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Tema:Protagonismos femininos:
BRASILEIRAS INSPIRADORAS
Chiquinha Gonzaga
Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida
como Chiquinha Gonzaga, nasceu em 17 de outubro de
1847, no Rio de Janeiro, Brasil. Ela foi uma figura
multifacetada, atuando como compositora, pianista,
regente e uma das primeiras mulheres a atuar
profissionalmente na música no Brasil.

Desde jovem, Chiquinha demonstrou talento musical,


mas sua escolha de carreira não foi convencional para
a época. Em uma sociedade conservadora do século
XIX, onde o papel da mulher era restrito
principalmente ao âmbito doméstico, Chiquinha
desafiou as expectativas e buscou uma carreira na
música.
Ela compôs uma vasta quantidade de músicas,
incluindo polcas, marchas, modinhas e óperas. Sua
obra mais conhecida é "Ó Abre Alas", considerada
o primeiro samba a ser registrado no Brasil. Além
de suas realizações musicais, Chiquinha também
foi uma figura importante na luta pela abolição da
escravatura e pelos direitos das mulheres.

Chiquinha Gonzaga enfrentou muitos desafios e


preconceitos ao longo de sua vida, mas sua paixão
pela música e sua determinação a levaram a
alcançar reconhecimento e sucesso. Ela deixou um
legado duradouro na cultura brasileira e é
lembrada como uma pioneira e uma das grandes
personalidades da história da música no Brasil.
A história de Dandara dos Palmares é envolta em muita
inspiração e luta. Ela nasceu durante o período colonial no
Dandara Brasil, em meados do século XVII, e foi uma mulher negra
que desafiou as injustiças da escravidão. Dandara era
esposa de Zumbi dos Palmares, o líder do Quilombo dos
Palmares, uma comunidade de pessoas que haviam fugido
da escravidão e estabelecido uma sociedade livre em uma
região montanhosa do nordeste do Brasil.

Dandara desempenhou um papel fundamental na


resistência contra a opressão colonial e na defesa do
quilombo. Ela era conhecida por sua coragem e
habilidades de combate, e muitas histórias e lendas falam
sobre sua destreza em batalha. Dandara também foi uma
defensora da igualdade de gênero, desafiando as normas
sociais da época ao lutar lado a lado com os homens no
Dandara dos Palmares. Na Serra da Barriga,
então capitania de Pernambuco, no dia 6 de
fevereiro de 1694, Dandara era assassinada
durante a disputa no Quilombo dos Palmares,
onde também vivia com seu marido, Zumbi. A
guerreira mais famosa do país não concordava
com as imposições da Coroa Portuguesa e lutou
até o fim dos dias pelo território de seu povo

Sua história é um testemunho poderoso da


resistência dos povos africanos e
afrodescendentes contra a escravidão e a
injustiça, e seu legado continua a inspirar
pessoas até os dias de hoje.
Maria de Jesus
Carolina Maria de Jesus nasceu em 14 de março
de 1914, na cidade de Sacramento, em Minas
Gerais, numa comunidade rural, de pais
analfabetos. Era filha ilegítima de um homem
casado e foi maltratada durante toda sua
infância. Aos sete anos, sua mãe a obrigou a
frequentar a escola, depois que a esposa de um
rico fazendeiro decidiu pagar seus estudos, mas
ela interrompeu o curso no segundo ano, tendo
já conseguido aprender a ler e a escrever e
desenvolvido o gosto pela leitura.
Em 1937, sua mãe morreu e ela se viu impelida
a migrar para a metrópole de São Paulo.
Carolina construiu sua própria casa, usando
madeira, lata, papelão e qualquer material que
pudesse encontrar. Saía todas as noites para
coletar papel, a fim de conseguir dinheiro para
sustentar a família .Ao mesmo tempo que
Carolina trabalhava registrava o cotidiano da
comunidade onde morava nos cadernos que
encontrava no material que recolhia, que
somavam mais de vinte.Ela é conhecida por
seu livro "Quarto de Despejo:Diário de uma
Favelada",publicado em 1960
Posteriormente, em 1969, Carolina
acumulou dinheiro suficiente para se mudar
de Santana para Parelheiros, uma região
árida da Zona Sul de São Paulo, no pé de
uma colina. Próxima de casas ricas, local de
algumas das habitações mais pobres do
subúrbio da cidade, com impostos e preços
menores, era lá que Carolina esperava
encontrar solitude.

