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Capitulo 1:

Capitulo 2:
UNILÚRIO BUSINESS SCHOOL

Mestrado em agronegócio

Capitulo 3: Trabalho de Finanças e desenvolvimento Rural

Capitulo 4:

Capitulo 5: Empréstimos

Capitulo 6: Ângela Maria Bastião

Capitulo 7: Universidade Lúrio

Capitulo 8: Docente: Phd Alexandre Tocoloa

Capitulo 9: Nampula, 16 de outubro de 2022

Capitulo 10:

Capitulo 11:

Capitulo 12: Resumo


Este artigo aborda sobre o tema “empréstimos”. Com a realização do presente artigo tem – se como objectivo
geral Estudar o empréstimo e suas componentes, e os objectivos específicos que vão fundamentar a resposta do
objectivo geral tais como: Definir o empréstimo, Caracterizar o empréstimo e suas modalidades de empréstimo,
Diferenciar os sistemas de reembolso de empréstimo. Para a devida elaboração, Usar – se o método
bibliográfico que consiste em recolher informações em várias obras. o objectivo geral foi alcançado através dos
objectivos específicos, sendo que as considerações finais foram feitas com base nos objectivos específicos.
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Palavras-chave: Empréstimo, modalidades, amortização

1. Empréstimos

1.1. Definição

Estamos perante um empréstimo bancário, isto é, um contrato de crédito, quando uma


instituição de crédito concede dinheiro a um cliente. Neste processo, a instituição de crédito
assume o papel de credor/mutuante e o cliente adquire o papel de devedor/mutuário. O cliente
tem a obrigação e o dever, de devolver a quantia total, acrescido de encargos, tais como juros e
outros custos, numa data acordada na celebração do contrato. (BdP, 2020 apud Estevam, 2021,
p. 16)

“Um empréstimo é um acordo em que uma instituição de crédito disponibiliza dinheiro a um


cliente, que fica obrigado a devolver esse dinheiro no futuro, acrescido de encargos com juros
e outros custos”. (plano nacional de formação financeira, s.d. p. 3),

 O empréstimo é também chamado de crédito ou mútuo.

 A instituição de crédito pode ser designada de credor ou mutuante.

 O cliente pode ser chamado de devedor ou mutuário.

Apenas as instituições de crédito autorizadas pelo Banco de Portugal podem conceder


crédito (por exemplo, bancos, caixas económicas, caixa central e as caixas de crédito agrícola
mútuo, as instituições financeiras de crédito).

1.2. Modalidades de empréstimo


Segundo o plano nacional de formação financeira (p. 10), Para as famílias, as instituições de
crédito comercializam dois tipos de crédito:

Crédito à habitação: destina-se à compra de casa, realização de obras ou compra de terreno


para construção;

Crédito aos consumidores: destina-se à compra de outros bens e serviços (por exemplo,
automóveis, electrodomésticos ou serviços de educação e saúde).
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O crédito à habitação, pela sua finalidade, tem tipicamente montante e prazo mais longos. A
hipoteca da casa é geralmente dada como garantia de reembolso, pelo que também se chama
crédito hipotecário.

O crédito aos consumidores é tipicamente de montante e prazo mais reduzido. O crédito aos
consumidores encontra-se dividido em:

 Crédito pessoal: para diversas finalidades;

 Crédito automóvel: para compra de automóveis e outros veículos;

 Crédito renovável (ou revolving): sem uma finalidade específica, é um crédito que
pode ser utilizado e reutilizado após o pagamento dos valores em dívida.

Segundo Luz (2014, p. 3), “duas são as modalidades de empréstimos o Mútuo e o


Comodato”. O titular de um bem pode usá-lo, fruí-lo, pode locar, vender dar ou emprestá-lo.
Pode celebrar um contrato de empréstimo que dependerá da coisa que ele tem.

