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Noções de Recursos Materiais – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Sumário
Noções de Recursos Materiais – Parte I. ............................................................................................................4
1. Administração de Materiais...................................................................................................................................4
2. Objetivos da Administração de Materiais no Setor Público. ........................................................... 10
3. Classificação de Materiais...................................................................................................................................12
4. Tipos de Classificação............................................................................................................................................12
4.1. Por Tipo de Demanda ou Consumo. ..............................................................................................................13
4.2. Materiais Críticos..................................................................................................................................................17
4.3. Perecibilidade. . ........................................................................................................................................................18
4.4. Periculosidade........................................................................................................................................................19
4.5. Possibilidade de Fazer ou Comprar. ............................................................................................................19
4.6. Tipos de Estocagem. . ..........................................................................................................................................20
4.7. Dificuldade de Aquisição..................................................................................................................................21
4.8. Mercado Fornecedor............................................................................................................................................21
5. Etapas da Classificação........................................................................................................................................ 22
6. Material de Consumo Versus Material Permanente............................................................................23
7. Gestão de Estoques................................................................................................................................................25
8. Tipos de Materiais em Estoque. . ......................................................................................................................26
9. Tipologias de Estoques........................................................................................................................................27
10. Custos de Estoques.............................................................................................................................................. 28
11. Métodos de Previsão da Demanda. . ..............................................................................................................32
11.1. Métodos Qualitativos de Previsão.............................................................................................................33
11.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos. ..............................................................................................34
12. Métodos de Controle ou Reposição de Estoque..................................................................................39
12.1. Sistema de Duas Gavetas (Estoque Mínimo)......................................................................................39
12.2. Sistema de Reposição Periódica (Estoque Máximo).....................................................................40
12.3. Sistema de Reposição Contínua (Máximos e Mínimos).................................................................41
12.4. Estoque Mínimo (Estoque de Segurança)............................................................................................43
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Subsistemas típicos:
• Controle de estoque – subsistema responsável pela gestão econômica dos estoques,
através do planejamento e da programação de material, compreendendo a análise, a
previsão, o controle e o ressuprimento de material. Os estoques podem ser de: maté-
ria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados. O setor de controle de estoque
acompanha e controla o nível de estoque e o investimento financeiro envolvido.
• Classificação de material – é um subsistema responsável pela identificação (especifica-
ção), classificação, codificação, cadastramento e catalogação de material.
• Aquisição ou compra de material – subsistema responsável pela gestão, negociação e
contratação de compras de material através do processo de licitação. O setor de com-
pras preocupa-se sobremaneira com o estoque de matéria-prima. É responsabilidade de
compras assegurar que as matérias primas exigidas pela produção estejam à disposi-
ção nas quantidades certas, nos períodos desejados.
• Armazenagem e almoxarifado – subsistema responsável pela gestão física dos esto-
ques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e
expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento.
• Movimentação de material – subsistema encarregado do controle e normalização das
transações de recebimento, fornecimento, devoluções, transferências de materiais e
quaisquer outros tipos de movimentações de entrada e de saída de material.
• Inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física e documen-
tal do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da verificação dos atribu-
tos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.
• Cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores, pesquisa de
mercado e compras.
1
MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Empresariais. São Paulo: Saraiva, 2006.
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Subsistemas específicos:
• Inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela verificação da apli-
cação das normas e dos procedimentos estabelecidos para o funcionamento da Ad-
ministração de Materiais em toda a organização, analisando os desvios da política de
suprimento traçada pela administração e proporcionando soluções.
• Padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de menor
número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de unifica-
ção e especificação deles, propondo medidas de redução de estoques.
• Transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material.
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Esse mesmo autor apresenta a descrição das funções da área de materiais da se-
guinte forma:
• Análise: executa atividades de planejamento e controle, além de acompanhar as ativida-
des de normalização, padronização, catalogação e classificação de materiais.
• PCP – Planejamento e Controle da Produção: estabelece os planos de produção, plane-
ja as necessidades de recursos e controla a execução do processo produtivo.
• Compras: setor responsável pela aquisição de todos os materiais ao preço mais ade-
quado.
• Recepção: área encarregada de recebimento de todos os suprimentos e sua conferência
no ato da entrega.
• Controle de qualidade: responsável pela inspeção das entregas, incluindo a realização
de testes apropriados, sempre que necessário, uma vez que é essencial assegurar‐se da
conformidade da qualidade, certificando‐se de que está de acordo com o encomendado
e com as especificações da área solicitante e do fornecedor.
2
RAZZOLINI FILHO, E. Administração de material e patrimônio. Curitiba: IESDE, 2012.
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• Armazenagem: guarda e estocagem dos materiais até que sejam demandados pelos
setores.
• Distribuição e tráfego: planeja as rotas de distribuição, define volume de estoques e
gerencia os tráfegos.
• Expedição: responsável pela expedição de suprimentos aos setores da produção, forne-
cedores (devoluções) e clientes.
A banca se utilizou da classificação proposta por Razzolini Filho: normalização, controle, aqui-
sição e armazenamento.
Letra b.
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência (...).
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O princípio da eficiência foi o último princípio adicionado para reger a administração pú-
blica, acrescentado pela Emenda Constitucional n. 19/1998. O princípio da eficiência é aquele
que impõe à administração pública direta e indireta e a seus agentes a persecução do bem
comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente,
participativa, eficaz, sem burocracia e sempre em busca da qualidade, primando pela adoção
dos critérios legais e morais necessários para a melhor utilização possível dos recursos públi-
cos, de maneira a evitar-se desperdícios e garantir-se uma maior rentabilidade social.3
De acordo com Alexandre e Deus (2015)4, o conteúdo do princípio da eficiência diz respeito a
uma administração pública que prime pela produtividade elevada, pela economicidade, pela
qualidade e celeridade dos serviços prestados, pela redução dos desperdícios, pela desburo-
cratização e pelo elevado rendimento funcional.
b) Errada. O princípio da legalidade significa dizer que a Administração Pública só pode atuar
quando autorizada ou permitida pela lei.
c) Errada. O princípio da impessoalidade estabelece um dever de imparcialidade na defesa do
interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a parti-
culares no exercício da função administrativa.
d) Errada. Pelo princípio da moralidade diz-se que a conduta da Administração deve ser mais
exigente do que simples cumprimento da frieza das leis.
e) Errada. Pelo princípio da publicidade, a Administração Pública deve tornar públicos seus
atos, na forma prevista na norma.
Letra a.
3
MORAES, A. Direito Constitucional. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
4
ALEXANDRE, R.; DEUS, J. de. Direito Administrativo Esquematizado. 1ª ed. São Paulo: Método, 2015.
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3. Classificação de Materiais
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características semelhantes.
Em suma, podemos dizer que a classificação de materiais une materiais por especificações
parecidas, servindo de informação gerencial ao administrador de materiais.
Um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente:
4. Tipos de Classificação
Há diferentes maneiras de se classificar o material dentro das organizações; logo, dentro
das especificidades do seu negócio, cada organização poderá adotar seu critério.
No entanto, Viana (2006)5 lista alguns tipos de classificação:
5
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.
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Os materiais de estoques são aqueles materiais que devem sempre existir em estoque e
para os quais são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não de-
pende do usuário), com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Os materiais de estoque podem ser classificados:
• Quanto à aplicação:
− Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao
processo produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
◦ Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e
fazem parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
◦ Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em
processamento são os que estão sendo processados ao longo do processo pro-
dutivo. Não estão mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas,
nem no estoque final porque ainda não são produtos acabados.
◦ Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
◦ Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização re-
petitiva (óleo, ferramentas etc.);
◦ Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no
processo produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
◦ Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manuten-
ção mas em diversos setores da empresa (material de escritório).
