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POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E DIRETRIZES


CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 4
2. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................ 5
3. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL........................................... 7
4. DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................... 9
5. REVISÃO DA AULA ................................................................................................ 12
6. REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 13
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AULA 4

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL E DIRETRIZES
CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
Compreender o conceito de educação ambiental;

Analisar a Política Nacional de Educação Ambiental e as Diretrizes


Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;

Analisar a aplicabilidade dessas diretrizes no currículo

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1. INTRODUÇÃO

Em 27 de abril de 1999, no Brasil, foi sancionada a Lei n. 9.795, que versa sobre a
Política Nacional de Educação Ambiental. O que é educação ambiental? Segundo a lei, em seu
artigo 1º.: “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação
do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade”. Dessa forma, a educação ambiental deve ser um processo de ensino-
aprendizagem no qual se desenvolve uma prática educativa integrada em todos os níveis do
ensino e deve ser permanente.

Desde a Declaração de Estocolmo sobre o Meio Ambiente (1972), já se versava sobre


a importância da educação ambiental:

É indispensável um esforço para a educação em questões ambientais,


dirigida tanto às gerações jovens como aos adultos e que preste a devida
atenção ao setor da população menos privilegiado, para fundamentar as
bases de uma opinião pública bem informada, e de uma conduta dos
indivíduos, das empresas e das coletividades inspirada no sentido de sua
responsabilidade sobre a proteção e melhoramento do meio ambiente em
toda sua dimensão humana. É igualmente essencial que os meios de
comunicação de massas evitem contribuir para a deterioração do meio
ambiente humano e, ao contrário, difundam informação de caráter educativo
sobre a necessidade de protegê-lo e melhorá-lo, a fim de que o homem possa
desenvolver-se em todos os aspectos (Princípio 19).

Observamos que desde a Declaração havia uma preocupação com a educação


ambiental em que se envolvia toda a comunidade, não apenas as escolas, mas os meios de
comunicação e toda a sociedade. Você observará ao analisar a Lei n°. 9.795, nesta aula, como
a educação ambiental é capaz de promover a conscientização pública sobre as questões
ambientais e como a Política Nacional de Educação Ambiental é extensiva a toda a
comunidade e não apenas à comunidade escolar.

Em 15 de junho de 2012, pela Resolução n°. 2, o presidente do Conselho Nacional de


Educação estabeleceu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental;
conforme a exigência legal deve estar presente em todos os níveis e modalidades de ensino.
A educação ambiental deve estar em relação com as diversas áreas do conhecimento e
envolver o entendimento de uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa. Assim,
procurar formar cidadãos responsáveis, que aprendem com conhecimentos científicos e
saberes tradicionais, capazes de tomar decisões transformadoras. A educação ambiental
avança na construção de uma cidadania responsável e de uma sociedade mais justa. Falar
em educação ambiental não significa apenas discorrer sobre práticas ecológicas, mas

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sociais, éticas e políticas. As legislações educacionais-ambientais anteriores às Diretrizes
Curriculares não versavam sobre a abordagem da temática ambiental, na prática. Com a
edição das Diretrizes Curriculares temos os princípios, diretrizes operacionais e pedagógicas
para seu tratamento transversal em todos os níveis e modalidades da educação. Ao mesmo
tempo, devemos considerar o desafio espacial e temporal que os educadores têm para
inserirem essa práxis pedagógica em um currículo tradicional.

SAIBA MAIS

Na tradição da Educação Ambiental brasileira e latino-americana dizer que é


AMBIENTAL não significa especificar um tipo de educação, mas trata-se de
um campo que compreende um conjunto de valores e práticas educativas,
em que teoria e prática não estão dissociadas, pelo contrário, a teoria apenas
tem sentido enquanto ferramenta do conhecimento que pode ser colocada
em prática mobilizando questões sociais, políticas e éticas; a educação
ambiental promove práticas político-pedagógicas transformadoras e
emancipatórias capazes de promoverem a cidadania.

2. O CONCEITO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Como você já se observou na Introdução, a educação ambiental consiste numa


construção de valores sociais, conhecimentos e práticas voltadas à conservação do meio
ambiente. Ao longo do processo educativo, ela não deve ser implantada como disciplina
específica no currículo, mas deve manter seu caráter interdisciplinar e integrar várias
disciplinas, assim como toda a comunidade. Como todos têm direito à educação ambiental,
então, segundo o art. 3º., cabe:

I. ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir
políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação
ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
II. às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada
aos programas educacionais que desenvolvem;

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III. aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama,
promover ações de educação ambiental integradas aos programas de
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente;
IV. aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente
na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e
incorporar a dimensão ambiental em sua programação;
V. às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover
programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao
controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões
do processo produtivo no meio ambiente;
VI. à sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores,
atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para
a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais.