Mesmo com as dificuldades Maria de Jesus


deixou um grande legado já dizia a mesma
“uma palavra escrita jamais poderá ser
apagada “
Clarice Lispector, nascida Chaya Pinkhasovna Lispector,
foi uma escritora e jornalista brasileira nascida na
Ucrânia. Ela nasceu em Tchetchelnik, em 10 de
dezembro de 1920, filha de judeus russos. Sua família
fugiu para o Brasil em 1922, quando Clarice tinha
apenas dois anos de idade, em decorrência do aumento
do antissemitismo da Ucrânia. Ela conseguiu ser
naturalizada no Brasil, onde viveu até a sua morte. Em
1928, aos sete anos, aprendeu a ler e a escrever. Em
1930, pouco depois, escreveu, inspirada por uma peça
que havia visto, sua primeira peça teatral, Pobre menina
rica, de três atos e cujas páginas foram perdidas
Em 1931, enviou contos para a página infantil do Diário de
Pernambuco, mas o jornal não publicou seus textos porque “os
outros diziam assim: ‘Era uma vez, e isso e aquilo...’. E os meus
eram sensações. ... Eram contos sem fadas, sem piratas. Então
ninguém queria publicar”. Em 1932, Clarice, aos doze anos, foi
aprovada, ao lado da irmã Tania e da prima Bertha, no Ginásio
Pernambucano. Em 1933, decidiu tornar-se escritora quando
“[tomou] posse da vontade de escrever ... [viu-se] de repente num
vácuo. E nesse vácuo não havia quem pudesse [ajudá-la]”. Em sua
última entrevista em vida, disse a respeito de sua formação
literária: “Misturei tudo. Eu lia romance para mocinhas, livro cor-
de-rosa, misturado com Dostoiévski. Eu escolhia os livros pelos
títulos e não pelos autores. Misturei tudo. Fui ler, aos treze anos,
Hermann Hesse, O Lobo da Estepe, e foi um choque. Aí comecei a
escrever um conto que não acabava nunca mais. Terminei
rasgando e jogando fora”
Em 1959, Clarice separa-se do marido, devido ao fato de ele estar
sempre viajando a trabalho, exigindo que ela o acompanhasse
todo o tempo. Não querendo abrir mão de sua carreira e
querendo cuidar do filho esquizofrênico em um local fixo, sem as
constantes viagens, que deixavam o menino mais nervoso, sem as
constantes mudanças de escola do outro filho, que não estava
fazendo amizades, e cansada das desconfianças e ciúmes do
marido, Clarice deu um fim na relação. O ex-marido fica na
Europa, e ela volta a viver permanentemente no Rio de Janeiro
com seus filhos, indo morar com eles em um apartamento no
Leme.
Em 14 de setembro de 1966, provoca, involuntariamente, um
incêndio ao dormir deixando seu cigarro aceso. O quarto fica
destruído e a escritora é hospitalizada, ficando entre a vida e a
morte por três dias. Sua mão direita é quase amputada devido aos
ferimentos. Mesmo depois de passado o risco de morte, fica
hospitalizada por dois meses.
Clarice começara a fumar e beber ainda na adolescência, enquanto
compunha seus poemas.
Em 1975, Clarice participou do I Congresso Mundial de Bruxaria, em
Bogotá, na Colômbia. No congresso, Clarice fez uma pequena
apresentação do seu conto O ovo e a galinha, que havia traduzido ao
inglês e que, a seu pedido, foi lido por outra pessoa.O conto fez
sucesso entre os participantes. Ao voltar ao Brasil, a viagem de
Clarice ganha ares mitológicos, com jornalistas descrevendo (falsas)
aparições da autora vestida de preto e coberta de amuletos. Essa
imagem se consolida e Clarice é referida como "a grande bruxa da
literatura brasileira". Sobre sua obra, o amigo Otto Lara Resende
declara: "não se trata de literatura, mas de bruxaria[67]". Pouco
tempo depois da publicação do romance A Hora da Estrela, Clarice é
hospitalizada, com um câncer de ovário detectado tarde demais e
inoperável. A doença se espalhara por todo o seu organismo. Clarice
faleceu em 9 de dezembro de 1977, um dia antes de seu 57°
aniversário. Seu corpo foi sepultado no Cemitério Israelita do Caju,
no Rio de Janeiro, no dia 11 de dezembro. Até a manhã de seu
falecimento, mesmo sob sedativos, Clarice ainda ditava frases para
sua melhor amiga, Olga Borelli, que sempre estivera ao lado da
amiga em seus últimos anos.
Nise da Silveira
Nise da Silveira foi uma psiquiatra
brasileira conhecida por revolucionar o
tratamento de saúde mental no Brasil.
Ela introduziu métodos de terapia
ocupacional, arte e expressão criativa no
tratamento de pacientes psiquiátricos,
desafiando as práticas tradicionais da
época. Suas contribuições foram
pioneiras na humanização do
tratamento psiquiátrico, reconhecendo
o potencial terapêutico das atividades
artísticas para a recuperação mental.
Ela fundou a Casa das
Palmeiras, um centro de
tratamento onde os pacientes
podiam se envolver em
atividades criativas, como
pintura e escultura, como parte
de seu processo de cura. Nise
da Silveira deixou um legado
duradouro no campo da saúde
mental no Brasil e além
Anita Malfatti foi uma das mais importantes artistas
plásticas brasileiras da primeira fase do modernismo.

