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UNILÚRIO BUSINESS SCHOOL

Mestrado em agronegócio

Trabalho de gestão e inovação nas cadeias industriais

Cadeia produtiva da mandioca

Estudante: Ângela Maria Bastião Docente: Phd Fernando João Tanleque Alberto

NAMPULA

2022
2

Indice

CAPITULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................3

1.1. Contextualização.............................................................................................................3

1.2. Justificativa.....................................................................................................................4

1.3. Problematização..............................................................................................................5

1.4. Objectivos.......................................................................................................................5

1.4.1. Objectivo geral.........................................................................................................5

1.4.2. Objectivos específicos..............................................................................................6

CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................7

2.1. Cadeia produtiva.............................................................................................................7

2.1.1. Cadeia produtiva da mandioca.................................................................................9

2.1.1.1. Características gerais e importância da mandioca............................................9

2.1.1.2. Plantio.............................................................................................................11

2.1.1.3. Características dos sistemas produtivos da mandioca (mercado e


comercialização)..........................................................................................................11

2.1.1.3.1. Sazonalidade e formação de preço...........................................................13

2.1.1.4. Fatores tecnológicos da produção da mandioca..............................................14

2.1.1.5. Canais de comercialização e suas implicações na cadeia de produção da


mandioca......................................................................................................................15

2.1.1.6. Concorrentes e sucedâneos.............................................................................17

Capitulo III: Metodologia.......................................................................................................19

3.1. Conceito........................................................................................................................19

3.2. Tipos de pesquisa..........................................................................................................19

3.3. Método do trabalho.......................................................................................................19

3.3.1. Pesquisa bibliográfica............................................................................................19

CAPITULO IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................20

4.1. Considerações finais......................................................................................................20

Referências bibliográficas.......................................................................................................21
3

Capitulo 1: CAPITULO I: INTRODUÇÃO


1.1. Contextualização
1
A análise de cadeias produtivas (ou filières) surgiu na década de 1960 e é oriunda da escola
francesa de economia industrial. Embora existam muitas iniciativas neste sentido, não se pode ter
um único conceito de cadeia produtiva que seja aplicável à totalidade das situações.

Ademais, a cadeia produtiva pode ser entendida como um conjunto de atividades organizadas que
abrangem os processos que ocorrem, desde a produção da matéria prima, até a disponibilização
dos produtos acabados aos consumidores. Daí surge a necessidade de estudos sobre cadeias
produtivas englobarem todos os elos a elas pertencentes. Normalmente, a eficiência de um agente
está condicionada ao desempenho dos demais envolvidos.

2
De acordo com INSTITUTO DE INVESTIGAÇÃO AGRÍCOLA DE MOÇAMBIQUE
(IIAM, 2010), a mandioca de nome científico (Manihot esculenta crantz) é originária da
América do sul. Introduzida em África pelos portugueses por volta do século XVI E XVII
procedente da região de Amazónia no Brasil. A mandioca é uma das culturas alimentares
mais importante na região da África. Esta cultura denominada por mandioca em países de
expressão portuguesa e kassave em países de expressão inglesa e de yuca no norte de
América do sul e América central.

Em Moçambique a mandioca é a cultura mais importante depois de milho, a cultura de


mandioca desempenha um papel importante na segurança alimentar, é uma fonte de
rendimento para as famílias rurais e podem emprega-la na alimentação humana e animal.
Embora cultivada em todo o país, a mandioca se reveste de maior importância nas regiões
Centro e Norte onde desempenha um papel social muito importante. Estima-se que as
províncias de Zambézia, Nampula e Cabo Delgado apresentam cerca de 85% da produção
total nacional. É maioritariamente produzida pelo sector familiar em áreas que variam de 0.25
aos 2.0 hectares. Na zona norte, a mandioca serve de alimento básico e de segurança
alimentar para mais de 50 % da população. Dada a sua disponibilidade ao longo de todo ano,
tolerante a seca, possibilidade de armazenamento no solo até cerca de três campanhas
consecutivas e de colheitas parciais, aumenta o seu valor como cultura de reserva alimentar
(IIAM, 2010).

1
JUNIOR, O. P. O. WANDER, A. E. DESCRIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA MANDIOCA DA
REGIÃO DO VALE DO ARAGUAIA (GOIÁS, BRASIL). 2020. P. 4.
2
CHIRRUTE, S. V. Análise da Rentabilidade Económica de Produção da Cultura de Mandioca: caso da
Propriedade Rural Felicidade Julay Chissico (2012 – 2014). Vilankulo. 2015. P. 14.
4

No presente trabalho de pesquisa pretende – se estudar a cadeia produtiva da mandioca. . Não


obstante, este tem a seguinte estrutura:

 CAPITULO I: INTRODUÇÃO (onde faz – se a contextualização do tema em estudo,


de modo a dar a conhecer o leitor o que se aborda).

 CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (onde faz – se a discussão de


autores sobre o tema em estudo)

 CAPITULO III: METODOLOGIA (onde aborda – se sobre os métodos de pesquisa


utilizados).

 CAPITULO IV: CONCLUSÃO (onde mostra – se se os objectivos do trabalho foram


alcançados)

1.2. Justificativa

A cultura da mandioca é frequentemente associada às técnicas rudimentares de produção e à


agricultura de subsistência. Isto faz com que ela seja vista, por muitos, como actividade de
subsistência, fato que reforça a necessidade de estudos relacionados à sua cadeia produtiva
com vistas ao esclarecimento do tema. No entanto, o tema em estudo de certa forma
permitirá perceber De que forma os factores tecnológicos podem substituir as técnicas
tradicionais que respondem directamente à baixa produtividade das lavouras de mandioca de
modo a impactarem na dinâmica da cadeia produtiva.

O tema também tem uma relevância para a comunidade científica na medida em que
fornecerá alguns dados que evidenciarão o problema em causa. De certa forma estes dados
ajudarão os estudantes que virão a frequentar o curso de agronegócio a resolverem o
problema em causa. Não obstante a resolução do problema em causa, isto proporcionará
maior conhecimento aos estudantes que irão efectivamente transmitir aos agricultores,
fazendo-os melhorar as suas actividades de modo a torna – lás lucrativas, e contribuindo de
certa forma para o desenvolvimento económico do país..
5

1.3. Problematização

O conceito de cadeia produtiva menciona ao processo produtivo e a forma de etapas onde os


produtos são processados, guardados e espalhados, até conseguir chegar no mercado
consumidor.

Contudo, o processo produtivo como os demais passos pode sofrer modificações regionais,
sobretudo, quando são condicionadas as especificidades estabelecidas pelos atores
institucionais e sociais (CARVALHO; COSTA, 2013).

A adopção de tecnologia possui um papel de fundamental importância na determinação do


desempenho económico e financeiro das unidades de produção familiar. Além de contribuir
para aumentar o nível de produtividade do trabalho e produtividade total dos factores de
produção, permite também estabelecer elos, a montante e a jusante na agricultura.

Carvalho (2009) mostra que existem aspectos sócio- fundiários de produção que explicam,
em parte, a eficiência do sistema de produção da mandioca, salientando questões
potencialmente limitantes, como o 1) tamanho da propriedade; 2) mão-de-obra; 3) assistência
técnica e o; 4) sistema de produção, compreendido pelos factores tecnológicos de produção.

Em se tratando da produção de mandioca, Conceição (1981) afirma que o sistema de


produção na maioria das regiões do mundo é caracterizado por técnicas tradicionais que
respondem directamente à baixa produtividade das lavouras de mandioca, destacando-se
“pelo tipo de manivas empregadas, densidade, época e consorciação de plantio, mal preparo
do solo e falta de uso de adubação, utilização secular de cultivares não bem adaptadas ao
meio, muitas vezes em mistura desordenada”.

Diante deste contexto surge a seguinte indagação:


 Até que ponto os factores tecnológicos podem substituir as técnicas tradicionais que
respondem directamente à baixa produtividade das lavouras de mandioca de modo
a impactarem na dinâmica da cadeia produtiva garantindo a lucratividade,
rentabilidade e a transformação da mandioca da actual cultura de subsistência
para uma cultura de rendimento?

1.4. Objectivos

Capitulo 2: 1.4.1. Objectivo geral


6

 Estudo de cadeia produtiva da mandioca.

Capitulo 3: 1.4.2. Objectivos específicos


 Conceituar a cadeia produtiva;
 Descrever a cadeia produtiva da mandioca;
 Dar as devidas constatações.

Capitulo 4:

Capitulo 5:

Capitulo 6:

Capitulo 7:

Capitulo 8:

Capitulo 9:

Capitulo 10:

Capitulo 11:

Capitulo 12:

Capitulo 13:

Capitulo 14:

Capitulo 15:

Capitulo 16:

Capitulo 17:

Capitulo 18:
7

Capitulo 19:

Capitulo 20:

Capitulo 21:

Capitulo 22:

Capitulo 23:

Capitulo 24:

Capitulo 25:

Capitulo 26:

Capitulo 27:

Capitulo 28:

Capitulo 29:

Capitulo 30:

Capitulo 31:

Capitulo 32:

Capitulo 33: CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. cadeia produtiva

3
Morvan (1991, apud ARAÚJO, 2007) define filière como uma sequência de operações que
conduzem à produção de bens, cuja articulação é amplamente influenciada pelas
possibilidades tecnológicas e definida pelas posições estratégias dos agentes. Desta forma, o
autor incorpora a tecnologia e interdependência técnica como influenciadoras das estratégias
adoptadas pelos agentes da cadeia produtiva e estas, por sua vez, como fontes de
estabelecimento de relações de poder, coordenação e governança.

