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UNILÚRIO BUSINESS SCHOOL

MESTRADO EM AGRONEGÓCIO
AGRONEGÓCIO II

Tema:
Desenvolvimento das comunidades rurais e educação ambiental

Discente: Docente:
Angela Maria Bastião Gaspar Lourenço Tocoloa, Ph.D

Nampula, Março, 2023


INDICE
Resumo.............................................................................................................................................i

Abstract.............................................................................................................................................i

I. INTRODUÇÃO........................................................................................................................1

II. REFERENCIAL TEORICO.....................................................................................................2

2.1. Marketing de relacionamento- definição..........................................................................2

2.2. Fidelização de clientes......................................................................................................3

2.2.1. Conceito de cliente....................................................................................................3

2.2.2. Conceito de fidelização de clientes............................................................................3

2.2.3. Caracteristicas de cliente fiel.....................................................................................4

2.2.4. Funções/objectivos/metas da fidelização de clientes.................................................5

2.2.5. Importância da fidelização de clientes.......................................................................5

2.3. A Importância das Tecnologias de Informação na Fidelização........................................6

2.4. Tipologias..........................................................................................................................7

2.4.1. Tipologias de fidelização...........................................................................................7

2.4.2. Tipologia de clientes fieis..........................................................................................8

III. METODOLOGIA.................................................................................................................9

IV. DISCUSSÃO DE RESULTADOS.....................................................................................10

V. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................10

VI. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS....................................................................................11


Resumo
Este artigo aborda sobre o tema “ desenvolvimento das comunidades rurais e educação
ambiental”. Com a realização do presente artigo tem – se como objectivo geral estudar o
desenvolvimento das comunidades rurais e educação ambiental, e os objectivos específicos que
vão fundamentar a resposta do objectivo geral tais como: Conceituar o desenvolvimento
sustentável, e educação ambiental, Identificar os factores que influenciam no desenvolvimento
rural sustentável, e Indicar as estratégias que podem contribuir para o desenvolvimento rural
sustentável. Para a devida elaboração, Usar – se o método bibliográfico que consiste em recolher
informações em várias obras. o objectivo geral foi alcançado através dos objectivos específicos,
visto que para que haja o desenvolvimento sustentável é necessário que haja a educação
ambiental, ou seja, a conscientização das pessoas sobre a melhoria do meio ambiente.

Palavras-chave: desenvolvimento sustentável, desenvolvimento rural sustentável, educação


ambiental.

Abstract

Keywords:
I. INTRODUÇÃO
A educação desempenha um papel muito importante e fundamental dentro de qualquer
sociedade, pois proporciona o desenvolvimento de conhecimentos, valores, atitudes e
comportamentos, proporcionando o desenvolvimento de capacidades e, permitindo, assim, que as
pessoas desenvolvam o senso crítico, a compreensão e formação das suas próprias ideias e
opiniões, só assim, é que poderão dar o seu contributo para a estabilidade do ambiente, para a
permanência dos seres na terra e para a continuidade da boa qualidade da natureza para as
próximas gerações. (OLIVEIRA, 2020, p. 13)

Importa ressaltar que a educação numa “sociedade ou país” é o setor mais importante, é e deve
ser a prioridade das prioridades. Ter acesso às informações ambientais e à participação deve ser
um direito global sem distinção de raça, cor de pele, género, classe social, condições físicas,
idade, entre outros aspetos; porque os problemas ambientais são como a “epidemia”, não
escolhem quem nem onde atingir; são problemas partilhados e devem constituir uma
preocupação conjunta.
Sendo assim, a EA deve entrar para o currículo educativo desde os primeiros níveis de
escolaridade, e ser implementada desde cedo em todas as classes sociais.
Cabe a cada país, segundo a sua cultura, traçar políticas públicas de EA para que haja uma
sustentabilidade ambiental local, tendo em conta a sustentabilidade ambiental mundial.
Uma vez que em muitos países a educação é muito precária, caso da GB, é aconselhável apostar
na educação não formal, que se realiza, geralmente, em espaços culturais, no meio familiar, com
grupos de amigos ou grupos de pessoas com interesses em comum. A educação não formal
obriga a reavaliação de valores, e até preconceitos.
Assim, os meios educativos não formais exercem grande influência na formação dos indivíduos
(MENEZES, 2001 apud OLIVEIRA, op. Cit).

