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Pós-Modernismo

O Pós-Modernismo, Pós-Modernidade, ou ainda movimento pós-industrial, é


um processo contemporâneo de mudanças significativas nas tendências
artísticas, filosóficas, sociológicas e científicas. Surgiu após a Segunda Guerra
Mundial (1939-1945) e o movimento Modernista.

Esse conceito de pós-moderno foi introduzido a partir dos anos 60 e veio


acompanhado dos avanços tecnológicos da era digital, da expansão dos meios
de comunicações, da indústria cultural, bem como do sistema capitalista (lei de
mercado e consumo) e da globalização.

Principais Características

As principais características do movimento pós-moderno são a ausência de


valores e regras, imprecisão, individualismo, pluralidade, mistura do real e do
imaginário (hiper-real), produção em série, espontaneidade e liberdade de
expressão.

Guimarães Rosa foi um dos mais importantes escritores brasileiros do


modernismo, além de ter seguido a carreira de diplomata e médico.

Foi o terceiro ocupante da Cadeira nº 2 da Academia Brasileira de Letras


(ABL), em 1967. Fez parte da terceira geração modernista, chamada de
"Geração de 45".

Biografia de Guimarães Rosa


João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo, Minas Gerais, no dia 27 de
junho de 1908.

Desde pequeno, Rosa estudou línguas (francês, alemão, holandês, inglês,


espanhol, italiano, esperanto, russo, latim e grego). Por conseguinte, cursou os
estudos secundários num colégio alemão em Belo Horizonte .

Pouco antes de entrar para a Universidade, em 1929, Guimarães já anuncia


sua maestria com as letras, onde começa a escrever seus primeiros contos.

Em 1930, com apenas 22 anos, formou-se pela Faculdade de Medicina da


Universidade de Minas Gerais, ano em que se casa com Lígia Cabral Penna,
com quem teve duas filhas.

Foi Oficial Médico do 9º Batalhão de Infantaria, quando em 1934, ingressa para


a carreira diplomática, no Itamaraty.

Guimarães Rosa foi Patrono da cadeira nº 2 na Academia Brasileira de Letras,


tomando posse três dias antes de morrer, no dia 16 de novembro de 1967.

No auge da carreira de escritor e diplomata, Guimarães Rosa, com apenas 59


anos, faleceu na cidade do Rio de Janeiro, dia 19 de novembro de 1967, vítima
de infarto.

Obras de Guimarães Rosa

Guimarães Rosa escreveu contos, novelas, romances. Muitas de suas obras


foram ambientadas pelo sertão brasileiro, com ênfase nos temas nacionais,
marcadas pelo regionalismo e mediadas por uma linguagem inovadora
(invenções linguísticas, arcaísmo, palavras populares e neologismos).

Rosa foi um estudioso da cultura popular brasileira. Sua obra que merece
maior destaque e por ter sido a mais premiada, é “Grande Sertão: Veredas”,
publicada em 1956 e traduzida para diversas línguas.

Algumas obras:

 Magma (1936)
 Sagarana (1946)
 Com o Vaqueiro Mariano (1947)
 Corpo de Baile (1956) dividida em três novelas: “Manuelzão e Miguilim”,
“No Urubuquaquá, no Pinhém” e “Noites do sertão”.
 Grande Sertão: Veredas (1956)
 Primeiras Estórias (1962)
 Campo Geral (1964)
 Noites do Sertão (1965)

Prêmios recebidos por Guimarães Rosa

Guimarães rosa recebeu diversos prêmios literários, a saber:


 Magma (1936) - Prêmio da Academia Brasileira de Letras
 Sagarana (1946) - Prêmio Filipe d'Oliveira e Prêmio Humberto de
Campos
 Grande sertão: Veredas (1956) - Prêmio Machado de Assis, Prêmio
Carmen Dolores Barbosa e o Prêmio Paula Brito
 Primeiras Estórias (1962) - Prêmio do PEN Clube do Brasil

Adélia Prado

Biografia:

Adélia Prado (1935) é uma escritora e poetisa brasileira. Recebeu da Câmara


Brasileira do Livro, o Prêmio Jabuti de Literatura, com o livro "Coração
Disparado", escrito em 1978. Consagrou-se como a voz mais feminina da
poesia brasileira

Adélia Prado nasceu em Divinópolis, em Minas Gerais, no dia 13 de dezembro


de 1935. Filha de João do Prado Filho, ferroviário, e de Ana Clotilde Correa,
dona de casa, iniciou seus estudos no Grupo Escolar Padre Matias Lobato. Em
1950, após a morte de sua mãe, escreveu seus primeiros versos.