Ela teve um papel preponderante na “Semana de Arte


Moderna”, em 1922, onde expôs seus trabalhos.Anita
Catarina Malfatti nasceu dia 2 de dezembro de 1889, na
cidade de São Paulo. Seus pais eram estrangeiros, sua
mãe, Betty Krug, norte-americana e seu pai, Samuele
Malfatti, italiano.Estudou no Colégio de Freiras São José, na
Escola Americana e no Mackezie College, onde se formou
professora com 19 anos.

Com a morte do pai, sua mãe começou a dar aulas de


pintura e línguas. Com apenas 13 anos, Anita considerou
tirar a própria vida num trilho de trem, próximo da estação
Barra Funda, onde vivia em São Paulo.
Esse momento foi um divisor de águas em sua trajetória e crucial
para indicar o caminho como artista, como notamos em seu
depoimento:

“Eu tinha 13 anos, e sofria porque não sabia que rumo tomar na vida.
Nada ainda me revelara o fundo da minha sensibilidade[...]Resolvi,
então, me submeter a uma estranha experiência: sofrer a sensação
absorvente da morte. Achava que uma forte emoção, que me
aproximasse violentamente do perigo, me daria a decifração
definitiva da minha personalidade. E veja o que fiz. Nossa casa ficava
próxima da estação da Barra Funda. Um dia saí de casa, amarrei
fortemente as minhas tranças de menina, deitei-me debaixo dos
dormentes e esperei o trem passar por cima de mim. Foi uma coisa
horrível, indescritível. O barulho ensurdecedor, a deslocação de ar, a
temperatura asfixiante deram-me uma impressão de delírio e de
loucura. E eu via cores, cores e cores riscando o espaço, cores que eu
desejaria fixar para sempre na retina assombrada. Foi a revelação:
voltei decidida a me dedicar à pintura.”
Estudou artes e pintura na Europa, onde ficou durante
quatro anos em Berlim, Alemanha (1910-1914), na
Academia Imperial de Belas Artes.
Morou também em Nova Iorque, nos Estados Unidos, de
1915 a 1916. Ali, aprofundou ainda mais seus
conhecimentos sobre pintura na “Arts Students League of
New York” e na “Independent School of Art”.
Em 1917, Anita reuniu 53 de suas obras com forte
tendência expressionista, a fim de expor individualmente
em São Paulo na “Exposição de Pintura Moderna Anita
Malfatti”.
Esse evento tornou-se um marco do movimento
modernista no Brasil. Ele chocou muitas pessoas de
mentalidade provinciana que, de certa maneira, não
estavam preparados para compreender a inovação estética
expressa na arte dos modernistas.
Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de
1947, na cidade de Belo Horizonte (MG). É filha do
imigrante búlgaro Pedro Rousseff e da professora
Dilma Jane da Silva, nascida em Resende (RJ).
Ela iniciou os estudos no Colégio Nossa Senhora de
Sion, e cursou o ensino médio no Colégio Estadual
Central. Aos 16 anos, Dilma dá início à vida política,
integrando organizações de combate ao regime
militar.
Em 1969, conhece o advogado gaúcho Carlos
Franklin Paixão de Araújo. Juntos, sofrem com a
perseguição da Justiça Militar. Condenada por
“subversão”, Dilma passa quase três anos, de 1970 a
1972, no presídio Tiradentes, na capital paulista.
Livre da prisão, muda-se para Porto Alegre em 1973.
Retoma os estudos na Universidade Federal do Rio
Grande do Sul.
Em 1975, Dilma começa a trabalhar como estagiária na
Fundação de Economia e Estatística (FEE). No ano seguinte, dá à
luz a filha do casal, Paula Rousseff Araújo.
