O documento discute o ciclo de vida do produto, definindo-o como um modelo com cinco estágios: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio. Cada estágio possui características específicas em termos de estratégia de marketing, vendas e preços. O modelo permite monitorar o desempenho do produto no mercado e tomar decisões estratégicas ao longo do tempo.
O documento discute o ciclo de vida do produto, definindo-o como um modelo com cinco estágios: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio. Cada estágio possui características específicas em termos de estratégia de marketing, vendas e preços. O modelo permite monitorar o desempenho do produto no mercado e tomar decisões estratégicas ao longo do tempo.
O documento discute o ciclo de vida do produto, definindo-o como um modelo com cinco estágios: desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio. Cada estágio possui características específicas em termos de estratégia de marketing, vendas e preços. O modelo permite monitorar o desempenho do produto no mercado e tomar decisões estratégicas ao longo do tempo.
Departamento de Ciências Econômicas e Quantitativas Elaboração e Análise de Projetos Prof. MSc. Moacyr Ferraz do Lago∴ Aula 3.1. Ciclo de vida do produto
1. Ciclo de vida do produto é um modelo utilizado para
acompanhar um produto ou marca desde o seu desenvolvimento até a saída do mercado, passando pelo lançamento e crescimento junto ao público.
2. Ele se caracteriza pela definição de cinco diferentes
estágios, sendo que cada um deles possui exigências específicas tanto para estratégia de vendas quanto de marketing.
3. Dessa forma, permite monitorar o seu comportamento
no mercado, a atração e manutenção de clientes, assim como táticas relacionadas aos preços praticados.
4. Ao determinar essas fases de forma clara, fica muito
mais fácil estabelecer também quais são as ações necessárias para divulgar esse produto ou marca.
5. Da mesma forma, a empresa consegue visualizar por
quanto tempo um determinado item deve ser comercializado – informação muito importante dentro de um planejamento estratégico.
6. Ao aplicar esse modelo no negócio, passa-se a
observar os aspectos individuais que afetam o ciclo de vida de um produto ou marca, já que eles não apenas são diferentes, como podem apresentar variações muito grandes entre si.
7. Qual a importância do ciclo de vida do produto?
Pelo viés do marketing, por exemplo, quanto investir em propaganda para divulgar um produto antes do lançamento? E depois disso? E para aumentar sua participação no mercado? E quando ela estiver reduzindo?
8. Quanto às vendas, qual preço deve ser praticado? Que
técnicas funcionam melhor para cada um produto em alta ou em baixa no mercado?
9. E mais: será o momento de intensificar a produção ou
projetar a sua descontinuidade?
10. Perguntas e mais perguntas, cuja respostas se
beneficiam da definição clara de cada uma das etapas do seu ciclo de vida. 11. Não é correto dar o mesmo tratamento a cada produto ou marca a serem lançados pela empresa.
11.1. Cada um precisa de uma estratégia específica, seja
ela relacionada à produção, comercialização ou propaganda.
12. Se as particularidades de cada estágio não forem
corretamente compreendidas, acaba-se investindo mal, por vezes mais que o necessário e o pior: sem obter os resultados desejados.
13. Também corre o risco de, involuntariamente, abreviar
esse ciclo de vida ou não experimentando todo o potencial que um determinado produto oferece.
14. Isso acontece, por exemplo, ao não ter uma estratégia
clara para estender as fases que mais geram receitas, que são aquelas relacionadas ao seu crescimento no mercado.
15. Afinal, como você sabe bem, o marketing tem o
poder de contribuir para um produto ou marca se tornar mais atrativo, vivo e desejado na mente dos consumidores.
16. Outro aspecto a destacar é que está-se falando do
planejamento estratégico da empresa como um todo – e não apenas de um item que ela comercializa.
17. Quando o ciclo de vida de um produto entrar em
declínio, ela estará mais bem preparada para apresentar uma nova solução ao mercado, mantendo-se competitiva e, por que não, à frente da concorrência.
