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Meu nome é Edmilson Cruz.

Sou católico,
casado, pai de quatro filhos, mestre em História,
pesquisador especializado em História da Igreja,
leciono História há mais de 8 anos no ensino
regular, do sexto ano ao ensino médio.
Ministro cursos de história da Igreja em todo
Brasil há mais de 5 anos e desenvolvi um curso
inédito de História da Igreja na internet.
Atualmente conto com mais de 3000 alunos
e diariamente, em meu perfil, ensino pessoas
sobre a verdadeira história.

2
Ao Leitor...

E
ste livro contém histórias autorais e pesquisas realizadas
sobre a vida de cada um dos santos. O objetivo é iluminar
o caminho dos pais no ensino da História, mostrando
como as histórias dos santos podem ser usadas para isso.

Além de 10 histórias, o livro conta com 10 exemplos de exercícios


que podem ser aplicados, de acordo com a idade do seu filho,
para uma maior compreensão da história.

3
Santa Margarida de Antioquia,
a santa que rasgou a barriga de um dragão
com seu Crucifixo.

4
S
anta Margarida de Antioquia ou Santa Marina
viveu na cidade Antioquia, uma das cidades mais
importantes para a fé católica. Foi nesta cidade que o
nome “Cristãos” apareceu pela primeira vez no ano 50 e também
onde surgiu a festa da Cátedra de São Pedro.

No início do século IV, ano 301, os católicos estavam passando


por uma forte perseguição. A maioria dos imperadores romanos
odiava os católicos e queria o fim da Igreja, pois os católicos
nunca aceitaram cultuar o Imperador como um Deus.

Santa Margarida era filha de um sacerdote pagão, porém, com


15 anos converteu-se a fé católica e foi expulsa de casa pelo seu
pai.

Ela escolheu entregar sua vida para Cristo e viver o celibato,


passou a ser pastora de ovelhas e a viver como escrava. Certa
vez, enquanto pastoreava as ovelhas, o prefeito da cidade se
apaixonou por Santa Margarida e a prendeu querendo que ela
se cassasse com ele. Ao descobrir que ela era católica e que nunca
aceitaria o seu pedido, o prefeito, furioso, mandou prendê-la e
torturá-la.

O relato da tortura encontra-se na Legenda Áurea: “O prefeito


mandou, então, suspendê-la no potro, primeiro ser chicoteada,
depois cruelmente arranhada com pentes de ferro, que deixaram
seus ossos expostos e o sangue jorrando como da mais límpida

5
fonte”. Aos espectadores um sentimento terrível de dor, para a
jovem mártir uma certeza da salvação certa.

O prefeito ficou envergonhado com tanto sangue e dor, mandou


parar a tortura e levou-a de volta para a cela. Santa Margarida
disse: “Cão, você tem poder sob o corpo, mas não sob a alma”.
Em sua cela começou a rezar, e uma forte claridade cobriu-a.
Naquele instante ela pede para que Deus mostre quem era o
verdadeiro inimigo que ela deveria combater. Naquele momento
apareceu um grande dragão que agarrou-a e engoliu-a. Ela,
com uma coragem sem igual, fez o Sinal da Cruz e o corpo do
dragão arrebentou.

Depois o diabo assumiu a forma humana e a tomou pela mão,


dizendo que ela não precisava se preocupar ele. Ela, guiada pelo
seu ímpeto contra o pecado, agarrou o demônio, jogou-o no
chão e pisou em sua cabeça, dizendo: “Demônio soberbo, seja
esmagado pelos pés de uma mulher”. O demônio gritava: “Ó
bem-aventurada margarida, você me venceu”.

Depois que venceu o chefe, sentiu-se ainda mais segura em


vencer o representante. O prefeito levou-a até um julgamento
público diante do juiz para forçá-la a renunciar sua fé, porém, ela
não negou sua fidelidade a Jesus Cristo. Diante de milhares de
pessoas, foi despida de suas roupas e colocada em uma fogueira.
Depois, a fim de gerar mais dor, a colocaram em tanque de água.
Naquele momento a terra tremeu e a virgem saiu do tanque

6
como se nada tivesse acontecido. 5 mil pessoas se converteram
ao ver tal fato, e todos foram decapitados no mesmo instante.

O prefeito, com medo de mais pessoas assumirem o catolicismo,


manda que ela seja decapitada, no dia 17 de julho de 304, dia
em que Santa Margarida entrou para o lugar dos eleitos, o Céu.

7
Santa Rosa de Lima,
a santa para quem os mosquitos
cantavam

8
I
sabel Flores de Lima, nome de batismo de Santa Rosa
de Lima, nasceu em Lima no Peru. Décima Terceira
filha de uma família nobre espanhola, foi a primeira
americana a receber as honras dos altares.

“A sua ama, Mariana, de origem indígena, deu-lhe o nome de


Rosa pela incrível beleza que a caracterizava.

