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Essa lei indica que a Educação Ambiental (EA) deve constituir uma prática
educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades
do ensino formal.
A lei enfatiza, entre outros aspectos, que os conhecimentos relacionados
à Educação Ambiental podem ser explorados de forma transversal, a partir de
temas relacionados com o meio ambiente e a sustentabilidade socioambiental,
como conteúdo das disciplinas do currículo já instituído ou, ainda, pela
combinação dessas formas. Assim, a função social do ensino-aprendizagem de
Ciências da Natureza deve considerar a relação com a Educação Ambiental e
valorizar a construção e reconstrução das interpretações a respeito dos
fenômenos naturais e das intervenções humanas.
Como um exemplo prático quanto à questão ambiental, pensemos que os
fenômenos ambientais não são compreensíveis apenas com conhecimentos
advindos da Geografia. São necessárias as contribuições das Ciências Naturais,
da Economia, da Sociologia, da Demografia, da História etc. Diante disso, nas
várias áreas do currículo escolar há, atualmente, de forma explícita ou não,
ensinamentos baseados em inter, multi e transdisciplinaridade, ou seja, todas
essas áreas educam sobre questões socioambientais pelas concepções e pelos
valores que difundem.
Almeida (2007) acrescenta que a Educação Ambiental tem como finalidade
contribuir para que todos os indivíduos, por um processo de formação contínua,
desenvolvam os conhecimentos e as competências necessários para o exercício
de uma cidadania responsável, que se traduza por um sentido de participação e
empenho na resolução dos graves e complexos problemas ambientais que
ameaçam a qualidade e a manutenção da vida humana e a de outras espécies.