4
Batalha e Silva (2007) argumentam que, de maneira sintética, uma cadeia produtiva pode ser
dividida de jusante à montante em três macrossegmentos:

 Comercialização: é responsável pela logística de distribuição, sendo representado


pelo varejo, intermediários e agentes de distribuição;

3
JUNIOR. WANDER. Op. cit.
4
Ibid. p. 5.
8

 Industrialização: engloba as empresas responsáveis pela transformação de matérias


primas em produtos mais elaborados ou acabados, que podem ser destinados ao
consumo final ou a outras agro-indústrias;

 Produção de matérias primas: representado pelas firmas do setor primário


(agricultura, pecuária, pesca, piscicultura, etc.).

Segundo Morvan (1991, apud ARAÚJO, 2007), as cadeias produtivas podem ser
representadas sob três perspectivas distintas:

 Cadeia de operações: sucessão de operações visando ao processamento e


transformação, plenamente identificáveis de maneira isolada, mas encadeadas por
meio de aspectos técnicos;

 Cadeia de comércio: conjunto de actividades comerciais e financeiras que permeiam


todas as etapas que um produto percorre desde o fornecimento de insumos até a
comercialização do bem, já acabado, para o consumidor final;

 Cadeia de valor: actividades económicas coordenadas cujos meios de produção podem


ter seu valor mensurado e registado.

Capitulo 34: 5
Não se pode deixar de citar os dois principais aspectos assumidos pela análise
das cadeias produtivas referenciados por Batalha e Silva (2007): mesoanálise e visão
sistêmica. A mesoanálise representa “[...] a análise estrutural e funcional dos subsistemas e de
sua interdependência dentro de um sistema integrado” (BATALHA; SILVA, 2007, p. 37).
Tal definição se remete directamente à visão sistémica de acordo com a qual a cadeia
produtiva é vista como um sistema aberto que sobrevive em função de trocas realizadas com
um sistema maior no qual ela está inserida. De forma resumida, pode-se afirmar que a cadeia
produtiva recebe do sistema do qual faz parte insumos produtivos e devolve ao mesmo
produtos acabados, sendo retroalimentada ao final do processo. A figura 1 resume a
concepção da cadeia produtiva.

Capitulo 35:

Capitulo 36: Figura 1: A visão sistémica da cadeia produtiva.

5
Ibid. p. 6.
9

Capitulo 37:

Capitulo 38:

Capitulo 39: Fonte: elaborado pelo autor com base na Teoria Sistémica e em Batalha e Silva (2007).

Capitulo 40:

Capitulo 41: Desta forma, incorporaram produção de insumos, industrialização, distribuição


e marketing ao seu escopo. Em suma, de acordo com a visão sistémica, o agronegócio
engloba todas as actividades relacionadas com a produção de bens agro-industriais, desde a
produção de insumos até a disponibilização dos produtos aos consumidores. Ou seja, a
agricultura já não poderia ser enxergada de maneira isolada, já que está integrada a uma
extensa rede de agentes económicos que cooperam para a produção e disponibilização de
bens de origem agro-industrial.

Capitulo 42: 2.1.1. Cadeia produtiva da mandioca


6
SILVA (2005), ao estudar a definição de cadeia produtiva de produtos agrícolas, percebe que
a actividade permite: 1) visualizar a cadeia de forma integral; 2) identificar as debilidades e
potencialidades; 3) motivar o estabelecimento de cooperação técnica; 4) identificar gargalos e

6
SANTOS, D. B. A. ESTUDO DA CADEIA PRODUTIVA DA MANDIOCA NO MUNICÍPIO DE
CAMPO DO BRITO – CASO DA COOFAMA. Trabalho de Conclusão de Curso. Nossa Senhora da
Glória/SE. Agosto de 2021. P. 17.
10

elementos faltantes e; 5) certificar dos factores condicionantes de competitividade em cada


segmento.

