Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
MESTRADO EM AGRONEGÓCIO
AGRONEGÓCIO II
Tema:
Desenvolvimento das comunidades rurais e educação ambiental
Discente: Docente:
Angela Maria Bastião Gaspar Lourenço Tocoloa, Ph.D
Abstract.............................................................................................................................................i
I. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1
2.4. Tipologias..........................................................................................................................7
III. METODOLOGIA.................................................................................................................9
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................10
Abstract
Keywords:
I. INTRODUÇÃO
A educação desempenha um papel muito importante e fundamental dentro de qualquer
sociedade, pois proporciona o desenvolvimento de conhecimentos, valores, atitudes e
comportamentos, proporcionando o desenvolvimento de capacidades e, permitindo, assim, que as
pessoas desenvolvam o senso crítico, a compreensão e formação das suas próprias ideias e
opiniões, só assim, é que poderão dar o seu contributo para a estabilidade do ambiente, para a
permanência dos seres na terra e para a continuidade da boa qualidade da natureza para as
próximas gerações. (OLIVEIRA, 2020, p. 13)
Importa ressaltar que a educação numa “sociedade ou país” é o setor mais importante, é e deve
ser a prioridade das prioridades. Ter acesso às informações ambientais e à participação deve ser
um direito global sem distinção de raça, cor de pele, género, classe social, condições físicas,
idade, entre outros aspetos; porque os problemas ambientais são como a “epidemia”, não
escolhem quem nem onde atingir; são problemas partilhados e devem constituir uma
preocupação conjunta.
Sendo assim, a EA deve entrar para o currículo educativo desde os primeiros níveis de
escolaridade, e ser implementada desde cedo em todas as classes sociais.
Cabe a cada país, segundo a sua cultura, traçar políticas públicas de EA para que haja uma
sustentabilidade ambiental local, tendo em conta a sustentabilidade ambiental mundial.
Uma vez que em muitos países a educação é muito precária, caso da GB, é aconselhável apostar
na educação não formal, que se realiza, geralmente, em espaços culturais, no meio familiar, com
grupos de amigos ou grupos de pessoas com interesses em comum. A educação não formal
obriga a reavaliação de valores, e até preconceitos.
Assim, os meios educativos não formais exercem grande influência na formação dos indivíduos
(MENEZES, 2001 apud OLIVEIRA, op. Cit).
A noção de desenvolvimento (rural) sustentável tem como uma de suas premissas fundamentais
o reconhecimento da “insustentabilidade” ou inadequação econômica, social e ambiental do
padrão de desenvolvimento das sociedades contemporâneas (Schmitt, 1995 citado em Almeida,
p. 9). Esta noção nasce da compreensão da finitude dos recursos naturais e das injustiças sociais
provocadas pelo modelo de desenvolvimento vigente na maioria dos países.
Mesmo que já intensamente “trabalhada” nos últimos 10 anos, demonstrando uma crescente
adesão à idéia, esta é ainda uma noção genérica e difusa, pouco precisa. Transita-se, portanto, em
um campo emergente e que está ainda muito sujeito a diferentes concepções e definições.
Este artigo apresenta, além da introdução, uma seção que trata de: desenvolvimento das
comunidades rurais e educação ambiental. Onde encontramos contextualizado o
desenvolvimento sustentável, a educação ambiental e outros aspectos relacionados ao
desenvolvimento rural sustentável.
1.1. Problematização
1.2. objectivos
Numa escala global, a sustentabilidade ambiental dos agroecossistemas está relacionada com os
efeitos, positivos ou negativos, sobre a biosfera. Isto é, os efeitos que os agroecossistemas têm
sobre as condições de sobrevivência de outros agroecossistemas, ao longo do tempo. Existem
problemas ambientais globais, como o efeito estufa e a mudança climática, que são gerados na
atualidade, mas que somente vão ser sofridos por outras gerações. Assim, um agroecossistema
sustentável, desde uma perspectiva global, será aquele que tenha impacto nulo sobre
agroecossistemas futuros.
Em ambas escalas, global e local, a sustentabilidade ambiental dos agroecossistemas se refere ao
impacto externo que uns têm sobre os outros. A sustentabilidade social, ao contrário, se refere à
capacidade interna dos agroecossistemas para resistir às pressões ou perturbações externas a que
são submetidos.