Comodato
Comodum datum: significa dar a alguém um cómodo, uma comodidade, dar a uma pessoa o
uso de algo sem receber uma contraprestação. Pode usá-la, fruí-la e mais tarde restituí-la ao
comodante.

“É um contrato gratuito, que tem por objecto coisa infungível e se perfaz mediante a tradição
do objecto” Luz (2014, p. 4). Exemplo: empréstimo de um automóvel é um comodato.

Mútuo
Mútuo é “o contrato pelo qual uma das partes transfere a propriedade de um bem fungível à
outra, que se obriga a lhe restituir coisa do mesmo género, quantidade e qualidade” (artigo
586 do Código Civil apud Luz, 2014, p. 10). Exemplo: empréstimo de dinheiro é um mútuo.

Capitulo 13: 1.3. Sistemas de amortização ou reembolso de empréstimos


“Amortização refere-se exclusivamente ao pagamento do principal (capital emprestado), o
qual é efetuado, geralmente, através de parcelas periódicas (mensais, trimestrais, etc)”. (Silva,
s.d. p.30)

Capitulo 14: 1.3.1. Tabela Price – TP ou sistema francês de amortização – SFA


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“Ao contrário do sistema SAC onde a amortização é igual, na Tabela PRICE, todas as
prestações são iguais, periódicas e sucessivas”. (Bagatini, 2010, p. 10)

Para um financiamento de igual valor, a prestação da Tabela PRICE é sempre menor que a
prestação no sistema SAC ou SACRE.

Na Tabela PRICE, as prestações podem aumentar durante todo o prazo de financiamento.

[ ]
n
(1+i) ×i
PMT = VP
(1+i)n−1

Exemplo:
Elaborar a planilha Price de um empréstimo de R$ 120.000,00, a taxa de 5% a.m. em três
prestações iguais e consecutivas.

[ ]
3
(1+0,05) × 0,05
PMT = 120.000 3 ≫ PMT = 120000 x 0,3672 = R$ 44.065,00
(1+0,05) −1

n PMT Juros Amortização Saldo devedor


0 120.000,00
1 44.065,00 6.000,00 38.065,00 81.935,00
2 44.065,00 4.096,75 39.968,25 41.966,75
3 44.065,00 2.098,38 41.996,66 0

Fonte: Júnior (2011, p. 229).

Capitulo 15: 1.3.2. Sistema de amortização constante - SAC


No sistema de amortização constante (SAC) a parcela de amortização da dívida é calculada
tomando por base o total da dívida (saldo devedor), dividido pelo prazo do financiamento,
como um percentual fixo da dívida, desta forma, é considerado um sistema linear. (Bagatini,
2010, p. 6).

“O credor exige a devolução de principal em n parcelas iguais, incidindo os juros sobre o


saldo devedor” (SILVA op. cit).

Valr de empréstimo Vp
Amortização = ≫ A=
número de prestações n

Ex: Um empréstimo de R$ 1.000,00 foi adquirido a uma taxa de 10% ao mês, pagando em 4
prestações. Construa a planilha financeira de amortizações de uma dívida pelo sistema de
amortização constante (SAC).
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1.000
A=
4

Período PMT J A VP
0 - - - 1.000
1 350 100 250 750
2 325 75 250 500
3 300 50 250 250
4 275 25 250 -
Total 1.250,00 250,00 1.000,00

Fonte: Silva op.cit (p. 31).

Capitulo 16: 1.3.3. Sistema de amortização americano - SAA


“No Sistema Americano, o principal é liquidado em uma única parcela no final do prazo do
financiamento ou empréstimo” (Bagatini, 2010, p. 18).

“Os juros sempre incidem sobre o valor original da dívida. Com isso o devedor pode
quitar sua dívida quando quiser”. (Viana, 2018, p. 115)

Assim,
J = i.PV
Exemplo: Uma pessoa toma emprestada a quantia de $15.000,00 com a condição de
pagar mensalmente os juros à taxa de juros compostos de 2,5% ao mês e a restituí-la
integralmente no final de 10 meses. O devedor pretende constituir um fundo de
amortização com quotas mensais, calculadas à taxa de juros compostos de 2% ao mês.
Calcule o dispêndio mensal e construa a planilha de reembolso.