18. As cinco fases do ciclo de vida do produto
I. Desenvolvimento: Tudo começa pelo desenvolvimento. Essa é a fase na qual um produto ou marca se restringe ao campo das ideias.
I.2. Ele ainda é um projeto, mas nem por isso deixa de
demandar esforços.
I.3. As características desse estágio estão na ausência de
vendas, nos primeiros esboços do marketing, mas principalmente nos crescentes investimentos.
I.4. Ou seja, seja um produto, marca ou serviço, ele ainda
não está no mercado.
I.5. Para tanto, precisa ser desenvolvido, o que implica em
estudar a sua viabilidade e testar as funcionalidades para que a ideia seja validada.
I.6. Ao mesmo tempo em que isso acontece, as primeiras
ações de divulgação pré-lançamento começam a ser mapeadas.
I.7. É um estágio bastante relacionado ao modelo de
negócio de startups, embora não sejam as únicas empresas a se preocupar com o desenvolvimento.
I.8. Sempre que uma nova solução é proposta, é nessa
fase que inicia o ciclo de vida do produto.
I.9. Como exemplo, imagine uma tradicional empresa de
refrigerantes adicionando uma nova marca ao seu portfólio.
I.10. É algo que acontece com frequência na Coca-Cola,
por exemplo, que volta e meia acrescenta um novo sabor à família Fanta, que começou com a laranja, ganhou a uva, depois o maracujá e o guaraná, sendo vendida fora do Brasil também no sabor mirtilo, entre outros.
I.10.1. Cada novo sabor, nesse caso, representa um novo
produto que precisa ser desenvolvido, estudado, testado e aprovado antes de ser introduzido no mercado, o que corresponde ao passo seguinte.
II. Introdução: Falando agora sobre a introdução, esse
estágio depende claramente da finalização do anterior para que chegue ao mercado da melhor forma possível.
II.1. Ou seja, é hora de iniciar as vendas e de apostar em
uma estratégia de marketing para que o produto, serviço ou marca seja lançado e alcance o conhecimento do seu público-alvo.
II.2. O faturamento começa, mas nem sempre o lucro está
presente. Inclusive, é comum haver prejuízo financeiro.
II.3 Este é um momento bastante sensível da estratégia,
pois ainda não gera grandes receitas. II.4. Além disso, embora demande um número baixo de produção, acarreta maiores investimentos em publicidade e propaganda, assim como outros custos relacionados a particularidades do lançamento, a exemplo da sua distribuição.
II.5. Quando se trata de um produto novo, a concorrência
é baixa ou mesmo inexistente.
II.6. Por outro lado, é um mercado ainda desconhecido,
sobre o qual há dúvidas quanto às melhores estratégias para escalar vendas e prospectar clientes.
II.7. Quanto às ações de marketing, seu foco se volta ao
topo do funil de vendas, no qual predominam os esforços para despertar a descoberta e a curiosidade de potenciais interessados.
III. Crescimento: Vencido o desafio inicial, é hora de
trabalhar para aumentar a sua participação no mercado, visando sempre a liderança.
III.1. É a partir do momento em que se experimenta a
estabilidade que um produto tende a ter a sua produção, distribuição e vendas escaláveis.
III.3. Ou seja, ingressa em um ciclo no qual menos
esforços são necessários para gerar maiores recentes, o que enfim marca a chegada do lucro.
III.4. Seu valor já foi identificado pelo público e não há
dúvidas sobre a demanda que ele possui.
III.5. Nessa etapa, as ações de marketing não apenas
incentivam o crescimento como a manutenção do produto vivo na mente dos consumidores.
III.6. Assim, quando uma necessidade de consumo
relacionada a ele surgir, será uma escolha automática em detrimento da concorrência.
III.7. Por falar nela, é bastante provável que, ao atingir o
estágio do crescimento, o produto já não esteja mais sozinho no mercado.
III.8. Novos concorrentes devem surgir para disputar a
preferência do público e isso só reforça a necessidade de se auto afirmar como a melhor solução e não apenas a pioneira, se for o caso.