Capitulo 43: Segundo DIAS et al (1998), a cadeia produtiva da mandioca está em dividida
em quatro sectores, o primeiro sector está no ambiente externo, é onde encontra-se a
plantação, em seguida ela é colhida e transportada até as casas de farinhas. Já no ambiente
interno, começa o segundo sector, lá fica sobre responsabilidade das agro-indústrias
geralmente composto de familiares, nela a mandioca sofre processos como limpeza,
descascamento, prensagem, esfarelamento, peneiração e torragem. Após isso, dar início ao
terceiro sector, é onde entra a acção dos intermediários, responsável pela agregação de valor
(selecção, classificação, padronização e empacotamento) do produto transformado, além de
realizarem a comercialização. Agora no quarto sector e no ambiente externo, esse é
caracterizado pela exposição do produto final ao consumidor, sendo exigente por qualidade e
preço.

Capitulo 44:
2.1.1.1. Características gerais e importância da mandioca
7
A mandioca é uma cultura de origem sul-americana, possivelmente do Brasil Central, que foi
largamente cultivada pelos nativos do continente, e ampliada o seu cultivo por consequência
da descoberta do Brasil, tornando-se decisivo para sua exploração em quase toda América
(Souza e Otsubo, 2002).

As exigências edafoclimáticas da mandioca permitem que seja cultivada em quase todos os


climas tropicais e subtropicais, variando entre as latitudes de 30°N e 30°S (EMBRAPA,
2006).

Considerada uma planta heliófita, que necessita de total exposição solar, a mandioca é uma
cultura perene e arbustiva, que pertence à família das Euforbiáceas. As plantas apresentam
tolerância a seca e adaptação em diversas condições climáticas e de solo, o que se confirma
com o mapeamento produtivo no Brasil. Possui amplas possibilidades de aproveitamento,
com destaque para a raiz tuberosa, sendo amplamente aproveitada na alimentação humana e
animal e como fonte de matéria-prima para a indústria (Lorenzi et al., 2002).

7
BORSOI, T. N. DIAGNÓSTICO DA CADEIA PRODUTIVA DA MANDIOCA NO MUNICÍPIO DE
CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ SOB A ÓTICA DE FATORES SOCIOECONÔMICOS,
TECNOLÓGICOS E COMERCIAIS. CAMPOS DOS GOYTACAZES- – RJ. Abril de 2019. P. 22.
11

Seus atributos possibilitaram que a mandioca se tornasse uma das culturas mais exploradas
mundialmente, ficando atrás apenas da batata inglesa (Souza e Otsubo, 2002). Seu cultivo
ocorre em mais de 80 países, abastecendo cerca de 500 milhões de pessoas, com forte
presença e consumo nos países em desenvolvimento, especialmente em pequenas
propriedades e classes desfavorecidas (Souza et al., 2012).

8
Barros (2004) complementa que o cultivo de mandioca se tornou uma característica de
produção peculiar de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, com destaque para a
África, Sudeste Asiático e América Latina.

Outro aspecto relevante é que a mandioca possui diferentes formas de utilização no mercado,
podendo variar segundo a finalidade de “mesa” e “indústria”, que naturalmente reflectem em
duas sub cadeias agro-industriais com graus variados de competitividade entre as regiões
(Barros et al., 2006).

Outra forma de distinção é a composição da mandioca entre a parte área e as raízes da planta
e que influencia na sua destinação. Devido à sua rusticidade e versatilidade, a mandioca
desperta o interesse na alimentação humana principalmente pelo aproveitamento das raízes.

Na alimentação animal, as folhas e hastes são fontes de matéria prima para a produção de
silagem e feno, seja pura ou misturada com outros tipos de alimentos (Barros et al., 2006).

A mandioca pode ser destinada à indústria para diversas finalidades, destacando-se pela
produção de: 1) farinha de mesa; 2) farinha de consumo indirecto, por exemplo, através da
panificação; 3) farofas e; 4) fécula (amido). O amido e seus derivados ampliam as
possibilidades de mercado na medida em que também pode ser explorado pelas indústrias:
alimentícia, têxtil, metalúrgica, cosmética e farmacêutica (Barros et al., 2006).

Além da produção de farinha de mesa e fécula (polvilho doce e azedo), as raízes são
utilizadas na ração animal, fertirrigação e aproveitamento químico de subsidiário (biocidas)
para controle biológico.

Capitulo 45:
2.1.1.2. Plantio

8
Ibid. p. 23.
12

9
O plantio é normalmente feito no início da estação chuvosa, quando a humidade e o calor
tornam-se elementos essenciais para a brotação e enraizamento. No caso de riscos de excesso
de humidade no solo, o plantio pode ser realizado após o início das chuvas.

É importante conectar a época de plantio com a disponibilidade de material de plantio


(manivas), seja ele recém-colhido, o que é preferível, ou armazenado. Nos cultivos industriais
de mandioca é necessário combinar as épocas de plantio com os ciclos das cultivares e com
as épocas de colheita, visando garantir um fornecimento contínuo de matéria-prima para o
processamento industrial.