• Quanto ao valor do consumo anual:
Para que a eficácia na gestão de estoque seja alcançada, é necessário que se separe, de
forma clara e em termos de valor de consumo, aquilo que é essencial daquilo que é secundário.
Para fazer essa separação, usa-se uma ferramenta chamada de Curva ABC ou Curva de
Pareto, que determina a importância dos materiais em função do valor expresso pelo próprio
consumo em determinado período.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e
sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos va-
lores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência
da organização.
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Os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
Como a curva ABC baseia-se no princípio de que a maior parte do investimento está con-
centrada em um pequeno número de itens, nesse caso, o gestor deve concentrar seus esforços
nos itens da classe A.
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a) Curva ABC.
b) Diagrama de Ishikawa.
c) Ciclo PDCA.
d) Matriz SWOT.
e) Downsizing.
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A classificação por tipo de demanda tem por objetivo, primordialmente, classificar os materiais
segundo o critério de consumo pela organização.
E, os materiais de estoque são materiais que devem sempre existir em estoque e para os quais
são determinados critérios e parâmetros de ressuprimento automático (não depende do usuá-
rio) com base na demanda prevista e na importância para a organização.
Certo.
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Importado
Existência de um único fornecedor
POR PROBLEMAS DE
Escassez no mercado
OBTENÇÃO
Estratégico
Difícil fabricação ou obtenção
Elevado valor
POR RAZÕES
Elevado custo de armazenagem
ECONÔMICAS
Elevado custo de transporte
Perecível
POR PROBLEMAS DE Alta periculosidade
ARMAZENAGEM OU
TRANSPORTE Peso elevado
Grandes proporções
POR PROBLEMAS DE
Utilização de difícil previsão
PREVISÃO
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4.3. Perecibilidade
A perecibilidade é uma classificação que leva em conta a probabilidade de perecimento ou
não do material. Sabemos que alguns itens se deterioram mais rápido que outros. Além disso,
o modo de armazenagem influencia na durabilidade do material.
A perecibilidade pode ser assim subdividida:
• pela ação higroscópica: materiais que possuem grande afinidade com o vapor de água
e podem ser retirados da atmosfera. Ex.: sal e cal virgem;
• pela limitação do tempo: materiais com prazo de validade claramente definido. Ex.: ali-
mentos e remédios;
• pela instabilidade: produtos químicos que se decompõem ou se polimerizam esponta-
neamente ou têm outro tipo de reação na presença de algum material catalítico ou puro.
Ex.: ácidos e óxido de etileno;
• pela volatilidade: produtos que se reduzem a gás ou vapor, evaporando naturalmente ou
perdendo-se na atmosfera. Ex.: amoníaco e éter;
• pela contaminação pela água: materiais que se degradam pela adição direta de água.
Ex.: óleo para transformadores;
• pela contaminação por partículas sólidas: materiais que, em contato com partículas
solidadas, como areias e poeiras, poderão perder parte de suas características físicas e
químicas. Ex.: graxas;
• pela ação da gravidade: materiais que, estocados de forma incorreta, podem sofres de-
formações. Ex.: eixos de grande comprimento e material mdf;
• por queda, colisão ou vibração: engloba materiais de grande fragilidade ou sensibilida-
de. Ex.: vidro e cristais;
• por mudança de temperatura: materiais que perdem suas características para aplicação
se mantidos em temperatura diferente da requerida. Ex.: vedantes de borracha;
• pela ação da luz: materiais que se degradam por incidência direta da luz. Ex.: filmes
fotográficos;
• pela ação de atmosfera agressiva: materiais que sofrem corrosão quando em contato
com atmosfera com grande concentração de gases ou vapores. A corrosão atmosférica
pode ocorrer principalmente por vapores de água e ácidos, como sulfúrico, fosfórico,
nítrico, sais etc.;
• pela ação de animais: materiais sujeitos ao ataque de insetos e outros animais durante
a estocagem. Ex.: grãos, madeira e peles de animais.
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a) Perenidade
b) Preciosidade
c) Perecibilidade
d) Periculosidade
e) Permeabilidade
4.4. Periculosidade
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
De forma oposta, se a organização decidir comprar, menor será sua integração vertical e
maior será a terceirização.
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por exemplo, tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos
internamente pela organização e de quais deverão ser adquiridos no mercado. As categorias
de classificação podem ser assim listadas: materiais a serem produzidos internamente; mate-
riais a serem adquiridos; materiais a serem recondicionados (recuperados) internamente; ma-
teriais a serem produzidos ou adquiridos (depende de análise caso a caso pela organização). A
decisão sobre produzir um item de material ou adquiri-lo no mercado é tomada pela cúpula da
organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto, há duas estra-
tégias possíveis: a verticalização e a horizontalização. São desvantagens da horizontalização:
I – perda de flexibilidade (a empresa fica “engessada”);
II – maior investimento (maiores custos);
III – dependência de terceiros.
Pode-se afirmar que:
a) somente I está correta.
b) somente II está correta.
c) somente III está correta.
d) há apenas duas afirmativas corretas.
e) todas estão corretas.
Em suma, temos:
• Verticalização: produz internamente tudo o que conseguir.
• Horizontalização: compra de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final.
Analisando cada afirmativa, temos que:
I – Errada. Essa é uma das desvantagens da verticalização. Além de a empresa ficar engessa-
da, também perde o foco.
II – Errada. Maior investimento é uma desvantagem da verticalização, e não da horizontalização.
III – Certa. Na horizontalização, tenta-se comprar de terceiros o máximo de itens e isso ocasio-
na uma alta dependência de terceiros e menor controle tecnológico.
Letra c.
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5. Etapas da Classificação
Além dos atributos de sistema de classificação, há de se abordar as etapas, princípios ou
objetivos que regem a classificação de materiais, conforme listados a seguir6:
• Catalogação: é o inventário (ou arrolamento) dos itens existentes em estoque, permitin-
do uma ideia geral do conjunto;
• Simplificação: é a redução da diversidade de itens de material em estoque que se des-
tinam a um mesmo fim;
• Identificação (Especificação): é a descrição minuciosa do material, possibilitando sua
individualização em uma linguagem familiar ao mercado;
• Normalização: é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si,
ou para seu emprego com segurança. Um exemplo de material a ser normalizado são os
medicamentos – a bula é, nesse caso, o produto final da normalização.
• Padronização: é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou
demais materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas
de fax etc.);
• Codificação: é a atribuição de uma série de números e/ou letras a cada item de material,
de forma que essa informação, compilada em um único código, represente as caracte-
rísticas do item. Cada item, portanto, terá um único código.
6
FENILI, R. R. Gestão de Materiais. 2ª ed. Brasília: Enap, 2016.
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DICA
Lembre-se também da sequência correta: CSI-NPC. Um mne-
mônico bastante utilizado é o seguinte: “Em que lugar você
joga Counter Strike? Resposta: CS É No PC!”. Assim, temos CS
É No PC.
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Art. 3º - Na classificação da despesa serão adotados os seguintes parâmetros excludentes, toma-
dos em conjunto, para a identificação do material permanente:
I – Durabilidade, quando o material em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições de
funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
II – Fragilidade, cuja estrutura esteja sujeita a modificação, por ser quebradiço ou deformável, carac-
terizando-se pela irrecuperabilidade e/ou perda de sua identidade;
III – Perecibilidade, quando sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou que se deteriora ou per-
de sua característica normal de uso;
IV – Incorporabilidade, quando destinado à incorporação a outro bem, não podendo ser retirado sem
prejuízo das características do principal; e
V – Transformabilidade, quando adquirido para fim de transformação.
Existe uma redação mais atual destes critérios, apresentada pelo Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (Portaria Conjunta STN/SOF n. 01/11):
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:
Critério da Durabilidade (...);
Critério da Fragilidade (...);
Critério da Perecibilidade (...);
Critério da Incorporabilidade (...);
Critério da Transformabilidade (...)