Rosa conheceu a pobreza quando a sua família caiu na miséria


por falência nos negócios paternos.Trabalhou arduamente como
doméstica, na horta e como bordadeira, até altas horas da noite.
Quando fazia entrega nas casas dos seus fregueses, aproveitava
para levar a Palavra de Cristo e o seu anseio pelo bem e pela
justiça, que, na sociedade peruana da época, espezinhada pela
Espanha colonizadora, parecia totalmente ofuscada.

Aos vinte e três anos, recebeu o hábito religioso da Ordem


Terceira Dominicana. Seu modelo de vida foi Santa Catarina
de Sena”.1

“De fato, no dia 10 de agosto de 1606, tomou o hábito de Terceira


Dominicana. Foi uma entrega total de todo o seu ser a Deus
dizendo um não absoluto ao egoísmo e à vaidade. Mandou que
lhe construíssem no jardim uma estreitíssima cela onde apenas
cabia uma cama, uma cadeira e algumas imagens. A alguém
que lhe disse que aquela cela era muito pequena, respondeu:
1
Fonte Vatican News: https://www.vaticannews.va/pt/santo-do-dia/08/23/s--rosa-de-lima--virgem--terciaria-dominicana.html

9
‘É suficientemente grande, pois nela cabem bem duas pessoas:
Jesus e eu’.

Um episódio cheio de lirismo, digno dos Fioretti de S. Francisco,


é o dos mosquitos. Como Rosa vivia numa cabana no jardim,
uma nuvem de mosquitos entrava de noite na sua modesta
habitação e rondava-lhe a cama, sem, contudo, lhe causar o
mínimo incômodo. Mas se algum estranho tentava entrar, eles
defendiam a privacidade de Rosa atacando-o vorazmente com
dolorosas picadas. Eram, por assim dizer, auxiliares visíveis
do seu anjo da guarda, dando voltas ao redor da cama numa
sinfonia monocórdica própria para adormecer.

De manhã, quando Rosa acordava e se benzia, levantando o


pensamento para Deus, dizia-lhes: ‘Bom dia, amigos! Levantai-
vos e bendizei ao Senhor!’

Os mosquitos, obedientes à voz da Santa, dirigiam-se para a


porta e saudavam a manhã com zumbido das asas, como um
toque de clarim. Pode-se dizer que partiam cheios de alegria,
felizes por terem velado pelo repouso da santa”.2

Esta grande santa e mística morreu em odor de santidade em


1617.

2
SANTOS. P. Januário. Santa Rosa de Lima. São Paulo: Katechesis, 2020.

10
Dom Bosco
e a multiplicação de pães,
de avelãs, de hóstias

11
G
iovanni Bosco, nome de batismo de Dom Bosco, nasceu
no dia 16 de agosto de 1815 na vila de Becchi, Itália.
Filho de humildes agricultores católicos, cresceu em
meio a pobreza e muito sofrimento de um mundo que estava
em constante mudança.

Na Itália, no século XIX, estava ocorrendo a Revolução


Industrial. Essa revolução mudou a maneira que as pessoas
viviam, levando muitos jovens do campo para as cidades e
elevando, assim, o nível de pobreza nas grandes cidades.

Nessa época, os jovens e adolescentes sofriam muito, e Dom


Bosco, ainda como padre, sentiu-se impedido em doar-se
inteiramente por eles.

Dom Bosco foi um grande santo milagreiro. Conheceremos


alguns desses milagres relatados por um de seus grandes
biógrafos, Augustin Auffray:

“Vamos contar agora três fatos miraculosos, que melhor não


saberíamos classificar, senão observando que, pelo colorido,
nos transportam muitos séculos atrás, aos tempos da Legenda
Áurea. Ao lê-los, talvez algum incrédulo sorrirá; porém cada
um deles teve suas testemunhas, que nós chegamos a conhecer
e que pudemos interrogar e nos confirmaram com juramento a
veracidade do que se narra.

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Um “novato” do Oratório de Turim, depois de um mês de vida
de colégio, escrevera à mãe que não podia acostumar-se e que,
portanto, fosse buscá-lo e o levasse outra vez para casa.

A mãe atendeu, foi a Turim, e prepararam tudo para o menino


partir.

Porém, na manhã do dia da partida, o pequeno quis confessar-


se pela última vez com Dom Bosco; os penitentes eram tão
numerosos que não chegou a vez do nosso herói senão no fim
da missa. E era, portanto, a hora da modesta refeição da manhã.
Justamente no instante em que Dalmazzo — assim se chamava
o menino — ia começar a sua confissão, aproximou-se de Dom
Bosco um dos alunos mais velhos, encarregado da distribuição
dos pãezinhos, e murmurou ao ouvido do Santo: ‘Não há pão
para esta manhã’. ‘Impossível!’, respondeu Dom Bosco, ‘Procure
bem. Pergunte a Fulano, que é quem deve providenciar. Ele
estará aí por perto’. Passados poucos minutos, o menino voltou e
disse: ‘Procuramos em todos os cantos e conseguimos encontrar
uns poucos pãezinhos’.

