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RACHEL DE

QUEIROZ
História de vida e trajetória

Falam que o tempo apaga tudo. Tempo não apaga, tempo adormece.
Rachel de Queiroz
OBJETIVOS
Ao fim desta apresentação, você terá aprendido:

Quem é Rachel Sua carreira Suas obras e


de Queiroz de escritora prémios
Estes são os principais tópicos a serem
tratados hoje

O QUE 01
02
A juventude da escritora

VAMOS
O Quinze

03 Dificuldades na carreira

VER
04 A vida jornalística

05 Academia de letras

HOJE? 06 Memorial de Maria Moura

07 Obras e premiações

08 Fim de vida e família


Vocês estão
preparados?
QUEM É RACHEL
DE QUEIROZ?
Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora brasileira. A primeira
mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras e a primeira mulher
a receber o Prêmio Camões. Foi também jornalista, tradutora e
teatróloga. Seu primeiro romance "O Quinze", ganhou o prêmio da
Fundação Graça Aranha. O romance "Memorial de Maria Moura" foi
transformado em minissérie para televisão.
DA INFÂNCIA A
ADOLESCÊNCIA
Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza, Ceará, no
dia 17 de novembro de 1910. Filha de Daniel de
Em 1927, com o pseudônimo de Rita de
Queluz, Raquel escreve uma carta para o
Queiroz Lima e Clotilde Franklin de Queiroz é
jornal “O Ceará”, promotor do evento,
parente, pelo lado materno, da família de José de
ironizando o concurso de Rainha dos
Alencar. Com 45 dias de nascida, a família mudou-se
para a Fazenda Junco, em Quixadá, uma propriedade Estudantes.
da família. Com o sucesso da carta que enviou, Rachel
Em 1913 Raquel voltou para Fortaleza, onde seu pai foi convidada para colaborar com o jornal e
foi nomeado promotor. Em 1917, a família foi morar no passou a organizar a página literária e
Rio de Janeiro procurando fugir de uma grave seca publicou o folhetim “História de um Nome”.
que desde 1915 atingia a região Nordeste. Em 1919
Nessa época, passou a lecionar História como
retornam para Fortaleza e, em 1921, Rachel de
Queiroz ingressou no Colégio Imaculada Conceição,
professora substituta no colégio Imaculada
diplomando-se professora, em 1925, com apenas 15 Conceição.
anos.
O QUINZE
Em 1930, com apenas vinte anos, Rachel de Queiroz se
projetou na vida literária do país através da publicação
do romance "O Quinze", uma obra de fundo social,
profundamente realista na sua dramática exposição da
luta secular de um povo contra a miséria e a seca.
O Quinze, lançado na “Segunda Fase do Modernismo” O livro “O Quinze”, narra o êxodo de trabalhadores da
representou um importante impulso para o “Romance região de Logradouros e de Quixadá, no sertão
Regionalista de 30”. A obra, cujo título refere-se à cearense, para a capital, Fortaleza, onde esperava
grande seca de 1915, atribui novas dimensões à encontrar meios para sobreviver. Em paralelo, narra a
dramaticidade social. história do amor impossível entre a professora
“Conceição” e o proprietário rural “Vicente”.
O livro teve grande repercussão no Rio de Janeiro,
recebendo elogios de Mário de Andrade e de
Augusto Schmidt.
A consagração de Rachel de Queiroz veio em 1931,
quando a escritora foi ao Rio de Janeiro receber o
“Graça Aranha de Literatura”, na categoria melhor
romance.
CAMINHO DAS
PEDRAS
Após exercer forte militância política no
Nordeste, Rachel de Queiroz mudou-se para o
Rio de Janeiro, em 1932 e casou-se com o
poeta José Auto da Cruz Oliveira. Nesse
mesmo ano, lançou o romance “João Miguel”
(1932), ainda dentro do enfoque social dos
problemas da seca e do coronelismo no
Nordeste.
Nos anos seguintes, Rachel militou no Partido
Comunista e em 1937 foi presa, por três meses,
por defender ideias esquerdistas. Nesse
CARREIRA JORNALÍSTICA
mesmo ano, publicou “O Caminho das Pedras”
A carreira de jornalista de Rachel de Queiroz teve início no Ceará,
(1937).
No livro “Caminho das Pedras”, a paisagem quando escrevia para o jornal “O Ceará” e colaborava também para