A noção de desenvolvimento (rural) sustentável tem como uma de suas premissas fundamentais
o reconhecimento da “insustentabilidade” ou inadequação econômica, social e ambiental do
padrão de desenvolvimento das sociedades contemporâneas (Schmitt, 1995 citado em Almeida,
p. 9). Esta noção nasce da compreensão da finitude dos recursos naturais e das injustiças sociais
provocadas pelo modelo de desenvolvimento vigente na maioria dos países.
Mesmo que já intensamente “trabalhada” nos últimos 10 anos, demonstrando uma crescente
adesão à idéia, esta é ainda uma noção genérica e difusa, pouco precisa. Transita-se, portanto, em
um campo emergente e que está ainda muito sujeito a diferentes concepções e definições.

Este artigo apresenta, além da introdução, uma seção que trata de: desenvolvimento das
comunidades rurais e educação ambiental. Onde encontramos contextualizado o
desenvolvimento sustentável, a educação ambiental e outros aspectos relacionados ao
desenvolvimento rural sustentável.

1.1. Problematização

Qual é o impacto da educação ambiental no desenvolvimento sustentável?

1.2. objectivos

1.2.1. objectivo geral

 Estudar o desenvolvimento das comunidades rurais e educação ambiental.

1.2.2. objectivos específicos

 Conceituar o desenvolvimento sustentável, e educação ambiental;


 Identificar os factores que influenciam no desenvolvimento rural sustentável;
 Indicar as estratégias que podem contribuir para o desenvolvimento rural sustentável.

II. REFERENCIAL TEORICO

2.1. Conceito do desenvolvimento sustentável


A agricultura é uma atividade que depende, necessariamente, dos recursos naturaise dos
processos ecológicos e, na mesma medida, dos desenvolvimentos técnicos humanos e do
trabalho. Na tomada de decisões na agricultura, influem tanto condicionantesinternos às
explorações como as políticas impostas no âmbito local, nacional ou internacional. Ademais, o
desenho de tecnologias sustentáveis deve nascer de estudos integrados pelas circunstâncias
naturais e socioeconômicas que influenciam os sistemas de cultivo: as circunstâncias naturais
impõem restrições biológicas ao sistema de cultivo; osfatores socioeconômicos (transporte,
capital, mercados, etc.) afetam o ambiente externo e, portanto, a tomada de decisões dos
agricultores.
Assim, a sustentabilidade de um agroecossistema tem dois componentes essenciais: pode ser
observada ambiental e socialmente.
A sustentabilidade ambiental se refere aos efeitos que os agroecossistemas causam sobre a base
dos recursos (sua contribuição aosproblemas de contaminação, aquecimento global, erosão,
desmatamento, sobrexploraçãodos recursos renováveis e não-renováveis, etc). tanto na escala
global como local. Em nívellocal, a sustentabilidade dos agroecossistemastem a ver com sua
capacidade para aumentar, esgotar ou degradar a base dos recursos naturais localmente
disponíveis. Então, a sustentabilidade ambiental no nível local é positiva quando o manejo
realizado no agroecossistema aproveita a produtividade dos recursos naturais renováveis (aqueles
que funcionam mediante o inesgotável fluxo solar). Ao contrário, pode não ser positiva, quando
as práticas produtivas consistem na manutenção da produtividade do agroecossistema mediante a
troca econômica (importação e exportação de insumos e produtos), aquecendo a terra, que é vista
unicamente como o suporte material (físico) das espécies. Neste caso, o controle de pragas, a
fertilização e outras práticas necessárias são realizados mediante capital produzido pelo homem,
degradando-se a base local de recursos naturais.

Numa escala global, a sustentabilidade ambiental dos agroecossistemas está relacionada com os
efeitos, positivos ou negativos, sobre a biosfera. Isto é, os efeitos que os agroecossistemas têm
sobre as condições de sobrevivência de outros agroecossistemas, ao longo do tempo. Existem
problemas ambientais globais, como o efeito estufa e a mudança climática, que são gerados na
atualidade, mas que somente vão ser sofridos por outras gerações. Assim, um agroecossistema
sustentável, desde uma perspectiva global, será aquele que tenha impacto nulo sobre
agroecossistemas futuros.
Em ambas escalas, global e local, a sustentabilidade ambiental dos agroecossistemas se refere ao
impacto externo que uns têm sobre os outros. A sustentabilidade social, ao contrário, se refere à
capacidade interna dos agroecossistemas para resistir às pressões ou perturbações externas a que
são submetidos.
Em função desta capacidade, os agroecossistemas cumprirão ou não os objetivos socialmente
desejados e que terão a ver com a satisfação, direta ou indireta, das necessidades humanas.