Em função desta capacidade, os agroecossistemas cumprirão ou não os objetivos socialmente
desejados e que terão a ver com a satisfação, direta ou indireta, das necessidades humanas.
Como afirma Loureiro (2004) Oliveira op cit, a EA é "uma perspetiva que se inscreve e se
dinamiza na própria educação, formada nas relações estabelecidas entre as múltiplas tendências
pedagógicas e do ambientalismo, que têm no “ambiente” e na “natureza” categorias centrais e
identitárias".
Parte-se do princiouo de que, para atingir algum objectivo, torna-se necessário implementar um
conjunto de ações, assim para António e Roberto (pp. 12-13), as estratégias que podem
contribuir para o desenvolvimento Rural sustentável são:
feiras ou de mercados locais, ademais de representar uma estratégia compatível com os objetivos
de soberania alimentar das populações; iii) o fomento ao comércio solidário, especialmente no
que se refere a produtos considerados como “ecologicamente corretos”, abrindo caminho para
uma remuneração mais justa aos agricultores, mas sem que isso signifique a exclusão de certos
consumidores das oportunidades de adotar dietas mais qualitativas; e iv) a aposta no consumo
institucional, representado pela produção de alimentos de qualidade biológica superior para
atender demandas em escolas, creches, hospitais, asilos, entre outros. Cabe registrar que
estratégias dessa natureza vêm sendo empregadas com êxito, pondo em evidência a viabilidade
de certas mudanças tanto de tipo organizacional como tecnológica, respaldadas por processos
democráticos e de participação popular, com ganhos econômicos e socioambientais evidentes.
Como ponto de partida, nesse sentido, defendemos que as comunidades rurais representam o
primeiro passo e constituem a escala de maior relevância nos processos de diagnóstico e de
planejamento participativo para o desenvolvimento agrícola e rural. Ou, como bem expressam
Campanhola e Graziano da Silva (2000), “o desenvolvimento local deve ser acima de tudo um
processo de reconstrução social, que deve se dar ‘de baixo para cima’ e contar com a
participação efetiva dos atores sociais”. Trata-se de um “processo microssocial de construção
coletiva, onde prevalecem as necessidades sociais e culturais, mas que devem estar sincronizadas
com as oportunidades locais de desenvolvimento, tanto nos aspectos econômicos da inserção no
mercado, como nos aspectos dos recursos naturais disponíveis e de sua conservação”.
Nesse sentido, defendemos que os Planos de Comunidades são centrais na perspectiva de novos
desenhos de planejamento, especialmente na forma de agregar informações para a elaboração de
Planos Municipais de Desenvolvimento Rural e, num nível de maior abrangência, para a
elaboração de Planos de Desenvolvimento Rural Microrregional e Regional, levando-se em conta
as tendências e variáveis de nível mais macro, mas sem perder de vista as particularidades e as
especificidades locais e comunitárias. Em suma, tais estratégias são justificadas não apenas pelos
resultados positivos diretos aos envolvidos, mas também por incluir em seu referencial processos
educativos e participativos que garantem maior protagonismo dos agricultores.
2.4. Factores que influenciam o desenvolvimento rural sustentável
Em 1965, Mancur Olson estabelece pela primeira vez uma explicação econômica para a
formação de grupos, na obra “The logic of Collective Action” (NASSAR, 2001 apud
GUARESKI et. al, p. 6).
A Teoria da Ação Coletiva de Olson discute as razões que levam os indivíduos a agirem
coletivamente, uma vez que poderiam prover suas necessidades individualmente. Este argumento
está pautado na afirmação de que essas necessidades individuais teriam mais dificuldade ou seria
impossível de se alcançar se não fosse à ação coletiva (OLSON, 1999).
O dilema da ação coletiva segundo Olson (1999 Apud GUARESKI et. al op.cit),
Para Ramírez; Berdegué (2003) apud Guareski (p. 7), a sustentabilidade das estratégias da ação
coletiva dependem de três tipos de fatores: a) os internos, que são as relações entre os
participantes e entre eles e os grupos ou organizações que são responsáveis por canalizar a ação
coletiva; b) os fatores externos, que são as relações entre as organizações que realizam a ação
coletiva e outros atores que tem uma incidência direta sobre ela; c) fator de contexto, ou seja, que
está relacionado com o marco de incentivos, oportunidades e restrições onde nasce, planifica-se e
realiza-se a ação coletiva.
