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DISCIPLINA: Marketing II
4º Semestre
TEMA: Produto
Discente:
Docente:
1. Introdução...........................................................................................................................2
1.1. Objectivos.......................................................................................................................2
1.1.1. Geral............................................................................................................................2
1.1.2. Especifico....................................................................................................................2
1.2. Metodologia....................................................................................................................3
Revisão da literatura...................................................................................................................4
2. Produto................................................................................................................................4
2.1.2.1. Embalagem..............................................................................................................9
3. Conclusão..........................................................................................................................15
Referências Bibliográficas.......................................................................................................16
1. Introdução
As pessoas não compram produtos, compram soluções para seus problemas. Essa afirmação
nos leva ao conceito de ampliação do produto, ou seja, um produto não pode ser considerado
apenas a coisa em si mas tudo o mais que ele representa em termos de garantia,
confiabilidade, imagem de marca, imagem do fabricante, assistência técnica, e todas as
facilidades que podem ser criadas para diferenciá-lo da concorrência.
Produto é um objecto físico, serviço, ideia ou uma combinação destes, que é desenvolvido,
fabricado e disponibilizado no mercado com o propósito de satisfazer uma necessidade ou
desejo do consumidor. Pode ser tangível, como um carro ou intangível, como um
treinamento, que não têm uma forma física, mas são valiosos e podem ser adquiridos para
satisfazer uma necessidade.
Você já se perguntou o que realmente define um produto e como ele influencia a sua vida
quotidiana? Os produtos estão em toda a parte, desde os aparelhos celulares que usamos até
os alimentos que consumimos. Eles são parte integrante do nosso dia-a-dia, mas muitas vezes
não paramos para reflectir sobre sua definição e características.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender a relevância do produto.
1.1.2. Especifico
Definir o conceito do produto;
Explicar as características do produto;
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Compreender as classificações.
1.2. Metodologia
1.2.1. Quanto a natureza da pesquisa
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Revisão da literatura
Este capítulo apresenta a revisão da literatura atinente às ideias essenciais e relevantes que, de
certa forma tenta sustentar o tema da pesquisa.
2. Produto
Produto é um objecto físico, serviço, ideia ou uma combinação destes, que é desenvolvido,
fabricado e disponibilizado no mercado com o propósito de satisfazer uma necessidade ou
desejo do consumidor. Pode ser tangível, como um carro ou intangível, como um
treinamento, que não têm uma forma física, mas são valiosos e podem ser adquiridos para
satisfazer uma necessidade.
Os produtos são criados com o objectivo de oferecer valor aos consumidores, solucionando
problemas, proporcionando benefícios ou gerando uma experiência positiva. Eles podem ser
desenvolvidos por pessoas e empresas de diferentes sectores, incluindo manufactura,
tecnologia, alimentação, entretenimento e muitos outros.
Para Kloter e Armstrong (1998), produto é qualquer coisa que possa ser oferecida a um
mercado para atenção, aquisição, uso ou consumo, e que possa satisfazer um desejo ou
necessidade. Do ponto de vista comercial, produto é tudo aquilo que o consumidor recebe
quando faz uma compra. Leduc (1973
O termo “produtos” é um termo amplo que engloba tanto bens tangíveis quanto serviços
intangíveis. Produtos são itens físicos ou conceituais criados e disponibilizados pelas pessoas
e empresas para atender às necessidades e desejos dos consumidores.
Muitas pessoas acham que um produto é uma oferta tangível, mas ele é tudo o que pode ser
oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo, incluindo bens
físicos, serviços, experiências, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações,
informações e ideias.
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Os produtos podem ter uma variedade de características que influenciam sua atratividade,
utilidade e valor para os consumidores. Aqui estão algumas características comuns dos
produtos:
2. Design: refere-se à aparência estética e funcional do produto. Um bom design pode melhorar
a usabilidade, a experiência do usuário e a atractividade.
6. Preço: é uma característica essencial do produto, que reflete o valor percebido pelos
consumidores e as estratégias de posicionamento da empresa. O preço pode influenciar a
percepção de valor, a demanda e a competitividade do produto no mercado.
Essas são algumas das características comuns que podem estar presentes nos produtos. Vale
ressaltar que a importância e a relevância de cada característica podem variar dependendo do
tipo de produto ofertado ou solicitado.
