 30 meses, uma média de dois anos no
máximo.
• O que seria do seu sono, trabalho, amizades,
apetite se o “felizes para sempre” durasse 5
anos?
• Deixar de estar apaixonado não significa
deixar de amar.
• Amor não é meramente um sentimento, trata-
se de uma profunda unidade, mantida pelo
habito, pela vontade e reforçada pela graça.
• Estar apaixonado foi o primeiro passo para
prometerem fidelidade um ao outro, o amor
que é mais sereno permite que cumpram a
promessa.
• Paixão foi a ignição, amor é o combustível.
• Nossa visão é profundamente influenciada
pela mídia, livros, filmes, novelas mas temos
que ter discernimento para separa-las do
nosso aprendizado da vida real.
• Lembrei do ‘NEM ME DEU FLORES”
• As pessoas tem expectativas de que se casar
com a pessoa certa estarão apaixonados para
sempre e se não estão mais nesse estado é
porque não casaram com a pessoa certa.
• Aqui ele equipara com o tipo de emoção que
um jovem sentirá ao ingressar na Força aérea.
Pag 152. Só quem arrisca perder a emoção e
partem para interesse sóbrio tem mais
chances de encontrar novas emoções.
Ciclo de vida familiar
• 1. Casamento: formação do sistema marital,
comprometimento com um novo sistema,
realinhamento dos relacionamentos com famílias
ampliadas e os amigos para incluir o cônjuge
• 2. Família com filhos pequenos: Ajuste no
sistema conjugal para criar espaço para filhos,
aceitar novos membros no sistema, unir-se nas
tarefas de educação de filhos, nas tarefas
financeiras e domésticas. Índice alto de divórcio.
• 3. Família com adolescentes: aumento da
flexibilidade das fronteiras familiares para
incluir a independência dos filhos e a fragilidade
dos avós, modifica relacionamento progenitor-
filho para permitir ao adolescente movimentar-
se para dentro e fora do sistema. Novo foco nas
questões conjugais e profissionais do meio da
vida. Cuidar da geração mais velha.
• 4. Família com filhos adultos: síndrome do
ninho vazio, saber aceitar a saída e entrada de
novos membros no sistema familiar, renegociar
o sistema conjugal como díade,
• Desenvolver relacionamento de adulto-adulto
com filhos, realinhar os relacionamentos para
incluir parentes afins e netos, lidar com
incapacidade ou morte dos pais.
• 5. Famílias em estágio tardio: aceitar mudanças
nos papeis geracionais, manter o
funcionamento e os interesses próprios do casal
em face ao declínio fisiológico, apoiar um papel
mais central da geração do meio, abrir espaço
no sistema para a sabedoria e experiência dos
idosos, lidar com perda de cônjuge irmãos e
outros iguais. Preparar para morte.

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