Percebeu-se que Dom Bosco ficou impressionado.

— Pois então corra ao padeiro e diga-lhe que traga tudo o que


for preciso.

— Mas, Dom Bosco, é inútil ir lá. O padeiro disse que não dará
nada enquanto não lhe pagarmos doze mil liras que estamos
devendo.

13
— Está bem. Nesse caso, ponha no cesto tudo o que você
encontrou. O resto Deus mandará. Daqui a minutos vou eu
mesmo fazer a distribuição.

Dalmazzo não perdeu uma sílaba desse diálogo.

Ficou impressionado, especialmente com as últimas palavras


de Dom Bosco. Quando o viu levantar-se do confessionário
foi atrás dele cheio de uma curiosidade bem natural, que se
tornava, porém, muito mais viva por ter ele ouvido poucos dias
antes a narração de vários fatos maravilhosos acontecidos no
Oratório, fatos nos quais se manifestava evidentemente certo
poder misterioso de Dom Bosco.

O menino se colocou por trás do Santo e contou cuidadosamente


os pãezinhos que estavam no cesto. Havia quinze. Ora, os
meninos eram trezentos.

‘Quinze para trezentos! Trezentos para quinze!...’, ia


monologando o rapaz, e não havia jeito de encontrar solução.
Começou a fila. Cada um passava e recebia seu pãozinho. A
pequena testemunha, com os olhos arregalados e todo cheio de
comoção, olhava Dom Bosco, que ia servindo a todos, sorridente,
sem deixar ninguém com as mãos vazias. Depois que o último
menino recebeu seu quinhão, Dalmazzo olhou para o fundo do
cesto de novo: quinze pães, nem um a mais nem um a menos.

Resultado: disse logo à mãe que não queria mais ir-se embora
do Oratório.

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Fez-se sacerdote e foi o primeiro pároco da Paróquia Salesiana
do Sagrado Coração em Roma e primeiro Procurador Geral da
Consagração, junto à Santa Sé.

Nos seus últimos anos de vida, costumava Dom Bosco reunir


todas as semanas os alunos da quinta série de ginásio para uma
breve conferência espiritual. No dia 1º de janeiro de 1886,
ao terminar a reunião, esses meninos apresentaram-lhe suas
homenagens e felicitações. Eram uns trinta e cinco, como nos
contou o Padre Saluzzo, um dos últimos sobreviventes, o qual
era na época encarregado da disciplina. Dom Bosco, depois de
ouvi-los e agradecer-lhes, acrescentou:

‘Gostaria tanto, meus caros meninos, de lhes dar alguma


lembrancinha’. E procurava com os olhos em derredor, até
que descobriu sobre a mesa um saquinho de papel com avelãs.
Foi logo tirando em quantidade e deu, para começar, um bom
punhado ao aluno que lhe estava mais próximo. Os outros
começaram a rir, pois era evidente que se continuasse com a
mesma generosidade as avelãs não bastariam senão para três ou
quatro deles. Mas, com grande surpresa de todos, a distribuição
continuou e cada um recebeu tanto quanto podiam conter
ambas as mãos unidas.

Depois que todos tinham sido servidos, fizeram notar a Dom


Bosco que estavam ausentes quatro alunos e que iriam sentir
muito se não ganhassem também o seu quinhão. Imediatamente,

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pôs de novo a mão no saquinho e tirou as avelãs que eram
necessárias. Um dos que assistiram à cena contava mais tarde:
‘Não posso compreender donde é que ele tirava as avelãs: pois
o saquinho continha uma quantidade muito pequena!’.

E não só para saciar o apetite material de seus meninos operava


tais prodígios de multiplicações, senão também para satisfazer
a fome eucarística dessas alminhas. Para testemunhá-lo está aí
um fato que ficou célebre nos registros da Casa.

Era o dia da festa da Natividade de Nossa Senhora e havia uns


seiscentos meninos rodeando o altar. Seiscentos meninos na
missa, num dia como esse, numa casa salesiana, é o mesmo que
dizer quase seiscentas comunhões.

Por infelicidade, o único vaso encerrado no tabernáculo estava


quase vazio: não continha mais do que quinze ou vinte hóstias.
O sacristão bem que o sabia e até havia preparado outro vaso
para consagrar, mas, no último instante, por distração, deixara-o
ficar na sacristia. Só se lembrou disso depois da Elevação. Era
já tarde. Não lhe restava senão aguardar a dolorosa surpresa do
Santo e sua paterna reprimenda na sacristia no fim da missa.