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7. Gestão de Estoques
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às
atividades organizacionais.
As vantagens e desvantagens em se manter um estoque podem ser assim resumidas:
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I – Certa. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Errada. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Errada. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa equi-
vocada! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia de escala.
Letra b.
TIPO CONCEITO
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram no
Matéria-prima processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à
quantidade de produtos acabados.
São matérias–primas que já entraram no processo de
Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.
São os produtos que saíram do processo de produção,
Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos
como itens completos.
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de
Peças de manutenção
manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados às
Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades
Materiais administrativos
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
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Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)7:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que ingressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais necessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles
que estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo
produtivo da organização.
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo processamento está em
algum estágio intermediário de acabamento e que se encontram ao longo das diversas seções
que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro-
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na reali-
dade, são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o
produto acabado (PA).
Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado
inteiramente.
Certo.
9. Tipologias de Estoques
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
7 CHIAVENATO, I.
Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)9, o custo de estoque pode ser desmembrado
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
9
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adquirido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão-de-obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus estoques.
Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo, um
armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, dentre ou-
tros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não eliminação.
Errado.
Já segundo Slack (2016)10, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quanto es-
tocar. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido aumenta,
enquanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do pedido aumenta:
1. Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornece-
dores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros
internos da transação.
2. Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
3. Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
10
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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11
FONTE: ENAP - Gestão de Materiais.
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12
MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Obs.: Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.
O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste em utili-
zar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse modelo é bas-
tante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior conhecimento técnico.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
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Adriel Sá
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores (n).
Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos
e os valores mais recentes.
Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
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Adriel Sá
A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).
A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação
as mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto
pela legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
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Adriel Sá
unidade meses
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
Em face dos dados apresentados, julgue o item que se segue.
Utilizando-se o método da média móvel ponderada para previsão de consumo, os dados de
fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.
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Adriel Sá
O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.
O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)13.
O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda.
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.
A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o
nível e a tendência das demandas passadas:
13
PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
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Adriel Sá
Devemos ficar atentos às sutilezas da banca. No sistema de 2 gavetas, os itens são armaze-
nados em gavetas ou caixas.
As duas gavetas não possuem o mesmo tamanho. Na maior, temos a quantidade para atender
o consumo previsto para o período. Na gaveta menor, temos a quantidade de material suficien-
te para atender o período de reposição, somado à quantidade do estoque de segurança.
Assim, corrigindo o item:
No sistema de duas gavetas, utilizado para itens de classe C, uma gaveta contém o estoque equi-
valente ao consumo estimado no período e a outra contém o material suficiente para atender o
período de reposição, mais o estoque de segurança.
Errado.
Onde:
• C anual = consumo anual previsto para o material
• ES = estoque de segurança
• ER - estoque residual (EI – C tempo de ressuprimento)
• C tempo de ressuprimento = consumo do item previsto durante o tempo de ressuprimento
• EI = estoque inicial
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Adriel Sá
No sistema de reposição periódica, os pedidos para reposição de estoques são feitos periodi-
camente (intervalos fixos) para cada item.
Certo.
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Adriel Sá
A operacionalização desse sistema pode ser visualizada por meio de um gráfico comu-
mente denominado “curva dente de serra”, apresentado a seguir:
Como podemos observar, o ponto do pedido ocorre acima do estoque mínimo, pois o es-
toque de segurança é uma quantidade de itens de material que são mantidos a fim de prover
a continuidade do abastecimento quando ocorrem situações imprevisíveis. Em condições nor-
mais, o estoque de segurança jamais será́ utilizado.
Importante destacar que durante o tempo de ressuprimento o consumo do material não
cessa, de forma que no momento da chegada do lote de compra estar-se-ia chegando ao nível
do estoque mínimo.
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Adriel Sá
O modelo de reposição contínua, que também é chamado de modelo do lote econômico pa-
drão, consiste em emitir um pedido de compras com quantidade igual ao lote econômico (ou
outro, a critério do administrador de materiais) sempre que o nível de estoques atingirem o
ponto de pedido.
Letra e.
O estoque de segurança ou estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir no esto-
que, capaz de cobrir eventuais atrasos no ressuprimento, e objetivando a garantia do funcio-
namento ininterrupto e eficiente do processo produtivo.
Certo.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
2. Preparação do pedido: tempo que leva desde o fornecedor fabricar os produtos, até dei-
xá-los em condições de serem transportados;
3. Transporte: tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
A questão pede o ponto de pedido. Sendo o consumo mensal de 300 unidades e o mês de 20
dias, basta dividir: 300/20 = 15. O consumo diário, portanto, é de 15 canetas.
Com isso em mãos, basta aplicar a fórmula:
Ponto do Pedido (PP) = 15 x 2 + 60
Ponto do Pedido (PP) = 90 dias
Letra c.
Na prática, quanto maior for a rotatividade, melhor é a administração desse estoque e, con-
sequentemente, menores serão seus custos e maior será a sua competitividade.
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Adriel Sá
d) aos itens do estoque que demandam maior reposição em função de sua relevância
na produção.
e) ao período que o estoque médio será capaz de atender à demanda média, caso não haja
reposição, sendo, assim, também denominado antigiro.
O conceito de taxa de cobertura (ou antigiro) é simples: não recebemos mais nenhum material
e esperamos para ver quanto tempo o item terá disponibilidade.
Letra e.
Nada disso! A soma do estoque de segurança com o lote de compra resulta no estoque máxi-
mo. Simples assim!
Errado.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
A cobertura indica o tempo que o estoque, em determinado período, consegue cobrir as de-
mandas futuras, sem haver a necessidade de suprimento.
Letra a.
Vejamos um exemplo:
Digamos que nos dias 10 e 12 de determinado mês, tivemos entrada de materiais a um
custo de R$ 10 e R$ 12, respectivamente, conforme quadro abaixo:
Entrada Saída
Data
Qtde Preço Total Qtde Preço Total
10 500 10 5000 x x x
12 100 12 1200 x x x
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Adriel Sá
Veja que no dia 10 nós tínhamos R$ 5000 em estoque ao custo médio de R$ 10 por unida-
de. Entretanto, no dia 12, tivemos entrada de mercadoria a um custo diferente. Assim, há um
novo custo médio dos estoques:
O custo médio mudou porque o custo de aquisição do lote de mercadorias do dia 12 foi
diferente.
Seguindo, é natural que tenhamos saída de material dos estoques. Nesse caso, repito abai-
xo a planilha, mas já com o preço médio atualizado.
Veja que, quando o material saiu, o preço médio em estoque era de R$ 10,33 (custo não
tem nada a ver com valor de venda, ok?). Como tivemos saída de material, devemos também
atualizar o saldo de estoques:
Nesse caso, o que resta de mercadorias em estoque é R$ 3100, ao custo médio de R$ 10,33
por item. Essa nossa planilha pode continuar. Digamos que, no dia 20, recebemos 500 unida-
des ao custo de R$ 11:
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Veja que nós somamos as 500 novas unidades com as 300 antes existentes. Também so-
mamos o custo do estoque anterior (3100) com o custo da nova compra (5500). Assim, temos
8600 divididos por 800 unidades em estoque a um custo médio agora de R$ 10,75.
O método do custo médio tem por base o preço de todas as retiradas ao preço médio do su-
primento total.
O custo unitário é determinado pela média aritmética encontrada por meio da soma de todos
os custos dividido pelo número total de unidades no estoque em um certo momento.
