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Segundo Tavares (2000), o termo estratégia advém da nomenclatura grega strategos que tem
como significado literal “a arte do general”. A partir da época napoleônica ganhou uma
abrangência maior, de medidas econômicas e políticas que proporcionavam um aumento das
chances de vitória na guerra. A incorporação do termo na terminologia dos negócios deu-se a
partir da década de 60.
Ainda de acordo com Tavares (2000), é possível que a incorporação no ambiente dos negócios
deva-se à admiração que obras de alguns estrategistas militares despertaram nos profissionais e
autores de administração. No entanto, o sentido da estratégia empresarial não tem sofrido
alterações ao longo do tempo. A estratégia consiste em concentrar todo o esforço em um foco
bem definido, buscando-se a vitória e sustentando-a (Tavares, 2000)
Producto
Servicos
Com origem no termo latim servitĭum, a palavra serviço define a acção de servir (estar sujeito
a/ser prestável alguém por qualquer motivo, fazendo aquilo que essa pessoa quer ou pede).
O conceito também permite fazer referência aos serviços públicos que são pagos pelos
contribuintes através de taxas ou impostos, e ao fornecimento de serviços prestados com vista a
satisfazer alguma necessidade desde que não consistam na produção de bens materiais.
Na área da economia e do marketing, um serviço é o conjunto de actividades realizadas por uma
empresa para responder às expectativas e necessidades do cliente. Por isso, o serviço é definido
como sendo um bem não material.
Os serviços são uma atividade onde o consumidor não obtém a posse exclusiva da coisa
adquirida (salvo o caso em que exista contrato de exclusividade).
Clasificação do producto
Bens nao duraveis: sao bens tangiveis normalmente consumidos ou usados uma ou
poucas vezes, como cerveja e sabão. Como são consumidos rapidamente e comprados
com frequencia, a estrattegia apropriuada é torna-los disponiveis em muitos locais.
Bens duraveis: são bens tangiveis normalmente usados durante determinado period como
geleira ferramentas e vestuarios. Em geral os productos duraveis exigem venda pessoal e
serviços, trabalham com uma margem mais alta e requerem mais garantia do fabricante.
Serviços: são productos intangiveis, inseparaveis, variaveis e pereciveis. Como resultado
normalmente exigem mais controle da qualidade, credibilidade do fornecedor e
adaptabilidade. Exemplo: Assessoria juridical.
A grande variedade dos bens de consume existente em nossa sociedade pode ser classificada em
termos de habito de compra. Podemos distinguir entre bens de convivencia, de compra
comparados, de especialidade e não procurados.
Os bens industriais podem ser classificado segundo o modo como entram no processo de
produção e de seu custo relative. Neste sentido podemos distinguir três grupos: materiais e peças,
bens de capital e suprimento e serviços empresariais.
Materiais e peças: são bens que entram no processo de fabricação dos productos
manufacturados.
Bens de capital: são bens de longa duração que facilitam o desenvolvimento ou o
gerenciamento do producto acabado;
Suprimento e serviços empresariais: são bens de curta duração que facilitam o
desenvolvimento ou o gerenciamento do producto acabado
Um produto continuará vivo no mercado desde que esteja atendendo às necessidades impostas
pelos consumidores, sendo elas facilmente perceptíveis ou não tão claras, mas que o delimitam
dentro de um grupo ou estilo de vida.
O conceito de ciclo de vida do produto (CVP) surge uma vez que o mercado, os consumidores e
os concorrentes estão em constante mudança, exigindo estratégia de posicionamento e
diferenciação das empresas para garantir seu sucesso através do gerenciamento do volume do
investimento em cada etapa do ciclo de vida. Segundo Kotler (2006), ao dizer que um produto
possui um ciclo de vida faz-se necessário aceitar os seguintes fatores:
Kotler (2006), utiliza o conceito de que a curva do CVP é dividida em quatro estágios:
Assim, o lançamento constante de novos produtos é uma estratégia das organizações, para
alcançar o sucesso e garantir um ciclo de vida mais duradouro. Em contrapartida, alguns
produtos têm uma aceitação tão grande pelo mercado que podem passar logo do estágio de
introdução para a maturidade.
Ainda segundo Kotler (2006), outros produtos podem passar da fase da maturidade para um
crescimento lento, afastando o estágio de declínio por algum tempo. Isso se deve graças a um
forte investimento em propaganda e caracteriza o chamado reciclo.
Segundo Irigaray et al. (2006), é nesta fase que é necessário o maior volume de investimento, já
que o produto é desconhecido e tem uma parcela insignificante de mercado. Ou seja, deve-se
garantir que o produto tenha uma boa distribuição e investir em propaganda. Segundo Kotler
2000 apud Irigaray et al. 2006, as causas para o baixo crescimento das vendas neste estágio são
atrasos na expansão da capacidade de produção; problemas técnicos; atrasos na obtenção de
distribuição adequada por meio de pontos-de-venda no varejo; e relutância dos clientes em
mudar o seu comportamento já estabelecido.
Desnatamento rápido:
Segundo Irigaray et al. (2006), nesta estratégia a empresa lança seu produto com um preço mais
elevado que seu objetivo final a fim de recuperar de forma mais rápida os investimentos feitos. O
produto é posicionado como um top line de difícil cópia por parte dos concorrentes e não há
similar disponível no mercado.
Desnatamento lento:
De acordo com Irigaray et al. (2006), esta estratégia é utilizada quando o mercado é pequeno. O
produto é lançado com um preço alto e não haverá muitos investimentos em propaganda, pois o
consumidor já conhece produtos semelhantes e está disposto a pagar pelo novo produto.
