Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Fernando Medina
Presidente da Câmara Municipal de Lisboa
introdução
segregada, menos coesa e cada vez menos amigável para uma população
cada vez mais idosa.
Manuel Salgado
Vereador do Urbanismo e Espaço Público
introdução
Introdução
Conteúdos
Uma Visão Estratégica para a Mobilidade
Estrutura do Manual
A Enquadramento
B Porquê um Manual?
C Objetivos
D Princípios
E Componentes
6.2 Princípios
6.8 Caldeiras
6.9 Floreiras
7.7 Esplanadas
7.11 Quiosques
7.12 Sanitários
7.17 Ecopontos
7.18 Papeleiras
7.19 Hidrantes
7.20 Acessos
Lisboa – bica
introdução
Lisboa – bica
introdução
lisboa – baixa
introdução
lisboa – baixa
introdução
C.1 C.2
C Objectivos Objectivos
Objetivos gerais específicos
●● Tornar as ruas mais seguras e ●● Fornecer um quadro de referên-
inclusivas; cia para as decisões de projeto e
obra;
●● Melhorar as condições de aces-
sibilidade aos transportes públicos ●● Estabelecer um processo claro e
e aos equipamentos. consistente de projeto e respectiva
apreciação e revisão;
●● Garantir boas condições de
mobilidade e fluidez de pessoas e ●● Servir como um guião para
tráfego, essenciais à economia da todas as intervenções no espaço
cidade; público da Cidade de Lisboa.
●● Aumentar a permeabilidade
do solo e a arborização no espaço
público, contribuir para a melhoria
do ambiente urbano e atenuar os
efeitos das alterações climáticas;
D.1 D.2
D Princípios de Princípios gerais
Princípios intervenção de desenho
no espaço público
Contexto e Carácter do Lugar
●● Abordagem em rede, numa
ótica de continuidade e interligação O espaço público urbano deverá ser
entre os vários lugares; um lugar dotado de uma identidade
própria. Todas as intervenções no
●● Abordagem integrada e sus- espaço público deverão contribuir
tentável, tendo em conta a escala para a promoção do carácter do
local e as escala da cidade; lugar e para a melhoria da paisa-
gem urbana. Cada intervenção de-
●● Abordagem interdisciplinar, em verá respeitar o valor patrimonial,
face da multiplicidade e disparida- histórico e simbólico do lugar em
de de variáveis presentes e nomea- causa, e as soluções funcionais e
damente articular todos os interve- construtivas de projeto deverão ser
nientes no projeto e na gestão do ajustadas à sua forma e topografia.
espaço público.
Continuidade e Legibilidade
Adaptabilidade e Flexibilidade
D.3
Princípios O espaço público deverá assumir-
-se como um palco para as mais
específicos diversas atividades que nele pos-
de desenho sam vir a ocorrer. Deverão ser ado-
tadas soluções que permitam uma
utilização versátil e a alteração
Qualidade temporária dos seus usos, nomea-
damente a reconfiguração rápida e
Na intervenção no espaço público
fácil em função dessas alterações
deverão ser adotadas soluções de
das formas de uso.
desenho construtivas e materiais
de construção comprovadamente
adequados aos objectivos e aos
Diversidade
princípios estabelecidos neste
Manual, e que permitam assegurar
Embora o espaço público constitua
uma elevada qualidade na resposta
uma rede urbana, dotada de coe-
às necessidades dos utilizadores.
rência formal e funcional, deverá
existir a capacidade de adequar
cada uma das intervenções às
Segurança necessidades e expectativas locais,
oferecendo uma variedade de
O espaço público deverá possibi-
opções capazes de responder às
litar a todos a sua utilização e o
necessidades de uma população
seu usufruto em total segurança,
diversificada.
nomeadamente no que se refere a
condições de circulação, de visibili-
dade, de iluminação e de proteção.
Conservação e Manutenção
Deverão ser sempre adotadas
soluções de projeto que potenciem
Para as intervenções no espaço
a redução da velocidade de circula-
público deverão ser utilizados ma-
ção no meio urbano e não deverão
teriais de reconhecida qualidade e
existir áreas que possam constituir
soluções construtivas devidamente
um entrave à plena utilização do
testadas, por forma a assegurar
espaço público ou que possam
uma maior longevidade e uma me-
transmitir alguma sensação de
lhor resposta às diversas solicita-
insegurança.
ções a que está sujeito.
uma rede contínua e coerente que Neste âmbito, o conceito de mobi- No projeto dos espaços de cir-
abrange toda a área urbanizada e lidade condicionada tem uma im- culação pedonal, impõe-se uma
que deve estar articulada com as portância fundamental, obrigando conceção de acessibilidade mais
atividades e funções urbanas rea- o projeto a definir respostas para abrangente na qual o peão media-
lizadas tanto no solo público como todos, incluindo “o conjunto das namente habilitado é substituído
no solo privado. pessoas com necessidades espe- por um outro peão com necessi-
ciais” de que “fazem parte pessoas dades especiais, para o qual se
No projeto dos espaços de circula- com mobilidade condicionada, isto desenham as soluções a adotar e
ção pedonal existem necessidades é, pessoas em cadeiras de rodas, que são capazes de satisfazer as
especiais que importa considerar pessoas incapazes de andar ou que necessidades de todos os peões.
e que decorrem da condição e da não conseguem percorrer grandes
capacidade dos peões, a qual pode distâncias, pessoas com dificul- Os espaços de circulação pedonal
variar significativamente em fun- dades sensoriais, tais como as não podem ser entendidos apenas
ção da idade, de eventuais insufi- pessoas cegas ou surdas, e ainda como os passeios que comple-
ciências ou incapacidades físicas, aquelas que, em virtude do seu mentam as faixas de rodagem ou,
e também do tipo de desempenho percurso de vida, se apresentam como muitas vezes acontece, como
- como o carregamento de pesos transitoriamente condicionadas, o espaço sobrante depois de con-
ou a condução de um carrinho de como as grávidas, as crianças e os cebidos os espaços de circulação
bebé. idosos.”. rodoviária de um arrumamento.
Pelo contrário, os espaços públi- por isso, como boa prática, que a
cos reservados aos peões devem, ●● locais de paragem temporária sua colocação seja concentrada
de viaturas para entrada e saída de
desde logo, ser caracterizados numa única faixa para implantação
passageiros;
e programados no quadro dos de infraestruturas, libertando assim
objetivos de planeamento defini- a restante área do passeio de
●● paragens de transportes públicos.
dos anteriormente à elaboração quaisquer obstáculos.
dos projetos de espaço público, e o Na rede de percursos pedonais
desenho dos espaços de circulação Caso não sejam possível cumprir
acessíveis devem ser incluídos:
pedonal deverá sempre entender estas disposições em todos os
o peão como o utente primordial percursos pedonais acessíveis, deve
●● os passeios;
da cidade e procurar as melhores existir pelo menos um percurso
e mais aprazíveis soluções para a ●● as escadas, as escadas em pedonal acessível que as satisfaça,
sua deslocação em meio urbano. rampa e as rampas; garantindo os critérios definidos
e assegurando que as distâncias
As prioridades que neste Manual ●● as passadeiras de peões; de percurso, medidas segundo o
se atribuem a peões e veículos não trajeto real no terreno, não são
ignoram a importância de uns e de ●● outros espaços de circulação e superiores ao dobro da distância
outros na vida urbana mas, acima permanência de peões. percorrida pelo trajeto mais direto.
de tudo, procuram compatibilizar
do melhor modo a sua presença si- Os percursos pedonais acessíveis Ao nível do espaço público da
multânea nas diferentes situações. devem ter em todo o seu desen- cidade de Lisboa, este princípio é
volvimento um canal de circula- aplicável, incondicionalmente, a to-
ção contínuo e desimpedido de dos os novos arruamentos; contu-
Conceito de percurso pedonal obstruções com uma largura não do, no que refere aos arruamentos
acessível inferior a 1,20m, medida ao nível já existentes, terá forçosamente
do pavimento, com as seguintes de se admitir, sob fundamenta-
O conceito de percurso pedonal caraterísticas: ção decorrente das características
acessível corresponde, no âmbito morfológicas da Cidade de Lisboa e
dos espaços de circulação pedonal ●● desenho com forma e geo- com carácter excepcional, que esta
e de circulação partilhada, ao espa- metria que permitam minorar o largura possa ser reduzida até um
ço-canal destinado exclusivamente esforço empreendido na circulação, valor mínimo de 0,90m, sempre
a assegurar as condições para uma assegurar as melhores condições integrada em passeio com largura
adequada mobilidade pedonal. de conforto e segurança, e garan- mínima de 1,20m, salvaguardando-
tir uma correta drenagem da sua -se assim a circulação de pessoas
Todas as áreas urbanizadas devem superfície; em cadeiras de rodas.
ser servidas por uma rede de
percursos pedonais acessíveis que ●● pavimento com estabilidade A colocação de obstáculos e a
proporcionem acesso seguro e e resistência adequados a todos abertura de valas na via pública
confortável de todas as pessoas, os tipos de circulação pedonal, é condicionada, sobretudo em
nomeadamente daquelas com mo- incluindo circulação assistida de passadeiras e passagens de peões,
bilidade condicionada, a todos os peões - cadeira de rodas, próteses, devendo ser rigorosamente con-
pontos relevantes da sua estrutura cães-guia, carrinhos de bebé. trolada a duração da mesma bem
ativa, tais como: como as condições de sinalização
Devem incluir-se nas obstruções e de proteção contra quedas, sem
●● edifícios; a acautelar a iluminação pública, prejuízo da aplicação das normas
a sinalização vertical, luminosa e em vigor para a ocupação da via
●● equipamentos colectivos; informativa, as árvores, as caldei- pública e da legislação em matéria
ras e as floreiras sobrelevadas, o de acessibilidade para pessoas com
●● espaços públicos de recreio e mobiliário e equipamento urbano, e mobilidade condicionada e elimina-
lazer; todos os outros elementos que pos- ção de barreiras arquitetónicas.
sam bloquear ou prejudicar a circu-
●● espaços de estacionamento de lação das pessoas. Recomenda-se
viaturas;
introdução
2.º Nível
Assegura a distribuição inter e intra
setores; suporta as ligações à rede
estruturante da cidade; suporta a
coleta e distribuição do tráfego dos
sectores urbanos.
3.º Nível
Assegura a distribuição de proximi-
dade; suporta a coleta e distribui-
ção do tráfego dos setores urbanos;
suporta o encaminhamento dos
fluxos de tráfego para as vias de
nível superior.
Rede de Proximidade
4.º Nível
Assegura a distribuição no bairro;
suporta a coleta e distribuição do
tráfego de bairro; suporta o acesso
local; é constituída pelas vias estru-
turantes de cada bairro.
5.º Nível
Assegura a protecção e incentivo
do modo pedonal; suporta o acesso
local; garante o acesso rodoviário
ao edificado.
No caso dos espaços de estacio- A definição e localização destes boa, assim como as limitações de
namento para bicicletas admite- lugares decorre: espaço existentes nos arruamentos
-se que a sua localização possa consolidados – que em Lisboa
também ser feita no passeio, desde ●● de solicitação ao Município constituem a maioria das situações
que tal não perturbe a fluidez da pelas pessoas com mobilidade con- -, deverão os projectos de espaços
circulação pedonal, nomeadamente dicionada, obedecendo aos critérios público prever que as faixas de
junto à entrada dos principais equi- estabelecidos; estacionamento possam, com as
pamentos públicos – escolas, bi- devidas regras, vir a acomodar a
bliotecas, hospitais, polidesportivos, ●● da programação estabelecida instalação de espécies arbóreas.
interfaces de transportes públicos -; para os projectos de espaço públi-
em qualquer das situações, estará co, a qual deverá sempre assegurar Rede ciclável
sempre associada aos espaços de a plena acessibilidade aos equi- No mesmo sentido, para efeitos
estacionamento para bicicletas a pamentos e aos espaços públicos de constituição ou ampliação da
instalação do necessário dispositivo existentes na envolvente. rede ciclável, os projectos poderão
de suporte para bicicletas. estabelecer a reconversão, com
A programação do número de lu- custos significativamente inferiores
gares reservados para veículos em à nova construção, das faixas de
Lugares para cargas e que um dos ocupantes seja uma estacionamento existentes em vias,
descargas pessoa com mobilidade condicio- faixas ou pistas cicláveis, se se
nada deve ter como referência os verificar um decréscimo acentuado
Na programação dos espaços de seguintes parâmetros: da procura de estacionamento, se
estacionamento em áreas com forem asseguradas alternativas de
maior concentração de atividades ●● um lugar em espaços de esta- estacionamento ou se tal opção for
de comércio e serviços, deve- cionamento com uma capacidade de manifesto interesse público.
rá atender-se à necessidade de não superior a 10 lugares;
reserva de lugares especificamente Utilização pedonal / parklets
destinados às operações pontuais ●● dois lugares em espaços de A programação dos espaços de
de logística para carga e descarga estacionamento com uma capaci- estacionamento deve também ter
de mercadorias. dade compreendida entre 11 e 25 em consideração a possibilidade
lugares; da sua apropriação, permanente ou
Estes lugares têm característi- temporária, pelas pessoas, no âm-
cas posicionais e dimensionais ●● três lugares em espaços de bito de programas de regeneração
idênticas aos lugares destinados estacionamento com uma capaci- urbana ou de animação do espaço
a estacionamento – excepto nas dade compreendida entre 26 e 100 público.
situações em que seja necessária a lugares;
paragem e manobra de veículos de Esta reversão da utilização destes
maiores dimensões –, podendo a ●● quatro lugares em espaços de espaços poderá ter:
estacionamento com uma capa-
sua identificação ser feita comple-
cidade compreendida entre 101 e ●● um carácter permanente,
mentarmente através de sinaliza-
500 lugares; através de intervenções pontuais
ção vertical, a qual deverá também
estabelecer, se aplicável, o horário de adaptação dos pavimentos
●● um lugar por cada 100 lugares e nivelamento com os passeios
no qual as operações de carga/ em espaços de estacionamento
descarga são permitidas. existentes;
com uma capacidade superior a
500 lugares. ●● um carácter temporário, asso-
Lugares para pessoas com ciado a períodos específicos - fins
mobilidade condicionada de semana, estações do ano,
Reversibilidade dos espaços de festividades, eventos específicos -,
estacionamento fazendo uso de estruturas ligeiras,
Na programação do estacionamen-
to deve também ser considerada designadas parklets, que deverão
Alinhamentos arbóreos garantir o prolongamento nivelado
a necessidade de implantação Tendo presente o objetivo de
de estacionamento destinado a dos espaços pedonais e as adequa-
implantação de novos eixos e das condições de conforto e segu-
veículos em que um dos ocupantes alinhamentos arbóreos nos diver-
seja uma pessoa com mobilidade rança, designadamente, ao nível
sos traçados urbanos definidos no da sua fácil instalação e posterior
condicionada. Plano Director Municipal e especifi- remoção.
cados no Plano de Arvoredo de Lis-
introdução
lisboa – rossio
lisboa – alfama
introdução
Betuminoso colorido. (n.d.). Retirado a 10 de Outubro de Colorpav. (n.d.). Retirado a 10 de Outubro de 2015 do
2015 do site da Neoasfalto, site da Neoasfalto, http://www.neoasfalto.com/index.
http://www.neoasfalto.com/index.php?id=24 php?id=25
Mayor of London, Transport for London. (2009). Stre- Urban Street Design Guide (n.d.). Retirado a 25 de
etscape Guidance 2009 – A guide to better London Novembro de 2015 do site da National Association of
Streets. City Transportation Officials, http://nacto.org/publication/
urban-street-design-guide/
New York City, Department of Transportation. (2013).
Street Design Manual. (Second edition) Vilaça, S. (2009). Adaptação do caderno de encargos
tipo da ex- JAE a estradas municipais de baixa veloci-
Parque Expo (n.d.). Carta de Espaço Público de Argel. dade. Porto: Faculdade de engenharia da universidade
do porto.
Pavê especial | Acessibilidade. (n.d.). Retirado a 25 de
Novembro de 2015 do site da Presdouro, http://www.
presdouro.pt/03/index.html#pave6
introdução
Capítulo 8
1
das para o automóvel. se adicionem e mais lugares de
estacionamento que se ofereçam, a
As teorias funcionalistas no procura será sempre maior. Apesar
urbanismo, com relevo para a de todas as modernas técnicas de
influência da Carta de Atenas, e o gestão da via pública, as cidades
crescimento exponencial do parque estão congestionadas.
automóvel – cada família aspirava
a ter um ou mais carros - levaram A partir dos anos 70 do século pas-
a um penoso, e por vezes violento, sado, desencadeia-se na Europa um
processo de adaptação das cidades movimento para a “reconquista” do
ao automóvel. espaço público pelo peão. Barcelona
foi, nos anos 1980, o esteio desse
Espaços que anteriormente eram movimento.
partilhados pelos peões, pelos
Geometria transportes públicos e pelos mais
diversos veículos de tracção animal,
Os malefícios para a saúde pública
decorrentes das emissões de CO2 e
foram progressivamente apropria- de partículas com origem nos moto-
dos pelos automóveis particulares. res de explosão, o ruído provocado
pelo tráfego automóvel e a sinis-
Segregaram-se as faixas de cir- tralidade, a par do reconhecimento
culação porque a velocidade dos da importância da marcha a pé e
automóveis tornava-os perigo- do uso da bicicleta no combate ao
sos, diminuíram-se passeios para sedentarismo e à obesidade, vieram
reservar espaço ao estacionamen- reforçar a necessidade de alterações
to, rasgaram-se tecidos urbanos, profundas na mobilidade urbana.
construíram-se viadutos, túneis e
vias rápidas urbanas para tornar Ganhar espaço para os peões, para
as deslocações mais rápidas e o os ciclistas e para o transporte pú-
trânsito mais fluído. blico, bem como regular a circulação
automóvel, reduzindo emissões e
A cidade moderna foi desenhada velocidade de circulação, através da
para o seu novo “dono” – o auto- recalibragem das vias e da utiliza-
móvel - e a cidade antiga muitas ção de novos materiais de pavimen-
vezes resistiu mal a esta alteração. tação, é uma exigência das interven-
Em muitos casos, as ruas, largos ções no espaço público da cidade.
e praças transformaram-se em
depósitos de automóveis e, no caso Nesta perspectiva a optimização do
de Lisboa, a densa rede de eléc- espaço público através da geometria
tricos foi sacrificada à circulação dos traçados viários, ganha uma
automóvel. nova acuidade.