Observarmos, assim, que todos devem estar envolvidos tanto com a responsabilidade
da promoção da educação ambiental quanto com a educação ambiental em si, como prática
efetiva que melhore o meio ambiente (considerando a interdependência entre o meio natural,
socioeconômico e cultural).

Os princípios da educação ambiental correspondem ao enfoque humanista, holístico,


democrático e participativo; e para colocá-la em prática urge que se tenha uma perspectiva
inter, multi e transdisciplinar. Além disso, da mesma forma em que ela precisa ser contínua
ao longo do processo educativo, sua avaliação crítica também deve ser constante, abordando
questões ambientais não apenas locais, como também, regionais, nacionais e globais.

Da mesma forma que há uma gama ampla de princípios, os objetivos também visam
uma compreensão universal, integrada do meio ambiente, envolvendo diversos aspectos:
ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos;
sendo uma das questões centrais, o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social.

Com a participação de toda a sociedade, de modo permanente e responsável,


impreterivelmente haverá uma defesa da qualidade ambiental e todos, ao mesmo tempo,
farão exercício pleno de sua cidadania. Ademais, com o estímulo à cooperação entre as
diversas regiões do país, em que todas possuam a mesma finalidade, a saber, a construção
de uma sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da liberdade,
igualdade, solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade e sustentabilidade.

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3. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Política Nacional de Educação Ambiental tem em sua esfera de ação os órgãos e


entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições
educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com
atuação em educação ambiental. As atividades educacionais promovidas devem atuar nas
seguintes linhas: capacitação de recursos humanos; desenvolvimento de estudos, pesquisas
e experimentações; produção e divulgação de material educativo; acompanhamento e
avaliação.

A capacitação em recursos humanos preocupar-se-á com: a incorporação da


dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os
níveis e modalidades de ensino; a incorporação da dimensão ambiental na formação,
especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas; a preparação de
profissionais orientados para as atividades de gestão ambiental; a formação, especialização
e atualização de profissionais na área de meio ambiente; e, o atendimento da demanda dos
diversos segmentos da sociedade no que diz respeito à problemática ambiental.

O desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações compreendem: o


desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à incorporação da dimensão
ambiental, de forma interdisciplinar, nos diferentes níveis e modalidades de ensino; a difusão
de conhecimentos, tecnologias e informações sobre a questão ambiental; o desenvolvimento
de instrumentos e metodologias, visando à participação dos interessados na formulação e
execução de pesquisas relacionadas à problemática ambiental; a busca de alternativas
curriculares e metodológicas de capacitação na área ambiental; e, o apoio a iniciativas e
experiências locais e regionais, incluindo a produção de material educativo.

A educação ambiental no ensino formal deve ser desenvolvida na educação infantil,


ensino fundamental e médio, na educação superior; na educação especial; na educação
profissional; e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Além disso, deve ser desenvolvida
como prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades
do ensino formal. Apenas é facultada a criação de uma disciplina específica de educação
ambiental em cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto
metodológico da educação ambiental. Nos cursos de formação e especialização técnico-

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profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado o conteúdo que trate da ética ambiental,
mas sempre voltado às atividades profissionais que serão desenvolvidas.

Um aspecto muito importante da dimensão ambiental é sua obrigatoriedade nos


currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Com
isso, o professor já recebe em sua formação uma adequada educação ambiental e se torna
hábil a transmitir quando for lecionar.

A educação ambiental não-formal compreende ações e práticas educativas voltadas


à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e
participação na defesa da qualidade do meio ambiente. O poder público federal, estadual e
municipal deve incentivar: a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em
espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas
relacionados ao meio ambiente; a ampla participação da escola, da universidade e de
organizações não-governamentais na formulação e execução de programas e atividades
vinculadas à educação ambiental não-formal; a participação de empresas públicas e privadas
no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a
universidade e as organizações não-governamentais; a sensibilização da sociedade para a
importância das unidades de conservação; a sensibilização ambiental das populações
tradicionais ligadas às unidades de conservação; a sensibilização ambiental dos agricultores;
e, o ecoturismo.