Com efeito, quando chegou a hora da comunhão e Dom Bosco


abriu o cibório e percebeu o que estava acontecendo, notou-
se o ar de desolação que lhe alterou o semblante. Mas depois
levantou os olhos ao céu e começou a distribuir a comunhão
aos primeiros meninos ajoelhados. Depois desses, vieram

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outros, depois mais outros; e as filas dos que iam comungar
se iam sucedendo às filas dos que já tinham comungado, e o
cibório nunca ficava vazio. Quando Dom Bosco voltou para o
altar, todos tinham comungado e sobravam ainda partículas. O
sacristão não entendia mais nada!”.3

3
AUFFRAY, Augustin Fernand. Dom Bosco. Tradução: D. João Resende Costa. Dois Irmãos, RS: Minha Biblioteca Católica, 2018.

17
São José de Anchieta,
o santo que uniu negros, indígenas
e brancos

18
F
oi o primeiro dramaturgo, o primeiro gramático e
o primeiro poeta nascido nas Ilhas Canárias. Foi o
autor da primeira gramática da língua tupi e um dos
primeiros autores da literatura brasileira, para a qual compôs
inúmeras peças teatrais e poemas de teor religioso e uma epopeia.

José de Anchieta, nasceu a 19 de março de 1534 em Tenerife,


nas Ilhas Canárias. Tendo entrado na Companhia de Jesus, foi
enviado às missões do Brasil. Ordenado sacerdote, dedicou toda
a sua vida à evangelização das plagas brasileiras. Incansável na
evangelização da Terra de Santa Cruz, escreveu na língua dos
indígenas uma gramática e, depois, um catecismo. Foi agraciado
com o epíteto de “apóstolo do Brasil”. Faleceu a 9 de junho de
1597. Foi beatificado pelo Papa São João Paulo II e canonizado
pelo Papa Francisco.

José de Anchieta realizou verdadeira inculturação da fé, ou


seja, transmitiu as verdades reveladas de forma que as culturas
indígenas compreendessem. Por isso escreveu um catecismo
na língua dos nativos e transmitiu o dogma de modo que
entendessem. Fato bem diferente do ocultar a fé para um
pretenso diálogo que não evangeliza ninguém, mas deixa os
povos na ignorância que não os pode salvar.

São José de Anchieta purificou os povos indígenas que


evangelizou com a sã doutrina, livrando-os da idolatria e
apresentando-os à Boa Nova do Evangelho. Ensinou a fé aos

19
pagãos e não adaptou-a às suas práticas idólatras — isto é
verdadeira inculturação.

Num tempo em que muitos pastores abrem mão de ensinar a fé,


com medo de serem proselitistas, o exemplo de José Anchieta
brilha como verdadeiro apóstolo do Brasil. “Extra Ecclesia nula
Salus”! Esta verdade deve orientar todo o nosso apostolado.

Se por um lado, há uma remota possibilidade de que outras


pessoas possam se salvar vivendo outros credos, por causa das
sementes do Verbo, muito mais eficaz será a salvação de quem
professa toda a fé católica, que detém a plenitude da salvação.

São José de Anchieta realizou inúmeros milagres, além de ter


dons petrernaturais, como controlar animais selvagens e poder
voar de um lugar para o outro. Mas o seu grande milagre ocorreu
em 1566.

Naquele ano, os franceses calvinistas uniram-se aos índios da


tribo Tamoia para atacar as colônias portuguesas católicas na
região onde hoje é o Rio de Janeiro. As tropas se organizaram
em canoas, e as frotas francesas eram muito maiores do que as
portuguesas. Porém, por conta do ensino que os índios receberam
de São José de Anchieta e do Padre Manoel de Nóbrega, eles e
negros convertidos se uniram aos portugueses e expulsaram do
Brasil os invasores franceses.

20
Outro fator decisivo para a vitória foi a intercessão de São
José de Anchieta pela vitória portuguesa. Mem de Sá, líder da
infantaria portuguesa, agradeceu muito ao Padre Anchieta pela
sua ajuda em todo o processo de conquista. Alguns soldados
também relatam que viram São Sebastião lutando ao lado deles
contra os franceses de maneira milagrosa.

Esta vitória épica é relatada em uma das biografias de São José


de Anchieta.

São José de Anchieta, rogai por nós!

21
O dia em que o
Padre Pio
voou

22
S
eu nome verdadeiro era Francesco Forgione. Ainda
criança era muito assíduo com as coisas de Deus,
tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora
e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande
familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu
anjo da guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no
seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Conta a história que ele recomendava muitas vezes para as


pessoas a recorrerem ao seu anjo da guarda, estreitando assim a
intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro
sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo
do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem


dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, adotando o
nome de “Frei Pio”, e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto
de 1910, na Arquidiocese de Benevento. Após a ordenação,
Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916 por motivos
de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o
convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o
dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e


profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio
recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu
próprio corpo.