Lisboa – baixa
Largura não inferior a 1.20m
Largura não inferior a 1.50m
GEOMETRIA Esc. 1 / 75 Esc. DE
1.1 ESPAÇOS 1 / CIRCULAÇÃO
75 PEDONAL
Passeios
Superfícies da via pública espe-
cialmente destinadas ao trânsito
de peões que ladeiam o espaço
de circulação rodoviária e que,
geralmente, são sobrelevadas em
relação a este.
NOVOS ARRUAMENTOS
LARGURA MAIOR OU IGUAL QUE 3,00M
1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL GEOMETRIA
visibilidade no passeio
1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL GEOMETRIA
piso táctil
GEOMETRIA 1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL
ao comprimento necessário para gurando-se todavia uma extensão um revestimento que garanta o
ligar esse limite da zona de esta- não inferior a 1,00m, ou através do necessário contraste visual - claro/
cionamento ao limite da faixa de afastamento das guias ao eixo da escuro - e de textura - liso/ textura
alerta. respectiva passagem. regular - com a faixa de alerta e a
guia de encaminhamento.
A guia de encaminhamento pode No interior do refúgio para peões
não ser colocada quando o espaço deve: A chamada moldura de contraste
disponível para a sua implantação pode ser em tudo igual ao re-
obrigar a um comprimento inferior ●● evitar-se que a disposição das vestimento do passeio, se esse
a 0,50m. guias de encaminhamento possa revestimento garantir o necessário
confundir ou induzir em erro o peão contraste visual - claro/ escuro - e
Em esquinas deve evitar-se que com deficiência visual, efectuando- de textura - liso/ textura regular -
a implantação da guia de enca- -se os ajustes necessários ao com a faixa de alerta e a da guia
minhamento possa confundir ou comprimento e ao alinhamento das de encaminhamento.
induzir em erro o peão com defici- guias, designadamente para evitar
ência visual, devendo efectuar-se a sobreposição de guias ou a liga- Quando se justificar a adoção de
os ajustes necessários ao compri- ção de uma guia a uma passagem um revestimento diferente do
mento e ao alinhamento da guia, de peões com direção distinta; restante passeio, a moldura de
de acordo com uma ou ambas as contraste deve, quanto à sua confi-
seguintes condições: ●● assegurar-se a ligação entre as guração:
passagens de peões por uma guia
●● se a passagem de peões se de encaminhamento, se o inter- ●● envolver a figura formada pela
localizar no topo de um passeio e a valo entre as faixas de alerta for conjugação da faixa de alerta com
guia não tiver limite oposto ao qual superior a 4,00m e igual ou inferior a guia de encaminhamento;
ligar-se, a guia deve desenvolver- a 15,00m; ao longo dessa guia de-
-se na direção do atravessamento vem ser minimizadas as mudanças ●● se existir rebaixamento do pas-
e até ao prolongamento do plano de direção; em cada mudança de seio, abranger toda a área ocupada
da fachada, numa extensão não direção deve ser colocado um qua- pelos planos inclinados de rebaixa-
inferior a 1,00m, medida no lado drado de piso igual ao da faixa de mento.
mais curto; alerta e com a mesma dimensão.
A moldura de contraste deve, com-
●● se a proximidade de passagens Moldura de contraste plementarmente, permitir executar
de peões implicar a intersecção das Entende-se por moldura de con- e fiscalizar com o máximo rigor as
respectivas guias, evitar essa inter- traste a área do passeio adjacente inclinações e os recortes dos rebai-
secção, através do encurtamento à faixa de alerta e à guia de en- xamentos.
de uma guia ou de ambas, asse- caminhamento e que deve possuir
●● se a criação do rampeamento
lateral for desnecessária -conside-
rando a posição do canal pedonal
-, ou inviável – por falta de espaço
no passeio -, ou desproporcionada
- prolongar-se por uma extensão
superior a 2,00m;
rebaixamento parcial com ressalto vertical
1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL GEOMETRIA
Lancil 15cm
Lancil 12cm
Lancil 8cm 8%
10% 10%
10%
m 8%
10% 10%
Lancil 8cm 8%
Lancil 12cm
Lancil 15cm
m 8%
ESQ.06 - Rebaixamento parcial com abas abertas
10% Esc. 1 / 150
Lancil 15cm
Lancil 12cm
Lancil 8cm 8%
10% 10%
10%
m 8%
10% 10%
Lancil 8cm 8%
Lancil 12cm
Lancil 15cm
Lancil 15cm
Lancil 12cm
Lancil 8cm
8% 8%
Lancil 8cm
Lancil 12cm
8% 8%
Lancil 15cm
tropeção - tão pequeno quanto melhorar as condições de visibilida- O refúgio para peões pode ser
possível; de do peão. aplicado em faixas de rodagem com
menor número de vias de trânsito,
●● ao condutor, condições optimi- A sinalização horizontal deve tam- como medida de acalmia de tráfego.
zadas para o bom avistamento da bém proibir a ultrapassagem nas
marca rodoviária M11 e, em caso de zonas de aproximação à passadeira O refúgio para peões pode provocar,
imprevisto, para travagem. de peões. de forma pontual, o estreitamento
da faixa de rodagem na zona de
Para estes efeitos, o revestimento da Em arruamentos muito largos, atravessamento ou o desvio do eixo
faixa de rodagem na área ocupada nomeadamente aqueles que apre- das vias de trânsito.
pela marca rodoviária M11 deve sentem três ou mais vias de trânsito,
cumprir estes requisitos: deverão ser salvaguardados espaços A profundidade do refúgio para
de refúgio que possibilitem ao peão peões, medida na direção de cada
●● ser regular; realizar de forma faseada o atraves- passadeira de peões e em toda a
samento da via, percorrer em cada respectiva largura, deve ser igual ou
●● assegurar o bom contraste das fase uma distância mais reduzida, superior a:
marcas rodoviárias. gerir em cada fase o conflito com
apenas um sentido de trânsito, e ●● 1,50m, de uma forma geral;
A largura da passadeira de peões, as- encontrar refúgio seguro entre fases
sinalada pela marca rodoviária M11, consecutivas. ●● 2,00m, se no percurso de ligação
e medida na perpendicular ao eixo da entre as passagens houver mudan-
passagem deve: Deve evitar-se que o peão seja ças de direção abruptas;
induzido em erro por um espaço que
●● de uma forma geral, ter uma não proporciona as condições de se- ●● 2,40m, se o refúgio também
dimensão igual a 4,00m; gurança necessárias para aguardar servir uma ciclovia, ou se o tráfego
pela fase seguinte de atravessamen- pedonal for especialmente intenso.
●● pode ser inferior a 4,00m, se no to ou para circular entre passadeiras
local existir baixo volume de tráfego de peões. Para esse efeito deverão Se o espaço resultante da inter-
de peões ou restrições físicas, deven- ser salvaguardados os seguintes secção do atravessamento com o
do nesse caso ser igual ou superior a aspectos: separador ou ilha não tiver profun-
2,75m; didade suficiente para instalar um
●● só deve ser designado e tratado refúgio para peões, deve assumir-se
●● pode ser superior a 4,00m, se no como refúgio para peões um espaço a inexistência de condições de refú-
local existir elevado volume de trá- que cumpra as dimensões mínimas gio e assegurar-se a continuidade da
fego pedonal ou maior conveniência de profundidade; passagem de peões nesse espaço,
para a segurança rodoviária. cumprindo todos os necessários
●● se o espaço não cumprir as requisitos:
A marca rodoviária M11 deve ser dimensões mínimas de profundidade
constituída por barras longitudinais deve assumir-se a inexistência de ●● prolongamento da marca rodovi-
paralelas ao eixo da via, com uma condições de refúgio e proceder-se ária M11;
espessura de 50cm, alternadas por em conformidade.
intervalos regulares com a mesma ●● não haver mudança de direção ao
medida. Esta marca deve ser com- O refúgio para peões deve ser longo do atravessamento;
plementada por linhas de paragem, sempre assegurado se no atravessa-
marca M8, que deve ter a seguinte mento da via se verificar pelo menos ●● se existir semáforo, cálculo do
geometria: uma das seguintes situações: tempo de verde para o peão com
base na extensão total da passagem
●● espessura de 50cm; ●● travessia de quatro ou mais vias de peões;
de trânsito, se a via tiver um sentido;
●● uma distância à passagem de ●● piso idêntico ao da passagem de
peões de 2,00m, medida entre ●● travessia de três ou mais vias de peões e à mesma cota;
os limites laterais de ambas as trânsito, se a via tiver dois sentidos;
marcas (i.e., “de fora a fora”). ●● não haver nenhum tipo de obstá-
Esta distância pode ser superior a ●● mudança de direção entre pas- culo no interior do atravessamento.
2,00m, quando tal for necessário sadeiras de peões consecutivas na
para compatibilidade com a gestão intersecção do atravessamento com No interior do refúgio para peões, o
do tráfego nas intersecções ou para um separador ou ilha. percurso que liga as passadeiras de
GEOMETRIA 1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL
relação com geometria da via – cruzamento ESQ.11b - Relação com geometria da via
Cruzamento
Esc. 1 / 300
GEOMETRIA 1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL
Esc. 1 / 150
Relação com
as paragens de
transportes públicos
A implantação das passadeiras de
ESQ.13c - Relação com paragens de transportes público ESQ.13d - Relação com paragens de transportes público
peões e das paragens de transpor-
tes públicos - autocarro ou eléctrico
- deve ser conjugada de forma a:
Esc. 1 / 300
nomeadamente que os veículos loca-
lizados na paragem possam dificul-
tar o avistamento, pelo condutor, dos
peões em aproximação à passadeira;
●● possibilitar um atravessamento
simples e seguro no transbordo
entre paragens que servem carrei-
ras distintas.
Esc. 1 / 300
ESQ.13e - Relação com paragens de transportes público
Esc. 1 / 300
lisboa – chiado
1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL GEOMETRIA
ESQ.16 - Escadarias
Esc. 1 / 100
ESQ.18b - Corrimãos
escadarias
Esc. 1 / 100
ESQ.18a - Corrimãos
Esc. 1 / 100
ESQ.18a - Corrimãos
Esc. 1 / 100
rampas
GEOMETRIA 1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL
lisboa - olaias
1.1 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO PEDONAL GEOMETRIA
●● a salvaguarda da continuidade,
de modo a possibilitar, sem inter-
rupção, a deslocação de bicicleta
entre os locais servidos, sendo par-
ticularmente importante a ligação
à rede de transportes públicos, às
zonas residenciais, à rede escolar e
à rede de emprego;
●● as características do tráfego
- na presença de autocarros ou
veículos pesados, a necessidade de
tráfego (veículos/dia)
introduzir uma separação (visual ou
física) aumenta;
via partilhada
●● orografia/ relevo - para desní-
faixa ciclável
veis superiores a 3% é necessário
pista ciclável prever uma separação na subida,
uma vez que a velocidade do utili-
zador de bicicleta diminui e o risco
de oscilação é maior;
●● estacionamento - na envolvente
de estacionamento automóvel sur-
gem vários problemas (manobras
frequentes, estacionamento em
segunda fila, abertura das portas…),
podendo ser necessário implemen-
tar uma pista ciclável;
velocidade (km/h)
●● dimensão do arruamento - se o
espaço rodoviário é reduzido, não
permite criar uma separação visual
ou física, sendo necessário encon-
Tipo de infraestrutura ciclável em ambiente urbano,
de acordo com o volume e a velocidade do tráfego rodoviário
trar uma solução de partilha;
●● frequência de intersecções - o
excesso de intersecções, ou de en-
Volume de tráfego Velocidade do tráfego tradas e saídas, pode por em causa
Circulação de bicicletas
(TMDA 2 sentidos) rodoviário as soluções segregadas.
Em via partilhada ≤ 8.000 ≤ 30 km/h
A criação de espaço para a imple-
> 8.000 e ≤ 12.000 ≤ 30 km/h mentação de percursos cicláveis
Em faixa ciclável deve ser sempre garantida com
≤ 8.000 > 30 km/h e ≤ 50 km/h
recurso a espaços mortos ou ro-
> 12.000 Qualquer velocidade doviários, não devendo nunca ser
Em pista ciclável > 8.000 e ≤ 12.000 > 30 km/h e ≤ 50 km/h feita à custa de espaço pedonal.
≤ 8.000 > 50 km/h Permitem-se excepções quando
justificadas e apenas quando a lar-
gura do perfil garante qualidade de
critérios para a implementação das diferentes tipologias de percursos cicláveis
Recommandations pour les itinéraires cyclabes, CERTU, 2005 [IMTT] circulação aos peões (>2,50m livres
de obstáculos).
GEOMETRIA 1.2 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO CICLÁVEL
ESQ.01 - Espaços de circulação ciclável - Via banalizada não segregada - Bici + Bus
Vias partilhadas Esc. 1 / 150
Normalmente é unidirecional –
seguindo o sentido do tráfego
–, mas podem ser consideradas
situações bidireccionais em vias de
sentido único, em que a bicicleta
pode circular também no sentido
contrário ao tráfego automóvel –
contra-sentido –, desde que sejam
garantidas condições de segurança
e de sinalização adequadas.
●● Gestão de tráfego;
Esta medida visa dissuadir o
recurso por parte de veículos
motorizados, a vias partilhadas,
contribuindo desta forma para a
redução do volume de tráfego.
As vias partilhadas deveriam
ser desenhadas considerando
um fluxo de tráfego que não
exceda os 3000 veículos dia,
mas que preferencialmente
estabilize este valor nos 2000
veículos dia.
●● Gestão de velocidade;
Esta medida tem como objetivo
reduzir a velocidade praticada
por automobilistas e motoci-
clistas nas vias partilhadas,
aproximando-a da velocida-
de praticada pelos ciclistas,
nomeadamente os que circu-
lam em tráfego profissional
(casa-trabalho). Desta forma
é possível melhorar a capaci-
dade de observação e reação
de parte a parte, prevenindo
potenciais conflitos, ou em caso
de acidente, reduzindo substan-
cialmente a probabilidade de
danos graves.
Pistas cicláveis
A pista ciclável é um canal se-
gregado do tráfego motorizado,
preferencialmente com separação
física do espaço rodoviário.
A implementar especialmente em
vias estruturantes, de hierarquia
superior, ou quando os volumes e
velocidades reais do tráfego assim
o recomendem.
Caixas de viragem
As caixas de viragem têm como
objectivo facilitar manobras de
viragem em cruzamentos. Esta me-
dida simplifica o processo de vira-
gem em zonas de cruzamento, dos
ciclistas que circulam em faixas ou
pistas cicláveis dando-lhes tempo
de paragem de forma a prepara-
rem de modo seguro a mudança
de direção. Estas caixas facilitam
ainda a navegação na rede ciclá-
vel, orientando os ciclistas quanto
às opções de circulação na rede.
