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Universidade Presbiteriana Mackenzie

Aluno: Thiago Carvalho Caldas

Desenvolvimento de Novos Produtos

O desenvolvimento de novos produtos (ou, apenas, DNP), consiste em toda a


metodologia estratégica aplicada para o entendimento de uma oportunidade de mercado. O
conceito passa, basicamente, por um método de pesquisa com base em dados, etapas
produtivas e viabilidade comercial, que gera um produto finalizado, concreto e tangível. Não
se trata apenas do produto final, pronto e embalado para o consumidor, mas o
desenvolvimento e descoberta de como se chegar a esse item.
A maneira de analisar o mercado, atualmente, difere da forma que o cenário era
interpretado há algumas décadas. O nascimento desse conceito data, justamente, desse ponto
de transição mercadológico: o foco não está em como produzir os itens que vende, mas em
como desenvolver produto que satisfaçam às necessidades dos consumidores sempre.
A grande questão é que, com o tempo, o ciclo de vida dos produtos chega a um ponto
em que eles já não interessam mais ao seu público. Com o tempo, esse ciclo de vida do
produto volta a levar os produtos a serem “esquecidos” pelo consumidor.
Por isso, o desenvolvimento de novos produtos foi visto como uma solução gerencial
capaz de nortear a tomada de decisão assertiva durante todo o processo criativo, produtivo e
de implementação e gestão desses novos produtos inovadores.
O percurso pautado pelo desenvolvimento de novos produtos possui 6 etapas.
Logicamente, existem diferentes processos capazes de guiar uma empresa a um
desenvolvimento de novos produtos qualitativo. Afinal, cada inovação demanda uma
abordagem diferente, e pensada exclusivamente nas necessidades de cada empresa.
O que existe, entretanto, são modelos variados que são gradativamente moldados de
acordo com o processo de cada empresa. O primeiro deles, conhecido como Booz, Allen e
Hamilton (BAH), foi publicado originalmente em 1982.
Isso trouxe ao modelo a base estrutural da qual outros foram idealizados
posteriormente. Como é o caso da metodologia de Robert G. Cooper — uma das mais
populares —, na qual o desenvolvimento de novos produtos passa, invariavelmente, por 6
etapas distintas:
1- Descoberta: O vislumbre de uma ideia, uma necessidade do consumidor que ainda
não foi atendida, e as possibilidades de inseri-la no contexto mercadológico — no curto,
médio ou longo prazo.
2- Investigação preliminar: É o enfrentamento da ideia. Ou seja: viabilidade, custos,
aspectos técnicos e todo tipo de investigação preliminar que pode reduzir os riscos e
potencializar a tomada de decisão.
3- Construção do plano de negócios: O plano de negócios é o documento que vai
nortear todos os processos produtivos desse item inovador, servindo como uma bússola
comercial para guiar os envolvidos no processo em todas as etapas.
4- Desenvolvimento: É o momento em que suas equipes põem a mão na massa e se
guiam pelo planejamento prévio, do item acima, seguindo suas diretrizes para cumprir os
prazos, orçamento e exigências.
5- Testes e validação: Primeiro confronto prático do produto – um choque de
realidade – em que sua viabilidade é testada para que ajustes sejam realizados até que o
resultado seja satisfatório.
6- Lançamento: É o momento em que o marketing reforça as suas ações estratégicas
para apresentar o projeto ao mercado.
Ou seja, muito antes mesmo de ter uma boa ideia e disponibilizá-la no mercado, uma
empresa tem que, coletivamente, analisar a viabilidade comercial do produto. Algo que
abrange, também, a necessidade do público por uma solução dessas, os diferenciais
competitivos que podem contribuir para a aceitação do produto e, por último — mas não
menos importante —, desenhar todos os cenários adversos que podem surgir no percurso. Só
assim o lançamento do produto novo poderá alcançar seus objetivos.

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