Capitulo 46:
2.1.1.3. Características dos sistemas produtivos da mandioca (mercado e
comercialização)

Capitulo 47: 10
Segundo Cardoso e Gameiro (2003), os sistemas produtivos possuem três
tipologias básicas: 1) Unidade doméstica; 2) Unidade familiar e; 3) Unidade empresarial; o
que reflecte no modo de como se analisa a cadeia.

Capitulo 48:

Capitulo 49: A unidade doméstica, por exemplo, utiliza mão-de-obra familiar, não dispõe
de tecnologia moderna, possui pouca participação no mercado, além de baixa intensidade e
capital de investimento. A unidade familiar, por outro lado, apresenta um nível tecnológico
mais favorável, ao empregar determinadas tecnologias mais avançadas, possui certa
participação no mercado, acesso e disponibilidade de capital de investimento. A unidade
empresarial, se diferencia da unidade familiar pela presença de mão-de-obra de terceiros,
participação de mercado e disponibilidade de capital mais elevada (Barros et al., 2006).

Capitulo 50:

Capitulo 51: O sector da mandioca possui características que favorecem a exploração da


Agricultura Familiar, seja na alimentação humana ou animal. Este contexto peculiar favorece
a sua exploração em diversas regiões e sistemas produtivos. Destaca-se a sua rusticidade,
capacidade de tolerância à seca e adaptação em solos diversos, possibilidade de colheita em
praticamente todos os meses do ano, emprego de poucos insumos externos e baixa
dependência de investimento.

9
Sistemas de Produção – Embrapa. A cultura da Mandioca. P. 15.
10
BORSOL. Op. Cit. p. 24.
13

Capitulo 52:
As etapas de distribuição e processamento às vezes são realizadas por um mesmo actor. Essa
situação pode acontecer no mercado de farinha, de raízes frescas e de fécula, ou seja, um
mesmo produtor/empresa processa e distribui os produtos. Neste caso, a farinha e as raízes
frescas (no caso dos aipins), são comercializadas directamente nas feiras livres ou são
repassadas para os híper e supermercados. Já no caso da fécula, ocorre a comercialização
directamente com as empresas que irão usá-la como insumo em diversos processos
industriais. Apesar do crescimento da comercialização via associações e cooperativas, ainda
prevalece a figura do intermediário, como principal agente de comercialização na cadeia.
Essa função é exercida por agentes esporádicos (caminhoneiros) e por comerciantes
regularmente estabelecidos nos centros urbanos.

11
O segmento de consumo da cadeia da mandioca é caracterizado por consumidores que
absorvem a própria produção; portanto, são agricultores que definem os produtos em função
de suas preferências e hábitos regionais. Os demais consumidores, adquirem os produtos no
mercado, sendo que o padrão de consumo depende do produto, nível de renda, costumes
regionais e hábito de compra. No tocante à farinha comum, farinhas temperadas, farinha tipo
“beiju”, mandioca “fresca” e outros produtos tradicionais, identificam-se, pelo menos, dois
tipos de consumidores que podem ser caracterizados em função dos hábitos de compra: “o
consumidor de feira livre” e o “consumidor de supermercado”. Com relação aos
consumidores de fécula, todos podem ser classificados como consumidores intermediários,
isto é adquirem o produto para ser utilizado como insumo nos diversos processos industriais.
Enquadram-se nessa categoria os consumidores que compram pequenas quantidades que
podem ser encontradas no comércio varejista e no mercado atacadista, como é o caso das
padarias, confeitarias e pequenas indústrias de processamento de carne. Além disso, incluem-
se também os consumidores que transacionam grandes volumes, diretamente negociados com
as fecularias visando obter melhores preços e condições de pagamento. Nesse segmento da
cadeia inserem-se, também, os importadores.

2.1.1.3.1. Sazonalidade e formação de preço


12
Quanto à formação dos preços, há uma série de factores que interferem neste processo:

 aspectos relacionados com o ciclo da cultura, que é função directa da combinação das
variedades de mandioca cultivada e das condições ambientais;
11
EMBRAPA. Op. Cit. P. 33.
12
Ibid. P. 34.
14

 aspectos inerentes à estrutura de mercado enfrentada pelos produtores de mandioca,


em que o processo de formação de preço se aproxima de uma estratégia
concorrencial, ou seja, os produtores de matéria-prima concorrem em preço. Além
disso, as informações incompletas ou mesmo a falta de informação a respeito do
mercado favorece à acção dos intermediários, que agem como agentes determinantes
no processo de formação de preço;