Entre as principais vantagens desta
medida facilitadora de circulação
ciclável destacam-se:
Mais informações:
Rede Estruturante
1.º Nível
●● paragem proibida
Rede de Distribuição
Principal
2.º Nível
Coexistência com transportes
Características físicas colectivos Coexistência com peões
rede de distribuição principal – 2.º nível – 2 sentidos de circulação com 3 faixas de rodagem por sentido do trânsito
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
ESQ.02 - Rede de distribuição principal - 2º Nível - 2 sentidos circulação c/ 2 faixas rodagem p/ sentido trânsito
ESQ.02 - Rede de distribuição principal - 2º Nível -Esc. 1 / 150 circulação c/ 2 faixas rodagem p/ sentido trânsito
2 sentidos
Esc. 1 / 150
rede de distribuição principal – 2.º nível – 2 sentidos de circulação com 2 faixas de rodagem por sentido do trânsito
1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA GEOMETRIA
rede de distribuição principal – 2.º nível – 1 sentido de circulação com 2 faixas de rodagem
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
Rede de Distribuição
Secundária
3.º Nível
Coexistência com transportes
Características físicas colectivos Coexistência com peões
ESQ.04 - Rede de distribuição secundária - 3º Nível - 2 sentidos circulação c/ 3 faixas rodagem p/ sentido trânsito
Esc. 1 / 200
rede de distribuição secundária – 3.º nível – 2 sentidos de circulação com 3 faixas de rodagem por sentido de trânsito
1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA GEOMETRIA
ESQ.05 - Rede de distribuição secundária - 3º Nível - 2 sentidos circulação c/ 2 faixas rodagem p/ sentido trânsito
ESQ.05 - Rede de distribuição secundária - 3º NívelEsc. 1 / 150 circulação c/ 2 faixas rodagem p/ sentido trânsito
- 2 sentidos
Esc. 1 / 150
rede de distribuição secundária – 3.º nível – 2 sentidos de circulação com 2 faixas de rodagem por sentido de trânsito
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
ESQ.06 - Rede de distribuição principal - 3º Nível - 1 sentido circulação c/ 2 faixas rodagem
ESQ.06 - Rede de distribuição principal Esc. 1 / 150
- 3º Nível - 1 sentido circulação c/ 2 faixas rodagem
Esc. 1 / 150
rede de distribuição principal – 3.º nível – 1 sentido de circulação com 2 faixas de rodagem
1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA GEOMETRIA
ESQ.07 - Rede de distribuição principal - 3º Nível - 2 sentidos circulação c/ 1 faixa rodagem
ESQ.07 - Rede de distribuição principal Esc. 1 / 150
- 3º Nível - 2 sentidos circulação c/ 1 faixa rodagem
Esc. 1 / 150
rede de distribuição principal – 3.º nível – 2 sentidos de circulação com 1 faixa de rodagem
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
Características físicas
●● livre
●● livre
Estacionamento
●● permitido
Exigências particulares
●● introdução de medidas de
acalmia de tráfego e de zonas de
coexistência
rede de acesso local – 5.º nível
●● passeio mínimo 1,20m em vias
2 sentidos de circulação com 2 faixas de rodagem
existentes e 3,00m em vias novas
ESQ.15 - Rede de acesso local - 5º Nível - 2 sentidos circulação c/ 2 faixas rodagem - V.02
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
Esc. 1 / 150
ESQ.13 - Rede de acesso local - 5º Nível - 1 sentido circulação c/ 1 faixa rodagem - V.02
Esc. 1 / 150
rede de acesso local – 5.º nível
2 sentidos de circulação com 2 faixas de rodagem
ESQ.12 - Rede de acesso local - 5º Nível - 1 sentido circulação c/ 1 faixa rodagem - V.01
Esc. 1 / 150
ESQ.12 - Rede de acesso local - 5º Nível - 1 sentido circulação c/ 1 faixa rodagem - V.01
Esc. 1 / 150
ESQ.17 - Rede de acesso local - Coexistência - 1 sentido circulação c/ 1 faixa rodagem - V.02
Esc. 1- 1/ 150
ESQ.17 - Rede de acesso local - Coexistência sentido circulação c/ 1 faixa rodagem - V.02
Esc. 1 / 150
Sobrelevação da via
ESQ.18 - Acalmia de tráfego - sobrelevação de via - V.01
Esc. 1 / 150
Descrição
Elevação do pavimento da faixa de
rodagem até à altura do passeio,
de modo a forçar o condutor a
reduzir a velocidade de circulação B
Objetivos
Localização
Esta medida não deve ser implan-
tada:
B Configuração
A sobrelevação da via deve ser
A A constituída por:
B
●● plataforma sobrelevada;
●● rampas.
Infraestruturas
●● uma inclinação entre 3% a Drenagem:
12%. A inclinação das rampas é o
principal indicador de desconforto, ●● a introdução desta medida de
quanto maior for a inclinação me- acalmia não pode piorar o sistema
nor será a velocidade. de drenagem existente na via e
deve adequar-se o mesmo caso
Pavimentos
seja necessário;
O revestimento da plataforma
sobrelevada e das rampas deve ●● deve evitar-se acumulação de
ser adequado ao tipo de tráfego e água nos pontos baixos, através
cargas a que irá estar sujeita. da introdução de sumidouros ou
canalete de drenagem;
Para aumentar a visibilidade desta
medida de acalmia e contribuir ●● os sumidouros devem ser colo-
para a mudança de comportamen- cados junto aos lancis, de ambos
to dos condutores, pode utilizar-se os lados da faixa de rodagem,
um revestimento de cor ou textura a montante da sobrelevação no
diferente do existente na faixa de sentido do escoamento superficial
rodagem. da via;
Sinalização Horizontal ●● o canalete de drenagem inter-
As rampas devem ser sinalizadas rompe a plataforma sobrelevada,
com marcas transversais idênticas, de ambos os lados da faixa de
constituída cada uma delas por fi- rodagem, numa faixa de normal-
las de quadrados de 50cm de lado, mente 20cm;
alternando a cor branca com a do
pavimento, de forma a produzir um ●● caso seja necessário devem ser
efeito xadrez: previstas as devidas adaptações
das infraestruturas existentes - al-
●● deve proibir-se a ultrapassagem teamento de tampas e/ ou altera-
no mínimo 10,00m antes, depois ção do revestimento das tampas de
e durante a sobrelevação da via, acordo com o material utilizado.
através da marca rodoviária M1;
Pavimentos Infraestruturas
O revestimento da plataforma Drenagem:
sobrelevada e das rampas deve
ser adequado ao tipo de tráfego e ●● a introdução desta medida de
cargas a que irá estar sujeita. acalmia não pode piorar o sistema
de drenagem existente na via e
Para aumentar a visibilidade desta deve adequar-se o mesmo caso
medida de acalmia e contribuir seja necessário;
para a mudança de comportamen-
to dos condutores, pode utilizar-se ●● deve evitar-se acumulação de
um revestimento de cor ou textura água nos pontos baixos, através
diferente do existente nas faixas de da introdução de sumidouros ou
rodagem. canalete de drenagem;
Passadeira de peões
sobrelevada
ESQ.20 - Acalmia de tráfego - sobrelevação de passadeira - V.01
Descrição Esc. 1 / 150
Elevação do pavimento da faixa de
rodagem até à altura do passeio,
conjugada com uma passagem de B
peões.
A A
Objetivos
Localização
Esta medida não deve ser implan-
A A
tada:
Configuração
A sobrelevação da via com passa-
gem de peões é constituída por:
●● plataforma sobrelevada;
●● rampas.
As rampas devem ser perpendi- Na zona do passeio adjacente à Deve introduzir-se uma linha de
culares ao eixo da via onde estão passagem de peões deve existir um paragem com as seguintes carac-
contidas e reunir as seguintes tipo de revestimento específico e terísticas:
características: inconfundível, designado piso táctil,
com cor contrastante e/ ou textura ●● marca rodoviária M8, constituí-
●● comprimento, medido na dire- bem diferenciada, que permita ao da por barra transversal ao eixo da
ção do eixo da via, igual ou superior peão detectar a existência da pas- faixa de rodagem, com largura de
a 50cm; sagem de peões, a sua largura e a 50cm;
direção de atravessamento.
●● uma inclinação entre 6% a ●● a marca rodoviária M8 deve
12%. A inclinação das rampas é o O piso táctil deve conjugar a faixa distar 50 cm do final das rampas.
principal indicador de desconforto, de alerta, a guia de encaminha-
quanto maior for a inclinação me- mento e a moldura de contraste. As rampas devem ser sinalizadas
nor será a velocidade. com marcas transversais idênticas,
Sinalização Horizontal constituída cada uma delas por fi-
Deve igualmente existir uma área A plataforma sobrelevada deve las de quadrados de 50cm de lado,
de protecção, livre de obstáculos conter a passagem de peões defi- alternando a cor branca com a do
que possam prejudicar o avista- nida através das seguintes marcas pavimento, de forma a produzir um
mento do peão pelos condutores. rodoviárias: efeito xadrez.
almada
avenida dom nuno álvares pereira
1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA GEOMETRIA
Configuração
As deflexões horizontais podem
ser desenhadas recorrendo a uma
ângulo de 30º, ou, em casos onde
se pretenda reduzir substancial-
mente a velocidade de circulação,
utilizar ângulos mais acentuados
(45º) o que irá conduzir a uma rua
de desenho mais sinuoso (desen-
volvimento linear em “S”).
Pavimentos
O revestimento deve ser adequado
ao tipo de tráfego e cargas a que
irá estar sujeita. Para aumentar
a visibilidade desta medida de
acalmia e contribuir para a mudan-
ça de comportamento dos condu-
tores, nas zonas de deflexão pode
utilizar-se um revestimento de cor
ou textura diferente do existente na
faixa de rodagem.
Sinalização
É recomendável o recurso a sina-
lização horizontal e vertical com
o intuito de alertar os condutores
da inflexão existente no espaço de
circulação rodoviário.
Infraestruturas
A introdução desta medida de acal-
mia não pode piorar o sistema de
drenagem existente na via e deve
adequar-se o mesmo caso seja
necessário.
acalmia de tráfego
gincana
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
A adopção da continuidade do
passeio implica, em coerência, o
seguinte:
●● homogeneidade visual do
espaço do peão, não se materiali-
zando no passeio nenhuma marca
rodoviária;
Objetivos
●● Evitar interrupções no percurso ●● rampas, que podem ser substi- ●● em vias de sentido único, quan-
do peão. tuídas por lancil boleado ou ram- do do atravessamento do passeio
peado. contínuo por veículos motorizados
Tem as vantagens de permitir ao poder-se-á considerar recorrer a
peão andar sempre ao mesmo O passeio contínuo deve ocupar um lancil rampeado de 30cm quan-
nível, de criar uma continuidade toda a largura da faixa de roda- do da entrada, com o intuito de
visual do espaço do peão e de gem. acalmar a velocidade, e de 50cm
dispensar a sinalização vertical, a de comprimento na saída do pas-
sinalização horizontal e o piso tátil. A plataforma sobrelevada deve seio de forma a facilitar a referida
reunir as seguintes características: saída desta zona de acalmia.
Localização
Esta medida não deve ser implan- ●● comprimento, medido na dire- Pavimentos
tada: ção do eixo da via, deve ser entre O revestimento da plataforma
4,00m a 8,00m; sobrelevada e das rampas deve ser
●● em vias de 1.º, 2.º e 3.º nível; adequado ao tráfego automóvel e
●● caso a via seja utilizada com seguro e confortável para o peão.
●● em vias de 4.º e 5.º nível que regularidade por autocarros, o
façam a ligação entre as entradas comprimento, medido na direção É recomendável a utilização de
dos Hospitais e as vias de nível do eixo da via, deve ser superior a pavimento com material e cor
superior; 6,00m; idêntica à dos passeios adjacen-
tes, para assegurar a pretendida
●● em locais onde a inclinação lon- ●● altura, medida relativamente ao continuidade do espaço do peão,
gitudinal da via é igual ou superior plano da faixa de rodagem, igual comunicando desta forma ao con-
a 8%; à do passeio adjacente - ressalto dutor que está a atravessar uma
zero -, sendo recomendável que zona pedonal.
●● em locais sem iluminação não exceda os 10cm; se altura for
pública; superior a 10cm, deve adequar-se Infraestruturas
o comprimento das rampas/lancis Drenagem:
●● em locais com pouca visibilida- rampeados.
de, por exemplo em curvas. ●● a introdução desta medida de
As rampas, em particular os lancis acalmia não pode piorar o sistema
Deve procurar-se manter o alinha- rampeados, devem ser perpendi- de drenagem existente na via e
mento do canal pedonal existente. culares ao eixo da via onde estão deve adequar-se o mesmo caso
contidas e reunir as seguintes seja necessário;
Configuração características:
O passeio contínuo é constituída
●● deve evitar-se acumulação de
por: ●● comprimento, medido na dire- água nos pontos baixos, através da
ção do eixo da via, igual ou superior introdução de sumidouros;
●● plataforma continua; a 50cm;
●● os sumidouros devem ser colo-
cados junto aos lancis, de ambos
os lados da faixa de rodagem,
a montante da sobrelevação no
rede viária 4.º nível 5.º nível sentido do escoamento superficial
velocidade máxima desejada no arruamento 30km/h 30km/h da via;
velocidade máxima desejada
10km/h 10km/h
na aproximação à medida ●● caso seja necessário devem ser
inclinação 16% 24% previstas as devidas adaptações
comprimento 0,50m 0,75m 0,25m 0,50m
das infraestruturas existentes –
nomeadamente, alteamento de
altura 8cm 12cm 6cm 12cm
tampas e/ ou alteração do revesti-
mento das tampas de acordo com
adequação da inclinação das rampas à velocidade desejada
o material utilizado.
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
●● Efectuar os embarques e
desembarques com o autocarro
imobilizado na via de trânsito,
mesmo que isso implique (caso da
via única) interrupção do restante
tráfego rodoviário.
●● Se houver condicionantes de
grande escala (por ex., árvores ou
candeeiros de iluminação pública),
o comprimento referido no ponto
anterior pode ser reduzido para 10
metros.
●● Efectuar os embarques e
desembarques com o autocarro
parado no recorte.
●● A minimização do Impacto na
fluidez do tráfego rodoviário. Relação com o Estacionamento
●● Zona de permanência no abrigo; O lado do abrigo mais próximo da ●● A uma altura do piso de 30cm
porta de entrada do autocarro deve (marca inferior) e 1,20m (marca
●● Assento; coincidir com o ponto de paragem. superior).
A chapa identificadora das carrei-
●● Papeleira. ras deverá ser fixada no mesmo Deve estar assegurada a ilumi-
lado do abrigo. O topo do abrigo nação de toda a área coberta no
O abrigo deve ser assegurado por deve estar virado para o extremo período noturno, com um nível de
uma estrutura fixa, resistente e du- de entrada da faixa de acostagem iluminância igual ou superior a 140
rável, podendo ser constituído por: de forma a manter desimpedida a lux, medido a 1,00m de altura do
linha de visão para o autocarro em piso.
●● Estrutura autónoma; aproximação. Este lado é usual-
mente designado por “bandeira de
●● Elemento fixo a uma outra entrada do autocarro”. Espaço Livre para o Passageiro
estrutura (por ex., pala fixa a muro
ou fachada); A implantação do abrigo sobre a
Área Coberta ZED deve salvaguardar, dentro da
●● Parte de edificação que propor- área coberta, todos os seguintes
cione as condições adequadas. O abrigo deve proporcionar uma espaços livres para manobra e
área coberta, para movimentação estadia do passageiro:
Se o abrigo for constituído por e estadia de passageiros, igual
estrutura autónoma, recomenda-se ou superior a 12,00m2, devendo ●● Entrada e saída do abrigo;
que o sistema construtivo seja mo- tomar-se por referência a área livre
dular e permita futuros acréscimos (i.e., sem obstáculos, com excepção ●● Zona de rotação no abrigo;
(ampliações) a custo reduzido. do assento) localizada dentro dos
limites laterais do abrigo. ●● Zona de permanência no abrigo.
Se o abrigo for constituído por
estrutura autónoma, deve assegu- A entrada e saída do abrigo devem
A área coberta do abrigo deve pro-
rar-se um afastamento igual ou ser constituídas pelas ligações mais
longar-se o suficiente para abran-
superior a 3,00m entre o abrigo directas entre o percurso pedonal
ger os movimentos de entrada e
(laterais e cobertura) e: no passeio e os pontos em que está
saída das duas primeiras portas do
prevista a abertura das portas de
autocarro., sem prejuízo da faixa de
●● Fachadas e respetivos elemen- entrada e de saída do autocarro,
proteção do autocarro.
tos salientes (por ex., varandas); considerando dois movimentos:
Em toda a área coberta destinada
●● Entradas de lotes ou edifícios ao movimento ou estadia de pas- ●● Para a entrada, o movimento
(incluindo entradas de garagem); passeio – abrigo – autocarro;
sageiros, deve assegurar-se uma
altura livre de 2,40m.
●● Montras e janelas. ●● Para a saída, o movimento au-
tocarro – abrigo – passeio.