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DURABILIDADE E TANGIBILIDADE Os produtos recai em três grupos, de
acordo com a durabilidade e a tangibilidade:
1. Bens não duráveis são bens tangíveis normalmente consumidos ou usados uns ou
poucas vezes, como cerveja e shampoo. Como são consumidos rapidamente e
comprados com frequência, a estratégia apropriada é torná-los disponíveis em muitos
locais, ter uma pequena margem de lucro no varejo e anunciar maciçamente para
induzir à experimentação e ganhar a preferência do consumidor.
2. Bens duráveis são bens tangíveis normalmente usados por determinado período,
como geladeiras, ferramentas e roupas. De modo geral, os bens duráveis exigem
venda pessoal e serviços, trabalham com uma margem mais alta e requerem mais
garantias do fabricante.
3. Serviços são produtos intangíveis, inseparáveis, variáveis e perecíveis que
normalmente exigem mais controle de qualidade, credibilidade e adaptabilidade.
Alguns exemplos desses serviços são cortes de cabelo, assessoria jurídica e conserto
de aparelhos.
CLASSIFICAÇÃO DOS BENS DE CONSUMO Ao classificarmos a grande
variedade de bens de consumo em termos de hábitos de compra, podemos distinguir
entre bens de conveniência, de compra comparada, de especialidade e não procurados.
Os bens de conveniência são aqueles que o consumidor compra com frequência,
imediatismo e um mínimo de esforço. Podemos citar como exemplos cigarros,
sabonetes e jornais.
Bens de compra comparada são aqueles que o cliente costuma comparar no tocante
a adequação, qualidade, preço e modelo. São exemplos móveis, roupas e
electrodomésticos. Os bens de compra comparada homogéneos se assemelham em
qualidade, mas se diferenciam de modo significativo em preço, o que justifica as
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comparações de compra. Já os bens de compra comparada heterogéneos diferem em
certos atributos e serviços do produto que podem ser mais importantes que o preço. A
empresa que fabrica um bem de compra comparada heterogéneo deve oferecer maior
sortimento, para satisfazer preferências individuais, e contar com uma equipe de
vendas bem treinada para informar e orientar os clientes.
Bens de especialidade apresentam características ou identificação de marca
singulares pelas quais um número suficiente de consumidores está disposto a fazer um
esforço extra de compra. São exemplos carros, equipamentos de som e ternos
masculinos. Um Mercedes é um bem de especialidade porque os compradores estão
dispostos a se esforçarem para comprá-lo. Os bens de especialidade não envolvem
comparações; os compradores investem tempo e energia para chegar aos revendedores
que dispõem dos produtos desejados. Não é necessário que os revendedores estejam
em endereços convenientemente localizados; contudo, eles devem fazer com que os
compradores potenciais saibam onde encontrá-los.
Bens não procurados são aqueles que o consumidor não conhece ou normalmente
não pensa em comprar. Exemplos clássicos de bens conhecidos, mas não procurados
são seguros de vida, jazigos e lápides. Esse tipo de bem necessita do suporte de
propaganda e venda pessoal.
CLASSIFICAÇÃO DE BENS INDUSTRIAIS Os bens industriais pode ser
classificadas segundo seu custo relativo e o modo como entram no processo de
produção: materiais e peças, bens de capital e suprimentos e serviços empresariais.
Materiais e peças são bens que entram no processo de fabricação dos produtos
manufacturados e se dividem em duas classes: matérias-primas e materiais e peças
manufacturados. A matéria-prima se subdivide em outras duas classes principais:
produtos agropecuárias (trigo, algodão, gado, frutas e legumes) e produtos naturais
(peixes, madeira, óleo cru e minério de ferro). Os produtos agropecuários são
fornecidos por muitos produtores, que os repassam a intermediários que, por sua vez,
fornecem serviços de estocagem, classificação, armazenagem, transporte e venda. Sua
natureza perecível e sazonal requer práticas de marketing especiais, enquanto seu
carácter de commodity resulta em relativamente pouca actividade promocional, com
algumas excepções. De vez em quando, grupos de produtores de commodities lançam
campanhas a fim de promover seus produtos — batatas, queijo ou carne, por exemplo.
