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Toda e qualquer guerra é uma decisão de Estado, jamais de uma pessoa. Claro
que no Brasil tem alguns que ainda acreditam em “le stat c'est moi”, afinal por
aqui não faltam aprendizes de sátrapas. Esquecem que para todo déspota
sempre há uma guilhotina. Se o Estado incorre numa dívida pública que tem
de ser paga através da cobrança de impostos sobre um grupo para benefício
de outro, a realidade deste fardo é obscurecida pela afirmação de que
“devemos a nós mesmos” (ou “a nossa dívida tem de ser paga”); se o Estado
recruta um homem, ou o põe na prisão por opinião dissidente, então ele está
“fazendo isso a si mesmo” — e, como tal, não ocorreu nada de lamentável.