Os lados com plano transparen-
Devem ser entendidos como fac-
te (por ex., envidraçado) devem
tores determinantes para a correta Em toda a extensão das ligações
possuir duas marcas de segurança
implantação do abrigo: de entrada e saída deve assegurar-
que as tornem bem visíveis, com as
-se:
seguintes características:
●● Salvaguardar circulação pedo-
nal; ●● Largura livre igual ou superior a
●● Opacas (i.e., sem transparência); 90cm;
GEOMETRIA 1.3 ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO RODOVIÁRIA
lisboa – baixa
GEOMETRIA 1.4 ESPAÇOS DE ESTACIONAMENTO
A A
B
Planta
Corte AA
Corte BB
A A
B
Planta
Corte AA
A A
B
Planta
Corte AA
Corte BB
Transversal
Dimensões de referência do
espaço:
2,00m de largura x 5,00m de com-
primento
B B
A A
A A
B B
Planta Planta
Corte AA Corte AA
Corte BB Corte BB
estacionamento de motociclos
1.4 ESPAÇOS DE ESTACIONAMENTO GEOMETRIA
Longitudinal
estacionamento de veículos
ligeiros – 45º – via com dois
sentidos
ESQ.06 - Estacionamento de veículos ligeiros - 45º - via sentido único
GEOMETRIA Esc. 1 / 150
1.4 ESPAÇOS DE ESTACIONAMENTO
ESQ.06 - Estacionamento de veículos ligeiros - 45º - via sentido único
Esc. 1 / 150
Oblíquo | 45º
Dimensões do lugar:
2,30m a 2.50m de largura
• sem barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 4,20m de profundidade
• com barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 4,50m de profundidade
estacionamento
de veículos ligeiros
60º – via com 2 sentidos
ESQ.08 - Estacionamento de veículos ligeiros - 60º - via sentido único
GEOMETRIA Esc. 1 / 150
1.4 ESPAÇOS DE ESTACIONAMENTO
ESQ.08 - Estacionamento de veículos ligeiros - 60º - via sentido único
Esc. 1 / 150
Oblíquo | 60º
Dimensões do lugar:
2,30m a 2.50m de largura
• sem barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 4,20m de profundidade
• com barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 4,50m de profundidade
Transversal | 90º
Dimensões do lugar:
2,30m a 2.50m de largura
• sem barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 4,50m de profundidade
• com barreira física que impeça
o avanço dos veículos sobre os
passeios, faixa de estacionamen-
to com 5,00m de profundidade
Mobilidade Condicionada
estacionamento de mobilidade
condicionada – longitudinal
GEOMETRIA 1.5 PENDENTES TRANSVERSAIS E DRENAGEM PLUVIAL
01a - pendentes transversais e ESQ.01b - pendentes transversais e ESQ.01a - pendentes transversais e ESQ.01b - pendentes t
drenagem pluvial. drenagem pluvial. drenagem pluvial. drenagem plu
Esc. 1 / 150 Esc. 1 / 150 Esc. 1 / 150 Esc. 1 / 15
2
a dureza da atividade de calceteiro
Introdução torna a profissão muito pouco atra-
tiva para as novas gerações, pelo
que é atualmente difícil mobilizar
Os materiais a utilizar nos pavi- os meios necessários para, siste-
mentos dos arruamentos – pas- maticamente, reparar os passeios
seios e faixas de rodagem – são da Cidade de Lisboa.
um elemento marcante da paisa-
Hoje, grande parte das calçadas
gem urbana.
da Cidade estão danificadas e são
Em Lisboa, as calçadas de calcário perigosas para populações mais
branco e de basalto são utilizadas envelhecidas e com maior dificul-
há séculos em passeios e faixas dade em se locomover.
de rodagem. E, no caso particular
Materiais das calçadas de calcário branco, a
Encontrar novos materiais e novas
soluções construtivas, que conci-
introdução de desenhos decorativos
liem a segurança e o conforto dos
– a calçada artística – tornou-se
peões com a identidade da paisa-
uma marca identitária de Lisboa,
gem lisboeta, é um desafio para
reproduzida noutros locais do mun-
a reabilitação das ruas nas zonas
do onde os portugueses estiveram
antigas da cidade e para a constru-
presentes.
ção de novos arruamentos.
Porém, ao longo do último meio sé-
Os materiais dos pavimentos
culo, com o aumento da circulação
devem ser escolhidos em função
automóvel, a calçada de basalto
de objetivos de uso, acessibilidade,
começou a ser revestida por tapete
durabilidade e manutenção, e ter
betuminoso, para a tornar mais
presente as características físicas
regular, e os passeios em calcário
e patrimoniais da área de interven-
degradaram-se.
ção e da sua envolvente.
O peso dos rodados dos automó-
Todos os materiais a utilizar devem
veis mal estacionados em cima dos
ser conformes às exigências de
passeios, o desgaste superficial, e,
qualidade previstas na legislação
em muitos casos, o desenvolvimen-
portuguesa e europeia, no que se
to das raízes das árvores deforma-
refere à sua certificação e homolo-
ram-nos, tornando-os acidentados
gação, e adequados às exigências
e escorregadios.
betuminoso sobre cubo de basalto de segurança, ruído e conforto para
bairro dos atores todos os seus utilizadores – peões
ou condutores.
calçada artística – miradouro de são pedro de alcântara novos materiais de pavimentos – largo do intendente
INTRODUÇÃO materiais
Escadas em Outros
Passeios Passadeiras Escadas Rampas
Rampa Espaços
Granito ● ● ● ● ● ●
Mista ● ● ● ● ●
Portuguesa ● ●
Lajeados Lioz ● ●
Granito ● ● ● ● ●
Grés ● ● ● ● ●
Betão ● ● ● ● ● ●
Blocos Granito ● ● ● ● ●
Betão ● ● ● ● ●
Betuminoso (Quente) ●
Betuminoso (Frio) ● ● ● ●
Resinas ● ● ● ●
Granito
Mista
Portuguesa
Lajeados Lioz ● ●
Granito ● ●
Grés ● ●
Betão ● ●
Blocos Granito ● ● ●
Betão ● ● ●
Betuminoso (Quente) ●
Betuminoso (Frio) ● ●
Resinas ● ●
2.1 PAVIMENTOS materiais
Mista ● ●
Lajeados Lioz
Granito ● ●
Grés
Betão
Blocos Granito ● ●
Betão ● ●
Betuminoso (Quente) ●
Betuminoso (Frio)
Resinas ●
Lajeados Calcário ● ● ●
Granito ● ● ●
Grés ● ● ●
Betão ● ● ●
Blocos Granito ● ● ● ●
Betão ● ● ● ●
Descrição Execução
Calçada
portuguesa / A calçada portuguesa mais típica
resulta do calcetamento com pe-
Á semelhança do que aconte-
ce com a calçada de vidraço, na
artística dras de formato geralmente irregu- execução da calçada artística, por
lar de calcário branco e negro. regra considera-se uma caixa com
uma profundidade aproximada de
As cores mais tradicionais são 0,24m para zonas de utilização
o preto e o branco, embora se- exclusivamente pedonal.
jam também utilizados o bege-
-acastanhado e o rosa-alaranjado As juntas entre as pedras não
ou avermelhado. O contraste de poderão, depois de executado o
tonalidades destas pedras permite assentamento, ter uma profundida-
formar os padrões decorativos que de superior entre 0,003m e 0,005m
deram origem à designação de em relação à face superior dos
Calçada Artística. blocos e deverão ter uma abertura
máxima entre 0,003m e os 0,005
A sua dimensão apresenta os se- m preenchidas com pó de pedra
guinte valores: calcária.
lisboa - alvalade
2.1 PAVIMENTOS materiais
lisboa - areeiro
2.1 PAVIMENTOS materiais
Nas zonas pedonais sujeitas pon- Apesar de ser uma pedra rugosa,
●● Fissuração ou quebra do pavi- tualmente ao tráfego de veículos em ruas de reduzida inclinação,
mento por deficiente resistência
(entradas especiais), deverá ser com pendentes inferiores a 5%,
mecânica;
prevista uma camada de assen- onde o risco de deslizamento é
tamento em mistura de cimento menor, deverão ser considerados
●● Alteração da cor por via da
e areia do rio lavada, ao traço 1:3 acabamentos que aumentem a
exposição aos raios solares e às
(volume) com espessura de 0,03 m. rugosidade da pedra minimizando
intempéries;
o risco de escorregamento, nomea-
Deverão ainda ser consideradas damente:
●● Escorregamento na presença de
uma camada base em betão com
água;
uma espessura mínima de 0,15 m, Serrado
armada inferiormente com rede Acabamento em que a chapa é
●● Dificuldade de manutenção.
eletro soldada em malha quadra- unicamente cortada com as dimen-
Para os devidos efeitos, uma peça da, e uma camada de sub-base sões pretendidas e é lavada com
é identificada como lajeta quando em agregado britado, natural ou máquina de pressão para retirar o
a sua dimensão em altura (h) for reciclado de granulometria extensa pó e vestígios abrasivos durante a
menor que um quarto do seu com- com espessura mínima de 0,15 m. operação. Este acabamento apre-
primento (c), ou seja, h<c/4. senta uma superfície ligeiramente
Para este caso em particular, as rugosa.
peças deverão ter uma altura que
possibilite a passagem de veículos, Areado ou jacteado
Execução ligeiros e/ou pesados, sem que as Acabamento que confere mais
mesmas se partam. rugosidade que o serrado. Essa
Na execução dos lajeados, por
rugosidade é-lhe conferida através
regra considera-se uma caixa com
De salientar que as peças devem de um jato de areia a alta pressão
uma profundidade aproximada de
apresentar um corte que assegure direcionado para a face da pedra
0,23m para zonas de utilização
um bom encaixe e uma resistência até a mesma ficar com a superfície
exclusivamente pedonal.
final ajustada ao tipo de utilização mais irregular.
pretendido.
As juntas entre as pedras não
Bujardado
poderão, depois de executado o
Todos os materiais utilizados serão É o mais rugoso dos acabamentos
assentamento, ter uma profundida-
aplicados limpos, isentos de terras industriais sendo por isso o que
de superior a 0,003m em rela-
e detritos. permite a superfície mais agressiva
ção à face superior dos blocos e
de todas. A chapa entra num tapete
deverão ter uma abertura máxima
para a máquina e uma série de bu-
de 0,003m preenchida com pó de
pedra calcária ou areia fina. Acabamento jardas vão picando o material. Pode
aplicar-se a todo o tipo de pedras
A camada de assentamento, com Os tratamentos superficiais não sendo necessário regular a inten-
uma espessura de 0.03m, deve- aumentam a capacidade estrutu- sidade dos movimentos e a espes-
rá ser em mistura de areia do rio ral do pavimento, tendo apenas sura tem obrigatoriamente que ser
lavada ou em mistura de cimento e como objetivo fornecer-lhe uma igual ou superior a 2,0cm.
areia do rio, lavada, ao traço 1:4. maior qualidade nas características
superficiais como textura e imper- Deverá ainda ser prevista a aplica-
A camada de base deverá ser meabilização. ção de um hidrófugo com proprie-
em agregado britado, natural ou dades “anti-grafitti”.
reciclado, de granulometria extensa Nesse sentido, os lajeados em gra-
com espessura mínima de 0,20m nito deverão ter um acabamento
(aplicada em 2 subcamadas devi- adequado à função que desempe-
damente compactadas). nham nunca devendo apresentar
superfícies polidas.
Materiais 2.1 PAVIMENTOS
lajeta pitonada
lajeta estriada
Materiais 2.1 PAVIMENTOS
lisboa - monsanto
Materiais 2.1 PAVIMENTOS
lisboa - amoreiras
Materiais 2.1 PAVIMENTOS
do a segurança da circulação com tável com performances compro- A dimensão estas camadas poderá
chuva e com pavimento molhado, vadas. A sua aplicação é em tudo variar, consoante a sua hierarquia
reduzindo também o ruído de igual à de qualquer mistura betu- na rede rodoviária municipal.
circulação. Este tipo de misturas é minosa a quente sendo os cuidados
geralmente aplicado em estradas e a ter na sua aplicação ligeiramente A execução do tapete betuminoso
auto-estradas destinadas a tráfe- superiores aos das misturas con- deverá, sempre que tal se justi-
gos relativamente elevados. vencionais (equipamento e ferra- ficar, prever a junção de aditivos
mentas devem estar devidamente que permitam a realização de um
Em Portugal, o Micro-Betão Betu- limpos). pavimento com capacidade de
minoso Rugoso é aplicado em es- diminuição do ruído provocado pela
pessuras de 2,5 a 3,5 cm e o Betão Como principais propriedades des- passagem dos veículos.
Betuminoso Rugoso em espessuras taca-se a sua elevada resistência
um pouco superiores. ao calor e aos raios ultra violetas,
os seus elevados valores de resis- Acabamento
tência mecânica, vasta gama de
Betão Betuminoso com alto cores possíveis e a diversidade de Os tratamentos superficiais não
conteúdo de agregado graúdo acabamentos mediante a granulo- aumentam a capacidade estrutu-
britado (SMA – Stone Mastic metria dos agregados utilizados. ral do pavimento, tendo apenas
Asphalt) como objetivo fornecer-lhe uma
maior qualidade nas características
Esta mistura betuminosa apresenta Execução superficiais como textura e imper-
uma elevada resistência à defor- meabilização.
mação permanente em rodovias de Nos pavimentos resultantes de
pesado tráfego que resulta de uma misturas betuminosas a quente As misturas betuminosas a quente
alta taxa de agregados graúdos. devem ser consideradas as seguin- podem ter como acabamento de
Não existem limites para o uso do tes camadas: superfície os seguintes materiais:
SMA. Este tipo de revestimento é
resistente às condições adversas ●● Camada de desgaste em betão ●● Argamassas sintéticas, como as
de clima, desde o mais quente e betuminoso de tipologia análo- argamassas acrílicas (slurry’s) e os
húmido até as mais baixas tempe- ga à existente e com espessura betumes sintéticos resinosos com
raturas. Como principais vantagens de 0,04/0,05 m. Não se admite a agregados finos.
podemos identificar a sua alta utilização de inertes de natureza
resistência à deformação perma- calcária à exceção do fíler e do ●● Tintas termoplásticas, utilizadas
nente; elevada resistência à fadiga; agregado fino; sobretudo em sinalização horizon-
maior vida útil; elevada resistência tal.
a derrapagens; redução de ruído; e ●● Rega de colagem com emulsão
aplicação em camadas delgadas. betuminosa; Para além destes, em casos parti-
culares, poder-se-á ainda conside-
●● Camada de ligação/ base em rar acabamentos por ranhuragem;
Betão Betuminoso Colorido mistura betuminosa a quente do por escovagem; por denudagem
tipo AC20 base ligante (MB) (Ma- química; ou por incrustação de
No espaço público, a sua utilização cadame Betuminoso Fuso A com gravilhas.
tem sido sobretudo associada à betume 35/50) com espessura de
segurança rodoviária, sendo estas 0,16 m (aplicada em 2 subcama-
misturas sobretudo aplicadas em das e com rega de colagem).
cruzamentos, corredores de bus,
passagens de peões, entre outras; ●● Rega de colagem com emulsão
e à valorização da imagem urbana, betuminosa;
sendo verificadas aplicações em
espaços de circulação pedonal e ●● Camada de sub-base em
ciclável. agregado britado de granulometria
extensa (ABGE) tratado com 3%
As misturas betuminosas a quen- de cimento / m3 de mistura com
te coloridas, são misturas onde o espessura mínima de 0,30 m (apli-
betume convencional é substituído cada em 2 subcamadas).
por um ligante sintético pigmen-
2.1 PAVIMENTOS materiais
betuminosa a frio
sas, são fabricadas em central, a Execução
frio, sem aquecimento do agrega-
do e resultam da combinação de Camadas de desgaste (betuminoso
um agregado com uma emulsão colorido); de ligação (rega de cola-
betuminosa, permitindo que o gem); e camada de base composta
seu manuseamento, aplicação e por aglomerado britado de granulo-
respetiva compactação seja feito à metria extensa (ABGE).
temperatura ambiente.
Deve proceder-se à compacta-
Este é um material de fácil aplica- ção da base, seguida da rega de
ção, quer em pequenas e grandes colagem, espalhamento da massa
extensões, recorrendo-se aos meios betuminosa e compactação da
tradicionais de aplicação de betu- camada de revestimento.
minoso.
A cura parcial do betuminoso após
Pavimentos em misturas betumino- aplicação leva cerca de 15 dias,
sas a frio apresentam uma espes- pelo que devera ser feita uma rega
sura variável mas nunca inferior a diária (em períodos de elevado
2cm de espessura. calor 2 regas/dia) com água para
impedir que o pó e outros micro-
A sua utilização permite ainda -detritos contaminem a cor do
a criação de pavimentos colori- pavimento.
dos, através da aplicação de um
Acabamento
Os tratamentos superficiais não
aumentam a capacidade estrutu-
ral do pavimento, tendo apenas
como objetivo fornecer-lhe uma
maior qualidade nas características
superficiais como textura e imper-
meabilização.
Cubos em Vidraço ●
Lancil em Lioz ●
Lajetas em Lioz ● ●
Lancil em Granito ● ●
Cubos de Granito ● ●
Blocos de Granito ● ●
Lajetas em Granito ● ●
Betão Lancil ● ●
Lajetas ●
Blocos ●
“in situ” ●
Aço inox ● ●
Materiais 2.2 REMATES DE PAVIMENTO
almada - pragal
2.2 REMATES DE PAVIMENTO materiais
Areado ou jacteado
Acabamento Acabamento que confere mais
rugosidade que o serrado. Essa
Os tratamentos superficiais não rugosidade é-lhe conferida através
aumentam a capacidade estrutu- de um jato de areia a alta pressão
ral do pavimento, tendo apenas direcionado para a face da pedra
como objetivo fornecer-lhe uma até a mesma ficar com a superfície
maior qualidade nas características mais irregular.
superficiais como textura e imper-
meabilização. Bujardado
É o mais rugoso dos acabamentos
Nesse sentido, os cubos em vidraço industriais sendo por isso o que
deverão ter um acabamento ade- permite a superfície mais agressiva
quado à função que desempenham de todas. A chapa entra num tapete
nunca devendo apresentar superfí- para a máquina e uma série de bu-
cies polidas. jardas vão picando o material. Pode
aplicar-se a todo o tipo de pedras
Á semelhança do que acontece com sendo necessário regular a inten-
a calçada de granito, quando se sidade dos movimentos e a espes-
pretende utilizar o cubo de granito sura tem obrigatoriamente que ser
como lancil, os acabamentos super- igual ou superior a 2,0cm.
ficiais preferencialmente utilizados
são:
Serrado
Acabamento em que a chapa é
unicamente cortada com as dimen-
sões pretendidas e é lavada com
máquina de pressão para retirar o
pó e vestígios abrasivos durante a
operação. Este acabamento apre-
senta uma superfície ligeiramente
rugosa.