23
Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão,
buscava, por meio desse sacramento, aliviar os sofrimentos
atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do
demônio, conhecido por ele como “Barba Azul”.

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse


grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os
filhos de Deus do caminho da fé.

Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento


espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande
hospital, conhecido como “Casa Alívio do Sofrimento”, que se
tornou uma referência em toda a Europa. A fundação desse
hospital se deu a 5 de maio de 1956”.4

Padre Pio realizou muitos milagres. Um dos mais inusitados


foi quando salvou a cidade de Pietrelcina atrapalhando aviões
de acertarem bombas na cidade:

“Padre Pio previu que San Giovanni Rotondo permaneceria


intocada pela guerra. ‘O senhor, por ser bondade infinita, irá
poupar este lugar abençoado’, previu ele. E estava certo. Embora
a península de Gargano tenha sido capturada pelo 8° Exército
Americano, e Foggia, a apenas 40 quilômetros de distância,
tivesse sido virtualmente destruída pelo bombardeio dos aliados,
San Giovanni não sofreu qualquer dano.

4
Fonte: Site da Canção Nova

24
Além disso, houve inúmeros relatos de que Padre Pio interveio,
sobrenaturalmente,para preservar San Giovanni das devastações
da guerra.

Em maio de1949, quatro anos após o conflito, o Pe. Dominic


Meyer (1892-1966), um sacerdote capuchinho americano que
trabalhava como secretário de Padre Pio para a família e amigos
nos EUA, relatou o que lhe fora dito pelo Dr. Sanguinetti:

‘Durante a guerra, os americanos tinham uma base aérea em Bari,


a cerca de 120 Km daqui. Ainda havia alemães nos arredores, e
o oficial americano encarregado de Bari ouviu dizer que havia
um depósito de munições em San Giovanni ou arredores. Por
isso chamou seus soldados, planejou uma incursão e disse que
iria liderá-la no primeiro avião. Ele era protestante. Quando se
aproximaram de San Giovanni Rotondo, viu alto no céu, acima
do avião, UM MONGE com as mãos estendidas como que
para repelir sua chegada. O general ficou estupefato. Ordenou
que a formação retornasse à base e jogasse as bombas em campo
aberto, onde não causaria nenhum dano. Quando retornou à
base e foi questionado sobre o resultado da incursão, relatou
o que vira. Um oficial italiano ali presente lhe disse que havia
um monge em San Giovanni Rotondo considerado santo pelo
povo. Era provavelmente o homem que o general vira nos céus.
O oficial decidiu que desvendaria o mistério. Veio até aqui
acompanhado de outro soldado, e juntos foram para a sacristia
acompanhados de outros leigos. Quando viram os padres

25
descendo para a missa, imediatamente reconheceu Padre Pio
como o homem que vira no alto do céu em frente ao avião’.

Esse é talvez o primeiro relato registrado da aparição de Padre


Pio em bilocação no céu, buscando frustrar o bombardeio aéreo
de San Giovanni Rotondo ou Pietrelcina”.5

5
RUFFIN, Bernard C. Padre Pio: A história definitiva. Dois Irmãos: Minha Biblioteca Católica, 2020.

26
Santo Antão,
controlador de feras selvagens voou

27
A
ntônio do Deserto, Santo Antão, depois da morte de
seus pais cuidou das prioridades da família e da sua
irmã pequena.

Não tinha passado seis meses da perda quando ele foi à igreja
e o bispo estava fazendo uma homilia sobre o jovem rico: “Se
queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá aos pobres.
Depois vem e segue-me, e terás um tesouro nos céus”.

Essas palavras foram fortes e impactaram em seu coração.


Quando voltou entregou todos os seus bens recebidos como
herança, doou tudo aos pobres, mantendo apenas a parte de
sua irmã.

Depois que sua irmã cresceu e ingressou no convento, Santo


Antão iniciou uma vida mais austera, retirando-se para o
deserto junto de um eremita, comendo apenas uma vez por
dia e dedicando sua vida para a oração, o estudo das Sagradas
Escrituras e o Trabalho.

Durante todo o seu tempo no deserto passou por inúmeras


tentações e ataques demoníacos. Todos foram relatados por seu
biográfico e seguidor Santo Atanásio, como esse:

“Assim esteve sozinho na Montanha Interior, dando seu tempo


à oração e à prática da vida ascética. Os irmãos que foram em
sua busca rogaram-lhe que lhes permitisse ir cada mês e levar-
lhe azeitonas, legumes e azeite, pois agora já era ancião.