EXEMPLIFICANDO

No Brasil temos o ProNEA (Programa Nacional de Educação Ambiental),


coordenado pelo órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental.
Suas ações destinam-se a assegurar, no âmbito educativo, a integração
equilibrada das múltiplas dimensões da sustentabilidade - ambiental, social,
ética, cultural, econômica, espacial e política - ao desenvolvimento do País,
resultando em melhor qualidade de vida para toda a população brasileira, por
intermédio do envolvimento e participação social na proteção e conservação
ambiental e da manutenção dessas condições ao longo prazo
(http://mma.gov.br/educacao-ambiental/politica-de-educacao-
ambiental/programa-nacional-de-educacao-ambiental).
O ProNEA contribui para uma agenda governamental transversal, em que
várias áreas possam dialogar; além disso, almejam que tal exercício deva ser
expandido para outros níveis de governo e para a sociedade como um todo.
Você já observou se em sua cidade há práticas de educação ambiental em
que toda a comunidade seja envolvida?

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4. DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Muitos anos após a PNEA houve o estabelecimento das Diretrizes Curriculares para a
Educação Ambiental, que ajudam a colocar em prática as questões de educação ambiental;
esta tem como princípios:

VII. totalidade como categoria de análise fundamental em formação, análises,


estudos e produção de conhecimento sobre o meio ambiente;
VIII. interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o
enfoque humanista, democrático e participativo;
IX. pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
X. vinculação entre ética, educação, trabalho e práticas sociais na garantia de
continuidade dos estudos e da qualidade social da educação;
XI. articulação na abordagem de uma perspectiva crítica e transformadora dos
desafios ambientais a serem enfrentados pelas atuais e futuras gerações, nas
dimensões locais, regionais, nacionais e globais;
XII. respeito à pluralidade e à diversidade, seja individual, seja coletiva, étnica, racial,
social e cultural, disseminando os direitos de existência e permanência e o valor
da multiculturalidade e plurietnicidade do país e do desenvolvimento da cidadania
planetária.

Com esses princípios compreendemos que suas práticas devem ser comprometidas
com a construção de uma sociedade justa e sustentável, fundamentada em valores como
liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social e responsabilidade. Ademais,
observamos como a educação ambiental pode contribuir para a formação de cidadãos
críticos e preocupados com a coletividade.

Os objetivos da educação ambiental a serem concretizados conforme cada fase,


modalidade e nível de ensino são os seguintes:

XIII. desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e


complexas relações para fomentar novas práticas sociais e de produção e
consumo;
XIV. garantir a democratização e o acesso às informações referentes à área
socioambiental;
XV. estimular a mobilização social e política e o fortalecimento da consciência crítica
sobre a dimensão socioambiental;

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XVI. incentivar a participação individual e coletiva, permanente e responsável, na
preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade
ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania;
XVII. estimular a cooperação entre as diversas regiões do País, em diferentes formas
de arranjos territoriais, visando à construção de uma sociedade ambientalmente
justa e sustentável;
XVIII. fomentar e fortalecer a integração entre ciência e tecnologia, visando à
sustentabilidade socioambiental;
XIX. fortalecer a cidadania, a autodeterminação dos povos e a solidariedade, a
igualdade e o respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias
democráticas e da interação entre as culturas, como fundamentos para o futuro
da humanidade;
XX. promover o cuidado com a comunidade de vida, a integridade dos ecossistemas,
a justiça econômica, a equidade social, étnica, racial e de gênero, e o diálogo para
a convivência e a paz;
XXI. promover os conhecimentos dos diversos grupos sociais formativos do País que
utilizam e preservam a biodiversidade.

Notamos, assim, que a escola é o meio em que todas as práticas podem ocorrer, pela
sua pluralidade de pessoas, pelo que ela proporciona na relação tanto entre os alunos quanto
alunos com a comunidade, mas em nenhum momento a educação ambiental é posta ao
ensino básico como disciplina engessada, pelo contrário, sua importância está na
transversalidade, na transdisciplinaridade, na capacidade de integrar conteúdos e práticas. As
ações de educação ambiental não estão vinculadas apenas a uma lógica naturalista, pelo
contrário, todos os aspectos da vida humana são imprescindíveis para pensarmos as
questões da sustentabilidade; e, para unir os conhecimentos teóricos com ações práticas,
intervenções, que mude a rotina das pessoas, da escola, da comunidade e propicie uma
melhora de todo o meio ambiente.