 praticamente não há barreiras à entrada no mercado de farinha; em função da


simplicidade da tecnologia, os investimento não precisam ser altos e, inclusive, pode
ser produzida em nível artesanal. Consequentemente, quando o preço do produto está
atractivo, ocorrem entradas de agricultores no negócio e a produção de raízes e
farinha aumenta rapidamente, reduzindo os preços;

 a quantidade ofertada de matéria-prima independe de uma relação mais forte com as


agro-indústrias, isto é, a oferta de matéria-prima local não leva em consideração a
capacidade instalada das unidades de processamento, havendo assim períodos de
excesso e de escassez de matéria-prima, com reflexos directos no processo de
formação de preços. A inexistência de contratos de fornecimento de longo prazo nas
unidades individuais concorre para a não existência de volume e regularidade
desejada de produção, fazendo com que a cadeia perca competitividade, dado o
inadequado grau de coordenação entre os seus segmentos;

 a interdependência entre os mercados das Regiões Centro-Sul e Nordeste faz com


que, no caso de quebra de safra no Nordeste, haja estímulo no aumento da produção
de farinha no Centro-Sul, o que acarreta aumento da demanda de raízes para a
produção de farinha e, consequentemente, uma competição entre os mercados de
matéria-prima para a produção de farinha e para a produção de fécula, com reflexos
directos no preço da fécula no Centro-Sul, influenciando na sua competitividade
frente ao amido de milho; e

 os factores relacionados com questões culturais de cada localidade influenciam no


aumento da oferta de matéria-prima, como uma necessidade para se fazer caixa,
visando a aquisição de bens e serviços de demanda imediata. Além disso, é
importante ressaltar o aumento de oferta de matéria-prima que, geralmente, acontece
no final de cada mês, como uma alternativa para recompor a renda, sobretudo dos
agricultores que dependem de fontes de renda tais como aposentadoria.
15

2.1.1.4. Factores tecnológicos da produção da mandioca


13
A adopção de tecnologia possui um papel de fundamental importância na determinação do
desempenho económico e financeiro das unidades de produção familiar. Além de contribuir
para aumentar o nível de produtividade do trabalho e produtividade total dos factores de
produção, permite também estabelecer elos, a montante e a jusante na agricultura.

Carvalho (2009) mostra que existem aspectos sócio- fundiários de produção que explicam,
em parte, a eficiência do sistema de produção da mandioca, salientando questões
potencialmente limitantes, como o 1) tamanho da propriedade; 2) mão-de-obra; 3) assistência
técnica e o; 4) sistema de produção, compreendido pelos factores tecnológicos de produção.

14
Em se tratando da produção de mandioca, Conceição (1981) afirma que o sistema de
produção na maioria das regiões do mundo é caracterizado por técnicas tradicionais que
respondem directamente à baixa produtividade das lavouras de mandioca, destacando-se
“pelo tipo de manivas empregadas, densidade, época e consorciação de plantio, mal preparo
do solo e falta de uso de adubação, utilização secular de cultivares não bem adaptadas ao
meio, muitas vezes em mistura desordenada”.

Capitulo 53:

Capitulo 54:

2.1.1.5. Canais de comercialização e suas implicações na cadeia de


produção da mandioca.
15
Segundo Kotller e Keller (2006), os canais de comercialização “formam o conjunto de
caminhos que um produto ou serviço segue depois da produção, culminando na compra ou na
utilização pelo usuário final”. Neves (2007) complementa que os canais de comercialização
são formados por uma rede organizada composta por agências, organizações e instituições
que exercem a função mercadológica de interagir e ligar produtores a consumidores finais.

13
BORSOI. Op. Cit. P. 43.
14
Ibid. P. 45.
15
Ibid. P. 47.
16

A distribuição física corresponde ao processo que vai desde a produção agrícola até o
consumidor final, podendo ser transitado pelos intermediários ou agro-indústrias, os quais
podem agregar valor ao produto, ampliar o mercado ou auxiliar na comercialização, como o
caso das transportadoras. A importância da distribuição física congrega três factores vitais
para a actividade: tempo, lugar e posse, os quais permitem identificar os clientes a serem
atendidos, quando e onde serão atendidos e como querem ser atendidos, ou seja, requisitos
mínimos de qualidade (Deimling et al., 2015).

Capitulo 55:
Segundo Ferrell et al. (2005), as principais funções da distribuição física é a coordenação do
fluxo de informações e produtos entre os agentes da cadeia ou canais, que visam garantir a
disponibilidade de produtos no volume certo, nos lugares e no tempo certo de forma viável.

Capitulo 56:
16
Os canais possuem diversas actividades que são responsáveis pela coordenação e eficiência
de uma cadeia produtiva. Segundo Telles e Strehlau (2006), as funções dos canais podem ser
transaccionais, logísticas e de facilitação.