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Alguns produtores atribuem marcas a seus produtos — como as saladas Dole, as
maçãs Mott’s e as bananas Chiquita.
Os produtos naturais têm um fornecimento limitado. Geralmente são vendidos a granel, têm
baixo valor unitário e devem ser transportados do produtor ao usuário. É comum que um
pequeno número de grandes produtores os comercialize directamente a usuários industriais.
Visto que os usuários dependem desses materiais, os contratos de fornecimento a longo prazo
são frequentes.
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Os equipamentos correspondem a máquinas e ferramentas portáteis de fábrica (ferramentas
de mão, empilhadeiras) e equipamentos de escritório (microcomputadores, mesas de
trabalho).
Esse tipo de equipamento não se torna parte de um produto acabado. Eles têm uma vida mais
curta do que a das instalações, porém uma vida mais longa do que a dos suprimentos
operacionais.
Embora alguns fabricantes de equipamentos façam vendas diretas, o mais comum é que usem
intermediários, visto que o mercado é geograficamente disperso, os compradores são
numerosos e os pedidos são pequenos. Qualidade, atributos, preço e serviços são os principais
elementos a se considerar. A força de vendas tende a ser mais importante do que a
propaganda, ainda que esta possa ser usada com eficácia.
Suprimentos e serviços empresariais são bens e serviços de curta duração que facilitam o
desenvolvimento ou o gerenciamento do produto acabado. Existem dois tipos de suprimento:
itens de manutenção e reparo (tinta, pregos, vassouras) e suprimentos operacionais
(lubrificantes, carvão, papel para escrever, canetas). Os suprimentos equivalem aos bens de
conveniência: costumam ser comprados com o mínimo de esforço em uma base directa de
recompra.
2.1.2.1. Embalagem
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A embalagem é o primeiro contacto do comprador com o produto. Se eficiente, atrai o
consumidor e estimula a escolha pelo produto. Com efeito, elas podem actuar como
“comerciais de cinco segundos”. Também afectam a experiência dos consumidores mais
tarde, quando abrem o pacote e usam o produto em casa. Alguns pacotes podem até ser
atractivamente expostos em casa. Uma embalagem diferenciada, como a do lustrador de
sapatos Kiwi, as balas Altoids e a vodka Absolut é parte importante de um brand equity.56
Vários factores contribuem para que, cada vez mais, as embalagens sejam usadas como
ferramenta de marketing:
1. Identificar a marca.
2. Transmitir informações descritivas e persuasivas.
3. Facilitar o transporte e a protecção do produto.
4. Fornecer orientações sobre a armazenagem em casa.
5. Fornecer orientações sobre o consumo do produto.
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Quanto à estética, é preciso analisar tamanho, forma, materiais, cores, texto e ilustrações. Há
uma série de factores e critérios em cada um desses quesitos.
Depois de projectada, a embalagem deve ser testada. Testes de engenharia são conduzidos
para assegurar que a embalagem resistirá a condições normais; testes visuais, para assegurar
que o texto ficará legível e as cores, harmoniosas; testes de distribuidores, para assegurar que
os distribuidores considerarão as embalagens atraentes e fáceis de manusear; e testes de
consumidor, para assegurar a resposta favorável dos compradores. O monitoramento por
câmaras escondidas pode avaliar o quanto os consumidores notam e examinam os pacotes.
No caso do medicamento contra gripe Comtrex, uma pesquisa de monitoramento confirmou
que somente 50 por cento dos consumidores examinavam o pacote antigo na prateleira versus
62 por cento para a embalagem redesenhada.
Embora o desenvolvimento de embalagens eficazes possa levar meses para ser concluído e
consumir um investimento muito elevado, as empresas devem levar em consideração as
crescentes preocupações ambientais e de segurança com vistas à redução de embalagens.
Felizmente, muitas empresas já abraçaram a causa ambiental e encontraram novas maneiras
criativas de desenvolver embalagens. Os salgadinhos multigrãos Sun Chips da Frito-Lay, que
contém 30 por cento menos gordura do que as batatas chips, são posicionados como uma
opção saudável, “boa para você”. Parte do esforço da empresa para também apoiar um
“planeta mais saudável” consistiu em descobrir um saco totalmente compostável, feito de
materiais à base de plantas (embora posteriormente retirado para alguns sabores, mediante a
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queixa de consumidores contra o ruído que os sacos faziam) e em abastecer sua fábrica em
Modesto com energia solar.