2.2. Educação ambiental- definição


A EA apresenta várias interpretações e definições, dependendo do contexto e da vivência de cada
um.
De acordo com a UNESCO, a educação ambiental é um processo permanente no qual
os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu ambiente e adquirem
conhecimentos, habilidades, experiências, valores e a determinação que os tornam
capazes de agir, individual ou coletivamente, na procura de soluções para os problemas
ambientais, presentes e futuros (UNESCO, 1987 citado em OLIVEIRA, 2020, p. 25).

Como afirma Loureiro (2004) Oliveira op cit, a EA é "uma perspetiva que se inscreve e se
dinamiza na própria educação, formada nas relações estabelecidas entre as múltiplas tendências
pedagógicas e do ambientalismo, que têm no “ambiente” e na “natureza” categorias centrais e
identitárias".

No âmbito do ProMEA - Cruzes (2023, p. 2),

considera-se Educação Ambiental enquanto os "processos de


aprendizagem e formação dialógicos, contínuos,permanentes e
transversais para fortalecer valores, saberes, habilidades individuais e
coletivas que promovam modos de vida em prol da conservação e
recuperação do ambiente natural, em especial da Mata Atlântica".

Entretanto, consoante todas as definições nota-se a convergência e a relação entre o


conhecimento, habilidades, experiências, valores, e a determinação. Não obstante estes aspectos
se relacionam com as múltiplas tendências pedagógicas e a promoção do bem estar ambiental.
Assim a educação ambiental pode ser a dinâmica das múltiplas tendências pedagógicas para a
promoção do bem estar ambiental.

2.3. Estratégias de apoio ao desenvolvimento rural sustentável

Parte-se do princiouo de que, para atingir algum objectivo, torna-se necessário implementar um
conjunto de ações, assim para António e Roberto (pp. 12-13), as estratégias que podem
contribuir para o desenvolvimento Rural sustentável são:

a) A opção pela agricultura familiar


Embora não sendo objetivo principal desse artigo aprofundar sobre vantagens ou virtudes da
agricultura familiar como forma organizacional de produção agrícola, vale ressaltar algumas de
suas principais potencialidades que, sob diversas perspectivas, se mostram de grande interesse da
sociedade como um todo, dados seus vínculos diretos e indiretos com os propósitos e ideais do
DRS. Em nosso ponto de vista, tem sido enfatizado com acerto que a agricultura familiar tem
amplas capacidades de contribuir decisivamente para o alcance de maior segurança e soberania
alimentar, uma vez que parte importante dessa segurança se obtém com a produção e com o
consumo de alimentos nas e para as próprias comunidades rurais, caracterizando assim a
produção de subsistência ou de autoconsumo como uma importante estratégia para reduzir os
graves problemas relacionados à fome que, vergonhosamente, ainda permanecem no planeta. A
aposta na agricultura familiar parte ainda da observação e evidências empíricas, ao longo da
história, e de estudos específicos que examinam e comprovam vantagens econômicas, sociais e
ambientais dessa forma em relação a outras formas de organização da produção. Como exemplo,
podemos afirmar que a agricultura familiar vem demonstrando maior vitalidade e capacidade
para alcançar os seguintes aspectos: i) multifuncionalidade e policultivos; ii) eficiência produtiva
e eficiência energética e/ou ecológica; iii) conservação dos recursos naturais não renováveis; iv)
proteção da biodiversidade e sustentabilidade futura; v) manejo meticuloso e fino (especialmente
dos solos); e vi) atividades artesanais de menor impacto ambiental e com maior relevância social.