 Transaccionais: actividades relacionadas à compra e venda, e que possuem riscos na


operação no que tange a propriedade, transporte e administração;

 Logística: todas as actividades de concentração, ou seja, disponibilização do mix


para venda, e que congrega as actividades de organização, armazenamento,
distribuição física e a gestão eficaz destes processos;

 Facilitação: actividades que incentivam a compra e venda, desde a produção até o


consumo, tendo como alternativas o financiamento, classificação de produtos e troca
ou fornecimento de informações sobre os mercados.

Capitulo 57:
17
Ressalta-se que os intermediários cumprem um importante papel na cadeia de produção,
especialmente em cadeias que não possuem mecanismos eficientes de comercialização e com
produtores desprovidos de acesso ao mercado. Stern et al. (1996) acrescentam que os
intermediários exercem um importante papel na facilitação do fluxo de bens e serviços,
16
Ibid. p. 48.
17
Ibid. P. 49.
17

actuando na mediação entre o suprimento de produtos produzidos pelo produtor e os produtos


requeridos pelos consumidores.

Os intermediários atuam especialmente nas disfunções da cadeia, diante de um contexto da


falta de conhecimento, experiência e competências dos produtores rurais, factores estes que
são exigidos pelo mercado.

No entanto, esse conjunto de atribuições requerem um valor, que inevitavelmente são


transferidos dos produtores para os intermediários, reduzindo a rentabilidade da actividade.
Nesse, Gaspari e Khatounian (2016) sugerem que a comercialização directa é uma alternativa
que permite eliminar a função de agentes de comercialização que intermedeiam a produção, e
que acabam suprimindo parte do lucro da actividade.

pode-se levar em consideração uma configuração básica descrita na Figura 25 abaixo,


referente aos canais de distribuição da farinha e da fécula.

18
Percebe-se neste arranjo que a cadeia produtiva da farinha se apresenta com uma
organização mais difusa, onde vários agentes concorrem para prestar serviços em função de
um só produto visando atender as demandas dos segmentos de comércio (pequeno varejo,
feira livre e grande varejo). Destaca-se, neste contexto, o agente empacotador, o qual sempre
atua agregando valor ao produto por meio da criação de marca, padronização,
armazenamento e como regulador do mercado da oferta. Por outro lado, a cadeia da fécula se
apresenta de forma compacta, com menos agentes envolvidos no processo de distribuição e
venda. Neste segmento, o produtor e o processador assumem de forma mais efectiva esse
papel, dado à especificidade do produto ou produtos (fécula nativa, azeda ou modificada), os
quais têm destinos geralmente próximos à unidade de fabricação.

Figura 25 – Configuração dos Canais de Distribuição da Farinha e da Fécula de Mandioca

18
ALVES, A. B. ANÁLISE DO DESEMPENHO DE CADEIAS PRODUTIVAS AGROINDUSTRIAIS
DA MANDIOCA: ESTUDO DE CASOS NAS PRINCIPAIS REGIÕES DE PRODUÇÃO DO BRASIL.
Brasil – Porto Alegre. 2012. P. 109.
18

2.1.1.6. Concorrentes e sucedâneos


19
Nos diversos estudos identificados, há consenso de que a concorrência ocorre de duas
formas: intra cadeia produtiva da mandioca (farinha e fécula) e entre cadeias produtivas de
produtos substitutos ou sucedâneos. A concorrência no mercado da farinha de mandioca é
aberta, funcionando no regime de concorrência perfeita com a maioria das indústrias
(pequeno porte) distribuídas em todo país, apresentando as mesmas características de
empreendimento, dentre as quais: baixo investimento de capital, processo artesanal de
produção, baixo nível organizacional; facilidade de entrada e saída do negócio, baixa
exigência da demanda, elevada competição interna e margens baixas de retorno de capital.

Quanto à fécula, é uma actividade mais concentrada, funcionando às vezes com


características de oligopólio. Entretanto, é um mercado de concorrência perfeita, porém mais
organizado e competitivo. A concorrência interna é muito forte, apresentando as seguintes
características: competição de preços baixos, produtos com padrão uniforme, baixo nível de
diferenciação e margens reduzidas. Uma das opções adoptadas pelas indústrias para enfrentar
a concorrência e se manterem competitivas é pela estratégia de diferenciação do produto.