Vejamos:
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Adriel Sá
Pela análise, veja que nos dias 10, 12 e 15 tivemos entradas de materiais. Já nos dias 18, 20
e 25, tivemos saídas. Observe que nos dias 18 e 20, na coluna “preço de saída”, o valor seguiu
a ordem cronológica de entrada, utilizando estoque do primeiro que entrou (dia 10 ao custo de
R$ 10). Em seguida, no dia 25, passou a utilizar o estoque que entrou no dia 12, ao custo de R$
12. Esse é o método PEPS de avaliação de estoques.
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Adriel Sá
Produtos perecíveis são materiais que possuem alterações na sua constituição física e quí-
mica ao longo do tempo, e por isto, podem entrar em decomposição sem a interferência de
outros agentes. Em suma, são materiais que têm sua vida útil bastante reduzida.
Primeiramente, o método LIFO ou UEPS não é mais permitido pela legislação brasileira; se-
gundo, materiais com a característica de perecibilidade devem permanecer o menor tempo
necessário em estoque, daí ser contraindicado o método LIFO ou UEPS (ÚLTIMO QUE ENTRA,
PRIMEIRO QUE SAI).
Errado.
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Adriel Sá
O PULO DO GATO
Mas, professor, não entendi por que o método UEPS possibilita menor tributação; não é utili-
zado o maior valor, o último adquirido, para elaborar seu preço final? Logo, se seu preço sobe,
sobe o imposto, não é?
Bem, o UEPS faz com que o lucro seja menor, uma vez que o estoque acaba adquirindo preço
maior. O nosso próprio sistema inflacionário explicaria com maestria a razão pela qual o mé-
todo UEPS não é eficiente. Isso porque a inflação se caracteriza pelo aumento dos preços em
determinado período.
Pense comigo: o UEPS prevê a venda primeiramente dos bens que entraram por último nos es-
toques; consequentemente, o preço desses bens seria mais elevado com relação aos demais
existentes no ativo das entidades; consequentemente, o CMV (custo das mercadorias vendi-
das) seria maior, e o estoque final menor. O resultado do período ficaria subavaliado perante a
DRE – Demonstração de Resultado do Exercício apurada. Por isso, o RIR – Regulamento de Im-
posto de Renda não permite a sua adoção para fins fiscais/contábeis nas empresas do Brasil.
A questão mistura os conceitos. Segundo a maior parte dos autores, há 4 métodos para avalia-
ção de estoques: custo médio; método “PEPS”; método “UEPS”; e custo de reposição.
Método menos citado, a avaliação pelo custo de reposição tem por base a elevação dos custos
a curto prazo em relação à inflação. No método pelo custo de reposição, o valor do estoque é
sempre atualizado em função dos preços do mercado, e ainda tendo por base a elevação dos
custos em curto prazo em relação à inflação.
Portanto, o método UEPS se aproxima mais do custo de reposição, tendo em vista que utiliza
os valores mais atuais (últimos), portanto, mais próximos dos preços do mercado.
Errado.
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Adriel Sá
Onde:
• LEC = Lote econômico de compra
• CP = custo do pedido
• D = demanda anual
• CC = custo unitário de compra
• J = taxa de manutenção de estoque (percentagem)
Vale ressaltar que o cálculo do LEC não abrange custos como os da falta de produtos, cus-
tos de oportunidade e outros custos implícitos que devem ser levados em consideração.
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Adriel Sá
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque.
Lembre-se: estoque zero não significa deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com pro-
duto guardado.
Assim, o just in time pode ser considerado um método para o planejamento e controle das
operações e dos estoques, no qual o produto, o componente ou a matéria-prima chegam ao
local em que são utilizados somente quando necessário (quantidade certa, no tempo certo e
no ponto certo). A compra, o transporte e a produção ocorrem no momento correto.
Segundo Dias (2010)14, são vantagens do JIT:
14
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São Paulo: Atlas, 2010.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
O objetivo da redução de estoques do JIT é atingido por meio do sistema de produção pu-
xado, em que o material é processado de acordo com a demanda.
O JIT tem alguns aspectos fundamentais, a saber:
• Produção enxuta – reduz os custos e aumenta a eficiência.
• Produção sem estoque – a produção “roda” quando há pedidos em carteira.
• Eliminação de desperdícios – elimina atividades que não agregam valor.
• Controle kanban – gestão visual da produção.
• Melhoria contínua – esforço contínuo na resolução de problemas.
• Manufatura de fluxo contínuo – há uma sincronização do fluxo produtivo, sendo, portan-
to, balanceado. Há, também, redução das paradas (setup).
• Flexibilidade – exposição menor a riscos acompanhando a demanda.
• Redução de fornecedores – trabalha com menos fornecedores, gerando maior volume
para eles e, em contrapartida, obtém estabilidade no fornecimento de materiais.
Por fim, temos o inverso do JIT, que é o método just in case (JIC), significando manter o
nível de estoque alto e evitar um backorder, ou seja, quando um cliente tem uma demanda que
a organização não consegue suprir.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
A afirmativa inverteu as características dos sistemas. O just in time (JIT) é uma filosofia asso-
ciada à produção sem estoques, eliminação do desperdício, melhoria contínua de processos
etc. Perceba que, no contexto da gestão de estoques, é trabalhar com o estoque mínimo, exe-
cutando a compra junto ao fornecedor após o fechamento do pedido com o cliente.
Por sua vez, os sistemas tradicionais de produção visualizam um estoque máximo, conside-
rando que o efeito da compra em lote minimiza custos de aquisição.
Errado.
13.7. Kanban
O JIT usa o sistema kanban para movimentar as peças entre as estações de trabalho,
puxando-a para a próxima. O sistema utiliza cartões para processar os pedidos. Por isso
é conhecido como gestão visual da produção. Ele é, algumas vezes, chamado de “correia
invisível”, que controla a transferência de material de um estágio a outro da operação
(SLACK, 2016)15.
O sistema foca na descentralização, uma vez que a produção envia o pedido diretamente
ao fornecedor, eliminando a burocracia interna.
Entre os objetivos básicos da ferramenta, estão:
• Reduzir os defeitos com a produção em pequenos lotes;
• Minimizar os estoques de produtos acabados;
• Reduzir o lead time de produção; e
• Fornecer os materiais de forma sincronizada.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
RESUMO
• Administração de Materiais:
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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• Atributos da classificação:
• Tipos de classificação:
− Tipo de demanda ou consumo:
◦ Materiais de estoques:
Quanto à aplicação.
Materiais produtivos: compreendem todo material ligado direta ou indiretamente ao pro-
cesso produtivo (matéria-prima, produtos em fabricação, produtos acabados etc.;
Matérias primas: materiais básicos e insumos que constituem os itens iniciais e fazem
parte do processo produtivo (pão em uma hamburgueria);
Produtos em fabricação (intermediário): também conhecidos como materiais em proces-
samento são os que estão sendo processados ao longo do processo produtivo. Não estão
mais no almoxarifado porque já não são mais matérias-primas, nem no estoque final porque
ainda não são produtos acabados.
Produtos acabados: produtos já prontos (cadeira, computador).
Materiais de manutenção: materiais aplicados em manutenção com utilização repetitiva
(óleo, ferramentas etc.);
Materiais improdutivos ou auxiliares: materiais não incorporados ao produto no processo
produtivo da empresa (materiais de limpeza etc.);
Materiais de consumo geral: materiais de consumo, não aplicados em manutenção, mas
em diversos setores da empresa (material de escritório).
− Valor do consumo anual:
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− Importância operacional:
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◦ Perecibilidade:
Materiais perigosos são aqueles que oferecem risco, em especial durante as atividades de
manuseio e transporte. Nesta categoria estão inseridos os explosivos, líquidos e sólidos infla-
máveis, materiais radioativos, corrosivos, oxidantes etc.
◦ Possibilidade de Fazer ou Comprar:
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TIPO CONCEITO
São itens comprados e recebidos que ainda não entraram
Matéria-prima no processo de produção. Seu volume está diretamente
ligado à quantidade de produtos acabados.