Materiais 2.2 REMATES DE PAVIMENTO
Descrição Execução
Blocos de granito
Os lancis em blocos de granito Os lancis em blocos de granito, de-
são compostos por peças em boas vem apresentar juntas de abertura
condições, novas ou reutilizadas, máxima de 0,005m preenchidas
cuja dimensão pode variar conso- com argamassa fluída de cimento
ante a transição entre as diferentes e areia fina, de esboço, lavada ao
funções e usos que se pretendem traço 1:2. O assentamento deverá
sinalizar, em particular em guias e ser feito com argamassa hidráulica
contra-guias. de cimento e areia de rio lavada ao
traço 1:3 (volume).
São usualmente utilizados blocos
de granito com uma dimensão de A fundação de lancil, de largura
20cm de comprimento por 10 a não inferior a 0,30m, excedendo a
12cm de largura e 10 a 12cm de largura do lancil e a espessura do
altura. Poderão eventualmente pavimento, em no mínimo 0,10m e
ser consideradas e aceites outras 0,20m, em betão C16/20 (cimento:
peças de maior dimensão, desde areia: brita ao traço 1:2:4.
que apresentem um acabamento
superficial que atribua ao material De salientar que as peças devem
características antiderrapantes apresentar dimensões semelhantes
e garanta uma espessura que de forma a assegurar um bom en-
garanta a resistência das peças à caixe e uma resistência final ajus-
ação do tráfego pedonal ou viário tada ao tipo de utilização prevista.
intenso.
Todos os materiais utilizados serão
aplicados limpos, isentos de terras
e detritos.
Areado ou jacteado
Acabamento Acabamento que confere mais
rugosidade que o serrado. Essa
Os tratamentos superficiais não rugosidade é-lhe conferida através
aumentam a capacidade estrutu- de um jato de areia a alta pressão
ral do pavimento, tendo apenas direcionado para a face da pedra
como objetivo fornecer-lhe uma até a mesma ficar com a superfície
maior qualidade nas características mais irregular.
superficiais como textura e imper-
meabilização. Bujardado
É o mais rugoso dos acabamentos
Nesse sentido, os cubos em vidraço industriais sendo por isso o que
deverão ter um acabamento ade- permite a superfície mais agressiva
quado à função que desempenham de todas. A chapa entra num tapete
nunca devendo apresentar superfí- para a máquina e uma série de bu-
cies polidas. jardas vão picando o material. Pode
aplicar-se a todo o tipo de pedras
Á semelhança do que acontece com sendo necessário regular a inten-
a calçada de granito, quando se sidade dos movimentos e a espes-
pretende utilizar blocos de granito sura tem obrigatoriamente que ser
como lancil, os acabamento super- igual ou superior a 2,0cm.
ficiais preferencialmente utilizados
são:
Serrado
Acabamento em que a chapa é
unicamente cortada com as dimen-
sões pretendidas e é lavada com
máquina de pressão para retirar o
pó e vestígios abrasivos durante a
operação. Este acabamento apre-
senta uma superfície ligeiramente
rugosa.
Materiais 2.2 REMATES DE PAVIMENTO
A fundação deve ter uma dimensão Acabamento É o mais rugoso dos acabamentos
industriais sendo por isso o que
adequada à largura da peça, de- permite a superfície mais agressiva
Os tratamentos superficiais não
vendo exceder a largura da lajeta de todas. A chapa entra num tapete
aumentam a capacidade estrutu-
no mínimo em 0,10m para cada para a máquina e uma série de bu-
ral do pavimento, tendo apenas
lado da peça, e ser feita em betão jardas vão picando o material. Pode
como objetivo fornecer-lhe uma
C16/20 (cimento: areia: brita ao aplicar-se a todo o tipo de pedras
maior qualidade nas características
traço 1:2:4. sendo necessário regular a inten-
superficiais como textura e imper-
meabilização. sidade dos movimentos e a espes-
Os troços retos e curvos de lan-
sura tem obrigatoriamente que ser
cil de raio superior a 12m serão
Nesse sentido, os lajeados em gra- igual ou superior a 2,0cm.
executados com elementos de
nito deverão ter um acabamento
lancil retos. Já os troços curvos Deverá ainda ser prevista a aplica-
adequado à função que desempe-
de lancil de raio até 12m serão ção de um hidrófugo com proprie-
nham nunca devendo apresentar
executados com elementos de dades “anti-grafitti”.
superfícies polidas.
lancil curvos com o raio maior mais
próximo de 0,50 / 1,00 / 2,00 / 3,00
Apesar de ser uma pedra rugosa,
/ 4,00 / 5,00 / 6,00 / 8,00 / 10,00 /
em ruas de reduzida inclinação,
12,00m. Raios menores que 0,50m
com pendentes inferiores a 5%,
serão analisados caso a caso, mas
onde o risco de deslizamento é
executados sempre com elementos
menor, deverão ser considerados
curvos.
acabamentos que aumentem a
Materiais 2.2 REMATES DE PAVIMENTO
lisboa - AMOREIRAS
2.2 REMATES DE PAVIMENTO materiais
Descrição Execução
Perfil em chapa
metálica Os perfis em chapa metalizada a
frio, deverão ser compostos por
Os lancis em chapa metálica deve-
rão ser fixos em fundação corrida
peças em boas condições cuja de betão C16/20 (cimento: areia:
dimensão pode variar consoante as brita ao traço 1:2:4), de largura
diferentes funções e usos que se não inferior a 0,15 m, excedendo a
pretendem sinalizar. largura do perfil e a espessura do
pavimento em pelo menos 0,10 m.
Estes perfis devem ser utilizados
exclusivamente como guias no
remate de pavimentos, devendo Acabamento
o seu topo ficar nivelado com o
pavimento. Para este tipo de perfil metálico, e
conforme referido anteriormente,
Na utilização deste material são o acabamento preferencial será
utilizadas chapas de altura variável, a metalização a frio, conseguida
ajustada à função do perfil, sendo através da aplicação de um forte
invariavelmente disposta a cutelo, jato de ar que faz pulverizar o me-
com uma espessura que varia entre tal fundido e este, ao bater contra
os 5 e 10mm. O comprimento das a superfície, é esfriado de tal forma
peças é também variável, não de- que o revestimento não aquece em
vendo a sua dimensão ser inferior demasia a peça, evitando altera-
a 1,00m. ções morfológicas de sua estrutura.
Os elementos de ligação (chapas,
A dimensão dos lancis metálicos parafusos, soldas, …) deverão ser
poderá ser estabelecida em con- alvo de igual acabamento.
formidade com os lancis do mes-
mo tipo já existentes nos espaços Sempre que possível as peças
públicos contíguos. numa direcção única serão consti-
tuídas por uma única chapa. Quan-
do tal não for possível deverão ser
feitas junções em remate perfeito,
em termos de alinhamento plani-
métrico e cotas de coroamento.
Ao longo da sua vida útil os pavi- É por isso frequente que necessi-
mentos em espaço público estão tem de intervenções de conserva-
sujeitos à ação do intenso tráfego, ção ou reabilitação, mesmo antes
2.3 seja de natureza pedonal, ciclá-
vel ou rodoviário, e das condições
de atingirem o período de vida para
o qual foram projetados e constru-
Reabilitação e climáticas. ídos.
circulação partilhada;
●● Terão grau de dureza não infe-
rior a F-G na escala EPC, ou seja,
●● Para introdução de faixas
confortáveis em lajedos de pedra são riscadas por lâmina de aço
natural ou artificial; mas lâmina de bronze de alumínio
deixa traço sem riscar;
●● Para introdução de sinalização
táctil para invisuais; ●● Serão acompanhadas de decla-
ração de conformidade CE segun-
●● Áreas de utilização pedonal do a NP EN 1342 explicitando as
muito intensa, com exigências de seguintes características:
circulação específicas, designa- • Resistência característica à
damente interfaces de transporte compressão = 100 MPa (mín.);
público e áreas envolventes (com • Resistência ao escorregamento
exceção, devidamente justificada, (dos peões) = 45 USRV (mín.);
das interfaces localizadas nos tra- • Resistência ao deslizamento/
çados urbanos do tipo A e B). derrapagem (dos veículos) = 50
USRV (mín.);
Na reposição da calçada de calcário • Resistência à abrasão/ desgas-
existente, deve ser assegurado que te = 21,5 mm (máx.);
as pedras: • Absorção de água = 3% (máx.).
Uma das estratégias para garantir com mais de uma faixa por sentido
um desenvolvimento sustentável é nas quais as degradações mais
Reutilização a reciclagem que reutiliza os ma- evidentes são na faixa onde circula
teriais existentes em alternativa ao mais tráfego pesado;
uso constante de novos materiais e
ainda à consequente colocação em ●● Colocação de uma camada de
depósito dos materiais não reutili- reforço sobre um pavimento não
záveis. deteriorado com vista a um au-
mento do período da sua vida útil;
A reciclagem assume particular
destaque para a manutenção e ●● Diminuição dos problemas
reabilitação das estruturas viárias causados à normal circulação do
ao diminuir os custos, minimizar os tráfego por não se tornar neces-
tempos de intervenção e optimizar sário fechar a estrada à circulação
características físicas e funcionais nas faixas adjacentes durante as
dos pavimentos a reabilitar. operações construtivas;
●● Possibilidade de reabilitação
estrutural de uma só via da estrada
que se torna importante em vias
separadores_CML.indd 59 03/12/15 10:50
separadores_CML.indd 60 03/12/15 10:50
infraestruturas no subsolo
3
dida em que as suas características
Introdução topográficas e geológicas determi-
nam, por vezes, a sua apropriação,
condicionando a sua futura função
O espaço público pode ser en- e utilização.
tendido como o espaço coletivo
A constituição deste “sistema de
que estrutura uma infinidade de
raízes” urbano é bastante mais
unidades autónomas existentes na
complexa do que aparenta, não
cidade – as parcelas. Esse espaço
sendo a sua a dimensão, comple-
colectivo, elemento de ligação do
xidade e eficiência percetíveis nem
tecido urbano, tem como uma das
entendíveis pelos cidadãos que dela
suas principais componentes a rede
usufruem.
de infraestruturas em subsolo.
●● do Regulamento Municipal de
Infraestruturas em Espaço Público;
Implantação das
infraestruturas de
subsolo nos passeios
Em passeiosFIG.01de largura
- Passeios de largurainferior
2.00 m
ou igual a 2,00mEsc. 1 / 25
Em passeios de largura
FIG.02 - Passeios de largura 2.00 m
Esc. 1 / 25
superior a 2,00m
90º 90º
≥ 0,50 ≥ 0,50
≥ 0,50
≥0
,50
90º 90º
A
≤0,50
≥ 0,50
≥0
,50
90
º
A
90
º
Revestimento
Assentamento
Base
≥ 0,50 ≥ 0,50
Corte A-A'
≥ 0,25
≥ 0,25
com o indicado, se o revestimento
B pré-existente da passagem de
0,3
0 peões for constituído por calçada
0,25
A
≥ 3,00 ≥ 10,00
90º de pedra, deve a obra reconstruí-
-lo com mistura betuminosa.
B
Em zona de estacionamento
longitudinal à faixa de rodagem a
reconstrução da camada de des-
gaste atingirá toda a largura des-
se estacionamento e, no mínimo, o
comprimento de um lugar.
Pavimentos em calçada para peões, independentemente da efetuada de modo que a sua repa-
Todas as áreas intervencionadas extensão da vala, os limites/ juntas ração ou substituição se possa efe-
terão uma extensão mínima de de reconstrução do revestimento tuar sem necessidade de abertura
2,00m. serão exteriores e paralelos, a toda de vala, a menos que a entidade
a área da marca rodoviária de responsável pela infraestrutura em
Todas as áreas intervencionadas acordo com o indicado. questão submeta, à consideração
terão a largura mínima de 0,50m da CML e previamente ao início da
para cada lado da vala. Nas travessias das faixas de intervenção, justificação técnica em
rodagem e das áreas de estacio- contrário.
Em qualquer intervenção com aber- namento de veículos, a instalação
tura de vala em zona de passagem das infraestruturas de subsolo Áreas deserá
Intervenção nos Pavimentos Existentes
FIG.05 - Esquema 2.2 - Zonas de Circulação de Veículos - Calçadas
Esc. 1 / 400
C C ≥
0,
A
50
50
50
0,
0,
≥
≥
90º 90º
≥0
,50
A
≥
2,
≥ 2,00 00
Assentamento
Base
≥ 0,50 ≥ 0,50
Corte A-A'
Marca Rodoviária
Assentamento
Base
≥ 0,00 ≥ 0,50 ≥ 0,50 ≥ 0,00
Corte C-C'
2
Juntas de abertura máxima de
0,005m preenchidas com pó
de pedra.
3
Camada de assentamento em
mistura de pó de pedra com
3% de cimento/m3 mistura – traço
1:30 (volume) com espessura de
0,04m.
4
Camada de base em agregado
britado, natural ou reciclado
de granulometria extensa com
espessura mínima de 0,30m (apli-
cada em subcamadas) ou igual à
Áreas de Intervenção nos Pavimentos Existentes
existente
FIG.06 - Esquema 3A1 se esta for superior.
Zonas de Estacionamento de Veículos Ligeiros
Cubos de Pedra Natural
Esc. 1 / 150
1 2 3 4
0,04
0,30(mín)
0,08(mín)
Blocos de betão, reutilizados 1 2 3 4
1
da obra ou novos, limpos e
isentos de terras, com camada de
revestimento/ acabamento superior, 0,03
0,30(mín)
geometria em planta e estereoto-
mia análogos aos existentes e de
espessura não inferior a 0,08m,
salvo se forem dadas outras indi-
cações pela CML nas condições de
licença. Os novos blocos de betão, aterro principal de vala
além das características definidas
áreas de intervenção nos pavimentos existentes
na parte escrita deste regulamento,
Zonas de estacionamento de veículos ligeiros – cubos de pedra natural
terão Carga de Rotura = 450 N/mm
(mín.) declarada.
2
Juntas de abertura máxima
de 0,003m preenchidas com
areia de esboço, lavada.
4
Camada de base em agregado
3
Camada de assentamento em britado, natural ou reciclado
mistura de areia grossa, do de granulometria extensa com
rio, lavada, com 3% de cimento/m3 espessura mínima de 0,30m (apli-
de mistura – traço 1:30 (volume) cada emÁreas de Intervenção nos Pavimentos Existentes
subcamadas) ou igual à
FIG.08 - Esquema 3A3
com espessura de 0,03m. existenteZonas
sedeesta for superior.
estacionamento de veículos ligeiros
Betuminosos
Esc. 1 / 150
Pavimentos em betuminoso
Betão betuminoso com espes- 1 2 3
1
0,05
sura de 0,05m.
2
Rega de colagem em emulsão
betuminosa catiónica rápi-
0,30(mín)
da modificada do tipo C 60 BP 4
(ECR1-mod) com taxa de aplicação
de 0,8 Kg/m2.
3
Camada de base em agregado aterro principal de vala
britado, natural ou reciclado
áreas de intervenção nos pavimentos existentes
de granulometria extensa com Zonas de estacionamento de veículos ligeiros – betuminoso
espessura mínima de 0,30m (apli-
cada em subcamadas) ou igual à
existente se superior.
FIG.09 - Esquema 3B1
Zonas exclusivamente pedonais
Cubos de pedra natural de aresta até 7 cm
infraestruturas no subsolo 3.1 IMPLANTAÇÃO Esc. 1 /DE
150 INFRAESTRUTURAS NO SUBSOLO
idêntico ao
Zonas exclusivamente pedonais
existente
1 2 3 4
Pavimentos em pedra natural
de aresta até 7cm
1
Pedras, reutilizadas da obra 0,04
ou novas, idênticas às exis-
0,20(mín)
tentes, limpas, isentas de terras,
não polidas e estereotomia análoga
à existente, salvo se forem dadas
outras indicações pela CML nas
condições de licença. aterro principal de vala
2
Juntas de abertura máxima áreas de intervenção nos pavimentos existentes
de 0,003m preenchidas com Zonas exclisivamente pedonais – cubos de pedra natural de aresta até 7cm
2
Juntas de abertura máxima
de 0,003m preenchidas com
areia fina, de esboço, lavada.
4
Camada de base em agregado
Camada de assentamento em britado, natural ou reciclado
3 de granulometria extensa com
mistura de areia grossa, do
rio, lavada, com 3% de cimento/m3 espessura mínima de 0,20m (apli-
de mistura – traço 1:30 (volume) cada em subcamadas) ou igual à
com espessura de 0,03m. existente se superior.