b) A aposta em novas formas de comercialização


Como foi destacado anteriormente, a perspectiva agroecológica apresenta, ademais de um
compromisso com o imperativo ambiental (que determina a necessidade imediata de reconversão
tecnológica na agricultura, com vistas a implementação de estilos de agricultura mais bondosos
com o meio ambiente), um componente de forte sensibilidade social, pois elege a agricultura
familiar como motor dos processos de desenvolvimento rural. Essa forma de agricultura carece,
por outra parte, de certos instrumentos (associativos e cooperativos) que compensem certas
perdas que, em muitos casos, resultam de menores ganhos de escala. Nesse sentido, a questão da
comercialização sempre apresentou especial relevo, pois de sua eficiência depende a maior ou
menor capacidade de resistência da agricultura familiar conforme avança as relações capitalistas
na agricultura. Sem a pretensão de esgotar o tema das novas formas de comercialização, mas
com o modesto objetivo de alimentar o debate relativo às novas estratégias que podem ser
exploradas para potencializar o enfoque agroecológico no âmbito da agricultura familiar, é de
grande importância registrar algumas das alternativas que parecem conectar os aspectos
tecnológicos e os aspectos organizacionais da produção, incluindo diretamente os consumidores
nessa relação.
Nesse contexto, vale ressaltar que, por sua natureza, a agricultura familiar pode assumir
determinadas tarefas mais intensivas em mão-de-obra (geradoras de postos de trabalho), seja na
produção, na comercialização ou na agroindustrialização, e que também potencializam a adoção
de estilos de agricultura mais poupadores de insumos capital intensivos e menos agressivos ao
meio ambiente. Isso pode ser associado com as estratégias integradas com os próprios
consumidores (como indivíduos ou coletividades) ou instituições que demandam produtos ou
alimentos com determinadas características. Assim, por exemplo, destacamos como alternativas
de novas formas de comercialização: i) a aproximação de agricultores e de consumidores
mediante a criação e o estabelecimento de redes de confiança entre esses dois segmentos sociais,
e permitindo, adicionalmente, o resgate e a manutenção de certos hábitos alimentares locais ou
comunitários; ii) a valorização dos circuitos curtos de mercadorias, como maneira de aumentar
os graus de eficiência ecológico-energética na produção e distribuição de alimentos, seja através
de

feiras ou de mercados locais, ademais de representar uma estratégia compatível com os objetivos
de soberania alimentar das populações; iii) o fomento ao comércio solidário, especialmente no
que se refere a produtos considerados como “ecologicamente corretos”, abrindo caminho para
uma remuneração mais justa aos agricultores, mas sem que isso signifique a exclusão de certos
consumidores das oportunidades de adotar dietas mais qualitativas; e iv) a aposta no consumo
institucional, representado pela produção de alimentos de qualidade biológica superior para
atender demandas em escolas, creches, hospitais, asilos, entre outros. Cabe registrar que
estratégias dessa natureza vêm sendo empregadas com êxito, pondo em evidência a viabilidade
de certas mudanças tanto de tipo organizacional como tecnológica, respaldadas por processos
democráticos e de participação popular, com ganhos econômicos e socioambientais evidentes.

c) A dimensão local do desenvolvimento


Não parece haver nenhuma contradição na aposta da Agricultura Familiar como a forma de
organização da produção mais ajustada aos preceitos da sustentabilidade e sua potencialização
via estratégias de apoio ao desenvolvimento local sustentável. Nessa relação estão colocadas,
lado a lado, uma proposta de eficiência técnico-agronômica (derivada da adequação dessa forma
de agricultura aos requerimentos que emergem sob o ponto de vista do mais parcimonioso uso e
adequada reciclagem dos recursos naturais nãorenováveis) e uma proposição que resulta da
aceitação de que a agricultura familiar e suas organizações devem ser estimuladas a fazer parte,
como protagonistas, das ações de construção de contextos de sustentabilidade a partir do local.

Como ponto de partida, nesse sentido, defendemos que as comunidades rurais representam o
primeiro passo e constituem a escala de maior relevância nos processos de diagnóstico e de
planejamento participativo para o desenvolvimento agrícola e rural. Ou, como bem expressam
Campanhola e Graziano da Silva (2000), “o desenvolvimento local deve ser acima de tudo um
processo de reconstrução social, que deve se dar ‘de baixo para cima’ e contar com a
participação efetiva dos atores sociais”. Trata-se de um “processo microssocial de construção
coletiva, onde prevalecem as necessidades sociais e culturais, mas que devem estar sincronizadas
com as oportunidades locais de desenvolvimento, tanto nos aspectos econômicos da inserção no
mercado, como nos aspectos dos recursos naturais disponíveis e de sua conservação”.