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À noite viram a montanha encher-se de vida com animais
selvagens. Viram-no também lutando como com inimigos
visíveis, e orando contra eles. A um homem que o visitou falou-
lhe palavras de alento enquanto ele próprio mantinha-se firme na
contenda, de joelhos e orando ao Senhor. Era realmente notável
que, sozinho como estava nesse despovoado, nunca desmaiasse
ante os ataques dos demônios, nem tampouco, com todos os
animais e répteis que havia, tivesse medo de sua ferocidade.
Como está na Escritura, ele realmente confiava no Senhor
como o monte Sião (Sl 124,1), com ânimo inquebrantável e
intrépido. Assim, os demônios antes fugiam dele, e os animais
selvagens fizeram paz com ele, como está escrito ( Jó 5,23).

O mau espírito pôs estreita guarda sobre Antão e rangeu os


dentes contra ele, como o disse Davi no salmo (Sl 34,16), mas
Antão foi animado pelo Salvador, não sendo danificado por
essa vilania e sutil estratégia. Enviou-lhe animais selvagens
enquanto estava em suas vigílias noturnas, e em plena noite
todas as hienas do deserto saíram de suas tocas e o rodearam.
Tendo-o no centro, abriam suas fauces e ameaçavam mordê-lo.
Ele, porém, conhecendo bem as artimanhas do inimigo, disse-
lhes: ‘Se receberam poder para fazer isto contra mim, estou
disposto a ser devorado; mas se foram enviados pelos demônios,
saiam imediatamente, porque sou servidor de Cristo’. Enquanto
Antão dizia isto, fugiram como açoitados pelo chicote dessa
palavra”.6
6
ATANÁSIO. Santo. Vida de Santo Antão. Dois Irmãos: Minha Biblioteca Católica, 2020.

29
Este grande santo morreu, no ano de 356, de causas naturais
em algum lugar do Egito.

30
São Bento
e a ressurreição de um jovem
esmagado por uma pedra

31
B
ento, cujo nome significa “bendito”, nasceu por volta
do ano 480 na cidade de Núrsia, no centro na Itália,
junto com sua irmã gêmea Santa Escolástica. Morreu
em Montecassino no dia 21 de março do ano 546 ou 547. A
sua festa celebra-se, atualmente, no dia 11 de julho.

Desde a sua juventude, Bento teve o coração e a sabedoria


de uma pessoa madura; não concedia nada aos prazeres dos
sentimentos e, podendo gozar no mundo os bens passageiros,
desprezou todas as vaidades.

Aos 17 anos, foi terminar os estudos em Roma, mas, ao ver a


libertinagem e imoralidade dos companheiros e temendo não
resistir às paixões, resolveu evitar a sua companhia. Renunciou
aos estudos literários, abandonou o mundo, disse adeus às
comodidades desta vida e fugiu para um lugar seguro.

São Bento foi responsável por escrever a regra monástica perfeita


e fundar uma das mais importantes ordens da Igreja, a ordem
beneditina. Ele também realizou inúmeros milagres.

Deixamos aqui o relato do Papa São Gregório Magno de um


dos seus feitos mais extraordinários:

“Doutra feita, quando os irmãos, obedecendo a uma exigência da


construção, levantavam um pouco mais certa parede, o homem
de Deus conservava-se na cela, aplicado à oração. Apareceu-lhe
então o antigo inimigo insultando-o, e deu-lhe a saber que ia

32
ter com os irmãos no trabalho. Informado, o homem de Deus
mandou-lhes a toda pressa um mensageiro, dizendo: ‘Irmãos, agi
com cautela, pois aí vai agora o espírito maligno’. Mal acabara
de falar o que levava a mensagem, e já o mau espírito derrubara
a parede em obras e sob os seus escombros esmagara um jovem
monge, filho de certo oficial da corte.

Consternados todos e cheios de aflição, não pelo dano da


parede mas pelo esmagamento do irmão, correram a contar com
profunda dor o desastre ao venerável Pai Bento. Este ordenou
que lhe levassem o corpo dilacerado do rapaz. Só puderam levá-
lo num manto, pois as pedras da parede lhe tinham triturado
não só os membros como também os ossos.

O homem de Deus mandou no mesmo instante que o pusessem


em sua cela sobre a esteira onde costumava rezar. A seguir,
despediu os irmãos, fechou a cela e debruçou-se em oração
mais obstinada do que de costume. Coisa admirável! Na mesma
hora o abade mandava novamente o jovem ao trabalho, são e
forte como antes, para que terminasse a parede com os irmãos,
aquele de cuja morte se queria aproveitar o antigo inimigo para
zombar de Bento”.7

No dia 21 de março de 547, São Bento anuncia aos seus discípulos


sua morte e deixa a eles um caminho para o céu: sua regra.

7
A

33
São Dênis,
o santo que mesmo decaptado
manteve-se vivo

34
I
taliano de nascimento, tornou-se cristão fervoroso
ainda na Itália. Cheio do Espírito Santo, tinha grande
zelo missionário e desejava anunciar a Boa Nova de
Jesus Cristo a terras distantes. Por isso, foi enviado a anunciar
o Evangelho na antiga região chamada Gália, hoje França,
quando era ainda jovem. Quem o enviou foi o Papa Fabiano,
no ano 250.