As marcas constituem um dos maiores pilares da economia moderna, sem as quais, pode
afirmar-se que não haveria comércio, isto é, não se compraria nem se venderia nada. Há até
marcas cuja força atractiva tem penetrado no ser de um significativo universo de
consumidores a ponto de serem essas marcas associadas à satisfação das necessidades
cobertas pelos produtos que elas assinalam. Tipos e Funções das Marcas são subtemas que se
intercomunicam.
Uma marca objectiva a exposição da sua qualidade. Um produto líder no ramo de sabão em
pó, v.g., não deveria ter concorrente na marca, mas sim, de forma leal entre os produtos
comercializados.
A função comercial que a marca assume é de suma importância, pois compõe o fundo de
comércio da empresa, dentre outros activos intangíveis.
A função atractiva, como o próprio nome já diz, serve para atrair a clientela, sendo ponto
fundamental para determinar o poder de compra. Incitando o consumo, valoriza a actividade
empresarial do titular.
A marca também tem a função de identificar o produto e/ou serviço prestado por determinada
empresa no mercado que actua. “O consumidor conhece a marca, a sua bondade,
desconhecendo o fabricante mor parte das vezes. Mas a função identificadora da marca é
predominante (…).” (PAES, 1987, p.14)
Num conceito primitivo as marcas guardavam suas funções restritas, qual seja a de indicar a
origem ou procedência dos produtos ou artigos comercializados. “Sua finalidade era indicar
ao consumidor o estabelecimento em que o artigo fora fabricado ou a casa comercial que o
expunha à venda.” (CERQUEIRA, 1982, p. 756)
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“A marca individualiza o produto, identifica-o, distingue-o dos outros similares, não pela sua
origem, mas pelo próprio emblema ou pela denominação que a constitui”. (CERQUEIRA,
1982, p. 756-758).
Essa função é também conhecida como indicação da proveniência, em que a marca estabelece
relação entre o produto e o comerciante, industrial, produtor ou prestador de serviços.
Para Gama Cerqueira a função identificadora da marca se encontra muito além da função
meramente distintiva.
As marcas possuem diversas funções, entre elas se destaca a função distintiva. Esta merece
destaque como sendo a principal para a doutrina dominante.
Pontes de Miranda entendem que “a marca tem de distinguir. Se não distingue, não é sinal
distintivo, não ‘assinala’ o produto (…), não se lhe podem mencionar elementos
característicos (…). Confundir-se-ia com as outras marcas registradas, ou apenas em uso,
antes ou após ela. A distinção da marca há de ser em relação às marcas registradas ou em uso,
e em si mesma; porque há marcas a que falta qualquer elemento característico, marcas que
são vulgaridades notórias. (MIRANDA, 1983, p. 07).
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Vantagem competitiva: um produto diferenciado e de qualidade pode proporcionar
às empresas uma vantagem competitiva significativa. Isso ajuda a empresa a se destacar
no mercado, atrair clientes e conquistar uma fatia maior de mercado em relação aos
concorrentes.
Valor e utilidade: um bom produto oferece valor e utilidade aos consumidores. Ele
fornece benefícios significativos, cumpre suas promessas e supera suas expectativas,
proporcionando uma experiência positiva e satisfatória.
Facilidade de uso: produtos bem projectados e de fácil utilização facilitam a vida dos
consumidores.
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3. Conclusão
Em virtude do trabalho realizado conclui que, ao longo deste artigo, abordamos os principais
conceitos relacionados aos produtos, desvendando suas definições, características,
classificações e importância em nossas vidas. Aprendemos que os produtos são itens
tangíveis ou intangíveis que são oferecidos no mercado para atender às necessidades dos
consumidores.
Considerando tudo o que discutimos, é essencial que as empresas, que desejam se destacar no
mercado, compreendam profundamente os conceitos e as características dos produtos e
adoptem estratégias de desenvolvimento, posicionamento e marketing eficazes.
A inovação contínua, o foco nas necessidades dos consumidores e a busca pela diferenciação
são fundamentais para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.
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Referências Bibliográficas
BLUME, M.; LEDERMANN, M. Gestão de produtos e marcas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. 14ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2012.
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