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Equipe de Português

8EF C/M Manhã

Apresentação do livro O Quinze


AGENDA
TCL: Exercício no caderno.
TC: Leitura do paradidático.
PA: LT.
Quem é Rachel de
Queiroz?
Rachel de Queiroz

• Escritora cearense.
• A primeira mulher a
entrar para a
Academia Brasileira
de Letras.
• A primeira mulher a
receber o Prêmio
Camões.
Rachel de Queiroz

❏ Foi uma jornalista,uma tradutora e uma teatróloga.


❏ Seu primeiro romance, "O Quinze", ganhou o
prêmio da Fundação Graça Aranha.
Rachel de Queiroz

Nasceu em Fortaleza, Ceará, no dia 17 de


novembro de 1910. Filha de Daniel de
Queiroz Lima e Clotilde Franklin de
Queiroz, é parente, pelo lado materno, da
família de José de Alencar.

Com 45 dias de nascida, a família


mudou-se para uma Fazenda, em
Quixadá, uma propriedade da
família.

Em 1913, Raquel voltou para Fortaleza, onde seu pai


foi nomeado promotor.
Rachel de Queiroz
Em 1917 a família foi morar no
Rio de Janeiro procurando fugir
de uma grave seca, que desde
1915 atingia a região Nordeste.

Em 1919 retornam para Fortaleza e,


em 1921, Rachel de Queiroz ingressa
no Colégio Imaculada Conceição,
diplomando-se professora em 1925,
com apenas 15 anos.
A fazenda em Quixadá “Não me Deixeis”
“NÃO ME DEIXEIS”
O nome da fazenda “Não me deixes”, recebida
pela escritora como herança, foi dado por um tio
que queria que família permanecesse nas terras.
Antes de morrer, Rachel morava no Rio de
Janeiro, mas nunca esqueceu do sertão. Todo ano,
ela passava uma temporada em Quixadá. Ela
chegou a construir um chalé ao lado da casa
principal para servir como uma espécie de refúgio,
já que a fazenda ficava muito movimentada.
O Quinze
Em 1930, com apenas
vinte anos, Rachel de
Queiroz se projetou na
vida literária do país
através da publicação do
romance "O Quinze", uma
obra de fundo social
profundamente realista na
sua dramática exposição
da luta secular de um
povo contra a miséria e a
seca.
O Quinze

A obra, cujo título


refere-se à grande
seca de 1915, atribui
novas dimensões à
dramaticidade social.
O Quinze

O livro narra o êxodo de trabalhadores da região de


Logradouros e de Quixadá, no sertão cearense, para a capital,
Fortaleza, onde esperava encontrar meios para sobreviver.
Em paralelo, narra a história do amor impossível entre a
professora “Conceição” e o proprietário rural “Vicente”.
O quinze - RESUMO

No primeiro plano, a narrativa enfoca o


vaqueiro Chico Bento e sua família, no
outro, a relação afetiva de Vicente,
rude proprietário e criador de gado, e
Conceição, sua prima culta e
professora.
Conceição é apresentada como uma moça que
gosta de ler vários livros, inclusive de
tendências liberais, o que estranha a sua avó,
Mãe Nácia, que é representante das velhas
tradições.
No período de férias, Conceição passava na fazenda
da família, no Logradouro, perto de Quixadá. Apesar
de ter 22 anos, não dizia pensar em casar, mas
parecia simpatizar com seu primo Vicente.

Ele era o proprietário que


cuidava do gado, era rude e
até mesmo selvagem.
Com o advento da seca, Mãe
Nácia decide ir para a
cidade. Vicente resiste em
sua fazenda cuidando de
tudo, trabalhando para
manter os animais vivos.
O livro apresenta a marcha trágica e penosa do vaqueiro
Chico Bento com sua mulher e seus 4 filhos, representando
os retirantes. Ele é forçado a abandonar a fazenda onde
trabalhava.

Junta algum dinheiro,


compra mantimentos e
uma burra para atravessar
o sertão.

Tinham o intuito de trabalhar no Norte, extraindo borracha.


No percurso, em momento de grande fome, um de seus
filhos, Josias, come mandioca crua, envenenando-se e
morrendo. O seu fim está bem descrito nessa passagem:

"Lá se tinha ficado o


Josias, na sua cova à
beira da estrada, com
uma cruz de dois paus
amarrados, feita pelo
pai. Ficou em paz. Não
tinha mais que chorar
de fome, estrada afora.

Chico Bento ainda perde o filho mais velho, Pedro, no
caminho, dessa vez, o menino se desencontra da família e
nunca mais é visto. Na procura pelo filho, o homem
acaba encontrando um delegado que é compadre da
família e que os ajuda a ir para Fortaleza.

Ao chegarem lá,
entretanto, são levados
ao campo de concentração.

As pessoas pobres e indesejadas pelo governo eram


colocadas neste lugar para não entrarem na cidade de
Fortaleza propriamente dita.
Conceição conhece a situação desses campos de
concentração e começa a trabalhar como voluntária para
ajudar quem estivesse lá em busca de condições melhores.
Assim, ela acaba encontrando a família de Chico Bento e
ajuda-os a se mudarem para São Paulo, em vez de
permanecerem lá.
O amor de Vicente e Conceição acaba ruindo: ela
fica sabendo que Vicente está tendo um caso com outra
moça. Apesar de sua avó justificar que isso é coisa de
homem e que é normal, ela se desilude dessa relação e
trata de dedicar sua vida a cuidar de Duquinha
(Manuel), um dos filhos de Chico Bento, aquele que era
seu afilhado.
No fim, a seca acaba e começa a chover novamente
no sertão. Dona Inácia retorna à fazenda, e Conceição
permanece na cidade.
EXERCÍCIOS
Questão 1.
A religiosidade está muito presente na
obra O Quinze. Já nas primeiras
páginas, é possível ver a fé de Mãe
Nácia. Descreva o que acontece nessa
cena.
Questão
2.
Informe qual a relação entre São José,
santo de devoção de Dona Inácia, e o
lugar onde se passa a narrativa.
Questão 3.
Explique o grau de parentesco entre
Conceição e Dona Inácia e por que a
moça chama a senhora de Mãe Nácia.
Questão
4.
Qual era a profissão de Conceição?
Onde ela morava? Ela e Dona Inácia
viviam juntas no início da narrativa?
Questão
5.
Raquel de Queiroz, escritora de O
Quinze, ganhou com esta obra
notoriedade nacional. Qual o grande
reconhecimento que a escritora
conquistou a nível nacional, do qual
foi pioneira entre as mulheres?
Questão
6.
Explique por qual motivo Chico Bento
decide procurar outro lugar para morar
com sua família.

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