São matérias–primas que já entraram no processo de
Produtos em processo/
produção e estão em operação. Estão em uma fase
fabricação
intermediária.
São os produtos que saíram do processo de produção,
Produtos acabados portanto, já prontos, e que aguardam para serem
vendidos como itens completos.
São itens de reposição de maquinário e equipamentos de
Peças de manutenção
manutenção em geral.
São todos os materiais que não são incorporados às
Materiais improdutivos características do produto fabricado, como por exemplo,
materiais de escritório e de limpeza.
São itens destinados ao desenvolvimento das atividades
Materiais administrativos
empresariais.
Materiais auxiliares São itens que irão compor o produto final.
• Tipologias de estoques:
− Estoque de transporte (trânsito): estoque que está em movimento, fora da unidade
da qual deu saída.
− Estoque de tamanho do lote: estoque que busca obter descontos ou reduzir despesas.
− Estoque de antecipação ou sazonal: estoque para atendimento de uma demanda fu-
tura conhecida ou previsível.
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◦ MRP II é baseado em um sistema integrado, que contém uma base de dados aces-
sada e utilizada por toda a empresa, de acordo com as necessidades funcionais
individuais.
◦ ERP (Enterprise Resource Planning ou Planejamento de Recurso do Empreendimen-
to – da empresa toda) integra as atividades de planejamento, vendas e marketing,
finanças e recursos humanos.
• Estoque mínimo (estoque de segurança): quantidade mínima que deve existir em esto-
que para cobrir eventuais atrasos no suprimento, sem o risco de faltas.
• Tempo de reposição (tempo de ressuprimento): tempo total que se conta desde a
constatação da necessidade de se adquirir um material até a sua efetiva entrega na
organização.
• Ponto de pedido: ponto que, quando atingido, provoca a expedição de um novo pedido
de compra, em função do consumo médio, do tempo de reposição e do estoque mínimo.
• Estoque médio: contabilização dos estoques finais de cada período dividido pelo núme-
ro de períodos contabilizados.
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• Estoque de cobertura: indica por quanto tempo o estoque suportará o consumo sem
que haja reposição.
− Método PEPS (FIFO): primeiro a entrar, primeiro a sair – avalia o estoque pela ordem
cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais antiga
serão os primeiros a sair.
− Método UEPS (LIFO): último a entrar, primeiro a sair - avalia o estoque pelo valor do
material que entrou por último.
− Custo de reposição: o valor do estoque é sempre atualizado em função dos preços do
mercado, e ainda tendo por base a elevação dos custos em curto prazo em relação à
inflação.
• Lote econômico de compra (LEC): quantidade de material a ser encomendada a cada
compra a fim de se obter o menor custo total possível.
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
d) I, III e II.
e) II, III e I.
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a) de inativo.
b) virtual.
c) real.
d) hedge.
e) de transporte.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
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c) Proporcionar economias de escalas por meio da compra ou produção em lotes econômicos, pela
flexibilidade do processo produtivo, pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.
d) Promover a redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente au-
mento do número das viagens de ida e volta.
e) Impedir erros de produção, fornecer a qualquer momento as quantidades que se encontram
à disposição em processo de recebimento, as devoluções ao fornecedor e as compras recebi-
das e aceitas.
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a) gerenciamento centralizado.
b) codificação.
c) gerenciamento descentralizado.
d) contagem cíclica.
e) contagem randômica.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
( ) Compras a prazo e baixo giro de estoque são alguns dos objetivos da administra-
ção de materiais.
( ) O Almoxarifado é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque.
( ) Avaliar outras empresas como possíveis fornecedores e supervisionar os almoxarifa-
dos da empresa são exemplos de responsabilidades da administração de materiais.
( ) A padronização/normalização é um subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção de
menor número de variedades existentes de determinado tipo de material, por meio de
unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas de redução de estoques.
( ) O recurso material pode ser definido como todo bem físico (tangível), empregado em
uma organização.
( ) Equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-
-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades dos órgãos
e entidades públicas federais, independentemente de qualquer fator, são exemplos de
recursos materiais.
( ) Pode-se entender como recursos patrimoniais, as riquezas da empresa, como os pré-
dios, equipamentos, instalações e veículos.
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( )
A decisão da administração em relação ao estoque pode influenciar na satisfação do cliente.
( ) Manter os estoques elevados tem baixo custo e pode influenciar na maior satisfação
do cliente.
( ) Manter os estoques baixos tem alto custo, e pode impactar negativamente na satisfa-
ção do cliente.
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Adriel Sá
GABARITO
1. d 37. c
2. b 38. b
3. c 39. c
4. a 40. e
5. e 41. a
6. a 42. d
7. d 43. b
8. c 44. b
9. c 45. e
10. a 46. b
11. b 47. e
12. a 48. c
13. b 49. e
14. b 50. c
15. d 51. a
16. d 52. c
17. b 53. d
18. d 54. d
19. d 55. b
20. d 56. d
21. b 57. b
22. a 58. d
23. c 59. d
24. d 60. a
25. c
26. d
27. e
28. e
29. c
30. a
31. a
32. b
33. d
34. b
35. a
36. d
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
GABARITO COMENTADO
001. (FGV/ANALISTA CENSITÁRIO/IBGE/GESTÃO E INFRAESTRUTURA/2017) O princípio
da classificação que permite a intercambialidade de sobressalentes e demais materiais de
consumo é:
a) catalogação;
b) simplificação;
c) normalização;
d) padronização;
e) codificação.
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Adriel Sá
b) Errada. O estoque de ciclo ocorre quando um ou mais estágios na operação não conseguem
fornecer simultaneamente todos os itens necessários.
c) Certa. Estoque de antecipação é utilizado para absorver irregularidades de demanda ou ofer-
tas, que as organizações possam enfrentar como padrões de demandas previsíveis, sazonais
ou demandas irregulares.
d) Errada. O estoque no canal de distribuição ocorre quando a matéria-prima não pode ser
transportado instantaneamente.
e) Errada. O estoque é criado para diminuir as diferenças de ritmo entre demanda e forneci-
mento.
Letra c.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Estoque de transporte ou de trânsito é o estoque alocado para determinado cliente até o mo-
mento em que se torna disponível para ele. Por isso, é o nosso gabarito!
Estoque em consignação é o estoque em posse de clientes, distribuidores, agentes etc., cuja
propriedade continua sendo do fabricante por acordo entre eles.
Estoque de materiais são os bens, as matérias-primas e outros produtos que uma organização
mantém para o próprio consumo ou comercialização.
Estoque de produtos em processo é, essencialmente, todos os artigos solicitados necessários
à fabricação ou montagem do produto final, que se encontram nas várias fases de produção.
Estoque volátil é o estoque composto de itens com características variáveis, volúveis, incons-
tantes ou instáveis.
Letra e.
(...) a função principal da administração de estoques é maximizar o uso dos recursos envolvidos na
área logística da empresa, e com grande efeito dentro dos estoques (...).
Portanto, a letra A é o nosso gabarito.
Letra a.
17
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
Segundo Dias (1993)18, para organizar um setor de controle de estoque, inicialmente devere-
mos descrever suas funções principais, que são:
• Determinar “o quê” deve permanecer em estoque, números de itens;
• Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques, periodicidade;
• Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período predeterminado;
• Acionar o departamento de compras para executar aquisição de estoque;
• Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
• Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a
posição do estoque;
• Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos mate-
riais estocados;
• Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.
Portanto, a única alternativa que não se enquadra nas funções que organizam um estoque
é a letra D.
Letra d.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
A questão requer, basicamente, analisar o gráfico. Ora, se a ideia é de descarte, temos que ter
em mente aqueles materiais que têm custos maiores que o próprio grau de importância.
Assim, os produtos que estão com os pontos em vermelho na posição superior ao azul devem
ser descartados: A, C e F.
Letra c.
