Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Marketing de Serviços
1
Otília António Zacarias
Marketing de Serviço
O presente trabalho é de caracter
avaliativo a ser entregue no Instituto
Superior de Ciências e Gestão, na
Cadeira de marketing, 3⁰Ano, curso De
contabilidade e Auditoria. Orientador:
MBA. Faustino Gotine.
2
Indice
Introdução..................................................................................................................... 4
1. Justificativa ............................................................................................................ 4
Conclusão ................................................................................................................... 11
3
Introdução
O presente trabalho tema, marketing de serviços, onde no mesmo irei conceituar,
caracterizar os serviços, as suas implicações no marketing, as estratégias de serviços e
falarei também da gestão da qualidade de serviços.
1. Justificativa
É importante destacar que o tema satisfação de clientes tem sido muito abordado
ultimamente, devido à sua importância para a sobrevivência de uma empresa. Neste
sentido, quanto mais clientes a empresa conseguir manter, maior será seu índice de vendas
e, portanto, maiores serão seus lucros.
Não basta a uma empresa oferecer um serviço de qualidade, ele deve criar valor para o
cliente, deixando-o satisfeito e encantado com o que recebe. Assim, é necessário que a
empresa conheça bem seu cliente e se suas expectativas sobre produtos e serviços
oferecidos estão sendo atingidas. Com isso, acontece um foco sobre o atendimento à
satisfação do cliente, que é o principal objeto desta pesquisa.
1.1.Problema
4
As pesquisas na área de administração mostraram que as estratégias estão envolvidas
passaram a ter como foco o cliente. Para os autores, com a globalização e facilidades em
adquirir produtos, a qualidade no atendimento marca o diferencial das empresas em ser
competitivo e manter seus negócios atrativos aos olhos dos consumidores. (Costa, Nakata
et al. 2013)
Diante disso, foi levantada a seguintes questões para a pesquisa: que tipos de ações devem
ser desenvolvidas pelas empresas de qualidade de serviços?
1.2.Objetivos
1.2.1. Objetivos gerais
Garantir que os clientes atuais permaneçam fieis a empresa e recomendem seus
serviços a outras pessoas.
1.2.2. Objetivos específicos
Mostrar a s características e suas implicações no marketing;
Evidenciar as estratégias de serviço de pós-venda;
Abordar a gestão da qualidade de serviços.
Torna-se importante porque, por meio dela podem ser observadas as causas para situações
diagnosticadas numericamente pela pesquisa quantitativa.
O estudo tem natureza descritiva que, para “têm como objetivo primordial a descrição das
características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações
entre variáveis” (Gil, 2011).
5
e tem por finalidade “colocar o pesquisador em contato direto com tudo o que foi escrito,
dito ou filmado sobre determinado assunto” (LAKATOS; MARCONI, 2009, p.57).
consiste em uma série de atividades mais ou menos intangíveis que, normalmente, mas
não necessariamente sempre, ocorrem nas interações entre o cliente e os funcionários de
serviço e/ou recursos ou bens físicos e/ou sistemas do fornecedor de serviços e que são
fornecidas como soluções para problemas do cliente.
Para Las Casas (2002, p. 18) “serviço é a parte que deve ser vivenciada, é uma experiência
vivida, é o desempenho”, além de afirmar também que há prestação de serviços que não
envolvem nenhum bem (exemplo: serviços de advocacia), enquanto outros podem sim
envolver a transferência de um bem (exemplo: venda de um apartamento por um corretor
de imóveis). Essas questões vão depender do tipo de oferta que a empresa decide fazer ao
mercado.
Philip Kotler (2000), um dos grandes gurus do Marketing, aponta cinco categorias de
diferentes tipos de ofertas.
6
Oferta de serviço puro Como o trabalho de um massagista, terapeuta ou
psicólogo.
Além das questões relacionadas ao tipo de oferta, outra questão importante para empresas
prestadoras de serviços refere-se às características particulares dos serviços:
intangibilidade, inseparabilidade, variabilidade e perecibilidade, impactam diretamente
na implementação de estratégias de marketing, as quais são apresentadas a seguir.
Intangibilidade: não se pega, não se toca, não se sente, não se cheira um serviço,
diferentemente de produtos tangíveis. Quando compramos um creme hidratante, por
exemplo, podemos testá-lo na pele ou mesmo sentir o seu perfume antes da compra.
Já em relação a uma cirurgia plástica, não é possível fazer o mesmo. Assim, podemos
perceber que o serviço é uma experiência única, vivenciada pelo cliente que, mesmo
obtendo boas indicações de um cirurgião plástico, não há garantias de que a cirurgia
será um sucesso. Dessa forma, a intangibilidade impossibilita a comparação entre
serviços, diferente dos produtos físicos. Para reduzir a incerteza ao adquirirem
serviços, os clientes analisam a qualidade dos serviços que estão contratando por meio
de instalações (ambiente físico, como lojas), do atendimento recebido, dos
equipamentos a serem utilizados no serviço, do preço, da comunicação etc. Dessa
forma, é muito importante que em se tratando de serviços, é preciso “administrar
evidências, para deixar tangível o intangível” (KOTLER, 2000, p. 450).