nordestina deixa o primeiro plano, dando lugar o jornal “O Povo”, ambos de Fortaleza.
à abordagem de agitações políticas, métodos Em 1939, quando se mudou para o Rio de Janeiro, colaborou com o
de educação e um texto que exalta a “Diário de Notícias”, “O Jornal” e a revista “O Cruzeiro”, onde
participação feminina na vida pública. publicou, em quarenta edições, em folhetins, o romance “O Galo de
Ouro”.
Continuando...
A partir de 1988, colaborou semanalmente para “O Estado de São Paulo”
e para o “Diário de Pernambuco”. Rachel de Queiroz escreveu mais de
duas mil crônicas, que foram reunidas e publicadas em diversos livros.
Além de ser romancista, cronista e jornalista, Rachel de Queiroz
escreveu algumas peças para o teatro, entre elas “A Beata Maria do
Egito” (1958), que recebeu o prêmio de teatro do Instituto Nacional do
livro.
Rachel de Queiroz traduziu para o português mais de quarenta obras. Foi
membro do Conselho Estadual de Cultura do Ceará. Participou da 21.ª
Sessão da Assembleia Geral da ONU, em 1966, onde serviu como
delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos Direitos
do Homem.
Rachel foi membro do Conselho Federal de Cultura desde a sua fundação
em 1967, até sua extinção em 1989 e, integrou o quadro de sócios
efetivos da “Academia Cearense de Letras”.
ACADEMIA MEMORIAL
BRASILEIRA DE DE MARIA
LETRAS
MOURA
Rachel de Queiroz foi eleita para a
Academia Brasileira de Letras e no dia 4 de Em 1992, com 82 anos, Rachel de
agosto de 1977, vencendo por 23 votos a Queiroz publicou “Memorial de
15, o jurista Francisco Cavalcanti Pontes Maria Moura”. A obra, conta a vida
de Maria Moura, órfã, que se
de Miranda. Foi a primeira mulher a entrar
envolve em brigas com seus
para a Academia Brasileira de Letras,
primos, por uma questão de
tomado posse no dia 4 de novembro de
herança de terras. Escrita em
1977, ocupando a cadeira n.º 5.
estilo narrativo, à maneira de uma
telenovela, a obra foi adaptada
para a televisão na minissérie
“Memorial de Maria Moura”, que
foi sucesso de audiência.
OBRAS E PREMIAÇÕES
O Quinze, 1930 As Menininhas e Outras
João Miguel, 1932 Crônicas, 1976
Caminho de Pedras, 1937 O Jogador de Sinuca e Mais Prêmio Machado de Assis (1957)
As Três Marias, 1939 Historinhas, 1980 pelo conjunto de sua obra
A Donzela e a Moura Torta, Cafute e Pena-de-Prata, Prêmio Nacional de Literatura de
Brasília (1980) pelo conjunto de
1948 1986
obra
O Galo de Ouro, 1950 Memorial de Maria Moura,
Título de Doutor Honoris Causa
Lampião, 1953 1992 pela Universidade Federal do
A Beata Maria do Egito, 1958 Cenas Brasileiras, 1995 Ceará (1981)
Cem Crônicas escolhidas, Nosso Ceará, 1997 Medalha Rio Branco, do Itamarati
1958 Tantos Anos, 1998 (1985)
O Brasileiro Perplexo, 1964 Memórias de Menina, 2003 Prêmio Luís de Camões (1993),
O Caçador de Tatu, 1967 Pedra Encantada, 2011 sendo a primeira mulher a
O Menino Mágico, 1969 receber essa honraria
Título de Doutor Honoris Causa,
Dora, Doralina, 1975
pela Universidade Estadual do Rio
de Janeiro (2000).

O FIM
Rachel de Queiroz foi casada com o poeta José Auto da Cruz Oliveira
de 1932 a 1939, ano em que se separou. Juntos tiveram uma filha,
Clotilde, que falece com 18 meses, vítima de septicemia.
Em 1940, Rachel casou-se com o médico Oyama de Macedo, com quem
viveu até 1982, ano em que ficou viúva.
Rachel de Queiroz faleceu em sua casa no Rio de Janeiro, de um ataque
cardíaco, no dia 4 de novembro de 2003.

Rachel de Queiroz deixou o um marco na vida brasileira,tendo em vista as diversas


honrarias que lhes foram concedidas dentre elas,Rachel foi a primeira mulher a ter uma
cadeira na academia Brasileira de Letras.Um legado inapagavel e obras que marcaram a
vida de seus leitores.Estará sempre em nossa história a eterna Rita Queluz.
Obrigado pela
compreensão!
Lembre-se vc é especial!

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