Zonas pedonais sujeitas a tráfego de veículos (Entradas de Garagem)
Cubos de pedra natural
Esc. 1 / 150
3.1 IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS NO SUBSOLO infraestruturas no subsolo
0,008 (máx)
0,10(mín)
Zonas pedonais sujeitas a
tráfego de veículos [entradas 6 1 2 3 4 5
de garagem]
0,15(mín) 0,15(mín)
natural de aresta 10/10cm ou
9/11cm
1
Cubos de pedra natural,
reutilizados da obra ou novos,
idênticos aos existentes limpos,
isentos de terras e não polidos,
com aresta mínima de 0,10m e
estereotomia análoga à existen-
te, salvo se forem dadas outras aterro principal de vala
indicações pela CML nas condições
áreas de intervenção nos pavimentos existentes – Zonas pedonais sujeitas a tráfego de
de licença. veículos (entradas de garagem) – cubos de pedra natural
2
Juntas de abertura máxima
de 0,008m preenchidas com
Camada de base em betão Camada de sub-base em
mistura de cimento e areia, do rio, 4 5
pobre cilindrado com espes- agregado britado, natural ou
lavada ao traço 1:2 (volume).
sura mínima de 0,15m, armada reciclado, de granulometria extensa
inferiormente com 6 rede eletros- com espessura mínima de 0,15m
Camada de assentamento em Áreas de Intervenção nos Pavimentos Existentes
3 soldada em malha quadrada com ou igual à existente se superior.
mistura de cimento e areia FIG.12 - Esquema 3B4
arames de
Zonas pedonais em aço A500sujeitas
Áreas Históricas de diâmetro
a tráfego de veículos ligeiros (Entradas de Garagem)
grossa do rio lavada ao traço 1:3 Cubos de pedra natural (de aresta até 7 cms em calçada com motivos)
3,8mm e 0,15m de afastamento.
Esc. 1 / 150
Abertura ao trânsito, no mínimo, 3
(volume) com espessura de 0,04m.
dias após a conclusão do pavimento.
6 1 2 3 4 5
1
Pedras, reutilizadas da obra
ou novas, idênticas às exis-
tentes, limpas, isentas de terras e 0,04
não polidas e estereotomia análoga
0,15(mín) 0,15(mín)
2
Juntas de abertura máxima de
0,003m (pedra de aresta 3/5
cm) ou 0,005m (pedra de aresta
5/7 cm) preenchidas com mistura
aterro principal de vala
de cimento e areia, do rio, lavada
ao traço 1:2 (volume). áreas de intervenção nos pavimentos existentes – Zonas pedonais em áreas históricas
sujeitas a tráfego de veículos ligeiros (entradas de garagem) – cubos de pedra natural
(de aresta até 7cm em calçada com motivos)
3
Camada de assentamento em
mistura de cimento e areia
grossa, do rio, lavada ao traço 1:3 soldada em malha quadrada com com espessura mínima de 0,15m
(volume) com espessura de 0,04m. arames de aço A500 de diâmetro ou igual à existente se superior.
3,8mm e 0,15m de afastamento.
Camada de base em betão Abertura ao trânsito, no mínimo, 3
4
pobre cilindrado com espes- 5
Camada de sub-base em dias após a conclusão do pavimen-
sura mínima de 0,15m, armada agregado britado, natural ou to.
inferiormente com 6 rede eletros- reciclado de granulometria extensa
Zonas pedonais sujeitas a tráfego de veículos (Entradas de Garagens)
Blocos de betão
Esc. 1 / 150
infraestruturas no subsolo 3.1 IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS NO SUBSOLO
0,08(mín)
betão
Blocos de betão, reutilizados 6 1 2 3 4 5
1
da obra ou novos, limpos e
isentos de terras, com camada de
revestimento/ acabamento supe- 0,03
0,15(mín) 0,15(mín)
rior, geometria em planta e este-
reotomia análogas à existente em
planta, de espessura não inferior a
0,08m, salvo se forem dadas ou-
tras indicações pela CML nas condi-
ções de licença. Os novos blocos de
betão terão Carga de Rotura = 450
N/mm (mín.) declarada.
aterro principal de vala
2
Juntas de abertura máxima
áreas de intervenção nos pavimentos existentes – Zonas pedonais sujeitas a tráfego de
de 0,003m preenchidas com veículos (entradas de garagem) – blocos de betão
mistura de cimento e areia fina,
de esboço, lavada, ao traço 1:2
(volume).
4
Camada de base em betão 5
Camada de sub-base em
pobre cilindrado com espes- agregado britado, natural ou
Camada de assentamento em
3 sura mínima de 0,15m, armada reciclado, de granulometria extensa
mistura de cimento e areia 6 Pavimentos
inferiormente com nos
Áreas de Intervenção rede eletros-
Existentes com espessura mínima de 0,15m
grossa, do rio, lavada, ao traço 1:3 FIG.14 - Esquema 3C1
soldada em malha quadrada com ou igual à existente se superior.
(volume) com espessura de 0,03m. Vias/filas da Rede Rodoviária de 2º Nível (Rede de Distribuição Principal)
arames de aço A500 de
Betuminosos
Esc. 1 / 150
diâmetro
3,8mm e 0,15m de afastamento. Abertura ao trânsito, no mínimo, 3
dias após a conclusão do pavimento.
0,04/0,05
0,20(mín)
Pavimentos em betuminoso
Camada de desgaste em 0,16
1
betão betuminoso de tipologia
0,30(mín)
0,04/0,05
0,17(mín)
Vias/ filas da Rede Rodoviária 1 2 3 4 5
de 3.º e 4.º Nível | Rede de
Distribuição Secundária e Rede
de Proximidade
0,13
Pavimentos em betuminoso
Camada de desgaste em
0,30(mín)
1
betão betuminoso de tipologia
análoga à existente e com espes-
sura de 0,04m/ 0,05m, salvo se
forem dadas outras indicações pela
CML nas condições de licença. aterro principal de vala
áreas de intervenção nos pavimentos existentes
2
Rega de colagem com emul-
vias/filas da rede rodoviária de 3.º e 4.º nível (rede de distribuição secundária
são betuminosa catiónica e de distribuição local/rede de proximidade) – betuminosos
rápida modificada do tipo C 60 BP
4 (ECR1–mod) com taxa de aplica-
ção de 0,6Kg/m2. Rega de colagem com emul- de cimento/m3 de mistura (60 Kg/
4
são betuminosa catiónica m3 de mistura) com espessura
3
Camada de ligação/ base em rápida modificada do tipo C 60 BP mínima de 0,30m (aplicada em
mistura betuminosa a quen- 4 (ECR1–mod) com taxa de aplica- subcamadas) ou igual à existente
te do tipo AC20 base ligante (MB) ção de 0,8Kg/m2. se superior.
Áreas de Intervenção nos Pavimentos Existentes
(Macadame Betuminoso Fuso A) FIG.16 - Esquema 3C3
Vias/filas da Rede Rodoviária de 4º Nível (Rede de Distribuição Local / Rede de Proximidade)
com espessura de 0,12m/ 0,13m Camada de sub-base em Abertura ao trânsito, no mínimo, 2
Cubos de pedra natural
5 Esc. 1 / 150
(aplicada em 2 subcamadas). agregado britado de granu- horas após a conclusão do pavi-
lometria extensa tratado com 3% mento.
3
Camada de assentamento 4
Camada de sub-base em
2
Juntas de abertura máxima em mistura de pó de pedra agregado britado de granu-
de 0,005m preenchidas com com 3% de cimento/m3 de mis- lometria extensa com espessura
pó de pedra. Quando a calçada tura – traço 1:30 (volume) com mínima de 0,30m (aplicada em
existente circundante à área de espessura de 0,04m. Quando a subcamadas) ou igual à existente
intervenção tiver as juntas preen- calçada existente circundante à se superior.
chidas com mistura de cimento área de intervenção tiver a camada
serão executadas de modo análogo de assentamento executada com
às existentes. mistura de cimento será executada
de modo análogo à existente.
Vias/filas da Rede Rodoviária de 5º Nível (Rede de Acesso Local)
Betuminosos
Esc. 1 / 150
infraestruturas no subsolo 3.1 IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURAS NO SUBSOLO
0,04/0,05
0,11(mín)
Vias/ filas da Rede Rodoviária
1 2 3 4 5
de 5.º Nível | Rede de Acesso
Local
Pavimentos em betuminoso
Camada de desgaste em 0,07
1
betão betuminoso de tipologia
análoga à existente e com espes-
sura de 0,04m /0,05m, salvo se
0,20(mín)
forem dadas outras indicações pela
CML nas condições de licença. aterro principal de vala
2
Rega de colagem com emul-
são betuminosa catiónica áreas de intervenção nos pavimentos existentes
vias/filas da rede rodoviária de 5.º nível (rede de acesso local) – betuminosos
rápida modificada do tipo C 60 BP
4 (ECR1–mod) com taxa de aplica-
ção de 0,6Kg/m2. Rega de colagem com emul- cimento/m3 de mistura (60 Kg/m3
4
são betuminosa catiónica de mistura) com espessura mínima
3
Camada de ligação/ base em rápida modificada do tipo C 60 BP de 0,20m ou igual à existente se
mistura betuminosa a quen- 4 (ECR1–mod) com taxa de aplica- superior.
te do tipo AC20 base ligante (MB) ção de 0,8Kg/m2.
(Macadame Betuminoso Fuso A) Abertura ao trânsito, no mínimo, 2
Áreas de Intervenção nos Pavimentos Existentes
com espessura de 0,07m/ 0,06m. Camada de sub-base em horas
FIG.18 - Esquema 3C5 após a conclusão do pavi-
5 Vias/filas da Rede Rodoviária de 5º Nível (Rede de Acesso Local)
agregado britado de granulo- mento.
Cubos de pedra natural
metria extensa tratado com 3% deEsc. 1 / 150
0,10(mín)
9/11cm ou 12/13cm (Esq.18) 1 2 3 4
1
Cubos de pedra natural,
reutilizados da obra ou novos,
idênticos aos existentes, limpos, 0,04
isentos de terras e não polidos,
com aresta mínima de 0,10m lim-
pos e estereotomia análoga à exis-
0,20(mín)
2
Juntas de abertura máxima de vias/filas da rede rodoviária de 5.º nível (rede de acesso local) – cubos de pedra natural
0,08(mín)
Blocos de betão, reutilizados 1 2 3 4
1
da obra ou novos, limpos e
isentos de terras, com camada de
revestimento/ acabamento superior, 0,03
geometria em planta e estereoto-
mia análogos aos existentes, de es-
pessura não inferior a 0,08m, salvo
0,20(mín)
se forem dadas outras indicações
pela CML nas condições de licença. aterro principal de vala
Os novos blocos de betão terão
Carga de Rotura = 450 N/mm (mín.) áreas de intervenção nos pavimentos existentes
declarada. vias/filas da rede rodoviária de 5.º nível (rede de acesso local) – blocos de betão
Vala tipo 1 2 3
0,00
As manchas de maus solos serão
substituídas até ao fundo da vala;
na faixa de rodagem ou estaciona-
mento no mínimo até à profundida-
de mínima de 1,20m mesmo que a Pavimento
cota do fundo da vala seja superior.
0,20
Os novos elementos de lancil de be- 0,30
(mín)
tão pré-fabricados serão fornecidos
com Resistência à Flexão = 5,0 MPa
(mín.) (Classe 2, Marcação T) e Ab-
sorção de Água = 6% (Máx.) (Classe áreas de intervenção nos pavimentos existentes – lancil tipo
2, Marcação B) declaradas confor-
me a norma NP EN 1340 e com,
Lancil, reutilizado da obra ou
no mínimo, 21 dias de idade sendo 1
novo, em material, seção e
acompanhados de documento com
acabamento análogos aos existen-
identificação do lote e sua data de
tes, salvo se forem dadas outras
fabrico, além da marcação CE;
indicações pela CML nas condições
de licença, com juntas de abertura
Os troços retos e curvos de lancil
máxima de 0,005 m preenchidas
de raio superior a 12 m serão exe-
com argamassa fluída de cimento
cutados com elementos de lancil
e areia fina, de esboço, lavada ao
retos;
traço 1:2 (volume).
Os troços curvos de lancil de raio
até 12 m serão executados com 2
Argamassa hidráulica de
elementos de lancil curvos com o cimento e areia de rio lavada
raio maior mais próximo de 0,50 ao traço 1:3 (volume).
/ 1,00 / 2,00 / 3,00 / 4,00 / 5,00 /
Fundação de lancil, de largura
6,00 / 8,00 / 10,00 / 12,00 m. Raios 3
não inferior a 0,30 m, exce-
menores que 0,50 m serão analisa-
dendo a largurado lancil e a espes-
dos caso a caso, mas executados,
sura do pavimento, no mínimo 0,10
sempre, com elementos curvos;
m e 0,20 m conforme esquemati-
Os elementos de lancil terão com- zado, em betão C16/20 (cimento:
primento 1,00 m. Nos troços curvos areia: brita ao traço 1:2:4 (volume)).
e ligações ao existente, admite-se
a utilização de elementos de com-
primento mínimo 0,50 m.
infraestruturas no subsolo 3.2. INFRAESTRUTURAS APTAS AO ALOJAMENTO DE REDES DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS
0,20
turas não realizarem as obras ou 0,30
trabalhos necessários, a CML pode (mín)
executá-los coercivamente.
1
Multitubo de PEAD de diâme- instalação tipo de redes de telecomunicações em fundação de lancil
tro nominal 40 mm.
Obras em fachadas de
edifícios
As obras de conservação, alteração, Tritubo atravessamento
ampliação ou reabilitação de edi-
fícios que incidam sobre as facha-
das incluem, obrigatoriamente, a
remoção de cabos, equipamentos
ou quaisquer elementos das redes
de comunicações eletrónicas que P1
Acesso a
infraestruturas
aptas ao alojamento
de comunicações
eletrónicas propriedade Marca Rodoviária
Ligação / Base
1,00
4
dades europeias dispõem já de pla-
Introdução nos de iluminação, sendo de des-
tacar o “Plan Lumière” da cidade
francesa de Lyon que é atualmente
A iluminação pública constitui um uma referência mundial em termos
importante elemento de valorização de paisagem urbana noturna.
do espaço urbano nas suas múlti-
Entende-se como iluminação públi-
plas vertentes, entre elas a per-
ca todo o tipo de iluminação que se
ceção e o uso da cidade; é graças
destina a satisfazer as necessida-
à iluminação pública que o tempo
des de funcionamento e utilização
da vida da cidade pode ser fluido
do espaço público ou dos espaços
e contínuo, tendo deixado de ser
privados com uso público de acesso
condicionado pelas horas
livre. A iluminação pública é, na Ci-
de sol e passou a depender daquilo
Iluminação que todos nós queiramos nela fazer.
dade de Lisboa, da responsabilida-
de do Município, estando a gestão
Pública A iluminação pública é por isso um da rede de abastecimento atribuída
à respetiva concessionária.
bem essencial à qualidade de vida
e à fruição do espaço público em
Tratando-se de um serviço público
condições de segurança – pedonal
que encerra em si uma reserva
e viária –, constituindo ainda um
significativa de eficiência, cabe ao
factor de valorização estética de
Município ter um papel interventivo,
edifícios, monumentos e bairros,
quer em termos da qualidade da
influenciando significativamente a
iluminação quer ao nível energéti-
leitura da cidade.
Apontar, de forma integrada e não considerar a implantação dos equi- sejam de reconhecida qualidade,
intrusiva, os principais percursos e pamentos de iluminação pública de devidamente testado e certificado,
destinos. forma articulada e compatibilizada de forma a assegurar uma maior
com o arvoredo, sinalética, ventila- longevidade, uma melhor resposta
Possibilitar o destaque de pontos e ções, armários, caixas e quadros téc- às solicitações a que estão sujeitos e
elementos de interesse, sem prejuízo nicos de infraestruturas - à superfície uma optimização funcional, garan-
da sua envolvente, garantido uma ou no subsolo-, e restantes peças tindo uma fácil e pouco onerosa
melhor legibilidade e expressão no de mobiliário urbano. Com o mesmo manutenção.
tecido urbano, valorizando a sua lei- objetivo, admite-se a utilização de
tura sem esbater ou deformar a sua iluminação pública através de braços Garantir a uniformidade de equi-
volumetria. de suporte fixos nas fachadas dos pamentos de iluminação pública a
edifícios confinantes com o espaço aplicar, e dos seus diversos compo-
Garantir que a iluminação pública público ou através de luminárias sus- nentes, com vista a uma eficiente
tenha a intensidade adequada e que pensas por cabos sobre a via pública, manutenção.
não seja intrusiva para o espaço de modo a garantir a existência e
privado. continuidade do percurso acessível Utilizar equipamentos de iluminação
liberto de quaisquer obstáculos. pública equivalentes aos já utilizados
na cidade de Lisboa e que, compro-
Garantir que os equipamentos de vadamente, sejam adequados ao uso
Integração e iluminação pública a instalar consti- previsto e às intenções de projeto,
tuem um elemento neutro ou dissi- por forma a facilitar a logística ine-
manutenção dos mulado, podendo servir de suporte ou rente às operações de manutenção e
equipamentos integrar-se com outro equipamento substituição.
ou mobiliário urbano presente, sem-
Garantir que a implantação dos equi- pre que tal seja possível ou justificá- Sempre que as intervenções incidam
pamentos de iluminação pública não vel, contribuindo para a diminuição sobre áreas onde existe equipamento
constitui obstáculo ao uso do espaço da ocupação do espaço público por de iluminação pública que se revista
público, nem à sua versatilidade. Para equipamento disperso. de interesse histórico ou referencial a
isso e estando a sua implantação opção de projeto deverá ser condu-
condicionada ao respetivo traçado da Utilizar equipamentos de iluminação cente à sua conservação e adaptação
rede, bem como à área a iluminar e pública coerentes com a envolvente, técnica, recorrendo à instalação de
correspondentes efeitos luminotécni- quer em relação ao equipamento já componentes com melhor eficiência
cos pretendidos e exigíveis, a mesma existente quer em relação ao edifica- energética e, se necessário, à sua
deverá constituir um regulador ou do e mobiliário urbano em presença. eventual redistribuição espacial, em
condutor da implantação dos outros consonância com os objetivos do
equipamentos, pelo que o projeto, Garantir que os equipamentos de ilu- projeto e com as regras e critérios
preferencialmente integrado, deverá minação pública previstos no projeto, conceptuais presentes neste Manual.