Inseparabilidade: podemos fabricar vários produtos e estocá-los, como fazem as
montadoras de automóveis, mas no caso de serviços, isso não é possível, pois os
serviços são produzidos e consumidos simultaneamente, ou seja, não há como separar
a sua produção do seu consumo.
Quando se produz qualquer tipo de bem, pode-se ter estoques para suprir demandas
previstas, no entanto, em se tratando de serviços, essa possibilidade não existe. Daí a sua
característica de inseparabilidade: não se separa a produção e a prestação de um serviço.
7
Variabilidade ou heterogeneidade: podemos produzir quinhentos pares de tênis
idênticos, ou qualquer outro tipo de produto, mas se estivermos lidando com serviços,
haverá sempre uma variabilidade ou heterogeneidade em sua prestação, pois os
serviços são difíceis de serem padronizados.
Assim, alguns pacientes podem ficar satisfeitos com a consulta médica, enquanto outros
não. Nesse caso, houve a interferência do “cliente” no processo de prestação do serviço.
Essa variabilidade depende, portanto, tanto de quem presta, quanto de quem “consome”
o serviço. No setor de serviços, é comum ver pessoas pedindo referências a amigos,
conhecidos e a outros clientes antes de decidirem por um fornecedor de serviços
(KOTLER, 2000).
Apesar das dificuldades, a padronização de serviços está acontecendo cada vez mais, no
intuito de trazer maiores lucros e reduzir erros durante a sua prestação. As franquias de
comida, os serviços de limpeza etc. são exemplos da padronização de serviços. No
entanto, deve haver uma preocupação por parte da empresa de se flexibilizar a oferta de
serviços, no intuito de adequá-la aos interesses dos clientes (NÓBREGA, 2013).
Exemplo: um salão de beleza que faz uma promoção terá uma demanda maior para
atender e, portanto, deverá planejar as formas de atender a essa maior demanda de
clientes: maior número de cabeleireiras e manicures disponíveis, se for o caso, maior
espaço físico, estacionamento etc. Portanto, em serviços, exige-se uma administração de
demanda ainda mais eficiente do que em bens físicos (KOTLER, 2000).
8
2.2.Gestão da qualidade de Serviço.
Qualidade em serviços é a capacidade que uma experiência ou qualquer outro fator tenha
para satisfazer uma necessidade, resolver um problema ou fornecer algum benefício a
alguém. Em outras palavras, serviço com qualidade é aquele que tem a capacidade de
proporcionar satisfação (ALBRECHT, 1992, p. 254 apud LAS CASAS, 2006, p. 16)
Portanto, a empresa precisa conhecer quais são os critérios de avaliação do serviço para
medir, monitorar e reformular serviços que possam trazer maior satisfação aos seus
consumidores. Trataremos desses critérios ou dimensões mais adiante, ainda neste
capítulo.
O Pós-Venda
9
Para a prestação de um serviço tem início quando é fechado um pedido, uma assinatura
ou um contrato. É a partir daí que as promessas das empresas passam a ser cumpridas. Se
não houver o atingimento das expectativas dos clientes, haverá insatisfação e a empresa
perderá a credibilidade. O autor ainda ressalta a importância de lembrar sempre que
clientes insatisfeitos reclamam ou não. Se reclamarem, outras pessoas terão uma imagem
negativa sobre um produto, serviço, marca, empresa etc. Las Casas (2002),
Mas se não reclamarem, tendem a não voltar a comprar da empresa. Dessa forma, a
preocupação com a prestação do serviço não deve terminar quando este for efetuado. O
pós-venda desse serviço também afeta a imagem da empresa, caso as necessidades do
cliente não forem devidamente satisfeitas. (KOTLER, 2000).
“O mix de serviços inclui tanto a pré-venda (como serviços facilitadores e serviços que
ampliam o valor) como pós-venda (departamentos de atendimento ao cliente e serviços
de manutenção e reparo) ”. (Kotler , 2005).
Para o autor, muito se faz em relação às pré-vendas e vendas, e não na assistência pós-
venda, lembrando que a satisfação dos clientes é a chave para a retenção dos mesmos.
Sendo assim, a empresa precisa estabelecer ações voltadas ao pós-venda para garantir o
alcance de bons resultados quanto à satisfação de seus clientes.
Uma pesquisa de satisfação realizada após a prestação do serviço pode trazer informações
valiosas sobre a satisfação do cliente, como necessidades, percepções, expectativas etc.,
tornando-se pontos-chave para melhorar a qualidade dos serviços prestados.
10
Conclusão
É entender as expectativas dos clientes, por meio da transformação proporcionada pelo
serviço.
Há muito o que comentar, ainda, sobre estratégia, gestao e planeamento. Mas o que
importa perceber, nesta breve exposição, È que mais do que uma aplicação tática do
marketing em serviços, este exige uma estratégia de gestão. Um serviço, no final das
contas, como compra de uma promessa, ser· julgado por aquilo que for capaz de entregar.
11
Referencias bibliográficas
KOTLER, Philip. Administração de marketing. Sao Paulo: Atlas, 1998. LOVELOCK,
Christopher;
ROCHA, Ângela da; MELLO, Renato Cotta (Org.). Marketing de serviços: casos
brasileiros. S„o Paulo: Atlas, 2000.
12