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Produto é um objeto físico, serviço, ideia ou uma combinação destes, que é desenvolvido, fabricado e
disponibilizado no mercado com o propósito de satisfazer uma necessidade ou desejo do consumidor. Pode
ser tangível, como um carro ou intangível, como um treinamento, que não têm uma forma física, mas são
valiosos e podem ser adquiridos para satisfazer uma necessidade.
Os produtos são criados com o objetivo de oferecer valor aos consumidores, solucionando problemas,
proporcionando benefícios ou gerando uma experiência positiva. Eles podem ser desenvolvidos por pessoas e
empresas de diferentes setores, incluindo manufatura, tecnologia, alimentação, entretenimento e muitos outros.
Para Kloter e Armstrong (1998), produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um mercado para atenção,
aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou necessidade. Do ponto de vista comercial,
produto é tudo aquilo que o consumidor recebe quando faz uma compra. Leduc (1973
O termo “produtos” é um termo amplo que engloba tanto bens tangíveis quanto serviços intangíveis. Produtos
são itens físicos ou conceituais criados e disponibilizados pelas pessoas e empresas para atender às
necessidades e desejos dos consumidores.
Bens e Serviços
Bens são uma subcategoria de produtos que se referem especificamente a produtos tangíveis, físicos e
geralmente duráveis. Os bens são objetos materiais que podem ser movidos, armazenados, comprados e
vendidos. Como roupas, eletrônicos, móveis ou automóveis.
Serviços são outra subcategoria de produtos que se refere a atividades intangíveis que são realizadas para
beneficiar os clientes. Eles envolvem ações, desempenho ou trabalho fornecido por uma pessoa ou
organização para atender às necessidades de outras pessoas.
Serviços não podem ser tocados ou possuídos fisicamente, mas proporcionam valor por meio da experiência,
habilidades ou conhecimentos aplicados. Exemplos de serviços incluem consultoria, segurança, transporte,
saúde, educação, turismo e entretenimento.
Solução de problemas: podem ser desenvolvidos para resolver problemas e facilitar a vida dos
consumidores. Eles podem simplificar tarefas, oferecer conveniência, melhorar a eficiência ou aprimorar a
qualidade de vida.
Criação de experiência: muitos produtos são projetados para proporcionar uma experiência positiva ao
usuário. Isso pode envolver aspectos sensoriais, como design atraente, texturas agradáveis ou aromas
atraentes, além de oferecer uma interação satisfatória e memorável.
Criação de identidade de marca: o produto contribui para a construção da identidade de uma marca.
Através de elementos como logotipos, embalagens, slogans e atributos específicos, ele ajuda a transmitir
os valores e a personalidade da marca para os consumidores.
Geração de receita: os produtos são a base para a geração de receita de uma empresa. Ao
comercializá-lo e vendê-lo, as empresas podem obter lucro e sustentar suas operações, investimentos e
crescimento.
2. Design: refere-se à aparência estética e funcional do produto. Um bom design pode melhorar a
usabilidade, a experiência do usuário e a atratividade.
4. Características distintivas: são atributos únicos ou diferenciadores que tornam o produto único em
relação aos concorrentes. Pode ser uma funcionalidade especial, uma tecnologia inovadora, um recurso
exclusivo ou qualquer aspecto que o diferencie e o destaque no mercado.
6. Preço: é uma característica essencial do produto, que reflete o valor percebido pelos consumidores e as
estratégias de posicionamento da empresa. O preço pode influenciar a percepção de valor, a demanda e
a competitividade do produto no mercado.
Essas são algumas das características comuns que podem estar presentes nos produtos. Vale ressaltar que a
importância e a relevância de cada característica podem variar dependendo do tipo de produto ofertado ou
solicitado.
1. Bens tangíveis: são produtos físicos que podem ser tocados, vistos ou possuídos, como eletrônicos,
roupas e automóveis.
2. Serviços: são produtos intangíveis que envolvem ações, desempenho ou trabalho realizado por uma
pessoa ou organização para beneficiar os clientes, como consultorias, segurança, transporte e educação.