Sabemos que a proposta curricular é constitutiva do Projeto Político-Pedagógico (PPP)


e dos Projetos e Planos de Cursos (PC) das instituições de Educação Básica, e dos Projetos
Pedagógicos de Curso (PPC) e do Projeto Pedagógico (PP) constante do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) das instituições de Educação Superior. Então, como
inserir a educação ambiental no currículo? Lembrando que deve estar adequado à realidade
local da comunidade escolar. Segundo as diretrizes o tratamento pedagógico do currículo
deve ser diversificado, permitindo reconhecer e valorizar a pluralidade e as diferenças

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individuais, sociais, étnicas e culturais dos estudantes, promovendo valores de cooperação,
de relações solidárias e de respeito ao meio ambiente.

As instituições de ensino têm liberdade para se adequarem às questões ambientais da


melhor forma possível dentro da sua organização espaço-temporal. Mas devemos salientar
que as práticas de educação socioambiental devem visar às necessidades e problemas locais,
abordando questões do cotidiano dos alunos e trabalhando de modo a melhorar a qualidade
de vida deles e de toda a comunidade.

Com isso, a instituição de ensino deve estimular não apenas uma visão ambiental
ampla como também política, social, econômica, psicológica, que propicie uma sadia relação
entre toda a sociedade e o meio ambiente ecológico e cultural. Outro elemento que deve ser
estimulado é o pensamento crítico, o que garantirá aos alunos no futuro autonomia e
liberdade. Também colocamos como responsabilidade da escola a valorização dos múltiplos
saberes e das vivências que propiciem o respeito, a responsabilidade e o convívio cuidadoso
com todo o meio em que vivem. A escola deve promover a capacidade de reflexão sobre as
desigualdades socioeconômicas e seus impactos ambientais, que recaem principalmente
sobre os grupos vulneráveis, visando à conquista da justiça ambiental.

Por fim, almeja-se que os alunos construam uma cidadania planetária, que sejam
capazes de mudar seu local, a região e o planeta, pois os desafios ambientais são crescentes
para as atuais e futuras gerações. Compreendemos que as instituições devem ser pioneiras
na promoção de um meio adequado para a prática da sustentabilidade socioambiental.

FIQUE ATENTO

O Sisnea se propõe a estruturar elementos do Programa (ProNEA) e da


Política Nacional de Educação Ambiental de forma articulada e orgânica,
ampliando a dimensão participativa e democrática, bem como facilitando a
coordenação das múltiplas e mútuas relações da gestão e da formação da
Educação Ambiental.

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5. REVISÃO DA AULA

 Nesta unidade vimos que a educação ambiental é um processo em que indivíduo


e a coletividade constroem valores voltados à conservação do meio ambiente;
 Aprendemos também que a educação ambiental deve envolver toda a sociedade
e não ficar restrita ao ambiente escolar e suas práticas devem ser comprometidas
com a construção de uma sociedade justa e sustentável, fundamentada em
valores como liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social e
responsabilidade;
 Refletimos que a educação ambiental permite a conscientização pública sobre a
preservação do meio ambiente; e as práticas ambientais e sustentáveis devem ter
forte incentivo da comunidade escolar, mas o aluno bem formado e crítico as
levarão adiante em sua vida e a toda comunidade;
 Importante ressaltarmos que cidadãos com consciência crítica colocam em
prática os valores voltados à conservação ambiental e estão cientes da
importância de padrões sustentáveis de consumo e produção.

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6. REFERÊNCIAS

BRASIL, GÊNERO E DIVERSIDADE NA ESCOLA: Formação de Professoras/es em Gênero,


Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Racial. Disponível em:
https://grupos.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1695/mod_resource/content/0/modulo3/mod
3_unidade1_texto5.pdf. Acesso em 20 de fevereiro de 2018.

BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo, v.I, II. Tradução Sérgio Milliet. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980.

BUTTLER, Judith. Sex and Gender in Simone de Beauvoir's Second Sex. Yale French Studies,
n. 72, Simone de Beauvoir: Witness to a Century (1986), pp. 35- 49, Yale University Press, 1986.
Disponível em: http://www.jstor.org/stable/2930225. Acesso em 10 de fevereiro de 2018.

CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. Bauru, Edusc, 1999.

FOUCAULT, M, História da sexualidade: A Vontade de Saber. Edições Graal, 2010.

______. História da Sexualidade II: O uso dos Prazeres. Edições Graal, 1984, 13ª edição, Rio
de Janeiro.

______. Microfísica do Poder. Edições Graal, 13ªed., 1998.

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