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Diferentes fases do ciclo de vida de

um produto:

O ciclo de vida do produto é um conceito que identifica e considera


todas as fases pelas quais um item passa, indo desde a sua criação
até a sua perda de força no mercado. cinco fases distintas:
desenvolvimento, introdução, crescimento, maturidade e declínio.

Fase 1: Desenvolvimento
A fase de desenvolvimento de um produto é aquela na qual as
ideias saem da mente dos seus criadores, passam para o papel
para, somente após análises e testes, se tornarem realidade.
É nesse período que são identificadas, consideradas e analisadas
as características, funcionalidades e finalidades de uma solução.
Quanto a isso, é essencial que a empresa teste os seus protótipos,
a fim de encontrar falhas e pontos de melhoria antes de,
efetivamente, disponibilizar o artigo pronto para o público.
De modo geral, durante a fase de desenvolvimento do ciclo de vida
do produto, não são necessárias ações de vendas. No entanto, a
empresa pode se antecipar no que diz respeito ao marketing, e
criar campanhas que chamam a atenção e despertem a curiosidade
dos potenciais clientes sobre um novo produto que está para ser
lançado.
Fase 2: Introdução
Com o item criado e devidamente ajustado para atender às necessidades
do público-alvo, chega o momento de lançá-lo ao mercado. No ciclo de
vida do produto, essa fase é chamada de introdução.
Esse período é aquele no qual a marca distribui e/ou libera a sua solução
para venda. Por ser uma etapa bastante inicial, é comum que o volume de
vendas e de faturamento não seja alto. Isso acontece porque os potenciais
consumidores ainda estão conhecendo o artigo e analisando se ele
realmente resolve a sua dor.
A fim de potencializar essa aceitação e de tornar o produto mais
conhecido, a empresa deve investir em marketing, com ações que
evidenciem as funcionalidades, benefícios e retorno que a aquisição desse
item pode trazer para o cliente.

Fase 3: Crescimento
Se a etapa anterior do ciclo de vida do produto foi bem planejada e executada,
a tendência natural é que o item entre na fase de crescimento.
Na prática, isso quer dizer que o público já tomou conhecimento da nova oferta
feita pela empresa e de boa parte das suas vantagens. Por conta disso, o
volume de vendas costuma aumentar e, consequentemente, o faturamento da
marca.
No entanto, é nessa fase que muitas companhias erram. A questão é que
consideram que a sua solução já está sendo bem-aceita e, por essa razão,
acabam se cuidando das ações de divulgação e estratégias de vendas.
Porém, é preciso ter em mente que esse crescimento é essencial para que o
produto entre na fase seguinte do ciclo, que é a maturidade.
Se isso não acontece, do crescimento ele corre o risco de ir diretamente para o
declínio, colocando a perder todo o esforço e investimentos aplicados até
então, além das chances de comprometer negativamente a imagem da marca.
Fase 4: Maturidade
Produtos em maturidade no mercado são aqueles que alcançaram
o auge do seu potencial. Nessa etapa, as vendas tendem a se
estabilizar e o item em questão ganha um público fiel que, além de
comprar, o divulga positivamente.
O desafio dos gestores nessa fase é cuidar para que a sua solução
se mantenha nessa posição de amadurecimento e de destaque o
máximo de tempo que for possível.
É claro que marcas, produtos e serviços não são eternos, mas
quanto mais extenso for o período de maturidade, mais lucros
gerará para a companhia. Além disso, esse intervalo contribui para
a consolidação da empresa e para potencializar a aceitação de
produtos que ainda serão lançados.
Quanto a isso, partimos do princípio que marcas positivamente
conhecidas são aquelas que conquistaram o “coração” dos
consumidores. Assim, quanto mais credibilidade e tempo de
mercado tiverem, maiores são as chances de os clientes se
interessarem e comprarem novas soluções criadas e
disponibilizadas por ela.

Fase 5: Declínio
Os motivos pelos quais um produto entra em declínio são os mais
diversos. Por exemplo, podem ter sido lançadas novas tecnologias
que tornaram a solução inicial obsoleta, o comportamento e as
necessidades do público mudaram, chegaram novos concorrentes
com mercadorias mais modernas etc.
O fato é que, por mais consolidada e estabelecida que seja a
marca, e por mais maturidade que tenha o produto, é quase
inevitável que, uma hora ou hora, o momento de declínio chegue.
Quando isso acontece, a companhia tem a opção de melhorar as
suas soluções e, com isso, deixá-las atrativas novamente, ou
descontinuar a oferta e se dedicar a outros itens mais atuais e
procurados pelos clientes.

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