Nesse sentido, defendemos que os Planos de Comunidades são centrais na perspectiva de novos
desenhos de planejamento, especialmente na forma de agregar informações para a elaboração de
Planos Municipais de Desenvolvimento Rural e, num nível de maior abrangência, para a
elaboração de Planos de Desenvolvimento Rural Microrregional e Regional, levando-se em conta
as tendências e variáveis de nível mais macro, mas sem perder de vista as particularidades e as
especificidades locais e comunitárias. Em suma, tais estratégias são justificadas não apenas pelos
resultados positivos diretos aos envolvidos, mas também por incluir em seu referencial processos
educativos e participativos que garantem maior protagonismo dos agricultores.
2.4. Factores que influenciam o desenvolvimento rural sustentável

Em 1965, Mancur Olson estabelece pela primeira vez uma explicação econômica para a
formação de grupos, na obra “The logic of Collective Action” (NASSAR, 2001 apud
GUARESKI et. al, p. 6).
A Teoria da Ação Coletiva de Olson discute as razões que levam os indivíduos a agirem
coletivamente, uma vez que poderiam prover suas necessidades individualmente. Este argumento
está pautado na afirmação de que essas necessidades individuais teriam mais dificuldade ou seria
impossível de se alcançar se não fosse à ação coletiva (OLSON, 1999).
O dilema da ação coletiva segundo Olson (1999 Apud GUARESKI et. al op.cit),

é que mesmo que os indivíduos de um grupo sejam racionais


e centrados em seus próprios interesses, e que saiam
ganhando se, como grupo, agirem para atingir seus objetivos
comuns, ainda assim eles não agirão voluntariamente para
promover esses interesses comuns e grupais.
Dessa forma, a ação coletiva somente acontecerá se existirem
elementos de coerção ou incentivos individuais, para além do
ganho possível com o alcance do objetivo comum. E ainda, o
comportamento do individuo vai depender das características
do grupo (OLSON, 1999).

Para Ramírez; Berdegué (2003) apud Guareski (p. 7), a sustentabilidade das estratégias da ação
coletiva dependem de três tipos de fatores: a) os internos, que são as relações entre os
participantes e entre eles e os grupos ou organizações que são responsáveis por canalizar a ação
coletiva; b) os fatores externos, que são as relações entre as organizações que realizam a ação
coletiva e outros atores que tem uma incidência direta sobre ela; c) fator de contexto, ou seja, que
está relacionado com o marco de incentivos, oportunidades e restrições onde nasce, planifica-se e
realiza-se a ação coletiva.
III. METODOLOGIA
A metodologia do estudo orientou pela pesquisa bibliográfica e exploratória centrada nas
contribuições teóricas de vários autores que realizaram trabalhos sobre o desenvolvimento das
comunidades rurais e a educação ambiental. Portanto, o estudo tem a finalidade de conhecer as
contribuições científicas sobre o tema, tendo com o objectivo de estudar as contribuições teóricas
existentes sobre o fenómeno pesquisado, com tem base descritiva das características
apresentadas pelos vários autores que fundamentaram a pesquisa.

Segundo Martins(2002): A pesquisa tem carácter exploratório, segundo Martins (2000, p, 30)
“se constitui na busca de informaçmaioresões sobre o assunto coma finalidade formular
problemas e hipóteses. (Martins, 2002, p 30)

Conforme Andrade (2003, p. 124), a pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho
científico. São finalidades de uma pesquisa exploratória, sobretudo quando bibliográfica,
proporcionar maiores informações sobre determinado assunto, facilitar a delimitação do estudo e
a definição de objectivos ou formulação de hipóteses. Portanto, “através da pesquisa exploratória
avaliou-se a possibilidade de desenvolver uma boa pesquisa sobre determinado assunto.
IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A importância de um bom atendimento, bem como suas vantagens, tem contribuído cada vez
mais para o crescimento das empresas, e fidelizar os clientes tornou-se tão importante quanto
atrair um novo. A empresa que investe no atendimento, satisfaz os clientes e consegue fidelizá-
los, oferece um diferencial competitivo, que ocasiona sucesso e crescimento.

Os clientes não buscam apenas preço baixo e qualidade no atendimento, mas exigem também
desburocratização dos serviços, facilidade de crédito, e motivação para comprar, quando a
empresa realiza alguma estratégia diferente.

A estratégia de relacionamento com o cliente, portanto, pode ser definida a partir de seus gostos
e necessidades nas políticas de comercialização, a partir do marketing direito realizado pela
empresa. Esta é uma das propostas para as empresas de médio porte, para evitar custos elevados.

O futuro da empresa dependerá dos clientes fidelizados, porque mesmo que a competição se
torne mais acirrada no mundo dos negócios, será muito difícil eles partirem para a aquisição de
outra marca, pois isso implicaria no rompimento de um vínculo de confiança e segurança com
um parceiro de muitos anos. Além disso, essa busca pela perfeição beneficia a empresa e ao
cliente, e com isso, a empresa torna-se cada vez mais atraente aos olhos dos novos consumidores,
enquanto os atuais clientes têm seu bem-estar valorizado.
VI. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
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