Foi aluna do Ginásio Nossa Senhora do Sagrado Coração. Em 1951 ingressou


na Escola Normal Mário Casassanta. Em 1953 formou-se professora. Em 1955
começou a lecionar no Ginásio Estadual Luiz de Melo Viana Sobrinho.

Posteriormente, ingressou na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de


Divinópolis e em 1973 formou-se em Filosofia.

Características da obra de Adélia Prado

A obra de Adélia Prado recria, numa linguagem despojada e direta, a vida e as


preocupações dos personagens do interior mineiro. Com vocabulário simples e
linguagem coloquial, Adélia produz uma obra leve, marcante e original.
A fé católica se faz presente na obra de Adélia, que costuma tratar de temas
ligados a Deus, à família e principalmente à mulher.
Sua poesia costuma colocar a perspectiva da mulher em seus versos,
destacando sempre o “feminino” em primeiro plano. Sua poesia ficou conhecida
por retratar o cotidiano sob o olhar “feminino” e não feminista e libertário.
Consagrou-se como a voz mais feminina da poesia brasileira.

Obras de Adélia Prado

 Bagagem (1975)
 O Coração Disparado (1978)
 Soltem os Cachorros (1979)
 Cacos para um Vitral (1981)
 Terra de Santa Cruz (1981)
 Os Componentes da Banda (1984)
 O Pelicano (1987)
 A Faca no Peito (1988)
 Poesia Reunida (1991)
 O Homem da Mão Seca (1994)
 Duas Horas da Tarde no Brasil (1996)
 Oráculos de Maio (1999)
 Estreia do Monólogo Dona da Casa (2000)
 Quero Minha Mãe (2005)
 A Duração do Dia (2010)
 Miserere (2013)

Manoel de Barros
Biografia:
Manoel de Barros (1916-2014) foi um dos principais poetas contemporâneos.
Autor de versos nos quais elementos regionais se conjugavam a considerações
existenciais e uma espécie de surrealismo pantaneiro.

Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu em Cuiabá, Mato Grosso, no dia 19


de dezembro de 1916. Filho de João Venceslau Barros e de Alice Pompeu
Leite de Barros passou a infância na fazenda da família localizada no Pantanal.

Na adolescência estudou em colégio interno na cidade de Campo Grande,


época em que escreveu suas primeiras poesias.
Carreira literária

Em 1937, Manoel de Barros publicou seu primeiro livro de poesias: “Poemas


Concebidos Sem Pecados”.

Cursou Direito na Universidade do Rio de Janeiro, onde formou-se em 1941.


Em seguida, viajou para a Bolívia e o Peru. Conheceu Nova Iorque e era
familiarizado com a poesia modernista francesa.

A partir de 1960 passou a se dedicar a fazenda da família no Pantanal, onde


criava gado.

Características da obra de Manuel da Barros

Manoel de Barros foi um poeta espontâneo, um tanto primitivo, que extraía


seus versos da realidade imediata que o cercava, sobretudo a natureza, apesar
da formação cosmopolita.

Mostrava-se distante do rótulo de “Jeca Tatu do Pantanal”, que lhe tentaram


impingir. Gostava de invenções verbais e neologismos como “eu me eremito”.

Obras de Manoel de Barros

 Poemas Concebidos Sem Pecado (1937


 Face Imóvel (1942)
 Poesias (1946)
 Compêndio Para Uso dos Pássaros (1961)
 Gramática Expositiva do Chão (1969)
 Matéria de Poesia (1974)
 O Guardador de Águas (1989)
 Livro Sobre Nada (1996)
 Retrato do Artista Quando Coisa (1998)
 O Fazedor de Amanhecer (2001)
 Memórias Inventadas I (2005)
 Memórias Inventadas II (2006)
 Memórias Inventadas III (2007)
 Portas de Pedro Vieira (2013).
ANEXOS

OBRAS JOÃO GUIMARÃES ROSA

 Magma (1936)

 Corpo de Baile (1956)


Grande Sertão: Veredas (1956)
Adélia Prado

 Bagagem (1975)

 O Coração Disparado (1978)


 A Duração do Dia (2010)
Manoel de Barros

 Livro Sobre Nada (1996)

 Matéria de Poesia (1974)


 Gramática Expositiva do Chão (1969)
REFERÊNCIAS

https://www.ebiografia.com/adelia_prado/

https://www.ebiografia.com/manoel_de_barros/

https://www.todamateria.com.br/guimaraes-rosa/

https://www.todamateria.com.br/pos-modernismo/

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