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CARLOS DRUMMOND

DE ANDRADE
Por: Crislaine, Eduardo, Gabriela, Leticia M.
BIOGRAFIA DO AUTOR

SEGUNDA GERAÇÃO MODERNISTA

CARACTERÍSTICAS DO AUTOR E TEMÁTICAS ABORDADAS


EM SUAS OBRAS

ÍNDICE
ANÁLISE DOS POEMAS
BIOGRAFIA
Nascido em 31 de outubro de 1902, na cidade de
Itabira, Minas Gerais, Carlos Drummond de
Andrade foi um poeta, farmacêutico, contista e
cronista brasileiro, que foi, considerado por muitos
o poeta brasileiro mais influente do século XX.
Em 1916 se mudou para Belo Horizonte, onde foi
do colégio a faculdade, no ano de 1925, se casou
com Dolores Dultra e teve dois filhos e em 1930,
publicou seu primeiro livro.
Acredita-se que em meados de 1940, o mesmo se
mudou para o Rio de Janeiro onde viveu o resto de
sua vida, falecendo em 17 de agosto de 1987 aos
85 anos.
-Ocorreu nos anos de 1930 a 1945 e ficou SEGUNDA
GERAÇÃO
conhecida como “Geração 30”;
-Teve como principais literaturas a prosa e a
poesia;
-Abordavam temas nacionais, sociais e Influência do realismo e
históricos; romantismo;
-Foi a fase da concretização e afirmação dos Nacionalismo, universalismo e
valores modernos; regionalismo;
-No Brasil, teve início no início da Era Realidade social, cultural e
Vargas; econômica;
Valorização da cultura brasileira;
Influência da psicanálise de Freud;
Temática cotidiana e linguagem

MODERNISTA
coloquial;
Uso de versos livres e brancos.
DRUMMOND E A
SEGUNDA GERAÇÃO
MODERNISTA
Carlos Drummond de
Andrade, se tornou
precursor da Poesia de 30
e foi um dos maiores
representantes da mesma
dando destaque a sua
primeira obra: “Alguma
Poesia” seu livro que foi
publicado em 1930.

-PRIMEIRA VERSÃO- -SEGUNDA VERSÃO-


AUTOR E SUAS OBRAS
CARACTERÍSTICAS DO TEMÁTICA DE SUAS
AUTOR OBRAS
Drummond escrevia versos livres, sem Tendo assim, como suas principais
preocupações com métrica e sem temáticas, os conflito social, a
pedantismo e erudições. Poesia sofisticada família e os amigos, a existência
livre e popular. humana, a visão sarcástica do
O poeta abrangia os dois lados do conflito mundo e das pessoas e as
humano: o individual e o coletivo e falava lembranças da terra natal.
com maestria sobre os sentimentos internos
do ser humano, além dr escrever sobre os
conflitos que aconteciam ao redor do
mundo como a Primeira e a Segunda Guerra
Mundial.
POEMAS
Canção Final - Eduardo

No Meio do Caminho - Crislaine

Congresso Internacional do Medo - Gabriela

Destruição - Leticia M.
CANÇÃO FINAL
Oh! se te amei, e quanto!
Mas não foi tanto assim.
Até os deuses claudicam
em nugas de aritmética.
Meço o passado com régua
de exagerar as distâncias.
Tudo tão triste, e o mais triste
é não ter tristeza alguma.
É não venerar os códigos
de acasalar e sofrer.
É viver tempo de sobra
sem que me sobre miragem.
Agora vou-me. Ou me vão?
Ou é vão ir ou não ir?
Oh! se te amei, e quanto,
quer dizer, nem tanto assim.
NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse


acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do
caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
CONGRESSO INTERNACIONAL DO MEDO
Provisoriamente não cantaremos cantaremos o medo dos
o amor, ditadores, o medo dos
que se refugiou mais abaixo dos democratas,
subterrâneos. cantaremos o medo da morte e
Cantaremos o medo, que o medo de depois da morte.
esteriliza os abraços, Depois morreremos de medo
não cantaremos o ódio, porque e sobre nossos túmulos
este não existe, nascerão flores amarelas e
existe apenas o medo, nosso pai medrosas
e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos
mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo
das mães, o medo das igrejas,
DESTRUIÇÃO
Os amantes se amam cruelmente
e com se amarem tanto não se veem.
Um se beija no outro, refletido.
Dois amantes que são? Dois inimigos.

Amantes são meninos estragados


pelo mimo de amar: e não percebem
quanto se pulverizam no enlaçar-se,
e como o que era mundo volve a nada.

Nada, ninguém. Amor, puro fantasma


que os passeia de leve, assim a cobra
se imprime na lembrança de seu trilho.

E eles quedam mordidos para sempre.


Deixaram de existir, mas o existido
continua a doer eternamente.
Esperamos que tudo tenha ficado
bem claro e que tenham gostado da
apresentação, caso ainda tenham
dúvidas, preparem as câmeras...

Peguem por favor, deu trabalho...


FIM

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