incluindo todos os seus componentes,
Ligação dos
Requisitos equipamentos
4.3 à rede de alimentação
Realização da obra
Recomendações No final da obra a empresa instala-
dora deverá providenciar todos os
Os serviços municipais responsá-
para a veis pela Iluminação Pública e a
concessionária deverão ser infor-
meios técnicos e humanos para a
realização da vistoria final da obra,
execução mados antes do início da obra para
o devido acompanhamento;
com a presença de um técnico dos
serviços municipais responsáveis
da obra O equipamento e a marcação da
pela iluminação pública, tendo em
conta a necessidade de efetuar os
sua localização no terreno têm ensaios, medições e verificações.
obrigatoriamente de ser validados
pelos serviços municipais responsá- No final da obra, para efeitos
veis pela iluminação pública, antes de ligação dos equipamentos à
da sua instalação; rede de alimentação e receção
das infraestruturas, deverão ser
Em caso de intervenções que impli- apresentados e entregues todos os
quem retirada de equipamento de elementos previstos no Regulamen-
iluminação pública existente, o ma- to de Infraestruturas em Espaço
terial retirado deverá ser entregue Público, nomeadamente as telas
em depósito municipal ou em outro finais e as plantas de cadastro em
local a indicar pelos serviços muni- suporte digital, utilizando para o
cipais responsáveis pela iluminação efeito a plataforma electrónica
pública; destinada ao registo e coordenação
das intervenções no espaço público
A realização de qualquer obra de - LX Subsolo -, e ainda os seguintes
construção, ampliação, remode- documentos:
lação ou reparação da rede de
iluminação pública deverá cumprir ●● registo das medições de terra,
todas as disposições regulamen- autenticado pelo técnico responsá-
tares aplicáveis constantes do vel pela execução da instalação;
Regulamento de Infraestruturas em
Espaço Público. ●● auto de entrega do equipamen-
to de iluminação pública;
Nos locais da via pública que pos- A sinalização informativa tem por
sam oferecer perigo para o trânsito objectivo orientar quem se desloca
5
ou em que este esteja sujeito a e pretende atingir um local ou des-
precauções ou restrições especiais tino, orientando a circulação para
e sempre que se mostre aconselhá- determinados percursos na comple-
vel ou necessário dar aos utentes xa rede de caminhos alternativos.
quaisquer indicações úteis, devem
ser utilizados os respetivos sinais Sem sinalética seria mais difícil e
de trânsito. perigoso deslocarmo-nos na cidade.
Porém, o excesso de sinais e de
A sinalização do trânsito compre- informação torna a mensagem con-
ende os sinais verticais, as marcas fusa e o excesso de suportes ver-
rodoviárias, os sinais luminosos – ticais provoca o congestionamento
Sinalização Luminosa Automática dos passeios, com obstáculos que
de Trânsito (SLAT) –, a sinalização dificultam a circulação dos peões.
temporária, os sinais dos agentes
Sinalização reguladores do trânsito e os sinais
dos condutores.
Num cuidado desenho de rua,
deve-se:
Nas vias públicas, sobre os sinais ●● dificultar, restringir ou compro- ●● Decreto Regulamentar n.º 22-
meter a comodidade e segurança A/98, de 1 de Outubro – Regula-
de trânsito ou na sua proximidade,
da circulação de peões nos pas- mento de Sinalização do Trânsito
não podem ser colocados quadros,
seios. (RST)
painéis, cartazes, focos luminosos,
inscrições, outros objetos ou meios
Os sinais de trânsito são fixados ●● Decreto Regulamentar n.º
de publicidade que possam:
no Regulamento de Sinalização do 41/2002, de 20 de Agosto – altera
Trânsito, no qual, de harmonia com o RST
●● confundir-se com os sinais de
as convenções internacionais em
trânsito ou prejudicar a sua visibili-
vigor, se especificam as formas, as ●● Decreto Regulamentar n.º
dade ou reconhecimento;
cores, as inscrições, os símbolos e 13/2003, de 26 de Junho – altera
as dimensões, bem como os respe- o RST
●● prejudicar a visibilidade nas
curvas, cruzamentos ou entronca- tivos significados e os sistemas de
mentos; colocação. ●● Regulamento de Ocupação de
Via Pública com Estaleiros de Obras
As inscrições constantes nos sinais
são escritas em português, salvo o ●● CML/ DMMT/ DGMT/ Especifica-
que resulte das convenções inter- ção Técnica ET SRT - 01
nacionais.
●● CML/ DMMT/ DGMT/ Especifica-
ção Técnica ET SRT - 05
01e
, 01e- Sinais
- Sinaisverticais
verticais
emplantação
implantação
/175
/ 75
má prática – a evitar
sinal com características, dimensões e colocação, inadequadas a situações de âmbito urbano
Em alternativa, e igualmente com o rio, convenientemente protegidos, A altura dos sinais acima do solo
objectivo de libertar espaço no pas- por forma a garantir a segurança conta-se entre o bordo inferior do
seio quando o mesmo é estreito ou dos utentes. sinal e o ponto mais alto do pavi-
inexistente, deverá ser equacionada, mento, devendo, salvo casos excep-
caso a caso, a possibilidade e/ ou a Sempre que possível deverá cionais de absoluta impossibilidade,
vantagem de utilizar postes coloca- procurar-se, dentro dos limites manter-se uma altura uniforme dos
dos junto às fachadas dos edifícios – estabelecidos no Regulamento de sinais que, em caso algum, poderá
suporte em bandeira – ou a fixação Sinalização do Trânsito, proceder à ser inferior a 2,40m.
do sinal diretamente à fachada. concentração de vários sinais num
único poste ou à utilização de um Dentro das localidades deverá
Quando se trate de sinais coloca- outro poste já existente – equipa- evitar-se a utilização de sinais ver-
dos sobre a via, devem os mon- mento de iluminação pública ou ticais com características – forma,
tantes ou pilares ser implantados sinal luminoso – para colocação do dimensão e conteúdo – adequadas
devidamente alinhados com os sinal ou sinais. a situações de estrada e não a situ-
restantes elementos e, se necessá- ações de âmbito urbano.
sinalização 5.1 SINAIS VERTICAIS
m1 m2 m3 m4 m5
M1 - Linha contínua
M2 - Linha descontínua
M3 - Linha mista
M4 - Linha descontínua de aviso
M5 - Linha de sentido reversível
M6 - Linha descontínua de abrandamento
M6a - Linha descontínua de aceleração
M8 - Linha contínua
M9 - Linha descontínua
M1 -M1
Linha
- LinhaMarcas
Marcas
Marcas
Marcas
contínua
contínua rodoviárias
rodoviárias
rodoviárias
rodoviárias
M1 -M1 longitudinais:
- longitudinais:
Linha longitudinais:
longitudinais:
Linha
contínua
contínua
M2 -M2
Linha
- Linha
descontínua
descontínua M2 -M2Linha
- Linha
descontínua
descontínua
M3 -M3
Linha
- LinhaM1
M1
M1
mista -M1
Linha
-
mista -Linha
-Linha
Linha
contínua
contínua
contínua
contínua
M3 -M3Linha
- Linha
mista mista
M4 -M4
Linha
- LinhaM2
M2
M2-M2
Linha
- -
descontínuaLinha
-Linha
descontínuaLinha
descontínua
descontínua
descontínua
deM4descontínua
aviso
de-M4
Linha
aviso
- Linha
descontínua
descontínua
de aviso
de aviso
M5 -M5
Linha
- LinhaM3
M3
M3-M3
Linha
-
de sentido-Linha
-Linha
de sentido Linha
mista
mista
mista
mista
reversível
M5
reversível
-M5
Linha
- Linha
de sentido
de sentido
reversível
reversível
M6 -M6
Linha
- LinhaM4
M4
M4-M4
Linha
- -Linha
descontínua -Linha
descontínuaLinha
descontínua
descontínua
de descontínua
M6descontínua
abrandamento
de-M6
Linha dede
abrandamento
- Linha de
aviso
de
aviso
aviso
aviso de abrandamento
descontínua
descontínua de abrandamento
M6a M6a
- Linha M5
M5
- LinhaM5-M5
Linha
- -Linha
descontínua-Linha
Linha
descontínua de
de
dede
sentido
de
M6asentido
sentido
-sentido
aceleração
de
M6a
Linha-reversível
reversível
reversível
aceleraçãoreversível
Linha
descontínua
descontínua
de aceleração
de aceleração
M8 -M8
Linha
- LinhaM6
M6
M6-M6
contínuaLinha
- -Linha
-Linha
Linha
descontínua
contínua M8 -M8descontínua
descontínua
descontínua
Linha
- Linhadede
de
abrandamento
de
abrandamento
abrandamento
contínua abrandamento
contínua
Limite
da curva
Marcas Alinhamento
transversais do lancil
m9a FIG.03 - M
Alinhamento
do lancil
Limite Limite
da curva Limite
da curva
da curva
m9
Eixo de via
FIG.04a - Marcas rodoviárias transversais
5.2. MARCAS RODOVIÁRIAS sinalização
Esc. 1 / 200
●● M10 e M10a — passagem para
ciclistas: é constituída por quadra-
dos ou paralelogramos e indica o
local por onde os ciclistas devem
fazer o atravessamento da faixa de
Esc. 1 / 200
constituída por barras longitudinais
paralelas ao eixo da via, alternadas
por intervalos regulares, e indica
o local por onde os peões devem
efetuar o atravessamento da faixa
de rodagem.
Esc. 1 / 200
do seu percurso, no cruzamento
deverá sempre sê-lo.
Esc. 1 / 200
m11 m11
sinalização 5.2. MARCAS RODOVIÁRIAS
FIG.07
FIG.07
FIG.07---Marcas
Marcas
Marcasrodoviárias
rodoviárias
rodoviáriastransversais
transversais
transversais FIG.08
FIG.08
- Marcas
- Marcas
rodoviárias
rodoviárias
transversais
transversais
Esc.
Esc.
Esc.111/ //200
200
200 Esc.Esc.
1 / 200
1 / 200
Marcas
orientadoras
de sentidos de
trânsito
As marcas rodoviárias orientado-
ras de sentidos de trânsito são as
seguintes: FIG.09
FIG.09
- Marcas
- Marcas
orientadoras
orientadoras FIG.09
FIG.09- -Marcas
Marcasorieor
Setas
Setas
modelo
modelo
para
para
pintura
pintura
nono
pavimento
pavimento Setas
Setasmodelo
modeloparaparapintur
pintu
●● Setas de selecção — M15, Esc.
Esc.
1 /1200
m15
/ 200
m15a m15b Esc.
Esc.11/ /20
20
M15a, M15b, M15c, M15d, M15e e
M15f: utilizam-se para orientar os
sentidos de trânsito na proximidade
de cruzamentos ou entroncamentos
e significam, quando apostas em
vias de trânsito delimitadas por
linhas contínuas, obrigatoriedade
de seguir no sentido ou num dos
sentidos por elas apontados; estas
setas podem ser antecedidas de
outras com igual configuração e
com função de pré-aviso, as quais
podem conter a indicação de via
sem saída; m15c m15d
Eixo de via
Eixo de via
Limite
da curva
●● estacionamento pago;
Inscrições no pavimento:
Estacionamento
estacionamento pago
Inscrições no pavimento:
Simbolo internacional de
estacionamento
Inscrições no pavimento:
Kiss and Ride
Inscrições no pavimento:
Cargas e descargas
●● símbolo internacional de acessi-
pago
acessibilidade
mob. condicionada kiss and ride cargas e descargas bilidade;
FIG.12 - Marcas diversas e guias
Esc. 1 / 200 ●● faixa com limite de velocidade
de 30km/h e velocípedes, sinaliza-
ção horizontal de percurso ciclável
partilhado e de limite de velocida-
de;
Faixa com limite de Faixa BUS e velocípedes Faixa ciclável Faixa ciclável
velocidade
faixa com de 30km/h e
limite (pintura parcial) (pintura integral)
velocípedes
de velocidade
de 30Km/h e faixa bus e faixa ciclável faixa ciclável
velocípedes velocípedes (pintura parcial) (pintura integral)
5.2. MARCAS RODOVIÁRIAS sinalização
FIG.13a - Bike Box FIG.14a - Bike Box
Faixa ciclável Faixa ciclável com inclusão de motociclos
Dimensões e implantação Dimensões e implantação
Esc. 1 / 100 Esc. 1 / 100
bike box – via partilhada Bike box – via partilhada (com inclusão de motociclos)
Eficiência cas desses utilizadores e proteger As caixas devem ser agrupadas com
Pela sua automatização e, nas os mais vulneráveis. outros armários técnicos, se exis-
últimas décadas, pela sua ligação tentes, e implantadas embutidas,
em rede os semáforos permitem No caso específico da semafo- os se tal não for possível, adossa-
hoje gerir com maior eficiência a rização, a sua implantação e a das à fachada dos edifícios que se
rede viária. Essa eficiência pode escolha dos modelos de semáforo localizem na proximidade, mesmo
comportar uma dupla vantagem, a adoptar – simples ou com braço que tal implique um maior custo de
ao reduzir o consumo – de tempo – deverá sempre atender à salva- instalação; em alternativa, devem
despendido, de tempo de resposta guarda da sua boa visibilidade, pelo as caixas ser implantadas segundo
e de recursos humanos – e permitir que não são admitidos quaisquer o alinhamento dos demais elemen-
assim uma maior rentabilização da obstáculos visuais entre aquele e o tos existentes no espaço público.
rede viária. condutor do veículo, numa distância
de 28,00m. Os postes e as caixas do sistema
Equidade de sinalização devem ser pinta-
Usados como forma de gerir o con- Deverá igualmente ser salvaguar- dos na cor RAL 6009 – verde, nas
flito entre os diferentes utilizadores dado que a implantação dos postes Freguesias de Estrela, Misericórdia,
da via, os semáforos justificam-se do sistema de semaforização não Santa Maria Maior, Santo António
na medida em que contribuírem interfere com a normal circulação e São Vicente, e na cor RAL 7011
para a equidade no usufruto da e segurança dos utentes do espaço – cinzento, em todas as restantes
rede viária, na medida em que público – peões e veículos –, de- Freguesias.
contribuem para o reconhecimen- vendo para isso, tal como acontece
to e salvaguarda dos direitos de com os postes dos sinais verticais,
cada um – peões e condutores. É a sua implantação ser seguida para Passadeiras de peões
importante assegurar um equilíbrio alinhamento dos demais elementos
entre as necessidades dos diferen- existentes – pilaretes, guarda-cor- As passadeiras de peões reguladas
tes utilizadores mas, para haver pos e equipamentos de iluminação por semáforo devem proporcionar
equidade, esse equilíbrio tem de pública. a todos os peões condições ade-
atender às diferentes característi- quadas para um atravessamento
Princípios gerais
Circulação de peões
A sinalização temporária destina-se
a prevenir os utentes da existência Sempre que exista um obstáculo
de obras ou obstáculos ocasionais ocasional ou uma zona de obras
na via pública e a transmitir as que pela sua natureza possa con-
obrigações, restrições ou proibições dicionar o trânsito de peões deve
especiais que temporariamente existir e ser devidamente sinaliza-
lhes são impostas. Esta sinalização da, através do sinal D7b, uma pista
não pode constituir, ela própria, um obrigatória para peões, cuja largura
obstáculo à circulação, nomeada- mínima deve corresponder a 0,65m
mente pedonal, na via pública. para cada 30 peões por minuto.
5.5. SINALIZAÇÃO INFORMATIVA DIRECIONAL sinalização
6
– nas colinas do Castelo, do Carmo tradição que não só tem vindo a
e na Madragoa – a presença da ser respeitada como tem vindo a
árvore nos arruamentos não é fre- ser desenvolvida enquanto ele-
quente, com a excepção de alguns mento indispensável da paisagem
largos e praças. Aí a árvore surge urbana.
sempre como um elemento singu-
lar, identificador do lugar e refe- A presença de elementos e de es-
rência no espaço urbano e, quando truturas naturais contribuem para
a dimensão o permite, a natureza o carácter do espaço público e da
está presente no interior dos quar- paisagem urbana. A presença das
teirões, quase sempre através de árvores tráz consigo uma variedade
pequenas hortas e árvores de fruto. inumerável de volumes, formas,
cores, texturas e cheiros que se
A tradição das árvores de alinha- insinuam nos elementos urbanos,
Arborização mento desponta em Lisboa, com
os traçados iluministas de Ressa-
transformando-os e complemen-
tando-os. No entanto, o papel da
no Garcia, em espaços singulares árvore na cidade transcende, larga-
como o Passeio Público, o Aterro da mente, o impacto visual e decorati-
Boavista e o Campo Santana, na vo que lhe é intrínseco.
Lisboa romântica do século XIX.
A vegetação é um dos elementos
Na cidade moderna, primeiro com que mais contribui para a caracteri-
o edifício isolado e mais tarde zação da paisagem urbana, desem-
com a recuperação dos traçados penhando um importante papel no
reguladores, a árvore surge, de espaço público devido à sua capaci-
novo, como um elemento essencial dade de configurar o espaço.
na desmineralização da paisagem
urbana.