Referente à concorrência com produtos substitutos, a cadeia agro-industrial que é mais


afectada é a fécula de mandioca, pois sua utilização em diversos processos industriais,
inclusive alimentícios, concorre directamente com o amido de milho, do trigo e da fécula da
batata. Em Cardoso (2003), apresenta-se um quadro comparativo da competitividade do
sector de amido, destacando as vantagens e desvantagens da mandioca em relação aos seus
concorrentes, citando, como exemplo, a facilidade de extracção do amido da mandioca e sua
alta potencialidade para uso na indústria alimentar, assim como quanto à vantagem do
19
Ibid. p. 110.
19

potencial de melhoria de produtividade da matéria-prima. Por outro lado, o processo de


obtenção da matéria-prima é mais complicado (raiz com alto teor de humidade) em função
das limitações no transporte de grande distância, alto custo do tratamento do resíduo, baixa
valorização dos subprodutos no mercado e baixo nível de organização da cadeia produtiva.

Capitulo 58: Capitulo III: Metodologia


3.1. Conceito
20

Metodologia “é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para


construção do conhecimento, com propósito de comprovar sua validade e utilidade nos
diversos âmbitos da sociedade”. (Prodanov e Freitas, 2013)

3.2. Tipos de pesquisa


Pesquisa Exploratória - Explora um problema, procurando, através de uma investigação
aprofundada, esclarecê-lo. Pode envolver levantamento bibliográfico, entrevistas com
pessoas relacionadas/conhecedoras do problema pesquisado. Ex.: O universo dos celulares.
(FLORES; ROZA; THIEL, 2006)

Para a realização do presente trabalho usou – se a pesquisa exploratória de modo a se familiar


mais com o tema em estudo.

3.3. Método do trabalho


Segundo Freixo (2011) citando ao Descartes (1992, p.78):
Método entende um conjunto de regras certas e fáceis, graças às quais todos aqueles que as
seguirem jamais tomarão por verdadeiro aquilo que é falso e sem sobrecarregarem a mente
inutilmente, mas aumentando progressivamente o saber obterão conhecimento verdadeiro de
todas as coisas de que forem capazes.

Capitulo 59:
3.3.1. Pesquisa bibliográfica
A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido
algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de
fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas
bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das
diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase
exclusivamente mediante fontes bibliográficas. (GIL, 2002, p. 44)

No entanto observada a necessidade de consultar alguns relatorios digitais que serao alvos de
pesquisa, usar – se - a o método bibliográfico.

Este método foi usado em forma de consulta de literatura (leitura das obras e textos de apoio
que versam sobre a análise da cadeia produtiva da mandioca).

Capitulo 60:

Capitulo 61:

Capitulo 62:
21

Capitulo 63:

Capitulo 64: CAPITULO IV: CONSIDERAÇÕES FINAIS


4.1. Considerações finais

a tecnologia e interdependência técnica são influenciadoras das estratégias adoptadas pelos


agentes da cadeia produtiva e estas, por sua vez, são fontes de estabelecimento de relações de
poder, coordenação e governança.

Para a análise da cadeia produtiva torna – se necessário aliar esta a mesoanálise e visão
sistêmica. No entanto, a mesoanálise trata da análise estrutural e funcional dos subsistemas e
de sua interdependência dentro de um sistema integrado, e de acordo com a visão sistêmica, o
agronegócio engloba todas as atividades relacionadas com a produção de bens
agroindustriais, desde a produção de insumos até a disponibilização dos produtos aos
consumidores.

A cadeia produtiva da mandioca está em dividida em quatro setores, esta avai desde a
plantação até a exposição do produto final ao consumidor, sendo exigente por qualidade e
preço. Isto responde o problema em causa.

O cultivo da mandioca ocorre em mais de 80 países, abastecendo cerca de 500 milhões de


pessoas, com forte presença e consumo nos países em desenvolvimento, especialmente em
pequenas propriedades e classes desfavorecidas.

Capitulo 65: Os sistemas produtivos possuem três tipologias básicas: Unidade doméstica;
Unidade familiar e Unidade empresarial em que a unidade empresarial é a mais adequada,
pois engloba a mesoanálise e a visão sistémica, e também pela presença de mão-de-obra de
terceiros, participação de mercado e disponibilidade de capital mais elevada, o que a torna
uma actividade lucrativa.

Capitulo 66:

Capitulo 67: Contudo os objectivos (geral e específicos) foram concluídos com êxito, visto
que se pretendia ter mais aproximação com o tema em causa.

Capitulo 68:

Capitulo 69:

Capitulo 70:
22

Capitulo 71:

Capitulo 72:

Capitulo 73:

Capitulo 74:

Capitulo 75:

Capitulo 76:

Capitulo 77: Referências bibliográficas

1. ALVES, A. B. ANÁLISE DO DESEMPENHO DE CADEIAS PRODUTIVAS


AGROINDUSTRIAIS DA MANDIOCA: ESTUDO DE CASOS NAS PRINCIPAIS
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