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Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
I – Certa. Note que a afirmativa não diz que não haverá problemas, mas que pode haver poucos
problemas referente aos níveis de estoque. Ora, de fato, se há produtos em estoque (e aqui a
questão se refere ao produto acabado), isso pode significar, sim, quer dizer que a produção
está funcionamento muito bem, sem paradas ou problemas.
II – Errada. Didaticamente, podemos dividir os custos de estoque em três categorias:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que crescem com
o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos que decrescem
com o aumento da quantidade média em estoque.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que indepen-
de da quantidade de itens em estoque.
Nesse contexto, baixos níveis de estoque não acarretam um custo exagerado para a sua ma-
nutenção. Na verdade, baixos níveis de estoque o ou estoque zerado mantém os custos de
manutenção, mas não podemos afirmar que são exagerados.
III – Certa. Na administração de materiais, estoques representam, ao mesmo tempo, custos
operacionais (ex. espaço físico, segurança, limpeza etc.) e oportunidade de capital parado (o
valor das mercadorias em estoque poderia ser investido em outra coisa). Fora isso, a falta de
estoque pode ocasionar perdas de negócios ou mesmo a parada da produção.
Letra a.
Dias (2009)19 enfatiza que, normalmente, são utilizados dois critérios de localização de mate-
riais: o de estocagem fixa e o de estocagem livre.
• Sistema de estocagem fixa: é determinada uma área para um determinado produto,
onde ele poderá ser armazenado somente neste local. Com esse sistema pode ocorrer
desperdício de área de armazenagem, em virtude do fluxo intenso de entrada e saída de
materiais, podendo ocorrer a falta de determinado material e excesso de outro. No caso
de o material em excesso não ter mais local para ser armazenado ele ficara no corredor,
enquanto pode haver prateleiras vazias porque está faltando o material.
19
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
• Sistema de estocagem livre: com exceção para os materiais especiais, os materiais vão
ocupar qualquer espaço vazio. O único problema é manter perfeitamente o controle do
endereçamento, uma vez que deverá ser refeito sempre que ocorrer modificações, para
que não corra o risco de possuir material em estoque perdido que somente será encon-
trado por acaso, ou na execução do inventário. Este controle deverá ser feito por duas
fichas, uma mestra de controle do saldo total por item e outra de controle do saldo por
local de estoque.
Letra b.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
No sistema de reposição periódica não importa se ainda tem item; a reposição é feita em in-
tervalos fixos. São utilizados como sinônimos as expressões “reposição cíclica”, “modelo de
estoque máximo” e “sistema de periodicidade fixa”.
Nesse contexto, a letra B está alinhada ao conceito de reposição periódica: consiste em emitir
pedidos de compra em intervalos fixos, em quantidades que deixariam o estoque pleno no
momento do pedido.
As demais assertivas representam ações no sistema de reposição contínua: sempre que o
estoque atingir uma determinada quantidade, um novo pedido de compra é emitido. Esta quan-
tidade é chamada de ponto de pedido ou ponto de ressuprimento ou revisão.
Letra b.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
c) custo da matéria-prima;
d) oferta do produto;
e) oferta do serviço.
O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
Sobre as demais alternativas:
O método PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair) ou FIFO (first in, first out) avalia os estoques
pela ordem cronológica das entradas, sendo que os itens que deram entrada em data mais
antiga serão os primeiros a sair.
20
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNST, R. Administração da Produção. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Noções de Recursos Materiais – Parte I
Adriel Sá
O estudo de tempos e movimentos foi elaborado à partir de dois estudos: o de tempos, ela-
borado por Taylor, em conjunto ao de movimentos, elaborado pelo casal Gilbreth. O estudo
de movimentos e tempos tinha como finalidade descobrir métodos melhores, mais simples e
mais rápidos de se executar uma tarefa.
O 6 Sigma se refere à frequência com que determinada operação ou transação utiliza mais do
que os recursos mínimos necessários para satisfazer o cliente, ou seja, ela determina uma taxa
de desperdício/desvio por operação.
A tradução para milk run é “corrida do leite”, e está relacionado ao antigo processo de trans-
porte do leite da Inglaterra no século XX, em que as garrafas cheias da bebida eram deixadas
nas casas e, ao mesmo tempo, as garrafas vazias eram coletadas como forma de otimizar o
trabalho. Usado principalmente na indústria automobilística, esse modelo tem coletas progra-
madas de materiais com um único equipamento de transporte para realizar as coletas nos
fornecedores e entregar esses itens no destino final, seguindo horários preestabelecidos.
Letra d.
I – Certa. Trade-off é um termo inglês que define uma situação em que há conflito de escolha,
ou seja, é necessária uma tomada de decisão! A afirmativa ainda não menciona o LEC, mas
trata da análise custo benefício que deve ser feita entre o excesso e a falta de estoques. Quais
os riscos de cada um e vale a pena a organização correr esses riscos? O balanço entre essas
duas dimensões será o principal indicador da política de estoques.
II – Certa. Em outras palavras, quando o custo de se ter produto em excesso supera os benefícios
de se prevenir em relação a sua falta, é hora de diminuir ou minimizar o estoque de segurança.
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III – Errada. Na verdade, o LEC não é capaz de gerenciar demanda de insumos, mas de ge-
renciar os custos de sua armazenagem e os custos dos pedidos, encontrando o volume que
minimiza ambos os custos.
Letra d.
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Estoque de proteção ou hedge refere-se ao estoque feito quando excepcionalmente está pre-
visto um acontecimento que pode colocar em risco o abastecimento normal e gerar uma que-
bra na produção ou vendas.
a) Errada. O estoque inativo é composto pelos itens que não tiveram saída em um determinado
período. Também podem ser chamados de produtos obsoletos.
b) Errada. O estoque virtual diz respeito ao registro de produtos em uma loja. De forma simplifi-
cada, todo produto que é comprado ou vendido pela loja é atualizado no estoque virtual, o que
permite ter um maior controle de compras e vendas e ajustar a demanda dos produtos junto
aos fornecedores.
c) Errada. O estoque real é aquele que, de fato, está armazenado dentro de um Centro de Dis-
tribuição ou galpão.
e) Errada. O estoque de transporte também é chamado de estoque em trânsito, e equivale ao
estoque que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
Letra d.
Mais uma vez, sabemos que a classificação XYZ analisa o grau de criticidade ou imprescindi-
bilidade do item de material nas atividades desempenhadas pela organização. Essa classifica-
ção é comumente utilizada em ambiente hospitalar.
Os itens do grupo Z são os mais críticos. Eles devem receber maior atenção, pois a falta deles
pode ocasionar sérios transtornos para a organização, como a paralisação das atividades es-
senciais, colocando em risco os profissionais e usuários, o ambiente ou o patrimônio organiza-
cional. Eles são imprescindíveis. Não podem ser substituídos por outros equivalentes ou seus
equivalentes são difíceis de serem adquiridos.
Os itens da classe Y possuem criticidade mediada. Podem ser substituídos com certa facilida-
de, embora sejam importantes para as atividades.
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Os itens da classe X possuem baixa criticidade. São de fácil aquisição, podem ser substituídos
mais facilmente por produtos equivalentes. As faltas não acarretam risco de paralisação, nem
risco à segurança pessoal, patrimonial ou ambiental.
Letra d.
Há três grupos dentro dos quais se pode classificar as técnicas de previsão de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de dados de
uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos subsequentes.
Assim, os gestores do Aquapark fizeram uso da técnica de projeção.
Letra b.
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O modelo just in time (JIT) é uma das formas de gestão mais difundidas na administração
de materiais. Inicialmente tinha como filosofia o estoque zero e, posteriormente, expandiu-se,
sendo uma prática gerencial de melhoria contínua e de ataque incessante aos desperdícios.