●● minimizar os inconvenientes
causados pelas árvores no espaço
urbano;
cerquinho freixo
arborização 6.3 ESPÉCIES ARBÓREAS E AS CONDIÇÕES DA CIDADE DE LISBOA
olaia cerejeira
6.4 ESPÉCIES ARBÓREAS E ESPAÇO PÚBLICO arborização
zambujeiro loureiro
arborização 6.5 ESPÉCIES ARBÓREAS E DIMENSÕES DOS ARRUAMENTOS
Árvores de grande porte ●● Ulmeiro [Ulmus “Sapporo Au- ●● Cipreste [Cupressus sempervi-
tumn Gold”] rens]
Espécies que no seu estado adulto
tenham diâmetro de copa supe-
Perenifólias ●● Magnólia [Magnolia grandiflora]
rior a 6,00m e altura superior a
●● Casuarina [Casuarina equiseti- ●● Amargoseira [Melia azedarach]
12,00m, das quais se destacam:
folia]
●● Metrosídero ou árvore de fogo
Caducifólias (no inverno)
●● Cedro [Cedrus atlântica] [Metrosideros excelsa]
●● Bordo [Acer pseudoplatanus]
●● Cipreste português [Cupressus ●● Pinheiro das canárias [Pinus
lusitânica] canariensis]
●● Acér ou bordo comum [Acer negund]
ESQ.01c - Árvores de grande porte
●● Alfarrobeira [Ceratonia síliqua]Esc. 1 / 100
●● Pinheiro manso [Pinus pinea]
●● Castanheiro-da-índia [Aesculus
hippocastanum]
●● Liquidambar [Liquidambar
styraciflua]
Tutoragem
Parte aérea
A tutoragem far-se-á com varas de
pinho em tripé. A altura das varas
deverá ser de 2,50m e diâmetro Folhosas com fuste elevado
de 6 a 8 cm. Os tutores devem ter
uma superfície regular e de diâme- Características morfológicas
tro uniforme, devem igualmente ter externas
tratamento antifúngico. A estrutura principal da copa deve
apresentar-se equilibrada quanto
As varas devem ser enterradas ao número de pernadas e à sua
1,00m no solo ficando 1,50m disposição à volta do eixo, apre-
desde o colo da árvore ao ponto de sentando os ângulos de inserção
amarração; as varas são ligadas correspondentes às características
entre si com traves de 40 a 60 cm de cada espécie.
de comprimento.
As árvores de dominância apical
A amarração da árvore ao tripé forte devem manter o eixo e a
far-se-á em três pontos (um para flecha intacta.
cada vara) com cinta elástica de 8
a 10 cm de largura. As cintas são As árvores de dominância apical
presas com agrafos. média e fraca devem manter a fle-
cha até 3,00m/ 3,50m, sem ramos
ou pernadas codominantes.
Dimensões
A altura do fuste deverá ser igual
As árvores deverão apresentar as ou inferior a 40% da altura total da
seguintes dimensões: árvore.
Enxertia
As árvores enxertadas devem apre- Coníferas revestidas da base Contentor
sentar o enxerto na base do fuste
com a ligação da porta enxerto No caso das árvores revestidas da Volume mínimo de 50litros.
acima do colo da raiz. base devem apresentar a flecha
intacta. As ramificações laterais O envasamento deve ter ocorrido
devem apresentar-se com vigor num período superior a um ano e
Folhosas revestidas da base proporcional entre si. As restantes inferior a dois. Não deve ter raízes
características exigidas anterior- espiraladas.
No caso das árvores revestidas da mente deverão ser consideradas.
base devem apresentar a flecha Deve ser suficientemente rígido
intacta. As ramificações laterais para manter a forma do torrão.
devem apresentar-se com vigor Parte subterrânea A planta deverá estar no centro do
proporcional entre si. As restantes
características exigidas anterior- contentor.
mente deverão ser consideradas. Folhosas
Não deve ter raízes à saída do
dreno.
O diâmetro do torrão deve ser
Coníferas com fuste elevado igual ou superior a 3x o perímetro
do fuste medido a 1,00m do colo,
Características morfológicas e a altura é igual ou superior ao
externas diâmetro x0,7.
A estrutura principal da copa deve
apresentar-se equilibrada quanto Os torrões devem estar acondicio-
ao número de pernadas e à sua nados com serapilheira envolvida
disposição à volta do eixo, apre- por malha de arame degradável.
sentando os ângulos de inserção
correspondentes às características A terra que forma o torrão deve ter
de cada espécie. estrutura franca argilosa.
Características Implantação
caldeiras
arborização 6.9 FLOREIRAS
Floreiras afastadas
das fachadas
O comprimento mínimo admiti-
do para as floreiras a utilizar no
espaço público é de 1,00m (prefe-
rencialmente 1,20m) e a largura
mínima de 0,40m.
Implantação
Mais informações
●● Projecto de Regulamento de
Ocupação do Espaço Público com
Mobiliário Urbano (Dezembro de
2006)
floreiras
arborização 6.10 COBERTURAS AJARDINADAS
Na construção de parques de
estacionamento subterrâneos ou ●● mitigação dos picos de cheias –,
capacidade de retenção de água no
de túneis rodoviários, cuja cober-
6.10 tura se integre no domínio público
municipal ou constitua um espaço
solo, retardando a sua entrada na
rede pluvial ;
●● captação de CO2.
lisboa – lapa
6.10 COBERTURAS AJARDINADAS arborização
lisboa - alcântara
separadores_CML.indd 67 03/12/15 10:50
separadores_CML.indd 68 03/12/15 10:50
mobiliário urbano
Para que a rua se torne no espaço várias ações que nele se desenvol-
de encontro e socialização há que vem e deverão estar perfeitamen-
7
torná-la atrativa, acolhedora, segu- te integrados no espaço público,
ra e confortável, mobilá-la. proporcionando conforto, utilidade,
informação, segurança, proteção e
Foi no Séc. XIX, em França, quando apoio às diversas necessidades dos
se desenharam os grandes “bou- seus utilizadores.
levard” como espaços de ar livre
onde as pessoas se encontravam,
eram vistas e se davam a ver, que Princípios gerais
a rua começou a ser concebida de implantação
como o “salão”, em que todos se
encontram e convivem. É então que
do mobiliário urbano
surge o tema do “embelezamen- A instalação de mobiliário urbano
to” das ruas, praças e jardins da e equipamento deve pautar-se
cidade. por exigências de salvaguarda dos
Mobiliário Iluminações públicas, arvoredo,
equilíbrios ambiental e estético, da
segurança e fluidez do trânsito de
Urbano jogos de água, bancos e mesas,
obras de arte e quiosques, ga-
viaturas e peões, e dos legítimos
interesses de terceiros.
nharam então protagonismo e
passaram a ser peças essenciais A implantação de elementos de
no desenho do espaço público da mobiliário urbano e equipamento
cidade. deve ser efetuada em locais que
não impeçam, nem dificultem a
O mobiliário urbano e os equi-
visibilidade de sinais de trânsito ou
pamentos existentes no espaço
o correto uso de outros elementos
público servem de suporte às
já existentes.
má prática má prática
implantação desregrada de objetos implantação com redução significativa da zona livre de circulação
mobiliário urbano
Descrição Implantação
abrigos abrigos
implantação de abrigo com cobertura standart implantação de abrigo com cobertura reduzida
abrigos abrigos
paragem com postalete implantação de abrigo invertido com cobertura reduzida
mobiliário urbano 7.2 SUPORTES PARA ESTACIONAMENTO DE BICICLETAS
Corte AA
Os modelos de suporte a adotar para
o estacionamento de bicicletas no
espaço público são do tipo “Sheffield”.
Esc. 1 / 100
Implantação
A implantação dos suportes a utilizar B
A A
B
Planta
Corte AA
Corte BB
Descrição Implantação
ESQ.01c - Parquimetros
Implantação em zona de estacionamento
Esc. 1/75
parquímetros parquímetros
implantação em canal de equipamentos implantação junto à fachada
ESQ.01b - Pilaretes
Implantação na área de proteção das passadeiras
Esc. 1/75
ESQ.01b - Pilaretes
Implantação na área de proteção das passadeiras
Esc. 1/75
guarda corpos
implantação
na área de
protecção das
passadeiras
7.5 BANCOS, CADEIRAS E MESAS mobiliário urbano
ESQ.01b - Bancos
Implantação nos arruamentos
Esc. 1/75
bancos – ergonomia
Mais informações
Descrição
Toldos
7.8 Elementos de proteção contra
É proibido afixar ou pendurar quais-
quer objetos nos toldos, alpendres,
Toldos, agentes climatéricos feitos de lona
ou material idêntico, rebatíveis,
palas e sanefas.
Lisboa – rossio
7.8 TOLDOS, ALPENDRES, PALAS E SANEFAS mobiliário urbano
Expositores Grandes
7.9 de apoio a exposições
Exposições no estabelecimentos As ocupações da via pública ou em
áreas expectantes com estruturas
Expositores são estruturas próprias
espaço público para apresentação de produtos
de exposição destinadas à pro-
moção de marcas, campanhas de
comercializados no interior dos es-
sensibilização ou qualquer outros
tabelecimentos comerciais, instala-
eventos, podem ser autorizadas
das no espaço público.
desde que obedeçam às condições
As ocupações com estruturas de seguintes:
exposição, quando destinadas a
apoio de estabelecimentos, po- ●● as estruturas de apoio ou quais-
quer dos elementos expostos não
derão ser autorizadas desde que
podem exceder a altura de 5,00m;
respeitem as condições seguintes:
●● toda a zona marginal da via
●● a ocupação não pode prejudi-
pública deverá ser protegida em
car o trânsito de peões, deixando
relação à área de exposição sem-
sempre livre, para esse efeito, um
pre que as estruturas ou o equipa-
corredor de largura não inferior a
mento exposto possam, pelas suas
2,00m, definido entre o lancil e a
características, afectar direta ou
zona ocupada;
indiretamente a envolvente am-
biental.
●● a ocupação não pode exceder
0,60m ou 0,80m a partir do plano
As autorizações referidas no nú-
marginal da edificação conforme a
mero anterior não deverão exceder
largura do passeio for até 5,00m
o prazo de 60 dias, acrescido do
ou superior, respetivamente;
período necessário à montagem e
desmontagem que será fixado caso
●● a distância do plano inferior dos
expositores ao pavimento será, no a caso.
mínimo de 0,40m sempre que se
trate de produtos alimentares, não
podendo, em nenhum caso, a altura Mais informações
das instalações exceder 1,50m a
partir do solo; Câmara Municipal de Lisboa, Edital
nº101/91; Regulamento Geral de
●● a colocação dos expositores não Mobiliário Urbano e Ocupação da
pode, em qualquer caso, dificultar Via Pública – Artigos 76.º a 78.º
o acesso livre e direto ao próprio
estabelecimento em toda a largura
do vão da entrada, nem prejudi-
car o acesso ao prédio em que o
estabelecimento se integre ou os
prédios adjacentes.
Descrição
Bancas de venda
7.10 Entende-se por banca de venda
toda a estrutura amovível, fixa ao
de jornais e
Bancas solo que não possa ser engloba- revistas
da na noção de quiosque, a partir
da qual é prestado um serviço ou Implantação
são expostos artigos para comér-
cio, manufaturados ou não pelo A instalação de bancas de venda de
vendedor. jornais e revistas só é autorizada
nas seguintes condições:
Nestas estruturas poderão ser
exercidos os seguintes ramos de ●● a ocupação deve garantir um
comércio ou serviço: corredor livre para o trânsito de
peões de largura não inferior a
●● venda de jornais, revistas e 2,00m;
lotaria;
●● a ocupação deve fazer-se a par-
●● artesanato; tir do plano marginal das edifica-
ções próximas, não sendo autoriza-
●● engraxadores; da a meio dos passeios, nem perto
do lancil dos mesmos;
●● todos os ramos autorizados no
âmbito da regulamentação da ven- ●● a ocupação não pode dificultar o
da ambulante, desde que integrada acesso a estabelecimentos ou edifí-
em aglomerados de venda ambu- cios em geral, nem pode ter lugar a
lante ou mercados de levante. uma distância inferior a 1,50m das
respetivas entradas;
Mais informações
Lisboa – rossio
mobiliário urbano 7.10 BANCAS
Implantação
Mais informações
Lisboa – rato
ESQ.01a - Quiosques
7.11 QUIOSQUES Implantação em arruamentos
mobiliário urbano
Esc. 1/75
Descrição Implantação
lisboa – restauradores
7.14 MUPIS | MOBILIÁRIO URBANO PARA INFORMAÇÃO mobiliário urbano
Características Implantação
Características Implantação
Contentor
●● o tambor de deposição terá que Os contentores de deposição deve-
ser de forma cilíndrica, construído rão obedecer às seguintes caracte-
em chapa de aço inoxidável AISI rísticas:
304 pintado no exterior da mesma
cor e tinta do corpo; ●● deverão ter capacidades vo-
lumétricas de 2,00m3; 3,00m3;
●● o tambor terá que permitir a 4,00m3 e 5,00m3;
deposição dos resíduos no seu
interior sem que exista possibili- ●● deverão ser construídos em po-
dade de quebra de segurança para lietileno de alta densidade (P.E.A.D),
os transeuntes (nomeadamente composto da seguinte forma:
por exposição do fosso). Terá ainda • aro superior em perfil tubu-
que ser equipado com sistema de lar com sistema de asa única
fecho automático de forma a evitar rebatível;
o contacto com os odores dos • aro inferior em perfil tubular,
resíduos bem como a reforçar a com sistema de abertura do
segurança passiva do equipamento fundo por cabo;
aos transeuntes;
●● o contentor terá que ser inde-
●● deverá ser aplicada uma placa, pendente da plataforma exterior,
rebitada no marco, em alumínio, tendo o processo de elevação do
com informação do resíduo a contentor ser independente da
colocar, cujas inscrições deverão plataforma exterior bem como o
ser em cor associada ao tipo de marco de deposição.
resíduo, amarelo - embalagens,
azul - papel/ cartão, verde – vidro, e
cinza - indiferenciado, bem como o Implantação
logótipo da entidade adjudicante.
O local para instalação dos ecopon-
●● no caso da cor base dos marcos tos (diferenciados) deverá conside-
de deposição não corresponder rar uma área livre de obstáculos de
integralmente à cor do tipo de 2,00mx7,00m, em passeio ou via/
reciclagem, deverão os mesmo ser zona de estacionamento, salva-
pintados na cor RAL 6009 – verde, guardando que os mesmos não
se localizados nas freguesias de constituam um obstáculo à circula-
Estrela, Misericórdia, Santa Maria ção pedonal e permitam o acesso
Maior, Santo António e São Vicente, seguro por parte dos peões, nomea-
e na cor RAL 7011 – cinzento, se damente que tenham a boca de re-
localizados nas restantes fregue- ceção de resíduos acessível a partir
sias. do espaço de circulação pedonal.
Implantação
ESQ.01b - Hidrantes
Implantação em arruamentos
Esc. 1/75
Ascensores Implantação
7.20 Descrição
O espaço livre diante das portas
dos ascensores deve:
Acessos Os ascensores devem: ●● ter dimensões que permitam
inscrever zonas de manobra para
●● ter uma precisão de paragem rotação de 360°, com um mínimo
relativamente ao nível do piso da de 1,50m;
rua não superior a ±0,02m;
●● possuir uma inclinação não su-
●● ter um espaço entre o piso da perior a 2,0% em qualquer direção;
rua e o piso da cabina não superior
a 0,035m. ●● estar desobstruídos de degraus
ou outros obstáculos que possam
Os dispositivos de comando dos impedir ou dificultar a manobra de
ascensores devem ser instalados a uma pessoa em cadeira de rodas.
uma altura, medida entre o pavi-
mento e o eixo do botão, compre-
endida entre 0,90m e 1,20m.
lisboa – rossio
7.21 ARMÁRIOS, CAIXAS E QUADROS TÉCNICOS DE INFRAESTRUTURAS mobiliário urbano
má prática – armário disperso no passeio boa prática – alinhado com demais elementos urbanos
boa prática – armário adossado ao edifício boa prática – armários agrupados e alinhados com a arborização
Esc. 1/75
mobiliário urbano 7.21 ARMÁRIOS, CAIXAS E QUADROS TÉCNICOS DE INFRAESTRUTURAS
No subsolo
Caraterísticas
Lisboa – Wi-Fi no espaço público Ponto Wi-Fi integrado em poste de iluminação pública
separadores_CML.indd 69 03/12/15 10:50
separadores_CML.indd 70 03/12/15 10:50
arte pública 8.1 Conceito e estratégia
●● exposições, performances e
8
instalações;
●● Promover o reconhecimento da
cidade em relação à universalidade
da obra de arte, do artista ou do
retratado.
nicolae negura
mostra de arte urbana 2012
arte pública 8.4 ARTE EMESPAÇO PÚBLICO
“Reciclar o Olhar”
A iniciativa “Reciclar o Olhar”,
promovida pela Galeria de Arte
Urbana, e que, em face da popula-
ridade entretanto alcançada, teve
já várias fases, tem como objetivo
dinamizar intervenções artísticas
em vidrões espalhados por toda a
cidade de Lisboa.
josé carvalho
arte pública 8.5. GALERIA DE ARTE URBANA
uat uat
drawing jesus