A França era, então, dominada pelos romanos. Os gauleses,


nativos, seguiam suas tradições exotéricas, e os romanos
seus próprios deuses. No meio destas forças contrárias viveu
São Dênis. Homem de oração e grande pregador, anunciava
o Evangelho de Cristo com destemor, e o Espírito Santo
confirmava sua missão com milagres e prodígios.

A eficácia de sua missão levou-o a fundar a primeira comunidade


cristã da França. Ali, trouxe muitos para Jesus Cristo, batizando
e formando discípulos, como fazia São Paulo nas comunidades
que fundava. Depois de um tempo, foi eleito o primeiro bispo da
comunidade, plantando a poderosa semente do Reino dos Céus
entre os gauleses. Após alguns anos, a comunidade cresceu, e ele
formou sacerdotes e diáconos que o ajudavam na missão. Entre
esses, destacam-se o diácono Eleutério e o sacerdote Rústicus.

O sucesso de sua missão, porém, começou a incomodar os


magos gauleses e os romanos fiéis ao imperador Valeriano, que
perseguia duramente os cristãos. Os gauleses acusaram-no de

35
bruxaria e práticas maléficas, e os romanos prenderam-no por
não reconhecer o imperador como um deus.

Forçado a negar a fé em Jesus Cristo, São Dênis preferiu a


morte. Seus discípulos Eleutério e Rústicus acompanharam-
no professando a fé cristã diante das autoridades locais.

Por não renegar Jesus Cristo,São Dênis e os dois discípulos foram


levados para o alto de uma colina, onde foram martirizados.
Por causa do fato que marcou a cidade, esta colina passou a ser
chamada de ‘Colina do Mártir’, em francês: ‘Montmartre’.

Após São Dênis ser decapitado, um fato surpreendeu a todos. O


corpo do decapitado pegou sua cabeça e caminhou segurando-a
por muitos metros até cair. Este fato converteu muitos à fé
cristã. Por isso é representado em imagens segurando a própria
cabeça.

No local onde ele caiu, os cristãos entenderam que deveriam


sepultá-lo. E assim foi feito. A sepultura de São Dênis tornou-
se local de peregrinação e mais conversões aconteceram. Mais
tarde, foi erguida ali uma igreja e, depois, a famosa Abadia de
Saint-Denis, onde os reis da França viriam a ser sepultados,
provando, mais uma vez, que o sangue dos mártires é semente
de novos cristãos”.8

8
Fonte: Site Cruz Terra Santa

36
São Brandão
e a origem do nome do Brasil

37
S
urge, no final do século V, na Irlanda, uma grande
alma que futuramente seria um exemplo para Igreja
e também para homens que gostam de aventura.

Brandão era um grande monge que fundou mosteiros na Irlanda


e auxiliou São Columbano na construção do primeiro mosteiro
do País de Gales. Porém, apesar desses grandes feitos, não foi
isso que o fez ser uma lenda na alta Idade Média e inspirador
de homens no início do Renascimento.

O amor pelo Evangelho e o zelo apostólico levaram São Brandão


a ser um grande navegador pela causa de Cristo. Segundo um
livro sobre a sua vida, escrito no século X, Vita Sancti Brendani,
São Brandão chegou a todas as ilhas do Norte, chegando até
a Islândia, Groelândia e Polo Norte. Este mesmo relato conta
que ele chegou até a América do Norte e depois ainda a uma
ilha no Atlântico, chamada por ele de “Hy-Brazil”, uma ilha
totalmente diferente de tudo o que havia visto, a que chamou
de Paraíso.

Alguns geógrafos modernos dizem que esta ilha encontrada


por São Brandão e desenhada em mapas dos séculos IX, X e
XI (veja os mapas) refere-se à Ilha de Fernando de Noronha,
no Brasil.

Outro fato curioso contido no livro citado acima é o de São


Brandão ter celebrado uma missa em uma ilha que de repente
começou a se mover — a ilha na verdade era uma baleia.

38
As histórias de São Brandão entraram no imaginário do homem
medieval e inspiraram portugueses e espanhóis a realizarem
um dos maiores feitos do mundo: a descoberta e evangelização
da América.

39
São Columbano
e o monstro do Lago Ness

40
S
ão Columbano, pela metade do século VI, converteu
ao cristianismo os pites, cujo território recebeu o
nome de Escócia (nome até então limitado a Irlanda).
Pouco depois, o quase homônimo são Columbano (conhecido
também com os nomes de Colum, Colman, Palumba ou
Columba), deixou por sua vez a Irlanda para ir ao continente.