J = i.PV≫J = 0,025(15.000)≫J = $375,00

if
R = FV ≫𝑅 = $1.369,90
[(1+if )n−1 ]
Dispêndio Mensal = 375,00 + 1.369,90 = $1.744,90

n Cota mensal do fundo Juros Dispêndio mensal (parcela) Saldo devedor Amortização
0 15.000,00
1 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
2 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
3 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
4 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
6

5 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00


6 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
7 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
8 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
9 1.369,90 375,00 1.744,90 15.000,00 0,00
10 1.369,90 375,00 16.744,90 0,00 15.000,00
Tot 1.369,90 3.750 32.449,00 - -
al
Fonte: Viana op.cit (p. 117)

Capitulo 17: 2. Considerações finais


Com a realização do presente artigo constata – se que em todo o processo de empréstimo,
existe uma instituição de crédito que assume o papel de credor/mutuante e o cliente que
adquire o papel de devedor/mutuário.

Para que uma instituição de crédito possa conceder empréstimo, esta tem de ser autorizada
pelo banco de Portugal.

Nota – se também que os autores das obras utilizadas para a realização do presente trabalho,
abordam sobre dois tipos de empréstimos, isto por serem comuns. Apesar das modalidades de
empréstimos terem termos diferentes em diferentes obras, existe algo em comum, todas
envolvem móveis e imóveis.

O reembolso de empréstimos é denominado amortização, o qual é efetuado, geralmente,


através de parcelas periódicas (mensais, trimestrais, etc)”.

A diferença entre o três tipos de sistemas de reembolso é que:

 No sistema francês de amortização – SFA o valor das prestações é constante, os juros


e o saldo devedor decrescem, e as amortizações crescem.

 Já no sistema de amortização constante é o valor da amortização que é constante, e as


prestações decrescem, os juros e o saldo têm a mesma característica do sistema
francês.

 E no sistema de amortização americano todos os valores são constantes, ou seja, o


saldo devedor é liquidado em uma única parcela no final do período acordado.
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Contudo, o objectivo geral foi alcançado através dos objectivos específicos, sendo que as
considerações finais foram feitas com base nos objectivos específicos.

Capitulo 18:

Capitulo 19:

Capitulo 20:

Capitulo 21:

Capitulo 22:

Capitulo 23:

Capitulo 24:

Capitulo 25:

Capitulo 26: Referências bibliográficas


1. Bagatini, A. F. (2010). Sistemas de amortização de empréstimos. Trabalho de conclusão do
Curso de Matemática, Universidade regional integrada do alto URUGUAI e das missões
campus de ERECHIM. Pp. 6, 10, 18.

2. Banco de Portugal (2020). “O que são e tipos de crédito”.

3. Estevam, C. R. (2021). Empréstimos bancários: variáveis determinantes na sua aquisição


(Dissertação de mestrado, Universidade de Lisboa, Lisboa). P. 16.

4. Júnior, R. J. M. (2011). Matemática Financeira. Instituto federal do Paraná. Curitiba. P.


229.

5. Luz, J. C. F. (2014). Contratos de empréstimos. Material didático da disciplina Direito


Civil III – Instituto de Educação Superior da Paraíba (IESP) - Curso de Direito, 2014.
Paraíba. Cabedelo, PB: [s.n]. Pp. 3, 4, 10.

6. plano nacional de formação financeira. Pp. 3 – 10.

7. Silva, C. B. E. Apostila matemática financeira. P. 30.

8. Viana, R. M. I. (2018). Matemática financeira. Universidade federal da BAHIA. Salvador.


Pp. 115, 117.

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