No sistema just in time não há o que se falar em estoque de segurança. Essa filosofia realiza
a produção com estoque zero, ou seja, sem estoque, o que equivale a dizer que cada processo
deve ser abastecido com os itens necessários, na quantidade necessária, no momento neces-
sário, ou seja, no tempo certo, sem geração de estoque. Lembre-se: estoque zero não significa
deixar faltar, mas significa dizer zero de perda com produto guardado.
Daí a ideia de um sistema que puxa a produção! Num sistema de sistema de produção puxada,
o material é processado de acordo com a demanda.
Letra a.
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A Análise Patrimonial é uma das principais ferramentas para auxiliar a tomadas de decisões de
gestores, investidores e credores. Por meio desta análise avalia-se a necessidade de aquisição
de suprimentos e equipamentos com o objetivo de evitar aquisição desnecessária e inadequa-
da que impossibilita a eficiência organizacional.
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22
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
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Os materiais que têm prazo de validade (ou seja, materiais perecíveis), necessitam de atenção
especial. Uma boa solução é o emprego do método FEFO (First to Expire, First Out), que em
português significa que o primeiro a expirar sua validade deve ser distribuído primeiro.
Sobre as demais alternativas:
23
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000.
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a) Errada. O VMI (Vendor Managed Inventory) é uma prática onde o fornecedor tem a responsa-
bilidade de gerenciar o seu estoque no cliente, incluindo o processo de reposição.
b) Errada. O WMS (Warehouse Management System) é um dos principais sistemas de informá-
tica voltado ao gerenciamento de almoxarifados.
c) Errada. O método de avaliação de estoques FIFO (First In, First Out – ou em português, PEPS
– o primeiro a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais remota.
d) Errada. O método de avaliação de estoques LIFO (Last In, First Out – ou em português, UEPS
– o último a entrar é o primeiro a sair) adota como valor de saída de um item de material os
preços dos itens que deram entrada em data mais recente.
Letra e.
Estoque Mínimo (EM) ou também conhecido como estoque de segurança (ES), é um es-
toque “adicional”, capaz de cobrir eventuais situações imprevisíveis (eventuais atrasos no
tempo de reposição).
Estoque máximo diz respeito à quantidade máxima de produtos (determinada previamente)
armazenados por um determinado período, até que se faça novo pedido.
Logo, a letra C está correta. O estoque máximo é definido devido às dificuldades de determinar
a demanda dos materiais. O estoque mínimo (estoque de segurança) é importante para mini-
mizar as variações do tempo de reposição (intervalo de tempo entre a emissão do pedido e a
chegada do material).
Letra c.
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d) proteção.
e) consumo.
De acordo com Slack et al (2009)24, desde o momento em que o estoque é alocado (e, portanto,
está disponível para qualquer outro consumidor), até o momento em que se torna disponível
para a loja de varejo, ele é dito no canal de distribuição. Todo estoque, portanto, em trânsito, é
estoque no canal.
b) Errada. Estoque de antecipação é utilizado para compensar diferenças de ritmo de forneci-
mento e de demanda.
c) Errada. Estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação não podem forne-
cer todos os itens que produzem simultaneamente.
d) Errada. Estoque de proteção ou isolador tem como objetivo compensar as incertezas ineren-
tes a fornecimento e demanda.
e) Errada. Estoque de consumo tem como objetivo registrar e controlar os itens de consumo geral,
tais como os produtos de alimentação do pessoal, materiais de escritório, produtos de higiene,
peças para manutenção predial e de máquinas e uma variedade de itens não menos importante.
Letra a.
Segundo Campos Alt e Martins (2017)25, os estoques podem ser classificados nas seguintes
categorias:
• Estoques de matérias-primas: constituem os insumos e materiais básicos que ingres-
sam no processo produtivo da empresa. São os itens iniciais para a produção dos pro-
dutos/serviços da empresa.
• Estoques de materiais em processamento: também denominados materiais em vias,
são constituídos de matérias que estão sendo processado ao longo de diversas seções
que compõem o processo produtivo da empresa. Esses materiais já saíram do almoxa-
rifado e se encontram nos setores de produção.
24
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARRINSON, C. & JOHNSTON, R. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1997.
25
CAMPOS ALT, P. R.; MARTINS, P. G. Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2017.
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26
SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.
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Segundo Dias (2010)27, são funções do estoque minimizar perdas e custos, otimizar investi-
mentos, reduzindo as necessidades de capital investido.
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda;
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado;
• Estoques podem ser uma oportunidade de investimento;
• Estoques podem proteger de atrasos; e
• Grandes estoques podem implicar economia de escala.
a) Errada. O controle de estoque não se relaciona com a maximização do faturamento, bem
como com o transporte.
b) Errada. A gestão de estoques tem como um de seus objetivos maximizar o ajuste do plane-
jamento de produção.
c) Errada. A gestão de estoques tem como objetivo otimizar o uso dos recursos, mas não se
relaciona com o faturamento ou com a garantia de maior lucro para a empresa.
e) Errada. As atividades citadas na alternativa relacionam-se com a função compras.
Letra d.
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O estoque de ciclo ocorre principalmente nas empresas que operam com vários produtos ou
porque as operações possuem vários estágios. Considere que uma empresa fabrique os pro-
dutos A, B, C e D. Ela não pode fabricar os quatro simultaneamente, mas comercializa os qua-
tro ao mesmo tempo.
Logo, ela deve programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de
estoque de acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda. Dessa
forma não correndo o risco de prejudicar o desempenho econômico do seu empreendimento.
Assim, verifica-se que a letra A está correta, uma vez que o estoque de ciclo é o tipo de estoque
mais adequado para as empresas que possuem uma intensa rotatividade de produtos e preci-
sam garantir a otimização dos níveis de estoque a partir de demandas diferentes e constantes.
Ainda que a produção dos vários itens não seja simultânea, é preciso manter todas as merca-
dorias sempre à disposição do consumidor. Isso exige a movimentação constante do estoque,
por meio de códigos específicos que facilitem o monitoramento dos produtos e a definição de
limites mínimos e máximos para cada um deles.
Letra a.
a) de proteção.
b) de canal.
c) inativo.
d) de antecipação.
e) máximo.
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A ruptura do estoque é caracterizada quando o estoque chega a zero e não se pode atender a
uma necessidade de consumo, uma requisição ou mesmo uma venda.
As demais alternativas não têm nenhuma relação com o conceito de ruptura do estoque.
Letra e.
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Comumente, os percentuais aproximados (não são fixos) da Curva ABC são os relacionados abaixo:
% critério % quantidade
CLASSE Relevância
selecionado aproximada estoque
A 80% 20% Alta
B 15% 30% Intermediária
C 5% 50% Baixa
A letra A é a opção que fica mais perto da nossa tabela. Na verdade, dependendo do perfil da
empresa, utiliza-se de valores entre 75% e 80% do valor de consumo para identificar a classe A
e cerca de 5% do valor de consumo para identificar a classe C. Como consequência, a classe B
fica na partição intermediária de A e C.
Letra a.
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de in-
vestimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
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Portanto, ao eliminarem-se todos os itens “C”, foram eliminados os itens mais baratos e em
maior quantidade.
Letra d.
Segundo Fernandes (1981)29, a classificação pode ser dividida em quatro categorias: identifi-
cação, codificação, cadastramento e catalogação.
• A identificação do material consiste na análise e registo das características físico/quí-
micas e das aplicações de um determinado item em relação aos outros, isto é, estabele-
ce a identidade do material.
• A codificação do material tem como objetivo atribuir um código representativo de modo
a que se consiga identificar um item pelo seu número e/ou letras.
• O cadastramento do material objetiva inserir nos registos da organização todos os da-
dos que identifiquem o material. O cadastramento é efetuado através do preenchimento
e missão de formulários próprios.