III.9. Não se pode deixar de investir, sob risco de entrar
em declínio antes de atingir a maturidade.
IV. Maturidade: Depois de experimentar picos de lucro,
as vendas experimentam a estabilidade. Eventualmente, haverá inclusive redução nas receitas auferidas a partir delas, mas nada significativo. IV.1. Esse é um movimento normal e esperado para a etapa da maturidade de um produto, que parece não ter mais para onde crescer e ter atingido o seu ápice.
IV.2. Neste momento, estamos falando novamente de um
estágio arriscado para o negócio.
IV.3. Sentar na zona de conforto e deixar de lado a
inovação e mesmo os investimentos em marketing representa um atalho para encontrar o declínio muito cedo.
IV.4. Afinal, a concorrência tenta ocupar o seu lugar e se
esforça para isso.
IV.5. Se a empresa se acomodar, ela fatalmente a
alcançará, tomará o seu posto e as vendas sofrerão quedas sucessivas, o que caracteriza justamente o estágio final do ciclo de vida do produto.
IV.6. A ideia é que a fase da maturidade seja a mais
extensa, para que uma determinada solução gere lucro pelo maior tempo possível.
IV.7. Só que mantê-lo mesmo diante de uma guerra de
preços, que fatalmente a concorrência irá promover, se torna um desafio ainda maior.
IV.8. A empresa precisa ter uma estratégia muito bem
elaborada para entender até onde pode ir fazendo concessões para se manter competitiva.
V. Declínio: Todo produto um dia chega ao fim. Sobre
isso, todos lembram de marcas centenárias, que se mantêm em alta no mercado, mas a custo de inovações frequentes e muito investimento em marketing.
V.1. Veja novamente a Coca-Cola como um exemplo. Por
que essa empresa, apesar do estrondoso sucesso, segue tão presente na mídia?
V.2. Não é fácil se manter no topo e estender a fase de
maturidade de marcas e produtos por tanto tempo.
V.2.1. É preciso ter uma estratégia forte para resistir ao
lançamento de soluções pelos concorrentes, às mudanças nos hábitos, interesses e comportamento dos consumidores, assim como à evolução tecnológica, que é capaz de tornar um produto obsoleto em um estalar de dedos.
V.3. Enfim, como o nome indica, o estágio de declínio é
marcado pela queda nas vendas e nos lucros. É o término daquela estabilidade comum ao período de maturidade de um produto ou marca.
V.4. Não é fácil a empresa responder com sucesso assim
que o declínio é identificado. v.5. Pode ser necessário redesenhar totalmente a solução e até mesmo planejar o fim da sua comercialização e substituição por outra, mais adequada ao mercado atual.
v.6. Neste momento, o ciclo de vida do produto tem um
novo início.
19. Não existe uma regra relacionada com a duração de
tempo de cada estágio no ciclo de venda do produto.
20. Esse prazo varia bastante de acordo com o produto
ou marca em questão, das características do mercado no qual está inserido, de quanta inovação ele representa e mesmo conforme a aceitação que recebe do público.
21. Isso significa que se o seu negócio desenvolve
produtos diferentes, ainda que guardem particularidades em comum, a tendência é que cada um tenha o seu próprio ciclo de venda.
22. Da mesma forma, nem todas as soluções que for
apresentar ao mercado vão necessariamente passar pelo estágio de desenvolvimento, já que o produto pode ser uma derivação de outro.
23. O segredo do sucesso, como já destacado, é focar em
uma estratégia que vise a manutenção do estágio de maturidade por um período maior de tempo, postergando ao máximo a chegada da fase de declínio.
24. O que não muda conforme o produto, serviço ou
marca é o gráfico do seu ciclo de vida.
25. O que se pode observar é que a sua característica
principal é de gerar vendas a partir da introdução, ainda timidamente, crescer até atingir a estabilidade e, por fim, entrar em declínio.
Fonte: https://klickpages.com.br/blog/ciclo-de-vida-do-produto/. Acesso em 13/12/19.