Penetração rápida:
Segundo Irigaray et al. (2006), esta estratégia é utilizada quando o mercado é grande e há uma
forte concorrência. É um mercado competitivo e muito sensível ao preço. Portanto a empresa
deve crescer logo sua escala de produção, garantindo o menor custo e, conseqüentemente, se
estabelecer como líder de mercado.
Penetração lenta:
Segundo Irigaray et al. (2006), esta estratégia é utilizada quando o mercado é de grande volume e
extremamente sensível ao preço. O produto deve apresentar um baixo preço de forma a inibir os
concorrentes, já que as margens não serão muito atrativas.
Segundo Irigaray et al. (2006), neste estágio, após a adoção por parte dos adotantes imediatos, há
uma ascensão das vendas e o numero de concorrentes cresce. Ainda segundo Irigaray et al.
(2006), de forma a manter sua participação no mercado, a empresa lança novas características
ligadas à utilização do produto e, também, aumenta sua distribuição. O aumento das vendas leva
ao aumento da produção que é responsável pela diminuição do custo de produção pela curva de
experiência adquirida.
Segundo Irigaray et al. (2006), com a acirrada competição das empresas neste estágio, muitas
delas decidem retirar-se do mercado por não conseguirem posicionar-se. As empresas
remanescentes procuram atender segmentos distintos umas das outras evitando o surgimento de
um novo ciclo de concorrência.
A empresa pode expandir o número de pessoas que utilizam a marca de três maneiras: (Kotler,
2000 apud Irigaray et al., 2006)
O volume pode ser aumentado convencendo os usuários da marca a aumentar seu uso com as
seguintes estratégias (Kotler, 2000 apud Irigaray et al., 2006):
Kotler (2006), determina cinco possíveis estratégias que podem ser utilizadas pelas empresas
neste estágio do ciclo de vida:
O desenvolvimento de novos produtos vem sendo considerado como um meio importante para a
criação e sustentação da competitividade. Para muitas indústrias, a realização de esforços nessa
área é um fator estratégico e necessário para continuar atuando no mercado. A implementação de
novos produtos sustenta a expectativa das empresas aumentarem sua participação de mercado e
melhorar sua lucratividade e rentabilidade (KOTLER, 2000; PARASURAMAN; COLBY,
2002).
Por meio da classificação de Crawford (1997), verificou-se que o conceito de novos produtos
representa, fundamentalmente, uma nova oferta para a comercialização de uma empresa.
Implementar um novo produto é, dependendo de sua complexidade, uma tarefa de altos riscos.
Uma implementação mal feita, com um produto que não foi aceito pelo mercado, por vários
motivos, pode causar prejuízos, às vezes, irrecuperáveis à empresa, como, por exemplo, danos à
sua imagem, baixo retorno sobre o capital investido, ciclo de vida do produto muito curto ou
declinante e prejuízos econômicos financeiros.
Dessa forma, com base nos processos de DNP apresentados pelos autores acima mencionados,
compreende-se que um processo de gerenciamento de novas ofertas pode ser direcionado a partir
de sete etapas:
a) Geração de Idéias: há múltiplas formas de gerar idéias para um novo produto, mas a mais
eficiente é aquela que provém da orientação para o mercado e, ao mesmo tempo,
considera as habilidades e os recursos da empresa. É fundamental para a geração de uma
idéia ter “pés na empresa e olhos no mundo”, além de um clima organizacional que
possibilite o pensamento criativo;
b) Seleção de Idéias: as idéias necessitam ser examinadas cuidadosamente, devendo-se
manter uma sinergia com a análise estratégica, com a capacidade da empresa e com as
condições de competir no mercado com o produto existente ou com o conjunto de
produtos a ser oferecido;
c) Conceito e Posicionamento do Produto: o tipo e o conteúdo da imagem ou conceito
representam um importante papel no processo de design de um novo produto;
d) Análise Comercial: após o produto ter sido posicionado no mercado, a equipe
responsável pelo projeto tem condições de proceder a uma análise comercial, ou seja,
avaliar a atratividade do novo produto no Mercado;
e) Desenvolvimento do Produto: o desenvolvimento do produto consiste na transformação
do conceito do produto em um produto tangível. Nesta etapa, os profissionais da área
mercadológica precisam transmitir aos técnicos responsáveis pelo desenvolvimento de
produtos, informações sobre quais atributos os consumidores procuram, ou mais
valorizam, e como eles julgam se esses atributos estão presentes no produto;
f) Teste de Mercado: o teste de mercado consiste em experimentar o produto em condições
normais de uso ou consume;
g) Comercialização: finalmente, o produto está pronto para ser comercializado em larga
escala no mercado. Esta fase consiste na formalização do produto e de seu processo de
produção. É uma das etapas de maior investimento. Por isso, é importante que as decisões
inerentes a quando, onde, para quem e como será vendido já estejam consolidadas no
momento de seu lançamento e introdução no mercado.
Referencias Bibliograficas
IRIGARAY H.A., VIANNA A., NASSER J.E., et al., Gestão de desenvolvimento de produtos e
marcas. 2ª ed, Rio de Janeiro, Ed FGV, 2006.
LOPES FILHO L., Marketing de vantagem competitiva, 1ª ed, São Paulo, Ed Saraiva, 2006.
KOTLER P., KELLER K., Administração de Marketing, 12 edição, São Paulo: Pearson Prentine
Hall, 2006.