III. METODOLOGIA
A metodologia do estudo orientou pela pesquisa bibliográfica e exploratória centrada nas
contribuições teóricas de vários autores que realizaram trabalhos sobre o desenvolvimento das
comunidades rurais e a educação ambiental. Portanto, o estudo tem a finalidade de conhecer as
contribuições científicas sobre o tema, tendo com o objectivo de estudar as contribuições teóricas
existentes sobre o fenómeno pesquisado, com tem base descritiva das características
apresentadas pelos vários autores que fundamentaram a pesquisa.
Segundo Martins(2002): A pesquisa tem carácter exploratório, segundo Martins (2000, p, 30)
“se constitui na busca de informaçmaioresões sobre o assunto coma finalidade formular
problemas e hipóteses. (Martins, 2002, p 30)
Conforme Andrade (2003, p. 124), a pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho
científico. São finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica,
proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, facilitar a delimitação do estudo e
a definição de objectivos ou formulação de hipóteses. Portanto, “através da pesquisa exploratória
avaliou-se a possibilidade de desenvolver uma boa pesquisa sobre determinado assunto.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância de um bom atendimento, bem como suas vantagens, tem contribuído cada vez
mais para o crescimento das empresas, e fidelizar os clientes tornou-se tão importante quanto
atrair um novo. A empresa que investe no atendimento, satisfaz os clientes e consegue fidelizá-
los, oferece um diferencial competitivo, que ocasiona sucesso e crescimento.
Os clientes não buscam apenas preço baixo e qualidade no atendimento, mas exigem também
desburocratização dos serviços, facilidade de crédito, e motivação para comprar, quando a
empresa realiza alguma estratégia diferente.
A estratégia de relacionamento com o cliente, portanto, pode ser definida a partir de seus gostos
e necessidades nas políticas de comercialização, a partir do marketing direito realizado pela
empresa. Esta é uma das propostas para as empresas de médio porte, para evitar custos elevados.
O futuro da empresa dependerá dos clientes fidelizados, porque mesmo que a competição se
torne mais acirrada no mundo dos negócios, será muito difícil eles partirem para a aquisição de
outra marca, pois isso implicaria no rompimento de um vínculo de confiança e segurança com
um parceiro de muitos anos. Além disso, essa busca pela perfeição beneficia a empresa e ao
cliente, e com isso, a empresa torna-se cada vez mais atraente aos olhos dos novos consumidores,
enquanto os atuais clientes têm seu bem-estar valorizado.
VI. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Andrade, Maria Margarida de. (2003). Introdução à metodologia do trabalho
científico:elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Dick, A. S., & Basu, K.(1994). Customer loyalty: Toward an integrated conceptual
framework. Journal of the Academy of Marketing Science, 22(2), 99−113.
Dionísio, Pedro, Rodrigues, Vicente, Faria, Hugo, Canhoto, Rogério e Nunes, Rui (2009).
B-Mercator. Dom Quixote.
Greenberg, P., & Signori, P. (2002). CRM Customer Relationship Management. Apogeo.
Kotler, Philip & Keller, Kevin (2006). Marketing Management, 12th Edition, Prentice Hall, pp
138-171.
Marques, Fábio. (1997). Guia Prático da Qualidade Total em Serviços. São Paulo: APMS. p.
1997.1ª ed.
Pfeifer, P. (2005), The optimal ratio of acquisition and retention costs, Journal of
Targeting, Measurement and Analysis for Marketing, Vol. 13 No.2, pp. 179-188.
Uncles, M.D., Dowling, G.R., Hammond, K. (2003). Customer loyalty and customer
loyalty programs. The Journal of Consumer Marketing, 20 (4/5), 294–316.
Vilares, M. & Coelho, P. (2007). Satisfação e lealdade do cliente. Lisboa. Escolar Editora.
Yang, Zhilin; PETERSON, Robin T. (2004), “Customer Perceived Value, Satisfaction and
Loyalty: The Role of Switching Costs”, Psychology and Marketing, Vol. 21, n. 10, pp. 799-822.
Zhang, J. Q., A. Dixit e R. Friedmann (2010), “Customer loyalty and lifetime value: An
empirical investigation of consumer packaged goods”, Journal of Marketing Theory and
Practice, Vol. 18, Nº2, pp.127-139.