Dedica-se, em 1979, à campanha pela Anistia, durante o
processo de abertura política comandada pelos militares, ainda
no poder. Com o marido Carlos Araújo, ajuda a fundar o Partido
Democrático Trabalhista (PDT) no Rio Grande do Sul. Trabalhou
na assessoria da bancada estadual do partido entre 1980 e 1985.
Em 1986, o então prefeito da capital gaúcha, Alceu Collares,
escolhe Dilma para ocupar o cargo de Secretária da Fazenda.
Com a volta da democracia ao Brasil, Dilma, então diretora-geral
da Câmara Municipal de Porto Alegre, participa da campanha de
Leonel Brizola ao Palácio do Planalto em 1989. No segundo
turno, Dilma vai às ruas defender o então candidato Luiz Inácio
Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
No início da década de 1990, retorna à Fundação de Economia e
Estatística do Rio Grande do Sul, agora como presidente da
instituição.
Em 1993, torna-se Secretária de Energia, Minas e Comunicação
do Rio Grande do Sul.
Em 1998, inicia o curso de doutorado em Economia na
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mas, já
envolvida na campanha sucessória do governo gaúcho. A
aliança entre PDT e PT elege Olívio Dutra governador e Dilma
ocupa, mais uma vez, a Secretaria de Energia. Dois anos depois,
filia-se ao PT.
Em 2002, Dilma é convidada a participar da equipe de transição
entre os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002)
e Lula (2003-2010). Depois, com a posse de Lula, torna-se
ministra de Minas e Energia.
Entre 2003 e 2005, comanda profunda reformulação no setor
com a criação do chamado marco regulatório para as práticas
em Minas e Energia. Além disso, preside o Conselho de
Administração da Petrobrás, introduz o biodiesel na matriz
energética brasileira e cria o programa Luz para Todos
Lula escolhe Dilma para ocupar a chefia da
Casa Civil e coordenar o trabalho de todo
ministério em 2005. A ministra assume a
direção de programas estratégicos como o
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC) e o programa de habitação popular
Minha Casa, Minha Vida.
Em 31 de agosto de 2016 a Resolução nº 35
do Senado Federal julgou procedente a
denúncia de crime de responsabilidade e
impôs à Srª Dilma Vana Rousseff a sanção de
perda do cargo de Presidente da República
(Diário do Senado Federal, Resolução nº 35,
de 31 de agosto de 2016).j
Maria Quitéria foi uma figura importante na história do Brasil,
especialmente durante a Guerra da Independência. Ela
nasceu em 1792, na cidade de Feira de Santana, na Bahia.
Maria Quitéria desafiou as normas sociais da época ao se
alistar no Exército Brasileiro disfarçada de homem, usando o
nome de "Soldado Medeiros".

Durante sua participação na guerra, ela demonstrou coragem


e habilidade militar, destacando-se em batalhas importantes.
Sua bravura e dedicação foram reconhecidas pelo próprio
Dom Pedro I, que a condecorou com a Ordem Imperial do
Cruzeiro, tornando-se a primeira mulher a receber tal
honraria no Brasil.

Após a guerra, Maria Quitéria teve sua identidade revelada e


recebeu permissão para continuar servindo no exército. Ela é
lembrada como uma heroína nacional, cuja determinação e
coragem desafiaram as expectativas de gênero de sua época.
Obrigado pela atenção
Grupo 3
Ruth
Joicy
Suelen
Nibia
Gabriela
Isaac
Marcelo
Jonata
Taina

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