Nascido em 528, fez a sua preparação humanística e religiosa


em um mosteiro da Irlanda do Norte, em Bangor, sob a direção
de são Comgall. Este é o período em que a Irlanda, chamada
“a ilha dos santos”, conta com riquíssima proliferação de santos
missionários.

Com são Columbano partiram para a Europa um grupo de


seis discípulos para aí difundir a vida monástica irlandesa: são
Quiliano em Arras; são Gallo no lago de Constância, onde a
célebre abadia por ele fundada perpetua o seu nome; são Fursy
em Peronne; são Romualdo em Malines; são Livino em Gand;
são Virgílio em Salisburgo.

Numa de suas viagens missionárias ocorre um dos feitos mais


incríveis: sua luta contra o Monstro do Lago Ness.

Na biografia há um capítulo sobre seus milagres e, entre eles,


há um de título que chama a atenção: “Como um monstro
aquático foi expulso pela oração deste santo homem”

Columbano estava viajando com alguns companheiros quando


chegaram às margens do Lago Ness e notaram que algumas

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pessoas estavam enterrando um homem. Quando perguntaram
o que tinha acontecido, explicaram que aquele homem foi
assassinado por um monstro marinho.

Sem mostrar nenhum medo, Columbano pediu a um de seus


seguidores que fosse nadando até a margem do lago buscar
um bote. O homem obedeceu. Foi nesse momento em que o
monstro apareceu, como está relatado em sua biografia.

Mas o monstro estava no fundo, próximo à margem. Quando


sentiu o movimento da água por causa do homem que nadava,
de repente apareceu e, com um rugido assustador, se lançou
com a boca aberta, enquanto o homem nadava.

Ao ver isso, São Columbano levantou sua santa mão, enquanto


todos os outros, irmãos e estrangeiros, estavam aterrorizados; e,
invocando o nome de Deus, fez o sinal salvador da cruz no ar
e desafiou o monstro feroz dizendo: “Não irás mais longe, nem
tocará o homem! Retrocede com toda velocidade!

Então, obedecendo a ordem do santo, o monstro saiu assustado


e fugiu mais rápido do que se o tivessem tirado com cordas…

Todos, incluindo os pagãos que foram testemunhas do feito,


começaram a louvar a Deus por seu imenso poder.

São Columbano fundou o seu último mosteiro em 614-615,


no Norte da Itália, um pouco antes de sua morte.9
9
Fonte: Site Paulus e ChurchPOP.

42
01.
Jogo da Memória (4 – 7 anos):
Recorte a imagem dos santos e brinque com seu filho:

43
44
02.
Cruzadinha (4 — 7 anos)

Horizontal Vertical
4. Santo missionário na Escócia 1.Santo que tem uma irmã
6. Santo egípcio gêmea santa
7. Santo que celebrou uma missa em 2. Santo missionário no Brasil
cima de uma baleia 3. Santa que viveu na Antioquia
8. Santo que viveu durante a Segunda 5. Santo que viveu na Itália durante
Guerra Mundial a Revolução Industrial
10. Primeira santa americana 9. Santo que foi martirizado na França

45
03.
Marque Verdadeiro ou Falso (4 – 7 anos):

( ) São Bento fundou o seu último mosteiro em


614-615, no Norte da Itália, um pouco antes de sua
morte.

( ) Brandão era um grande monge que fundou


mosteiros na Irlanda e auxiliou São Columbano.

( ) Após Dom Bosco ser decapitado, um fato


surpreendeu a todos: o corpo do decapitado pegou
sua cabeça e caminhou segurando-a por muitos
metros até cair.

( ) O voo de Padre Pio voou, esse é, talvez, o primeiro


relato registrado da sua aparição em bilocação no
céu.

( ) Santa Escolástica era irmã gêmea de São


Brandão.

46
04.
Nomeie cada uma das imagens dos santos
corretamente (4 – 7 anos):

47
48
05.
Responda (8 – 10 anos):

a) Por qual motivo São Brandão deu


origem ao nome do Brasil?

b) Quem foi a primeira santa


americana? Por qual motivo?

49
c) Por que São Bento é considerado
um dos maiores santos da Igreja?

50
06.
Marque a alternativa correta (8 – 10 anos):

a) Dom Bosco viveu durante a Segunda


Guerra Mundial

b) São Bento viveu durante a queda do


Império Romano

c) Padre Pio viveu durante a Revolução


Francesa

d) São Dênis viveu em um período em que


os cristãos não eram perseguidos

51
07.
Pesquise (8 – 10 anos):

a) O que foi a Guerra das Canoas?

b) Por que a Guerra das Canoas foi um evento


histórico especial na história do Brasil?

52
08.
Responda corretamente os séculos:

a) Em qual século São Columbano morreu?

b) Em qual século Santo Antão morreu?

c) Em qual século Santa Margarida morreu?

d) Em qual século São José de Anchieta viveu?

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