Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
• "As cidades de todo o mundo, em especial as metrópoles, enfrentam uma série de problemas
atrelados à mobilidade urbana e também à falta dela.
• Isso acontece em especial naqueles locais que passaram por um rápido processo de
urbanização, marcado pelo crescimento desordenado das cidades, isto é, sem qualquer tipo de
planejamento que preparasse o espaço para a intensificação dos fluxos de maneira geral.
• Outro aspecto importante a ser considerado no estudo dos problemas da mobilidade urbana
é o uso dos transportes individuais em detrimento do transporte coletivo, como
ônibus e metrôs.
• A preferência da população por veículos como carros ou motos se deve a vários motivos que
vão desde a maior flexibilidade de uso até o sucateamento dos transportes públicos urbanos, o
que inclui veículos quebrados ou de baixa qualidade e tarifas elevadas. Dessa forma,
nota-se um crescimento da frota de carros e motocicletas nas cidades.
PROBLEMAS DA MOBILIDADE URBANA
• Assim, podemos afirmar que os principais problemas da mobilidade urbana decorrem da falta de
planejamento e da ausência de infraestrutura adequada que proporcione a locomoção nas cidades.
• Levando isso em consideração, listamos abaixo alguns dos principais problemas da mobilidade urbana:
a. trânsito lento em horário de pico (hora do rush) e aumento dos congestionamentos;
b. baixa cobertura das redes de transporte público, isto é, não chegam a todos os bairros ou ruas da
cidade;
c. falta de integração dos diferentes modais urbanos;
d. baixa qualidade do transporte público e tarifas elevadas;
e. baixa qualidade do asfalto urbano, das calçadas e das vias de circulação de modo geral;
f. falta de acessibilidade dos lugares;
g. ausência ou ineficácia de corredores de ônibus e ciclofaixas.
CONSEQUÊNCIA DA FALTA DE
MOBILIDADE
VII. Inclusão social: considerar que o direito à cidade não pode ser
condicionado à capacidade de pagamento pela utilização dos
serviços de transporte e que, portanto, os custos de deslocamento devem
ser compatíveis com a renda da população, na busca da redução das
desigualdades sociais;
VIII. Meio Ambiente: promover o desenvolvimento sustentável com a mitigação
dos custos ambientais e socioeconômicos dos deslocamentos de pessoas e
cargas;
IX. Democracia: consolidar a gestão democrática como instrumento e garantia
da construção contínua do aprimoramento da mobilidade urbana.
MOBILIDADE SUSTENTÁVEL
Algumas práticas que ajudam a tornar a circulação nas cidades menos danosa ao meio
ambiente são:
• ampliação do uso de bicicletas e da construção de ciclofaixas;
• adoção de melhorias no transporte coletivo, incentivando assim a sua utilização por
uma maior parcela da população;
• ampliação das redes férreas nas cidades, com o maior uso de meios de transporte
como trens e metrôs;
• adoção de veículos elétricos ou que utilizem energia limpa;
• redução da utilização de combustíveis fósseis;
• maior integração dos transportes urbanos.
POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a mobilidade urbana nas cidades
a médio e longo prazo. Entre elas, estão:
• diversificação dos modais de transporte utilizados (metrôs, ônibus, trens, bicicletas,
carros);
• flexibilização dos horários das atividades e serviços urbanos, evitando sobrecarga
no trânsito e formação de congestionamentos;
• integração das diferentes vias e modais de transporte;
• ampliação da cobertura das redes de transporte urbano, aumentando a integração
do espaço urbano;
• adoção de melhorias nas vias e na infraestrutura urbana de modo geral, conferindo
maior grau de fluidez ao espaço.
O DESENVOLVIMENTO ORIENTADO
PELO TRANSPORTE
• Vale destacar que o crime é também o furto de terras públicas, ou seja, furto de
patrimônio da sociedade, que ocorre sem que haja qualquer contrapartida social no momento
de sua usurpação por particulares.
• O desmatamento é mais que um dano ambiental, é um dano ao patrimônio público e que se
desenvolve em um processo acelerado incomparavelmente mais amplo que qualquer esquema
de corrupção em termos de recursos públicos saqueados.
• É visível: a queda do desmatamento nas Terras Indígenas ocorreu após a desarticulação das
ações de grilagem que se desenvolviam nessas áreas.
• Caso o poder público tivesse optado ou venha a optar pela “regularização” dessas ocupações
(e consequente desconstituição de parte das Terras Indígenas) todo o investimento empregado
pelos grileiros seria recompensado com lucro, causando ainda maiores e mais
frequentes investimentos para consolidação/desmatamento da área.