• A catalogação do material consiste em ordenar de uma forma lógica todos os dados
que dizem respeito aos itens identificados, codificados e cadastrados, de forma a facili-
tar a consulta da informação pelas diversas áreas da organização.
Letra b.
29
FERNANDES, J. C. de F. Administração de Material. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos S.A., 1981.
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O processo de entrada de materiais, segundo Ballou (2004)30, traz alguns procedimentos fun-
damentais nesse processo de controle logístico de estoque:
• Conferência eletrônica: que diz respeito ao acompanhamento via sistema de informa-
ção MRP (Material Requirement Planning) se o que fora pedido está em conformidade
com a nota faturada pelo fornecedor;
• Conferência física: com a chegada do pedido faz-se o controle de materiais consideran-
do a nota fiscal eletrônica faturada pelo fornecedor de acordo com o pedido realizado
pela empresa que recebe os materiais.
• Recebimento de materiais: à medida que os materiais são recebidos, a empresa realiza
as conferências eletrônicas e físicas para posteriormente dar baixa no recebimento de
materiais, considerando as devidas confirmações pós-controles. Esse procedimento dá
entrada para que o processo logístico de armazenagem possa ser executado.
Letra e.
Por meio da codificação, pode-se representar o crescente número de materiais utilizados nas
empresas por meio de símbolos numéricos ou alfanuméricos que traduzem as características
dos materiais de forma simples e precisa.
É importante conhecer que a codificação se alicerça em bases técnicas, a partir de uma aná-
lise dos materiais da empresa, visando propiciar a solicitação dos materiais por seu código e
possibilitar a utilização de sistemas automatizados de controle.
30
BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5ª ed. Editora: Bookman, 2004.
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Classificar um material significa agrupá-lo segundo sua forma, dimensão, peso, tipo e uso,
ordenando-os segundo determinados critérios. A classificação é o processo de aglutinação de
materiais por características semelhantes.
Letra e.
( ) Compras a prazo e baixo giro de estoque são alguns dos objetivos da administra-
ção de materiais.
( ) O Almoxarifado é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque.
( ) Avaliar outras empresas como possíveis fornecedores e supervisionar os almoxarifa-
dos da empresa são exemplos de responsabilidades da administração de materiais.
( ) A padronização/normalização é um subsistema de apoio ao qual cabe a obtenção
de menor número de variedades existentes de determinado tipo de material, por
meio de unificação e especificação dos mesmos, propondo medidas de redução
de estoques.
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Note que não existe essa ideia de compra a prazo. Aliás, um dos objetivos da administração de
materiais é a busca pelo preço econômico (independente se a prazo ou à vista).
Da mesma forma, a administração de materiais não objetiva o baixo giro de estoque, mas sim
o alto giro de estoque. Lembrando que o giro de estoque (rotatividade de estoque ou índice de
rotação) é o número de vezes que o estoque de determinado item de material é renovado em
determinado período. O alto giro de estoques propicia economia de custos de armazenagem.
II – Certa. Almoxarifado é o local destinado a guarda e à conservação dos itens de material em
estoque em uma determinada organização.
III – Certa. Como sabemos, a gestão de compras e gestão de centros de distribuição (almoxa-
rifado) são atividades inerentes da administração de materiais.
A gestão de compras é responsável por decidir “de quem” e “com quais” condições comprar,
tendo como responsabilidade a contínua identificação de fornecedores, pesquisa de preços,
negociação com o mercado e o acompanhamento de pedidos.
Já a gestão de centro de distribuição (almoxarifado) é responsável por controlar fisicamente
os materiais na organização, através do recebimento, armazenagem, distribuição e movimen-
tação de materiais.
IV – Certa. A padronização é a uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o diálogo
com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de sobressalentes ou demais
materiais de consumo (peças, cartuchos de impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).
Já a normalização é o estabelecimento de normas técnicas para os itens de material em si, ou
para seu emprego com segurança.
Letra c.
( ) O recurso material pode ser definido como todo bem físico (tangível), empregado em
uma organização.
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III – Certa. Recursos patrimoniais referem-se aos elementos físicos empregados por uma or-
ganização que são destinados à manutenção das suas atividades. A natureza do recurso pa-
trimonial é permanente.
Letra a.
b) Programação da produção
c) Contratação de Recursos Humanos
d) Armazenamento
Observe o esquema:
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Letra d.
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Com o vimos, um sistema de classificação deve ser detentor de alguns atributos para que seja
eficiente:
II – Errada. Manter os estoques elevados (reduzidos) tem baixo custo e pode influenciar na
maior satisfação do cliente.
III – Errada. Manter os estoques baixos tem alto (baixo) custo, e pode impactar negativamente
na satisfação do cliente.
Basta lembrar do nosso esquema:
O estoque mínimo é a quantidade mínima que deve existir em estoque para cobrir eventuais
atrasos no suprimento, sem o risco de faltas.
A sua fórmula mais comum é:
Estoque mínimo = consumo médio x tempo de reposição
A questão deu o prazo em dias. Logo, precisamos colocar o consumo em dias, ou seja, dividir
1050 por 30, que é igual a 35.
Assim, temos:
Estoque mínimo = 35 x 10 = 350
Letra d.
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II – O JIT utiliza o kanban, um cartão de papel que acompanha cada lote de itens. Quando o
primeiro operário recebe o lote, ele anota o fornecimento no kanban que serve como um novo
pedido de lote. A complexidade é a essência do sistema.
Estão corretas as afirmativas:
a) Apenas a afirmativa I está correta.
b) Apenas a afirmativa II está correta.
c) As afirmativas I e II estão corretas.
d) Nenhuma afirmativa está correta.
Vimos que o Just In Time (JIT) é um sistema de gestão e organização da produção originado
nos processos de trabalho da empresa Toyota, que consiste na máxima racionalização do tra-
balho no tempo e no espaço.
Esta técnica de logística integrada decompõe a complexidade dos processos produtivos em
seus elementos mais simples, de modo a que tudo ocorra na hora certa, no tempo certo, na
quantidade certa e no lugar certo.
I – Certa. Considerando que JIT objetiva dispor da peça necessária, na quantidade necessária
e no momento necessário, alta qualidade de fornecimento, cadeia de fornecedores, concen-
tração geográfica, transporte e manuseio de materiais eficientes e o forte compromisso da
administração são fatores de sucesso para o sistema.
A alta qualidade de fornecimento significa dizer que os usuários devem receber apenas bons
materiais dos fornecedores (relação confiável entre usuário e fornecedores).
A cadeia de fornecedores é consequência dessa relação confiável, propondo-se fornecedores
assíduos e comprometidos.
A concentração geográfica destaca os tempos de trânsito e de transportes pequenos dos for-
necedores para os clientes usuários.
O transporte e manuseio de materiais eficientes enfatiza que o transporte entre os fornecedo-
res e usuários deve ser confiável.
O forte compromisso da administração significa dizer que a administração deve assumir suas
ações e fazer os arranjos necessários para assegurar que o sistema funcione.
II – Errada. De fato, o kanban é um cartão de papel que acompanha cada lote de itens. Quando
o primeiro operário recebe o lote, ele anota o fornecimento no kanban que serve como um novo
pedido de lote. assim, se a definição de kanban é simples, a simplicidade, e não a complexida-
de, é a essência do sistema.
Em síntese, coloca-se um kanban em peças ou partes específicas de uma linha de produção,
para indicar a entrega de uma determinada quantidade. Quando se esgotarem todas as peças,
o mesmo aviso é levado ao seu ponto de partida, onde se converte num novo pedido para mais
peças. Quando for recebido o cartão ou quando não há nenhuma peça na caixa ou no local
definido, então deve-se movimentar, produzir ou solicitar a produção da peça.
Letra a.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GILMAR LUCAS NOGUEIRA GOMES - 05963363144, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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