1. Bens duráveis: São produtos tangíveis que possuem uma vida útil prolongada e são utilizados
repetidamente ao longo do tempo, como carros, eletrodomésticos e móveis.
2. Bens não duráveis: São produtos tangíveis que são consumidos ou utilizados rapidamente, como
alimentos perecíveis, produtos de higiene pessoal e itens descartáveis.
Classificação com base no setor econômico:
De acordo com o setor econômico os produtos podem ser classificados em três tipos:
1. Bens de consumo: são produtos adquiridos pelos consumidores finais para uso pessoal. Podem ser
divididos em:
Bens de consumo duráveis: como automóveis, eletrônicos e móveis.
2. Bens de capital: são produtos utilizados pelas empresas para a produção de outros bens, como
máquinas, equipamentos e ferramentas.
3. Bens intermediários: são produtos que são utilizados na produção de outros bens e não são
diretamente consumidos pelos consumidores finais, como matérias-primas, componentes e suprimentos.
Essas são apenas algumas das principais formas de classificar os diferentes tipos de produtos. A escolha da
classificação dependerá do contexto específico e dos critérios relevantes para a análise. Além da classificação
por tipos, os produtos também podem ser classificados pelas etapas do seu ciclo de vida.
1. Introdução
A introdução ocorre quando o produto está sendo projetado e desenvolvido. As vendas se iniciam, a produção e
o marketing estão em processo de desenvolvimento e os lucros, por enquanto, são negativos.
Esta etapa também está baseada na opinião e sugestão de seus consumidores futuros. Os mesmos são
ouvidos e o fabricante tenta incorporar características específicas de acordo com a visão do cliente, com o
objetivo de aproximar a necessidade do consumidor com o produto a ser desenvolvido.
2. Crescimento
Fase em que os produtos estão sendo bem-sucedidos no mercado, que estão ganhando cada vez mais
visibilidade pelos consumidores e pelas mídias, estão em fase de crescimento, fazendo assim parte dessa
etapa.
É importante frisar que é nessa fase em que o produtor tem a sua visão do produto ampliada, orgulha-se do seu
feito e passa então a se preocupar com a próxima etapa do CVP, a Maturidade.
3. Maturidade
Na fase da maturidade a demanda se estabiliza. Alguns concorrentes iniciais terão deixado o mercado. E é
esperado que a produção reduza seus custos, visto que quando a produção se concentra em altos volumes de
produção, eficiência e baixo custo.
Esta pode ser considerada como a etapa máster, sem exageros. Na maturidade, o produto encontra-se em
estado de excelência, não necessita mais de ajustes e está rendendo muito bem para o bolso do seu
fabricante.
Vale lembrar de que esta terceira etapa é a última fase de louvor de um produto, pois a próxima fase é o que
podemos chamar de etapa decrescente.
4. Declínio
Na sua fase de declínio o produto passa a perder participação no mercado. Resultando em lucros e vendas
decrescentes. As vendas já não acontecem em grande escala como antes e o produto está sendo
desnecessário ou desinteressante para o consumidor. Sendo necessário que o fabricante crie uma nova ideia
de outro produto que possa ser comercializado, dando início novamente a um novo CVP.
Um produto para se manter por um longo período na fase da maturidade necessita estar em conformidade com
os valores e benefícios desejados pelos consumidores, que corresponde ais níveis do produto.
Tradicionalmente, os níveis do produto são divididos em cinco categorias: produto básico, produto esperado,
produto ampliado, produto potencial e produto diferenciado.
1. Produto Básico: é a camada mais fundamental e essencial do produto. Refere-se à função principal que
o produto desempenha para atender às necessidades do consumidor. Por exemplo, um smartphone tem
como produto básico a capacidade de realizar chamadas, enviar mensagens e acessar a internet.
3. Produto Ampliado: refere-se aos atributos e benefícios adicionais que vão além das expectativas dos
consumidores. Esses elementos adicionais podem proporcionar maior valor e satisfação. No caso do
smartphone, pode incluir recursos avançados de câmera, armazenamento de alta capacidade,
reconhecimento facial, assistentes virtuais, entre outros.
5. Produto Diferenciado: é aquele que se destaca dos concorrentes por meio de características
exclusivas, inovadoras ou personalizadas. Essa camada visa criar uma proposta única de valor para os
consumidores, oferecendo algo que os concorrentes não possuem. Pode envolver design exclusivo,
recursos patenteados, serviços personalizados, entre outros.
Satisfação do cliente: o produto que atende às necessidades e expectativas dos clientes gera
satisfação e fidelidade. Isso leva a repetidas compras, recomendações boca a boca e um relacionamento
duradouro com os clientes.
Valor e utilidade: um bom produto oferece valor e utilidade aos consumidores. Ele fornece benefícios
significativos, cumpre suas promessas e supera suas expectativas, proporcionando uma experiência
positiva e satisfatória.
Facilidade de uso: produtos bem projetados e de fácil utilização facilitam a vida dos consumidores.
Status: certos produtos têm o poder de proporcionar status, prestígio e possibilitar a expressão da
identidade pessoal dos consumidores. Atendendo as necessidades de autoestima e autorealização.
1. Identificação de oportunidades: isso envolve a análise de tendências, necessidades não atendidas dos
consumidores, demanda potencial e lacunas no mercado.
2. Pesquisa e análise de mercado: são conduzidas para entender melhor o público-alvo, as preferências
dos consumidores, a concorrência existente e as oportunidades de diferenciação.
3. Geração de ideias: isso pode ser feito por meio de sessões de brainstorming, consultas a especialistas,
feedback dos consumidores, entre outros métodos.
4. Avaliação e seleção de ideias: realizadas com base em critérios específicos, como viabilidade técnica,
potencial de mercado, recursos necessários e alinhamento estratégico. As ideias mais promissoras são
selecionadas para avançar para a próxima etapa.
5 Exemplos de produto
A seguir cinco exemplos de produtos de diferentes categorias:
1. Smartphone: é um dispositivo eletrônico móvel que combina funções de telefone, computador, câmera e
muito mais. Ele permite que os usuários façam chamadas, acessem a internet, enviem mensagens, tirem
fotos, entre outras funções.
2. Carro: é um produto de transporte pessoal que permite que as pessoas se locomovam de um lugar para
outro de forma conveniente.
3. Eletrodomésticos: são produtos utilizados no ambiente doméstico para realizar tarefas específicas.
Exemplos incluem geladeiras, fogões, máquinas de lavar roupa, secadoras, aspiradores de pó e micro-
ondas.
4. Caderno de anotações: produto de papelaria utilizado para escrever, fazer anotações, registrar
informações e organizar ideias.
5. Corte de cabelo: pode ser considerado um produto dentro do contexto da indústria de beleza e cuidados
pessoais. Embora seja intangível e não possa ser armazenado fisicamente como um produto tangível, um
corte de cabelo é um serviço prestado por um profissional de cabeleireiro.
Esses são apenas alguns exemplos de produtos que abrangem diferentes categorias, demonstrando a
diversidade e a utilidade dos produtos em nosso cotidiano.
Conclusão
Ao longo deste artigo, abordamos os principais conceitos relacionados aos produtos, desvendando suas
definições, características, classificações e importância em nossas vidas. Aprendemos que os produtos são
itens tangíveis ou intangíveis que são oferecidos no mercado para atender às necessidades dos consumidores.
Considerando tudo o que discutimos, é essencial que as empresas, que desejam se destacar no mercado,
compreendam profundamente os conceitos e as características dos produtos e adotem estratégias de
desenvolvimento, posicionamento e marketing eficazes.
A inovação contínua, o foco nas necessidades dos consumidores e a busca pela diferenciação são
fundamentais para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
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Sugiro a leitura dos artigos a seguir como forma de complementar o aprendizado desse artigo.
Referências Bibliográficas
BLUME, M.; LEDERMANN, M. Gestão de produtos e marcas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. Rio de Janeiro: PrenticeHall do Brasil, 1998.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 14ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
LEDUC, R. Marketing: Como lançar um novo produto. Rio de Janeiro, Expressão e Cultura, 1973